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CURSO DE NR 20 NR 20 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS Curso NR 20 Intermediário

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CURSO DE NR 20

NR 20

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

Curso NR 20 Intermediário

Curso de NR 20

Intermediário

Objetivo do Curso

O principal objetivo do curso de NR 20- Segurança e Saúde no

Trabalho com inflamáveis e Combustíveis (NR 20

INTERMEDIÁRIO) é estabelecer requisitos mínimos para

gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de

risco de acidentes provenientes das atividades de extração,

produção, armazenamento, transferência, manuseio e

manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis,

cumprindo o disposto na NR 20 do MTE.

Curso de NR 20

Público Alvo

Curso NR 20 Intermediário:

Segundo o item 20.11.5 Os trabalhadores que laboram

em instalações classe I, II ou III e adentram na área ou

local de extração, produção, armazenamento,

transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis

e líquidos combustíveis, mantêm contato direto com o

processo ou processamento, realizando atividades

manutenção e inspeção, devem realizar curso NR 20

Intermediário.

Curso de NR 20

IntermediárioPÚBLICO ALVO

Curso NR 20 Intermediário:

Segundo 20.11.6 Os trabalhadores que laboram em instalações classe I,

adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento,

transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos

combustíveis, mantêm contato direto com o processo ou processamento,

realizando atividades de operação e atendimento a emergências, devem

realizar curso NR 20 Intermediário.

Curso de NR 20 Intermediário

1. Introdução

2. Abrangência

3. Definições

4. Classificação das Instalações

5. Inflamáveis, características, propriedades, perigos e riscos

6. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis

7. Fonte de ignição e seu controle

8. Conhecimento e utilização dos sistemas de segurança contra incêndios com

inflamáveis / Proteção contra incêndios com inflamáveis.

9. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis

10. Estudo da Norma Regulamentadora NR 20

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos, conceitos e exercícios práticos

12. Permissão para Trabalho com Inflamáveis

13. Acidentes com Inflamáveis e combustíveis

14. Número de Emergência

Curso de NR 20

1- Introdução

Elementos da NR 20

20.1 Introdução

20.2 Abragência

20.3 Definições

20.4 Classificação das Instalações

20.5 Projeto de Instalações

20.6 Segurança na Construção e Montagem

20.7 Segurança Operacional

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho

20.10 Análise de Riscos

Curso de NR 20

1- Introdução

Elementos da NR 20

20.11 Capacitação dos Trabalhadores

20.12 Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e Emissões

fugitivas

20.13 Controle de Fontes de Ignição

20.14 Plano de Resposta a Emergências da Instalação

20.15 Comunicação de Ocorrências

20.16 Contratantes e Contratadas

20.17 Tanque de Líquidos Inflamáveis no Interior de Edíficios

20.18 Desativação da Instalação

20.19 Protuário da Instalação

20.20 Disposições Finais

Curso de NR 20

1- Introdução

item 20.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece requsitos mínimos para

a gestão da segurança e saúde no trabalho contra fatores de risco de acidentes

provenientes das atividades de extração,produção, armazenamento, transferência,

manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.

Curso de NR 20

2- Abrangência

Item 20.2

20.2.1 Esta NR se aplica às atividades de:

a) extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e

manipulação de inflamáveis, nas etapas de projeto, construção,

montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da

instalação;

b) extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio e

manipulação de líquidos combustíveis, nas etapas de projeto,

construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e

desativação da instalação.

Curso de NR 20

2- Abrangência

Item 20.2

20.2.2 Esta NR não se aplica:

a)as plataformas e instalações de apoio empregados

b)com finalidade de exploração e produção de petróleo

c) e gás do subsolo marinho, conforme definido no anexo II,

d)da Norma Regulamentadora

e) 30 (Portaria SIT n. 183, de 11 de maio de 2010);

f) as edificações residenciais unifamiliares.

Curso de NR 20

3- DefiniçõesLíquidos Inflamáveis são líquidos que possuem

ponto de fulgor < 60 °C

Gases Inflamáveis: Gases que inflamam com o ar a

20 °C

e a uma pressão padrão de 101,3 Kpa.

Líquidos combustíveis: são líquidos com

ponto de fulgor > 60 °C

e < 93 °C

Curso de NR 20

4- Classificação das Instalações

Para efeito desta NR, as instalações

são divididas em classes.

Classe I

a) Quanto à atividade:

a.1 postos de serviço com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis.

b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma

permanente e/ou transitória:

b.1 – gases inflamáveis: acima de 2 ton até 60 ton;

b.2 – líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de

10 m3

até 5.000 m3

Curso de NR 204- Classificação das Instalações

Para efeito desta NR, as instalações são divididas em classes.

Classe II

a) Quanto à atividade:

a.1 – engarrafadoras de gases inflamáveis;

a.2 – atividades de transportes dutoviário de gases e líquidos

inflamáveis e/ou combustíveis.

b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente

e/ou transitória:

b1 – gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton;

b2 – líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 5.000 m3

até 50.000

m3

Curso de NR 20

4- Classificação das Instalações

Para efeito desta NR, as instalações são divididas em classes

Classe III

a) Quanto à atividade:

a.1 – refinaria;

a.2 – unidades de processamento de gás natural;

a.3 – instalações petroquímicas;

a.4 – usinas de fabricação de etonel e/ou unidades de fabricação de álcool

b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória:

b.1 – gases inflamáveis: acima de 600 ton;

b.2 – líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 50.000 m3

Curso de NR 20

5- INFLAMÁVEIS

CARACTERÍSTICAS

PROPRIEDADES

PERIGOS E RISCOS

Curso de NR 20

5- INFLAMÁVEIS

Características:

São classificadas como inflamável ou substâncias inflamáveis todas e quaisquer substâncias que se

enquadram nas seguintes características:

Substâncias que ao ar e à temperatura ambiente possam se aquecer e acabar por incendiar, sem

fonte de aquecimento ativa;

Sólidos que possam entrar em combustão através de centelha ou atuação ligeira de fonte de

ignição e que continuam a queimar ou formam braseiro por si próprio;

Líquido que possuem baixa temperatura de combustão (entre 4 e°C e 21°C);

Substância que em contato com água ou umidade do ar possam produzir gases altamente

inflamáveis. Por exemplo: acetona, etanol, etc

Curso de NR 20

5- INFLAMÁVEIS

Características

Gás Combustível – é o gás que queima a qualquer temperatura.

Vapor – é a fase gasosa de uma substância que a 25 °C

e 760mmHg é líquida ou sólida (vapores de água, gasolina, etc).

Líquido Combustível – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor igual ou superior a 60 °C

e inferior a 93°C

Líquido Inflamável – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor inferior a 60°C

. Queima à temperatura ambiente e qualquer foco de ignição pode acendê-lo já que a sua temperatura de

combustão é baixa.

Ex: gasolina, álcool, étilico, etc

Sólidos Combustíveis – necessitam ser aquecidos até emitir vapores por destilação e geralmente a sua

temperatura de combustão situa-se acima dos 100 °C

Gás – substâncias que em condições normais de temperatura e pressão (25 °C

e 760 mmHg estão em estado gasoso

Sólidos Pulverizados – Partículas em suspensão no ar que se comportam como geram gases inflamáveis

podendo provocar explosões.

Curso de NR 205-INFLAMÁVEIS

Características

Gás Líquefeito de Petróleo

O GLP é composto por gases incolores (propano e butano) e

tem odor característica devido à presença da mercaptana. De

uma forma geral, o GLP é considerado um asfixiante simples,

embora o butano puro tenha um Limites de Tolerância (LT) de

470 ppm e grau de insalubridade médio.

Curso de NR 20

5- INFLAMÁVEIS

Características

Qual a diferença entre GLP e GNV

Nunca confudir o GLP com GNV (Gás Natural Veicular). A confusão entre GLP e GNP

tem ocasionado diversos acidentes.

O GLP é um gás liquefeito armazenado em cilindros de baixa pressão (5 a 8 atm),

enquanto o GNV é um gás permanente à base de metano comprimido apenas em fase

gasosa a pressões elevadas, em torno de 200 a 220 atm.

Devido a essas diferenças, os cilindros de GLP não são capazes de suportar o

enchimento de GNV em altas pressões, o que fatalmente resultará na explosão do

cilindro de GLP com possibilidade real de lesão grave e morte.

Curso de NR 20

5- INFLAMÁVEIS

Propriedades

Todas as informações (características, propriedades, perigos e

riscos) das substâncias inflamáveis poderão ser verificadas nas

respectivas fichas de informação de segurança que

acompanham os produtos fornecidos.

Curso de NR 20

5- INFLAMÁVEIS

Perigos e Riscos:

Substâncias Inflamáveis e Combustíveis:

Queimam com facilidade;

Podem produzir atmosfera explosivas em locais com

deficiência de ventilação;

Um derrame de líquido inflamável pode gerar um incêndio que

irá se movimentar, acompanhando o desnível existente no piso.

Curso de NR 20

5- INFLAMÁVEIS

Perigos e Riscos:

Incêndios em líquidos normalmente são mais díficeis de serem

combatidos do que em materiais sólidos, visto que é necessário

extinguir o fogo em toda superfície atingida.

Curso de NR 20

5- INFLAMÁVEIS

Perigos e Riscos:

A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido

inflamado pode provocar respingos ou seu transbordamento,

cuja consequência poderá sera propagação do incêndio.

Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o

vazamento seguirá gerando maiores volumes de mistura

inflamável, que fatalmente encontrará uma fonte de ignição em

suas proximidades, provocando uma explosão.

Curso de NR 20

5- INFLAMÁVEIS

Perigos e Riscos:

Todas as informações quanto aos perigos e riscos constam nas

respectivas Fichas de Informação de Segurança do Produto

Químico - FISQP

Curso de NR 205- INFLAMÁVEIS

Perigos e Riscos:

Gasolina Comum

Toxidade aguda: Produto não classificado como tóxico agudo

por via oral, pode causar náuseas e vômitos, se ingerido.

Corrosão/Irritação à pele: Provoca irritação à pele com

vermelhidão e ressecamento.

Lesões oculares graves/ Irritação ocular: Provoca irritação aos

olhos com vermilhidão, dor e lacrimejamento. O contato

repetido dos olhos pode causar conjuntivite crônica.

Curso de NR 20

5 – Inflamáveis

Perigos e Riscos:

Gasolina Comum

Sensibilização respiratória ou à pele: Pode ser absorvido pela pele e causar

dermatite crônica após contato prolongado. Não é esperado que provoque

sensibilização respiratória.

Pode provocar irritação das vias respiratórias com tosse, espirros e falta de ar.

Pode provocar sonolência, vertigem e dor de cabeça.

Pode caausar dano ao sistema nervoso central e fígado por exposição repetida e

prolongada.

A aspiração para pulmões pode resultar em pneumonte química.

Curso de NR 20

6- CONTROLES

COLETIVOS

E

INDIVIDUAL

Curso de NR 20

6 - Controles Coletivos e Individual

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

São equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um

grupo de pessoas relizam determinadas tarefa ou atividade. O

equipamento de Proteção Coletiva deve ser usado prioritamente ao uso

do Equipamento de Proteção Individual, por exemplo: piso

antiderrapante ou fitas antiderrapante no piso para garantir que as

pessoas que transitam no local não escorreguem é mais adequado, visto

que protege um coletivo. E somente quando esta condição não for

possível, deve ser pensado o uso de bota de borracha ou outro calçado

com solado antiderrapante como Equipamentos de Proteção Individuais

(EPI) para proteção dos trabalhadores, pois são de uso apenas

individual.

Curso de NR 20

6- Controle Coletivos e Individual

Os equipamentos de proteção coletiva – EPC são

dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo

de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos

processos, tais como a ventilação dos locais de trabalho, a

proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a

sinalização de segurança, dentre outros. Portanto, o EPI será

obrigatório somente se o EPC, não atenuar os riscos

completamente ou se oferecer proteção parcialmente.

Curso de NR 20

6- Controle Coletivos e Individual

EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva:

Outros exemplos de EPC podem ser citados:

Enclausuramentos acústico de fontes de ruído;

Exaustor para gases, névoas e vapores contaminantes;

Ventilação no local de trabalho;

Proteção de partes móveis de máquinas;

Sensores em máquinas;

Palete de contenção;

Armário antichama

Curso de NR 206- Controle Coletivos e Individual

EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva:

Outros exemplos de EPC podem ser citados:

Corrimão e guarda-corpos;

Contêineres com proteção antichama;

Detector de Vazamento de Gás;

Piso Anti-derrapante;

Cabine para pintura;

Isolamento de áreas de risco;

Sinalizadores de Segurança;

Lava-olhos de segurança;

Chuveiros de emergência;

Kit de primeiros socorros

Curso de NR 20

6- Controle Coletivos e Individual

EPC – Equipamentos de Proteção Individual:

O equipamento de Proteção Individual – EPI é todo

dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo

trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes

de ameaçar a sua segurança e a sua saúde

Curso de NR 20

6- Controle Coletivos e Individual

EPC – Equipamentos de Proteção Individual:

O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito

quando não for possível tomar medidas que permitam

eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a

atividade, ou seja, quando as medidas de proteção

coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para

atenuação dos riscos de acidentes do trabalho e/ou de

doenças profissionais e do trabalho

Curso de NR 20

6- Controle Coletivos e Individual

EPC – Equipamentos de Proteção Individual:

Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de

Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ou

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA

nas empresas desobrigada de manter SESMT,

recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco

existente em determinada atividade.

Curso de NR 20

6- Controle Coletivos e Individual

EPC – Equipamentos de Proteção Individual:

Os tipos de EPI´s utilizados podem variar depedendo do tipo de atividade ou de riscos

que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se

pretende proteger, tais como:

Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;

Proteção respiratória: máscara e filtros;

Proteção visual e facial: óculos e viseiras;

Proteção de cabeça: capacetes;

Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;

Proteção de troncos, pernas e pés: aventais, macações, sapatos, botas;

Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.

Curso de NR 20

6- Controle Coletivos e Individual

EPC – Equipamentos de Proteção Individual:

O equipamento de proteção individual de fabricação

nacional ou importado só poderá ser posto à venda ou

utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação –

CA, expedido pelo órgão nacional competente em

matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério

do Trabalho e Emprego.

Curso de NR 20

6- Controle Coletivos e Individual

EPC – Equipamentos de Proteção Individual:

Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguintes

obrigações:

- adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;

- exigir seu uso;

- fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão nacional

competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;

- orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

- substituir imediataamente o EPI quando danificado ou extraviado;

- responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

- e comunicar o MTE qualquer irregularidade observada.

Curso de NR 20

6- Controle Coletivos e Individual

EPC – Equipamentos de Proteção Individual:

O empregado também terá que observar as seguintes

obrigações:

Utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;

Responsabilizar-se pela guarda e conservação;

Comunicar ao empregador qualquer alteração que o

tome impróprio ao uso,

E cumprir as determinações do empregador sob o uso

pessoal.

Curso de NR 20

Curso de NR 20

7- Fonte de

Ignição

e seu

Controle

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Fontes de Ignição

Uma mistura dentro dos limites de inflamabilidade necessita

apenas de um elemento para que se produza um incêndio ou

explosão. A Fonte de Ignição ( faiscas, centelhas, chamas abertas,

pontos quentes, eletricidade estática, etc). Na presença de

produtos inflamáveis, é de fundamental importância o controle das

referidas Fontes de Ignição.

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Fontes de Ignição

O risco mais significativo diz respeito à possibilidade de vazamento

na presença de fontes de ignição.

As fontes de ignição podem ser as mais variadas possíveis e podem gerar temperaturas

suficientes para iniciar o processo de combustão da maioria das

substâncias inflamáveis conhecidas.

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Fontes de Ignição

Eletricidade estática: Como exemplo de cargas

acumuladas nos materiais. As cargas materiais

isolantes; as manifestações da eletricidade

estática são observadas, principalmente em locais

onde a umidade do ar é muito baixa, ou seja,

locais secos;

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Fontes de Ignição

Faíscas: O impacto de uma ferramenta contra uma superfície sólida pode gerar uma alta temperatura,

em função do atrito, capaz de ionizar os átomos presentes nas móleculas do ar, permitindo

que a luz se tome visível.

Normalmente chamada de faísca, esta temperatura gerada é estimada em torno de 700 C

Curso de NR 20Fonte de Ignição e seu Controle

7- Fontes de Ignição

Composição adiabática: Toda vez que um gás ou vapor é comprimido em um sistema

fechado, ocorre um aquecimento natural. Quando esta compressão acontece de forma

muita rápida (dependendo da diferença entre a pressão inicial(P0) e final(P1),

e o calor não sendo trocado, devidamente entre os sistemas envolvidos,

ocorre o que chamamos tecnicamente de compressão adiabática.

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Fontes de Ignição

Chama direta: É a fonte mais fácil de ser identificada.

Algumas chamas de combustíveis,

por exemplo, podem atingir temperaturas variando de 1800 C

(hidrogênio ou GLP com oxigênio) a 3100 C (acetileno / oxigênio)

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Controle

Na presença de produtos inflamáveis é de fundamental

importância o controle das referidas Fontes de Ignição.

Ventilação adequada;

Isolando adequadamente processos ou operações

auxiliares consideradas perigosas (ambientes confinados,

externos ou compartimentados);

Aterramentos adequados das instalações, máquinas e

equipamentos.

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Controle

Os produtos inflamáveis devem ser armazenados em áreas isoladas do restante das instalações

e edifícios, seja pelo distanciamento

ou mediante a utilização de elementos

construtivos (compartimentação);

Armazenamento auxiliares são os principais responsáveis por sinistros.

Curso de NR 207- Fonte de Ignição e seu Controle

Controle

No caso de tambores e outros recipientes transportáveis deve ser deixado

um corredor separando os edifícios anexos e o armazenamento.

A zona de armazenamento deve ser utilizada única e exclusivamente para este fim.

Uso de recipientes metálicos (preferencialmente)

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Controle

A estocagem dos recipientes deve ser feita em

pallets, evitando-se o contato direto com o piso e

a altura de empilhamento, sempre que possível

não deve ser superior a um recipiente.

Realizar inspeções regularmente para detecção

de possíveis vazamentos.

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Controle

As áreas próximas ao armazenamento de produtos inflamáveis

devem ser mantidas livres de vegetação,

lixo ou materiais combustíveis;

A manipulação e/ou o armazenamento de produtos inflamáveis,

sempre que possível, deve ser feito em depósitos ou

salas exclusivamente destinados para esta finalidade;

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Controle

A construção deve ter resistência ao fogo de 120 minutos.

Devem dispor de sistemas de drenagem suficientes;

Não devem ser utilizados aparelhos elétricos que provoquem centelhas;

Deve existir sistema de ventilação adequado para evitar o acúmulo de gases e vapores.

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Controle

Dependendo do tamanho dos recipientes, devem

ser previstas bandejas para contenção de

vazamentos;

Tratando-se pequenos depósitos no exterior de

prédios e isolados é conveniente que a cobertura

tenha baixa resistência

(por exemplo: fibrocimento)

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Controle

Evitar que existam degraus no acesso ao depósito, para reduzir o

risco de tombamento dos meios de transportes;

Quando são utilizados pequenas quantidades de inflamáveis,

recomenda-se o armazenamento seja feito em armários especiais

(sinalizados e com resistências ao fogo de 15 minutos).

A transferência de líquidos inflamáveis só deverá ser realizada

após todos os elementos metálicos estarem conectados

eletricamente entre si e a terra.

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Controle

O aquecimento de líquidos inflamáveis representa

risco de incêndio e/ou explosão quando não

puder ser evitado, a operação deverá ser feita

com aparelhos próprios e com temperatura

controlada (banho maria, mantas térmicas, etc),

jamais utilizar chama reta ou resistências elétricas

desprotegidas.

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle

Controle

Manter um bom nível de ordem e limpeza, removendo

frequentemente tambores e outros recipientes vazios.

Realizar manutenção preventiva constante em equipamentos e

acessórios;

Devem ser mantidas as FISPQ.

Cuidados especiais quando em proximidades a trabalho à quente.

Extintores portáteis e/ou sobre rodas de pó BC, quando existir

somente líquidos, ou pó ABC quando é possível um incêndio em

sólidos.

Curso de NR 20

7- Fonte de Ignição e seu Controle Controle

Detectores autimáticos de incêndio do tipo termovelocímetros;

Sistema de hidrantes para o resfriamento e proteção de prédios e

instalações vizinhas;

Chuveiros automáticos (sprinklers), caso nas demais áreas exista este

tipo de proteção;

Sistemas de água nebulizada para refrigeração de tanques de líquidos

ou gases;

Sistemas fixos ou manuais de espuma para extinção de incêndios em

líquidos ou para sua prevenção em caso de derrame;

Detecção de gases inflamáveis (interior e/ou exterior).

Curso de NR 20

8 - Conhecimento e Utilização dos Sistemas de Segurança

Contra Incêndio com Inflamáveis

Proteção contra Incêndios com Inflamáveis

Curso de NR 20

8- Conhecimento e Utilização dos Sistemas de

Segurança Contra Incêndio com Inflamáveis

Reserva de Água e Bombas de Incêndios

Curso de NR 20

8- Conhecimento e Utilização dos Sistemas de

Segurança Contra Incêndio com Inflamáveis

Extintor de PQS de 50 KG

Curso de NR 20

8- Conhecimento e Utilização dos Sistemas de

Segurança Contra Incêndio com Inflamáveis

Hidrante de Coluna

Curso de NR 20

8- Conhecimento e Utilização dos Sistemas de

Segurança Contra Incêndio com Inflamáveis

Curso de NR 20

8- Conhecimento e Utilização dos Sistemas de

Segurança Contra Incêndio com Inflamáveis

Armário de Mangueiras

Curso de NR 20

8- Conhecimento e Utilização dos Sistemas de

Segurança Contra Incêndio com Inflamáveis

Sinalização de Saída de Fuga

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

P.A.EOBJETIVOS

Proporcionar aos ocupantes preparação para uma resposta rápida, eficiente e

segura em situações de emergências

Responder a uma emergência, priorizando a proteção do meio ambiente, da

reputação e da imagem da instituição protegendo as instalações até o

restabelecimento seguro das operações

Designar a equipe que administrará a emergência

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

P.A.E

OBJETIVOS

Definir relação e responsabilidade da equipe de atendimento a emergências

Definir os procedimentos a serem seguidos em caso de uma emergência

Documentar todos os recursos utilizados nas ações de controle

e Extinção da emergência

Cumprir a lei e normas vigentes

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Consideram-se como emergência, situação especial, decorrente de acidentes e incidentes

de qualquer natureza, capazes de provocar danos às pessoas, equipamentos ou ao meio

ambiente, exigindo para o seu controle e eliminação, a interrupção obrigatória e imediata

das rotinas normais de trabalho, podendo ser de

Emergência de Pequeno Porte

É a emergência decorrente de pequenos focos que se imediatamente combatida com

recursos humanos e materiais disponíveis no local de sua ocorrência, não põe em ricos a

segurança de pessoas, instalações ou do meio ambiente

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Consideram-se como emergência, situação especial, decorrente de acidentes e incidentes de

qualquer natureza, capazes de provocar danos às pessoas, equipamentos ou ao meio ambiente,

exigindo para o seu controle e eliminação, a interrupção obrigatória e imediata das rotinas normais

de trabalho, podendo ser de

Emergência de Médio Porte

É a emergência cujo controle demanda o envolvimento de Brigada de Energência local e que em

não havendo pronto combate ou controle pode implicar em prejuízos humanos, materiais e/ou

ambientes com ricos de comprometimento da continuidade operacional do setor atingido

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Consideram-se como emergência, situação especial, decorrente de acidentes e incidentes

de qualquer natureza, capazes de provocar danos às pessoas, equipamentos ou ao meio

ambiente, exigindo para o seu controle e eliminação, a interrupção obrigatória e imediata

das rotinas normais de trabalho, podendo ser de

Emergência de Grande Porte

É a emergência que põe em risco a segurança de pessoas, instalação, produto e/ou do

meio ambiente, atingindo grande parte das áreas do estabelecimento e comprometendo a

continuidade operacional necessitando para seu controle a interveção do Corpo de

Bombeiros

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

As situações de emergência podem na maioria dos casos, serem

prevenidas ou pelo menos controladas através de um bom planejamento,

fazendo com que suas consequências possam ser praticamente

insignificantes. Elas podem se dar de diversas formas

Incêndios

Acidentes Naturais

Interrupção no Fornecimento de Energia

Vazamento de Gas

Vazamento de Liquidos Combustíveis

Queda de Balão

Acidentes Pessoais Graves

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Procedimento de Atuação

Os componentes da brigada de emergência deverão se dirigir ao local da ocorrência e

prestar o atendimento devido

Análise da situação

Após o alerta, o Brigadista deverá analisar a situação de emergência. Havendo

necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e desencadear os procedimentos necessários,

que podem ser priorizados ou ralizados simultaneamente, de acordo com o número de

Brigadista e de recursos disponíveis no local.

Primeiros socorros

Prestar os primeiros atendimentos às possíveis vítimas, com eventual transporte e

posterior soccorro especializado, devendo ser utilizado, se possível, a caixa de primeiros

socorros

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Procedimento de Atuação

Corte de energia

Em caso de incêndio, onde seja necessário a intervenção com

hidrante ou extintor de água pressurizada, os dijuntores dos

quadros de distribuição elétrica da área sinistrada deverão ser

desligados.

Corte de abastecimento

Em caso de incêndio nas áreas que utilizam líquidos inflamáveis e

combustíveis, o fornecimento deverá ser imediatamente cortado,

assim como o caso de vazamento nas linhas de distribuição ou

equipamentos. Neste caso somente pessoas habilitadas deverão

realizar o corte

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Abondono de Área

Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando

necessário, transferindo-se aos pontos de concentração (área

segura, distante do local do sinistro), conforme acomunicação

preestabelecida permanecendo nestes pontos até a definição final

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Abondono de Área

Todos envolvidos no abondono deverão transmitir segurança,

calma e agilidade em suas ações

Para melhor eficiência do Plano de Abondono, estabelecemos

como regra o ritmo dos passos que serão de caminhada rápida

Isolamento da Área

Deve-se isolar fisicamente o local da ocorrência, de modo a

garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas

autorizadas adentrem ao local.

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Abondono de Área

Investigação

Levantar as possíveis causas de emergências e suas

consequências e emitir relatório para adoação de medidas

corretivas para evitar a repetição de ocorrência.

Observação

Com a chegada de órgão oficial competente (Corpo de

Bombeiros) a brigada deve ficar a disposição.

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Noções Básicas de Primeiros Socorros

Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas de

imediato para evitar agravamento do estado de saúde ou lesão de uma

pessoa antes do atendimento médico.

Isolar a área, evitando o acesso de curioso;

Proporcionar o conforto da vítima;

Observar a vítima verificando as alterações ou ausência de respiração,

hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele, presença de suor

intenso, expressão de dor;

Procurar que haja comunicação imediata com hospitais ambulâncias,

bombeiros, polícia se necessário.

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Emergências com Inflamáveis

Antes que se possam iniciar operações efetivas de

reação em um acidente com materiais perigosos e

inflamáveis, deve-se obter a maior quantidade de

informações possíveis a respeito a identidade do produto

como também do acidente. Primeiro identificar-se o

produto envolvido e depois se faz uma avaliação do que

aconteceu, está acontecendo ou pode acontecer.

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Emergências com Inflamáveis

A análise e verificação dos riscos envolvidos durante as

emergências com produtos químicos perigosos são iniciadas

assim que seja informadas a Brigada de Emergências da

existência de um acidente, e só termina após cessação da

situação de emergência.

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Emergências com Inflamáveis

As emergências são sempre dinâmicas, elas mudam em questões

de segundos uma vez que dependem de inúmeros fatores,

portanto a análise e verificação do risco são constantes durante

toda ocorrência.

A ideia principal é: O risco potencial deve ser imediatamente

analisado para que as atividades do Grupo de Emergências

possam ser dirigidas de maneira suficiente.

Na análise de risco, o fator predominante é o bom senso que

deverá prevalecer, a fim de que, atitudes corretas sejam tomadas,

não colocando em risco desnecessário as pessoas, os bens

materiais e o meio ambiente.

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Emergências com Inflamáveis

Portanto, em casos de acidentes, com situações de emergências,

os procedimentos básicos devem ser adotados de acordo com o

tipo de ocorrência.

Em caso de ocorrência de Vazamento

Pequenos Vazamentos

Lavar a área com grande quantidade de água

Grandes Vazamentos

Isolar a área. Sinalizar o local. Afastar os curiosos.

Eliminar dos as fontes de ignição da área.

Impedir a contaminação das fontes, lagos e rios, através do uso de

barreiras e dispositivos que possam confinar o produto.

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Grandes Vazamentos

Absorver com areia, terra ou outro material absorvente e recolher

em embalagem apropriadas para posterior destruição.

Avisar imediatamente as Autoridades locais (Bombeiros, Órgão

Ambiental, Defesa Civil, Polícia Rodoviária).

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Emergências com Inflamáveis

Em caso de Incêndio (Fogo)

Pequenas proporções: Extinção por químico seco, gás

carbônico, espuma mecânica oua em forma de neblina.

Acionar a equipe de Brigada de Emergência para ínicio

ao combate e extinguir o incêndio

Grandes proporções: Resfriar os tanques e recipientes

de armazenamento e instalações próximas com água em

forma de neblina ou outra sistema de combate a

incêndio desponível e acionar o Corpo de Bombeiros

imediatamente.

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Em caso de provocar Poluição:

Impedir o escoamento do produto para rios,

canais e poços

*Avisar:

*Corpo de Bombeiros

* Órgão de Proteção ao Meio Ambiente

Curso de NR 20

9- PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Emergência com Inflamáveis:

Com envolvimento de pessoas, iniciar os primeiros socorros

básicos:*Remover a vítima para um local arejado. Retirar as roupas contaminadas.

*Em caso contato com os olhos, lavar com água em abundância, no mínimo por 15

minutos.

*Em caso de contato com a pele, lavar as partes atingidas com água e sabão.

*Em caso de ingestão, não provocar vômitos.

Se o acidentado estiver inconsciente e não estiver respirando, praticar respiração

artificial ou oxigenação

*Chamar o médico

*Passar todas as informações disponíveis sobre o acordo no acidente e também com a

vítima ao médico ou equipe de atendimento (SAMU), Bombeiros

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

NR 20 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.1 Introdução

20.2 Abragência

20.3 Definições

20.4 Classificação das Instalações

20.5 Projeto de Instalações

20.6 Segurança na Construção e Montagem

20.7 Segurança Operacional

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de

Trabalho

20.10 Análise de Riscos

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.1 Introdução

20.1.1 Esta Norma Regulamentadora –

NR estabelece requsitos mínimos para

a gestão da segurança e saúde no

trabalho contra fatores de risco de

acidentes provenientes das atividades

de extração, produção,

armazenamento, transferência,

manuseio e manipulação de

inflamáveis e líquidos combustíveis.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.2 Abrangência

20.2.1 Esta NR se aplica às

atividades de:

a) extração, produção,

armazenamento, transferência,

manuseio e manipulação de

inflamáveis, nas etapas de projeto,

construção, montagem, operação,

manutenção, inspeção e desativação

da instalação;

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.2 Abrangência

b) extração, produção,

armazenamento, transferência e

manuseio e manipulação de líquidos

combustíveis, nas etapas de

projeto, construção, montagem,

operação, manutenção, inspeção e

desativação da instalação.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.2.2 Esta NR não se aplica

a) as plataformas e instalações de apoio

empregados com finalidade de

exploração e produção de petróleo e gás

do subsolo marinho, conforme definido no

anexo II, da Norma Regulamentadora 30

(Portaria SIT n. 183, de 11 de maio de

2010);

b) as edificações residenciais

unifamiliares.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.3 Definições

20.3.1. Líquidos Inflamáveis são líquidos que possuem

ponto de fulgor < 60 C.

20.3.2. Gases Inflamáveis: Gases que inflamam com o

ar a 20 C e a uma pressão padrão de 101,3 Kpa.

20.3.3. Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto

de fulgor > 60 C e < 93 C.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.4 - Classificação das Instalações

20.4.1 Para efeito desta NR, as

instalações são divididadas em

classes, conforme a Tabela 1

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

Tabela 1 – Classe I

a) Quanto à atividade:

a.1 postos de serviço com inflamáveis e/ou líquidos

combustíveis.

b) Quanto à capacidade de armazenamento, de

forma permanente e/ou transitória:

b.1 – gases inflamáveis: acima de 2 ton até 60 ton;

b.2 – líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima

de 10m3 até 5.000 m3.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

Tabela 1 – Classe II

a) Quanto à atividade:

a.1 – engarrafadoras de gases inflamáveis;

a.2 – atividades de transportes dutoviário de

gases e líquidos inflamáveis e/ou

combustíveis.

b) Quanto à capacidade de armazenamento,

de forma permanente e/ou transitória:

b1 – gases inflamáveis: acima de 60 ton até

600 ton;

b2 – líquidos inflamáveis e/ou combustíveis:

acima de 5.000 m3 até 50.000 m3.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

Tabela 1 – Classe III

a) Quanto à atividade:

a.1 – refinaria;

a.2 – unidades de processamento de gás natural;

a.3 – instalações petroquímicas;

a.4 – usinas de fabricação de etonel e/ou unidades de

fabricação de álcool

b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma

permanente e/ou transitória:

b.1 – gases inflamáveis: acima de 600 ton;

b.2 – líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de

50.000 m3

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.4 - Classificação das Instalações

20.4.1.1 Para critérios de classificação, o tipo

de atividade enunciada possui prioridade

sobre a capacidade de armazenamento.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.4 - Classificação das Instalações

20.4.1.2 Quando a capacidade de armazenamento

da instalação se enquadrar em duas classes

distintas, por armazenar líquidos inflamáveis,

deve-se utilizar a classe de maior gradação

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.4 - Classificação das Instalações

20.4.2 Esta NR estabelece dois tipos de

instalações que constituem execeções e

estão definidas no Anexo I, não devendo ser

aplicada a Tabela 1.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.5 Projeto da Instalação

20.5.1 As instalações para extração, produção,

armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de

inflamáveis e líquidos combustíveis devem ser projetadas

considerando os aspectos de segurança, saúde e meio

ambiente que impactem sobre a integridade física dos

trabalhadores previstos nas Normas Regulamentadoras,

normas técnicas nacionais e, na ausência ou comissão

destas, nas normas internacionais, convenções e acordos

coletivos, bem como nas demais regulamentações

pertinentes em vigor

10 - Norma Regulamentadora – NR 2020.5 Projeto da Instalação

20.5.2 No projeto das instalações classes II e III devem constar,

no mínimo, e em língua portuguesa

a) descrição das instalações e seus respectivos processos

através do manual de operações;

b) planta geral de locação das instalações;

c) características e informações de segurança, saúde e meio

ambiente relativa aos inflamáveis e líquidos combustíveis,

constantes nas fichas com dados de segurança de produtos

químicos de materias primas, materiais de consumo e produtos

acabados;

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.5 Projeto da Instalação

20.5.2 No projeto das instalações classes II e III devem constar, no

mínimo, e em língua portuguesa

d) fluxograma de processos;

e) especificação técnica dos equipamentos, máquinas e acessórios

críticos em termos de segurança e saúde no trabalho estabelecidos

pela análise de riscos;

f) plantas, desenhos e especificação técnicas do sistemas de

segurança da instalação;

g) identificação das áreas classificadas da instalação, para efeito

de especificação dos equipamentos e instalação elétricas;

h) medidas intrínsicas de segurança identificadas na análise de

riscos do projeto.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.5 Projeto da Instalação

20.5.2.2 No projeto, devem ser observado as

distâncias de segurança entre instalações,

edificações, tanques, máquinas, equipamentos,

áreas de movimentação e fluxo, via de

circulação interna, bem como dos limites da

propriedade em relação a áreas circunvizinhas e

vias públicas, estabelecidas em normas

técnicas nacionais.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.5 Projeto da Instalação

20.5.2.3 O projeto, deve incluir o estabelecimento de

mecanismos de controle para interromper e/ou

reduzir uma possível cadeia de eventos decorrentes

de vazamentos, incêndios ou explosões.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.5 Projeto da Instalação

20.5.3 Os projetos das instalações

existentes devem ser atualizados com a

utilização de metodologias de análise de

riscos para a identificação da necessidade

de adoação de medidas de proteção

complementares.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.5 Projeto da Instalação

20.5.4 Todo sistema pressurizado deve possuir

dispositivos de segurança definidos em normas

técnicas nacionais e, na ausência ou omissão

destas, em normas internacionais.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.5 Projeto da Instalação

20.5.5 Modificações ou ampliações das

instalações passíveis de afetar a segurança e

a integridade física dos trabalhadores devem

ser precedidas de projeto que contemple

estudo de análise de riscos.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.5 Projeto da Instalação

20.5.7 No processo de transferência,

enchimento de recipientes ou dica.e tanques,

devem ser definidas em projeto as medidas

preventivas para:

a) eliminar ou minimizar a emissão de vapores

e gases inflamáveis

b) controlar a geração, acúmulo e descarga de

eletricidade estática

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.6 Segurança na construção e Montagem

20.6.1 A construção e montagem das instalações

para exfertração, produção, armazenamento,

transferência, manuseio e manipulação de

inflamáveis e líquidos combustíveis devem

observar as especificações previstas no projeto,

bem como nas Normas Regulamentadoras e nas

normas técnicas nacionais e, na ausência ou

omissão destas, nas normas internacionais.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.6 Segurança na construção e Montagem

20.6.2 As inspeções e os testes realizados na fase de

construção e montagem e no comissionamento devem

ser documentados de acordo com o previsto nas

Normas Regulamentadoras, nas normas técnicas

nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas

normas internacionais, e nos manuais de fabricação dos

equipamentos e máquinas.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.6 Segurança na construção e Montagem

20.6.3 Os equipamentos e as instalações devem ser

identificados e sinalizados de acordo com o previsto

pelas Normas Regulamentadoras e normas técnicas

nacionais.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.7. Segurança Operacional

20.7.1 O empregador deve elaborar, documentar,

implementar, divulgar e manter atualizados

procedimentos operacionais que contemplam

aspectos de segurança e saúde no trabalho, em

conformidade com as especificações do projeto das

instalações classes I, II e III e com as

recomendações das análises de riscos.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.7. Segurança Operacional

20.7.1.1 Nas instalações industriais classes II e III,

com unidades de processos, os procedimentos

referidos no item 20.7.1 devem possuir instruções

claras para o desenvolvimento de atividades em cada

uma das seguintes fases.

a) pré-operação;

b) operação normal;

c) operação temporária

d) operação em emergência

e) parada normal

f) parada de emergência

g) operação pós-emergência

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.7. Segurança Operacional

20.7.2 Os procedimentos operacionais redefinidos no item

20.7.1 devem ser revisados e/ou atualizados, no máximo

trienalmente para instalações classes I e II e

quinquenalmente para instalações classe III ou em uma das

seguintes situações:

a) recomendações decorrentes do sistema de gestão de

mudanças;

b) recomendações decorrentes das análises de riscos;

c) modificações ou ampliações da instalação

d) recomendações decorrentes das análises de acidentes

e/ou incidentes nos trabalhos relacionados com inflamáveis

e líquidos combustíveis;

e) solicitações da CIPA ou SESMT

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.7. Segurança Operacional

20.7.3 Nas operações de transferência de

inflamáveis, enchimento de recipientes ou

de tanques, devem sser adotados

procedimentos para:

la) eliminar ou minimizar a emissão de

vapores e gases inflamáveis;

b) controlar a geração, acúmulo e

descarga de eletricidade estática.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.7. Segurança Operacional

20.7.4 No processo de transferência de inflamáveis e

líquidos combustíveis, deve-se implementar medidas

de controle operacional e/ou de engenharia das

emissões fugitivas, emanadas durante a carga e

carga e descarga de tanques fixos e de veículos

transportados, para a eliminação ou minimização

dessas emissões.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.7. Segurança Operacional

20.7.5 Na operação com inflamáveis e líquidos

combustíveis, em instalações de processo contínuo

de produção de Classe III, o empregador deve

dimensionar o efetivo de trabalhadores suficiente

para a realização das tarefas operacionais com

segurança.

20.7.5.1 Os critérios e parâmetros adotados para o

dimensionamento do efetivo de trabalhadores devem

estar documentados.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

20.8.1 As instalações classses I, II e III para

extração, produção, produção,

armazenamento, transferência, manuseio e

manutenção de inflamáveis e líquidos

combustíveis devem possuir plano de

inspeção e manutenção devidamente

documentado.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

20.8.2 O plano de inspeção e manutenção deve abranger, no

mínimo:

a) equipamento, máquinas, tubulações e acessórios,

instrumentos;

b) tipos de intervenção;

c) procedimentos de inspeção e manutenção;

ld) cronograma anual;

e) identificação dos responsáveis

f) especialidade e capacitação do pessoal de inspeção e

manutenção

g) procedimentos específicos de segurança e saúde;

h) sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

20.8.3 Os planos devem ser periodicamente

revisados e atualizados, considerando o previsto

nas Normas Regulamentadoras, nas normas

técnicas nacionais e na ausência ou omissão

destas, nas normas internacionais nos manuais de

inspeção, bem como nos manuais fornecidos pelos

fabricantes. 20.8.3.1 Todos os manuais devem ser

disponibilizados em língua portuguesa

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

20.8.4 A fixação da periodicidade das inspeções e das

intervenções de manutenção deve considerar:

a) o previsto nas Normas Regulamentadoras e normas

técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas

normas internacionais;

b) as recomendações do fabricante, em especial dos itens

criticos à segurança e saúde do trabalhador;

c) as recomendações dos relatórios deinspeções de

segurança e de análise de acidentes e incidentes do

trabalho, elaborados pela CIPA ou SESMT;

d) as recomendações decorrentes das análise de riscos;

e) a existência de condições ambientais agressivas.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

20.8.5 O plano de inspeção e manutenção e suas

respectivas atividades devem ser documentados em

formulário próprio ou sistema informatizado.

20.8.6 As atividades de inspeção e manuenção devem

serrealizados por trabalhadores capacitados e com

apropriada supervisão.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

20.8.7 As recomendações decorrentes das inspeções

e manutenções devem ser registrados e

implementadas com a determinação de prazos e de

responsáveis pela execução.

20.8.7.1 A não implementação da recomendação no

prazo definido deve ser justificada e documentada.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

20.8.8 Deve ser elaborada permissão de trabalho para a

atividade não rotineiras de intervenção nos equipamentos,

baseada em análise de risco, nos trabalhos:

a) que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que

envolvam o seu uso;

b) em espaços confinados, conforme a Norma

Regulamentadora NR 33;

c) envolvendo isolamento de equipamento e

bloqueio/etiquetagem;

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

20.8.8 Deve ser elaborada permissão de trabalho para a

atividade não rotineiras de intervenção nos equipamentos,

baseada em análise de risco, nos trabalhos:

d) em locais elevados com riscos de queda;

e) com equipamentos elétricos, conforme Norma

Regulamentadora NR 10

f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

20.8.8 As atividades rotineiras de inspeção e

manutenção devem ser precedidas de instrução de

trabalho.

20.8.9 O planejamento e a execução de paradas para

manutenção de uma instalação devem incorporar os

aspectos relativos à segurança e saúde no trabalho.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente

de Trabalho

20.9.1 As instalações classes I, II e III para extração,

produção, armazenamento, transferância, manuseio

e manipulação de inflamáveis e líquidos

combustíveis devem ser periodicamento

inspecionadas comenfoque na segurança e saúde

no ambiente de trabalho.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente

de Trabalho

20.9.3 As inspeções devem ser documentadas e as

respectivas recomendações implementadas, com

estabelecimento de prazos e de responsáveis pela

sua execução.

20.9.3.1 A não implementação da recomendação no

prazo definido deve ser justificada e documentação.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de

Trabalho

20.9.4 Os relatórios de inspeção devem ficar

disponíveis ás autoridades competentes e aos

trabalhadores.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.10 Análise de Riscos

20.10.1 Nas análises instalações classes I. II e III, o

empregador deve elaborar e documentar as análises

de riscos das operações que envolvam processo ou

processamento nas atividades de extração, produção,

armazenamento, transferência, manuseio e

manipulação de inflamáveis e de líquidos

combustíveis.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.10 Análise de Riscos

20.10.2 As análises de riscos da instalação devem ser

estruturadas com bases em metodologias apropriadas,

escolhidas em função dos propósitos da análise, das

caracteristícas e complexidade de instalação.

20.10.2.1 As análises de riscos devem ser coordenadas

por profissional habilitado

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.10 Análise de Riscos

20.10.2.2 As análises de riscos devem ser

elaboradas por equipe multidisciplinar, com

conhecimento na aplicação das metodologias dos

riscos e da instalação, com participação de no

mínimo um trabalhador com experiência na

instalação, ou em parte desta, que é objeto da

análise.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.10 Análise de Riscos

20.10 Análise de Riscos

20.10.3 Nas instalações classe I,

deve ser elaborada Análise

Preliminar de Perigos/Riscos

(APP/APR).

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.10 Análise de Riscos

20.10.4 Nas instalações classses II e III, devem

ser utilizadas metodologias de análise definidas

pelo profissional habilitado, devendo a escolha

levterar em consideração os riscos, as

características e complexidade da instalação.

20.10.4.1 O profissional habilitado deve

fundamentar tecnicamente e registrar na própria

análise a escolha da metdologia utilizada.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.10 Análise de Riscos

20.10.5 As análises de riscos devem ser revisadas:

a) na periodicidade estabelecida para as renovações

da licença de operação da instalação;

b) no prazo recomendado pela própria análise

c) caso ocorram modificações significativas no

processo ou processamento;

d) por solicitação do SESMT ou da CIPA;

e) por recomendação decorrente da análise de

acidente ou incidentes relacionados ao processo ou

processamento;

f) quando o histórico de acidente e incidentes assim o

exigir.

10 - Norma Regulamentadora – NR 20

20.10 Análise de Riscos

20.10.6 O empregador deve implementar as

recomendações resultantes das análises de riscos

com definição de prazos e de responsáveis pela

execução.

20.10.6.1 A não implementação das recomendações

nos prazos definidos deve ser justificadas e

documentada.

20.10.7 As análise de riscos devem estar articuladas

com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

(PPRA) da instalação.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Toda pessoa está sujeita a três modalidades de

risco:

risco genérico a que se expõem todas as pessoas;

Exemplo: acidentes de trânsito, na viagem de ida de

casa para o trabalho, e vice-versa;

risco especifico do trabalho;

Exemplo: Eletricista com possibilidade de queda

em altura e choques elétricos;

risco genérico agravante ;

Exemplo: Trabalho em céu aberto, na qual o

trabalhador tem risco de cancer de pele.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

GERENCIAMENTO DE RISCOS

As recomendações e medidas resultantes do estudo

de análise e avaliação de riscos para a redução das

freqüências e conseqüências de eventuais acidentes,

devem ser consideradas como partes integrantes do

processo de gerenciamento de riscos.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

PGR – Programa de Gerenciamento de Risco

As ações previstas no PGR devam contemplar

todas as operações e equipamentos, o

programa deve considerar os aspectos críticos

identificados no estudo de análise de riscos.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

PGR – Programa de Gerenciamento de Risco

O escopo aqui apresentado se aplica a empreendimentos

de médio e grande porte, devendo contemplar as

seguintes atividades:

− informações de segurança de processo;

− revisão dos riscos de processos;

− gerenciamento de modificações;

− manutenção e garantia da integridade de sistemas

críticos;

− procedimentos operacionais;

− capacitação de recursos humanos;

− investigação de incidentes;

− plano de ação de emergência (PAE);

− auditorias.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Conceito de Risco

A noção de risco tem a ver com a possibilidade de

perda ou dano, ou como sinônimo de perigo. A

palavra risco é utilizada em muitas áreas e com

vários significados,

como a matemática;

a economia;

a engenharia;

campo da saúde pública.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Conceito de Risco

Os riscos podem estar presentes na forma de substâncias

químicas, agentes físicos e mecânicos, agentes

biológicos, inadequação ergonômica dos postos de

trabalho ou, ainda, em função das características da

organização do trabalho e das práticas de gerenciamento

das empresas, como organizações autoritárias que

impedem a participação dos trabalhadores, tarefas

monótonas e repetitivas, ou ainda a discriminação nos

locais de trabalho em função do gênero ou raça.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Conceito de Risco

Risco (Risk)

Probabilidade de efeitos nocivos ou que algum evento

prejudicial venha a ocorrer. Risco = perigo x

exposição

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Conceito de Risco

Perigo (Hazard )

Propriedade intrínseca do agente químico

de provocar uma alteração no estado de

saúde ou um dano ao meio ambiente.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Identificação, Análise e Avaliação de Riscos

A empresa deve estabelecer e manter

procedimentos para a identificação contínua de

perigos, a avaliação de riscos e a implementação

das medidas de controle necessárias. Estes

procedimentos devem incluir:

Atividades de rotina e fora da rotina;

Atividades de todo o pessoal que tem acesso aos

locais de trabalho (incluindo subcontratados e

visitantes);

Instalações onde existam postos de trabalho

(tanto as fornecidas pela organização como por

outros)

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Riscos Ambientais

São considerados riscos ambientais, os

agentes físicos, químicos, biológicos,

além de riscos ergonômicos e riscos de

acidentes, existentes no local de

trabalho e que venham causa danos á

saúde dos trabalhadores

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticosRiscos Ambientais

Grupo Verde – Riscos Físicos

Ruído

Vibrações

Radiações ionizantes

Radiações não ionizantes

Frio

Calor

Pressões anormais

Umidade

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Riscos Ambientais

Grupo Azul – Riscos de Acidentes

Arranjo físico inadequado ;

Máquinas e equipamentos sem proteção;

Ferramentas inadequadas ou defeituosas;

Iluminação inadequada ;

Eletricidade;

Probabilidade de incêndio ou explosão;

Armazenamento inadequado;

Animais peçonhentos;

Outras situações de risco que poderão contribuir para a

ocorrência de acidentes.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Identificação de Perigos

Como fase de identificação de perigos podemos

entender as atividades nas quais se procuram

situações, combinações de situações e estados

de um sistema que possam levar a um evento

indesejável.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Análise de Riscos

A fase de análise de riscos consiste no

exame e detalhamento dos perigos

identificados na fase anterior, com o

intuito de descobrir as causas e as

possíveis conseqüências caso os

acidentes aconteçam.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Análise de Riscos

Dentre as técnicas mais utilizadas durante esta fase

podemos citar: Análise Preliminar de Riscos (APR),

Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE),

Análise de Operabilidade de Perigos (HAZOP) e

Diagrama Ishikawa.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE

PERIGOSTécnica de Incidentes Críticos (TIC)

A Técnica de Incidentes Críticos, também conhecida

em português como "Confissionário" e em inglês

como "Incident Recall", é uma análise operacional,

qualitativa, de aplicação na fase operacional de

sistemas, cujos procedimentos envolvem o fator

humano em qualquer grau.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE

PERIGOS

What-If (WI)

A técnica “What-If” (E – Se) é um procedimento

de revisão de riscos de processos que se

desenvolve através de reuniões de

questionamento de procedimentos, instalações,

etc. de um processo, gerando também soluções para

os problemas levantados.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Análises Preliminar de Riscos (APR)

A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste

no estudo, durante a fase de concepção ou

desenvolvimento prematuro de um novo

sistema, com o fim de se determinar os riscos

que poderão estar presentes na sua fase

operacional.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos, conceitos e exercícios práticos

SISTEMA Pode ser definido como SISTEMA parte de uma

instalação existente ou projeto que tem uma função definida.

O sistema a ser analisado pelo APR pode ser (por exemplo):

Equipamento;

Instalação elétrica;

Estrutura de uma edificação;

Vaso de pressão.

Os Sistemas perigosos são aqueles que trazem riscos a planta, e

são sistemas que apresentam:

Produtos perigosos – tóxicos, inflamáveis, corrosivos, etc.

Alta intensidade de energia – cinética (movimento), potencial

(queda), elétrica, etc.

Ambientes críticos – espaço confinado, local submerso, etc.

Artefatos contundentes – armas de fogo, perfuro cortantes, etc.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

O desenvolvimento de uma APR

a) Revisão de problemas conhecidos:

b) Revisão da missão a que se destina:

c) Determinação dos riscos principais:

d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes:

e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos:

f) Analisar os métodos de restrição de danos:

g) Indicação de quem levará a cabo as ações corretivas e/ou preventivas:

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Formulário de Análise de Risco

ANÁLISE DE RISCO

Área: 1

Cargo/Atividade: 2

Resumo do Cargo/Atividade: 3

Tarefa Risco Medida Preventiva 4 5 6

OBSERVAÇÃO:

7

Ponto de ambulância mais próximo:______________ Telefones : 2323 2112

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Análises de Modos de Falha e Efeitos

A Análise de Modos de Falha e Efeitos é uma análise

detalhada, podendo ser qualitativa ou quantitativa, que

permite analisar as maneiras pelas quais um

equipamento ou sistema pode falhar e os efeitos que

poderão advir, estimando ainda as taxas de falha e

propiciado o estabelecimento de mudanças e

alternativas que possibilitem uma diminuição das

probabilidades de falha, aumentando a confiabilidade

do sistema.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Análises de Operabilidade de Perigos - HAZOP

O estudo de identificação de perigos e operabilidade

conhecido como HAZOP é uma técnica de análise

qualitativa desenvolvida com o intuito de examinar

as linhas de processo, identificando perigos e

prevenindo problemas.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Análises de Árvore de Eventos (AAE)

A Análise da Árvore de Eventos (AAE) é um método lógico-

indutivo para identificar as várias e possíveis conseqüências

resultantes de um certo evento inicial.

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Análises de Árvore de Eventos (AAE)

Exemplo:

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Análises de Árvore de Eventos (AAE)

Exemplo:

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Análises de Árvore de Eventos (AAE)

Exemplo:

11. Análise Preliminar de Perigos/Riscos,

conceitos e exercícios práticos

Análises de Árvore de Eventos (AAE)

Exemplo:

Análises de Árvore de Causas (AAC)

O acidente é sempre um acontecimento complexo que coloca

em jogo grande número de fatores independentes. Pode ser

considerado como o final de uma série de antecedentes em

determinado sistema.

Análises de Árvore de Causas (AAC)

Exemplo:

12 - SISTEMÁTICA DE PERMISSÃO PARA

TRABALHOS COM INFLAMÁVEIS

O que é uma sistemática de permissão para trabalho? A permissão para trabalho PT

permite que o trabalho somente possa ser iniciado após adotado procedimentos seguros

e que os riscos previsíveis tenham sidos considerados. A PT é necessária quando o

serviço de manutenção somente pode ser realizado se as salvaguardas normais não

possam ser consideradas ou que sejam introduzidos novos perigos pelo trabalho.

Exemplos: serviços de solda ou corte, esmirilhamento, movimentação de cargas,...

Resumindo: O objetivo desta sistemática:

Assegurar a correta autorização de um trabalho designado.

Deixar claro para os envolvidos no trabalho a exata descrição, natureza e extensão

das atividades, os perigos envolvidos, as limitações e sua duração.

Especificar as prevenções a serem tomadas.

Assegurar que o gestor da instalação esteja ciente dos serviços em realização.

Permitir a visualização dos serviços em andamento na instalação.

Formalizar o recebimento do serviço.

12 - SISTEMÁTICA DE PERMISSÃO PARA

TRABALHOS COM INFLAMÁVEIS

Permissão de trabalho em outras Normas Regulamentadoras

A percepção de necessidade de permissão para trabalhos à quente também está

indicada na Norma Regulamentadora NR34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho

na Indústria da Construção e Reparação Naval – no item 34.5 – Trabalho à quente.

De acordo com a NR34 – item 34.5 Trabalho a quente: 34.5.1 Para fins desta norma,

considera-se trabalho à quente as atividades de soldagem, goivagem, esmirilhamento,

corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como aquecimento, centelha ou

chama.

Medidas de ordem geral: 34.5.2 – Inspeção preliminar 34.5.3 – Proteção contra incêndio

34.5.4 – Controle de fumos e contaminantes 34.5.5 – Utilização de gases 34.5.6 –

Equipamentos elétricos

12 - SISTEMÁTICA DE PERMISSÃO PARA

TRABALHOS COM INFLAMÁVEIS

Permissão de trabalho em outras Normas Regulamentadoras

Medidas específicas: 34.5.7 – Devem ser empregadas técnicas de APR para: a)

determinar as medidas de controle b) definir o raio de abrangência c) sinalizar e isolar a

área d) avaliar a necessidade de vigilância especial contra incêndios (observador) e de

sistema de alarme e) outras providências, sempre que necessário 34.5.8 – Antes do

início dos trabalhos a quente o local deve ser inspecionado, e o resultado da inspeção

deve ser registrado na Permissão de Trabalho. 34.5.10 – Quando definido na APR, o

observador deve permanecer no local, em contato permanente com as frentes de

trabalho, até a conclusão do serviço. 34.5.10.1 – O observador deve receber treinamento

ministrado por um trabalhador capacitado em prevenção e combate a incêndio, com

conteúdo programático e carga horária mínima conforme o item 1 do Anexo I, desta

Norma...

12 - SISTEMÁTICA DE PERMISSÃO PARA

TRABALHOS COM INFLAMÁVEIS

TREINAMENTO “ A SISTEMÁTICA DE PT SERÁ TÃO BOA QUANTO A

COMPETÊNCIA DAS PESSOAS QUE A UTILIZA” O treinamento é recomendado para:

Emitentes de PT’s

Encarregado pelo trabalho (Líder ou Supervisor dos executantes)

Executantes Requisitos de treinamento para emitentes e encarregados:

Legislação (em especial a NR20)

Sistemática de PT (procedimento) Política, Normas e Procedimentos da Empresa

Responsabilidades

Casos de acidentes e incidentes envolvendo falhas na sistemática de PT O Emitente

de PT deve ser capaz de demonstrar conhecimentos e competência nas seguintes

áreas:

Lay-out das instalações e equipamentos

Processo produtivo da instalação Perigos potenciais existentes na instalação e

processo Características físico-químicas dos inflamáveis/combustíveis

Meios para mitigar os riscos antes da emissão da PT

Legislação, normas e padrões aplicáveis

Ações a tomar em caso de emergências O

12 - SISTEMÁTICA DE PERMISSÃO PARA

TRABALHOS COM INFLAMÁVEIS

O encarregado do serviço deve ser capaz de demonstrar conhecimentos e competência

nas seguintes áreas:

Perigos potenciais associados a instalação e ao processo

Perigos potenciais da atividade de manutenção

Precauções necessárias antes de iniciar os serviços

Conhecer lay-out da instalação

Ações a tomar em caso de emergências Os trabalhadores devem receber informações

sobre a sistemática de PT e suas responsabilidades. NOTA: especialistas/visitas

técnicas: os especialistas que visitam as instalações para executar tarefas de curta

duração devem receber informações sobre a sistemática de PT e serem supervisionados

até o fim da tarefa.

12 - SISTEMÁTICA DE PERMISSÃO PARA

TRABALHOS COM INFLAMÁVEIS

PREPARAÇÃO Planejamento / Coordenação: É muito importante realizar o

planejamento prévio das atividades de manutenção que exigem emissão de PT. Neste

caso é sempre importante (e extremamente recomendado) que seja envolvida uma

equipe multidisciplinar, para que todos os aspectos das atividades que serão

desenvolvidas sejam devidamente observadas e analisadas. Sempre Importante: evitar

sempre que possível a simultaneidade de atividades em uma mesma região de um

instalação. A Coordenação deve ser sempre feita por uma pessoa, e/ou setor, com os

profissionais devidamente capacitados.

12 - SISTEMÁTICA DE PERMISSÃO PARA

TRABALHOS COM INFLAMÁVEIS

VERIFICAÇÃO E ACOMPANHAMENTO O alcance e a frequência do acompanhamento

e verificação das PT’s dependerá: Tamanho da instalação Número de PT’s emitidas

Histórico e irregularidades encontradas nas PT’s RECOMENDAÇÃO: A verificação

pode ser diária e realizada pelo Supervisor da Instalação, Técnico de Segurança. O

acompanhamento deve ser feito no mínimo pelo emitente da PT e a fim de assegurar

que as condições previstas na PT sejam mantidas. O que deve ser verificado? A PT

está disponível na frente de trabalho? A PT foi preenchida adequadamente?

Equipamentos de segurança especificados estão disponível no local? Prevenções

especificadas estão implementadas? Trabalhadores tem perfeita ciência do escopo e

natureza do trabalho, riscos envolvidos e precauções necessárias?

Uma auditoria detalhada, baseada em Check List, deve ser realizada conforme

calendário pré-definido.

13. Acidentes com Inflamáveis e

combustíveis

Princípio de incêndio em posto de combustível na zona Norte de

Porto Velho quase provoca desastre – 27/07/2012

De acordo com testemunhas, um caminhão bi-trem estava passando

gasolina para um caminhão tanque no interior do posto, quando após

conectar a mangueira e ligar a bomba uma faísca acabou causando um

princípio de fogo que foi debelado rapidamente quando um dos

frentistas pegou um extintor de incêndio e esvaziou o cilindro. A

mangueira e bomba foram destruídas pelas chamas.

13. Acidentes com Inflamáveis e combustíveis

Incêndio em Distribuidora de Combustível

Ibiporã - PR 01/10/2010

Uma explosão na distribuidora de combustível

Cobodiesel, localizada no Parque Industrial de

Ibiporã (Norte), na marginal da BR-369,

mobilizou dezenas de bombeiros daquela

cidade e de Londrina

13. Acidentes com Inflamáveis e combustíveis

Incêndio atinge depósito de produtos

inflamáveis em Taboão da Serra –

19/03/2013

Um incêndio de grandes proporções

atingiu um depósito de produtos

inflamáveis, em Taboão da Serra

13. Acidentes com Inflamáveis e combustíveis

Falha humana teria causado explosão em

posto de combustíveis em Guabiruba – SC –

03/01/2012

Conforme especialista em perícia de incêndios,

o tampão do tanque deveria estar fechado e a

pressurização ser feita com nitrogênio, e não ar

comprido, como ocorreu. Na ocasião, três

trabalhadores, entre eles o dono da empresa

de Barra Velha, morreram.

13. Acidentes com Inflamáveis e combustíveis

Falha humana teria causado explosão em

posto de combustíveis em Guabiruba – SC –

03/01/2012

Conforme especialista em perícia de incêndios,

o tampão do tanque deveria estar fechado e a

pressurização ser feita com nitrogênio, e não ar

comprido, como ocorreu. Na ocasião, três

trabalhadores, entre eles o dono da empresa

de Barra Velha, morreram.

14. Número de Emergência

Elaboração: Everaldo Mota Oliveira

Engenheiro de Segurança do Trabalho

E-mail: [email protected]