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CURSO DE CAPELANIACapelania Hospitalar

Professor Roney Ricardo

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Vamos Começar pela História da Capelania

“Capelania” tem

alguma coisa a ver

com “capa”?

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História da CapelaniaMartinho de Tours nasceu em 316 na antiga Panônia, atual Hungria, numa família pagã que da parte do pai fez de Martinho um militar, enquanto o Pai do Céu o estava fazendo cristão. Um dia, um mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, o cavalariano cortou seu próprio manto com a espada, dando metade ao pedinte. Durante a noite, o próprio Jesus apareceu-lhe em sonho usando o pedaço de manta que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio. Dessa noite em diante, ele decidiu que deixaria as fileiras militares para dedicar-se à religião.


História da CapelaniaNo Brasil, o oficio de Capelania começou também não área militar, em 1858, com nome de repartição eclesiástica, evidentemente só com igreja católica. O serviço foi abolido em 1899.Durante a Segunda guerra mundial, em 1944, o serviço foi restabelecido com nome de Assistência Religiosa das Forças Armadas. Na mesma época foi criada também a Capelania Evangélica para assegurar a presença de Capelães Evangélicos no FEB.O Capelão evangélico que marcou época durante a segunda guerra mundial foi o pastor João Filson Soren, que era pastor da primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, e depois que voltou, permaneceu no pastorado daquela igreja por mais 50 anos. Faleceu recentemente, em 2002.


Objetivo da Capelania Atender a deficiência e necessidade de mais pessoas ajudarem no ministério pastoral de visitação na Capelania e proporcionar uma formação espiritual, emocional e técnica para o trabalho de visitação e atendimento hospitalar à pacientes e seus familiares que enfrentam crises em função da doença, como também, acompanhamento espiritual e psicológico de detentos e parentes visando a recuperação dos mesmos e integração social.

Apostila – p. 1 Profº Roney Ricardo – [email protected] / 27-9 8854-3678 – 9 9773-4158

BASES LEGAIS da Capelania

Art. 5º e inciso VII da Constituição Federal do Brasil:

“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...”.


BASES LEGAIS da Capelania

Art. 5º e inciso VII da Constituição Federal do Brasil:

“VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva”.


O Capelão

O Capelão como pessoa devidamente habilitada geralmente integra como comissão interdisciplinar da instituição, atuando no mesmo pé de igualdades com médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, terapeutas e ouvidores, e sempre deverá ter posição imparcial.


Diferenças entre o Capelão e o Pastor

Pastor – Cuida de um rebanho, um grupo que se reúne costumeiramente em um lugar (templo) composto de pessoas de diversos níveis sociais, portador de uma experiência comum (a conversão) e alise congregam para adoração e instrução espiritual.

Capelão – Não tem rebanho seu, costumeiro. Algumas das pessoas alvos do atendimento do capelão podem até pertencer a uma igreja, mas nas circunstâncias em que estão precisam de atendimento eventual e especial.



Pastor – Tem com objetivo fazer o rebanho crescer naquele contexto, dentro dos princípios doutrinários.

Capelão – Lida com pessoas individualmente, cada uma com problemas próprios, principalmente na área espiritual.



Pastor – Atende problemas graves eventualmente.

Capelão – Lida diariamente com a dor.



Pastor – Preocupa-se em trazer sermões dentro de certos objetivos gerais.

Capelão – Administra a Palavra de Deus a problemas individuais.


BASES da Capelania

ÉticaAconselhamento

AssistênciaProfº Roney Ricardo – [email protected] / 27-9 8854-3678 – 9 9773-4158

BASES da CapelaniaÉtica

O que é ética?

“Ética é um conjunto de valores e princípios que você e eu usamos

para decidir as três grandes questões da vida que são: Quero? Devo?

Posso?... Tem coisas que eu quero mas não devo, tem coisas que eu devo mas não posso e tem coisas

que eu posso mas não quero!”Mario Sérgio Cortella, filósofo.



O que é ética?

“A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado”.

“A ética é a conduta ideal do individuo”.

Russell N. Champlin



E “Ética Cristã”, o que é?

“Para o cristão, a ética pode ser entendida como um conjunto de regras de conduta,

aceitas pelos cristãos, tendo por fundamento a Palavra de Deus. Para os que crêem em Jesus

Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas, o certo ou o errado devem ter como base a

Bíblia Sagrada, considerada como “regra de fé e prática”, conforme bem a definiram Lutero e

outros reformadores”.Elinaldo Renovato, teólogo brasileiro


BASES da CapelaniaAconselhamento

Definição:

O aconselhamento é um processo de escuta e fala entre o conselheiro e o aconselhando,

que envolve algum grau de confiança estabelecida entre ambos. Não é apenas um

ato de fala, mas a escuta é um elemento fundamental nesse processo. Consiste em oferecer ao aconselhando orientações que possam ajudá-lo na tomada de decisões

importantes em sua vida, oferecer conforto por meio de palavras e gestos físicos e

reanimá-lo.



Aconselhamento na Bíblia:

O aconselhamento está presente na Bíblia, sendo até incentivado por ela (cf. Pv 11.14). A Bíblia também nos ensina por um de seus relatos o quão desastroso pode ser tomar conselho com

pessoas erradas (veja o caso do rei Roboão em 1 Re 12).



“Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de

conselhos há segurança”Pv. 11.14 (ACRF)


BASES da CapelaniaAssistência

O que é?

Assistir na capelania não é um ato de mera passividade, mas de

atividade. O capelão é um ministro religioso e portanto assiste as pessoas em sofrimento com

amparo espiritual e até psicológico, e nesse sentido, podendo alcançar também os familiares do enfermo.


Mitos que dificultam o trabalho da Capelania

MITO:“Deus vai te curar!”


DESFAZENDO O MITO:Nem sempre Deus

curará todas as enfermidades


MITO:“A doença é castigo

divino”


DESFAZENDO O MITO:As doenças fazem parte da existência humana e

nem sempre são um instrumento divino.


MITO:“A morte como uma hipótese longínqua”


DESFAZENDO O MITO:Precisamos preparar as

pessoas e a nós mesmos com relação à realidade da morte, afinal, a morte faz parte da

vida!

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