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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS LITORAL NORTE PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM COOPERATIVISMO MODALIDADE A DISTÂNCIA OFERTA: 2018 Tramandaí - RS, março/2018.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

CAMPUS LITORAL NORTE

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

ESPECIALIZAÇÃO EM COOPERATIVISMO

MODALIDADE A DISTÂNCIA

OFERTA: 2018

Tramandaí - RS, março/2018.

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Rui Vicente Oppermann

REITOR

Jane Fraga Tutikian

VICE-REITORA

Vladimir Pinheiro do Nascimento

PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO

Lovois de Andrade Miguel

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO, A DISTÂNCIA

Lovois de Andrade Miguel Ariel Behr

COORDENADORES DA UAB/UFRGS

Liane Ludwig Loder

DIRETORA DO CAMPUS LITORAL NORTE

Ronaldo Waschburger

DIRETOR ACADÊMICO

Jairo Alfredo Genz Bolter

COORDENADOR DO CURSO

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Sumário 1 Equipe Proponente ......................................................................................................... 5 2 Grau e Modalidade ......................................................................................................... 5 3 Público Alvo .................................................................................................................... 5 4 Perfil do Egresso ............................................................................................................ 5 5 Justificativa ..................................................................................................................... 6

6 O Curso .......................................................................................................................... 8 7 Objetivos do Curso ....................................................................................................... 12 7.1 Geral ................................................. ..................................................................... 12 7.2 Objetivos específicos.............................................................................................. 13 8 Quantitativo de Vagas, Localização e Duração ............................................................ 13 8.1 Vagas e Polos UAB ................................................................................................ 13 8.2 Tempo de duração ................................................................................................. 14

8.3 O Processo Seletivo ............................................................................................... 14 9 Corpo Docente ............................................................................................................. 14

10 Organização Curricular ................................................................................................. 16 11 Detalhamento das Disciplinas ...................................................................................... 18 11.1 Seminário Especial I (Carga horária: 15 horas) ...................................................... 18

11.2 Instrumentalização para EAD (Carga horária: 15 horas) ........................................ 19 11.3 Histórico, Constituição e Desenvolvimento de Cooperativas (Carga horária: 30

horas)........................ ............................................................................................. 20 11.4 Educação Cooperativa (Carga horária: 30 horas) .................................................. 21

11.5 Metodologia da Pesquisa (Carga horária: 30 horas) .............................................. 22 11.6 Sociologia da Cooperação (Carga horária: 30 horas) ............................................ 23

Ementa.............. .................................................................................................................. 23 11.7 SEMINARIO ESPECIAL II ...................................................................................... 25 11.8 Gestão de Pessoas e Estratégias de Marketing em Cooperativas (Carga horária:

30 horas) ............................................................................................................... 26 11.9 Tecnologias, informações, logística e transporte em Cooperativas (Carga horária

30 horas) ...................................................................................................................... 27

11.10 Contabilidade e Custos Básicos em Cooperativas (Carga horária: 30 horas)................ ..................................................................................................... 28

11.11 Elaboração e Análise de Projetos (Carga horária: 30 horas) ................................. 29

11.12 SEMINARIO ESPECIAL III (Carga horária: 15 horas) ............................................ 30 11.13 Políticas públicas e o Cooperativismo (Carga horária: 30 horas) ........................... 31 11.14 Mercados, Redes e Cooperação (Carga horária: 30 horas) ................................... 34

11.15 Desenvolvimento, Ruralidades e Agroecologia (Carga horária: 30 horas) ............. 35 Ementa........... ..................................................................................................................... 35 11.16 Trabalho de Conclusão de Curso (Carga horária: 30 horas) .................................. 36 12 Metodologia e Operacionalização do Curso ................................................................. 37 13 Avaliações .................................................................................................................... 41

13.1 Trabalho de Conclusão de Curso ........................................................................... 42 14 Estrutura para Execução .............................................................................................. 43 14.1 A Estrutura e Apoio Técnico-Administrativo ........................................................... 44

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14.2 Infraestrutura De Apoio .......................................................................................... 46

13.2.1 Estrutura mínima necessária para o curso ............................................................. 46 13.2.2 Ambiente virtual de aprendizagem ......................................................................... 46 14.3 Acervo Bibliográfico ................................................................................................ 46 15. Cronograma de Execução do Projeto e Calendário do Curso ...................................... 47 16. Detalhamento do Orçamento Estimado ........................................................................ 48

17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 48

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1 Equipe Proponente

Anelise Rambo (Coordenadora Substituta)

Catia Grisa

Jairo Alfredo Genz Bolter (Coordenador)

Jaqueline Mallmann Haas

Jonas José Seminotti

Paulo Niederle

Sergio Schneider

2 Grau e Modalidade

Curso de Especialização (latu sensu) na modalidade a distância.

3 Público Alvo

O Curso proposto é aberto “a candidatos diplomados em cursos de graduação ou

demais cursos superiores e que atendam às exigências das instituições de ensino”,

conforme § 3º- do Artigo 1º da Resolução CNE/CES Nº 1, de 8 de junho de 2007.

4 Perfil do Egresso

O profissional diplomado estará apto a:

a. Compreender as diversas concepções de Cooperativismo;

b. Entender a importância do cooperativismo no processo de desenvolvimento

econômico, ambiental e social das Comunidades;

c. Planejar, organizar e estruturar cooperativas, de diferentes seguimentos;

d. Realizar ações estratégicas de desenvolvimento da gestão de cooperativas;

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e. Realizar atividades de planejamento, operação, controle e avaliação dos

processos organizacionais de cooperativas;

f. Promover debates e atividades sociais com propósito de organização de redes

de cooperação entre diferentes atores sociais e políticos;

g. Colaborar em campanhas destinadas à população em geral, promovendo os

valores e princípios próprios do cooperativismo e da Economia Solidária.

5 Justificativa

O Campus Litoral Norte dispõe de um quadro muito expressivo de Professores

Doutores de diversas áreas do conhecimento. Professores capacitados, com conhecimento

e atuação nas áreas e subáreas que perpassaram os temas a serem abordados no Curso

de Especialização em Cooperativismo. Destes, muitos professores ainda não estão

plenamente inseridos em Programas de Pós-Graduação e poderão, a partir da atuação no

Curso qualificarem-se e prepararem-se para a inserção nos programas existentes, bem

como nos que surgirão ao longo dos próximos anos na Universidade.

O Litoral Norte do Rio Grande do Sul, bem como as demais regiões onde o Curso

está sendo proposto, são regiões que carecem de um processo de organização

cooperativa, como já destacado. São inúmeras potencialidades de desenvolvimento da

Região, tanto na área urbana como no meio rural. Porém, muitas dessas perpassadas pela

coletivização e pela cooperação dos envolvidos. Prestadores de serviços e

empreendedores poderiam, a partir dos processos cooperativos, encontrar alternativas de

desenvolvimento sustentável para suas ações.

A oferta do Curso disseminará os princípios do Cooperativismo na comunidade

acadêmica, que estará envolvida com a proposta, bem como diante da comunidade em

geral, beneficiada com as ações de Ensino, Pesquisa e Extensão, que naturalmente

passarão a ser desenvolvidas a partir da execução do Programa.

É relevante oportunizar a formação de profissionais na área do cooperativismo, pois

o mesmo, como o próprio nome diz, tem como maior finalidade libertar o homem do

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individualismo, através da cooperação entre seus associados, satisfazendo, assim, as

necessidades mútuas. Em uma região como o Litoral Norte do Rio Grande do Sul a

situação não difere. Fica mais evidente ainda a necessidade da cooperação ao

constatarmos que a renda é oriunda, em sua maioria, da busca por cooperação e

parcerias.

A cooperação, que sempre existiu nas sociedades humanas, desde as eras mais

remotas, esteve presente como resultante de necessidades imperiosas de sobrevivência. É

a união de pessoas voltadas para objetivos comuns que tendem a ter mais êxito em

diferentes aspectos. Cooperar não é um termo novo. Cooperar é colaborar, é obrar

simultaneamente para o bem público, é cooperar em trabalhos de equipe.

A participação dos associados é o principal fator de eficiência das cooperativas. É

em função dos associados que a Cooperativa existe, pois, caso ela deixe de cumprir seu

papel de representante de seus associados, ela perde a razão de ser. Essa participação

exige uma educação cooperativa, voltada para a conscientização política e social, para a

transparência na gestão e para a organização do quadro social.

Acima de tudo, as empresas cooperativas devem ser competitivas e atraentes para

seus associados, garantindo-lhes um atendimento com condições diferenciadas. A garantia

de que a competitividade seja alcançada pressupõe que algumas dificuldades sejam

conhecidas e deixadas para trás, sejam elas: a baixa acumulação de capital, o

investimento em tecnologia e a competitividade de seus produtos por meio de ganhos de

escala e qualidade.

Segundo a Organização das Cooperativas do Brasil – OCB, ocorre um aumento

significativo no número de associados e de funcionários de cooperativas no país. Esse

aumento decorre, por um lado, do crescimento da atividade econômica e,

consequentemente, surge maior demanda por qualificação da mão de obra das

cooperativas. Por outro lado, esse aumento de organizações cooperadas se dá pela

necessidade dos cidadãos, que acabam encontrando no processo coletivo a sua

sobrevivência, a própria existência.

De acordo com a OCB, existem aproximadamente 6,6 mil cooperativas no país.

Destas, 1.543 são cooperativas agropecuárias (com aproximadamente 993,5 mil

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cooperados e 180,1 mil empregos formais) e 980 cooperativas de crédito (com

aproximadamente 6,9 milhões de cooperados que geram cerca de 46,8 mil postos de

trabalho). Por tais organizações, segundo a entidade, perpassam aproximadamente 48%

de tudo o que é produzido no campo brasileiro.

No Rio Grande do Sul, o cooperativismo vem sendo adotado como um dos grandes

caminhos para o desenvolvimento de muitas comunidades, associações comunitárias e

grupos de produtores que somente têm na união de esforços a possibilidade de progredir e

gerar sustentabilidade. Fortalecer os ideais cooperativos e a disseminação de cooperativas

no Litoral Norte se faz necessário, uma vez que essa região tem potencialidades

específicas de desenvolvimento, não obstante, é considerada uma das regiões mais

pobres do Estado.

6 O Curso

Ao criar o Campus Litoral Norte, primeiro campus fora de sede da UFRGS, a

Instituição adere à proposta de expansão e interiorização do ensino, pesquisa e extensão,

proposta pelo Ministério da Educação; além disso, a Universidade pretende, no Litoral

Norte, desenvolver ações que superem a visão tradicional de ensino e busquem inovar,

indo além das ações já consolidadas na Sede.

O Curso se caracteriza por ser uma proposta multidisciplinar, centrada nas

especificidades existentes na Região e em especial na estrutura existente no Campus, no

que tange ao corpo docente, técnico e discente. O Litoral Norte do Rio Grande do Sul tem

uma economia baseada no setor de serviços, dos quais é proveniente aproximadamente

92% da renda. Os serviços centralizam-se, basicamente, no turismo de verão e parte

considerável da renda da Região é proveniente dos serviços vinculados ao meio rural,

como o Turismo Rural, por exemplo.

Tanto no rural como no urbano encontram-se “ações cooperativas”, porém na maior

parte das vezes, essas ocorrem na informalidade. Segundo a Federação de Economia e

Estatística do Rio Grande do Sul o Litoral Norte apresenta lacunas, no que tange à

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cooperação formal: ou seja, se for observar na figura 1, nota-se que na região, com

exceção do Norte dessa, existem poucas cooperativas formais, diferente de outras regiões

com perfil similar.

Figura 1: Distribuição das sedes de cooperativas de produção agropecuária.

Fonte: SEPLAG (2012)

Situação semelhante ocorre ao analisar o número de agricultores envolvidos em

cooperativas, ou seja, cooperados. Como pode ser observado na figura 2, no Litoral Norte

do Rio Grande do Sul, os agricultores têm pouco envolvimento com cooperativas, se

compararmos a Região com outras com características semelhantes.

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Figura 2: Percentual de Estabelecimentos com Produtor Associado a Cooperativa ou a

Cooperativa e Entidade de Classe

Fonte: SEPLAG (2012)

Observa-se situação similar no meio urbano onde a cooperação é, praticamente,

inexistente. Mesmo com ambientes altamente favoráveis ao trabalho cooperado, nos

centros urbanos os cidadãos não se organizam em cooperativas. Na Região do Litoral

Norte, existem grupos de artesãos, pescadores, catadores de material reciclável,

microempresários, entre outros grupos de trabalhadores, porém os mesmos não atuam de

forma cooperada.

Em geral os processos de desenvolvimento das regiões estão centrados nas

formas particulares como as pessoas se organizam. Em regiões onde a cooperação é

mais forte e evidente, os problemas relacionado as questões econômicas e produtivas que

envolvem os agricultores são menores.

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O cooperativismo tem se demostrado parte central no que tange a correlação de

forças, entre os capitais físicos e financeiro. As organizações cooperativas permitem com

que pequenos e médios produtores e empresários possam inserir-se nos mercados com

em condições de competição. A cooperação proporciona um ambiente sustentável e

equilibrado entre os cidadãos, que buscam na cooperação melhor da qualidade de vida,

pessoal e familiar, com bases nos princípios: ajuda mútua, igualdade, democracia e

equidade.

As organizações cooperativas são fundamentais para os processos de inclusão de

temas como sustentabilidade, agroecologia e alimentação nas agendas políticos e

institucionais das Regiões.

Deste contexto emerge o Curso de Especialização em Cooperativismo, que tem

como objetivo geral formar Pós-Graduados para atuação em gestão de Cooperativas, de

qualquer natureza, de forma que esteja apto a desenvolver e instituir inovações politicas

administrativas ao sistema Cooperativo bem como a aplicar os princípios e valores do

Cooperativismo.

O Pós-Graduado em Cooperativismo será um profissional capacitado e habilitado

para atuar no desenvolvimento sustentável de atividades plenas e inovadoras na área de

Gestão, com formação específica para atuação profissional em cooperativas. Assim, o

egresso do curso deverá ser capaz de desenvolver competências para a promoção e

desenvolvimento sustentável do conhecimento, da cultura e do trabalho cooperativo, a fim

de desenvolver a consciência coletiva na busca contínua da valorização dos ambientes

sustentáveis e da solidariedade humana.

O Curso Pós-Graduação em Cooperativismo é aberto a candidatos diplomados em

cursos de graduação ou afins que atendam às exigências das instituições de ensino e é

estruturado para atender a diversos setores da economia, tais como: prestadores de

serviços; artesões; pescadores; produtores agroecológicos; micro e pequenos empresários

e empresas; etc.

A criação do Curso, modalidade EaD, justifica-se para responder à demanda por

profissionais da área do Cooperativismo na Região, bem como nas regiões onde serão

ofertadas turmas via EAD. Tais espaços que não dispõem de cursos de especialização

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públicos, em número suficiente, e abarcam inúmeros jovens recém graduados, sem

especialização e/ou uma profissão requisitada no mundo do trabalho.

O Curso de Especialização em Cooperativismo será estruturado em etapas,

começando por disciplinas básicas, que buscam contextualizar o tema a partir de questões

vividas e vivenciadas, evoluindo para um aprendizado mais específico na área de

organização e gestão de cooperativas. A terceira e última etapa será estruturada por

disciplinas com temas considerados “inovadores”, que buscarão ligar as demais etapas ao

contexto atual. Essa estrutura foi planejada com o intuito de preparar profissionais para o

campo interdisciplinar da Gestão de Cooperativas.

O profissional diplomado terá, entre outros, subsídios para compreender as

concepções, a importância do cooperativismo e as ações estratégicas a serem aplicadas

nas gestões de cooperativas; realizar atividades de planejamento, operação, controle e

avaliação dos processos organizacionais; criar, inovar e promover a produtividade e

qualidade das unidades cooperativas e da sociedade na qual estão inseridas.

O Curso será ofertado inicialmente nas cidades polo onde funcionam cursos EaD da

UFRGS. A implementação do Curso de Pós-Graduação em Cooperativismo, na

modalidade EaD, será inicialmente em seis polos, de acordo com a demanda e os

convênios firmados entre os polos e a UFRGS. A cada nova oferta do curso, os polos

poderão variar, ofertando, assim, uma educação profissional de qualidade a várias regiões

do estado que ainda não possuam Instituições Federais de Ensino.

7 Objetivos do Curso

7.1 Geral

A Especialização em Cooperativismos tem como objetivo formar profissionais, Pós-

Graduados, para atuar na idealização, construção e gestão de unidades cooperativas de

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qualquer natureza, bem como na organização de redes de cooperativas e cooperação,

disseminando os princípios e valores do Cooperativismo.

7.2 Objetivos específicos

Formar profissionais com espirito cooperativo, para atuar com o tema da

cooperação em diferentes contextos e perspectivas;

Formar profissionais para o planejamento e a execução dos processos cooperativos

em seus diversos segmentos;

Desenvolver a capacidade empreendedora, notadamente em ações voltadas ao

cooperativismo;

Construir e elaborar projetos de desenvolvimento regional sustentável em

comunidades rurais e urbanas;

Desenvolver habilidades para exercer atividades como auxiliar de gestão em

cooperativas, na formação e no desenvolvimento de cooperativas, e para atuar na

gestão de contratos, assegurando o cumprimento da Legislação, prestando

assistência e serviços em cooperativas.

8 Quantitativo de Vagas, Localização e Duração

8.1 Vagas e Polos UAB

Serão ofertadas 250 vagas divididas em seis polos:

Polo UAB Imbé: 50 vagas

Polo UAB Santo Antônio da Patrulha: 50 vagas

Polo UAB Sarandi: 50 vagas

Polo UAB São Lourenço do Sul: 50 vagas

Polo UAB Três Passos: 50 vagas

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8.2 Tempo de duração

O curso ocorrerá ao longo de 18 meses.

8.3 O Processo Seletivo

O processo seletivo ocorrerá por meio de Edital específico, atendendo ao disposto

na Resolução Nº10/2016 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e Resolução Nº

150/2008 da Câmara de Pós-Graduação, sob responsabilidade do Campus Litoral Norte,

por meio de Comitê instituído especificamente para essa seleção, sendo candidatos

naturais os portadores de diploma de nível superior emitido por instituição nacional ou, se

emitido no exterior, tenha sido reconhecido por uma instituição brasileira.

O processo de seleção ocorrerá: carta de indicação/apresentação (100); currículo

lattes e/ou profissional (100); e entrevista (100). As notas atribuídas serão somadas e

divididas por 3.

9 Corpo Docente

O curso conta com 16 professores, sendo todos pertencentes ao quadro

permanente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Todos os

professores do curso atuam no regime de dedicação exclusiva e possuem a titulação de

doutor, alguns com pós-doutorado. Todos os professores coordenam e/ou atuam junto a

projetos de pesquisa e extensão, sendo alguns vinculados a programas de pós-graduação

de mestrado e doutorado da UFRGS ou de outras instituições de ensino superior.

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Tabela 1: Docentes do Curso, Titulação e Unidade/Instituição de Origem

Docente Instituição / Departamento Titulação

Alex Mengel UFRGS Departamento Interdisciplinar

Doutor em Ciências Sociais – UFRRJ

Anelise Rambo UFRGS Departamento Interdisciplinar

Doutora em Desenvolvimento Rural – UFRGS

Catia Grisa UFRGS Departamento Interdisciplinar

Doutora em Ciências Sociais UFRRJ). Pós-Doutora PGDR/UFRGS.

Diogo Demarco UFRGS Escola de Administração

Doutor em Educação USP

Daniela Oliveira UFRGS Departamento Interdisciplinar

Doutora em Desenvolvimento Rural – UFRGS

Everton da Silveira Farias UFRGS Departamento Interdisciplinar

Doutorado em Administração – UFRGS

Jairo Alfredo Genz Bolter UFRGS Departamento Interdisciplinar

Doutor em Desenvolvimento Rural – UFRGS

Jaqueline Mallmann Haas UFRGS Departamento Interdisciplinar

Doutora em Extensão Rural – UFSM

Jonas Seminotti UFRGS Departamento Interdisciplinar

Doutor em Sociologia UFPR

Paulo Niederle UFRGS Departamento de Sociologia

Doutor em Ciências Sociais – UFRRJ

Sergio Schneider UFRGS Departamento de Sociologia

Doutor em Sociologia UFRGS/Université de Paris. Pós-doutorado no Institut of City and Regional Planning, na Cardiff University/Wales/UK

Silvia Aquino UFRGS Departamento Interdisciplinar

Doutora em Ciências Sociais – UFRRJ

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10 Organização Curricular

A estrutura curricular do Curso atende a Resolução Nº 1, de 8 de junho de 2007,

que estabelece as normas para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu,

em Nível de Especialização.

O Curso será dividido em três etapas: no primeiro bloco os temas abordados

perpassarão questões sociais e históricas relacionadas ao cooperativismo, além de

questões institucionais inerentes às necessidades acadêmicas para o desenvolvimento e

conclusão do Curso; no segundo bloco serão abordados temas relacionados à gestão

organizacional das cooperativas; e por fim, no terceiro e último bloco, os temas abordados

serão sobre novidades a serem consideradas nos contextos das cooperativas.

Concomitante ao bloco ocorrerá um Seminário Integrador, que tem por objetivo

proporcionar aos alunos um contexto inicial geral sobre os temas que serão abordados

durante o período e estruturar um trabalho específico. Nos Seminários, momentos comuns

entre professor e alunos, irão participar das atividades (de forma presencial, ou virtual a

partir de videoconferência e/ou recursos audiovisuais) pesquisadores renomados, que

abordarão questões relacionadas ao Cooperativismo em suas múltiplas esferas.

Ainda, em cada seminário, coordenado por um professor, será elaborado um

trabalho com o seguinte propósito: seminário I – elaborar um diagnóstico histórico das

cooperativas na região; seminário II – elaborar um projeto de intervenção junto as

cooperativas; seminário III – executar um projeto de intervenção junto a uma cooperativa.

Os trabalhos serão desenvolvidos pelos professores e alunos em grupo.

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Tabela 2: Componentes Curriculares, Carga Horária e Créditos

Componente Carga- horária

Créditos

SEMINÀRIO ESPECIAL I 30 2

Introdução à EaD e ao ambiente virtual de ensino e aprendizagem

15 1

Histórico, Constituição e Desenvolvimento de Cooperativas 30 2

Educação Cooperativa 30 2

Metodologia da Pesquisa 30 2

Sociologia da Cooperação 30 2

SEMINARIO ESPECIAL II 30 2

Gestão de Pessoas e Estratégias de Marketing em Cooperativas 30 2

Tecnologias, informações, logística e transporte em Cooperativas

30 2

Contabilidade e Custos Básicos em Cooperativas 30 2

Elaboração e Análise de Projetos 30 2

SEMINARIO ESPECIAL III 30 2

Políticas públicas e o Cooperativismo 30 2

Mercados, Redes e Cooperação 30 2

Desenvolvimento Regional Sustentável 30 2

Orientação para o Trabalho de Conclusão de Curso 30 2

TOTAL 465 31

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11 Detalhamento das Disciplinas

11.1 Seminário Especial I (Carga horária: 30 horas)

Ementa:

A cooperação como estratégia de desenvolvimento econômico, social e ambiental. Organização e Estruturação de Cooperativas na atualidade. Educação cooperativa. Capital social e cooperação. Desafios do cooperativismo na era da globalização. O cooperativismo no Brasil, no Rio Grande do Sul e no Litoral Norte do Estado. Da Cooperação ao Cooperativismo: relatos de experiências vividas e vivenciadas nas Cooperativas.

Bibliografias Básicas

CHAYANOV, Alexandre. A Teoria das Cooperativas Camponesas. Revisão e tradução de Regina Vargas. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2017.

PONTES, Daniele. Configurações contemporâneas do cooperativismo brasileiro. Estudos de Direito Cooperativo e Cidadania, 2007.

PUTNAM, R. D. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro, Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1996. p. 173-194.

Bibliografias Complementar

BIALOSKORSKI NETO, S. Economia e Gestão de Organizações Cooperativas. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2012. v. 01. 231p.

GAIGER, LUIZ INACIO. A economia solidária e a revitalização do paradigma cooperativo. Revista Brasileira de Ciências Sociais (Impresso), v. 28, p. 211-228, 2013.

GIDDENS, A. Política, sociologia e teoria social: encontros com o pensamento social clássico e contemporâneo. São Paulo, UNESP, 1998. p. 923.

SCHNEIDER, J. O. Democracia, participação e autonomia cooperativa. 2. ed. São Leopoldo: UNISINOS, 1999. 496p.

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11.2 Introdução à EaD e ao ambiente virtual de ensino e aprendizagem (Carga horária: 15 horas)

Ementa

Formação tecnológica sobre conceitos basicos de informatica (editor de texto, software de apresentação). Ambiente virtual de aprendizagem: plataforma Moodle. Papel do aluno em cursos a distancia (organização do estudo, disciplina e autonomia).

Bibliografia Básica

CARNEIRO, M.L.F. Instrumentação para o EAD; Série Educação a Distancia, Editora UFRGS, 2009, Porto Alegre (versão eletronica diponibilizada no AVA do Curso).

KULPA, C.C., GARCIA, D.P., SCHWETZ, P.F.. Moodle Institucional: Recursos e Procedimentos Passo a Passo; Edição UAB/UFRGS 2012 (versão eletronica disponibilizado no AVA do Curso).

CAVALCANTE, C.H.; OSTERMAN, F.. Roteiro para planejamento de uma Unidade Didatica, Edição UAB/UFRGS 2010. Texto de apoio das Praticas Pedagogicas III e V. Este texto apresenta aspectos fundamentais na elaboração de um planejamento de uma unidade didatica, no qual ha um papel de destaque para a fundamentação teorica utilizada. Distribuido aos alunos em versão impressa e eletronica (no AVA do Curso).

Bibliografia Complementar

SANTOS, C.A..Guia Basico para o uso do Moodle: Interface do aluno; Edição UAB/UFRGS 2009.

Bibliografia especifica a ser disponibilizada pelo docente na biblioteca do ambiente virtual, tendo em vista as necessidades das atividades dos cursistas.

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11.3 Histórico, Constituição e Desenvolvimento de Cooperativas (Carga horária: 30 horas)

Ementa:

História do cooperativismo no Brasil e no mundo. Princípios cooperativos. Classificação das cooperativas. Desenvolvimento, criação e construção de cooperativas e a natureza jurídica. Organização do quadro social como mecanismo estimulador da coesão e da participação nas cooperativas. Procedimentos formais para a constituição de cooperativas.

Bibliografias Básicas

ALENCAR, E. Formas de intervenção e associações comunitárias. Revista Brasileira de Administração Contemporânea, ANPAD, Rio de Janeiro, V. 1, N.10, P. 97-113, 1995.

CHAYANOV, Alexandre. A Teoria das Cooperativas Camponesas. Revisão e tradução de Regina Vargas. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2017.

CRÚZIO, H. de O. Como organizar e administrar uma cooperativa. 4. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2007.

PINHO, D. B. O Cooperativismo no Brasil: da vertente pioneira a vertente solidaria. Saraiva: São Paulo, 2004. 334 P654.

Bibliografias Complementar

BRASIL. Lei 5764/71, de 16 de dezembro de 1971. Base da Legislação Federal do Brasil, Brasília, DF. 1971. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5764.htm. Acesso em 01/03/18.

_______. Lei n. 5.764, de 16 de dezembro de 1971. Define a política nacional de cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá outras providências, INCRA, Brasília. 1982.

CRÚZIO, H. de O. Como organizar e administrar uma cooperativa. 4. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2007.

FREITAS, A. F.; FREITAS., A. F.; PEDRA, M. de S. . Participação na Gestão de Cooperativas: a Estratégia de Organização do Quadro Social (OQS). Em Extensão (UFU. Impresso), v. 10, p. 90-99, 2011.

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JAGER, W. As cooperativas brasileiras sob o enfoque da moderna teoria da cooperação, Organização das Cooperativas Brasileiras, Brasília. 1992.

LOPES, F. A. M.; AMÂNCIO, R.; ALENCAR, E. Participação libertadora, CEBS e comunidades camponesas em Montes Claros - MG. Organizações Rurais e Agroindustriais, v. 7, p. 82-92, 2005.

NINAUT, E. S. e MATOS, M. A. Panorama do cooperativismo no Brasil: censo, exportações e faturamento. Informações Econômicas, Vol. 38, No. 8, pp. 43-55. 2008.

OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras. Números do cooperativismo brasileiro, Brasília: Departamento Técnico Econômico. 2010. Disponível em: http://www.ocb.org.br. Acessado em março de 2018.

PANZUTTI, R. et al. Cooperativismo ao alcance de todos. OCESP. São Paulo. 2000.

POLONIA, W.A. Manual das Sociedades Cooperativas. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2004.

SCHNEIDER, J. O. Democracia, participação e autonomia cooperativa. 2. ed. São Leopoldo: UNISINOS, 1999. 496p.

11.4 Educação Cooperativa (Carga horária: 30 horas)

Ementa

Fundamentos teóricos educacionais e a contribuição para os processos associativos e cooperativos. A relação entre Educação popular e a cultura camponesa. Estudo dos conceitos de hegemonia e contra-hegemonia na análise do modelo de desenvolvimento capitalista e do mundo do trabalho. A globalização em suas diferentes dimensões no contexto do cooperativismo brasileiro.

Bibliografia Básica

CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. A invenção ecológica: narrativas e trajetórias da educação ambiental no Brasil. 3 ed. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.

GADOTTI, Moacir. Educação Comunitária e Economia Popular. são Paulo: Cortez, 2016.

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GOHN, M.G.M. Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o associativismo do terceiro setor. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

Bibliografia Complementar

BOLTER, J. A. G. Interfaces e cogestão nas políticas para agricultura familiar: uma análise do Programa Nacional de Habitação Rural. Tese (Tese de Doutorado em Ciências Sociais) – Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural/UFRGS, 2013.

BRANDÃO,Carlos Rodrigues. O trabalho de saber: cultura camponesa e escolar ru-ral. São Paulo: FTD, 1990.

CURY, Carlos Roberto Jamil. A globalização e os desafios para os sistemas nacionais: agenda internacional e práticas educacionais nacionais. Revista brasileira de política e administração da educação. Porto Alegre. 2017.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FROEHLICH, J. M. Desenvolvimento Rural: Tendência e Debates Contemporâneos. Ijuí, Unijuí, 2006.

GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987.

11.5 Metodologia da Pesquisa (Carga horária: 30 horas)

Ementa

Tipos de Conhecimento. Ciência e conhecimento científico. Neutralidade científica e objetividade na pesquisa. Tipos de pesquisa: quanto à natureza – básica e aplicada, quanto aos objetivos: exploratória, descritiva e explicativa. Técnicas procedimentos de levantamento e instrumentos de análise de dados. Escrita científica.

Bibliografia Básica

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.

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LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1983.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Editora Perspectiva S.A, 1997

Bibliografia Complementar

ABNT -ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação. Citações em documentos. Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

__________________________________________________. NBR 14724: Informação e documentação. Trabalhos acadêmicos. Apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

__________________________________________________. NBR 6023: Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro,2002.

11.6 Sociologia da Cooperação (Carga horária: 30 horas)

Ementa

Análise dos principais referenciais teóricos e analíticos sobre a ação coletiva. Fundamentos sociológicos da cooperação e da solidariedade. Cooperação em ambientes de concorrência e competição. Críticas e problemas da cooperação. Cooperativismo no Rio Grande do Sul. Cooperação e desenvolvimento rural. Capital social e cooperação. Desafios do cooperativismo na era da globalização.

Bibliografia Básica

CHAYANOV, Alexandre. A Teoria das Cooperativas Camponesas. Revisão e tradução de Regina Vargas. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2017.

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GIDDENS, A. Política, sociologia e teoria social: encontros com o pensamento social clássico e contemporâneo. São Paulo, UNESP, 1998. p. 923.

GRANOVETTER, M. Economic Action and Social Structure: the problem of embededdness. America Journal of Sociology, vol. 91, n. 3, p. 481-510, 1985.

PUTNAM, R. D. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro, Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1996. p. 173-194.

Bibliografia Complementar

BIALOSKORSKI NETO, S. Economia e Gestão de Organizações Cooperativas. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2012. v. 01. 231p.

CAILLÉ, A. Nem holismo nem individualismo metodológicos: Marcel Mauss e o paradigma da dádiva. Revista Brasileira de Ciência Sociais, Out 1998, vol.13, no.38, p.5-38.

GAIGER, LUIZ INACIO. A economia solidária e a revitalização do paradigma cooperativo. Revista Brasileira de Ciências Sociais (Impresso), v. 28, p. 211-228, 2013.

GAIGER, LUIZ INACIO; CORRÊA, Andressa da Silva . O diferencial do empreendedorismo solidário. Ciências Sociais Unisinos, v. 47, p. 3443, 2011.

MARTINS, P. H. ; GUERRA, J. F. P. Durkheim, Mauss e a atualidade da escola sociologica francesa. Sociologias, Porto Alegre, ano 15, n. 34, set./dez., p. 186-218, 2013.

PONTES, Daniele. (2007), ?Configurações contemporâneas do cooperativismo brasileiro?. Estudos de Direito Cooperativo e Cidadania, 1: 89-112

SABOURIN, E. Teoria da reciprocidade e sócio-antropologia do desenvolvimento. Sociologias, Porto Alegre, ano 13, n. 27, mai./ago., p. 24-51, 2011.

WEBER, M. Los Tipos de dominación. In: ______. Economia y Sociedad. Mexico, Fondo de Cultura Económica, p.170-204

[traduzido em COHN, G. Os três tipos puros de dominação legítima. In: Weber: Sociologia, São Paulo, Ática, 1986, 3ª ed., p. 128-142].

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11.7 SEMINARIO ESPECIAL II (Carga horária: 30 horas)

Ementa

Projetos e Planejamento. Administração, Gestão e Organização de Cooperativas. Estratégias Operacionais e organizacionais do Sistema Cooperativo. A Cooperação no Século XII: futuro e perspectivas. Do pensado ao planejado: a cooperativa no dia a dia.

Bibliografia Básica

CRÚZIO, H. de O. Como organizar e administrar uma cooperativa. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015.

NINAUT, E. S. e MATOS, M. A. Panorama do cooperativismo no Brasil: censo, exportações e faturamento. Informações Econômicas, Vol. 38, No. 8, pp. 43-55. 2008.

OLIVEIRA, D. de P. R. Manual de Gestão das Cooperativas: Uma Abordagem Prática. São Paulo: Atlas, 2006.

ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F.. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Education - BR, 2011.

Bibliografia Complementar

CARON, A. (2003). “Inovações Tecnologicas nas Pequenas e Médias Empresas Industriais em Tempos de Globalização – O Caso do Parana”. Disponivel em: http://www.pacpme.com.br/pacpme/web/download_arquivos.asp?id_arquivo=B3FB9D85-FAD1-4970-B886-B7F5FB42AC31

FUTAMI, A.H. e colaboradores. (2002). “Um modelo de gestão do conhecimento para a melhoria da qualidade do produto”. Disponivel em: http://www.marliverni.com.br/materiais/TCC/Artigo%20-%20Gestao%20empresarial%20-%20Diag..pdf

OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras. Números do cooperativismo brasileiro, Brasília: Departamento Técnico Econômico. 2010. Disponível em: http://www.ocb.org.br. Acessado em março de 2018.

SALIM, César Simões et al. Construindo planos de negócios: todos os passos necessários para planejar e desenvolver negócios de sucesso. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

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11.8 Gestão de Pessoas e Estratégias de Marketing em Cooperativas (Carga horária: 30 horas)

Ementa

Gestão de pessoas nas cooperativas. Comportamento organizacional: categorias de análise. A gestão de pessoas em níveis individual, de grupos e de equipes e organizacional. Ferramentas para a gestão de pessoas. Compreendendo marketing em cooperativas. Marketing Social. Processos e mecanismos da satisfação.

Bibliografia Básica

ARAUJO, L. C. G.; GARCIA, A. A.. Gestão de Pessoas: Estratégias e Integração Organizacional. São Paulo: Atlas, 2014.

ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F.. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Education - BR, 2011.

CRÚZIO, H. de O. Marketing social e ético nas cooperativas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.

Bibliografia Complementar

ZEITHAML, V. A.; BITNER, M. J.; GREMLER, D. D. Marketing de Serviços: A Empresa com Foco no Cliente. 6 ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2014.

CRÚZIO, H. de O. Como organizar e administrar uma cooperativa. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015.

DUTRA, J. S.. Gestão de Pessoas: Modelo, Processos, Tendências e Perspectivas. São Paulo: Atlas, 2016.

FISCHER, A. L.; DUTRA, J. S.; AMORIM, W. A. C... Gestão de pessoas: práticas modernas e transformação nas organizações. São Paulo: Atlas, 2010.

SARQUIS, Aléssio Bessa. Estratégias de Marketing para Serviços: como as organizações de serviços devem estabelecer e implementar estratégias de marketing. São Paulo: Atlas, 2009.

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11.9 Tecnologias, informações, logística e transporte em Cooperativas (Carga horária 30 horas)

Ementa

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Processos de inovação nas organizações. Adoção de novas tecnologias. Competitividade, estratégias e liderança de mercado com o uso de novas tecnologias. Logística: atualidades e tendências. Papel do Sistema Logístico e transportes. Matriz de Transportes. Plataformas Logística. Logística, transporte e organizações.

Ementa básica

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Tradução de Roneide V. Majer. 7. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

DE MATTOS, J.R.L.; GUIMARÃES, L.S. Gestão da Tecnologia e Inovação. Ed. Saraiva. São Paulo, 2005.

LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Atlas, 2011.

SALLES FILHO, S. Ciência, Tecnologia e Inovação. Ed. Komedi. São Paulo, 2000.

Ementa Complementar

BALLOU, R.H., Logística Empresarial. São paulo: Ed. Atlas, 1993.

BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2010.

BOWERSOX, Donald J; COPPER, M. Bixby. Gestão Logística de Cadeias de Suprimentos. São Paulo: Bookman, 2005.

BRASIL. Decreto Nº 5.563 de 11/11/2005. Regulamentação da Lei de Inovação. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5563.htm

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______. Lei 10.973 de 02/12/2004. Lei de Inovação. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.973.htm

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). (2002). “Manual de Frascati – Metodologia proposta para a definição da investigação e desenvolvimento experimental”. Disponível em http://www.mct.gov.br/upd_blob/0023/23423.pdf

_______________________________________ (MCTI). (2004), 3ª edição. “Manual de Oslo –Proposta de Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação Tecnologica”. Disponivel em http://www.mct.gov.br/upd_blob/0026/26032.pdf

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão/IBGE. (2005). “Pesquisa Industrial de Inovação Tecnologica 2003” (PINTEC 2003). Disponivel em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/industria/pintec/2003/pintec2003.pdf

SBRAGIA, R. Inovação. Como vencer esse desafio empresarial. Ed. Clio. São Paulo, 2006.

11.10 Contabilidade e Custos Básicos em Cooperativas (Carga horária: 30 horas)

Ementa

Contabilidade e Função da Contabilidade. Conceitos de Contabilidade. Representação contábil na empresa. Relatórios contábeis e a contabilidade como instrumento de gestão empresarial. Gestão dos custos básicos empresariais. Gestão de custos no processo decisório nas organizações.

Bibliografia Básica

FEA/USP. Contabilidade Introdutória. Livro-texto. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PADOVEZE, C. L. Introdução à Contabilidade: com abordagem para não contadores. São Paulo: Thonsom, 2006.

VASCONCELOS, R. Contabilidade gerencial: livro-texto com exemplos, estudos de caso e atividades práticas. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2013.

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Bibliografia Complementar

ADRIANO, S. Contabilidade geral 3D. São Paulo: Método, 2012.

ALMEIDA, M. C. Manual prático de interpretação contábil da lei societária. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CRCRS. Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade. Vol. 1, 2 e 3. Porto Alegre, 2013.

MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2012.

MARION, J. C.; RIBEIRO, O. M. Introdução à contabilidade gerencial. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

PEREZ JUNIOR, J. H.; OLIVEIRA, L. M. Contabilidade avançada: texto e testes com as respostas. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2012.

RIBEIRO, O. M. Contabilidade geral fácil. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

11.11 Elaboração e Análise de Projetos (Carga horária: 30 horas)

Ementa

Projetos. Funções de projetos. Estrutura um projeto; Projetos de desenvolvimento local e/ou regional. Projeto como ferramenta de gestão e organização de organizações; Elaboração, análise e viabilidade de projetos.

Bibliografia Básica

CANDIDO, Roberto [et al.]. Gerenciamento de projetos. Curitiba, Aymará, 2012.

TORRES, O. F. F. Fundamentos da engenharia econômica e da analise econômica de projetos. São Paulo: Tomson Learning, 2006.

WOILER, Samsão; MATHIAS, Washington Franco. Projetos: planejamento, elaboração, análise. 2 ed. São Paulo: Atlas,2008.

Bibliografia Complementar

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CASAROTTO FILHO, Nelson. Elaboração de projetos empresariais: análise estratégica, estudo de viabilidade e plano de negócio. São Paulo: Atlas, 2009.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de projetos: como transformar ideias em resultados. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2014.

ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro. Manual de planejamento estratégico. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2003.

SALIM, César Simões et al. Construindo planos de negócios: todos os passos necessários para planejar e desenvolver negócios de sucesso. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

11.12 SEMINARIO ESPECIAL III (Carga horária: 30 horas)

Ementa

A Cooperação no âmbito dos processos de desenvolvimento. Redes de cooperação. Políticas públicas e privadas e a cooperação. O Rural Contemporâneo e a Cooperação. A cooperação em um cenario de globalização e urbanização. O “ser” cooperado: da teoria à prática. Execução de projetos de em organizações cooperativas.

Bibliografia Básica

BOLTER, J. A. G. Interfaces e cogestão nas políticas para agricultura familiar: uma análise do Programa Nacional de Habitação Rural. Tese (Tese de Doutorado em Desenvolvimento Rural) – Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural/UFRGS, 2013.

FAVARETO, A. Agricultores, trabalhadores: os trinta anos do novo sindicalismo rural no Brasil. Revista brasileira de ciências sociais, v. 21, n. 62, p. 27-45, 2006.

SCHNEIDER, S.; GAZOLLA, M. (Org.). Os Atores do Desenvolvimento Rural: Práticas Produtivas e Processos Sociais Emergentes. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2011.

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Bibliografia Complementar

HAM, Cristopher; HILL Michael. O processo de elaboração de políticas no Estado capitalista moderno. Campinas, 1996.

GUANZIROLI, C.E. PRONAF dez anos depois: resultados e perspectivas para o desenvolvimento rural. Revista de economia e sociologia rural, v. 45, n. 2, p. 301-328, 2007.

MENEZES, F. Participação social no Fome Zero: a experiência do CONSEA. In: GRAZIANO DA SILVA, J., DEL GROSSI, M.E. e FRANÇA, C.G. Fome Zero: a experiência brasileira. Brasília (DF): MDA, 2010, p.247-264.

MÜLLER, A.L. A construção das políticas públicas para a agricultura familiar no Brasil: o caso do Programa de Aquisição de Alimentos. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Rural) – Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR/UFRGS). Porto Alegre (RS), 2007.

PICOLOTTO, E. L. As mãos que alimentam a nação: agricultura familiar, sindicalismo e política. Tese (Doutorado de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) – Programa de Pós-Graduação de Ciência Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA/UFRRJ). Rio de Janeiro (RJ), 2011.

SILVA, M.K.S. e SCHMITT, C.J. Políticas em rede: uma análise comparativa das interdependências entre o Programa de Aquisição de Alimentos e as redes associativas no Rio Grande do Sul e na Bahia. In: Encontro Anual da ANPOCS, 36, 2012, Águas de Lindóia (SP), Anais... Águas de Lindóia (SP): ANPOCS, 2012.

11.13 Políticas públicas e o Cooperativismo (Carga horária: 30 horas)

Ementa

Sociedade. Cooperativismo. Política Pública. Conceitos gerais de políticas públicas. As principais abordagens na análise de políticas públicas e o modelo sistêmico. A concepção do “ciclo da politica”, suas fases e papel dos atores politicos (stakeholders). Novos papéis e responsabilidades dos entes federativos nas políticas públicas. Relações entre formulação e implementação. Modelos de implementação de políticas. Controle e avaliação de políticas públicas. Trajetórias recentes das políticas públicas e efeitos sobre o cooperativismo.

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Bibliografia Básica

ARRETCHE, Marta. Políticas sociais no Brasil: descentralização em um Estado federativo. In: Rev. bras. Ci. Soc., Jun. 1999, vol.14, n. 40, p.111-141.

COTTA, Tereza Cristina. Metodologia de avaliação de programas e projetos sociais: análise de resultados e de impacto. In: Revista do Serviço Público, n. 2, abr-jun 1998.

DUNN, William N. Public policy analysis: An introduction. 3. ed. Upper Saddle River, New Jersey: Prentice-Hall, 2004.

DYE, Thomas R. Understanding public policy. 11. ed. Upper Saddle River, New Jersey: Prentice-Hall, 2005.

FAGNANI, Eduardo. O fim do breve ciclo da cidadania social no Brasil (1988-2015). Campinas, Instituto de Economia, Junho 2017. Texto para Discussão nº 308. 21p.

GARCIA, Ronaldo Coutinho. Subsídios para organizar avaliações da ação governamental. In: Revista Planejamento e Políticas Públicas. Brasília: IPEA, n. 23, jun., 2001.

JANNUZZI,P.M. Avaliação de programas sociais no Brasil: repensando práticas e metodologias das pesquisas avaliativas. Planejamento e Políticas Públicas, Brasília, v.36, p.251-275, 2011.

MILANI, Carlos R. S. Políticas públicas locais e participação na Bahia: o dilema gestão versus política. In: Sociologias, ano 8, n. 16, jul/dez 2006, p. 180-214.

RICO, Elizabeth Melo (Org.). Avaliação de políticas sociais. São Paulo: Cortez, 1999.

VIANA, Ana Luiza. Abordagens metodológicas em políticas públicas. In: Revista de Administração Pública, vol. 30, n. 2, mar-abr 1996, p. 5-43. ARRETCHE, Marta. Políticas sociais no Brasil: descentralização em um Estado federativo. In: Rev. bras. Ci. Soc., Jun. 1999, vol.14, n. 40, p.111-141.

COTTA, Tereza Cristina. Metodologia de avaliação de programas e projetos sociais: análise de resultados e de impacto. In: Revista do Serviço Público, n. 2, abr-jun 1998.

DUNN, William N. Public policy analysis: An introduction. 3. ed. Upper Saddle River, New Jersey: Prentice-Hall, 2004.

DYE, Thomas R. Understanding public policy. 11. ed. Upper Saddle River, New Jersey: Prentice-Hall, 2005.

FAGNANI, Eduardo. O fim do breve ciclo da cidadania social no Brasil (1988-2015). Campinas, Instituto de Economia, Junho 2017. Texto para Discussão nº 308. 21p.

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GARCIA, Ronaldo Coutinho. Subsídios para organizar avaliações da ação governamental. In: Revista Planejamento e Políticas Públicas. Brasília: IPEA, n. 23, jun., 2001.

JANNUZZI,P.M. Avaliação de programas sociais no Brasil: repensando práticas e metodologias das pesquisas avaliativas. Planejamento e Políticas Públicas, Brasília, v.36, p.251-275, 2011.

MILANI, Carlos R. S. Políticas públicas locais e participação na Bahia: o dilema gestão versus política. In: Sociologias, ano 8, n. 16, jul/dez 2006, p. 180-214.

RICO, Elizabeth Melo (Org.). Avaliação de políticas sociais. São Paulo: Cortez, 1999.

VIANA, Ana Luiza. Abordagens metodológicas em políticas públicas. In: Revista de Administração Pública, vol. 30, n. 2, mar-abr 1996, p. 5-43.

Bibliografia Complementar

CARDOSO JÚNIOR, José Celso; GOMIDE, Alexandre. Elementos para a Reforma do Estado e da Administração Pública no Brasil do Século XXI – a década de 2003-2013 e a economia política do desenvolvimento. IPEA, 2014

CAVALCANTI, Paula Arcoverde. Sistematizando e comparando os Enfoques de Avaliação e Análise de Políticas Públicas: uma contribuição para a área educacional. Tese de Doutorado defendida na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, 2007.

FREY, Klaus. Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes a prática da análise de políticas públicas no Brasil. In: Revista de Sociologia e Política, v.17, n.15, nov, 2000.

LINHARES, P.T.F; MENDES, C.C; LASSANCE, A (Orgs.). Federalismo à brasileira: questões para discussão. Brasília: IPEA, 2012. v. 8, 249 p. (Diálogos para o Desenvolvimento)

HAM, Cristopher; HILL Michael. O processo de elaboração de políticas no Estado capitalista moderno. Campinas, 1996.

ROTH, André-Noël. Políticas públicas: formulación, implementación y evaluación. Bogotá: Ediciones Aurora, 2006.

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11.14 Mercados, Redes e Cooperação (Carga horária: 30 horas)

Ementa

Conceitos e características dos mercados. Estruturas de mercado e Comportamento Estratégico. Mercados Institucionais. Políticas públicas e privadas e os mercados. Redes, conceitos e características. Redes, convenções e instituições nos mercados agroalimentares. Sistemas alimentares localizados, circuitos curtos e redes alimentares alternativas. Cooperativismo em redes.

Bibliografia Básica

GAZOLLA, M.; SCHENDEIR, S. Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas. Porto Alegre: UFRGS, 2017.

MALUF, R. S. Mercados agroalimentares e agricultura familiar no Brasil: agregação de valor, cadeias integradas e circuitos regionais. Ensaios FEE. v. 25, n. 1, 2004.

WILKINSON, J. Os mercados não vem mais do “Mercado” In: MARQUES, F.; CONTERATO, M.; SCHNEIDER, S. Construção de mercados e agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS, 2017.

WILKINSON, John (org.) Mercados, Redes e Valores: o novo mundo da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS, 2008.

Bibliografia Complementar

CERDAN, C. Valorização dos produtos de origem e do patrimônio dos territórios rurais no sul do Brasil: Contribuição para o desenvolvimento territorial sustentável. Política & sociedade, n.14, p.277-299, 2009.

CHAMPREDONDE, M. A qualidade vinculada à origem: da imersão à tipicidade territorial. In: WILKINSON, J.; NIEDERLE, P.; MASCARENHAS, G. O Sabor da origem. Porto Alegre: Escritos, 2017.

LINHARES, M.Y.L.; SILVA, F.C.T. História Política do Abastecimento. Brasília: Binagri, 1979.

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RENTING H, MARSDEN TK, BANKS J. Compreendendo as redes alimentares alternativas: o papel das cadeias curtas de abastecimentos no desenvolvimento rural. In: GAZOLLA, M.; SCHENDEIR, S. Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas. Porto Alegre: UFRGS, 2017

WILKINSON, J. Transformações e perspectivas dos agronegócios brasileiros. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 39, p. 26-34, 2010.

11.15 Desenvolvimento Regional Sustentável (Carga horária: 30 horas)

Ementa

Desenvolvimento Includente, Sustentável Sustentado. Desenvolvimento Rural Contemporâneo e as Novas Ruralidades. Agroecologia: conceituação, histórico e princípios. A base epistemológica da agroecologia. Transição agroecológica. Planejamento de Sistemas e Tecnologias Agrícolas Alternativas. Metodologias de estudo de agroecossistemas. Avaliação de sustentabilidade em agroecossistemas. Segurança e soberania alimentar. Mercados de produtos agroecológicos: produção, legislação, certificação, comercialização e consumo.

Bibliografia Básica

ALTIERI, M.. A Dinâmica Produtiva da Agricultura Sustentável. Porto Alegre: UFRGS, 2009.

NIERDELE, P.; ALMEIDA, L. de; VEZZANI, F. M.. Agroecologia: Práticas, Mercados e Políticas Para uma Nova Agricultura. Curitiba: Kairos, 2013.

PLOEG, J. D. van der. Camponeses e impérios alimentares: A luta por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.

Complementar

GLIESSMAN, S.. Agroecologia: Processos Ecológicos em Agricultura Sustentável. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2000.

HILMI, Angela. Transição da cultura agrícola: uma lógica distinta. Roma: The More and Better Network, 2012. 9788291923956. Disponível em: http://ag-transitionorg/pdf/Transicao-na-cultura-agricola_ptpdf

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MAZOYER, M.; ROUDART, L.. História das agriculturas do mundo: do neolítico à crise contemporânea. Lisboa: Instituto Piaget, 2001.

PETERSEN, P. F. Agricultura familiar camponesa na construção do futuro. Rio de Janeiro: ASPTA, 2009. Disponível em: http://wwwbibliotecadigitalabongorgbr/bitstream/handle/11465/373/ASPTA_agricultura_familiar_camponesa_construção_futuropdf?sequence=1

SCHNEIDER, S.; GAZOLLA, M. (Org.). Os Atores do Desenvolvimento Rural: Práticas Produtivas e Processos Sociais Emergentes. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2011.

SEVILHA-GUZMÁN, E.; GONZÁLEZ DE MOLINA, M.. Sobre a Evolução do Conceito de Campesinato. São Paulo: Expressão Popular, 2005.

11.16 Orientação para Trabalhos de Conclusão de Curso (Carga horária: 30 horas)

Ementa

Pesquisa e publicação científica. Elementos básicos de um artigo científico. Pesquisa e o trabalho de conclusão de curso. Etapas para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso. Contextualização do Tema e delimitação do Problema de Pesquisa. Revisão Teórica. Objetivos. Justificativa. Construção de hipóteses, Metodologia. Descrição e Análise dos Dados e interpretação dos Resultados. Recomendações, proposição de um plano ou estratégias ou soluções. Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso. Projetos: estrutura, etapas e organização. Projetos de desenvolvimento local e/ou regional. Elaboração, análise e viabilidade de projetos.

Bibliografia Básica

CRESWEL, John W. Projeto de pesquisa: métodos. Qualitativo, quantitativo e misto; 3 ed. – Porto Alegre: Artmed, 2010.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto, relatório, publicações e trabalhos científicos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

WOILER, Samsão; MATHIAS, Washington Franco. Projetos: planejamento, elaboração, análise. 2 ed. São Paulo: Atlas,2008.

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Bibliografia Complementar

BECKER, Howard. Truques da escrita: para começar e terminar teses, livros e artigos. Rio de Janeiro: Zahar, 2015. 256 p.

CASAROTTO FILHO, Nelson. Elaboração de projetos empresariais: análise estratégica, estudo de viabilidade e plano de negócio. São Paulo: Atlas, 2009.

FONSECA, M.H.. Curso de Metodologia na Elaboração de Trabalhos. Ciência Moderna, 2009.

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 21. ed. Petrópolis : Vozes, 2003.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de projetos: como transformar ideias em resultados. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2014.

12 Metodologia e Operacionalização do Curso

A operacionalização do curso se dará em 16 meses, sendo a oferta de cada

disciplina durante o período de quatro (4) semanas. Desta forma, as disciplinas terão duas

(2) semanas para desenvolvimento e apresentação do conteúdo através dos recursos

disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizado (Moodle). Da mesma forma, as avaliações

serão realizadas presencialmente durante a 3ª e 4ª semana da disciplina. Os Seminários

Especiais, que tem um propósito diferente das demais disciplinas (como já mencionado)

serão desenvolvido em um período de 5 semanas. A Figura 1 a seguir apresenta a

proposta de operacionalização das disciplinas no período de realização do curso durante

67 (sessenta e sete semanas) – 16 (dezesseis meses).

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Figura 1 - Operacionalização do Curso

Disciplinas

SEMINÀRIO ESPECIAL I 1 2 3 4 5

Introdução à EaD e ao ambiente virtual de ensino e aprendizagem 1 2 3 4

Histórico, Constituição e Desenvolvimento de Cooperativas 1 2 3 4

Educação e o Cooperativismo 1 2 3 4

Metodologia da Pesquisa 1 2 3 4

Sociologia da Cooperação 1 2 3 4

SEMINARIO ESPECIAL II 1 2 3 4 5

Gestão de Pessoas e Estratégicas de Marketing em Cooperativas 1 2 3 4

Tecnologias, informações, logística e transporte em Cooperativas 1 2 3 4

Contabilidade e Custos Básicos em Cooperativas 1 2 3 4

Elaboração e Análise de Projetos 1 2 3 4

SEMINARIO ESPECIAL III 1 2 3 4 5

Políticas públicas e o Cooperativismo 1 2 3 4

Mercados, Redes e Cooperação 1 2 3 4

Desenvolvimento Sustentável e Agroecologia 1 2 3 4

Trabalho de Conclusão de Curso 1 2 3 4

Semanas

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Em relação a operacionalização do curso, no que tange a interação entre os

docentes e discentes, do curso prevê-se que a interação entre professores e professores–

alunos acontecerá em atividades síncronas e assíncronas, no Ambiente Virtual de

Aprendizagem Moodle, principalmente através das seguintes funcionalidades:

Lição: Na lição publica o conteúdo pode ser acessado de um modo interessante e

flexível. Ela consiste em um certo número de páginas. Cada página, normalmente, termina

com uma questão e uma série de possíveis respostas. Dependendo da resposta escolhida

pelo aluno, ou ele passa para a próxima página ou é levado de volta para uma página

anterior. A navegação através da lição pode ser direta ou complexa, dependendo em

grande parte da estrutura do material que está sendo apresentado.

Recursos: espaço para disponibilizar páginas editadas no Moodle, links externos,

arquivos carregados no site do Moodle, livros, etc.

Fórum: espaço para interações entre professores, tutores e professores-alunos. O

Fórum, além de texto, pode exibir imagens e arquivos anexados.

Bate Papo (Chat): o Chat permite aos participantes uma interação síncrona. É uma

opção para promover a troca de ideias e discussões.

Wiki: é uma página WEB que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer

participante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas são arquivadas e podem

ser recuperadas a qualquer momento.

Pesquisa de Avaliação: disponibiliza instrumentos de pesquisa úteis para avaliar o

processo de aprendizagem em ambientes virtuais de aprendizagem.

E-mail: comunicação via texto, a qualquer momento.

Webconferência-MConf: Ferramenta de realização de encontros virtuais com os

alunos por meio de webconferência.

Desta forma, na Plataforma os diversos recursos de ensino-aprendizagem podem

ser utilizados através de:

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a) apresentação de informações gerais das disciplinas, turmas e qualquer outra

instância, inclusive a lista de professores e alunos, com seus perfis, dados cadastrais e

recados enviados por outros usuários;

b) agenda das aulas, apresentando os conteúdos com um cronograma de

atividades, podendo a esta programação serem anexados arquivos de diferentes formatos

relacionados aos eventos;

c) videoaulas, disponibilizando apresentações resumidas de aulas, em vídeos

digitais;

d) conteúdos (de aulas), em arquivos de diferentes formatos, como texto,

apresentação e planilha eletrônica;

e) fórum temático de construção de conhecimento, disponível 24 horas por dia, para

conversação assíncrona com os professores e colegas de instância (turma, ou disciplina,

ou curso, etc.); permite criar tópicos de diferentes temas, e apresenta-se numa estrutura

encadeada, permitindo respostas a anotações feitas, assim como respostas de respostas,

até vários níveis;

f) aula interativa (chat ou videochat e/ou Mconf), para conversação on-line,

preferencialmente síncrona; pode ser gerada sem vídeo (chat) ou com vídeo transmitido ao

vivo pelos professores (videochat);

g) exercícios on-line, onde podem ser disponibilizados exercícios de diferentes tipos

e formatos, para fins de aprendizagem de forma mais informal e divertida (palavras

cruzadas, jogos com figuras, etc.);

h) avaliações, para disponibilização de arquivos contendo feedbacks qualitativos ou

quantitativos de avaliações, na forma de arquivos de diferentes formatos;

i) atividades em grupo, realização de atividades, resolução de casos ou projetos em

grupos divididos de acordo com os parâmetros da tarefa a ser realizada;

j) correio interno, para remessa e recebimento de mensagens, para alunos e

professores selecionados; as mensagens podem ser enviadas para caixas postais internas

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(da Plataforma) e também para e-mails externos, conforme assinalado na página de dados

cadastrais.

13 Avaliações

A avaliação dos alunos, conforme previsto na legislação acontecerá de forma

presencial, por avaliações conforme definição do plano de ensino.

A avaliação da aprendizagem do aluno considera seu ritmo e deve auxiliá-lo a

desenvolver graus ascendentes de competências cognitivas, habilidades e atitudes,

possibilitando-lhe alcançar os objetivos propostos. Mais que uma formalidade legal, a

avaliação procura permitir ao aluno sentir-se seguro quanto ao domínio dos conteúdos

examinados.

Para efeitos de avaliação serão considerados os seguintes requisitos: 1) Avaliação

de atividades a distância; 2) Reuniões Virtuais: participação efetiva nos chats e nas aulas

por videoconferência; 3) Postagens e contribuições no fórum virtual da disciplina; 4)

Atividades complementares (enquetes, exercícios, tarefas, relatos, estudos de caso e

outros; e 5) Avaliações presenciais.

São conceitos de aprovação: A, B e C, correspondendo respectivamente a

aproveitamento Ótimo, Bom e Regular. - São conceitos de reprovação: D e FF. O conceito

D será atribuído por desempenho acadêmico insatisfatório e o conceito FF, por falta de

frequência. Para obter aprovação, o aproveitamento deverá ser equivalente a no mínimo

60%, ou seja, conceito C. Se ao final dessas duas etapas o estudante obtiver conceito D,

ele terá direito a recuperação. Nesse caso, poderá realizar uma nova avaliação. Esta

recuperação (prova ou atividade) deverá ser estabelecida entre estudante e professor de

acordo com a pactuação do plano de ensino da disciplina. Realizada a recuperação, o

desempenho do estudante na disciplina obterá o conceito correspondente a avaliação.

Lembrando que as avaliações e os critérios para conversão das notas em conceitos finais

são de autonomia do professor. Todos os critérios de avaliação serão expostos no plano

de ensino de cada disciplina. O discente poderá, através de requerimento fundamentado e

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dirigido a Coordenação do curso, solicitar revisão de conceito parcial ou do conceito final

que lhe for atribuído, até três dias úteis contados a partir do dia seguinte à publicação pelo

docente ou acesso a avaliação pelo discente.

13.1 Trabalho de Conclusão de Curso

Ao término do Curso, sob a orientação de um Professor-Orientador vinculado ao

Curso, cada aluno produzirá, individualmente, um trabalho final, em dois formatos, a

escolher: artigo científico; ou projeto de estruturação/reestruturação de uma determinada

organização cooperativa. Os trabalhos deverão atender as seguintes normas:

Número de páginas: máximo de 30. A numeração deve ser sequencial, a partir da

segunda página, em algarismos arábicos, no canto superior direito, sem traços, pontos ou

parênteses. Formato A4.

Margens: inferior e direita de 2 cm, esquerda e superior de 3 cm. Fonte: Times New

Roman, corpo 12, espaçamento igual a 1,5 para o texto e títulos, e espaçamento 1 para

resumo e abstract (no caso de artigo); títulos do resumo e abstract em maiúsculo, negrito,

centralizado.

Título principal: maiúsculo, negrito, centralizado, em português e inglês

(obrigatórios). Subtítulos: seguir as normas ABNT para formatação.

Recomenda-se que o tema do trabalho final a realidade e interesse profissional do

aluno e não apenas aos conteúdos apresentados ao longo do curso, assim como atenda

as normas exigidas pela UFRGS para a produção (a serem detalhadas na disciplina de

Metodologia Científica e de Projetos).

O trabalho final será avaliado por 2 (dois) professores vinculados ao curso. Não

haverá recuperação do trabalho final.

Para fins de avaliação, os trabalhos serão avaliados conforme os seguintes critérios:

Artigo científico

Tema (atual e relevante);

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Objetivos (claros e bem definidos);

Revisão de literatura (reflete o estado-da-arte do conhecimento na área);

Consistência conceitual ou teórica do trabalho (adequada e bem estruturada);

Método de pesquisa utilizado (claramente definido e consistente com os

objetivos do trabalho);

Análise de dados e resultados (interpretação correta dos dados e articulada

com a base teórica);

Conclusões (fundamentadas nos dados da pesquisa, claras e objetivas);

Contribuição científica (para o conhecimento na área temática);

Redação e organização do texto (ortografia, gramática, clareza, objetividade e

estrutura formal).

Projeto de Intervenção:

Relevância da proposta;

Exequibilidade/viabilidade;

Estruturação da proposta;

Contribuição social;

14 Estrutura para Execução

Para implementação e execução do curso, define-se as seguintes funções:

Professor formador: responsável pelas estratégias de aprendizagem em cada

disciplina da matriz curricular.

Tutores: atuam junto ao professor formador da disciplina, como mediadores e

orientadores das atividades, acompanhando o desenvolvimento individual e da turma,

especialmente por meio dos recursos e instrumentos oferecidos pelo Ambiente Virtual de

Aprendizagem, bem como por outras formas de comunicação (telefone e correio

tradicional). O tutor a distância é um especialista na área de conhecimento em que atuará

e tem domínio no uso dos recursos digitais, internet e Moodle.

No Curso, os alunos serão distribuídos em turmas de 25 alunos, cada uma apoiada

academicamente por um tutor. Os tutores serão selecionados a partir de Edital, que

explicitará critérios, perfil desejado e funções a serem desempenhadas pelos mesmos. O

edital de seleção buscará tutores tendo em vista a formação de equipes com o maior nível

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de titulação possível e que desenvolvam atividades de ensino e pesquisa na

Administração, preferencialmente pública, e em áreas afins à temática do Curso, tendo

como elementos, na seguinte ordem de prioridade:

a) Alunos de Doutorado e/ou Mestrado em programas de pós-graduação,

preferencialmente da UFRGS, com experiência mínima de um ano no magistério

superior;

b) Detentores de título de Bacharelado, Licenciatura, Especialização, Mestre e ou

Doutorado, egressos de programas de Graduação e Pós-Graduação, com

experiência mínima de um ano de magistério superior; e

14.1 A Estrutura e Apoio Técnico-Administrativo

A implementação e execução do curso de especialização Projeto e Gestão de

Operações de Serviços em Negócios disponibilizará da estrutura organizacional junto à

UFRGS e junto aos municípios polos, conforme segue:

Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul:

Secretaria de Educação a Distância (SEAD/UFRGS): Coordenação das ações de

educação a distância (EAD) representando a UFRGS junto a CAPES/MEC, bem como,

sendo responsável pelas articulações entre os diversos níveis de gestão e execução com

as diversas instâncias da UFRGS;

Coordenação da UAB/UFRGS: Supervisão das ações do curso referentes ao uso

dos recursos financeiros, aplicações de bolsas, gestão e organização dos cursos de

capacitação, além de mediar questões administrativas junto à SEAD/UFRGS;

Coordenador Geral: Compete à coordenação os aspectos acadêmicos e

administrativos, sendo responsável pela execução do PPC; coordenação dos professores

pesquisadores das disciplinas; coordenar o processo de seleção dos tutores. Também faz

parte das suas atribuições, o acompanhamento do desenvolvimento do material didático, o

acompanhamento dos aspectos pedagógicos, a gestão do PPC, o processo de formação

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de docentes e o acompanhamento das atividades gerenciais envolvendo a execução do

curso.

Corpo Docente: Composto por professores e tutores.

Secretaria: Assegurada por técnico-administrativo da UFRGS e por bolsistas

contratados pela coordenação do curso.

Nos polos municipais de apoio presencial:

Coordenador de Polo: é indicado pela Prefeitura Municipal responsável pelo polo e

escolhidas pelas IES que possuem cursos naqueles polos, conforme as normas da

UAB/CAPES. É esperado que desempenhem as seguintes atribuições: (a) publicar Editais

de seleção para os tutores presenciais e após o encerramento das inscrições, encaminhar

as inscrições para seleção pela Coordenação do Curso; (b) coordenar os tutores

selecionados; (c) conhecer/ manter e tomar as providências cabíveis para atendimento da

legislação relacionada à UAB e à UFRGS; (d) gerenciamento da infraestrutura do polo

(salas de aula, biblioteca, laboratório de informática; equipamentos; etc.); (e) proporcionar

apoio às atividades didático-pedagógicas; (f) possibilitar a convivência entre alunos e

tutores e auxiliar a organização de estágios, supervisões e visitas técnicas; (g) intermediar

sempre que necessário, a relação do discente com os demais envolvidos na execução do

curso, além de outras atividades relacionadas aos interesses acadêmicos dos alunos;

Secretaria: Assegurada por um técnico administrativo cedido pela Prefeitura

Municipal. Tem como função manter e organizar os registros dos alunos, as

correspondências encaminhadas pela Coordenação do Curso, apoiar a coordenação do

polo e os tutores presenciais na execução das suas atividades, da mesma forma que, em

sendo necessário, prestar todo apoio ao tutor quando ocorrerem as atividades presenciais

no polo ou mesmo virtuais;

O município polo sedia o oferecimento do curso disponibiliza a infraestrutura física e

administrativa, conforme definido pela UAB/CAPES/MEC.. Nos polos, os alunos terão

acesso à midiateca, computadores conectados à internet, a equipamentos para a

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realização de videoconferências e salas de estudo, assim como suporte técnico e

administrativo.

14.2 Infraestrutura De Apoio

13.2.1 Estrutura mínima necessária para o curso

Sala de apoio presencial: com 1 telão, 1 microcomputador, projetor e caixa de som;

e um laboratório de informática com no mínimo 50 computadores.

13.2.2 Ambiente virtual de aprendizagem

Plataforma Moodle, disponibilizada pela UFRGS.

14.3 Acervo Bibliográfico

O acervo bibliográfico para consulta física é de responsabilidade dos polos. A UFRGS

dispõe de acervo disponível online, que envolve, entre outros:

http://www.sabi.ufrgs.br/

http://www.biblioteca.ufrgs.br/bibliotecadigital/

http://www.periodicos.capes.gov.br/

http://www.dominiopublico.gov.br/

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15. Cronograma de Execução do Projeto e Calendário do Curso

ANO PERÍODO AÇÃO

2017 Outubro – Dezembro Elaboração do Projeto Pedagógico do Curso

Tramitação interna – CLN/CAMPG//UFRGS

2018 Fevereiro – Março Concorrência Edital - Capes

Março – agosto Tramitação fundacional

Assinatura de convênios

Outubro Processo seletivo

Junho - Julho Núcleos de formação docente

Seleção de tutores e coordenadores de tutoria

Formação de tutores

Elaboração dos materiais e AVEAs relativos à primeira fase

Matrícula dos alunos

Novembro – março Primeiro semestre letivo

2019 Abril Re-oferta para reprovados

Núcleos de formação docente

Formação de tutores

Elaboração dos materiais e AVEAs relativos à segunda fase

Matrícula dos alunos

Maio – setembro Segundo semestre letivo

Outubro Reoferta para reprovados

Núcleos de formação docente

Formação de tutores

Elaboração dos materiais e AVEAs relativos à terceira fase

Matrícula dos alunos

Novembro-março Terceiro semestre letivo

2020 Abril Reoferta para reprovados

Legenda: Verde: ações de natureza administrativa Azul: ações de formação pedagógica Rosa: ações letivas

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16. Detalhamento do Orçamento Estimado

O Curso será financiado com recursos da CAPES, que são administrados pela

SEAD/UFRGS.

17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei 9394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996.

BRASIL. Lei 11708 DE 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

BRASIL. Lei 13005 do Plano Nacional de Educação de 25 de junho de 2014

BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Res. Nº 1 de junho de 2007. Estabelece normas para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação lato sensu, em nível de especialização.

BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Res. no 1 de 01 de março de 2016. Estabelece Diretrizes e Normas Nacionais para a Oferta de Programas e Cursos de Educação Superior na Modalidade a Distância.

BRASIL. Decreto 9057 de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991

KOPPE, Leonardo Renner. Instituições de Ensino Superior privadas no Brasil: o caso das organizações de ensino com fins lucrativos no Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Sociologia. (Tese) UFRGS, 2014.

UFRGS. RESOLUÇÃO Nº 10/2006. Normas Para Regulamentação das Ações de Educação a Distância, no Âmbito Da UFRGS

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UFRGS, Resolução Nº 010/2011: Apresentação de propostas de oferecimento e relatórios finais de cursos de especialização (Pós-Graduação Lato Sensu) na UFRGS:

RESOLUÇÃO Nº 10/2016: Processo seletivo

RESOLUÇÃO Nº 150/2008: Processo seletivo - normas gerais especificando os conteúdos mínimos que devem constar nos editais de seleção com vistas ao ingresso nos programas de Pós-Graduação da UFRGS:

RESOLUÇÃO Nº 19/2004: Normas para a Pós-Graduação Lato Sensu na UFRGS