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e Treinadores – Grau 2 Federação de Andebol de Portugal CONDIÇÃ José Soares O treino da condição física no andebolista

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Curso de Treinadores – Grau 2 Federação de Andebol de Portugal CONDIÇÃO FÍSICA

José Soares

O treino da condição física no andebolista

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Curso de Treinadores – Grau 2 Federação de Andebol de Portugal CONDIÇÃO FÍSICA

José Soares

Objectivos e meios de treino

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José Soares

Comparação dos 3 sistemas energéticos

Potência(Kcal/min)

Capacidade(Kcal disponíveis)

Limitação

ATP-CP 36 11 Rápido esgotamento das reservas

Glicólise 16 15 Acidose pelo ácido láctico

Oxidação 10 167280 Transporte e utilização de O2

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José Soares

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José Soares

Tipo IIb

Tipo IIa

Tipo I

tempo

Ten

são

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José Soares

100m 200m 400m 800m 1500m

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Tempo

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José Soares

Degradação de fosfagénios

Formação de lactato

0

100

%

5 10 15 20 seg.

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José Soares

Aceleração Manutenção Diminuição

I + IIa + IIb I+IIa I

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José Soares

Os principais objectivos do treino da VELOCIDADE no ANDEBOL são:

1. Aumentar a capacidade de agir rapidamente e produzir elevados níveis de

potência no mais curto espaço de tempo;

2. Aumentar a capacidade de manter altos níveis de potência durante longos

períodos de tempo;

3. Aumentar a capacidade de recuperar rapidamente entre esforços

de alta intensidade.

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RESISTÊNCIA AERÓBIA

A capacidade aeróbia refere-se à aptidão de manter uma elevada produção de energia durante um tempo prolongado, utilizando como via preferencial a via oxidativa.

Esta capacidade aeróbia é habitualmente avaliada através de testes sub-máximos de que são exemplo o limiar anaeróbio ventilatório e metabólico e, dentro deste último, a velocidade às 4mmol/l de lactato.

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José Soares

A potência aeróbia é habitualmente avaliada através de testes de esforço máximo com uma duração suficientemente prolongada de forma a garantir a participação plena de todas as fontes de energia.

A determinação do consumo máximo de oxigénio (VO2 máx.) é a forma mais tradicional de avaliar a potência aeróbia.

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Recuperação

1. Resistência aeróbia Baixa intensidade

Alta intensidade

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3. Velocidade

Resistência de força

4. Força

Potência

Produção2. Resistência de velocidade

Manutenção

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1. Resistência aeróbia

Média Amplit Média Amplit

Recup. 65% 50-70% 130 100-140

Baixa int. 80% 70-90% 160 140-180

Alta int. 90% 80-100% 180 160-200

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José Soares

1. Resistência aeróbia - Recuperação

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José Soares

1. Resistência aeróbia - Baixa intensidade

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José Soares

1. Resistência aeróbia - Alta intensidade

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2. Resistência de velocidade

Tipo Exerc. Rep. Intens. Rep.

Manut. 30-90” = exerc. Sub-máx. 2-10

Prod. 20-40” >5x exerc. Sub-máx. 2-10

Manutenção: Capacidade de suportar exercícios intensos.

Produção: Capacidade de realizar esforço de alta intensidade por períodos curtos de tempo

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3. Treino de velocidade

Exerc. Repouso Intens. Repet.

2-10” > 5x exerc. Máx, 2-10

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1. O contacto do pé com o solo deve realizar-se no eixo da corrida: contactos fora do eixo (corrida com o corpo em zigue-zague, típico dos futebolistas) são pouco eficientes e portanto deverão ser corrigidos sistematicamente;

Técnica de corrida

2. A superfície de apoio varia com a intensidade da corrida – tanto mais pequena quanto maior a intensidade: uma corrida a alta velocidade em que o atleta coloca todo o pé no chão é uma corrida deficiente tecnicamente e demasiado dispendiosa do ponto de vista energético;

3. Para o treino da velocidade máxima, o pé deve contactar o solo com o terço anterior do bordo externo;

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4. A cabeça deve manter-se no prolongamento do corpo;

5. Os músculos da face e pescoço devem estar descontraídos: os atletas devem saber, na teoria e na prática, que a descontracção dos músculos acessórios é fundamental para uma corrida eficiente; normalmente a excessiva contracção destes músculos indicia uma contracção generalizada de todo o corpo

6. Quando a cabeça começa a inclinar-se para trás ou a oscilar em demasia, deve ser entendido como um indicador externo de fadiga; se o treino tem como objectivo a velocidade, o exercício deve ser interrompido para permitir a recuperação do atleta; se o treino for de resistência de velocidade, este aspecto deverá também ser corrigido, ainda que sem interrupções prolongadas dado a fadiga fazer parte intrínseca deste tipo de treino;

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7. O tronco deve manter-se verticalizado, os ombros alinhados e os movimentos dos braços sincronizados com a acção das pernas;

9. A perna que proporciona a impulsão para a frente, deverá estar em extensão completa, com correspondente elevação do joelho da perna contrária.

8. As mãos devem manter-se semi-abertas: é também um sinal de hipercontracção corporal correr com as mãos cerradas e com movimentosmuito rígidos dos braços;

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3. Treino da força

Resistência de força

Potência

Exerc. Repouso % RM Repet. Veloc. Séries20-45’’ = esforço 60-80% 10-20 Média 1-3

Exerc. Repouso % RM Repet. Veloc. Séries5-10” x5esforço 40-60 5-7 Máxima 1-2

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ALGUNS EXERCÍCIOS…

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RESISTÊNCIA AERÓBIA/VELOCIDADE/RESISTÊNCIA DE VELOCIDADE

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RESISTÊNCIA FORÇA

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