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CURSO DE MEDICINA Trabalho de Conclusão de Curso Resumos Turma 4ª A 2015.2 COORDENADORA DO CURSO: Prof.ª Eliana de Paula Santos SALVADOR

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Page 1: CURSO DE MEDICINAPrevalência dos polimorfismos da leptina e dos seus receptores associados ao sobrepeso e obesidade na população brasileira: Uma revisão sistemática. 2015. 41

CURSO DE MEDICINA

Trabalho de Conclusão de Curso Resumos

Turma 4ª A – 2015.2

COORDENADORA DO CURSO: Prof.ª Eliana de Paula Santos

SALVADOR

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TEMA: EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE MORTALIDADE POR AVC EM ADULTOS JOVENS NO BRASIL, NO PERÍODO DE 2008 A 2014. ALUNA: ANA CAROLINE RIBEIRO MEDRADO ORIENTADORA: DRA. ADRIANA CAMPO SASAKI

RESUMO

Medrado ACR, Sasaki AC. Perfil das taxas de mortalidade por AVC em adultos jovens no Brasil, no período de 2008 a 2014. [Trabalho de Conclusão de Curso]. Curso de Medicina da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica, 2015. Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é responsável por 9% de todas as mortes no mundo, sendo a segunda causa mais comum de morte , ultrapassando, no Brasil, a doença cardíaca coronariana. Apesar da população jovem (15-49 anos) ser a menos afetada (1% de todos os AVCs) , o impacto socioeconômico e os potenciais anos de vida perdidos, formam um cenário devastador. Os avanços no tratamento do quadro agudo de AVC vêm levando ao aumento do número de sobreviventes, embora esta doença seja a principal causa de incapacidade funcional no mundo. Objetivo: Descrever, através de uma série temporal, o perfil das taxas de mortalidade, em pacientes jovens vítimas de acidente vascular cerebral no Brasil, no período de 2008 a 2014. Métodos: Foram usados dados do DATASUS utilizando as variáveis de faixa etária, sexo, cor, taxa de mortalidade e distribuição por região e unidades da federação. Resultados: A maior taxa de mortalidade ocorreu na região Nordeste, entretanto ouve uma diferença mínima em relação à região Norte, em números absolutos. A menor taxa encontrada, durante todo o período de estudo, foi na região Sul. O sexo masculino apresentou as maiores taxas de mortalidade e estas foram sempre maiores nas faixas etárias mais velhas, em ambos os sexos, crescendo de forma linear entre elas. A população branca manteve os menores índices, mostrando-se ser a menos acometida pelo evento cerebrovascular entre adultos jovens. O grupo étnico negro apresentou as maiores taxas, embora tenha sido superado pelos pardos a partir de 2012. Existe uma disparidade étnica nas taxas de mortalidade quando observados os critérios sexo e faixa etária. Conclusão: Os achados mostram que as taxas de mortalidade foram maiores nas regiões Norte e Nordeste e no sexo masculino. São necessários mais estudos epidemiológicos para se traçar um perfil para reconhecimento de grupos de risco e fatores associadas que impliquem numa melhor conduta a nível de saúde coletiva sobre prevenção, diagnóstico e tratamento dessas condições. Palavras-chave: Coeficiente de Mortalidade; Acidente Vascular Cerebral; Adultos Jovens.

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TEMA: PREVALÊNCIA DOS POLIMORFISMOS DA LEPTINA E DO SEU RECEPTOR ASSOCIADOS AO SOBREPESO E OBESIDADE NA POPULAÇÃO BRASILEIRA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. ALUNA: AÍDA ANGÉLICA CRUZ VIANA ORIENTADOR: PROF. DR. GERALDO ARGOLO FERRARO

RESUMO Referência: VIANA, Aída. Prevalência dos polimorfismos da leptina e dos seus receptores associados ao sobrepeso e obesidade na população brasileira: Uma revisão sistemática. 2015. 41 páginas. Trabalho de conclusão de curso –Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública,Salvador,2015. Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 3,4 milhões de adultos morrem a cada ano em consequência do excesso de peso ou obesidade. Doenças como o diabetes, isquemias coronarianas e alguns tipos de câncer estão relacionados ao excesso de peso. Além do estilo de vida, fatores genéticos parecem estar envolvidos no desenvolvimento da obesidade. A obesidade, do ponto de vista genético, pode ser classificada em monogênica ou poligênica a depender do número de genes envolvidos na definição do fenótipo dos indivíduos. A forma monogênica é relacionada a um único gene e pode estar vinculada ao eixo Leptina-melancortina. A leptina faz parte da regulação energética do organismo e o seu eixo permite ao corpo o controle da saciedade e das reservas energéticas corporais. Objetivo: Avaliar se mutações genéticas da Leptina e seu receptor tem influência no ganho de peso da população brasileira e/ou se há influência para determinação do perfil genético, IMC, circunferência abdominal e no aumento do perfil lipídico. Metodologia: Revisão sistemática. Foram pesquisadas nas bases de dados PubMed e SciELO até abril de 2015. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em humanos nos últimos cinco anos com estudos sobre a prevalência dos polimorfismos do gene da leptina (LEP) e do seu receptor (LEPR) em seres humanos. Resultados: A busca nessas bases totalizou 221 documentos. Após a leitura dos títulos, foram excluídos os artigos que estavam fora do tema proposto, revisões de literatura, estudos em animas ou que não estavam dentro do período pré-estabelecido. Após essas análises e a aplicação da ferramenta de avaliação de qualidade (STROBE), a amostra foi limitada a 5 artigos. Conclusão: Os artigos abrangeram os seguintes polimorfismos: LEP rs7799039, LERP rs1137101/ Gln223Arg, LEPR rs1137100/ Lys109Arg, LEPR rs8179183, LEP rs7799039;LEP(A196) e uma variedade gênica que foi o Tandem curto D1S200. Sendo que apenas dois estudos encontraram associações com alterações fenotípicas. Palavras-chave: LEP, LEPR, Polimorfismo, Obesidade, Sobrepeso.

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TEMA: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NA CIDADE DE SALVADOR DO ESTADO DA BAHIA NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 À JUNHO DE 2014. ALUNA: ANA KATARINA ANJOS DOS ANJOS ORIENTADOR: DR. RAUL COELHO BARRETO FILHO

RESUMO

O câncer de colo de útero, ainda hoje, é considerado um problema de saúde pública, visto que atinge uma considerável parcela da população, sendo muitas vezes diagnosticado tardiamente pela falta de acompanhamento ginecológico frequente. Através desse conhecimento, este trabalho busca analisar a relação entre os casos relatados de câncer cervico-uterino e o número de Papanicolau efetuados na cidade de Salvador no estado da Bahia. Foi realizado um estudo epidemiológico documental retrospectivo com os dados do SISCOLO. Com a análise dos dados observados notou-se que um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento desta neoplasia é a falta de instrução que influencia diretamente nas atitudes preventivas das pacientes. Nota-se que o Papanicolau é de grande importância para a prevenção do câncer de colo de útero e controle deste quando já instalado. Palavras-chave: Câncer, Papanicolau, Preventivo.

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TEMA: ACURÁCIA DA MAGNITUDE DA ELEVAÇÃO DA TROPONINA NA DISCRIMINAÇÃO DO TIPO DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. ALUNA: ANA CLARA BARCELOS DA SILVA ORIENTADOR: DR. LUÍS CLÁUDIO LEMOS CORREIA

RESUMO SILVA, Ana Clara B. Acurácia da magnitude da elevação da troponina na discriminação do tipo de infarto agudo do miocárdio. 2015. 39. Estudo transversal. Medicina - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-Bahia. Fundamento: Eventualmente, quadros de infarto com artéria culpada aberta e eletrocardiograma indefinido suscitam incerteza quanto à possibilidade de ter ocorrido oclusão com reperfusão espontânea, assim como oclusões podem suscitar incerteza se são crônicas ou agudas (responsáveis pelo infarto). O conhecimento de que um infarto com artéria fechada provoca maior grau de necrose faz com que o grau de elevação de troponina seja comumente utilizado no raciocínio discriminativo destes casos duvidosos. Porém esta utilização não está validada. Objetivo: Testar a acurácia do valor da troponina na diferenciação entre infarto com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) ou sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST) e identificar o ponto de corte de melhor capacidade discriminatória. Metodologia: Foram incluídos no estudo os pacientes consecutivamente admitidos com infarto agudo do miocárdio que tivessem quadro eletrocardiográfico claramente definido (IAMCSST ou IAMSSST) e concordantes com o resultado da coronariografia (artéria aberta ou fechada). Estes pacientes foram utilizados como padrão de referência para testar a capacidade da troponina em diferenciar os dois tipos de infarto. Foi utilizada a troponina T Roche indexada pelo percentil 99 (0,03 µg/L). Resultados: Foram estudados 485 pacientes, com idade média de 66 ± 14 anos, sendo 62% do sexo masculino e 33% com IAMCSST. O grau de elevação de troponina no IAMCSST apresentou mediana de 210 vezes (IIQ = 69 - 932) o percentil 99, nitidamente superior à mediana de 14 vezes (IIQ = 3,6 - 54) o percentil 99 apresentado pelo grupo com IAMSSST. A área abaixo da curva ROC para a diferenciação entre os dois tipos de infarto foi de 0,86 (95% IC = 0,83 - 0,89; P < 0,001). O melhor ponto de corte nesta definição foi 47 vezes o percentil 99, com sensibilidade de 84% e especificidade de 74%, correspondendo a razão de probabilidade positiva de 3,2 e negativa de 0,22. Conclusão: Há forte associação entre a magnitude da elevação de troponina e o tipo do infarto, no entanto, a superposição de valores em pacientes de grupos diferentes promove uma acurácia modesta, não devendo a troponina ser utilizada de forma isolada ou determinística nesta definição. Palavras-chave: Infarto agudo do miocárdio. Troponina. IAMCSST.

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TEMA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES SUBMETIDAS AO RASTREAMENTO PARA NEOPLASIA DE MAMA POR MAMOGRAFIA, NO SUS, NO PERÍODO DE 2009 A 2014. ALUNA: ANA BEATRIZ DIDIER STUDART ORIENTADORA: RODRIGO SANTA CRUZ GUINDALINI

RESUMO

STUDART, Ana Beatriz Didier. Perfil epidemiológico de mulheres submetidas ao rastreamento de câncer de mama com mamografia no SUS entre os anos de 2009 a 2014. 2015. 27 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso em Medicina – EBMSP, Salvador, 2015. Introdução: O câncer de mama é o tipo de neoplasia que mais acomete mulheres em todo o mundo. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de mulheres submetidas ao rastreamento para câncer de mama por mamografia pelo SUS, no período de 2009 a 2014. Métodos: Estudo descritivo de série temporal com dados secundários e agregados, obtidos através da base de dados do SISMAMA. Resultados: De 2009 a 2014, foram realizadas 14.088.643 mamografias pelo SUS no Brasil. A região Sudeste possui o maior número de exames, representando 55,75% do total, seguida pelo Nordeste (19,49%), Sul (16,66%), Centro-Oeste (4,81%) e Norte (3,26%). A faixa etária de 40 a 49 anos representa 36% do total de mamografias realizadas, seguida pela faixa de 50 a 59 anos (34,12%) e 60 a 69 anos (17,97%). Mulheres abaixo de 40 anos foram submetidas a 5,8% das mamografias de rastreamento. Dentre 42% das mulheres que informaram sua raça, a raça branca foi submetida a 55% do total de exames, seguida pelas raças parda (39%), preta (5%), amarela (1%) e indígena (<1%). O número total de exames variou durante o período, sendo 2012 o ano com maior número de exames (25,13%). De 2012 a 2014, houve um decréscimo de 14,9% no número total de mamografias realizadas. Conclusão: Políticas de rastreamento de câncer de mama com mamografia no sistema público brasileiro de saúde precisam ser reavaliadas. Grande parte do recurso está sendo direcionado para as faixas etárias (41,86% em < 50 anos) que possuem menor benefício com este método e a cobertura nacional da população está diminuindo desde 2012. Palavras-chave: Câncer de mama. Mamografia. Rastreamento.

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TEMA: DISLIPIDEMIA E ALTERAÇÕES GLICÊMICAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM EXCESSO DE PESO ACOMPANHADAS EM UM SERVIÇO DE NUTROLOGIA PEDIÁTRICA DA BAHIA: PREVALÊNCIA E EFEITO DO GÊNERO. ALUNO: ARMINDO ALVES BARBERINO FILHO ORIENTADOR: PROF. DR. NEY BOA SORTE

RESUMO Introdução: A obesidade é uma doença crônica grave, complexa e multifatorial, envolvendo fatores genéticos, ambientais e comportamentais, culminando com balanço energético positivo. Atualmente, consiste na doença pediátrica e nutricional mais prevalente do mundo, especialmente em países em desenvolvimento. Isso é bastante preocupante, uma vez que alterações metabólicas e consequências oriundas da obesidade como, por exemplo, dislipidemia e hiperglicemia, antes evidentes apenas em adultos, já podem ser observadas na faixa etária mais jovem. Objetivo: Quantificar a prevalência de dislipidemia e hiperglicemia em crianças e adolescentes com excesso de peso atendidas em um Serviço de Nutrologia Pediátrica da Bahia. Métodos: Estudo de prevalência realizado em 57 crianças e adolescentes (2 a 18 anos de idade) com excesso de peso. Os dados foram coletados no Hospital Pediátrico anexo do Hospital Universitário Professor Edgar Santos, UFBA. Sobrepeso e obesidade foram considerados como

presentes quando o indicador IMC/i fosse +1 e +2 escores z, respectivamente. Obeso grave foi considerado quando o IMC/idade foi superior a +3 escores z. Dislipidemia foi definida como valores do Colesterol Total (CT) ≥ 170 mg/dl e/ou LDL-colesterol (LDL-c) ≥ 130 mg/dl e/ou Triglicérides (TG) ≥ 130 mg/dl e/ou HDL-colesterol (HDL-c) < 45 mg/dl; Alterações do metabolismo da glicose foram definidas como valores de glicemia sérica em jejum maior que 99 mg/dl, sendo intolerância à glicose quando estes valores forem até 126 mg/dl e diabetes, caso ultrapassassem esse limiar. Insulina de Jejum > 15 µUI/L foram consideradas alteradas. Resultados: Foi observado uma média de HDL colesterol abaixo de 45 mg/dl e metade dos pacientes não apresentavam esse analito acima de 40 mg/dl. Em relação a presença das comorbidades estudadas observou-se que a alfalipoproteinemia foi a dislipidemia mais freqüente, diagnosticada em quase 75% dos pacientes e mais freqüente entre as mulheres (p=0,011). Em relação a presença de alteração do metabolismo glicêmico, foi observado alteração na glicemia de jejum de um dos pacientes avaliados, classificado como intolerância. Contudo, observou-se que 28,1% (16/57) dos pacientes apresentaram hiperinsulinismo de jejum. Conclusão: A alta prevalência de dislipidemia em crianças e adolescentes com excesso de peso constitui um alerta para medidas de estilo de vida saudáveis. Apesar da reduzida frequência de hiperglicemia nessa população, tal alteração deve ser identificada de forma precoce para que possam ser instituídas medidas preventivas para futuras doenças metabólicas. Palavras-chave: obesidade; dislipidemia; alterações glicídicas; hiperinsulinismo; adolescência; prevalência.

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TEMA: DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM OBESIDADE: INCIDÊNCIA, EVOLUÇÃO E PERFIL LABORATORIAL ASSOCIADO. ALUNA: ANA PAULA CARDOSO DE QUEIROZ ORIENTADOR: NEY BOA SORTE

RESUMO

Referência: QUEIROZ, Ana Paula Cardoso de. Doença hepática gordurosa não alcoólica em crianças e adolescentes com obesidade: incidência, evolução e perfil laboratorial associado. 2015. 31 folhas. Monografia (Medicina) - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Bahia, 2015. Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), cuja prevalência em crianças e adolescentes é bastante variável, é considerada uma das formas mais frequentes de doença hepática na população pediátrica, sendo a obesidade um importante fator de risco. Objetivo: Avaliar a prevalência, incidência e evolução da doença hepática gordurosa não alcoólica identificadas em crianças e adolescentes com obesidade acompanhados em Serviço de Nutrologia Pediátrica e correlacionar a presença de alterações hepáticas com os níveis de colesterol total e frações, triglicerídeos, transaminases, gama-glutamil transferase e os diagnósticos de dislipidemia e alteração glicêmica. Metodologia: Estudo epidemiológico descritivo observacional composto de uma etapa transversal e uma etapa longitudinal retrospectiva incluindo prontuários de pacientes obesos de 2 a 19 anos acompanhados no ambulatório de obesidade do serviço de nutrologia pediátrica da Universidade Federal da Bahia. Foram avaliados os níveis das transaminases, gama glutamil transferase (GGT), colesterol total e frações, triglicerídeos e glicemia, bem como os achados ultrassonográficos. A caracterização da população do estudo foi feita com estatística descritiva. Para a verificação de associação entre a presença de DHGNA e as comorbidades estudadas foi utilizado o teste do qui-quadrado (variáveis categóricas) ou o teste t para amostras independentes (variáveis dicotômicas) ou a análise de variância (ANOVA) para variáveis com três ou mais categorias. Resultados: Foram estudados 83 pacientes com ultrassonografias. A prevalência de esteatose hepática (EH) observada foi de 33,7%. Quanto as formas da doença, foram encontradas 25,3% de esteatose leve, 6,0% de moderada e 1,2% da grave, além de um paciente que apresentou esteatose focal. A prevalência observada, em relação ao sexo, foi de 31,3% (15/48) e 22,2% (6/27), respectivamente, para homens e mulheres (p=0.403). Cerca de metade das crianças e adolescentes que não apresentavam EH no início do acompanhamento e realizaram mais de uma ultrassonografia, evoluíram com o surgimento da doença. Quanto aos valores de ALT, AST e GGT, cerca de 18,5%; 42,2% e 14,5% das crianças e adolescentes tiveram, respectivamente, elevação de ALT, relação ALT/AST e GGT, mesmo que estas alterações não tenham sido diferentes entre os pacientes com e sem DHGNA. Daqueles com alteração de ALT, 25% (3/12) tinham algum grau de EH. Foram observados maiores valores de triglicerídeos, glicemia e colesterol total, e menores valores de HDL-C entre os pacientes que se apresentaram com diagnóstico de esteatose hepática na primeira avaliação em comparação com aqueles nos quais a doença estava ausente, apesar da não existência de significância estatística.

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Conclusão: Foi observada uma significativa associação entre obesidade e a DHGNA em crianças e adolescentes, corroborando dados encontrados na literatura. Tal achado chama a atenção para a necessidade do rastreio dessa doença de forma a impedir precocemente sua progressão e futuras repercussões hepáticas e metabólicas. Palavras-chave: Doença hepática gordurosa não alcoólica. Criança. Adolescente. Obesidade. Ultrassonografia. Coorte retrospectiva.

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TEMA: PERFIL CLÍNICO E SOCIODEMOGRÁFICO DE PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO. ALUNA: ÁDILA RIOS GONÇALVES ORIENTADORA: PROFA. DRA. CONSTANÇA M. S. CRUZ

RESUMO REFERÊNCIA: GONÇALVES, Ádila Rios. Perfil Clínico e Sociodemográfico de Portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e Adesão ao Tratamento Medicamentoso. 2015. 40 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia, 2015. INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica multifatorial de elevada prevalência mundial e um importante fator de risco para eventos cardiovasculares. O tratamento adequado reduz significativamente a morbimortalidade, além de reduzir gastos com a hipertensão mal controlada e suas complicações, e de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, a não adesão ao tratamento é a principal causa de não controle dos níveis pressóricos. OBJETIVO: Comparar o perfil clínico e sociodemográfico de pacientes hipertensos que aderem ao tratamento medicamentoso com o daqueles que não aderem e identificar os principais fatores que desfavorecem a adesão. MÉTODOS: Estudo descritivo comparativo de corte transversal em indivíduos diagnosticados com HAS, Pressão Arterial Sistólica ≥140 e Pressão Arterial Diastólica ≥ 90mmHg, acompanhados no ambulatório de Clínica Médica do ADAB - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Foram incluídos pacientes em tratamento para HAS, com idade maior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos, residentes em Salvador e região metropolitana. Foram excluídos indivíduos portadores de doenças neurológicas e/ou mentais e com diagnóstico de HAS secundária. Os indivíduos hipertensos foram submetidos à aplicação do questionário contendo informações sobre características biológicas, socioeconômicos, clínicas e estilo de vida. Foi utilizado o Teste de Morisky, para verificação da adesão ao tratamento anti-hipertensivo. RESULTADOS: O estudo colheu dados de 160 pacientes e identificou que 70% destes não aderiram ao tratamento. Dentre os pacientes que aderiram, 75% eram do sexo feminino, com predomínio de negros e pacientes que possuíam 1º grau incompleto. A média de idade dos pacientes que aderiram ao tratamento foi semelhante à média de idade daqueles que não aderiram (61 anos). A média de pressão arterial sistólica, diastólica e peso corporal dos que aderiram foi inferior quando comparada com os que não aderiram, porém, sem significância estatística. A maioria dos pacientes possuíam diabetes e/ou dislipidemias associadas. CONCLUSÃO: A partir dos resultados deste trabalho, conclui-se que a adesão ao tratamento anti-hipertensivo é baixa e que não foram encontradas diferenças significativas em relação aos aspectos clínicos e sociodemográficos entre os pacientes que aderiram quando comparados aos que não aderiram ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo. Palavras-chave: Hipertensão. Terapêutica. Adesão à Medicação.

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TEMA: ASSOCIAÇÃO ENTRE CLASSE SOCIAL MENOS FAVORECIDA E A INFECÇÃO PELO HTLV-1 EM CENTRO DE REFERÊNCIA PARA HTLV EM SALVADOR, BAHIA. ALUNA: BRENDA MOREIRA DE SÁ COSTA ORIENTADOR: DR. BERNARDO GALVÃO CASTRO FILHO CO-ORIENTADORA: THESSIKA HIALLA ARAÚJO

RESUMO Referência: COSTA, BMS. Associação entre classe social menos favorecida e infecção pelo HTLV-1 em Centro de Referência para HTLV em Salvador, Bahia, 36 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-BA, 2014. O Vírus Linfonotrópico de Células T Humanas tipo 1 (HTLV-1) foi o primeiro retrovírus humano a ser descoberto, em 1980 e está presente em diversas partes do mundo. Salvador é a cidade brasileira com a mais elevada prevalência desta infecção, que está associada a Paraparesia Espástica Tropical/ Mielopatia (TSP/HAM) e Leucemia/linfoma de Células T do Adulto (ATLL). O presente estudo tem como objetivo primário avaliar se a infecção pelo HTLV-1 está associada à classe menos favorecida e secundários descrever as características epidemiológicas e sócio demográficas, avaliar se está associada a diferentes níveis de renda e por fim avaliar a existência de uma associação entre diferentes Distritos Sanitários da cidade de Salvador. Trata-se de um estudo descritivo, observacional, baseado na coleta de dados dos prontuários em Centro de Referência para HTLV em Salvador de 2002 a 2014. Foram analisados 1587 prontuários e os pacientes, em sua maioria, possuíam uma média de 49,7 anos (com desvio padrão de 15,9), 77,63% do sexo feminino, provavelmente pelo maior sucesso na transmissão sexual do homem para mulher, e no maior acesso destas aos serviço de saúde, 54% cursaram apenas o primeiro grau de forma completa (22%) ou incompleta (32%), achados condizentes com estudos anteriores. Em relação à cor autorreferida, 44,83% se consideraram pardos. A maior parte (75,4%) é procedente de Salvador e dos pacientes com informação sobre a naturalidade, 51% eram naturais do interior da Bahia, 43% de Salvador e 6% de outros estados. Analisando-se a renda familiar, 60,18% dos pacientes possuíam renda igual (20,35%) ou menor a 1 salário mínimo (39,83%), 37,91% entre 1 e 3 salários mínimos e apenas 1,91% dos pacientes possuíam mais de três salários mínimos. Os pacientes também foram distribuídos de forma absoluta e relativa quanto ao Distrito Sanitário de origem em Salvador. Na distribuição absoluta os Distritos do Subúrbio Ferroviário (15% dos pacientes), Cabula Beirú (11%), Barra Rio Vermelho (11%) e São Caetano Valéria (10%) tiveram destaque. Quanto à distribuição relativa, o Distrito do Subúrbio Ferroviário (53,2 pacientes/100.000 habitantes), Centro Histórico (52,9 pacientes/100.000 habitantes), Liberdade (52,2 pacientes/100.000 habitantes) e Cajazeiras (51,3 pacientes/100.000 habitantes) se destacaram. Desta forma, os dados encontrados sugerem que há associação entre a infecção pelo HTLV-1 e classe social menos favorecida. Palavras-chave: Vírus Linfonotrópico de Células T Humanas tipo 1 (HTLV-1); Epidemiologia; Salvador; infecção pelo HTLV-1.

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TEMA: MORBIDADE HOSPITALAR POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) NAS MACRORREGIÕES DA BAHIA, NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS. ALUNO: BRUNO VICENTE CARVALHO PAIXÃO ORIENTADOR: PROF. DR. PEDRO MOTTA

RESUMO

Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) caracteriza-se por danos nas artérias cerebrais decorrentes do desgaste crônico e continuado das mesmas, normalmente associado a elevação do níveis pressóricos, glicemia e triglicérides. O AVE é a principal causa de morte no Brasil com 500 mil novos casos por ano, acometendo principalmente os indivíduos acima de 60 anos. Na última década, entretanto, nota-se o crescimento no número de internações por AVE em pessoas com idade inferior à 60 anos. Objetivos: Descrever o perfil dos pacientes internados por AVE no estado da Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com utilização de dados secundários. Foram utilizadas informações sobre internações do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), sobre o perfil das internações por AVE no estado da Bahia e dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE para os anos selecionados. Esses dados estão disponíveis na base de dados do Datasus do Ministério da Saúde, tendo como variáveis analisadas o número de internações, faixa etárias, gênero e custo das internações por AVE na Bahia. Os dados foram coletados e apresentados em formato de tabelas e gráficos e posteriormente analisados. Resultados: O número de internações por AVE na Bahia aumentou 31,9% nos últimos dez anos. As regiões Sul e Leste foram responsáveis por 42,41% do total das internações no período estudado. O maior número de internações ocorreu nos pacientes acima de 60 anos representando 72,94% do total. Houve predominância de internações no sexo masculino representando 51,81% do total. Com relação ao custo, houve um aumento no valor de internações por AVE de R$ 7.401.572,00 representando um incremento 194% no custo, em dez anos. Conclusão: No período estudado houve um aumento de 31,9% no número de internações por AVE no estado da Bahia, com preponderância, do sexo feminino (51,81%) e dos pacientes acima de 60 anos, representando 72,94% das internações. Palavras-chave: AVE. Internações. Custo. Bahia.

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TEMA: INFLUÊNCIA DO EXCESSO DE PESO NA ESTRUTURA CARDÍACA ALUNA: BEATRIZ PEREIRA DOS SANTOS ORIENTADORA: PROF. DRA. MARISTELA MAGNAVITA OLIVEIRA GARCIA

RESUMO SANTOS, Beatriz. Influência do excesso de peso na estrutura cardíaca. 2015. 35 páginas. Monografia de Medicina- Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 2015. Na obesidade, a curva de Frank-Starling é deslocada para a esquerda devido ao incremento na pressão de enchimento do ventrículo esquerdo (VE), produzindo dilatação e hipertrofia. Dessa forma, este trabalho tem o objetivo geral de descrever a anatomia do coração de mulheres com excesso de peso, tendo como objetivos específicos testar a associação do excesso de peso com as medidas do átrio esquerdo e testar a associação entre excesso de peso com a massa do ventrículo esquerdo. Trata-se de um estudo transversal realizado no Ambulatório Docente Assistencial (EBMSP, BA). Foram incluídas mulheres com IMC ≥ 25 Kg/m², ≥ 18 anos. As medidas cavitárias e espessuras de paredes (ASE, 2012) foram analisadas com aparelho de ecocardiografia, GE, VIVID 3 e dados antropométricos, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram registrados. A análise bioquímica incluiu PCR, perfil lipídico e glicemia de jejum (G). As variáveis independentes principais foram IMC, circunferência abdominal (CA) e relação cintura-quadril (C/Q) e as variáveis dependentes: massa do ventrículo esquerdo (MVE), dimensão do AE (DAE), área do AE (AAE) e volume do AE (VAE). Os resultados mostraram correlação entre CA e MVE (r=0,46, p=0,001); entre CA e AE (r = 0,36, p = 0,013) e entre IMC e AE (r = 0,41, p = 0,005). No grupo com IMC > 35 Kg/m², foram observados maiores valores de AE (34,6 ± 2,6 mm X 36,7 ± 3,1 mm; p = 0,015) e de MVE (136 ± 24 g X 162 ± 40 g; p = 0,013). Maiores valores de MVE foram encontrados no grupo com maior CA, acima de 107 cm (134 ± 26 X 162 ± 37 g; p = 0,04). C/Q não apresentou qualquer relação com as medidas ecocardiográficas. Após regressão linear múltipla, sendo MVE a variável dependente, em modelo que incluiu, separadamente, IMC, e também idade, PAS e PAD, observou-se que apenas IMC foi preditor independente (r = 0,44; p = 0,002). Em modelo com AE como variável dependente, contudo, IMC não permanece preditora, mas sim, PAD (r = 0,51, p < 0,001). Diante desses resultados, concluiu-se que o excesso de peso apresentou relação direta e independente com a massa do ventrículo esquerdo. Palavras-chave: obesity, echocardiography, body mass index.

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TEMA: AÇÃO INIBIDORA DA ATIVIDADE DA CRUZAÍNA INDUZIDA POR TIOSSEMICARBAZONAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. ALUNO: BRUNO DE SOUZA PRAZERES ORIENTADOR: PROF. DR. DIEGO SILVA MENEZES CO-ORIENTADORA: PROFA. DRA. ALENE VANESSA AZEVEDO DOS SANTOS

RESUMO Introdução: A doença de chagas é uma enfermidade parasitária, cujo agente etiológico é o Trypanosoma cruzi. Afeta expressiva parcela da população da América Latina, sobretudo brasileira. Atualmente o benzonidazol é o único fármaco disponível no arsenal terapêutico especifico, autorizado para comercialização no Brasil. Além disso, a sua capacidade de cura restringe-se aos estágios iniciais da infecção às custas de fortes efeitos adversos para o paciente. Neste cenário surgem as tiossemicarbazonas, uma classe de moléculas versáteis farmacologicamente com, entre outras, atividade antitumoral, antibacteriana, antiviral e antiparasitária. Tais moléculas apresentam-se como importantes candidatas para o desenvolvimento de novos fármacos. Objetivos: Revisar o papel das tiossemicarbazonas como moléculas inibitórias da cruzaína, no contexto da doença de Chagas. Metodologia: Trata-se de uma revisão que engloba artigos dos últimos dez anos, abrangendo também a língua inglesa, pesquisados na plataforma PUBMED, que apresentam como tema central: a ação de tiossemicarbazonas sintéticas na inibição da cruzaína. Os descritores utilizados foram “Chagas disease”, “Trypanosoma cruzi” e “thiosemicarbazones”. Foram usados critérios de exclusão, baseados no conteúdo do título e do “abstract”. Resultados: A atividade tripanocida, bem como a capacidade de inibição da cruzaína, a toxicidade em relação a célula hospedeira e a relação entre estrutura e atividade de várias tiossemicarbazonas foram revisadas. Foram encontrados compostos inativos, outros com moderada atividade e, também, aqueles com elevada potência, apresentando valores de IC50 abaixo de 100 nM. Conclusão: Boa parte da tiossemicarbazonas avaliadas, por terem apresentado elevada potência, associada a baixa toxicidade celular, podem ser usadas como compostos líderes no desenvolvimento de um novo fármaco para tratar a doença de Chagas. A relação estrutura atividade observada pode servir como guia na elaboração de novas moléculas com boa ação tripanocida. Palavras-chave: Doença de Chagas. Tiossemicarbazonas. Cruzaína.

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TEMA: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA E SEGURANÇA DA RESSECÇÃO PULMONAR MAIOR VÍDEOASSISTIDA (VATS) VERSUS CIRURGIA CONVENCIONAL NO CÂNCER DE PULMÃO NÃO PEQUENAS CÉLULAS. ALUNA: CAMILLA MATOS PEDREIRA ORIENTADOR: DR. GUSTAVO ALMEIDA FORTUNATO

RESUMO Pedreira, C. M.; Fortunato, G. A.; Avaliação da eficácia e segurança da ressecção pulmonar maior vídeoassistida (VATS) versus cirurgia convencional no câncer de pulmão não pequenas células. [monografia]. Bahia: Curso de Medicina, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Bahia; 2015. INTRODUÇÃO: Cirurgia torácica vídeoassistida (VATS) é um procedimento minimamente invasivo, que vem ganhando importância clínica diante de benefícios tais como: redução da dor, complicações no pós-operatório, e retorno mais rápido às atividades diárias. Diversos estudos têm mostrado ainda redução de tempo de internamento e custos quando comparado ressecção pulmonar maior vídeoassistida à toracotomia. OBJETIVO: Avaliar a eficácia e a segurança (morbimortalidade) da ressecção pulmonar maior realizada por vídeocirurgia e por toracotomia em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células. METODOLOGIA: Estudo observacional retrospectivo de série de casos com coleta prospectiva de dados, em que foi utilizada uma amostra com 50 pacientes consecutivos tratados cirurgicamente com ressecção pulmonar maior por câncer de pulmão não pequenas células. Os pacientes foram tratados pela equipe de cirurgia torácica em 7 hospitais de Salvador/Ba, no período de 01/07/2013 a 30/06/2014. Os dados clínicos avaliados foram: dados do pré-opetarório, intra-operatório, pós-operatório e anatomia patológica. Esses dados foram colhidos através do software próprio da equipe. Os resultados foram compilados em tabela do Excel para posterior exportação para software de análise estatística SPSS 20.0. RESULTADOS: Foram analisados 50 pacientes que se submeteram a dois acessos cirúrgicos distintos, sendo 40 pacientes submetidos à VATS e 10 pacientes submetidos à toracotomia. Em ambos os grupos prevaleceu o sexo masculino e a mediana do tamanho do tumor não apresentou diferença estatística. No grupo VATS predominou o tipo histológico adenocarcinoma, já no grupo da toracotomia foi o escamoso e carcinóide. O tempo de cirurgia, de dreno, de UTI e de internamento, além da perda sanguínea foi menor no grupo VATS. Em relação às complicações, não houve diferença estatística entre os grupos. CONCLUSÃO: A ressecção pulmonar maior vídeoassistida mostrou ser eficaz e segura em algumas das variáveis analisadas quando comparada com a toracotomia além de não revelar diferença na morbimortalidade, entretanto o tamanho amostral não foi suficiente para comprovar o benefício estatístico. Palavras-chave: VATS. Câncer de pulmão. Morbimortalidade.

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TEMA: FATORES PREDITORES DA ELETROESTIMULAÇÃO TRANSCUTÂNEA PARASSACRAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM BEXIGA HIPERATIVA. ALUNA: CLARA SAMPAIO DE CAMARGO DIAS ORIENTADOR: PROF. DR. UBIRAJARA DE OLIVEIRA BARROSO JÚNIOR

RESUMO Referência: DIAS, Clara Sampaio de Camargo. Fatores preditores da eletroestimulação transcutânea parassacral em crianças e adolescentes com bexiga hiperativa. 2015, 38 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 2015. Introdução: A síndrome da bexiga hiperativa (BH) é comum em crianças e adolescentes, que estão sujeitas a estigmas sociais devido às manifestações da doença, como a incontinência urinária e a urgência miccional. Sabendo o impacto que a doença tem na qualidade de vida destes pacientes, novos métodos terapêuticos vêm sendo aprimorados, tendo em vista os reduzidos índices de êxitos dos tratamentos convencionais. Assim, surge a eletroestimulação parassacral transcutânea (TENS) que promove neuromodulação do sistema nervoso com melhora tanto dos sintomas urinários quanto intestinais. Objetivo: Analisar os fatores preditores de sucesso ou falha da eletroestimulação em crianças e adolescentes com bexiga hiperativa. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo e analítico, tendo como sujeitos 83 pacientes de 4 a 16 anos com queixa de urgência miccional que passaram por tratamento de eletroestimulação. Os dados foram submetidos à análise estatística com teste T de Student e qui-quadrado e, com base no valor de P, determinou-se quais os fatores preditores de sucesso para P < 0,05. O estudo foi submetido à apreciação do comitê de ética, obtendo aval para a sua execução. Resultados: A enurese noturna (EN) mostrou-se como um fator preditor de falha no tratamento (valor de P = 0,004), tendo em vista que 83,3% dos pacientes que falharam ao tratamento eram enuréticos. As demais variáveis não apresentaram significância estatística. O caráter preditor da enurese noturna pode ser atribuído tanto a um viés de aferição dos pais, que considerariam como falha ao tratamento de uma síndrome diurna a uma persistência de um sintoma noturno, ou ainda a associação BH e EN se relaciona com um quadro mais intenso, o que levaria a falha ao tratamento. Conclusão: A enurese noturna foi a única variável que mostrou associação com a falha no tratamento com TENS, mas não se pode afirmar que se trata de um fator independente devido ao desenho do estudo, necessitando de mais estudos que aprofundem essa abordagem com metodologias mais robustas. Palavras-chave: DTUI, Bexiga Hiperativa, Eletroestimulação Transcutânea Parassacral.

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TEMA: QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM EPILEPSIA ACOMPANHADOS EM UM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO EM SALVADOR-BA. ALUNA: CLARIANA NASCIMENTO DE OLIVEIRA ORIENTADOR: PROF. ME. FREDERICO LUIZ DA SILVA FIGUEIRÔA

RESUMO Referência: OLIVEIRA, Clariana Nascimento de. Qualidade de vida em pacientes com epilepsia em um ambulatório especializado em Salvador-Ba. 2015. 44. Trabalho de conclusão de curso em Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, Bahia, 2015. Introdução: A epilepsia é uma desordem neurológica crônica que traz muitos transtornos para o indivíduo e afeta, portanto sua qualidade de vida. Sabe-se que em relação à epilepsia danos sociais e emocionais, afetam mais que os danos físicos quando comparada a outras doenças crônicas. As limitações de atividades diárias e profissionais, transtornos emocionais e preconceito em relação às crises influenciam na percepção do indivíduo quanto a sua doença. Dessa forma, analisar a qualidade de vida associada a variáveis sociodemográficas e clínicas do indivíduo é essencial para o desenvolvimento de estratégias de saúde que visem o bem estar do paciente. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes adultos com epilepsia em um ambulatório especializado em Salvador e identificar relação com variáveis sociodemográficas e clínicas. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal, realizado na Fundação de Neurologia e Neurocirurgia-Instituto do Cérebro, em Salvador, Bahia, no período de Julho á Setembro de 2015. Foram incluídos adultos acima de 18 anos, diagnosticados para epilepsia por um período maior que seis meses através da anamnese, exame de imagem e eletroencefalograma e que estavam em uso de drogas antiepilépticas. Foram excluídos pacientes com outras doenças neurológicas e que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Aplicamos o Inventário de Qualidade de vida na epilepsia-31 (QOLIE-31) para análise da qualidade de vida e para as variáveis de interesse aplicamos o questionário sociodemográfico e houve consulta de prontuário. Resultados: As análises de regressão indicou que o sexo feminino e a idade avançada tem relação com menor escore total do QOLIE-31, p<0,05. Conclusão: Nosso estudo demostrou que o sexo e a idade foram as variáveis de importância quanto ao menor escore do QOLIE-31. Palavras-chave: Epilepsia. Qualidade de vida. Adultos.

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TEMA: TRATAMENTO CONSERVADOR NO TRAUMA ESPLÊNICO, QUANDO REALIZÁ-LO? ALUNO: CRÉSIO PINHEIRO DOS SANTOS JÚNIOR ORIENTADOR: DR. RINALDO ANTUNES BARROS

RESUMO PINHEIRO, Crésio. Tratamento Conservador no Trauma Esplênico, Quando Realizá-lo?. 2015. 23 folhas. Revisão sistemática. Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-Bahia, 2015. Introdução: O trauma é considerado um dos maiores problemas do século XXI. No trauma abdominal, o baço é um dos órgãos mais lesados. Para a resolução do trauma esplênico podem ser adotados o tratamento conservador ou o tratamento cirúrgico. Apesar do grande conhecimento sobre o assunto, os preditores que devem ser analisados para se indicar o tratamento conservador ainda são contraditórios. Objetivo: Definir os preditores para a realização do tratamento conservador no trauma esplênico. Métodos: Pesquisa de artigos publicados nos últimos 10 anos nas bases Pubmed, Embase, Scopus, Scielo e Portal CAPES, com os seguintes descritores: spleen, blunt splenic injury, injury, conservative management e sinônimos indicados pelo Medical Subject Headings (MeSH) e Descritores em Ciências da Saúde (DECs). A qualidade dos artigos foi avaliada pelo protocolo STROBE, sendo aceitos artigos que apresentassem mais do que 16 pontos. Resultados: Foram encontrados 24 artigos na busca eletrônica, dos quais três satisfizeram os critérios de inclusão e exclusão. O tratamento conservador foi realizado em 253 do total de 500 pacientes. Os estudos identificaram os seguintes preditores para o tratamento conservador: a classificação segundo o Spleen Injury Scale, lesões associadas em outras regiões, a pressão arterial sistólica no momento da admissão e a quantidade de transfusões sanguíneas. Conclusão: A indicação para a realização dessa técnica em pacientes vítimas de trauma com SIS ≤ II e estabilidade hemodinâmica é um consenso entre os estudos mais recentes, e outros preditores também parecem estar relacionados com o sucesso do tratamento conservador, porém, a quantidade de estudos existentes ainda não permite a identificação definitiva desses preditores. Palavras-chave: Preditores, tratamento conservador, tratamento não-cirúrgico, trauma esplênico.

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TEMA: AVALIAÇÃO DA DENSITOMETRIA MINERAL ÓSSEA EM PACIENTES COM DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL E ASSOCIAÇÃO COM DOENÇA EM ATIVIDADE E CORTICOTERAPIA. ALUNO: CAIO MARQUES CHIACHIO ORIENTADORA: DRA. GENOILE OLIVEIRA SANTANA CO-ORIENTADORA: DRA. CARLA ANDRADE LIMA

RESUMO

CHIACHIO, Caio; SANTANA, Genoile; LIMA, Carla. Avaliação da Densitometria Mineral Óssea em Pacientes com Doença Inflamatória Intestinal e Associação com Doença em Atividade e Corticoterapia. 2015. Vinte e nove folhas. Trabalho de Conclusão de Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: a doença inflamatória intestinal (DII) é uma patologia crônica idiopática do trato gastrointestinal, com incidência elevada em países industrializados e com níveis crescentes em países em desenvolvimento. Há uma grande importância clínica sobre o desenvolvimento de osteopenia e osteoporose no paciente com DII, o que é identificado através do exame de Densitometria Mineral Óssea (DMO). Acredita-se que a causa da osteopenia nestes pacientes seja multifatorial: o acometimento intestinal da doença afeta negativamente o processo de absorção de cálcio; pacientes com diarreia e outras queixas graves possuem uma perda elevada de cálcio; o processo inflamatório da DII libera citocinas pró-inflamatórias que realizam uma up-regulation da atividade dos osteoclastos, aumentando a absorção do cálcio da matriz óssea; o uso de cigarro, que comprovadamente deprime a atividade dos osteoblastos; o uso de corticoides na terapia da DII aumenta a atividade dos osteoclastos e diminui a atividade dos osteoblastos, reduzindo a massa óssea a cada ciclo de renovação da matriz óssea. Objetivo: Avaliar a associação entre perda de densidade mineral óssea e uso de corticoterapia. Método: estudo tipo corte transversal, analisando pacientes que fizeram uso de corticoides e daqueles que não fizeram e a associação com o resultado da DMO. Todos os pacientes incluídos possuem diagnóstico de DII e são acompanhados em um hospital de referência de Salvador. Resultados: a maioria da população analisada era feminina (57%), com média de idade em 37 anos. Foram analisados 195 pacientes, sendo 67 parte de um grupo controle e 128 com DII. Apenas 3 indivíduos do grupo controle apresentaram DMO alterada, diferente dos 60 pacientes com DII com tal exame alterado. O uso de corticoide, tipo, dose e atividade da doença não influenciaram no aumento de incidência de osteopenia ou osteoporose. Conclusão: a presença de DII mostrou-se um fator de risco importante para desenvolvimento de doença desmineralizante comparado aos indivíduos sem DII. O uso de corticoides um ano antes da realização da DMO não afetou o resultado do exame, assim como o tipo de corticoide, dose acumulada e DII em atividade não influenciaram no resultado daquele. Palavras-chave: Doença Inflamatória Intestinal. Densitometria Mineral Óssea. Osteopenia. Osteoporose. Corticoterapia.

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TEMA: PERFIL DA MORBIMORTALIDADE E CUSTOS DAS INTERNAÇÕES POR OBESIDADE NO ESTADO DA BAHIA NO PERIODO DE 2002 A 2011. ALUNO: CLEIBER TEIXEIRA DOS ANJOS ORIENTADORA: PROFA. DRA. ALCINA MARTA DE SOUZA ANDRADE

RESUMO Introdução: A obesidade se caracteriza como o acúmulo excessivo de gordura corporal, predispondo o indivíduo a uma série de doenças, tais como: hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo 2, disfunções gastrointestinais dentre outras. A obesidade está ligada a dieta hipercalórica, sedentarismo, além de, em alguns casos, pré-disposição genética. No Brasil e no mundo, a prevalência da doença é maior entre as mulheres acima dos 30 anos. Objetivos: descrever o perfil de morbimortalidade por obesidade nas Macrorregiões do estado da Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com utilização de dados secundários. Foram utilizadas informações sobre internações do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), sobre os óbitos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SUS) e dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE para os anos selecionados. Esses dados estão disponíveis na base de dados do Datasus do Ministério da Saúde. Foi selecionada Obesidade como causa de internação e óbitos, no período de 2002 a 2011, tendo como variáveis analisadas o número de internações e óbitos por Macrorregião, por ano, sexo, faixa etária, sempre por local de residência, além de população residente no período. Os dados foram apresentados em números absolutos e relativos. Resultados: O número de internamentos por obesidade nas Macrorregiões da Bahia aumentou 283,67% entre 2002 e 2011. A Macrorregião Leste concentrou 72,83% de todos os internamentos do período estudado, seguida pela Macrorregião Sul com 8,75% dos internamentos. A faixa etária que vai dos 30 aos 39 anos, corresponde a 47,46% dos internamentos no período analisado. O sexo feminino foi responsável pela maior proporção de internamentos no período 84,48%. Com relação a mortalidade, apenas três óbitos foram registrados no período, esse número representa um viés do estudo pois não representa o número real de óbitos por obesidade. A Macrorregião Leste concentra a maior parte dos gastos com obesidade registrados no estado no período estudado, chegando a 80%. Conclusão: A prevalência de internamentos por obesidade vem aumento rapidamente no estado da Bahia, principalmente na Macrorregião Leste, que concentra também a maior parte dos gastos com obesidade. Esse aumento se dá principalmente entre as mulheres entre 30 e 39 anos. Palavras-chave: Obesidade. Morbimortalidade. Prevalência. Brazil.

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TEMA: DEFINIÇÃO DE INFARTO PELO PERCENTIL 99 DA TROPONINA: ANÁLISE CRÍTICA BASEADA NO ACOMETIMENTO NECRÓTICO DETECTADO NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. ALUNA: CAROLINA AGUIAR ROCHA ORIENTADOR: DR. LUÍS CLÁUDIO LEMOS CORREIA

RESUMO Rocha CA, Correia LCL. Definição de Infarto pelo Percentil 99 da Troponina: Análise Crítica Baseada no Acometimento Necrótico Detectado na Ressonância Magnética. 2015. 28p. Monografia (Medicina) - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, Bahia, 2015. A atual definição universal de infarto do miocárdio consiste de elevação dos valores de sensíveis marcadores de necrose acima do percentil 99 da população geral. Este ponto de corte arbitrário promove uma grande transição de pacientes antes definidos como angina instável para o diagnóstico de infarto sem supradesnível do ST. Objetivo: Descrever o grau de acometimento necrótico do infarto sem supradesnível do segmento ST definido pelo percentil 99 da troponina. Métodos: Foram incluídos pacientes que admitidos na Unidade Coronária por Infarto sem supradesnível do segmento ST e que realizaram de forma não selecionada o exame de ressonância magnética cardíaca. Infarto sem supradesnível foi definido por dor torácica anginosa e troponina I > percentil 99 da população geral (0.034 ng/ml), na ausência de outra condição para aumento deste marcador. O exame de ressonância cardíaca foi realizado durante o internamento pela técnica de realce tardio. Resultados: Ressonância magnética foi realizada em 18 pacientes com infarto e supradesnível do ST, 58 ± 12 anos, 72% de sexo masculino, sendo a mediana da troponina I de 0.59 ng/ml (IIQ = 0.09 - 3.4) e da creatinina de 0.80 mg/dl (IIQ = 0.70 - 1.2). O percentual de área necrosada apresentou mediana de apenas 0.6% (IIQ = 0 - 6.8), não sendo detectado necrose miocárdica em 9 pacientes (50%) e apenas 1% de necrose 2 pacientes. Nos 7 pacientes restantes, o grau de necrose variou de 3% a 16%. A área abaixo da curva ROC da troponina I para detecção de necrose apresentou tendência a detecção de necrose (ROC = 0.75; 95% CI = 0.48-1.00; P = 0.07). De acordo com a curva, o melhor ponto de corte para detecção de necrose na ressonância foi 0.19 ng/ml (sensibilidade de 100% e especificidade de 67%), correspondendo a 5.6 vezes o percentil 99. Diferentemente, a CK-MB apresentou significante predição da presença de necrose miocárdica, com área abaixo da curva de 0.82 (95% IC = 0.61 - 1.0: P = 0.02). Em uma amostra de 233 pacientes com angina instável ou infarto sem supradesnível do ST, o valor da troponina I apresentou área abaixo na curva ROC de 0.64 (95% IC = 0.54 - 0.74; P = 0.02) para predição de eventos maiores durante o internamento (morte, infarto não fatal ou angina refratária), sendo 0.37 ng/ml o melhor ponto de corte prognóstico (sensibilidade de 67% e especificidade de 63%), representando 10.9 vezes o percentil 99. Conclusão: A baixa prevalência e magnitude da necrose visualizada pela ressonância magnética em pacientes com infarto sem supradesnível definidos pelo percentil 99 da troponina sugere que este ponto de corte esteja muito baixo para definir infarto verdadeiramente. Esta observação é reforçada pelo melhor ponto de corte prognóstico da troponina ser significativamente superior ao percentil 99. Palavras-chave: Infarto Miocárdio. Troponina. Ressonância Magnética Cardíaca.

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TEMA: USO DE ANTIDEPRESSIVOS DURANTE A GESTAÇÃO E SUA ASSOCIAÇÃO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. ALUNA: CAMILA CAMPANO MARQUES DE OLIVEIRA ORIENTADOR: ANTONIO CARLOS CRUZ FREIRE

RESUMO Referência: OLIVEIRA, Camila. Uso de antidepressivos durante a gestação e sua associação com TEA. 2015. Xx folhas. Trabalho de conclusão de curso (Medicina)-Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 2015. Introdução: O uso de antidepressivos durante a gestação tem se tornado cada vez mais frequente na prática clínica. Pesquisas tem relacionado esta terapêutica à ocorrência de anomalias congênitas, síndromes de abstinência, hipertensão pulmonar, modificações comportamentais após o nascimento, e possíveis alterações em longo prazo na vida da criança. Com base nestes dados, tem se especulado uma conexão entre o uso de antidepressivos durante a gestação e o desenvolvimento de transtorno do espectro do autismo (TEA) na criança gerada neste período. Objetivo: Verificar o risco do uso de antidepressivos durante a gestação e o desenvolvimento de autismo na criança gerada. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática em que foi consultado o portal periódico CAPES (de janeiro de 2005 a maio de 2015). Os descritores utilizados foram (antidepressant) AND (pregnancy) AND (autism), a seleção dos artigos para análise foi feita a partir de critérios de inclusão e exclusão estabelecidos e a qualidade dos mesmos foi avaliada através do checklist STROBE. Resultados/Discussão: Através do presente estudo identificamos um risco aumentado do desenvolvimento de TEA relacionado ao uso de antidepressivos durante a gravidez. Esses dados são compatíveis com estudos de metanálise realizados por Kenneth et al, e Rais e Rais. Dentre os seis artigos avaliados cinco falaram a favor de alguma relação entre o uso de antidepressivos durante a gestação e o desenvolvimento de TEA na criança gerada, sendo que em um deles essa associação foi identificada apenas em meninos 18, e em outro, mesmo na ausência do uso de ISRS, quando a criança havia sido exposta a sintomas depressivos maternos, o risco também foi identificado. Estas informações evidenciam que dentre os muitos fatores que envolvem o uso de antidepressivos durante a gestação e o desenvolvimento da criança, outros, que não apenas a exposição à droga, podem exercer influência sobre a ocorrência de TEA. Conclusão: Em razão da importância desse conhecimento fica claro que novos estudos precisam ser endereçados com o intuito de elucidar esta importante lacuna do conhecimento. Palavras-chave: Antidepressivos; gravidez; transtorno do espectro do autismo;

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TEMA: O ESTIGMA DA ESQUIZOFRENIA: UMA COMPARAÇÃO DA PERCEPÇÃO DE PSIQUIATRAS COM A DE MÉDICOS DE OUTRAS ESPECIALIDADES. ALUNA: DEYSE ALVES TONHÁ RODRIGUES ORIENTADORA: MANUELA GARCIA LIMA

RESUMO Referência: RODRIGUES, Deyse Alves Tonhá. O estigma da esquizofrenia: uma comparação da percepção de médicos psiquiatras com a de médicos de outras especialidades. 2015. 35. Trabalho de conclusão de curso em Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-BA, 2015. Introdução: Carregar um estigma é ser qualificado por outros membros da sociedade como tendo uma imagem indesejável e pejorativa. Para o indivíduo com transtorno mental, o estigma ocorre quando inclui o paciente na categoria de “esquizofrênico”, de “doente mental”, historicamente já carregada de qualidades ruins. Tem-se falado em medidas para combater o estigma baseando-se, principalmente na informação e um dos grandes proporcionadores disso é o médico, em especial o psiquiatra. No entanto, estudos tem mostrado que os profissionais de saúde são também grandes responsáveis por estigmatizarem esta população. Objetivo: O presente estudo visou comparar a percepção de médicos psiquiatras com a de médicos de outras especialidades quanto ao estigma em relação à esquizofrenia. Métodos: O estudo constituiu na aplicação de um questionário que avaliou o estigma da esquizofrenia sob quatro dimensões: estereótipos, distância social, direitos civis e preconceito. Além disso, dados sociodemográficos também foram coletados. Foram obtidos 28 questionários, sendo 14 de psiquiatras do Hospital Juliano Moreira e 14 de médicos de outras especialidades professores da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Resultados: Os psiquiatras e médicos de outras especialidades apresentaram respostas semelhantes em relação ao desejo por distância social, restrição aos direitos civis, preconceitos estabelecidos e estereótipos no que se refere à esquizofrenia. Nos dados sociodemográficos, os psiquiatras apresentaram maior número de familiares com doença mental. Conclusão: Psiquiatras e médicos de outras especialidades apresentam pensamentos semelhantes em relação ao estigma da esquizofrenia. Palavras-chave: Esquizofrenia. Estigma. Médicos. Psiquiatras.

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TEMA: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES E HOMEOPATIA NO SUS: UMA ANÁLISE DE DADOS SECUNDÁRIOS. ALUNO: DANIEL NOVAES LOPES ORIENTADORA: PROFA. MÔNICA DA CUNHA OLIVEIRA

RESUMO Referência: LOPES, Daniel. Práticas integrativas e complementares e homeopatia no SUS: uma análise de dados secundários. 2015. 32. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina). Bahiana, Salvador, 2015. Introdução: As práticas integrativas e complementares (PIC), medicinas alternativas complementares (MAC) ou, ainda, medicina integrativa (MI), constituem-se de uma multiplicidade de princípios terapêuticos e doutrinas médicas características do seu sincretismo etiológico. Objetivo: Apresentar a situação das práticas integrativas e complementares e homeopatia no SUS. Trata-se de um estudo descritivo com medidas calculadas para o agregado a partir de dados secundários obtidos no site Datasus. Foram utilizadas informações sobre produção ambulatorial, por local de atendimento e sobre produção do profissional médico homeopata, no período de 2008 a 2014. Resultados: A quantidade de atendimentos aprovados em práticas integrativas e complementares foi de 3.460.706, apresentando um crescimento positivo. O valor aprovado para atendimento em PIC também teve crescimento positivo, com um valor total de 12.562.109,69. A quantidade aprovada em consulta médico homeopata foi de 896.607 e o valor aprovado no período foi de 8.624.553. A região Sudeste e a Esfera Municipal foram as variáveis que apresentaram os maiores valores. Discussão: O momento para a medicina complementar apresenta-se oportuno. A regularização dessas práticas de cuidado à saúde pela OMS em 2002 e a posterior aprovação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS em 2006, parecem ter contribuído para o aumento dos investimentos nesse setor. O interesse da população aparenta refletir uma mudança de paradigma na relação entre o indivíduo e seu processo saúde/doença/cura. Palavras-chave: práticas integrativas e complementares, medicinas alternativas e complementares, homeopatia, SUS.

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TEMA: FREQUÊNCIA DE SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA EM ESTUDANTES DE MEDICINA E PSICOLOGIA. ALUNO: DANTE FERREIRA FELLONI BORGES ORIENTADOR: VICTOR MASCARENHAS DE ANDRADE SOUZA

RESUMO Introdução: O sono é uma função necessária para sobrevivência de um indivíduo e é significativo à sua homeostase. Sua privação, entretanto, é bastante comum atualmente, causando várias repercussões ao organismo. A Sonolência Diurna Excessiva (SDE) é um dos distúrbios do sono mais comuns. Os estudantes universitários, dentre eles os de medicina, possuem horários erráticos que provocam irregularidade do sono e os tornam mais propensos à SDE. A privação de sono está enraizada em toda carreira médica, sendo interpretada como um símbolo de dedicação. Assim, é importante a mensuração da SDE, para avaliar a qualidade do sono em estudantes universitários, demonstrar o impacto das atividades curriculares e abrir discussão para mudanças. Objetivo: Estudar frequência de SDE entre os estudantes de medicina e psicologia em uma faculdade privada da cidade de Salvador-BA, quantificando e graduando a sonolência, quando presente. Metodologia: Aplicou-se um questionário on linecom dados pessoais do participantee a Escala de Sonolência de Epworth (ESE). Foi analisada a presença de SDE pelo score e a relação deste com o curso, ano do curso e dados pessoais. Resultados: A amostra foi de 157 estudantes. A média foi de 10,42 ± 3,5 pontos na ESE para estudantes de medicina e 9,8 ± 4,05 para os de psicologia. Houve significância estatística (p < ,001) quando comparada a presença de SDE em acadêmicos do 4º ano de medicina e do 2º ano de psicologia, além de quando comparada a presença de SDE ao sexo feminino (p = 0,02). Conclusão: O sono é um dos fatores que influenciam na qualidade de vida. É importante incentivar a prevenção e tratamento dos universitários portadores de SDE a fim de melhorar seu bem-estar e evitar possíveis riscos para seus futuros pacientes. Palavras-chave: Sonolência Diurna. Estudantes de Medicina. Estudantes de Psicologia. Epworth.

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TEMA: TRATAMENTO DE VITILIGO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES, UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. ALUNA: EDUARDA FRAGA BUARQUE DE SÁ ORIENTADOR: PROF. DR. PAULO ROBERTO LIMA MACHADO

RESUMO Introdução: Vitiligo é uma patologia que provoca a despigmentação da pele e está associada à redução da auto-estima e qualidade de vida. Há alta prevalência em crianças e adolescentes, nos quais os danos psicossociais podem ser maiores, comprometendo o seu desenvolvimento. As múltiplas alternativas terapêuticas não têm obtido resultados satisfatórios. Essa revisão analisa os principais tratamentos do uso pediátrico, buscando verificar a sua efetividade nessa faixa etária. Objetivos: Analisar a efetividade dos tratamentos atuais para vitiligo em crianças e adolescentes. Metodologia: Realizou-se uma busca nas bases de dados Pubmed e Lilacs. Foram incluídos ensaios clínicos em inglês realizados em crianças e adolescentes. As palavras utilizadas na busca foram “vitiligo AND treatment AND children”, “vitiligo AND tacrolimus AND children”, “vitiligo AND clobetasol AND children”, “vitiligo AND UVB AND children”, “vitiligo AND treatment AND childhood”, “vitiligo AND clobetasol AND childhood” e “vitiligo AND tacrolimus AND childhood”. Os estudos selecionados foram submetidos à avaliação metodológica através da Escala de Jadad e do Guia Consort. Resultados: Foram selecionados 7 artigos de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Avaliou-se a efetividade de medicamentos tópicos, técnicas cirúrgicas e terapia por radiação. Conclusão: Medicamentos de uso tópico (glicocorticóides e inibidores da calcineurina) são a melhor opção para o tratamento do vitiligo em crianças. No entanto, os resultados obtidos com essas medicações não são ideais, sendo necessária a realização de mais estudos para definir terapias mais efetivas em pacientes pediátricos. Palavras-chave: Tratamento; crianças; vitiligo.

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TEMA: ASSOCIAÇÃO ENTRE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E INFARTO DO MIOCÁRDIO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA.

ALUNA: FERNANDA PORTO SOUSA ORIENTADORA: PROFA. DRA. CRISTINA SALLES

RESUMO

Introdução: A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é uma das desordens respiratórias do sono mais comuns e contribui de forma independente para o aparecimento e progressão de doenças cardiovasculares. Sabe-se também que, atualmente, as doenças cardiovasculares constituem a principal causa de mortalidade e incapacidade no mundo. Objetivo: Verificar a associação entre a apneia obstrutiva do sono e infarto do miocárdio. Metodologia: Revisão sistemática de literatura através das fontes de dados eletrônicas MEDLINE/PubMed, PubMed Central, Web of Science e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os descritores utilizados foram: “obstructive sleep apnea” AND “polysomnography” AND “myocardial infarction” AND “adults NOT “treatment”. Resultados: O presente trabalho analisou três estudos prospectivos, selecionados dentre 142 artigos encontrados. Os estudos acompanharam uma amostra total de 5.067 pacientes. Todos os pacientes realizaram polissonografia noturna e todas as pesquisas encontraram associação da AOS com desfechos cardiovasculares fatais e não fatais. Assim, foi possível observar que 644 (12,7%) dos 5.067 pacientes sofreram infarto do miocárdio (IM) ou acidente vascular cerebral, ou precisaram de procedimento de revascularização, sendo que 25,6% desses eventos cardiovasculares foram fatais. O IM foi responsável por 29,5% do total de 644 desfechos analisados. Quanto à taxa de incidência de Doença Arterial Coronariana (DAC), observou-se que dentre 4.343 participantes foram registrados 473 casos DAC - 76 mortes por DAC, 185 IM, 212 procedimentos de revascularização - o que significou uma taxa de incidência de 20,1 eventos por 1.000 pessoa-anos entre os homens enquanto nas mulheres essa taxa foi de 8,7 eventos por 1.000 pessoa-anos. Conclusão: Através dessa revisão sistemática, conclui-se que existe associação entre Apneia Obstrutiva do Sono e infarto do miocárdio, no sexo masculino, sendo o Índice de Apneia e Hipopneia um dos marcadores mais fidedignos. Palavras-chave: Apneia do sono do tipo obstrutiva. Polissonografia. Infarto do miocárdio. Adultos.

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TEMA: ESTUDO DOS INTERNAMENTOS POR ESQUIZOFRENIA NO ESTADO DA BAHIA ENTRE OS ANOS DE 2004 E 2012. ALUNA: FERNANDA BOGÉA DE NOVAIS ORIENTADOR: PROF. DR. ESDRAS CABUS MOREIRA

CO-ORIENTADORA: DRA. EDUARDA NILO DE MAGALDI

RESUMO Introdução: A Esquizofrenia é considerada o mais grave dos transtornos mentais e caracteriza-se por afetar o indivíduo portador em sua globalidade, provocando diversas perdas funcionais que se relacionam tanto às habilidades de caráter laborais quanto às afetivas. De caráter crônico, o transtorno esquizofrênico pode ter evolução variada, oscilando de contínuo a episódico, com associação de déficit estável ou progressivo, o que leva a manifestações clínicas. As descompensações são a causa principal da procura por internamentos dos pacientes. No Brasil e no mundo, a prevalência da doença é alta e chega a cerca de 1% da população. Objetivo. Descrever a taxa de internamentos por Esquizofrenia na Bahia entre os anos de 2004 e 2012. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com utilização de dados secundários. Foram utilizadas informações sobre internações do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), para os anos selecionados. Esses dados estão disponíveis na base de dados do Datasus do Ministério da Saúde. Foi selecionada Esquizofrenia como causa de internação, no período de 2004 a 2012, tendo como variáveis analisadas o número de internações, por macrorregiões do estado da Bahia, ano, sexo, faixa etária, sempre segundo local de residência, além de população residente no estado durante o período. Foram calculadas as taxa por 100.000 habitantes. Resultados: Entre os anos de 2004 2 2012 ocorreram 45.669 internações por Esquizofrenia na Bahia com uma taxa média de internações de 36,00 a cada 100.000 habitantes. Houve uma diminuição geral expressiva de 54,05% das internações no período. A macrorregião que apresentou maiores taxas fora a Sul e as menores a Oeste. Em relação ao sexo e faixa etária, os homens apresentaram maiores índices em todos os anos e a faixa mais prevalente fora a compreendida entre os 40 a 59 anos. Conclusão: As internações por Esquizofrenia na Bahia apresentaram redução significativa. Várias são as hipóteses para este fato porem, outros estudos se tornam necessários para melhor elucidação dos fatos e propostas de melhoria na saúde psiquiátrica do Estado. Palavras-chave: Esquizofrenia, Incidência, Bahia, Brasil.

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TEMA: PREVALÊNCIA DE ASMA EM PACIENTES COM RINOSSINUSITE CRÔNICA. ALUNA: FLÁVIA BAHIA LÔBO ORIENTADOR: DR. PAULO SÉRGIO LINS PERAZZO

RESUMO LÔBO, Flávia. Prevalência de asma em pacientes com rinossinusite crônica. 2015. 31 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução/Objetivo: O presente estudo objetiva, através de uma busca extensiva na atual literatura, conhecer a prevalência da asma em pacientes sabidamente portadores de rinossinusite crônica (RSC). Ambas são doenças respiratórias que, individualmente, apresentam uma grande repercussão no meio de saúde não só por acometerem um grande número de indivíduos mas também por refletirem em sua qualidade de vida. A rinossinusite crônica caracteriza-se pelo acometimento inflamatório das mucosas nasal e paranasal por um período superior a 12 semanas. A asma, patologia também de caráter inflamatório e crônico, acomete as vias aéreas inferiores, levando a obstrução do fluxo aéreo intrapulmonar, podendo ser reversível. Metodologia: Realizou-se uma revisão sistemática de artigos inseridos nos bancos de dados PubMed e SciELO. Critérios de inclusão e exclusão foram utilizados para encontrar aqueles trabalhos que melhor atendiam às necessidades do presente estudo. Aplicou-se, então, o questionário STROBE a estes, a fim de selecionar os de melhor qualidade do ponto de vista científico. Resultados: Quatrocentos e vinte e cinco artigos foram encontrados a partir da busca descrita na metodologia. Ao fim, utilizou-se 5 artigos para esta revisão, sendo 3 deles americanos, 1 chinês e 1 de Taiwan. A partir dos supracitados artigos, percebeu-se existir uma discrepância entre eles quanto à prevalência da asma na presença da RSC. Encontrou-se valores tão baixos quanto 2,35% e tão elevados quanto 44,3%. Os demais artigos mostraram resultados dentro deste intervalo percentual, com valores mais próximos entre si – 12,8%, 25,1% e 29%. Notou-se ainda que, em um dos estudos, a RSC estar ou não associada a polipose nasal é um fator modificador de prevalência, evidenciando uma possível predisposição quando na presença de pólipos. Discussão: Acredita-se que as diferenças acima referidas quanto à prevalência da asma na RSC deva-se aos desenhos metodológicos em alguns casos e, em outros, possivelmente, a fatores ambientais como poluição. Conclusão: Baseado nos dados da literatura atual, não se pode inferir se, de fato, existe uma maior prevalência de asma em pacientes com RSC visto que não se encontrou uma predominância de resultados a favor ou contra tal alegação. Palavras-chave: Rinossinusite Crônica. Asma. Prevalência.

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TEMA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES HOSPITALIZADOS COM TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS PELO USO ABUSIVO DO ÁLCOOL NA BAHIA ENTRE 2009 E 2014. ALUNO: GUSTAVO DE OLIVEIRA GRANGEIRO ORIENTADOR: DR. ESDAS CABUS MOREIRA

RESUMO

GRANGEIRO, Gustavo. Perfil Epidemiológico de Pacientes Hospitalizados com Transtornos Mentais e Comportamentos pelo Uso Abusivo do álcool na Bahia entre 2009 e 2014. 2015. 34. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: O consumo mundial de bebidas alcoólicas vem crescendo nos últimos tempos e esse fato leva ao aumento do número de internações por transtornos mentais causados pelo uso abusivo do álcool – cerca de 11,2% da população brasileira é dependente química. Os transtornos mais comuns são os de demência, amnéstico, psicótico, de humor, ansiedade, disfunção sexual e transtorno do sono. Na sintomatologia o paciente pode apresentar desde um quadro leve de alteração do nível de consciência até condições psicóticas, alucinações, delírios, convulsões e coma em quadros de abstinência. Dessa maneira, devido ao elevado custo econômico desse problema e a gravidade das complicações, é imprescindível o desenvolvimento de políticas públicas para diagnóstico precoce e políticas de prevenção. Objetivo: Avaliar a prevalência das internações por transtornos mentais e comportamentais secundários ao uso do álcool na Bahia no período de 2009 a 2014. Método: estudo descritivo de agregados utilizando dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Foram avaliados as variáveis número de internações e óbitos por transtornos mentais e comportamentais secundários ao uso do álcool no período entre 2009 e 2014 segundo sexo, faixa etária, raça/cor, macrorregião de saúde de residência e custo das internações na Bahia. Os dados foram analisados utilizando-se estatística descritiva, com dados apresentados em valores absolutos, proporções, tabelas e imagens. Resultados: No período de estudo, foram registradas 7202 internações. Destas, 90,2% eram homens e 9,8% eram mulheres. A faixa etária mais acometida foi a entre 40 e 59 anos com mais de 51% dos casos e raça/cor mais prevalente foi a parda com a incidência de quase 83% dos casos notificados. Em relação a macrorregião de saúde, a que apresentou maior número de casos foi a Leste com 39% das internações. O número de óbitos no período foi baixo, apresentando um total de 96 casos. Dentre esses, 90% eram homens, 50% estavam entre 40 e 59 anos e 32% foram notificados na macrorregião de saúde Sudoeste. Essas patologias apresentaram um custo de aproximadamente de 7,2 milhões de reais no período de 2009-2014 no estado da Bahia. Conclusão: Nesse estudo, observou-se o crescimento do número de internações por Transtornos mentais e comportamentais causados pelo uso abusivo do álcool com maior prevalência entre homens. Dessa maneira, ressalta-se a importância da melhoria do acesso aos serviços de saúde, através de políticas para prevenção, diagnóstico e tratamento. Palavras-chave: Alcoolismo. Epidemiologia. Hospitalização. Bahia.

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TEMA: ANÁLISE EXPLORATÓRIA DO IMPACTO DO TEMPO PORTA-BALÃO NA EXTENSÃO DO INFARTO COM SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST: RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. ALUNOA: GABRIELLA SANT'ANA SODRÉ ORIENTADOR: DR. LUIS CLÁUDIO LEMOS CORREIA

RESUMO Referência: SANT’ANA SODRÉ, Gabriella. Análise exploratória do impacto do tempo porta-balão na extensão do infarto com supradesnível do segmento ST: Ressonância magnética no infarto agudo do miocárdio. 2015. 25 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015.

Reduções progressivas do tempo porta-balão são perseguidas no intuito de prevenir complicações decorrentes de infartos extensos. Recomendações atuais sugerem tempo porta-balão < 60 minutos como a meta ideal, tendo sido observado redução da letalidade do infarto quando a média americana alcançou este patamar. Assim, este trabalho apresentou o objetivo de explorar a influência do tempo porta-balão na extensão do infarto com supradesnível do segmento ST. Foram elegíveis para esta análise pacientes internados em nossa Unidade Coronária por infarto com supradesnível do segmento ST, submetidos a intervenção coronária primária com sucesso. Tempo porta-balão foi definido como o transcorrido entre a chegada do paciente na emergência e introdução do primeiro device coronário para reperfusão. Ressonância magnética cardíaca foi realizada pela técnica de realce tardio para mensuração da área infartada. Um tamanho amostral de 19 pacientes foi dimensionado para oferecer um poder estatístico de 80% (alfa de 5%) na detecção de uma correlação moderada (r = 0.60). Foram estudados 20 pacientes, idade 59 ± 9.2 anos, 85% do sexo masculino, 59% infarto de parede anterior. O tempo transcorrido do sintoma até a chegada no hospital foi 150 ± 29 minutos, o tempo porta-balão foi 109 ± 29 minutos, sendo a área infartada representada por uma média de 24% ± 13%. Não houve qualquer correlação entre os valores do tempo porta-balão e a área infartada (r = - 0.06; P = 0.80). Da mesma forma, a diferença média entre a área infartada de pacientes acima - abaixo da mediana do tempo porta-balão foi de apenas 5.6% ± 5.9% (P = 0.36). Não houve associação do desfecho com variáveis clínicas, sugerindo ausência de fatores de confusão que justificasse a ausência de correlação. Dessa forma, em pacientes caracterizados por chegada ao hospital 2-3 horas no início dos sintomas e tempo porta-balão em faixa minimamente satisfatória (< 120 minutos), reduções adicionais do tempo porta-balão não se associam a redução da área de infarto. Estes dados sugerem que a referida melhora dos desfechos obtidos nos registros americanos provavelmente se deve a melhoria da qualidade assistencial que acompanha o aprimoramento do tempo. Palavras-chave: Angioplastia coronariana com Balão; Tempo porta-balão; Infarto do Miocárdio; Síndrome Coronariana Aguda; Ressonância magnética no infarto.

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TEMA: A HOMEOPATIA NA PERSPECTIVA DOS DISCENTES DE MEDICINA DE UMA FACULDADE DE MEDICINA EM SALVADOR (BA). ALUNA: GABRIELA GANDARELA DO ESPÍRITO SANTO ORIENTADORA: MÔNICA DA CUNHA OLIVEIRA

RESUMO ESPÍRITO SANTO, Gabriela Gandarela. A homeopatia na perspectiva dos discentes de medicina de uma faculdade de medicina em Salvador (BA) 2015. 43 pág. Monografia de graduação (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: A homeopatia existe há mais de 200 anos, é reconhecida como especialidade médica há cerca de 30 anos pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil (CFM), foi a 28° especialidade com maior número de profissionais no Brasil em 2013 e apresenta crescimento de consultas de 10% ao ano, pela tabela SIA/SUS. Mesmo assim, sua presença nas faculdades de medicina do Brasil ainda é insuficiente. Consequentemente, através de pesquisa bibliográfica, notou-se que os estudantes de medicina do Brasil apresentam conceitos equivocados sobre a homeopatia. Objetivo: Investigar os conhecimentos de medicina acerca da homeopatia por parte dos discentes de uma faculdade de medicina em Salvador (BA). Metodologia: Trata-se de pesquisa quantitativa do tipo descritiva com dados primários que utilizou como instrumento de coleta um questionário de quatorze perguntas aplicado a 162 estudantes de medicina de uma faculdade de medicina em Salvador (BA) que cursavam o primeiro, quarto e oitavo semestres em 2015. Os resultados foram apresentados em seus valores absolutos e relativos utilizando-se o cálculo de proporções. Resultados: Percebeu-se que a maioria dos participantes referiram conhecer a homeopatia (59,87%), entretanto não sentiam seguros para esclarecer a terapêutica homeopática (74,07%). Referiram não abordagem das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) na graduação (71,82%) e desconhecem a Política de Práticas Integrativas e Complementares (38,39%). Apesar do que foi exposto, creditam relevância na inserção de atividades homeopáticas na graduação (79,62%) apresentando benefícios à formação médica (85,18%) e ser proposta humanizadora da relação médico-paciente (79,01%). Conclusão: Notou-se, então, interesse dos discentes na adição de matérias homeopáticas na formação médica de maneira a valorizar a construção de médicos generalistas cientes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, que realizam atendimento integral e humanizado. Palavras-chave: Homeopatia. Estudantes de medicina. Educação médica.

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TEMA: QUEIXA DE TONTURA EM PACIENTES COM EPILEPISIA ATENDIDOS EM UM SERVIÇO AMBULATORIAL. ALUNA: GABRIEL BARRETO CAMPELLO ORIENTADORA: DRA. ADRIANA CAMPOS SASAKI CO-ORIENTADOR: DR. HUMBERTO DE CASTRO LIMA FILHO

RESUMO Campello, GB; Castro-Lima, H; Sasaki, AC. Queixa de tontura em pacientes com epilepsia atendidos em um serviço ambulatorial. 2015. Monografia (Medicina) - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-BA. A queixa de tontura é frequentemente relatada por pacientes com epilepsia, e pode estar relacionada à própria crise epiléptica, ou pode surgir como efeito colateral do tratamento medicamentoso, ou ainda ser atribuível a uma comorbidade não-epiléptica. O indivíduo com epilepsia é aquele que demonstra ter uma predisposição duradoura à recorrerentes crises epilépticas. O local da descarga e de sua propagação são fatores determinantes das manifestações clinicamente observadas. OBJETIVOS: Estudar a queixa de tontura em pacientes com epilepsia atendidos em um serviço ambulatorial. Descrever pacientes com diagnóstico de epilepsia, segundo variáveis biológicas, clínicas, e relativas ao uso de medicamentos. Estimar a frequência da queixa de tontura em pacientes com epilepsia. Descrever as características da tontura presente nos pacientes com epilepsia que apresentaram tal queixa. MÉTODOS: Estudo observacional descritivo do tipo corte transversal, em que os dados foram obtidos à partir de prontuários dos pacientes matriculados no Serviço de Epilepsia da EBMSP, e da aplicação de um protocolo de coleta de dados, contendo dados sociodemográficos e clínicos. RESULTADOS: Foi possível aplicar o protocolo de coleta de dados sobre a queixa de tontura em 21 pacientes, e nessa amostra estudada foi identificada a presença de tontura em 12 indivíduos (57,1%); os outros nove (42,9%) possuem o diagnóstico de epilepsia, mas não referiram e nem foi identificado manifestações vestibulares. CONCLUSÃO: Este estudo apontou para uma maior prevalência de tontura em grupos de pacientes com epilepsia, em comparação à população geral. Na maior parte dos pacientes avaliados com tontura tinham a anormalidade epiléptica localizada em área temporal e etiologia desconhecida. Os episódios de tontura foram caracterizados, na maior parte dos casos, como constantes, não-rotatórios, de apresentação abrupta e duração de poucos minutos. A cefaleia foi um sintoma comumente encontrado nos pacientes com tontura. Palavras-chave: Tontura. Epilepsia. Vertigem. Sistema vestibular. Polimedicação.

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TEMA: QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM OSTEONECROSE DA CABEÇA FEMORAL ASSOCIADA À DOENÇA FALCIFORME. ALUNO: GIORDANO BRUNO DE OLIVEIRA ALVES ORIENTADORA: MSC. LUANNE LISLE DOS SANTOS SILVA CO-ORIENTADOR: PROF. DR. GILDÁSIO DE CERQUEIRA DALTRO

RESUMO ALVES, Giordano Bruno de Oliveira. Qualidade de Vida de Crianças e Adolescentes com Osteonecrose da Cabeça Femoral associada à Doença Falciforme. 2015. 36 folhas. Monografia apresentada ao Curso de graduação em Medicina como requisito parcial para ingresso no Internato Curricular em Medicina. Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 2015. Introdução: A doença falciforme (DF) está associada com importante morbidade e complicações, contribuindo para uma pior qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) quando comparado com a população geral. Entre as complicações da DF, a osteonecrose de cabeça de fêmur (ONCF) é de caráter progressivo afetando principalmente pessoas jovens, com uma prevalência de 10 a 30%. A proposta desse trabalho foi determinar se existe associação entre ONCF diagnosticada em crianças e adolescentes portadores de DF e Qualidade de Vida . Métodos: Estudo de corte transversal composto de dois grupos de crianças/adolescentes com DF acompanhados em serviços de referência na cidade de Salvador, Bahia, tendo o primeiro grupo diagnóstico clínico e radiológico de ONCF e o segundo não apresentando critérios daquele. A QVRS foi avaliada através do Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL 4.0) em crianças/adolescentes e seus pais/responsáveis. Uma análise estatística exploratória utilizando testes não paramétricos e exatos foi realizada para comparar os escores entre os grupos. Os resultados foram apresentados como porcentagem ou mediana [intervalo interquartil]. Resultados: a amostra foi composta de 25 indivíduos, sendo 13 com ONCF, 60% de crianças (8 a 12 anos) e 52% do sexo masculino. Os pacientes com diagnóstico de ONCF apresentaram menores escores de QV em todos os domínios avaliados quando comparados com o grupo sem ONCF. O escore total apresentou uma mediana de 64,1 [59,1 – 76,1] nos pacientes com ONCF e 79,4 [60,8 – 85,5] naqueles sem essa condição (p>0,1). Os escores referenciados por pais/responsáveis foram menores em ambos os grupos para a maioria dos domínios avaliados. O domínio escolar apresentou o menor escore quando referenciado por crianças/adolescentes com ONCF comparados com aqueles sem (55 [42,5 – 65] vs 70 [48,7 – 82,5], p>0,1) e o domínio social o maior valor (85 [67,5 – 90] vs 82,5 [72,5 – 93,7, p>0,1). Nos pacientes com ONCF, valores do escore radiográfico do quadril, pela escala modificada de Charnley, menor ou igual a 16, se associaram com piores escores de QV total (mediana: 60,9, intervalo interquartil [51,9 – 64,1] versus 76,1 [65,7 – 86,1], p=0,015) e no componente físico (50 [40,6 – 62,5] versus 89 [71,9 – 94,5], p=0,012), referenciados por crianças/adolescentes, com resultados similares para pais/responsáveis. Conclusões: os dados indicam que pacientes com AF e ONCF possuem piores escores de QVRS quando comparados com aqueles sem ONCF. Palavras-chave: 1. Qualidade de vida; 2. Osteonecrose da cabeça femoral; 3. Anemia Falciforme;.4.Crianças;.5.Adolescentes.

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TEMA: PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS TIPO II EM POPULAÇÃO ASSISTIDA PELA ATENÇÃO BÁSICA NA BAHIA. ALUNO: HYLTON DOS SANTOS XAVIER CASTRO ORIENTADORA: PROFA. DRA. ALCINA MARTA DE SOUZA ANDRADE

RESUMO

Referência: CASTRO, HSX. Título: Prevalência de Diabetes mellitus tipo 2 em população assistida pela Atenção Básica na Bahia. 2015. 37. Curso de Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: A prevalência de diabetes mellitus tipo 2 tem aumentado, significativamente, devido aos hábitos modernos da população em geral. O consumo de produtos industrializados, prática tabagista, inatividade física, aumento significativo do índice de massa corpórea são os principais fatores de risco que corroboram para o aumento de casos de diabetes mellitus tipo 2. As complicações mais presentes nos portadores de diabetes são as doenças micro e macrovasculares que são capazes de tirar a autonomia e a independência do diabético, tendo grande potencial de causar sequelas definitivas e interferir na qualidade de vida do doente. Materiais e métodos: trata-se de um estudo descritivo observacional com dados secundários e agregados de uma série temporal. Foram utilizados dados do Hiperdia sobre Diabetes mellitus tipo 2 disponibilizados na base de dados do DATASUS do Estado da Bahia, através do endereço eletrônico: www.datasus.gov.br para o período de 2003 a 2012. As variáveis independentes foram: sexo, faixa etária, macrorregião de residência, ano do diagnostico, tabagismo, sedentarismo, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, doença renal, pé diabético e amputação. Os dados foram analisados de forma descritiva utilizando-se números absolutos e relativos. Neste estudo foi utilizado o cálculo da prevalência e a distribuição proporcional. A apresentação tabular e gráfica foi utilizada como forma de sumarizar dos dados. Resultados: O sexo feminino, a faixa etária de 40 a 79 anos e as regiões mais urbanizadas e industrializadas da Bahia apresentam as maiores prevalências de diabetes mellitus tipo 2, no período. O AVC (1,7%), Doença Renal (1,7%) e o Pé Diabético (2,3%) foram as comorbidades mais frequentes. Dentre os diabéticos 43,8% eram sedentários, 29,5% tinham sobrepeso e 15,6% eram tabagistas. Conclusões: O acompanhamento dos portadores de diabetes mellitus tipo 2, pela atenção básica de saúde, é fundamental para orientar sobre os riscos e evitar complicações futuras relacionadas à doença. O SIS-Hiperdia é um programa do governo federal que foi implantado em todos os estados do Brasil e que tem por objetivo cadastrar e monitorar os indivíduos portadores de diabetes. Na Bahia, demonstrou-se que no período de 2003 a 2012, foram registrados 29.885 casos. Quantidade inferior ao esperado devido a grande prevalência da doença. Esses dados acabam por conferir que esse programa apresenta inconsistência e baixa cobertura na sistematização e cadastramento dos portadores de diabetes mellitus tipo 2. Dessa forma, faz-se necessário uma melhor qualidade operacional e ampla cobertura no estado da Bahia. Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 2. Prevalência. Hiperdia.

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TEMA: ASSOCIAÇÃO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. ALUNO: HENRIQUE ALMEIDA MATOS ORIENTADORA: DRA. CRISTINA SALLES

RESUMO Referência: MATOS, H. SALLES, C. Apneia Obstrutiva do Sono como fator de Risco para Acidentes Automobilísticos: Revisão Sistemática. 2015. 28 páginas. Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: Entre 50% a 29% das mortes e ferimentos em acidentes de carro estão relacionadas com o sono, sendo uma das maiores causas de acidentes rodoviários e causas fatais. Relatos dão conta que pacientes com SAOS possuem de duas até sete vezes mais probabilidade de se envolverem em acidentes. Objetivo: Investigar a associação entre apneia obstrutiva do sono e acidente automobilístico. Metodologia: Revisão sistemática a partir de artigos dos bancos de dados PubMed, Web of Science e Scopus. Foram incluídos todos os artigos de acordo com os descritores, na língua inglesa e no intervalo de 2010 a 2015. Foram excluídos os artigos com pacientes gestantes ou que faziam uso de medicamentos antidepressivos, anti-histamínicos que causem sonolência, anticonvulsivantes, ansiolíticos, anti-hipnóticos ou tratamentos para SAOS; foram excluídos os artigos onde o diagnóstico não foi feito com base no Índice de Apneia Hipopneia e os que não eram estudos observacionais. Os trabalhos foram avaliados pelo STROBE, sendo 70% o ponto de corte. Resultados: A pesquisa resultou em 138 artigos e após aplicação dos critérios de elegibilidade, 3 artigos foram selecionados, alcançando mais de 70% da pontuação do STROBE. Dos indivíduos participantes, 65% sofreram acidentes prévios. A média global de acidentes entre motoristas de veículos pesados foi três vezes maior que na população geral. Indivíduos com SAOS possuem até 3 vezes mais chances de sofrerem acidentes. Homens possuem riscos aumentados de batidas com o aumento da gravidade da sonolência, em mulheres não foi significante. O acontecimento de quase acidentes se mostrou em relação linear com os acidentes reais. Homens com SAOS grave possuíam razão de chances de 1,5 para quase acidentes. Homens muito sonolentos tinham 4,68 vezes mais chances de relatar um quase acidente que um homem saudável. Conclusões: Foi observado associação entre SAOS, acidentes automobilísticos e quase acidentes. Além disso, foi evidenciado que nos indivíduos 6 com sonolência diurna excessiva, torna-se necessário a aplicação da ESS, uma vez que associou-se com os acidentes e quase acidentes. Palavras-chave: apneia obstrutiva do sono, apneia do sono, acidentes automobilísticos

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TEMA: SÍNDROMES HEREDITÁRIAS ASSOCIADAS AO CÂNCER DE MAMA. ALUNA: IRLÂNIA PEREIRA DOS SANTOS ORIENTADORA: DRA. IVANA LÚCIA DE OLIVEIRA NASCIMENTO CO-ORIENTADORA: GABRIELA DO ESPIRITO SANTO FELIX

RESUMO Referência: SANTOS, Irlânia Pereira. Síndromes Hereditárias Associadas ao Câncer de Mama. 2015. 40 folhas. Trabalho de conclusão do curso de Medicina – Escola Bahiana de Medicina Pública, Salvador, 2015. O câncer é um problema de saúde pública tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, a estimativa para o ano de 2014 no Brasil, aponta para a ocorrência de aproximadamente 576 mil casos novos de câncer, sendo que, desse total 57.120 serão de câncer de mama. Esta é a neoplasia mais frequente entre as mulheres e pode ser classificado em esporádico ou hereditário. O primeiro compreende de 90% e 95% dos casos e o segundo possui uma ocorrência estimada entre 5% e 10. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer são: o sexo, mais prevalente nas mulheres; a idade; o histórico familiar e pessoal. Quando se trata da vida reprodutiva da mulher, ainda há controvérsias se o uso de contraceptivos orais e a reposição hormonal aumentam ou não o risco. Com relação a Síndrome de predisposição hereditária ao câncer de mama e ovário acredita-se que ela seja a mais prevalente. Contudo, sabe-se que outras síndromes como Li Fraumeni, Li Fraumeni like, Cowden entre outras devem ter frequências consideráveis. O presente estudo visa caracterizar a população de mulheres com história pessoal e familiar de câncer de mama demonstrando a frequência das síndromes hereditárias usualmente associadas a esse câncer. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo de 160 mulheres com história pessoal e familiar de câncer de mama referidas ao ambulatório de genética do complexo HUPES/UFBA entre 2008 e 2014. A média de idade das pacientes da amostra foi de aproximadamente 44 anos. Cerca de 73% das mulheres referiam que usaram ou usam contraceptivo oral. 76% das mulheres tiveram câncer de mama antes dos 50 anos de idade. Através do modelo BRACAPRO, este sugeriu que 25% das pacientes do estudo poderiam apresentar a síndrome de Peutz-Jeghers. A síndrome de PJS não é influenciada pelo sexo, pela raça ou pelos grupos étnicos dos portadores sendo assim, não há uma população alvo e as pessoas portadoras dessa mutação. No estudo, mesmo algumas pacientes apresentando um alto riso mutacional de forma isolada não houve alterações genética confirmadas quando o DNA de cada uma foi analisado. O que demonstra a grande dificuldade que se tem para em se confirmar que uma paciente possui uma síndrome hereditária associada ao câncer de mama. Conclui-se que, necessita-se de mais estudos voltados para este tema para que se possa traçar o perfil da população de Salvador, do Estado da Bahia e do Brasil. Palavras-chave: Câncer. Mama Hereditariedade. Ovário.

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TEMA: AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL, BASEADO EM ANÁLISE ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE 0 A 10 ANOS DE IDADE, NO PERÍODO DE 2000 A 2007 EM SALVADOR-BA. ALUNO: IGOR CRUZ CHAGAS ORIENTADORA: DRA. JUNAURA ROCHA BARRETTO

RESUMO Referência: CHAGAS, Igor Cruz. Avaliação do estado nutricional, baseado em análise antropométrica, de crianças de 0 a 10 anos de idade, no período de 2000 a 2007, em Salvador-Bahia .2015. 41 folhas. Medicina - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. O crescimento infantil é um fator de grande importância no que diz respeito à qualidade de vida da criança, tornando o estado nutricional infantil um indicador de saúde global. O crescimento infantil é dependente da genética e interação de fatores ambientais, portanto se houver baixa disponibilidade de nutrientes, seja por condição socioeconômica desfavorável ,dificuldade alimentar de qualquer natureza ou uma patologia de base, a criança pode apresentar comprometimento do estado nutricional evoluindo para a desnutrição. A desnutrição energético-proteíca infantil, a partir da análise antropométrica, pode ser avaliada em estado de deficiência crônica (baixa estatura) ou estado de deficiência aguda (baixo peso). Sendo assim, este trabalho visa descobrir a prevalência do baixo peso e baixa estatura de crianças de 0 a 10 anos de idade, no estado da Bahia, com o intuito de avaliar o estado nutricional e o perfil dessas crianças. Para isso, foi realizado um estudo descritivo de série temporal, utilizando-se dados secundários do banco de dados disponível pelo DATASUS compreendendo o período de 2000 a 2007, tendo como fonte o registro de informações do estado nutricional das famílias no SISVAN, onde 612.713 crianças foram estudadas. Estes dados foram armazenados em planilhas Excel e sua análise foi realizada considerando-se os valores absolutos e relativos através do cálculo da proporção. Para o cálculo do coeficiente de prevalência considerou-se no numerador o número de crianças com baixo peso dividido pelo total de crianças acompanhadas no SISVAN e o resultado desta razão foi multiplicado por 100 considerando-se as variáveis: ano, sexo, faixa etária e regional de residência. O mesmo cálculo foi realizado considerando-se a variável baixa estatura. Das 612.713 crianças avaliadas, 42.694 apresentaram baixo peso e 91.347 apresentaram baixa estatura. A prevalência do baixo peso cresceu em 2,03%, enquanto que a de baixa estatura atingiu 6,07% em 2007. Sendo assim a deficiência estatural superou a de baixo peso, corroborando com os dados encontrados em outros estudos, onde a prevalência da baixa estatura foi superior também nos demais estados brasileiros. A maior prevalência do baixo peso e baixa estatura foi na faixa etária de 5 a 10 anos de idade, corroborando com a análise feita tendo como fonte de dados o arquivo da II Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição do Estado de Pernambuco – 1997. A predominância do sexo masculino na prevalência de baixo peso e baixa estatura corrobora com pesquisas feitas anteriormente, comprovando um maior risco dos meninos à deficiência nutricional. Além disso, as regionais de saúde mais afetadas pela deficiência nutricional foram Juazeiro, Vitória da Conquista, Amargosa, Bonfim, Caetité, Barreiras e Itabuna. Palavras-chave: Baixa estatura. Baixo peso. Crescimento infantil. Desnutrição.

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TEMA: REVISÃO DE LITERATURA DOS ENSAIOS CLÍNICOS HOMEOPÁTICOS: SOB A ÓTICA DA EPISTEME HOMEOPÁTICA. ALUNO: IGOR TORRES DE QUEIROZ ORIENTADORA: DRA. MÔNICA DA CUNHA OLIVEIRA

RESUMO Referência: QUEIROZ, Igor. Revisão de literatura dos ensaios clínicos homeopáticos: sob a ótica da episteme homeopática. 2015. 29. Trabalho de conclusão de curso (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. INTRODUÇÃO: A homeopatia é uma especialidade médica com dois séculos de prática, contudo há um grande debate na atualidade acerca de sua evidência terapêutica. Ao longo das últimas décadas, há um crescente desenvolvimento de pesquisa clínicas com o intuito de esclarecer esse questionamento. Desta forma, nos diversos ensaios clínicos com homeopatia publicados, há uma grande controvérsia nos resultados, os quais são criticados por sua qualidade metodologia insatisfatória, ou, por desrespeitos aos pressupostos da episteme homeopática nos estudos. OBEJTIVO: Analise da qualidade dos ensaios clínicos homeopático sob a ótica da epistemologia homeopática. METODOLOGIA: Foi realizado uma revisão de literatura com uma busca sistemática realizada por dois pesquisadores independentes, foram pesquisados artigos nos bancos de bados PubMed, LILACS e Scielo através dos descritores específicos, além de ferramenta de filtragem do próprio banco de dados para artigos com desenhos de estudo ensaio clínico. Foram submetidos a critérios de inclusão e exclusão, após seleção foram avaliados pela ferramenta COSORT 2010 para qualidade metodológica, e posteriormente, foram avaliados quanto à presença dos princípios da episteme homeopática de acordo com o modelo elaborado por Dr. Marcus Zulian Teixeira. RESULTADOS: Foram encontrados 120 artigos nos bancos de dados, após inclusão e exclusão 14 artigos foram avaliados pela metodologia e 7 desses estudos foram analisados quanto a episteme homeopática. Entre os estudos analisados nenhum apresentou todos os princípios da episteme homeopática, sendo avaliados de acordo com o modelo pré-estabelecido dos oito itens a serem avaliados o máximo atingido foi de 4 itens total e 1 parcial por um estudo e demais apenas dois 2 totalmente respeitados e alguns parcialmente. CONCLUSÂO: Os ensaios clínicos analisados não contemplam os princípios da homeopatia, logo sob a ótica da episteme homeopática não retratam a verdadeira prática médica da homeopatia, o que invalida os resultados encontrados a respeito da eficácia do tratamento homeopático. Palavras-chave: homeopathy treatment, clinical trials homeopathy, homeopathy evidence, homeopathy placebo

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TEMA: TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV NA CIDADE DE SALVADOR-BA NO PERÍODO DE 2007 A 2012. ALUNO: JHONATAS MASCARENHAS CUNHA DE ALMEIDA ORIENTADOR: PROF. DR. JUAREZ PEREIRA DIAS CO-ORIENTADORA: DRA. ANA GABRIELA TRAVASSOS.

RESUMO ALMEIDA, Jhonatas. Transmissão Vertical do HIV na cidade de Salvador-Ba no período de 2007 a 2012. 2015. Estudo descritivo. Medicina - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-Bahia. Introdução: A síndrome da imunodeficiência humana, AIDS (ou SIDA) é considerada uma pandemia, acometendo e matando milhões de pessoas pelo mundo, principalmente em países em desenvolvimento, apesar de todo o desenvolvimento de medidas eficazes de prevenção e novas tecnologias medicamentosas de tratamento. Doença que no seu início nos anos 80 era praticamente restrita aos homossexuais e usuários de drogas injetáveis, muda o seu perfil, e na década de 90, começou a se difundir através das relações heterossexuais. No bojo desse novo perfil, a transmissão vertical, que mesmo com a existência de medidas de reconhecida eficiência, eficácia e efetividade na sua prevenção e controle, ainda é um grande problema de saúde pública no Brasil. Objetivos: Estudar a transmissão vertical do HIV em Salvador-Bahia no período de 2007 a 2012, descrevendo o perfil biológico, social e demográfico das gestantes, identificando as condutas profiláticas adotadas no pré, intra e pós-parto e estimando a prevalência de crianças que se tornaram doentes com AIDS, 6 meses após o nascimento. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo,utilizando dados secundários, disponibilizados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP) da Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde (SUVISA) da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB). Foram utilizadas para análises, variáveis biológicas relativas à mãe, condutas antes e durante o parto e também aquelas relativas ao recém nato. Foram utilizadas para análise estatística, medidas de tendência central e de dispersão além de distribuição percentual. Resultados: Foram identificados 157 binômios mãe-filho, do qual foi detectado que a média de idade materna foi 26,2+6,3 anos. A raça/cor mais frequente foi parda e menos da metade tinha o ensino fundamental completo ou incompleto e apenas 2,6% o superior completo e incompleto. O pré-natal foi realizado por 79,0% da população estudada. Em relação ao uso de anti-retroviral, 51,0% fizeram uso profilático e 64,3% foram medicadas no momento do parto. O parto cesariano eletivo foi realizado por 109 (69,4%) das 157 mulheres das mulheres do estudo. Dos recém-nascidos, menos da metade foram do sexo feminino (49,7%). A prevalência da transmissão vertical do HIV foi de 7,1% para o período estudado. Conclusão: O estado da Bahia tem uma taxa de transmissão vertical maior do que o esperado, menor que 2% ao ano. O que evidencia que as medidas de profilaxia e controle da transmissão vertical não estão sendo adotadas de maneira oportuna e eficiente, o que pode ter contribuido para o valor encontrado -neste trabalho. Palavras-chave: Doença Infecciosa. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Prevalência. Gestantes.

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TEMA: HOMEOPATIA E A AVALIAÇÃO DE CONSULTAS NO MUNICÍPIO DE SALVADOR E NO ESTADO DA BAHIA. ALUNO: JOÃO INÁCIO SAMPAIO ORIENTADORA: PROFA. MÔNICA OLIVEIRA

RESUMO SAMPAIO, João. Homeopatia e a avaliação de consultas no município de Salvador e no Estado da Bahia. 2015.2. Revisão bibliográfica com análise de dados do banco DATASUS. Medicina - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-Bahia. Objetivos: (1) Avaliar as bases da homeopatia e sua importância como prática integrativa e complementar. (2) Avaliar o panorama da prática homeopática no cenário baiano, a partir da análise da distribuição geográfica das consultas no Estado da Bahia e no município de Salvador. (3) Identificar os municípios com maior prevalência de consultas homeopáticas e as lacunas existentes no âmbito desta prática. (4) Discutir a relação entre prática homeopática e eficiência das políticas de saúde, bem como a ausência dessa prática integrativa e deficiência da gestão pública. Métodos: O estudo consta de uma avaliação quantitativa dos registros do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS, em especial, o DATASUS (www.datasus.com.br). Ainda conta com uma revisão teórica de livros e artigos visando situar o leitor no cenário da prática homeopática, por meio dos seus fundamentos e de sua história. Resultados: Em análise dos números, percebemos um decréscimo anual médio de 19,1% no número de consultas em Salvador. Com a inserção das PNPICS no SUS em maio de 2006, era esperado um crescimento da quantidade de consultas, o que não aconteceu em Salvador, onde o número de consultas diminuiu (passou de 1272 em 2005, para 1027 em 2006, chegando a 320 em 2009). O período que evidenciou aumento engloba os anos 2003, 2004 e 2005, onde a taxa anual de crescimento foi de 10,4%. No Estado da Bahia, se percebe um decréscimo anual persistente no período que engloba os anos de 2000 a 2004. Então, em 2005, verifica-se um aumento que persistirá, em menor proporção, no ano de 2006 (ano de inserção das PNPICS). Quanto aos anos de 2009 a 2014, é importante salientar a menor representatividade, pois a cidade de Salvador, de alta relevância no âmbito dos atendimentos analisados, não possui dados atualizados Conclusão: Evidência do cenário da homeopatia na Bahia, com amostragem que direciona para o pensamento relacionado à carência evidenciada pelo sistema, principalmente no que tange a questão da distribuição geográfica. Houve limitações principalmente no que se refere à ausência de dados referentes à cidade de Salvador. Os números confluem para a contestação da aplicabilidade/efetividade de políticas públicas no Estado como um todo, mesmo nas áreas contempladas, que assim foram de forma carente. Houve ausência de dados que pudessem inteirar os leitores sobre o perfil dos pacientes atendidos graças à falta de dados como idade, sexo, raça e renda. Palavras-chave: Homeopatia. História. Fundamentos. Consultas. SUS.

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TEMA: MORTALIDADE POR SEPSE NAS REGIÕES BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 2003 A 2012. ALUNO: JOÃO PAULO DE PAIVA PEREIRA ORIENTADOR: PROF. DR. ANDRÉ DANTAS ZIMMERMANN

RESUMO INTRODUÇÃO: A sepse é uma condição importante de mortalidade no mundo sendo a principal causa nas Unidades de Terapia Intensiva. OBJETIVO: Descrever o perfil de morbimortalidade por sepse nas regiões brasileiras entre 2003 a 2012. METODOLOGIA: Estudo descritivo, de série temporal, quantitativo utilizando-se o banco de dados do sistema de Informação Sobre Mortalidade e do Sistema de Informação Hospitalar disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. As variáveis foram: número de internamentos, e óbitos por local de residência, sexo e idade. Incluídos todos pacientes que obtiveram diagnóstico de sepse ou óbito pela mesma causa de acordo com o CID-10 (A40 e A41). Foram calculadas a taxa de mortalidade e letalidade por sepse nas regiões brasileiras e os dados foram armazenados e avaliados no Microsoft Excel 2007. RESULTADOS: A região Centro-oeste apresentou os menores coeficientes de mortalidade no período e a Sudeste, os maiores valores entre 2004 e 2012. A região Norte foi a única que apresentou queda do coeficiente de mortalidade no período. A letalidade hospitalar foi sempre maior na região sudeste em todo período. O Nordeste, a partir de 2006, apresentou progressiva queda na taxa de letalidade com o menor valor entre as regiões. Não houve diferenças significativas na mortalidade entre os sexos. Indivíduos < de 1 ano e > de 50 anos foram os que apresentaram maiores riscos de morrer por septcemia. CONCLUSÃO: A identificação e intervenção precoce em pacientes sépticos são imprescindíveis para reduzir a morbimortalidade da doença. Essas ações devem ter caráter imediato em pacientes cujo risco de morrer é maior tais como: menores de 1 ano e maiores de 60 anos. Palavras-chave: Sepse, Mortalidade, Epidemiologia.

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TEMA: EFEITO DAS PREPARAÇÕES HOMEOPÁTICAS NA FUNCIONALIDADE DO SISTEMA IMUNOLÓGICO. ALUNO: JOÃO LUIZ ALMEIDA PEDREIRA ORIENTADORA: MÔNICA DA CUNHA OLIVEIRA

RESUMO PEDREIRA, J.L.A. Efeito das preparações homeopáticas na funcionalidade do sistema imunológico. 2015. 26 f. Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 2015. Este trabalho visa apresentar um projeto de pesquisa que se configurará em um trabalho de conclusão do curso. Como foco de estudo tem-se a homeopatia como uma terapêutica que foi criada por Samuel Hahnemann no século XVIII como forma de se opor a medicina mecanicista do período.Atualmente as medicinas alternativas e complementares, a exemplo da homeopatia, quando tem seus conteúdos relacionados a imunologia, mostram que seus objetivos perpassam pela imunorregulação das células T, basófilos, células NK, mastócitos entre outras. Sendo assim, os objetivos desse trabalho consistem em avaliar a eficácia da homeopatia a partir da análise do comportamento do sistema imunológico e a evolução clínica dos pacientes mediante ação das preparações homeopáticas. Como existe pouco sobre o tema,busca-se neste, reunir as publicações mais importantes e esclarecer a visão homeopática a partir da imunologia, no intuito de expandir a visão dos estudantes e médicos a respeito dessa terapêutica. Os encaminhamentos metodológicos baseiam-se em uma revisão sistemática, envolvendo artigos científicos de diversas nacionalidades, utilizando como critérios de inclusão: artigos em inglês, que abordam a homeopatia como assunto principal e ensaios clínicos. Neste contexto o CONSORT foi utilizado de forma a analisar a qualidade dos artigos selecionados. Utilizando os seguintes descritores, homeopathyandimunnology, immunnoterapyandhomeopathy, nas bases de dados PUBMED e LILACS foram encontrados 427 artigos dos quais após a utilização dos critérios de inclusão citados acima restaram apenas cinco. Os resultados encontrados apontam para a eficácia da homeopatia dentro de determinados campos, a exemplo do câncer, no qual foi comprovado um aumento da citotoxicidade das células NK; da AIDS quando houve um aumento em números absolutos dos linfócitos TCD4. Outros estudos se concentraram na questão alérgica e suas repercussões como redução das pápulas, prurido e melhora do fluxo inspiratório. Mesmo com tais resultados favoráveis algumas limitações foram encontradas nos estudos como o pequeno espaço amostral ou a não randomização. Palavras-chave: Imunologia. História. Homeopatia.

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TEMA: ELASTOGRAFIA POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA FIBROSE HEPÁTICA EM PACIENTES COM HEPATITE B E C: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. ALUNA: JULIANA GARCIA LANDEIRO CÔRTES ORIENTADORA: DRA. FERNANDA DIAS GONZALEZ GUINDALINI

RESUMO GARCIA LANDEIRO CÔRTES, Juliana. ELASTOGRAFIA POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA FIBROSE HEPÁTICA EM PACIENTES COM HEPATITE B e C: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. 2015. 36 folhas. Trabalho de Conclusão do Curso de Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. A elastografia por ressonância magnética (ERM) é um novo método não-invasivo que avalia as características biomecânicas do tecido in vivo e tem se mostrado em vários estudos consecutivos como um método promissor para substituir a biopsia hepática no diagnóstico e acompanhamento dos pacientes hepatopatas. A técnica consiste em propagação de ondas sonoras que formam imagens, as quais serão processadas e interpretadas por algoritmos inversos para gerar o mapa de rigidez tecidual. Através desse mapa é possível medir a tensão de cisalhamento do tecido. Quanto maior a tensão de cisalhamento, mais resistente e consequentemente mais rígido será o tecido. A avaliação precoce da progressão da fibrose hepática é fundametal para definir o prognóstico do paciente e determinar o melhor tratamento a ser seguido, diminuindo assim a incidência de riscos e complicações devido a evolução da doença. Objetivo: Avaliar a eficácia da elastrografia por ressonância magnética (ERM) quando comparada à biópsia hepática em pacientes com hepatite B e C, e avaliar os valores de rigidez do tecido no estadiamento da fibrose hepática. Metodologia: Revisão sistemática da literatura dos últimos 10 anos nas bases de dados do Pubmed e Bireme utilizando as palavras chaves: “Magnetic Resonance Elastography" and "liver fibrosis. Resultados: Os quatro estudos estudos incluídos nessa revião sistmática concluiram que a elastografia por ressonância magnética (ERM) é um método não-invasivo confiável e adequado para diagnosticar e determinar o grau de fibrose hepática em pacientes com hepatite pelo vírus B e C. Conclusão: ERM é um método não-invasivo eficaz e de confiança para o diagnóstico e estadiamento da fibrose hepática em pacientes com hepatite B e C, útil e apropriado para controle longitudinal. Os valores de referência para estratificar os níveis de fibrose hepática são variavéis de acordo com a etiologia da doença hepática. Palavras-chave: Elastografia; Ressonância, Fibrose hepática.

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TEMA: INFERÊNCIAS DESCRITIVAS SOBRE O FENÔMENO DE TROMBOSE DE STENT NO REGISTRO DE SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS: CRONOLOGIA, FATORES ASSOCIADOS E PROGNÓSTICO. ALUNOA: JÉSSICA GONZALEZ SUERDIECK ORIENTADOR: PROF. DR. LUÍS CLÁUDIO LEMOS CORREIA

RESUMO SUERDIECK, Jéssica. Inferências descritivas sobre o fenômeno trombose de stent no registro de síndromes coronarianas agudas: cronologia, fatores associados e prognóstico. 2015. 40. Estudo longitudinal. Medicina - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-Bahia. Objetivo: A partir da descrição das características clínicas e evolução de pacientes internados por síndromes coronarianas agudas (SCA) e trombose definitiva de stent, inferir a respeito de fatores predisponentes e prognóstico. Métodos: Foram analisados pacientes consecutivamente incluídos no Registro de Síndromes Coronarianas Agudas durante os últimos 5 anos, que tiveram diagnóstico angiográfico de trombose definitiva de stent, definida por trombo originado no interior ou 5 mm adjacente ao stent. Resultados: Durante o período desta análise, 524 pacientes foram admitidos no Registro de Síndromes Coronarianas Agudas, dentre os quais 15 tiveram diagnóstico de trombose definitiva de stent, correspondendo a 2,9% da amostra (95% IC = 1,5% - 4,3%). A amostra de pacientes com trombose de stent apresentou idade de 62 ± 14 anos, 73% do sexo masculino, Escore GRACE de 130 ± 40 (média em faixa intermediária), sendo que em 6 pacientes a manifestação foi infarto com supradesnível do segmento ST (40%; 95% IC = 15% - 65%). Quatro pacientes apresentaram trombose aguda (< 24 horas), 3 pacientes trombose subaguda (< 30 dias), 5 trombose tardia (30 dias - 1 ano) e 3 trombose muito tardia (> 1 ano), respectivamente 27%, 20%, 33% e 20%. Dentre os stents trombosados, a maioria era convencional (67%). Em 13 dos 15 casos, os pacientes estavam em uso de dupla antiagregação plaquetária. Como causa da trombose, identificou-se 2 transgressões no uso de droga e 3 problemas de aposição no stent, sendo a maioria dos casos sem explicação objetiva. A evolução destes pacientes foi caracterizada por 1 óbito hospitalar e 1 reinternamento por infarto, totalizando 13% de eventos maiores em seguimento de longo prazo (mediana de 285 dias, IIQ = 175 - 1101). Conclusões: Trombose de stent é um raro mecanismo de síndromes coronarianas agudas, sem predileção evidente pelo tipo de stent, na maioria das vezes sem fator causal identificado, havendo uma concentração no primeiro mês após implante, sendo os casos subsequentes se distribuindo no longo prazo. Não há predominância de infarto com supradesnível, sendo em média pacientes de risco intermediário, com prognóstico compatível com observado usualmente em SCA. Palavras-chave: Síndrome Coronariana Aguda. Trombose de Stent.

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TEMA: PERFIL DOS PACIENTES COM DOENÇA DE CREUTZFELDT-JAKOB NA BAHIA DE 2006 A 2015. ALUNO: JOÃO PEDRO PAIVA CERQUEIRA ORIENTADOR: PROF. DR. JUAREZ PEREIRA DIAS

RESUMO Referência: CERQUEIRA, João Pedro Paiva. Perfil dos pacientes com Doença de Creutzfeldt-Jakob na Bahia de 2006 a 2015. 2015. 41p. Curso de medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, Bahia, 2015. Introdução: A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é uma doença rara, grave e invariavelmente fatal, que possui a incidência anual de aproximadamente 1,5 novos casos para cada 1.000.000 de habitantes por ano e acomete principalmente indivíduos da faixa etária entre 60 a 80 anos. È considerada uma encefalopatia espongiforme transmissível por uma partícula infectante denominada “Príon”, a menor partícula infectante que se tem conhecimento. A demência progressiva é o seu sintoma característico. Apresenta diversas formas de transmissão, como a esporádica, hereditária, iatrogênica ou uma variante associada ao consumo de carne de bovinos contaminados com a Encefalite Espongiforme Bovina. Objetivo: Descrever o perfil biológico, demográfico, clínico laboratorial e evolução dos pacientes com a Doença de Creutzfeldt-Jakob na Bahia, entre 2006 e 2015. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, utilizando dados secundários obtidos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP) da Secretaria Estadual de Saúde do Estado da Bahia (SESAB). Foram utilizadas como variáveis o sexo, idade, município de residência, sinais e sintomas, exames laboratoriais e evolução e analisadas segundo a distribuição percentual, média e desvio padrão e regressão linear. Resultado: No período estudado, foram notificados 34 casos da doença no estado, com a identificação de 23 como definidos, prováveis ou possíveis de DCJ. Foi evidenciada uma baixa incidência, de apenas 0,18casos/1.000.000habitantes por ano, com leve tendência ao crescimento, frequência discretamente maior no sexo masculino, faixa etária predominante de 60 a 79 anos e concentração na macrorregião leste da Bahia. Com relação aos exames complementares, tanto o Eletroencefalograma, quanto a Ressonância Magnética Encefálica e a identificação da presença da proteína 14-3-3 apresentaram resultados semelhantes, com sensibilidade aproximada de 50%. Todos os pacientes que realizaram a pesquisa sanguínea para mutação priônica foram negativos. Conclusões: Concomitante a um maior conhecimento sobre a DCJ, está havendo um aumento de sua incidência anual. Entretanto, supõe-se que ela ainda seja uma patologia extremamente subnotificada no Brasil e, para reverter esse quadro, vê-se necessário a realização de novos esforços no sentido de ampliar os estudos e as informações sobre a doença. Palavras-chave: Doença de Creutzfeldt-Jakob; doenças priônicas; epidemiologia; Brasil.

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TEMA: DETERMINANTES DA DECISÃO PELA ESTRATÉGIA INVASIVA E SUA ADEQUAÇÃO EM SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS SEM SUPRADESNÍVEL DO ST. ALUNO: LUCAS DANTAS ROCHA DE ARAÚJO ORIENTADOR: PROF. DR. LUÍS CLÁUDIO LEMOS CORREIA

RESUMO ARAÚJO, Lucas. Determinantes da decisão pela estratégia invasiva e sua adequação em síndromes coronarianas agudas sem supradesnível do ST. 2015. 34. Estudo longitudinal. Medicina - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-Bahia. Objetivos: Utilizando o cenário de SCA, (1) testar a hipótese de que o calculo rotineiro de o escore de risco influencia significativamente a decisão medica. (2) Em caso negativo, avaliar a adequação prognostica da decisão dissociada do escore de risco. Métodos: Foram incluídos pacientes consecutivamente admitidos em unidade coronáriana de instituição terciária devido a SCA sem supradesnível do segmento ST. Estratégia invasiva foi definida pela decisão inicial de realizar coronariografia, enquanto a estratégia seletiva foi caracterizada quando inicialmente se optou por um exame não invasivo, seguido de coronariografia quanto o teste fosse positivo para isquemia ou na vigência de instabilidade clínica. Resultados: Foram estudados 570 pacientes, idade 69 ± 14 anos, 50% masculinos, sendo 394 submetidos à estratégia invasiva, correspondendo a 69% da amostra. O Escore GRACE não discriminou a estratégia utilizada, sendo semelhante em pacientes da estratégia invasiva (118 ± 38) ou seletiva (116 ± 38; P = 0,64). As características associadas à escolha da estratégia invasiva foram eletrocardiograma isquêmico (58% vs. 39% na estratégia seletiva, P <0,001), troponina positiva (63% vs. 39%, P < 0,001), idade mais precoce (66 ± 14 vs. 69 ± 14 anos, P = 0,01), maior hemoglobina (13,4 ± 1,8 vs. 12,7 ± 2,1 g/dl; P < 0,001). Em modelo de regressão logística para predição da estratégia invasiva, idade perdeu significância estatística (P = 0,09), permanecendo eletrocardiograma, troponina e hemoglobina no escore de propensão. O escore de propensão para estratégia invasiva não apresentou capacidade prognóstica para óbito hospitalar, com estatística-C de 0,55 (95% IC = 0,44 – 0,66). Em contraste, o escore GRACE apresentou estatística-C de 0,87 (95% IC = 0,80 – 0,94). Conclusão: Em conclusão, a dissociação entre o escore GRACE e decisão pela estratégia invasiva em SCA sem supradesnível do segmento ST é uma evidência de que a utilização de um modelo prognóstico não garante uma decisão real baseada no risco. Portanto, a implementação de um protocolo baseado em risco deve ir além do que uma proposta de escore de risco.

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TEMA: ASPECTOS ÉTICOS E BIOÉTICOS ENVOLVIDOS NA ATENÇÃO À SAÚDE DE TESTEMUNHAS DE JEOVÁ. ALUNA: LORENA LUZ NASCIMENTO ORIENTADORA: LILIANE ELZE FALCÃO LINS KUSTERER

RESUMO NASCIMENTO, Lorena Luz. Aspectos éticos e bioéticos envolvidos na atenção à saúde de Testemunhas de Jeová. 2015. 48. Monografia (Curso de Medicina) - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015 Introdução: As Testemunhas de Jeová são conhecidas mundialmente pela comunidade médica por não aceitarem tratamento de saúde que utilize transfusão de sangue, sendo assim, dilemas éticos podem ser vivenciados na relação médico-paciente no momento da escolha de tratamento. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo identificar os aspectos éticos e bioéticos envolvidos na atenção à saúde de pacientes que professam a fé Testemunhas de Jeová. Além disso, pretende analisar a postura do médico ao atender esses pacientes e os riscos profissionais nos casos de risco iminente de morte, bem como verificar se os médicos possuem conhecimento dos tipos de tratamento aceitáveis pelas Testemunhas de Jeová. Metodologia: A pesquisa foi realizada, investigando-se os aspectos deontológicos e religiosos envolvidos na questão. Como aporte teórico, foi utilizado o código de ética médica, a literatura bíblica e a literatura jurídica pertinente. Para tanto, desenvolveu-se um estudo descritivo qualitativo com a participação de cinco médicos que professam a fé Testemunhas de Jeová (TJ) e cinco médicos que não professam a fé. Através da análise temática das respostas dos profissionais, foram obtidos cinco temas: Conhecimento e conduta do profissional na atenção à saúde de TJ; Dilemas éticos que envolvem a relação de poder entre a autonomia do médico e a autonomia do paciente TJ; Objeção de consciência na atenção de paciente TJ e na prática de médicos que professam a fé; Atenção à saúde de TJ em procedimentos eletivos; É possível uma norma de conduta para atenção de paciente TJ?; Resultados e conclusão: A análise profunda e abrangente das respostas apresentadas permite concluir que os aspectos éticos e bioéticos (beneficência, não-maleficência, autonomia e justiça) envolvidos na atenção à saúde de pacientes Testemunhas de Jeová são identificáveis e permitem uma ampla margem para discussão. Os principais dilemas éticos analisados no estudo foram: autonomia do paciente versus autonomia do médico; o direito do paciente versus beneficência como dever paternalista do médico apoiado pelas normas jurídicas e do Código de Ética Médica; e a justiça em relação aos poucos serviços que tratam pacientes TJ com técnicas alternativas em casos eletivos. A plena autonomia concedida ao paciente TJ, mesmo em risco de morte iminente, se mostrou ser o principio marcante na postura do médico o que pode acarretar em riscos profissionais. Além disso, foi possível analisar o conhecimento do médico quanto à religião e tratamentos alternativos para os pacientes TJ. Palavras-chave: Testemunhas de Jeová. Bioética. Ética. Autonomia.

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TEMA: FATORES DE MORBI-MORTALIDADE DA CORREÇÃO ENDOVASCULAR DO ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL INFRA-RENAL. ALUNO: LEONARDO MATTHEW RIBEIRO NUNES PEREIRA ORIENTADOR: DR. AQUILES TADASHI YWATA DE CARVALHO

RESUMO PEREIRA, Leonardo Matthew Ribeiro Nunes. Fatores de Morbi-mortalidade na correção endovascular do aneurisma de aorta abdominal infra-renal. 2015. Introdução: A introdução do reparo endovascular do aneurisma aórtico tem resultado em mudança significativa no tratamento dos aneurismas aórticos infra- renal. A correção endovascular está progressivamente substituindo a cirurgia aberta para o tratamento do aneurisma da aorta abdominal (AAA) infra- renal e atualmente é responsável por mais da metade de todos os reparos dos AAAs. As complicações no pós-operatório do AAA em pacientes eletivos são, muitas vezes, as responsáveis pelas taxas de morbi-mortalidade e, portanto, deve-se oferecer uma atenção especial a elas. Pelo recente advento deste novo método de tratamento endovascular, os estudos existentes na literatura são poucos, principalmente na Bahia, onde praticamente não existem relatos de grandes séries, justificando, assim, pesquisas sobre o tema e auxiliando na elaboração de estratégias de saúde pública direcionadas. Objetivo: Avaliar os resultados precoces (até 3 meses) do tratamento endovascular do aneurisma da aorta abdominal infra-renal em pacientes eletivos. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo observacional mediante revisão de prontuário médico de 102 pacientes portadores de AAA infra-renal submetidos à correção cirúrgica endovascular com indicação eletiva pela equipe cirúrgica do Serviço de Cirurgia Vascular da Fundação Bahiana de Cardiologia no período de Janeiro de 2012 a dezembro de 2014. Resultados: As comorbidades associadas mais freqüentes foram: hipertensão arterial sistêmica (78,4%), diabetes melito (36,3%), tabagismo (73,5%), insuficiência coronariana (47,1%), doença pulmonar obstrutiva crônica (31,4%) e insuficiência cardíaca congestiva (26,5%), insuficiência renal crônica não-dialítica (10,8%) e obesidade mórbida (12,7%). Ocorreram endoleaks tipo II em 5 pacientes (4,9%), através do enchimento das artérias lombares. Um paciente foi a óbito por infarto agudo do miocárdio e um paciente por isquemia mesentérica, resultando em uma taxa de mortalidade de 1,96% (n=2). Conclusão: Esta casuística apresentou índice de mortalidade operatória equivalente às encontradas na literatura nacional e internacional. As principais complicações dos doentes apresentados neste estudo foram: insuficiência renal aguda, pneumonia, hematoma no sítio do procedimento, endoleak tipo 2, edema agudo de pulmão, isquemia dos membros inferiores, descompensação do diabetes melito e lesão de artéria ilíaca externa direita. Palavras-chave: Aneurisma de aorta abdominal. Tratamento endovascular. Aneurisma de aorta abdominal infra-renal.

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TEMA: A LITERATURA NO ENSINO DA ÉTICA E BIOÉTICA: UM SUBSÍDIO NA FORMAÇÃO DO ESTUDANTE DE MEDICINA. ALUNA: LARISSA BALBI ATAÍDES ORIENTADORA: DRA. LILIANE ELZE FALCÃO LINS KUSTERER

RESUMO Referência: BALBI ATAÍDES, Larissa. A literatura no ensino da ética e bioética: um subsídio na formação do estudante de medicina. 2015. 53 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Medicina - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. A educação, pilar social caracterizado pela sua nobreza e complexidade, tem passado por um processo de mudanças. Analogamente, a medicina contemporânea também vivencia um momento de transição paradigmática: há uma necessidade de preparar o então estudante e futuro médico para lidar com os dilemas e os conflitos presentes no cotidiano da área da saúde. A literatura de ficção constitui um recurso didático que segue a linha da metodologia ativa e permite a reflexão, o debate e o confronto de ideias. O presente estudo pretende identificar os benefícios do uso da literatura, em especial do livro Ensaio sobre a cegueira de José Saramago, na graduação de medicina. Para tanto, desenvolveu-se um estudo descritivo com análise qualitativa e com a participação dos alunos do primeiro ano de medicina que cursaram a disciplina ética e bioética na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), em 2014, e que a partir da leitura da obra de Saramago responderam a uma avaliação processual da matéria. Através da análise temática das respostas dos alunos, foram obtidos quatro temas: observação do mundo e do exercício profissional pelo estudante de medicina; humanização na prática médica diante da invisibilidade social; prática médica tecnocêntrica e humanização; percepção do estudante de medicina sobre a importância da literatura em sua formação. A diversidade, a riqueza e a verticalidade das respostas apresentadas permitem concluir que a leitura do livro Ensaio sobre a cegueira contribuiu de maneira positiva na aprendizagem dos princípios éticos e bioéticos (beneficência, não-maleficência, benevolência, autonomia e justiça), tendo acrescentado à formação pessoal e profissional dos estudantes. Entretanto, é válido salientar que a experiência da leitura foi de caráter individual. Logo, não há meios de assegurar que a contribuição foi de mesma magnitude para todos os alunos. Palavras-chave: Educação médica. Bioética. Literatura.

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TEMA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MORTES POR CÂNCER DE PELE NO BRASIL DE 2008 A 2014. ALUNA: LARA MARIA DOS SANTOS RIBEIRO ORIENTADOR: PROF. DR. ÊNIO RIBEIRO MAYNARD BARRETO

RESUMO Referência: Ribeiro, Lara. Perfil Epidemiológico das Mortes Por Câncer de Pele no Brasil de 2008 a 2014. 2015. Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Introdução: câncer de pele pode apresentar tumores de diferentes linhagens. Os mais frequentes são carcinoma basocelular (CBC), responsável por 70% dos diagnósticos, e o carcinoma epidermóide (CEC), representando 25% dos casos. A real magnitude da incidência não é conhecida, devido sobretudo à ausência de notificação compulsória. Objetivos: Esse trabalho tem como objetivo Primário Descrever o perfil epidemiológico dos óbitos por câncer de pele no Brasil no período de Janeiro de 2008 a Dezembro de 2014. Metodologia: Estudo descritivo, epidemiológico, com abordagem quantitativa, baseado em dados primários oriundos do Departamento de Informática do SUS. Resultados e discussão: a análise dos óbitos por região no período de 2008 a 2014 evidenciou que a região sudeste é a região que abriga o maior número de registros de morte por câncer de pele no Brasil sendo responsável por 48% das mortes em todo o período. A mortalidade relativa da região sudeste manteve-se estável no período estudado variando entre 41,7 e 53,5%, permanecendo a região responsável por mais óbitos no país a cada ano analisado. A maior ocorrência de óbitos na região sudeste pode ser explicada pelo fato que a mesma é a região brasileira com maior população e é a segunda região com maior contingente proporcional de caucasianos e euro-descendentes no país. Conclusão: a região sudeste é que abriga o maior número de registros de morte por câncer de pele no Brasil no período de 2008/2014; O número absoluto de mortes por câncer de pele no Brasil foi maior no período de 2008/2014; A morte por câncer de pele foi mais freqüente, no Brasil, em pessoas da cor branca no período de 2008/2014; A faixa etária com maior incidência de morte por câncer de pele foi a compreendida entre 40-79 anos no Brasil, no período de 2008/2014.

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TEMA: ANÁLISE DO PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DOS FENÓTIPOS DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA EM UM AMBULATÓRIO DE REFERÊNCIA EM SALVADOR. ALUNA: LARA ANDRADE MENDES MANGIERI ORIENTADOR: GUILHARDO FONTES RIBEIRO

RESUMO Referência: MANGIERI, Lara Andrade Mendes. Análise do Perfil Clínico e Epidemiológico dos Fenótipos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica em um Ambulatório de Referência em Salvador. 2015. 16. Trabalho de Conclusão de Curso em Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-BA, 2015. Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) consiste em uma enfermidade complexa e multivariável, tradicionalmente descrita como uma patologia inflamatória crônica e obstrutiva de vias aéreas inferiores, associada à destruição do parênquima pulmonar e à repercussão sistêmica. No entanto, um número crescente de estudos têm demonstrado que, em cada classe funcional, segundo o critério GOLD, existe uma ampla variabilidade de sintomas, diferenças quanto à frequência de exacerbações e consequente impacto sobre a qualidade de vida. Desse modo, o interesse científico pela caracterização dos Fenótipos de DPOC tem crescido, conforme a relevância clínica do tema, justificada pela nova concepção de que a DPOC constitui, na verdade, um grupo heterogêneo de patologias com múltiplas apresentações clínicas, as quais também diferem quanto à história natural da doença e ao prognóstico. Objetivo: Identificar a prevalência dos Fenótipos de DPOC em um Ambulatório de Referência em Salvador e caracterizá-los quanto ao perfil clínico e epidemiológico. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, descrito-analítico, realizado a partir da coleta retrospectiva dos dados dos 278 pacientes acompanhados em um Ambulatório de Referência em Salvador no período de 2008 a 2014. Os pacientes foram agrupados em três Fenótipos – Bronquítico, Enfisematoso e ACOS (Síndrome Overlap DPOC Asma) – a partir dos critérios clínicos selecionados da revisão de literatura. Resultados: De um total de 278 pacientes, 97 pacientes (35%) preencheram os critérios para o Fenótipo Bronquítico, 92 (33%) para o Enfisematoso e 89 (32%) para ACOS. O estudo revelou uma maior prevalência de pacientes do sexo feminino no Fenótipo ACOS (56,5%); e do sexo masculino no Fenótipo Enfisematoso (68,5%). No Fenótipo Enfisematoso foi encontrada uma maior associação com tabagismo ativo (96,7%; p<0.0001), maior gravidade da dispneia (40,8%; p=0.041) e menor IMC (mediana: 22,7 Kg/m²; p=0.01). Conclusão: Diante da elevada e crescente prevalência mundial da DPOC, novas pesquisas tem sido encorajadas para redefinição da complexidade dessa doença. Este estudo, desse modo, inovador no contexto brasileiro, contribui com o meio científico para reforçar a compreensão da heterogeneidade da DPOC, cujos aspectos fisiopatológicos distintos determinam contextos clínicos particulares; o que necessariamente reforça a necessidade de adoção de estratégias terapêuticas individualizadas. Palavras-chave: DPOC, Fenótipos, ACOS.

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TEMA: PREVALÊNCIA DE VERRUGAS VULGARES EM PACIENTES COM LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA. ALUNA: LUÍSA MOREIRA SILVA ORIENTADORA: MITTERMAYER BARRETO SANTIAGO

RESUMO Referência: SILVA, Luísa. Prevalência de verrugas vulgares em pacientes com Lúpus eritematoso sistêmico. Uma revisão sistemática de literatura. 28. Trabalho de conclusão de curso – EBMSP, Salvador, 2015. Introdução: As verrugas vulgares (VV) são as manifestações clínicas mais comuns da infecção pelo Papiloma vírus humano (HPV). Elas comumente afetam pacientes com comprometimento dos mecanismos imunitários, tal como ocorre naqueles portadores de lúpus eritematoso sistêmico (LES), um protótipo de doença autoimune. Objetivo: O objetivo dessa revisão foi avaliar sistematicamente evidências científicas acerca da relação entre LES e verrugas vulgares VV, causadas pela infecção por HPV. Metodologia: Após o estabelecimento de critérios rígidos de inclusão e exclusão, foi realizada uma extensa pesquisa de artigos nas bases de dados eletrônicas PUBMED e BVS com intuito de analisar estudos que avaliem a prevalência de VV em pacientes com LES. Referências secundárias foram adicionalmente obtidas a partir dos artigos incluídos. Resultados: Quatro artigos contemplaram os critérios previamente estabelecidos. Todos eles evidenciaram uma frequência aumentada de VV em pacientes com LES em comparação com o grupo-controle. Um dos artigos mensurou o fator reumatoide (FR) no soro de pacientes com LES e observou uma correlação inversa entre a ocorrência de verrugas e esse autoanticorpo. Além disso, a maioria dos artigos selecionados mostrou que a prevalência de verrugas não está relacionada com o uso de drogas imunossupressoras. Conclusão: VV são mais prevalentes em pacientes com LES do que na população saudável. A alta prevalência de VV em pacientes lúpicos está provavelmente relacionada a defeitos em alguns mecanismos imunes independentemente da terapia imunossupressora. Palavras-chave: Verrugas vulgares – Lúpus eritematoso sistêmico – Drogas imunossupressoras.

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TEMA: CRESCIMENTO EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO: UM ESTUDO DE COORTE RETROSPECTIVA. ALUNA: LORENA CHAGAS DAMACENO ORIENTADOR: DR. NEY BOA SORTE

RESUMO Introdução: O hipotireoidismo congênito (HC) é caracterizado por uma desordem da função tireoidiana devido a uma deficiente produção de hormônio ou a um comprometimento da atividade receptora hormonal. É considerado o distúrbio endócrino congênito mais comum na infância e também uma das causas evitáveis mais comuns de retardo mental, bem como pode resultar em sérios danos ao crescimento linear das crianças e adolescentes, sendo estes indicadores clínicos dessa patologia. Objetivos: Descrever as alterações antropométricas em relação ao peso, altura e perímetro cefálico nos primeiros oito anos de vida de pacientes com diagnóstico neonatal de HC. Metodologia: Trata-se de um estudo longitudinal de coorte retrospectiva tendo como desfecho as alterações antropométricas. Foram avaliadas as medidas de peso (em quilos), estatura e/ou altura (em centímetros) e perímetro cefálico (em centímetros) do final do 1º ano (12+3 meses) ao final do 7º ano (84+3 meses) de vida, anualmente. Resultados: O total de pacientes avaliados foi de 222, 208, 196, 187, 173, 158, 154 e 138 pacientes, respectivamente, entre o primeiro e o oitavo ano de vida. Foi identificada baixa estatura (BE) em 7,7% (10/222) e BE grave em 4,5% (10/222) das crianças aos 11,6 (DP 1,5) meses de idade. Aos 47,8 (DP 1,7) meses existiam somente crianças com BE (5,1%). No final do quinto ano de vida, 2,3% (4/173) dos pacientes tinham A/I compatível com BE, que permaneceram neste patamar aos 72,3 (DP 1,82) meses, com 4/158 (2,5%) das crianças baixas para a idade. O escore-z médio (DP) do indicador A/I aumentou de -0,48 (1,42) para 0,07 (0,8) em 8 anos (β=0,06; p= 0,05). Déficit no PC/idade foi observado em 8,1% (18/222) dos pacientes no primeiro ano de vida e, ao final do terceiro ano, somente dois pacientes (1,0%; 2/196) apresentaram PC/idade abaixo de -2 escores-z. O escore-z médio (DP) do indicador PC/I foi de 0,08 (1,4), 0,46 (1,19) e 0,19 (1,12), respectivamente, no primeiro, segundo e terceiro anos. Conclusão: Foi observado um crescimento linear, em média, dentro da normalidade compatível com outros estudos em pacientes com HC, comprovando a eficácia do tratamento precoce. Palavras-chave: Hipotieroidismo Congênito. Triagem Neonatal. Estudo Longitudinal. Coorte retrospective.

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TEMA: MORTALIDADE POR FIBROSE CÍSTICA NO BRASIL DE 2002 A 2012: UMA ANÁLISE DE DADOS SECUNDÁRIOS. ALUNO: LEANDRO JORGE SEPULVEDA NOGUEIRA ORIENTADOR: DR. ALMÉRIO MACHADO JUNIOR

RESUMO Referência: NOGUEIRA, Leandro. Mortalidade por fibrose cística no Brasil de 2002 a 2012: uma análise de dados secundários. 2015. 30. Trabalho de conclusão do curso de medicina – Faculdade Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: Fibrose cística (FC) é uma doença genética de acometimento multisistêmico, na qual 95% das mortes são resultantes de infecções pulmonares. No mundo, a prevalência da doença é maior entre os brancos. Os óbitos ocorrem majoritariamente nos primeiros anos de vida, já que as formas graves da doença são as mais comuns, sendo homens e mulheres igualmente acometidos. O Brasil carece de dados abrangentes a cerca dessa população. Objetivo: Descrever o perfil da mortalidade por FC no Brasil entre 2002 e 2012. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, observacional de série temporal com medidas agregadas calculadas a partir de dados secundários. Foram utilizadas informações sobre óbitos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SUS), disponíveis na base de dados do DATASUS do Ministério da Saúde através do endereço eletrônico: (www.datasus.gov.br). No critério de busca, foi selecionado Fibrose Cística como causa básica do óbito, no período de 2002 a 2011, tendo como variáveis analisadas o número de óbitos por sexo, cor de pele e faixa etária nas macrorregiões brasileiras. Os dados foram apresentados em números absolutos e relativos. Resultados: Entre 2002 e 2012, os óbitos por FC passaram de 77 para 130, representando um aumento de 68,8%. A região Sudeste obteve maior valor absoluto de óbitos com 48% enquanto a Sul alcançou o maior valor relativo, com 0,08 óbitos/100.000 habitantes. As crianças até os 4 anos foram as mais acometidas, representando 27% da população estudada. Entretanto, a maior variação do número de óbitos se deu na população acima de 40 anos. Entre 2002 e 2006 ocorreram 124 óbitos nessa faixa etária passando para 254 entre os anos de 2008 e 2012, aumento de 105%. Quanto ao sexo, não há diferenças significativas entre número de óbitos entre homens e mulheres, 49% e 51% respectivamente. No quesito cor de pele, os brancos foram os mais acometidos com 63% do total seguida de pardos com 25%. Conclusão: O perfil dos que morreram por FC no período estudado independe do sexo e é predominantemente composto por crianças até 4 anos e brancos que estão distribuídos predominantemente nas regiões Sudeste e Sul, população que apresentou ao longo dos anos, tendência a se tornar cada vez mais velha. Palavras-chave: Fibrose cística. Perfil epidemiológico. Óbitos

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TEMA: ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO ESTADO DA BAHIA NO PERÍODO DE 2008 A 2014. ALUNA: LARISSA BÉA MACHE TEIXEIRA CARDOSO ORIENTADORA: DRA. MARTA SILVA MENEZES CO-ORIENTADORA: PROFA. LILIANE ELZE FALCÃO LINS KUSTERER

RESUMO CARDOSO, Larissa Béa Mache Teixeira. Análise do perfil epidemiológico da hanseníase no estado da Bahia no período de 2008 a 2014. 2015. 30. Monografia (Curso de Medicina)- Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução crônica que acomete, sobretudo, pele e nervos periféricos. Representa um problema de saúde pública e é amplamente conhecida por suas complicações neurais e curso desafiador, apesar da rotina terapêutica bem estabelecida. Doença de notificação compulsória e de vigilância obrigatória, a hanseníase até hoje pertence ao grupo de doenças negligenciadas no Brasil, refletindo o aprofundamento das desigualdades sociais e a perpetuação dos estigmas e preconceitos que permeiam essa enfermidade. A progressão do quadro clínico e o potencial de gravidade da doença fazem dela uma entidade clínica que requer medidas eficientes e efetivas para o seu adequado controle. Por tratar- se de uma condição muito prevalente na Bahia, torna-se fundamental avaliar o perfil de distribuição dos casos com o intuito de se identificar grupos de maior risco. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de hanseníase no estado da Bahia, obtidos no SINAN/DATASUS, entre 2008 e 2014. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional descritivo, de dados secundários do Ministério da Saúde, cujo parâmetro diagnóstico é a hanseníase. Foram incluídos todos os casos confirmados notificados na Bahia entre 2008 e 2014 que tiveram tal diagnóstico. A descrição do perfil epidemiológico foi feita por faixa etária, sexo, cor/raça, classificação operacional, formas clínicas e internações pela macrorregião do estado. Resultados: Foram registrados 20.845 casos de hanseníase na Bahia durante os sete anos estudados. A faixa etária mais acometida em número absoluto foi a de 40-59 anos de idade (34,3%) dos casos, sendo que a prevalência foi maior entre 70-79 anos (38,61/100000 hab.). Constatou-se predomínio do sexo masculino (52,7%), da cor parda (58,3%), da classificação operacional multibacilar (59,5%) e da forma clínica dimorfa(27,9%). Obteve-se maior número absoluto de internações (65,58%) e maior prevalência (2,52/100000 hab.) na macrorregião leste do estado no período analisado. Conclusão: O perfil epidemiológico dos casos notificados de hanseníase foram homens, pardos, na faixa etária compreendida entre 40-59 anos, moradores da região leste do estado da Bahia, com predomínio da classificação operacional multibacilar e diagnóstico clínico da forma dimorfa. Os dados obtidos mostraram que a Bahia ainda figura como estado de alta endemicidade para hanseníase, ressaltando a importância de intensificação de políticas de educação em saúde que propiciem maior acesso à informação por parte da população. A ampliação da rede de diagnóstico para a interrupção precoce da cadeia de transmissão e intervenção curativa antes da instalação de incapacidades representam a pedra angular na tentativa de controle da doença. Palavras-chave: Hanseníase. Epidemiologia. Perfil clínico.

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TEMA: PREVALÊNCIA E MOTIVAÇÕES DO USO DE METILFENIDATO POR JOVENS SEM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE PARA MELHORA DE DESEMPENHO COGNITIVO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. ALUNA: LÍLIA MICHELI PEREZ ORIENTADOR: DR. ESDRAS CABUS MOREIRA

RESUMO

PEREZ Lília. Prevalência e motivações do uso de metilfenidato por jovens sem transtorno de déficit de atenção e hiperatividade para melhora de desempenho cognitivo: uma revisão sistemática. 2015. Vinte e oito páginas. Trabalho de conclusão de curso (medicina). Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. O metilfenidato é uma medicação usada para o tratamento de TDAH e uma das substâncias mais utilizadas com o objetivo de melhorar o desempenho cognitivo especialmente entre os jovens saudáveis, uma tendência preocupante e que cresce mais a cada dia. Considerando a pouca disponibilidade de dados sobre o assunto, é importante identificar a prevalência e motivações de uso para conhecer melhor o problema. Objetivo: Descrever a prevalência e as motivações do uso de metilfenidato como psicoestimulante entre jovens sem indicação clínica de uso para melhora de desempenho cognitivo. Metodologia: Revisão sistemática da literatura, em que foram incluídos artigos que identificaram a prevalência ou motivação do consumo de metilfenidato por jovens saudáveis. A declaração STROBE foi utilizada para avaliar a qualidade dos estudos. Resultados: Seis publicações foram incluídas nesta revisão, totalizando uma amostra de 17.320 estudantes universitários em seis países. Observou-se uma variação de 1,44 a 60% na frequência de uso do metilfenidato entre os estudos incluídos nesta revisão. Além disso, os principais motivos para o uso do psicoestimulante foram melhorar a concentração e o aprendizado e aumentar o estado de alerta. Discussão: Foi encontrada uma grande heterogeneidade na prevalência de consumo do metilfenidato entre os estudos, com destaque para o Brasil (60%). A predominância de consumo entre homens e mulheres depende da amostra pesquisada, havendo uma tendência maior de abuso pelo sexo masculino. Percebe-se maior interesse em pesquisas envolvendo estudantes da área de saúde, apesar do uso ter sido maior entre os alunos de ciências exatas. Conclusão: Este trabalho abre perspectiva a novos estudos que avaliem a eficácia do uso o metilfenidato para melhora do desempenho cognitivo relacionado com a dose utilizada para tal finalidade. Faz-se necessário maior atenção ao tema no Brasil, como é dado em países desenvolvidos devido à alta prevalência de uso encontrada no estudo. Palavras-chaves: Prevalência. Metilfenidato. Estudantes. Desempenho cognitivo.

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TEMA: ASSOCIAÇÃO ENTRE A INGESTA ALCOÓLICA E O DESENVOLVIMENTO DE CÂNCER DE MAMA. ALUNA: LAÍS FRANCIELE SANTANA PORTELA ORIENTADOR: PROF. MSC. CÉSAR AUGUSTO COSTA MACHADO

RESUMO PORTELA, LFS. Associação entre ingesta alcoólica e desenvolvimento de câncer de mama. 2015. 31. Trabalho de conclusão de curso (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: Alguns estudos sugerem associação modesta e relação de dose/resposta da ingesta alcoólica com o câncer de mama, sendo o consumo de 10g/ dia fator que aumenta o desenvolvimento dessa neoplasia. Evidências mostram que o álcool aumenta os níveis de estrógeno, conhecido fator de risco para surgimento da doença. Outras indicam que o álcool pode aumentar o risco de câncer de mama por outros meios, dependentes ou não de hormônios, como a ação cocarcinogênica do álcool – pelo aumento da permeabilidade capilar da membrana celular a carcinógenos. Derivados da metabolização do álcool, como acetaldeído, são responsáveis por alterações no DNA, que relacionam-se, também com o desenvolvimento da doença. Objetivo: Identificar a associação do consumo alcoólico com o desenvolvimento de câncer de mama em uma população de pacientes de Salvador, Bahia. Métodos: Estudo de caso-controle entre Dez/2012 e Maio/2014, sendo 69 pacientes com diagnóstico de carcinoma ductal da mama e 71 controles. Foi realizado cálculo amostral com n = 140 pacientes, através do programa Winpepi, esperando-se uma diferença presumida de 5% entre os grupos e com uma diferença aceitável de 10%. Realizou-se teste qui-quadrado para avaliação de correlação entre as variáveis categóricas e o teste T entre as variáveis contínuas.

Resultados: Ao analisar-se a associação entre Ingesta Alcoólica e Câncer de Mama, obtivemos Odds ratio 0,99 (IC 95% 0,524-1,890), p = 0,988. Em relação ao Consumo de álcool maior do que 10g/dia e Câncer de Mama, Odds ratio 1,579 (IC 95% 0,624-3,995), p = 0,332. Dentre os casos, a Ingesta alcoólica média foi de 3,66 ± 8,6 g/dia, já entre os controles a média foi de 3,71 ± 7,4 g/dia (p = 0,890). Conclusão: Apesar de dados publicados e hipóteses sugerirem uma associação entre ingesta alcoólica e câncer de mama, nesse estudo, não houve significância estatística entre as variáveis analisadas e a presença de câncer de mama.

Palavras-chave: Câncer. Mama. Risco. Álcool.

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TEMA: VARIABILIDADE GENÉTICA ENTRE CEPAS DE Leishmania (Viannia) braziliensis ISOLADAS DE PACIENTES COM LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM CORTE DE PEDRA, BA. ALUNA: MARIA LUÍZA BARBOSA FERNANDES DOURADO ORIENTADOR: DR. ALBERT SCHRIEFER

RESUMO DOURADO, Maria Luíza. Variabilidade genética entre cepas de Leishmania (Viannia) braziliensis isoladas de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana em Corte de Pedra, Ba. 2015. 50 Folhas. Trabalho de conclusão de curso (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador – Bahia. Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, a Leishmaniose tegumentar encontra-se entre as seis doenças infecciosas parasitárias de maior importância em saúde pública. Pesquisas recentes na região de Corte de Pedra (CP) identificaram que a população de Leishmania braziliensis é multiclonal e polimorfismos em fragmentos e sequências de DNA associam-se com a apresentação clínica da doença. Objetivos: Descrever o genótipo em loci dos cromossomos 28 e 24 de parasitas isolados de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) em CP em dois períodos amostrais, avaliar a heterozigosidade e se os genótipos do locus CHR28/425451 estão em equilíbrio de Hardy-Weinberg (EHW). Métodos: Neste estudo de corte transversal duas amostras de L. (V.) braziliensis isoladas de pacientes de LTA foram exploradas, uma obtida entre 1992 e 2001 (n= 35), outra entre 2008 e 2011 (n= 108). Os parasitas foram genotipados por sequenciamento dos loci CHR 28/425451 e 24/3074. As frequências alélicas foram determinadas. Foram computadas a heterozigosidade e os valores do EHW dos genótipos observados avaliados. Resultados: As frequências dos alelos detectados no locus CHR28/425451 variaram de acordo com a estação de transmissão de LTA considerada no período 2008-2011. Os genótipos no locus CHR 28/425451 mostraram-se em EHW nas duas amostras analisadas (p>0,05 para x2 de genótipos observados versus esperados). As heterozigosidades observadas para o locus entre os dois períodos estudados foi similar (1992-2001: 51%; 2008-2011: 56,5%). Contudo, entre 2008 e 2011, a heterozigosidade em L. (V.) braziliensis isoladas de Leishmaniose Disseminada foi substancialmente inferior (41%) às dos parasitas obtidos de Leishmaniose Cutânea (59%) e Leishmaniose Mucosa (67%). Conclusão: o EHW encontrado para os genótipos sugere ocorrência de troca de material genético frequente entre L. (V.) braziliensis de focos de transmissão de LTA. Os achados sobre heterozigosidade sugerem que os parasitas envolvidos na LD constituem uma subpopulação distinta, talvez recentemente incorporados à população causadora de LTA na região. Palavras-chave: Equilíbrio de Hardy & Weinberg. Heterozigosidade. Polimorfismo.

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TEMA: TENDÊNCIA DA MORTALIDADE POR TUBERCULOSE PULMONAR EM SALVADOR, BAHIA, BRASIL, 2003 A 2012. ALUNA: MARCIA OLIVEIRA BARRETO DANTAS ORIENTADOR: DR. EDSON DUARTE

RESUMO

Dantas, M.O.B; Duarte, E. Tendência à mortalidade por tuberculose pulmonar em Salvador, Bahia, Brasil, 2003 a 2012. [monografia]. Bahia: curso de Medicina, Escola Bahiana de medicina e Saúde Pública, Bahia, 2015. INTRODUÇÃO: A tuberculose, mesmo após a instituição de um programa de controle à expansão da doença nos anos 1970, ainda representa sério problema de saúde para o Brasil, devido à grande quantidade de pessoas que atinge. Neste contexto, um estudo epidemiológico acerca da mortalidade por esta patologia viabiliza melhor adequação de estratégias de saúde pública para o controle e combate da tuberculose. OBJETIVO: Descrever a tendência da taxa de mortalidade por tuberculose por sexo na cidade de Salvador. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico de cunho analítico baseado no banco de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade de 2003 a 2012. Foram calculadas as taxas de mortalidade por ano e gênero no período de 2003 a 2012 e avaliada a significância da tendência da curva apresentada. Todos os grupos foram analisados individualmente através do método de regressão linear simples. RESULTADOS: Em Salvador, a taxa global de mortalidade por tuberculose caiu de 5,5 em 2003 para 3,2 óbitos por 100 mil habitantes em 2012, o que corresponde a uma diminuição de 42% do número de mortes (p=0,0326). Entretanto, em todos os anos analisados, a taxa de mortalidade por tuberculose em Salvador foi superior a do Brasil (p<0,0001). A análise das taxas de mortalidade específicas para cada sexo revela redução destas tanto em homens quanto em mulheres: em pessoas do sexo masculino, a redução na taxa de mortalidade por tuberculose foi de 8,4 em 2003 para 5,1 óbitos por 100 mil habitantes em 2012, totalizando uma redução de 39%; já em pessoas do sexo feminino, a redução foi de 1,6 em 2003 para 0,7 óbitos por 100 mil habitantes em 2012, totalizando uma redução de 56%. Durante os 10 anos analisados, a redução na taxa de mortalidade ocorreu mais expressivamente em mulheres, as quais sempre apresentaram menor média de casos quando comparadas aos homens (p<0,0001). Apesar de ambos os sexos terem apresentado redução nas taxas de mortalidade, esta não ocorreu de forma significativa. O declínio nas taxas de mortalidade de ambos os grupos não ocorreu de forma contínua, sendo o pico de menor incidência para os homens o ano de 2011; para as mulheres, 2004 e, para o total global, 2012. CONCLUSÃO: A taxa de mortalidade por tuberculose em Salvador declinou, de forma oscilatória, durante o período observado, tendo o sexo masculino apresentado as maiores taxas de mortalidade nesta ocasião. Nos 10 anos avaliados, a média de mortalidade por tuberculose permaneceu superior à média do Brasil. Os resultados encontrados foram condizentes com o esperado, evidenciando a necessidade de um programa de saúde pública mais eficaz no que diz respeito à prevenção e ao controle da tuberculose no meio analisado. Palavras-chave: mortalidade, tuberculose, Salvador.

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TEMA: TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA ENXAQUECA VESTIBULAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. ALUNA: MARIANA BRITO SILVA ORIENTADORA: PROFA. DRA. ADRIANA CAMPOS SASAKI

RESUMO

SilvaMB, SasakiAC. Pharmacological treatment of vestibular migraine : A Systematic Review. Bahia: Medicine School, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública; 2015. Neurologistas e otoneurologistas se deparam cada vez mais em sua prática diária com a enxaqueca acompanhada de sintomas vestibulares como a vertigem rotacional e posicional, tonturas e zumbidos. Há ensaios clínicos randomizados acerca do tratamento farmacológico desta enfermidade, que apesar de poucos em número, são fundamentais para o correto controle desta enfermidade. Objetivo: Determinar as medicações mais relevantes no controle da enxaqueca vestibular. Materiais e métodos: Busca de dados nas bases PUBMED e BIREME, usando como descritores os seguintes termos em inglês associada a cada uma das palavras: migraine, vestibular, treatment e migraine related dizziness. Somente ensaios clínicos randomizados, com pacientes maiores de dezoito anos, foram selecionados. Resultados: Foram encontrados no total 325 artigos. Com a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 5 artigos foram incluídos, sendo todos ensaios clínicos randomizados. Três trabalhos avaliaram o impacto do rizatriptano, um agonista dos receptores da serotonina, nos sintomas vestibulares que foram induzidos nos pacientes enxaquecosos através de complexa estimulação visual. Destes trabalhos, dois apontaram melhora dos sintomas após o uso da droga. Outro estudo avaliou o uso da flunarizina, pertence ao grupo dos bloqueadores de canal de cálcio, e apontou melhora significativa da vertigem, em freqüência e intensidade, após 3 semanas uso. A efetividade do ácido valproico, um anticonvulsivamente, foi avaliada em um quinto estudo, que avaliou ainda os achados na eletronistagmografia (ENG) antes e após o uso da droga. Tal estudo mostrou melhora da vertigem e tontura e não apontou mudanças no ENG. Conclusão: Os resultados sugerem que o rizatriptano, flunarizina e ácido valpróico possam ser medicações eficazes no tratamento, porém diante das limitações dos estudos avaliados são necessários mais ensaios clínicos randomizados. Palavras-chave: enxaqueca vestibular, enxaqueca vestibular e tratamento

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TEMA: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE NUMA UNIDADE DE REFERÊNCIA EM DST/AIDS EM SALVADOR-BA. ALUNA: MARIA FERNANDA DE MOURA VIANA ORIENTADORA: DRA. ANDRÉA PATRÍCIA CUNHA GUERRA CO-ORIENTADORA: DRA. CIBELE MARIA RIBEIRO DOURADO

RESUMO VIANA, Maria Fernanda. Prevalência e fatores associados à Síndrome de Burnout em profissionais de saúde numa unidade de referência em DST/AIDS em Salvador-BA. 2015. 31. Monografia (Curso de Medicina) - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: Um dos problemas de saúde ocupacional mental que tem sido frequentemente relatado pelos autores é a síndrome de burnout. Esta caracteriza-se por exaustão emocional, desumanização e decepção. Objetivos: Geral: Estudar a síndrome de burnout em profissionais de saúde que lidam diretamente com pacientes com AIDS num Centro de Referência em DST-AIDS. Específicos: Estimar a frequência de profissionais de saúde susceptíveis a síndrome de burnout e identificar seus fatores associados nos indivíduos estudados. Metodologia: Trata-se de estudo transversal realizado com profissionais de saúde da área de assistência no Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (CEDAP). Para a coleta de dados foi utilizado um questionário auto-aplicado. Na parte inicial, foram formuladas perguntas relacionadas à percepção do trabalho e do contexto laboral. Em seguida, para o diagnóstico da propensão à síndrome de burnout foi utilizado a Escala de Caracterização de burnout (ECB). A síndrome de burnout foi avaliada em níveis crescentes de gravidade optando-se assim por classificar cada fator da síndrome em “leve”, “moderado” ou “alto”. Por ainda não haver um consenso na literatura para a interpretação da ECB, optou-se neste estudo por descrever os resultados segundo Ramirez et al. Resultados: O fator exaustão apresentou a maior média (2,52), seguido do fator decepção com média (2,29) e por último o fator desumanização que apresentou menor média (1,96). O nível predominante de exaustão emocional, desumanização e decepção foi o moderado com 30(41,7 %), 38(52,8%) e 42(58,3%) dos 72 indivíduos incluídos na pesquisa, respectivamente. A prevalência de indivíduos susceptíveis à síndrome de burnout usando o critério de Ramirez et. al foi de 5 (6,9%). Em relação ao fator gênero, o sexo feminino obteve as maiores médias nas dimensões exaustão emocional e decepção. Baseando-se na idade, as maiores médias foram nas dimensões exaustão emocional em profissionais na faixa etária de 20-29 anos. Analisando a carga horária mensal, as maiores médias em todas as dimensões correponderam ao tempo de 240 horas. Em relação ao tabagismo, os trabalhadores do estudo que não fumam tiveram as maiores médias nas 3 dimensões. O fator ingesta de álcool alcançou maiores médias para cada dimensão no grupo que não bebe. Profissionais da amostra que não realizam atividade física obtiveram maiores médias na dimensão exaustão emocional e decepção. Em relação ao sono, a maior média foi do fator exaustão emocional em trabalhadores que afirmam quase nunca

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dormirem bem. Conclusão: Atualmente, a visão da sociedade em relação aos portadores de HIV é menos fatalista e estigmatizante, sendo um dos fatores contribuintes à menor propensão no desenvolvimento da síndrome de burnout na amostra de profissionais de saúde que lidam com pacientes com AIDS. Palavras-chave: Burnout. Estafa profissional. AIDS. Profissional de Saúde.

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TEMA: ASSOCIAÇÃO ENTRE FUNÇÕES COGNITIVAS E CONGELAMENTO DA MARCHA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON. ALUNO: MATHEUS LÁZARO MONTEIRO DOS SANTOS SILVA ORIENTADORA: LORENA ROSA SANTOS DE ALMEIDA

RESUMO

Referência: SILVA, MLMS. Associação entre funções cognitivas e congelamento da marcha em indivíduos com doença de Parkinson. 2015. 37. Monografia (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. INTRODUÇÃO: O congelamento da marcha é um dos sintomas mais incapacitantes em indivíduos com doença de Parkinson (DP), afetando a mobilidade e piorando qualidade de vida. Sua relação com as funções cognitivas ainda não é clara. OBJETIVOS: Estabelecer a associação entre as funções cognitivas e a ocorrência de congelamento da marcha e correlacionar as alterações das funções cognitivas e a gravidade do congelamento da marcha em indivíduos com DP.MÉTODOS: Estudo de corte transversal com 78 indivíduos cujos dados sociodemográficos e clínicos foram coletados e aplicadas as seguintes escalas: Escala Unificada de Avaliação para Doença de Parkinson (UPDRS), seção motora e atividades de vida diária; Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA); Questionário de Congelamento da Marcha (FOG-Q). Foram considerados indivíduos com congelamento da marcha aqueles com pontuação ≥ 1 no item 3 do FOG-Q. O coeficiente de correlação Spearman, os testes t de student, Mann-Whitney e o qui-quadrado foram utilizados quando apropriados. RESULTADOS: A amostra apresentou vinte e sete indivíduos (34,6%) com o congelamento da marcha. Não houve diferença significativa entre os indivíduos com e sem o congelamento da marcha na pontuação total da MoCA(p=0,111). Os itens visuoespacial/executiva, nomeação, abstração e orientação, assim como o escore total da MoCA apresentaram correlação inversa e significativa com o FOG-Q (variou de r=-0,264 a r=-0,351; p<0,05). CONCLUSÃO: A maior frequência e gravidade do congelamento da marcha está associada a maior alteração das funções visuoespacial/executiva, nomeação, abstração e orientação. Palavras-chave: Doença de Parkinson, congelamento da marcha, funções cognitivas.

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TEMA: EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA MENINGOCÓCICA EM SALVADOR NO PERÍODO PÓS-VACINAL. ALUNA: MAYARA DE OLIVEIRA PEDROSA ORIENTADORA: PROFA. DRA. JOICE NEVES REIS PEDREIRA CO-ORIENTADOR: DR. JAILTON DE AZEVEDO

RESUMO PEDROSA, Mayara. Epidemiologia da doença meningocócica em salvador no período pós-vacinal. 2015, x folhas. Trabalho de conclusão de curso de Medicina na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-Ba, 2015. Introdução: A doença meningocócica (DM) é uma infecção causada pela bactéria Neisseria meningitidis, sendo endêmica e epidêmica no Brasil. A faixa etária mais acometida pela DM são as crianças menores que cinco anos, e os sinais e sintomas principais são: cefaleia, febre, irritação meníngea, lesões maculo-papulares e/ou pétequias, e vômitos. Em 2010 ocorreu uma epidemia na Bahia precedida por um gradual aumento do número de casos de sorogrupo C nos 4 anos anteriores. Na tentativa de conter o surto, a vacina meningocócica conjugada C foi introduzida em fevereiro de 2010, no calendário estadual de imunizações, a crianças menores que 5 anos e indivíduos de 10 a 24 anos também foram vacinados neste período. Objetivo: Descrever o impacto da vacina meningocócica conjugada C (MMC) na epidemiologia da doença meningocócica em Salvador-BA, nos anos subsequentes à vacinação. Metodologia: Estudo descritivo de vigilância hospitalar, observacional, retrospectivo, com dados primários e secundários de pacientes diagnosticados com doença meningocócica no período de 2010 a 2014, residentes em Salvador-BA. Resultados: Durante o período do estudo foram identificados em Salvador 295 casos de doença meningocócica, a maioria cursou com meningite meningocócica (86,77%), seguida de meningite com meningococcemia (9,83%) e a apresentação menos frequente foi a meningococcemia isolada com 3,38% dos casos. A incidência de DM foi decrescente ao longo dos anos de estudo: no período de 2010 a 2014 a incidência caiu de 5,24/100.000 hab. para 0,45/100.000 hab. Em relação a faixa etária observamos uma redução global e consistente em todos os grupos, sejam eles alvos das campanhas de vacinação ou não. As regiões onde os casos se concentraram foram aquelas abrangidas pelos distritos de Liberdade, São Caetano/Valéria, e Centro Histórico. O sorogrupo mais prevalente em todos os anos de estudo foi o C, apesar de notar-se um declínio gradual do seu número de casos, bem como os do sorogrupo B, que não registrou casos em 2013 e 2014. O aparecimento e aumento gradativo do sorogrupo W foi observado no estudo, sugerindo a emergência de novos sorogrupos na cidade. Conclusão: demonstra-se que, mesmo com o curto período de tempo da intervenção vacinal para a doença meningocócica, houve mudanças na epidemiologia desta doença na cidade de Salvador-BA. Palavras-chave: vacina, doença meningocócica, Salvador, epidemiologia.

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TEMA: ASSOCIAÇÃO ENTRE ANSIEDADE E DEPRESSÃO E CONGELAMENTO DA MARCHA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON. ALUNA: MILLA DANTAS PIMENTA ORIENTADORA: LORENA ROSA SANTOS DE ALMEIDA

RESUMO Referência: PIMENTA, Milla. Associação entre ansiedade e depressão e congelamento da marcha em indivíduos com doença de Parkinson. 2015. 58. Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: O congelamento da marcha é um fenômeno incapacitante e um importante fator de risco de quedas na doença de Parkinson (DP). Sua relação com os sintomas não motores na DP ainda é questionado, tendo sido descrito uma associação com a ansiedade e a depressão. Objetivo: Identificar a associação entre o congelamento da marcha e sintomas de ansiedade e depressão, e outras medidas específicas da DP, como quedas, medo de cair e qualidade de vida. Métodos: Estudo transversal com 78 indivíduos, cujos dados sociodemograficos e clínicos foram coletados e as seguintes escalas foram utilizadas: Escala Unificada de Avaliação para Doença de Parkinson (UPDRS), atividades da vida diária (AVD) e a seção motora; Escala de Hoehn e Yahr modificada (H&Y); Escala Schwab & England (S&E); Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS); Escala de Confiança no Equilíbrio em Atividades específicas (ABC); Questionário de 8 itens da Doença de Parkinson (PDQ-8) e o Questionário de Congelamento da Marcha (FOG-Q). Indivíduos com congelamento foram classificados com pontuação ≥1 no item 3 do FOG-Q. O coeficiente de correlação Spearman, os testes t de student, Mann-Whitney, exato de Fisher e o qui-quadrado foram utilizados quando apropriados. Resultados: Vinte e sete indivíduos (34,6%) apresentavam congelamento da marcha. Eles apresentaram maior duração da doença e dose equivalente de levodopa, como também altos escores nas escalas UPDRS, seção motora e AVD, HADS-total, H&Y e PDQ-8, e baixos escores na S&E e ABC (p<0,001). Para a HADS-A e HADS-D, indivíduos com o congelamento apresentaram maiores escores em ambas (p=0,002; p=0,006, respectivamente). Discinesias e flutuações motoras não foram associadas com o congelamento (p=0,066; p=0,077, respectivamente), enquanto história de quedas no ultimo ano mostrou associação (p<0,001). As correlações com o FOG-Q foram as seguintes (p<0,001): HADS-total (r=0,52), HADS-A (r=0,44) e HADS-D (r=0,47). Conclusão: A presença do congelamento da marcha está relacionada a um maior nível de ansiedade e depressão, DP mais avançada, limitações funcionais, medo de cair e pior qualidade de vida. Palavras-chave: Doença de Parkinson. Ansiedade. Depressão. Congelamento da marcha.

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TEMA: PERFIL DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA EM MULHERES NO BRASIL, 2003 A 2012. ALUNA: MILA MEYER CAMPOS KRAYCHETE ORIENTADOR: DR. RODRIGO SANTA CRUZ GUINDALINI

RESUMO Introdução: O câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil, atrás apenas das doenças cardiovasculares. Câncer de mama é a neoplasia mais comum e a segunda principal causa de morte por câncer entre as mulheres brasileiras. O risco de desenvolver câncer de mama aumenta com o envelhecimento, tendo outros fatores de risco como obesidade, tabagismo, etilismo, sedentarismo, menarca precoce, menopausa tardia e histórico familiar. O diagnóstico precoce é a principal forma de combater essa doença, pois em fases iniciais o câncer de mama apresenta altas taxas de cura. Objetivo: Descrever o perfil da mortalidade por câncer de mama em mulheres a partir dos dez anos de idade nas regiões geográficas brasileiras entre 2003 e 2012. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com utilização de dados secundários. Foram utilizados dados de mortalidade do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e dados populacionais do IBGE para os anos escolhidos. Analisou-se como variáveis ano de processamento, região, faixa etária, cor/raça e escolaridade. Os resultados foram apresentados em números absolutos/relativos e coeficientes de mortalidade. Resultados: Nos anos estudados foram registrados 114.518 óbitos por câncer de mama no Brasil, com aumento linear do coeficiente de mortalidade (R2 = 0,987, β = 2,741, p < 0,000). Verificou-se uma maior variação do coeficiente de mortalidade de 62,65% na região Nordeste ao comparar 2003 com 2012. A região Sudeste apresentou a maior porcentagem de mortes, 50,03%, e a Norte a menor, com 3,08%. O risco de morrer foi maior com o aumento progressivo da faixa etária. Observou-se maior porcentagem de óbitos por câncer de mama em mulheres brancas (63,6%) e com tempo de estudo entre um a sete anos (38,73%). Conclusão: No Brasil, a mortalidade por câncer de mama em mulheres está aumentando. Dentre os diversos fatores que contribuem para essa tendência, destacam-se o envelhecimento populacional e os atrasos no diagnóstico devido ao baixo conhecimento e dificuldade de acesso da população aos métodos de rastreamento, diagnóstico e tratamento para o câncer de mama. Palavras-chave: câncer de mama, mortalidade, epidemiologia

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TEMA: PESQUISA DE DETERMINANTES ETIOLÓGICOS NÃO ANGIOGRÁFICOS DO FENÔMENO DE OBSTRUÇÃO MICROVASCULAR NO INFARTO COM SUPRADESNÍVEL DE ST. ALUNA: MARIA EDUARDA GIVIGI SANTIAGO ORIENTADOR: DR. LUÍS CLÁUDIO LEMOS CORREIA

RESUMO

Santiago MEG, Correia LCL. Pesquisa de determinantes etiológicos não angiográficos do fenômeno de obstrução microvascular no Infarto com Supradesnível de ST. 2015. Monografia (Medicina) - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, Bahia, 2015. Introdução: O fenômeno de obstrução microvascular (no-reflow) no infarto do miocárdio com supradesnível do ST é caracterizado por ausência de perfusão tecidual, a despeito de artéria epicárdica reperfundida, se associando maior incidência de desfechos desfavoráveis. Características angiográficas, tais como complexidade da placa e carga trombótica, são determinantes deste fenômeno, porém há carência de evidências a respeito de determinantes clínicos. Objetivos: Identificar determinantes etiológicos clínicos do fenômeno de no-reflow em pacientes com infarto com supradesnível do segmento ST. Métodos: Foram elegíveis para esta análise pacientes internados por infarto com supradesnível do segmento ST e com artéria culpada reperfundida de forma espontânea ou após tratamento. Ressonância magnética foi realizada pela técnica de realce tardio e no-reflow definido por área de baixa intensidade de sinal (escura) no interior da área de necrose (branca). Candidatos a determinantes etiológicos de no-reflow foram foram selecionadas para análise univariada por critério de plausibilidade biológica. Aqueles associadas a no-reflow (P < 0.10) tiveram seu valor preditor independente testado por regressão logística. Os candidatos etiológicos foram selecionados de acordo com 4 grupos de plausibilidade biológica: fatores de risco para aterosclerose (sexo, idade, tabagismo, hipertensão, diabetes, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicérides), uso prévio de drogas protetoras (AAS, clopidogrel, estatinas), tempo para reperfusão (tempo de sintoma até intervenção ou atraso > 4 horas) e extensão do infarto mensurado pela ressonância magnética. Resultados: Foram estudados 41 pacientes, idade 55 ± 11 anos, 83% do sexo masculino, dois apresentaram reperfusão espontânea, um reperfundido por trombólise e o restante por intervenção percutânea. No-reflow foi identificado em 18 pacientes (44%). Pacientes portadores de no-reflow apresentaram-se mais jovens (53 ± 12 anos) do que os demais pacientes (60 ± 10 anos; P = 0.04). Dentre fatores de risco, LDL-colesterol foi significativamente maior alto nos pacientes com no-reflow (133 ± 52 mg/dl vs. 95 ± 26 mg/dl; P = 0.008). Da mesma forma, o percentual de área infartada foi significativamente maior no grupo no-reflow (24% ± 13%), comparado a pacientes sem no-reflow (11% ± 8.3%; P < 0.001). Em análise multivariada, LDL-colesterol perdeu significância estatística (P = 0.21), permancendo a associação independente com no-reflow das variáveis percentual de área infartada (OR = 1.2; 95% IC = 1.06 - 1.30; P = 0.002) e idade (OR = 0.88; 95% IC = 0.79 - 0.98; P = 0.02). O modelo de regressão contendo estes dois preditores apresentou bom desempenho estatístico (-2 LL = 30), explicando mais da metade da variabilidade do desfecho (R2 = 57%), apresentando boa

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calibração (X2 = 3.7; P = 0.81) e capacidade discriminatória (estatística-C = 0.89; 95% IC = 0.79 - 0.99; P < 0.001). Conclusão: O aumento na extensão maior do infarto representa fator predisponente a no-reflow, enquanto o avançar da idade representa fator de proteção. Palavras-chave: Infarto agudo do miocárdio, no-reflow, determinantes clínicos.

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TEMA: PERFIL DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 EM POPULAÇÃO ASSISTIDA PELA ATENÇÃO BÁSICA NA BAHIA. ALUNO: MAURÍCIO SANTOS BOMFIM ORIENTADOR: DR. PEDRO FLÁVIO MOTTA

RESUMO Introdução: A diabetes mellitus é um conjunto de distúrbios metabólicos que apresentam a hiperglicemia como característica em comum. De acordo com a etiologia, ela é classificada em alguns tipos, como: tipo 1, tipo 2, gestacional e outros tipos específicos. A DM tipo 1, objetivo do nosso estudo, é mais freqüente em indivíduos jovens e não obesos, sendo sua etiologia associada à destruição das células beta produtoras de insulina por diversos motivos, com conseqüente redução na produção desse hormônio, levando ao estado hiperglicêmico. Embora tenha uma freqüência baixa se comparada ao tipo 2, representando pouco mais de 5% dos casos, também leva a repercussões sistêmicas devido à hiperglicemia da mesma maneira que ocorre no DM2. Deste modo, por acometer uma parte expressiva da população, há uma importância em avaliarmos sua repercussão na mesma e avaliar a sua relação com determinados fatores de risco. Objetivo: Avaliar complicações por DM tipo 1 e relacioná-la também a fatores de risco nas macrorregiões da Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de série temporal utilizando dados secundários agregados do DATASUS. Resultados: Observando o estudo entre os anos de 2004 e 2012, uma vez que foram os períodos onde foram contabilizados todos os casos do ano, observou-se aumento do número de casos de DM1 em praticamente todas as macrorregiões da Bahia, excetuando-se a região Norte que se manteve relativamente estável em número de casos. Quando observadas as complicações: AVC, IAM, pé diabético, amputação de pé diabético, outras coronariopatias e doença renal; observou-se que geralmente as mesmas regiões estavam entre as que apresentavam os piores resultados quando analisada cada complicação. Foi o caso das regiões: Norte, Extremo-Sul, Sudoeste e Oeste, que estavam entre as regiões que apresentaram os piores resultados quando observadas todas as complicações. A região com maior número de casos de DM1 com fatores de risco associado(tabagismo, sedentarismo e obesidade) foi a região Leste, como era de se esperar pro apresentar a maior população entre as macrorregiões. Contudo não se observou nenhuma região se destacando nos três fatores. Conclusão: Houve um aumento do número de casos de diabetes mellitus tipo 1 nas macrorregiões da Bahia, com exceção da região Norte, havendo um aumento geral de casos de DM1 na Bahia no período estudado. Foi observado também relação entre as complicações destas macrorregiões e determinados fatores na mesma como: nível de implantação do Hiperdia, taxa de analfabetismo, PIB per capita, criação de programas do governo dentre outros. Não houve resultados significativos quando observados os resultados dos fatores de risco entre as macrorregiões. Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 1. Fatores de risco. Complicações.

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TEMA: O PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR ATENDIDOS NO CENTRO DE DISTÚRBIOS MICCIONAIS DA INFÂNCIA. ALUNA: MARIA CLARA CARVALHO SILVA DE AMORIM ORIENTADOR: UBIRAJARA BARROSO JR

RESUMO Referência: Carvalho, Maria. O perfil dos pacientes portadores da disfunção do Trato Urinário Inferior atendidos no Centro de Distúrbios Miccionais na Infância. 2015. Medicina-Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Objetivo: Este estudo se propôs a descrever a frequência da ocorrência dos sintomas da disfunção do trato urinário inferior(DTUI) e com isso traçar um perfil dos portadores desta condição atendidos no Centro de Distúrbios Miccionais na Infância (CEDIMI). Materiais e métodos: Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo de corte transversal. Os dados foram obtidos através da análise de 305 questionários padronizados aplicados no CEDIMI. A faixa de idade variou entre 3 e 16 anos. Resultados: Verificou-se a presença de 64,1% de pacientes no sexo feminino Vs 39,1% no masculino. A média de idade das meninas foi 7,45 anos Vs 8,22 dos meninos e a diferença entre as médias foi 0 ,76 (p<0,0045). 70,8% do total de meninas já havia apresentado algum episódio de ITU e 73,3% apresentavam a Dança do xixi Vs 45% dos meninos apresentaram ITU e 53% realizavam a manobra (p<0,001). Conclusão: Verificou-se um maior número de pacientes do sexo feminino em relação ao masculino e que a frequência do número de pacientes diminuiu com a idade. A média de idade foi superior no sexo masculino e ITU e a presença de manobras de contenção urinária foram mais frequentes nas meninas. Palavras-chave: DTUI. Urologia Pediátrica.

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TEMA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES INTERNADOS POR DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA NO ESTADO DA BAHIA DE 2003 A 2013. ALUNO: MARCOS VINICIUS SOARES GOMES ALVES ORIENTADOR: ALMÉRIO DE SOUZA MACHADO JÚNIOR

RESUMO Referência: Alves, Marcos. Perfil epidemiológico de pacientes internados por doença pulmonar obstrutiva crônica no estado da Bahia de 2003 a 2013. 2015. 32.Trabalho de conclusão do curso de medicina – Faculdade Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada pela obstrução progressiva das vias aéreas decorrente do processo inflamatório crônico causado pela inalação de agentes nocivos. É praticamente irreversível, com aparecimento clínico em pessoas de meia idade ou idosos, cujo principal fator de risco é o tabagismo. É mais prevalente em homens do que em mulheres, apesar de que tem se observado maior crescimento na prevalência em mulheres. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes internados por DPOC no estado da Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com a utilização de dados secundários obtidos a partir do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) disponíveis na base de dados do DATASUS do Ministério da Saúde. Foi selecionado Bronquite enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas como causa de internação no período de 2003 a 2013, tendo como variáveis analisadas o número de internações por macrorregiões de saúde no estado da Bahia por ano, sexo, faixa etária e cor/raça, assim como o número de dias de permanência, média de permanência, valor total e valor médio das internações. Resultados: O número de internações por DPOC na Bahia diminuiu 37,7% no período de 2003 a 2013, apresentando queda significativa entre 2003 e 2006, porém sem grandes variações entre 2007 e 2013. A faixa etária acima de 60 anos foi responsável por 78% das internações. A proporção de internações entre os sexos foi maior em homens. As internações predominam em indivíduos da cor/raça parda e correspondem a 43,3% do total. A média de dias de permanência foi de 5,7, sendo que a macrorregião Leste, onde está localizada a capital do estado, Salvador, apresentou cerca de três vezes mais esse número, com média de 17 dias por internação. Foram gastos cerca de 46 milhões de reais com as internações, com média de 547,10 reais por internação, sendo que a macrorregião Leste apresentou média pouco mais que duas vezes superior, com 1227,25 reais. Conclusão: O número de internações reduziu no período, mas sem alterações significativas nos últimos anos. O número de internações foi predominante na faixa etária acima de 60 anos. A proporção das internações entre os sexos foi maior entre homens. A média de dias de internação e o valor médio gasto por internação foram maiores na macrorregião Leste. Palavras-chave: DPOC. Epidemiologia. Internações. Gastos. Bahia.

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TEMA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO SUICÍDIO EM SALVADOR-BA NO PERÍODO DE 2010 A 2014. ALUNO: MURILO OLIVEIRA SAMPAIO ORIENTADOR: RAUL COELHO BARRETO FILHO

RESUMO OLIVEIRA SAMPAIO, Murilo. Perfil epidemiológico do suicídio em Salvador-BA no período de 2010 a 2014. 2015. 22 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. O suicídio é um fenômeno pluridimensional, resultante da influência de fatores intrínsecos e constitucionais do indivíduo, ambientais e relacionados às interações sociais do sujeito. Nos últimos anos, vem sendo considerado como questão de saúde pública devido à dimensão que os casos tomaram nas estatísticas globais. Já é uma das três principais causas de morte, tendo uma estimativa mundial de 900 mil casos por ano. O presente estudo tem como objetivo traçar o perfil epidemiológico dos indivíduos que cometem suicídio em Salvador-BA, além de identificar os meios mais utilizados nesses casos, o local e mês das ocorrências, bem como os bairros de residência destes indivíduos. Assim, trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, quantitativo e retrospectivo, acerca do suicídio na cidade soteropolitana nos anos de 2010 a 2014. A população-alvo do estudo foi composta por indivíduos encaminhados para realização de exame cadavérico no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR). Foram registrados 290 casos de suicídio neste período, nos quais os homens predominam com mais de 74%. A média de idade dos indivíduos é 42,8 anos. Demais características sociodemográficas da população estudada são 2º grau completo, faiodermas, empregados e solteiros. Os métodos mais utilizados foram precipitação, enforcamento e asfixia. Já os meses mais relacionados foram dezembro, outubro, junho, março e janeiro. Enquanto os locais das ocorrências foram o domicílio, hospital e via pública. Os distritos sanitários com maior número de casos foram Barra/Rio Vermelho, Centro Histórico e Itapuã. Assim através da realização do estudo pode-se concluir que o segmento populacional que mais cometeu suicídio em Salvador no período considerado foi de indivíduos de meia-idade, do sexo masculino, pardos, solteiros e com 2º grau completo. Palavras-chave: Epidemiologia. Suicídio. Idade. Gênero.

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TEMA: OBRAS LITERÁRIAS E O ENSINO DAS HUMANIDADES: AVALIAÇÃO DO LIVRO “AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE” COMO INSTRUMENTO DE ENSINO NO COMPONENTE CURRICULAR ÉTICA E BIOÉTICA DA EBMSP. ALUNA: MYLLA REGINA CARNEIRO SANTOS ORIENTADORA: LILIANE ELZE FALCÃO LINS KUSTERER

RESUMO

Referência: REGINA CARNEIRO SANTOS, Mylla. OBRAS LITERÁRIAS E O ENSINO DAS HUMANIDADES: AVALIAÇÃO DO LIVRO “AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE” COMO INSTRUMENTO DE ENSINO NO COMPONENTE CURRICULAR ÉTICA E BIOÉTICA DA EBMSP. folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Medicina - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. As diretrizes curriculares para o curso de graduação em Medicina preconizam que a formação do médico seja geral, humanista, crítica, reflexiva e ética. Além disso, determinam que o profissional médico seja apto para acompanhar o processo de morte, sendo de fundamental importância a avaliação de metodologias ativas para o ensino e aprendizagem das humanidades e da Ética e Bioética no curso médico. Propõe-se nesse estudo a utilização da Literatura como ferramenta de ensino da Ética e Bioética através da obra “As intermitências da morte”, de José Saramago, que aborda essencialmente o tema da morte por meio da reflexão da necessidade da perda inevitável de vidas para a perpetuação e renovação da humanidade. O objetivo do trabalho foi analisar a utilização da obra de Saramago como ferramenta de ensino das humanidades para os estudantes de Medicina através da análise das avaliações processuais dos alunos da matéria Ética e Bioética da EBMSP, preparando o estudante para acompanhar o processo da morte. Trata-se de um estudo de corte transversal, descritivo com análise qualitativa, realizado a partir da leitura às cegas das avaliações processuais do componente curricular Ética e Bioética do curso de Medicina da EBMSP, mediante autorização por TCLE. O estudo auxiliou na identificação e validação de um novo instrumento contributivo no ensino das humanidades, ética, bioética e seus princípios para os estudantes de Medicina, comprovando que a leitura da obra atribui capacidades ao aluno de medicina como: lidar com o acompanhamento do processo de morte de forma humanizada e respeitando os princípios da Bioética, apesar da subjetividade variar individualmente e o método depender da reflexão pós-leitura alcançada por cada aluno. Palavras-chave: Educação médica. Bioética. Literatura.

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TEMA: MORBIMORTALIDADE POR AIDS NO ESTADO DA BAHIA NO PERÍODO DE 2007-2012. ALUNA: MARJORIE DESIRÈE MEDRADO MASCARENHAS ORIENTADORA: PROFA. DRA. ALCINA MARTA DE SOUZA ANDRADE

RESUMO Referência: MASCARENHAS, Marjorie. Título: Morbimortalidade por Aids no Estado da Bahia no período de 2007-2012.Ano de defesa: 2015. Quantidade de folhas: 38. Título de Bacharel em Medicina da Instituição Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-BA. Introdução: Historicamente a Aids vem atingindo grupos específicos da população, ou seja, indivíduo do sexo masculino, homossexuais/bissexuais, detentores de elevado nível socioeconômico, usuários de drogas injetáveis e moradores de grandes centros urbanos. No entanto, esse panaroma vem se modificando e passando por um processo de heterossexualização, feminilização, pauperização, interiorização e redução da mortalidade

dos pacientes acometidos por Aids. Levando-se em consideração que cada estado brasileiro está submetido a especificidades geográficas, sociais e econômicas, torna-se, imprecindível a análise detalhada do perfil da morbimortalidade por Aids no estado da Bahia. Objetivo: Descrever o perfil da morbimortalidade por Aids no estado da Bahia. Método: Estudo descritivo de série temporal com dados secundários e agregados que utilizou dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN ) e do Sistema de Informacoes sobre Mortalidade ( SIM ). Foram analisadas as variáveis: sexo, macroregiões de residência, ano da notificação, ano do óbito, ano do diagnóstico de Aids, faixa etária, escolaridade, raça, ocupação, transmissão vertical, relações sexuais, uso de droga injetável, tratamento de hemofilia, categoria de exposição hierárquica, critério de confirmação e evolução. Foram calculados os coeficientes de incidência, letalidade, e a mortalidade por ano, sexo, faixa etária e macrorregião de residência. Através da regressão linear foi estimada a linha de tendência para o período do estudo com seu respectivo R2 e p-valor. Resultados: o perfil da morbimortalidade por Aids no estado da Bahia, teve maior predominância na macrorregião Leste, no sexo masculino, na categoria heterossexual, no critério de confirmação CDC, na faixa etária de 35-49 anos, na raça/cor parda, relação sexual somente com homem, evolução dos casos para pacientes vivos e não ocorrendo por transmissão vertical. Na distribuição de óbitos a maior proporção ocorreu no sexo masculino, na macrorregião Leste, na raça/cor parda e na faixa etária de 30- 39 anos. O coeficiente de incidência por Aids por ano demonstrou tendência ascendente, assim como por sexo, tanto masculino quanto feminino, a idade de maior incidência foi na faixa etária de 20-34 anos e a macrorregião Leste foi a com maior risco de adoecer. O coeficiente de letalidade por Aids apresentou tendência decrescente, com maior letalidade no ano de 2007. Conclusão: o estudo propiciou a caracterização do atual perfil de morbimortalidade de Aids no estado da Bahia, produzindo, assim, informações que tornarão possível o desenvolvimento de estratégias direcionadas a cada situação específica que visem adoção de medidas de vigilância e assistência para maior controle da epidemia. Palavras-chave: Aids. Bahia. Morbimortalidade.

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TEMA: ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES DO METABOLISMO MINERAL ÓSSEO E SUA ASSOCIAÇÃO COM MORTALIDADE EM PACIENTES EM HEMODIÁLISE. ALUNA: NADJANE SIQUEIRA DE OLIVEIRA CARVALHO ORIENTADOR: PROF. DR. EDSON PASCHOALIN CO-ORIENTADOR: DR. RAPHAEL PEREIRA PASCHOALIN

RESUMO Referência: CARVALHO, NADJANE. Análise das Alterações do Metabolismo Mineral Ósseo e sua Associação com Mortalidade em Pacientes em Hemodiálise. 2015. 32. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina) - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 2015. Introdução: Distúrbios do Metabolismo Mineral ósseo (DMM) podem ser verificados em pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) desde os estágios iniciais. O desequilíbrio na homeostase do metabolismo mineral e ósseo aumenta o risco de morte em pacientes submetidos à hemodiálise (HD). Objetivo: Analisar a relação entre os fatores clínicos, demográficos e laboratoriais relacionados à DMO e sua correlação com a mortalidade nos pacientes em HD. Métodos: Estudo transversal retrospectivo com 113 pacientes que foram à óbito e estavam submetidos a HD há quatro meses ou mais. Os testes Qui-quadrado, de Fischer e T de Student foram utilizados na comparação entre os níveis de cálcio (Ca), fósforo (P), paratormônio (PTH) e as variáveis clínicas e sócio-demográficas. Resultados: A média de idade foi 67±15 anos, 53% do gênero masculino, 76% Hipertensos, 57% Diabéticos, o tempo médio de hemodiálise (em meses) foi 15 (7-30,5. A frequência de variáveis alteradas foi: 73% dos pacientes apresentaram PTH alterado, 17% com cálcio alterado, 43% com fósforo alterado. Não houve correlação entre presença diabetes mellitus e alteração dos níveis de PTH (Teste exato de Fischer = 0,789). Dentre as causas de morte conhecidas, os eventos cardiovasculares representaram maioria na população em estudo (13%). A principal doença de base, com 76%, foi Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Os valores cálcio, fósforo e paratormônio foram preditores independentes para a mortalidade. Conclusão: Os achados não apoiam a utilização das Diretrizes Brasileiras de Prática Clínica para o Distúrbio Mineral e Ósseo na DRC como um parâmetro de qualidade para os cuidados em diálise. Estudos prospectivos com longo período de acompanhamento são necessários para definir os valores de corte ótimo para o cálcio, fósforo e PTH, e assim avaliar as repercussões da implementação de diretrizes sobre a redução da mortalidade e sobrevida do paciente. Palavras-chave: 1. Hemodiálise. 2. Doença Renal Crônica. 3. Doença Mineral Óssea. 4. Mortalidade.

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TEMA: EXUBERÂNCIA DO SINTOMA DE DOR TORÁCICA PREDIZ GRAVIDADE EM PACIENTES COM SÍNDROME CORONARIANA AGUDA? ALUNA: NICOLE CRUZ DE SÁ ORIENTADOR: DR LUÍS CLÁUDIO LEMOS CORREIA

RESUMO SÁ, Nicole. Exuberância do Sintoma de Dor Torácica Prediz Gravidade em Pacientes com Síndrome Coronariana Aguda?. Coorte prospectiva. 2015. 38 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina) - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-Bahia. Introdução: Intuitivamente, o julgamento clínico tradicional associa sintomas marcantes a maior gravidade clínica em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA). É necessário saber, portanto, se a estratificação de risco deve considerar o componente de impressão clínica da dor. Objetivo: Avaliar se a manifestação clínica mais exuberante da dor torácica implica em maior gravidade de pacientes admitidos com SCA em Unidade Coronariana no Hospital São Rafael, Salvador-Bahia. Métodos: Entre setembro de 2011 e novembro de 2013, 370 indivíduos foram consecutivamente admitidos devido a desconforto torácico agudo e foram incluídos no Registro de Dor Torácica (RDT). Destes, 176 tiveram confirmação da presença de doença coronária obstrutiva (lesão coronária ≥ 70% pela angiografia invasiva), sendo caracterizados como síndromes coronarianas agudas. Seis sintomas foram utilizados para mensurar exuberância da manifestação clínica: escala de intensidade da dor referida ≥ 8, dor classificada como intensa, múltiplos episódios de dor, duração ≥ 30 minutos do episódios mais longo, presença de irradiação (para membro superior esquerdo e para pescoço), presença de sintomas vagais associados (sudorese intensa, palidez, náuseas, tontura, síncope). Gravidade clínica foi analisada por cinco critérios: necrose (troponina positiva), eletrocardiográfico (infarto com supradesnivelamento do segmento ST), anatômico(acometimento triarterial ou de tronco da coronária esquerda), multivariado (utilizado o escore GRACE) e evolutivo (morte hospitalar, infarto ou angina refratária durante internamento). Resultados: Foram

analisados 176 pacientes, idade 63 14 anos, 69% masculinos, 67% com troponina positiva, 37% infarto com supradesnivelamento, 35% com anatomia grave, média do

GRACE de 112 34 e incidência de desfecho hospitalar de 11%. Dos seis sintomas de exuberância clínica, apenas a presença de irradiação manteve associação com supradesnivelamento do segmento ST (p = 0,005). Após ajuste, perderam significância estatística as associações entre intensidade ≥ 8 e a doença triarterial ou de tronco da coronária esquerda (p=0,1), a duração ≥ 30 minutos e supradesnivelamento do segmento ST (p=0,2), a presença de sintomas vagais e doença triarterial ou de tronco da coronária esquerda (p=0,03). Finalmente, a incidência de desfechos hospitalares foi semelhante entre pacientes com ou sem cada sintoma de exuberância. Conclusão: A exuberância do sintoma anginoso não identifica indivíduos com SCA de maior gravidade. Sendo assim, a estratificação de risco não deve considerar este componente da impressão clínica. Palavras-chave: Dor torácica. Clínicas da dor. Síndrome Coronariana Aguda. Risco.

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TEMA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA NEOPLASIA MALIGNA DE CÓLON NO ESTADO DA BAHIA ENTRE 2010 E 2014: UM ESTUDO DE SÉRIE TEMPORAL. ALUNA: OSANA JULIANA VALERIANO LOPES DE ALMEIDA ORIENTADORA: DRA. GISELLE CALASANS DE SOUZA COSTA

RESUMO Referência: ALMEIDA, Osana, COSTA, Giselle Calasans Souza. Título: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES PORTADORES DE NEOPLASIA MALIGNA DE CÓLON NO ESTADO DA BAHIA NO PERÍODO DE 2010 A 2014: UM ESTUDO DE SÉRIE TEMPORAL. 2015. 41 páginas. Trabalho de conclusão de curso para título de bacharel em medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 2015. Introdução: O Câncer Colorretal (CCR), que compreende os tumores localizados no cólon, junção retossigmóide, reto, ânus e canal anal, está entre os tumores malignos mais comuns do mundo e entre os cinco mais frequentes do Brasil. Fatores de risco como o aumento no consumo de carnes processadas e enlatadas, diminuição da ingestão de fibras, somados ao tabagismo, consumo de álcool e sedentarismo têm levado a números cada vez maiores de casos de neoplasia. É importante destacar que o CCR pode apresentar um bom prognóstico quando detectado precocemente diminuindo a prevalência da doença e evitando o mau prognóstico. A busca por dados que evidenciem o crescimento desta comorbidade é necessária para acompanhar o seu desenvolvimento e de que forma pode-se interferir nesta evolução. Objetivos: Descrever o perfil do comportamento epidemiológico da Neoplasia Maligna de Cólon na Bahia no período de 2010 a 2014. Metodologia: O estudo tem uma abordagem descritiva, realizado por meio de um estudo ecológico com dados secundários. As informações utilizadas foram extraídas do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), e em seguida os dados foram armazenados no programa Microsoft Excel 2011 e posteriormente foram analisados no SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 20.0. Foram utilizados os indicadores de mortalidade por causas, mortalidade proporcional por todas as neoplasias e taxa de internamentos/100.000 habitantes, estratificados por sexo, faixa etárias e macrorregiões. Ferramentas estatísticas como a regressão linear foram usadas para determinar o comportamento epidemiológico do CCR. Resultados: De acordo com os dados coletados, foram registrados 3.762 internamentos por câncer colorretal na Bahia entre 2010 e 2014. A média de internamentos durante este período foi de 5,16/100 mil habitantes, na qual a taxa média de mulheres foi de 5,44/100 mil habitantes e a de homens foi de 4,57/100 mil habitantes. Neste estudo revelou-se, entretanto, que o crescimento ocorreu de forma similar para ambos os sexos. A faixa etária que apresentou taxas de internamento mais elevadas foi 80 anos ou mais com média de 78,62/100mil habitantes. No que se refere as macrorregiões, as taxas mais elevadas foram encontradas na macrorregião Leste com uma média de 7,62/100mil habitantes. O total de óbitos registrados entre 2010 e 2014 foi de 431. Foi possível destacar maiores taxas para o sexo feminino do que para o masculino, 0,63 e 0,51/100 mil habitantes, respectivamente. A macrorregião Leste e a faixa etária 80 anos ou mais apresentaram as taxas médias mais elevadas para internamento e óbitos. Na macrorregião Leste a taxa média de internamento foi 12,65/100

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mil habitantes, para faixa etária com 80 anos ou mais, 18/100mil habitantes. Discussão e Conclusão: A literatura tem mostrado aumento da morbimortalidade pelo CCR, principalmente nos países em desenvolvimento. Os hábitos insalubres destes países têm contribuído para a elevação da prevalência desta neoplasia. A renda média per capta também mostrou-se relevante para o prognóstico da doença. Portanto, os resultados encontrados são compatíveis aos achados na literatura, mostrando o aumento do número de casos de CCR. Palavras-chave: Câncer Colorretal; Perfil Epidemiológico; Morbimortalidade; Bahia.

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TEMA: ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COINFECTADOS POR TUBERCULOSE E HIV NO ESTADO DA BAHIA NO PERÍODO DE 2008 A 2012. ALUNA: PAULA CASTRO DE CARVALHO SILVA ORIENTADORA: DRA. CEUCI XAVIER NUNES CO-ORIENTADOR: DR. JUAREZ PEREIRA DIAS

RESUMO Referência: SILVA, Paula. Título: Análise do perfil epidemiológico de pacientes coinfectados por tuberculose e HIV no estado da Bahia no período de 2008 a 2012. Ano de defesa 2015. Composto por XX folhas. Monografia apresentada à graduação em medicina da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, como requisito parcial para aprovação no 4º ano do curso de medicina. O objetivo do estudo é analisar o perfil epidemiológico dos pacientes coinfectados por tuberculose e HIV no estado da Bahia no período de 2008 a 2012. Trata – se de um estudo ecológico com dados secundários, com informações extraídas do SINAN, DATASUS e SUVISA. Foram descritas variáveis biológicas e sociais, avaliada a apresentação clínica da tuberculose e macrorregião de residência dos enfermos. Foi obtido um total de 1798 casos no período de estudo, localizados 1203 desses casos na macrorregião leste. O sexo masculino representa mais de 66% do total e a forma clínica pulmonar é a mais apresentada, 76% dos casos. A raça/cor mais acometida é a parda, com 1081 casos e a faixa etária de prevalência é a de adultos jovens, entre 20 e 49 anos com 1467 casos. O grau de escolaridade mais afetado é o ensino fundamental incompleto com 31,4% dos casos A tuberculose e o HIV consistem em doenças infecciosas transmissíveis e a associação das duas doenças é questão de saúde pública, a análise da magnitude do problema na Bahia, assim como do perfil epidemiológico dos pacientes acometidos é essencial para o desenho de medidas efetivas de melhor prevenção, rastreamento e tratamento. É preciso empenho para educação em saúde, melhor informação, orientação e por consequencia melhor prevenção. Palavras-chave: HIV, Tuberculose, Coinfecção, Epidemiologia.

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TEMA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO NA BAHIA DE 2007 A 2013. ALUNO: PAULO DA COSTA FONTANA ORIENTADORA: PROFA. DRA. ALCINA MARTA DE SOUZA ANDRADE

RESUMO

Referência: da Costa Fontana, Paulo. Perfil Epidemiológico da Sífilis Congênita no Estado da Bahia de 2007 a 2013. 2015. Medicina. Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Introdução: A Sífilis congênita é uma séria doença infecto-contagiosa transmitida verticalmente na gestação. Por se tratar do mais grave desfecho previnível, fica clara a importância do seu estudo epidemiológico e implementação de medidas públicas de prevenção no âmbito do alcance qualitativo e quantitativo do pre-natal. Objetivo: Descrever o perfil da incidência de Sífilis Congênita na Bahia, no período de 2007 a 2013. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo na Bahia com medidas calculadas para o agregado a partir de dados secundário do SINAN acessados pelo portal da SUVISA (Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde) da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia. Analisou-se no período de 2007-2013, os casos de Sífilis congênita, por Macrorregião de Saúde, por ano e por local de residência. Calculou-se a letalidade e o coeficiente de incidência. Apresentou-se esses dados em valores absolutos e relativos, através de gráficos e tabelas. Resultado: Foi observado uma tendência de aumento da incidência de Sífilis Congênita no Estado da Bahia, que subiu de 10,9 casos/10000 NV para 22,1/ 10000 NV, que representa um aumento de 102% no risco de adoecer das crianças. Além disso, constatou-se que a macrorregião Leste sozinha foi responsável por mais de 50% dos casos da Bahia, além de ter sido a que apresentou o maior aumento da incidência, de aproximadamente 445% no período estudado. Notou-se que a letalidade aumentou, porém não acompanhou o crescimento da incidência, subindo de 24,9 para 27,4%. Além disso, é importante notar a concentração de casos de Sífilis em mães que não completaram o ensino fundamental, correspondendo a 43,5% e o não tratamento do parceiro, que chegou a quase 45% dos casos. Discussão: Constatou-se que a Sífilis Congênita é um problema de saúde pública e vem crescendo na Bahia. A maior proporção de casos foi na macrorregião Leste onde, existe a menor cobertura do PSF. Reforça-se a importância da realização de um pré-natal adequado para se evitar a Sífilis Congênita. A SC está presente principalmente em famílias que não possuem acesso adequado ao pré-natal e que não concluíram o ensino fundamental. Vale ressaltar também a questão do tratamento do parceiro, que em 50% das vezes não foi realizado, o que contribui para a não resolução e transmissão da doença. Conclusão: Ficou claro a necessidade do reforço de políticas públicas quanto a ações de diagnóstico e prevenção, principalmente por se tratar de uma doença cujo rastreamento sorológico é obrigatório no pré-natal e que o tratamento e prevenção adequados são totalmente capazes de evitar a infecção do neonato e a reinfecção materna. É necessário garantir o acesso das mães ao PSF, a serviços de pré-natal de qualidade, com profissionais capacitados, estrutura física e material e intervenção nos aspectos comportamentais e socioculturais da população. Palavras-chave: Sífilis Congênita, Pré-natal, Epidemiologia.

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TEMA: ANÁLISE DOS GASTOS TOTAIS REFERENTES ÀS INTERNAÇÕES DE PACIENTES ADMITIDOS COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO ESTADO DA BAHIA: 2002 – 2011. ALUNO: PEDRO PEREIRA MAGALHÃES ORIENTADORA: DRA. HERMILA TAVARES VILAR GUEDES

RESUMO Referência: Magalhães, P. M. Título: ANÁLISE DOS GASTOS TOTAIS REFERENTES ÀS INTERNAÇÕES DE PACIENTES ADMITIDOS COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO ESTADO DA BAHIA: 2002 – 2011. Trabalho de conclusão de curso – Medicina. EBMSP, Salvador-BA, 2015. Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) pode ser caracterizado como uma falta abrupta e completa de aporte sanguíneo para os miócitos, levando à necrose macroscópica do tecido cardíaco. É uma condição decorrente da insuficiência coronariana aguda, a qual pode ter diversas etiologias, como: trombose coronariana, embolia coronariana, espasmos coronarianos, arterites, dissecção coronariana etc. Atualmente é uma condição ainda responsável por grande parte das internações hospitalares, gastos públicos e morbimortalidade. Desta forma, representa uma importante patologia do ponto de vista de saúde pública e privada, visto que possui altas taxas de incidência e mortalidade. Objetivos: Analisar e descrever os gastos totais do Estado da Bahia com internações hospitalares de pacientes admitidos com infarto agudo do miocárdio. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal, utilizando dados secundários do DataSUS, referentes ao Estado da Bahia, durante o período de Jan/2002 a Jan/2011. Foram utilizadas como variáveis de interesse para este estudo: valor total; internações por Macrorregião de Saúde, segundo o local de residência do paciente; sexo; faixa etária. Resultados: A análise dos resultados revelou que a macrorregião Leste foi responsável pela maior quantidade de gastos totais durante todo o período estudado (gráfico 6), alcançando a média de 48,45%. O aumento contínuo do gasto total destinado às internações por IAM alcançou a marca de 364,04% entre o primeiro e último ano do estudo, ao passo que o número de internações aumentou 92,84% no mesmo período. Conclusão: O custo médio de internação com o paciente infartado no estado da Bahia apresentou o maior valor na macrorregião Leste, indicando que é nesta região onde são ofertados os melhores serviços humanos e tecnológicos para diagnóstico e tratamento de infarto agudo do miocárdio. Palavras-chave: infarto agudo do miocárdio; incidência; custos; análise de custo.

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TEMA: USO DE ANTI-HIPERTENSIVOS VERSUS SINTOMÁTICOS NO ATENDIMENTO DA ELEVAÇÃO ACENTUADA DA PRESSÃO ARTERIAL EM UNIDADE DE EMERGÊNCIA: REVISÃO SISTEMÁTICA. ALUNA: ROBERTA BRITO DE SOUZA ORIENTADOR: DR. SILVESTRE SOBRINHO

RESUMO Referencia: SOUZA, Roberta. Uso de Anti-hipertensivos Versus Sintomáticos no Atendimento da Elevação Acentuada da Pressão Arterial em Unidade de Emergência: Revisão Sistemática. 2015. 37 folhas. Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador – BA, 2015. Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença de grande prevalência no mundo inteiro, tratando-se de um importante problema de saúde pública no Brasil, entre as doenças cardiovasculares. Muitos atendimentos relacionados às complicações do aumento da pressão arterial são feitos em Unidades de Emergência. Dentre eles estão a Crise Hipertensiva (CH), quando há lesão de órgão alvo ou risco potencial para tanto, e o aumento dos níveis pressóricos sintomáticos sem risco de lesão aguda, caracterizando a entidade denominada Pseudocrise Hipertensiva (PCH) que, diferentemente daquela, não requer redução abrupta da pressão arterial. Isso tem sido motivo de confusão diagnóstica e abordagem terapêutica inadequada no atendimento de emergência. Objetivo: Verificar a efetividade do uso terapêutico das medicações anti-hipertensivas versus sintomáticas nos casos de elevação acentuada da pressão arterial em unidades de Emergência. Além de, secundariamente, avaliar o conhecimento médico na correta diferenciação diagnóstica entre CH e PCH. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura nas bases eletrônicas de dados Pubmed, Lilacs e Scielo. Foram incluídos os artigos em português, inglês e espanhol publicados do ano de 2004 ao ano de 2014 que abordam o tratamento das complicações hipertensivas (Crise Hipertensiva e/ou Pseudocrise Hipertensiva) nos atendimentos de Emergência. Resultados: Entre os anos selecionados, foram encontrados 184 artigos na integra, que foram submetidos aos critérios desta análise sistemática, restando ao final 04 artigos aprovados pelo método de Strobe para discussão. Conclusão: Medicação sintomática deve ser utilizada em casos de Pseudocrise Hipertensiva, dado o seu caráter benigno. Anti-hipertensivos permanecem como a terapia de escolha nos casos da Crise Hipertensiva, pelo risco ou, mesmo, lesão de órgãos alvo. Palavras-chave: hipertensão; crise hipertensiva; pseudocrise hipertensiva; tratamento; emergência.

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TEMA: AVALIAÇÃO DE MARCADORES RELACIONADOS À GRAVIDADE DOS PORTADORES DE ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO TIPO I. ALUNA: RAFAELA MACHADO LEAL BORGES ORIENTADOR: DR. REGIS DE ALBUQUERQUE CAMPOS

RESUMO MACHADO LEAL BORGES, Rafaela. Avaliação de Marcadores Relacionados à Gravidade Dos Portadores De Angioedema Hereditário Tipo I. 2015. 27 Páginas. Monografia (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: Angioedema Hereditário (AEH) é uma doença genética rara, autossômica dominante, que se manifesta através de episódios recorrentes de edema, que podem ser extremamente debilitantes e até mesmo fatais. AEH Tipo I é a forma mais comum, e é resultado da deficiência do inibidor de C1-esterase (C1-INH), sendo os sintomas mediados pela bradicinina. A qualidade de vida desses pacientes é profundamente afetada pelas crises imprevisíveis, medo das consequências fatais dessa doença, dependência de medicamentos e efeitos colaterais associados a eles. Objetivo: Avaliar marcadores de risco associados à gravidade do quadro clínico de pacientes portadores de AEH Tipo 1. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, do tipo corte transversal com 25 pacientes com AEH por deficiência de C1-INH a partir de revisão de prontuário, sendo registradas informações clínicas, demográficas e terapêuticas no período de junho de 2012 e julho de 2013. Resultados: 68% eram do sexo feminino e a idade média foi de 31,88±16,32, com mínimo de 11 e máximo de 64 anos. Quanto à intensidade dos sintomas, os pacientes foram classificados como grave (56%), moderado (28%) ou leve (16%) com predominância do sexo feminino nos casos graves e moderados. Quanto à frequência das crises, a maioria dos pacientes com grau leve (75%) e moderado (57,1%) tinham sintomas mais que uma vez ao mês, enquanto que 57,1% dos pacientes com grau grave relataram ter crises mais que uma vez por semana e eram predominantemente do sexo feminino. Quanto à duração da crise, 77,8% dos pacientes que relataram crises que persistem por mais de quatro dias pertencem à classe grave e apenas pacientes com grau leve relataram crises com duração de um dia ou menos. Todos os pacientes relataram sintomas relacionados ao tecido subcutâneo, 96% queixas gastrointestinais e 68% relataram sintomas em aparelho respiratório. As queixas respiratórias estão associadas aos quadros mais graves, esse grupo também representou 66,7% dos indivíduos que relataram procedimentos invasivos desnecessários. A média de idade da primeira crise foi de 7,21 anos, 12,57 anos e 18,75 anos, para as classes grave, moderada e leve, respectivamente. A média de tempo entre os sintomas e o diagnóstico foi de 5,50 anos para os pacientes leves, 16,43 para os pacientes moderados e 19,50 para os graves. A média de idade ao diagnóstico foi similar entre os grupos. Sintomas prodrômicos foram relatados por 52% dos pacientes, em todos os graus de intensidade, sendo a maioria deles (61,5%) de grau grave. O tratamento profilático mais utilizado foi o Danazol (90,5%). Conclusão: Os possíveis marcadores de risco associados à gravidade do AEH por deficiência do C1-INH na população estudada foram sexo feminino, início precoce dos sintomas e atraso no diagnóstico. AEH é uma entidade ainda desconhecida e subdiagnosticada no Brasil, e ainda há grande atraso no diagnóstico destes indivíduos. São essenciais a educação em saúde sobre AEH, a mobilização para o aumento da disponibilidade dos medicamentos específicos para essa doença. Palavras-chave: Angioedema Hereditário. Manifestações Clínicas. Epidemiologia.

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TEMA: EFEITO DA IDADE SOBRE A MORTALIDADE DE PACIENTES ADMITIDOS COM SEPSE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL TERCIÁRIO DE SALVADOR, BAHIA. ALUNO: RODRIGO ANDRADE SILVA ORIENTADORA: PROFA. MARÍLIA NIEDERMAYER FAGUNDES

RESUMO SILVA, Rodrigo Andrade. Efeito da idade sobre a mortalidade de pacientes admitidos com sepse em Unidade de Terapia Intensiva de um hospital terciário privado de Salvador, Bahia. 2015. 18. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-BA, 2015. Introdução: Sepse associada à disfunção de múltiplos órgãos continua a ser a principal causa de morte em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) apesar dos avanços tecnológicos. Fatores como a disseminação de procedimentos invasivos, o tratamento com imunossupressores em portadores de neoplasias, doenças autoimunes e transplantes, bem como o envelhecimento da população levaram ao aumento da incidência de sepse nas últimas décadas. O surgimento de novas terapias levará ao aumento da expectativa de vida e também a novos desafios para a medicina intensiva ao considerar as peculiaridades clínicas que envolvem o atendimento ao idoso. Objetivos: Determinar a mortalidade de pacientes internados por sepse e avaliar o impacto da idade no desfecho clínico e no risco de óbito medido pelo escore Acute Physiology And Chronic Health Evaluation II (APACHE II) em um serviço privado terciário de Salvador – BA. Metodologia: Foi realizado um estudo coorte retrospectivo observacional envolvendo pacientes internados na UTI do Instituto Cardiopulmonar de Salvador. As informações foram coletadas do banco de dados da instituição com dados do período de janeiro de 2013 a maio de 2015 e compreendem: idade, presença de sepse no momento da internação, risco relativo de óbito avaliado segundo a escala APACHE II e desfecho clínico (alta da UTI ou óbito). A população total foi dividida segundo a faixa etária em três grupos: menores que 65 anos, entre 65 e 84 anos e acima de 85 anos. A taxa de mortalidade e o risco médio de óbito foram calculados em cada um dos grupos e os dados foram submetidos a análise estatística para verificar se houve diferença significativa entre estes. Resultados e Conclusões: O estudo evidenciou que na amostra analisada as taxas de mortalidade foram semelhantes na população de jovens/adultos, idosos e muito idosos apesar da presença de diferença significativa entre o risco médio de óbito entre os grupos. Palavras-chave: sepse, mortalidade, idosos, Unidade de terapia intensiva.

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TEMA: RELAÇÃO ENTRE MAMOPLASTIA PÓS-BARIÁTRICA E O TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE. ALUNO: RAPHAEL KAYHAN GALLO DE OLIVEIRA ORIENTADOR: PROF. VICTOR ARAUJO FELZEMBURGH

RESUMO Referência: OLIVEIRA, Raphael. Título: Relação entre mamoplastia pós-bariátrica e o tratamento para cirurgia da obesidade. 2015. 36 folhas. Curso de Medicina- Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. A população vem sendo acometida por um problema de saúde crônico que é a obesidade. Trata-se de uma doença multifatorial que gera um acúmulo excessivo de gordura corporal. Patologia que é desencadeada por fatores psicológicos, físicos, sociais, econômicos e por comorbidades. Os pacientes portadores de obesidade têm como primeira linha de tratamento as abordagens não invasivas sendo educação alimentar, uso de medicamentos antiobesidade e prática de exercícios físicos. Em caso de falha, o paciente pode recorrer à cirurgia bariátrica. Com o tratamento ocorre a perda de peso e a pele que antes era expandida pela gordura, apresenta a flacidez, causa de incômodos físicos e mentais nos pacientes. A mama cursa com ptose que é a perda da relação entre o volume da mama e o envelope cutâneo. A correção é feita pela Mamoplastia pós-bariátrica. O ganho em qualidade de vida destas pacientes, após a cirurgia é importante. A partir disso, faz-se necessário avaliar o acesso dos pacientes à cirurgia reconstrutora. Objetivo: Caracterizar os procedimentos de cirurgia bariátrica e mamoplastia pós-bariátrica nos anos 2008 a 2014, na Bahia. Metodologia: Estudo descritivo de série temporal, utilizando o banco de dados de Autorizações para Internação Hospitalar (AIH) do DATASUS, no período de 2008 a 2014, na Bahia. Foi selecionado os pacientes que realizaram cirurgia bariátrica e mamoplastia pós-bariátrica, utilizando as variáveis de interesse (sexo e idade) para a tabulação e análise pelo programa SPSS. Resultados: No período do estudo, um total de 580 cirurgias bariátricas e 15 mamoplastias pós-bariátricas foram solicitadas e, 567 e 5 procedimentos realizados, respectivamente. A média de idade foi de 36,64 anos para a cirurgia bariátrica e 46,16 anos para a mamoplastia. Conclusão: Houve queda nos procedimentos de cirurgia bariátrica e pouca realização da Mamoplastia pós-bariátrica ao longo dos anos, sendo possível inferir o pouco acompanhamento dos pacientes pós-bariátricos, defasagem de tempo entre os procedimentos e a pouca valorização da cirurgia reparadora. Palavras-chave: Mamoplastia pós-bariátrica. Cirurgia bariátrica. Obesidade.

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TEMA: ASPECTOS ÉTICOS E BIOÉTICOS ENVOLVIDOS NA PERCEPÇÃO DA MORTE E TERMINALIDADE PARA O ESTUDANTE DE MEDICINA. ALUNA: RAFAELLA KATARINNE NASCIMENTO CORDEIRO ORIENTADORA: LILIANE ELZE FALCÃO LINS KUSTERER

RESUMO CORDEIRO, Rafaella Katarinne Nascimento. Aspectos éticos e bioéticos envolvidos na percepção da morte e terminalidade para o estudante de medicina. 2015. 43. Monografia (Curso de Medicina)-Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. O estudo objetiva identificar os aspectos éticos e bioéticos envolvidos na temática da morte e da terminalidade para o estudante de medicina. Procurar-se-á, identificar os aspectos envolvidos em relação à terminalidade, abordando-se as questões éticas, sociais e humanísticas envolvidas. Trata-se de um estudo qualitativo, de caráter descritivo, que utilizou a técnica de análise temática. Foram selecionados 30 estudantes do curso de medicina da EBMSP, distribuídos do primeiro ao décimo semestre. A amostragem foi de conveniência, sendo o número amostral definido pela técnica da saturação. Os estudantes, que concordaram em participar, foram entrevistados, sendo a entrevista gravada e transcrita. Através da análise temática das entrevistas, foram identificados três temas: A morte na graduação do curso de medicina; Significado da morte para o estudante de medicina; e Percepção do estudante de medicina sobre eutanásia, distanásia, ortotanásia e resoluções do conselho federal de medicina. A partir da análise das respostas dos discentes entrevistados ao instrumento de coleta, constatou-se a necessidade do ensino da ética e bioética desde o início da graduação médica. Torna-se essencial que se aborde na graduação temáticas que proporcionem a reflexão sobre os diversos dilemas éticos enfrentados pela medicina contemporânea, notadamente, os envolvidos na terminalidade e no morrer. Palavras-chave: Terminalidade. Biótica. Educação médica.

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TEMA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR NO ESTADO DA BAHIA NO PERÍODO DE 2010 - 2014. ALUNA: SHEILLA LUSTOSA DE SANTANA ORIENTADOR: DR. MARCUS MIRANDA LESSA

RESUMO SANTANA, L. S. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR NO ESTADO DA BAHIA NO PERÍODO DE 2010- 2014. 2015. 30 folhas. Trabalho de conclusão do curso em Medicina. Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-BA, 2015. Introdução: A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma antropozoonose causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitida através da picada de flebotomíneos fêmeas pertencentes ao gênero Lutzomyia. No Brasil, a doença é reconhecida em quase todos os estados e na Bahia é conhecida desde o início do século XIX em especial nas regiões historicamente ligadas a cultura cacaueira. A doença pode apresentar-se de três formas: cutânea, mucosa, e cutânea difusa. A LTA encontra-se em expansão, devido às grandes modificações nos ecossistemas secundários ao processo de urbanização desordenado, desmatamento e mudanças climáticas que tem resultado em alterações no padrão de transmissão da doença constituindo um grave problema de saúde pública. Objetivo geral: Analisar o perfil epidemiológico da Leishmaniose Tegumentar Americana no estado da Bahia no período de 2010 a 2014. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados secundários foram obtidos por meio do Departamento de Informática da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde do Estado da Bahia (SUVISA), no período de 2010-2014. Resultados: No período estudado foram notificados 19.025 casos de LTA. Verificou-se concentração dos casos na região Sul do estado. O sexo masculino respondeu pelo maior percentual (59,8 %) das notificações. A faixa etária de 20-34 anos foi a mais acometida. A forma predominante da doença é a cutânea independente do gênero. A taxa de cura é semelhante em ambos os sexos. Conclusão: O conhecimento limitado sobre alguns aspectos da doença torna ainda difícil o seu controle e sua real prevalência não se encontra estabelecida por conta das subnotificações, infecções inaparentes, variações de resposta do hospedeiro e de agentes etiológicos envolvidos e falta de informação da população. O conhecimento do perfil epidemiológico é de vital importância para o estabelecimento de medidas específicas e estratégias efetivas conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.

Palavras-chave: Leishmaniose Tegumentar Americana. Epidemiologia. Bahia.

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TEMA: FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR ASSOCIADOS À HIPOVITAMINOSE D EM PACIENTES COM EXCESSO DE PESO. ALUNA: TAÍSA QUÉCIA DA SILVA NOGUEIRA ORIENTADORA: MINNA FERRARI SCHLEU CARVALHO

RESUMO NOGUEIRA, Taísa, SCHLEU, Minna. Título: Fatores de risco cardiovascular associados à Hipovitaminose D em pacientes com excesso de peso. 34 folhas. Medicina – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador-Ba, 2015. Introdução: A alta prevalência de hipovitaminose D, com aproximadamente um bilhão de pessoas no mundo, representa um problema de saúde pública. Estudos recentes sugerem o envolvimento dessa vitamina em diversos processos celulares vitais, levando a repercussões quando em baixas doses, como na diferenciação, proliferação celular e secreção hormonal, principalmente, no sistema imune, cardíaco e ósseo. Objetivo: Identificar os fatores de risco cardiovascular associados à hipovitaminose D em pacientes com excesso de peso. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, em pacientes adultos do Ambulatório da Obesidade, no Ambulatório Docente Assistencial da Bahiana (ADAB) - Ba. Entre as variáveis analisadas encontra-se: Tabagismo, IMC, Circunferência abdominal, concentrações séricas de 25-hidroxi vitamina D, níveis de pressão arterial, LDL, HDLc, Triglicerídeos e Diagnóstico de DM2. Resultados: A amostra contém 123 pacientes com média (DP) de idade 44 (12) anos, de maioria feminina (92%), sedentários (73,2%), com HAS (59,3%), HDL baixo (63,4%), com média (DP) de circunferência abdominal de 109,87 (12,79) cm e com predomínio de obesidade II (34,1%). A prevalência de Hipovitaminose D nos pacientes com excesso de peso foi de 87%, e o valor médio (DP) dessa concentração foi de 23,86 (6,0) ng/ml. Não houve diferenças significativas entre Hipovitaminose D e suficiência de vitamina D em relação às variáveis estudadas. Conclusão: A miscigenação populacional no Brasil e a política local, com a não fortificação de vitamina D nos alimentos, são fundamentais para justificar a alta prevalência de hipovitaminose D. Neste estudo não foi demonstrada associação entre hipovitaminose D e fatores de risco cardiovascular.

Palavras-chave: vitamina D, deficiência de vitamina D, doenças cardiovasculares, obesidade.

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TEMA: MANIFESTAÇÕES ARTICULARES EM INDIVÍDUOS INFECTADOS PELO HTLV-1 ALUNA: TÁSSILA DE OLIVEIRA CARNEIRO ORIENTADOR: DR. EDGAR MARCELINO DE CARVALHO FILHO

RESUMO

Referência: CARNEIRO, Tássila. Manifestações articulares em indivíduos infectados pelo HTLV-1. 2015. 51 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso em Medicina - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: O vírus linfotrópico de células T humanas do tipo I (HTLV-1) é o agente causador da mielopatia associada ao HTLV-1/ paraparesia espástica tropical (HAM/TSP) e da leucemia/linfoma de células T do adulto (ATLL). Vários estudos sugerem o envolvimento do HTLV-1 como agente desencadeador e perpetuador de doenças articulares crônicas. A dor articular em indivíduos infectados pelo HTLV-1 por um lado vem sendo associada com doenças reumáticas autoimunes, particularmente à artrite reumatoide; por outro lado, diversos estudos falharam em estabelecer essa associação. Objetivos: Caracterizar a dor articular em indivíduos infectados pelo HTLV-1 de acordo com o comprometimento neurológico associado à infecção. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal, realizado no período de janeiro de 2014 a abril de 2015 na cidade de Salvador, Brasil. Os participantes foram divididos em três grupos de acordo com o comprometimento neurológico, responderam um questionário padronizado sobre manifestações articulares e foram encaminhados para a avaliação radiológica. Além disso, foi feita a coleta de informações em prontuários. Resultados: A amostra possui 107 indivíduos, com a média de idade e desvio padrão de 58 ±11,02 anos. A frequência de oligoartralgia foi semelhante nos 3 grupos e a poliartralgia foi mais frequente em pacientes com HAM/TSP (p<0,04). A rigidez matinal foi mais frequente em pacientes com bexiga neurogênica e pacientes com HAM/TSP do que em portadores de HTLV-1 (p<0,006). A principal articulação comprometida em indivíduos infectados pelo HTLV-1 foram os joelhos e em segundo lugar a coluna. Não houve diferença entre os grupos em relação aos sinais inflamatórios, exames laboratoriais, autoanticorpos e uso de medicações. O principal achado radiológico encontrado foi o de calcificações de partes moles (82,3%). Não foi possível correlacionar a carga pró-viral com a presença e ausência de sinovite, bem como com o número de articulações envolvidas. Conclusão: Foi observado nesse trabalho que a poliartralgia é uma manifestação extremamente frequente em indivíduos infectados pelo HTLV-1, mas os achados clínicos, laboratoriais, radiológicos e uso de medicações nesses pacientes afastam a possibilidade de doenças reumáticas autoimunes como causa de dor articular nesses indivíduos. Enquanto a osteoartrose encontrada nesses indivíduos provavelmente está associada à elevada média de idade dessa população, os entesófitos foram os principais achados radiológicos e podem se constituir na causa mais importante de dor aticular nesses pacientes. Palavras-chave: HTLV-1; artralgia; artropatia; APAH.

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TEMA: INFLUÊNCIA DA QUANTIDADE DE MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS NA ADESÃO À TERAPIA MEDICAMENTOSA. ALUNA: TARSILA SANTIAGO DE CASTRO ORIENTADORA: PROF. DRA. CONSTANÇA MARGARIDA SAMPAIO CRUZ

RESUMO CASTRO, Tarsila Santiago de. Influência da quantidade de medicamentos anti-hipertensivos à adesão da terapia medicamentosa. 2015. 32. Monografia (Curso de Medicina)-Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: A não adesão medicamentosa de pacientes hipertensos é ainda um grande desafio para o controle da hipertensão arterial sistêmica, de tal forma que é necessário entender de que maneira a quantidade de fármacos inclusos na terapia medicamentosa influencia na postura do paciente frente à decisão de tomada da medicação. Objetivos: Identificar se a quantidade de medicamentos no plano terapêutico do paciente influencia na sua adesão ao tratamento. Metodologia: O presente estudo transversal estima a participação de 104 pacientes do Ambulatório Docente Assistencial da Bahiana, em Salvador-BA, de forma voluntária através da implantação de questionários que contém perguntas que visam identificar dentre outras questões a quantidade de medicamentos utilizados pelos pacientes bem como a aplicação do Teste de Morisky que objetiva resposta quanto à adesão dos mesmos. Resultados: A média de idade (dp) da população foi de 61(±10) anos, sendo 76% do sexo feminino, e se autodeclaravam pretos (53,8%) ou mulatos (26,0%), tendo a maior parte do total primeiro grau incompleto de escolaridade (48,1%). O maior percentual foi de indivíduos casados (46,2%) e que apresentavam renda familiar de até um salário mínimo (52,9%). Em relação aos hábitos de vida somente um quarto dos pacientes eram tabagista, 63,5% faziam uso de bebida alcoólica e 37,5% realizavam prática de exercícios fiscos regularmente. A dislipidemia é o evento clínico mais frequente, 62,5% dos pacientes, seguida por Diabetes Melitus, 34,6%. Quanto às principais classes terapêuticas utilizadas pelos pacientes analisados, o uso dos Bloqueadores dos receptores de Angiotensina II (BRA), corresponderam a 58,7% dos hipertensos participantes, seguidos pela utilização dos diuréticos em 54,8% dos indivíduos, beta-bloqueadores (44,2%) e dos antagonistas dos canais de cálcio (ACC), com 39,4% do total de pacientes estudados. Dentre as medicamentações utilizadas por esta população em estudo, destacam-se a Losartana, usada por 98,4%, a Hidroclorotiazida(86%) e o Atenolol (47,8%). A adesão foi observada em somente 28,9% dos pacientes. Não houve associação significativa entre adesão ao tratamento e número de medicações utilizadas, pois dentre os pacientes que aderiram ao tratamento 33,3% usavam três ou mais medicações e 66,6% usavam menos que três medicações (p = 0,76). Conclusão: Não houve influência significativa da quantidade de medicamentos na adesão ao tratamento anti-hipertensivo. Palavras-chave: Hipertensão arterial sistêmica. Adesão medicamentosa. Plano Terapêutico.

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TEMA: ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO DA OBRA “LARANJA MECÂNICA” PARA O APRENDIZADO DA ÉTICA E BIOÉTICA. ALUNO: VICTOR RAMOS MACHADO ORIENTADORA: LILIANE ELZE FALCÃO LINS KUSTERER

RESUMO Referência: MACHADO, Victor Ramos. ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO DA OBRA “LARANJA MECÂNICA” PARA O APRENDIZADO DA ÉTICA E BIOÉTICA. 2015. .... folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Medicina - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, 2015. Introdução: Reconhecido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, o componente curricular da Bioética é indispensável na formação médica, pois aborda a análise de argumentos morais a favor e contra práticas humanas que influenciam a qualidade de vida e o bem-estar dos humanos e dos outros seres vivos e a qualidade de seus ambientes, formando-se assim um médico crítico, reflexivo, cidadão e autônomo, capaz de atuar nos diversos níveis de atenção à saúde. Discute-se, atualmente, a utilização de filmes como instrumento de ensino nos componentes curriculares de Ética e Bioética, possibilitando visualizar conceitos ora apresentados de forma abstrata em discussões teóricas. Objetivo: Analisar o conteúdo ético do filme “Laranja Mecânica” para que possa ser utilizado como ferramenta no ensino da Ética e Bioética no curso de Medicina. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo de metodologia qualitativa usando a técnica de análise temática, em que os temas beneficência, autonomia, justiça e não-maleficência foram investigados. Cada observador produziu um texto com impressões do filme. Ambos realizaram leitura flutuante dos textos para compreender a natureza do produto. Os textos foram relidos em busca de hipóteses e teorias relacionadas aos temas para produção de resultados em forma de análise de enunciação. Resultados e Discussão: As discussões realizadas entre os observadores, embasadas nos conteúdos fornecidos pela obra cinematográfica, contribuíram de maneira positiva para discussão dos princípios éticos e bioéticos, fundamentados nos pilares da autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Conclusão: o filme Laranja Mecânica tem o potencial para atrair a atenção dos alunos pois ilustra vividamente questões bioéticas, podendo contribuir para o ensino da Ética e da Bioética nas Faculdades de Medicina. Palavras-chave: Educação médica. Bioética. Cinema.

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TEMA: EVOLUÇÃO CLÍNICA E UROLÓGICA DE PACIENTES INFECTADOS PELO VÍRUS HTLV-1 COM SINTOMAS URINÁRIOS, 2001-2015. ALUNO: VICTOR HUGO BOMFIM DE CASTRO ORIENTADOR: PROF. DR. EDGAR MARCELINO DE CARVALHO

RESUMO

Introdução: Os sintomas urinários são achados frequentes na população de infectados pelo vírus linfotrópico de células T humanas do tipo I (HTLV-I), seja em concomitância com o quadro mielopático da infecção pelo vírus (HAM/TSP) ou não. A alta prevalência dos sintomas de bexiga hiperativa e hipocontrátil nos doentes com HAM/TSP, sugerem uma correlação entre estas manifestações, porém muitos indivíduos permanecem com apenas o quadro urológico, o que sugere que se tratam de processos distintos. Objetivo: Avaliar do ponto de vista urológico a evolução clínica de indivíduos infectados pelo HTLV-1. Métodos: Trata-se de um de uma coorte retrospectiva com 80pacientes infectados pelo HTLV-1, em Salvador-Bahia. A população do estudo foi acompanhada em dois momentos, sendo a avaliação inicial realizada entre 2001 e 2005 e a avaliação final no ano de 2015, sendo coletados dados clínicos e laboratoriais por equipe médica especializada multidisciplinar. Resultados: Dentre os 80 indivíduos analisados 49 foram avaliados como portadores, 19 apresentavam clínica de bexiga neurogênica associada ao HTLV-I sem mielopatia, 10 apresentavam-se com bexiga neurogênica e HAM/TSP e 2 apresentavam apenas HAM/TSP. Na segunda avaliação apenas um indivíduo apresentou regressão dos sintomas urológicos e houve um aumento de 31,03% no número de indivíduos com Bexiga Neurogênica e de 16,6% no número de casos de HAM/TSP, sendo que todos os indivíduos com paraparesia espástica também passaram a apresentar quadro compatível com Bexiga Neurogênica. Quanto ao uso de terapêutica para sintomas urinários tem sido largamente utilizado nesta população e ocorreu um aumento entre as avaliações tanto no uso de drogas anti-colinérgicas (+68,4%), quanto no uso de cateterismo intermitente (+120%). Dentre os sintomas apresentados na avaliação inicial a urgência miccional, incontinência urinária, polaciúria e noctúria tornaram-se mais frequentes na segunda avaliação e apresentaram maior correlação com a evolução da doença vesical. Conclusões: O desenvolvimento bexiga neurogênica teve alta incidência tanto no grupo com HAM/TSP quanto sem a mielopatia. O fato de todos os indivíduos HAM/TSP terem apresentado a doença vesical estabelece este quadro como participante das manifestações da mielopatia, porém o alto número de indivíduos que permaneceram com Bexiga Neurogênica sem evolução para a HAM/TSP sugere que se tratam de quadro distintos. Palavras-chave: HTLV-1, síndrome de bexiga hiperativa, bexiga urinária neurogênica, HAM/TSP, mielopatia associada ao HTLV-1 e doença neurológica.

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TEMA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE NO ESTADO DA BAHIA-2007 A 2014. ALUNO: YURI BRANDÃO MUSSE ORIENTADORA: PROFA. ANA VERONICA MASCARENHAS BATISTA

RESUMO Musse YB, Batista AVM. Perfil epidemiológico da dengue no Estado da Bahia - 2007 a 2014. [Monografia]. Curso de Medicina, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia, 2015. Introdução: A dengue é um problema de saúde pública, principalmente em países tropicais, onde o clima favorece a sua proliferação. O vírus é transmitido ao homem através do vetor Aedes aegypti que transmite os 4 sorotipos do vírus. O quadro clínico da doença varia de quadros leves até mais graves, com manifestações hemorrágicas e comprometimento de órgãos. A alternância do sorotipo prevalente durante a história da doença está relacionada com o número de casos, pois sorotipos com menor incidência encontram estoque de susceptíveis e se proliferam em grupos de baixa imunidade. Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico da dengue no Estado da Bahia no período de 2007 a 2014. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, avaliando dados de janeiro de 2007 a dezembro de 2014, de todos os pacientes notificados no Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN), que tiveram o diagnóstico de dengue. Destes dados, foram avaliados a epidemiologia com relação a sexo, faixa etária, mês de notificação, macrorregião de residência além das taxas de incidência e letalidade, calculados com base nos dados disponíveis no site do SINAN e dos dados demográficos colhidos no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados: Entre 2007 e 2014 foram notificados 494.832 casos de dengue na Bahia. As maiores taxas ocorreram nos anos de 2009 e 2013, com 840 casos/100.000hab e 572 casos/100.000hab respectivamente. Do total de casos, aproximadamente 57,2% foram do sexo feminino. Ocorreram dois picos de frequência quando relacionado à faixa etária, sendo as faixas de 20 a 34 anos e de 35 a 49 anos, as que apresentaram maior número de casos, com 30,75% e 19,47% respectivamente. Observou-se uma grande influência da sazonalidade na incidência da doença, ocorrendo 22,31% em março, 22,6% em abril e 14,6% em maio. Conclusão: O estado da Bahia apresenta alta taxa de incidência de casos de dengue. O perfil mais prevalente foi de pessoas do sexo feminino, entre a faixa de 20 aos 49 anos e o maior número de casos ocorreu nos meses mais quentes e chuvosos.

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TEMA: PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM TRABALHADORES DE TURNO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. ALUNO: YURI SAHO SAKAMOTO ORIENTADORA: PROF. DR. CRISTINA SALLES

RESUMO Referência: SAKAMOTO, Yuri Saho. Prevalência da síndrome de apneia obstrutiva do sono em trabalhadores de turno: uma revisão sistemática. 2015. 49p. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina) – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, 2015. Introdução: O trabalho de turno apresenta importante associação com transtornos do sono. A Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é um dos distúrbios respiratórios do sono mais comuns e está associada ao risco aumentado para obesidade, hipertensão arterial sistêmica e eventos cardiovasculares. É relevante conhecer a real prevalência dessa doença em trabalhadores de turno para fundamentar estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado. Objetivo: Investigar a prevalência da SAOS em trabalhadores de turno. Metodologia: Seguindo as recomendações do protocolo PRISMA, foi realizada a revisão sistemática da literatura, utilizando-se os descritores “sleep apnea” e “shift work”, com busca nas bases de dados do PubMed Central, Biblioteca Virtual em Saúde, Web of Science e Scopus. Os critérios de inclusão foram: estudos que apresentaram a frequência da SAOS em trabalhadores de turno; publicados nos últimos dez anos; em inglês, português ou espanhol; incluindo somente seres humanos e participantes maiores de 18 anos; e que utilizaram o exame de polissonografia para diagnosticar a SAOS. Artigos de revisão e aqueles incluindo participantes com diagnóstico prévio de comorbidade, tratados para distúrbios do sono ou gestantes foram excluídos da presente revisão sistemática. A avaliação da qualidade dos estudos baseou-se na iniciativa STROBE. Resultados Dos 1.428 trabalhos identificados nesta revisão sistemática, quatro artigos foram incluídos para análise, resultando na amostra total de 819 participantes. A prevalência da SAOS em trabalhadores de turno variou de 14,3% a 38,1%. Dentre os quatro artigos selecionados, um atendeu aos critérios mínimos de avaliação metodológica. Conclusão: A prevalência da síndrome de apneia obstrutiva do sono em trabalhadores de turno, na presente revisão sistemática, foi superior à estimada para a população em geral, o que sugere associação importante entre a síndrome e o trabalho de turno. Os resultados encontrados reforçam a necessidade da prevenção, identificação e intervenção sobre os impactos negativos da escala de trabalho e a síndrome de apneia obstrutiva do sono na saúde dos trabalhadores de turno. Palavras-chave: Apneia do Sono Tipo Obstrutiva. Trabalho em Turnos. Prevalência. Trabalhadores.

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TEMA: INTERNAÇÕES POR TRANSTORNO DO HUMOR NAS REGIÕES BRASILEIRAS NOS ANOS DE 2008 A 2014. ALUNA: ROSA VERBÊNIA LEÃO CARNEIRO ORIENTADORA: PROF. ALCINA MARTA DE SOUZA ANDRADE

RESUMO Referência: Carneiro, Rosa Verbênia Leão. Internações por transtorno de humor nas regiões brasileiras nos anos de 2008 a 2014. 2015. 31 Folhas. Trabalho de conclusão de curso em Medicina. Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador – BA. 2015. Introdução: Os Transtornos do Humor englobam um amplo grupo de transtornos em que o humor patológico e perturbações associadas integram o quadro clínico, que inclui estados de humor que vão desde o normal ao elevado ou deprimido. Na psiquiatria, a maior parte dos dados epidemiológicos disponíveis se relaciona à distribuição dos transtornos psiquiátricos em determinada população e seus possíveis fatores determinantes, o que torna necessária a identificação das regiões brasileiras com maior demanda de internações psiquiátricas por tais causas para subsidiar o planejamento das ações, recursos e cuidados em saúde mental. Neste estudo, dados epidemiológicos referentes às internações e óbitos por Transtornos do Humor foram descritos a partir de dados secundários do SIH/SUS e do SIM a fim de traçar o perfil das internações e óbitos em decorrência dos Transtornos de Humor no Brasil. Objetivo: Descrever o perfil das internações e óbitos por Transtornos do Humor nas regiões brasileiras entre os anos de 2008 a 2014. Método: Este foi um estudo descritivo, de série temporal, quantitativo em que foi utilizado o banco de dados do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde/SIH/SUS, disponível pelo DATASUS, compreendendo o período de 2008 a 2014. Foram feitas pesquisas relacionadas às internações e óbitos por Transtorno do Humor segundo sexo, faixa etária e região brasileira de residência, além de custos com internações por região brasileira e cálculo do coeficiente de mortalidade por tal transtorno psiquiátrico segundo região brasileira de residência. Resultados e Conclusão: Foi encontrada maior proporção de internações e óbitos por TH nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, e maior proporção de internações e óbitos no sexo feminino em todas as regiões brasileiras. A faixa etária com maior proporção de internações por TH foi de 20-59 anos de idade, sendo que, entre os indivíduos com idade superior a 80 anos, a proporção de óbitos foi maior que 50% do total de óbitos. Os custos com internações por Transtorno do Humor foram maiores nas regiões Sudeste e Sul e menores na região Norte. Houve aumento do coeficiente de mortalidade em todas as regiões brasileiras no período 2004 – 2013. Palavras-chave: Transtorno do Humor. Epidemiologia. Prevalência. Transtornos Mentais. Saúde Mental.