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CURSO DE PSICOLOGIA Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2018.1 COORDENADORA DO CURSO: Prof.ª Sylvia Maria Barreto da Silva SALVADOR

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Page 1: CURSO DE PSICOLOGIA Trabalho de Conclusão de Curso … · hospitalização, o brincar para adultos hospitalizados, sobre brinquedoteca e palhaços nos hospitais. Após a análise

CURSO DE PSICOLOGIA

Trabalho de Conclusão de Curso Resumos

2018.1

COORDENADORA DO CURSO: Prof.ª Sylvia Maria Barreto da Silva

SALVADOR

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TEMA: A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA PARA O ENFRENTAMENTO DO RACISMO NO PROCESSO EDUCACIONAL ALUNA: ANALICE GALVÃO SANTOS SANTANA ORIENTADORA: PROF. DRª. MARILDA CASTELAR

RESUMO

Este estudo aborda a contribuição da psicologia no campo da educação para enfrentamento do racismo, enfatizando a implicação das políticas de ações afirmativas étnico raciais no contexto educacional. Pretendeu-se identificar a produção da psicologia sobre relações raciais e educação, bem como, compreender os mecanismos de enfrentamento do racismo no processo educacional. A metodologia consistiu em uma revisão integrativa da produção de psicólogos (as) sobre as relações raciais na educação no período de 2013 a 2017. Partiu-se do questionamento se as instituições de ensino são contextos reprodutores do racismo. A busca de artigos foi realizada nas bases de dados Lilacs, Pepsic e Scielo, utilizando os seguintes descritores e suas combinações: Relações Raciais AND Psicologia; Relações Raciais AND Educação; Relações Raciais AND Racismo. Foram encontrados 1847 artigos. Após critérios de inclusão foram selecionados 24, após leitura do resumo 8 artigos produzidos por psicólogos (as) contemplavam a temática no período selecionado, contudo, 2 artigos foram excluídos por ser produção do nosso grupo de pesquisa. Desse modo, foram utilizados 6 artigos. Embora a análise tenha ocorrido com uma quantidade reduzida de artigos, os resultados obtidos demonstram a importância da compreensão da psicologia para combater o racismo no ambiente escolar, as expressões que operam na construção psíquica de indivíduos e grupos. Percebe-se a eficácia da compreensão dos alunos sobre divisão de raças, construído socialmente para justificar hierarquia entre raças, quando as escolas inserem estratégias dos dispositivos da Lei 10.639/2003 que tornou obrigatório o ensino da cultura africana nas escolas brasileira no intuito de promover igualdades entre raças. Palavras-chave: Relações Raciais. Educação. Psicologia. Racismo.

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TEMA: A HIPERSEXUALIZAÇÃO DO CORPO DA MULHER NEGRA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA ALUNA: ANALY DE ANDRADE BISPO SOUSA ORIENTADORA: PROFA. DRA. ANNA AMÉLIA FARIA

RESUMO

A temática da hipersexualização do corpo negro vem sendo discutida desde a década de 1970 dentro do próprio movimento negro, entretanto, há pouca literatura cientifica acerca do tema. Associado à terminologia “hipersexualização” está o termo objetificação que se entende, resumidamente, pelo reducionismo das pessoas a um objeto. Como se essas pessoas não tivessem nenhuma qualidade, sendo valorizadas e definidas apenas através de seus corpos. A objetificação acontece por meio da hipersexualização das expressões e do comportamento de homens e mulheres desde a infância. Quando se objetifica e hipersexualiza alguém, automaticamente, trata-se de desconsiderar todo o emocional ou psicológico desse indivíduo. Tendo em vista que tanto os homens quanto as mulheres podem ser hipersexualizados, as mulheres negras são as mais vulnerabilizadas. O passado histórico, marcado por muita luta e resistência, da mulher afro descendente está inscrito em seu corpo. A mídia vem propagando agudamente a ideia de que o seu corpo é o “mais quente” e que esta possui mais apetite sexual do que as mulheres brancas. Em decorrência disso, o presente trabalho objetiva compreender as diferentes percepções a respeito da hipersexualização do corpo da mulher negra. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, na qual a busca primária aconteceu nas bases de dados eletrônicas LILACS, PEPSIC e SCIELO através das combinações dos seguintes descritores: mulher, psicologia, relações raciais e sexismo. Já na busca secundária foram selecionadas teses, livros e publicações em sites não acadêmicos, que abordem o tema em questão. Espera-se que esse estudo seja publicado para servir de subsídio para novos trabalhos referentes à hipersexualização do corpo da mulher negra e que ele proporcione uma desconstrução dos estereótipos carregados por este corpo. Palavras-chave: Hipersexualização. Mulher. Psicologia. Racismo.

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TEMA: “A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA”: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UM AMBULATÓRIO DE OBESIDADE. ALUNA: ANGELA REGINA ALVES DE SOUZA ORIENTADORA: PROFA. MA. JOSIANE MOTA LOPES

RESUMO

A obesidade é uma doença crônica e multifatorial. As alterações psicológicos e sociais que se encontram presentes nestes indivíduos podem gerar, junto com as alterações biológicas, prejuízo na qualidade das pessoas que se encontram nesta condição. O principal objetivo deste trabalho é relatar a atuação da psicologia no tratamento de indivíduos obesos a partir da experiência em prática de estágio. Este estudo é um relato de experiência ocorrido no período do estágio, no período de julho de 2017 a maio de 2018 no ambulatório de obesidade, do Centro Médico de brotas, localizado na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA. A obesidade é uma doença complexa que exige dos profissionais um olhar mais integrado considerando os aspectos biopsicossociais. Na atuação prática foi possível desenvolver esta forma de cuidar de maneira que a pessoa com obesidade seja avaliada em todas as suas dimensões. Sendo assim, vivenciar o estágio no Ambulatório de Obesidade proporcionou uma aproximação com esta temática de maneira enriquecedora para o desenvolvimento profissional da estudante de psicologia. Palavras-chave: Psicologia; Obesidade; Relato de experiência.

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TEMA: O ESTIGMA DA LOUCURA ASSOCIADO ÀS PESSOAS COM ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. ALUNA: BEATRIZ D’ARCK SANTANA SANTOS ORIENTADORA: PROF. ME. RAFAEL LEITE FERNANDES

RESUMO

Desde a Idade Média as pessoas com transtornos mentais carregam consigo estigmas relacionados à incapacidade, a ausência de razão e a periculosidade, fatores que impulsionaram a marginalização e a exclusão social desses indivíduos. Atualmente, este conjunto de estereótipos parece persistir e acarretar repercussões psicossociais significativas na vida destas pessoas, limitando sua autonomia e inserção social. Dentre os quadros psiquiátricos mais atingidos por estas marcas, destaca-se a esquizofrenia, a qual, de acordo com o DSM-5, é caracterizada por distorções do pensamento, da percepção de si mesmo e da realidade externa, alucinações, delírios, discurso desorganizado, expressão emocional diminuída e avolia, elementos que a aproximam da ideia de louco difundida no imaginário social. Neste contexto, o presente trabalho objetiva identificar as principais repercussões psicossociais geradas pelo estigma da loucura associado às pessoas com esquizofrenia. Especificamente, pretende-se conceituar o estigma da loucura, identificar os principais estigmas associados às pessoas com esquizofrenia e analisar as principais consequências destes na vida do sujeito. A metodologia do presente trabalho foi feita por meio de uma revisão de literatura nas bases de dados SciELO, LILACS e PePSIC, sendo as combinações feitas para a busca “esquizofrenia AND impacto psicossocial”, “esquizofrenia AND estigma social” e “esquizofrenia AND saúde mental”. Os artigos foram avaliados seguindo os critérios de inclusão e exclusão. Espera-se que o presente trabalho contribua para a produção de conteúdo cientifico em Psicologia, tornando-se uma ferramenta efetiva para a elaboração de politicas públicas, diminuindo o sofrimento psíquico desta população e auxiliando na desconstrução dos estigmas e estereótipos associados às pessoas com esquizofrenia. Palavras-chave: Estigma Social. Esquizofrenia. Saúde Mental. Impacto Psicossocial.

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TEMA: EFEITOS DO BRINCAR PARA CRIANÇAS HOSPITALIZADAS. ALUNA: BRUNA ANDRADE DE ALMEIDA ORIENTADORA: PROF.ª MA ANA APARECIDA NASCIMENTO MARTINELI BRAGA

RESUMO

A hospitalização para crianças é um momento que muda sua vida e rotina, trazendo sentimentos e sensações estranhas. Por este motivo, a criança é obrigada a afastar-se da escola, dos amigos e do seu ambiente familiar, sendo exposta a um novo contexto para o qual ela não está preparada. O brincar pode se apresentar como recurso para a criança se expressar, desenvolver e tirar dúvidas acerca da sua atual situação. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo geral compreender as funções do brincar no processo de hospitalização da criança, e como objetivo específico conhecer a visão dos profissionais de saúde acerca das funções e do valor do brincar para o tratamento da criança durante o processo de hospitalização. Para tanto, utilizou-se revisão de literatura mediante a busca de artigos científicos, publicados nas bibliotecas virtuais LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), PEPSIC (Periódicos Eletrônicos em Psicologia) e SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) por meio das seguintes combinações de descritores: brincar AND criança AND hospital; brincar AND criança AND hospitalização; brincar AND hospital e criança AND hospital. Foi utilizado como critério de inclusão artigos que abordassem especificamente o tema proposto para estudo, e como critério de exclusão todos aqueles que se referiam a patologias para hospitalização, o brincar para adultos hospitalizados, sobre brinquedoteca e palhaços nos hospitais. Após a análise dos artigos, pode ser percebido que o brincar exerce três principais funções para as crianças durante a internação hospitalar: terapêutico, aprendizagem e diversão, impactando positivamente no processo de recuperação. Desta forma, conclui-se que o brincar contribui para o desenvolvimento e aprendizagem infantil, provocando melhorias na qualidade de vida das crianças hospitalizadas. Palavras-chave: Hospitalização infantil, Brincar no hospital, Infância.

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TEMA: VIOLÊNCIA CONJUGAL: POR QUE AS MULHERES FICAM? ALUNA: CAMILA HENRIQUE NUNES ORIENTADORA: PROF.ª DRA. LÊDA LESSA ANDRADE FILHA

RESUMO A problemática da violência contra a mulher se apresenta de modo paradoxal quando pensado na permanência em situações de violência conjugal/doméstica e seus motivos. Esse trabalho tem como objetivo compreender a posição subjetiva da mulher em vínculos conjugais violentos sob o aporte da teoria psicanalítica. Trata-se de uma revisão de literatura, para a qual foram selecionados artigos das bases de dados SciELO, Lilacs e Pepsic, utilizando os seguintes descritores e combinações: violência/conjugal/mulher; violência/conjugal/Psicanálise e violência/doméstica/psicanálise. As contribuições teóricas de Freud acerca do complexo de Édipo, dos direcionamentos da libido na escolha do objeto amoroso, bem como as de Lacan sobre gozo e devastação servem de eixo para interrogar os problemas que o trabalho levanta. Espera-se com está pesquisa investigar os aspectos subjetivos envolvidos na permanência da mulher em relacionamentos violentos, a fim de auxiliar a prática de psicólogas em diferentes contextos, descontruir estereótipos acerca da facilidade de sair dessas relações, e analisar o tema sob o prisma de uma teoria diferente da sociológica evidenciando a complexidade e singularidade desse fenômeno. Palavras-chave: Violência conjugal. Psicanalise. Mulher.

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TEMA: O SUICÍDIO PARA OS QUE FICAM: A CULPA E A POSVENÇÃO. ALUNA: CAMILA SOUZA VIANA ORIENTADORA: PROFA. DRA. AICIL FRANCO

RESUMO

Na década de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a considerar o suicídio como um problema de saúde pública, porém, no Brasil foi a partir dos anos 2000, que se iniciaram as discussões sobre a natureza do ato em si, dos altos índices, do impacto emocional e da associação desse fenômeno com os transtornos mentais. De acordo com o documento emitido pelo Ministério da Saúde (2017), no Brasil, em média, 11 mil pessoas tiram a própria vida por ano. Este cenário atual mostra que possivelmente o adoecimento psíquico tem sido por muitas vezes banalizado e desqualificado, levando a medidas trágicas, como o suicídio. Contudo, o suicídio não ocorre de forma isolada; apesar de ser um ato solitário, além de ser um fenômeno multifatorial, ele se insere em um espaço interinstitucional, no qual se encontram família, amigos, o local de trabalho, a escola, etc. gerando consequências pessoais e sociais nestes contextos. Sendo assim, atualmente, especialistas têm se ocupado com o chamado trabalho de posvenção ao suicídio. A posvenção engloba intervenções psicológicas diretamente voltadas para familiares e amigos enlutados. Trata-se de um cuidado psicoterapêutico necessário para a elaboração do luto e seus possíveis impactos para com as pessoas afetadas pelo suicídio, além de ser considerada uma forma de prevenção ao suicídio. Objetiva-se com este trabalho, segundo a literatura especializada, apresentar as definições de posvenção e abordar especificamente o sentimento de culpa que aparece frequentemente dentre os assim chamados sobreviventes. Com isso espera-se contribuir para a melhor compreensão e aplicação da pósvenção. Para tanto, foi feita uma revisão da literatura especializada em posvenção e no sentimento de culpa. A revisão bibliográfica utiliza artigos científicos nacionais, publicados no site de buscas SciELO e PePSIC, através da consulta dos seguintes descritores: suicídio, luto, enlutados, posvenção e culpa. A importância deste estudo se dá pela escassez de literatura sobre o tema e consequente desconhecimento sobre a abordagem. Com esta revisão espera-se direcionar pesquisadores e estudiosos para o tema, encorajando-os a expandir o olhar para este singular sofrimento humano e sua necessidade de tratamento, também como uma medida preventiva ao suicídio. Palavras-chave: Suicídio. Sobreviventes. Luto. Posvenção. Culpa.

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TEMA: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE CUIDADO EM SAÚDE MENTAL: A EXPERIÊNCIA DO GRUPO “OS INSÊNICOS”. ALUNA: CAROLINA FERNANDES FREITAS ORIENTADORA: PROF.ª DR.ª MÔNICA RAMOS DALTRO

RESUMO

As práticas em saúde mental foram se modificando principalmente a partir dos questionamentos empreendidos pelos movimentos da Reforma da Psiquiatria. As críticas estavam voltadas principalmente para a denúncia dos maus tratos praticados contra indivíduos em sofrimento psíquico. A saúde mental tem sido amplamente discutida no Brasil, e seus paradigmas têm sido constantemente quebrados e novas formas de cuidados são instituídas, dentre estas, a arte, mais especificamente o teatro. A relação entre as temáticas arte e saúde mental remonta às primeiras tentativas de humanização dos atendimentos realizados nas instituições de saúde mental após a reforma psiquiátrica. Este artigo tem como objetivo analisar o teatro como ferramenta de cuidado e transformação social no campo da saúde mental. Apresenta-se um estudo descritivo exploratório de abordagem qualitativa, este é permeado pelo constante paralelo entre os dados encontrados na literatura com e olhar da diretora do grupo de teatro “Os Insênicos“, e tratadas a partir de três categorias analíticas: Histórico do Grupo; Entre o teatro e a psicologia; Teatro: Ferramenta de cuidado e transformação social. Os dados obtidos através da entrevista narrativa com a diretora do grupo “Os Insênicos”, em consonância com as questões éticas propostas na Resolução nº 466/12. A experiência do teatro por si só já é transformadora e transcendental, quando é dada ao “louco” a voz, o palco, a luz e os aplausos, é dado a este também a voz, a escuta, a possibilidade e um novo lugar social, uma nova percepção sobre si e sobre o outro. Atuar é estar, ser e perceber. Atuar é estar no mundo de outra forma, é dar um novo roteiro pra realidade. Palavras-chave: Saúde mental. Teatro. Cuidado.

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TEMA: O APOIO SOCIAL COMO FATOR DE PROTEÇÃO PARA DEPRESSÃO EM IDOSOS: UMA REVISÃO NARRATIVA. ALUNA: FERNANDA AMADO DE ABREU ORIENTADORA: PROF. MS. GUSTAVO MARCELINO SIQUARA

RESUMO

O apoio social se apresenta como um mecanismo que, por meio das relações sociais, possibilita os indivíduos satisfazer suas necessidades psicológicas sociais e complementa seus recursos pessoais. Outro elemento importante é a troca de sentimentos de cuidado e afeto entre os indivíduos. O conceito de apoio social é dividido em elementos como afetivo, material, instrumental e informativo. Cada uma dessas esferas vem sendo estudada como processos capazes de promover saúde e bem-estar, funcionando como fator protetivo para o desenvolvimento de transtornos mentais, como, por exemplo, diminuindo as chances de depressão. No desenvolvimento humano, o processo de envelhecimento é muitas vezes marcado pela diminuição cognitiva, funcional e de sociabilidade. A redução desses aspectos aumenta as chances dos idosos apresentarem sintomatologia depressiva, além de ser mais difícil diferenciá-los de alguns comportamentos intrínsecos do envelhecimento humano. Estudos epidemiológicos apontam a depressão, como uma das patologias mais prevalentes em idosos. Objetiva-se, portanto, compreender a importância do apoio social como fator protetivo para depressão em idosos. A metodologia deste trabalho foi realizada através de uma revisão narrativa em três bases de dados (Scielo, PubMed e Lilacs) durante o período de agosto a dezembro de 2017. Os artigos foram avaliados de forma independente por dois pesquisadores, obedecendo aos critérios de inclusão e exclusão. As combinações das palavras-chave utilizadas na busca foram “old age AND social support AND depression”, “apoio social AND depressão” e “apoio social AND idosos”. A partir da revisão foram revisados 13 artigos, sendo 12 de língua inglesa e 1 de língua portuguesa. É importante salientar a necessidade da presença do apoio social de no contexto de vida diária de idosos, tendo em vista que esta promove qualidade de vida e manutenção do bem-estar social e atua como fator protetivo em relação ao surgimento da depressão em idosos. Palavras-chave: Apoio Social. Idosos. Depressão.

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TEMA: O APOIO SOCIAL COMO FATOR DE PROTEÇÃO PARA DEPRESSÃO EM IDOSOS: UMA REVISÃO NARRATIVA. ALUNA: GEIZA NERIS RIBEIRO ORIENTADORA: PROF.ª DRA. MÁRCIA OLIVEIRA STAFFA TIRONI

RESUMO

Embora não exista um consenso para definição de cultura organizacional, algumas questões aparecem como convergentes nos estudos de Schein e Hofstede, como: resume todos os elementos da organização; é socialmente construída ao longo dos anos; é difícil de ser mudada, pois envolve as crenças e valores de todas as pessoas inseridas na organização. Apesar de existirem inúmeros estudos relacionados ao tema, é possível identificar uma maior inclinação ligada aos valores organizacionais, percebendo a necessidade de novos estudos que contemplem os outros níveis da cultura. Desta forma, este estudo teve como objetivo geral caracterizar traços culturais predominantes em empresas de tecnologia da informação (TI) e identificar possíveis indicadores de estresse ocupacional nos profissionais desta área. A pesquisa foi de caráter descritivo e de corte transversal, na qual participaram 51 profissionais de diferentes empresas de Salvador e com diferentes ocupações no segmento da tecnologia. Os participantes responderam a um questionário contendo escalas de mensuração dos traços culturais e de estresse ocupacional. Além destas, o instrumento levanta a caracterização sócio demográfica da amostra. Para análise dos dados, foram conduzidas análises descritivas e de correlação entre as variáveis centrais da pesquisa. No geral, o estudo apontou que as empresas de TI possuem traços culturais de alto planejamento, baixa distância do poder, possuem características de comportamentos mais femininos e coletivos. Quanto ao estresse ocupacional, identificou-se que esta categoria profissional possui alguns fatores potenciais ao desenvolvimento do estresse como a falta de autonomia, desvalorização do superior, entre outros. Como a quantidade de participantes foi considerada uma limitação, sugere-se a realização de outras pesquisas que contemplem de forma mais abrangente as empresas e os profissionais de TI, para que seja possível avaliar os traços culturais de modo geral e também alertar quanto à necessidade de inserção de programas para prevenção ao adoecimento do trabalhador. Palavras-chave: Cultura organizacional; estresse ocupacional; tecnologia da informação; profissionais de TI.

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TEMA: IMPACTOS DO DIABETES INFANTIL: ASPECTOS EMOCIONAIS E A MOBILIZAÇÃO FAMILIAR FRENTE À DOENÇA. ALUNA: IASMIN BARRETO DE SOUZA ALVES ORIENTADORA: PROFª DRª VANIA MARIA BITENCOURT POWELL

RESUMO

O diabetes tipo 1 surge, normalmente, até os 30 anos, afetando preferencialmente crianças e adolescentes, podendo, entretanto, afetar pessoas de qualquer idade. Caracteriza-se pela deficiência absoluta de produção de insulina no pâncreas, causando dificuldades ao fígado de compor e manter os depósitos de glicogênio que é vital para o organismo, fazendo assim, com que haja acúmulo de açúcar no sangue, levando a um alto nível de glicose no sangue. Já o diabetes mellitus tipo 2 é causado pela redução da sensibilidade dos tecidos-alvo ao efeito da insulina. Essa sensibilidade diminuída à insulina é frequentemente descrita como resistência à insulina. O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa de literatura utilizando artigos buscados em base de dados científicos que contemplavam o tema, obedecendo aos seguintes critérios de inclusão: artigos publicados em revistas indexadas, teses, revisões de literatura, publicações de 2001 a 2016, sendo elas publicações que abordem o diabetes infantil e estudos realizados com esse público, além da busca em livros relacionados à temática que estavam disponíveis na biblioteca da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Tem como objetivo compreender o impacto do diabetes em pacientes infantis, conhecendo os aspectos emocionais envolvidos no processo de tratamento das crianças, compreendendo como as crianças lidam com as restrições alimentares no cotidiano e no seu círculo de amizades, bem como a refletir sobre como a família lida com essa realidade, considerando-se o abalo na qualidade de vida e em sua relação com os familiares desde o diagnóstico. Espera-se que esse trabalho sirva como base para revisão e reflexão para estudos relacionados à temática, bem como para propostas interventivas que venham a ser pensadas, na área em questão, pois acredita-se que a escassez do diálogo e discussão sobre o tema, numa fase na qual a criança passa por um intenso processo de aprendizagem e vivencia extrema interação com seu espaço interno e externo, onde o açúcar e sua representação estão presentes na maioria dos espaços e eventos nos quais a criança está inserida, pode levar a um despreparo ainda maior para a mesma e para a família, que sofrem com a doença. Sendo assim, mostra-se relevante discutir acerca do diabetes na infância para que os impactos que tal diagnóstico causa sejam reduzidos no contexto familiar da criança. Diante dessas questões emergentes após o reconhecimento da doença, analisaremos os aspectos emocionais presentes na criança, na família e meio social, bem como se dá sua dinâmica e mobilização frente à doença. Palavras-chave: Diabetes infantil. Mobilização familiar. Aspectos emocionais.

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TEMA: ESTRESSE OCUPACIONAL EM MULHERES TRABALHADORAS: ESTUDO DE CORRELATOS INDIVIDUAIS, FAMILIARES E OCUPACIONAIS. ALUNA: ISADORA PINHO PLÁCIDO ORIENTADORA: PROFª. DRª. CAROLINA VILLA NOVA AGUIAR

RESUMO O estresse configura-se como uma reação do organismo que acontece quando ele vivencia condições que demandem um grande comprometimento emocional. Quanto mais a situação perdurar ou quanto mais grave for, mais estressada a pessoa tende a ficar. Especificamente no que diz respeito ao estresse ocupacional, esse fenômeno pode ser compreendido como um conjunto de inquietações psicológicas ou sofrimentos psíquicos vinculados às vivências de trabalho. O presente estudo tem como foco o estresse ocupacional em mulheres trabalhadoras, apresentando o objetivo geral de identificar variáveis individuais, familiares e ocupacionais que estabeleçam relação com o estresse ocupacional em mulheres. A coleta de dados foi realizada entre os meses de janeiro e abril de 2018 e a amostra da pesquisa foi composta por 75 mulheres, sendo que a maioria possuía responsabilidade financeira pela manutenção da família (65,3%), não ocupava cargo de chefia (79,7%) e apresentava tempo de empresa igual ou menor a 10 anos (92,4%). Utilizou-se um questionário autoaplicável composto por quatro partes: 1. Ficha de caracterização pessoal e do emprego atual (nessa parte, foram levantadas algumas informações pessoais); 2. Versão resumida da “Job Stress Scale”; 3. Escala de Políticas e Práticas de Recursos Humanos; 4. Escalas sobre as interfaces trabalho-família. Para a análise dos dados, foram utilizadas estatísticas descritivas para a caracterização geral e, em seguida, análises de correlação de Pearson para a verificação das relações estabelecidas entre o estresse ocupacional e as demais variáveis do estudo. Os resultados indicaram que a média de estresse ocupacional das mulheres que participaram do estudo pode ser classificada como moderada (M=2,12; DP=0,36). No que diz respeito aos resultados das correlações, entre as variáveis pessoais investigadas, a escolaridade foi a única que apresentou resultado significativo (r = -0,260, p<0,05), indicando uma relação negativa entre o estresse ocupacional de mulheres e o grau de instrução formal. Em relação às variáveis familiares, nota-se que ambas as dimensões do conflito trabalho-família apresentaram correlações estatisticamente significativas entre o estresse ocupacional (r=0,492 e 0,278, para interferência trabalho-família e interferência família-trabalho, respectivamente, com p<0,01). Por fim, dentre as variáveis organizacionais contempladas no estudo, as práticas de RH que visam à promoção de envolvimento do trabalho e o oferecimento de boas condições de trabalho apresentaram correlações negativas e significativas com o estresse ocupacional (r = 0,618 e 0,321, respectivamente, p<0,01). No que diz respeito às limitações do estudo, observou-se que o questionário escolhido para ser aplicado foi grande e dificultou na agilidade da coleta de dados e sugere-se que futuros estudos sejam feitos, com as mesmas variáveis, com o sexo oposto para que sejam comparados os resultados do estresse ocupacional. Palavras-chave: Estresse Ocupacional. Mulheres. Família.

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TEMA: O RISCO DO DESENVOLVIMENTO AUTISTA EM PREMATUROS EXTREMOS: O PAPEL DO PSICÓLOGO NA INTERVENÇÃO PRECOCE. ALUNA: LAÍS MARIA PIMENTEL PIMENTA ORIENTADORA: PROF.ª MS.ª ANDRÉA TENÓRIO DINIZ GONÇALVES

RESUMO O Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais V – DSM-V, apresenta um conjunto de condições comportamentais caracterizados por déficits persistentes na comunicação e interação social, além de padrões restritivos e repetitivos de comportamento, associados a distúrbios sensoriais. Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento do transtorno autístico, a prematuridade extrema se faz relevante, visto que estes bebês de idade gestacional < 30 semanas, possuem maior probabilidade de evolução do quadro clínico devido a sua vulnerabilidade neurobiológica. O interesse do estudo deriva de experiências de estágio e atividades acadêmicas com crianças com diagnóstico de autismo. O presente trabalho tem como objetivo compreender o papel do psicólogo na prevenção da síndrome do Autismo diante da Prematuridade Extrema. A pesquisa é uma revisão de literatura baseada em artigos publicados nas bases de dados Lilacs, SciELO e PubMed, no período de 2010 a 2017, nos idiomas português, inglês e espanhol. Sendo selecionadas 16 publicações, 10 livros e 13 artigos científicos de bases secundárias, além de 8 documentos envolvendo manuais e cartilhas. Foram incluídos artigos publicados que abrangem os temas sobre o desenvolvimento infantil; diagnóstico de TEA; aspectos psíquicos das crianças e seus cuidadores; o prematuro extremo e as interfaces do seu desenvolvimento; medidas de intervenção psicológica na abordagem psicanalítica. Foram excluídos estudos que não retratam o autismo como fator principal da pesquisa; a prematuridade extrema, com enfoque apenas no peso do recém-nascido não levando em consideração a idade gestacional, além de artigos com enfoque na mortalidade neonatal. Espera-se favorecer a atualização dos conhecimentos sobre a prevenção do autismo em prematuros extremos, além de aprimorar o entendimento acerca das possibilidades existentes de intervenções psicológicas, com enfoque psicanalítico, direcionadas ao respectivo público-alvo. Os estudos apontam evidências da relação entre a incidência do Transtorno do Espetro Autista em Prematuros Extremos, tendo a intervenção precoce como uma alternativa para minimizar os possíveis déficits clínicos da criança diante sua vulnerabilidade, otimizar o desenvolvimento da intersubjetidade, com significativa eficácia na prevenção. Palavras-chave: Autismo; Prematuro Extremo; Intervenção Precoce e Psicanálise.

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TEMA: O LUTO ANTECIPATÓRIO EM PACIENTES DIANTE DA TERMINALIDADE DA VIDA: UMA ANÁLISE DO LIVRO “A MORTE DE IVAN ILITCH”. ALUNA: LARISSA MEDEIROS DE LIMA ORIENTADORA: PROFA. MS. SUZANE BANDEIRA DE MAGALHÃES

RESUMO Introdução: a morte pode ser encarada como o fechamento de um ciclo de vida, já que todos os indivíduos estão sujeitos a enfrentá-la. Este tema ainda não é visto como algo natural e comentado na sociedade, logo, há dificuldade para abordar tal assunto. Discutir sobre a morte, abre espaço para falar sobre o luto, que por sua vez pode ser entendido como uma considerável transição psicossocial, que geralmente pode ocasionar impacto em diversos âmbitos da vida do ser humano, e é também percebido como um processo único, individual e normal após o rompimento de vínculos – seja por separação em vida ou ocasionada a partir da morte de um ente querido ou de si mesmo/a. Já o luto antecipatório pode ser compreendido como um dos tipos de luto e principalmente possível de ser estudado em pacientes e familiares que enfrentam contextos de doenças terminais; o mesmo ocorre antes da perda real, diante da iminência de morte. Metodologia: o presente trabalho tem como objetivo compreender o luto antecipatório em pacientes diante da terminalidade da vida por meio da análise do livro “A morte de Ivan Ilitch” de Lev Tostói. Esta produção constitui-se uma análise documental do livro supracitado, realizada através do aprofundamento e embasamento na busca de artigos científicos em português, publicados nas bibliotecas virtuais SciELO, PePSIC e LILACS, como também realizada buscas secundárias em três livros. Discussão: O livro utilizado para realizar a análise traz passagens sobre o processo de adoecimento do personagem principal e de como o mesmo encara a proximidade da morte, para isso, os achados na literatura contribuirão para o desenvolvimento do trabalho. Considerações finais: Este trabalho propõe contribuir com as pesquisas acerca do luto antecipatório em pacientes que enfrentam doenças terminais, já que, essa temática é pouco discutida na literatura pela percepção do paciente. Palavras-chave: Morte. Luto. Luto antecipatório. Paciente terminal. Terminalidade.

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TEMA: USUÁRIAS DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: ESPECIFICIDADES PELO OLHAR DE PROFISSIO(NÓS) DE SAÚDE. ALUNA: LARISSA RIBEIRO N. DE LIMA ORIENTADORA: PROFª DRª MARILDA CASTELAR

RESUMO Introdução: Este trabalho discute como demandas do gênero feminino, abarcando raça e classe, atravessam o cotidiano dos serviços de saúde mental, considerando a aproximação dos Movimentos Sociais como possibilidade para garantia de direitos e inovação das práticas profissionais nesse campo. Objetivo: Analisar a compreensão de profissionais de saúde acerca das especificidades das mulheres usuárias da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Metodologia: Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória. Participaram cinco profissionais de saúde, militantes, atuantes na RAPS em Salvador-BA. Utilizou-se procedimentos da História Oral e entrevistas com roteiro semiestruturado contendo perguntas acerca do tema, a partir da dialética entre teoria e prática. Foram gravadas em áudio, transcritas e analisadas em seu conteúdo. Resultados: As interlocutoras compreendem gênero como fator específico e distinto para homens e mulheres, com vulnerabilidades e opressões intensificadas para mulheres negras e pobres. As profissionais revelaram aspectos relacionados à formação e atuação, assim como a influência e importância da militância para a práxis; especificidades das mulheres; medicalização e o “ser mulher”; relação entre o capitalismo, patriarcado, racismo (“nó”) e os sofrimentos das mulheres. Portanto, torna-se fundamental estimular a sensibilização e conscientização pessoal, profissional e política de profissionais de saúde na consideração das especificidades de gênero, particularmente das mulheres, na sua prática. Há necessidade de fortalecimento da RAPS como dispositivo de cuidado e efetivação de políticas públicas que articulem gênero, raça e saúde mental; além de demarcar a importância dos Movimentos Sociais, autonomia e organização coletiva das mulheres para transformações sociais concretas. Palavras-chave: Gênero; Mulheres; Profissionais de Saúde; Saúde Mental.

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TEMA: A OBESIDADE, A CIRURGIA BARIÁTRICA E O PROBLEMA DAS COMPULSÕES: UMA CONTRIBUIÇÃO DA PSICANÁLISE. ALUNA: LUCIANO PEREIRA MATOS ORIENTADORA: PROF.ª DRA. LÊDA LESSA ANDRADE FILHA

RESUMO A obesidade é um problema de saúde pública no mundo e consequentemente o Brasil também enfrenta esta situação. Dentre os tratamentos propostos para a obesidade mórbida, a cirurgia bariátrica vem assumindo um lugar de destaque, tendo o Brasil alcançado a 2ª posição no mundo, com o número em torno de 80.000 cirurgias por ano. Geralmente os psicólogos participam deste processo fazendo parte da equipe de avaliação dos candidatos à cirurgia no intuito de ajudar na decisão sobre a aplicabilidade do procedimento ou não, e no acompanhamento, antes, durante e no pós-operatório, com o objetivo de se obter o melhor conforto do paciente e o alcance esperado da cirurgia. Tendo como base a teoria da psicanálise, elegemos três pontos orientadores para a análise: a caracterização da obesidade enquanto sintoma na contemporaneidade, a correlação entre a compulsão à repetição e o excesso no comer, e identificação de algumas relações entre cirurgia bariátrica e fracasso terapêutico. Fizemos pesquisa literária de narrativa nos Bancos de Dados científicos SCIELO, LILACS e PEPSIC e selecionamos 05 artigos. Esperamos acrescentar conhecimentos sobre a influência dos processos psicológicos na obesidade, particularmente sobre a compulsão à repetição, envolvida no efeito de ganho de peso e como consequência resultante na obesidade, e mostrar a importância de que sejam realizados mais estudos nesta direção. Palavras-chave: obesidade, psicanálise, cirurgia bariátrica, compulsão à repetição.

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TEMA: A REPERCUSSÃO DO RACISMO NA SAÚDE MENTAL DA POPULAÇÃO NEGRA NA PERSPECTIVA DE SEUS MILITANTES. ALUNA: MANUELA SANTOS ROCHA ORIENTADORA: PROF.ª. DRª. MARILDA CASTELAR

RESUMO Introdução: Para falar sobre a repercussão do racismo na saúde mental da população negra é preciso compreender que a história do Brasil e seus desdobramentos trouxeram sofrimento ao povo negro ao longo dos séculos. Buscou-se falar de saúde mental como uma saúde integral, compreendendo que se os aspectos psicológicos, culturais/religiosos, físicos, do seu meio ambiente e suas relações sociais são condicionantes para uma vida com qualidade. Observa-se como o racismo atravessa a subjetividade de que a experiência de ser negro em uma sociedade racializada gera sofrimento psíquico, o que torna importante a escolha de militantes para verificar de que modo o racismo repercute. O Objetivo: foi identificar quais as possíveis repercussões do racismo na saúde mental da população negra na perspectiva de seus militantes. Metodologia: Foi realizado um estudo do tipo qualitativo e exploratório, para identificar as possíveis repercussões do racismo na saúde mental. Usaram-se dados secundários de entrevistas com militantes negras/os, a partir da análise do conteúdo de transcrições de entrevistas, contidas do banco de dados do grupo de pesquisa “Psicologia, Diversidade e Saúde”. Resultados: O trabalho evidencia que o racismo gera repercussão em todos os aspectos da vida do sujeito. Sobretudo ele representa morte real e simbólica à vida da população negra. Conclusão: Se faz necessário que novas pesquisas sejam realizadas, que a psicologia possa estudar as questões étnico-raciais durante a formação. Sobretudo que esta pesquisa possa servir para pensar cuidados junto a população negra entendendo a gravidade que a repercussão do racismo gera a saúde mental dessa população. Palavras-chave: Racismo. Saúde mental. Psicologia. Negros. Militantes.

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TEMA: REPERCUSSÕES PSICOLÓGICAS NO AMPUTADO POR DIABETES MELLITUS. ALUNA: MARIA ELISABETE CAIRES SOUSA PINTO ORIENTADORA: PROFA. DRA. MARTHA MOREIRA CAVALCANTE CASTRO

RESUMO A Diabetes mellitus é uma doença crônica com elevado impacto psicossocial. Pode ser caracterizada como do Tipo I, II e Gestacional e causa impactos significativos na qualidade de vida, dor, e pode apresentar sintomas de ansiedade e depressão. A Diabetes Tipo I é conhecida como diabetes mellitus primária ou idiopática, sendo mais frequente em crianças e jovens. A Tipo II, em geral, ocorre pela combinação de deficiência relativa de insulina e resistência insulínica e está associada à obesidade, hipertensão e dislipidemia, acometendo frequentemente indivíduos com mais de 40 anos de idade. A Diabetes Gestacional está diretamente associada ao ganho de peso e ao descontrole alimentar, podendo permanecer ou não após o parto. Quando não há controle do quadro de diabetes e há grave comprometimento da lesão e dos membros periféricos, o quadro evolui para a amputação. A cirurgia por amputação gera em pacientes e familiares sentimentos de medo, estigma, dificuldade com autoimagem, crenças da negligência no autocuidado, além de vergonha, isolamento social, tristeza entre outros. É muito frequente o aparecimento de respostas depressivas durante a hospitalização e após cirurgia. Desta forma é necessário que uma equipe interdisciplinar cuide para que seja oferecida adequada assistência para paciente e família, a fim de que sejam minimizadas as dificuldades e enfrentados os novos desafios. Assim, o objetivo deste trabalho é compreender as repercussões psicológicas no sujeito amputado pela diabetes mellitus. Foi realizada revisão integrativa da literatura com as bases de dados BVS-Psi, Scielo e Lilacs, com as seguintes combinações: Diabetes AND psicologia; Amputação AND psicólogo; Impactos emocionais AND diabetes. Foram utilizados como critérios de inclusão artigos acerca da diabetes e amputações com repercussões da psicologia e seus impactos emocionais. Como critérios de exclusão foram utilizados artigos acerca de amputação que não fossem em população diabética; artigos que falassem de repercussão emocional em amputados que não fossem em público-alvo diabético. Foram encontrados 329 artigos e após os critérios de inclusão e exclusão, restaram 20 artigos. Cuidar através de educação, autocuidado e orientação ao diabético é o recurso mais adequado de prevenir a amputação que gera sequelas, não apenas físicas, mas emocional, financeira e social. Palavras-chave: Psicologia. Amputação. Diabetes mellitus. Repercussões psicológicas.

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TEMA: O ENIGMA DA CONSTITUIÇÃO SUBJETIVA NO AUTISMO: UMA LEITURA PSICANALÍTICA DA AUTOBIOGRAFIA DE TEMPLE GRANDIN. ALUNA: MAYARA YASMIM PINTO BORGES ORIENTADORA: PROFª. MS. MARIA LUIZA SARNO CASTRO

RESUMO Esta pesquisa tem como objetivo analisar a autobiografia de Temple Grandin, com base na teoria da alienação e separação elaborada no primeiro ensino de Lacan durante o Seminário 11. O estudo contou com o método qualitativo, a partir da análise documental do livro "Uma menina estranha: Autobiografia de uma autista". Os resultados da análise apontam que apesar de cada autor ter uma particular leitura do autismo, que ainda gera debates, eles convergem em alguns aspectos, como o diagnóstico diferencial do autismo e psicose e que na estruturação subjetiva da criança autista, o cerne da questão está no processo da alienação, sendo possível observar sinais do autismo desde a primeira infância. Concluindo que apesar de não haver uma melhor teoria a respeito do autismo, devendo se levar em consideração o caso a caso do paciente em questão, a análise da autobiografia de Temple Grandin aponta para a hipótese apresentada por Maleval da alienação parcial. Palavras-chave: Autismo; Psicanálise; Alienação e Separação.

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TEMA: A ESPIRITUALIDADE NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS DE PSICÓLOGAS/OS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. ALUNA: MAYLA ARAÚJO DA CÂMARA GONÇALVES ORIENTADORA: PROFª. ESP. NÁDIA MAURÍCIA DE MORAES MATOS

RESUMO Este estudo aborda o tema Espiritualidade, que recentemente está tendo um aumento nas publicações, principalmente dos profissionais de psiquiatria, enfermagem e psicologia. A espiritualidade, diferente de religiosidade, é associada nos estudos mais recentes à relação com o transcendente e à busca de compreensão das questões finais da vida. No âmbito da psicologia, são encontrados estudos sobre religiosidade, como forma de enfrentamento de estressores e como fator de proteção em situações de risco psicossocial. Os estudos sobre espiritualidade, compreendida como uma vivência subjetiva da função transcendente, sua relação com o psiquismo, com o comportamento e com a saúde mental, porém apresenta pouca visibilidade por psicólogas/os e pesquisadores em psicologia, mesmo considerando que os dados a apontam como uma experiência relevante para parcelas significativas da população. Apesar de várias teorias psicológicas estudarem a espiritualidade, muitas não são incluídas na formação de psicóloga/o, generalizando a concepção de que o tema não lhe interessa e que a psicologia não conta com sistemas teóricos capazes de oferecerem base para uma compreensão de espiritualidade. Esta pesquisa objetiva analisar como a espiritualidade é abordada nas publicações científicas de psicólogas/os, buscando inicialmente distinguir os termos espiritualidade, religiosidade e religião. A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa, a revisão integrativa, sobre os artigos encontrados usando os descritores combinados espirit$ AND psicol$. Evidenciando os resultados que existem mais publicações de psicologia do que se esperava, mas nos próprios estudos é explicitada a necessidade de haver um debruçamento maior sobre o tema e em perspectivas distintas, no intuito de haver uma estimulação de outros profissionais da psicologia a investigar a espiritualidade, favorecendo a integração do tema à formação e prática de psicóloga/o. Palavras-chave: Espiritualidade. Religiosidade. Ser Humano. Psicologia.

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TEMA: O NOME SOCIAL DAS PESSOAS TRANS: UMA REVISÃO NARRATIVA DE LITERATURA. ALUNA: MÔNICA DANTAS DE MACEDO RÊGO ORIENTADORA: PROF. MS. CARLOS ALBERTO FERREIRA DANON

RESUMO Esse trabalho aborda as políticas contemporâneas do uso do nome social e discute a importância do nome na afirmação identitária das pessoas trans. O nome social vem sendo uma conquista importante dos movimentos sociais LGBT para a inserção dessa população no território social, evitando, em alguns ambientes, situações constrangedoras, humilhantes e vexatórias. Para compreender melhor o tema, traz as diferenças entre sexo, gênero e orientação sexual, as transexualidades na contemporaneidade, bem como uma interface entre psicologia e direitos humanos, já que o direito ao nome se configura como um direito da personalidade, localizando-se no rol dos direitos fundamentais. O trabalho aponta também as posições trazidas pelo Conselho Federal de Psicologia no concernente à temática em tela. Por fim, o artigo traz um delineamento da atual situação jurídica da mudança do prenome civil para a população trans. Através de uma revisão narrativa de literatura, investiga e objetiva compreender a incongruência entre nome social e nome civil, com repercussões e limitações para a população trans, tendo em vista que o sexo biológico e as características físicas não determinam a identidade sexual do indivíduo ou a percepção que este tem de si mesmo. Foram percebidas poucas publicações referentes a esse assunto, o que evidenciou uma falta de estudo acerca da temática nas formações acadêmicas dos cursos de Psicologia. Palavras-chave: Nome social. Pessoas Trans. Direitos humanos. Psicologia.

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TEMA: IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS À POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. ALUNA: SALATIEL SANTANA DA SILVA ORIENTADORA: PROFª. DRA. MILENA SILVA LISBOA

RESUMO O capitalismo desenfreado e suas consequências relacionadas ao desemprego e à fragilização dos vínculos familiares são fatores que contribuem para a desigualdade social e para o aumento do fenômeno da População em Situação de Rua. A partir de 2010, uma série de ações foram previstas para o cuidado e a assistência a essa população, a serem implementadas por políticas públicas. Este estudo de Revisão de Literatura Narrativa tem, portanto, como objetivo abordar a implementação e por sua vez a efetividade das Políticas Públicas destinadas à População em Situação de Rua, bem como ter um olhar crítico acerca das problemáticas que se apresentam no atendimento integral a essa população. Esta revisão utilizou como base de dados o Lilacs e o SciELO, onde foi realizada busca de artigos completos a partir de 2010, ano que se seguiu à promulgação da Política Nacional para a População em Situação de Rua. O estudo revelou que na literatura a região Sudeste apresenta maior produção do conhecimento acerca destas pessoas que se encontram em vulnerabilidade social, pontuando que as políticas sociais voltadas para esta população são em sua maioria assistencialistas, de modo que não possibilitam a efetivação dos direitos dessa população e a consequente mudança nas condições e na qualidade de vida. Como programa mais implementado, destaca-se o Consultório na Rua, seguido pelo CREAS-POP e pelos albergues públicos. Programas relacionados à saúde mental, à promoção de saúde e à redução de danos também foram abordados. Desafios e dificuldades no cotidiano dos serviços foram relatados, assim como algumas potencialidades e horizontes a serem ainda desbravados no caminho da implementação das políticas e na efetivação de direitos. Sendo assim, torna-se necessário e urgente o fortalecimento das Políticas Públicas vinculadas com as reais necessidades da População em Situação de Rua, de modo a promover a superação das desigualdades sociais. Palavras-chave: Políticas Públicas, População em Situação de Rua, Consultório na Rua.

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TEMA: A CULTURA DO ESTUPRO E A SIMBOLOGIA DE MEDUSA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. ALUNA: STHEFANNY SAMPAIO NASCIMENTO ORIENTADORA: PROFª. MA. MARCIA TERESA FRANCA SIEBEL

RESUMO O presente estudo tem por objetivo analisar a cultura do estupro na sociedade contemporânea através da simbologia de Medusa, com referencial teórico da Psicologia Analítica. A Lei dos Crimes contra a Dignidade Sexual foi modificada em 2009, ampliando a visão do termo, no entanto parte da sociedade continua naturalizando o machismo, sexismo e misoginia. A metodologia é uma revisão de literatura fundada na análise de produções publicadas nos bancos de dados eletrônicos Lilacs, Scientific Electronic Libray Online e Portal de Periódicos CAPES/MEC. Foram utilizadas as seguintes combinações de descritores: machismo and violência sexual; violência de gênero and estupro; cultura do estupro. Usou-se também a busca secundária; sites oficiais e de pesquisa estatística sobre a temática. A partir dessa revisão é exposto a dominação patriarcal sobre o corpo feminino. Precisa-se trabalhar na causa para reduzir as consequências, visando diminuir os números alarmantes de estupro. Por fim, é considerado importante que a Psicologia conheça como a sociedade é estruturada, para que possa contribuir para mudanças de paradigmas, a fim de tornar uma sociedade menos desigual. Palavras-chave: Cultura do estupro. Mulher. Simbologia. Psicologia Analítica.

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TEMA: ANÁLISE JUNGUIANA DOS CONTOS DE FADAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. ALUNA: TAINÁ SANTOS BORGES ORIENTADORA: PROF.ª DRA. AICIL FRANCO

RESUMO Os contos de fada passaram por muitas transformações para se tornar as histórias que são conhecidas atualmente. Charles Perrault, os Irmãos Grimm e Hans Christian Andersen foram alguns autores que contribuíram para essa transformação. A partir do olhar da Psicologia Analítica, adota-se o princípio de que os contos de fada podem ser mais um mecanismo de acesso aos conteúdos inconscientes através da sua simbologia além de que podem despertar o interesse do público de todas as faixas etárias. O objetivo desse trabalho é apresentar, através de uma revisão bibliográfica, a especificidade e a relevância dos contos de fadas para a abordagem junguiana enfatizando alguns dos principais conceitos da teoria que podem ser aplicados no trabalho psicoterapêutico com este instrumento. Além disso, que outras pessoas possam se beneficiar dessas informações para ampliar as possibilidades de utilização dos contos de fadas com todos os públicos, dentro e fora dos contextos psicoterapêuticos. Usa-se, portanto como metodologia a revisão bibliográfica dos principais estudos encontrados nas fontes de dados da Psicologia (Scielo, BVS-PSI, PEPSIC), bem como de algumas instituições junguianas brasileiras (SBPA, IJBA, IJB, Symbolon, Rubedo, dentre outras), produtoras de literatura específica. Encontrou-se como principais resultados a maneira de se utilizar os contos na psicoterapia individual e em grupo e a relevância disso para o paciente. Palavras-chave: Contos de fadas. Psicoterapia. Jung. Psicologia analítica.

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TEMA: ATUAÇÃO DA/O PSICÓLOGA/O NO CONTEXTO ESCOLAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA. ALUNA: VALDA DE JESUS DANTAS ORIENTADORA: PROF.ª Mª MARTA VANESSA OLIVEIRA DE SOUZA

RESUMO Introdução: O presente trabalho aborda a prática da\o psicóloga\o no contexto escolar, considerando todos os atores envolvidos nesse processo. Sendo necessário refletir sobre o fazer em psicologia para o aperfeiçoamento das práticas psicológicas no âmbito escolar, a partir das práticas consideradas tradicionais e\ou emergentes. Objetivos: Conhecer as práticas das\os psicólogas\os no contexto escolar na literatura brasileira especializada em Educação. Como os objetivos específicos, elencar as práticas das\os psicólogas\os no contexto escolar; discutir sobre as práticas consideradas tradicionais e emergentes. Método: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura indexada entre 2006 a 2016, nas bases de dados bibliográficos (SCIELO e PEPSIC), com os descritores “Psicologia Escolar”, “Atuação do Psicólogo”, “Psicólogo”. Resultados: Verificou-se que a prática de atendimento individual e avaliações psicológicas\psicodiagnósticos de cunho clínico com os alunos ainda são predominantes nas escolas, mesmo que de certa forma as\os psicólogas\os escolares tenham uma visão mais crítica e holística para sua atuação frente as práticas desenvolvidas na escola. Percebeu-se dificuldades nas intervenções com os pais e o desconhecimento da atuação da\o psicóloga\o por parte dos professores. Considerações finais: Logo, esta revisão possibilitou entender como esta temática tem sido abordada no contexto nacional, tornando-se assim uma importante fonte de consulta para profissionais interessados no assunto. Palavras-chave: Psicologia Escolar; Psicólogo Escolar; Práticas da Psicologia na Escola.

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TEMA: A RELAÇÃO ENTRE ESTIGMA E EPILEPSIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. ALUNA: VICTÓRIA LIMA DE OLIVEIRA CRUZ ORIENTADORA: PROFA. MS. JOSIANE LOPES

RESUMO Introdução: A epilepsia é um transtorno neurobiológico crônico que traz repercussões sobre os contextos social, psíquico e cognitivo na vida de indivíduos que a portam. A epilepsia tornou-se uma doença intensamente estigmatizada socialmente, devido à falta de informação e conhecimento sobre ela. Estudos comprovam a origem neurobiológica da epilepsia, no entanto, ela se mantém envolta em distorções criadas em sociedade. É vista como uma doença cuja origem está relacionada a mitos e crenças. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo compreender como o estigma relacionado à epilepsia impacta no contexto psicossocial do indivíduo. Metodologia: Este estudo é uma revisão de literatura; foram realizadas pesquisas nas bases de dados eletrônicas Lilacs e Scielo. Utilizou como palavras-chave epilepsia, estigma, família e trabalho. Foram realizadas buscas em português, inglês e espanhol. Discussão: A epilepsia é um distúrbio neurobiológico que apresenta repercussões sobre a vida dos indivíduos que convivem com ela, e afeta os aspectos social, psíquico e biológico dos indivíduos. Para além desses fatores, a epilepsia é rodeada de mitos e crenças que são construídos pela sociedade formando um estigma sobre esta doença. Faz-se, portanto, necessário propagar informações sobre a epilepsia para que seja propiciada diminuição dos estigmas que estão relacionados às pessoas com essa condição. Considerações finais: A partir deste estudo podem ser apresentados os conceitos sobre estigma e epilepsia, sendo possível verificar também como este repercute nas diversas áreas da vida do sujeito que com epilepsia. Com isso, é necessário que se ofereçam informações acerca da epilepsia para comunidades social e acadêmica, para que passe a ser vista como uma doença que demanda cuidados, além de desenvolvimento de políticas públicas e de educação acerca da epilepsia, para assim, haver uma reestruturação sobre esta temática. Palavras-chave: Epilepsia. Estigma. Trabalho. Família.