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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO CONDUCENTE AO MESTRADO
EM SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO A REALIZAR NO
BRASIL E EM PORTUGAL
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 3
2 DESTINATÁRIOS ................................................................................................................ 3
3 OBJETIVOS ......................................................................................................................... 4
4 SAÍDAS PROFISSIONAIS ................................................................................................... 4
5 SEMINÁRIOS/ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO ..................................................... 5
6 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DAS UNIDADES CURRICULARES DO CURSO ............ 5
7 EXECUÇÃO DO PROJETO DO CURSO ............................................................................. 39
8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO ............................. 40
9 CRONOGRAMA DE PESQUISA E ELABORAÇÃO DA DISSERTAÇÃO ............................. 41
10 INVESTIMENTO ............................................................................................................. 41
11 RECONHECIMENTO DE TÍTULO: DISPOSITIVOS LEGAIS ............................................ 41
3
1 APRESENTAÇÃO
O Curso de Especialização conducente ao Mestrado em Segurança e Saúde
do Trabalho, é um 2º ciclo de estudos, que procura acompanhar a permanente evolução
científico-tecnológica manifestada na área da saúde ocupacional.
Este Mestrado encontra-se homologado pela Autoridade para as Condições
do Trabalho (ACT) em Portugal.
2 DESTINATÁRIOS
O curso de mestrado em Segurança e Saúde do Trabalho destina-se a
profissionais de saúde, empresas industriais e de serviços com habilitações mínimas
equivalentes à licenciatura e que pretendam aferir e consolidar conhecimentos
necessários à intervenção na área da Segurança e Saúde do Trabalho. É dirigido a toda a
sociedade e, em particular, a:
Licenciados em Engenharia de Segurança no Trabalho;
Licenciados em Segurança e Higiene no Trabalho ou com Licenciaturas em áreas
afins;
Licenciados em áreas de Ambiente, Saúde, Ergonomia, Recursos Humanos ou
Gestão;
Bacharéis e Licenciados em Engenharia Civil;
Bacharéis e Licenciados em Engenharia Agrária;
Bacharéis e Licenciados em Engenharia Mecânica;
Bacharéis e Licenciados em Engenharia Electrotécnica;
Bacharéis e Licenciados em Energia e Sistemas de Potência;
Técnicos Superiores de Segurança no Trabalho em Entidades públicas ou
privadas;
Técnicos Superiores de Segurança no Trabalho em empresas de consultoria,
planeamento e formação;
Professores de disciplinas relacionadas com a Segurança, Higiene e Saúde no
Trabalho, bem como os profissionais cujo currículo o justifique.
4
3 OBJETIVOS
Criar um contexto de estudo e reflexão sobre questões práticas concretas que
afetam o exercício da profissão de Técnico Superior de Segurança e Higiene do
Trabalho, priorizando as áreas do conhecimento mais directamente ligadas aos
setores de sinistralidade elevada.
Proporcionar aos participantes um espaço de reflexão e diálogo sobre as mais
importantes temáticas de SST.
Possibilitar a aquisição de conhecimentos sobre técnicas e sistemas que
possibilitem aumentar a eficácia dos serviços de SST.
Adquirir competências que permitam aos formandos o desenvolvimento,
coordenação e controle das atividades de prevenção e de proteção contra riscos
profissionais.
Promover a formação qualificada de Técnicos Superiores de Segurança e Higiene
do Trabalho.
4 SAÍDAS PROFISSIONAIS
O Curso de Especialização conducente ao Mestrado em Gestão da Segurança
e Saúde no Trabalho visa a preparação de quadros superiores para uma atividade de
reconhecida importância técnica e social. Para tal, o curso oferece uma sólida e
adequada formação multidisciplinar que possibilitará aos seus diplomados exercer um
vasto leque de atividades profissionais, de entre as quais se destacam:
Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho em entidades públicas e privadas,
nacionais e internacionais;
Consultoria e Assessoria em Segurança e Saúde no Trabalho;
Educação e Formação;
Companhias de seguros;
Investigação científica e desenvolvimento tecnológico.
5
5 SEMINÁRIOS/ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO
Quadro 1: Estrutura curricular, plano de estudos e créditos do 1º ano/2º semestre
Unidade Curricular Área
Científica Tipo
Horas de
contato Crédito
Total Contato
Ergonomia SO S2 135 TP 36 5
Gestão da segurança e Saúde do
Trabalho SO S2 110 TP 32 4
Higiene do Trabalho SO S2 190 TP 80 7
Metodologias de Avalização e
Controle de Riscos Profissionais SO S2 160 TP 44 6
Projeto individual em contexto real
de trabalho SO S2 215 E 120 8
Quadro 2: Estrutura curricular, plano de estudos e créditos do 1º ano/1º semestre
Unidade Curricular Área
Científica Tipo
Horas de
contato Crédito
Total Contato
Psicossociologia do Trabalho e das
Organizações CSH S1 135 TP 44 5
Gestão da Comunicação e Formação CSH S1 135 TP 40 5
Legislação Regulamentação e
Normalização CSH S1 110 TP 32 4
Metodologias de Investigação,
Estatística e Fiabilidade CE S1 135 TP 36 5
Segurança do Trabalho SO S1 190 E 80 7
Planejamento e Gestão da
Emergência SO S1 110 TP 32 4
6 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DAS UNIDADES CURRICULARES DO CURSO
I ERGONOMIA
Objetivos e competências a desenvolver
Dotar os alunos de ferramentas científicas no domínio da concepção de locais e
postos de trabalho devidamente adaptados ao trabalhador;
Capacitar os mestrandos para uma boa análise do sistema de trabalho
colocando no centro do problema o trabalhador real na sua relação objetiva com
6
os equipamentos e o ambiente de trabalho de forma a poderem aplicar as
melhores medidas técnicas disponíveis;
Facultar aos alunos conhecimentos para a escolha das melhores soluções na
organização do trabalho fazendo uma boa adequação das situações com os
trabalhadores e as suas condicionantes;
Capacitar os alunos para um estudo harmonizado da população trabalhadora de
forma a adequar a sua atuação de acordo com as suas potencialidades,
necessidades e competências;
Capacitar os alunos para uma adequada construção de espaços de trabalho de
acordo com as diversas componentes ambientais de forma a facilitar o seu bom
enquadramento.
Conteúdos programáticos
Conceito, objetivos e metodologia de estudo
Noções de fisiologia (trabalho muscular)
Noções de anatomia e biomecánica
Antropometria
Concepção de postos de trabalho
Concepção de equipamentos de trabalho
Interface homem-máquina
Prática ergonómica (postura de trabalho; movimentação manual de cargas)
Fatores ambientais de incomodidade: ruído (tarefas que requerem concentração
e sossego), vibrações, ambiente térmico, qualidade do ar, iluminação
Trabalho com ecrãs de visualização: riscos, medidas de prevenção e de proteção,
legislação
Organização do trabalho: conceitos, metodologia e critérios de avaliação de
riscos associados à carga física, mental e organização do tempo de trabalho
Metodologias de avaliação de risco ergonómico
7
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da
Unidade Curricular
Face à complexidade dos postos de trabalho é importante que os futuros
profissionais
Estejam dotados de conhecimentos e ferramentas técnicas e científicas que
possibilite
m uma análise detalhada dos locais e postos de trabalho com vista a uma correta
adequação ao trabalhador
Os conteúdos programáticos constituem as bases necessárias para alcançar os
objetivos propostos através da análise e aplicação dos conceitos científicos à
realidade dos locais de trabalho
Metodologias de ensino (avaliação incluída)
Aulas teóricas expositivas e interrogativas com recurso a meios audiovisuais e
interativos
Aulas teórico-práticas e práticas com recurso a técnicas e métodos de trabalho
orientadores da implementação dos princípios ergonómicos
Disponibilização de suporte escrito da matéria lecionada em cada aula, assim
como, indicação de bibliografia de referencia
Avaliação
Avaliação escrita
Trabalho de grupo de cariz prático
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos da
Unidade Curricular
A exposição de conteúdos teóricos é uma necessidade pedagógica que permite a
transmissão de conhecimentos elementares para a aplicação dos princípios
ergonómicos;
A componente de cariz prático permite a consolidação dos conhecimentos para a
incrementação de medidas preventivas e corretivas no sentido de promover a
saúde e segurança dos trabalhadores nos seus locais de trabalho.
8
Bibliografia
Amaral, Ana et al, Semana Europeia 2000: Prevenção das perturbações músculo-
esquelécticas, Lisboa, IDICT, 2000.
Cabeças, José M. e GRAÇA, Luís, Avaliação das condições de trabalho em postos de caixa
de supermercados, Lisboa, IDICT, 2001.
Mondelo, Pedro R., et al, Ergonomia 1 - Fundamentos e conceitos, Tep - Temas de
Ergonomia e Prevencion, Mutua Universal e Univercitat Politecnica de Catalunya.
Mondelo, Pedro R., et al, Ergonomia 2 - Confort e stress termico, Tep - Temas de
Ergonomia e Prevencion, Mutua Universal e Univercitat Politecnica de Catalunya.
Mondelo, Pedro R., et al, Ergonomia 3 - Diseño de puestos de trabajo, Tep - Temas de
Ergonomia e Prevencion, Mutua Universal e Univercitat Politecnica de Catalunya.
Grandjean, E., Manual de Ergonomia – Adaptando o trabalho ao Homem, 4ª Edição,
Porto Alegre, 1998.
Teixeira, F., A movimentação manual de cargas, Lisboa, IDICT, 1999. Legislação e normas
em vig Montmollin, M., A Ergonomia, Instituto Piaget. Freitas, Luis C. Manual de
Segurança e Saúde do Trabalho, 1ª Edição, Edições Sílabo, 2008.
Teixeira, F., A movimentação manual de cargas, Lisboa, IDICT, 1999. Legislação e normas
em vigor or
II GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
Objetivos e competências a desenvolver
Proceder ao enquadramento da gestão da SST na gestão das organizações.
Descrever os principais modelos de sistemas de gestão da prevenção.
Dotar os mestrandos de conhecimentos que permitam efetuar auditorias e
inspeções no âmbito da SST.
Caracterizar os elementos integradores dos sistemas de gestão de SST nas
organizações.
Aplicar os requisitos de um sistema de gestão de SST demonstrando um claro
domínio dos requisitos considerados críticos.
Conteúdos programáticos
Conceitos gerais da gestão da prevenção
Modelos de gestão da prevenção de riscos profissionais
9
Indicadores de desempenho de SST
Auditorias e inspeções no âmbito da SST
Competências dos auditores
Introdução aos sistemas de gestão
Benefícios da implementação/certificação de um sistema de gestão
Sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho (OHSAS 18001 / NP 4397)
Metodologias de implementação do SGSST e/ou integração com outros
referenciais
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da
Unidade Curricular
A necessidade de melhorar a SST tem sido objeto de uma série de
recomendações por parte da Organização Internacional do Trabalho, e tem-se
traduzido na publicação de diversas normas internacionais.
Os conteúdos programáticos a abordar visam permitir aos mestrandos a
aquisição de conhecimentos, teóricos e práticos, sobre os conceitos relacionados
com a segurança e saúde no trabalho, sobretudo no que diz respeito à sua
aplicabilidade enquanto sistema de gestão, nomeadamente em termos de
planeamento, implementação, verificação e revisão.
Metodologias de ensino (avaliação incluída)
A unidade curricular será desenvolvida segundo um modelo teórico-prático com
exposição estruturada dos conteúdos e respectiva aplicação prática através da
análise e discussão de casos de estudo. Para tal, utilizar-se-ão metodologias
interrogativas, interativas e demonstrativas. Contempla ainda o estudo
autónomo com pesquisas sobre os conteúdos expostos e a leitura e análise
crítica de textos/artigos.
Avaliação
Avaliação escrita - Trabalhos realizados nas aulas - Trabalho de grupo de cariz
prático
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Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos da
unidade curricular
A existência de uma matriz teórico-prática permite uma metodologia de ensino
que para além da exposição estruturada dos conteúdos privilegia a sua
demonstração, exemplificação e aplicabilidade a situações reais. No sentido de
proporcionar a aquisição de conhecimentos e competências individuais, bem
como o desenvolvimento de capacidades para realizar trabalho autónomo e para
aprender ao longo da vida preconiza-se, também, uma metodologia interrogativa
e interactiva e o estudo e pesquisa individual sobre os conteúdos expostos.
Bibliografia principal
NP EN ISO 9000: Sistemas de Gestão da Qualidade. Fundamentos e Vocabulário.
IPQ.
OHSAS 18001: Occupational health and safety management systems -
specification. BSI.
NP 4397: Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. Especificações.
IPQ.
OHSAS 18002: Occupational health and safety management systems. Guidelines
for the implementation of OHSAS 18001. BSI.
NP 4410: Sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho. Linhas de
orientação para a implementação da norma NP 4397. IPQ.
NP EN ISO 19011: Linhas de orientação para auditorias de sistemas da gestão da
qualidade e/ou de gestão ambiental. IPQ.
Trigo, Vicente R., Gestion Integrada de Servicios y Seguridad, E.T. Estudios
Técnicos, SA, Madrid, 1999
Pinto, A. 2005. Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. Guia para
a sua implementação, ed. Sílabo, 1ª edição, Lisboa.
Seaver, M., O'Mahony, L., 2003. Gestão de Sistemas de Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho, ed. Monitor.
11
Guia para uma Gestão Integrada da Qualidade, do Ambiente e da Saúde e
Segurança no Trabalho nas PME. CTCV, 2005. Edição Junta da Andalucia, Projecto
Quality-SME.
Santos, G., et al, 2008. Implementação de Sistemas Integrados de Gestão –
Qualidade,
Ambiente e Segurança. 1ª edição, Publindústria, Porto.
III HIGIENE DO TRABALHO
Objetivos da UC e competências a desenvolver
Reconhecer os fundamentos da higiene do trabalho estendendo o modelo geral
das inter- relações de trabalho/doença identificando a possível influência de
fatores (profissionais) de risco na saúde dos trabalhadores.
Identificar os principais agentes físicos, químicos e biológicos nos locais de
trabalho.
Caracterizar medidas de proteção contra agentes físicos, químicos e biológicos.
Definir métodos de análise e de controlo específicos.
Operar equipamentos de medição de poluentes químicos, físicos e biológicos nos
locais de trabalho e operar com suportes de recolha de amostras de substâncias
químicas.
Interpretar dados quantitativos resultantes das medições realizadas nos locais de
trabalho.
Conteúdos programáticos
Conceitos e domínios da Higiene do trabalho. Conceitos sobre Higiene Industrial
Fatores de risco físico, químico e biológico
Valores limite de exposição
A identificação de riscos
Metodologias e técnicas de avaliação e controlo da exposição aos agentes
poluentes nos locais de trabalho
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Agentes químicos (tipos de poluentes químicos; vias de penetração no
organismo; substâncias cancerígenas; dispersão dos poluentes; técnicas de
avaliação e controlo)
Agentes físicos (ruído e vibrações; ambientes térmicos; radiações)
Agentes biológicos (classificação dos agentes biológicos; vias de contaminação e
exposição aos agentes biológicos)
Instrumentação e técnicas de amostragem e análise
Medidas de prevenção e de proteção coletiva e individual
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da
unidade curricular
Os conteúdos programáticos a abordar visam permitir aos alunos a aquisição de
conhecimentos, e a capacidade de reflexão e análise crítica, sobre os principais
fatores de riscos eventualmente potenciadores de doenças profissionais,
associados à Higiene no Trabalho. Através da aplicação de métodos específicos
de avaliação de riscos específicos e pela respectiva análise crítica será permitido
solidificar as principais medidas de mitigação de fatores de risco específicos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída)
A gestão das sessões visa privilegiar o recurso a métodos ativos, promovendo a
consulta e a construção de materiais;
Elaboração de pequenos trabalhos formativos respeitantes às operações e
tarefas inerentes à qualificação profissional visada;
Análise de documentos;
Trabalho de grupo.
Apresentação de casos concretos para problematização;
Análise de uma empresa-tipo.
Componente / Trabalhos experimentais – utilização de instrumentação associada
a avaliação de riscos específicos (sonómetros, dosímetros, bombas de medição
de poeiras, gases e vapores, amostradores de recolha de agentes biológicos…).
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Avaliação
Avaliação escrita
Trabalhos práticos
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos da
unidade curricular
Uma das atividades prioritárias da SST passa pela identificação e avaliação dos
variados fatores de riscos para a saúde e consequentemente para a segurança
dos trabalhadores.
Desta forma, através da explanação e aprofundamento de conteúdos teóricos
abrangentes, focalizados na imposições legais e/ou normativas relacionadas com
os principais fatores de risco (físico, químico, biológico), são lançadas as bases
para a prática de avaliação de riscos específicos nos mais diversos contextos de
trabalho.
Bibliografia principal
AMARAL, Ana et al, Semana Europeia 2000: Prevenção das perturbações
músculo-
esquelécticas, Lisboa, IDICT, 2000
CABEÇAS, José Miguel e GRAÇA, Luís, Avaliação das condições de trabalho em
postos de caixa de supermercados, Lisboa, IDICT, 2001
CABRAL, Fernando e ROXO, Manuel M., Segurança e Saúde no Trabalho –
Legislação anotada, Coimbra, Almedina, 2000
CONCEIÇÃO, J.B. Apeles. Acidentes de Trabalho. Acidentes em serviço e doenças
profissionais – Sectores privado e público, Lisboa, Rei dos Livros, 2000
CORREIA, Manuela, Directivas Sociais, Lisboa, IDICT, 2001
FONSECA, António et al, Concepção dos locais de trabalho: Guia de Apoio, Lisboa,
IDICT, 1998
FRANCO, Mª Helena, Sinalização de segurança e saúde nos locais de trabalho,
Lisboa, IDICT, 2001
14
FRANCO, Mª Helena, Utilização de produtos químicos perigosos, Lisboa, IDICT,
1999
ISQ, Higiene Industrial, Lisboa, Edições Técnicas do ISQ
LLUNA, Germán Burriel, Sistema de gestión de riesgos laborales e industriales,
Madrid, Editorial Mapfre S.A, 2003
MACEDO, Ricardo, As fibras industriais e a saúde, Lisboa, IDICT, 2001
MACEDO, Ricardo, Manual de Higiene do Trabalho na Indústria, Lisboa, Fundação
Calouste Gulbenkian, 1988
MENAIA, Nuno et al, Lanifícios: Manual de prevenção dos riscos profissionais,
Lisboa, IDICT, 2001
MERELO, Manual Sánchez Gómez, Manual para el Director de Seguridad, E.T.
Estudios Técnicos, SA, Madrid, 2001
MIGUEL, Alberto, Manual de Higiene e Segurança do Trabalho, Porto, Porto
Editora, 1989
PEREIRA, Sónia, Sector das Pedras naturais: manual de prevenção, Lisboa, IDICT,
1999
Rei dos Livros, Legislação sobre o Ruído, Lisboa, Rei dos Livros, 1997
Rei dos Livros, Regulamento Geral das Edificações Urbanas, Lisboa, Rei dos
Livros, 2000
ROCHA, Vítor, Reparação Automóvel: Aparelhos de protecção respiratória em
pintura, Lisboa, IDICT, 1999
ROCHA, Victor, Reparação Automóvel - Manual de prevenção, Lisboa, IDICT, 1998.
ROCHA, Vítor, Reparação Automóvel: Sinalização de segurança nas oficinas,
Lisboa, IDICT, 2000
RODRIGUES, Fernanda et al, Riscos dos processos de electrodeposição: Manual
de prevenção, Lisboa, IDICT, 1999
RUIZ, Agustín, et alii, Manual para el Técnico en Prevención de Riesgos Laborales,
Madrid, Fundación Confemetal, 2003, Volume I e II - SOUSA, João Paulo et al,
Riscos dos Agentes Biológicos: Manual de Prevenção, Lisboa, IDICT, 2001
TARRINHO, Augusto et al, Sector dos matadouros de reses: Manual de
prevenção, Lisboa, IDICT, 1999
15
TEIXEIRA, Filomena, A movimentação manual de cargas, Lisboa, IDICT, 1999
TEIXEIRA, Filomena, Utilização de pesticidas agrícolas, Lisboa, IDICT, 1999
TRIGO, Vicente Rodríguez, Gestion Integrada de Servicios y Seguridad, E.T.
Estudios Técnicos, SA, Madrid, 1999
VEIGA, Rui et al, Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes de
Trabalho, Lisboa, Verlag Dashofer, 2000
IV METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS PROFISSIONAIS
Objetivos e competências a desenvolver
Dotar os alunos com as competências técnicas necessárias para uma análise dos
postos de trabalho, suas componentes e atividades desenvolvidas.
Dotar os alunos com as competências necessárias para a análise da organização
do trabalho e a intervenção dos seus atores, com a identificação dos perigos
presentes nos locais de trabalho.
Dotar os alunos com ferramentas e metodologias de avaliação de riscos nos
locais de trabalho.
Criar competências para o estabelecimento de técnicas e ferramentas de
controlo dos riscos nos locais de trabalho.
Dotar com as competências necessárias para interpretar a organização do
trabalho, identificar e avaliar as situações perigosas e a forma de intervir nos
locais de trabalho de modo a minimizar as situações de risco.
Criar competências para a elaboração de programas de prevenção de riscos
profissionais face aos riscos avaliados e às mediadas necessárias de
implementação.
Conteúdos programáticos
Conceitos, objetivos e terminologia relativos ao processo de avaliação e controlo
de riscos
Etapas do processo de avaliação
Tipos de avaliação de riscos
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Momentos da Avaliação de Riscos
Intervenientes na Avaliação de Riscos
Metodologias e técnicas de identificação de perigos
Metodologias de avaliação dos riscos
Critérios e valores de referência contemplados
Controlo de Riscos
Medidas de Prevenção e Proteção
Medidas de engenharia
Medidas organizacionais
Critérios para a programação da implementação de medidas Técnicas de
acompanhamento e controlo da execução das medidas de prevenção
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da
unidade curricular
A responsabilidade do profissional de SST centra-se no cumprimento legal das
organizações no que diz respeitos à proteção da segurança e da saúde dos
trabalhadores, bem como na responsabilidade que o empregador dispõe em
assegurar salutares condições de segurança e saúde no trabalho. Deste modo, é
imputável ao profissional de SST a detenção do conhecimento para a aplicação
de ferramentas elementares à prevenção e controlo decorrentes de processos
devidamente estruturados de avaliação de riscos. Assim, sendo o profissional da
SST o principal ator no processo de avaliação e controlo de riscos, deverá ser o
centro das competências adequadas à garantia da aplicação das técnicas de
trabalho mais seguras e saudáveis. Acresce ainda que, após a aplicação das
necessárias medidas de prevenção necessárias, o profissional de SST deverá
possuir as competências próprias para elaborar ferramentas de controlo das
situações de forma a que as mesmas se mantenham a um nível de risco
aceitável.
Metodologias de ensino (avaliação incluída)
Meios audiovisuais interativos nas aulas teóricas;
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Método demonstrativo e casos práticos (análise/discussão de situações práticas);
Observação da organização do trabalho em contexto real - realização de visita(s)
de estudo, com vista a sensibilização para a complexidade composição dos
postos de trabalho.
Consolidação e revisão final em sala de aula da informação recolhida e contexto
real de trabalho (visitas de estudo), com vista a construção de ferramentas para o
controlo de risco.
Avaliação:
Avaliação escrita;
Trabalho grupo
Visitas de campo
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos da
unidade curricular
A avaliação de riscos profissionais é onde o mestrando tem a possibilidade de
materializar todas as suas competências adquiridas durante a fase teórica do
curso. É, assim, importante, para o técnico e para a segurança do trabalhador,
que estas atividades possam ser exercidas com eficácia e competência, uma vez
que se encontra em risco a saúde, a vida e a integridade física dos trabalhadores.
Pretende-se, pois, que as metodologias a utilizar sejam de índole prática para
possibilitar, o mais possível, a construção de modelos de intervenção e simular a
realidade para que o aluno possa adquirir as competências e as possa utilizar de
forma a enquadrar o desenvolvimento das atividades da forma mais segura
possível.
Bibliografia principal
Amaral, Ana et al, Semana Europeia 2000: Prevenção das perturbações músculo-
esquelécticas, 2000, IDICT
Cabral, Fernando A, Roxo, Manuel, Segurança e Saúde do Trabalho - Legislação
Anotada, 3ª Edição, 2004 Livraria Almedina
18
CES, Acordo sobre as Condições de Trabalho, Higiene e Segurança no Trabalho e
combate à sinistralidade, 2001,
CES – Conselho Económico e Social CES, Acordo de Concertação Estratégica
1996/1999,
CES – Conselho Económico e Social Comissão do Livro Branco dos Serviços de
Prevenção, Livro Branco dos Serviços de Prevenção das Empresas, 1999, IDICT
Dias, Luís A., Coordenação de Segurança na Construção – Perspectivas de
Desenvolvimento, Série Estudos/2, 2001, IDICT
CPCS, Acordo de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, 1991,
CPCS – Conselho Económico Permanente de Concertação Social Freitas, Luís
Conceição; Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho – 2 volumes, 2004, Edições
Lusófonas Freitas
Luís Conceição; Manual de Segurança e Saúde no Trabalho – 2008, Edições Sílabo
Fundação Dublin, Programa para 1997-2000 – Ultrapassar os desafios com que a
sociedade europeia se defronta, 1996
Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho Guia
para a Avaliação de Riscos no Local de Trabalho (emprego e assuntos sociais)
OIT, Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – Directrizes Práticas
da OIT, 2002, IDICT
Roxo, Manuel M., Segurança e Saúde no Trabalho – Avaliação e Controlo de
Riscos, Coimbra, Almedina, 2009
Macedo, Ricardo, Manual de Higiene do Trabalho na indústria, Lisboa, Fundação
Calouste Gulbenkian, 1988
Miguel, Alberto, Manual de higiene e segurança do trabalho, Porto, Porto Editora,
2009
Vários, Livro Verde dos Serviços de Prevenção das Empresas, 1997, IDICT
Vários, Concepção de Locais de Trabalho – Guia de Apoio, 1998, IDICT
Vários, Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes de Trabalho, 2003
Verlag Dashofer Veiga, Rui et al, Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de
Acidentes de Trabalho, Lisboa, Verlag Dashofer, 2000
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V PROJETO INDIVIDUAL EM CONTEXTO REAL DE TRABALHO
Objetivos da UC e competências a desenvolver
Com o desenvolvimento desta unidade curricular visa-se a aquisição e o
desenvolvimento de competências técnicas dos mestrandos, em consonância
com o perfil do Técnico Superior de HST.
Conteúdos programáticos
N/A
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da
unidade curricular
N/A
Metodologias de ensino (avaliação incluída)
A gestão da unidade curricular visa privilegiar o recurso a métodos ativos.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos da UC
A multidisciplinaridade da SST exige, que o profissional envolvido nas atividades
de organização, gestão ou funcionamento dos serviços de SST disponha de
conhecimentos e ferramentas técnicas para a prossecução dessas atividades. A
existência de um momento destinado à prática real em contexto de trabalho,
elaborado no âmbito de empresas ou organizações com incidência ou
necessidades específicas na área da Segurança e Higiene do Trabalho permite
aplicar, na prática, os conhecimentos fomentados nas restantes unidades
curriculares.
Bibliografia principal
N/A
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VI PSICOSSOCIOLOGIA DO TRABALHO E DAS ORGANIZAÇÕES
Objetivos e competências a desenvolver
Desenvolver capacidades de análise e compreensão dos fatores psicossociais nas
organizações.
Compreender a importância e o impacto da organização do trabalho nos riscos
psicossociais.
Reconhecer a importância da intervenção psicossocial no âmbito de alterações
na organização do trabalho e no indivíduo.
Conhecer os principais factores de risco psicossociais e identificar genericamente
os parâmetros da avaliação e prevenção/controlo dos mesmos.
Refletir e analisar o conceito de gestão como atividade dinamizadora das
organizações; as principais funções da gestão e a sua relação com a cultura
organizacional;
Observar a organização e caracterizar a sua estrutura, o seu tipo de cultura e
clima organizacional;
Compreender os factores intervenientes na gestão de recursos, processos e
comportamentos nas organizações e no domínio do diagnóstico, liderança e
mudança organizacional;
Reconhecer as interacções dos diversos intervenientes no contexto
organizacional e de que forma é que as características desses intervenientes
(individualmente ou em grupo) influenciam a organização e de que modo são
influenciados por ela.
Conteúdos programáticos
As novas formas de organização de trabalho e os riscos emergentes
Os fatores psicossociais no trabalho e os riscos psicossociais.
O erro humano: conceito, causas e consequências, metodologias de ação
preventiva.
Os riscos psicossociais no contexto da sinistralidade e do absentismo.
Metodologias e Técnicas de avaliação dos fatores de risco psicossociais.
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Intervenção psicossocial.
As organizações: definições, características, componentes e níveis de análise
O trabalho: definições e funções
O Processo de Gestão, estrutura organizacional e planeamento
Teorias Organizacionais Comportamento organizacional
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objectivos da UC
Os conteúdos programáticos a abordar visam permitir aos alunos a aquisição de
conhecimentos, e a capacidade de reflexão e análise crítica, sobre os conceitos
psicossociológicos influenciadores do comportamento em termos do trabalho,
nomeadamente, da sua organização e das relações, através dele, estabelecidas,
bem como sobre os conceitos derivados do processo de gestão e suas
influências na estrutura, cultura e comportamento organizacional.
Metodologias de ensino (avaliação incluída)
A unidade curricular será desenvolvida segundo um modelo teórico-prático com
exposição estruturada dos conteúdos e respetiva análise e discussão ou debate.
Utilizar-se-á uma metodologia interrogativa e interativa prévia à apresentação
dos principais conteúdos e conceitos, e demonstração/exemplificação dos
mesmos através da sua aplicação prática em situações quotidianas e recorrendo,
sempre que se justifique, a meios audiovisuais.
Contempla ainda o estudo autónomo com pesquisas sobre os conteúdos
expostos e a leitura e análise crítica de textos/artigos.
Avaliação
Os alunos são avaliados através de um teste escrito, de avaliação de
conhecimentos, sumativo, constituído por perguntas que avaliam a extensão e
profundidade dos conhecimentos teóricos adquiridos na disciplina e a
capacidade de aplicação prática desses conhecimentos a situações quotidianas e
específicas. A avaliação pode também ser feita com a realização de um exame
22
escrito, de estrutura idêntica ao do teste, durante as épocas designadas para o
efeito.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos da UC
A existência de uma matriz teórico-prática, permite uma metodologia de ensino
que para além da exposição estruturada dos conteúdos privilegia a sua
demonstração, exemplificação e aplicabilidade a situações reais. No sentido de
proporcionar a aquisição de conhecimentos e competências individuais, bem
como o desenvolvimento de capacidades para realizar trabalho autónomo e para
aprender ao longo da vida preconiza-se, também, uma metodologia interrogativa
e interativa e o estudo e pesquisa individual sobre os conteúdos expostos.
Bibliografia principal
Almeida, F. (1996). Psicologia para Gestores: Comportamento de Sucesso nas
Organizações. Lisboa: McGraw-Hill.
Chambel, M. & Curral, L. (1995). Psicossociologia das Organizações. Lisboa : Texto
Editora.
Chiavenato, I. (2000). Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro:
Campus.
Chiavenato, I. (1981). Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas.
Dunnete, M. & Hough, L. (1994). Handbook of Industrial and Organizational
Psychology. Vol IV. Palo Alto: Consulting Psychologists Press.
Fayol, H. (1994). Administração Industrial e Geral. São Paulo: Atlas.
Freitas, L. (2008). Segurança e Saúde do Trabalho. Lisboa: Edições Sílabo.
Ferreira, J. et al. (2001). Manual de Psicossociologia das Organizações. Lisboa :
McGraw-Hill.
Kreitner, R. & Kinicki, A. (2006). Comportamento Organizacional. S. Paulo:
McGraw-Hill.
Mintzberg, H. (1995). Estrutura e Dinâmica da Organizações. Lisboa: Dom
Quixote.
Sousa, F. (2006). Os Comportamentos nas Organizações. Lisboa: Verbo.
23
Reason, J. (1997). Human Error. Cambridge University Press.
Stoner, J. & Freeman, R. (1999). Administração. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos
e Científicos.
Teixeira, S. (1998). Gestão das Organizações. Lisboa: McGraw-Hill.
Sousa, F. (2006). Os Comportamentos nas Organizações. Lisboa: Editorial Verbo
Wren, D. (1997). Early Management Thought. Ed. Daniel Wren. Aldershot:
Dartmouth.
VII GESTÃO DA COMUNICAÇÃO E FORMAÇÃO
Objetivos e competências a desenvolver
Adquirir conhecimentos e técnicas que facilitem a intervenção educativa no
âmbito da saúde e segurança no trabalho.
Promover a informação e a formação dos trabalhadores nos locais de trabalho.
Desenvolver a capacidade de analisar e discernir a informação relevante para a
formação em saúde e segurança no trabalho.
Adquirir competências fundamentais para o planeamento, execução e avaliação
de ações de formação, especialmente no contexto da saúde e segurança no
trabalho.
Analisar o impacto da informação e da comunicação no comportamento dos
indivíduos, grupos e organizações.
Adquirir competências efetivas na comunicação de informação, conselho,
instrução e opinião profissional.
Identificar e aplicar os elementos – chave para a preparação de um processo de
negociação e as técnicas para conduzir e fechar uma negociação, de acordo com
as especificidades e objetivos da situação.
Conteúdos programáticos
Princípios e técnicas de Comunicação
O processo de comunicação em segurança e saúde do trabalho
Metodologias e técnicas de identificação de necessidades de informação
24
O enquadramento estratégico da formação na estratégia de segurança e de
saúde do trabalho
Diagnóstico de necessidades e de oportunidades formativas
A construção de um plano formativo
A execução da formação
O acompanhamento e a avaliação da formação
O processo de negociação
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da
unidade curricular
Os conteúdos programáticos a abordar visam permitir aos alunos a aquisição de
conhecimentos, e a capacidade de reflexão e análise crítica, sobre os conceitos
relativos à comunicação e formação, nomeadamente em termos de diagnóstico
de necessidades, construção e avaliação de um processo de formação, bem
como sobre as principais características e constrangimentos dos processos de
comunicação humana na relação com os outros.
Metodologias de ensino (avaliação incluída)
A unidade curricular será desenvolvida segundo um modelo teórico-prático com
exposição estruturada dos conteúdos e respectiva análise e discussão ou debate.
Utilizar-se-á uma metodologia interrogativa e interativa prévia à apresentação
dos principais conteúdos e conceitos, e demonstração/exemplificação dos
mesmos através da sua aplicação prática em situações quotidianas e recorrendo,
sempre que se justifique, a meios audiovisuais.
Contempla ainda o estudo autónomo com pesquisas sobre os conteúdos
expostos e a leitura e análise crítica de textos/artigos.
Avaliação
Os alunos são avaliados através de um teste escrito, de avaliação de
conhecimentos, sumativo, constituído por perguntas que avaliam a extensão e
profundidade dos conhecimentos teóricos adquiridos na disciplina e a
25
capacidade de aplicação prática desses conhecimentos a situações quotidianas e
específicas. A avaliação pode também ser feita com a realização de um exame
escrito, de estrutura idêntica ao do teste, durante as épocas designadas para o
efeito.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos da
unidade curricular
A existência de uma matriz teórico-prática, permite uma metodologia de ensino
que para além da exposição estruturada dos conteúdos privilegia a sua
demonstração, exemplificação e aplicabilidade a situações reais. No sentido de
proporcionar a aquisição de conhecimentos e competências individuais, bem
como o desenvolvimento de capacidades para realizar trabalho autónomo e para
aprender ao longo da vida preconiza-se, também, uma metodologia interrogativa
e interativa e o estudo e pesquisa individual sobre os conteúdos expostos.
Bibliografia principal
Almeida, F. (1996). Psicologia para Gestores: Comportamento de Sucesso nas
Organizações.
Lisboa: McGraw-Hill.
Bento, L. & Salgado, C. (2001). A Formação Pragmática. Um Novo Olhar. Cascais:
Pergaminho.
Berbaum, J. (1993) Aprendizagem e Formação. Lisboa: Porto Editora.
Bitti, P. & Zani, B. (1997). A Comunicação como processo social. Lisboa: Editorial
Estampa.
Dunnete, M. & Hough, L. (1994). Handbook of Industrial and Organizational
Psychology. Vol IV. Palo Alto: Consulting Psychologists Press.
Ferreira, J. et al. (2001). Manual de Psicossociologia das Organizações. Lisboa:
McGraw-Hill.
Freitas, L. (2008). Segurança e Saúde do Trabalho. Lisboa: Edições Sílabo.
26
Kreitner, R. & Kinicki, A. (2006). Comportamento Organizacional. S. Paulo:
McGraw-Hill. Peel, M. (1992). A Comunicação com Sucesso. Lisboa: Editorial
Presença.
Rego, A. (2007). Comunicação Pessoal e Organizacional – Teoria e Prática. Lisboa:
Edições Sílabo. Sousa, F. (2006). Os Comportamentos nas Organizações. Lisboa:
Editorial Verbo. Wolf, M. (2006). Teorias da comunicação. Lisboa: Editorial
Presença.
VIII LEGISLAÇÃO, REGULAMENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO
Objetivos da UC e competências a desenvolver
Fornecer aos alunos ferramentas de interpretação da realidade do mundo do
trabalho, sua organização e funcionamento, para que sejam capazes de
interpretar as situações nos locais de trabalho.
Os alunos deverão conhecer e compreender a constituição das leis,
regulamentos e normas, assim como, o contexto histórico do seu aparecimento e
evolução.
Devem ser capazes de enquadrar as condições de execução das atividades
laborais nos diversos diplomas legais, no normativo técnico e orientações de
forma a poderem estabelecer um quadro de acção tendo em vista a segurança
dos locais de trabalho.
Compreender a sua missão inteiramente relacionada com as obrigações do
empregador e conhecer as condições de acesso e exercício às atividades de SST.
Conteúdos programáticos
Noções fundamentais de direito e de direito comunitário
Evolução histórica do direito da segurança e saúde do trabalho
Conceitos jurídicos: Diretivas, decisões e regulamentos comunitários;
Lei; decretos-lei; decretos-regulamentares; portarias
Normas vinculativas e normas de recomendação
27
Noções de legislação laboral: Código do Trabalho e Regime jurídico da promoção
da SST
Organização e funcionamento dos serviços de SST
Legislação relativa a SST de grupos particularmente vulneráveis (mulheres
grávidas, purpúreas ou lactantes, jovens)
Legislação sectorial (indústria; comércio e serviços; construção civil; indústria
extrativa)
Legislação relativa ao licenciamento das atividades económicas
Regime de reparação da sinistralidade laboral
Ética e deontologia profissional
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da
unidade curricular
As práticas de trabalho obrigam os profissionais a construir uma consciência de
que estamos perante dois tipos de riscos: os riscos para a segurança e os riscos
para a saúde, no desenvolvimento da sua atividade. Através do conhecimento do
enquadramento legal aplicável em matéria de SST, o mestrando garante a
qualidade e segurança exigidas pela regulamentação. Desta forma, a análise de
todos os diplomas fundamentais garante as competências aos futuros
profissionais para que estes possam desenvolver as atividades necessárias de
forma a garantir a segurança dos trabalhadores e o cumprimento legal por parte
destes e dos empregadores.
Metodologias de ensino (avaliação incluída)
Aulas teóricas expositivas e interrogativas com recurso a meios audiovisuais e
interativos.
Aulas teórico-práticas com recurso a técnicas e métodos de trabalho
orientadores.
Os alunos são acompanhados no decorrer do semestre letivo com
esclarecimento de dúvidas, sempre que solicitado. É também disponibilizado
28
suporte escrito da matéria lecionada em cada aula, assim como é indicada
bibliografia de referência recomendada.
Avaliação:
Avaliação escrita
Trabalhos de grupo, análise e interpretação de diplomas legais
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos da
unidade curricular
A consubstanciação da unidade curricular numa matriz teórico-prática permite
uma metodologia de ensino que, para além da exposição estruturada dos
conteúdos, privilegia a sua demonstração, exemplificação e aplicabilidade a
situações reais.
Bibliografia principal
AURÉLIO, José, Segurança, Higiene e Saúde na Construção Civil - Legislação –
Editores Vislis, 2003
CABRAL, Fernando e ROXO, Manuel M., Segurança e Saúde no Trabalho –
Legislação anotada – Coimbra, Almedina, 2000
CASTRO, Álvaro e TARRINHO - Segurança e Saúde no Trabalho - Compilação de
Legislação - Editora Reis dos Livros, 2001
Diversos “Divulgação” – IDICT – Directivas Sociais, Directrizes práticas da OIT,
Concepção dos Locais de Trabalho, Movimentação Manual de Cargas, Produtos
Perigosos Sinalização, Andaimes...
FREITAS, Luís, Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho - Vol. 1 e 2 – IDICT, 2003
IGT, Coordenação de Segurança na Construção: Que Rumo?, 2003
O’MAHONY, Liam e SEAVER, Matt - Gestão de Sistemas de Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho – Editora Monitor, 2003
VEIGA, Rui et al, Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes de
Trabalho, Lisboa, Verlag Dashofer, 2000 Legislação, regulamentos e normas de
enquadramento
29
IX METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO, ESTATISTICA E FIABILIDADE
Objetivos e competências a desenvolver
Dotar os alunos com as competências técnicas necessárias para uma análise dos
postos de trabalho, suas componentes e atividades desenvolvidas.
Dotar os alunos com as competências necessárias para a análise da organização
do trabalho e a intervenção dos seus atores, com a identificação dos perigos
presentes nos locais de trabalho.
Dotar os alunos com ferramentas e metodologias de avaliação de riscos nos
locais de trabalho.
Criar competências para o estabelecimento de técnicas e ferramentas de
controlo dos riscos nos locais de trabalho.
Dotar com as competências necessárias para interpretar a organização do
trabalho, identificar e avaliar as situações perigosas e a forma de intervir nos
locais de trabalho de modo a minimizar as situações de risco.
Criar competências para a elaboração de programas de prevenção de riscos
profissionais face aos riscos avaliados e às mediadas necessárias de
implementação.
Conteúdos programáticos
Conceitos, objetivos e terminologia relativos ao processo de avaliação e controlo
de riscos
Etapas do processo de avaliação
Tipos de avaliação de riscos
Momentos da Avaliação de Riscos
Intervenientes na Avaliação de Riscos
Metodologias e técnicas de identificação de perigos
Metodologias de avaliação dos riscos
Critérios e valores de referência contemplados
Controlo de Riscos
30
Medidas de Prevenção e Proteção
Medidas de engenharia
Medidas organizacionais
Critérios para a programação da implementação de medidas Técnicas de
acompanhamento e controlo da execução das medidas de prevenção
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da
unidade curricular
A responsabilidade do profissional de SST centra-se no cumprimento legal das
organizações no que diz respeitos à proteção da segurança e da saúde dos
trabalhadores, bem como na responsabilidade que o empregador dispõe em
assegurar salutares condições de segurança e saúde no trabalho. Deste modo, é
imputável ao profissional de SST a detenção do conhecimento para a aplicação
de ferramentas elementares à prevenção e controlo decorrentes de processos
devidamente estruturados de avaliação de riscos. Assim, sendo o profissional da
SST o principal ator no processo de avaliação e controlo de riscos, deverá ser o
centro das competências adequadas à garantia da aplicação das técnicas de
trabalho mais seguras e saudáveis. Acresce ainda que, após a aplicação das
necessárias medidas de prevenção necessárias, o profissional de SST deverá
possuir as competências próprias para elaborar ferramentas de controlo das
situações de forma a que as mesmas se mantenham a um nível de risco
aceitável.
Metodologias de ensino (avaliação incluída)
Meios audiovisuais interativos nas aulas teóricas;
Método demonstrativo e casos práticos (análise/discussão de situações práticas);
Observação da organização do trabalho em contexto real - realização de visita(s)
de estudo, com vista a sensibilização para a complexidade composição dos
postos de trabalho.
31
Consolidação e revisão final em sala de aula da informação recolhida e contexto
real de trabalho (visitas de estudo), com vista a construção de ferramentas para o
controlo de risco.
Avaliação:
Avaliação escrita;
Trabalho grupo
Visitas de campo
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos da
unidade curricular
A avaliação de riscos profissionais é onde o mestrando tem a possibilidade de
materializar todas as suas competências adquiridas durante a fase teórica do
curso. É, assim, importante, para o técnico e para a segurança do trabalhador,
que estas atividades possam ser exercidas com eficácia e competência, uma vez
que se encontra em risco a saúde, a vida e a integridade física dos trabalhadores.
Pretende-se, pois, que as metodologias a utilizar sejam de índole prática para
possibilitar, o mais possível, a construção de modelos de intervenção e simular a
realidade para que o aluno possa adquirir as competências e as possa utilizar de
forma a enquadrar o desenvolvimento das atividades da forma mais segura
possível.
Bibliografia principal
Amaral, Ana et al, Semana Europeia 2000: Prevenção das perturbações músculo-
esquelécticas, 2000, IDICT
Cabral, Fernando A, Roxo, Manuel. Segurança e Saúde do Trabalho - Legislação
Anotada, 3ª Edição, 2004, Livraria Almedina
CES, Acordo sobre as Condições de Trabalho, Higiene e Segurança no Trabalho e
combate à sinistralidade, 2001
CES – Conselho Económico e Social CES, Acordo de Concertação Estratégica
1996/1999
32
CES – Conselho Económico e Social Comissão do Livro Branco dos Serviços de
Prevenção, Livro Branco dos Serviços de Prevenção das Empresas, 1999, IDICT
Dias, Luís A., Coordenação de Segurança na Construção – Perspectivas de
Desenvolvimento, Série Estudos/2, 2001, IDICT
CPCS, Acordo de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, 1991,
CPCS – Conselho Económico Permanente de Concertação Social Freitas, Luís
Conceição; Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho – 2 volumes, 2004, Edições
Lusófonas Freitas
Luís Conceição; Manual de Segurança e Saúde no Trabalho – 2008, Edições Sílabo
Fundação Dublin, Programa para 1997-2000 – Ultrapassar os desafios com que a
sociedade europeia se defronta, 1996
Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho Guia
para a Avaliação de Riscos no Local de Trabalho (emprego e assuntos sociais)
OIT, Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – Directrizes Práticas
da OIT, 2002, IDICT
Roxo, Manuel M., Segurança e Saúde no Trabalho – Avaliação e Controlo de
Riscos, Coimbra, Almedina, 2009
Macedo, Ricardo, Manual de Higiene do Trabalho na indústria, Lisboa, Fundação
Calouste Gulbenkian, 1988
Miguel, Alberto, Manual de higiene e segurança do trabalho, Porto, Porto Editora,
2009
Vários, Livro Verde dos Serviços de Prevenção das Empresas, 1997, IDICT
Vários, Concepção de Locais de Trabalho – Guia de Apoio, 1998, IDICT
Vários, Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes de Trabalho, 2003
Verlag Dashofer Veiga, Rui et al, Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de
Acidentes de Trabalho, Lisboa, Verlag Dashofer, 2000
33
X SEGURANÇA DO TRABALHO
Objetivos e competências a desenvolver
Dotar os alunos de conceitos, ferramentas e abordagens da área técnico-legal da
segurança no trabalho
Dotar os alunos de competências na coordenação e controlo das atividades de
prevenção e de proteção contra os riscos profissionais associados à segurança
no trabalho
Dar informação técnica, para permitir alertar para comportamentos e atitudes
para a prevenção em geral, e para a prevenção dos riscos que vão encontrar no
exercício da sua atividade
Identificar riscos associados aos diferentes postos de trabalho, com ênfase nas
atividades associadas à qualificação profissional visada
Reconhecer atividades profissionais de elevado risco de acidente e principais
mecanismos de prevenção
Identificar causas e consequências dos acidentes de trabalho e das doenças
profissionais
Conteúdos programáticos
Princípios e domínios da segurança do trabalho
Causas e consequências dos acidentes de trabalho
Instrumentos de deteção e medição (explosivímetro; detetores de gases e
vapores)
Segurança nos locais de trabalho (elaboração de listas de verificação baseadas na
legislação vigente)
Sinalização de segurança
Equipamentos de proteção coletiva e individual
Equipamentos, máquinas e ferramentas de trabalho
Riscos específicos (elétricos; incêndio e explosão; movimentação de cargas;
armazenamento, utilização e eliminação de produtos perigosos)
34
Atividades de risco elevado (trabalhos em altura; espaços confinados; trabalho
hiperbárico)
Sectores de sinistralidade elevada (construção civil; agricultura; indústria)
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da
unidade curricular
O conteúdo programático da unidade curricular é traçado com vista ao
desenvolvimento das competências a adquirir pelos mestrandos. Os vastos
domínios abordados nos conteúdos, sobretudo ao nível das atividades e riscos
que lhes estão associados, permitem dotar os alunos das ferramentas
necessárias a um saber-saber e saber-fazer no que concerne à criação,
manutenção e promoção de atividades e postos de trabalho seguros.
Metodologias de ensino (avaliação incluída)
Aulas teóricas expositivas e interrogativas com recurso a meios audiovisuais e
interativos.
Aulas teórico-práticas e práticas com recurso a técnicas e métodos de trabalho
orientadores da implementação dos princípios de segurança.
Os alunos são acompanhados no decorrer do semestre letivo com
esclarecimento de dúvidas, sempre que solicitado. É também disponibilizado
suporte escrito da matéria lecionada em cada aula, assim como é indicada
bibliografia de referência recomendada.
Avaliação:
Avaliação escrita
Trabalho de grupo presencial
Relatório(s) individual(ais) da(s) visita(s) de campo
35
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos da
unidade curricular
A metodologia adotada através da exposição e discussão dos conteúdos
programáticos propostos para a unidade permite a consecução dos objetivos
delineados na unidade curricular. A exposição e discussão, nomeadamente nas
aulas de matriz teórica, permitem ao aluno adquirir os conhecimentos e
conceitos necessários para a conceção de postos de trabalho seguros. Por sua
vez, o forte desenvolvimento da componente prática, possibilita a aplicação
desses conhecimentos. Nesta componente destaque-se a utilização prática de
equipamentos específicos na área da segurança e a análise de casos reais de
organizações.
Bibliografia principal
AMARAL, Ana et al, Semana Europeia 2000: Prevenção das perturbações
músculo- esquelécticas, Lisboa, IDICT, 2000
CABEÇAS, José Miguel e GRAÇA, Luís, Avaliação das condições de trabalho em
postos de caixa de supermercados, Lisboa, IDICT, 2001
CABRAL, Fernando e ROXO, Manuel M., Segurança e Saúde no Trabalho –
Legislação anotada, Coimbra, Almedina, 2000
CORREIA, Manuela, Directivas Sociais, Lisboa, IDICT, 2001
FONSECA, António et al, Concepção dos locais de trabalho: Guia de Apoio, Lisboa,
IDICT, 1998
FRANCO, Mª Helena, Sinalização de segurança e saúde nos locais de trabalho,
Lisboa, IDICT, 2001
FRANCO, Mª Helena, Utilização de produtos químicos perigosos, Lisboa, IDICT,
1999
ISQ, Higiene Industrial, Lisboa, Edições Técnicas do ISQ, ?
LLUNA, Germán Burriel, Sistema de gestión de riesgos laborales e industriales,
Madrid, Editorial Mapfre S.A, 2003
MACEDO, Ricardo, As fibras industriais e a saúde, Lisboa, IDICT, 2001
36
MACEDO, Ricardo, Manual de Higiene do Trabalho na Indústria, Lisboa, Fundação
Calouste Gulbenkian, 1988
MENAIA, Nuno et al, Lanifícios: Manual de prevenção dos riscos profissionais,
Lisboa, IDICT, 2001
MERELO, Manual Sánchez Gómez, Manual para el Director de Seguridad, E.T.
Estudios Técnicos, SA, Madrid, 2001
MIGUEL, Alberto, Manual de Higiene e Segurança do Trabalho, Porto, Porto
Editora, 1989
PEREIRA, Sónia, Sector das Pedras naturais: manual de prevenção, Lisboa, IDICT,
1999
Dislivro, Regulamento Geral das Edificações Urbanas, Lisboa, Dislivro, 2009
ROCHA, Vítor, Reparação Automóvel: Aparelhos de protecção respiratória em
pintura, Lisboa, IDICT, 1999
ROCHA, Victor, Reparação Automóvel - Manual de prevenção, Lisboa, IDICT, 1998.
ROCHA, Vítor, Reparação Automóvel: Sinalização de segurança nas oficinas,
Lisboa, IDICT, 2000
RODRIGUES, Fernanda et al, Riscos dos processos de electrodeposição: Manual
de prevenção, Lisboa, IDICT, 1999
RUIZ, Agustín, et al, Manual para el Técnico en Prevención de Riesgos Laborales,
Madrid, Fundación Confemetal, 2003, Volume I e II
SOUSA, João Paulo et al, Riscos dos Agentes Biológicos: Manual de Prevenção,
Lisboa, IDICT, 2001
TARRINHO, Augusto et alii, Sector dos matadouros de reses: Manual de
prevenção, Lisboa, IDICT, 1999
TEIXEIRA, Filomena, A movimentação manual de cargas, Lisboa, IDICT, 1999
TEIXEIRA, Filomena, Utilização de pesticidas agrícolas, Lisboa, IDICT, 1999 - TRIGO,
Vicente Rodríguez, Gestion Integrada de Servicios y Seguridad, E.T. Estudios
Técnicos, SA, Madrid, 1999 - VEIGA, Rui et al, Higiene, Segurança, Saúde e
Prevenção de Acidentes de Trabalho, Lisboa, Verlag Dashofer, 2009
37
XI PLANEJAMENTO E GESTÃO DE EMERGÊNCIA
Objetivos e competências a desenvolver
Proporcionar o desenvolvimento de métodos e conhecimentos necessários à
elaboração e estruturação de medidas de autoproteção.
Os alunos deverão ser capazes de identificar os meios necessários à concepção e
implementação de um plano de emergência.
Em função dos conteúdos letivos os alunos deverão refletir os conhecimentos
técnicos necessários ao desenvolvimento das ferramentas que lhes permitam
uma correta avaliação das situações e implementação das respectivas soluções
de acordo com o quadro legal vigente.
Conteúdos programáticos
Enquadramento legislativo da gestão da emergência
Caracterização das situações de emergência
Prevenção de acidentes graves (Diretiva Seveso)
Entidades e organismos responsáveis pela proteção civil
Métodos, meios e equipamentos necessários à estruturação de planos de
emergência (internos e externos)
Critérios de localização e dimensionamento de vias e saídas de emergência
Critérios de localização e dimensionamento de equipamentos de combate e de
evacuação
Critérios de dimensionamento de recursos técnicos e humanos
Equipamentos de proteção individual e respectivas características (a utilizar pelas
equipas de intervenção)
Medidas de auto-protecção
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da
unidade curricular
A promoção da melhoria das condições de trabalho e de competitividade
económica consubstanciada pelas constantes mutações tecnológicas conduz ao
38
reconhecimento da necessidade de se assegurar a implementação e
desenvolvimento, nos locais de trabalho, de medidas de proteção em relação a
situações de emergência. A introdução do novo regulamento jurídico que veio
ditar normas relativas à segurança contra incêndio em edifícios, exigindo o
conhecimento e aprofundamento de métodos, critérios de dimensionamento e
de recursos adequados às mais avançadas técnicas de segurança contra incêndio
em edifícios.
Metodologias de ensino (avaliação incluída)
Exposição oral;
Práticas simuladas e em contexto real;
Meios audiovisuais;
Utilização de software especializado.
Acompanhamento dos alunos e disponibilização de bibliografia.
Avaliação
Avaliação escrita
Trabalho de grupo
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos da
unidade curricular
A metodologia adotada através da exposição e discussão dos conteúdos
programáticos propostos para a unidade permite a consecução dos objetivos
delineados na unidade curricular. A exposição de conteúdos teóricos através do
conhecimento e aprofundamento de imposições legais permite estabelecer a
base para o desenvolvimento de exercícios práticos no que concerne à gestão da
emergência, facultando também uma melhor compreensão e adequação das
exigências legais em vigor.
Bibliografia principal
Legislação e normas
39
Notas Técnicas da ANPC, 2007
Manual do ex-Serviço Nacional de Bombeiros e da Câmara Municipal de Lisboa,
2005.
Miguel, Alberto. Manual de Higiene e Segurança do Trabalho, Porto, Porto
Editora, 10ª EDIÇÃO, 2007.
Manual prático para a prevenção e o combate a incêndios 4.0, Lisboa, Verlag
Dashofer, 2008.
Veiga, Rui et al, Higiene, segurança, saúde e prevenção de acidentes de trabalho,
Lisboa, Verlag Dashofer, 2000.
Roxo, Manuel M., Segurança e saúde do trabalho, Avaliação e controlo de riscos,
2.ª Edição, Almedina, Coimbra 2006.
Oliveira, Lurdes. Segurança, higiene e saúde no trabalho - Manual de apoio,
Edições Vida Económica, 2007.
Marco Miguel, Pedro Silvano, Regulamento de Segurança em Tabelas - 2ª edição
revista, 2010.
Carlos Ferreira de Castro, José Barreira Abrantes, Manual de Segurança contra
Incêndio em Edifícios - 2ª edição, 2009.
António Leça Coelho, ITE 37 - Segurança contra incêndio em edifícios de
habitação, 2010.
Regime Jurídico - Segurança Contra Incêndio em Edifícios, Publindustria, 2010. -
António Leça Coelho, Incêndios em Edifícios, 2010.
7 EXECUÇÃO DO PROJETO DO CURSO
O projeto engloba duas partes distintas:
1. A primeira parte a ser realizada no Brasil é constituída por um conjunto de 11
seminários básicos, cada Seminário, de acordo com a calendarização que iremos
elaborar conjuntamente. Cada um dos seminários principais terá a carga horária
de 50 horas, somatório de 20 horas de aulas presenciais e 30 horas de pesquisa
e elaboração de trabalho referente a cada seminário. Considerando a realização
de 3 seminários de práticas de pesquisa de 10 horas cada.
40
2. Após a conclusão do Curso de Especialização em Segurança e Saúde no Trabalho
conducente ao Mestrado em Segurança e Saúde no Trabalho a realizar no Brasil
e a realizar em Portugal, o aluno será matriculado na Instituição de Ensino
Superior Português, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra e será
nomeado um orientador que será o tutor do aluno e o ajudará na realização da
sua Dissertação de mestrado a qual deverá concluir no prazo de 18 meses.
Atempadamente o aluno receberá a marcação da data e hora da defesa da sua
dissertação de Mestrado em Portugal que será publicada no diário oficial.
Obtido o grau de Mestre o seu diploma passará pelo Consulado Geral do
Brasil em Portugal onde será selado ficando assim conforme as normas em vigor em
condições de produzir efeitos legais no Brasil.
8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
Abril
2017
Maio
2017
Junho
2017
Julho
2017
Agosto
2017
Setembro
2017
CH CH CH CH CH CH
T P P T P T P T P T P
20h 30h 10h 20h 30h 20h 30h 20h 30h 20h 30h
Seminário Prática de
Pesquisa Seminário Seminário Seminário Seminário
Outubro
2017
Novembro
2017
Dezembro
2017
Janeiro
2018
Fevereiro
2018
Março
2018
CH CH CH CH CH CH
T P T P P T P T P T p
20h 30h 20h 30h 10h 20h 30h 20h 30h 20h 30h
Seminário Seminário Prática de
Pesquisa Seminário Seminário Seminário
Abril
2018
Maio
2018
CH CH
T P P
20h 30h 10h
Seminário Prática de Pesquisa
Carga horária na 1ª etapa: 580h
Legenda: CH – carga horária T: teórica P: prática
41
9 CRONOGRAMA DE PESQUISA E ELABORAÇÃO DA DISSERTAÇÃO
2018 2019 2020
Se
t
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Total de meses na 2ª etapa: 18 meses
10 INVESTIMENTO
O custo por aluno inerente à formação total do mesmo, isto é, englobando
os Seminários realizados no Brasil, excluindo o custo referentes à viagens, hospedagens
e alimentação dos mesmos, quer na fase de atividades de formação quer na defesa
individual da Dissertação em Portugal, excluindo também as taxas acadêmicas
referentes à emissão de diplomas de Mestrado, taxas consulares e taxas de
Candidaturas.
O valor corresponde à matrícula no total de R$ 560,00 e 14 mensalidades de
R$ 560,00 afetas à parte de Seminários organizados no Brasil e Portugal, bem como 18
mensalidades de R$ 560,00 referentes ao Mestrado propriamente dito, isto é, pesquisa
e elaboração de Dissertação em Portugal, estando incluído o custo do trabalho do
Orientador, que será designado individualmente para cada aluno e que o acompanhará
na elaboração da sua dissertação e na defesa do mesmo em Portugal.
11 RECONHECIMENTO DE TÍTULO: DISPOSITIVOS LEGAIS1
O arcabouço jurídico que normatiza o processo de revalidação e
reconhecimento de diplomas é composto por uma série de leis, resoluções e portarias
publicadas pelo Ministério da Educação e Conselho Nacional de Educação. Cada uma
delas pode ser consultada na íntegra nos links abaixo:
Lei 9.394/96: Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional - LDB.
1 Disponível em: http://carolinabori.mec.gov.br/?pagina=legislacao. Acessado em 23 de janeiro de 2017.
42
Resolução Nº 3 do CNE de 22 de Junho de 2016: Dispõe sobre normas
referentes à revalidação de diplomas de cursos de graduação e ao
reconhecimento de diplomas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e
doutorado), expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior.
Portaria do MEC de 13 de dezembro de 2016: Dispõe sobre os procedimentos
referentes à revalidação de diplomas de cursos de graduação e ao
reconhecimento de diplomas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e
doutorado), expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior.
Parecer CNE/CES nº 142/2001, aprovado em 31 de janeiro de 2001: Aprecia a
Indicação CES 03/2000, que propôs a constituição de Comissão para analisar a
questão da validade de títulos expedidos por instituições brasileiras associadas a
instituições estrangeiras, ou expedidos diretamente por instituições estrangeiras.
Resolução CNE/CES nº 1/2001, de 3 de abril de 2001: Estabelece normas para o
funcionamento de cursos de pós-graduação.
Resolução CNE/CES nº 2, de 3 de abril de 2001: Dispõe sobre os cursos de pós-
graduação stricto sensu oferecidos no Brasil por instituições estrangeiras,
diretamente ou mediante convênio com instituições nacionais.
Parecer CNE/CES nº 1.299/2001, aprovado em 6 de novembro de 2001: Propõe
a aprovação de Resolução dispondo sobre a revalidação de cursos de graduação
expedidos por estabelecimentos de ensino superior estrangeiros.
Resolução CNE/CES nº 1/2002, de 28 de janeiro de 2002: Estabelece normas
para a revalidação de diplomas de graduação expedidos por estabelecimentos
estrangeiros de ensino superior.
Parecer CNE/CES nº 122/2005, aprovado em 07 de abril de 2005: Proposta de
alteração da Resolução CES/CNE nº 2, de 3 de abril de 2001, que dispõe sobre os
cursos de pós-graduação stricto sensu oferecidos no Brasil por instituições
estrangeiras, diretamente ou mediante convênio com instituições nacionais.
Resolução CNE/CES nº 2/2005, de 9 de junho de 2005: Altera a Resolução
CNE/CES nº 2, de 3 de abril de 2001, que dispõe sobre os cursos de pós-
43
graduação stricto sensu oferecidos no Brasil por instituições estrangeiras,
diretamente ou mediante convênio com instituições nacionais.
Parecer CNE/CES nº 160/2006, aprovado em 8 de junho de 2006: Aprecia a
Indicação CNE/CES nº 1/2006, de 6 de junho de 2006, que propõe a alteração do
art. 3º da Resolução CNE/CES nº 2/2005, que dispõe sobre os cursos de pós-
graduação stricto sensu oferecidos no Brasil por instituições estrangeiras,
diretamente ou mediante convênio com instituições nacionais.
Resolução CNE/CES nº 12, de 18 de julho de 2006: Altera o prazo previsto no
art. 3º da Resolução CNE/CES nº 2, de 9 de junho de 2005, que dispõe sobre os
cursos de pós-graduação stricto sensu oferecidos no Brasil por instituições
estrangeiras, diretamente ou mediante convênio com instituições nacionais.
Parecer CNE/CES nº 260/2006, aprovado em 9 de novembro de 2006:
Alteração do art. 4º da Resolução CNE/CES nº 1/2002, que estabelece normas
para a revalidação de diplomas de graduação expedidos por estabelecimentos
estrangeiros de ensino superior.
Parecer CNE/CES nº 138/2007, aprovado em 14 de junho de 2007: Alteração do
art. 3º da Resolução CNE/CES nº 2/2005, que dispõe sobre os cursos de pós-
graduação stricto sensu oferecidos no Brasil por instituições estrangeiras,
diretamente ou mediante convênio com instituições nacionais.
Resolução CNE/CES nº 5, de 4 de setembro de 2007: Altera o prazo previsto no
art. 3º da Resolução CNE/CES nº 2, de 9 de junho de 2005, que dispõe sobre os
cursos de pós-graduação stricto sensu oferecidos no Brasil por instituições
estrangeiras, diretamente ou mediante convênio com instituições nacionais.
Parecer CNE/CES nº 146/2007, aprovado em 5 de julho de 2007: Revisão do
Parecer CNE/CES nº 260/2006, que tratou da alteração do art. 4º da Resolução
CNE/CES nº 1/2002.
Resolução CNE/CES nº 8, de 4 de outubro de 2007: Altera o art. 4º e revoga o
art. 10 da Resolução CNE/CES nº 1/2002, que estabelece normas para a
44
revalidação de diplomas de graduação expedidos por estabelecimentos
estrangeiros de ensino superior.
Parecer CNE/CES nº 218/2008, aprovado em 5 de novembro de 2008: Aprecia a
Indicação CNE/CES 6/2008, que trata do reconhecimento de títulos de pós-
graduação stricto sensu, mestrado e doutorado, obtidos nos Estados Partes do
MERCOSUL.
Parecer CNE/CES nº 247/2009, aprovado em 7 de agosto de 2009
Proposta de alteração da Resolução CNE/CES nº 1, de 3 de abril de 2001, que
estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação, e da
Resolução CNE/CES nº 8, de 4 de outubro de 2007, que estabelece normas para a
revalidação de diplomas de graduação expedidos por estabelecimentos
estrangeiros de ensino superior.
Resolução CNE/CES nº 6, de 25 de setembro de 2009: Altera o § 3º do art. 4º da
Resolução CNE/CES nº 1, de 3 de abril de 2001, que estabelece normas para o
funcionamento de cursos de pós-graduação.
Resolução CNE/CES nº 7, de 25 de setembro de 2009: Altera o § 2º do art. 8º da
Resolução CNE/CES nº 8, de 4 de outubro de 2007, que estabelece normas para a
revalidação de diplomas de graduação expedidos por estabelecimentos
estrangeiros de ensino superior.
Parecer CNE/CES nº 118/2010 aprovado em 7 de maio de 2010: Reexame do
Parecer CNE/CES nº 218/2008, que aprecia a Indicação CNE/CES nº 6/2008, que
trata do reconhecimento de títulos de pós-graduação stricto sensu, mestrado e
doutorado, obtidos nos Estados Partes do MERCOSUL.
Resolução CNE/CES nº 3, de 1º de fevereiro de 2011: Dispõe sobre o
reconhecimento de títulos de pós-graduação stricto sensu, mestrado e
doutorado, obtidos nos Estados Partes do MERCOSUL.Parecer CNE/CES nº
56/2015, aprovado em 11 de fevereiro de 2015
Parecer CNE/CES nº 56/2015, aprovado em 11 de fevereiro de 2015: Normas
referentes à revalidação de diplomas de cursos de graduação e ao
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reconhecimento de diplomas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e
doutorado), expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior.
Parecer CNE/CES nº 309/2015, aprovado em 6 de agosto de 2015: Reexame do
Parecer CNE/CES nº 56/2015, que trata de normas referentes à revalidação de
diplomas de cursos de graduação e ao reconhecimento de diplomas de pós-
graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), expedidos por
estabelecimentos estrangeiros de ensino superior.