ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

DIRETORIA DE ENSINO ___________________________________________________________________ Nota nº 090 - DE/4 Em 22/06/10. Para o Boletim Geral

CURSO DE POLICIAMENTO MONTADO/CATEGORIA OFICIAIS – TURMA 2010.

EDITAL Nº 001/CPMON – 2010

O Diretor de Ensino no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, II e III, do artigo 8º da Portaria de Ensino da PMPR, torna pública a abertura de Edital ao Concurso para a indicação à frequência ao Curso de Policiamento Montado – Categoria Oficiais - Turma 2010.

Com fulcro no inciso I, do artigo 35, da Portaria de Ensino da PMPR, ocorrerá o concurso para a seleção, visando a convocação à frequência ao Curso de Policiamento Montado – Categoria Oficiais - Turma 2010, conforme se especifica:

1. DADOS SOBRE O CURSO

Curso de Policiamento Montado/Oficiais - Turma 2010.

Início 13 set. 10

Término previsto Conforme Plano de Curso

Local de funcionamento RPMon

N.º de vagas 17 (dezessete)

Carga horária prevista 600 horas aula

Quadro de Distribuição de Vagas

Outras PPMM

Total Cap.

QOPM 1º Ten. QOPM

2º Ten. QOPM

Antiguidade 1 3 3 7

Merecimento 1 3 3 7

Total 2 6 6 3 17

O presente Curso visa capacitar Oficiais do quadro QOPM quanto às técnicas e conhecimentos específicos sobre o Policiamento Montado, para melhor desenvolver atividades inerentes a um profissional de segurança pública.

2. FASES DA SELEÇÃO

O presente concurso compreenderá as seguintes fases:

1ª Fase – Inscrições;

2ª Fase – Exame Intelectual (EI);

3ª Fase – Exame de Saúde (ES);

4ª Fase – Teste de Aptidão Física (TAF);

5ª Fase – Teste de Habilidade Técnica (THT);

6ª Fase – Convocação dos Candidatos aptos.

2.1 INSCRIÇÕES – (1ª Fase)

2.1.1 Requisitos para Inscrição:

a. Ser Capitão QOPM, 1º Tenente ou 2º Tenente do Quadro QOPM, e Oficiais Policiais Militares de outras Corporações da Federação;

b. Não estar submetido a Conselho de Justificação;

c. Não estar preso em Flagrante Delito, provisoriamente, e nem estar incurso nas hipóteses de prisão civil;

d. Estar no desempenho do cargo ou função policial-militar prevista no Quadro de Organização da PMPR;

e. Não ter sido desligado por falta de aproveitamento em curso de caráter oficial, nos últimos 02 (dois) anos;

f. Não ter sido desligado anteriormente do mesmo curso (sem motivo justificável) ou freqüentado curso semelhante, assim declarado pela Comissão de Promoção de Oficiais;

g. Ter anuência de seu Diretor, Comandante ou Chefe;

h. Não estar frequentando outro Curso indicado pela Corporação.

i. Não estar inscrito em outro concurso interno;

j. Possuir o interstício mínimo previsto na Portaria de Ensino publicado no Aditamento do Boletim Geral nº 037, de 26 de fevereiro de 2008, considerando a data prevista neste edital para o início do curso.

2.1.2 Período, Local e Forma das inscrições:

As inscrições serão aceitas no período previsto no Anexo A – Cronograma, durante o expediente da Corporação, as quais serão realizadas pelos Oficiais P/1 das OPMs de origem através do link <Diretorias/DE/DE-Concurso>, sendo que o comprovante estará à disposição para impressão somente após a homologação pelo Diretor de Ensino, através da Intranet e posteriormente em Boletim Geral (Edital de inscrições deferidas e indeferidas).

2.2 DO EXAME INTELECTUAL – (2ª Fase)

2.2.1 O Exame Intelectual será composto de uma prova objetiva com 40 (quarenta) questões e terá 03 (três) horas de duração, incluindo o tempo para o preenchimento do cartão resposta (cartão de leitura óptica), sendo que serão considerados aprovados no Exame Intelectual todos os candidatos que obtiverem, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de acerto nas questões propostas;

2.2.2 A realização da prova escrita se dará de forma individual, não sendo permitido a utilização de nenhum material de consulta, bem como o uso de aparelhos eletrônicos, tais como: relógios, microcomputadores, notebook, palmtop, handheld, celulares ou similares;

2.2.3 O tempo para o preenchimento do cartão resposta (cartão de leitura óptica), está incluído no tempo para realização da prova, sendo que o candidato que não obtiver 50% (cinquenta por cento) de aproveitamento, será eliminado do certame;

2.2.4 Os aplicadores receberão as provas em envelopes lacrados, que somente serão abertos nas salas onde ocorrerão a aplicação da prova, mediante presença e assinatura em termo próprio de dois candidatos e do aplicador, atestando quanto a não-violação do envelope;

2.2.5 Após a aplicação da prova, os três últimos candidatos deverão permanecer presentes, a fim de atestarem o fechamento dos envelopes com os cartões respostas (cartão de leitura óptica) para posterior devolução à Seção de Concursos Internos da Diretoria de Ensino;

2.2.6 Os portões ou portas de acesso, ao local de prova, serão fechados 15 (quinze) minutos antes do horário previsto para o seu início (horário de Brasília). Após o fechamento dos portões ou portas não será permitido o acesso de candidato;

2.2.7 O preenchimento do cartão resposta (cartão de leitura óptica) é de inteira responsabilidade do candidato. Qualquer rasura, borrão, uso de corretivo ou marcação de mais de uma opção poderá anular o item respondido, tendo em vista que o processo de correção será eletrônico (leitura óptica);

2.2.8 Questões que porventura tenham erro de impressão, duplicidade ou inexistência de resposta, a critério do Diretor de Ensino da PMPR, serão anuladas para todos os candidatos;

2.2.9 O candidato somente poderá encerrar o Exame Intelectual (entrega do cartão resposta) após transcorrido 60 (sessenta) minutos contados do início do exame;

2.2.10 A inobservância do subitem anterior acarretará na não correção da prova do Exame Intelectual e, consequentemente, a eliminação do candidato do certame, sendo que o aplicador efetuará o registro em relatório, contendo o motivo e testemunhas;

2.2.11 Por medida de segurança, o Caderno de Prova não poderá ser levado pelo candidato, devendo ser devolvido ao aplicador juntamente com o cartão resposta ao término da prova;

2.2.12 O Exame Intelectual versará sobre os assuntos constantes do Anexo “B” (Conteúdo Programático);

2.2.13 As questões da prova serão do tipo objetivas, de múltipla escolha, com cinco opções (A, B, C, D e E), sendo uma única resposta correta, de acordo com o enunciado da questão. Haverá, no cartão resposta, para cada questão, cinco campos de marcação correspondentes às cinco opções, A, B, C, D e E, sendo que o candidato deverá preencher apenas aquele correspondente à resposta julgada correta, de acordo com o enunciado da questão;

2.2.14 O candidato deverá, obrigatoriamente, marcar para cada questão um, e somente um, dos cinco campos no cartão resposta. Caso ocorra a marcação de mais de uma resposta, a questão será anulada;

2.2.15 O candidato deverá transcrever as respostas da prova objetiva para o cartão resposta, sendo este o único documento válido para a correção da prova;

2.2.16 O candidato não deve amassar, molhar, dobrar, rasgar, manchar ou, de qualquer modo, danificar o seu cartão resposta, sob pena de arcar com os prejuízos advindos da impossibilidade de realização da leitura óptica;

2.2.17 O candidato é responsável pelo correto preenchimento de seus dados pessoais na ficha de identificação da prova, bem como no cartão resposta, como seu nome, seu número de inscrição, o número de seu documento de identidade e assinatura, tipo de prova (se houver), entre outros;

2.2.18 O processo seletivo referente ao Exame Intelectual (EI) dos candidatos de outras PPMM, serão realizados sob coordenação e responsabilidade das Corporações de origem;

2.2.19 Em caso de empate da nota do Exame Intelectual, será aplicado o previsto no Art. 24, §1º e §2º da Lei nº 1.943, de 23 junho 1954 (Código da PMPR).

2.3 Exames de Saúde (2ª Fase)

Serão convocados os candidatos aprovados no Exame Intelectual, respeitando o quantitativo e critérios estabelecidos para o preenchimento das vagas, conforme o item 1 deste edital.

2.3.1 Relação dos Exames de Saúde a. Hemograma, Glicemia de jejum e Creatinina; b. Biométrico e Clínico; c. Radiografia de Tórax PA e Perfil; d. Parcial de Urina; e. Eletrocardiograma;

2.3.2 Outros exames complementares, poderão ser solicitados pelo médico examinador na ocasião do exame clínico realizado, tendo o candidato 03 (três) dias úteis para providenciá-los, a partir da divulgação dos resultados dos exames na Intranet;

2.3.3 Os candidatos convocados deverão realizar os Exames de Saúde na DS/JM (Diretoria de Saúde/Junta Médica) respeitando a data e o horário definidos no edital de convocação;

2.3.4 Os candidatos de outras PPMM deverão realizar os Exames de Saúde (ES) na Junta Médica de sua respectiva Corporação.

2.3.5 É responsabilidade do candidato retirar o resultado dos exames e apresentá-los na Junta Médica até a data prevista no Anexo “A” deste edital.

2.4 Do Teste de Aptidão Física (TAF) – (4ª Fase)

2.4.1 Somente serão convocados para a realização do Teste de Aptidão Física (TAF) os candidatos APTOS na 3ª Fase (Exame de Saúde), que obtiverem autorização médica específica fornecida pela DS/JM, encaminhada através de ofício à Diretoria de Ensino; 2.4.2 Para a etapa do Exame Físico serão realizados os Testes de Aptidão Física em vigor na PMPR, conforme Tabelas TAF Masculino/Feminino para ingresso nos Cursos Internos da PMPR, publicada no BG de nº 121, de 28 jun 07; 2.4.3 Os resultados serão aferidos conforme a faixa etária do candidato na data da realização dos testes, sendo que os candidatos que necessitarem realizar os testes alternativos, deverão seguir as orientações contidas no BG nº 229, de 9 dez. 04, devendo obrigatoriamente serem submetidos a avaliação por membros da Junta Ordinária de Saúde da PMPR; 2.4.4 Os candidatos de outras PPMM serão avaliados no Teste de Aptidão Física em suas respectivas Instituições.

2.4.5 Descritivo do TAF:

a. Shutle run

Material: 2 (dois) tacos de madeira, 1 (um) cronômetro e espaço livre de obstáculos.

Procedimento: o candidato coloca-se atrás do local de largada, com o pé o mais próximo possível da linha de saída. Ao comando de voz do avaliador o candidato inicia o teste com o acionamento concomitante do cronômetro. O candidato em ação simultânea, correrá à máxima velocidade até os tacos equidistantes da linha de saída a 9,14 (nove metros e quatorze centímetros), pega um deles e retorna ao ponto de onde partiu, depositando esse taco atrás da linha de partida. Em seguida, sem interromper a corrida, vai em busca do segundo taco, procedendo da mesma forma. O cronômetro é parado quando o candidato deposita o último taco no solo e ultrapassa com pelo menos um dos pés a linha final. Ao pegar ou deixar o taco, o candidato terá que cumprir uma regra básica do teste, ou seja, transpor pelo menos um dos pés as linhas que limitam o espaço demarcado. O taco não deve ser jogado, mas sim, depositado ao solo.

Número de tentativas: o candidato terá 2 (duas) chances para realizar a prova, sendo considerado válido o seu melhor tempo.

b. Flexão Dinâmica na Barra Fixa

Procedimentos: partindo da posição inicial (pegada) na barra, posição (pronação, para candidatos masculinos, flexionar os braços ultrapassando o queixo em ângulo reto com o pescoço até a parte superior da barra, pés fora do solo, e voltar à posição inicial, ficando com os braços completamente estendidos. É proibido o contato das pernas ou do corpo com qualquer objeto ou auxílios. Para a contagem serão válidas as trações corretamente executadas e encerra-se o exercício assim que o candidato largar a barra (serão computadas as trações executadas em que o queixo ultrapasse a altura da barra em ângulo reto). Não será computada a primeira tração, caso o candidato a realize com aproveitamento do impulso realizado durante o salto para a empunhadura de tomada à barra.

Número de tentativas: 01 (uma) tentativa.

c. Isometria na Barra Fixa

Procedimento: partindo da posição inicial (pegada na barra), posição (pronação), flexionar os braços ultrapassando o queixo em ângulo reto com o pescoço até a parte superior da barra e manter-se suspenso(a), ficando com o queixo acima do nível da barra, joelho em extensão, pés fora do solo, o maior tempo possível. O cronômetro é acionado no momento em que o queixo do avaliado passar acima do nível da barra e é desacionado, quando deixá-lo cair abaixo do nível da barra. Será anotado o tempo que o(a) candidato(a) conseguiu se manter acima do nível da barra.

Número de tentativas: 01 (uma)

d. Corrida de 12 minutos

Local: será realizada em pista ou área previamente demarcada e livre de obstáculos.

Procedimento: o candidato deverá percorrer a maior distância possível em 12 (doze) minutos, sendo permitido andar durante o teste. Ao final do teste serão computados os metros percorridos por cada candidato.

Número de tentativas: 1 (uma) tentativa.

Tempo de execução: 12 (doze) minutos.

2.5 Do Teste de Habilidade Técnica (THT) - (5ª Fase)

Serão convocados para a realização do THT apenas os candidatos aprovados nas fases anteriores do presente Concurso. Serão considerados aptos no THT, os candidatos que atingirem o mínimo de 42 (quarenta e dois) pontos de 60 (sessenta) pontos possíveis na modalidade de volteio do THT, e de no mínimo 70 (setenta) pontos de 100 (cem) pontos possíveis na pista de maneabilidade e adestramento do THT.

2.5.1 Local

a. Candidatos da PMPR: Tanto o volteio quanto o teste de maneabilidade e adestramento serão realizados na pista de areia principal do Carriére do RPMon. No caso da ocorrência de chuva no dia do volteio, os testes serão remarcados e os candidatos novamente convocados conforme edital publicado pela DE. Os candidatos deverão se apresentar na data e hora estabelecidos na sala de aula ao lado do refeitório das praças do RPMont. b. Candidatos de outras Corporações Militares: Deverão realizar os exames previstos no presente edital, em suas Instituições e após, os resultados devem ser encaminhados, através de Ata, a esta Diretoria de Ensino. 2.5.2 Descritivo THT

Os Testes de Habilidade Técnica - THT serão os constantes no presente Edital, conforme Anexo “D”. Sendo compostos pelas seguintes modalidades:

a. Volteio;

b. Pista de maneabilidade e adestramento.

2.6 CONVOCAÇÃO DOS CANDIDATOS APTOS – (5ª Fase)

Serão convocados para frequentar o curso, os candidatos classificados dentro do número de vagas ofertadas (item 1), de acordo com os critérios de preenchimento de vagas (item 3.1) tudo do presente Edital, bem como sejam considerados aprovados/aptos em todas as fases do certame.

3. CRITÉRIO DE PREENCHIMENTO DAS VAGAS

3.1 TITULARES:

Serão considerados titulares, os candidatos aprovados no exame intelectual e classificados dentro do número de vagas previstas no item 1 deste edital, conforme os critérios abaixo:

1º Critério para preenchimento das vagas – Da Antiguidade:

Serão preenchidas pelos candidatos mais antigos, classificados pela ordem de antiguidade relativa e, em caso de igualdade prevalecerá o disposto nos parágrafos §1º, §2º do art. 24 da Lei nº 1.943, de 23 junho 1954 (Código da PMPR).

2º Critério para preenchimento das vagas – Do Merecimento:

Serão preenchidas pelos candidatos aprovados com as maiores notas no Exame Intelectual. Em caso de igualdade de notas, o critério para desempate será o da antiguidade, conforme o disposto nos §1º e §2º do art. 24 da Lei nº 1.943, de 23 junho 1954 (Código da PMPR).

O candidato que figure em ambas as listas (antiguidade e merecimento), ocupará a vaga pelo critério de antiguidade.

3.2 Dos candidatos de outras Corporações Militares:

Os critérios adotados serão os indicados pelo Comandante de cada Corporação/Organização.

3.3 SUPLENTES:

Serão considerados suplentes, os candidatos aprovados no Exame Intelectual (EI) e que não estejam classificados dentro do número de vagas previstas neste edital. Os suplentes poderão ser convocados para realização dos demais exames, porém somente serão convocados para frequentar o curso em razão da desistência/desclassificação de candidatos titulares pelos critérios de antiguidade ou merecimento, e se for oportuno e de interesse da administração.

4. INABILITAÇÃO E DESCLASSIFICAÇÃO

4.1 Faltar ou chegar atrasado para qualquer uma das fases do concurso; 4.2 Utilizar meio ilícito para realização de qualquer exame, ficando sujeito às medidas penais e disciplinares cabíveis; 4.3 For considerado reprovado no Exame Intelectual ou inapto em qualquer uma das fases do concurso; 4.4 Deixar de cumprir qualquer determinação relativa à realização dos exames; 4.5 Ter sido indicado simultaneamente em mais de um curso; 4.6 Não preencher os demais requisitos constantes no presente Edital. 4.7 Estar inscrito em outro concurso interno.

5. MATRÍCULA

5.1 Requisitos para a Matrícula:

5.1.1 Ser aprovado/apto em todas as fases do Concurso e estar classificado dentro dos limites de vagas conforme item 1 deste Edital; 5.1.2 Não estar em fruição de qualquer afastamento temporário; 5.1.3 Estar desempenhando cargo ou função Policial-Militar prevista no Quadro de Organização da PMPR; 5.1.4 Não estar frequentando qualquer Curso para o qual esteja devidamente indicado; 5.1.5 Possuir o interstício mínimo entre Cursos; 5.1.6 Não estar submetido a Conselho de Justificação; 5.1.7 Preencher os demais requisitos constantes na Portaria de Ensino da PMPR;

5.1.8 Declaração de próprio punho do candidato, atestando sob as penas da lei, que não está respondendo processo na condição sub judice;

6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

6.1 O Oficial P/1 das OPMs, após a divulgação do presente Edital, deverá informar a todos os Oficiais da abertura do presente certame, sendo que cabe ao candidato manifestar seu interesse em participar do Concurso, mediante preenchimento da inscrição on-line, conforme especificado neste Edital;

6.2 No momento da inscrição on-line o Oficial P/1 juntamente com o candidato, deverão conferir todos os dados constantes na inscrição;

6.3 O Oficial P/1 ficará responsável pelas inscrições, devendo conferir todos os dados constantes no preenchimento do formulário (on-line), tendo responsabilidade pela veracidade das informações. A Diretoria de Ensino se reserva ao direito de rever, a qualquer tempo, as classificações, quando ficar constatado informações inverídicas;

6.4 O candidato deverá estar presente no local do Exame Intelectual, Exames de Saúde e Teste de Aptidão Física (TAF), Exame de Habilidade Técnica (THT) nas datas constantes no cronograma (Anexo “A”) 30 minutos antes do início previsto; 6.5 Para realização dos exames, o candidato deverá portar:

Para todos os exames: cédula de Identidade Militar;

Para o Exame Intelectual: caneta esferográfica azul ou preta, lápis, borracha e comprovante de inscrição. Observação: O cartão resposta somente poderá ser preenchido com caneta esferográfica com tinta preta ou azul, em decorrência do sistema eletrônico a ser utilizado para correção. Os candidatos deverão comparecer com uniforme orgânico da OPM, sendo os que estiverem desempenhando função no serviço de inteligência e/ou baixados, deverão apresentar autorização escrita de seu Diretor, Comandante ou Chefe; Para o Exame de Saúde: uniforme orgânico da OPM, sendo os que estiverem desempenhando função no serviço de inteligência e/ou baixados, deverão apresentar autorização de seu Diretor, Comandante ou Chefe; Para o Teste de Aptidão Física (TAF): traje de educação física; Para o Teste de Habilidade Técnica (THT): o uniforme deverá ser o orgânico ou safari.

6.6 Situações de atrasos nas marcações/ entrega de resultados dos exames realizados junto ao HPM, deverá o candidato remeter informações à Junta

Médica até a data prevista no Anexo “A” deste edital, e posteriormente realizar a entregar dos respectivos laudos; 6.7 Todas as fases do concurso são eliminatórias, portanto qualquer etapa não cumprida pelo candidato, implicará em sua desclassificação;

6.8 A Diretoria de Ensino e o RPMont, não fornecerão informações isoladas a candidatos (inscrições e resultados dos respectivos exames), pertinentes ao concurso, devendo os mesmos solicitá-las junto a P/1 de sua Unidade;

6.9 Todos os candidatos deverão estar em condições de realizar o EI, ES, TAF e o THT, nas datas e horários previstos neste Edital; casos temporários como alterações fisiológicas: fraturas, luxações, indisposição e outros que possam vir a ser apresentados pelos candidatos antes ou durante a realização dos referidos testes, mesmo de posse de atestado/dispensa médica, não serão levados em consideração, não sendo concedido qualquer adiamento ou tratamento privilegiado em relação aos demais concorrentes; 6.10 Os custos com hospedagem, transporte e alimentação, durante as fases do Concurso, serão de responsabilidade do Candidato. 6.11 A presente Seleção será válida somente para o Curso de Policiamento Montado – Categoria Oficiais - Turma 2010;

6.12 Todos os atos e resultados do concurso serão divulgados através da Intranet PMPR e no site WWW.pm.pr.gov.br e posteriormente em Boletim Geral, sendo que o prazo para recurso, contará a partir da data de divulgação dos editais na Intranet PMPR. Caberá recurso (na forma expressa) em todas as fases do presente concurso, dirigido ao Diretor de Ensino da PMPR, conforme Art. 100, 101 e 102 da Portaria de Ensino da PMPR, motivado pela elaboração ou pelo resultado, devendo ser interposto em até 2 (dois) dias úteis, observados os horários de expediente do QCG/PMPR, após a divulgação dos Editais na Intranet, devendo ser impetrado pelo requerente ou por seu procurador constituído; 6.13 Recurso via fax deverá obrigatoriamente ter seu recebimento confirmado pelo fone (41) 3304-4664, e imediatamente após deve ser protocolado a via original diretamente na Diretoria de Ensino ou encaminhado por SEDEX; 6.14 A critério da Administração Militar, as datas constantes no cronograma poderão ser antecipadas ou postergadas; 6.15 A critério do Diretor de Ensino, poderá ser nomeada Comissões Organizadora do Concurso;

6.16 As vagas oferecidas a outras PPMM, caso não sejam preenchidas, serão revertidas da seguinte forma: 1ª e 2ª vaga não preenchida reverterá para 1º Ten. QOPM suplente por merecimento; 3ª vaga não preenchida reverterá para 2º Ten. QOPM suplente por merecimento; 6.17 As vagas remanescentes devido ao não preenchimento,

desistências, ou impedimentos no momento da matrícula, poderão, a critério do Diretor de Ensino, serem revertidas aos candidatos suplentes, conforme condições abaixo descritas:

CRITÉRIO DE PREENCHIMENTO DAS VAGAS REMANESCENTES

Vagas não preenchidas de Serão revertidas para Cap. QOPM (merecimento) 1º. Ten. QOPM (merecimento)

Cap. QOPM (antiguidade) 1º. Ten. QOPM (antiguidade)

1º. Ten. QOPM (merecimento) 2º. Ten. QOPM (merecimento)

1º. Ten. QOPM (antiguidade) 2º. Ten. QOPM (antiguidade)

2º. Ten. QOPM (merecimento) 1º. Ten. QOPM (merecimento)

2º. Ten. QOPM (antiguidade) 1º. Ten. QOPM (antiguidade)

6.18 Para realização do curso será necessário o preenchimento de no mínimo 50% das vagas, conforme preconiza o Art. 20 da Portaria de Ensino da PMPR, ou seja o total de 9 (nove) vagas; 6.19 Além das instruções previstas neste edital, deve-se cumprir as o contido nos Anexos “A” - Cronograma, “B” – Conteúdo Programático, “C” – Bibliografia Sugerida, “D” – Teste de Habilidade Técnica e “E” – Pista de Maneabilidade e Adestramento deste, e todos os demais que venham a complementar o presente edital; 6.20 Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor de Ensino da PMPR, consoante a Legislação em vigor.

Cel. QOPM Mauro Pirolo, Diretor de Ensino.

ANEXO “A”

CRONOGRAMA

POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ - DIRETORIA DE ENSINO

CRONOGRAMA DO CONCURSO PARA O CURSO DE POLICIAMENTO MONTADO – CATEGORIA OFICIAIS – TURMA 2010

ATIVIDADE DATAS HORA LOCAL

1ª FASE

Período de Inscrições 29 jun. a 2 jul.

Até o término do Expediente

do QCG/PMPR

P/1 das OPM

Divulgação das inscrições deferidas (homologadas) e indeferidas

6 jul. Intranet, Boletim Geral.

Convocação dos candidatos com inscrições deferidas para a 2ª Fase

9 jul.

2ª FASE

Exame Intelectual (EI) 18 jul. 14h* A definir

Entrega do resultado do EI pela banca à DE

21 jul.

Até o término do

Expediente do

QCG/PMPR

DE

Divulgação do resultado do EI 28 jul. Intranet, Boletim Geral.

Prazo para recebimento de recurso

30 jul. DE

Divulgação da decisão do recurso

9 ago. Intranet, Boletim Geral.

Convocação dos candidatos para 3ª Fase

10 ago.

3ª FASE

Exames de Saúde (ES) 11 a 13 ago. A partir das 7h DS/JM /HPM

Entrega do resultado do ES pela DS/JM na DE

23 ago.

Até o término do Expediente

do QCG/PMPR

DE

Divulgação do resultado do Exame de Saúde

27 ago.

Intranet, Boletim Geral.

Convocação dos candidatos para a 4ª Fase

Intranet, Boletim Geral.

8h RPMon

POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ - DIRETORIA DE ENSINO

4ª FASE

Teste de Aptidão Física (TAF) 30 ago.

Até o término

do Expediente do

QCG/PMPR

APMG

Entrega dos resultados do TAF pela Banca Examinadora à DE

Intranet, Boletim Geral.

Intranet, Boletim Geral.

DE Divulgação dos resultados do TAF

31 ago. Convocação dos candidatos para a 5ª Fase

Intranet, Boletim Geral.

5ª FASE

Teste de Habilidade Técnica (THT) 1 a 3 set. A partir das 7h RPMon

Entrega do resultado do THT pela banca examinadora à DE

6 set.

Até o término do Expediente

do QCG/PMPR

DE

Divulgação do resultado do THT Intranet,

Boletim Geral.

6ª FASE

Convocação para Curso

13 set. 10

Até o término do Expediente

do QCG/PMPR

Intranet,

Boletim Geral

* O fechamento dos portões ocorrerá as 13h45min, não sendo permitida a entrada de candidatos após este horário.

ANEXO “B”

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. TÉCNICA POLICIAL MILITAR (Candidatos Policiais Militares)

Policiamento Ostensivo: Conceitos básicos; Características, Princípios, Variáveis, Procedimentos Básicos; Peculiaridades de emprego; Abordagem; Busca e revista; Uso do bastão para condução de pessoas presas; Apreensão; Providências em local de crime e socorro de vítimas de confronto armado; Guardas e escoltas; Policiamento de Rádio Patrulha; Barreiras e pontos de bloqueio; Policiamento em locais de diversões públicas; Policiamento de trânsito; Polícia Comunitária e Policiamento Comunitário, Projeto POVO, PEC e PROERD, Boletim de Ocorrência Unificado, Proteção da Flora e Fauna.

2. TÉCNICA BOMBEIRO MILITAR (Candidatos Bombeiros Militares)

Tática de combate a incêndios; busca terrestre; motomecanização; prevenção contra incêndios; código de prevenção de incêndios do CB/PMPR; salvamento aquático e terrestre; socorros de urgência; defesa civil; Bombeiro Comunitário.

3. CULTURA JURÍDICA

3.1 NOÇÕES BÁSICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL:

Princípios fundamentais; Direitos e deveres individuais e coletivos; Direitos políticos; Administração pública; Tribunais e Juízes Militares; Segurança Pública; Forças Armadas; Direitos Humanos (tratados; conceitos básicos, as gerações de direito humanos; Estado de Defesa e Estado de Sítio; Direitos Humanos no Brasil; Programa Nacional de Direitos Humanos I e II; a Segurança Pública e os Direitos Humanos; O uso da força e de armas de fogo pelo Estado; Questões éticas e legais; Direito à vida, à liberdade e à Segurança; fatores de melhoria dos direitos humanos).

3.2 NOÇÕES BÁSICAS DE DIREITO ADMINISTRATIVO E DISCIPLINAR:

Conceitos, princípios, poderes e controle da administração pública; Agentes públicos; Improbidade administrativa; Ato administrativo; Deveres, obrigações, ética e moral; Processos administrativos e disciplinares; Punições disciplinares; Do comportamento do Policial Militar, Recursos e recompensas; Contraditório e ampla defesa.

3.3 CULTURA JURÍDICA PENAL E PROCESSUAL PENAL COMUM:

Conceitos de crime e contravenção; espécies de dolo; espécies de culpa; consumação e tentativa; iter crimines (caminho do crime); exclusão de ilicitude e de culpabilidade; tipos de ação penal; prova; tipos de prisão em flagrante; busca e apreensão; uso de algemas; imunidades e prerrogativas (parlamentares e diplomáticas).

3.4 CULTURA JURÍDICA PENAL E PROCESSUAL PENAL MILITAR:

Conceito de crime militar; Crimes militares próprios e impróprios; Excludentes de ilicitude e de culpabilidade; Imputabilidade penal; Tipos de penas principais e

acessórias; Extinção da punibilidade; Prescrição da ação penal; crimes militares em tempo de paz; Inquérito Policial Militar; Busca e apreensão; Tipos de prisão; Citação, intimação e notificação; Indiciado e acusado; Testemunhas; Deserção.

3.5 LEGISLAÇÃO ESPECIAL:

Estatuto do desarmamento: posse e porte de arma; Autoridades que detém o porte por lei; crimes previstos; Portaria do Comando Geral. Estatuto da Criança e Adolescente: Conceito de criança e adolescente; Conceito de ato infracional; Direitos fundamentais; Ação policial. Lei de Abuso de autoridade: conceito de autoridade, casos que constituem abuso, tipos de sanções; Lei dos Juizados Especiais Criminais: princípios, termo circunstanciado, fases do juizado; Lei de Entorpecentes: porte e posse/uso, aspectos preventivos, crimes e penas; Lei Maria da Penha (violência doméstica): conceito, formas de violência, atendimento da autoridade policial, medidas protetivas; Lei de Improbidade Administrativa: conceito, agentes que cometem improbidade, classificação dos atos de improbidade, sanções aplicáveis.

3.6 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTO ESPECÍFICOS

Direitos, deveres e responsabilidades do policial, dispensas e afastamentos temporários na PMPR, das classificações, substituições temporárias, movimentação de pessoal e funções privativas, do ingresso na Corporação. Remuneração dos Policiais militares, soldo, gratificação e indenização. Da Reserva Remunerada, não-remunerada e Reforma dos PMs; Acidente em serviço; Organização básica da PMPR; Dos Conselhos de Disciplina; Dos Conselhos de Justificação; Da Promoção dos Oficiais; Da Hierarquia e Disciplina; Procedimentos do PM em Situações Diversas; Continência e Sinais de Respeito; Ética Profissional dos Militares Estaduais.

4. TIRO E SOBREVIVÊNCIA POLICIAL

ARMAMENTO EM USO NA CORPORAÇÃO: tipos, características individuais, normas de segurança, nomenclatura básica, munições, emprego do armamento; TÉCNICA E FUNDAMENTOS DO TIRO: posição do corpo, empunhadura, respiração/visada, acionamento do gatilho; MANUTENÇÃO DO ARMAMENTO: conservação, reparação e recuperação; ACIDENTES/INCIDENTES DE TIRO E TIRO ACIDENTAL; SOBREVIVÊNCIA POLICIAL: fundamentos ética e jurídica do uso da força, escalonamento do uso da força, triângulo de decisão, legalidade do uso de arma letal, responsabilidade legal dos Agentes encarregados da aplicação da lei, triângulo de sobrevivência, Direitos Humanos e ação policial. Uso de arma menos letal (taser).

5. LÍNGUA PORTUGUESA

FONOLOGIA: Acentuação gráfica – regras gerais; regras especiais - acento grave (crase), acento diferencial, novo acordo a partir de 2012; ortoépia; Ortografia: emprego do “h”, do “z”, do “g”, do “s”, do “x”, do “e/i”, “xc”, “sc”, “c”, “ç”, “j”, “ch”, “ss”; Uso de Homônimos e Parônimos; Emprego do hífen com prefixos; Uso do por que/porque/porquê, aonde; mal/mau; há/a; mas/mais; senão/ se não; ao encontro de/de encontro a, acerca de/ há cerca de; a fim de. MORFOLOGIA: Classes gramaticais - substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção, interjeição; Colocação pronominal (próclise, mesóclise,

ênclise); SINTAXE: Período composto por coordenação e por subordinação, sintaxe de regência, Interpretação e compreensão de textos.

Obs: as regras ortográficas serão abordadas conforme enfoque do novo acordo ortográfico.

6. CORRESPONDÊNCIA OFICIAL – ICO

Generalidades. Finalidade. Tramitação e prazos. Técnica de elaboração de documentos. Abreviaturas/Siglas/Numeração. Fecho, assinatura e Identificação do signatário. Confecção, caracterÍsticas e conceitos dos despachos, Memorandos, Ofício, Parte, Requerimento e Termo. Fórmulas de tratamento.

ANEXO “ C ”

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

Constituição Federal - Outubro 1988 (atualizada com as emendas constitucionais).

Constituição Estadual - Outubro 1989.

Decreto-Lei nº 2.848, de 7/12/1940 – Código Penal Brasileiro.

Decreto-Lei nº 1.001, de 28/10/1969 – Código Penal Militar.

Decreto-Lei nº 1.002, de 21/10/1969 – Código de Processo Penal Militar.

Decreto-Lei nº 3.689 de 3/10/1941 – Código de Processo Penal.

Decreto-Lei n° 3.688, de 3/10/1941 – Lei das Contravenções Penais.

Lei Federal nº 9.455, de 7/04/97 – Crimes de Tortura;

Lei Federal nº 9.034, de 03/05/1995 – Crime Organizado;

Lei Federal nº 10.826, de 26/12/2003 – Estatuto do Desarmamento;

Lei Federal nº 9.605, de 12/02/1998 – Crimes contra o meio ambiente;

Lei Federal nº 9.503, de 23/09/1997 – Código de trânsito brasileiro;

Lei Federal nº 9.807, de 13/07/1999 – Proteção a vítimas e testemunhas;

Lei Federal nº 11.340, de 07/08/2006 – Lei Maria da Penha;

Lei Federal nº 8.429, de 02/06/1992 – Lei de improbidade administrativa;

Lei Federal nº 4.898, de 9/12/1965 – Abuso de autoridade;

Lei Federal nº 7.716, de 5/01/1989 – Crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor , alterada pela Lei nº 9.459, de 15/05/1997;

Lei Federal nº 8.069, de 13/07/1990 – Estatuto da criança e adolescente;

Lei Federal nº 8.072, de 25/07/1990 – Crimes hediondos;

Lei Federal nº 8.666/1993 – Lei de Licitações e Contratos.

Lei Federal nº 9099, de 26/09/1995 e Lei nº 10.259/2001– Juizados Especiais;

Lei Federal nº 11.343, de 23/08/2006 – Lei de Entorpecentes;

Súmulas vinculante do STF.

Lei Estadual n° 1.943, de 23/06/1954 – Código da PMPR.

Lei Estadual n° 5.944, de 21/05/1969 – Lei de Promoção de Oficiais;

Lei Estadual n° 6.417, de 3/07/1973 – Código de Vencimentos da PMPR;

Lei Estadual n° 6.774, de 8/01/1976 – Organização Básica da PMPR;

Lei Estadual nº 6.961, de 28/11/1977 – Conselho de Disciplina;

Lei Estadual nº 8.115, de 25/06/1985 – Conselho de Justificação;

Decreto Estadual nº 5.075, de 28/12/1998 – Regulamento de Ética Profissional dos Militares Estaduais do Paraná.

Decreto Estadual nº 5.869, de 13/12/2005, Acidente em Serviço;

Decreto Estadual nº 5696, de 10/11/2009, Bombeiro Comunitário;

Diretriz nº 004/2000, de 16/06/2000, diretriz geral de planejamento e emprego da PMPR.

Diretriz nº 005/2.002, de 25/04/2002, procedimentos policiais militares nos crimes de menor potencial ofensivo.

Diretriz nº 004/2.003, de 2/07/2003, Patrulha Escolar;

Diretriz nº 002/2004, de 30/04/2004, Policiamento Comunitário na PMPR: Projeto Povo.

Diretriz nº 011/2009 - providências em local de crime.

Diretriz nº 004, de 10/02/2009, normatização de funcionamento do Boletim de Ocorrência Unificado (B.O.U) e Diretriz no 006 – PM/3, de 24/05/2010, Normatização de implantação e funcionamento do sistema integrado de controle de formulários (B.O.U capa) e estoque do boletim de ocorrência unificado.

Diretriz nº 002/2010 – PM/3_evvan_taser.

Nota de Instrução nº 003/99 – PM/3, de 10 de maio de 1999, documentos de estado maior.

Nota de Instrução nº 008 – PM/3, de 3 de outubro de 2008, procedimentos para a segurança relativa em estádios de futebol e outras providências.

Portaria do Comando-Geral nº 361, de 27 de abril de 2006, aprova as instruções de comunicação oficial.

Portaria do Comando-Geral nº 339, de 27 de abril de 2006, regula as providências necessárias à confecção do formulário de apuração de transgressão disciplinar .

Portaria do Comando-Geral nº 338, de 24 de abril de 2006, regula a elaboração de sindicância.

Portaria do Comando-Geral nº 731/2007 alterada pela Portaria do CG nº 473/2008 – Regula o Registro e Porte de Arma de Fogo na PMPR.

Portaria do Comando-Geral nº 869, de 17 de setembro de 2007, regula o inquérito técnico.

Portaria do Comando-Geral nº 294, de 16 de março de 2009, institui o sistema disciplinar especial no âmbito da PMPR.

Portaria do Comando-Geral nº 1.299/2009 – Procedimentos Relativos aos Autos de Deserção.

Portaria do Comando-Geral nº 1.300, de 12 de novembro de 2009, define modelos de formulários para os processos e procedimentos no âmbito da PMPR.

Portaria do Comando-Geral nº 919, de 16 de julho de 2009, regula os afastamentos temporários na PMPR.

Portaria do Comando-Geral nº 824, de 26 de junho de 2009, regula as substituições temporárias na PMPR.

Portaria do Comando-Geral nº 825, de 26 de junho de 2009, regula a movimentação de pessoal na PMPR.

Portaria do Comando-Geral nº 918, de 16 de julho de 2009, coloca em execução na PMPR o regulamento de continências, honras, sinais de respeito e cerimonial militar das forças armadas.

Portaria do Comando-Geral nº 031, de 14 de janeiro de 2010, aprova as instruções reguladoras de perícias médicas e de procedimentos relativos a dispensas e a licenças para tratamento da saúde.

Portaria do Comando-Geral nº 046, de 21 de janeiro de 2010, regula a aquisição, o cadastro e o porte de arma de fogo no âmbito da corporação e dá outras providências.

ALEXANDRINO, M.; PAULO, V. Direito Constitucional Descomplicado. 5ed. São Paulo: Método, 2010.

BONDARUK, R. L; SOUZA, C. A. Polícia Comunitária: Polícia cidadã para um povo cidadão. Curitiba: AVM, 2007.

BALESTRELI, R. B. Direitos Humanos: Coisa de Polícia. Passo Fundo: Paster Editora, 1998.

CAPEZ, F. Curso de Direito Penal: Saraiva, 04 volumes.

CAPEZ, F. Código de Processo Penal Comentado: Saraiva.

ASSIS, J. C. Código de Processo Penal Militar – Comentários: Juruá.

ASSIS, J. C. Comentários ao Código Penal Militar: Juruá.

ASSIS, J.C. Curso de Direito Disciplinar Militar – da simples transgressão ao Processo Administrativo: Ed. Juruá.

ROMEIRO, J. A. Curso de Direito Penal Militar: Saraiva.

GASPARINI, D. Direito Administrativo: Saraiva.

MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro; Saraiva.

CHIMENTI, R. C., e outros. Curso de Direito Constitucional: Saraiva.

MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 27 ed. São Paulo: Malheiros, 2010.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 6 ed. São Paulo: RT, 2009.

MANOEL, É. O. Manual de Polícia Judiciária Militar. 2 ed. Curitiba: AVM, 2008.

VALLA, W. O. Deontologia Policial Militar: ética profissional. 3 ed. rev. amp. Curitiba: AVM, 2008.

MACHADO, M. C. P. Coleção armamento: armas, munições e equipamentos policiais. Curitiba: AVM, 2009.

OLIVEIRA, GOMES, FLORES. Tiro de Combate Policial (Uma Abordagem Técnica): Gráfica e Ed. São Cristóvão.

Curso Nacional de Multiplicadores de Polícia Comunitária – Programa Nacional de Segurança Pública com cidadania. Brasília/DF. 2 ed. 2007.

Princípios básicos sobre o uso da força e da arma de fogo, adotados pelo 8º Congresso das Nações Unidas sobre a prevenção do crime e o tratamento dos infratores, realizado em Havana (Cuba), de 27 ago. a 7 set. 1990.

Código de Conduta para os encarregados da aplicação da lei (Resolução nº 34/169, 17 dez. 1979).

Manual Básico do Policiamento Ostensivo – IGPM/1988.

Manual Básico de Abordagem, Busca e Identificação – PMMG.

Gramática da língua portuguesa atualizada.

Obs. A bibliografia sugerida deve ser complementada com as alterações das respectivas leis, normas, regulamentos e doutrinas.

ANEXO “D”

TESTE DE HABILIDADE TÉCNICA

Teste de Habilidade Técnica a ser realizado em duas fases distintas como abaixo se vê:

01 – Volteio (Primeira Fase) - (1º dia do THT, 1º set. de 10). 02 – Pista de maneabilidade e adestramento (Segunda Fase) - (2º dia do

THT, 2 set. de 2010).

1. VOLTEIO (Primeira Fase)

Nesta fase observar-se-á a destreza e equilíbrio do cavaleiro quando da

execução dos exercícios impostos: Montar (por salto e por balanceamento da perna); apear ( por salto e por cambalhota lateral); figuras de volteio (“tesoura” e giro de 360º ). Avaliar-se-á o desempenho do aluno no tocante a perfeita execução dos exercícios.

1.1 Montar – A execução deste exercício concretizar-se-á pelo fato do Candidato subir (ir para cima), e/ou pôr-se em cima da cavalgadura (equino) a ser usada, de conformidade aos descritivos dos exercícios abaixo postulados. Será concedida ao Candidato a oportunidade de (03) três tentativas para a execução de cada um dos exercícios. No desenvolvimento do exercício o Candidato deverá fazê-lo de 02(duas) formas distintas como abaixo se vê (Montar por salto e Montar por Balanceamento da perna); tendo para tal, o tempo máximo de 5 (cinco) minutos por exercício.

1.1.1 Montar por Salto: O Candidato deverá postar-se ao lado esquerdo do equino, posicionando-se perpendicularmente ao eixo longitudinal da coluna vertebral do mesmo. Deverá fixar a mão esquerda no “cepilho” (parte superior frontal da sela) e a mão direita na “patilha” (parte superior, posterior da sela). Mantendo os pés unidos, tomará impulso com ambas as pernas lançando-se ao alto a ponto de aproximar sua região pubiana ao mesmo nível do assento da sela. Quase que simultaneamente a adoção deste último posicionamento, manterá os braços retesados atingindo um equilíbrio necessário para que possa, após liberação de seu braço direito, transpor a perna direita por sobre a garupa do equino. Sustentando-se por um momento sobre o braço esquerdo, ainda retesado, tomará o assento da sela de uma forma suave e confortável, colocando-se assim em uma condição de fácil domínio sobre o animal. Não poderá ser usado como apoio na sela o abdômen, o tórax e a cintura, para realizar o movimento exigido. Não será facultado aos Candidatos realizar este exercício pelo lado direito do equino. Para a realização deste exercício um Policial Militar componente da Banca Avaliadora irá conter o equino para execução dos movimentos. 1.1.2 Montar por balanceamento da perna: Neste exercício o Candidato deverá postar-se paralelamente ao lado esquerdo do equino, voltando-se para frente de forma a recostar seu flanco direito

ao flanco esquerdo do animal. Apoiará ambas as mãos no cepilho (parte superior frontal da sela) e/ou francalete (tira de couro que liga o peitoral à sela), e cotovelo por sobre o assento da sela. Ato contínuo deverá lançar-se à sela após movimento simultâneo a ser desenvolvido pela sua perna direita (tal qual como um pêndulo) e perna esquerda, que permanecerá postada ao solo servindo apenas como elemento impulsionador da massa corpórea ao alto. Passará, através de movimentos coordenados, sua perna direita por sobre a patilha da sela, repousando-se ao assento da mesma, sem tocar na garupa do equino. Não será facultado aos Candidatos realizar este exercício pelo lado direito do equino. Para a realização deste exercício um Policial Militar, componente da Banca Avaliadora irá conter o equino para execução dos movimentos.

1.2 Apear – A execução deste exercício concretizar-se-á pelo fato do Candidato fazer pôr o pé no solo; desmontar e/ou descer da montaria; da cavalgadura (equino) a ser usada, de conformidade aos descritivos dos exercícios abaixo postulados. Será concedida ao Candidato a oportunidade de (03) três tentativas para a execução de cada um dos exercícios. No desenvolvimento dos exercícios o Candidato deverá fazê-los de 02 (duas) formas distintas como abaixo se vê (Apear por salto e Apear por cambalhota Lateral); tendo para tal, o tempo máximo de 5 (cinco) minutos, somadas as três tentativas por exercício.

1.2.1 Apear por salto: O candidato, montado, sem estar calçando estribos, irá balançar as pernas (tal como um pêndulo) paralelamente ao eixo longitudinal do corpo do equino. Apoiando-se com as mãos na parte frontal da sela (cepilho) irá lançar as pernas (retesadas) para cima, objetivando colocá-las em uma linha paralela ao solo e acima do nível do dorso do animal. Simultaneamente, baixará o tronco apoiando-se com os braços e deslocará suas pernas (unidas) até uma linha lateral paralela ao flanco esquerdo do equino, momento ao qual apeará de sua montada posicionando-se paralelamente ao eixo longitudinal da coluna vertebral do animal. Ao apear não poderá tocar a garupa do equino com os membros inferiores, caso contrário o exercício será considerado não realizado. Não será facultado aos Candidatos realizar este exercício pelo lado direito do equino. Para a realização deste exercício um Policial Militar, componente da Banca Avaliadora, irá conter o equino para execução dos movimentos.

1.2.2 Apear por cambalhota lateral: O Candidato, montado, passará uma das pernas por sobre o pescoço do cavalo, sem tocar o mesmo, adotando na sela uma posição perpendicular em relação ao eixo longitudinal da coluna vertebral do animal. Sustentando-se através do cepilho e patilha, unirá seus calcanhares e elevará suas pernas flexionado levemente as articulações dos joelhos, tentando aproximá-los de seu tórax. Simultaneamente, lançar-se-á para trás efetuando uma cambalhota que terá sua finalização com a adoção, já ao solo, da posição em pé, braços distendidos ao lado do corpo, voltado para o flanco do equino. O exercício deverá ser executado sem tocar no equino ou peças do arriamento, com os membros inferiores, caso

contrário o exercício será considerado não realizado. Para a realização deste exercício um Policial Militar, componente da Banca Avaliadora irá conter o equino para execução dos movimentos.

1.3 Figuras De Volteio – A execução dos exercícios concretizar-se-á pelo fato do Candidato executar os movimentos exigidos, demonstrando conhecimento e habilidade nas evoluções realizadas, tudo de conformidade aos descritivos dos exercícios abaixo postulados. Será concedida ao Candidato a oportunidade de (03) três tentativas para a execução de cada um dos exercícios. No desenvolvimento dos exercícios o Candidato deverá fazê-los de 02 (duas) formas distintas como abaixo se vê (Tesoura e Giro de 360º - trezentos e sessenta graus- sobre a sela); tendo para tal, o tempo máximo de 5 (cinco) minutos, somadas as três tentativas por exercício.

1.3.1Tesoura: Neste exercício, partindo da posição montado, o Candidato irá balançar as suas pernas (tal como um pêndulo) paralelamente ao plano longitudinal do corpo do equino, lançando as mesmas para trás até posicionar todo seu corpo (que neste momento deverá estar retesado) em um plano paralelo ao dorso do animal. Sustentando-se com ambos os braços {quando suas mãos deverão apoiar-se na região frontal da sela (cepilho, francaletes, peitoral, etc...)}, realizará um giro de 180º (cento e oitenta graus), para quaisquer lados, e após cruzar as pernas, retornará a sela tendo a sua vanguarda a garupa do equino e a sua retaguarda a cabeça do mesmo. Adotando os mesmos posicionamentos e/ou movimentos, o Candidato realizará as mesmas ações completando o exercício ao retornar ao seu posicionamento inicial, podendo nesta oportunidade apoiar-se na garupa do equino. O exercício deverá ser executado sem tocar no equino ou peças do arriamento, com os membros inferiores, caso contrário o exercício será considerado não realizado. Para a realização deste exercício um Policial Militar, componente da Banca Avaliadora irá conter o equino para execução dos movimentos. 1.3.2 Giro de 360º (trezentos e sessenta graus) sobre a sela: O Candidato, a partir da posição montado, deverá realizar um giro de 360º (trezentos e sessenta graus) iniciando o exercício por ultrapassar a perna direita (ou esquerda) por sobre o pescoço do equino, posicionando-se perpendicularmente em relação ao eixo longitudinal do corpo do animal. Ato contínuo deverá transpor a perna esquerda (ou direita) por sobre a garupa do mesmo. E assim, partindo da posição em que se encontra, repetirá os movimentos anteriormente descritos, por sobre a garupa e pescoço do equino, até que complete um giro de 360º (trezentos e sessenta graus) retomando a sua posição inicial. O exercício deve ser realizado sem que o Candidato toque, com as mãos, quaisquer partes da sela e/ou corpo do equino. Caberá ao Candidato a escolha do sentido (Horário ou Anti-horário) para iniciar e concluir o exercício. Para a realização deste exercício um Policial Militar, componente da Banca Avaliadora irá conter o equino para execução dos movimentos.

1.4 Sistema de Avaliação (Volteio) - Para o candidato obter a nota máxima em cada exercício de volteio, o mesmo deverá realizar corretamente os movimentos descritos no item 1. do Anexo “D” deste edital. Será atribuído grau de 0 a 10, de acordo com a execução de cada exercício realizado. Caso o Candidato extrapole o tempo concedido e /ou não consiga finalizar o exercício determinado será eliminado da fase e do concurso do THT, não podendo realizar os outros testes constantes do THT. O candidato terá 3 (três) tentativas para realizar cada exercício, porém, só poderá utilizar a segunda e a terceira tentativa se não conseguir finalizar o exercício na primeira e na segunda tentativa, respectivamente. Será atribuído zero ponto às tentativas perdidas, passando o Candidato para a tentativa seguinte caso ainda tenha direito.

Exercícios de volteio a serem analisados

Pontuação

Montar por Salto 0 a 10

Montar por Balanceamento das Pernas 0 a 10

Apear por Salto 0 a 10

Apear por Cambalhota Lateral 0 a 10

Tesoura 0 a 10

Giro de 360º na Sela 0 a 10

PONTUAÇÃO GERAL MÁXIMA 60

2. PISTA DE ADESTRAMENTO E MANEABILIDADE (Segunda Fase)

Nesta fase será observada a forma pela qual o Candidato irá conduzir a montaria, e avaliados os aspectos Fixidez, Postura e Equilíbrio. Adotando para tal os andamentos básicos: Trote e Galope, com o uso dos artifícios “loros/estribos”. Nesta fase o Candidato só poderá sofrer 02 (duas) quedas, sendo que na 3ª (terceira) queda o candidato será eliminado.

Avaliar-se-á o desempenho do aluno no tocante a perfeita execução dos

exercícios. O candidato também será analisado através de suas atitudes adotadas antes, durante e depois da transposição das barreiras (obstáculos) colocadas em um percurso previamente definido a ser executado pelo Candidato.

Avaliar-se-á o desempenho do Candidato no tocante ao devido emprego de

sua iniciativa e decisão, elementos fundamentais para um resultado final que será a transposição do(s) obstáculo(s) pelo conjunto (Candidato/equino). O emprego de tais elementos ficará evidenciado pela aplicação correta, por parte do Candidato, de rédeas e pernas.

O candidato deverá conduzir o equino com uma rédea em cada mão e

sem estar se segurando em partes do animal, sela ou peitoral, “caso contrário o exercício será considerado não realizado”.

2.1 Pista de Maneabilidade O exercício da pista de maneabilidade e adestramento será composto de 10

(dez) partes, conforme descrição abaixo:

2.1.1 Conduzir o equino na andadura passo, em linha reta, por uma distância de 20 (vinte) metros; 2.1.2 Realizar a transição da andadura passo para a andadura trote e permanecer no trote sentado, em linha reta, por uma distância de 30 (trinta) metros; 2.1.3 Conduzir o equino realizando uma curva à direita no trote sentado ou elevado, e logo em seguida, permanecendo no trote, adotar uma linha reta por uma distância de 30 metros e, abordar no centro, ao trote, e transpor o obstáculo composto de uma vara disposta no solo e um oxer a uma distância de 2,5m (dois metros e cinqüenta centímetros) desta vara. Este oxer terá 0,70m (70 centímetros) de altura por 0,70m (70 centímetros) de largura; 2.1.4 Logo após transpor o obstáculo descrito no item 3, deverá conduzir o equino na andadura galope e permanecer nesta andadura realizando uma curva à direita até enquadrar o próximo obstáculo. 2.1.5 Na andadura galope, deverá abordar e transpor, no centro, o obstáculo vertical que terá 0,90m (noventa centímetros) de altura.; 2.1.6 Permanecendo ao galope, por uma linha reta de 21,5m (vinte e um metros e cinquenta centímetros), deverá, ao final desta linha, abordar e transpor, no centro, um obstáculo vertical que terá 0,90m (noventa centímetros) de altura; 2.1.7 Logo após transpor o obstáculo descrito no item 6, deverá permanecer ao galope e logo em seguida deverá realizar uma curva à esquerda ao galope. Permanecendo nesta andadura, deverá abordar e transpor, no centro, um obstáculo oxer de 0,90m (noventa centímetros) de altura por 0,90m (noventa centímetros) de largura; 2.1.8 Logo após transpor o obstáculo descrito no item 7, deverá permanecer ao galope e, antes de realizar uma curva à esquerda, deverá realizar a transição da andadura galope para a andadura trote. Deverá realizar uma curva à esquerda ao trote sentado ou elevado e abordar e transpor, ao trote, no centro, um cavalete de trote, composto por 6 (seis) varas dispostas no solo paralelamente a uma distância de 1,30m (um metro e trinta centímetros) entre elas; 2.1.9 Logo após transpor o obstáculo descrito no item 8, deverá permanecer no trote sentado ou elevado, realizando uma curva à esquerda já visando abordar o próximo exercício. Ao término desta curva deverá permanecer ao trote até passar no meio de dois tambores, dispostos a uma distância de 3m (três metros) entre eles. Nesse momento deverá realizar uma transição da andadura trote para a andadura passo. Na andadura passo, deverá realizar o “slalom” entre 8 (oito) cones, com no máximo 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura, os quais estarão dispostos em linha reta, a uma distância de 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros) entre eles. O candidato deverá tomar o cuidado de não derrubar nenhum dos cones dispostos em linha reta;

2.1.10 Acabando o exercício descrito no item 9, deverá passar, ao passo, pelo meio de dois tambores, dispostos a uma distância de 3m (três metros) entre eles. Neste momento, deverá tomar o passo livre, ou seja, o candidato deverá deixar as rédeas correr pelos dedos até que as mãos se encontrem, deixando o eqüino esticar o pescoço, porém, o animal não poderá mudar de andadura, ele deverá permanecer na andadura passo por uma linha reta de 20m (vinte metros). Será concedido o tempo de máximo de 05 (cinco) minutos para a realização

do percurso da pista de maneabilidade e adestramento. Caberá a Banca Examinadora parar o cronômetro sempre que houver alguma queda por parte de algum Candidato, abrindo-o novamente sempre que o Candidato reinicie o seu percurso. A cada Candidato será atribuída a possibilidade de apenas 02 (duas) quedas nesta Fase, sendo eliminado o Candidato que vier a sofrer 3ª (terceira) queda.

Caso o conjunto ultrapasse o tempo acima concedido, será imediatamente eliminado da Fase e do Concurso, independentemente dos saltos que já realizou. Cada conjunto (Candidato/equino) terá somente 01 (uma) oportunidade para realizar o percurso.

Aos candidatos será concedida a oportunidade de realizar a pé o

reconhecimento do percurso, bem como o reconhecimento dos obstáculos, tendo, para tal, o tempo de 10 (dez) minutos decorridos antes do início do percurso a ser realizado pelo primeiro Candidato sorteado para esta fase.

Será adotado o sistema de bandeirolas brancas à esquerda e bandeirolas

vermelhas à direita indicando o sentido e direção a serem adotado pelo conjunto (candidato/equino) para a realização da pista de maneabilidade e adestramento. Fica estabelecido que o sentido e direção a serem adotados pelo conjunto (candidato/equino) nesta fase, onde será considerado correto, sempre que o candidato saltar os obstáculos tendo a bandeirola branca posicionada ao lado esquerdo (do obstáculo) e a bandeirola vermelha posicionada ao lado direito do obstáculo a ser transposto.

Caso o candidato assim o desejar, o mesmo poderá solicitar à Banca

Examinadora que o obstáculo seja ajustado, nos quesitos de suporte e colocação perfeita sob o paraflanco, tal ajuste ocorrerá após inspeção por dois dos membros da Banca Examinadora, e em caso de divergência de opiniões o Presidente da Banca Examinadora, dará o voto de desempate.

Será eliminado o Candidato que tiver 03 (três) refugos na pista,

independentemente se forem no mesmo obstáculo ou em obstáculos diferentes. O cronômetro será parado em caso de descaracterização total do(s)

obstáculo(s), ou seja, o equino não realizou o gesto de salto, somente se chocou com as varas posicionadas no obstáculo, vindo a derrubá-las e, posteriormente passando por cima destas mesmas varas, passou pelo obstáculo. Este ato não será considerado como se o cavalo tivesse transposto o obstáculo, portanto, o cronômetro será parado para a recomposição do obstáculo, e somente após isto feito, o cronômetro será liberado novamente ao mesmo tempo em que será dado um

toque de sino, o Candidato estará liberado para continuar o seu percurso, a partir da abordagem do obstáculo não saltado.

2.2 AVALIAÇÃO

2.2.1 Fixidez na sela: Será observada a colocação na sela (assento), o contato das pernas com os flancos do equino e sua correta aplicação no andamento ao trote, concomitantemente ao desenvolvimento dos movimentos a serem executados pelo Candidato com o objetivo a acompanhar, de forma adequada, o movimento tridimensional executado pelo dorso do animal, transmitido ao Candidato através da sela. 2.2.2 Postura correta: Neste quesito observar-se-á o correto posicionamento do Candidato definido pela linha reta perpendicular, formando 90º (noventa graus) em relação ao solo plano, na qual deverão estar posicionados, simultaneamente, três pontos do corpo do Candidato: ombros, quadris e calcanhares. 2.2.3 Flexibilidade das partes do corpo: Será verificada a capacidade do candidato de realizar movimentos com as partes do corpo, sendo elas braços, tronco, quadril e pernas, de forma independente e harmoniosamente, estando com o animal em movimento. 2.2.4 Equilíbrio: Será observada a descontração das articulações, combinados com a fixidez e postura, objetivando assim, a permanência do Candidato sobre o dorso do animal de uma forma harmônica e confortável quando do deslocamento ao trote. 2.2.5 Demonstrar iniciativa 2.2.6 Demonstrar decisão 2.2.7 Transpor o obstáculo 2.2.8 Gesto de salto

QUESITOS A SEREM AVALIADOS EM CADA EXERCÍCIO DA PISTA DE MANEABILIDADE E ADESTRAMENTO

Quesitos

Exercícios

Fixidez na sela

Postura correta

Flexibilidade das partes do corpo

Equilíbrio Demonstrar iniciativa

Demonstrar decisão

Transpor o obstáculo

Gesto de salto

Parte 1 X X X X

Parte 2 X X X X

Parte 3 X X X X X X X X

Parte 4 X X X X

Parte 5 X X X X X X X X

Parte 6 X X X X X X X X

Parte 7 X X X X X X X X

Parte 8 X X X X

Parte 9 X X X X

Parte 10 X X X X

2.1 Sistema de Avaliação – Pista de Maneabilidade e Adestramento

Para o candidato obter a nota máxima em cada exercício da pista de

maneabilidade e adestramento, o mesmo deverá realizar corretamente os exercícios descritos no item 2. do Anexo “D” deste edital. Será atribuído grau de 0 a 10, de acordo com a execução de cada exercício realizado. Caso o Candidato extrapole o tempo concedido será eliminado da fase e do concurso do THT, não podendo realizar os outros testes constantes do THT.

Exercícios constantes na Pista de maneabilidade e adestramento

Pontuação

Parte 1 0 a 10

Parte 2 0 a 10

Parte 3 0 a 10

Parte 4 0 a 10

Parte 5 0 a 10

Parte 6 0 a 10

Parte 7 0 a 10

Parte 8 0 a 10

Parte 9 0 a 10

Parte 10 0 a 10

PONTUAÇÃO GERAL MÁXIMA 100

2.3 ORIENTAÇÕES GERAIS

2.3.1 O equino a ser usado nas etapas do THT por cada candidato será sorteado, dentre de um grupo de animais pré-estabelecidos pela Banca Avaliadora, nos dias das Fases dos Testes de Habilidade Técnica, e na presença de todos os candidatos; 2.3.2 A ordem de entrada dos Candidatos, para a realização de cada uma das fases do THT, será a ordem do sorteio a ser realizado conforme segue:

FORMA DE SORTEIO: Na presença dos candidatos, do THT depositar-se-á, em recipientes diferentes (que serão em número de dois), o nome

de todos os candidatos e o nome e/ou número dos equinos a serem utilizados nos Testes. Posteriormente, o Presidente da Banca Examinadora (Oficial a ser designado pelo Diretor de Ensino) efetuará o início do sorteio, retirando o primeiro nome (do candidato) e assim sucessivamente até o último classificado para aquela Fase do THT, formando assim a ordem de entrada dos Oficiais para a Fase do dia. Na sequência, a Banca Avaliadora, de posse do segundo recipiente (no qual constará o nome e/ou número dos equinos) efetuará o início do sorteio, retirando o primeiro nome e/ou número do equino destinado ao primeiro Candidato sorteado no dia, e assim sucessivamente até o último equino ser sorteado, sendo então a sequência dos equinos sorteados a que prevalecerá sucessivamente até o último candidato sorteado.

2.3.3 Tal procedimento para o sorteio da ordem dos Candidatos e respectivos equinos será adotado para todas as fases do THT, sendo que, poderão ser usados os mesmos equinos na 1ª e 2ª fases; 2.3.4 Os conjuntos (candidato/cavalo) previamente sorteados, o que ocorrerá para as duas fases indistintamente, não poderão ser alterados para todos os exercícios previstos em cada uma das Fases. Salvo motivo de força maior que o obrigue, especificamente em caso de problemas de comprometimento do estado de higidez do equino devidamente comprovado pelos componentes da banca; 2.3.5 Em caso de força maior, a Banca devidamente designada pela DE, substituirá o equino baixado por um outro animal de uma lista de equinos reservas previamente estabelecida, por ordem de ocorrência, ou seja, se porventura, o equino “X” for o primeiro a ser retirado do Concurso, por motivos veterinários, este será substituído pelo primeiro animal reserva da lista acima mencionada; se, no decorrer do Concurso, o equino “Y” for o segundo a ser excluído do Concurso, ele será substituído pelo segundo animal reserva, e assim sucessivamente; 2.3.6 Na modalidade de volteio do Teste de Habilitação Técnica, os candidatos não poderão usar Ajudas Artificiais (chicote, pingalin, chicote de guia, chicote de adestramento, esporas ou qualquer outro objeto que caracterize um tipo de ajuda artificial). Entenda-se por ajuda artificial todo meio utilizado para a condução de um equino que não seja inerente ao corpo do cavaleiro; 2.3.7 Na execução da pista de maneabilidade e adestramento do THT, poderá ser utilizado como ajuda artificial apenas o pingalin e/ou espora; 2.3.8 Os arreamentos usados no referido Teste serão os orgânicos que possuem carga na PMPR, fornecidos pela Banca Avaliadora, sendo vetado aos candidatos o uso de arreamentos particulares. Fica a critério dos candidatos, a inspeção dos materiais usados pelo conjunto, antes do início de cada fase, atribuindo-se para tal, o tempo máximo de 03 (três) MINUTOS, a contar da solicitação da presença do Oficial Candidato para o início da realização do primeiro exercício de cada fase. Tais peças formam o kit de selaria (sela, par de loros, par de estribos, par de látego, cilha, peitoral, manta, baixeiro, pano alvadio e cabeçada completa);

2.3.9 Será obrigatório o uso de capacete branco (padrão PMPR) ou capacetes de Concurso Completo de Equitação, ou hipismo clássico, em todas as Fases do THT. Não serão permitidos capacetes de turfe, cross, motociclista ou ciclismo; 2.3.10 Todos os equinos a serem utilizados serão encilhados na presença dos candidatos, por Policiais Militares previamente designados pela Banca de Avaliação do THT; 2.3.11 Na modalidade de volteio do THT, o candidato terá 03 (três) tentativas para realizar cada exercício, porém só poderá usufruir da segunda e da terceira tentativa, se não conseguir finalizar o exercício na primeira, e assim sucessivamente; 2.3.12 Será el iminado do THT, o candidato que:

a. Será eliminado do THT o candidato que sofrer 03 (três) quedas na pista de maneabilidade e adestramento;

b. Durante o transcorrer das fases os candidatos não poderão trocar entre si a montaria sorteada. Caso tal fato ocorra, sem autorização do Presidente da Banca Examinadora, ambos os candidatos serão eliminados do Concurso;

2.3.13 Serão disponibilizados aos Candidatos de outras Unidades, kit de selaria e equinos, para serem usados em treinamento, nas dependências do Regimento de Polícia Montada “Coronel Dulcídio”, no período compreendido entre 20 de julho a 20 agosto, nas segundas-feiras e sextas-feiras, entre 13h30min e 17h30min, sendo tais treinamentos pré-agendados com o 3º Esquadrão de Polícia Montada (41- 3315 2753) e acompanhados por um Oficial (pista de maneabilidade) ou Praça (volteio) da Unidade que tenha Curso de Policiamento Montado, sendo vedada tal disponibilização em outros dias ou horários, inclusive finais de semana, tendo em vista questões de efetivo, serviço e segurança dos candidatos; 2.3.14 Os agendamentos para treinamento previstos na alínea anterior, serão em um número de 06 (seis) por dia, tendo em vista a segurança dos candidatos, prevenção dos equinos, continuidade das atividades rotineiras da Unidade e disponibilidade de Instrutores e efetivo para acompanhamento; 2.3.15 O THT será realizado independentemente das condições climáticas, sendo que, em caso de chuva, a qual a Banca Avaliadora considere prejudicial aos candidatos, os testes serão remarcados e os candidatos serão novamente convocados através de Edital da DE; 2.3.16 O uniforme para a realização do THT será o orgânico da PMPR, podendo ser utilizado o safari.

ANEXO “E”

PISTA DE MANEABILIDADE E ADESTRAMENTO