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ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO COMERCIAL E MARKETING - ESIC CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA Projeto Pedagógico do Curso Matriz Curricular 2012 Revisão - Dezembro de 2014 Alterações e/ou complementações realizadas no Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Gestão Financeira conforme reunião do CONSUP de 17/12/2014.

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ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO COMERCIAL E MARKETING - ESIC

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO

FINANCEIRA Projeto Pedagógico do Curso

Matriz Curricular 2012

Revisão - Dezembro de 2014

Alterações e/ou complementações realizadas no Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Gestão Financeira conforme reunião do CONSUP de 17/12/2014.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO _________________________________________________ 4

1 ASSOCIAÇÃO DEHONIANA BRASIL MERIDIONAL _________________ 5

1.1 DADOS DA MANTENEDORA ____________________________________________________ 5 1.2 HISTÓRICO DA MANTENEDORA ________________________________________________ 5 1.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ASSOC. DEHONIANA BRASIL MERIDIONAL 6

2 ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO COMERCIAL E MARKETING – ESIC _ 7

2.1 DENOMINAÇÃO ____________________________________________________________ 7 2.2 HISTÓRICO DA FACULDADE ________________________________________________ 7 2.3 EDUCAÇÃO SUPERIOR NO CONTEXTO ATUAL ______________________________ 8 2.4 AS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS _____________________________________________ 9 2.5 MISSÃO, VISÃO E VOCAÇÃO INSTITUCIONAL _______________________________ 10

2.5.1 Missão da Instituição _______________________________________________________ 10 2.5.2 Visão da Instituição ________________________________________________________ 11 2.5.3 Finalidades _______________________________________________________________ 11 2.5.4 Objetivo Geral _____________________________________________________________ 11 2.5.5 Objetivos Específicos ______________________________________________________ 11

2.6 INSERÇÃO REGIONAL _____________________________________________________ 12 2.6.1 Na Região Metropolitana de Curitiba _________________________________________ 12 2.6.2 Na Cidade de Curitiba ______________________________________________________ 12 2.6.2 Economia e Negócios em Curitiba ___________________________________________ 13

2.7 O PROJETO PEDAGÓGICO DA INSTITUIÇÃO ___________________________________ 14 2.8 PARTICIPAÇÃO DAS COORDENAÇÕES DE CURSO E CORPO DOCENTE _________ 15 2.9 ADMINISTRAÇÃO DA ESIC ____________________________________________________ 15 2.10 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ___________________________________ 16

2.10.1 Coordenação dos Cursos _________________________________________________ 16 2.10.2 A Estrutura Organizacional ________________________________________________ 16 2.10.3 Organização Administrativa ________________________________________________ 17

2.11 SISTEMA DE REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO ___________________________ 17 2.12 ATENÇÃO AOS DISCENTES __________________________________________________ 18 2.13 FORMAS DE ACESSO, PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO __ 18

2.13.1 Programas de Apoio Financeiro (Bolsas) ____________________________________ 18 2.13.2 Estímulos à Permanência _________________________________________________ 19 2.13.3 Acompanhamento Psicopedagógico ________________________________________ 20 2.13.4 Mecanismos de Nivelamento ______________________________________________ 20

2.14 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ________________________________________________ 20 2.15 INCORPORAÇÃO DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS AOS CURSOS ______________ 20 2.16 DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS __________________________ 21 2.17 REGIME ESCOLAR E DURAÇÃO DOS CURSOS ________________________________ 21 2.18 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ________________________________ 21 2.19 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO _______ 23 2.20 PROJETO INTEGRADOR _____________________________________________________ 24 2.21 AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ___________________________________________ 24

2.21.1 Procedimento de Autoavaliação Institucional _________________________________ 25 2.21.2 Objetivo Geral ____________________________________________________________ 25 2.21.3 Objetivos Específicos _____________________________________________________ 25 2.21.4 Comissão Própria de Avaliação ____________________________________________ 26 2.21.5 Abrangência da Autoavaliação _____________________________________________ 26 2.21.6 Formas de Participação da Comunidade Acadêmica __________________________ 26 2.21.7 Divulgação dos Resultados da Autoavaliação ________________________________ 27 2.21.8 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações _________________________ 27 2.21.9 Avaliação Externa ________________________________________________________ 27

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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3 CORPO DOCENTE _________________________________________ 28

3.1 FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL ____________________________________ 28 3.2 REQUISITOS DE TITULAÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL CORPO DOCENTE 28 3.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES ________________ 28 3.4 ACOMPANHAMENTO FUNCIONAL _____________________________________________ 29 3.5 AÇÕES DE QUALIFICAÇÃO E PLANO DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE _______ 29 3.6 AÇÕES DE CAPACITAÇÃO ____________________________________________________ 29 3.7 CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E DE PROGRESSÃO NA CARREIRA __________________ 30 3.8 SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DOS DOCENTES ______________________ 30 3.9 ESTÍMULOS OU INCENTIVOS PROFISSIONAIS _________________________________ 30 3.10 DEDICAÇÃO AOS CURSOS ___________________________________________________ 31 3.11 ATUAÇÃO E DESEMPENHO ACADÊMICO E PROFISSIONAL ____________________ 32 3.12 REMUNERAÇÃO CONFORME PLANO DE CARREIRA ___________________________ 32

4 PROJETO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA _________________________________________________ 33

4.1 CONCEPÇÃO DO CURSO _____________________________________________________ 33 4.2 CARACTERÍSTICAS DO CURSO _______________________________________________ 35 4.3 PROCESSO SELETIVO ________________________________________________________ 36 4.4 MISSÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA _____ 37 4.5 JUSTIFICATIVA _______________________________________________________________ 37 4.6 OBJETIVOS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA __ 38

4.6.1 Objetivo Geral _____________________________________________________________ 38 4.6.2 Objetivos Específicos ______________________________________________________ 38

4.7 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO __________________________________ 38 4.8 COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DO CURSO __________________________________ 39 4.9 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO - MATRIZ CURRICULAR ________________ 40 4.10 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO ____________________________________________ 41 4.11 A ARTICULAÇÃO TEORIA-PRÁTICA ___________________________________________ 42

4.11.1 Atividades Complementares _______________________________________________ 42 4.11.2 Atividades Semipresenciais ________________________________________________ 42

4.12 CORPO DOCENTE ___________________________________________________________ 43 4.12.1 Núcleo Docente Estruturante ______________________________________________ 43 4.12.2 Colegiado de Curso _______________________________________________________ 43

4.13 METODOLOGIA E TÉCNICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS. ______________________ 44 4.14 PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NO CURSO _______________________________________ 45 4.15 COORDENAÇÃO DO CURSO. _________________________________________________ 45

5 INFRAESTRUTURA __________________________________________ 48

5.1 GABINETES DE TRABALHO ___________________________________________________ 48 5.1.1 Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral _______________________ 48 5.1.2 Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos ________ 48 5.1.3 Sala de Professores _______________________________________________________ 49 5.1.4 Salas de Aula _____________________________________________________________ 49

5.2 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA E ESTRUTURA ____ 49 5.2.1 Acesso aos Equipamentos de Informática ____________________________________ 49 5.2.2 Acesso aos Sistemas e Estruturas Internas ___________________________________ 49

5.3 BIBLIOGRAFIA ________________________________________________________________ 50 5.3.1 Bibliografia Básica _________________________________________________________ 50 5.3.2 Bibliografia Complementar __________________________________________________ 50 5.3.3 Periódicos Especializados __________________________________________________ 50

5.4 BIBLIOTECA __________________________________________________________________ 50 5.4.1 Infraestrutura ______________________________________________________________ 52 5.4.2 Acervo Geral ______________________________________________________________ 53 5.4.3 Acervo Por Área de Conhecimento __________________________________________ 53

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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5.4.4 Política de Atualização do Acervo ___________________________________________ 53 5.4.5 Expansão do Acervo _______________________________________________________ 54 5.4.6 Horário de Funcionamento __________________________________________________ 55 5.4.7 Pessoal Técnico-Administrativo _____________________________________________ 55 5.4.8 Serviços Oferecidos _______________________________________________________ 55 5.4.9 Redes de Informação às Quais a Biblioteca Estará Integrada ___________________ 56 5.4.10 Formas de Acesso ao Acervo ______________________________________________ 56 5.4.11 Informatização do Acervo _________________________________________________ 56

5.5 LABORATÓRIOS ______________________________________________________________ 58 5.5.1 Acesso a Equipamentos de Informática Pelos Docentes _______________________ 58 5.5.2 Acesso a Equipamentos de Informática Pelos Alunos __________________________ 58 5.5.3 Recursos Audiovisuais e Multimídia Disponíveis_______________________________ 59 5.5.4 Equipamentos Existentes em Sala de Aula ___________________________________ 59 5.5.5 Rede de Comunicação Científica (Internet) ___________________________________ 59 5.5.6 Plano de Expansão e Atualização dos Equipamentos __________________________ 60 5.5.7 Equipes do Suporte Técnico ________________________________________________ 60

5.6 INFRAESTRUTURA GERAL ____________________________________________________ 60 5.6.1 Infraestrutura Administrativa e Salas de Aula _________________________________ 60 5.6.2 Infraestrutura de Segurança ________________________________________________ 66

5.7 PLANO DE EXPANSÃO FÍSICA _________________________________________________ 66 5.8 POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS 66

ANEXO I - CORPO DOCENTE ___________________________________ 68

ANEXO II - NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE __________________ 70

ANEXO III - DISCIPLINAS, EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

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INTRODUÇÃO

A ESIC Business & Marketing School é uma instituição de ensino privada,

fundada na Espanha em 1965 pela Congregação dos Padres do Sagrado Coração de

Jesus. Com seriedade e rigor a Instituição vem formando, ao longo de mais de 45

anos, profissionais capazes de enfrentar os desafios mercadológicos em todos os

níveis empresariais.

Atualmente, a ESIC possui sedes em doze cidades da Espanha e, em 2001,

inaugurou a primeira sede fora da Europa, no Brasil. A estrutura da ESIC (Escola

Superior de Gestão Comercial e Marketing) em Curitiba foi planejada e desenvolve-se

continuamente visando a oferecer um amplo aprendizado em gestão de negócios,

contando com programas baseados na realidade empresarial. Além de a sede

brasileira possuir excelente infraestrutura, conta com um corpo docente altamente

qualificado.

A ESIC, em Curitiba, atua hoje em três áreas distintas: Graduação, Pós-

Graduação e Executive Education. Conhecida pela qualidade de ensino, além do

reconhecimento do MEC, os meios de comunicação reconhecem os MBA’s oferecidos

pela instituição, classificando-os nas primeiras posições dos rankings mais importantes

em matéria de formação de qualidade.

Neste cenário, ciente da necessidade de uma nova postura pedagógica e, na

busca de novas concepções de política educacional, a ESIC procura estabelecer

cursos que fomentam, através de uma renovadora concepção de ensino, a habilidade

teórica e prática dos alunos.

A partir desse processo, procura tornar seus alunos cidadãos conscientes de

valores éticos, culturais e sociais, harmonizados com os valores cristãos; busca,

através do manejo crítico e criativo do conhecimento (incentivo à pesquisa, educação

permanente, renovação profissional constante; produção e uso de instrumentação

eletrônica, interdisciplinaridade etc.), a excelência das condições humanas de

trabalho, para melhor contribuir na busca de soluções para a sociedade.

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1 ASSOCIAÇÃO DEHONIANA BRASIL MERIDIONAL

1.1 DADOS DA MANTENEDORA

Mantenedora: Associação Dehoniana Brasil Meridional

Presidente: Lotívio Antônio Finger

Endereço: Rua Maurício de Lacerda, 252- Vila Monte Alegre

Cidade: São Paulo

CEP: 04303-191

CNPJ: 04.730.949/0001-06

1.2 HISTÓRICO DA MANTENEDORA

A Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus tem a sua origem no

ano de 1878, criada a partir do trabalho do Padre Leão João Dehon no Colégio São

João, em São Quintino, na França.

Hoje, a Congregação está presente em 38 países, contando com cerca de 2.300

padres e irmãos religiosos, trabalhando em paróquias, obras sociais diversas, missões

e em comunidades educativas, atingindo milhares de crianças, jovens e adultos.

Os pioneiros da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus

chegaram ao Brasil em 1903, na cidade de Florianópolis, SC. Atualmente, somam

mais de 340, entre padres, irmãos religiosos, religiosos de votos temporários, diáconos

e bispos, que atuam em atividades pastorais, sociais, missionárias e principalmente

educativas.

As obras sociais dirigidas e/ou assistidas pela Congregação dos Padres do

Sagrado Coração de Jesus são encontradas em mais de 60 paróquias, em oito

estados brasileiros. A experiência e tradição da Congregação no Brasil datam de

1903. Nesses mais de 100 anos de existência a Congregação tem atuado, de forma

efetiva, na formação plena do cidadão, não só educando, mas também prestando

serviços às comunidades, de conformidade com os seus princípios religiosos cristãos

e sociais.

Após reestruturação de suas obras na Província Brasileira Meridional (BRM) e

na Província Brasileira Central (BSP), realizada em 2007 e 2008, a Congregação dos

Padres do Sagrado Coração de Jesus (CPSCJ) criou, para as áreas educacionais e

assistência social, a Mantenedora Associação Dehoniana Brasil Meridional (ADBM),

sediada à Rua Maurício de Lacerda, 252 – Vila Monte Alegre – 04303-191 – São

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Paulo – SP; CNPJ: 04.730.949/0001-06, passando a ela a administração das

seguintes Mantidas:

Instituto Meninos de São Judas Tadeu Av. Itacira, 2801 — Planalto Paulista - 04061-003, São Paulo-SP.

Creche Pe. Gregório Westrupp Rua Gil Eanes, 731 — Brooklin - 04601-042, São Paulo – SP.

Creche Pe. Dehon — Núcleo Marisa Estrada do Cocaia, 1238 – Riacho Grande - 04601-042, São Bernardo do Campo – SP.

Faculdade Dehoniana Av. Francisco Barreto Leme, 550 — Vila São Geraldo - 12062-000, Taubaté – SP.

ESIC – Escola Superior de Gestão Comercial e Marketing Rua Padre Dehon, 814 - Vila Hauer - 81630-090, Curitiba – PR.

Faculdade São Luiz Avenida das Comunidades, 233 — Centro - 88350-970, Brusque – SC.

Colégio São Luiz Rua Padre Gattone, 112 — Centro - 88350-350, Brusque – SC.

1.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ASSOC. DEHONIANA BRASIL MERIDIONAL

Assembleia Geral

Presidente

Secretário Entidades Educacion

ais

ESIC Faculdade Dehoniana

Faculdade São Luiz

Colégio São Luiz

Vice Presidente

Entidades Assistencia

is

Inst. Meninos São Judas

Tadeu

Núcleo Marisa

Creche Padre

Gregório Westrupp

Tesoureiro

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2 ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO COMERCIAL E MARKETING – ESIC

2.1 DENOMINAÇÃO

ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO COMERCIAL E MARKETING – ESIC

CNPJ: 04.730.949/0014-12

Endereço: Rua Padre Dehon, 814 - Hauer

Telefone: (041) 3094-7777

Fax: (041) 3094-7762

CEP 81.630-090 - Curitiba - PR

Site: www.esic.br

E-mail: [email protected]

Autorização de funcionamento e Credenciamento no MEC:

Portaria nº 982, de 17/05/2001, publicada no DOU em 22/05/2001

Portaria de Reconhecimento:

Portaria 490, de 09/02/2006, publicada no DOU em 10/02/2006

2.2 HISTÓRICO DA FACULDADE

1965 - Inauguração da ESIC em Madri (Espanha), Escola de Negócios com a

denominação de Escuela Superior de Ingenieros Comerciales, ofertando cursos de

graduação e pós-graduação.

2001 - Fundação da ESIC em Curitiba. Autorização de funcionamento do curso de

Administração, bacharelado, com as habilitações em Gestão Comercial e Marketing, a

ser ministrado pela ESIC (e credenciamento da mesma). Portaria nº 982, de 17 de

maio de 2001 – D.O.U. de 22 de maio de 2001.

2002 - Início das aulas de graduação do Curso de Administração com habilitação em

Gestão Comercial e Marketing em fevereiro.

2002 – Inauguração oficial da sede da ESIC em Curitiba pelo Diretor Geral da ESIC,

Simón Reyes Martínez Córdova, com a presença do Secretário Geral da ESIC,

Francisco Xavier Larrea Pascal e do Arcebispo Metropolitano de Curitiba Dom Pedro

Fedalto, que abençoou as instalações em abril.

2002 - Aprovação do Regimento da ESIC pelo Ministério da Educação, pela Portaria

1.093, de 10 de abril de 2002.

2003 - Início da pós-graduação lato sensu – MBA – curso in company.

2004 - Início da pós-graduação lato sensu – MBA – para o público em geral, com o

curso de Gestão de Negócios e Marketing.

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2005 - Aprovação das alterações do Regimento da ESIC pelo Ministério da Educação

conforme Portaria nº 942 de 23 de março de 2005, publicado no D.O.U de 24 de

março de 2005.

2005 - Pós-graduação lato sensu: MBA Executivo em Direção Empresarial.

2006 - Reconhecimento do Curso de Bacharelado em Administração com a

Habilitação em Gestão Comercial e Marketing – portaria 490, de 09/02/2006 publicada

no DOU em 10/02/2006.

2007 - Início da pós-graduação lato sensu – MBA – em Gestão Empresarial e em

Gestão de Projetos.

2009 – Início da pós-graduação lato sensu – Master em Marketing e Gestão de

Negócios.

2009 - Início da turma de MBA em Gestão Empresarial na cidade de Brusque - SC.

2011 – Renovação de Reconhecimento do Curso de Administração – Portaria nº 477

de 22/11/2011.

2011 - Início da pós-graduação lato sensu – Master em Marketing e Gestão de

Negócios na cidade de Brusque – SC.

2012 – Autorização de funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia em

Gestão Comercial, Gestão Financeira e Gestão de Recursos Humanos conforme

Portaria nº 137 de 27/07/2012.

2012 – Recredenciamento da ESIC conforme Portaria nº 1263 de 18/10/2012.

2012 – Início da pós-graduação lato sensu – Master em Direção de Comunicação e

Publicidade Digital.

2013 – Início das aulas de graduação dos Cursos Superiores de Tecnologia em

Gestão Comercial e Gestão Financeira.

2013 – Renovação de Reconhecimento do Curso de Bacharelado em Administração –

Portaria nº 703, de 13/12/2013 publicada no DOU nº 246 de 19/12/2013.

2.3 EDUCAÇÃO SUPERIOR NO CONTEXTO ATUAL

As instituições particulares de ensino superior têm sido responsáveis, desde

meados da década de 1980, por um crescimento expressivo da oferta de vagas no

país, processo que se intensificou na década seguinte, mas já apresenta sinais de

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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esgotamento e aponta para um cenário no qual a demanda se apresenta diluída,

oferecendo desafios institucionais de grande porte.

Nesse contexto, amplia-se o significado do Projeto Pedagógico Institucional

(PPI), documento norteador das práticas e da visão de futuro das instituições de

ensino superior, colocando-se questões fundamentais acerca da formação acadêmica,

ante a exigência de produção do conhecimento científico, identificada como a razão de

ser das universidades consideradas modernas.

Neste cenário, o desafio de ampliar, desenvolver e enraizar a cultura científica

no interior das instituições particulares de ensino superior torna-se aparente e

necessário frente às transformações em curso, hoje, pautadas por uma realidade

socioeconômica de escala mundial.

2.4 AS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

A ESIC pauta suas ações em Diretrizes Pedagógicas que norteiam a prática de

ensino na direção de um conceito sócio antropológico de homem e de cultura, pela

convicção de que o homem é um ser em processo. Ele se constrói à medida que

edifica a sua própria realidade e visão de mundo, a qual se concilia com a ideia de que

o conhecimento também é concebido como uma construção histórica e social da

humanidade, nunca pronta e nunca acabada, o que, por consequência, atribui

significado às instituições voltadas à socialização do saber.

Como Instituição Educacional a ESIC tem por finalidade, o desenvolvimento de

um processo educacional voltado à formação humana e científico-acadêmica de

profissionais na área de ciências sociais e humanas, com a formação das

competências, habilidades e atitudes necessárias ao atendimento das demandas

crescentes do cenário humano-social, tão complexo e competitivo.

Portanto, os cursos da ESIC ora ativos e os que virão a ser implantados terão

uma base nos fundamentos das Ciências Sociais e Humanas, enfatizando o estudo do

homem contemporâneo, a fim de transcender à visão reducionista, fragmentária e

superficial de um Ensino Superior tecnicista.

Desta forma, a ESIC idealiza a educação como um processo voltado à ligação

entre a teoria e a prática, com a investigação e ação em uma intervenção sociopolítica

dentro de seu campo de competência profissional específico, concebendo a educação

como um processo voltado à formação social, científica e acadêmica nas diversas

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áreas do saber humano; integração que se estabelece pelo tripé educação, incentivo à

pesquisa e extensão.

A esse contexto, a Instituição propõe aliar um elevado padrão de qualidade

educacional, desenvolvendo alternativas que levem a uma sólida capacitação técnica

e profissional, que permita a absorção deste sujeito no mercado de trabalho, altamente

competitivo.

Com efeito, a ESIC assume a educação como um ato político. Desta forma, os

planos pedagógicos devem estar em consonância com as práticas sociais, culturais e

profissionais. Estes elementos permeiam todo o processo de ensino e aprendizagem,

em um entendimento que conduz a uma ação integrada de todos os envolvidos nesse

processo: gestores, discentes, docentes e funcionários técnico-administrativos. Assim,

há a possibilidade de elaborar um projeto político pedagógico com uma unidade

efetiva, sem fragmentações, apesar de seu caráter diversificado.

2.5 MISSÃO, VISÃO E VOCAÇÃO INSTITUCIONAL

2.5.1 Missão da Instituição

Orientada por princípios éticos e cristãos, à luz do projeto educacional

Dehoniano, a ESIC tem como missão

Formar profissionais capazes de criar empresas e organizações, ou de

desempenhar nelas, com total responsabilidade, eficácia e eficiência, um

trabalho de gestão – em qualquer nível – em qualquer área de atividade.

Difundir, na sociedade, uma cultura orientada aos valores éticos e de

racionalidade nos negócios, criando canais de comunicação entre o mundo

acadêmico e empresarial e impulsionando a vocação empresarial de

nossos alunos.

Fomentar a pesquisa científica e técnica não só por meio de incentivo aos

trabalhos desenvolvidos na Escola, mas também por meio da difusão do

pensamento e de ações de pesquisa na sociedade como um todo.

Essa missão impulsiona a Instituição a estabelecer um ambiente onde

predomine a livre expressão do pensamento, respeitadas as diferenças e

diversidades, incentivando seus membros a gerar e discutir ideias dirigidas à solução

de problemas.

Para que isso ocorra a ESIC, reconhecendo a responsabilidade da sua missão,

mantém sólidos programas de ensino na graduação, pós-graduação e educação

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profissional, além de abrigar e manter os mais elevados valores de honestidade,

transparência e ética profissional, firmando-se como uma Instituição sólida e

reconhecida no meio acadêmico local, nacional e internacional.

2.5.2 Visão da Instituição

Excelência na diversidade: a ESIC tem como visão desenvolver, através do

ensino, incentivo à pesquisa e extensão, o conhecimento e a cultura, promovendo a

formação integral do ser humano e de profissionais comprometidos com o

desenvolvimento e aperfeiçoamento da sociedade.

2.5.3 Finalidades

Com essa visão, a ESIC trabalha para alcançar um nível de qualidade de

excelência e solidez de ensino, o que a torna uma Escola de referência nacional na

formação de profissionais com um padrão internacional de competências.

2.5.4 Objetivo Geral

Formar profissionais dotados de visão estratégica, capazes de desempenhar

suas funções com habilidades e competências, com total responsabilidade, ética e

conhecimento técnico.

2.5.5 Objetivos Específicos

Propiciar uma formação que supere o modelo tradicional de aquisição de

conhecimentos, possibilitando uma educação que, além do desenvolvimento de

habilidades e competências, impulsione o desenvolvimento de atitudes;

Propor uma formação que alie a teoria à prática profissional, valorizando a auto

capacitação contínua, por meio de busca constante de atualização;

Estabelecer comunicação direta entre a atividade acadêmica e a sociedade;

Impulsionar e motivar a vocação empresarial e acadêmica dos alunos;

Incentivar a pesquisa científica e técnica nas Ciências Sociais e Humanas,

difundindo o pensamento e a ação investigadora externas à Academia;

Difundir, na sociedade brasileira, uma cultura baseada em valores éticos e

legitimamente voltada para um perfeito desenvolvimento socioeconômico.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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2.6 INSERÇÃO REGIONAL

2.6.1 Na Região Metropolitana de Curitiba

A Região Metropolitana de Curitiba foi criada pela Lei Complementar Federal n.º

14/73, formando a Grande Curitiba. É composta atualmente por 26 municípios. Dados

do Censo de 2010 do IBGE apontam que a Região Metropolitana de Curitiba totaliza

cerca de 4.000.000 habitantes, sendo a segunda mais populosa do sul do país e a

oitava do Brasil. É também a 118ª maior área metropolitana do mundo, segundo

estudos. Curitiba obteve a quinta colocação no ranking das melhores cidades para se

investir no continente, à frente de importantes capitais como Cidade do México,

Buenos Aires e Brasília.

Com um parque industrial de 43 milhões de metros quadrados, a região

metropolitana de Curitiba hoje conta com aproximadamente metade das 150 maiores

empresas do estado como Audi, VW, Nissan, Renault, New Holland, Volvo,

ExxonMobil, Sadia, Kraft Foods, Siemens, HSBC, Copel, Cimento Rio Branco,

Cooperativa Coamo, Electrolux e Petrobrás.

2.6.2 Na Cidade de Curitiba

Curitiba, capital do estado do Paraná, localizada a 934,6 metros de altitude, é a

sétima cidade mais populosa do Brasil. Sua população, segundo o Censo do IBGE de

2010 é de 1.751.907 habitantes, formada na maioria por alemães, poloneses,

ucranianos e italianos, contribuindo para sua riqueza e diversidade cultural.

A cidade ficou famosa internacionalmente pelas suas inovações urbanísticas

diferenciadas, no meio ambiente e no Transporte público. Curitiba tem um senso de

vida cosmopolita, e é considerada a capital com melhor qualidade de vida do Brasil.

Tem um dos menores índices de analfabetismo e a melhor qualidade na educação

básica entre as capitais brasileiras. Sua área verde é de 51,5 m² por habitante, um dos

índices mais altos do Brasil e superior ao da cidade de Londres. Atualmente, há um

pronunciado inchaço populacional da cidade, favorecendo a explosão demográfica em

bairros mais afastados, gerando pronunciados problemas sociais como a existência de

grandes favelas em alguns bairros e na periferia do município.

Apesar de ter mais de três séculos de fundação, o crescimento demográfico deu-

se notadamente na segunda metade do século XX (década de 1970), com a crescente

industrialização da cidade, em virtude de maciços afluxos migratórios de dentro do

próprio País e do exterior.

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Curitiba também tem destaque no quesito educação. Tem a maior taxa de

alfabetização (96,86%) e pela terceira vez consecutiva, o melhor desempenho entre as

capitais brasileiras no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Abriga

a primeira universidade do Brasil, a Universidade Federal do Paraná, fundada em

1912. A cidade conta também com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná

(UTFPR), é a primeira assim denominada no Brasil.

Em 2001, a ONU apontou Curitiba como a melhor capital do Brasil pelo Índice de

Condições de Vida (ICV) e segundo melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

dentre as capitais. É também a cidade brasileira que mais recicla seu lixo: atualmente,

22% de todo o lixo produzido é reciclado. No ano de 2007, a cidade ocupou o terceiro

lugar numa lista das "15 Cidades Verdes" do mundo, de acordo com o sítio

estadunidense Grist.

Curitiba é dividida em nove administrações regionais (equivalentes a

subprefeituras), que gerenciam os 75 bairros do município.

2.6.3 Economia e Negócios em Curitiba

A capital paranaense localiza-se de forma estratégica em relação à economia do

MERCOSUL. É o centro econômico do estado do Paraná e o quarto maior PIB do

país. Eleita três vezes pela revista Exame (2000, 2001 e 2002) como a melhor cidade

do Brasil para se fazer negócios, com destaque especial para o potencial de consumo

de seus habitantes: R$ 24.720,00 per capita por ano. Em 1999, Curitiba foi apontada

pelo Banco Mundial como a capital brasileira de melhor qualidade de vida, tornando-se

uma das principais opções para novos empreendimentos na América do Sul.

Por seus recursos naturais e culturais é uma das cidades que mais atraem

turistas brasileiros. Foi o segundo município que mais exportou no Paraná em 2005 e

o terceiro da região sul. No ano de 2003 o PIB de Curitiba foi de R$ 15,4 bilhões, ou

cerca de 16% do total do estado.

Ainda segundo o IBGE, a cidade de Curitiba ultrapassa a média nacional e

regional no indicador renda per capita anual. Em 2009, enquanto a renda per capita do

Brasil era de R$ 16.414,00, a do Paraná era de R$ 17.779,00. Enquanto a da Região

Sul era de R$ 19.324,00, a renda per capita de Curitiba era R$ 24.720,00. Ademais, a

cidade possui uma economia altamente desenvolvida, cuja expressão maior está na

Cidade Industrial de Curitiba – CIC e no setor de serviços. Do total de empregos

gerados na cidade, a indústria é responsável por cerca de mais de 20% e os serviços

(incluindo as atividades comerciais) por aproximadamente 50%.

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2.7 O PROJETO PEDAGÓGICO DA INSTITUIÇÃO

As transformações pelas quais vêm passando as organizações têm apontado

para a urgência e a necessidade de qualificação profissional. Para atender a esses

desafios, a ESIC propõe-se a encontrar caminhos que contribuam para a formação de

profissionais qualificados, competentes e atuantes em suas realidades.

Desta forma, a elaboração de um projeto pedagógico passa a ser investimento

político, científico e cultural, que contém a lógica de cada área do conhecimento,

formalizando-se em um documento orientador de toda a prática educativa a ser

desenvolvida na ESIC.

Visando ao atendimento das questões legais estabelecidas pelas diretrizes

curriculares do MEC e as possibilidades institucionais de implantação do projeto

pedagógico institucional, a ESIC estabeleceu os seguintes parâmetros para a sua

concretização:

Formação geral dos alunos nas áreas do conhecimento pretendidas;

Inovações metodológicas que superem a reprodução do conhecimento;

Desenvolvimento de programas de incentivo a pesquisa e iniciação científica

como garantia para a produção do conhecimento;

Articulação entre os vários níveis de formação e ensino;

Definição do tempo de duração dos cursos, considerando o previsto

legalmente e a demanda social;

Estágios que articulem teoria e prática, a pesquisa individual e coletiva;

Definição de competências pertinentes a cada curso;

Definição de conteúdos escolhidos de forma seletiva e não extensiva;

Flexibilização da estrutura curricular, em consonância com as exigências da

sociedade;

Ações que promovam a parceria com instituições da sociedade.

O projeto de educação superior requer o compromisso dos educadores, com

ações coerentes e voltadas às necessidades sociais e humanas, devendo promover

atividades que propiciem maior competência e qualificação científica. Nesse sentido, a

ESIC também terá atenção especial a conteúdos que respondam às características da

sociedade brasileira, contemplando temas relativos às questões étnico-raciais.

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2.8 PARTICIPAÇÃO DAS COORDENAÇÕES DE CURSO E CORPO DOCENTE

A direção, os coordenadores e o corpo docente da ESIC são responsáveis pela

elaboração e acompanhamento das atividades relativas ao projeto pedagógico dos

cursos oferecidos, quais sejam:

Encontros pedagógicos com o corpo docente para avaliar as condições de

ensino-aprendizagem, os conteúdos programáticos das disciplinas e a inter-

relação entre elas;

Reuniões periódicas com os representantes de turmas para avaliar

disciplinas, professores e processos de aprendizagem;

Reuniões individuais de coordenação com os professores para análise do

conteúdo programático das disciplinas, sua aplicação e o desempenho dos

alunos;

Entrevistas com formandos para verificação do grau de objetivos alcançados

e sua influência no seu desenvolvimento profissional;

Reuniões entre coordenação e colegiado de curso;

Verificação e interpretação dos resultados obtidos nas avaliações externas,

que são utilizados na aplicação dos projetos pedagógicos;

Reuniões do colegiado de curso e do Núcleo Docente Estruturante;

Reuniões para análise do resultado das avaliações realizadas pelos alunos.

2.9 ADMINISTRAÇÃO DA ESIC

A administração da ESIC é exercida pelos seguintes órgãos:

a) Órgão de supervisão:

I. Chancelaria.

b) Órgãos da Administração Superior:

I. Conselho Superior - CONSUP;

II. Diretoria;

III. Comissão Própria de Avaliação - CPA.

c) Órgãos da Administração Básica:

I. Diretoria acadêmica;

II. Colegiado de Curso;

III. Coordenadoria de Curso.

d) Órgãos de apoio complementares / suplementares:

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I. Secretaria Acadêmica;

II. Departamento de Apoio ao Aprendizado:

III. Biblioteca;

IV. Oportunidades Profissionais;

V. Central de Atendimento

VI. Ouvidoria

VII. Serviços gerais

VIII. Tecnologia de Informática.

IX. Departamento de Administração.

X. Departamento Comercial e Marketing;

XI. Núcleo Docente Estruturante – NDE.

XII. Serviço de Apoio Psicopedagógico

2.10 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

2.10.1 Coordenação dos Cursos

A Coordenação é exercida por um docente que tem competências para:

Definir o perfil profissiográfico do concludente do curso;

Elaborar estrutura curricular do curso, bem como as reformulações que

convierem;

Definir os objetivos e as ementas das disciplinas que constituem a

estrutura curricular do curso;

Promover a supervisão didática do curso, exercendo as atribuições daí

decorrentes;

Verificar se a estrutura curricular do curso encontra-se adequada às

diretrizes curriculares da comissão de especialistas do MEC;

Reunir-se, sistematicamente, com os professores e os representantes do

corpo discente para a discussão de questões ligadas à melhoria da

qualidade do curso;

Propor ao diretor geral providências em relação às melhorias necessárias;

Participar de reuniões dos órgãos colegiados da instituição, a fim de

contribuir para melhoria contínua da qualidade.

2.10.2 A Estrutura Organizacional

Conforme previsto no Regimento Geral, a estrutura organizacional da ESIC é

composta por um Conselho Superior (CONSUP) e a estrutura administrativa, pela

Direção Geral, que é auxiliada na gestão pelo Vice-Diretor, pelo Secretário Geral e

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pelo Tesoureiro, além dos Coordenadores de Curso e Órgãos Auxiliares de

Administração.

2.10.3 Organização Administrativa

Para a organização didático-científica e pedagógica, na base da estrutura

organizacional está o corpo docente que atua nos cursos e, em nível executivo, a

coordenação.

Como órgão executivo da administração superior está a Diretoria, que

coordenará e fiscalizará todas as atividades da ESIC. A Diretoria é exercida por um

Diretor, auxiliado por um Vice-Diretor, um Secretário Acadêmico.

Na estrutura das decisões de ordem didático-pedagógico-acadêmica está o

corpo docente, como nível propositor inicial, ao Núcleo Docente Estruturante (NDE),

ao Colegiado de Curso e à Coordenação de Curso, órgão executivo das atividades de

ordem didático-científica, exercida por um coordenador. Estes são os responsáveis

pelo planejamento, e organização do curso, como execução e avaliação dos

programas de ensino e estruturas curriculares.

Os Colegiados de Cursos, o Núcleo Docente Estruturante e as Coordenações de

Cursos são constituídos por docentes que atuam no curso.

O currículo pleno dos cursos encontra-se adequado às propostas das diretrizes

curriculares da comissão de especialistas do Ministério da Educação (MEC).

As atividades de ensino, incentivo à pesquisa e extensão, planejadas pelo corpo

docente e Coordenações de Cursos, passarão pelo NDE e pelo Colegiado e, após

analisadas e complementadas serão encaminhadas para o CONSUP para aprovação

final.

É de responsabilidade de cada professor propor o conteúdo programático,

submetendo-o à aprovação de seus pares, no âmbito do corpo docente, e depois, ao

Colegiado e a Coordenação de Curso.

2.11 SISTEMA DE REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO

São de responsabilidade da Secretaria da ESIC os serviços administrativos de

registro de atos e fatos acadêmicos da instituição. Suas funções abrangem o

acompanhamento do corpo discente desde o ingresso do aluno até sua diplomação:

admissão; matrícula; integração; avaliação; registro e certificação de atividades.

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2.12 ATENÇÃO AOS DISCENTES

Na ESIC o aluno pode contar com toda a estrutura necessária para facilitar sua

vida acadêmica, pois os serviços oferecidos abrangem: acompanhamento da

Coordenação; encaminhamento ao mercado de trabalho, através do Departamento de

Oportunidades Profissionais; central de atendimento; site atualizado; acesso à internet;

biblioteca; ouvidoria, entre outros.

2.13 FORMAS DE ACESSO, PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO

O acesso inicial aos cursos da ESIC se dá pelo processo seletivo, o qual pode

ser agendado, tanto pelo site quanto pela Central de Atendimento. O resultado do

Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) poderá ser usado como parte do processo

seletivo. A classificação se dá até o limite das vagas, sendo excluído o candidato que

não obtenha aproveitamento mínimo em todas as provas. As vagas remanescentes

podem ser preenchidas por transferências e/ou aproveitamento de curso superior.

Para facilitar o acompanhamento e controle de sua vida acadêmica, os alunos

podem acessar o sistema acadêmico on-line: atualizar seus dados; acessar

publicações da ESIC e consultar o acervo da Biblioteca.

Visando a integração dos alunos, a instituição possui quadras de esportes, pátio

de circulação, telefone público, central de fotocópias e encadernação e lanchonete.

A ESIC mantém um serviço de ouvidoria, que intensifica as relações

acadêmicas, cuja atuação resulta na melhoria no relacionamento dos alunos com o

corpo docente, coordenação e diretoria;

Em relação ao acesso à tecnologia de comunicação estão à disposição: dois

laboratórios de Informática, com mais de 50 computadores instalados em rede e com

possibilidade de acesso à Internet. Na Biblioteca, há 16 computadores instalados em

rede e acesso à Internet.

2.13.1 Programas de Apoio Financeiro (Bolsas)

A ESIC oferece as seguintes modalidades de apoio financeiro para seus alunos:

PROUNI (Programa Universidade para todos): Iniciativa do Governo

Federal, é destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e parciais

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para cursos de graduação e sequenciais de formação específica em

instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos.

Bolsa Funcionário e Bolsa Dependente: Destinada aos funcionários e seus

dependentes, quando aprovados no vestibular.

FIES (Financiamento Estudantil) - Programa de financiamento criado pelo

Governo Federal em 1999, em substituição ao antigo Crédito Educativo. Sua

característica básica é fornecer bolsas com 50% de desconto da

mensalidade, para estudantes de graduação que tenham bom

aproveitamento acadêmico.

Bolsas Pastorais: Destinadas a novos estudantes, pertencentes às

paróquias conveniadas. Essa bolsa apresenta dois objetivos específicos: o

primeiro é incluir os agentes da pastoral na comunidade acadêmica e o

segundo, por consequência, é o de integrar a ESIC na comunidade a qual

pertence.

Bolsas por excelência (CRE – Coeficiente de Rendimento Escolar): Bolsa

destinada aos estudantes que se destacam no desempenho acadêmico. Os

percentuais de desconto nas mensalidades podem ser de cinquenta, trinta e

vinte por cento para os classificados em primeiro, segundo e terceiro

lugares.

Bolsas filantrópicas de fundo remanescente: Destinadas aos estudantes em

situação vulnerável. A mantenedora da ESIC repassa bolsas parciais e

integrais com fundo remanescente, com o objetivo de garantir a

permanência do estudante na Instituição até a conclusão do curso.

Convênios com Empresas - A ESIC trabalha em parceria com empresas

dando 10% (dez por cento) de desconto da mensalidade a funcionários ou

dependente de funcionários.

2.13.2 Estímulos à Permanência

Com o intuito de incentivar a permanência do discente na instituição, a ESIC

disponibiliza serviços de Sala Virtual. Trata-se de uma ferramenta pedagógica on-line,

onde corpo docente e discente possuem um mecanismo de interação permanente,

com as opções de download e upload de arquivos, publicação de avisos, mensagens e

consulta aos dados dos alunos matriculados na disciplina.

O ato de formatura da ESIC, ao final dos estudos de cada turma dos diversos

cursos (Graduação e Pós-graduação) é custeado pela ESIC. Sendo um ato formal e

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solene, ele tem um custo significativo e nem sempre acessível a todos os acadêmicos.

A ESIC custeando o ato da formatura, o faz no espírito de inclusão social.

2.13.3 Acompanhamento Psicopedagógico

Quando é identificada necessidade de acompanhamento especial, os discentes

são encaminhados para atendimento por um profissional da área que presta serviço

regular aos alunos que solicitam/necessitam esta atenção.

2.13.4 Mecanismos de Nivelamento

Dadas as perceptíveis deficiências trazidas do ensino médio por alguns alunos, a

instituição realiza uma série de ações visando ao aprimoramento de algumas

competências e habilidades de seus estudantes, com é o caso do aprimoramento da

comunicação em português, língua estrangeira ou raciocínio lógico, entre outras

competências fomentadas nas grades dos cursos.

2.14 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL

Participação em Órgãos Colegiados: de acordo com o Estatuto da ESIC, os

representantes do corpo discente, eleitos por seus pares, têm assento e direito

a voto no colegiado de curso e no CONSUP.

Cursos de Extensão: os cursos promovem atividades regulares diversificadas

entre elas estão os cursos de extensão e a semana acadêmica, com o objetivo

de complementar a formação acadêmica através da formação continuada

favorecendo a integração dos alunos envolvidos em projetos de pesquisa com

todo corpo docente e discente da ESIC.

Acompanhamento dos Egressos: O relacionamento da ESIC com os egressos

ocorre pela AESIC – Associação de ex-alunos da ESIC, visando à continuidade

do trabalho da instituição com seus ex-alunos.

2.15 INCORPORAÇÃO DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS AOS CURSOS

Diversas disciplinas utilizam-se do laboratório de informática e softwares

específicos, não apenas as disciplinas técnicas, mas igualmente as disciplinas

específicas utilizam os laboratórios para a prática de ferramentas de gestão.

A ESIC iniciou algumas atividades semipresenciais a partir de julho de 2011,

visando caminhar para uma política institucional. Deste modo criou uma infraestrutura

de apoio técnico-pedagógico para a utilização da Internet como suporte às atividades

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dos cursos presenciais. As salas de aula são equipadas com projetor multimídia,

acesso à Internet, ambientes virtuais de aprendizagem e contam com equipe de apoio

técnico-pedagógico.

2.16 DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS

É constante a preocupação da instituição com a atualização dos materiais

pedagógicos, inclusive na área de softwares. Há preocupação com a produção de

artigos, o desenvolvimento de textos e casos práticos disponibilizados na sala virtual,

entre outras atividades.

2.17 REGIME ESCOLAR E DURAÇÃO DOS CURSOS

O regime adotado é o de créditos semestrais, de acordo com o Regimento. A

apresentação das disciplinas se dá em sistema semestral. A duração dos cursos

depende das diretrizes curriculares de cada programa.

2.18 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

As disciplinas que compõem os cursos do ESIC são avaliadas pelos seus

respectivos docentes, segundo os seguintes parâmetros:

A avaliação da disciplina deve ser realizada de forma contínua e sistemática e

formatada de forma objetiva e clara para todos os membros envolvidos no

processo;

Para a somatório das notas individuais, poderão, a critério do docente, ser

considerados trabalhos realizados em grupo, posto que a parcela da nota referente

a esses trabalhos (em grupo) não deve ultrapassar 30% (trinta por cento) do total

da nota máxima possível (dez pontos).

O Sistema de Avaliação da Aprendizagem da Escola Superior de Gestão

Comercial e Marketing (ESIC) é composto por Avaliações denominadas A1

(Primeira Avaliação), A2 (Segunda Avaliação) e A3 (Avaliação Substitutiva), às

quais serão atribuídas notas variáveis entre zero e dez.

As notas A1 (Primeira Avaliação) e A2 (Segunda Avaliação) serão compostas de:

Até 30% (trinta por cento), por realização de trabalhos, apresentações

individuais, em grupo ou outra forma definida pelo docente;

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Os outros 70% (setenta por cento) da nota, no mínimo, resultarão da realização

de avaliação individual escrita, sem consulta.

A nota A3, denominada Avaliação Substitutiva, será composta de prova escrita,

realizada individualmente, e abrangerá todo o conteúdo programático.

A nota da Avaliação Substitutiva (A3) substituirá a menor nota entre as avaliações

A1 e A2 obtidas pelo discente.

As disciplinas práticas, de projetos, de trabalhos de estágio supervisionado, de

monografias ou de caráter experimental, em função da não aplicabilidade de

avaliações escritas ou outras modalidades de verificação, tem sua forma de

avaliação definida em norma específica aprovada pelo Colegiado de Curso.

Considerar-se-á aprovado na disciplina o discente que, além da frequência

mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades

escolares, obtiver média aritmética simples entre a nota da A1 e a nota da A2

(M1), maior ou igual a 7,0 (sete) pontos.

Considerar-se-á automaticamente reprovado na disciplina o discente que, não

obtiver a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e

demais atividades escolares.

É facultado ao discente que obtiver a M1 igual ou superior a 7,0 (sete) pontos

realizar a Avaliação Substitutiva (A3).

No caso de o discente optar pela Avaliação Substitutiva (A3), conforme o caput

deste artigo, e esta resultar em nota inferior às notas das avaliações A1 e A2,

prevalecerá a média anterior à realização da Avaliação Substitutiva.

O discente que obtiver a M1 inferior a 7,0 (sete), fará, obrigatoriamente, a

Avaliação Substitutiva (A3).

A média (M2) exigida para aprovação, considerando a Avaliação Substitutiva (A3),

é 6,0 (seis).

Caso a nota da primeira (A1) e da segunda avaliação (A2) sejam iguais e

inferiores à nota da Avaliação Substitutiva (A3), a nota a ser substituída será a da

primeira avaliação (A1).

Se a nota da primeira avaliação (A1) for inferior à nota da segunda avaliação

(A2), a nota da Avaliação Substitutiva (A3) substituirá a nota da primeira

avaliação (A1).

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No caso do parágrafo anterior, o discente será considerado aprovado se a média

aritmética simples entre o dobro da nota da A3 e a nota da A2 (M2) for maior ou

igual a 6,0 (seis) pontos.

Se a nota da segunda avaliação (A2) for inferior à nota da primeira avaliação

(A1), a nota da Avaliação Substitutiva (A3) substituirá a nota da segunda

avaliação (A2).

No caso do parágrafo anterior, o discente será considerado aprovado se a média

aritmética simples entre a nota da A1 e o dobro da nota da A3 (M2) for maior ou

igual a 6,0 (seis) pontos.

Sendo a nota obtida na Avaliação Substitutiva (A3) inferior às notas obtidas pelo

discente na primeira (A1) e na segunda avaliação (A2), será considerado

aprovado o discente que obtiver média aritmética simples entre as notas das três

avaliações A1, A2 e A3 (M2) maior ou igual a 6,0 (seis) pontos:

O não atendimento a qualquer das condições estabelecidas nos parágrafos deste

artigo, implica na reprovação do discente na respectiva disciplina.

Caso o discente esteja ausente na data da avaliação individual escrita de A1 ou

A2, deverá realizar, obrigatoriamente, a Avaliação Substitutiva (A3) que

substituirá a avaliação não realizada, não havendo, em hipótese alguma, prova

de segunda chamada.

O discente que, por motivo de força maior ou de doença, mediante comprovação,

não comparecer à avaliação A1 ou A2, deverá realizar, obrigatoriamente, a

Avaliação Substitutiva (A3) que substituirá a avaliação não realizada.

Está reprovado na disciplina o discente que não tenha frequentado um mínimo de

setenta e cinco por cento (75%) das atividades programadas e o discente que

nas avaliações obtenha a M2 inferior a 6,0 (seis) pontos

2.19 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO

Participação dos Discentes nas Atividades Acadêmicas: Para fortalecer o

conhecimento adquirido nos cursos ministrados, a instituição busca

implementar programas de incentivo à pesquisa científica, que visam a integrar

o aluno com a ciência, através da pesquisa acadêmica. Sendo um importante

instrumento de aprendizagem que, além de inserir o corpo discente e docente

na vida científica, favorece a construção de um ambiente propício ao

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desenvolvimento pessoal e profissional, possibilitando o aperfeiçoamento

contínuo. Nesse sentido, a ESIC promove o apoia projetos de pesquisa,

divulgação e publicação.

Apoio à Iniciação Científica: Com o objetivo de despertar a vocação científica e

incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação, a ESIC fomenta a

participação dos alunos em projetos de pesquisa, um estimulo à produção de

um artigo científico ao final do curso, onde é desenvolvido o espírito

empreendedor e de investigação científica aplicada à administração em seu

corpo discente.

Apoio à Representação Institucional: A ESIC apoia a interação entre os setores

de ensino da instituição e os de outras instituições de Ensino Superior, através

da participação em atividades de extensão como seminários, congressos e

encontros.

Apoio à Publicação e Divulgação de Pesquisa Acadêmica: A ESIC busca

viabilizar a divulgação da produção científica de docentes e discentes em

diversas publicações.

2.20 PROJETO INTEGRADOR

Ao final dos dois últimos ciclos letivos, o trabalho de conclusão se efetivará na

inter-relação dos diferentes conteúdos desenvolvidos ao longo do curso por meio dos

Projetos Integradores I e II. O acompanhamento da realização do trabalho pelo

professor orientador e as avaliações realizadas permitirão averiguar, de forma direta e

objetiva, se o aluno conseguiu assimilar as condições básicas e necessárias para a

finalização do curso e para a colação do grau de tecnólogo.

2.21 AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A ESIC, através do Programa de Avaliação Institucional, utiliza a análise dos

dados relativos à avaliação docente, buscando fornecer o devido apoio ao professor

em suas atividades. Os resultados das avaliações são analisados pela Diretoria e

pelos Coordenadores dos Cursos, o que gera o acompanhamento de ações para a

melhoria contínua das atividades. Esse apoio ocorre de forma mais efetiva com o

oferecimento de oficinas/encontros didático-pedagógicos, orientados pela

coordenação.

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2.21.1 Procedimento de Auto avaliação Institucional

A ESIC implantou um modelo de auto avaliação que incorpora e acompanha o

processo de crescimento da própria Instituição. O processo investiga as práticas

administrativas e pedagógicas, com senso crítico e participativo, a fim de identificar as

suas potencialidades e limitações, para auxiliar no processo decisório, visando à

melhoria da qualidade de ensino e da gestão acadêmica.

A instituição vê a avaliação institucional como um programa permanente na

organização, pautado nos princípios emanados do Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior – SINAES.

2.21.2 Objetivo Geral

Transformar a avaliação em um processo naturalmente integrado à Instituição,

de forma a criar uma cultura de avaliação que permita conhecer, analisar e refletir a

ESIC, para ampliar e consolidar a consciência crítica, política e pedagógica, visando

ao contínuo repensar da missão institucional.

2.21.3 Objetivos Específicos

Estabelecer uma metodologia, quantitativa e qualitativa, que permita gerar um

banco de dados consistente e integrado para a construção de indicadores

relevantes para efeito de diagnóstico, controle e autoconhecimento, visando à

melhoria da qualidade de ensino, da pesquisa, da extensão, da gestão

administrativa, da gestão e alocação de talentos humanos e da alocação de

recursos orçamentários;

Estabelecer um processo contínuo e permanente de avaliação, visando à

autocrítica dos aspectos administrativos e pedagógicos dos cursos de

graduação;

Fornecer elementos ao corpo diretivo sobre o desempenho da instituição que

permitam o dimensionamento de políticas de ensino e de gestão acadêmica.

Essa avaliação é pautada nos princípios de globalidade, aceitação, legitimidade

e adesão à avaliação, para fundamentar as etapas consecutivas e interdependentes

de:

Sensibilização da comunidade como forma de garantir a sua

aceitação e participação no processo avaliativo;

Diagnóstico multidimensional da realidade pela construção de

indicadores quantitativos e qualitativos;

Avaliação interna e externa dos cursos;

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Reavaliação, com base nas informações e recomendações, das

avaliações interna e externa;

Reformulação de políticas institucionais e de modelos de gestão

acadêmica e administrativa, com a adoção de ações apontadas pelo

processo de avaliação.

2.21.4 Comissão Própria de Avaliação

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) constituída na ESIC tem os objetivos:

Manter a comunidade acadêmica consciente do valor e da eficácia da

avaliação como instrumento promotor da eficiência e qualidade, para

alcance dos objetivos institucionais;

Obter dados necessários à tomada de decisão em todas as instâncias;

Manter a integração entre prática avaliativa e o processo administrativo

da instituição.

2.21.5 Abrangência da Auto avaliação

O processo avaliativo envolve:

Avaliação dos professores pelos alunos (graduação e pós-

graduação);

Avaliação dos alunos pelos docentes;

Autoavaliação dos docentes;

Visão que os docentes têm da instituição;

Avaliação dos serviços administrativos;

Avaliação da expectativa dos alunos iniciantes;

Avaliação da expectativa dos alunos concluintes;

Avaliação da ESIC pelos ex-alunos;

Pesquisa de perfil socioeconômico dos alunos;

Pesquisa de clima organizacional;

Pesquisa de imagem e posicionamento de mercado da instituição.

2.21.6 Formas de Participação da Comunidade Acadêmica

Em todas as matérias ou disciplinas oferecidas, os professores são,

periodicamente, avaliados pelos alunos, em formulários próprios. Os resultados são

utilizados pelas Coordenações dos Cursos para avaliar, orientar e aprimorar

procedimentos administrativos e atividades docentes.

Anualmente, avaliam-se os resultados obtidos, mediante pesquisa realizada com

os alunos concluintes do curso, visando averiguar se os resultados pretendidos foram

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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alcançados e o grau de contribuição que a formação propiciou em seu

desenvolvimento profissional.

Os docentes participam do processo respondendo questionários e participando

de reuniões periódicas e encontros pedagógicos.

2.21.7 Divulgação dos Resultados da Autoavaliação

Os relatórios da avaliação são elaborados pela Comissão Própria de Avaliação,

obedecendo todas as suas dimensões, sendo sua apresentação feita por relatórios,

que são encaminhados à diretoria e coordenações. A divulgação dos resultados é feita

individualmente ou através de reuniões, aos professores e/ou funcionários. Para o

corpo discente, essa divulgação se dá pela distribuição de materiais informativos em

espaços físicos próprios para este fim, ou ainda, por meio da divulgação nas

respectivas salas de aula.

2.21.8 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações

Todos os resultados obtidos nas avaliações são objeto de discussões em

reuniões, que envolvem todos os membros chave da comunidade acadêmica. Nestes

encontros são discutidos os pontos que requerem melhoria e são priorizadas as ações

para tal finalidade.

2.21.9 Avaliação Externa

A avaliação externa corresponde às avaliações realizadas pelo MEC/INEP. Os

resultados apontados pelas mais recentes avaliações realizadas pelo MEC/INEP

denotam a seriedade e a preocupação institucional pela qualidade do ensino.

Os dados e informações fornecidos nos relatórios do MEC/INEP são fonte para

análises estatísticas, que servem de embasamento para a melhoria contínua dos

nossos projetos pedagógicos.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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3 CORPO DOCENTE

3.1 FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL

O corpo docente da ESIC é estruturado em consonância às políticas de sua

mantenedora, que por sua vez encontra-se consoante aos princípios da Faculdade.

Assim sendo, o corpo docente tem claras as definições quanto aos critérios para

admissão e progressão na carreira, bem como para a capacitação profissional.

3.2 REQUISITOS DE TITULAÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL CORPO DOCENTE

O quadro docente é composto por profissionais que além da titulação possuem

experiência empresarial. É política da Instituição valorizar as duas faces da

experiência, por considerar que a prática é uma extensão da academia. Isso possibilita

considerar nossos professores como sendo acadêmico-profissionais, pois um

considerável número deles, além da academia, exerce como profissionais de mercado

atividades pertinentes à sua área de formação e ou especialização.

Para ingressar como docente na ESIC o profissional deve ter, preferencialmente,

título de mestre ou doutor.

3.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES

A política de recursos humanos para docentes preza pela manutenção do

quadro de funcionários, procurando preencher as necessidades com profissionais que

apresentam potenciais e/ou experiência e qualificação de acordo com as exigências

do cargo.

Para a admissão de docentes, o candidato é submetido a uma banca

examinadora. Considerando a necessidade de regulamentar os procedimentos desta

Banca Examinadora do concurso para docência, a ESIC tem por composição de

Banca a participação dos seguintes representantes:

Um membro da Diretoria;

Representante da Coordenação do Curso;

Professor (a) da disciplina avaliada;

Professores Convidados

Observação: a Banca é constituída com um mínimo de três professores (as).

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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A matéria a ser explanada será indicada pelo Coordenador do Curso e deverá

atender às exigências da disciplina para a qual o(a) professor(a) será contratado(a).

O(a) candidato(a) disporá de 20 minutos para apresentação de sua aula.

Após algumas aulas de atividade acadêmica do professor(a), Coordenação

Acadêmica junto com a Comissão Própria de Avaliação – CPA, farão avaliação

envolvendo os alunos componentes das turmas do(a) referido(a) professor(a) com o

intuito de identificar e sanar possíveis ajustes que se fizerem necessários.

3.4 ACOMPANHAMENTO FUNCIONAL

O acompanhamento funcional, a cargo do coordenador do curso, tem por

objetivo a efetivação e o desenvolvimento do professor, da mesma forma, que serve

como ferramenta de subsídio para o treinamento e desenvolvimento de pessoal.

3.5 AÇÕES DE QUALIFICAÇÃO E PLANO DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE

O Plano de Carreira, o Regimento e o Plano de Desenvolvimento Institucional

representam a política a ser adotada pela ESIC para garantir ao seu corpo docente a

tranquilidade e as oportunidades de progresso na carreira de professor.

3.6 AÇÕES DE CAPACITAÇÃO

A qualificação dos professores é a condição central da qualidade institucional e

da aprendizagem dos alunos. O projeto de qualificação e formação continuada do

corpo docente, conforme Plano de Carreira, aponta na direção das seguintes políticas

e ações:

Seleção dos professores, observando as determinações legais vigentes,

mas, sobretudo, a vocação ao mérito acadêmico com base na capacidade de

produzir conhecimento crítico e criativo, de modo individual e interdisciplinar;

Admissão preferencial de professores que tenham, no mínimo, título de

mestre;

Incentivo à carreira, incluindo titulação, intercâmbio, produção permanente e

marcante, reconhecimento público, regime de trabalho, direito de estudar,

entre outros;

Avaliação institucional, incluindo todos os membros da instituição;

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Apoio a obtenção do título e doutor, por meio de subsidio parcial de

despesas para professores com carga horária integral, quando o curso for

realizado em universidade privada, ou em universidade pública, fora do

município de Curitiba.

3.7 CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E DE PROGRESSÃO NA CARREIRA

O processo de qualificação profissional da ESIC busca a operacionalização, a

partir dos seguintes grandes marcos orientadores:

Totalidade: incluir todos os níveis e classes de professores;

Integração: integrar os projetos de formação e qualificação à missão

e objetivos da instituição;

Flexibilidade: apresentar uma abordagem dinâmica da capacitação

em função do tipo de profissional que compõe o quadro docente;

Acessibilidade: assegurar a todos os professores o direito à formação

e à capacitação.

3.8 SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DOS DOCENTES

A instituição busca constantemente a excelência em qualidade, principalmente

pelo fato de o mercado atual a exigir. Nesse sentido, o corpo docente é fundamental e

seu acompanhamento, através de avaliações, é indispensável.

Em termos de avaliação formal e regular, em todas as matérias ou disciplinas

ofertadas, os professores são avaliados pelos alunos, que preenchem formulários

disponibilizados pela Internet numa área própria, denominada de "aluno on-line". A

avaliação docente é realizada ao final de cada módulo para todos os anos do curso.

Os resultados são averiguados e repassados aos professores, num trabalho de

constante acompanhamento e melhoramento das atividades docentes.

3.9 ESTÍMULOS OU INCENTIVOS PROFISSIONAIS

Além de um Plano de Carreira definido, a ESIC considera que o trabalho e a

dedicação de seu corpo docente devem ser estimulados e incentivados para que o

progresso e a qualidade de ensino sejam sempre sua marca registrada. Para tanto, a

instituição propicia aos seus colaboradores estímulos e benefícios, tais como:

Participação na pós-graduação;

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Apoio à Participação em Eventos Científicos e Acadêmicos: todos os

professores são incentivados a participar de eventos que tratam de

assuntos ligados à área de atuação da ESIC.

A instituição tem por princípio a preocupação constante de integrar, no curso de

graduação, os conhecimentos adquiridos de seus docentes em programas de

especialização, de mestrado e de doutorado, estando em conformidade com as

diretrizes curriculares propostas.

Dentro desses aspectos da capacitação e da qualificação dos professores,

mediante o aprimoramento realizado através de cursos de pós-graduação lato e stricto

sensu, a instituição fornece apoio financeiro, viabilizando o afastamento temporário ou

parcial do docente e a estrutura de recursos necessários ao bom aproveitamento dos

programas. A ESIC tem formalizado acordos de parceria com outras instituições,

nacionais e internacionais, para estruturação de programas que atendam a tais

necessidades, consubstanciadas às suas próprias exigências de nível de excelência e

de qualidade de ensino.

3.10 DEDICAÇÃO AOS CURSOS

A instituição está orientada na busca constante pela excelência em qualidade,

principalmente pelo fato de o mercado atual a exigir, decorrente do atual ambiente

econômico no país, em que a competição e a competitividade entre as empresas são

palavras de ordem. Para alcançar este objetivo, a mantenedora vem investindo nas

mantidas há algum tempo, dando as seguintes prioridades:

Investimento na formação e qualificação continuada do corpo

docente;

Corpo docente com maior tempo de dedicação, para permitir um

ambiente de realização de pesquisas e produção técnico-científica, o

qual é atribuição de uma Instituição de Ensino Superior;

Ampliação e consolidação de vínculos com o setor produtivo;

Estreitamento dos vínculos entre as instituições mantidas e o meio

empresarial;

Preparação de um corpo docente com duplo perfil profissional em

docentes titulados que exerceram atividades em empresas,

facilitando a ligação fundamental entre teoria e prática;

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Realização de novos convênios com instituições de ensino, nacionais

e internacionais, permitindo ao corpo docente e discente uma visão

mais adequada do cotidiano de um mundo globalizado;

Revisão constante dos conteúdos programáticos e dos currículos

adotados para os cursos que oferta.

Com a adoção dessas políticas, os principais resultados a serem observados

serão:

Melhor qualificação do corpo docente;

Maior envolvimento dos professores no processo didático-

pedagógico.

3.11 ATUAÇÃO E DESEMPENHO ACADÊMICO E PROFISSIONAL

As publicações e produções intelectuais, técnicas, culturais e artísticas recebem

apoio da instituição para seu desenvolvimento, tanto em relação à necessidade de

horas disponíveis para produção, quanto benefício financeiro.

3.12 REMUNERAÇÃO CONFORME PLANO DE CARREIRA

Tendo em vista as diretrizes apontadas anteriormente e, em face do seu Plano

de Carreira, a ESIC prevê a progressão do docente em seus quadros. Está previsto

que o docente inicie na instituição na categoria de assistente, passando por adjunto e

posteriormente para titular, dependendo de sua titulação, produção e experiência. O

ingresso na instituição é por concurso, e o acesso nas categorias superiores também.

A progressão dentro de cada categoria (mestre, e doutor) é automática, desde que o

docente apresente a titulação correspondente.

O valor da hora-aula do docente irá variar de acordo com o enquadramento em

que ele estiver, segundo os critérios do plano de carreira.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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4 PROJETO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

4.1 CONCEPÇÃO DO CURSO

É crescente a exigência por profissionais qualificados em diferentes áreas nas

organizações brasileiras, da mesma forma, que é limitado o número de trabalhadores

dotados de alta capacidade técnica e senso crítico para atuar em setores-chave para o

desenvolvimento econômico, político e social do país.

Neste contexto, de crescimento da economia nacional acompanhado

proporcionalmente pela exigência de mão de obra, a região Metropolitana de Curitiba

apresenta um grande parque industrial compostos por empresas do setor

automobilístico, alimentício e químico, além de grandes organizações nos setores de

comércio, serviços e financeiro, que entre outras empresas, demandam por um grande

número de profissionais qualificados.

Assim, por um lado, diante da demanda deste alargado parque industrial, e por

outra perspectiva, considerando a posição estratégica da Instituição no Bairro Hauer

em Curitiba - geograficamente próximo à Cidade Industrial e, igualmente, junto a

municípios que acomodam empresas de grande porte como é o caso de Pinhais e São

José dos Pinhais na Grande Curitiba, a ESIC responde a uma necessidade de

formação da região, que como outras do país, reclama por um desenvolvimento mais

ágil e de qualidade na educação profissional da população.

A Regional Boqueirão localiza-se ao sul da cidade, fazendo divisa com o

município de São José dos Pinhais e é composta por quatro bairros: Alto Boqueirão,

Boqueirão, Hauer e Xaxim. Tem uma população de 197 mil habitantes, correspondendo

a 11,3% do total do município

A densidade populacional da Regional é de 49,58 hab/ha e o Bairro Xaxim com

62,94 hab/ha é o bairro com maior densidade populacional da Regional.

A população mais jovem representa 47% da população total, sendo composta por

41.297 crianças (0 a 14 anos) e 51.601 jovens (entre 15 a 29 anos).

Em relação ao gênero, 52% da população da Regional é composto por mulheres.

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POPULAÇÃO POR GÊNERO NA REGIONAL BOQUEIRÃO – 2010

Bairros

População

Total Homens Mulheres

Abs. % Abs. % Abs. %

Alto Boqueirão 53.671 27,20 25.832 48,13 27.839 51,87

Boqueirão 73.178 37,08 35.120 47,99 38.058 52,01

Hauer 13.315 6,75 6.277 46,77 7.088 53,23

Xaxim 57.182 28,98 27.599 48,27 29.583 51,73

Regional/Boqueirão 197.346 100,00 94.778 48,03 102.568 51,97

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010

Segundo dados da Secretaria Municipal de Finanças (SMF) a Regional

Boqueirão possui 21 mil estabelecimentos formais o que corresponde a 11% do

total de Curitiba.

O Comércio é o setor que tem maior representatividade na Regional

Boqueirão com 51% das empresas, ou seja, cerca de 10 mil estabelecimentos.

Entre as atividades, destaca-se o Comércio Varejista com mais de sete mil

empresas.

Já o setor Serviços concentra 31% das empresas e tem como seus

principais componentes os serviços ligados à “Alimentação” e “Transporte

Terrestre”.

Observa-se que o bairro Boqueirão concentra 43% do total dos

estabelecimentos da Regional.

ESTABELECIMENTOS ECONÔMICOS POR BAIRRO NA REGIONAL BOQUEIRÃO – 2011

Bairro Setores Econômicos

Indústria Comércio Serviços Outros1 Total

Alto Boqueirão 424 1.520 877 10 2.831

Boqueirão 1.643 4.478 2.697 60 8.878

Hauer 490 2.164 1.361 44 4.059

Xaxim 947 2.450 1.597 17 5.011

Regional/Boqueirão 3.504 10.612 6.532 131 20.779

Fonte: SMF / Cadastro de Liberação de Alvarás – 2011

Nota: 1Estabelecimentos do Setor Primário somados aos estabelecimentos que não tiveram

seus códigos de atividade compatibilizados com o Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE)

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Em 2010, o rendimento médio nos domicílios particulares permanentes na

Regional Boqueirão foi de R$ 2.836,90, 24,8% abaixo de rendimento médio

obtido pelo município de Curitiba, que foi de R$ 3.774,19.

Comparando com a distribuição das classes de renda de Curitiba, a

Regional Boqueirão apresenta predominância das classes com menor poder

aquisitivo.

A análise dos dados por bairro mostra que os bairros Alto Boqueirão,

Boqueirão e Xaxim apresentam distribuição similar, tendo o bairro Hauer uma

configuração diferente dos demais bairros. Porém todos apresentam

distribuição prevalecendo renda abaixo de 1 SM em maiores proporções e em

menores proporções para acima de 3 SM.

DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DOS DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES POR CLASSES DE RENDIMENTO DOMICILIAR PER CAPITA DA REGIONAL BOQUEIRÃO E CURITIBA – 2010

FONTE: IBGE-Censo Demográfico 2010

4.2 CARACTERÍSTICAS DO CURSO

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, que outorgará aos

formandos o título de Tecnólogo em Gestão Financeira, deve preparar profissionais

para atuar na sociedade dotando-os de competências e habilidades para o

desempenho da profissão junto ao mercado de trabalho, com as seguintes

características:

Duração do curso fixada em 2 anos para integralização curricular mínima e

de 3 anos para integralização máxima;

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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O ano letivo é dividido em dois semestres; totalizando um mínimo de 200 dias

letivos;

As disciplinas têm carga horária adequada aos objetivos do currículo.

Constam disciplinas que, além das horas em sala de aula, exigem dedicação

extraclasse;

Carga horária total do curso de 1660 horas.

A ESIC disponibiliza 80 vagas no período noturno para o Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Financeira.

O Tecnólogo em Gestão Financeira poderá atuar como:

Gerente financeiro

Analista financeiro

Analista de crédito e cobrança

Gestão Bancária

Análise de Custos

Analista de investimento e captação

Consultor em finanças

Consultor e assessor empresarial

Assistente em controladoria

4.3 PROCESSO SELETIVO

O processo seletivo do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira tem

por objetivo classificar os candidatos no limite das vagas autorizadas pelo Ministério

da Educação.

O ingresso do candidato no curso dar-se-á por meio do Processo de Seleção

Agendado ou outro processo público congênere, ou ainda através de transferência ou

aproveitamento de estudos, dentro do limite das vagas oferecidas, para o Curso. O

resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) poderá ser usado como parte

do processo seletivo.

Na hipótese de restarem vagas a serem preenchidas, a ESIC poderá realizar

novos Processos Seletivos ou preencher as vagas existentes com alunos transferidos

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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de outros cursos ou Instituições de Ensino Superior, ou portadores de diploma de

graduação, obedecida a afinidade do curso.

O Processo de Seleção de candidatos para o Curso Superior de Tecnologia em

Gestão Financeira abrange conhecimentos comuns às diversas formas de

escolaridade do Ensino Fundamental e Médio, sem ultrapassar aquele nível de

complexidade.

As inscrições para o Processo de Seleção são abertas através de edital,

publicado pela Comissão do Processo Seletivo, no qual constarão as normas que

regem o referido processo, as respectivas vagas, prazos de inscrição, a

documentação exigida para a inscrição, os critérios do processo e critérios de

classificação.

A classificação obtida é válida para matrícula no período letivo para o qual se

realiza o Processo Seletivo, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado

deixar de requerê-la ou não apresentar a documentação regimental completa, dentro

dos prazos fixados.

4.4 MISSÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

A Missão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da ESIC é

formar profissionais inseridos no contexto atual, preparando-os para atuação e análise

de cenários atuais e futuros, aptos e ágeis para as tomadas de decisão, bem

preparados e rentáveis para as empresas e as organizações e aptos para atuar de

forma tática e operacional em seus campos de atuação; ainda, necessitam possuir

uma formação acadêmica e profissional equivalentes às mais altas exigências do

mercado de trabalho nacional.

4.5 JUSTIFICATIVA

A Faculdade ESIC propõe uma formação diferenciada dentro destes parâmetros

- agilidade e qualidade, desenvolvendo por meio do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão Financeira a qualificação de uma mão de obra capaz de atuar em setores

importantes das organizações, nomeadamente, formando profissionais de nível

superior capazes de compreender a operação e a Gestão Financeira nas empresas,

com capacidade para aplicar recursos da gestão de vendas, bem como, capacitados a

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otimizar resultados em seus setores de atuação, seja localmente, regionalmente ou

em âmbito nacional.

4.6 OBJETIVOS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

4.6.1 Objetivo Geral

Capacitar os alunos para serem profissionais que utilizem as ferramentas

técnicas para melhorar os processos e procedimentos de gestão financeira e

econômica, produzindo a informações necessárias do mercado, da situação da

empresa, dos clientes, dos fornecedores, dos riscos das decisões tomadas, que a

empresa e a diretoria necessitam.

4.6.2 Objetivos Específicos

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira tem como objetivos

específicos:

Capacitar os alunos com formação técnica e científica para atuar como

Tecnólogo em Gestão Financeira em organizações públicas e privadas;

Instrumentalizar os alunos para o uso dos recursos tecnológicos e de

informática disponíveis na área de Gestão Financeira;

Desenvolver o espírito crítico, integrando o processo formativo com a

realidade nacional e da empresa;

Fomentar o comprometimento com a realidade nacional e a promoção do

desenvolvimento econômico;

Disseminar nos alunos o espírito de liderança e a consciência de que devem

agir eticamente, com responsabilidade social e cidadania;

Oportunizar aos alunos a aplicação dos conteúdos programáticos das

matérias estudadas, visando à integração entre o estudado e a realidade que

se apresenta no mercado de trabalho profissional.

4.7 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da ESIC enseja, como

perfil desejado do formando, a edificação de competências e habilidades baseadas

nas principais áreas de administração geral com foco em finanças, proporcionando

uma formação prática que permita a geração de informações para tomada de decisão,

o pleno uso de ferramentas tecnológicas de apoio à gestão, a capacidade de trabalhar

em equipe, e ainda, plena habilidade de raciocínio lógico e comunicação oral e escrita

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4.8 COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DO CURSO

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira fomenta nos alunos a

capacidade para o desenvolvimento das seguintes competências:

Gerenciar os processos administrativos das organizações;

Preparar demonstrações financeiras básicas para empresas privadas e

públicas;

Preparar relatórios para tomada de decisão nas organizações;

Utilizar processadores de texto, planilha eletrônicas, software de

apresentação de dados, Internet, sistemas operacionais, sistemas de e-

business, rede de computadores da organização, entre outras

ferramentas;

Elaborar orçamentos;

Analisar os riscos operacionais, dos clientes, de inversões;

Controlar as operações próprias dos departamentos da empresa a

respeito de custos, inversões;

Desenvolver projetos de inversões.

Compreender, controlar e avaliar as operações com os Bancos ou

intermediários financeiros;

Analisar os custos dos produtos e serviços da empresa em todos os

processos.

Propor alternativas econômicas as decisões financeiras.

Gerenciar o processo de aquisição da organização;

Gerenciar os estoques organização;

Executar cálculos financeiros na tomada de decisões;

Expressar-se com uso adequado da linguagem oral e escrita;

Desenvolver um plano para a realização de trabalhos de acordo com

suas necessidades individuais e do contexto em que está inserido.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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4.9 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO - MATRIZ CURRICULAR

O Projeto Pedagógico, na estruturação de sua matriz curricular, busca ser

adequado ao desenvolvimento das habilidades e ao perfil profissional desejado,

dedicando carga horária pertinente às disciplinas fundamentais e profissionalizantes,

definindo as ementas de todas as disciplinas e estruturando, adequadamente, as

atividades complementares ao Trabalho Interdisciplinar. A elaboração da matriz

curricular procura manter equilíbrio e integração entre as várias disciplinas e

atividades, evitando a sobreposição de conteúdos.

Cabe ressaltar que a Matriz curricular prevê a certificação intermediária aos

alunos, segundo a obtenção de competências profissionais. Aos concluintes do

primeiro e segundo período será entregue Certificação de Gestão Empresarial e, ao

completarem o terceiro e quarto períodos, recebem Certificação de Gestão Financeira.

Na elaboração do ementário procura-se tecer a visão conceitual da disciplina,

parâmetro para o elenco dos conteúdos programáticos e objetivos a serem atingidos,

que ensejam os procedimentos metodológicos e bibliografia básica, complementada

por outros títulos.

Ainda, em atenção à complementação curricular do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Financeira, figura a parceria entre a ESIC Curitiba e as

unidades da ESIC na Espanha, situação onde os estudantes do Brasil possuem

oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos por meio de interações com aquela

instituição. Desta forma, a ESIC consolida seu projeto de uma formação generalista,

ativa regionalmente e de padrão internacional, entre outras ações, disponibilizando a

vivência em outras culturas para os seus alunos. Aos discentes a instituição

disponibiliza a participação no:

Global Marketing Competition - Game virtual de simulação empresarial (nível mundial);

Módulo Internacional na Europa;

Módulo Internacional na China

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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4.10 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

Certificação Intermediária

Semestre/Disciplinas Carga

Horária

Gestã

o E

mp

res

ari

al

Primeiro Semestre

Ética e Sustentabilidade 36

Ferramentas de Tecnologia Aplicada 36

Fundamentos de Contabilidade e Finanças 72

Gestão de Tesouraria, Recebíveis e Contábeis 36

Leitura e Produção de Textos 72

Matemática I 72

Técnicas de Apresentação 36

Atividades Complementares 15

Total 375

Segundo Semestre

Comunicação Empresarial e Endomarketing 72

Estatística I 72

Fundamentos de Economia 72

Gestão de Custos 72

Matemática Financeira 72

Atividades Complementares 15

Total 375

Gestã

o F

inan

ceir

a

Terceiro Semestre

Gestão Estratégica 72

Gestão Financeira 72

Gestão de Projetos 36

Gestão Fiscal e Tributária 36

Planejamento e Controle Orçamentário 72

Projeto Integrador I 152

Atividades Complementares 15

Total 455

Quarto Semestre

Avaliação de Empresas 36

Controladoria 72

Empreendedorismo 36

Finanças Corporativas 72

Mercado Financeiro e de Capitais 72

Projeto Integrador II 152

Atividades Complementares 15

Total 455

Libras (optativa)

36

Carga Horária Total 1.660

Resumo Carga Horária Mínima do Curso 1.600

Carga Horária do Curso 1.600 Atividades Complementares 60 Projeto Integrador 304

Total 364 % da CH Total 21,9

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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4.11 A ARTICULAÇÃO TEORIA-PRÁTICA

4.11.1 Atividades Complementares

As Atividades Complementares integram o currículo do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Financeira. Caracterizam-se como atividades técnico-

científicas, culturais, linguísticas, entre outras, cujo objetivo é propiciar o

enriquecimento e complementação curricular, contribuindo para a formação de um

profissional diferenciado. As atividades devem ser cumpridas fora do horário de aula

regular e podem ter forma de cursos de curta duração, oficinas de trabalho,

conferências, dentre outras. O aluno deve cumprir o número de 60 horas de Atividades

Complementares até concluir o Curso.

As atividades complementares devem ser cumpridas durante o Curso, à escolha

do acadêmico, comprovadas na Secretaria Acadêmica, através de formulários

específicos, cujo cômputo será deferido pela Coordenação de Curso, para fins de

integralização do currículo.

O Projeto Pedagógico tem claro que a flexibilidade, dinamicidade no interior do

elenco de Atividades Complementares, com base no oferecimento de cursos de

extensão e pesquisa, eventos, em nível de reflexão, análise crítica e aquisição de

conhecimentos, apontam para o pleno aproveitamento das potencialidades do aluno e

cidadão inserido em contexto sócio-histórico, compromissado com a formação

humanista.

A Secretaria, orientada pela Coordenação, mantém registro individual das

atividades complementares dos alunos. Cabe ao aluno o controle das atividades

complementares que está desenvolvendo, estando sob sua responsabilidade o

cumprimento das horas exigidas institucionalmente. Para tanto, a Secretaria

disponibiliza a somatória das horas cumpridas de cada aluno.

4.11.2 Atividades Semipresenciais

A ESIC fomenta a justaposição de conhecimentos práticos e acadêmicos por

meio de trabalhos de Integração entre as disciplina do Curso Superior de Tecnologia

em Gestão Financeira.

São propostas atividades que possuem a função de integrar os conhecimentos

dos alunos por meio da elaboração e apresentação de dois grandes trabalhos

(respectivamente no Módulo III e IV) na modalidade semipresencial, enfatizando a

autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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suportes de informação, chamados de Projetos Integradores I e II, compostos por

152h de trabalho em cada um dos dois últimos módulos.

4.12 CORPO DOCENTE

O corpo docente da ESIC é estruturado em consonância às políticas de sua

mantenedora, que por sua vez encontra-se consoante aos princípios da Faculdade.

Assim sendo, o corpo docente tem claras as definições quanto aos critérios para

admissão e progressão na carreira, bem como para a capacitação profissional.

O quadro docente é composto por profissionais que além da titulação possuem

experiência empresarial. É política da Instituição valorizar as duas faces da

experiência, por considerar que a prática é uma extensão da academia. Isso possibilita

considerar nossos professores como sendo acadêmico-profissionais, pois um

considerável número deles, além da academia, exerce como profissionais de mercado

atividades pertinentes à sua área de formação e ou especialização.

A composição do corpo docente encontra-se no anexo I.

4.12.1 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante, do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Financeira, foi instituído com a finalidade de subsidiar as decisões acadêmicas e

administrativas, com relação ao respectivo curso, no que tange ao Projeto Pedagógico

do Curso, sua implementação e seu desenvolvimento assim como também, garantir a

contratação e manutenção de um corpo docente com titulação adequada ao curso e

seu regime de trabalho. A composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso

Superior de Tecnologia em Gestão Financeira encontra-se relacionado no Anexo II

deste Projeto Pedagógico.

O Núcleo Docente Estruturante - NDE obedece a regulamentação própria, e está

sujeito as disposições do Regimento da Instituição.

4.12.2 Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso tem por finalidade acompanhar a implementação

do Projeto Pedagógico, propor alterações nas grades curriculares, discutir

temas ligados ao curso, planejar e avaliar as atividades acadêmicas do curso.

O Colegiado de Curso obedece a regulamento próprio, e está sujeito as

disposições do Regimento da Instituição.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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4.13 METODOLOGIA E TÉCNICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS.

Com relação a metodologias e técnicas de ensino, os professores utilizam

diversas técnicas didático-pedagógicas, levando em conta que: durante todo o Curso,

se estabeleça a relação teoria e prática; nas atividades curriculares procurem a

articulação dos dados da realidade com o conhecimento elaborado.

Entende-se que a metodologia deva obedecer a parâmetros bem delineados,

permitindo-se ser:

Problematizadora - na medida em que apresenta as contradições básicas

de uma situação existencial concreta com problemas que desafiam as

pessoas nela envolvidas;

Interdisciplinar – na medida em que várias disciplinas ou vários ramos do

saber abordam determinado tema sob prismas diversos.

Integradora - na medida em que possibilita os alunos captarem o desafio

como um problema que tem conexões com outros problemas;

Crítica - na medida em que oportuniza a busca das causas sociais,

políticas, econômicas e históricas de sua situação existencial;

Impulsionadora da ação - na medida em que, ao responderem os

desafios, os alunos se sintam comprometidos e cada vez mais engajados

no processo de transformação de sua realidade;

Dialogante - na medida em que são chamados a conhecer, a elaborar o

seu conhecimento, quando se encontram em autêntica comunicação com

outras pessoas;

Criativa - na medida em que oferece a possibilidade de construir seu

saber, partilhando suas experiências, inventando e reinventando seu

mundo, criando sua cultura e forjando seu destino como seres históricos.

As técnicas pedagógicas utilizadas pelo professor no processo de ensino

aprendizagem, em sintonia com a proposta metodológica, podem conter:

Exposições participativas, dialogais e interativas;

Estudos de texto, de casos reais e/ou simulados;

Estudos dirigidos e/ou orientados;

Mesa redonda e/ou círculo de estudos;

Apresentação de seminários, painéis e similares;

Trabalho e apresentação em grupo;

Pesquisas bibliográficas em geral;

Pesquisas orientadas de campo;

Atividades desenvolvidas em eventos públicos, fora da instituição;

Visitas acompanhadas a empresas diversas;

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Provas integradas, com questões de várias disciplinas.

4.14 PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NO CURSO

Além da disciplina Ética e Sustentabilidade, o Curso de Tecnologia em Gestão

Financeira desenvolve programas interdisciplinares com o objetivo de atender a

questões legais.

Os conteúdos referentes à Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o

tratamento de questões temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos

termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004 serão desenvolvidos nas seguintes

disciplinas, conforme previsão no ementário.

Ética e Sustentabilidade – com os itens: questões étnico-raciais no Brasil; etnia,

racismo, discriminação, preconceito. Multiculturalismo.

Comunicação Empresarial e Endomarketing – com os itens: A importância do

público interno e a humanização dos processos de gestão.

Em relação às políticas de educação ambiental, para atendimento aos princípios

e diretrizes da Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, regulamentada pelo Decreto nº

4281, de 25 de junho de 2002, serão inseridos conteúdos referentes ao assunto nas

seguintes disciplinas, conforme ementário previsto:

Ética e Sustentabilidade – com o item: O meio ambiente e a sustentabilidade.

Leitura e Produção de Textos – com o item: Prática de leitura e análise de textos

acadêmicos, que incluem temática organizacional e ambiental.

Empreendedorismo: com o item: Empreendedorismo e sustentabilidade.

Gestão Estratégica – com o item: Estratégias empresariais: seleção e aplicação

das estratégias de crescimento, competitividade e sustentabilidade da empresa e do

meio ambiente.

4.15 COORDENAÇÃO DO CURSO.

Coordenador: Jacir Adolfo Erthal

Titulação: Mestre

Formação: Graduado em Administração pela Fundação de Estudos Sociais do

Paraná – FESP em 1976; Pós-graduado em Análise de Sistemas

pela FAE/CDE em 1977 e Produção e Suprimentos pela FAE/CDE

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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em 1982; Mestre em Engenharia da Produção pela Universidade

Federal de Santa Catarina – UFSC em 2001.

Experiência Profissional na docência

Professor nas áreas de Administração de Materiais, Logística e

Administração Estratégica desde 1982 nas Instituições que

seguem: FAE (1982 a 1999 e 2008 a 2012); ESIC (2001 a 2008).

Coordenador adjunto do Curso de Administração da FAE (1991 a

1999);

Coordenador do Curso de Administração da ESIC (2001 a 2008);

Coordenador dos Cursos de Tecnologia (Logística, Gestão

Financeira, Recursos Humanos e Marketing) da UNIFAE (2008 a

2012);

Coordenador dos Cursos de Graduação da ESIC (2012 – atual).

Experiência Profissional fora da docência

Área Administrativa do Prosdócimo S/A (Departamento de Crédito/Cobrança e

Setor Bancário); Diversas áreas de Suprimento da Copel – Companhia Paranaense de

Energia ( Departamento de Almoxarifado – Departamento de Planejamento de

Estoques – gerente) possibilitando visão geral da Superintendência de Suprimentos

bem como interação com outras áreas afins da empresa (Superintendências de

Distribuição, Transmissão, Contabilidade, Financeira/Orçamentária, Auditoria) e

participação em projetos de financiamentos junto do BID e BIRD).

Regime de Trabalho do Coordenador do Curso

O coordenador trabalha na ESIC em Regime de Tempo Integral – RTI, com

dedicação, a coordenação de Cursos de Graduação um total de 40h semanais.

Atuação do Coordenador do Curso

A coordenação do curso de Tecnologia em Gestão Financeira exerce uma

atuação contínua no aperfeiçoamento e desenvolvimento do curso, visando à melhoria

da qualidade de ensino da Instituição. Sua atuação é realizada em várias frentes,

permitindo que se obtenha uma noção clara e precisa do desenvolvimento do curso, e

dotando-lhe de informações relevantes para a adoção de medidas que permitam a

implementação do Projeto Pedagógico de forma eficiente, bem como a atualização do

curso sob as novas perspectivas metodológicas.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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O coordenador do curso atua em consonância ao Regimento Interno da ESIC,

desenvolvendo as atribuições que lhe são conferidas para o desempenho da função.

O coordenador, por meio do seu Colegiado de Curso e Núcleo Docente

Estruturante – NDE - promove diversas discussões norteadas nos eixos da

estruturação, desenvolvimento e planejamento do curso, oferecendo, assim, a

oportunidade ao corpo discente e ao corpo docente de debater problemas e propor

melhorias a serem implementadas no curso.

No transcurso das atividades didático-pedagógicas, o coordenador do curso

desenvolve e acompanha diversos eventos complementares às atividades em sala de

aula, que visam estimular a atualização profissional.

Utilizando-se dos dados das avaliações institucionais e do próprio curso, a

coordenação atua constantemente no aperfeiçoamento próprio e do corpo docente.

Esse apoio ao professor, na análise e na reestruturação da sua prática pedagógica,

tendo em vista as avaliações realizadas por parte do corpo discente, ocorre de forma

mais efetiva com o oferecimento de oficinas e/ou encontros didático-pedagógicos, que,

realizados sob orientação da coordenação do curso, procuram incutir, em cada

docente, a necessidade de busca contínua pelo aperfeiçoamento na prática de ensino.

Com o intuito de acompanhar, de forma plena, o desenvolvimento do curso e dos

discentes, o Coordenador de Curso permanece na ESIC em horários previamente

divulgados aos alunos e demais integrantes da comunidade acadêmica. Este canal

aberto permite a avaliação pela coordenação do curso e de seus alunos de uma forma

mais próxima.

Participação das Coordenações de Curso e Corpo Docente na Elaboração

dos Projetos Pedagógicos

A direção, o coordenador e o corpo docente são responsáveis pela elaboração e

acompanhamento das atividades relativas ao projeto pedagógico do curso oferecido,

quais sejam:

Encontros pedagógicos com o corpo docente para avaliar as

condições de ensino-aprendizagem, os conteúdos programáticos das

disciplinas e a inter-relação entre elas;

Reuniões periódicas com os representantes de turmas para avaliar

disciplinas, professores e processos de aprendizagem;

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Reuniões individuais de coordenação com os professores para

análise do conteúdo programático das disciplinas, sua aplicação e o

desempenho dos alunos;

Entrevistas com formandos para verificação do grau de objetivos

alcançados e sua influência no seu desenvolvimento profissional;

Reuniões entre Coordenação e Colegiado de Curso;

Verificação e interpretação dos resultados obtidos nas avaliações

externas, que são utilizados na aplicação dos projetos pedagógicos;

Reuniões entre Coordenação e Núcleo Docente Estruturante;

Reuniões para análise do resultado das avaliações realizadas pelos

alunos.

Participação da Coordenação do Curso em Órgãos Colegiados Acadêmicos da ESIC

A Coordenação do Curso da ESIC, conforme o Regimento Interno, participa no

CONSUP, além de presidir a reunião do Colegiado e do Núcleo Docente Estruturante -

NDE do respectivo curso.

5 INFRAESTRUTURA

O Campus da Escola Superior de Gestão Comercial e Marketing - ESIC, espaço

acadêmico que, arquitetonicamente, integra natureza, tecnologia e áreas de

convivência, localiza-se à Rua Pe. Dehon, nº 814, Hauer, Curitiba - Paraná, a 10

minutos do centro da cidade.

5.1 GABINETES DE TRABALHO

5.1.1 Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral

Os professores de tempo integral possuem todos gabinetes e/ou espaços

apropriados para o desenvolvimento de suas atividades na instituição.

5.1.2 Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

As coordenações possuem seu espaço próprio de trabalho. Todos os

equipamentos necessários para a realização das atividades se encontram disponíveis

nas salas de trabalho.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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5.1.3 Sala de Professores

A ESIC disponibiliza ampla sala para os professores. Esta sala é equipada com

computadores com acesso à Internet, impressora, scanner, mesas e armários e outros

equipamentos.

5.1.4 Salas de Aula

As salas de aula são dimensionadas para diferentes tamanhos de turmas,

conforme a necessidade dos cursos oferecidos pela ESIC. A relação completa das

salas encontra-se descrita abaixo.

5.2 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA E ESTRUTURA

5.2.1 Acesso aos Equipamentos de Informática

Especificamente, para o corpo discente, possuem à disposição 72 computadores

(entre laboratórios e biblioteca) instalados em rede e com possibilidade de acesso à

Internet. A política de acesso dos alunos é gerenciada da seguinte maneira: Para as

disciplinas/módulos de informática, existem horários previstos na grade horária e as

aulas são ministradas no próprio laboratório. Professores requisitam o laboratório,

orientam e acompanham o trabalho dos alunos nesse local. Quando não existe aula

prevista, um dos laboratórios fica disponibilizado para utilização pelos alunos, em

tempo integral. Uma equipe de profissionais, que integram o Serviço de Atendimento

ao Usuário, também em tempo integral, está à disposição para prestar

esclarecimentos e apoio aos usuários.

5.2.2 Acesso aos Sistemas e Estruturas Internas

Os espaços físicos disponibilizados aos laboratórios seguem à risca as

recomendações pertinentes à ambiência, considerando as melhores condições para

sua implementação e expansão. Para tanto, são observadas questões como

iluminação natural e artificial, climatização adequada bem como a permanente limpeza

tanto das máquinas quanto das dependências. Sabe-se que a tecnologia veio para

ficar, independentemente do ambiente em que se atua. Na ESIC, as ferramentas

tecnológicas e a democratização da informação proporcionam ao ambiente em que ela

atua (o ensino) um enorme avanço na disseminação do conhecimento. Assim, sempre

que houver necessidade de se expandir fisicamente o parque tecnológico da

instituição para manter ou melhorar sua qualidade de ensino, a mantenedora o

implementará. Os laboratórios funcionam 16 horas por dia. Todos os laboratórios

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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possuem extintores de incêndio e são monitorados através de câmeras, garantindo a

integridade física dos equipamentos e dos usuários.

A política de acesso dos alunos é gerenciada da seguinte maneira:

Para as disciplinas/módulos de informática, existem horários previstos na

grade horária e as aulas são ministradas no próprio laboratório.

Professores requisitam o laboratório, orientam e acompanham o trabalho

dos alunos nesse local.

Quando não existe aula prevista, um dos laboratórios fica disponibilizado

para utilização pelos alunos, em tempo integral;

Há 12 (doze) microcomputadores disponíveis também na Biblioteca, para

utilização dos alunos.

Uma equipe de profissionais, que integram o Serviço de Atendimento ao

Usuário, também em tempo integral, está à disposição para prestar esclarecimentos e

apoio aos usuários.

5.3 BIBLIOGRAFIA

5.3.1 Bibliografia Básica

Em todos os cursos, como política institucional, para cada disciplina são

adotadas três referências de bibliografia básica. Todos os livros adotados possuem

exemplares em número suficiente para consulta dos alunos do curso.

5.3.2 Bibliografia Complementar

Em todos os cursos, como política institucional, para cada disciplina são

adotadas cinco referências de bibliografia básica. Todos os livros adotados possuem

ao menos dois exemplares para consulta dos alunos do curso.

5.3.3 Periódicos Especializados

A ESIC disponibiliza periódicos especializados para cada curso que oferta.

5.4 BIBLIOTECA

Um dos objetivos da Biblioteca é fomentar a integração e a interlocução

contínuas entre diferentes membros da comunidade acadêmica local: docentes,

discentes, pesquisadores e demais funcionários da faculdade. Da mesma forma, tem a

pretensão de estimular a presença dos usuários em seu recinto, oferecendo-lhes

obras clássicas e atualizadas em seus acervos, favorecendo sobremaneira novas

estratégias de ensino-aprendizagem em diferentes níveis e garantindo aos usuários o

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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acesso a diferentes e atualizados recursos de mídias em variados suportes de

informação.

O Sistema de Biblioteca contempla políticas e ações relativas ao suporte e apoio

às atividades de ensino, pesquisa e lazer no âmbito da graduação e pós-graduação,

oferecendo subsídios às diferentes linhas de pesquisa acadêmica.

A política que orienta as decisões relacionadas para a Biblioteca da ESIC, em

relação à seleção e à aquisição do material a ser incorporado ao acervo, privilegia

estratégias de apoio ao ensino e pesquisa. Para tanto, visa:

Fomentar a integração e a interlocução contínuas entre diferentes membros

da comunidade acadêmica local (docentes, discentes e funcionários) com o

Sistema da Biblioteca, estimulando a coleta de informações de referência

sobre o material a ser adquirido (livros, periódicos, fitas de vídeo, CD-ROM,

fitas-cassete, etc.). Estas referências devem constar das bibliografias

básicas e complementares das disciplinas dos Cursos, indicando o

respectivo número de exemplares necessários exigidos pelo Ministério da

Educação. Todas as solicitações serão avaliadas e aprovadas pelos

Coordenadores dos Cursos, incluindo as renovações das assinaturas de

periódicos. Por fim, estes repassarão a solicitação de aquisição para o

Sistema da Biblioteca. Os recursos financeiros para aquisição de material

serão fornecidos pelo Diretor Geral da ESIC que pré-estabelece uma verba

para a aquisição do material solicitado;

Acompanhar a globalização crescente, o rápido avanço das inovações

tecnológicas e a integração entre diferentes países e culturas. Para tanto,

será definida uma política de aquisição voltada a uma ampla gama de

obras, quer nacionais e/ou internacionais (com ênfase às publicadas por

instituições de excelência em suas respectivas áreas);

Considerar estratégico o intercâmbio acadêmico-científico entre diferentes

instituições universitárias e/ou de pesquisa como importante forma para

enriquecer o acervo da Biblioteca.

Divulgar criteriosamente, através de comunicados enviados aos

Coordenadores de Curso, novos trabalhos produzidos no universo editorial,

visando contribuir para a divulgação da produção científica. Tal estratégia

ampliará qualitativamente as possibilidades de atualização do acervo

porque disponibilizará junto ao universo acadêmico uma vasta gama de

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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opções do que tem sido produzido nas mais diferentes áreas do

conhecimento;

Garantir aos usuários o acesso a diferentes e atualizados recursos de

mídias em variados suportes de informação, como fontes de pesquisa,

favorecendo novas estratégias ao processo de ensino-aprendizagem;

Buscar ativamente doações de acervos considerados de inegável valor

cultural, visando contribuir para as pesquisas desenvolvidas na ESIC nas

mais diferentes áreas. As doações recebidas passam por um processo de

análise e seleção.

Reavaliar criteriosamente a seleção do material incorporado ao acervo

identificando o baixo índice de utilização e a defasagem em relação ao seu

conteúdo, a fim de minimizar a confiabilidade e a pertinência da informação

para o usuário

Garantir uma vasta possibilidade de acesso à recuperação de informação

pelo usuário, através de consultas simples ou complexos cruzamentos de

dados.

Pressupor o aperfeiçoamento e a atualização constante dos funcionários da

Biblioteca. Parte-se do princípio que a qualificação dos profissionais

envolvidos diretamente com o processo de seleção e aquisição vai se

refletir no perfil e no aprimoramento do acervo;

Realizar o desbastamento do acervo, processo pelo qual se retira do

acervo ativo, títulos e/ou exemplares, partes de coleções para

remanejamento, visando manter a qualidade da coleção. O desbastamento

da coleção deverá ser feito de acordo com as necessidades das Unidades

de Informação e com a apreciação dos Coordenadores de Curso.

5.4.1 Infraestrutura

A biblioteca encontra-se instalada no andar térreo da ESIC, ocupando uma área

de 168 m2 com um espaço adequado para:

Armazenamento do acervo;

Acesso à Internet, multimídia e informática;

Recepção e atendimento do usuário;

Administração e processamento técnico do acervo;

Leitura em geral;

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Estudo individual

Estudo em grupo.

5.4.2 Acervo Geral

A mantenedora se compromete a adquirir todos os livros e periódicos, assim

como outros materiais bibliográficos que forem indicados nos respectivos projetos

pedagógicos, em número suficiente para atender aos alunos. Além disso, estabelece

como política, destinar um percentual fixo da receita para atualização do acervo e

novas aquisições.

A biblioteca da ESIC procura ter sempre qualidade e grande diversificação no

seu acervo, pois hoje é cada vez maior a disseminação de informações oriundas de

diferentes correntes de pensamento. Uma correta prestação de serviço nesta área

ajudará, sobremaneira, os cursos na tarefa de preparar profissionais competentes e

habilidosos, com visão pluralista e multidimensional. Os quadros abaixo apresentam o

acervo da biblioteca da Instituição.

5.4.3 Acervo Por Área de Conhecimento

O acervo da Biblioteca é atualizado constantemente, sob supervisão da

Coordenação de cada curso. A relação completa se encontra em anexo a este Projeto

Pedagógico.

5.4.4 Política de Atualização do Acervo

A ESIC está totalmente atenta à necessidade de renovação e atualização

constante do acervo bibliográfico e das redes de informação. A Biblioteca, dentro do

seu papel de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, também busca o

aprimoramento permanente dos seus serviços através de uma política de melhoria da

sua infraestrutura física e de seus recursos humanos. Para tanto, o acervo será

renovado através de:

Descarte de obras desatualizadas e danificadas;

Aquisição de títulos novos. (Livros, fitas de vídeos, CD-ROM,

disquetes;

Aquisição de maior número de exemplares das obras mais utilizadas;

Renovação de assinaturas de periódicos;

Assinatura de novos títulos de periódicos;

Comprometimento de determinada porcentagem da receita para

atualização e aquisição do acervo.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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A seleção é realizada com auxílio da Direção Geral, Coordenações de Cursos e

Professores das diversas matérias e sugestões dos alunos (graduandos e pós-

graduandos).

A atualização do acervo é realizada, semestralmente, de acordo com a seleção

apresentada num trabalho conjunto do corpo docente e do Sistema de Biblioteca,

trabalho que pressupõe a indicação bibliográfica pelos docentes e a aquisição pelo

Setor responsável. A política que orienta as decisões da Biblioteca da Escola Superior

de Gestão Comercial e Marketing em relação à seleção e à aquisição do material a ser

incorporado no acervo privilegia estratégias de apoio ao ensino e pesquisa: A política

de atualização do acervo compreende:

Aquisição de títulos novos;

Descarte de obras desatualizadas;

Assinatura de periódicos (renovação e novos).

Para tanto, incentiva a integração e a interlocução contínua entre diferentes

membros da comunidade acadêmica local (docentes, discentes e funcionários) com a

Biblioteca, estimulando que a coleta de informações de referência sobre o material a

ser adquirido (livros, periódicos, fitas de vídeo, CD-ROM etc.) seja realizada pelos

docentes e discentes, através de consultas a catálogos de editoras: impressos ou

eletrônicos, folders, ou doações enviadas por editoras e livreiros, com o apoio da

bibliotecária. (Estas referências devem constar das bibliografias básicas e

complementares das disciplinas dos Cursos, indicando o respectivo número de

exemplares necessários para aquisição exigidos pelo Ministério da Educação. Todas

as solicitações são avaliadas e aprovadas pelo Coordenador do Curso, incluindo as

renovações das assinaturas de periódicos. Por fim, estes repassam a solicitação de

aquisição para a Biblioteca.)

5.4.5 Expansão do Acervo

A ESIC se compromete a adquirir todos os livros e periódicos, assim como

outros materiais bibliográficos que são indicados nos respectivos projetos

pedagógicos, em número suficiente para atender aos alunos. Além disso, estabelece

como política, destinar um percentual fixo da receita para atualização do acervo e

novas aquisições. A cada 02 (dois) anos, a política de desenvolvimento de coleções é

revisada, com a finalidade de garantir a sua adequação à comunidade acadêmica, aos

objetivos da biblioteca e aos da própria Instituição. Providencia ainda a

disponibilização de obras publicadas pela Editora ESIC da Espanha a todos os

usuários da Biblioteca. Os dados relativos aos recursos financeiros para aquisição de

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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material são fornecidos pela Diretoria Executiva que preestabelece uma verba

gerenciada pelos Coordenadores dos Cursos.

5.4.6 Horário de Funcionamento

A biblioteca da Escola Superior de Gestão Comercial e Marketing esta à

disposição do usuário nos seguintes horários:

De 2ª a 6ª feira: das 8h30min até 12h30min, e das 14h até 23h

Aos sábados: das 8h30min até 12h30min

Priorizando a política do bom atendimento, atua em horário compatível com a

necessidade dos usuários, contando com um grupo de colaboradores habilitados e

capacitados para realizar serviços de orientação ao usuário quanto às formas de

acesso ao acervo e, também, de apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos.

Paralelamente ao atendimento apresentado pelos funcionários, a ESIC coloca à

disposição do público, em geral, o setor de Tele atendimento, que possui completa

infraestrutura para prestar atendimento e informações aos usuários. O acesso ao

acervo da Biblioteca da ESIC efetua-se através de empréstimo domiciliar; através de

empréstimo entre bibliotecas para alunos que estão elaborando monografias e para

professores pesquisadores

5.4.7 Pessoal Técnico-Administrativo

O acervo da biblioteca é administrado por funcionários que procuram, dentro da

política de qualidade, atender os usuários em suas dúvidas e necessidades.

5.4.8 Serviços Oferecidos

A Biblioteca da Escola Superior de Gestão Comercial e Marketing disponibiliza

os serviços a todos seus usuários, oferecendo–lhes, além da utilização do acervo

(sistema de livre acesso), os serviços de:

Empréstimo automatizado de materiais bibliográficos a todos

matriculados na Escola Superior de Gestão Comercial e Marketing;

Interação com Bibliotecas de escolas congêneres na Espanha;

Empréstimo entre Bibliotecas;

Consulta local do material;

Orientação bibliográfica;

Pesquisa bibliográfica em diversas fontes;

Acesso às bases de dados nacionais e internacionais;

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Comutação bibliográfica (intercâmbio de fotocópia de documentos);

Visitas orientadas agendadas previamente;

Orientação para normalização e editoração técnica e catalogação na

publicação;

Uso da Internet voltada à pesquisa;

Intercâmbio de publicações;

Exposição e divulgação de novas aquisições;

Clipagem de assuntos de interesse da direção, corpo docente e

discente;

Acesso a todas as publicações da ESIC Editorial.

5.4.9 Redes de Informação às Quais a Biblioteca Estará Integrada

A biblioteca se encontra integrada com as seguintes redes de informação:

COMUT - Comutação Bibliográfica

BIBLIODATA - são utilizados apenas os cabeçalhos de assunto e a

indexação de artigos de periódicos.

INTERNET

Rede de Fundo Completo – ESIC/Espanha.

5.4.10 Formas de Acesso ao Acervo

O acesso ao acervo da biblioteca da ESIC efetua-se dos seguintes modos:

Através de empréstimo entre bibliotecas para alunos que estão

elaborando monografias e para professores pesquisadores;

Através de pesquisa e consulta local e pela Internet.

5.4.11 Informatização do Acervo

O serviço de informatização da Biblioteca da ESIC utiliza o software de Gestão

da Biblioteca que é um módulo do sistema de administração de Gestão Acadêmica.

Sua base de dados é Interbase com interface de usuário desenvolvida em Delphi. Os

modelos de dados seguem as normas de catalogação AACR-2 e de referência NBR

6023. As estruturas de dados seguem o formato de intercâmbio IBICT. As funções de

intercâmbio são baseadas na norma internacional ISO 2709.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Este módulo é orientado para bases de dados documentais e bibliográficas, do

tipo bibliográficas, visa informatização dos serviços bibliográficos e destina-se ao

cadastramento, controle e empréstimo dos vários tipos de materiais presentes na

biblioteca. Para recuperação de obras no acervo, é possível efetuar buscas locais, na

biblioteca, ou por meio de acesso via rede local.

O sistema de informatização implantado na biblioteca compreende, entre outras,

as seguintes funções:

Catalogação: compreende as informações necessárias para formar o banco

de dados do acervo. As obras são agrupadas por assuntos e tipos de

materiais, como: livros, artigos de periódicos, fitas de vídeo etc.

Recuperação da informação: é obtida pelos autores, títulos, assunto e tipos

de material.

Empréstimo: ocorre por meio de leitura óptica do código de barras colocado

em cada exemplar das obras do acervo, facilitando a rapidez das rotinas de

empréstimo e devolução.

Sobre o funcionamento da biblioteca, é mister fazer as seguintes

observações:

O projeto de informatização do acervo da ESIC compreende a implementação

de um sistema integrado de bases de dados bibliográficos, controle

automatizado de empréstimos e disposição de consultas ao acervo via

Intranet/Internet, a ser instalado em todas as unidades de ensino da instituição.

O conjunto dos aplicativos está sendo desenvolvido em módulos, como descrito

a seguir:

Base de dados de monografias, compreendendo livros, folhetos e

monografias em geral (em conversão/implantação;

Base de dados de periódicos e coleções;

Base de dados de multimeios;

Sistema automatizado de empréstimo de material bibliográfico,

prevendo identificação de material e de usuários por etiqueta e código

de barras;

Página eletrônica de consultas ao acervo, via Intranet/Internet

As bases de dados bibliográficas são do tipo referencial, contendo os

elementos de dados essenciais para o controle e recuperação de obras no

acervo, além da produção de saída on-line impressas segundo os padrões

técnicos da área de biblioteconomia e documentação:

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Nível catalográfico AACR-2;

Referências bibliográficas segundo a norma NBR-6023;

Formato de intercâmbio IBICT e arquivos de dados no padrão ISO

2709;

Classificação temática segundo a CDD (edição 20);

Vocabulário controlado próprio, que está sendo reformulado para ajustar-

se aos padrões controlados da FGV - Fundação Getúlio Vargas.

Suporte operacional

Hardware: microcomputadores interligados em rede local Windows NT;

Software: (bases de dados CDS/ISIS for Windows - WinISIS, da

UNESCO;

Suporte técnico.

5.5 LABORATÓRIOS

5.5.1 Acesso a Equipamentos de Informática Pelos Docentes

A ESIC dispõe atualmente de 02 laboratórios de Informática (Graduação e Pós-

Graduação) e biblioteca, com capacidade para atender 72 alunos simultaneamente

(um aluno por máquina). Os laboratórios são utilizados pelos professores em aulas

práticas e de aplicação de seus conteúdos. Os alunos encontram os laboratórios à

disposição para a realização de trabalhos e pesquisas.

5.5.2 Acesso a Equipamentos de Informática Pelos Alunos

A ESIC coloca à disposição da comunidade acadêmica um amplo sistema de

equipamentos completos de computação. O número total de computadores instalados

ultrapassa as 100 unidades. Esses equipamentos se encontram disponíveis para as

atividades administrativas e de coordenação nas áreas de ensino, pesquisa e

extensão.

Todos os laboratórios têm acessibilidade para pessoas com deficiência.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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5.5.3 Recursos Audiovisuais e Multimídia Disponíveis

Equipamento Laboratório Especificação Quantidade 2010 2011 2012 2013 2014

Computadores

Graduação Intel 2Co 2.13 GHz 3 GB Ram

50 40

Pós Intel 2Co 2.13 GHz 3 GB Ram

15 15

Biblioteca Intel core 2 duo 2.93 GHz 3 GB Ram

5 17 17 30 30 30

Salas aula Bloco1

Intel 1.8GHz 1 GB Ram

6 12

Salas aula Bloco 2

Intel 1.8GHz 2 GB Ram

5 5 5

5.5.4 Equipamentos Existentes em Sala de Aula

Equipamento Laboratório Especificação Quantidade 2010 2011 2012 2013 2014

Projetores

Salas aula Bloco 1

Benq MP515 2500 ANSI Lumens

6 12 12 12 12 12

Salas aula Bloco 2

Benq MP515 2500 ANSI Lumens

5 5 5

3M 1708 2 2

TES 2020 2 2

Salas aula Philco 29” 2 2

5.5.5 Rede de Comunicação Científica (Internet)

A ESIC encontra-se integrada às principais fontes mundiais de informação

eletrônica, através da Internet. A infraestrutura e tecnologias aplicadas objetivam

garantir a alta disponibilidade, performance e segurança nos acessos, atendendo as

expectativas dos colaboradores, professores e alunos. Todos os laboratórios têm

acesso à internet, e de qualquer ponto da instituição os alunos podem acessar a

internet por WiFi (wireless fidelity).

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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5.5.6 Plano de Expansão e Atualização dos Equipamentos

Atenta à demanda de mercado e às novas tecnologias, a ESIC investe

constantemente na atualização de seus equipamentos e nas necessidades dos

professores e alunos, visando suprir eventuais lacunas. Qualquer solicitação ou

indicação de professores é analisada e, quando julgada procedente pela coordenação

de curso ou direção acadêmica, providencia-se o material solicitado. A política de

manutenção dos equipamentos tem como escopo o acompanhamento das novas

tendências. São realizadas manutenções preventivas, e os equipamentos com

problemas são substituídos por equipamentos de backup. A manutenção em

equipamentos de informática é realizada: em 80% dos casos pelo suporte técnico e

manutenção; em 15%, pela assistência técnica, pelo fato de esses equipamentos

estarem na garantia; e em 5% (no caso das impressoras) pelas empresas

terceirizadas. Ao final de cada semestre todos os microcomputadores são reinstalados

e novos softwares são estudados pelos docentes e suporte técnico, a fim de verificar a

viabilidade de implantação.

5.5.7 Equipes do Suporte Técnico

A equipe de profissionais de TI presta também o serviço de atendimento e

suporte técnico ao usuário, também em tempo integral, está à disposição para prestar

esclarecimentos e apoio. Bem como, está de prontidão para auxiliar os professores

das disciplinas e alunos, caso ocorram problemas com os equipamentos. Estando apta

a realizar manutenções ou substituição de equipamentos. É válido destacar o preparo

dos laboratórios da ESIC para atender todos os cursos e departamentos, visto que os

hardwares disponíveis, assim como o acervo de softwares, vêm atendendo

plenamente a multiplicidade de aplicativos peculiares a cada área de ensino,

ressaltando a importância do atendimento prestado pela instituição à necessidade do

aumento do espaço físico, visando à estruturação de novos laboratórios e visualizando

a crescente procura dos recursos de informática em todos os níveis.

5.6 INFRAESTRUTURA GERAL

5.6.1 Infraestrutura Administrativa e Salas de Aula

Com muita área verde, os Blocos foram planejados com racionalidade, a fim de

oferecer aos alunos da Instituição um ambiente adequado às atividades inerentes ao

ensino, pesquisa e extensão.

Com 35.178 m2 de terreno e 8.197,16 m2 de área construída, o Campus

continuará recebendo reformas, tanto nas áreas edificadas quanto nas áreas de

calçamento e jardinagem, para se adaptarem às necessidades da ESIC.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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ÁREAS COBERTAS

Local Área Construída M2 Área Utilizada M2

Bloco 1 - Prédio Principal 2.651,42 2.424,70

Bloco 2 - Prédio Secundário 1.294,16 570,07

Bloco 3 – Residência 1.653,47

Auditório – Capela 383,24 383,24

Bloco 4 - Ginásio de Esporte e Salas de Aula

1.794,71 1.613,45

Total 7.777,00 5.170,34

ÁREAS EXTERNAS

Local Área Útil - M2

Campo de Futebol (1) 3.272,71

Pátio para Estacionamento 7.785,35

Terreno com Campo de Futebol (2) 13.200,00

Total 24.258,06

BLOCO 1 – PAVIMENTO TÉRREO

Local Quantidade Área M2

Diretoria Geral 1 29,10

Diretoria Administrativa Financeira 1 17,10

Banheiros Administração 2 7,05

CPD – Informática 1 12,55

Departamento de TI 1 14,35

Coordenador Grado 1 14,33

Departamento Financeiro 1 13,21

Secretaria Acadêmica 1 14,32

Secretaria Geral 1 37,16

Recepção 1 25,94

Copa 1 12,89

Departamento Comercial 1 36,90

Reuniões 1 11,67

Saguão Principal 1 118,82

Corredor 1 43,46

Hall-Saguão 1 64,36

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Acesso Principal 1 54,00

Biblioteca 1 163,22

Circulação 1 200,40

Sala de Aula 1 1 65,61

Sala de Aula 2 1 69,20

Sala de Aula 3 1 68,66

Depósito – limpeza 1 4,61

Escadaria 1 9,70

Banheiros Masculinos 1 20,75

Banheiros Femininos 1 24,74

Escadaria 1 6,84

Sala Informática 1 86,22

Refeitório 1 129,16

Lanchonete 1 94,28

Total 31 1.470,60

BLOCO 1 – PAVIMENTO SUPERIOR

Local Quantidade Área M2

Salas de Aula Barcelona 1 67,85

Salas de Aula Sevilla 1 59,8

Salas de Aula Informática pós 1 58,35

Salas de Aula Madri 1 73,5

Salas de Aula Pamplona 1 73,95

Salas de Aula 9 1 58,95

Salas de Aula 10 1 58,95

Salas de Aula 11 1 58,95

Salas de Aula 12 1 56,12

Sacada 1 10,88

Escada 1 6,84

Salas de CPA-NDE 1 20,07

Salas de Professores 1 20,3

Salas de Estudo 1 20,3

Salas de Secretaria Geral 1 9,89

Sacada 1 12,28

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Escada 1 9,77

Estabilizador 1 7,55

Sala de Estudos 1 12,25

Banheiro Feminino 1 19,63

Banheiro Masculino 1 19,12

Secretaria Pós-graduação 1 19,65

Hall Superior 1 33,7

Sacada 1 9,37

Coordenação Pós-graduação 1 12,33

Sala de Estudos 1 12,79

Sala Funcionários 1 15,11

Circulação 1 115,85

Suítes Professores Visitantes 8 226,72

Total Parcial 36 1.180,82

BLOCO 2 – PAVIMENTO TÉRREO

Local Quantidade Área M2

Sala de Aula 21 1 69,65

Sala 22 Reprografia 1 53,24

Sala de Aula 23 1 75,72

Sala de Aula 24 1 58,54

Sala de Aula 25 1 57,10

Banheiro Masculino 1 10,60

Banheiro Feminino 1 9,38

Hall 1 17,66

Circulação 1 194,13

Escadas 2 24,05

Total 11 570,07

BLOCO 2 – PAVIMENTO SUPERIOR

Local Quantidade Área M2

Salão desativado 1 1 148,00

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Salão desativado 2 1 149,00

Salão desativado 3 1 254,34

Sala Livre 1 11,30

Banheiros 2 86,62

Deposito Caldeira 1 10,90

Escadas 2 24,05

Circulação 1 22,10

Hall 1 17,78

Total 11 724,09

AUDITÓRIO - CAPELA

Local Quantidade Área M2

Salão 1 246,27

Sala 1 1 18,18

Sala 2 1 18,18

Mezanino 1 37,75

Circulação externa 1 62,86

Total 5 383,24

BLOCO 3 – PAVIMENTO Subsolo

Local Quantidade Área M2

Garagem 1 116,58

Escada 1 11,20

Banheiros 1 2,69

Hall 1 39,50

Circulação 1 17,79

Depósito 1 1 45,00

Depósito 2 1 50,82

Depósito 3 1 56,86

Depósito 4 1 24,25

Depósito 5 1 32,84

Depósito 6 1 24,30

Depósito 7 1 32,56

Total 12 454,39

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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BLOCO 3 – PAVIMENTO TÉRREO

Local Quantidade Área M2

Sala não Usada 1 673,96

Total 1 673,96

BLOCO 3 – PAVIMENTO SUPERIOR

Local Quantidade Área M2

Residência 1 525,12

Total 1 525,12

GINÁSIO TÉRREO

Local Quantidade Área M2

Sala de Aula 1 1 62,39

Sala de Aula 2 1 61,31

Sala de Aula 3 1 61,62

Sala de Aula 4 1 61,43

Banheiros 3 55,63

Depósito 1 1 47,55

Depósito 2 1 47,55

Depósito 3 1 5,80

Depósito 4 1 14,51

Depósito 5 1 14,32

Depósito 6 1 19,63

Quadra Esportes 1 814,00

Palco 1 81,00

Sala materiais 1 18,00

Escada 1 9,94

Hall 1 1 30,81

Hall 2 1 30,00

Total 19 1.435,49

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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GINÁSIO SUPERIOR

Local Quantidade Área M2

Salão 1 186,83

Sala 1 1 93,00

Sala 2 1 40,84

Sala 3 1 21,00

Circulação 1 23,12

Átrio Frente 1 78,91

Átrio Posterior 1 102,35

Total 6 359,22

5.6.2 Infraestrutura de Segurança

A instituição, dada a sua especificidade, possui grande fluxo de pessoas, entre

elas, alunos, professores, funcionários, pessoal terceirizado e visitantes, bem como

um considerável aparato de recursos patrimoniais. Assim, é necessário que sobre

esses recursos, humanos e patrimoniais, seja planejada a sua segurança. Para tanto, a

ESIC possui, profissionais habilitados e especialmente capacitados para o

desempenho dessas funções.

5.7 PLANO DE EXPANSÃO FÍSICA

A instituição adota a política de constante melhoria de toda a infraestrutura,

tendo em vista o pleno aproveitamento de sua área física assim como, mantém a

estratégia de manutenção da área física de acordo com as exigências legais e

diferenciais utilizadas até o momento. Melhorias que se fizerem necessárias serão

analisadas e realizadas na ocasião.

5.8 POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

O atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais na ESIC

faz parte das Políticas de Educação Inclusiva e visam o atendimento do Decreto

5.296/04. Neste sentido, a ESIC visando à acessibilidade às pessoas com

necessidades especiais possui em sua infraestrutura:

Acesso a pavimentos superiores pelo elevador, especialmente instalado

para essa finalidade.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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No prédio, os conjuntos de banheiros dispõem de instalações apropriadas

para pessoas com necessidades especiais.

Logística de apoio para pessoas com dificuldades de locomoção.

Os equipamentos para atendimento a pessoas com deficiência visual e

auditiva são disponibilizados em sala especial, conforme determinação da

Portaria Ministerial.

Neste sentido, a instituição busca integrar o portador de necessidade especial à

comunidade acadêmica para que ele se forme nas mesmas condições dos demais

membros do corpo discente.

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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ANEXO I - CORPO DOCENTE

Docente Titulação Regime

Trabalho Disciplina

Adilson Pasini Especialista Horista Ferramentas de Tecnologia Aplicada

Alexandre L. Gotz Weiler Mestre Integral Ferramentas de Tecnologia Aplicada

Antonio Carlos Richter Mestre Horista

Planejamento e Controle Orçamentário

Projeto Integrador I

Projeto Integrador II

Carla Cristina Alves Especialista Horista

Leitura e Produção de Textos

Comunicação Empresarial e

Endomarketing

Guilherme Bianski Kuster Mestre Horista Fundamentos de Economia

Eduardo Karazawa

Guerra Horista Fundamentosd

Iron Lemes Mestre Parcial Mercado Financeiro e de Capitais

Janaina Sousa Loureiro

Passos (desligada a

Pedido)

Mestre Horista Gestão Estratégica

Jean Pierre Wasem Especialista Horista Matemática I

Estatística I

João Carlos Dornelles de

Souza Especialista Horista

Fundamentos de Contabilidade e

Finanças

Gestão de Tesouraria, Recebíveis e

Contábeis

Kátia Regina Luizari Especialista Horista Técnicas de Apresentação

Leitura e Produção de Textos

Marcelo Resende Neiva Especialista Horista Gestão Fiscal e Tributária

Marcio W. Candelmo do

Amaral Especialista Horista Gestão de Projetos

Marlon de Souza Especialista Horista Gestão Financeira

Gestão de Custos

Roberto Luiz Remonato Mestre Integral Coordenação do Projeto Integrador

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Rodrigo Otávio das

Chagas Lima Mestre Horista Matemática Financeira

Roger Luciano Francisco Especialista Horista

Gestão Tesouraria, Receb.

Contábeis

Gestão de Custos

Controladoria

Sonia Izabel Wawrzyniak Mestre Parcial Ética e Sustentabilidade

Professores Novos

Eduardo Guerra Especialista Horista Avaliação de Empresas

Finanças Corporativas

Elisabeth Ribeiro de

Souza Mestre Parcial

Comunicação Empresarial e

Endomarketing

Guilherme E. Egg

Monteiro Mestre Horista Matemática I

Josué Alexandre Sander Mestre Horista Empreendedorismo

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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ANEXO II - NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Docente Titulação Regime de Contratação

Elizabeth Ribeiro M.F. de Souza Mestre Parcial

Iron Lemes Mestre Parcial

Jacir Adolfo Erthal Mestre Integral

Roberto Luiz Remonato Mestre Integral

Sonia Izabel Wawrzyniak Mestre Parcial

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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Anexo III

DISCIPLINAS, EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

DISCIPLINAS 1º SEMESTRE

ÉTICA E SUSTENTABILIDADE

Carga Horária: 36 horas

OBJETIVO

Capacitar a análise do momento histórico atual, seus problemas e desafios humanos e sociais, relacionando-os com as questões organizacionais, tais como: a conduta humana, a dimensão ética do homem, a crise na modernidade e a responsabilidade social nos negócios.

EMENTA

Ética geral e Empresarial. Responsabilidade Social: abordagem histórica e conceitos. Terceiro Setor. Balanço Social. O Meio Ambiente e a Sustentabilidade. Questões Étnico-raciais no Brasil: Etnia, racismo, discriminação, preconceito. Multiculturalismo O Pensamento Ecológico e a Visão Dehoniana.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

BIBLIOGRAFIA

a) Básica ASHLEY, P. A. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva. 2005. BLANCHARD, Kenneth H. O Poder da Administração Ética. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011. SAWAIA, Bader Burehen (org). As Artimanhas da Exclusão: Análise Psicossocial e Ética da Desigualdade Social. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011

b) Complementar CASTELLS, M. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 2000. GRAYSON, D.; HODGES, A. Compromisso social e gestão empresarial. São Paulo: Publifolha, 2002. MACHADO FILHO, Claudio A. Pinheiro. Responsabilidade Social e Governança: o debate e as implicações. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

PASSOS, ELIZETE. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas, 2004. TAPSCOTT, Don; TICOLL, David. A Empresa Transparente: como a era da transparência revolucionará os negócios. São Paulo: M. Books, 2005

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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira

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FERRAMENTAS DE TECNOLOGIA APLICADA

Carga Horária: 36 horas

OBJETIVO

Proporcionar ao participante a capacidade de utilizar o computador como ferramenta tecnológica para tomada de decisão.

EMENTA

Conceitos básicos em informática. Editor de textos. Planilha eletrônica, criação de apresentações. Base de dados, utilização da Internet. Tópicos Emergentes

BIBLIOGRAFIA a) Básica

COX, Joyce; LAMBERT, Joan. Microsoft Acess 2010 – Passo a Passo. Porto Alegre: Editora Bookman, 2012.

COX, Joyce; LAMBERT, Joan. Microsoft Word 2010 – Passo a Passo. Porto Alegre: Editora Bookman, 2012.

COX, Joyce; LAMBERT, Joan. Microsoft Powerpoint 2010 – Passo a Passo. Porto Alegre: Editora Bookman, 2012. b) Complementar

COUGO, Paulo. Modelagem conceitual e projeto de bancos de dados. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática. 2 ed. Atual. E ampl. São Paulo: Makron Books, 1994.

NORTON, Peter; RATTO, Maria Claudia Santos Ribeiro. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1997.

UNONIUS, Lars Gustav Erik. Microsoft Excel 2000 Sem Mistério. São Paulo: Berkeley, 1999.

LIMEIRA, Tania Maria Vidigal. E-marketing: o marketing na internet com casos brasileiros. São Paulo: Saraiva, 2007.

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FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E FINANÇAS

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO

Analisar as informações contábeis, de modo a utilizar as informações dos relatórios financeiros como uma ferramenta de gestão empresarial. Classificar as principais decisões estratégicas em Finanças. Introduzir os conceitos de risco e retorno e como afetam a realidade empresarial. Discutir as questões relativas à estrutura de capital das empresas.

EMENTA

Conceitos fundamentais da Contabilidade: bens, direitos, obrigações, ativo, passivo, despesa, receita, fatos contábeis administrativos. Princípios da Contabilidade geralmente aceitos. Noções de débito e crédito, escrituração e lançamentos. Plano de contas. Outros registros normais mensais. Balancete de verificação. Balanço patrimonial. Demonstração de resultados do exercício. O ambiente econômico, a Administração Financeira e o papel do administrador financeiro. A Função Financeira e seus objetivos. Risco, Retorno e Criação de Valor: custo de capital e avaliação dos investimentos. A estrutura Econômico-financeira de uma empresa. O Ativo e a Política de Investimento. O Passivo e a Política de Financiamento. A geração dos lucros e a sua distribuição. Liquidez e Capital de giro. Risco econômico e Risco financeiro.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica IUDICIBUS, Sergio de et al. Manual de contabilidade societária : Aplicável a todas as sociedades de acordo com as normas internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. Equipe de Professores da FEA/USP. Contabilidade Introdutória. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson Education, 2010.

b) Complementar SANTOS, José Luiz dos et al. Introdução a Contabilidade: Atualizada pela Lei nº 11.941/09 e pelas Normas do CPC. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. MARION, José Calos, IUDICIBUS, Sergio de. Contabilidade Comercial: atualizado conforme Lei 11.638/2007 e Lei 11.941. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. BRIGHAM, Eugene F. Administração Financeira : Teoria e Prática. São Paulo: Cengage Learning, 2008. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática: matemática financeira aplicada. Estratégias financeiras. Análise, planejamento e controle financeiro. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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GESTÃO DE TESOURARIA, RECEBÍVEIS E CONTÁBEIS

Carga Horária: 36 horas

OBJETIVO

Prover o aluno de informações para a gestão de tesouraria através de conceitos e técnicas atuais que possam otimizar a administração financeira de curto prazo, minimizando riscos e maximizando resultados nas atividades da organização.

EMENTA

Funções de tesouraria e respectivas atividades. Aspectos operacionais e estratégicos na gestão de contas a pagar e contas a receber. Negociação com fornecedores e aspectos legais de contratos. Recebíveis versus características do negócio. Negociação com clientes e aspectos legais de contratos. Modelos de cobrança. Recuperação de atrasados e inadimplentes. Processo de planejamento e controle. Estrutura de controle e registro de informações. Estrutura de gestão e controle. Fluxo de Caixa. Fluxo de caixa operacional, financeiro e de investimentos. Gestão do Fluxo de Caixa. Negociação com instituições financeiras. Relatórios de gestão. Elaboração de relatórios. Integração com orçamento.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson Education, 2010.ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SA, Carlos Alexandre. Fluxo de Caixa: a visão da tesouraria e da controladoria. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

b) Complementar ASSAF NETO, Alexandre, LIMA, Fabiano Guasti. Fundamentos de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2010. SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. BRIGHAM, Eugene F. Administração Financeira : Teoria e Prática. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática: matemática financeira aplicada. Estratégias financeiras. Análise, planejamento e controle financeiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. SANVICENTE, Antonio Zoratto. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 1997

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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO

Ler, interpretar e produzir textos orais e escritos para diferentes finalidades e em diferentes contextos exigidos pelo meio acadêmico e profissional. Compreender múltiplos gêneros textuais e sua aplicabilidade. Adquirir e empregar vocabulário de acordo com a coerência e a coesão solicitadas pelo gênero textual.

EMENTA

Introdução aos gêneros textuais que circulam no contexto acadêmico (livros técnicos, artigos científicos, resumos e resenhas). Prática de leitura e análise de textos acadêmicos, que incluem temática organizacional e ambiental. Prática de produção de resumos e resenhas de textos acadêmicos.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

FARACO, Carlos A.; TEZZA, Cristóvão. Oficina de textos. 9. ed. São Paulo: Vozes, 2005.

FARACO, Carlos A.; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para estudantes universitários. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2006.

b) Complementar

MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos

(Coord.). Planejar gêneros acadêmicos: leitura e produção de textos acadêmicos. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2007. (Série Leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos, v. 3)

MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. São Paulo; Atlas, 2004.

MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental: contém técnicas de elaboração de TCC. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MOYSES, Carlos Alberto. Língua portuguesa: atividades de leitura e produção de textos. São Paulo: Saraiva, 2005.

PERROTA, Claudia. Um texto pra chamar de seu: preliminares sobre a produção do texto acadêmico. São Paulo: Martins Fontes, 2003

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MATEMÁTICA I

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO

Desenvolver habilidades de cálculo, de leitura, interpretação e resolução de problemas envolvendo operações com números, razões e porcentagem, regras de três, matrizes, determinantes, sistemas lineares, conjuntos numéricos, equações e funções de uma variável independente relacionados à economia e à gestão de negócios.

EMENTA

Razões e Proporções. Regra de Três Simples e Composta.Conjuntos: Subconjuntos; Operações com Conjuntos; Produto Cartesiano; Conjuntos Numéricos; Intervalos. Equações e Inequações: Equações do Primeiro Grau e do Segundo Grau. Inequações do Primeiro Grau; Matrizes, Determinantes e Sistemas de Equações Lineares. Funções de Uma Variável Independente: Introdução; O Conceito de Função; Funções Reais de uma Variável Real; Principais funções e suas aplicações: Função constante; Função do primeiro grau; Funções de Custo, Receita e Lucro do primeiro grau; Funções de Demanda e Oferta do primeiro grau; A Depreciação Linear; A função consumo e a função poupança; Função quadrática; Funções de receita e lucro quadráticas; Função Polinomial; Função Potência; Função Exponencial; Função Logarítmica; Função Hiperbólica; Limites. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Matemática para administração. Rio de Janeiro:

Livros Técnicos e Científicos, 2012.

HARIKI, Seiji; ABDOUNUR, Oscar João. Matemática aplicada: administração, economia, contabilidade. São Paulo: Saraiva, 1999.

MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2005.

b) Complementar

CHIANG, Alpha. Matemática para economistas. São Paulo: McGraw-Hill, 1982.

KOLMAN, Bernard; HILL, David R. Introdução à álgebra linear. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2006.

LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 1984.

TAN, S. T. Matemática aplicada à administração e economia. São Paulo: Thomson Learning, 2004.

WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra, 1986.

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TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO

Carga Horária: 36 horas

OBJETIVO

Estimular as habilidades dos educandos em apresentar suas ideias e transmitir informações. Fornecer subsídios de técnicas e exercícios práticos de Comunicação. Favorecer o contato Interpessoal e a Fluência Verbal. Proporcionar exercícios de Oratória.

EMENTA

Superar barreiras na transmissão de idéias para diferentes audiências através do desenvolvimento de habilidades e técnicas de comunicação. Autoliderança, Motivações Pessoais. Vivências de Apresentação, como lidar com Pessoas e a arte da Oratória.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

MENARD, Jean-Denis. Como se expressar em público: noções chaves, situações reais, soluções concretas. Petrópolis: Vozes, 2008.

POLITO, Reinaldo. Vença o medo de falar em público. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

POLITO, Reinaldo. Como falar corretamente sem inibições. São Paulo: Saraiva, 2006.

b) Complementar

HELLER, Robert. Como se comunicar bem. São Paulo: Publifolha, 1999. (Série Sucesso Profissional.

HINDLE, Tim. Como fazer apresentações. São Paulo: Publifolha, 1999. (Série Sucesso Profissional).

KOCH, IngedoreGrunfeld Villaça. A inter-ação pela linguagem. 10. ed. São Paulo: Contexto,2012.

BLIKSTEIN, Izidoro. Como falar em público: técnicas de comunicação para apresentações. Curitiba: Ática, 2006.

LUCAS, Stephen E. A arte de falar em público. 11. Ed. AMGH, 2014

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DISCIPLINAS 2º SEMESTRE

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E ENDOMARKETING

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO Habilitar o aluno para empreender processos de comunicação nas organizações de forma adequada às suas especificidades, a partir da análise crítica e interpretação de situações do cotidiano. Apresentar os conceitos, objetivos e finalidade do endomarketing para o diagnóstico e as respectivas ações de melhoria.

EMENTA

A comunicação empresarial e sua importância no mercado de trabalho. Características e ação da comunicação empresarial. Processo comunicativo nas organizações: análise dos elementos e sua aplicação no contexto organizacional. Comunicação integrada e as várias modalidades (formas) de comunicação nas organizações. Habilidades para a construção do texto no âmbito empresarial: coerência e coesão textuais. A prática da argumentação na comunicação empresarial. Leitura e interpretação e construção de textos. A comunicação empresarial com o uso de ferramentas tecnológicas. Princípios do Endomarketing e sua dimensão estratégica para a gestão. A importância do público interno e a humanização dos processos de gestão. Condições e obstáculos do Endomarketing. Aspectos conceituais de uma política de Endomarketing.

BIBLIOGRAFIA

a)Básica

BEKIN, Saul Faingaus. Endomarketing. São Paulo: Pearson. 2006

CAHEN, Roger. Comunicação empresarial. São Paulo: Best Seller, 2003.

MEDEIROS, João Bosco. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

Complementar

BRUM, Analisa de Medeiros.Sorria, você trabalha aqui! São Paulo: Integrare, 2012

CORRÊA, Roberto. Comunicação integrada de marketing: uma visão global. São Paulo: Saraiva, 2006

BRUM, Analisa de Medeiros. Endomarketing de A a Z: como alinhar os pensamentos das pessoas à estratégia da empresa. São Paulo: Integrare, 2010.

BRUM, Analisa de Medeiros. Face a face com Endomarketing. Porto Alegre: L&PM, 2005.

BUENO, Wilson da Costa. Comunicação empresarial: políticas e estratégias. São Paulo: Saraiva, 2009.

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ESTATÍSTICA I

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO Proporcionar aos acadêmicos os conhecimentos teóricos e práticos da Ciência Estatística quanto aos métodos de organização e análise de dados, apresentando a importância da Estatística como ferramenta de aplicação indispensável ao planejamento e tomada de decisão em relação a problemas inerentes ao campo de atuação dos futuros profissionais.

EMENTA Introdução ao Estudo da Estatística. Distribuições de Frequência. Medidas de Localização. Medidas de Dispersão . Assimetria e Curtose. Introdução ao Cálculo de Probabilidades. Distribuições Discretas e Contínuas de Probabilidade.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

BRUNI, Adriano Leal. Estatística aplicada à gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 2011.

LEVINE, David M.; BERENSON, Mark L.; STEPHAN, David. Estatística: teoria e aplicações usando o Microsoft Excel em Português. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

b)Complementar

BUSSAB, Wilton; MORETTIN, Pedro. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

DEVORE, Jay L. Probabilidade e estatística para engenharia e ciências. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

SPIEGEL, Murray R. Estatística. São Paulo: Makron Books, 1993

NEUFELD, John L. Estatística aplicada à administração usando Excel. São Paulo: Prentice Hall, 2003

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FUNDAMENTOS DE ECONOMIA

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO

Tornar de domínio do discente a terminologia, conceitos econômicos, teorias básicas e conceitos de micro e macroeconomia, que lhes permitirão realizar a análise de eventos atuais das relações e da atividade econômica das famílias e das empresas.

EMENTA

Conceitos e Princípios Básicos de Economia. Agentes do Sistema Econômico – Pensando como um Economista. Concpções Clássica e Neoclássica.Inter-relação da Economia com outras Áreas do Conhecimento.Funcionamento e Estruturas de Mercado. Introdução à Teoria do Consumidor. Introdução à Teoria da Firma. Introdução à Teoria dos Jogos. Moedas e Bancos. Mercado Financeiro. Inflação e Deflação. Contabilidade Social. Noções de Microeconomia. Noções de Macroeconomia. Relações Econômicas Internacionais. Desenvolvimento e Crescimento Econômico.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

MANKIW, N.G. Introdução a Economia. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001

VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA M. E. Fundamentos de Economia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

TONETO JR, Rudinei. Manual de Economia. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

b)Complementar

GREMAUD, Amaury Patrick; PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Manual de Introdução à Economia. São Paulo: Saraiva, 2006.

PASSOS & NOGAMI. Princípios de Economia. 4 ed. São Paulo: Pioneira 2003.

MARIANO, Jefferson. Introdução à economia brasileira. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2012

OLIVEIRA, J. F. (org). Economia para Administradores. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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GESTÃO DE CUSTOS

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO

Compreensão da terminologia e dos conceitos dos custos, Conhecimento dos métodos de custeios para análise de custos, sob um enfoque gerencial, voltada para o assessoramento de tomadas de decisões e planejamento num contexto globalizado.

EMENTA

Contabilidade de Custos e o Controle Gerencial. Estrutura de custos na empresa. Sistemas de custeamento. Métodos de Custeio. Métodos de custeios: por produto, por centros de custos, por ordem de produção. Custos na Formação de Preços: Definição, métodos e estratégias. Custos para tomada de decisões: custeio direto variável, ponto de equilíbrio, análise de produtos. Custos em empresas de serviços e comerciais.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10. ed. São Paulo: Atlas 2010. ATKINSON, Anthony A, et al. Contabilidade Gerencial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. BRUNI, Adriano L. Administração de custos, preços e lucros: com aplicações na HP12C e Excel - v. 5 ( Série Desvendando as Finanças). 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

b) Complementar CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. HORNGREN, Charles T. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Prentice Hall, 2004. VILAR SANCHIS, E. Costes, márgenes y resultados. Madrid: ESIC Editorial, 2002. PEREZ JR., Jose Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de; COSTA, Rogerio Guedes. Gestão Estratégica de Custos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. OLIVEIRA, Luís Martins de, Perez Jr., José Hernandez. Contabilidade de Custos para não Contadores. São Paulo: Atlas, 2012

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MATEMÁTICA FINANCEIRA

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO

Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos da matemática financeira, apresentando problemas de acordo com a realidade do mercado, a fim de desenvolver o raciocínio financeiro do acadêmico, fornecer os subsídios indispensáveis ao desenvolvimento das disciplinas que dependem do conhecimento prévio desta disciplina e mostrar sua importância para a formação e desenvolvimento do futuro profissional de negócios.

EMENTA

Introdução ao estudo da Matemática Financeira. Operações Básicas. Regime de Juros Simples. Descontos Simples: Comercial, Racional e Bancário. Regime de Juros Compostos. Estudo das Taxas: Efetiva, Nominal, Real. Desconto Composto Racional. Séries de Pagamentos Uniformes e Variáveis. Séries de Pagamentos em Gradiente. Equivalência de Fluxos de Caixa. Taxa Média e Prazo Médio para Operações de Juros Simples e Juros Compostos. Sistemas de Amortização de Empréstimos: Sistema Francês, Sistema de Amortização Constante, Sistema de Amortização Crescente.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira: aplicações à análise de investimentos. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

b) Complementar

ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

BAUER, Udibert Reinold. Calculadora HP-12C: manuseio, cálculos financeiros e análise de investimentos. São Paulo: Atlas, 1996.

FARO, Clóvis de. Fundamentos da matemática financeira. São Paulo: Saraiva, 2006.

CASAROTTO FILHO, Nelson. KOPITTKE, Bruno Harmut. Analise de investimentos : matemática financeira, engenharia econômica, tomada de decisão, estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 2000.

VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000

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DISCIPLINAS 3º SEMESTRE

GESTÃO ESTRATÉGICA

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO

Habilitar o participante com condições de formular estratégias, analisar recursos e ambientes, de estruturar um Balanced Scorecard e ser capaz de medir o desempenho da organização.

EMENTA

Visões da organização. Ambiente de negócios globalizado: contexto onde se situam as empresas e suas relações com os diversos ambientes com as quais transaciona. Estratégias empresariais: seleção e aplicação das estratégias de crescimento, competitividade e sustentabilidade da empresa e do meio ambiente. Estruturas e Processos: visão sistêmica e evolutiva dos modelos de gestão, cadeias de valor. Conceitos e Estruturação de Balanced Scorecard. . Indicadores de resultado e tendência. Alinhamento estratégico. Redefinição do negócio. Cenários.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

KAPLAN, R.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

HITT, Michael A. Administração estratégica: competitividade e globalização. São Paulo: Thomson, 2002

WRIGHT, Peter, KROLL, Mark e PARNELL, John. Administração estratégica. São Paulo: Atlas, 2000

b) Complementar

BOSSIDY, Larry; CHARAM, Ram. Execução: a disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

HAMEL, Garry; PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro: estratégias inovadoras para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

KAPLAN, R.; NORTON, D. Mapas estratégicos: convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

MINTZBERG, Henry. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2010.

PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústria e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

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GESTÃO FINANCEIRA

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO

Prover o aluno de informações para a administração financeira através de conceitos e técnicas atuais que possam otimizar a gestão financeira, minimizando riscos e maximizando resultados para a organização.

EMENTA

A Gestão financeira empresarial. Classificação das empresas no sistema econômico. Formas básicas de organização empresarial. Dinâmica das decisões financeiras no Brasil. Abordagem gerencial contábil. A estrutura das principais demonstrações. Indicadores de natureza econômico-financeira. Abordagem gerencial do capital de giro. A necessidade de financiamento do capital de giro. Ciclos operacionais e financeiros. Capital de giro e necessidade de capital de giro. Efeito tesoura. Gestão financeira de curto prazo. Administração do disponível. Administração dos valores a receber. Administração dos estoques. Gestão financeira de Longo prazo. Orçamento de capital. Técnicas de análise de projetos de investimentos em ativos fixos. Gestão da lucratividade e do risco. Risco operacional e financeiro. Análise do ponto de equilíbrio. Relação custo/volume/lucro. Alavancagem e estrutura de capital. Política de financiamento empresarial. Teoria do custo de capital. Fontes de recursos. Fontes de financiamentos.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson Education, 2010. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. ASSAF NETO, Alexandre, LIMA, Fabiano Guasti. Fundamentos de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2012. b) Complementar SILVA, José Pereira da. Análise Financeira das Empresas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012. SA, Carlos Alexandre. Fluxo de Caixa: a visão da tesouraria e da controladoria. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012. BRIGHAM, Eugene F. Administração Financeira: Teoria e Prática. São Paulo: Cengage Learning, 2012. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática: matemática financeira aplicada. Estratégias financeiras. Análise, planejamento e controle financeiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004. RASOTO, Armando. Gestão financeira: enfoque em inovação. Curitiba: Aymará, 2012.

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GESTÃO DE PROJETOS

Carga Horária: 36 horas

OBJETIVO

Proporcionar ao aluno conhecimento teórico, técnico e prático para planejar, executar e avaliar projetos, em diversas áreas de Recursos Humanos, capacitando-o a perceber as reais necessidades organizacionais direcionando as ações para a estruturação, desenvolvimento e conclusão do mesmo.

EMENTA

Visão sobre as atividades, vantagens e o ambiente que caracterizam os projetos no mundo empresarial. Conceitos e campos de abrangência. Fases de desenvolvimento de um projeto: concepção, processos, formalização, planejamento, programação, execução e controle, e, conclusão do projeto. Gestão de conflitos existentes nas diferentes fases e a intensidade durante a sua ocorrência. O fator humano neste processo: os Recursos Humanos permeando todas as fases. Formação de equipes e estruturas tradicionais.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

KEELLING, Ralph. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva 2012. KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2006.

MENEZES, L. C. de M. Gestão de projetos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

b) Complementar

GUIDO, J.; CLEMENTS, J. P. Gestão de projetos. São Paulo: Cengage, 2007.

KERZNER, H. Project management. New Jersey: John Wiley, 2009.

MOTTA, Regis da Rocha. Análise de investimentos: tomada de decisão em projetos industriais. São Paulo: Atlas, 2002

LÜCK, Heloísa. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

PRADO, D. Usando o MS Project 2010 em gerenciamento de projetos. Belo Horizonte: DG, 2012.

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GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA

Carga Horária: 36 horas

OBJETIVO

Dominar o processo de escrituração contábil dos tributos em geral, em todas as esferas do poder estatal (federal, estadual e municipal), com a aplicação da legislação tributária.

EMENTA

Sistema Tributário Nacional. Princípios Constitucionais Tributários. Limitações no Poder de Tributar. Exame dos Principais Impostos: II, IE, IR, IPI, ICMS e ISS, Contribuições Sociais. Planejamento tributário: importância, fontes e casos práticos. A legislação, conceitos, cálculos, documentação e contabilização do imposto de renda das pessoas jurídicas abrangendo os seguintes aspectos: receita operacional e dedução da receita, custo de aquisição de produção e de vendas, despesas operacionais, resultados financeiros, resultados de participação societária, resultado operacional e não operacional, distribuição de resultado, lucro da exploração. Lucro real, lucro presumido e lucro arbitrado. Incentivos fiscais. Retenção na fonte e pagamento do imposto.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

MARTINS, Sergio Pinto. Manual de Direito Tributário. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CASSONE, Vittorio. Direito Tributário: fundamentos constitucionais da tributação. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CREPALDI, Silvio Aparecido. Planejamento Tributário: teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2012.

b) Complementar

BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento Tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CESPEDES, Livia et al. Vade Mecum Compacto. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. FABRETTI, Laudio Camargo; FABRETTI, Dilene Ramos. Direito Tributário para os cursos de Administração e Ciências Contábeis. 8. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2011. REIS, Luciano Gomes dos. Manual de contabilização de tributos e contribuições sociais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 27. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2006.

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PLANEJAMENTO E CONTROLE ORÇAMENTÁRIO

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO

Inserir o aluno nas técnicas de planejamento operacional e controladoria, apresentando os principais passos para a elaboração do orçamento e as simulações orçamentárias. Despertar a visão sistêmica que o orçamento proporciona e destacar sua importância no processo de planejamento, execução e controle. Identificar as técnicas de controladoria aplicadas aos diferentes setores da empresa.

EMENTA

Planejamento e controle orçamentário: definições e objetivos, vantagens do orçamento, tipos de orçamento, organização e processo de elaboração, Desenvolvimento de um modelo orçamentário. Planejamento e orçamento financeiro integrado. Orçamento participativo. Orçamento integrado. Simulação de resultados. Processo de controle orçamentário. Implantação e utilização do sistema orçamentário. Preparação do orçamento anual. Orçamento de vendas, orçamento de capital. Planejamento e controle de projetos. Planejamento e controle de resultados e o processo de administração. Princípios fundamentais do planejamento e controle de resultados. Planejamento e controle de custos de MOD. Planejamento de despesas. Planejamento e controle de disponibilidades.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

CARDOSO, Ruy Lopes. Orçamento empresarial: aprender fazendo. São Paulo: Atlas, 2014.

FREZATTI, Fábio. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. PADOVEZE, Clovis, TARANTO, Fernando Cesar. Orçamento Empresarial: novos conceitos e técnicas. São Paulo: Pearson Education, 2009.

b) Complementar ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade Gerencial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011.GARCIA, Alexandre Sanches. Introdução à Controladoria: instrumentos básicos de controle de gestão das empresas. São Paulo: Atlas, 2010.

HORNGREN, Charles T., SUNDEM, Gary L., STRATTON, William. Contabilidade gerencial. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2004. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. PADOVEZE, Clovis Luis. Controladoria estratégica e operacional. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

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PROJETO INTEGRADOR I

Carga horária: 152 horas

OBJETIVO

Estreitar o relacionamento entre o ambiente acadêmico e empresarial, visando à aplicabilidade prática dos conhecimentos adquiridos.

EMENTA

Identificação da modalidade de trabalho a ser desenvolvido. Identificação das

informações necessárias. Elaboração do cronograma de trabalho. Planejamento e projeto do trabalho. Formatação e análise das informações. Relatório Final. Defesa perante a banca examinadora.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

Relacionadas aos assuntos abordados no projeto.

b) Complementar

Relacionadas aos assuntos abordados no projeto.

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DISCIPLINAS 4º SEMESTRE

AVALIAÇÃO DE EMPRESAS

Carga Horária: 36 horas

OBJETIVO

Proporcionar um conjunto de conhecimentos para serem utilizados na determinação do valor da empresa. Avaliar e usufruir dos serviços construtivos do processo de avaliação – gestão e de controle. Demonstrar a importância dos diversos métodos de avaliação. Adquirir habilidade para escolha do método e técnicas utilizadas em processo de avaliação. Identificar o valor econômico justo, ou seja, um valor que represente de modo equilibrado as características e diferenças das empresas avaliadas.

EMENTA

Valores de entrada, valores de saída e goodwill, lucro passível de distribuição, custo de oportunidade, custo de capital, avaliação de empresas em condições de risco, integração das diversas opções de avaliação. Critérios de classificação de investimentos: VPL, TIR, Payback, ILL, Break Even. Índices de rentabilidade, eficiência e produtividade. Análise de viabilidade econômica. Análise de sensibilidade. Seleção de projetos.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica COSTA, Luiz Guilherme T. e outros. Valuation: Manual de Avaliação e reestruturação econômica de empresas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson Education, 2010. KLOECKNER, Gilberto, SANTOS, José Luiz dos, SCHMIDT, Paulo. Avaliação de empresas: foco na gestão de valor. São Paulo: Atlas, 2006.

b) Complementar ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. BRIGHAM, Eugene F. Administração Financeira : Teoria e Prática. São Paulo: Cengage Learning, 2008. HOJI, Masakazu. Administração financeira: uma abordagem pratica: matemática financeira aplicada. Estratégias financeiras. Análise, planejamento e controle financeiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004. SA, Carlos Alexandre. Fluxo de Caixa: a visão da tesouraria e da controladoria. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012. SILVA, José Pereira da. Análise Financeira das Empresas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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CONTROLADORIA

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO

Inserir o aluno nas técnicas de planejamento operacional e controladoria e capacitar os alunos quanto à abordagem e exposição do processo de gestão empresarial sob o ponto de vista sistêmico; à compreensão de que a geração de resultados e a conseqüente efetividade do processo de gestão são decorrentes de resultados subsistêmicos; à replicação da metodologia referente ao processo de planejamento e controle.

EMENTA

Controladoria e o seu papel na gestão das empresas. Princípios básicos de Controladoria. Teoria dos sistemas. Eficiência e Eficácia empresarial. Premissas para a controladoria. Conceitos, estrutura e aplicação. Geração de informações para o processo decisório. Informações econômico-financeiras. Integração das demonstrações econômico-financeiras. Sistemas de Informações de controladoria: sistema de informação de apoio a operação, à gestão, à decisão, e sistema integrado de gestão empresarial. Planejamento tributário operacional: Sistema de informação e Gestão de impostos. Carga tributária: títulos sobre a receita, sobre o valor agregado, sobre os investimentos, sobre o trabalho. . Controladoria do desempenho empresarial operacional e financeiro. Controladoria de estoques. Controladoria de valores a receber. Controladoria de custos. Controladoria dos fluxos financeiros.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

PADOVEZE, Clovis Luis. Controladoria Estratégica e Operacional. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. GARCIA, Alexandre Sanches. Introdução a Controladoria: instrumentos básicos de controle de gestão das empresas. São Paulo: Atlas, 2010. LUNKES, Rogerio João. Controle de gestão: estratégico, tático, operacional, interno e riscos. São Paulo: Atlas, 2010.

b) Complementar ATKINSON, Anthony A, et al. Contabilidade Gerencial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

CARDOSO, Ruy Lopes. Orçamento empresarial: aprender fazendo. São Paulo: Atlas, 2012.

FREZATTI, Fábio. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10. ed. São Paulo: Atlas 2010. PADOVEZE, Clovis, TARANTO, Fernando Cesar. Orçamento empresarial: novos conceitos e técnicas. São Paulo: Pearson Education, 2009.

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EMPREENDEDORISMO

Carga horária: 36 horas

OBJETIVO

Despertar e desenvolver a capacidade empreendedora dos acadêmicos nas

diversas áreas do conhecimento do ensino superior.

EMENTA

O que é empreender? O empreendedorismo no contexto mundial e brasileiro.

Ferramentas para identificação de oportunidades mercadológicas. Como transformar idéias em planos de negócio de sucesso. Caminhos para o desenvolvimento das competências empreendedoras. Fórum com empreendedores. Empreendedorismo e Sustentabilidade. Formulação de um plano de negócio.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: 3. ed. Campus, 2014.

HISRICH, Robert D., PETERS, Michel P. Empreendedorismo. São Paulo: Editora Bookman, 2009

SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo Novos Negócios em Corporações: Estratégias, processo e melhores práticas. São Paulo: Editora Atlas, 2008

b) Complementar

BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2012.

BOM ANGELO, Eduardo. Empreendedor corporativo. São Paulo: Negócio, 2003.

DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. Curitiba: Cultura Editores Associados, 2006.

DORNELAS, José Assis et al.. Planos de negócio que dão certo: um guia para pequenas empresas. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship. São Paulo: Thomson Pioneira, 1986.

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FINANÇAS CORPORATIVAS

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO

Compreensão abrangente das finanças corporativas. Capacidade de avaliar quais são as alternativas de investimento mais rentáveis para a empresa. Analisar alternativas de captação de recursos de financiamento com o menor custo dentro do grau de risco desejado. Verificar a influência da conjuntura econômica nos negócios empresariais.

EMENTA

Visão panorâmica de finanças corporativas. Integração dos conceitos contábeis e financeiros Fontes de financiamentos: Curto e longo prazo. Risco e retorno. O modelo CAPM. Custos do capital próprio e do capital de terceiros. Taxas de juros e avaliação de obrigações. Custo Médio Ponderado do Capital (CMPC). Endividamento e beneficio fiscal. Estrutura de capital. Ações e dividendos. Avaliação de ações. Risco e refinanciamento de orçamento de capital. Critérios para classificação de projetos. Projeção das demonstrações financeiras. Administração financeira internacional.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. ASSAF NETO, Alexandre, LIMA, Fabiano Guasti. Fundamentos de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2014. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson Education, 2010.

b) Complementar BRIGHAM, Eugene F. Administração Financeira: Teoria e Prática. São Paulo: Cengage Learning, 2012. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem pratica: matemática financeira aplicada. Estratégias Financeiras. Análise, planejamento e controle financeiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004 RASOTO, Armando et al. Gestão financeira: enfoque em inovação. Curitiba: Aymará, 2012 SA, Carlos Alexandre. Fluxo de Caixa: a visão da tesouraria e da controladoria. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012. SILVA, José Pereira da. Análise Financeira das Empresas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

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MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS

Carga Horária: 72 horas

OBJETIVO Transmitir ao aluno conhecimentos sobre os mercados financeiros e de capitais preparando-o para interpretar o impacto desses mercados na economia e possibilitando a tomada de decisões estratégicas.

EMENTA

Introdução aos mercados financeiros. Políticas econômicas: política monetária, fiscal e cambial. Sistema Financeiro Nacional: estrutura institucional, subsistema normativo, subsistema de intermediação. Mercado Financeiro: mercado monetário, de crédito, de capitais, cambial. Produtos do mercado financeiro: títulos do governo, desconto de duplicatas, Hot Money, contas garantidas, títulos bancários CDI, crédito direto ao consumidor, vendor, cessão de créditos, leasing financeiro. Mercado de capitais: mercado primário, secundário e operações de renda variável. Fundos de investimentos: fundos como pessoa jurídica, administrador/gestor/custodiante do fundo, classificação dos fundos segundo CVM e AnBid. Derivativos: noções básicas.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. 18. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2013.

OLIVEIRA, Gilson, PACHECO, Marcelo. Mercado Financeiro. 2. ed. Curitiba: Fundamento, 2011.

b) Complementar GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson Education, 2010.

HULL, J. Opções, futuros e outros derivativos. São Paulo: BM&F, 2001.

LIMA, Gerlando Augusto Sampaio Franco, LIMA, Iran Siqueira, PIMENTEL, Rene Coppe. Curso de Mercado Financeiro: tópicos especiais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CASAGRANDE NETO, Humberto; SOUZA, L. A.; ROSSI, M. C. Abertura de capital de empresas no Brasil: um estudo prático. São Paulo: Atlas, 2010.

PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

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PROJETO INTEGRADOR II

Carga Horária: 152 horas

OBJETIVOS

Integrar os conhecimentos nas áreas específicas do curso e a prática organizacional, promovendo o desenvolvimento da capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários ao desempenho da atividade.

EMENTA

Identificação dos pontos fortes e fracos do Trabalho de Conclusão de Curso I.

Elaboração do cronograma de trabalho. Complementação das informações quando necessárias. Planejamento das atividades a serem desenvolvidas. Formatação e análise das informações. Conclusão e Relatório Final do trabalho. Defesa perante a banca examinadora.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

Relacionadas aos assuntos abordados no projeto.

b) Complementar

Relacionadas aos assuntos abordados no projeto.

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INTRODUÇÃO À LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

Carga horária: 36 horas

OBJETIVOS

Promover o acesso a conhecimentos básicos sobre os diferentes aspectos

relacionados à pessoa surda. Favorecer a ampliação do olhar do profissional da educação para a comunidade surda. Propiciar condições para que o futuro educador compreenda as especificidades do indivíduo surdo em seu processo de intervenção. Contribuir para a superação da distância historicamente produzida entre o surdo e o mundo ouvinte. Desenvolver conhecimentos básicos e práticos no que se refere ao aprendizado da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

EMENTA

Aspectos históricos da inclusão de surdos na sociedade. Surdez e a educação de surdos no Brasil. Noções básicas da estrutura lingüística da LIBRAS e de sua gramática. Especificidades da produção textual escrita do surdo. Contato entre ouvintes e surdos.

BIBLIOGRAFIA

a) Básica

CAPOVILLA. F. C.; RAPHAEL. W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira. São Paulo: EDUSP, 2013.

QUADROS, Ronice Muller. Educação de surdos: aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 2007.

QUADROS, Ronice Muller; KARNOPPE, Lodenir. Língua de sinais brasileira:

Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

b) Complementar

MANTOAN, Maria Tereza Eglér; PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim. (Orgs.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006.

SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações

neurolinguísticas. São Paulo: Plexus, 2007.

SACKS, O. Vendo vozes. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2010.

SOUZA, Regina Maria de; SILVESTRE, Nuria: ARANTES, Valéria Amorim (Org). Educação de surdos: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2007.

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