curso de direito constitucional - 12ed · 1.03.2012 · a violação dos direitos autorais é crime...

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  • ISBN 978-85-472-1681-8

    Mendes, Gilmar FerreiraCurso de direito constitucional / Gilmar Ferreira Mendes, Paulo Gustavo Gonet Branco. 12. ed. rev. e atual. So

    Paulo : Saraiva, 2017. (Srie IDP)1. Direito constitucional - Brasil 2. Direito constitucional I. Branco, Paulo Gustavo Gonet II. Ttulo III. Srie.16-1600 CDU 342

    ndices para catlogo sistemtico:

    1. Direito constitucional 342

    Presidente Eduardo Mufarej

    Vice-presidente Claudio Lensing

    Diretora editorial Flvia Alves Bravin

    Conselho editorial

    Presidente Carlos Ragazzo

    Gerente de aquisio Roberta Densa

    Consultor acadmico Murilo Angeli

    Gerente de concursos Roberto Navarro

    Gerente editorial Thas de Camargo Rodrigues

    Edio Bruna Schlindwein Zeni

    Produo editorial Ana Cristina Garcia (coord.) | Luciana Cordeiro ShirakawaClarissa Boraschi Maria (coord.) | Kelli Priscila Pinto | Marlia Cordeiro | Mnica Landi | Tatiana dos Santos Romo | Tiago

    Dela Rosa

    Diagramao (Livro Fsico) Know-How Editorial

    Reviso Know-How Editorial

    Comunicao e MKT Elaine Cristina da Silva

    Capa IDE arte e comunicao

    Livro digital (E-pub)

  • Produo do e-pub Guilherme Henrique Martins Salvador

    Servios editoriais Surane Vellenich

    Data de fechamento da edio: 28-12-2016

    Dvidas?

    Acesse www.editorasaraiva.com.br/direito

    Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prvia autorizao da Editora Saraiva.A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

    http://www.editorasaraiva.com.br/direito
  • SUMRIO

    Nota dos autores 12 edio

    Nota dos Editores

    Captulo 1 - NOES INTRODUTRIAS - Paulo Gustavo Gonet Branco

    I O VALOR DA CONSTITUIO PERSPECTIVA HISTRICA

    1. Na Europa

    1.1. Supremacia do Parlamento e controle de constitucionalidade

    2. Nos Estados Unidos

    3. Neoconstitucionalismo

    II CONCEITO DE CONSTITUIO

    1. Constituio em sentido substancial (ou material)

    2. Constituio em sentido formal

    III FONTES DO DIREITO CONSTITUCIONAL

    IV CLASSIFICAES

    1. Normas materialmente constitucionais e normas formalmente constitucionais

    2. Constituies escritas e no escritas

    3. Constituies rgidas e flexveis

    4. Constituio-garantia e Constituio programtica

    5. Constituio outorgada e Constituio promulgada

    6. Constituio normativa, Constituio nominal e Constituio semntica

    V AS NORMAS CONSTITUCIONAIS

  • 1. Parte orgnica e parte dogmtica da Constituio

    2. Caractersticas das normas constitucionais

    3. Densidade e aplicabilidade das normas constitucionais

    4. A caracterstica da sano imperfeita

    5. Modalidades de normas constitucionais regras e princpios

    6. Regras e princpios em Dworkin e em Alexy96

    7. Normas constitucionais classificadas segundo a sua funo

    VI PREMBULO DA CONSTITUIO E ATO DAS DISPOSIESCONSTITUCIONAIS TRANSITRIAS

    1. H norma constitucional no Prembulo da Constituio?

    2. O ADCT

    VII INTERPRETAO DA CONSTITUIO NOES ELEMENTARES

    1. Levando em conta a estrutura das normas constitucionais

    2. Anlise do programa normativo: inquietaes tcnicas para o intrprete

    3. Ambiguidades

    4. Incoerncia normativa

    5. Lacunas

    6. Mtodos de interpretao da Constituio

    7. Princpios da interpretao constitucional

    VIII CONSTITUIES NO BRASIL DE 1824 A 1988

    Captulo 2 - PODER CONSTITUINTE - Paulo Gustavo Gonet Branco

    I PODER CONSTITUINTE ORIGINRIO

    1. Momentos de expresso do poder constituinte originrio

    2. Constituio de 1988: resultado de exerccio do poder constituinte originrio

  • 3. Formas de manifestao do poder constituinte originrio

    4. Questes prticas relacionadas com o poder constituinte originrio

    4.1. Supremacia da Constituio

    4.2. Recepo

    4.3. Revogao ou inconstitucionalidade superveniente?

    4.4. Normas da antiga Constituio compatveis com a nova Constituio

    4.5. Normas anteriores Constituio e modificao de competncia

    4.6. Repristinao

    4.7. Possibilidade de se declarar inconstitucional norma anterior Constituio,com ela materialmente compatvel, editada com desobedincia Constituio entovigente

    4.8. Poder constituinte originrio e direitos adquiridos

    4.9. Poder constituinte originrio e controle de constitucionalidade dos seus atos

    II PODER CONSTITUINTE DE REFORMA

    1. Constituies rgidas e constituies flexveis

    2. Denominaes do poder de reforma

    3. Limites ao poder de reforma espcies

    4. As limitaes materiais introduo

    4.1. Limites materiais dificuldades tericas para a sua aceitao

    4.2. Natureza da clusula ptrea

    4.3. Finalidade da clusula ptrea o que ela veda

    4.4. Alcance da proteo da clusula ptrea

    4.5. Controle de constitucionalidade de emendas em face de clusula ptrea

    4.6. As clusulas ptreas em espcie

  • 4.6.1. Forma federativa do Estado

    4.6.2. A separao de Poderes

    4.6.3. O voto direto, secreto, universal e peridico

    4.6.4. Os direitos e garantias individuais

    4.6.5. Direitos sociais e clusula ptrea

    4.6.6. Criao de novos direitos fundamentais

    4.6.7. Direitos previstos em tratados sobre direitos humanos

    4.6.8. A clusula ptrea da garantia do direito adquirido

    4.7. Clusulas ptreas implcitas

    III MUTAO CONSTITUCIONAL

    Captulo 3 - TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

    I DIREITOS FUNDAMENTAIS TPICOS DE TEORIA GERAL - PauloGustavo Gonet Branco

    1. Introduo

    2. Histrico

    2.1. Geraes de direitos fundamentais

    3. Concepes filosficas justificadoras dos direitos fundamentais

    4. Noo material dos direitos fundamentais (fundamentalidade material)

    5. Caractersticas dos direitos fundamentais

    5.1. Direitos universais e absolutos

    5.2. Historicidade

    5.3. Inalienabilidade/indisponibilidade

    5.4. Constitucionalizao

    5.5. Vinculao dos Poderes Pblicos

  • 5.5.1. Vinculao do Poder Legislativo

    5.5.2. Vinculao do Poder Executivo

    5.5.3. Vinculao do Poder Judicirio

    5.6. Aplicabilidade imediata

    6. Tendncias na evoluo dos direitos humanos

    7. Funes dos direitos fundamentais

    7.1. A teoria dos quatro status de Jellinek

    7.2. Direitos de defesa, a prestao e de participao

    7.2.1. Direitos de defesa

    7.2.2. Direitos a prestao

    7.2.3. Direitos a prestao jurdica

    7.2.4. Direitos a prestaes materiais

    7.2.5. Direitos fundamentais de participao

    7.2.6. ndole ambivalente de vrios direitos fundamentais

    8. Dimenses subjetiva e objetiva dos direitos fundamentais

    9. Direitos e garantias

    10. Garantias institucionais

    11. Outros direitos decorrentes do regime constitucional e de tratados

    12. Titularidade dos direitos fundamentais

    12.1. Direitos fundamentais e pessoa jurdica

    12.2. Direitos fundamentais e estrangeiros

    12.3. Capacidade de fato e capacidade de direito

    12.4. Sujeitos passivos dos direitos fundamentais

    13. Coliso de direitos fundamentais breves consideraes

  • 14. Direitos fundamentais e relaes especiais de sujeio

    II LIMITAES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS - Gilmar Ferreira Mendes

    1. Consideraes gerais

    1.2. mbito de proteo: determinao

    1.3. Conformao e restrio

    1.3.1. Consideraes preliminares

    1.3.2. mbito de proteo estritamente normativo

    2. Restries a direitos fundamentais

    2.1. Consideraes preliminares

    2.2. Tipos de restries a direitos fundamentais

    2.2.1. Reserva legal simples

    2.2.2. Reserva legal qualificada

    2.3. Direitos fundamentais sem expressa previso de reserva legal

    3. Os limites dos limites

    3.1. Consideraes preliminares

    3.2. O princpio da proteo do ncleo essencial

    3.2.1. Consideraes preliminares

    3.2.2. Diferentes posies dogmticas sobre a proteo do ncleo essencial

    3.2.3. Ncleo essencial na doutrina constitucional brasileira

    3.3. O princpio da proporcionalidade

    3.3.1. Consideraes preliminares

    3.3.2. Fundamentos do princpio da proporcionalidade

    3.3.3. Elementos do princpio da proporcionalidade

    3.3.4. Da proibio do excesso proibio da proteo insuficiente

  • (Untermassverbot)

    3.3.5. A proporcionalidade na jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal

    3.3.6. Duplo controle de proporcionalidade e controle de proporcionalidade inconcreto

    3.4. Proibio de restries casusticas

    3.5. A coliso de direitos fundamentais

    3.5.1. Consideraes preliminares

    3.5.2. Tipos de coliso

    3.5.3. Soluo dos conflitos

    3.5.3.1. Consideraes preliminares

    3.5.4. Coliso de direitos na jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal

    3.6. Concorrncia de direitos fundamentais

    Captulo 4 - DIREITOS FUNDAMENTAIS EM ESPCIE

    I DIREITO VIDA - Paulo Gustavo Gonet Branco

    1. Titularidade do direito vida

    2. Direito vida: direito de defesa e dever de proteo

    II LIBERDADES - Paulo Gustavo Gonet Branco

    1. Liberdades de expresso

    1.1. Contedo da liberdade de expresso

    1.2. Sujeitos do direito liberdade de expresso

    1.2.1. A liberdade de expresso enseja a pretenso do indivduo de ter acesso aosmeios de comunicao?

    1.3. Modos de expresso

    1.4. Limitaes ao direito de expresso

  • 1.4.1. A verdade como limite liberdade de expresso

    1.4.2. Expresso, honra e sensibilidade

    1.4.3. Liberdade de expresso, famlia e dignidade

    1.5. Proibio das manifestaes em casos concretos

    2. Direito intimidade e vida privada

    2.1. Em que consiste o direito privacidade e intimidade?

    2.2. Limites ao direito privacidade

    2.2.1. Restrio privacidade com o consentimento do indivduo

    2.3. Privacidade e sigilo bancrio/fiscal

    2.4. Privacidade e inviolabilidade do domiclio

    2.4.1. Objeto da tutela da inviolabilidade do domiclio

    2.4.2. Os sujeitos do direito

    2.5. Privacidade e sigilo das comunicaes

    3. Liberdade de reunio e de associao

    3.1. Direito de reunio

    3.1.1. Elementos do direito de reunio

    3.1.2. Limites do direito de reunio

    3.1.3. Hiptese de concorrncia de direitos

    3.1.4. Direito de absteno e direito a prestao

    3.2. Liberdade de associao

    3.2.1. Breve notcia de histria

    3.2.2. A liberdade de associao na Constituio Federal

    3.2.3. Contedo da liberdade de associao

    3.2.4. A base constitutiva da associao pluralidade de pessoas e ato de vontade

  • 3.2.5. A finalidade da associao

    3.2.6. Dimenses subjetiva e objetiva do direito livre associao a liberdade deassociao em face do Estado e em face dos particulares

    3.2.7. Entidades associativas e representao de associados

    4. Liberdade de conscincia e de religio

    4.1. Liberdade de conscincia

    4.1.1. Contedo da liberdade de conscincia

    4.2. Liberdade religiosa

    III O DIREITO DE PROPRIEDADE NA CONSTITUIO DE 1988 - GilmarFerreira Mendes

    1. Consideraes preliminares

    2. mbito de proteo

    2.1. Conceito de propriedade

    2.2. Propriedade e patrimnio

    2.3. Direito de propriedade e direitos subjetivos pblicos de carter patrimonial

    2.4. Direito autoral e sua proteo

    2.5. Propriedade de inventos, patentes e marcas

    2.6. Propriedade pblica

    2.7. Direito de herana

    2.8. Alterao de padro monetrio e a garantia da propriedade

    2.8.1. Consideraes preliminares

    2.8.2. Significado da garantia constitucional da propriedade e alterao do padromonetrio

    3. Titular do direito de propriedade

    4. Limitao

  • 4.1. Definio e limitao do contedo do direito de propriedade

    4.2. Restrio ao direito de propriedade e o princpio da proporcionalidade

    4.3. Desapropriao

    4.3.1. Consideraes gerais

    4.3.2. Desapropriao indireta

    4.3.3. Desapropriao de imvel rural para fins de reforma agrria

    4.3.4. Desapropriao de imvel urbano no edificado mediante pagamento emttulos pblicos

    4.4. Requisio

    4.5. Impenhorabilidade dos bens de famlia e garantia do fiador

    4.6. Impenhorabilidade da pequena propriedade rural

    4.7. Usucapio de imvel urbano

    4.8. Expropriao de imveis urbanos e rurais onde localizados cultura de plantaspsicotrpicas e/ou explorao de trabalho escravo

    4.9. Servides administrativas

    4.10. Ocupao temporria

    4.11. Limitaes administrativas

    4.12. Tombamento

    5. Propriedade e demarcao de terras indgenas

    6. A garantia institucional do direito de propriedade como limite do limite(Schranken-Schranke)

    IV DIREITO ADQUIRIDO, ATO JURDICO PERFEITO, COISA JULGADA ESEGURANA JURDICA - Gilmar Ferreira Mendes

    1. Consideraes preliminares

    2. Direito adquirido, ato jurdico perfeito e coisa julgada

  • 3. Direito adquirido como garantia constitucional ou infraconstitucional?

    4. Direito adquirido e instituto jurdico ou estatuto jurdico

    5. Direito adquirido, direito de propriedade e outros direitos reais

    6. Graus de retroatividade e sua repercusso sobre o estatuto contratual

    6.1. Consideraes gerais

    6.2. Direito adquirido e leis monetrias

    7. Direito adquirido e recurso judicial

    8. A doutrina do direito adquirido na jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal

    9. Insuficincia da doutrina do direito adquirido e o princpio da segurana jurdica

    V DIREITOS FUNDAMENTAIS DE CARTER JUDICIAL E GARANTIASCONSTITUCIONAIS DO PROCESSO - Gilmar Ferreira Mendes

    1. Introduo

    2. PROTEO JUDICIAL EFETIVA

    2.1. Consideraes gerais

    2.2. mbito de proteo

    2.2.1. Duplo grau de jurisdio

    2.2.2. Durao razovel do processo

    2.2.3. Publicidade do processo

    2.2.4. Questes polticas

    2.2.5. Juzo arbitral

    2.3. Titularidade

    2.4. Conformao e limitao

    2.4.1. Proibio de liminares e exigncia de cauo

    2.4.2. Necessidade de motivao das decises judiciais

  • 2.4.3. Substituio processual

    2.4.4. Frmulas de precluso e outras exigncias formais

    2.4.5. Justia Desportiva

    2.5. Habeas corpus

    2.5.1. Consideraes gerais

    2.5.2. mbito de proteo

    2.5.2.1. Consideraes gerais

    2.5.2.2. Ilegalidade que no afeta direito de locomoo

    2.5.2.3. Punies disciplinares militares

    2.5.2.4. Habeas corpus contra deciso denegatria de liminar em habeas corpus eHC substitutivo de recurso ordinrio

    2.5.3. Titularidade

    2.5.4. Conformao e limitao

    2.6. Mandado de segurana

    2.6.1. Consideraes gerais

    2.6.2. mbito de proteo

    2.6.2.1. Consideraes preliminares

    2.6.2.2. Mandado de segurana coletivo

    2.6.2.3. Impetrao por rgos pblicos

    2.6.2.4. Mandado de segurana contra tramitao de proposta de emendaconstitucional ou projeto de lei

    2.6.2.5. Mandado de segurana contra lei em tese

    2.6.3. Titularidade

    2.6.4. Conformao e limitao

  • 2.7. Mandado de injuno

    2.8. Habeas data

    2.8.1. Consideraes preliminares

    2.8.2. mbito de proteo

    2.8.3. Conformao e limitao

    2.9. Ao popular, ao civil pblica, ADI, ADC, ADI por omisso e ADPF comoinstrumentos de proteo judicial

    3. AMPLA DEFESA E CONTRADITRIO

    3.1. mbito de proteo

    3.1.1. Processo penal

    3.1.1.1. Consideraes preliminares

    3.1.1.2. Direito de defesa e investigao criminal

    3.1.1.3. Denncia genrica

    3.1.1.4. Emendatio libelli e mutatio libelli

    3.1.1.5. Falta de apresentao de resposta acusao e de razes finais peloacusado

    3.1.1.6. Condenao com base exclusivamente em inqurito policial

    3.1.1.7. Excesso de linguagem na pronncia

    3.1.1.8. Leitura de peas em plenrio

    3.1.2. Ampla defesa e contraditrio nos processos administrativos em geral

    3.1.2.1. Ampla defesa e contraditrio nos procedimentos administrativos equestes de fato e de direito

    3.1.2.2. Ampla defesa e contraditrio no exame de aposentadoria ou penses peloTCU

    3.1.2.3. Ampla defesa e contraditrio nos processos de julgamento de contas dosChefes do Poder Executivo

  • 3.1.2.4. Ampla defesa e contraditrio no processo administrativo disciplinar

    3.1.2.5. Direito de defesa nos processos disciplinares contra parlamentares

    3.1.2.6. Direito de defesa e impeachment

    3.2. Conformao e limitao

    4. Direito de petio

    4.1. Consideraes gerais

    4.2. mbito de proteo

    4.2.1. Conceito de petio

    4.2.2. Destinatrios da petio

    4.2.3. Requisitos de admissibilidade

    4.2.4. Pretenso de ser informado

    4.3. Titularidade

    4.4. Conformao e limitao

    5. Direito ao juiz natural e proibio de tribunais de exceo

    5.1. Consideraes gerais

    5.2. mbito de proteo

    5.2.1. Consideraes preliminares

    5.2.2. Prerrogativa de foro e o princpio do juiz natural

    5.3. Titularidade

    5.4. Conformao e limitao

    5.5. Instituio do Tribunal do Jri

    5.5.1. Consideraes gerais

    5.5.2. mbito de proteo

    5.5.3. Conformao e limitao

  • 6. Garantias constitucionais quanto definio do crime, pena e sua execuo

    6.1. Tipificao penal: parmetros, limites e controle de constitucionalidade

    6.2. Consideraes sobre os crimes de perigo abstrato

    6.3. Princpios da legalidade e da anterioridade penal

    6.3.1. Consideraes gerais

    6.3.2. mbito de proteo

    6.3.2.1. Consideraes preliminares

    6.3.2.2. Determinabilidade do tipo penal e proibio de analogia

    6.3.2.3. Proibio de retroatividade da lei penal

    6.3.2.4. Conformao e limitao

    6.4. Princpio da responsabilidade pessoal e responsabilidade patrimonial do agentee dos sucessores

    6.4.1. Consideraes gerais

    6.4.2. mbito de proteo

    6.4.3. Conformao e limitao

    6.5. Tipos de penas e proibio de penas cruis ou da pena de morte

    6.5.1. Consideraes gerais

    6.5.2. mbito de proteo

    6.6. Individualizao da pena e progresso do regime penal

    6.6.1. Consideraes gerais

    6.6.2. mbito de proteo

    6.6.2.1. Consideraes preliminares

    6.6.2.2. Direito individualizao da pena

    6.6.3. Conformao e limitao

  • 7. Da no extradio de brasileiro, da no extradio de estrangeiro por crimepoltico ou de opinio e de outras limitaes ao processo extradicional

    7.1. Consideraes gerais

    7.2. mbito de proteo

    7.2.1. Consideraes preliminares: no extraditabilidade do brasileiro nato ounaturalizado

    7.2.2. No extraditabilidade do estrangeiro por crime poltico ou de opinio

    7.2.3. Da no extradio em razo de extino da punibilidade

    7.3. Titularidade

    7.4. Conformao e limitao

    7.4.1. Consideraes preliminares

    7.4.2. No extraditabilidade e ausncia de observncia dos parmetros do devidoprocesso legal

    7.4.3. A priso preventiva para extradio

    7.4.4. Extradio e pena de morte ou priso perptua

    8. Presuno de no culpabilidade

    8.1. Consideraes gerais

    8.2. mbito de proteo

    8.2.1. Consideraes gerais

    8.2.2. Presuno de no culpabilidade e compatibilidade com o recolhimento priso para apelar e com a inadmissibilidade de liberdade provisria

    8.2.3. Presuno de no culpabilidade e pendncia de recursos sem efeitosuspensivo

    8.2.4. Presuno de no culpabilidade e maus antecedentes

    8.3. Conformao e limitao

    9. A garantia do devido processo legal

  • 9.1. Consideraes preliminares

    9.2. Da inadmissibilidade da prova ilcita no processo

    9.2.1. Consideraes preliminares

    9.2.2. mbito de proteo

    9.2.2.1. Consideraes preliminares

    9.2.2.2. Interceptaes telefnicas, telemticas, ambientais, quebra de sigilo dedados, privacidade e novas tecnologias

    9.2.2.2.1. Evoluo histrica

    9.2.2.2.2. Interceptaes telefnicas e telemticas

    9.2.2.2.3. Interceptaes e encontro fortuito de provas

    9.2.2.2.4. Interceptaes e juiz competente

    9.2.2.2.5. Privacidade e sigilo de dados

    9.2.2.2.6. Quebra de sigilo de dados

    9.2.2.2.7. Captaes ambientais e monitoramento de espaosprivados

    9.2.2.2.8. Novas tecnologias e a Constituio

    9.2.2.3. Da inviolabilidade de domiclio e da busca e apreenso

    9.3. Das garantias constitucionais quanto priso

    9.3.1. Consideraes gerais

    9.3.2. Priso em flagrante, priso preventiva, priso temporria, medidascautelares diversas da priso e liberdade provisria

    9.3.2.1. Priso em flagrante

    9.3.2.2. Priso preventiva

    9.3.2.2.1. Requisitos e prazos para priso preventiva

    9.3.2.3. Priso temporria

  • 9.3.2.4. Medidas cautelares diversas da priso

    9.3.2.5. Liberdade provisria

    9.3.3. Do dever de comunicao da priso e do local, onde se encontre o preso, aojuiz competente e famlia ou pessoa por ele indicada, informao dos direitos dopreso, inclusive o direito ao silncio, direito assistncia da famlia e de advogado,direito identificao dos responsveis pela priso ou pelo interrogatrio policial

    9.3.3.1. Consideraes gerais

    9.3.3.2. Da comunicao imediata ao juiz competente e aos familiares do preso dolocal onde se encontra

    9.3.3.2.1. mbito de proteo

    9.3.3.2.2. Direito de assistncia da famlia e do advogado

    9.3.3.3. Do direito de permanecer em silncio

    9.3.3.3.1. Consideraes gerais

    9.3.3.3.2. mbito de proteo

    9.3.3.3.3. Direito ao silncio nas Comisses Parlamentares deInqurito e nos processos disciplinares

    9.3.4. Direito de identificao dos responsveis pela priso ou pelo interrogatriopolicial

    9.3.5. Regime da priso sob estado de defesa e estado de stio

    9.4. Proibio da priso civil por dvida

    9.4.1. Consideraes preliminares

    9.4.2. mbito de proteo

    9.4.3. Conformao e limitao

    9.4.3.1. Priso civil do alimentante

    9.4.3.2. Priso civil do depositrio infiel

    9.4.4. Priso civil do depositrio infiel em face dos tratados internacionais de

  • direitos humanos

    Captulo 5 - DIREITOS SOCIAIS - Gilmar Ferreira Mendes

    1. Consideraes preliminares

    2. Funes dos direItos fundamentais e consequncias no mbito dos direitossociais

    2.1. Significados para os direitos fundamentais

    2.2. Direitos fundamentais enquanto direitos de defesa

    2.3. Direitos fundamentais enquanto normas de proteo de institutos jurdicos

    2.4. Direitos fundamentais enquanto garantias positivas do exerccio das liberdades

    2.4.1. Direitos s prestaes positivas

    2.4.2. Direito organizao e ao procedimento

    2.5. Direitos fundamentais, dever de proteo e proibio de proteo insuficiente

    2.6. Reserva do possvel e mnimo existencial

    2.7. Proibio de retrocesso e limites do sacrifcio

    3. Direitos sociais na Constituio de 1988 e jurisprudncia do STF

    3.1. Direitos do trabalhador

    3.2. O direito educao

    3.3. Direito alimentao

    3.4. Direito moradia

    3.5. Sade, previdncia e assistncia social

    3.5.1. O direito sade

    3.5.1.1. O direito sade mbito de proteo

    3.5.1.2. O Sistema nico de Sade consideraes gerais

    3.5.1.3. A judicializao do direito sade

  • 3.5.1.4. Jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal

    3.5.2. Previdncia social

    3.5.2.1. Contribuio previdenciria dos inativos

    3.5.2.2. Benefcio da penso por morte e indicao de fonte de custeio

    3.5.2.3. Desaposentao

    3.5.3. Assistncia social

    3.5.3.1. Lei Orgnica da Assistncia Social (LOAS)

    3.5.3.2. A constitucionalidade do art. 20, 3, da LOAS: a ADI 1.232

    3.5.3.3. A reviso da deciso da ADI 1.232 na Rcl 4.374

    3.5.3.4. Processo de inconstitucionalizao e adoo de novos critrios

    4. Notas conclusivas

    Captulo 6 - DIREITO DE NACIONALIDADE E REGIME JURDICO DOESTRANGEIRO - Gilmar Ferreira Mendes

    1. Consideraes gerais

    2. Nacionalidade brasileira

    2.1. Consideraes preliminares

    2.2. Brasileiros natos

    2.3. Brasileiros naturalizados

    2.4. Distino entre brasileiro nato e naturalizado

    2.5. Perda da nacionalidade brasileira

    3. O Estatuto de Igualdade entre brasileiros e portugueses

    4. Regime jurdico do estrangeiro

    4.1. Consideraes preliminares

    4.2. Excluso do estrangeiro do territrio nacional

  • 4.3. Asilos poltico e diplomtico

    4.4. A situao de refugiado

    4.5. Exceo doutrinria e jurisdicional: o caso Cesare Battisti

    Captulo 7 - OS DIREITOS POLTICOS NA CONSTITUIO - Gilmar FerreiraMendes

    1. Introduo

    2. mbito de proteo

    2.1. Direito ao sufrgio

    2.2. Voto direto, livre, secreto, peridico e igual

    2.3. Igualdade de voto e sistemas eleitorais

    2.3.1. Consideraes gerais

    2.3.2. O sistema proporcional brasileiro

    2.4. Plebiscito, referendo e iniciativa popular

    2.5. Condies de elegibilidade

    2.6. Inelegibilidades

    2.7. Reeleio

    3. Restrio ou limitao de direitos polticos: perda e suspenso de direitospolticos

    3.1. Perda de direitos polticos

    3.2. A suspenso dos direitos polticos

    4. Dos partidos polticos

    4.1. Consideraes preliminares

    4.2. Autonomia, liberdade partidria, democracia interna e fidelidade partidria

    4.2.1. Noes gerais

  • 4.2.2. Fidelidade partidria e extino do mandato

    4.3. Igualdade de chances entre os partidos polticos

    4.4. Financiamento dos partidos172

    4.5. Acesso ao rdio e televiso

    4.6. O problema das coligaes partidrias no sistema proporcional

    5. O princpio da anualidade da lei eleitoral e o devido processo legal eleitoral

    6. Mudanas na jurisprudncia eleitoral e segurana jurdica

    Captulo 8 - ORGANIZAO DO ESTADO

    I ESTADO FEDERAL - Paulo Gustavo Gonet Branco

    1. Notcia de Histria

    2. Caractersticas bsicas do Estado Federal

    2.1. Soberania e autonomia

    2.2. Existncia de uma Constituio Federal

    2.3. Repartio de competncias prevista constitucionalmente

    2.4. Participao dos Estados-membros na vontade federal

    2.5. Inexistncia de direito de secesso

    2.6. Conflitos: o papel da Suprema Corte e a interveno federal

    3. Conceito abrangente de Estado Federal

    4. Por que os Estados assumem a forma federal?

    5. O Estado Federal brasileiro

    5.1. A Unio

    5.1.1. Interveno federal

    5.1.1.1. Entes passveis de interveno federal

  • 5.1.1.2. Procedimento

    6. Os Estados-membros

    6.1. Poder constituinte dos Estados-membros

    6.2. Auto-organizao do Estado-membro e processo legislativo

    6.3. Separao de Poderes e princpio da simetria

    6.4. Limitao relativa a competncia legislativa reservada da Unio

    6.5. Regio metropolitana

    7. Os municpios

    8. O Distrito Federal

    9. Territrios

    10. A repartio de competncias na Constituio de 1988

    10.1. Competncia geral da Unio

    10.2. Competncia de legislao privativa da Unio

    10.3. Competncia relativa aos poderes reservados dos Estados

    10.4. Competncia comum material da Unio, dos Estados-membros, do DistritoFederal e dos Municpios (competncias concorrentes administrativas)

    10.5. Competncia legislativa concorrente

    10.6. Competncias dos Municpios

    11. Inexistncia de hierarquia entre lei federal e estadual

    12. Competncia privativa ou exclusiva?

    13. Conflitos jurdicos no Estado Federal brasileiro

    II ADMINISTRAO PBLICA - Gilmar Ferreira Mendes

    1. Introduo

    2. Princpios da administrao pblica

  • 2.1. Princpio da legalidade

    2.2. Princpio da reserva legal

    2.3. Princpio da segurana jurdica

    2.4. Princpio da impessoalidade

    2.5. Princpio da moralidade

    2.6. Princpio da publicidade

    2.7. Princpio da eficincia

    3. Responsabilidade civil do estado

    4. O Supremo Tribunal Federal e o terceiro setor

    4.1. Administrao pblica, organizaes sociais e oscips

    4.1.1. As Organizaes Sociais no contexto da Reforma do Estado no Brasil

    4.1.2. As Organizaes Sociais no contexto do Programa Nacional de Publicizao PNP da Reforma do Aparelho do Estado: a transferncia ao setor pblico noestatal da prestao de servios no exclusivos do Estado

    4.1.3. A Lei das Organizaes Sociais (Lei n. 9.637/98)

    4.1.4. A implementao do modelo de Organizaes Sociais pelos Estados-membros

    4.1.5. A experincia da Associao das Pioneiras Sociais APS A Rede Sarah deHospitais do Aparelho Locomotor

    Captulo 9 - ORGANIZAO DOS PODERES

    I PODER LEGISLATIVO - Paulo Gustavo Gonet Branco

    1. Introduo

    2. Estrutura e funcionamento

    3. Funo de fiscalizao

    3.1. As Comisses Parlamentares de Inqurito

  • 3.1.1. A previso da CPI na Constituio

    3.1.2. Controle judicial dos atos da CPI

    3.1.3. Objeto da CPI

    3.1.4. Limitao cronolgica

    3.1.5. CPI como direito das minorias parlamentares

    3.1.6. Poderes das Comisses Parlamentares de Inqurito

    3.1.7. Testemunhas e indiciados

    3.1.8. Testemunhas, CPI e separao de Poderes

    3.1.9. Poderes cautelares

    3.1.10. Diligncias e requisio de documentos

    3.1.11. Atuao do advogado do depoente

    3.1.12. Consideraes finais sobre as CPIs

    4. Funo legislativa

    4.1. Processo legislativo

    4.1.1. A iniciativa

    4.1.1.1. Iniciativa comum

    4.1.1.2. Iniciativa reservada

    4.1.1.3. Iniciativa privativa de rgos do Judicirio

    4.1.1.4. Iniciativa privativa do Ministrio Pblico

    4.1.1.5. Iniciativa privativa da Cmara dos Deputados, do Senado e do Tribunal deContas da Unio

    4.1.1.6. Iniciativa privativa do Presidente da Repblica

    4.2. Discusso

    4.3. Votao

  • 4.4. Sano ou veto

    4.5. Promulgao e publicao

    5. Notas sobre as espcies legislativas

    5.1. Leis delegadas

    5.1.1. Controle da delegao legislativa

    5.2. Lei ordinria e lei complementar

    5.3. Medidas provisrias

    5.3.1. Notcia de histria

    5.3.2. As medidas provisrias na Constituio Federal de 1988. Natureza jurdica

    5.3.3. Efeitos

    5.3.4. Conceito de medida provisria

    5.3.5. Pressupostos da medida provisria

    5.3.6. Apreciao dos pressupostos da urgncia e da relevncia

    5.3.7. Medida provisria. O contedo possvel. Histrico legislativo

    5.3.8. As limitaes de contedo medida provisria

    5.3.8.1. Direito poltico

    5.3.8.2. Medida provisria e organizao do Ministrio Pblico e do Judicirio

    5.3.8.3. Medida provisria e leis oramentrias

    5.3.8.4. Medida provisria e matria de lei complementar

    5.3.8.5. Direito processual e direito penal

    5.3.8.6. Medida provisria e confisco de poupana

    5.3.8.7. Medida provisria e projeto de lei j aprovado pelo Congresso Nacional

    5.3.8.8. Medida provisria e instituio ou majorao de impostos

    5.3.8.9. Medida provisria e matria da iniciativa legislativa exclusiva de outro

  • Poder ou da competncia exclusiva ou privativa do Congresso ou das suas Casas

    5.3.8.10. Reedio de medida provisria e medida provisria sobre matria objetode projeto de lei rejeitado

    6. Medida provisria converso em lei ou rejeio. A medida provisria noCongresso Nacional

    6.1. O prazo para apreciao da medida provisria

    6.2. Aprovao total da medida provisria

    6.3. Aprovao da medida provisria com emendas

    6.4. No converso da medida provisria em lei

    7. Outras questes em torno das medidas provisrias

    7.1. Medida provisria que declara a inconstitucionalidade de outra

    7.2. Medidas provisrias editadas e em vigor antes da EC n. 32/2001

    7.3. Eficcia da medida provisria reeditada no regime anterior EC n. 32/2001

    7.4. Possibilidade de os Estados e o Distrito Federal editarem medidas provisrias

    8. Estatuto do congressista

    8.1. Prerrogativa de foro

    8.2. Perda do mandato

    8.3. Deputados estaduais e distritais

    8.4. Vereadores

    II PODER EXECUTIVO - Gilmar Ferreira Mendes

    1. Eleio e mandato do Presidente da Repblica

    2. Reeleio do Presidente da Repblica

    3. Vice-Presidente da Repblica, substituio e vacncia

    4. Ordem de sucesso e vacncia dos cargos de Presidente e Vice-Presidente daRepblica

  • 5. Ministros de Estado

    5.1. Consideraes gerais

    5.2. Requisitos especiais para o exerccio de determinados cargos e suacompatibilidade com o cargo de Ministro de Estado

    5.3. Exerccio de cargo de Ministro de Estado por parlamentar e quebra de decoro

    6. Atribuies do Presidente da Repblica

    6.1. Direo da Administrao Federal

    6.1.1. Expedio de regulamento

    6.1.2. Regulamento autorizado

    6.1.3. Decretos autnomos

    6.2. Relao com o Congresso Nacional e atuao no processo legislativo

    6.2.1. Consideraes preliminares

    6.2.2. Edio de medidas provisrias

    6.2.3. Sano, veto, promulgao e publicao

    6.2.4. Convocao extraordinria do Congresso Nacional

    6.2.5. Atribuies no plano das relaes internacionais

    6.3. Atribuies concernentes segurana interna, preservao da ordeminstitucional e da harmonia das relaes federativas

    6.4. Nomeao de juzes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores

    7. Responsabilidade do Presidente da Repblica, imunidades e prerrogativas

    7.1. Consideraes preliminares

    7.2. Crimes de responsabilidade: conceito e extenso

    7.3. Procedimento

    7.4. Renncia ao mandato no processo de crime de responsabilidade

  • 7.5. Processo contra o Presidente da Repblica por crime comum

    8. Do Conselho da Repblica

    9. Do Conselho de Defesa

    III PODER JUDICIRIO - Gilmar Ferreira Mendes

    1. Introduo

    2. Organizao do poder judicirio

    2.1. Estrutura

    2.2. Quinto constitucional

    2.3. rgo especial

    2.4. Funcionamento dos rgos judicirios

    2.4.1. Autonomia administrativa e financeira

    2.4.1.1. Autonomia administrativa

    2.4.1.2. Autonomia financeira

    2.4.2. Custas e emolumentos

    2.4.3. Precatrios

    2.4.4. Celeridade na prestao jurisdicional

    2.4.5. Fundamentao das decises

    2.4.6. Publicidade dos atos judiciais

    3. Orgos do poder judicirio: composio e competncia

    3.1. Supremo Tribunal Federal

    3.1.1. Consideraes gerais

    3.1.2. Competncia do Supremo Tribunal Federal

    3.1.2.1. Consideraes gerais

    3.1.2.2. Competncias implcitas

  • 3.1.3. O Supremo Tribunal Federal e a modernizao da prestao jurisdicional

    3.1.3.1. Consideraes preliminares acerca do recurso extraordinrio

    3.1.3.2. O processo de objetivao do recurso extraordinrio

    3.1.4. O Supremo Tribunal Federal e as smulas vinculantes

    3.1.4.1. Consideraes gerais

    3.1.4.2. Requisitos formais da smula vinculante, reviso e cancelamento

    3.1.4.3. Obrigatoriedade e limites objetivos e subjetivos da smula vinculante

    3.1.4.4. Smula vinculante e reclamao constitucional

    3.2. Superior Tribunal de Justia

    3.2.1. Consideraes gerais

    3.2.2. Competncia

    3.2.3. Competncia recursal do Superior Tribunal de Justia

    3.3. Tribunal Superior Eleitoral e Justia Eleitoral

    3.3.1. Consideraes preliminares

    3.3.2. Competncia

    3.4. Tribunal Superior do Trabalho e Justia do Trabalho

    3.4.1. Consideraes preliminares

    3.4.2. Tribunais Regionais do Trabalho e juzes do trabalho

    3.4.3. Competncia da Justia do Trabalho

    3.5. Superior Tribunal Militar e Justia Militar

    3.6. Tribunais Regionais Federais e juzes federais

    3.6.1. Competncia dos juzes federais

    3.6.2. Competncia dos Tribunais Regionais Federais

    3.7. Tribunais de Justia estaduais, juzes estaduais e Justia Militar estadual

  • 3.8. Juizados Especiais e Turmas Recursais

    3.9. Conselho Nacional de Justia

    3.9.1. Consideraes preliminares

    3.9.2. Constitucionalidade do Conselho Nacional de Justia

    3.9.3. Composio

    3.9.4. Competncia

    3.9.5. Conselho Nacional de Justia e Supremo Tribunal Federal

    4. REGIME JURDICO DA MAGISTRATURA

    4.1. Ingresso na carreira

    4.2. Promoes

    4.3. Remunerao

    4.4. Aposentadoria

    4.5. Residncia na comarca

    4.6. Remoo, disponibilidade e aposentadoria por interesse pblico

    4.7. Garantias funcionais

    4.8. Vedaes

    IV Ministrio Pblico, advocacia e defensoria pblica Funes essenciais Justia - Paulo Gustavo Gonet Branco

    1. Ministrio Pblico

    1.1. Notcias de histria

    1.2. Caracterstica bsica do Ministrio Pblico

    1.2.1. Princpios institucionais

    1.3. Garantias e vedaes

    1.4. A organizao do Ministrio Pblico

  • 1.4.1. O Ministrio Pblico estadual

    1.4.2. O Ministrio Pblico da Unio

    1.5. Competncias do Ministrio Pblico

    2. Outras funes essenciais Justia

    2.1. Advocacia

    2.2. Advocacia Pblica

    2.3. Defensoria Pblica

    Captulo 10 - CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - Gilmar FerreiraMendes

    I CONSTITUCIONALIDADE E INCONSTITUCIONALIDADE, DEFESA DACONSTITUIO, TIPOS DE INCONSTITUCIONALIDADE E TPICOSESPECIAIS EM CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

    1. Consideraes preliminares

    2. Constitucionalidade e inconstitucionalidade

    3. Defesa e proteo da Constituio

    3.1. Consideraes preliminares

    3.2. Notas sobre os modelos jurisdicionais de controle de constitucionalidade

    3.2.1. Digresses acerca da abertura ao direito internacional

    3.3. Os diferentes tipos de inconstitucionalidade

    3.3.1. Consideraes preliminares

    3.3.2. Inconstitucionalidade formal e inconstitucionalidade material

    3.3.2.1. Inconstitucionalidade formal

    3.3.2.2. Inconstitucionalidade material

    3.3.3. Inconstitucionalidade originria e superveniente

  • 3.3.3.1. Consideraes preliminares

    3.3.3.2. Vcio formal: inconstitucionalidade originria

    3.3.3.3. Configurao da inconstitucionalidade e mudana nas relaes fticas oujurdicas

    3.3.4. Inconstitucionalidade por ao e inconstitucionalidade por omisso

    3.3.5. Inconstitucionalidade de normas constitucionais

    3.3.5.1. O controle de constitucionalidade da reforma constitucional e asclusulas ptreas

    3.3.5.2. Limites imanentes ao poder constituinte

    4. TPICOS ESPECIAIS EM CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

    4.1. Apreciao e reviso de fatos e prognoses legislativos

    4.1.1. Consideraes gerais

    4.1.2. Anlise dos fatos legislativos em matria penal

    4.1.3. Anlise de fatos e prognoses legislativos pelo Supremo Tribunal Federal

    4.2. O Poder Executivo e o Poder Legislativo no controle de constitucionalidadedas leis

    4.2.1. Consideraes preliminares

    4.2.2. O poder de veto sob o argumento da inconstitucionalidade do projeto de lei

    4.2.3. A sustao de atos de delegao e dos atos regulamentares pelo PoderLegislativo

    4.2.4. A correo de decises judiciais pelo Poder Legislativo

    4.2.5. Controle de constitucionalidade direto e a inexecuo da lei pelo Executivo

    4.2.6. Sobre a possibilidade de anulao da lei inconstitucional pelo PoderLegislativo

    4.3. O controle de constitucionalidade exercido pelo Tribunal de Contas da Unio(TCU)e pelo Conselho Nacional de Justia (CNJ)

  • II Evoluo do Controle de Constitucionalidade no Direito Brasileiro

    1. Introduo

    2. Consideraes preliminares: a Constituio Imperial

    3. O controle de constitucionalidade na Constituio de 1891

    4. A Constituio de 1934 e o controle de constitucionalidade

    5. O controle de constitucionalidade na Constituio de 1937

    6. A Constituio de 1946 e o sistema de controle de constitucionalidade

    6.1. A representao interventiva

    6.2. A Emenda n. 16, de 1965, e o controle de constitucionalidade abstrato

    7. O controle de constitucionalidade na Constituio de 1967/69

    7.1. Consideraes sobre o papel do Procurador-Geral da Repblica no controleabstrato de normas sob a Constituio de 1967/69: proposta de releitura

    7.2. O carter dplice ou ambivalente da representao de inconstitucionalidade

    8. O controle de constitucionalidade na Constituio de 1988

    8.1. Consideraes preliminares

    8.2. Criao e desenvolvimento da ao declaratria de constitucionalidade

    8.3. Desenvolvimento da arguio de descumprimento de preceito fundamental

    8.3.1. Consideraes preliminares

    8.3.2. Incidente de inconstitucionalidade e arguio de descumprimento

    8.4. O desenvolvimento da ao direta de inconstitucionalidade por omisso e domandado de injuno

    8.5. Representao interventiva: ressurgimento e ressignificao

    III CONTROLE INCIDENTAL ou concreto

    1. Introduo

  • 2. Pressupostos de admissibilidade do controle incidental

    2.1. Requisitos subjetivos

    2.2. Requisitos objetivos

    2.3. Participao de amicus curiae, do Ministrio Pblico e de outrosinteressados no incidente de inconstitucionalidade perante os tribunais

    2.4. Controle de constitucionalidade de lei tendo como parmetro a Constituioem face da qual foi editada

    2.5. Controle de legitimidade do direito pr-constitucional: recepo ou revogao

    3. O controle incidental de normas no Supremo Tribunal Federal

    3.1. Consideraes preliminares

    3.2. Os meios de acesso Jurisdio Constitucional difusa do Supremo TribunalFederal

    3.3. Aspectos relevantes do recurso extraordinrio

    3.3.1. O recurso extraordinrio e a causa de pedir aberta

    3.4. O papel do Senado Federal em caso de declarao de inconstitucionalidadeincidental

    3.4.1. A suspenso pelo Senado Federal da execuo de lei declaradainconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal na Constituio de 1988

    3.4.2. A repercusso da declarao de inconstitucionalidade proferida peloSupremo Tribunal sobre as decises de outros tribunais

    3.4.3. A suspenso de execuo da lei pelo Senado e mutao constitucional

    4. Peculiaridades do controle incidental na Constituio de 1988

    4.1. Consideraes preliminares

    4.2. A ao civil pblica como instrumento de controle de constitucionalidade

    4.3. O controle incidental e a aplicao do art. 27 da Lei n. 9.868/99

    IV AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

  • 1. Consideraes preliminares

    2. Pressupostos de admissibilidade da ao direta de inconstitucionalidade

    2.1. Legitimao para agir e capacidade postulatria

    2.1.1. Legitimao de confederao sindical e entidade de classe de mbitonacional

    2.1.2. Pertinncia temtica

    2.1.3. Governador de Estado/Assembleia Legislativa e relao de pertinncia

    2.1.4. Direito de propositura dos partidos polticos

    2.2. Objeto da ao direta de inconstitucionalidade

    2.2.1. Leis e atos normativos federais

    2.2.2. Leis e atos normativos estaduais

    2.2.3. Leis e atos normativos distritais

    2.2.4. Atos legislativos de efeito concreto

    2.2.5. Direito pr-constitucional

    2.2.6. Projeto de lei e lei aprovada mas ainda no promulgada

    2.2.7. Ato normativo revogado

    2.2.8. A problemtica dos tratados

    2.2.9. Lei estadual e concorrncia de parmetros de controle

    2.3. Parmetro de controle

    2.4. Procedimento

    2.4.1. Requisitos da petio inicial e admissibilidade da ao

    2.4.2. Interveno de terceiros e amicus curiae

    2.4.3. Informaes das autoridades das quais emanou o ato normativo emanifestaes do Advogado-Geral da Unio e do Procurador-Geral da Repblica

  • 2.4.4. Apurao de questes fticas no controle de constitucionalidade603

    2.4.5. Medida cautelar

    3. Deciso

    V AO DECLARATRIA DE CONSTITUCIONALIDADE

    1. Criao da ao declaratria de constitucionalidade

    2. Legitimidade para propositura da ao declaratria618

    2.1. Consideraes preliminares

    2.2. Demonstrao da existncia de controvrsia judicial na ao declaratria deconstitucionalidade

    3. Objeto

    4. Parmetro de controle

    5. Procedimento

    5.1. Consideraes preliminares

    5.2. Requisitos da petio inicial e admissibilidade da ao

    5.3. Interveno de terceiros e amicus curiae

    5.4. Apurao de questes fticas no controle de constitucionalidade633

    6. Medida cautelar

    7. Deciso

    VI A Ao Direta de Inconstitucionalidade por Omisso

    1. Introduo

    2. Pressupostos de admissibilidade da ao direta de Inconstitucionalidade poromisso

    2.1. Consideraes preliminares

    2.2. Legitimao para agir

  • 3. Objeto da ao direta de inconstitucionalidade por omisso

    3.1. Consideraes preliminares

    3.2. Omisso legislativa

    3.2.1. Consideraes preliminares

    3.2.2. A omisso parcial

    3.2.3. Casos relevantes de omisso legislativa na jurisprudncia do STF

    3.3. Omisso de providncia de ndole administrativa

    3.3.1. Exerccio de poder regulamentar

    3.3.2. Omisso de medidas ou atos administrativos

    4. Procedimento

    4.1. Consideraes gerais

    4.2. Cautelar em ao direta de inconstitucionalidade por omisso

    4.2.1. Consideraes gerais

    4.2.2. Procedimento da cautelar na ADO

    5. A deciso na ao direta de inconstitucionalidade por omisso

    5.1. Procedimento de tomada da deciso

    5.2. Suspenso de aplicao da norma eivada de inconstitucionalidade por omissoparcial e/ou aplicao excepcional

    5.3. Suspenso dos processos

    VII Mandado de injuno

    1. Consideraes gerais

    2. NOES PRELIMINARES

    3. O mandado de injuno na jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal

    4. O direito de greve do servidor e a viragem da jurisprudncia

  • VIII A REPRESENTAO INTERVENTIVA

    1. Introduo

    2. Pressupostos de admissibilidade da representao interventiva

    2.1. Consideraes preliminares

    2.2. Legitimao ativa ad causam

    2.3. Objeto da controvrsia

    2.3.1. Consideraes preliminares

    2.3.2. Representao interventiva e atos concretos

    2.3.3. Representao interventiva e recusa execuo de lei federal

    2.4. Parmetro de controle

    3. Procedimento

    3.1. Consideraes preliminares

    3.2. Procedimento da representao interventiva

    3.3. Cautelar na representao interventiva

    4. Deciso

    IX ARGUIO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL

    1. Introduo

    1.1. Origens da lei sobre a arguio de descumprimento de preceito fundamental

    1.2. A controvrsia sobre a constitucionalidade da Lei n. 9.882/99

    1.3. Incidente de inconstitucionalidade e arguio de descumprimento

    1.4. Caractersticas processuais: carter principal ou incidental

    1.5. A arguio de descumprimento de preceito fundamental na jurisprudncia doSupremo Tribunal Federal

    2. Legitimidade para arguir o descumprimento de preceito fundamental

  • 2.1. Consideraes preliminares

    2.1.1. Capacidade postulatria

    2.2. Legitimao ativa

    2.3. Controvrsia judicial ou jurdica nas aes de carter incidental

    2.4. Inexistncia de outro meio eficaz: princpio da subsidiariedade

    3. Objeto da arguio de descumprimento de preceito fundamental

    3.1. Consideraes preliminares

    3.2. Direito pr-constitucional

    3.3. Lei pr-constitucional e alterao de regra constitucional de competncialegislativa

    3.4. O controle direto de constitucionalidade do direito municipal em face daConstituio Federal

    3.5. Pedido de declarao de constitucionalidade (ao declaratria) do direitoestadual e municipal e arguio de descumprimento

    3.6. A leso a preceito decorrente de mera interpretao judicial

    3.7. Contrariedade Constituio decorrente de deciso judicial sem base legal (oufundada em falsa base legal)

    3.8. Omisso legislativa no processo de controle abstrato de normas e na arguiode descumprimento de preceito fundamental

    3.9. O controle do ato regulamentar

    3.10. Norma revogada

    3.11. Veto do chefe do Poder Executivo

    3.12. Proposta de emenda Constituio

    3.13. Tratado internacional antes da aprovao pelo Congresso Nacional ou antesde sua integrao definitiva ordem jurdica interna

    4. Parmetro de controle

  • 4.1. Consideraes preliminares

    4.2. Preceito fundamental e princpio da legalidade: a leso a preceito fundamentaldecorrente de ato regulamentar

    5. Procedimento

    5.1. Requisitos da petio inicial e admissibilidade das aes

    5.1.1. Indicao de preceito fundamental e formulao do pedido

    5.1.2. Configurao de controvrsia judicial e controvrsia jurdica

    5.2. Informaes e manifestaes do Advogado-Geral da Unio e do Procurador-Geral da Repblica

    5.3. Interveno de terceiros e amicus curiae

    5.4. Apurao de questes fticas e densificao de informaes na ao dedescumprimento de preceito fundamental

    6. Medida cautelar

    6.1. Medida cautelar (art. 5)

    6.2. Desenvolvimento histrico da cautelar no controle de normas

    6.3. Do cabimento de cautelar em ao direta de inconstitucionalidade e em aodeclaratria de constitucionalidade

    6.4. A cautelar na ADPF

    6.4.1. Cautelar e audincia da autoridade responsvel pela edio do ato

    6.4.2. Cautelar: suspenso do ato impugnado, suspenso de processos e daeficcia de decises

    6.4.3. Cautelar e prazo

    7. As decises do Supremo Tribunal Federal na arguio de descumprimento

    7.1. Procedimento de tomada de decises

    7.2. Tcnicas de deciso, efeitos da declarao de inconstitucionalidade, seguranae estabilidade das decises

  • X AS DECISES NO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DENORMAS E SEUS EFEITOS

    1. Introduo

    2. A declarao de nulidade da lei

    2.1. Consideraes preliminares

    2.2. Declarao de nulidade total

    2.2.1. Declarao de nulidade total como expresso de unidade tcnico-legislativa

    2.2.2. Declarao de nulidade total em virtude da dependncia ou interdependnciaentre as partes constitucionais e inconstitucionais da lei

    3. Declarao de nulidade parcial

    4. Declarao de nulidade parcial sem reduo de texto

    5. A interpretao conforme Constituio

    5.1. Introduo

    5.2. Qualificao da interpretao conforme Constituio

    5.3. Admissibilidade e limites da interpretao conforme Constituio

    6. Decises manipulativas de efeitos aditivos

    7. A declarao de constitucionalidade das leis e a lei ainda constitucional

    8. a declarao de inconstitucionalidade sem a pronncia da nulidade e adeclarao de inconstitucionalidade de carter restritivo ou limitativo

    8.1. Introduo

    8.2. As decises proferidas no mandado de injuno e na ao direta deinconstitucionalidade por omisso

    8.3. Reflexes conceptuais

    8.3.1. Consideraes preliminares

    8.4. Aplicao da lei inconstitucional

  • 8.5. A declarao de inconstitucionalidade de carter limitativo ou restritivo

    8.5.1. Consideraes preliminares

    8.5.2. A declarao de inconstitucionalidade restritiva, sua repercusso sobre asdecises proferidas nos casos concretos e admisso da limitao de efeitos nosistema difuso

    XI SEGURANA E ESTABILIDADE DAS DECISES EM CONTROLEABSTRATO DE CONSTITUCIONALIDADE E A RECLAMAOCONSTITUCIONAL

    1. Consideraes preliminares

    2. Eficcia erga omnes e declarao de constitucionalidade

    3. Limites objetivos da eficcia erga omnes: a declarao de constitucionalidade danorma e a reapreciao da questo pelo STF

    4. Eficcia erga omnes na declarao de inconstitucionalidade proferida em aodeclaratria de constitucionalidade ou em ao direta de inconstitucionalidade

    5. A eficcia erga omnes da declarao de nulidade e os atos singulares praticadoscom base no ato normativo declarado inconstitucional

    6. A eficcia erga omnes da declarao de inconstitucionalidade e a superveninciade lei de teor idntico

    7. Conceito de efeito vinculante

    7.1. Limites objetivos do efeito vinculante

    7.2. Limites subjetivos

    7.3. Efeito vinculante da cautelar em ao declaratria de constitucionalidade

    7.4. Efeito vinculante da deciso concessiva de cautelar em ao direta deinconstitucionalidade

    7.5. Efeito vinculante de deciso indeferitria de cautelar em ao direta deinconstitucionalidade

    7.6. Efeito vinculante de deciso proferida em ao direta de inconstitucionalidade

  • 8. Eficcia erga omnes, efeito vinculante da deciso e reclamao

    8.1. Consideraes preliminares

    8.2. Objeto da reclamao

    8.2.1. A reclamao para assegurar a autoridade das decises do Supremo Tribunal consideraes gerais

    8.2.2. A reclamao para assegurar o cumprimento de deciso de mrito em aodireta de inconstitucionalidade e em ao declaratria de constitucionalidade

    8.2.3. Cabimento da reclamao para preservar a autoridade de deciso doSupremo Tribunal Federal em cautelar concedida em ao direta deinconstitucionalidade e em ao declaratria de constitucionalidade

    8.2.4. Deciso em mandado de injuno e reclamao constitucional

    8.3. Deciso em arguio de descumprimento de preceito fundamental ereclamao

    9. Procedimento: linhas gerais

    XII O CONTROLE ABSTRATO DE CONSTITUCIONALIDADE DO DIREITOESTADUAL E DO DIREITO MUNICIPAL

    1. Consideraes preliminares

    2. Controle do direito estadual e municipal na Constituio de 1988 e acoexistncia de jurisdies constitucionais estaduais e federal

    3. Concorrncia de parmetros de controle

    4. Parmetro de controle estadual e questo constitucional federal

    4.1. Consideraes preliminares

    4.2. Recurso extraordinrio e norma de reproduo obrigatria

    5. Ao declaratria de constitucionalidade no mbito estadual1166

    6. A argUio de descumprimento de preceito fundamental e o controle de atosmunicipais em face da Constituio Federal

    6.1. Consideraes gerais

  • 7. O controle da omisso legislativa no plano estadual

    8. O controle de constitucionalidade no mbito do Distrito Federal

    8.1. Consideraes preliminares

    8.2. A possibilidade de instituio de ao direta no mbito do Distrito Federal

    9. Eficcia erga omnes das decises proferidas em sede de controle abstrato nombito estadual

    9.1. Consideraes preliminares

    Captulo 11 - TRIBUTAO, FINANAS PBLICAS E CONTROLE DAATIVIDADE FINANCEIRA NA CONSTITUIO FEDERAL DE 1988 - GilmarFerreira Mendes

    1. A Constituio, as finanas e os tributos

    2. Partilha de receitas na Assembleia Constituinte

    2.1. O STF e o Fundo de Participao dos Estados

    2.2. Competncia tributria

    2.3. ICMS, Guerra Fiscal e o papel do Supremo Tribunal Federal

    3. Contribuies sociais e a inverso do quadro de partilha constitucional

    4. Contribuies: controvrsias jurdicas do novo tributo

    5. Finanas Pblicas e Atividade Financeira na Constituio Federal de 1988

    6. Oramento Pblico

    6.1. A EC n. 86/2015 e o Oramento Impositivo

    6.2. A EC n. 95/2016 e o Novo Regime Fiscal

    7. Leis Oramentrias e Controle de Constitucionalidade

    8. Dvida pblica: aspectos constitucionais

    9. Publicidade e Transparncia fiscal

  • 10. Transparncia fiscal e o papel do Conselho Nacional de Justia

    11. O tributo na Constituio de 1988

    12. O Poder de tributar e seus limites: direitos fundamentais dos contribuintes

    12.1. Legalidade

    12.2. Capacidade contributiva54

    12.3. Vedao ao confisco

    13. Imunidades

    14. Estatuto do Contribuinte

    15. Tributao e Sigilo bancrio

    16. Controle da atividade financeira e tribunais de contas

    16.1. Funes constitucionais dos Tribunais de Contas

    16.2. Organizao e composio

    Referncias

  • NOTA DOS AUTORES 12 EDIO

    A rapidez das mudanas nos planos tecnolgico e social caracterstica inescapvel e inescondvel do nosso

    momento na Histria. Seria impensvel que o Direito se mantivesse larga desse fenmeno de abrangentes

    consequncias. No surpreende, assim, que novos desafios sejam lanados, a todo momento, aos que lidam com as

    realidades jurdicas, e que solues sejam sondadas e testadas, por vezes para se estabilizarem num momento futuro, ou,

    no raro, para serem, ento, descartadas, porque superadas por melhores razes ou porque as sucessivas peripcias dos

    tempos as fizeram caducar. O nosso Curso busca estar atento a essas reverberaes na esfera constitucional. Nesta 12

    edio, o leitor encontrar atualizaes diversas, que se referem a novos rumos da jurisprudncia e a novos aportes de

    reflexo jurdica, tantas vezes propiciados justamente pelas aberturas incitadoras de perspectivas que os acelerados

    acontecimentos, ricos em imprevisibilidades, sugerem.

    Os autores asseguram, porm, que no mudam no reconhecimento aos professores, alunos e colegas de afazeres

    jurdicos pela acolhida sempre lisonjeira que o nosso trabalho tem encontrado ao longo de cada uma das suas edies.

    Somos especialmente gratos aos juristas que nos auxiliaram com o seu talento, tempo e consideraes crticas, em

    especial a Alfredo Renan Dimas e Oliveira, Ana Paula Zavarezi Carvalhal, Beatriz Bastide Horbach, Celso de Barros

    Correia Neto, Daniel Marchionatti Barbosa, Emerson Cesar da Silva Gomes, Jurandi Pinheiro Borges, Srgio Antnio

    Ferreira Victor e Victor Oliveira Fernandes 1.

    Gilmar Ferreira Mendes

    Paulo Gustavo Gonet Branco

  • NOTA DOS EDITORES

    Quando a Cmara Brasileira do Livro divulgou em 2008, mais precisamente em 23 de setembro, que este Curso

    recebera o Prmio Jabuti, a mais importante e tradicional premiao do cenrio editorial brasileiro, para ns a grata

    notcia veio consolidar o xito de uma publicao que, poca de seu lanamento, j vendia mais de 6 mil exemplares

    em menos de 2 meses.

    Ora, precisamos acrescentar que um sucesso como este no poderia ter ocorrido por acaso. Redigida por notveis,

    no caso, Gilmar Mendes, Ministro do Supremo Tribunal Federal, e Paulo Branco, Subprocurador-Geral da Repblica,

    esta obra resultado da indiscutvel experincia profissional e do notrio saber jurdico de seus autores. Outro aspecto

    digno de nota: at as aulas que so ministradas por seus artfices no Instituto Brasiliense de Direito Pblico serviram

    para a concepo deste trabalho alis, tm servido s sucessivas reedies.

    Muito bem. Ansiosos por finalizar esta nota o quanto antes para que estudantes e profissionais possam desfrutar

    imediatamente da leitura de todo o livro, esperamos que os leitores nos consintam esta ltima palavra: um dos prmios

    mais desejados pelos profissionais do livro foi conferido a uma publicao que, desculpem-nos a falta de modstia,

    permanecer como verdadeiro marco da literatura jurdica, apta a contribuir para a formao e o aperfeioamento daqueles

    que, respectivamente, esto a iniciar seus estudos no Direito ou motivados a aprender cada vez mais, a exemplo dos

    aprendizes como ns.

  • CAPTULO 1

    NOES INTRODUTRIAS

    Paulo Gustavo Gonet Branco

    O Direito Constitucional o ramo do estudo jurdico dedicado estrutura bsica do ordenamento normativo. Nele

    se examinam as regras matrizes de todo o direito positivo. Nessa disciplina, at por isso, encadeiam-se princpios as

    causas primeiras do Direito Administrativo, Tributrio, Processual, Penal e Privado.

    O objeto imediato do Direito Constitucional a Constituio, e aqui se desenvolvem esforos por compreender em

    que consiste, como ela , quais as suas funes, tudo propiciando as bases para o aprimoramento constante e necessrio

    das normas de proteo e promoo dos valores que resultam da necessidade de respeito dignidade da pessoa humana e

    que contribuem para conform-la no plano deontolgico.

    O estudo da Constituio fascinante pelo poder que se acorda s suas normas sobre a vida das relaes sociais.

    Em prlogo de um livro colombiano, com ttulo, de ressonncia austiana, Como fazer coisas com a

    Constituio, Ricardo Guibourg, assombrado com as tantas consequncias que um tratamento leviano da Lei mais

    importante de um pas pode gerar para o quotidiano dos cidados, advertiu, combinando o bom humor com a seriedade,

    que com a Constituio se podem mesmo fazer muitas coisas; nem todas aceitveis, nem todas honorveis 1.

    A Constituio assume a misso de organizar racionalmente a sociedade, especialmente na sua feio poltica. o

    estatuto do poder e o instrumento jurdico com que a sociedade se premune contra a tendncia imemorial de abuso dos

    governantes. tambm o lugar em que se expressam as reivindicaes ltimas da vida em coletividade e se retratam os

    princpios que devem servir de guia normativo para a descoberta e a construo do bem comum.

    Para que se compreenda, com responsabilidade, o significado da Constituio hoje e para que se obviem as

    manipulaes inaceitveis e desonrosas das suas vastas virtualidades, de todo til que se estude como a Constituio

    chegou ao nvel de prestgio e ao superior status de que desfruta atualmente.

    Uma viso da histria do constitucionalismo socorrer o intento de fixar em que consiste, afinal, a Constituio e

    qual o seu sentido exerccio envolto, por vezes, em rduas disceptaes. Ajuda tambm, na tarefa, situar algumas

    noes bsicas sobre a Constituio, que permitem classificaes desses documentos e de suas normas. Desse modo,

    ser mais produtivo o olhar sobre o que se vem considerando como prprio da interpretao constitucional. Todos esses

  • temas compem esta parte introdutria do Curso. Esses elementos do Direito Constitucional preparam o agente jurdico

    para captar as potencialidades da Constituio e as vicissitudes da sua aplicao, bem como para discernir os limites

    dessas atividades.

  • I O VALOR DA CONSTITUIO PERSPECTIVA HISTRICA

    Se a noo de que certas leis se distinguem das demais pelo seu objeto especial a organizao do prprio poder

    pode retroagir a pensadores e prticas da Antiguidade 2, a ideia de Constituio, como a vemos hoje, tem origem mais

    prxima no tempo e tributria de postulados liberais que inspiraram as Revolues Francesa e Americana do sculo

    XVIII 3.

    da que surgem os atributos da Constituio como instrumento orientado para conter o poder, em favor das

    liberdades, num contexto de sentida necessidade de preservao da dignidade da pessoa humana. Entende-se, ento, que

    a Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado, de 1789, proclamasse, no seu art. 16, que no teria constituio a

    sociedade em que os direitos no estivessem assegurados, nem a organizao estatal em que no se definisse a separao

    de poderes. A compreenso da Constituio como tcnica de proteo das liberdades atributo do constitucionalismo

    moderno, que importa conhecer para que se possa discernir o prprio momento atual, a que muitos denominam

    neoconstitucionalismo.

    A assertiva de que a Constituio tem valor de norma e de norma suprema do ordenamento jurdico , se hoje

    passa por um trusmo, , na realidade, um produto do pensamento constitucionalista, que culmina uma sucesso de

    registros de inteligncia sobre o tema, muitas vezes desencontrados. O prestgio jurdico da Constituio, no momento

    presente, resultante da urdidura de fatos e ideias, em permanente e intensa interao recproca, durante o suceder das

    etapas da Histria. Importa lanar olhos sobre essa evoluo, at para melhor compreender os fundamentos do direito

    constitucional da atualidade.

    Duas tendncias bsicas a da Europa continental e a dos Estados Unidos merecem ser observadas, por

    importantes para a concepo dos fundamentos do sistema jurdico em que o Brasil se insere.

    1. NA EUROPA

    O reconhecimento do valor jurdico das constituies na Europa continental tardou mais do que na Amrica. Na

    Europa, os movimentos liberais, a partir do sculo XVIII, enfatizaram o princpio da supremacia da lei e do parlamento,

    o que terminou por deixar ensombrecido o prestgio da Constituio como norma vinculante.

    O fenmeno ser mais bem compreendido se levarmos em conta aspectos do desenvolvimento das ideias polticas

    e jurdicas que inspiraram os conceitos nucleares do constitucionalismo.

    Um nome importante para nos situarmos nesse quadro o de Jean Bodin (1529-1596). Em 1576, Bodin publica,

    em Paris, os Seis Livros da Repblica e teoriza sobre o poder absoluto do soberano o rei. Para o autor, esse poder

    perptuo e absoluto. perptuo, porque no pode ser revogado. E no o pode ser porque no deriva de um outro poder,

    no fruto de uma delegao, mas originrio 4. O poder absoluto no sentido de no estar submetido nem a controle

    nem a contrapeso por parte de outros poderes.

  • O poder absoluto no tido como poder ilimitado 5; Bodin defende a existncia de pelo menos dois limites. O

    primeiro, ligado distino entre o rei e a Coroa, que impede o rei de alterar as leis de sucesso e de alienar os bens que

    formam parte da fazenda pblica. O segundo, relacionado com a impossibilidade de o monarca dispor dos bens que

    pertencem aos sditos, para no se confundir com um tirano.

    Para Bodin, o poder absoluto, porque cabe ao rei dispor de assuntos da soberania, como legislar, declarar a

    guerra e firmar a paz, decidir em ltima instncia as controvrsias entre os sditos, nomear magistrados e tributar 6. O

    monarca governa com o auxlio de assembleias e de magistrados, mas a Constituio no mista, j que o poder ltimo

    est nas mos apenas do monarca, no resulta de uma composio de segmentos especficos da sociedade. O ncleo duro

    da soberania no est disponvel para os sditos, acha-se subtrado das foras polticas ordinrias. E aqui j se encontra a

    primeira grande ideia que est na origem da constituio dos modernos 7.

    Mais adiante, Hobbes (1588-1679) escreve, em 1651, o Leviat, logo depois dos acontecimentos ingleses de

    1649 (condenao morte do rei, extino da Cmara dos Lordes, surgimento da repblica).

    Hobbes deplora a situao, que decorre da luta de faces na disputa pelo poder. Entende que o soberano deve ser

    individualizado de modo claro, para se prevenir a dissoluo do Estado. O soberano disporia dos poderes bsicos, que

    coincidem com os indicados por Bodin. A associao poltica necessitaria de uma lei fundamental, em que o soberano

    fosse individualizado, com a especificao dos seus poderes irrevogveis. Sem essa lei fundamental, o Estado no

    subsistiria.

    Para Hobbes, o poder tem uma origem. Os indivduos, para fugir dos riscos e das angstias do estado de natureza,

    decidiram super-lo. A sua doutrina se afasta do pensamento de Bodin neste passo e assume feitio contratualista. Os

    indivduos, para salvar as suas vidas e preservar os seus bens, teriam institudo um poder soberano comum, que lhes

    deveria proteger a existncia e o desfrute da propriedade e a quem entregariam os seus amplos direitos, de que

    dispunham no estado de natureza 8.

    Na Inglaterra, um outro movimento, alguns anos depois, deixa a sua marca na Histria.

    Em 1660, restaura-se a monarquia e, em 1689, os poderes do monarca se veem limitados pela Revoluo Gloriosa,

    de que deriva a adoo do Bill of Rights, no mesmo ano. O Parlamento marca o caminho para a posio de supremacia,

    em contrapeso Coroa. Reafirma-se a titularidade do rei no Executivo, mas o Bill of Rights restringe os poderes reais,

    na medida em que recusa ao monarca legislar autonomamente e lhe recusa o poder de impor tributos ou convocar e

    manter o exrcito sem autorizao parlamentar. O princpio da soberania do parlamento assinala ao Legislativo o direito

    de fazer ou desfazer qualquer lei que seja; e, mais, [significa] que nenhuma pessoa ou entidade goza de reconhecimento

    legal para superar ou deixar de lado a legislao do parlamento 9.

    Trata-se de uma forma de governo moderado, que teve em Locke (1632-1704) um atento observador, nas anlises

    que publicou em 1690, sob o ttulo de Segundo Tratado do Governo Civil.

    Para Locke, no estado de natureza, os indivduos j eram capazes de instituir a propriedade, segundo os ditames da

  • lei natural, mas, para preserv-la, no poderiam prescindir de estabelecer uma sociedade poltica. Esta tem em mira o

    desfrute da propriedade em paz e segurana 10. O poder, ento, haveria de ser exercido para o bem geral da comunidade,

    buscando garantir condies propcias paz e ao gozo da propriedade 11.

    Na sociedade poltica, tornam-se viveis instituies incogitveis no estado de natureza, tal como o legislador

    razovel, o juiz imparcial e o poder executivo, garantidor, na prtica, das decises tomadas 12.

    Segundo Locke, o legislador no cria direitos, mas aperfeioa a sua tutela, no suposto de que esses direitos

    preexistem ao Estado; da o Poder Pblico no poder afetar arbitrariamente a vida e a propriedade dos indivduos.

    Locke se volta contra o perigo da assimilao pela assembleia legislativa dos poderes executivos, bem como contra

    os riscos da incorporao dos poderes de legislar pelo Executivo; por isso, ope-se monarquia absoluta.

    A verdadeira relevncia de Locke sustenta Maurizio Fiovaranti est em ter sido ele o pioneiro em formular,

    de modo claro e firme, no mbito da constituio dos modernos, a fundamental distino entre poder absoluto e poder

    moderado. O primeiro aquele em que um nico sujeito, seja o rei, seja a assembleia, tem os poderes legislativo e

    executivo; j no segundo, os dois poderes so distintos e pertencem a dois sujeitos distintos 13. O prprio da

    Constituio estabelecer a relao adequada entre Legislativo e Executivo, prevenindo a formao de um poder

    absoluto, capaz de pr em risco os direitos dos indivduos.

    Como tambm repara Fioravanti, muito dificilmente se pode deduzir de tudo isso a existncia de uma opinio de

    Locke a favor da soberania do povo 14. Com efeito, para Locke, cabe ao povo o poder supremo para afastar ou

    modificar o legislativo, se apurar que age contra a inteno do encargo que lhe confiaram. (...) Podemos, pois, afirmar

    que a comunidade, nesse aspecto, ela mesma o poder supremo, mas no considerada sob qualquer forma de governo,

    uma vez que este poder do povo s se manifesta quando se dissolve o governo 15.

    Na era moderna, deve-se a Locke a concepo da frmula de diviso dos poderes como meio de proteo dos

    valores que a sociedade poltica est vocacionada a firmar. Locke no fala de um Poder Judicirio, mas do Poder

    Legislativo, do Poder Executivo e do Poder Federativo. Ao Executivo caberia a execuo das leis da sociedade dentro

    dos seus limites com relao a todos que a ela pertencem, e ao federativo, a gesto da segurana e do interesse da

    comunidade fora dela, no plano do concerto das naes. Locke no v empecilho em reunir nas mesmas mos estes dois

    poderes 16. Como se v, o Executivo, aqui, engloba tambm o poder de julgar.

    A separao funcional ocorre no plano da titularidade do exerccio dos Poderes Legislativo e Executivo, uma vez

    que poderia ser tentao excessiva para a fraqueza humana a possibilidade de tomar conta do poder, de modo que os

    mesmos que tm a misso de elaborar as leis tambm tenham nas mos o poder de execut-las, isentando-se de

    obedincia s leis que fazem, e com a possibilidade de amoldar a lei, no s na sua elaborao como na sua execuo, a

    favor de si mesmos 17.

    Apesar dessa distino, a teoria de Locke no preconiza uma igualdade hierrquica entre os Poderes. Embora

    conceda que a supremacia ltima pertence ao povo, argui que, quando este se rene sob um governo, ao Legislativo

  • que cabe o poder mximo, porque o que deve fazer leis para os demais, deve necessariamente ser-lhe superior 18.

    Durante o sculo XVIII, difunde-se a ideia de que a Constituio inglesa representa o ideal de configurao poltica

    da sociedade, com o seu sistema de convivncia entre os Poderes Legislativo e Executivo, caracterstico da frmula do

    king in Parliament. O Parlamento legisla, mas tem presente a possibilidade de o rei vetar o diploma. No entanto, o

    rei atua, executa, mas sabendo que pouco pode sem a prvia autorizao de gastos, dada pelo Parlamento.

    Essa arquitetura ganha divulgao, e se refina, com a obra de Montesquieu (16891755), aparecida em 1748, O

    Esprito das Leis. O regime poltico moderado ganha a predileo de Montesquieu, que o define como aquele cuja

    Constituio capaz de manter poderes diferenciados e, ao mesmo tempo, equilibrados. Somente sob um regime

    moderado haveria a liberdade poltica 19.

    Montesquieu apura o conceito de liberdade poltica, estremando-o da acepo de mera faculdade de se fazer o que se

    quer. Montesquieu define a liberdade como o poder de fazer tudo o que se deve querer, tudo o que as leis permitem e em

    no ser constrangido a fazer o que no se deve desejar fazer 20.

    Essa liberdade necessita ser assegurada por uma Constituio que previna o abuso do poder, j que todo homem

    que tem poder tentado a abusar dele; vai at onde encontra limites 21. E o meio apto para a sociedade se precatar

    contra o desmando seria a correta disposio das coisas, propcia a que o poder freie o poder 22. Da a separao

    entre os Poderes, para que um contenha o outro. Esses Poderes so identificados como Legislativo, Executivo das coisas

    que dependem do direito das gentes e Executivo das que dependem do direito civil. Sobre os dois Executivos,

    Montesquieu diz: chamaremos este ltimo o poder de julgar e, o outro, simplesmente o poder executivo do

    Estado 23.

    A separao dos Poderes tem por objetivo poltico reparti-los entre pessoas distintas, para, por esse meio, impedir

    a concentrao, adversria potencial da liberdade. A teoria se compreende segundo a moldura do conflito clssico entre

    liberdade e autoridade (...) mtodo lucubrado para a consecuo de um fim maior: limitar o poder poltico 24.

    Dessa fonte espiritual decorre a aplicao posterior do princpio da diviso de tarefas no Estado, entregue a pessoas

    e rgos diferentes, como medida de proteo da liberdade 25.

    O constitucionalismo, at aqui, constrangia os poderes pblicos constitudos e tambm inibia o povo, o que ser

    combatido pelo pensamento de Rousseau.

    Rousseau (1712-1778) extrai desdobramentos revolucionrios da ideia de que a soberania nasce da deciso dos

    indivduos. Os seus escritos chegaram a ser queimados em pblico, tal a reao que motivaram. No Contrato Social,

    que publicou em 1762, Rousseau sustenta que o poder soberano pertence diretamente ao povo. Pelo pacto social, os

    indivduos se transformam em corpo poltico, renunciando liberdade natural, mas forjando a liberdade civil, que

    consistiria na garantia de estarem [os indivduos] governados por uma lei genrica, fruto da totalidade do corpo

    soberano 26.

    Rousseau desconfia dos governos e prope que sejam limitados, para prevenir que se desvirtuem pela busca de fins

  • particulares, apartando-se dos objetivos gerais que lhes seriam tpicos. Propugna por que o povo mantenha sempre a

    possibilidade de retomar o que havia delegado aos governantes. Para Rousseau, no existe nem pode existir nenhum

    tipo de lei fundamental obrigatria para o corpo do povo, nem sequer o contrato social 27. A Constituio no tem

    funo de limite ou de garantia, apenas cuida dos poderes institudos, no podendo restringir a expresso da vontade do

    povo soberano.

    Esse o quadro terico que as revolues do ltimo quartel do sculo XVIII vo surpreender. Opunham-se uma

    linha constitucionalista e uma viso radical da soberania popular.

    Na Europa, a Revoluo Francesa havia assumido a tarefa de superar todo o regime poltico e social do Antigo

    Regime. O povo no poderia ser apenas o autor da Constituio, mas tinha de ser o soberano, sem se deixar travar pela

    Constituio. A viso radical da soberania popular ganha espao.

    De toda forma, punha-se o problema de como o povo se faria ouvir, de como a sua existncia poltica se

    expressaria na sociedade.

    O exerccio da vontade suprema do povo , ento, reconhecido aos seus representantes no Legislativo. Sendo a

    expresso do povo soberano, o parlamento no poderia ser limitado por nenhuma regra, nem mesmo pela Constituio.

    O Parlamento passa a ser a sede de defesa dos interesses do povo, e esses interesses tinham por vrtice os valores

    da liberdade individual e da propriedade, que no encontravam amparo adequado sob o regime monrquico absolutista.

    Proclamava-se que os valores da liberdade somente seriam eficazmente garantidos se houvesse a consagrao da

    separao de Poderes, de tal sorte que uma esfera do poder poderia frear os excessos de outra, obviando situao em que

    um mesmo rgo pudesse elaborar normas gerais e implement-las na prtica.

    A Constituio de 1791, contudo, embora abrigasse norma decretando que no haveria Constituio sem separao

    de Poderes, construiu um sistema fundado na preponderncia do Legislativo. O rei ainda dispunha do poder de veto, que

    era, entretanto, apenas suspensivo e aposto como resultado da sua condio, no de representante do povo, mas de

    representante da unidade nacional 28. O governo era desempenhado pelo Legislativo, restando ao Executivo a funo de

    dispor dos meios aptos para dar aplicao lei 29. A primazia do Legislativo tambm a nota da Constituio de 1795.

    No deve causar espanto que fosse assim. A Revoluo Francesa no vinha apenas restringir excessos de um regime

    anterior; propunha-se a suplant-lo, defrontando-se, porm, com resistncia pertinaz. Depois da Revoluo Francesa, as

    monarquias absolutas, foradas, transformaram-se em monarquias constitucionais, e o monarca passou a compartir o

    poder com as novas foras sociais, cujas desconfianas se dirigiam, sobretudo, ao rei. O monarca era visto como o perigo

    mais prximo nova ordem.

    Os revolucionrios, afirmando-se representantes do povo, instalaram-se nos Parlamentos e sabiam que o

    Parlamento deveria ser fortalecido em face do rei. A vontade do Parlamento tinha de prevalecer e ser preservada. Da o

    enorme prestgio do rgo, com a sua efetiva supremacia sobre os demais poderes.

  • O prestgio do Parlamento explica as caractersticas quase msticas reconhecidas ao instrumento caracterstico de

    expresso da sua vontade, a lei.

    Consagrou-se a frmula revolucionria de que a voz do Legislativo a expresso da vontade geral, na linha da

    doutrina de Rousseau, que punha em par a lei com a prpria liberdade.

    O Direito Pblico passa a conhecer uma noo radicalmente nova e que vinha bem ao feitio da necessidade de se

    valorizar o Parlamento. Assentou-se, em harmonia com a ideia de lei como expresso da vontade geral, a compreenso

    de que essa vontade se d a conhecer por meio do corpo legislativo do Estado, lugar de representao da totalidade da

    cidadania 30.

    A lei, assim, se define e ganha a sua fora tendo em vista a sua provenincia orgnica, mais do que por seu

    contedo. A lei comando obrigatrio vlido, por ter sido adotada, de acordo com o procedimento prprio, pelo rgo

    constitucionalmente competente para representar a vontade dos cidados.

    No surpreendem as consequncias da advindas. O princpio da soberania da nao acaba por se confundir com o

    princpio da soberania do Parlamento.

    Observou-se 31 que o Parlamento passara a ser duplamente soberano. Era soberano perante todas as autoridades do

    Estado, porque era a representao do povo. Tornava-se, tambm, soberano perante o prprio corpo de cidados, uma vez

    que este somente podia expressar a sua vontade por meio da assembleia dos seus deputados particularidade em que a

    prtica revolucionria se distancia de Rousseau.

    1.1. Supremacia do Parlamento e controle de constitucionalidade

    A supremacia do Parlamento no se concilia com a ideia de supremacia da Constituio, o que decerto concorre

    para explicar o desinteresse dos revolucionrios na Europa por instrumentos destinados a resguardar a incolumidade da

    ordem constitucional.

    No havia meio institucional de defesa da Constituio apto para controlar o respeito efetivo dos princpios

    dispostos na Carta. A defesa da Constituio terminava por ser entregue, com algumas palavras de grandiloquncia

    retrica, ao prprio povo 32.

    A falta de operatividade jurdica da Constituio se devia sobrevalorizao da supremacia da lei e do Parlamento.

    Essa concepo de supremacia incontrastvel do Parlamento debilita o valor efetivo da Constituio, que no se

    encontra, nesse contexto, protegida contra o Legislativo 33.

    A supremacia do Parlamento tornava impensvel um controle judicirio das leis. Alm disso, os revolucionrios

    franceses devotavam especial desconfiana aos juzes, vistos como adversrios potenciais da Revoluo. O Judicirio era

    tido como rgo destinado a realizar a aplicao mecnica da lei, por meio de um silogismo, no qual a premissa maior

    era a lei, e a menor, os fatos, da redundando uma concluso nica e inexorvel a deciso judicial.

  • A prtica revolucionria concordava com Montesquieu, que reduzia o poder de julgar condio de instrumento

    que pronuncia as palavras da lei 34. Dominava a concepo de que nenhum juiz tem o direito de interpretar a lei

    segundo a sua prpria vontade 35.

    O princpio da separao dos Poderes atuava para constranger o poder de julgar a uma posio de menor influncia.

    Era impensvel que se postulasse perante uma corte de justia a efetividade de um cnone constitucional; ao juiz no

    cabia censurar um ato do parlamento.

    A subordinao do Judicirio ao Parlamento, do ponto de vista funcional, notvel. Uma manifestao expressiva

    disso a criao, na Frana, do instrumento do rfr lgislatif, por uma lei de 1790, somente abolida em 1837 36.

    Por meio do rfr lgislatif, remetia-se ao Legislativo a interpretao de um texto obscuro de alguma lei. A

    Constituio de 1791, acolhendo o instituto, dispunha que, se uma interpretao da lei fosse atacada por trs vezes em

    um tribunal de cassao, este deveria submet-la ao corpo legislativo, que emitiria um decreto declaratrio da lei,

    vinculante para o tribunal de cassao. Havia, portanto, uma interferncia direta do Parlamento at no mais alto tribunal,

    sob o pretexto de preservar a vontade do povo, como expressa por seus legtimos representantes, os seus deputados. A

    tarefa de interpretar a lei , assim, vista como consubstancial funo legislativa.

    O controle judicial de constitucionalidade das leis seria, nessa conjuntura, to teratolgico que nem sequer se

    estimou necessria a sua proibio especfica, bastando a vedao genrica, imposta em outros preceitos normativos e de

    constituies da poca, a que o juiz deixasse, por qualquer motivo, de conferir aplicao s leis 37.

    A supremacia do Parlamento no era, portanto, passvel de contraste. O que o Legislativo decidia externava a

    vontade do povo e no tinha como ser censurado.

    Supremacia do Parlamento e supremacia da lei eram aspectos de um mesmo fenmeno, hostil, por si mesmo,

    ideia de um instrumento normativo superior ao Parlamento e lei. Comprometia-se, assim, a noo de Constituio

    como instrumento com valor normativo efetivo, capaz de estabelecer parmetros para aferio da validade jurdica dos

    atos dos poderes pblicos. Tudo isso conduzia, tambm, a que tampouco se emprestasse maior relevncia ao problema

    da modificao da Constituio por via institucional.

    A ideia de uma Constituio sem proteo efetiva e, portanto, com valor jurdico de menor tomo perdurou por

    bom tempo na Europa continental. Ali, o problema da proteo da Constituio, isto , do seu valor jurdico, ficou em

    estado de latncia at as crises do Estado liberal do final do sculo XIX e no primeiro quartel do sculo XX 38.

    A queda, em sucesso, dos regimes monrquicos na Europa, coincidindo com a progressiva adoo do

    parlamentarismo em que inerente a proximidade do Executivo ao Legislativo , enfraqueceu a ideia de que a

    proclamao da separao dos Poderes seria meio suficiente para a defesa das liberdades. Sentiu-se a necessidade de uma

    nova frmula de proteo dos indivduos. Impunha-se a descoberta de novas frmulas de controle do poder do Estado.

    Instaurou-se no perodo de entreguerras rico debate, dominado por Carl Schmitt e Hans Kelsen, em torno dos

    instrumentos de proteo da Constituio. A discusso foi interrompida, dramaticamente, com a Segunda Guerra

  • Mundial.

    Terminado o conflito, a revelao dos horrores do totalitarismo reacendeu o mpeto pela busca de solues de

    preservao da dignidade humana, contra os abusos dos poderes estatais. Os pases que saam do trauma dos regimes

    ditatoriais buscaram proteger as declaraes liberais das suas constituies de modo eficaz. O Parlamento, que se revelara

    dbil diante da escalada de abusos contra os direitos humanos, perdeu a primazia que o marcou at ento. A Justia

    Constitucional, em que se viam escassos motivos de perigo para a democracia, passou a ser o instrumento de proteo

    da Constituio que, agora, logra desfrutar de efetiva fora de norma superior do ordenamento jurdico, resguardada por

    mecanismo jurdico de censura dos atos que a desrespeitem.

    A Justia constitucional se alastrou pela Europa, na medida em que os seus pases se democratizaram. Foi acolhida

    em Portugal e na Espanha, nos anos 1970. Com a queda do comunismo, foi igualmente recebida nas antigas ditaduras

    do Leste europeu 39.

    No se tolera a produo de norma contrria Constituio, porque isso seria usurpar a competncia do poder

    constituinte. Este, sim, passa a ser a voz primeira do povo, condicionante das aes dos poderes por ele constitudos. A

    Constituio assume o seu valor mais alto por sua origem por ser o fruto do poder constituinte originrio.

    2. NOS ESTADOS UNIDOS

    Do lado de c do Atlntico, diferentemente, desde o incio do sculo XIX, reconhecido o valor normativo da

    Constituio como documento mximo da ordem jurdica. Peculiaridades histricas concorreram para esse fato.

    Nos Estados Unidos, ao contrrio do que acontecia na Europa na mesma poca, no havia preocupao maior com

    o poder do Executivo. O Presidente da Repblica era eleito pelo voto popular. No era o adversrio temido, como foram

    os monarcas do final do absolutismo. O perigo que assustava era justamente o da extenso desmesurada do Poder

    Legislativo 40. O caminho que os norte-americanos arquitetaram para si foi o do equilbrio dos poderes, precavendo-se

    contra as ambies hegemnicas do Congresso 41.

    A desconfiana para com o parlamento pode ser retraada aos fatores desencadeadores da independncia norte-

    americana. Leis britnicas das vsperas da independncia, em especial no que tange taxao, provocaram a indignao

    dos colonos, que as viram como resultado de um parlamento corrompido, que se arrogara poder ilimitado. O Parlamento

    britnico se assomou aos colonos como fora hostil liberdade. A nova nao deveria precatar-se contra a legislatura

    propensa s medidas tirnicas 42. Haveria de se construir um governo limitado.

    Percebeu-se, enfim, que a manuteno da liberdade no somente exige o estabelecimento de garantias para a

    sociedade em face do Estado, como tambm a proteo das minorias em face de um eventual abuso democrtico 43.

    Na Repblica norte-americana, em que os dois poderes fundamentais do Estado procediam da mesma fonte de

    legitimidade, o voto popular, abriu-se margem discusso de outro problema, que somente ocupar os europeus em um

    posterior momento histrico a questo da proteo das minorias. Reparou-se que esse objetivo exigia que os limites

  • dos poderes estivessem bem delineados em um documento vinculante, insuscetvel de ser alterado pelas mesmas

    maiorias contra as quais as limitaes eram dispostas.

    Tudo isso colaborou para que se encontrasse um valor jurdico nico na Constituio, como instrumento de

    submisso dos poderes a limites. Tornou-se vivel a ideia da supremacia da Constituio sobre as leis.

    A necessidade, ainda, de seguir um procedimento mais dificultoso e solene de mudana da Constituio servia para

    acentuar-lhe a origem superior no poder constituinte originrio ele prprio sendo o nico capaz de fixar como o texto

    poderia ser alterado. A supremacia da Constituio tambm ganhava com a rigidez da Carta.

    A supremacia da Constituio, afinal, exprimia a consequncia inelutvel da sua superioridade formal, resultado da

    primazia do Poder Constituinte Originrio sobre os Poderes por ele constitudos 44.

    A concepo da Constituio como norma jurdica suprema criou as condies necessrias para que se admitisse

    aos juzes a funo de controlar a legitimidade constitucional das leis. Somente h supremacia da Constituio quando

    se extraem consequncias concretas para as normas com pretenso de validez opostas Carta isto , quando se pode

    expulsar do ordenamento jurdico a norma editada em contradio com a Lei Maior. O controle jurisdicional de

    constitucionalida