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CURSO DE ESPECIALIZACcedilAtildeO EM TERAPIA

GOGNITIVO-COMPORTAMENTAL

MAacuteRCIA RENATA DE ALMEIDA SOARES

A EFICAacuteCIA DA APLICACcedilAtildeO DA TERAPIA COGNITIVO-

COMPORTAMENTAL NO TRANSTORNO DE ANSIEDADE

GENERALIZADA

Satildeo Paulo

2013




GENERALIZADA

Trabalho de conclusatildeo de curso de

especializaccedilatildeo de terapia cognitivo-

comportamental Aacuterea de concentraccedilatildeo

Terapia Cognitivo-Comportamental

Orientador Prof Eliana Melcher Martins

Coorientador Prof Dra Renata T Alarcon

Satildeo Paulo

2013

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeccedilo a Deus aquele que restaurou minhas forccedilas todas

as manhatildes para que assim eu pudesse concluir mais esta etapa em minha vida

Agradeccedilo tambeacutem aos meus familiares e amigos em especial ao meu esposo

Andreacute por toda colaboraccedilatildeo e apoio E por fim agradeccedilo minhas queridas mestras

Prof Eliana Melcher Martins e Prof Dra Renata T Alarcon que me deram grande

apoio demonstrando o seu carinho e capacidade ao me orientar

RESUMO

SOARES Marcia Renata de Almeida A eficaacutecia da aplicaccedilatildeo da terapia cognitivo-comportamental no transtorno de ansiedade generalizada Satildeo Paulo 2013 Monografia (Especializaccedilatildeo em Terapia Cognitivo-Comportamental) ndash Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental ndash CETCC Satildeo Paulo 2013

O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) constitui uma complexa patologia que traz ao indiviacuteduo grandes prejuiacutezos em sua qualidade de vida levando ao sofrimento pelo criacutetico quadro sintomatoloacutegico vivido O objetivo desse trabalho foi verificar como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode contribuir para o tratamento do transtorno de ansiedade generalizada em adultos Assim foi realizada uma pesquisa bibliograacutefica onde foi feito um levantamento dos materiais publicados sobre a TCC para o tratamento do TAG em adultos nos gecircneros tanto feminino como masculino A pesquisa foi baseada em informaccedilotildees retiradas de livros didaacuteticos assim como de artigos cientiacuteficos e selecionados com as palavras-chave ldquotranstorno de ansiedade generalizadardquo ldquoterapia cognitiva-comportamentalrdquo ldquoCognitive behavioral-therapies e generalized anxiety disorderrdquo nas bases de dados Pubmed Scielo Pepsic Lilacs e Perioacutedicos Capes entre os anos de 2007 a 2013 Os resultados encontrados apontam que a TCC eacute uma intervenccedilatildeo bastante eficaz para TAG pois possui um rico conjunto de teacutecnicas que tratam natildeo soacute os sintomas ansiosos mas tambeacutem os aspectos cognitivos envolvidos nos TAG

Palavras-chave transtorno de ansiedade generalizada terapia cognitiva-comportamental Cognitive behavioral-therapies e generalized anxiety disorder

ABSTRACT

SOARES Marcia Renata de Almeida The cognitive-behavioral therapy application effectiveness in generalized anxiety disorder Satildeo Paulo 2013 Monograph (Specialization in Cognitive-Behavioral Therapy) - Studies Center in Cognitive Behavioral Therapy - CETCC Satildeo Paulo 2013

The generalized anxiety disorder (GAD) is a complex disease that brings the individual large losses on their life quality leading to the suffering experienced by critical symptomatology The aim of this study was to determine how cognitive behavioral therapy (CBT) can contribute to the treatment of generalized anxiety disorder in adults Thus a literature search which was a survey of the materials published on the CBT for the treatment of GAD in adults both in females and male subjects was performed The research was based on information collected from textbooks as well as scientific papers and selected by the use of the keywords generalized anxiety disorder cognitive behavioral therapy Cognitive - behavioral therapies and generalized anxiety disorder in Pubmed SCIELO Pepsic Lilacs and Periodicos Capes data between the years 2007 to 2013 The results indicate that CBT is a highly effective intervention for TAG because it has a rich set of techniques that treat not only anxiety symptoms but also cognitive aspects involved in TAG

Keywords generalized anxiety disorder cognitive behavioral therapy Cognitive-behavioral therapies and generalized anxiety disorder

LISTA DE GRAacuteFICOS

Graacutefico 1 ndash Teacutecnicas de TCC utilizadas pelos estudos avaliados 27

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 ndash Modelo cognitivo comportamental baacutesico 17

Figura 2 ndash O modelo cognitivo 20

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 ndash Estudos em terapia cognitivo-comportamental 24

Tabela 2 ndash Descriccedilatildeo do local nuacutemero de sessotildees e de participantes do estudo 25

Tabela 3 ndash Descriccedilatildeo do local das revisotildees 25

Tabela 4 ndash Relaccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas nos estudos 26

Tabela 5 ndash Descriccedilatildeo das teacutecnicas cognitivas comportamentais 28

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 9

11 Conhecendo o transtorno de ansiedade generalizada 10

12 Estudando a terapia cognitivo-comportamental 15

2 OBJETIVO 22

3 METODOLOGIA 23

4 RESULTADOS 24

5 DISCUSSAtildeO 33

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 36

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS 37

8 ANEXOS 40

9

1 INTRODUCcedilAtildeO

Os transtornos de ansiedade satildeo um importante campo para investigaccedilatildeo jaacute

que a ansiedade atinge uma enorme parcela da populaccedilatildeo causando incapacidade

temporaacuteria ou permanente nas pessoas (BROWN OrsquoLEARY amp BARLOW 1999)

Sabe-se que os Indiviacuteduos portadores do transtorno de ansiedade

generalizada (TAG) preocupam-se com muitas coisas ou com tudo e natildeo soacute com

um ou dois problemas especiacuteficos Aleacutem disso podem exibir sintomas relacionados

como indigestatildeo fadiga dores tensatildeo muscular tontura frequente e desorientaccedilatildeo

(LEAHY 2011)

Frequentemente indiviacuteduos diagnosticados com TAG relatam um histoacuterico de

ansiedade ao longo de toda a sua vida Diferentes estudos demonstram que uma

grande porcentagem de indiviacuteduos com TAG natildeo sabem informar quando iniciaram

os sintomas ou relatam possuiacute-los desde a infacircncia (KAPCZINSKI MARGIS 2004)

Segundo Pereira (2005) a ansiedade sofrida com o TAG pode causar grandes

prejuiacutezos ao individuo transformando-o em um sujeito inadequado de forma que

algumas situaccedilotildees tornam-se aversivas e este passa a evitaacute-las ou a suportaacute-las

com grande dificuldade Quando isto ocorre o sujeito teme ficar exposto a essas

situaccedilotildees no futuro o que gera uma grande irritaccedilatildeo e dependendo da gravidade

pode levaacute-lo a um quadro depressivo

O alcance da terapia cognitivo-comportamental (TCC) vem se alargando

constantemente desde que esse meacutetodo foi introduzido na deacutecada de 1950

Segundo Wright Basco e Thase (2008) um amplo nuacutemero de estudos controlados

demonstrou que a TCC eacute um intervenccedilatildeo eficiente para depressatildeo transtornos de

ansiedade e uma seacuterie de outros quadros cliacutenicos

Sabe-se que o tratamento psicoterapecircutico visa possibilitar ao indiviacuteduo o

desenvolvimento de estrateacutegias efetivas para lidarem com os sintomas da

ansiedade ldquoA TCC tem demonstrado eficaacutecia no TAG Alguns estudos demonstram

taxas de melhora de ateacute 51 apoacutes seis meses do teacutermino da terapiardquo (FISCHER

DURHAM 1999 apud KAPCZINSKI MARGIS 2004)

Nesta direccedilatildeo seraacute feita uma revisatildeo bibliograacutefica dos diversos estudos

realizados com a finalidade de demonstrar como a terapia cognitivo-comportamental

10

tem contribuiacutedo para o tratamento de TAG mostrando os resultados deste

tratamento

11 Conhecendo o transtorno de ansiedade generalizada

Devido aos inuacutemeros estudos realizados sabe-se que os transtornos de

ansiedade ocorrem com uma frequecircncia surpreendentemente alta na populaccedilatildeo em

geral Um importante estudo realizado nos EUA mostra que 25 das pessoas satildeo

acometidas por algum tipo de transtorno ansioso ao longo de suas vidas ou seja

esta doenccedila atinge um quarto da populaccedilatildeo mundial (KESSLER amp

COLABORADORES 1994 apud BARROS-NETO 2010)

Segundo Rangeacute Mussoi (2011) a ansiedade eacute um sentimento experimentado

em diferentes graus por todos os indiviacuteduos Ela eacute definida como o conjunto de

reaccedilotildees fisioloacutegicas (taquicardia sudorese parestesias tremores tonteira entre

outros) experimentadas pelo sujeito quando se depara com situaccedilotildees perigosas

causando medo Sabe-se que tais reaccedilotildees foram desenvolvidas ao longo do

processo evolutivo com a finalidade de preservar a espeacutecie de forma a preparaacute-la

para enfrentar os perigos de uma maneira mais adequada

Entretanto quando o medo eacute exagerado ou interpretado por outros como

desnecessaacuterio por que outros natildeo o demonstrariam dessa forma considera-se um

medo anormal (patoloacutegico) podendo se transformar em um transtorno de ansiedade

Assim eacute importante ressaltar que a ansiedade eacute uma emoccedilatildeo semelhante ao medo

mas surge sem que haja uma ameaccedila de perigo real (MARKS 1987 apud BARROS-

NETO 2010)

Allen Leonard e Swedo 1995 apud Castilho et al 2000 descrevem a

ansiedade como sendo ldquoum sentimento vago e desagradaacutevel de medo e apreensatildeo

caracterizado por tensatildeo ou desconforto derivado de antecipaccedilatildeo do perigo de algo

desconhecido ou estranhordquo

Consequentemente a manifestaccedilatildeo dessa ansiedade excessiva pode levar o

indiviacuteduo a diversas outras formas de patologias como por exemplo fobia

especiacutefica medo de um determinado estiacutemulo (insetos sangue aviatildeo etc) fobia

social (medo da avaliaccedilatildeo negativa de outras pessoas) transtorno do pacircnico (medo

das reaccedilotildees fiacutesicas da ansiedade) entre outros (PEREIRA 2005)

11

De acordo com o Manual Diagnoacutestico e Estatiacutestico de Transtornos Mentais

(DSM-IV-TR) a ansiedade eacute dividida em 14 subcategorias elas satildeo (01)

Agorafobia (02) Ataque de Pacircnico (03) Transtorno de Pacircnico Sem Agorafobia

(04) Transtorno de Pacircnico Com Agorafobia (05) Agorafobia Sem Histoacuteria de

Transtorno de Pacircnico (06) Fobia Especiacutefica (07) Fobia Social (08) Transtorno

Obsessivo-Compulsivo (09) Transtorno de Estresse Poacutes-Traumaacutetico (10)

Transtorno de Estresse Agudo (11) Transtorno de Ansiedade Generalizada (12)

Transtorno de Ansiedade Devido a uma Condiccedilatildeo Meacutedica Geral (13) Transtorno de

Ansiedade Induzido por Substacircncia (14) Transtorno de Ansiedade Sem Outra

Especificaccedilatildeo (APA 2002)

Como vimos eacute extensa a lista de perturbaccedilotildees ocasionadas pela ansiedade

Estudos mostram que dentro de poucos anos cerca de 18 dos norte-americanos

sofreratildeo de um transtorno de ansiedade Este nuacutemero eacute duas vezes maior do que o

iacutendice de depressatildeo ndash que apesar disso recebe mais atenccedilatildeo (LEAHY 2011)

Pesquisas relatam que o TAG estaacute entre os transtornos mentais mais

frequentemente encontrados na cliacutenica E apesar dele ser considerado como um

transtorno leve atualmente acredita-se que eacute uma doenccedila crocircnica associada a uma

morbidade elevada e com diversos custos individuais e sociais Por exemplo cerca

de 24 dos usuaacuterios mais assiacuteduos de ambulatoacuterios meacutedicos apresentam

diagnoacutestico de TAG (SCHWEIZER RICKELS E UHLENHUTH 1995 apud

ANDREATINI BOERNGEN-LACERDA ZORZETTO-FILHO 2001)

Segundo Caballo (2003) as patologias adicionais frequentemente

diagnosticadas em conjunto com o transtorno de ansiedade generalizada satildeo a fobia

social o pacircnico as fobias simples e a distimia

Sabe-se que existem casos em que vaacuterios transtornos estatildeo presentes ao

mesmo tempo e natildeo se consegue identificar o que eacute primaacuterio e o que natildeo eacute sendo

mais correto referir que esse paciente apresenta mais de um diagnoacutestico

coexistente ou seja uma comorbidade (BERNSTEIN G A BORCHARDT C M

PERWIEN A R 1995 apud CASTILHO et al 2000)

Pereira (2005) relata que o transtorno de ansiedade generalizada eacute marcado

por uma ansiedade crocircnica que ocorre na maioria dos dias durante um periacuteodo de

12

no miacutenimo seis meses O aspecto fundamental do transtorno eacute a preocupaccedilatildeo

excessiva que pode estar ligada a vaacuterias outras situaccedilotildees como a proacutepria sauacutede ou

a de familiares seguranccedila e ateacute pequenas tarefas do dia-a-dia

Nesta direccedilatildeo o TAG eacute caracterizado pelo excesso de preocupaccedilotildees que

estatildeo vinculadas a uma variedade imensa de estiacutemulos somada agrave sintomas fiacutesicos

tais como dores pelo corpo sudorese palpitaccedilotildees alteraccedilotildees do padratildeo do sono

dentre outros (FAVA et 2009)

Percebe-se que indiviacuteduos com TAG na maioria das vezes natildeo conseguem

identificar suas preocupaccedilotildees como exageradas relatando sofrimento subjetivo

decorrente da constante preocupaccedilatildeo Eles ainda tecircm dificuldade para conter a

preocupaccedilatildeo e sofrem prejuiacutezos em outras aacutereas de seu funcionamento social

(OLIVEIRA SOUSA 2012)

Assim sendo faz-se necessaacuterio expor as caracteriacutesticas diagnoacutesticas

apresentadas pelos manuais mais usado em sauacutede De acordo com a Classificaccedilatildeo

Internacional de Doenccedilas (CID10) o TAG eacute mencionado como Ansiedade

Generalizada sendo incluso na categoria outros transtornos ansiosos classificado

como uma ansiedade generalizada e persistente que natildeo ocorre exclusivamente

nem mesmo de modo preferencial numa situaccedilatildeo determinada (a ansiedade eacute

flutuante) Os sintomas essenciais satildeo variaacuteveis mas compreendem nervosismo

persistente tremores tensatildeo muscular transpiraccedilatildeo sensaccedilatildeo de vazio na cabeccedila

palpitaccedilotildees tonturas e desconforto epigaacutestrico Medos de que o paciente ou um de

seus proacuteximos iraacute brevemente ficar doente ou sofrer um acidente eacute frequumlentemente

expresso Inclui ainda estado ansioso neurose ansiosa reaccedilatildeo de anguacutestia e exclui

neurastenia (CID 10 2008)

Paralelamente eacute utilizada por meacutedicos e psicoacutelogos a definiccedilatildeo estabelecida

pela uacuteltima ediccedilatildeo do DSM-IV-TR lanccedilada no ano de 2002 em que os criteacuterios

diagnoacutesticos estabelecidos para transtorno de ansiedade generalizada satildeo (A)

Ansiedade e preocupaccedilatildeo excessivas (expectativa apreensiva) ocorrendo na

maioria dos dias por pelo menos 6 meses com diversos eventos ou atividades (tais

como desempenho escolar ou profissional) (B) Dificuldade de controlar a

preocupaccedilatildeo (C) A ansiedade e a preocupaccedilatildeo estatildeo associadas com trecircs (ou

mais) dos seguintes sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria

dos dias nos uacuteltimos 6 meses Apenas um item eacute exigido para crianccedilas) (1)

13

inquietaccedilatildeo ou sensaccedilatildeo de estar com os nervos agrave flor da pele (2) fatigabilidade (3)

dificuldade em concentrar-se ou sensaccedilotildees de branco na mente (4) irritabilidade

(5) tensatildeo muscular (6) perturbaccedilatildeo do sono (dificuldades em conciliar ou manter o

sono ou sono insatisfatoacuterio e inquieto) (D) O foco da ansiedade ou preocupaccedilatildeo

natildeo estaacute confinado a aspectos de um transtorno do Eixo I por ex a ansiedade ou

preocupaccedilatildeo natildeo se refere a ter um ataque de pacircnico (como no Transtorno de

Pacircnico) ser embaraccedilado em puacuteblico (como na Fobia Social) ser contaminado

(como no Transtorno Obsessivo-Compulsivo) ficar afastado de casa ou de parentes

proacuteximos (como no Transtorno de Ansiedade de Separaccedilatildeo) ganhar peso (como na

Anorexia Nervosa) ter muacuteltiplas queixas fiacutesicas (como no Transtorno de

Somatizaccedilatildeo) ou ter uma doenccedila grave (como na Hipocondria) e a ansiedade ou

preocupaccedilatildeo natildeo ocorre exclusivamente durante o Transtorno de Estresse Poacutes-

Traumaacutetico (E) A ansiedade a preocupaccedilatildeo ou os sintomas fiacutesicos causam

sofrimento clinicamente significativo ou prejuiacutezo no funcionamento social ou

ocupacional ou em outras aacutereas importantes da vida do indiviacuteduo (F) A perturbaccedilatildeo

natildeo se deve aos efeitos fisioloacutegicos diretos de uma substacircncia (droga de abuso

medicamento) ou de uma condiccedilatildeo meacutedica geral (por ex hipertiroidismo) nem

ocorre exclusivamente durante um Transtorno do Humor Transtorno Psicoacutetico ou

Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (APA 2002)

Como vimos o TAG causa enorme prejuiacutezo no funcionamento do indiviacuteduo

como um todo De acordo com Wittchen Fehm 2001 apud Menezes et al 2007

pacientes portadores de transtornos de ansiedade apresentam reduccedilatildeo significativa

da qualidade de vida com menor produtividade maior morbidade e mortalidade e

maiores taxas de comorbidade

Segundo Leahy (2011) alguns fatores esclarecem por que algumas pessoas

satildeo suscetiacuteveis ao TAG que outras Existe a predisposiccedilatildeo geneacutetica (chance de

38) o histoacuterico familiar de pais separados (chance de 70) pais ldquosuperprotetoresrdquo

e traumas recentes (rompimentos perdas doenccedilas repentinas) Na maioria dos

casos haacute uma combinaccedilatildeo de todos esses fatores

Sujeitos vulneraacuteveis a ansiedade quando se deparam com situaccedilotildees

negativas tendem a experimentaacute-las como mais estressantes do que pessoas que

natildeo apresentam um perfil de ansiedade patoloacutegica (RAPEE LITWIN E BARLOW

1990 apud HUDSON E RAPEE 2004)

14

O modelo de ansiedade proposto por Krohne 1989 apud Kapczinski Margis

2004 descreve que o individuo com TAG possui intoleracircncia a incerteza e

intoleracircncia ao estiacutemulo emocional E essa elevada intoleracircncia a incerteza provoca

reaccedilotildees de hipervigilacircncia quando exposto ao arriscado ou a duacutevida enquanto que

demasiada intoleracircncia aos estiacutemulos emocionais gera reaccedilotildees cognitivas de

evitaccedilatildeo

Neste sentido portadores de TAG geralmente desenvolvem um conjunto de

preocupaccedilotildees sobre o que as pessoas pensam sobre o perigo sobre a

responsabilidade e sobre estar no controle ou seja o indiviacuteduo ativa a preocupaccedilatildeo

como uma maneira de evitar o risco de prever o perigo de resolver problemas de

motivar a si mesmo de eliminar a incerteza e de finalmente evitar emoccedilotildees difiacuteceis

(LEAHY 2011)

No TAG a preocupaccedilatildeo eacute empregada como um enfrentamento aos medos

antecipados e estaacute vinculada agrave ativaccedilatildeo de crenccedilas positivas sobre a preocupaccedilatildeo

fazendo com que o sujeito acredite que preocupar-se evitaria surpresas

desagradaacuteveis ou que aconteccedila o pior (WELLS 2004 apud PEREIRA 2005)

Borkovec define a preocupaccedilatildeo como uma cadeia de pensamentos e imagens

sobrecarregadas de afetos negativos e incontrolaacuteveis ou seja um esforccedilo mental

para solucionar as adversidades (BORKOVEC 1985 apud CABALLO 2003)

Kapczinski Margis (2004) esclarece que o sujeito com TAG percebe o perigo

ou ameaccedila de forma elevada Essa superestimaccedilatildeo do perigo estaacute associada a uma

baixa capacidade de lidar com a ameaccedila

Do mesmo modo Leahy (2011) relata que o haacutebito de se preocupar-se eacute

simplesmente a maneira como a mente aprendeu a pensar sobre tudo Caracteriza-

se por uma espeacutecie de ansiedade flutuante que se liga a qualquer coisa que

apareccedila

Stein Seedat 2004 apud Menezes et al 2007 esclarece que os transtornos

de ansiedade satildeo culpados por enormes custos sociais tanto em relaccedilatildeo ao

sofrimento individual quanto em virtude dos gastos sociais indiretos Este mesmo

autor ainda relata que parte dos enormes custos sociais satildeo ampliados por se tratar

de patologias que satildeo tipicamente subdiagnosticadas subavaliadas e com

frequecircncia inadequadamente tratadas

15

Neste sentido torna-se necessaacuterio estudar uma forma de tratamento eficaz

para o TAG Assim sendo Branch Willson 2011 relatam que a eficaacutecia da TCC para

vaacuterios problemas psicoloacutegicos tem sido mais estudada de que qualquer outro

enfoque psicoteraacutepico A reputaccedilatildeo da TCC como tratamento altamente eficaz estaacute

crescendo Diversos estudos revelam que a TCC eacute mais eficaz que somente o uso

de medicaccedilatildeo para os tratamentos da ansiedade e da depressatildeo

12 Estudando a terapia cognitivo-comportamental

Segundo Knapp e Beck (2008) o princiacutepio fundamental da TCC eacute que o modo

como os indiviacuteduos percebem e interpretam o mundo a sua volta determinaraacute a

maneira como eles se sentem e se comportam Desta forma o objetivo terapecircutico

da TCC desde seus primoacuterdios tem sido reestruturar e modificar os pensamentos

disfuncionais e colaborativamente desenvolver saiacutedas pragmaacuteticas para produzir

alteraccedilotildees e melhoras nos transtornos emocionais

De iniacutecio o modelo cognitivo foi arquitetado baseado em pesquisas

conduzidas por Beck para esclarecer os processos psicoloacutegicos da depressatildeo na

tentativa de comprovar a teoria freudiana de depressatildeo como hostilidade retrofletida

reprimida Ao inveacutes de hostilidade e raiva a anaacutelise sobre os sonhos dos indiviacuteduos

deprimidos mostrou um senso de derrota fracasso e perda (KNAPP BECK 2008)

ldquoAaron T Beck foi a primeira pessoa a desenvolver completamente teorias e

meacutetodos para aplicar as intervenccedilotildees cognitivas e comportamentais a transtornos

emocionaisrdquo (BECK 1964 apud WRIGHT BASCO THASE 2008) Ele propocircs que

os sinais da depressatildeo poderiam ser esclarecidos em termos cognitivos como

interpretaccedilotildees tendenciosas das situaccedilotildees atribuiacutedas agrave ativaccedilatildeo de aspectos

negativos de si mesmo do mundo pessoal e do futuro chamadas de Triacuteade

Cognitiva (BECK 1976 apud KNAPP BECK 2008)

A partir desta observaccedilatildeo Beck formulou a hipoacutetese de que tal triacuteade

cognitiva negativa era o resultado de esquemas cognitivos disfuncionais negativos

riacutegidos e irreais desenvolvidos durante a infacircncia em consequecircncia das interaccedilotildees

com o ambiente que seriam informaccedilotildees cruciais para o surgimento a sustentaccedilatildeo

e a recorrecircncia da depressatildeo (PADESKY BECK 2006 apud CORDIOLI KNAPP

2008)

16

Foi no iniacutecio dos anos 60 na Universidade da Pensilvacircnia que Beck

desenvolvia a terapia cognitiva como uma terapia breve estruturada dirigida ao

presente para depressatildeo destinada a resolver problemas atuais e a modificar os

pensamentos e os comportamentos distorcidos (BECK 1964 apud BECK 1997)

Hipoacuteteses explicativas baseada no modelo cognitivo tambeacutem foram indicadas

para vaacuterias outras desordens da ansiedade como o transtorno obsessivo

compulsivo a ansiedade generalizada o transtorno do pacircnico e a ansiedade social

estendendo-se para dependecircncia quiacutemica os transtornos alimentares e os

transtornos de personalidade Estes modelos explicativos sugerem que erros no

processamento de informaccedilatildeo como fator de vulnerabilidade cognitiva os quais

unidos a fatores geneacuteticos neurobioloacutegicos e ambientais interagem no

desenvolvimento e sustentaccedilatildeo do sintoma (BECK 2008)

Assim sendo no que refere agrave hipoacutetese da especificidade do conteuacutedo

propotildee-se que os transtornos emocionais tem um conteuacutedo cognitivo especiacutefico ou

seja uma temaacutetica proacutepria de cada transtorno (quadro1)

Quadro 1 ndash Perfil cognitivo dos transtornos psiquiaacutetricos

Depressatildeo visatildeo negativa de si dos outros e do mundo

Hipomania ou episoacutedios maniacuteacos visatildeo inflada de si dos outros e do mundo

Comportamento suicida desesperanccedila e conceito autodesqualificador

Ansiedade generalizada medo de perigos fiacutesicos ou psicoloacutegicos

Fobia medo de perigos em situaccedilotildees especiacuteficas evitaacuteveis

Pacircnico medo de um perigo fiacutesico ou mental iminente

Estado paranoacuteide visatildeo dos outros como manipuladores e mal-intencionados

Transtorno conversivo ideacuteia de anormalidade motora ou sensoacuteria

Transtorno obsessivo compulsivo Pensamentos continuados sobre seguranccedila atos repetitivos para precaver-se de ameaccedilas

Anorexia ou Bulimia Medo de ser gordo e natildeo atraente

Hipocondria Preocupaccedilatildeo com doenccedila insidiosa (enganosa)

Fonte Beck e colaboradores 1987 apud Knapp 2004

Assim sendo a TCC se configura como sendo uma abordagem que se baseia

em dois princiacutepios centrais nossas cogniccedilotildees influencia de tal forma que comanda

as nossas emoccedilotildees e comportamentos e a maneira como atuamos ou nos

comportamos pode afetar intensamente nossos padrotildees de pensamento e nossas

emoccedilotildees (WRIGHT BASCO THASE 2008)

17

Segundo Knapp (2004) a terapia cognitiva baseia-se na alegaccedilatildeo de que a

inter-relaccedilatildeo entre cogniccedilatildeo emoccedilatildeo e comportamento estaacute impliacutecita no

funcionamento natural de todo ser-humano e em especial na psicopatologia Um

acontecimento corriqueiro do nosso cotidiano pode gerar diversas formas de sentir e

agir em diferentes indiviacuteduos mas natildeo eacute o acontecimento em si que origina as

emoccedilotildees e os comportamentos mas sim o que noacutes pensamos sobre o evento a

forma que percebemos pois nossas emoccedilotildees e condutas estatildeo influenciados pelo

que pensamos (figura 1)

Nesta direccedilatildeo pode-se dizer que pensamentos automaacuteticos (avaliaccedilatildeo

cognitiva) satildeo cogniccedilotildees que ocorrem velozmente por nossas mentes quando

estamos diante das situaccedilotildees (ou relembrando acontecimentos) Embora supomos

que estamos conscientes da presenccedila de pensamentos automaacuteticos geralmente

essas cogniccedilotildees natildeo estatildeo sujeitas agrave anaacutelise racional cuidadosa (WRIGHT BASCO

THASE 2008)

Figura 1 ndash Modelo cognitivo comportamental baacutesico

Fonte Whight Basco Thase 2008 p 17

A avaliaccedilatildeo cognitiva ganha um papel central neste modelo porque o

indiviacuteduo sucessivamente avalia internamente a importacircncia dos acontecimentos no

ambiente que o rodeia (p ex eventos estressantes comentaacuterios ou ausecircncia de

18

comentaacuterios dos outros memoacuterias de eventos do passado tarefas a serem feitas

sensaccedilotildees corporais) e as cogniccedilotildees estatildeo comumente associadas agraves reaccedilotildees

emocionais (WRIGHT BASCO THASE 2008)

Outro princiacutepio importante eacute que as distorccedilotildees do pensamento isto eacute as

distorccedilotildees cognitivas satildeo bastante corriqueiras em diferentes desordens Distorccedilotildees

cognitivas satildeo vieses sistemaacuteticos na forma como os sujeitos interpretam suas

vivecircncias Se a ocorrecircncia eacute avaliada erroneamente essas distorccedilotildees podem

aumentar a forccedila das percepccedilotildees falhas As distorccedilotildees cognitivas podem levar o

sujeito a conclusotildees erradas mesmo quando a sua percepccedilatildeo da situaccedilatildeo estaacute

acurada O objetivo da terapia cognitiva eacute corrigir as distorccedilotildees do pensamento

(KNAPP 2004)

Neste sentido faz se necessaacuterio reconhecer os erros cognitivos para que

possamos corrigiacute-los Estes satildeo (1) Catastrofizaccedilatildeo pensar que o pior de uma

situaccedilatildeo iraacute acontecer sem levar em consideraccedilatildeo a possibilidade de outros

desfechos Acreditar que o que aconteceu ou iraacute acontecer seraacute terriacutevel ou

insuportaacutevel (2) Raciociacutenio emocional presumir que sentimentos satildeo fatos Pensar

que algo eacute verdadeiro por que tem uma emoccedilatildeo muito forte a respeito Deixar os

sentimentos guiarem a interpretaccedilatildeo da realidade (3) Polarizaccedilatildeo ou pensamento

tudo-ou-nada dicotocircmico ver a situaccedilatildeo em duas categorias apenas mutuamente

exclusivas ao inveacutes de um continuum Perceber eventos ou pessoas em termos

absolutos (4) Abstraccedilatildeo seletiva ou filtro mental um aspecto de uma situaccedilatildeo

complexa eacute o foco da atenccedilatildeo enquanto outros aspectos relevantes satildeo ignorados

Uma parte negativa (ou mesmo neutra) de toda uma situaccedilatildeo eacute realccedilada e todo

restante positivo natildeo eacute percebido (5) Leitura mental Presumir sem evidecircncias que

sabe o que os outros estatildeo pensando desconsiderando outras hipoacuteteses possiacuteveis

(6) Rotulaccedilatildeo colocar um roacutetulo global riacutegido em si mesmo numa pessoa ou

situaccedilatildeo ao inveacutes de rotular a situaccedilatildeo ou comportamento especiacutefico (7)

Minimizaccedilatildeo e Maximizaccedilatildeo caracteriacutesticas e experiecircncias positivas em si mesmo

no outro ou nas situaccedilotildees satildeo minimizadas enquanto o negativo eacute magnificado (8)

Imperativos (ldquodeveriardquo e ldquotenho querdquo) interpretar eventos em termos de como as

coisas deveriam ser ao inveacutes de simplesmente focar em como as coisas satildeo

Demandas feitas a si mesmo aos outros e ao mundo para evitar as consequecircncias

do natildeo cumprimento dessas demandas (KNAPP BECK 2008)

19

Ao utilizar as teacutecnicas da TCC para diminuir erros cognitivos os terapeutas

geralmente instruem os pacientes que o objetivo mais importante eacute reconhecer que

se estaacute cometendo erros cognitivos ndash e natildeo identificar todo e qualquer erro de loacutegica

que esteja acontecendo (WRIGHT BASCO THASE 2008)

De acordo com estes autores eacute nas raiacutezes dessas percepccedilotildees automaacuteticas

distorcidas que estatildeo os pensamentos disfuncionais mais intensos chamados de

esquemas (tambeacutem denominados crenccedilas centrais usados com o mesmo

significado por diversos autores) (KNAPP BECK 2008)

Esquemas satildeo estruturas cognitivas internas duradouras de armazenagem de

atributos comuns ou tiacutepicos de estiacutemulos ideias ou experiecircncias que satildeo

empregadas para organizar novos conhecimentos de maneira significativa definindo

como os fenocircmenos satildeo entendidos e conceitualizados Quando uma crenccedila baacutesica

se forma ela pode influenciar o desenvolvimento de outras crenccedilas relacionadas e

se permanecerem satildeo agrupadas na estrutura cognitiva duradoura ou esquema

(CLARK BECK e ALFORD 1999 apud KNAPP BECK 2008)

Wright Basco e Thase (2008) complementa que esquemas satildeo crenccedilas

centrais que atuam como matrizes ou normas subjacentes para o processamento de

informaccedilotildees Eles tem funccedilotildees cruciais que permite ao indiviacuteduo selecionar filtrar

codificar e atribuir significados agraves informaccedilotildees de seu cotidiano Em decorrecircncia

disso essas crenccedilas centrais embutidas nessas estruturas cognitivas moldam o jeito

de pensar de um indiviacuteduo e geram erros cognitivos encontrados na psicopatologia

(BECK 1975 apud KNAPP BECK 2008)

De acordo com Knapp 2004

[] a terapia cognitiva identifica e trabalha trecircs niacuteveis de cogniccedilotildees pensamentos automaacuteticos (PA) crenccedilas subjacentes (pressupostos e regras) e crenccedilas centrais Todos noacutes temos crenccedilas pressupostos e PA tanto positivos quanto negativos mas normalmente quando falamos nesses conceitos estamos nos referindo aos disfuncionais

Assim sendo os esquemas (crenccedilas) foram repartidos em trecircs grupos

fundamentais (1) Esquemas simples satildeo princiacutepios sobre a natureza fiacutesica do

ambiente gerenciamento de atividades do dia-a-dia ou leis da natureza que podem

ter pouco ou nenhum resultado sobre a psicopatologia Ex ldquoseja um motorista

defensivordquo ldquouma boa educaccedilatildeo eacute o que valerdquo ldquoabrigue-se durante uma tempestaderdquo

20

(2) Crenccedilas centrais satildeo preceitos globais e absolutos para explicar elementos

ambientais referentes agrave autoestima Ex ldquonatildeo sou digna de amorrdquo ldquosou burrardquo ldquosou

um fracassordquo ldquosou uma boa amigardquo ldquoposso confiar nos outrosrdquo (3) Crenccedilas e

pressupostos subjacentes satildeo normas condicionadas como afirmativas do tipo se-

entatildeo que atuam sobre a autoestima e a regulaccedilatildeo emocional Ex ldquotenho de ser

perfeito para ser aceitordquo ldquose eu natildeo agradar os outros o tempo todo entatildeo eles me

rejeitaratildeordquo ldquose eu trabalhar duro conseguirei ter sucessordquo (D A CLARK E

COLABORADORES 1999 apud WRIGHT BASCO THASE 2008)

Desta maneira os esquemas (crenccedilas) satildeo formados precocemente no

desenvolvimento atuando como ldquofiltrosrdquo pelos quais os dados e experiecircncias

contemporacircneas satildeo processadas Essas crenccedilas satildeo moldadas por experimentos

pessoais e resultam da identificaccedilatildeo com outros indiviacuteduos significativos e da

observaccedilatildeo de costumes de outras pessoas em relaccedilatildeo ao indiviacuteduo O ambiente da

crianccedila promove a manifestaccedilatildeo de tipos particulares de esquemas ou tende a

bloqueiaacute-los Jaacute esquemas de pessoas bem ajustadas permitem avaliaccedilotildees realistas

enquanto os de indiviacuteduos mal ajustados levam a distorccedilotildees da realidade que por

sua vez originam uma desordem psicoloacutegica (BECK 1976 apud KNAPP BECK

2008)

Figura 2 ndash O modelo cognitivo

Fonte (BECK 1997 p33)

21

Beck (1997) ainda esclarece que o modelo cognitivo (figura 2) propotildee que o

pensamento distorcido ou disfuncional que motiva o humor e o comportamento do

sujeito seja comum a todos os transtornos psicoloacutegicos e a avaliaccedilatildeo realista e a

modificaccedilatildeo do pensamento acarretam uma melhora no humor e consequentemente

no comportamento

Neste sentido eacute importante salientar que a TCC utiliza teacutecnicas designadas a

auxiliar o sujeito a detectar e transformar seus pensamentos profundos

especialmente aqueles resultam em sintomas emocionais como tristeza ansiedade

ou raiva No processo terapecircutico o paciente eacute instruiacutedo a ldquorefletir sobre o

pensamentordquo para atingir o objetivo de trazer as cogniccedilotildees autocircnomas agrave atenccedilatildeo e

ao controle consciente (WRIGHT BASCO THASE 2008)

Assim sendo eacute importante esclarecer que primeiramente para realizar um

bom trabalho terapecircutico eacute necessaacuterio estabelecer uma boa relaccedilatildeo de trabalho com

o paciente procedimento terapecircutico este chamado de empirismo colaborativo

Paciente e terapeuta trabalham unidos para avaliar as crenccedilas do paciente

examinando-as para averiguar se estatildeo adequadas ou natildeo e transformando-as de

acordo com a realidade Em seguida usa-se o questionamento socraacutetico como um

meio de dirigir o indiviacuteduo em um questionamento consciente que levaraacute a perceber

o seu pensamento distorcido processo este chamado de descoberta guiada Ao

longo do trabalho utiliza-se a abordagem colaborativa e psicoeducativa com

vivecircncias especiacuteficas de aprendizagem com o intuito de ensinar os pacientes a 1)

monitorar e identificar pensamentos automaacuteticos 2) reconhecer as relaccedilotildees entre

cogniccedilatildeo afeto e comportamento 3) testar a validade de pensamentos automaacuteticos

e crenccedilas centrais 4) corrigir conceitualizaccedilotildees tendenciosas substituindo

pensamentos distorcidos por cogniccedilotildees mais realistas e 5) identificar e alterar

crenccedilas pressupostos ou esquemas subjacentes a padrotildees disfuncionais de

pensamento Deste modo o terapeuta tem uma funccedilatildeo ativa no auxiacutelio do paciente

para identificar e focalizar em aacutereas importantes delineando colaborativamente

tarefas entre as sessotildees (BECK 1976 apud KNAPP BECK 2008)

22

2 OBJETIVO

Verificar como a terapia cognitivo-comportamental pode contribuir para o

tratamento do transtorno de ansiedade generalizada em adultos

23

3 METODOLOGIA

Foi realizada uma pesquisa bibliograacutefica onde foi feito um levantamento do

conjunto de materiais publicados por outros autores sobre terapia cognitivo-

comportamental para o tratamento de transtorno de ansiedade generalizado em

adultos nos gecircneros tanto feminino como masculino A seleccedilatildeo destes estudos foi

realizada apenas com artigos que estavam disponiacuteveis pela internet

A pesquisa foi baseada em informaccedilotildees retiradas de livros didaacuteticos assim

como de artigos cientiacuteficos e selecionados com as palavras-chave ldquotranstorno de

ansiedade generalizadardquo ldquoterapia cognitiva-comportamentalrdquo ldquoCognitive behavioral-

therapies e generalized anxiety disorderrdquo nas bases de dados Pubmed Scielo

Pepsic Lilacs e Perioacutedicos Capes entre os anos de 2007 a 2013

Os criteacuterios de inclusatildeo do material selecionado foram trabalhos realizados

com adultos nos gecircneros tanto femininos como masculino portadores de transtorno

de ansiedade generalizada que se submeteram ao tratamento com terapia

cognitivo-comportamental podendo ser tanto em grupo quanto individual

Os criteacuterios de exclusatildeo foram pesquisas que enfatizavam o tratamento

farmacoloacutegico estudos que mostram a comorbidade do TAG com outras patologias

como fobia social transtorno de pacircnico e bipolaridade Tambeacutem foram excluiacutedos os

estudos que haviam crianccedilas adolescentes e idosos pesquisas que relacionavam o

tratamento do TAG associado agrave terapia de aceitaccedilatildeo e compromisso e pesquisas

que utilizavam tratamento computadorizado

Essa pesquisa ocorreu entre os meses de Fevereiro e Dezembro de 2013

24

4 RESULTADOS

Na busca geral foram encontrados 493 estudos contendo todas as palavras-

chave cujos resumos foram lidos em busca de artigos que explanassem o assunto

Entretanto apenas 51 artigos realmente relacionavam o uso da TCC no TAG A

maioria destes estudos focava em outros tratamentos por isto natildeo preencheram os

criteacuterios de inclusatildeo Neste sentido foram utilizados apenas 9 artigos sendo 6

desses artigos de revisatildeo que forma incluiacutedos com intuito de aumentar a

contribuiccedilatildeo do trabalho e encobrir a escassez de artigos ineacuteditos Segue abaixo

tabela com todos os artigos utilizados

Tabela 1 ndash Estudos em terapia cognitivo-comportamental

Tiacutetulo Estudos

O uso da terapia cognitiva no tratamento do transtorno

de ansiedade generalizada

Oliveira e Sousa 2010

Intervenccedilatildeo cognitivo-comportamental em transtorno de

ansiedade Relato de caso

Oliveira 2011

Uma revisatildeo bibliograacutefica de teacutecnicas cognitivas e

comportamentais utilizadas no transtorno de ansiedade

generalizada transtorno de pacircnico e fobia social

Faria K F 2011

Efetividade da terapia cognitivo-comportamental para os

transtornos do humor e ansiedade uma revisatildeo de

revisotildees sistemaacuteticas

Dewes et al 2012

Psychotherapy for generalized anxiety disorder Craske 2010

A importacircncia da psicoterapia cognitivo comportamental

no tratamento do TAG

Vieira Ludwig 2009

New Strategies for Combining Mindfulness with

Integrative Cognitive Behavioral Therapy for the

Treatment of Generalized Anxiety Disorder

Rapgay et al 2011

A Randomized Controlled Trial of Cognitive-Behavioral

Therapy for Generalized Anxiety Disorder with Integrated

Techniques from Emotion-focused and Interpersonal

Therapies

Newman et al 2011

Cognitive behavioral therapy in anxiety disorders current

state of the evidence

Otte 2011

25

A tabela 2 apresenta a descriccedilatildeo dos locais nuacutemero de sessotildees e

participantes dos estudos ineacuteditos Dos trecircs estudos avaliados 1 eacute brasileiro e 2

americanos

Tabela 2 ndash Descriccedilatildeo do local nuacutemero de sessotildees e de participantes do estudo

Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees

Oliveira 2011 SergipeBrasil 1 12

Rapgay et al 2011 Los AngelesEUA 1 15

Newman et al 2011 PensilvacircniaEUA 3 24 meses

A tabela seguinte nos mostra que entre as revisotildees bibliograacuteficas avaliadas 5

artigos satildeo brasileiros 3 americanos e 1 europeu

Tabela 3 ndash Descriccedilatildeo do local das revisotildees

Estudo Local

Oliveira e Sousa 2010 Rio Grande do

NorteBrasil

Oliveira 2011 SergipeBrasil

Faria K F 2011 Rio Grande do Sul Brasil

Dewes et al 2012 Rio Grande do Sul Brasil

Craske 2010 CalifoacuterniaEUA

Vieira Ludwig 2009 Rio Grande do SulBrasil

Rapgay et al 2011 Los AngelesEUA

Newman et al 2011 PensilvacircniaEUA

Otte 2011 HamburgAlemanha

A tabela 4 apresentada posteriormente traz as teacutecnicas de TCC abordadas

por cada um dos estudos

26

Tabela 4 ndash Relaccedilatildeo das teacutecnicas utilizadas nos estudos

Estudos Teacutecnicas utilizadas

Oliveira e

Sousa 2010

Automonitoramento das preocupaccedilotildees RPD identificaccedilatildeo das

distorccedilotildees cognitivas treino de relaxamento exposiccedilatildeo gradual

resoluccedilatildeo de problemas e reestruturaccedilatildeo cognitiva

Oliveira 2011

Psicoeducaccedilatildeo treino de relaxamento conceituaccedilatildeo cognitiva

identificaccedilatildeo das distorccedilotildees cognitivas reestruturaccedilatildeo cognitiva teste

de evidecircncias anaacutelise vantagens e desvantagens resoluccedilatildeo de

problemas

Faria K F

2011

Descoberta guiada questionamento socraacutetico RPD

descatastrofizaccedilatildeo reestruturaccedilatildeo cognitiva treinamento de

relaxamento higiene do sono manejo do tempo automonitoramento

separar um tempo para se preocupar teste das previsotildees praticar a

aceitaccedilatildeo da incerteza treino de habilidades sociais validar emoccedilotildees

exposiccedilatildeo agrave preocupaccedilatildeo

Dewes et al

2012

Relaxamento resoluccedilatildeo de problemas automonitoramento de

atividades exposiccedilatildeo agrave preocupaccedilatildeo descatastrofizaccedilatildeo e

reestruturaccedilatildeo cognitiva

Craske 2010

Psicoeducaccedilatildeo automonitoramento treino de relaxamento

reestruturaccedilatildeo cognitiva exposiccedilatildeo imaginaacuteria exposiccedilatildeo agrave preocupaccedilatildeo

prevenccedilatildeo de recaiacuteda

Vieira Ludwig

2009

Respiraccedilatildeo diafragmaacutetica relaxamento muscular progressivo

reestruturaccedilatildeo cognitiva automonitoramento distraccedilatildeo cognitiva

controle da preocupaccedilatildeo excessiva resoluccedilatildeo de problemas e manejo

do tempo

Rapgay et al

2011

Automonitoramento mindfulness claacutessico respiraccedilatildeo diafragmaacutetica

psicoeducaccedilatildeo reestruturaccedilatildeo cognitiva identificaccedilatildeo de erros

cognitivos evidecircncias a favor e contra anaacutelise de vantagens e

desvantangens descatastrofizaccedilatildeo separar um tempo para se

preocupar RPD role-play

Newman et al

2011

Automonitoramento treino de relaxamento exposiccedilatildeo agrave preocupaccedilatildeo

reestruturaccedilatildeo cognitiva (TCC) escuta de suporte (SL) e terapia

interpessoal e processamento emocional (IPE)

Otte 2011 Psicoeducaccedilatildeo automonitoramento reestruturaccedilatildeo cognitiva

exposiccedilatildeo imaginaacuteria e in vivo prevenccedilatildeo de recaiacuteda

Em concordacircncia com o visto acima segue um breve relato das teacutecnicas

utilizadas nos referidos estudos Como visto na literatura o objetivo da TCC eacute a

27

reestruturaccedilatildeo cognitiva que evidentemente reuacutene a utilizaccedilatildeo de 4 teacutecnicas

primordiais RPD debate socraacutetico busca de evidecircncias e correccedilatildeo dos erros

cognitivos Assim sendo as quatro teacutecnicas foram as mais empregadas sendo

utilizada por todos os escudos seguida pelas teacutecnicas automonitoramento e

relaxamento citadas por 9 estudos A teacutecnica exposiccedilatildeo agrave preocupaccedilatildeo apareceu em

6 estudos jaacute a psicoeducaccedilatildeo e resoluccedilatildeo de problemas foram citadas em 4

estudos Em seguida prevenccedilatildeo de recaiacutedas separar um tempo para se preocupar e

manejo do tempo foram utilizadas em dois estudos Por fim as teacutecnicas que

aparecem apenas uma uacutenica vez entre os 9 estudos foram teste de previsotildees treino

de habilidades sociais higiene do sono manejo do tempo aceitaccedilatildeo da incerteza

distraccedilatildeo cognitiva controle da preocupaccedilatildeo excessiva validar emoccedilotildees e role-play

Abaixo segue graacutefico para melhor visualizaccedilatildeo do exposto acima

Graacutefico 1 ndash Teacutecnicas de TCC utilizadas pelos estudos avaliados

A seguir tabela com descriccedilatildeo teoacuterica das teacutecnicas cognitivas

comportamentais empregadas nos estudos selecionados (Tabela 5)

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

10 10 10 10

9 9

6

4 4

2 2 2

1 1 1 1 1 1 1 1

No d

e A

rtig

os

28

Tabela 5 ndash Descriccedilatildeo das teacutecnicas cognitivas comportamentais

Teacutecnicas Descriccedilatildeo

Registro de Pensamento

Disfuncional (RPD)

(WRIGHT BASCO THASE

2008)

Baseia-se em registrar os pensamentos automaacuteticos no papel

Este processo chama a atenccedilatildeo do paciente para identificar

cogniccedilotildees importantes Orienta o paciente a fazer um registro de

3 colunas anotando situaccedilatildeo pensamento automaacutetico e emoccedilatildeo

Debate socraacutetico

(WRIGHT BASCO THASE

2008)

Baseia-se em fazer perguntas ao paciente que estimulem a

curiosidade e o desejo de inquirir e tem por objetivo ajudar o

paciente a reconhecer e modificar o pensamento desaptativos

Exame de evidecircncias a favor

e contra (WRIGHT BASCO

THASE 2008)

Consiste em elaborar uma lista de evidencias a favor e contra a

validade de um pensamento automaacutetico ou outra cogniccedilatildeo

Identificaccedilatildeo de distorccedilotildees

cognitivas (WRIGHT BASCO

THASE 2008)

Resume-se a identificar equiacutevocos caracteriacutesticos na loacutegica dos

pensamentos automaacuteticos e de outras cogniccedilotildees para depois

corrigi-los

Psicoeducaccedilatildeo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)

Consiste em breves explicaccedilotildees de teorias patologias ou

intervenccedilotildees da TCC ajudando o paciente a entender conceitos

Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)

Terapeuta e paciente estabelecem o comportamento que seraacute

monitorado O paciente pode monitorar um determinado periacuteodo

de tempo comportamentos especiacuteficos pensamentos depressivos

ou em emoccedilotildees este registro pode ser feito em uma planilha

Respiraccedilatildeo diafragmaacutetica

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)

Deve-se explicar ao paciente como proceder agrave respiraccedilatildeo

sobretudo diferenciando-a da respiraccedilatildeo toraacutecica Sugere que o

paciente posicione uma das matildeos no toacuterax e a outra no diafragma

e solicite que o paciente faccedila o mesmo para que possa perceber

melhor os diferentes movimentos envolvendo os dois tipos de

respiraccedilatildeo

Relaxamento muscular

progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)

Ensina-se ao paciente a liberar sistematicamente a tensatildeo em

grupos musculares por todo o corpo Agrave medida que a tensatildeo

muscular diminui o sentimento subjetivo de ansiedade diminui

Mindfulness claacutessico

(LEAHY 2011)

Eacute a praacutetica de sair dos proacuteprios pensamentos e ingressar no

momento presente de observar o que estaacute acontecendo no

momento sem comentar julgar ou interpretar Ex concentrar-se

na respiraccedilatildeo apenas percebendo centralizando sua atenccedilatildeo

sem tentar controlaacute-la ou julgar

Descoberta guiada (KNAPP

2004)

Realizada por meio de debate socraacutetico tem por objetivo trazer a

informaccedilatildeo agrave consciecircncia do paciente correlacionando o

pensamento automaacutetico agrave consequente emoccedilatildeo e comportamento

Descatastrofizaccedilatildeo (KNAPP

2004)

Consiste em abrandar a supervalorizaccedilatildeo catastroacutefica dos

eventos por meio de questionamentos que estimulam o paciente

a reavaliar suas distorccedilotildees exageradas e traacutegicas

Anaacutelise vantagens e

desvantagens (KNAPP 2004)

Mostra que as desvantagens de manter os pressupostos satildeo

maiores do que as vantagens permitindo ao paciente iniciar

mudanccedilas pessoais com pressupostos mais funcionais

Role-play (KNAPP 2004) Baseia-se em paciente representar a parte racional de sua mente

enquanto o terapeuta dramatiza a parte emocional O paciente eacute

solicitado a argumentar contra seu pensamento negativo

Resoluccedilatildeo de problemas

(KNAPP 2004)

Resume-se em 1)identificar o problema 2)gerar soluccedilotildees

possiacuteveis 3)avaliar as consequecircncias de cada uma das soluccedilotildees

4)escolher e colocar em praacutetica a soluccedilatildeo escolhida 5)avaliar os

resultados obtidos 6) se necessaacuterio promover modificaccedilotildees e

coloca-las em pratica novamente

29

Treino de habilidades sociais

(KNAPP 2004)

O objetivo eacute prover ao paciente um novo repertoacuterio

comportamental mais amplo e socialmente adaptado Envolve

exposiccedilatildeo repetida de situaccedilotildees temidas com reavaliaccedilatildeo

cognitiva subsequente

Exposiccedilatildeo agrave preocupaccedilatildeo

(WRIGHT BASCO THASE

2008)

O paciente eacute orientado a fazer uma hierarquia gradual das

situaccedilotildees temidas (do menos ansiogecircnico para o mais

ansiogecircnico) para assim organizar um protocolo de exposiccedilatildeo

gradual para superar a ansiedade em um passo de cada vez

Separar um tempo para se

preocupar (LEAHY 2011)

Eacute o estabelecimento de um tempo para se preocupar o qual

permite que o paciente limite sua preocupaccedilatildeo a um horaacuterio e

lugar especiacutefico e coloque as suas preocupaccedilotildees de lado ateacute o

momento definido

Teste das previsotildees

(LEAHY 2011)

O terapeuta orienta o paciente a listar as suas preocupaccedilotildees

como previsotildees e ao final de uma semana volte e escreva os

resultados reais

Aceitaccedilatildeo da incerteza

(LEAHY2011)

Consiste em aceitar que nada no mundo eacute certo eacute aceitar a

incerteza como parte de viver a vida completamente

Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)

Consiste em auxiliar o paciente a distribuir tarefas criando uma

lista de fixaccedilatildeo de metas que possibilita que as atividades do dia

sejam planejadas com indicadores de niacutevel de importacircncia e

urgecircncia para realizaccedilatildeo

Validar emoccedilotildees

(LEAHY 2011)

Consiste em anotar as emoccedilotildees juntamente com a situaccedilatildeo que a

produziu para depois perceber determinados padrotildees e

reconhecer os principais sentimentos verificar o que os aciona e

com isso o medo de senti-los iraacute diminuindo

Imagens mentais (WRIGHT

BASCO THASE 2008)

Consiste em ajudar o paciente a reviver eventos importantes para

entrar em contato com os pensamentos e sentimentos que teve

quando os eventos ocorreram

Distraccedilao (WRIGHT BASCO

THASE 2008)

O terapeuta instrui o paciente a gerar imagens mentais ou seja

ajuda a gerar vaacuterias cenas positivas e calmantes para que possa

usar para relaxar e pelo menos temporariamente atenuar a

intensidade de pensamentos guiados pela ansiedade

Exposiccedilatildeo comportamental

(KNAPP 2004)

Terapeuta e paciente treinam juntos na sessatildeo habilidades

sociais relacionadas agrave situaccedilatildeo temida antes do experimento

real

Higiene do sono

(LEAHY 2004 apud FARIA

2011)

Eacute um meacutetodo que educa a ter haacutebitos saudaacuteveis como por

exemplo perder peso praticar exerciacutecio fiacutesico e natildeo abusar de

substancias como aacutelcool nicotina cafeacute energeacuteticos nas ultimas 6

horas que antecedem o sono melhorar o ambiente evitar

barulho luminosidade e temperatura excessiva durante o periacuteodo

de sono e usar o quarto e a cama somente para dormir e praticar

atividade sexual

Exposiccedilatildeo no imaginaacuterio

(WRIGHT BASCO THASE

2008)

Terapeuta orienta o paciente a utilizar a geraccedilatildeo de imagens

mentais (imaginaccedilatildeo) para tentar entrar na cena ansioacutegena e

imaginar como poderia reagir afim de confrontar os estiacutemulos

temidos

Exposiccedilatildeo in vivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)

Consiste no enfrentamento real do estiacutemulo que suscita medo no

paciente

Prevenccedilatildeo de recaiacuteda

(PEREIRA 2005)

Nas uacuteltimas sessotildees trabalha-se a prevenccedilatildeo de recaiacutedas

lembrando os procedimentos aprendidos e prevendo futuros

problemas destacando que a ansiedade pode ser beneacutefica em

vaacuterias situaccedilotildees e que a terapia pode ajudar a manejaacute-la atraveacutes

de teacutecnicas mas natildeo eacute possiacutevel eliminaacute-la de nossas vidas

30

As tabelas acima ilustram bem os resultados obtidos nos 9 estudos utilizados

Podemos observar que eacute grande o universo de teacutecnicas oferecidas pela TCC para o

tratamento do TAG Assim sendo para finalizar a exposiccedilatildeo os resultados obtidos

relataremos a seguir uma breve conclusatildeo de cada estudo

Como observado na pesquisa realizada por Oliveira Sousa (2012) a terapia

cognitiva eacute mencionada como uma boa possibilidade terapecircutica no TAG pois

pesquisas tecircm confirmado sua eficaacutecia apoacutes um ano da conclusatildeo do tratamento o

que tem reduzido de forma expressiva a necessidade do uso de remeacutedios Desta

maneira destacam o fato dos efeitos da TCC serem maiores quando confrontados

com os de outras terapias e condiccedilotildees controladas onde documentos estatiacutesticos

confirmam um resultado cliacutenico consideraacutevel da TCC a um longo tempo em relaccedilatildeo a

mudanccedilas cliacutenicas expressivas do quadro sintomatoloacutegico

Em seu estudo Oliveira (2011) expotildee o relato de caso de um indiviacuteduo do

serviccedilo puacuteblico portador de transtorno de ansiedade em que foram alcanccedilados bons

resultados em apenas 12 semanas trabalhando com teacutecnicas da terapia cognitiva

comportamental Assim sendo pode-se dizer que a meta deste estudo foi alcanccedilada

com sucesso levando em consideraccedilatildeo que o objetivo principal do estudo era

desenvolver habilidades de resoluccedilatildeo de problemas neste indiviacuteduo do serviccedilo

puacuteblico Entretanto o paciente ainda tinha muitas preocupaccedilotildees ateacute mesmo com

relaccedilatildeo ao seu desempenho em atividades Verificou-se que sua ansiedade reduziu

mas ele foi inserido em grupo terapecircutico para dar continuidade ao tratamento

Deste modo a autora do estudo menciona que outros recursos poderiam ser

empregados como ferramentas de avaliaccedilatildeo para auxiliar no diagnoacutestico se

estivessem disponiacuteveis poreacutem a TCC proporciona uma seacuterie de recursos

terapecircuticos eficazes no tratamento dos diversos transtornos que atingem a

populaccedilatildeo

Da mesma forma Faria (2011) afirma em seu estudo que entre as diferentes

abordagens disponiacuteveis para tratamento dos transtornos ansiosos o modelo da TCC

eacute o que mais prevalece e mostra melhores respostas O tratamento cliacutenico da TCC

para as desordens de ansiedade consiste em provocar uma alteraccedilatildeo na maneira

alterada de perceber e raciocinar sobre o ambiente e sobre o que causa a ansiedade

(terapia cognitiva) e modificaccedilotildees no comportamento ansioso (terapia

31

comportamental) Este eacute um procedimento pode ter eficaacutecia duradoura sobre a

ansiedade aleacutem do que abarca teacutecnicas que permitem tanto a extinccedilatildeo do medo

condicionado quanto a regulaccedilatildeo cognitiva das emoccedilotildees Portanto a revisatildeo feita

constatou-se a eficaacutecia destas teacutecnicas bem como a diminuiccedilatildeo da medicaccedilatildeo nos

tratamentos combinados e em outros casos o natildeo uso de remeacutedios com

modificaccedilotildees expressivas no quadro de sintomas

Segundo a pesquisa feita por Dewes et al (2010) faltam evidecircncias

expressivas da superioridade de um tratamento pois tanto a abordagem

psicossocial quanto a farmacoloacutegica mostram-se efetivas para o TAG Contudo a

TCC permanece sendo uma terapecircutica efetiva e uma preciosa alternativa agraves

intervenccedilotildees farmacoloacutegicas pois mostra ser mais aceita pelos pacientes por natildeo

possuir efeitos colaterais e apresentar significativo custo-benefiacutecio ser mais simples

de aderir e ter eficaacutecia maior ou semelhante a outros tratamentos para TAG

Portanto novas pesquisas sobre a efetividade da TCC indicam que este recurso tem

se mostrado de grande valor na recuperaccedilatildeo e manutenccedilatildeo da melhor qualidade de

vida de pessoas com transtornos do humor e da ansiedade

Jaacute o estudo realizado por Craske (2012) aconselha inicialmente que os

pacientes com transtorno de ansiedade generalizada (TAG) sejam tratados com

TCC um antidepressivo serotonineacutergico ou ambos ao inveacutes de nenhum tratamento

pois nas pesquisas examinadas natildeo foi notado diferenccedila na eficaacutecia entre TCC e

antidepressivos serotonineacutergicos assim sendo a escolha entre os dois pode ser

feita pelo doente Entretanto em relaccedilatildeo agrave terapia de suporte ou terapia

psicodinacircmica ou outras psicoterapias a autora conclui que o tratamento do TAG

seja mais efetivo com a utilizaccedilatildeo da TCC Paralelamente ela relata que embora

muitos estudos falem da eficaacutecia da TCC para o TAG outras psicoterapias

necessitam ser mais estudadas para a desordem Assim a TCC sendo uma

intervenccedilatildeo que envolve o cognitivo o fisioloacutegico e o comportamento do indiviacuteduo

com TAG caracteriza-se por uma importante intervenccedilatildeo multimodal

De acordo com o estudo feito por com Vieira Ludwig (2009) satildeo vaacuterias as

provas a favor da eficaacutecia das teacutecnicas da TCC Entretanto ainda existem pontos a

serem averiguados como a disparidade das intervenccedilotildees a heterogeneidade dos

grupos controle e as diferentes medidas aplicadas na avaliaccedilatildeo do transtorno assim

32

eacute imprescindiacutevel que haja mais estudos sobre a origem e tratamento do TAG mas

ainda assim a TCC eacute considerada importante no tratamento deste transtorno

Visto que a TCC tem se mostrado eficaz no tratamento do TAG Rapgay et

al (2011) relata que a combinaccedilatildeo TCC + mindfulness claacutessico (MC) fornece uma

abordagem mais abrangente para tratar o TAG Os autores esclarecem que as

habilidades do MC teoricamente podem ter grande potencial para abrandar os

sintomas do TAG assim eacute de grande importacircncia o uso de protocolos de MC

integrados com TCC para um tratamento mais amplo para TAG

Newman et al (2011) em sua pesquisa buscou testar se a junccedilatildeo das

teacutecnicas terapia interpessoal e processamento emocional (IPE) + (TCC) e escuta de

suporte (SL) + (TCC) aumentaria o efeito a longo prazo da TCC para

TAG Entretanto constatou-se que os dois tratamentos levaram a um progresso

expressivo do preacute ao poacutes-tratamento resultando em um grande resultado para

ambos os tratamentos mas natildeo superaram os efeitos da TCC e talvez ter integrado

TCC e teacutecnicas natildeo-TCC pode ter aumentado o melhor impacto da TCC Neste

sentido satildeo projetados estudos posteriores para averiguar as interaccedilotildees de

tratamento Esses estudos podem fornecer pistas sobre por que a terapecircutica

combinada natildeo foi superior a TCC na maior parte das avaliaccedilotildees e pode ainda

apontar para mudanccedilas do tratamento tradicional

Nesta direccedilatildeo Otte (2011) complementa que a anaacutelise da literatura fornece

um importante apoio para a eficaacutecia da TCC como sendo uma intervenccedilatildeo forte para

transtornos de ansiedade em adultos Ao mesmo tempo os resultados tambeacutem

indicam que ainda haacute espaccedilo abundante para o avanccedilo de estudos e meacutetodos de

anaacutelise Assim a magnitude do efeito eacute atualmente difiacutecil de estimar No entanto as

anaacutelises confirmam que TCC eacute de longe a alternativa mais soacutelida

psicoterapeuticamente e empiricamente empregada no tratamento de desordens de

ansiedade Assim a TCC pode ser recomendado como padratildeo-ouro no tratamento

psicoteraacutepico de indiviacuteduos com transtornos ansiosos

33

5 DISCUSSAtildeO

Sabe-se que o TAG eacute um dos transtornos mais complexos e difiacuteceis de obter

resultado em curto prazo A preocupaccedilatildeo excessiva consome muito tempo da vida

do indiviacuteduo trazendo sofrimento e causando grandes prejuiacutezos em seu dia-a-dia

Diante disso Knapp Beck (2008) afirmam que a pesquisa e a praacutetica cliacutenica

revelaram que a TCC eacute eficaz em uma seacuterie de transtornos psiquiaacutetricos pois

proporciona a diminuiccedilatildeo de sintomas e a probabilidade de voltar a ocorrer estando

ou natildeo o paciente medicado Igualmente Newmam Borkovec (1996) tambeacutem

fortalecem a eficaacutecia da terapia informando que a TCC tenta substituir as reaccedilotildees

inadequadas vividas no TAG com muacuteltiplas respostas de enfrentamento adaptativas

que visam a compreensatildeo do comportamento disfuncional

Nesta direccedilatildeo o objetivo deste estudo foi verificar como a terapia cognitivo-

comportamental pode contribuir para o tratamento do transtorno de ansiedade

generalizada em adultos Como foi exposto todos os estudos utilizados para a

realizaccedilatildeo desta investigaccedilatildeo consideram a TCC uma abordagem eficaz no

tratamento do TAG

Os estudos apontam a reestruturaccedilatildeo cognitiva como foco principal citada em

todos os nove artigos Entretanto eacute necessaacuterio ter a certeza de que as crenccedilas

centrais disfuncionais foram corrigidas assim sendo Knapp Beck (2008) afirmam

que para que as mudanccedilas na estrutura do pensamento ocorram eacute necessaacuterio ir

aleacutem da correccedilatildeo dos erros cognitivos associados ao transtorno em questatildeo A

reestruturaccedilatildeo cognitiva soacute pode ser realizada se for feita a anaacutelise e correccedilatildeo das

crenccedilas mais arraigadas modificando a organizaccedilatildeo dessas crenccedilas Assim este

tratamento precisa ter como foco as crenccedilas nucleares e subjacentes que deveratildeo

ser examinadas atraveacutes da busca de evidecircncias e corrigidas com o teste de

realidade

Entre os autores dos artigos analisados dois comentam que a TCC tem

melhores efeitos em longo prazo podendo durar ateacute 1 ano apoacutes o teacutermino do

tratamento sendo uma abordagem que ainda reduz a necessidade do uso de

medicamentos (OLIVEIRA e SOUSA 2012 FARIA 2011) E mesmo sendo a TCC

uma terapia que tem se mostrado tatildeo eficaz percebe-se que existe uma deficiecircncia

34

em relaccedilatildeo agrave importacircncia da psicoterapia como tratamento para os transtornos

mentais pois a maioria dos pacientes principalmente a parcela mais carente da

sociedade prefere procurar o meacutedico e fazer uso de farmacoterapia a procurar um

psicoacutelogo Percebe-se que infelizmente para grande massa da populaccedilatildeo brasileira

o tratamento psicoloacutegico ainda eacute algo considerado sem muita relevacircncia Neste

sentido cabe ao governo criar possibilidades para que pessoas carentes possam ter

um bom tratamento psicoloacutegico e para que os psicoacutelogos tambeacutem tenham a

possibilidade de uma remuneraccedilatildeo justa

Nesta direccedilatildeo os autores ainda concordam entre si sobre a TCC ser tatildeo

eficaz quanto agrave farmacoterapia ou seja os dois tratamentos datildeo bons resultados

poreacutem a TCC diferentemente da farmacoterapia eacute uma intervenccedilatildeo que natildeo causa

efeitos colaterais e ainda tem um melhor custo-benefiacutecio

Em concordacircncia Knapp Beck (2008) confirmam a eficaacutecia da TCC relatando

que meta-anaacutelises revisadas demonstraram que os efeitos dos resultados em muitas

patologias permanecem mesmo apoacutes a suspensatildeo do tratamento Haacute destaques

expressivos sobre a eficaacutecia em longo prazo para depressatildeo ansiedade

generalizada pacircnico fobia social TOC agressatildeo sexual esquizofrenia e

transtornos internalizantes na infacircncia

Diversos autores objetivaram comparar a TCC com outras abordagens para

avaliar a sua eficaacutecia A TCC se mostrou superior a terapia de suporte e terapia

psicodinacircmica em relaccedilatildeo a terapia interpessoal e processamento emocional (IPE) x

(TCC) e escuta de suporte (SL) x (TCC) a TCC se mostrou tatildeo eficaz quanto Jaacute

TCC x mindfulness a segunda mostrou-se uma abordagem mais abrangente devido

agraves teacutecnicas mindfulness terem forte potencial de aliviar os sintomas ansiosos Nesta

direccedilatildeo eacute provaacutevel que o protocolo mindifulness associado ao protocolo TCC

(RAPGAY et al 2011) seja um meacutetodo mais completo e eficiente de tratamento do

TAG por isso eacute de grande importacircncia a produccedilatildeo de novos estudos a fim de

enriquecer a literatura jaacute existente

Desta maneira observou-se que dos nove artigos utilizados apenas trecircs se

preocuparam em trazer um conhecimento novo atraveacutes de estudos de casos Assim

foram introduzidas revisotildees com o intuito de aumentar o peso cientiacutefico deste

trabalho diante da escassez de estudos ineacuteditos disponiacuteveis nos anos pesquisados

35

Sabe-se que usar revisotildees da literatura para confecccedilatildeo de um trabalho de revisatildeo

natildeo eacute o ideal mas optou-se por incluiacute-las afim de dar um valor maior ao trabalho e

trazer o maacuteximo de intervenccedilotildees possiacuteveis no tratamento do TAG

Em vista do exposto acredita-se que haacute a necessidade de maior produccedilatildeo de

artigos que revelem dados ineacuteditos obtidos por meio de pesquisas com ensaios

cliacutenicos em que sua amostragem seja grande o suficiente para ser validada Um

fator de limitaccedilatildeo de estudo foi ter utilizados apenas os artigos que estavam

disponiacuteveis na internet e natildeo ter recorrido a uma biblioteca com acesso Propotildee-se

mais investimento governamental para que uma maior quantidade de estudos

brasileiros e internacionais seja colocada agrave disposiccedilatildeo de estudantes interessados

no desenvolvimento de novos conhecimentos a fim de beneficiar o crescimento de

novos dados cientiacuteficos e embasados

Assim conclui-se que satildeo necessaacuterios novos estudos e novos instrumentos

que auxiliem num diagnoacutestico preciso de TAG Os meacutedicos tem uma grande

dificuldade de fechar um diagnostico de TAG com precisatildeo pois realmente se trata

de um transtorno complexo Sabe-se que indiviacuteduos portadores de TAG dificilmente

procuram tratamento logo no iniacutecio da patologia muitos passam anos convivendo

com a preocupaccedilatildeo excessiva acreditando que a preocupaccedilatildeo eacute um traccedilo de sua

personalidade E muitos dos que chegam aos consultoacuterios meacutedicos geralmente o

fazem por conta de outras patologias em comorbidade com o TAG

36

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Sabe-se que o TAG constitui um transtorno que ocasiona grandes danos a

qualidade de vida do indiviacuteduo De acordo com o estudo realizado pode-se dizer

que a TCC eacute de grande eficaacutecia no tratamento do TAG

Deste modo pode-se observar que satildeo inuacutemeras as teacutecnicas que a TCC tem

a disposiccedilatildeo para o tratamento e entre elas a reestruturaccedilatildeo cognitiva que

possibilita modificaccedilatildeo de crenccedilas disfuncionais tem sido a mais utilizada

Assim sendo conclui-se que a TCC tem se destacado entre as abordagens

existentes pois tem maior efeito no tratamento em longo prazo reduz a necessidade

de ansioliacuteticos natildeo causa efeitos colaterais proporciona melhor custo-benefiacutecio tem

tido uma boa adesatildeo parte dos pacientes e diminui consideravelmente o quadro

sintomatoloacutegico do TAG

37

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATIONDSM-IV-TR Manual diagnoacutestico e estatiacutestico de transtornos mentais (4ordf ediccedilatildeo texto revisado) Satildeo Paulo Artmed 2002

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FARIA K F Uma revisatildeo bibliograacutefica de teacutecnicas cognitivas e comportamentais utilizadas no transtorno de ansiedade generalizada transtorno de pacircnico e fobia social Universidade Federal do Rio Grande do Sul Disponiacutevel em lt httpwwwlumeufrgsbr bitstreamhandle1018340110000826 634pdfgt Acesso em 04092013 2011

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39

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ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DE SAUacuteDE Classificaccedilatildeo internacional de doenccedilas e problemas relacionados agrave sauacutede CID 10 3 ed Satildeo Paulo EDUSP 2008

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WRIGHT J H BASCO M R THASE M E Aprendendo a terapia cognitivo-comportamental Porto Alegre Artmed 2008

40

8 ANEXOS

Termo de Responsabilidade Autoral

Eu Maacutercia Renata de Almeida Soares afirmo que o presente trabalho e suas

devidas partes satildeo de minha autoria e que fui devidamente informada da

responsabilidade autoral sobre seu conteuacutedo

Responsabilizo-me pela monografia apresentada como Trabalho de

Conclusatildeo de Curso de Especializaccedilatildeo em Terapia Cognitivo Comportamental sob

o tiacutetulo ldquoA eficaacutecia da aplicaccedilatildeo da terapia cognitivo-comportamental no tratamento

do transtorno de ansiedade generalizadardquo isentando mediante o presente termo o

Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC) meu orientador

e coorientador de quaisquer ocircnus consequentes de accedilotildees atentatoacuterias agrave

Propriedade Intelectual por mim praticadas assumindo assim as

responsabilidades civis e criminais decorrentes das accedilotildees realizadas para a

confecccedilatildeo da monografia

Satildeo Paulo 10 de Dezembro de 2013

_______________________

Assinatura do (a) Aluno (a)




GENERALIZADA

Trabalho de conclusatildeo de curso de

especializaccedilatildeo de terapia cognitivo-

comportamental Aacuterea de concentraccedilatildeo

Terapia Cognitivo-Comportamental

Orientador Prof Eliana Melcher Martins

Coorientador Prof Dra Renata T Alarcon

Satildeo Paulo

2013

AGRADECIMENTOS







RESUMO




ABSTRACT






LISTA DE FIGURAS



LISTA DE TABELAS






SUMAacuteRIO




2 OBJETIVO 22

3 METODOLOGIA 23

4 RESULTADOS 24

5 DISCUSSAtildeO 33



8 ANEXOS 40

9









(LEAHY 2011)























10


tratamento




















NETO 2010)










11
































12


































13


































14






evitaccedilatildeo






(LEAHY 2011)














apareccedila







15































2008)

16


































17














THASE 2008)






18











(KNAPP 2004)























19






























20


















2008)



21





no comportamento

























22

2 OBJETIVO



23

3 METODOLOGIA






















24

4 RESULTADOS










Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




Therapies

Newman et al 2011



Otte 2011

25



americanos


Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







Estudo Local


NorteBrasil











26



Oliveira e

Sousa 2010




Oliveira 2011




problemas

Faria K F

2011







Dewes et al

2012




Craske 2010




Vieira Ludwig

2009




do tempo

Rapgay et al

2011






Newman et al

2011








27
















0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

10 10 10 10

9 9

6

4 4

2 2 2

1 1 1 1 1 1 1 1

No d

e A

rtig

os

28




Disfuncional (RPD)

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)






THASE 2008)





THASE 2008)



corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







2004)





2004)













(KNAPP 2004)






29


(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






30


























populaccedilatildeo







31

































32





























33

5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































35





















36













37













38












39









40

8 ANEXOS















_______________________


AGRADECIMENTOS







RESUMO




ABSTRACT






LISTA DE FIGURAS



LISTA DE TABELAS






SUMAacuteRIO




2 OBJETIVO 22

3 METODOLOGIA 23

4 RESULTADOS 24

5 DISCUSSAtildeO 33



8 ANEXOS 40

9









(LEAHY 2011)























10


tratamento




















NETO 2010)










11
































12


































13


































14






evitaccedilatildeo






(LEAHY 2011)














apareccedila







15































2008)

16


































17














THASE 2008)






18











(KNAPP 2004)























19






























20


















2008)



21





no comportamento

























22

2 OBJETIVO



23

3 METODOLOGIA






















24

4 RESULTADOS










Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




Therapies

Newman et al 2011



Otte 2011

25



americanos


Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







Estudo Local


NorteBrasil











26



Oliveira e

Sousa 2010




Oliveira 2011




problemas

Faria K F

2011







Dewes et al

2012




Craske 2010




Vieira Ludwig

2009




do tempo

Rapgay et al

2011






Newman et al

2011








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0

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10 10 10 10

9 9

6

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2 2 2

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No d

e A

rtig

os

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Disfuncional (RPD)

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)






THASE 2008)





THASE 2008)



corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







2004)





2004)













(KNAPP 2004)






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(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






30


























populaccedilatildeo







31

































32





























33

5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































35





















36













37













38












39









40

8 ANEXOS















_______________________


RESUMO




ABSTRACT






LISTA DE FIGURAS



LISTA DE TABELAS






SUMAacuteRIO




2 OBJETIVO 22

3 METODOLOGIA 23

4 RESULTADOS 24

5 DISCUSSAtildeO 33



8 ANEXOS 40

9









(LEAHY 2011)























10


tratamento




















NETO 2010)










11
































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13


































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evitaccedilatildeo






(LEAHY 2011)














apareccedila







15































2008)

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THASE 2008)






18











(KNAPP 2004)























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20


















2008)



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no comportamento

























22

2 OBJETIVO



23

3 METODOLOGIA






















24

4 RESULTADOS










Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




Therapies

Newman et al 2011



Otte 2011

25



americanos


Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







Estudo Local


NorteBrasil











26



Oliveira e

Sousa 2010




Oliveira 2011




problemas

Faria K F

2011







Dewes et al

2012




Craske 2010




Vieira Ludwig

2009




do tempo

Rapgay et al

2011






Newman et al

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10 10 10 10

9 9

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4 4

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No d

e A

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Disfuncional (RPD)

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)






THASE 2008)





THASE 2008)



corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







2004)





2004)













(KNAPP 2004)






29


(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






30


























populaccedilatildeo







31

































32





























33

5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































35





















36













37













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39









40

8 ANEXOS















_______________________


ABSTRACT






LISTA DE FIGURAS



LISTA DE TABELAS






SUMAacuteRIO




2 OBJETIVO 22

3 METODOLOGIA 23

4 RESULTADOS 24

5 DISCUSSAtildeO 33



8 ANEXOS 40

9









(LEAHY 2011)























10


tratamento




















NETO 2010)










11
































12


































13


































14






evitaccedilatildeo






(LEAHY 2011)














apareccedila







15































2008)

16


































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THASE 2008)






18











(KNAPP 2004)























19






























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2008)



21





no comportamento

























22

2 OBJETIVO



23

3 METODOLOGIA






















24

4 RESULTADOS










Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




Therapies

Newman et al 2011



Otte 2011

25



americanos


Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







Estudo Local


NorteBrasil











26



Oliveira e

Sousa 2010




Oliveira 2011




problemas

Faria K F

2011







Dewes et al

2012




Craske 2010




Vieira Ludwig

2009




do tempo

Rapgay et al

2011






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Disfuncional (RPD)

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)






THASE 2008)





THASE 2008)



corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







2004)





2004)













(KNAPP 2004)






29


(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






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populaccedilatildeo







31

































32





























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5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































35





















36













37













38












39









40

8 ANEXOS















_______________________




LISTA DE FIGURAS



LISTA DE TABELAS






SUMAacuteRIO




2 OBJETIVO 22

3 METODOLOGIA 23

4 RESULTADOS 24

5 DISCUSSAtildeO 33



8 ANEXOS 40

9









(LEAHY 2011)























10


tratamento




















NETO 2010)










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evitaccedilatildeo






(LEAHY 2011)














apareccedila







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THASE 2008)






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(KNAPP 2004)























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2008)



21





no comportamento

























22

2 OBJETIVO



23

3 METODOLOGIA






















24

4 RESULTADOS










Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




Therapies

Newman et al 2011



Otte 2011

25



americanos


Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







Estudo Local


NorteBrasil











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Oliveira e

Sousa 2010




Oliveira 2011




problemas

Faria K F

2011







Dewes et al

2012




Craske 2010




Vieira Ludwig

2009




do tempo

Rapgay et al

2011






Newman et al

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10 10 10 10

9 9

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No d

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Disfuncional (RPD)

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)






THASE 2008)





THASE 2008)



corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







2004)





2004)













(KNAPP 2004)






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(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






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populaccedilatildeo







31

































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5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































35





















36













37













38












39









40

8 ANEXOS















_______________________


LISTA DE TABELAS






SUMAacuteRIO




2 OBJETIVO 22

3 METODOLOGIA 23

4 RESULTADOS 24

5 DISCUSSAtildeO 33



8 ANEXOS 40

9









(LEAHY 2011)























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tratamento




















NETO 2010)










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evitaccedilatildeo






(LEAHY 2011)














apareccedila







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THASE 2008)






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no comportamento

























22

2 OBJETIVO



23

3 METODOLOGIA






















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4 RESULTADOS










Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




Therapies

Newman et al 2011



Otte 2011

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americanos


Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







Estudo Local


NorteBrasil











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Oliveira e

Sousa 2010




Oliveira 2011




problemas

Faria K F

2011







Dewes et al

2012




Craske 2010




Vieira Ludwig

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do tempo

Rapgay et al

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Newman et al

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Disfuncional (RPD)

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(WRIGHT BASCO THASE

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THASE 2008)





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BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







2004)





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(KNAPP 2004)






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(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










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(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



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Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


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(PEREIRA 2005)






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5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






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8 ANEXOS















_______________________


SUMAacuteRIO




2 OBJETIVO 22

3 METODOLOGIA 23

4 RESULTADOS 24

5 DISCUSSAtildeO 33



8 ANEXOS 40

9









(LEAHY 2011)























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tratamento




















NETO 2010)










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evitaccedilatildeo






(LEAHY 2011)














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no comportamento

























22

2 OBJETIVO



23

3 METODOLOGIA






















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4 RESULTADOS










Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




Therapies

Newman et al 2011



Otte 2011

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Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







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NorteBrasil











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Sousa 2010




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problemas

Faria K F

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Dewes et al

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Craske 2010




Vieira Ludwig

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do tempo

Rapgay et al

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Newman et al

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(WRIGHT BASCO THASE

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(WRIGHT BASCO THASE

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THASE 2008)





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corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

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(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







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(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










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(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





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(KNAPP 2004)



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Higiene do sono


2011)







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(WRIGHT BASCO THASE

2008)




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BASCO THASE 2008)


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(PEREIRA 2005)






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8 ANEXOS















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9









(LEAHY 2011)























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NETO 2010)










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evitaccedilatildeo






(LEAHY 2011)














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no comportamento

























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2 OBJETIVO



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3 METODOLOGIA






















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4 RESULTADOS










Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




Therapies

Newman et al 2011



Otte 2011

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Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







Estudo Local


NorteBrasil











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Sousa 2010




Oliveira 2011




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Faria K F

2011







Dewes et al

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Craske 2010




Vieira Ludwig

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do tempo

Rapgay et al

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(WRIGHT BASCO THASE

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(WRIGHT BASCO THASE

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corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







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Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





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Higiene do sono


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2008)




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BASCO THASE 2008)


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(PEREIRA 2005)






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5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






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8 ANEXOS















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tratamento




















NETO 2010)










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evitaccedilatildeo






(LEAHY 2011)














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THASE 2008)






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no comportamento

























22

2 OBJETIVO



23

3 METODOLOGIA






















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4 RESULTADOS










Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




Therapies

Newman et al 2011



Otte 2011

25



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Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







Estudo Local


NorteBrasil











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Sousa 2010




Oliveira 2011




problemas

Faria K F

2011







Dewes et al

2012




Craske 2010




Vieira Ludwig

2009




do tempo

Rapgay et al

2011






Newman et al

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corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







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(KNAPP 2004)






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(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










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(LEAHY 2011)



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(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



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Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




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BASCO THASE 2008)


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(PEREIRA 2005)






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5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










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8 ANEXOS















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evitaccedilatildeo






(LEAHY 2011)














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THASE 2008)






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no comportamento

























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2 OBJETIVO



23

3 METODOLOGIA






















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4 RESULTADOS










Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




Therapies

Newman et al 2011



Otte 2011

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Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







Estudo Local


NorteBrasil











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Oliveira e

Sousa 2010




Oliveira 2011




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Faria K F

2011







Dewes et al

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Craske 2010




Vieira Ludwig

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do tempo

Rapgay et al

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BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

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progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







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Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

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(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





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(PEREIRA 2005)






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5 DISCUSSAtildeO















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8 ANEXOS















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2 OBJETIVO



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3 METODOLOGIA






















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Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




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Vieira Ludwig 2009




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Therapies

Newman et al 2011



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Estudo Local No

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Oliveira e

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Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

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(KAPCZINSKI MARGIS

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BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







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(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





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Higiene do sono


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(WRIGHT BASCO THASE

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BASCO THASE 2008)


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(PEREIRA 2005)






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5 DISCUSSAtildeO















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8 ANEXOS















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(LEAHY 2011)














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THASE 2008)






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2 OBJETIVO



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3 METODOLOGIA






















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Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




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Newman et al 2011



Otte 2011

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Estudo Local No

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Faria K F

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Disfuncional (RPD)

(WRIGHT BASCO THASE

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(WRIGHT BASCO THASE

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BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

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(KAPCZINSKI MARGIS

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(LEAHY 2011)



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(KAPCZINSKI MARGIS

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(LEAHY 2011)






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Higiene do sono


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2 OBJETIVO



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3 METODOLOGIA






















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Oliveira 2011




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Dewes et al 2012




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Newman et al 2011



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Estudo Local No

Participantes No

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(KAPCZINSKI MARGIS

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BASCO THASE 2008)





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Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




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NorteBrasil











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Oliveira 2011




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Oliveira 2011




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2004)





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(KNAPP 2004)






29


(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






30


























populaccedilatildeo







31

































32





























33

5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































35





















36













37













38












39









40

8 ANEXOS















_______________________


23

3 METODOLOGIA






















24

4 RESULTADOS










Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




Therapies

Newman et al 2011



Otte 2011

25



americanos


Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







Estudo Local


NorteBrasil











26



Oliveira e

Sousa 2010




Oliveira 2011




problemas

Faria K F

2011







Dewes et al

2012




Craske 2010




Vieira Ludwig

2009




do tempo

Rapgay et al

2011






Newman et al

2011








27
















0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

10 10 10 10

9 9

6

4 4

2 2 2

1 1 1 1 1 1 1 1

No d

e A

rtig

os

28




Disfuncional (RPD)

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)






THASE 2008)





THASE 2008)



corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







2004)





2004)













(KNAPP 2004)






29


(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






30


























populaccedilatildeo







31

































32





























33

5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































35





















36













37













38












39









40

8 ANEXOS















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24

4 RESULTADOS










Tiacutetulo Estudos






Oliveira 2011




Faria K F 2011




Dewes et al 2012




Vieira Ludwig 2009




Rapgay et al 2011




Therapies

Newman et al 2011



Otte 2011

25



americanos


Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







Estudo Local


NorteBrasil











26



Oliveira e

Sousa 2010




Oliveira 2011




problemas

Faria K F

2011







Dewes et al

2012




Craske 2010




Vieira Ludwig

2009




do tempo

Rapgay et al

2011






Newman et al

2011








27
















0

1

2

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4

5

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9

10

10 10 10 10

9 9

6

4 4

2 2 2

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No d

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Disfuncional (RPD)

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)






THASE 2008)





THASE 2008)



corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







2004)





2004)













(KNAPP 2004)






29


(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






30


























populaccedilatildeo







31

































32





























33

5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































35





















36













37













38












39









40

8 ANEXOS















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25



americanos


Estudo Local No

Participantes No

Sessotildees







Estudo Local


NorteBrasil











26



Oliveira e

Sousa 2010




Oliveira 2011




problemas

Faria K F

2011







Dewes et al

2012




Craske 2010




Vieira Ludwig

2009




do tempo

Rapgay et al

2011






Newman et al

2011








27
















0

1

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10 10 10 10

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2 2 2

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Disfuncional (RPD)

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)






THASE 2008)





THASE 2008)



corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







2004)





2004)













(KNAPP 2004)






29


(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






30


























populaccedilatildeo







31

































32





























33

5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































35





















36













37













38












39









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8 ANEXOS















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26



Oliveira e

Sousa 2010




Oliveira 2011




problemas

Faria K F

2011







Dewes et al

2012




Craske 2010




Vieira Ludwig

2009




do tempo

Rapgay et al

2011






Newman et al

2011








27
















0

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THASE 2008)





THASE 2008)



corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







2004)





2004)













(KNAPP 2004)






29


(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






30


























populaccedilatildeo







31

































32





























33

5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































35





















36













37













38












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8 ANEXOS















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27
















0

1

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(WRIGHT BASCO THASE

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THASE 2008)





THASE 2008)



corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







2004)





2004)













(KNAPP 2004)






29


(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


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resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






30


























populaccedilatildeo







31

































32





























33

5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































35





















36













37













38












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8 ANEXOS















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28




Disfuncional (RPD)

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)






THASE 2008)





THASE 2008)



corrigi-los


BASCO THASE 2008)



Automonitoramento

(WRIGHT BASCO THASE

2008)






(KAPCZINSKI MARGIS

2004)








progressivo (WRIGHT

BASCO THASE 2008)





(LEAHY 2011)







2004)





2004)













(KNAPP 2004)






29


(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






30


























populaccedilatildeo







31

































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5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































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8 ANEXOS















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(KNAPP 2004)






(WRIGHT BASCO THASE

2008)










momento definido


(LEAHY 2011)



resultados reais


(LEAHY2011)



Manejo do tempo

(KAPCZINSKI MARGIS

2004)






(LEAHY 2011)






BASCO THASE 2008)





THASE 2008)






(KNAPP 2004)



real

Higiene do sono


2011)







atividade sexual


(WRIGHT BASCO THASE

2008)




temidos


BASCO THASE 2008)


paciente


(PEREIRA 2005)






30


























populaccedilatildeo







31

































32





























33

5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






34

































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8 ANEXOS















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populaccedilatildeo







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5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






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8 ANEXOS















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31

































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33

5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






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8 ANEXOS















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5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










realidade






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8 ANEXOS















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5 DISCUSSAtildeO















tratamento do TAG










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curso de especializaÇÃo em terapia … · foi verificar como a terapia cognitivo-comportamental...

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