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CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E PRINCIPAIS CIRURGIAS 2 -Drenagem torácica: Introdução de um dreno no espaço pleural ou o espaço mediastinal com o objetivo de remover líquidos e gases, facilitando a reexpansão do pulmão e restabelecendo a função cardiorrespiratória normal. a)Indicação- pneumotórax: presença de ar no espaço intrapleural; hemotórax: presença de sangue no espaço intrapleural; empiema: presença de pus no espaço intrapleural; quilotórax: presença de líquidos no espaço intrapleural. Componentes do frasco de drenagem Frasco coletor Etiqueta volumétrica graduada Tampa Alça de transporte Tubo de drenagem Conector cônico Tubo selo d’água Presilha Respiro da saída de gases Frasco coletor graduado Verificar a capacidade do frasco coletor escolhido e colocar solução fisiológica ou água destilada estéril no frasco coletor, de modo a atingir a marca do nível líquido mínimo obrigatório para que seja formado o selo d’água, conforme a capacidade do reservatório. Na maioria dos sistemas coletores de drenagem, as cavidades torácicas (pleurais, pericárdica, mediastinal) dos pacientes adultos estão ligadas um fraco coletor graduado suficientemente grande para coletar uma quantidade de fluido de, por exemplo, 2000 ml. b)Cuidados de enfermagem Monitorizar o paciente; Auxiliar na dieta Ofertar oxigenioterapia sinais de dispnéia;

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CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

ENFERMAGEM CIRÚRGICA

MÓDULO III

Profª Mônica I. Wingert

301E

PRINCIPAIS CIRURGIAS 2

-Drenagem torácica: Introdução de um dreno no espaço pleural ou o espaço mediastinal com o objetivo

de remover líquidos e gases, facilitando a reexpansão do pulmão e restabelecendo a função

cardiorrespiratória normal.

a)Indicação- pneumotórax: presença de ar no espaço intrapleural;

hemotórax: presença de sangue no espaço intrapleural;

empiema: presença de pus no espaço intrapleural;

quilotórax: presença de líquidos no espaço intrapleural.

Componentes do frasco de drenagem

Frasco coletor Etiqueta volumétrica graduada Tampa

Alça de transporte Tubo de drenagem Conector cônico

Tubo selo d’água Presilha Respiro da saída de gases

Frasco coletor graduado

Verificar a capacidade do frasco coletor escolhido e colocar solução fisiológica ou água destilada estéril

no frasco coletor, de modo a atingir a marca do nível líquido mínimo obrigatório para que seja formado

o selo d’água, conforme a capacidade do reservatório.

Na maioria dos sistemas coletores de drenagem, as cavidades torácicas (pleurais, pericárdica,

mediastinal) dos pacientes adultos estão ligadas um fraco coletor graduado suficientemente grande para

coletar uma quantidade de fluido de, por exemplo, 2000 ml.

b)Cuidados de enfermagem

Monitorizar o paciente;

Auxiliar na dieta

Ofertar oxigenioterapia sinais de dispnéia;

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Realizar higiene oral e corporal;

Colocar água esterilizada no frasco de drenagem, cobrindo 2 cm do tubo longo. Na drenagem

subáquática, a água atua como selador e evita o retorno do ar para o espaço pleural. Clampear o

sistema, durante a troca do frasco ou a retirada das secreções, para evitar pneumotórax;

Manter o leito em semi-Fowler, para facilitar a drenagem e a expansão pulmonar;

Evitar a formação de alças na tumulação, pois elas produzem pressão retrógrada e podem

favorecer o refluxo ou comprometer a drenagem do espaço pleural;

Fazer curativo diariamente, usar gaze em triângulo, envolvendo o dreno junto à incisão, e fixá-la

com esparadrapo ou micropore;

Fixar o dreno para evitar a saída acidental, cortar uma tira de 20 cm e duas de 10 cm de

comprimento de fita adesiva por 5 cm de largura, envolvendo o dreno na metade da fita longa,

colocando fita com fita por 2 cm abaixo do dreno, e fixar o restante na pele;

Encorajar o indivíduo a respirar profundamente e a tossir em intervalos frequentes, pois isso

aumenta a pressão intrapleural, permite o esvaziamento do espaço pleural, remove secreções

traqueobrônquicas, favorece a expansão pulmonar e evita atelectasia;

Observar, relatar e anotar sinais de respiração rápira e superficial, cianose, pressão do tórax,

enfisema subcutâneo, sintomas de hemorragia, alteração dos sinais vitais;

Anotar o volume drenado utilizando fita adesiva junto à escala do frasco (ex.: 250/6 horas);

Anotar o aspecto da drenagem;

Rotular o frasco da drenagem, indicando data, hora e volume da água destilada;

Observar borbulhamento do frasco selo d’água (indicação de fístula, de dreno mal posicionado

ou vazamento no sistema);

Manter o frasco de drenagem abaixo do nível do tórax, para evitar o retorno das drenagens;

Evitar clampear o dreno durante o transporte do paciente ou a deambulação (um dreno

clampeado pode provocar pneumotórax hipertensivo);

Nunca conectar a rede de vácuo diretamente no respiro do frasco selo d’água, usar o sistema

regulador;

Evitar ordenhar o dreno, pois esse procedimento é pouco efetivo e pode gerar uma pressão

negativa muito alta;

Estimular movimentos com o braço e com o ombro do lado afetado para evitar amquilose do

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ombro e reduzir a dor e o desconforto pós-operatório;

Estimular mudanças de decúbito, o que favorece a drenagem, promove melhor troca gasosa,

evita deformidades e contraturas posturais;

Colocar suporte plástico ou metálico para proteger o frasco, evitar contato direto com o piso e

permitir o controle visual do nível no seu interior.

Preparo do frasco coletor

Verificar a capacidade do frasco coletor escolhido e colocar solução fisiológica ou água destilada estéril

no frasco coletor, de modo a atingir a marca do nível líquido mínimo obrigatório para que seja formado

o selo d’água, conforme a capacidade do reservatório.

A tampa do Sistema coletor de drenagem pleural deve ser rosqueada ao frasco coletor de modo correto e

firme.

Somente o correto rosqueamento possibilitará a vedação adequada quando for necessária a aspiração

contínua com o uso do Sistema de aspiração contínua.

Faixa adesiva de fixação

A faixa adesiva de fixação é de extrema importância para o conforto do paciente e deverá ser fixada no

flanco do paciente.

Ela evita que as trações do tubo de drenagem do Sistema coletor de drenagem pleural ou mediastinal

sejam transmitidas ao(s) ponto(s) de fixação cirúrgica do dreno torácico com a pele.

Desta forma, se previne o doloroso deslocamento ou arrancamento do dreno torácico.

Curativos

A limpeza da ferida cirúrgica deverá ser realizada com solução anti-séptica e o curativo da pele, em

torno do dreno torácico, deverá ser trocado diariamente ou quantas vezes forem necessárias.

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Advertências no manuseio do Sistema de drenagem pleural

Alguns cuidados devem ser tomados de modo a evitar obstrução do tubo de drenagem por:

torção

angulação excessiva

pinçamento (clampeamento) prolongado

Portanto, o tubo de drenagem deverá ser mantido quase esticado, sem curvas, desta forma se evita a

formação de sifões por coleção de líquido pleural no próprio tubo de drenagem.

Para evitar o refluxo de líquido do frasco coletor para a cavidade torácica não se deve elevar o frasco

coletor acima do nível da cintura do paciente.

Rotina para o manuseio e troca do frasco refil

A freqüência da troca do frasco coletor antigo por outro novo estéril deverá ser diária, quando o mesmo

estiver repleto ou a critério médico.

Preparo do novo frasco coletor

Verificar o estado da embalagem, o produto e o prazo de validade.

Abrir o novo frasco coletor de modo que o interior do mesmo permaneça estéril.

Adicionar, de acordo com o volume do frasco, 250 ml ou 500 ml de solução fisiológica estéril ou água

destilada estéril no novo frasco coletor, de modo a atingir a marca do nível líquido mínimo obrigatório.

Troca dos frascos coletores

Utilizar luvas e seguir as normas da comissão de infecção hospitalar.

A troca do frasco antigo pelo novo deverá ser rápida e precisa, para isto o novo frasco deverá já estar

preparado.

Pinçar o tubo de drenagem por curto período de tempo, ou seja, somente pinçar o dreno torácico para

uma rápida troca do frasco coletor.

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Em caso de fístula aérea (borbulhamento), o pinçamento prolongado do dreno torácico provocará

aumento do pneumotórax podendo ocasionar insuficiência respiratória ou enfisema de subcutâneo.

Abrir a tampa do frasco coletor antigo.

Trocar rapidamente o frasco antigo pelo novo.

Conectar o novo frasco coletor fechando corretamente a tampa do frasco.

Após a troca, abrir a pinça do tubo de drenagem.

Revisão do sistema coletor de drenagem

A cada troca do frasco coletor refil ou do sistema coletor de drenagem pleural ou mediastinal deverá ser

revisto:

o nível líquido mínimo obrigatório do frasco coletor

rever o selo d'água, ou seja, se a extremidade do tubo no interior do frasco coletor ficou

submersa cerca de 1 a 2 cm abaixo do nível líquido mínimo obrigatório.

Marcar e anotar na etiqueta do frasco coletor:

nível do líquido mínimo obrigatório

a data

a hora

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De acordo com as orientações médicas deverão ser anotados:

data

hora

volume drenado

o a cada hora

o a cada 24 horas

coloração do líquido drenado

o seroso citrino

o seroso fibrinoso

o seroso purulento

o seroso hemático

o hemático

presença de oscilação da coluna líquida

presença de borbulhamento (fístula aérea)

-Toracotomia: é a abertura cirúrgica da caixa torácica.

a)Indicações- diagnóstico duvidoso, tumor maligno para determinar operabilidade, traumas torácicos.

1. Pré-operatório

Interromper o uso do fumo;

Aumentar a ingestão hídrica para fluidificar as secreções traquebrônquicas;

Fazer nebulização;

Estimular a tosse;

Anotar o aspecto e o volume das secreções expectoradas;

Estimular a deambulação;

Verificar os sinais vitais;

Orientar e supervisionar os exercícios respiratórios;

Manter jejum de 8 horas;

Puncionar cateter calibroso;

Fazer tricotomia nas regiões axilar e torácica;

Realizar cateterismo vesical na sala de cirurgia, se necessário;

Apoiar psicologicamente.

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2. Pós-operatório

Observar o estado de consciência e as respostas aos estímulos;

Verificar sinais vitais;

Monitorizar o paciente;

Instalar oxigenioterapia;

Após a estabilização dos sinais vitais, manter o leito em semi-Fowler;

Controlar a diurese e balanço hídrico;

Ter cuidados com a drenagem torácica;

Estimular inspirações profundas;

Estimular a tosse;

Mudar o decúbito de 2/2 horas no POI e estimular deambulação após esse momento;

Ter cuidado com a infusão venosa;

Observar se há sangramento pelos curativos;

Esclarecer as dúvidas e auxiliar quando necessário;

Fazer aerossóis para fluidificarem as secreções;

Movimentar levemente o braço e o ombro do lado afetado para prevenir o enrijecimento.

b)Complicações Cirúrgicas- hemorragia, fístula broncopulmonar, insuficiência respiratória, pneumonite,

atelectasia, arritmias cardíacas, distensão gástrica, insuficiência renal.

-Safenectomia: é a remoção da veia safena.

a)Indicações- varizes nos MsIs.

1. Pré-operatório

Manter o leito em Trendelemburg, para facilitar retorno venoso, reduzir o edema e aliviar a dor;

Usar meias elásticas;

Deambular periodicamente;

Estimular ingestão hídrica;

Fazer higienização completa;

Realizar punção venosa com cateter de grosso calibre;

Manter jejum de 8 horas;

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Realizar tricotomia do membro afetado, da região inguinal e pubiana na sala de cirurgia;

Não passar cremes e/ou óleos nas pernas;

Trazer exames referentes ao procedimento cirúrgico.

2. Pós-operatório

Controlar sinais vitais;

Instalar oxigenioterapia se necessário;

Observar os sinais de choque;

Observar a coloração e a temperatura da extremidade enfaixada;

Observar sangramento nas ataduras;

Manter o leito em Trendelemburg;

No 1° dia após a cirurgia deambular de 2/2 horas por 5 minutos e retornar ao leito;

Administrar dieta livre após o retorno do peristaltismo.

b)Complicações Cirúrgicas- hemorragias, trombose e embolia.

-Diverticulectomia esofágica: é a remoção do divertículo esofagiano (invaginação em forma de bolsa).

a)Indicação- divertículo esofagiano.

1. Pré-operatório

Manter dietas líquidas e fracionadas;

Manter-se em posição vertical até 2 horas após as refeições;

Proporcionar higiene oral com anti-séptico bucal para reduzir a halitose;

Pesar diariamente;

Manter jejum de 10 horas;

Verificar os sinais vitais;

Realizar punção venosa com cateter de grosso calibre;

Realizar higiene corporal com sabão anti-séptico.

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2. Pós-operatório

Observar rigorosamente os sinais de choque;

Monitorizar o paciente;

Instalar oxigenioterapia;

Verificar os sinais vitais;

Prevenir complicações respiratórias e circulatórias;

Controlar diurese;

Observar sangramento pelo curativo;

Manter sonda nasogástrica aberta em frasco coletor, anotar volume e o aspecto das drenagens;

Manter o leito em Fowler;

Realizar curativo de forma estéril;

Após o retorno do peristaltismo, iniciar dieta por SNE.

b)Complicações Cirúrgicas- hemorragias e infecções.

-Gastrostomia: é o procedimento cirúrgico que mantém uma comunicação da luz gástrica com o plano

cutâneo da parede abdominal através de uma sonda com as finalidades de drenagem (descompressão)

ou de alimentação (nutrição).

a)Indicação- estenose cáustica do esôfago, tumores esofagianos, situações em que ocorrem perda dos

reflexos da deglutição e da tosse (traumatismo cranioencefálico, acidente vascular cerebral) e

megaesôfago.

1. Pré-operatório

Verificar os sinais vitais;

Supervisionar a higienização completa;

Pesar o paciente;

Manter jejum de 12 horas;

Realizar tricotomia abdominal em pacientes do sexo masculino;

Assistir psicologicamente o paciente, o qual poderá resistir a uma nova forma de nutrição e

quanto à mudança anatômica (instalação de sonda).

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2. Pós-operatório

Conectar a sonda de gastrostomia ao látex e adaptar ao coletor;

Manter a sonda de gastrostomia aberta no POI;

Monitorizar o paciente;

Verificar os sinais vitais conforme rotina;

Instalar oxigenioterapia;

Anotar o aspecto e o volume das drenagens de 6/6 horas;

Observar queixas de náuseas e vômitos e ocorrência de distensão abdominal, e comunicar ao

enfermeiro, pois o sistema poderá estar obstruído;

Quando houver o retorno do peristaltismo, entre o 1° e o 2° PO, iniciar a alimentação pela sonda

de gastrostomia;

Observar rigorosamente o volume e os intervalos das refeições;

Não administrar refeições quentes nem muito frias;

Não administrar rapidamente a dieta para prevenir a distensão abdominal;

Não utilizar o êmbolo de seringas para forçar a entrada dos alimentos. Este deve descer ou fluir

pela força da gravidade;

Irrigar a sonda de gastrostomia antes e após as refeições com 15 ml de água filtrada, para

detectar estase e prevenir infecções gastrintestinais, provocadas por alimentos que se alojam na

parede da sonda, e também para prevenir a sua obstrução;

Manter a sonda fechada após as refeições;

Posicionar o paciente em semi-Fowler durante e após as refeições;

Permitir que o paciente experimente a dieta, quando não houver contra-indicações;

Pesar diariamente;

Supervisionar a higiene oral quatro vezes ao dia ou quando necessário;

Observar e anotar a freqüência e o aspecto das eliminações intestinais.

-Gastrectomia: é a ressecção parcial ou total do estômago.

a)Indicações- tumores, traumatismos do estômago, obstrução pilórica, úlceras perfuradas ou que não

respondem ao tratamento clínico.

1. Pré-operatório

Assistir psicologicamente e espiritualmente o paciente;

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Excluir o fumo;

Orientar quanto aos exercícios respiratórios;

Fazer higienização completa;

Manter jejum de 12 horas;

Realizar punção venosa cateter calibroso;

Auxiliar o enfermeiro na lavagem gástrica (indicada nos casos de obstrução pilórica);

Realizar higiene corporal e oral;

Verificar os sinais vitais;

Orientar do jejum de 8 horas;

Auxiliar na sondagem vesical de demora;

2. Pós-operatório

Observar os sinais de choque;

Monitorizar o paciente;

Instalar oxigenioterapia

Verificar sinais vitais rigoroso no POI;

Estimular inspirações profundas;

Auxiliar nas mudanças de decúbito;

Observar o aspecto externo dos curativos;

Fazer controle de diurese e balanço hídrico;

Manter a SNG aberta e anotar o volume e o aspecto das drenagens;

Não permitir que a SNG que a SNG comprima a asa do nariz nem que haja dobras no sistema;

Manter o leito em Fowler após restabelecimento dos sinais vitais;

Manter o gotejamento correto dos soros infundidos;

Observar ocorrências de náuseas, vômitos e distensão abdominal;

Anotar e avisar o enfermeiro se intercorrências;

Estimular deambulação precoce;

Estimular a dietoterapia depois de 72 horas aproximadamente, se houver movimentos

peristálticos.

b)Complicações Cirúrgicas- choque, hemorragias, atelectasia e pneumonias, deficiência da vitamina

B12.

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CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

ENFERMAGEM CIRÚRGICA

MÓDULO III

Profª Mônica I. Wingert

301E

PRINCIPAIS CIRURGIAS

-Jejunostomia: é a comunicação cirúrgica de jejuno com o plano cutâneo da parede abdominal.

a)Indicações- em casos de estenose gástrica, tumores esofagianos e gástricos, traumatismos e

deiscências.

1. Pré-operatório

Manter dieta líquida e mínima em resíduos, anotando a aceitação;

Verificar sinais vitais;

Anotar a frequência e o aspecto das evacuações;

Manter jejum de 12 horas;

Realizar punção venosa com cateter calibroso;

Fazer enteróclise (enema);

Realizar higiene corporal e oral;

2. Pós-operatório

Monitorizar o paciente;

Verificar os sinais vitais;

Instalar oxigenioterapia se necessário;

Orientar o paciente;

Observar sinais de infecção (sinais flogísticos);

Avaliar os curativos;

Conectar a sonda aos tubos de drenagem, adaptar o frasco coletor;

Manter bolsa aberta no POI;

Anotar o volume das drenagens;

Após retorno do peristaltismo, fechar a sonda e iniciar irrigação, com SF0,9% e SG5%;

Observar esquema nutricional;

Observar distensão abdominal e diarréia;

Ministrar a dieta lentamente e continuamente;

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Pesar o paciente.

-Apendicectomia: é a remoção cirúrgica do apêndice.

a)Indicações- apendicite.

1. Pré-operatório

Realizar higiene completa;

Manter jejum de 8 horas;

Verificar sinais vitais;

Observar a ocorrência de náuseas e vômitos;

Não fazer o tratamento com calor e enteróclise por ser contra-indicado.

2. Pós-operatório

Monitorizar o paciente;

Verificar os sinais vitais;

Instalar oxigenioterapia se necessário;

Atentar para hipertermia;

Observar aspecto do curativo e da FO para sinais flogísticos;

Observar distensão abdominal e diarréia;

Observar infusões venosas;

Oferecer alimentação líquida após retorno dos movimentos peristálticos;

Administrar medicações para dor

Observar diurese;

Realizar evolução de enfermagem.

b)Complicações cirúrgicas- infecção da FO, abscesso intracavitário, obstrução intestinal, aderências ou

fístulas.

-Colectomia: é a ressecção de parte do cólon.

a)Indicações- carcinomas de cólon, enterites cicatrizantes (inflamação do intestino).

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1. Pré-operatório

Observar e anotar a aceitação da dieta, pobre em resíduos, manter a dieta líquida 48 a 72 horas

antes da cirurgia;

Fazer enema;

Coletar fezes para exame coprológico;

Estimular ingesta hídrica;

Observar e anotar aspecto e a frequência das eliminações intestinais;

Orientar quanto ao jejum de 12 horas;

Preparar o paciente psicologicamente para o tratamento cirúrgico;

Realizar higiene corporal e oral;

Retirar adornos e prótese dentária se houver.

2. Pós-operatório

Manter o paciente em posição confortável;

Observar os sinais de choque;

Monitorizar o paciente;

Instalar oxigenioterapia;

Observar sinais flogísticos;

Realizar curativo sempre que necessário;

Observar inserção de cateteres venosos;

Observar curativo da FO e drenos;

Verificar sinais vitais;

Anotar sangramentos e chamar o enfermeiro;

Manter SNG aberta em frasco anotar o aspecto das drenagens;

Estimular exercícios respiratórios;

Estimular a deambulação precoce;

Manter soroterapia prescrita;

Administrar medicações para alívio da dor PO;

Realizar as evoluções de enfermagem.

b)Complicações cirúrgicas- deiscências da linha de anastomose, infecção da parede abdominal.

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-Colostomia: é a comunicação da luz do cólon com a parede abdominal.

a)Indicações- obstrução aguda do cólon, neoplasia intestinal, trauma intestinal.

1. Pré-operatório

Prestar apoio psicológico ao paciente;

Oferecer dieta líquida e mínima de resíduos;

Orientar quando aos cuidados com colostomia (higienização, desodorização e troca da bolsa

coletora);

Manter jejum de 12 horas;

Realiza prreparo intestinal;

Administrar antibioticoterapia

Verificar sinais vitais;

Puncionar cateter calibroso para soroterapia.

2. Pós-operatório

Observar alterações dos sinais vitais;

Monitorizar o paciente;

Instalar oxigenioterapia se necessário;

Observar sinais flogísticos na FO e estoma;

Manter soroterapia prescrita;

Manter a pele que está debaixo do saco, limpa e seca;

Limpar a pele circundante ao estoma com água morna e sabão neutro, sem friccionar demasiado.

Não usar produtos irritantes ( como perfumes, álcool, éter, etc...)

Observar e anotar periodicamente o aspecto e o volume das eliminações pela colostomia;

Promover deambulação precoce;

Trocar a bolsa coletora sempre que necessário;

Não permitir que as eliminações entrem em contato com a pele para não causar irritações;

Durante a troca da bolsa coletora colocar sobre a colostomia gazes e/ou compressas para

absorverem as eliminações e permitirem a adesão da bolsa;

Manter a dieta líquida quando houver retorno do peristaltismo;

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Evitar alimentos que produzem gases e mau cheiro (fibras, cebola, alho, refrigerantes, feijão,

ovos);

Evitar alimentos que causam prisão de ventre (batata, aipim, banana e arroz);

Colocar carvão ativado ou AAS triturado na bolsa coletora para evitar o mau cheiro;

Lavar a região colostomizada com água e sabão, e em sua volta passar iodofor aquoso;

Orientar o paciente a procurar ao grupo de ostomizados.

b)Complicações cirúrgicas- prolapso intestinal e diarréias.

-Hemorroidectomia: é a ressecção das dilatações varicosas anorretais.

a)Indicações- para hemorróidas que não correspondem ao tratamento clínico.

1. Pré-operatório

A última refeição deve ser pobre em resíduos;

Jejum de 8 horas.

Proceder à limpeza do canal anal com microclisteres (enema);

Levar exames laboratoriais e ECG;

No caso de estar a fazer medicação (hipertensão, diabetes, anticoagulantes...) seguir as

instruções dadas pelo seu médico na consulta pré-operatória;

Informar qualquer alteração que ocorra após a consulta pré-operatória;

2. Pós-operatório

Medicação analgésica e anti-inflamatória;

Controlar os sinais vitais;

Fazer controle de diurese;

Observar ocorrência de sangramentos pela região anal;

Fazer banhos de assento com água morna três vezes ao dia;

Observar eliminações intestinais e anotar o aspecto e a frequência;

Estimular a deambulação precoce;

Orientar o paciente a ficar em decúbito lateral ou ventral evitando ficar sentado;

Não utilizar papel higiênico, mas realizar lavagem após as eliminações;

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Ingerir bastante líquidos;

Vigiar cicatrização da ferida operatória regularmente.

b)Complicações cirúrgicas- hemorragias, retenção urinária, estenose anal, fissura anal e incontinência

anal.

-Fistulectomia: é a remoção total do trajeto fistuloso, que deixa uma ferida externa ampla, que cicatriza

por segunda intenção.

a) Indicação- fístulas anorretais.

1. Pré-operatório

Administrar antibioticoterapia obedecendo a dosagem e as vias de administração;

Verificar os sinais vitais;

Realizar higiene corporal e oral;

Manter jejum de 8 horas;

Colocar camisola e retirar adornos.

2. Pós-operatório

Manter decúbito lateral;

Monitorizar o paciente;

Instalar oxigenioterapia se necessário;

Observar sinais de sangramento e sinais de infecção;

Estimular deambulação precoce;

Administrar analgésicos para dor;

Ingerir bastante líquidos;

Não utilizar papel higiênico, mas realizar lavagem após as eliminações;

Oferecer dieta livre após alta da SRPA.

-Colecistectomia: é a remoção da vesícula.

a)Indicações- colecistite, colelitíase, tumores da vesícula biliar. O procedimento pode ser convencional

e/ou por VLPC.

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1. Pré-operatório

Jejum no mínimo de 8 horas;

Utilização da medicação pré-anestésica (sedativos) quando prescrita;

Internação 1 a 2 horas antes da cirurgia (na maiorias dos casos);

Orientar exercícios respiratórios;

Levar os exames realizados;

Realizar higiene corporal e oral;

Bexiga vazia antes de ir ao Centro Cirúrgico;

Não deixar de avisar o médico de qualquer medicação que esteja em uso como anti-

hipertensivos, anti-coagulantes, aspirina, e outras.

2. Pós-operatório

Administrar analgésicos para dor pós-operatória;

Manter decúbito dorsal e/ou semi-Fowler;

Observar sangramentos;

Observar curativos da FO e trocá-los se necessário;

Controle da diurese;

Aspirar se necessário

Anotar drenagens e anotar;

Cuidar para o dreno em T (função de drenar o excesso de bile);

Manter o frasco de drenagem abaixo da região abdominal;

Estimular exercícios respiratórios;

Observar náuseas e vômitos;

Monitorizar o paciente;

Instalar oxigenioterapia;

Após alta da SRPA oferecer dieta líquida;

A alta hospitalar é prevista para a manhã do dia seguinte, podendo em alguns casos ser na noite

do mesmo dia;

Estimular deambulação precoce;

O paciente pode tomar banho, na manhã seguinte.

Em uma semana deve retornar para retirar os pontos.

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b)Complicações cirúrgicas- atelectasia, peritonite, íleo paralítico, lesões dos ductos biliares, infecções

da FO, retenção urinária.

-Esplenectomia: é a exerese cirúrgica do baço.

a)Indicações- ruptura do baço, hiperesplenismo, tumores ou cistos.

1. Pré-operatório

Controlar sinais vitais;

Jejum de 8 horas;

Orientar o paciente a retirada de adornos;

Colocar a camisola;

Administrar ATB;

Puncionar acesso calibroso;

Instalar STP;

Realizar exercícios respiratórios;

Realizar higiene oral e corporal;

Administrar medicações prescritas.

2. Pós-operatório

Administrar analgésicos para dor pós-operatória;

Monitorizar o paciente;

Verificar sinais vitais;

Manter decúbito dorsal e/ou semi-Fowler;

Observar sangramentos;

Observar curativos da FO e trocá-los se necessário;

Controle da diurese

Estimular exercícios respiratórios;

Observar náuseas e vômitos;

Monitorizar o paciente;

Instalar oxigenioterapia;

Após alta da SRPA oferecer dieta líquida;

Realizar movimentos passivos com os MsIs e, após cessarem os efeitos anestésicos, estimular os

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ativos;

Realizar balanço hídrico;

Colocar colchão piramidal;

Manter SNG aberta em frasco, anotar as drenagens e o aspecto;

Aspirar se necessário.

-Nefrectomia: é a retirada parcial ou total do rim.

a)Indicações: hidronefrose (distensão do rim pela urina), tumores, cistos cálculos renais, anomalias

congênitas e traumatismos graves.

1. Pré-operatório

Atender o paciente conforme suas necessidades psicológicas (esclarecimento de dúvidas);

Verificar sinais vitais;

Orientar exercícios respiratórios;

Pesar o paciente;

Puncionar acesso calibroso, instalar STP e administrar ATB;

Colher material para exames conforme solicitação médica;

Observar e anotar a aceitação da dieta;

Orientar higiene oral e corporal antes de encaminhar o paciente para o centro cirúrgico;

Manter o paciente em jejum, conforme rotina;

Fazer tricotomia conforme rotina;

Realizar degermação com movimentos leves 30 minutos antes do ato cirúrgico;

Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30 minutos antes da cirurgia;

Retirar próteses dentárias, jóias, ornamentos e identificá-los;

Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico.

2. Pós-operatório

Receber e transferir o paciente da maca para o leito com cuidado, observando sondas e soro etc;

Posicionar o paciente no leito, conforme o tipo de anestesia;

Posicionar o paciente em decúbito contrário ao lado operado;

Verificar sinais vitais;

Monitorizar o paciente;

Observar sangramentos na FO e distensão abdominal;

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Manusear com cuidado drenos e sondas;

Estimular mudança de decúbito e inspiração profunda;

Observar o estado de consciência (sonolência);

Avaliar drenagens e soroterapia;

Fazer medicações conforme prescrição;

Realizar movimentos dos membros superiores ou inferiores livres se possível;

Realizar BH e controle de diurese;

Assistir psicologicamente o paciente e os familiares.

b)Complicações cirúrgica- pulmonares cianose, dispnéia, agitação, urinárias (infecção e retenção

urinária), gastrointestinais (náuseas, vômitos, constipação intestinal, sede), vasculares (Cianoses e

edemas); da ferida operatória (hemorragia, infecção e deiscência) e choque.

-Prostatectomia: é a remoção cirúrgica parcial ou total da próstata.

a)Indicações- hiperplasia prostática (acomete principalmente homens com mais de 60 anos).

1. Pré-operatório

Explicar a natureza da cirurgia e os cuidados pós-operatórios previstos, incluindo a drenagem

por cateter, irrigação e monitoramento da hematúria;

Incontinência ou gotejamento da urina por até 1 ano após a operação;

Exercícios perineais ajudam a readquirir o controle urinário;

Ejaculação retrógrada líquido seminal liberado para dentro da bexiga e eliminado na urina em

vez da uretra durante as relações sexuais; a impotência é uma complicação da prostatectomia;

Administrar a preparação intestinal conforme prescrito, ou instruir o paciente na administração

doméstica e manter-se em jejum após a meia noite;

Garantir um bom estado cardíaco, respiratório e circulatório para diminuir o risco de

complicações;

Administrar antibióticos profiláticos, conforme prescrito.

2. Pós-operatório

Manter a drenagem urinária e monitorar quanto à hemorragia;

Proporcionar cuidados com a ferida e evitar a infecção;

Aliviar a dor e promover a deambulação precoce;

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Monitorar o paciente;

Facilitando a drenagem urinária;

Administrar analgésicos para a alivio da dor;

Reduzindo a ansiedade;

Instalar oxigenioterapia;

Estimular exercícios respiratórios;

Controlar irrigação contínua se houver e anotar a quantidade de drenagem;

Observar sinais de hipovolemia;

Observar curativo da FO e de drenos;

Realizar movimentos passivos MsIs e estimular os ativos;

Estimular deambulação precoce;

Iniciar dietoterapia após o retorno do peristaltismo.

b)Complicações cirúrgica- observar sinais de infecção e deiscência da ferida, obstrução ou infecção

urinária; hemorragia, tromboflebite, embolia pulmonar, incontinência urinária e disfunção sexual.

-Postectomia: é a remoção cirúrgica do prepúcio peniano.

a)Indicações- em casos de fimose.

1. Pré-operatório

Realizar jejum de 8 horas (quando anestesia geral);

Solicitar exames laboratoriais;

Se criança solicitar a presença da mãe ou do pai;

Realizar tricotomia pubiana quando em adultos;

Realizar higiene corporal;

Orientar esvaziamento vesical;

Verificar sinais vitais;

Tranqüilizar o paciente.

2. Pós-operatório

Verificar sinais vitais;

Monitorizar o paciente;

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Se anestesia geral instalar oxigenioterapia;

Observar sangramentos e edema na região operada;

Manter a região peniana elevada e fixa-la com micropore;

Colocar bolsa de gelo;

Controlar diurese;

Estimular deambulação precoce.

b)Complicações cirúrgicas- infecções, edema e estenose uretral.