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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS Concorrência nº 03.080579.09.4 Página nº 30 Parte B - Especificações Gerais e do Projeto PARTE B DO EDITAL PROJETO EXECUTIVO - ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO PONTA GROSSA E LINHA DE RECALQUE EBE 4158 ATUALIZADO EM: 16-11-2009

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Concorrência nº 03.080579.09.4 Página nº 30

Parte B - Especificações Gerais e do Projeto

PARTE B DO EDITAL

PROJETO EXECUTIVO - ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO PONTA

GROSSA E LINHA DE RECALQUE

EBE 4158

ATUALIZADO EM: 16-11-2009

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Parte B - Especificações Gerais e do Projeto

PARTE B

ESPECIFICAÇÕES GERAIS E DO PROJETO

ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO EXECUTIVO - ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS PONTA GROSSA E LINHA DE RECALQUE

1 INTRODUÇÃO

As obras serão rigorosamente acompanhadas e fiscalizadas pelo Departamento através da Supervisão indicada na ordem de início.

As especificações aqui apresentadas compõem o projeto executivo da Estação de Bombeamento de Esgotos da Ponta Grossa, objeto deste Edital.

A Estação de Bombeamento situar-se-á no terreno de esquina, formado pela interseção do alinhamento predial da Estrada Retiro da Ponta Grossa com o alinhamento predial da rua Sem Nome, em frente a rua Jofre Veríssimo. A EBE Ponta Grossa recalcará os esgotos do bairro Ponta Grossa para a rede existente no bairro Chapéu do Sol.

Os serviços serão executados, naquilo que não contrariem estas especificações, de acordo com o Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre, em especial os volumes 2 e 5, as Normas Gerais de Empreitadas, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA/NGE/74) e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 14486, 7362 e 10569, bem como do caderno técnico de execução de rede de esgoto cloacal do Departamento.

A execução das obras deverá obedecer rigorosamente às plantas, desenhos e detalhes do Projeto, fornecido pelo Departamento, as recomendações específicas dos fabricantes dos materiais a serem empregados e os demais elementos que a Supervisão venha a fornecer.

Quando surgirem serviços não contratados, a Contratada não poderá executá-los.

A Contratada proporcionará Supervisão adequada através de equipe habilitada e com experiência para executar os serviços contratados, bem como fornecerá os equipamentos necessários e em quantidades suficientes para atender às exigências dos serviços, dentro do prazo previsto pelo Contrato.

O Departamento se reserva o direito e a autoridade para resolver todo e qualquer caso singular que porventura venha a ser omitido nestas especificações e que não esteja definido em outros documentos contratuais, bem como no próprio Contrato ou Projeto.

A omissão de qualquer procedimento destas especificações ou do Projeto Executivo, não exime a Contratada da obrigatoriedade da utilização das melhores técnicas

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concebidas para os trabalhos, respeitando os objetivos básicos de funcionalidade e adequação dos resultados.

Fazem parte do projeto executivo as seguintes pranchas:

RELAÇÃO DE PEÇAS GRÁFICAS

Nº PRANCHA CÓDIGO DMAE OBRA PROJETO TÍTULO NOME ARQUIVO

1 01/01 EBE 4158 0A-01 P EBE ARQUITETÔNICO

SITUAÇÃO, LOCALIZAÇÃO / URBANIZAÇÃO E

DETALHES

1323o-D-EBE-ARQ-01-00.dwg

2 01/01 EBE 4158 0M-01 P EBE HIDROMECÂNICO PLANTAS, CORTES E

DETALHES 1323o-D-EBE-MEC-01-01.dwg

3 01/04 EMI 4158 0M-01 P LINHA DE

RECALQUE HIDRÁULICO

PLANTA GERAL, PERFIL LONGITUDINAL E

DETALHES 1323o-D-EMI-HEG-01a04-00.dwg

4 02/04 EMI 4158 0M-02 P LINHA DE

RECALQUE HIDRÁULICO

PLANTA E PERFIL LONGITUDINAL 1/3

1323o-D-EMI-HEG-01a04-00.dwg

5 03/04 EMI 4158 0M-03 P LINHA DE

RECALQUE HIDRÁULICO

PLANTA E PERFIL LONGITUDINAL 2/3

1323o-D-EMI-HEG-01a04-00.dwg

6 04/04 EMI 4158 0M-04 P LINHA DE

RECALQUE HIDRÁULICO

PLANTA E PERFIL LONGITUDINAL 3/3

1323o-D-EMI-HEG-01a04-00.dwg

7 01/01 EBE 4158 0S-01 P EBE ESTRUTURAL LAJE DE FUNDO 1423o-D-EBE-EST-01-00.dwg

8 01/03 EBE 4158 0E-01 P EBE ELÉTRICO SITUAÇÃO,

LOCALIZAÇÃO E DETALHES

1423o-D-EBE-ELE-01-01.dwg

9 02/03 EBE 4158 0E-02 P EBE ELÉTRICO PLANTAS, CORTES E

DETALHES 1423o-D-EBE-ELE-02-01.dwg

10 03/03 EBE 4158 0E-03 P EBE ELÉTRICO DIAGRAMA UNIFILAR E DE COMANDO DO QGBT

1423o-D-EBE-ELE-03-01.dwg

2 MATERIAIS

A Contratada fornecerá todos os materiais necessários à execução das obras tais como: tubos, caixas de inspeção, anéis, cones, tampões e demais peças, bem como realizará a carga, o transporte e a descarga da totalidade dos materiais.

Qualquer alteração no projeto ou mudanças de materiais deverá ser previamente aprovada pelo Departamento - Divisão de Planejamento.

A Contratada só poderá utilizar os materiais após os mesmos serem submetidos a exames e aprovação da Supervisão, cabendo a esta impugnar o seu emprego quando em desacordo com as recomendações.

Para o exame de aprovação dos materiais, a Contratada deverá comunicar à Supervisão, com suficiente antecedência, a entrega dos mesmos por parte dos fornecedores.

A Contratada deverá submeter à aprovação da Supervisão amostras de todos os materiais a serem utilizados, e todos os materiais empregados deverão estar integralmente de acordo com as amostras aprovadas. Caso julgue necessário, a Supervisão poderá solicitar a apresentação de Certificados de Ensaios Tecnológicos, certificado de garantia do fabricante e fornecimento de amostras dos materiais no período de sua utilização.

Os materiais adquiridos deverão ser estocados de forma a assegurar a conservação de suas características e qualidades para emprego nas obras, bem como a facilitar sua inspeção.

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Quando se fizer necessário, os materiais serão estocados sobre plataformas de superfícies limpas e adequadas para tal fim, ou ainda em depósitos resguardados das intempéries.

De modo geral, serão válidas todas as instruções, especificações e normas oficiais no que se refere à recepção, transporte, manipulação, emprego e estocagem dos materiais a serem utilizados nas diferentes obras.

Será proibido à Contratada manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a estas especificações.

A Contratada fornecerá todos os materiais necessários à execução das obras tais como: tubos, caixas de inspeção, anéis, cones, tampões e demais peças, bem como realizará a carga, o transporte e a descarga da totalidade dos materiais.

2.1 INSPEÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS:

Todos os materiais a serem fornecidos para as obras deverão ser inspecionados conforme determinam as normas vigentes da ABNT, para cada material, às expensas da Contratada, que indicará o laboratório para a realização dos testes, para aprovação do Departamento.

Os lotes de materiais deverão ser entregues no canteiro de obras com as respectivas Notas Fiscais fornecidas pelo fabricante, juntamente com os Laudos de Inspeção. Todos os materiais liberados deverão estar identificados com o sinete padrão do laboratório que realizou os ensaios.

O laboratório que realizar os ensaios deverá ser de reconhecida capacidade e idoneidade, devendo ser aprovado, formalmente, pelo Departamento. Será sempre dada preferência a laboratório oficial público, como CIENTEC do RS.

Os materiais somente poderão ser utilizados na obra, após a comprovação da referida inspeção, conferência e autorização da Supervisão.

Os equipamentos só serão admitidos na obra após aprovados por uma equipe de técnicos da DVO, DVM e DVT.

As coletas de amostras para ensaio também serão efetuadas conforme determinam as normas da ABNT.

No laudo de inspeção deverão estar identificados plenamente:

a) o fabricante;

b) o lote, com a quantidade e tipos de materiais;

c) destinatário;

d) os ensaios a que foram submetidos;

e) data da liberação;

f) relação das notas fiscais fornecidas pelo fabricante que se referem ao lote inspecionado.

Os materiais deverão ser submetidos, no mínimo, aos seguintes ensaios:

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� Peças em concreto pré-moldado: ensaio de resistência à compressão diametral, índice de absorção de água, inspeções visual e dimensional;

� Tampões de concreto e ferro dúctil: ensaio de pressão simples, ensaio mecânico e inspeções visuais e dimensionais.

OBS: Todos os materiais que tiverem Normas correspondentes deverão ser submetidos aos respectivos ensaios nelas solicitado.

Em materiais a serem fornecidos com qualquer tipo de revestimento, a inspeção deverá ser realizada antes e após a aplicação do mesmo.

O prazo de entrega deverá incluir o tempo necessário para a realização dos testes e ensaios exigidos. Não será admitido atraso em função de eventuais reprovações dos materiais.

O Departamento a seu critério, quando julgar necessária a realização de testes do material entregue, para comprovar a sua qualidade, poderá, às suas expensas, realizar a inspeção do material, conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pela Fundação Estadual de Ciência e Tecnologia (CIENTEC), ou outro que julgar conveniente.

3 SEQUÊNCIA DOS SERVIÇOS

A Contratada de posse de ordem de início, e já devidamente instalada, deverá executar o serviço seqüencialmente da seguinte forma:

EBE

1. Instalação das placas da obra;

2. Limpeza da área da EBE;

3. Instalação das placas da obra;

4. Instalação do Canteiro de Obras;

5. Marcação topográfica da obra;

6. Apresentação à Supervisão do DMAE do plano de trabalho;

7. Apresentação à Supervisão de rede RN´s, de acordo com o Plano de Trabalho constante do cronograma físico;

8. Sinalização, Segurança e Medicina do Trabalho;

9. Carga, Transporte e Descarga de Materiais;

10. Escavação da cavas com separação dos materiais reempregáveis e imediata remoção dos não utilizáveis;

11. Escoramento metálico;

12. Esgotamento das cavas;

13. Execução das obras de infraestrutura;

14. Execução dos serviços de estruturas de concreto;

15. Assentamento das galerias de concreto, com rejuntamento e impermeabilização das juntas;

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16. Impermeabilização de todas as estruturas que possam sofrer infiltração ou estejam em contato com o solo;

17. Reaterro e compactação das escavações referente às obras enterradas e das eventuais obras complementares;

18. Execução das obras civis complementares (pavimentos, pinturas e acabamentos);

19. Montagem de tubulações e dos grupos motor-bomba;

20. Instalação do quadro elétrico, alimentação elétrica dos grupos;

21. Testes e ensaios de funcionamento das instalações eletro-mecânicas,

22. Urbanização do terreno da EBE;

23. Pintura, limpeza e acabamentos finais;

24. Entrega, ao Departamento, do “as built” (“como construído”) da obra e do cadastro do extravasor.

LINHA DE RECALQUE

1. Lançamento da linha auxiliar de Referência de Nível (RN). Concomitantemente ao lançamento da linha auxiliar, deverá haver o acompanhamento de um técnico capacitado de nível superior, afim de que, todas as medidas ambientais, compensatórias e/ ou mitigadoras solicitadas no RIA sejam cumpridas.

2. Apresentação à Supervisão do DMAE do plano de trabalho, resultante das medidas citadas no item anterior, e sua aplicabilidade incluindo-se as prospecções geotécnicas nas áreas indicadas no RIA com monitoramento arqueológico.

3. Apresentação à Supervisão de rede RN’s, de acordo com o Plano de Trabalho constante do cronograma físico;

4. Definição das frentes de serviço e eixos de assentamento, em comum acordo com a Supervisão;

5. Início dos serviços de Topografia específicos de cada trecho;

6. Execução das medidas ambientais, compensatórias e/ou mitigadoras para cada trecho, se for o caso;

7. Marcação das valas e elaboração das Notas de Serviço;

8. Sinalização, Segurança e Medicina do Trabalho;

9. Carga, Transporte e Descarga de Materiais;

10. Remoção do pavimento das pistas, dos logradouros e passeios, onde se fizerem necessários, com separação dos materiais recuperáveis, que poderão ser usados na reconstrução; quando a remoção dos materiais não recuperáveis não ocorrer de imediato (no mesmo dia da retirada ou escavação), a Contratada providenciará, às suas expensas, acondicionamento em container;

11. Escavação, para lançamento da linha de recalque de esgoto, com separação dos materiais reempregáveis, e imediata remoção dos não utilizáveis;

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12. Escoramento da vala e proteção de benfeitorias;

13. Obras, serviços e providências para proteção, sustentação, reconstrução ou desvio, quando indispensáveis, de canalizações de água potável, águas pluviais, cabos elétricos, cabos telefônicos, postes, edificações e de outras eventuais instalações, que possam sofrer danos em conseqüência da execução das obras;

14. Rebaixamento do lençol freático e esgotamento das valas;

15. Regularização do fundo das valas;

16. Assentamento das tubulações;

17. Construção de eventuais obras complementares ao longo da Linha de Recalque;

18. Reaterro e compactação das valas e das eventuais obras complementares;

19. Testes e ensaios de funcionamento;

20. Retirada do escoramento (o escoramento poderá ser removido à medida que o reaterro das valas for executado);

21. Reconstrução do pavimento, em pistas e passeios, recolocação de tudo que tiver sido removido para execução das obras, tais como meio-fio, tampões, redes pluviais, bocas-de-lobo, etc.;

22. Reabertura do trânsito, remoção das sobras e entulhos, limpeza e reconstrução perfeita do ambiente preexistente;

23. Entrega, ao Departamento, dos cadastros da Linha de Recalque lançada.

4 INSTALAÇÃO DA OBRA

4.1 CONDIÇÕES PARA INÍCIO DOS SERVIÇOS:

� Documentos inerentes a licitação ou concorrência da obra, disponíveis;

� Relação dos funcionários envolvidos com a obra e documento de inscrição da

Obra no INSS disponíveis;

� Local para disposição dos efluentes de esgoto sanitário e disposição de resíduos

definido;

� Ramal completo de abastecimento de água liberado;

� Entrada de Energia concluída e ligada pela Concessionária;

� Pátio ou local para guarda de materiais e equipamentos disponível;

� “Lay-out” aprovado pela supervisão.

4.2 PLACAS DE OBRAS

4.2.1 Generalidades

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A Contratada providenciará a execução de um Painel (conforme os croquis descritos em subitem a seguir), onde serão colocadas as placas da Prefeitura Municipal de Porto Alegre/ Contratada/Financiador.

O painel de placas será instalado em local a ser determinado pela Supervisão. No canteiro de obras só poderão ser colocadas outras placas de eventuais subcontratados e de firmas fornecedoras, após prévio consentimento do Departamento.

As correções gráficas e ortográficas das legendas, implantação, conservação, retirada da placa e demais cuidados necessários à sua preservação serão de responsabilidade da Contratada, de acordo com a orientação da Supervisão.

As placas deverão estar instaladas até 5 (cinco) dias após ser dada a ordem de início da respectiva obra

As letras das placas da Prefeitura, no espaço para descrição da obra, deverão ser na cor branca.

O custo das placas deverá estar incluído no valor proposto para instalação do canteiro de obras.

4.2.2 Placa da Prefeitura Será confeccionada uma placa conforme padrão da Prefeitura de Porto Alegre, nas

dimensões de 2,00 x 2,00 m, em folhas de zinco 24 e estruturas em quadro de madeira de lei, conforme croqui apresentado em anexo neste Edital.

4.2.3 Placa do Órgão Financiador Será confeccionada uma placa na dimensão de 3,00 x 2,00 m no Padrão do Órgão

Financiador.

4.2.4 Placa da Empresa Contratada Será confeccionada uma placa na dimensão de 1,50 x 2,00 m no Padrão da

Empresa.

� As placas da Prefeitura e do Órgão Financiador, no final da obra, serão

retiradas e entregue ao Departamento, na Seção de Conservação, da Divisão de

Obra, situada na Rua Câncio Gomes, 39, Bairro Floresta.

4.2.5 Painel de Placas

As placas deverão ser dispostas no painel, conforme croqui apresentado em anexo neste Edital.

4.3 CANTEIRO DE OBRAS

Antes da execução do canteiro, a Contratada deverá submeter à Supervisão do Departamento o “layout” do mesmo para aprovação ou re-estudo, caso a Supervisão julgue necessário.

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Todos os componentes do canteiro de obras deverão ser executados de forma a apresentarem um conjunto uniforme, ou seja, deverão ser construídos com o mesmo tipo de material, e pintados na cor branca, podendo ser de madeira.

O escritório para a Supervisão terá uma área de 8,0m², com dimensão mínima de 2,50 m. Esse escritório poderá ser executado em compensado resinado, com piso de tábua sobre pilares de tijolos maciços, cobertura em telha ondulada de fibrocimento, porta e janela veneziana (ambas em madeira). Ele deverá ter como mobiliário uma mesa, duas cadeiras e local para guardar documentos. Junto a este escritório deverá ser construído um banheiro (com pia e vaso) para uso exclusivo da Supervisão, podendo ser executado com as mesmas características do restante do escritório.

Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitos desde que apresentem ventilação e conforto térmico adequados.

O canteiro de obras deverá ser projetado e executado levando-se em consideração as proporções e características da obra, com locais próprios para almoxarifado, telheiros, depósitos, etc., necessários à obra, bem como instalações sanitárias compatíveis com o número dos operários.

A ligação provisória de energia elétrica é de responsabilidade única da Contratada, cabendo ao Departamento o fornecimento de uma ligação de água, quando houver possibilidade técnica, sendo que o consumo será medido e cobrado da Contratada.

Se no terreno escolhido para instalação do canteiro de obras for necessária a execução de tapumes, os quais deverão ser executados no padrão do Departamento, estes custos não serão pagos à parte, devendo, portanto a Contratada prever esta possibilidade quando da composição dos custos para o Item CANTEIRO DE OBRAS, DESCRIÇÃO DAS OBRAS DA EBE

5 DESCRIÇÃO DAS OBRAS DA EBE

5.1 GENERALIDADES

A Estação de Bombeamento situar-se-á no terreno de esquina, formado pela interseção do alinhamento predial da Estrada Retiro da Ponta Grossa com o alinhamento predial da Rua Sem Nome.

A EBE Ponta Grossa recalcará os esgotos do bairro Ponta Grossa para o poço de visita da rede do Loteamento Chapéu do Sol, situado na esquina da Av. Juca Batista com a rua Ubirajara Lemos Machado.

O projeto hidráulico da EBE Ponta Grossa será desenvolvido de acordo com as seguintes Normas:

� NBR 12208 - Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto Sanitário.

� Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre - Redes de Água e Esgoto Cloacal -Volume 5.

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5.2 PROJETO DA EBE

Para execução das Camâras de Chegada, Câmara de Gradeamento, Poço de Bombas e Câmara de Manobras, serão utilizados Aduelas (Galerias) em Concreto Armado Pré-Fabricadas, conforme dimensões indicadas em Projetos.

As mesmas deverão atender a norma:

� NBR 15396/2006 Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-fabricadas - Requisitos e métodos de ensaios

As características dos materiais e detalhes de projeto, tais como forma, dimensões e tolerâncias, posição das armaduras, características do acabamento, detalhe da junta, bem como critérios para inspeção, ensaios e parâmetros para aceitação das aduelas, constam nesta Norma.

6 DESCRIÇÃO DAS OBRAS DA LINHA DE RECALQUE

6.1 LOCALIZAÇÃO

As obras objeto do presente edital serão executadas conforme encaminhamento descrito a seguir:

A Linha de Recalque da Ponta Grossa terá início na Estrada Retiro da Ponta Grossa, seguirá pela Rua Seis Mil Quatrocentos e Dezessete, Rua das Espatôdeas e Av. Juca Batista até o poço de visita existente no bairro Chapéu do Sol.

6.2 PROJETO DA LINHA DE RECALQUE

As características da linha de recalque projetada foram definidas em conformidade com as Normas Brasileiras para elaboração de projeto de adutora de água para abastecimento público.

6.2.1 Diâmetro e Comprimento O diâmetro da linha de recalque neste projeto executivo é o seguinte:

Diâmetro externo

(mm) Extensão (m)

180 1610

6.2.2 Materiais Os tubos utilizados para a Linha de Recalque serão de PEAD, DE 180, PN 8, SDR

17, adequados para transporte de esgoto sanitário.

6.2.3 Recobrimento

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O recobrimento mínimo será de 0,90 m.

7 SERVIÇOS PRELIMINARES

A locação das obras e os nivelamentos ficam a cargo da Contratada referenciando aos marcos existentes indicados pela Supervisão, reservando-se ao Departamento o direito de efetuar a conferência dos mesmos.

Todas as interferências encontradas e que não constem na planta do projeto deverão ser levantadas e registradas.

Para instalação das tubulações, a partir de seu eixo correspondente, serão marcadas as bordas das valas que serão abertas. As cotas de fundo (das valas) deverão ser verificadas de 20 em 20m, antes de assentar a tubulação para que sejam obedecidas as cotas do projeto.

As cotas da geratriz superior da tubulação deverão ser verificadas imediatamente após o assentamento, e também antes do reaterro das valas, para correção no nivelamento. Para isso a Contratada deverá disponibilizar equipe de topografia em tempo integral equipada com nível, teodolito ou estação total.

Tais serviços não serão pagos separadamente, devendo ter seus custos incluídos no Item relativo ao assentamento da tubulação.

8 INSTALAÇÃO DA OBRA

8.1 CONDIÇÕES PARA INICIO DOS SERVIÇOS:

� Documentos inerentes a licitação ou concorrência da obra, disponíveis;

� Relação dos funcionários envolvidos com a obra e documento de inscrição da

Obra no INSS disponíveis;

� Local para disposição dos efluentes de esgoto sanitário e disposição de

resíduos definido;

� Ramal completo de abastecimento de água liberado;

� Entrada de Energia concluída e ligada pela Concessionária;

� Pátio ou local para guarda de materiais e equipamentos disponível;

� “Lay-out” aprovado pela supervisão.

8.2 LIMPEZA DO TERRENO

Esta limpeza refere-se à área onde será executada a obra da EBE de forma a prepará-la para a nova urbanização.

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Parte B - Especificações Gerais e do Projeto

Os serviços deverão ser executados dentro da melhor técnica, evitando-se danos a terceiros.

As operações de limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de ferramentas manuais.

É obrigatório um perfeito conhecimento do local e dos serviços por parte do executante, de modo que sejam identificadas, sinalizadas e/ou protegidas as redes subterrâneas de serviços porventura existentes, tais como: pluvial, água, luz, esgoto, telefone, etc.

Os serviços de limpeza serão desenvolvidos após o recebimento da nota de serviço respectiva, e não deverão ser executadas escavações desnecessárias, trabalhando sempre superficialmente; de qualquer modo, os serviços deverão ser conduzidos de forma a remover todos os entulhos, vegetação, árvores, destocamento, etc. Todo o material removido será destinado à local de bota-fora, a ser fixado pela Supervisão.

O controle das operações de limpeza será feito por apreciação visual da qualidade dos serviços.

Os serviços de limpeza serão medidos em função da área efetivamente trabalhada.

Os bota-foras correspondentes não serão considerados para fins de medição.

8.3 LOCAÇÃO DE OBRA POR m² CONSTRUÍDO

Consiste na demarcação do perímetro e nivelamento das obras dentro da área da EBE com o emprego de equipamentos topográficos, tais como teodolitos, níveis, estação total, etc.

A demarcação consta do posicionamento da obra no terreno através de estacas e determinação das cotas dos cantos externos dos pisos, nivelamento e alinhamento das paredes. O nivelamento das paredes é materializado com estacas e sarrafos de madeira.

As marcas e RN’s (referências de nível) deverão ser indicadas e conservadas.

Quando for constatado erro de nivelamento, a Contratada deverá providenciar a correção, devendo os serviços adicionais e/ou os danos aos materiais fornecidos pelo DMAE correrem por conta da Contratada.

As conseqüências decorrentes de erro da locação serão de exclusiva responsabilidade da Contratada.

Deverão ser apresentados todos os dados necessários e exigidos na folha de cadastro.

8.4 LOCAÇÃO DE OBRA LINEAR

A locação das tubulações obedecerá aos detalhes constantes nos respectivos projetos, quanto à posição planialtimétrica. A responsabilidade por essa locação será inteiramente da Contratada, mas sempre com a participação da Supervisão.

As marcas e RN’s (referências de nível) deverão ser indicadas e conservadas.

Quando for constatado erro de nivelamento, a Contratada deverá providenciar a correção, devendo os serviços adicionais e/ou os danos aos materiais fornecidos pelo DMAE correrem por conta da Contratada.

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As conseqüências decorrentes de erro da locação serão de exclusiva responsabilidade da Contratada.

Deverão ser apresentados todos os dados necessários e exigidos na folha de cadastro.

8.5 TAPUME SIMPLES COM COMPENSADO

Entende-se por tapume a vedação com material opaco e resistente, destinado a delimitar o canteiro de trabalho. Deverão ser utilizadas placas de madeira compensada com espessura de 6 mm. Serão fixadas em três caibros de 7,5 x 7,5 cm de pinho de terceira, dispostos horizontalmente com 1,062 m de centro a centro. Os caibros prendem-se em moirões de madeira de lei com 0,075 x 0,075 m de seção de 3,10 m de comprimento, dispostos verticalmente com intervalos de 2,275 m. Os moirões serão enterrados em cavidades com 0,25 m de diâmetro e 1,00 m de profundidade, devendo apresentar rigorosamente 2,20 m na porção externa. O chumbamento dos moirões se fará por meio de concreto de qualidade ƒck = 150 kgƒ/cm2.

A parte dos moirões a ser enterrada deverá ser pintada com tinta imunizante, devendo esta pintura atingir até 15 cm acima do nível do terreno.

A fixação das placas nos caibros, e destes nos moirões, será feita por meio de pregos ou parafusos, não podendo haver saliências em relação ao plano definido pelas placas. Os caibros e moirões ficarão para o lado de dentro do canteiro.

Haverá janelas para observação por parte do público, dispostas de tal forma que haja quatro painéis fechados entre duas janelas consecutivas. A parte superior das mesmas corresponderá ao caibro superior. A altura será de 1,062 m. Será guarnecida com tela de arame galvanizado BWG 12 com malhas quadrangulares de 2 ½” dispostas em diagonal.

Os tapumes serão pintados externamente com tinta plástica, na cor a ser estabelecida pela DMAE.

Quando estiverem localizados em passeios, não deverão tomá-los totalmente. Deve-se preservar uma faixa de passeio entre 0,60 e 1,20 m. A altura dos tapumes deverá obedecer ao código de obras do Município.

9 SINALIZAÇÃO

A Contratada, antes de iniciar qualquer trecho da obra, deverá sinalizá-la adequadamente, inclusive sinalização noturna luminosa, atendendo às determinações do Código de Trânsito Brasileiro, instituído pela Lei n° 9503 de 23 de setembro de 1997.

Todo o trecho em obras deverá ser delimitado e isolado em toda a sua extensão, com sinalização e proteção, através de placas indicativas, cavaletes, cones, fitas zebradas, sinais luminosos, tapumes, guarda-corpos, etc., colocados em lugares visíveis. Deverão ser adotadas providências necessárias para evitar acidentes ou danos às pessoas e aos veículos, ficando a Supervisão com poderes para julgá-las.

No trajeto onde o serviço se desenvolver e que exista tráfego de veículos, a Contratada deverá zelar de modo especial pela obediência à sinalização e à normalidade do trânsito.

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Nas vias de tráfego intenso (avenidas, logradouro comercial e com transporte coletivo), deverão ser utilizados cavaletes especiais de madeira, com placas de compensado de madeira, nas dimensões 1,05 x 0,70m, vazadas com furos de 5 cm de diâmetro, confeccionadas na cor branca, onde conste o logotipo do Departamento na cor azul e o nome ou logotipo da empresa Contratada, conforme croqui apresentado anexo a este Edital. Nos cavaletes não poderão constar outros dizeres, além dos dispostos no croqui.

Os cavaletes especiais deverão ser dispostos no início, ao longo (a cada 10m) e no final da vala onde os serviços estarão sendo executados.

Os cavaletes deverão sempre estar bem limpos e perfeitamente visíveis.

A Contratada deverá usar também placas sinalizadoras em cavaletes com os seguintes dizeres: “obra a 100 metros”, “obra a 50 metros”, “obra a 10 metros”. Durante a noite, a sinalização deverá ser completada com instalação de cavaletes com dispositivos luminosos.

Nas vias de tráfego médio (logradouros residenciais com tráfego local) os cavaletes especiais deverão ser dispostos no início, ao longo (a cada 30m) e no final da vala, intercalados com outros dispositivos de sinalização tais como: cavaletes, cones, fita zebrada, etc..

Nas vias de pouco tráfego (acesso local, vilas, becos, vias muito estreitas) os cavaletes especiais deverão ser dispostos no início e no final da vala, e ao longo da mesma deverão ser utilizados dispositivos adequados de sinalização tais como: cavaletes, cones, fitas zebradas, etc.

A movimentação de veículos e pedestres, quer nas entradas dos estabelecimentos comerciais, residenciais, garagens, bem como cruzamento de rua, não poderá ser interrompido pela execução da obra. A Contratada deverá utilizar os dispositivos de proteção adequados, para cada caso, tais como: passadiços com chapas metálicas e pranchões de madeira, pranchas, guarda-corpos, etc.

Sempre que para execução da obra for necessária a interrupção do tráfego, e como tal assunto diz respeito à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a Contratada deverá acatar às decisões daquele órgão, no que lhe compete, sem qualquer tipo de ressarcimento posterior. Para tanto, recomenda-se prever trabalho ininterrupto, inclusive sábados, domingos e feriados.

A inobservância da sinalização recomendada poderá, à critério da Supervisão, acarretar na paralisação total ou parcial das obras, até que a sinalização seja estabelecida regularmente. Tal ocorrência não implicará na prorrogação dos prazos previstos no Contrato nem na dispensa das penalidades previstas no Edital.

Na execução da Linha de Recalque estão incluídos os serviços pertinentes à recuperação de ramais domiciliares, caso estes sejam danificados, não sendo estes serviços pagos a parte. Entende-se como ramais domiciliares os ramais de água, esgoto, energia, telefonia e outros que possam existir.

10 MOVIMENTOS DE SOLOS

10.1 CLASSIFICAÇÃO DO SOLO ESCAVADO

O material escavado será enquadrado pela Supervisão na seguinte classificação:

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1ª Categoria: Lodo.

2ª Categoria: Terra (areia, argila, saibro, tabatinga, etc.).

3ª Categoria: Moledo ou rocha decomposta.

4ª Categoria: Rocha viva ou bloco de rocha.

O material classificado como 1ª Categoria, ou seja, lodo será aquele em cujo terreno o lençol freático esteja muito próximo à superfície, e em cuja escavação sejam necessários cuidados especiais para sua remoção e constante esgotamento da água.

Em 2ª Categoria, estão os solos constituídos de material argiloso, siltoso, arenoso, saibro, ou ainda, mistura destes, removíveis a pá e picareta, e que apresentam bom rendimento quando escavados mecanicamente.

Em 3ª Categoria, estão os solos constituídos de rocha alterada, mas que ainda possam ser removidos mecanicamente.

Em 4ª Categoria, estão blocos de rocha ou rocha viva, em cuja remoção tenha que ser utilizados rompedores, marteletes, dardas ou explosivos.

As escavações em rochas, rochas decompostas ou pedras soltas deverão ser feitas até abaixo do nível inferior da tubulação, para que seja possível a execução de um leito de areia de, no mínimo 15 cm sob os tubos.

10.2 ESCAVAÇÕES

10.2.1 Escavação Manual em Solo São as escavações realizadas manualmente com auxílio de ferramentas, tais como:

pás, enxadas e picaretas. Este meio deverá ser compatível com a necessidade de produção para o cumprimento de prazos e com as profundidades que deverão ser atingidas.

Deverão ser respeitados rigorosamente os alinhamentos, as dimensões, forma e cotas, constantes no projeto.

Neste item, estão incluídas as escavações em terra fofa (solos moles).

10.2.2 Escavação Mecânica em Solo Escavações mecânicas são realizadas com utilização de equipamentos mecânicos

adequados. Compreende as escavações em solos de 1ª, 2ª e 3ª categorias em vias que permitam o acesso de equipamentos mecânicos. Em função das dimensões das escavações a serem executadas, e do tipo de serviço, serão usadas retro-escavadeiras sobre pneus, escavadeiras sobre esteiras ou tratores de lâmina. Estes devem ser operados por pessoal capacitado.

A Contratada deverá executar as escavações utilizando ao máximo os processos mecânicos ficando os métodos manuais reservados para quando, a juízo exclusivo da Supervisão, os processos mecânicos se tornarem inadequados. No caso de escavação mecânica, esta deve se aproximar do greide da geratriz inferior da canalização ficando o acerto de taludes e o nivelamento do fundo da vala por conta da escavação manual.

Estes meios deverão ser compatíveis com a necessidade de produção para o cumprimento de prazos, com o espaço disponível para a operação do equipamento e com as profundidades que deverão ser atingidas.

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Neste procedimento de escavação deverão ser respeitados os alinhamentos, as dimensões, forma e cotas, constantes no projeto.

10.2.3 Escavação em Solos Moles Para os terrenos lodosos, ou com o nível do lençol freático próximo à superfície, a

abertura da vala deverá ser feita em lances pequenos, compatíveis com a natureza do solo a fim de facilitar o trabalho de escoramento e esgotamento da água.

10.3 REMOÇÃO DO MATERIAL ESCAVADO

Conforme Resolução nº 307, de 05 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), todos os resíduos de construção civil e os resultantes de remoções de vegetação e escavação de solos devem ser dispostos em locais adequados, ficando a responsabilidade pelo descarte desses resíduos para os próprios geradores.

Todos os materiais soltos (raízes, troncos, galhos e folhas), os provenientes de escavação (solos e/ou rochas) ou originados dos restos das pavimentações (restos de asfaltos, bases de concretos, pedaços de meio-fios, pedaços tubos ou manilhas), que não forem reaproveitados nos reenchimentos das valas (bota-fora), deverão ser removidos para o local identificado pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU.

Os custos dos serviços de remoção manual do material, com padiolas, carrinhos-de-mão, etc., deverão estar incluídos no valor a ser cotado neste item.

A remoção dos materiais será medida com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte (estado natural, sem considerar o empolamento), e pagos por metro cúbico incluindo as operações de carga, descarga e transporte até o local a ser depositado.

10.4 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA

O material excedente da escavação deverá ser removido do local, e o seu volume foi calculado pela diferença entre o material escavado e reaterro. Não foi considerado o empolamento na remoção do material.

A remoção dos materiais foi medida com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte (estado natural), e pagos por metro cúbico incluindo as operações de carga, descarga e transporte até o local a ser depositado.

10.5 REATERRO

O reaterro tem como finalidade restabelecer o nível de terreno das áreas escavadas definidas no projeto ou pela Supervisão.

O reaterro junto as obras civis somente poderá ser iniciado após decorrido o prazo necessário para que o concreto das fundações e das paredes enterradas tenha completada a sua cura e/ou que se tenham realizados os testes eventualmente necessários. Além disto, deverão ter sido retiradas as fôrmas e escoras.

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O material deverá ser selecionado atendendo a sua qualidade e a destinação prevista no projeto, ou a critério da Supervisão. O reaterro junto à paredes de concreto deverá ser isento de pedras, para não danificar a eventual camada de impermeabilização ali aplicada.

O reaterro deverá ser executado de maneira que resulte em densidade aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de preferência o mesmo tipo de solo, isento de corpos estranhos.

A compactação mecânica será executada em camadas, com espessura máxima de 30 cm. A compactação mecânica será realizada com o emprego de “sapos mecânicos” ou rolos compressores. Será utilizado material da própria escavação e/ou de empréstimos, a juízo do DMAE.

Caso o reaterro não atender às exigências do Projeto e/ou da Especificação os serviços deverão ser refeitos, sem qualquer ônus para o DMAE, devendo todos os outros serviços necessários e decorrentes, da mesma forma, serem refeitos, tantas vezes quantas forem necessárias.

A Supervisão reserva-se ao direito de suspender temporariamente os serviços, quando a umidade do terreno não permitir a compactação desejada, ou quando a Contratada não tiver condições de fornecer material importado.

É estritamente proibida a compactação da última camada do reaterro com rodado da retroescavadeira, caminhão, etc.

A compacidade relativa da areia será definida pelo índice de vazios mínimos de solos coesivos (Norma ABNT – MB 3388), devendo em todos os pontos da envoltória, atingir valores superiores a 70% (setenta por cento).

10.5.1 Reaterro Manual O reaterro, de uma maneira geral, deverá ser executado em camadas não

superiores a 0,20 m, compactadas manualmente utilizando-se para isto o material da vala ou material transportado de local estranho à obra, porém especialmente escolhido para este fim, a critério da Supervisão.

O espaço compreendido entre as paredes e a superfície externa do tubo deverá ser preenchido com material cuidadosamente selecionado, isento de corpos estranhos como pedras, torrões, materiais duros, etc.

Considerar-se-à como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume escavado, subtraído do volume ocupado pela canalização ou obra construída.

10.5.2 Reaterro Mecânico A compactação mecânica será executada em camadas, com espessura máxima de

30cm.

A compactação mecânica será realizada com o emprego de “sapos mecânicos” ou rolos compressores. Será utilizado material da própria escavação e/ou de empréstimos, a juízo do DMAE.

Caso o reaterro não atender as exigências do Projeto e/ou da Especificação os serviços deverão ser refeitos, sem qualquer ônus para o DMAE, devendo todos os outros

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serviços necessários e decorrentes, da mesma forma, serem refeitos, tantas vezes quantas forem necessárias.

10.5.3 Reaterro Compactado Com Material Escavado O reaterro com material escavado deverá ser selecionado atendendo a sua

qualidade e a destinação prevista no projeto, ou a critério da Fiscalização. O reaterro junto a paredes de concreto deve ser isento de pedras, para não danificar a eventual camada de impermeabilização ali aplicada.

Se o material escavado apresentar características que não sejam indicadas para o reaterro ou não for suficiente, deverá ser utilizado material importado de jazidas.

O reaterro até a superfície do terreno com a sub-base da respectiva pavimentação será compactado mecanicamente, com o emprego de sapo mecânico ou rolo compressor com material da própria escavação ou importado, a juízo da Supervisão. Esse material será adensado em camadas de 20 cm até atingir compactação que corresponda a 95% da obtida no ensaio proctor normal.

10.5.4 Reaterro Compactado com Material Importado Todo o material adquirido pela Contratada para este fim deverá ser aprovado pela

Fiscalização e atender o padrão de qualidade das obras.

Neste caso, por se tratar de material adquirido comercialmente, seus valores serão mais elevados, além do custo de transporte do fornecedor até o local da obra. Também neste caso deverá a Contratada submeter à Fiscalização os fornecedores e valores, e se adequar aos preços unitários constantes das planilhas de orçamento.

O reaterro deverá ser executado de maneira que resulte em densidade aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de preferência o mesmo tipo de solo, isento de corpos estranhos.

A vala será preenchida e compactada manualmente, de maneira adequada até 20 cm acima da geratriz superior do tubo, em camadas não superiores a 20 cm, evitando-se danos às juntas e ao tubo.

A medição e pagamento serão pelo volume compactado, em metros cúbicos, medidos no aterro.

10.6 EMBASAMENTO COM AREIA

Uma vez escavada a vala, na largura e profundidade adequadas, torna-se necessária à preparação do leito onde os tubos serão assentados.

À medida que for sendo concluída a escavação e o escoramento da vala, deverá ser feita a regularização e o preparo do fundo, no sentido de jusante para montante. Este serviço compreende também o lançamento do material para lastro, constituído de uma camada de 0,20 m de areia regular.

A medição e pagamento serão pelo volume compactado, em metros cúbicos, medidos no aterro.

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10.7 EMBASAMENTO COM BRITA

As tubulações do extravasor e da rede pluvial a ser executada em frente ao terreno da EBE serão assentadas no fundo das valas sobre base de apoio constituída por material granular grosso (brita N° 3) de no mínimo 0,30 m de espessura.

11 ESCORAMENTO

O tipo de escoramento a utilizar será definido de acordo com a categoria do material a ser escavado e de acordo com a profundidade da cava a escavar.

A medição e pagamento serão por metro quadrado de parede efetivamente escorada.

11.1 ESCORAMENTO METÁLICO

Consiste na contenção das paredes laterais da escavação por cortina de estacas-pranchas de aço providas de encaixe, cravadas através de bate-estacas, com ficha compatível com o tipo de solo e profundidade da vala e será executado para escavação das obras da EBE.

As cortinas são contidas por meio de longarinas e estroncas a medida que avança a escavação.

As longarinas e estroncas poderão ser metálicas (perfis de aço laminados ou soldados) ou de madeira.

Eventualmente, a parte superior da estaca, ao nível da superfície do terreno, poderá ser fixada a pontos afastados da borda através de tirantes e ancoragens.

Dependendo da seção da prancha e do sistema de sustentação da cortina adotado (estroncas de madeira ou de aço) poderá variar o número e posicionamento das estroncas.

11.2 ESCORAMENTO CONTÍNUO E DESCONTINUO DE MADEIRA

Será executado escoramento toda vez que a escavação, em virtude da natureza do terreno ou da profundidade da escavação prevista possa provocar desmoronamento, seja dos taludes da vala bem como de muros, redes de abastecimento, tubulação, etc. A Contratada deverá submeter à Supervisão o tipo de escoramento a ser utilizado, ficando a critério da mesma a escolha definitiva.

O escoramento descontínuo consiste na contenção do talude da escavação por pranchas verticais de seção 5 x 30 cm, espaçadas entre si de, no máximo, 30 cm, travadas horizontalmente por longarinas de seção 8 x 16 cm, distanciadas (entre eixos) verticalmente de, no máximo, 1,0 m e por estroncas de eucalipto roliço, de diâmetro mínimo de 20 cm.

As pranchas deverão ter uma ficha de, no mínimo, 20 cm no fundo da vala ou cava, e ultrapassar, no mínimo, 20 cm o nível superior do terreno.

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As estroncas serão distanciadas (entre eixos) horizontalmente de, no máximo, 1,35 m; porém, não afastadas mais de 0,40 m das extremidades das longarinas.

12 ESGOTAMENTO

12.1 ESGOTAMENTO DE CAVAS E VALAS COM BOMBAS

A Contratada será totalmente responsável pela execução deste item, cabendo-lhe deixar as valas e cavas em consições de trabalho.

Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, provenientes de chuvas, lençol freático, vazamentos de tubulações e/ou outras ocorrências, as valas ou cavas deverão ser esgotadas a fim de garantir a continuidade da obra e a estabilidade dos taludes da escavação.

O sistema de esgotamento a ser adotado dependerá das condições locais, do nível do lençol freático e das características do solo (constituição, permeabilidade e outras), devendo a Contratada dimensionar e especificar os equipamentos a serem utilizados.

Os equipamentos deverão ser dimensionados, operados e mantidos adequadamente pela Contratada, de forma que promovam um eficiente esgotamento. A Fiscalização poderá intervir no referido dimensionamento em qualquer fase da obra.

A Contratada deverá dispor de equipamentos em quantidades suficiente e com capacidade adequada, prevendo inclusive equipamentos de reserva e garantias para o fornecimento de energia, precavendo-se, desta forma, contra paralisações fortuitas da obra.

A água esgotada deverá ser conduzida para local adequado por meio de calhas ou condutos, a fim de evitar o alagamento das superfícies vizinhas ao local do trabalho ou o retorno à vala ou cava.

No caso de valas abertas em vias públicas, a água esgotada deve ser encaminhada a bueiros e redes pluviais quando existentes.

Os serviços de bombeamento de água do fundo da vala serão medidos para fins de pagamento em hora efetiva de bombeamento.

Não será medido o tempo que as bombas estiverem inoperantes, independente do motivo.

Os preços unitários deverão apresentar a compensação por todos os serviços de esgotamento, definidas nas Especificações Técnicas, incluindo as despesas relativas à mão-de-obra, equipamentos, ferramentas e demais quesitos necessários à adequação da execução da obra.

13 INFRA E SUPRA-ESTRUTURA

a) Concreto

a.1) Materiais

a.1.1) Cimento

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Parte B - Especificações Gerais e do Projeto

O cimento poderá ser portland comum, pozolânico ou portland com escória de alto forno, devendo, após a escolha de um deles pelo contratado no início da obra, manter-se até o final. As partidas deverão ser de procedência conhecida. O estado de conservação deverá ser adequado devendo ser rejeitado se apresentar sinais de hidratação. O cimento será armazenado num depósito próprio, seco e protegido das intempéries.

Os lotes deverão ser formados de acordo com a procedência, tipo, classe e idade do cimento, sendo então, demarcados e sinalizados, de forma a permitir o seu uso pela ordem de chegada. O cimento deverá ser guardado em lugar abrigado de chuva e umidade excessiva e de fácil acesso para inspeção. As pilhas de sacos de cimento deverão ser colocadas sobre estrado de madeira para então evitar o contato com o piso. Os sacos deverão ser empilhados em altura, de no máximo, quinze unidades, quando ficarem armazenados menos que quinze dias ou no máximo de dez unidades quando ficarem armazenados por maior período. Não poderá ser feito o armazenamento no mesmo depósito: cimento, cal hidratada, pozolana como também aditivos. O período máximo de estocagem de sacos de cimento na obra deverá ser de 30 dias. No caso deste período ser ultrapassado, o material deverá ser ensaiado as custa da Contratada. Depois de aceito, se caso o cimento apresentar qualidades alteradas, por mau condicionamento, insuficiência de proteção, ou qualquer outro defeito, mesmo munido de certificado, o material será rejeitado.

a.1.2) Agregado

Os agregados não poderão conter teores prejudiciais de constituintes mineralógicos que conduzam a uma possível reação alcali-agregado. Os teores de cloretos e sulfatos ativos não deverão se superiores a 0,1% e 1% respectivamente. O armazenamento dos agregados deverá ser feito sobre solo firme, com leve declividade, revestido por uma camada de concreto magro. Os agregados de diferentes procedências e bitolas deverão ser armazenados separadamente.

Cuidados deverão ser tomados nas operações de carga e descarga dos agregados de forma a não haver contaminação dos agregados com óleos, graxas e materiais terrosos que possam ser trazidos pelos veículos. Os depósitos dos agregados deverão ser protegidos contra enxurradas pluviais.

a.1.3) Água

A água destinada ao amassamento do concreto deverá ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas, tais como resíduos de solo, óleos e matéria orgânica.

a.1.4) Aditivos

Os aditivos só poderão ser utilizados, conforme indicações em projeto e em conformidade com as dosagens indicadas em projetos, uma vez que o concreto deve ser dosado de forma a obter-se as características desejadas. Os aditivos devem ser fornecidos de preferência na forma líquida. A porcentagem do aditivo deve ser fixada pelo fabricante, levando em consideração a temperatura ambiente e o tipo de cimento, devendo ser previamente comprovado o seu desempenho. Não serão admitidos aditivos aceleradores de pega a base de cloretos.

a.2) Dosagem

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Parte B - Especificações Gerais e do Projeto

O concreto para fins estruturais deverá ser dosado racionalmente para obter resistência mecânica estabelecida no projeto, do tipo de controle de concreto, e das características físicas dos materiais correspondentes. O executante não poderá alterar essa dosagem sem autorização expressa do Projetista, devendo adotar as medidas necessárias a sua manutenção.

O concreto estrutural com fck= 40 MPa será para ambientes agressivos da EBE, conforme especificado no projeto estrutural.

Serão consideradas também, na dosagem dos concretos, condições peculiares como impermeabilização, resistência ao desgaste, ação de agentes agressivos, aspecto das superfícies, condições de colocação, tempo de pega, cura, etc.

A operação de medida dos materiais componentes do traço deverá sempre que possível ser realizada “em peso“, em instalações gravimétricas automáticas ou de comando manual, prévia e corretamente aferidas.

Atenção especial deverá ser dada à medição de água de amassamento, devendo ser previsto dispositivo de medida capaz de garantir a medição de volume de água com um erro inferior a 3% do fixado na dosagem.

O concreto utilizado para a EBE deverá utilizar cimento do tipo pozolânico ou alto forno, com fck=40MPa e fator água/cimento=0,40.

a.3) Concreto Utilizado

Todo o concreto utilizado na obra deverá ser dosado em central, por empresas especializadas, obedecendo a todas as especificações da NBR 7212 (Execução de Concreto Dosado em Central).

O concreto não poderá ser preparado no local da obra ou recebido pronto para emprego imediato quando preparado em outro local e transportado, sendo nesse caso, tomados cuidados especiais no que se refere ao tempo de pega da mistura.

O recebimento do concreto na obra deverá seguir os padrões especificados na NBR 12655/1.992 (Concreto: Preparo, Controle e Recebimento).

Não é permitido o uso dos cochos de concreto para recolher de uma só vez o concreto do caminhão-betoneira para posterior uso. A obra deve ser programada e equipada de modo que o caminhão-betoneira não tenha que permanecer por mais de 30 minutos para se fazer a descarga. É expressamente proibida a adição extra de água por ocasião da descarga do caminhão-betoneira. Caso o concreto esteja com baixa plasticidade, deve-se solicitar à Usina a necessária alteração do traço.

A retirada de amostras deve seguir as especificações das Normas Brasileiras. A amostra deve ser colhida no terço médio da mistura, retirando-se 50% maior que o volume necessário.

Atendidas as condições de fornecimento e execução, o controle da resistência do concreto à compressão deve seguir o controle estatístico por amostragem parcial, de acordo com o item 5.8 da NBR-12655/1992.

A Fiscalização poderá solicitar provas de carga e pode solicitar ensaios especiais para verificação de dosagem, trabalhabilidade, constituintes e resistência do concreto.

a.4) Transporte

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Parte B - Especificações Gerais e do Projeto

O concreto deverá ser transportado para o canteiro de serviço, em caminhões apropriados dotados de betoneira.

O fornecimento de concreto deverá ser regulado de modo a que a concretagem seja feita continuamente, a não ser quando retardada pelas operações próprias da concretagem. Os intervalos entre as entregas deverão ser tais que não permitam o endurecimento parcial do concreto já colocado.

O transporte do concreto até o ponto de lançamento pode ser feito por meio convencional (carrinhos de mão, giricas, gruas etc.) ou através de bombas (tubulação metálica).

b) Aço

O aço das armaduras obedecerá rigorosamente ao indicado no projeto.

As emendas dos ferros das posições corridas poderão coincidir na mesma seção em proporção maior que 25% em relação ao total de barras de ferro sem emendas.

Os ferros das posições que interferirem com as aberturas deverão ser desviados ou interrompidos com gancho reto.

As barras de aço deverão ser depositadas sobre travessas de madeira, para evitar o contato com o solo. O solo subjacente deverá ser firme, com leve declividade e recoberto com uma camada de brita. Recomenda-se armazenar as barras e as armaduras dobradas em depósito coberto. O aço depositado por longos períodos e sujeito à ação de intempéries deve ser inspecionado e, se necessário, submetido aos ensaios de caracterização. Após, será efetuada a limpeza das barras, eliminação de camadas oxidadas e outros materiais estranhos que possam comprometer a aderência da barra.

c) Execução

c.1) Armação

Cobrimento das armaduras

- Os cobrimentos das armaduras devem respeitar os valores definidos no Projeto Estrutural.

- Os dispositivos para proporcionar o recobrimento devem garanti-lo com precisão e não podem ser permeáveis a água.

Raios de dobramento

- Serão obedecidas as prescrições mínimas apresentadas na NBR 6118:2003, salvo indicação contrária no projeto.

Ancoragens

Os comprimentos de ancoragens, assim como os trespasses nas emendas dos ferros, serão conforme indicado nos desenhos.

c.2) Preparo e lançamento

As medidas dos materiais e o assentamento mecânico serão conforme NBR 14931:2003.

O tempo de lançamento não poderá ser superior a 30 minutos.

Com uso de aditivos retardadores de pega, o prazo poderá ser aumentado de acordo com as características dos aditivos.

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c.3) Adensamento

Não será permitido o adensamento manual. Para adensamento mecânico serão aplicados vibradores com freqüência entre 12.000 e 13.000 vibrações por minuto, amplitude entre 1,5 e 1,8 mm, e a potência compatível com o concreto a adensar.

O raio de ação do vibrador será determinado experimentalmente, não podendo ultrapassar, porém, a 50 cm. As agulhas dos vibradores terão diâmetros compatíveis com os menores espaçamentos disponíveis para a vibração. Não deverá ocorrer o contato prolongado da agulha dos vibradores com as barras da armadura.

c.4) Cura do Concreto

A cura será feita por qualquer processo que mantenha as superfícies molhadas e dificulte a evaporação da água do interior do concreto, como por exemplo, o uso de lençol plástico.

Deve ser iniciada tão logo as superfícies expostas o permitam (após o início da pega do concreto). Em nenhum momento a estrutura, em especial as lajes horizontais, recém concretadas, poderá receber a incidência dos raios solares sem estar abundantemente molhada. Nas lajes a cura será feita por molhagem contínua, com sacos de papel, de cimento, etc. mantidos úmidos sobre as superfícies, por camada de areia mantida saturada.

A água utilizada na cura deve ser tal que não altere as propriedades do concreto.

O período de cura deverá ser no mínimo de 15 dias.

d) Controle do Concreto

A Contratada deverá subcontratar um laboratório tecnológico aprovado pelo DMAE para fazer o acompanhamento do concreto aplicado na obra, obedecendo a todas as especificações da NBR 7212 (Execução de Concreto Dosado em Central). E os padrões especificados na NBR 12655/1.992 (Concreto: Preparo, Controle e Recebimento).

Os resultados dos testes e ensaios realizados no acompanhamento tecnológico serão apresentados à Supervisão para fins de aprovação.

e) Fôrmas e Cimbramentos

A Contratada deverá executar as fôrmas, rigorosamente de acordo com os desenhos do projeto e as suas especificações.

As fôrmas deverão ser em madeira, metálicas ou outros materiais especificados ou aprovados pela Supervisão e de acordo com o grau de acabamento do concreto, em cada local.

As fôrmas deverão ser suficientemente resistentes para não se deformarem durante a concretagem. Além disto, deverão ser praticamente estanques de modo a não permitir a perda de nata do concreto, principalmente durante o adensamento.

Deverá ser dada atenção especial à disposição, alinhamentos e esquadros das juntas, bem como à fixação dos painéis à estrutura de armação da forma, para que não fiquem ressaltos ou reentrâncias que prejudicariam o aspecto do concreto.

e.1) Desforma

Os prazos mínimos para a desforma deverão ser aqueles indicados pelas Normas da ABNT. A eventual redução desses prazos deverá ser aprovada pela Supervisão.

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Após a desforma, a Contratada deverá providenciar imediatamente os reparos das imperfeições da superfície do concreto, tais como, pregos, asperezas, arestas por desencontro de formas e outras.

O ônus destas operações será encargo da Contratada

e.2) Cimbramentos

O cimbramento poderá ser de madeira ou metálico e será provido de dispositivos que permitam o descimbramento controlado. A madeira a ser utilizada no cimbramento, deverá ser isenta de nós, fendas e rachaduras, que possam comprometer sua resistência, e poderá ser de madeira roliça com diâmetro mínimo de 10 cm, ou de madeira serrada nas bitolas comerciais.

Esse cimbramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação do peso da estrutura, das cargas acidentais que possam ocorrer e do seu próprio peso, deformações prejudiciais à forma da estrutura ou que possam introduzir esforços não considerados no concreto, durante a sua cura.

13.1 ENCHIMENTOS

Todo o concreto para enchimento a ser utilizado na obra (vide plantas), terá resistência mecânica característica à compressão (fck) > 15 MPa, com consumo mínimo de 250 kg de cimento por m³ de concreto, e demais características que sejam especificadas no Projeto Estrutural.

14 CONSTRUÇÃO COM FORNECIMENTO DE MATERIAIS

14.1 CÂMARA DE CHEGADA, CÂMARA DE GRADEAMENTO, POÇO DE BOMBAS E CÂMARA DE MANOBRAS

A Câmara de Chegada, Câmara de Gradeamento, o Poço de Bombas e a Câmara de Manobras serão confeccionados em Aduelas Pré Moldadas em Concreto Armado, conforme indicações em projeto, atendendo as seguintes condições:

1. Base de concreto magro na espessura mínima de 10cm (*)

2. Na Câmara de Chegada serão utilizadas Aduelas de concreto armado diâmetro interno 1500mm x 1000 mm, tipo macho-fêmea, para a confecção das paredes.

3. O fundo da câmara será moldado “In Locu” em Concreto Armado., utilizando-se para tanto concreto Fck = 40 MPa, conforme indicações conforme dimensões e cotas informadas em projetos arquitetônicos e hidromecânicos

4. Na Câmara de Gradeamento serão utilizadas Aduelas de concreto armado diâmetro interno 1500mm x 1000 mm, tipo macho-fêmea, para a confecção das paredes.

5. O fundo da câmara será moldado “In Locu” em Concreto Armado., utilizando-

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se para tanto concreto Fck =40 MPa, conforme indicações conforme dimensões e cotas informadas em projetos arquitetônicos e hidromecânicos

6. No Poço de Bombas serão utilizadas Aduelas de concreto armado diâmetro interno 2500mm x 2500 mm, tipo macho-fêmea, para a confecção das paredes.

7. O fundo do Poço de Bombas deverá ser moldado “In Locu” em Concreto Armado., utilizando-se para tanto concreto de Fck=40 MPa, conforme indicações, dimensões e cotas informadas em projetos arquitetônicos e hidromecânicos

8. Na Câmara de Manobras serão utilizadas Aduelas de concreto armado diâmetro interno 2000mm x 1500 mm, tipo macho-fêmea, para a confecção das paredes.

9. O fundo da câmara deverá ser moldado “In Locu” em Concreto Armado., utilizando-se para tanto concreto de Fck=40 MPa, conforme indicações conforme dimensões e cotas informadas em projetos arquitetônicos e hidromecânicos

10. Laje de Fixação das Tampas deverá possuir moldura metálica para fixação das tampas metálicas, das tampas em concreto armado e das grades metálicas .

11. As Tampas de concreto armado terão as dimensões deverão seguir rigorosamente os tamanhos e espessuras indicados em projetos Arquitetonico, Hidromecânicos e Estrutural.

12. As tampas em Concreto Armado, as Grades e Tampas de Proteção deverão estar locadas conforme indicações em projeto.

13. As Aduelas de Concreto Armado deverão ser impermeabilizadas, internamente e externamente com Duas (02) Demãos de Tinta Betuminosa, para proporcionar a perfeita vedação dos poços.

14. Nas juntas de encaixe das Aduelas, deverá ser executada uma impermeabilização com cerca de 40 cm de altura com manta asfaltica, e=4mm, para a perfeita estanqueidade do conjunto.

15. No fundo do Poço de bombas e das Câmaras, deverá ser executado um enchimento em concreto, conforme indicações em projeto hidromecânico.

16. Deverá ser instalado um Perfil ‘U’ 1.1/2” em Aço Inox em duas extremidades da Câmara de chegada da EBE, conforme indicações em Projeto, para que a mesma sirva de Guia para o Cesto Coletor.

17. Os concretos para enchimento deverão ter Fck = 15 MPa e os de Regularização terão Fck = 9 MPa;

18. Na Câmara de Gradeamento será instalado um Cesto Coletor/Retentor de Sólidos, fabricado e instalado, conforme indicações de projetos, Hidro-mecânico e Arquitetura.

(*) Conforme a capacidade de suporte do terreno o projetista poderá optar por laje de concreto armado e outras fundações especiais definidas no projeto.

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As Aduelas deverão ser fabricadas de acordo com as normas :

NBR-15396/06 / Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-fabricadas - Requisitos e métodos de ensaios

14.2 CAIXA PARA MEDIDOR DE VAZÃO

No local indicado no projeto será construída uma caixa para instalação de medidor de vazão, tendo as dimensões definidas e indicadas em Projeto.O material será todo fornecido pelo contratado, inclusive a tampa de ferro padrão DMAE.

A caixa devera ser executada em alvenaria de tijolos maciços, com paredes de 22 cm, executada sobre um lastro de brita e outro de concreto não estrutural, de 0,10 m. As juntas e o revestimento interno e externo das paredes deverão ser executadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume. O enchimento será confeccionado em concreto não estrutural. A parte superior será dotada de uma placa pré-moldada de concreto, rejuntada com argamassa e a tampa será de ferro fundido Ø 600 mm. Em sua composição unitária deverão estar incluídos os custos necessários a sua perfeita execução com o fornecimento dos materiais, o transporte e a mão-de-obra.

15 FUNDAÇÕES

15.1 LASTRO DE CONCRETO MAGRO

O tipo de lastro a ser utilizado será de concreto magro, com traço de 1:2:5:2 (em peso) com consumo mínimo de 180 kg de cimento por m³ de concreto e fator água-cimento máximo de 0,50. A critério da Supervisão, esses valores poderão ser modificados visando obter melhor trabalhabilidade e/ou maior resistência.

A espessura da camada de concreto magro será de 10 cm, conforme projeto, e será estendida até os limites do lastro de brita.

15.2 LASTRO DE BRITA

O lastro de Brita será constituído por camada de brita 2 ou 3 e 4, com espessura mínima de 10, devidamente regularizada e apiloada com soquete de madeira ou equipamento apropriado.

15.3 IMPERMEABILIZAÇÃO

A execução dos serviços de impermeabilização obedecerá, rigorosamente, às normas da ABNT - NBR 9574 (Execução de Impermeabilizante) e NBR 11905 (Sistema impermeabilizante composto por cimento impermeabilizante e polímeros).

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O projeto definirá o tipo de impermeabilização descrevendo o processo através de detalhes e especificações próprias.

As superfícies a impermeabilizar deverão estar limpas, lisas, resistentes e secas.

O empreiteiro cumprirá o projeto, fielmente, dentro da melhor técnica, e segundo as prescrições da ABNT.

15.4 IMPERMEABILIZAÇÃO COM TINTA BEUMINOSA

A tinta betuminosa é um produto formulado com base em asfalto oxidado, possuindo propriedades anticorrosivas e impermeabilizantes.

Devido às suas características, é indicada para a proteção anticorrosiva de materiais ferrosos, estruturas de ferro, proteção interior, etc., e também na impermeabilização de superfícies de concreto, recobrimento exterior de empenas, muros de suporte ( proteção do betão na face em contato com as terras), esgotos e fundações, etc.

As superfícies a pintar devem estar devidamente limpas, secas e isentas de areias não aderentes.

No caso de superfícies ferrosas, isentas de oxidação, aplicar a tinta betuminosa diretamente sobre a superfície previamente limpa e desengordurada. Se as superfícies ferrosas se apresentarem com bastante oxidação, aplicar selante de ferrugem e após 24 horas aplicar a tinta betuminosa.:

� Aspecto: liquido viscoso

� Cor: preta

� Densidade: 0,93 ± 0,05 a 23°C

� Aplicação: pistola, trincha ou rolo

� Diluente: diluente sintético

� Diluição para aplicação à tinta: 5 a 10%

� Diluição para aplicação à pistola: 15 a 20%

� Nº de demãos aconselhada: 1 a 2 demãos

� Secagem superficial: 1 a 2 horas

Para um bom desempenho do material deve-se homogeneizar completamente o produto antes de qualquer utilização.

Durante a aplicação e manuseio deve-se manter uma boa ventilação, pois a tinta contém solventes nocivos para a saúde, por inalação ou pro contato.

Manter as embalagens fechadas, protegidas da umidade e do calor excessivo,garantindo assim a estabilidade do produto durante 1 ano.

Após o uso dos utensílios deve-se faze uma limpeza com diluente, de acordo com o especificado pelo fabricante da tinta.

Para maiores informações, consultar a ficha técnica do produto.

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15.5 IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA ASFÁLTICA

Será utilizada com manta asfáltica 4mm, classe 3, com polímeros especiais, aplicados por pessoal especializado conforme as recomendações do fabricante.

A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa, desmoldante, etc.

Sobre a impermeabilização, executar chapisco de cimento e areia, traço 1:3, seguido da execução de uma argamassa desempenada de cimento e areia média, traço 1:4, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva marca de referência Viafix e 2 volumes de água. A argamassa deverá ser armada com tela plástica, subindo 10 cm acima da manta asfáltica.

16 PINTURAS

A execução da pintura nas superfícies previstas no projeto deverá obedecer, no que couber, às especificações constantes no Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal, Volume 5, item 11, das Especificações Gerais e de Serviço.

16.1 PINTURA ANTICORROSIVA

Deverá ser aplicado no portão, fundo anticorrosivo marca Suvinil Fundo Óxido de Ferro ou marca equivalente, em superfície nova, sem um ponto de ferrugem, lixar e aplicar, em superfície com ferrugem, remover totalmente a ferrugem com uma lixa para ferro ou escova de aço.

As superfícies deverão estar livres de ferrugens, ser arredondados em todos os cantos vivos, assim como, as rebarbas e os respingos de solda deverão ser removidos.

16.2 PINTURA COM TINTA ESMALTE ALIFÁTICO

Nas tampas metálicas, grades, nos portões, serão aplicadas pinturas com tinta esmalte alifático, à base de resinas alquídicas e pigmentos de alto padrão de qualidade.

Antes da aplicação da tinta esmalte alifático deverá ser aplicado fundo anticorrosivo da mesma marca da tinta utilizada. O tipo e a aplicação do fundo seguirá as recomendações do fabricante, devendo ser diferenciado de acordo com a superfície pintada.

Os portões, grades, Tampas metálica serão pintadas na cor grafite escuras.

17 ASSENTAMENTO TUBOS DO EXTRAVASOR

Primeiramente, deverá ser verificado se as peças a serem acopladas estão perfeitamente limpas, isentas de poeira, nata de cimento, argila ou irregularidades. A limpeza poderá ser executada com escovas, panos, ou ainda, ferramentas leves, para a retirada de materiais porventura incrustados, tanto na ponta como na bolsa.

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Parte B - Especificações Gerais e do Projeto

As superfícies a serem acopladas poderão, de acordo com as especificações do fabricante, exigir lubrificação. Também de acordo com as especificações do fabricante, o anel de borracha será fixado na ponta ou na bolsa do tubo, antes do acoplamento das peças.

A base de assentamento deverá ser tal que permita o arraste dos tubos para encaixe. Os tubos serão acoplados deslocando a ponta para o interior da bolsa.

Verificada esta condição, o tubo a ser encaixado deverá estar perfeitamente alinhado em frente à bolsa do primeiro tubo, a uma distância tal que permita o espaço suficiente para a colocação do anel da borracha. A ponta do tubo será mantida içada manualmente ou com equipamento apropriado. O alinhamento lateral será efetuado também manualmente ou através de alavancas. O acoplamento deverá ser feito com o necessário cuidado, para evitar qualquer dano ao tubo, obedecendo fielmente às recomendações do fabricante.

O acoplamento dos tubos (encaixe) poderá ser feito por um dos procedimentos a seguir descritos:

a- Encaixe manual - Os tubos serão simplesmente posicionados e a ponta empurrada para dentro da bolsa. Para facilitar a penetração é conveniente que o tubo ao ser encaixado seja movimentado lateralmente e de baixo para cima, enquanto empurrado para dentro do outro.

b- Encaixe com alavanca - Para o tracionamento dos tubos deve-se evitar qualquer contato direto entre o tubo que está sendo empurrado e a alavanca; para tanto se interpõe entre eles um caibro de madeira reforçado, para garantir uma boa distribuição de cargas, evitar danos à bolsa e facilitar o trabalho de acoplamento da alavanca.

c- Encaixe com Tirfor - Para o tracionamento dos tubos com aparelho de força, tipo tirfor, amarra-se uma corda ao redor da bolsa instalada e outra ao redor da ponta (já com o anel instalado). As cordas ficam um pouco frouxas. Entre os tubos e as cordas serão inseridos dois sarrafos de madeira, um de cada lado, com pelo menos 15cm de largura. As duas cordas são amarradas através de um tirfor e a ponta de um tubo será encaixada na bolsa do outro. A utilização de um aparelho de força, tipo tirfor, requer a utilização de blocos de madeira entre ganchos, o aparelho e o tubo, para que o tubo nunca sofra choques.

Não serão permitidos outros métodos de acoplamento, tais como encaixe com retroescavadeira ou com um pequeno trator dentro da vala.

O acoplamento será sempre igual, tracionando-se os tubos até que seja notada uma resistência que não permita mais movimento. Deslocamentos imprevistos ocorridos durante a operação de acoplamento com o anel de borracha na extensão do perímetro da junta serão corrigidos com a retirada do tubo acoplado e repetição da operação.

O alinhamento dos tubos, tanto na altura como na lateral, deverá ser revisado constantemente.

18 TAMPA METÁLICA PARA FECHAMENTO

Para fechamento unidades serão colocadas tampas metálicas confeccionadas em chapa de aço xadrez m requadro 2"x2"X1/4" que servirão para proteção.

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Parte B - Especificações Gerais e do Projeto

A pintura deverá ser zebrada e na cor amarelo/preto, 45°, 10 cm (Amarelo 5Y-8/12 e Preto N1, padrão Munsell).

19 INSTALAÇÕES HIDRÁULICO – MECÂNICAS

19.1 GRUPO MOTOR-BOMBA – EBE

19.1.1 Condições de Operação

O Grupo Motor-Bomba, destinado a recalcar esgoto em regime contínuo, e deverá atender as condições operacionais mínimas expostas em seqüência.

EBE

Nº de Grupos Motor-Bomba: Fornecimento e Instalação de Dois (02) Grupos

� Sendo: 01 unidade em pleno funcionamento e outra Reserva.

19.1.2 Requisitos Mínimos das Bombas

A) Requisitos De Operação: O grupo moto bomba submersível destina-se ao bombeamento de esgoto,

operando em regime contínuo nas seguintes condições de serviço:

� Vazão Total: 23,0 L/s

� Amt: 23,0 mca

� Rendimento Hidráulico Mín.: 69,5%

� Potencia: 15 HP

� Rotação Max. Adm.: 1750 RPM – 4 polos

� Freqüência: 60 HZ

B) Requisitos Construtivos Do Grupo Moto-Bomba Submersível:

Da Bomba

� Ser centrífuga, submersível, com sucção simples, devendo ser especificado o tipo e modelo da bomba ofertada;

� O eixo deverá ser único entre bomba e motor, em aço inox AISI 420 ou de qualidade superior comprovada, não sendo admitido mancais intermediários;

� O corpo espiral bem como a carcaça do motor elétrico deverão ser construídos em ferro fundido ASTM A-48 CL-30 ou de qualidade superior

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Parte B - Especificações Gerais e do Projeto

comprovada, protegidos externamente através de pintura anticorrosiva a base de epóxi, poliamida ou borracha clorada;

� Todos os parafusos, porcas, arruelas e prisioneiros deverão ser em aço inoxidável AISI 304, ou superior;

� O rotor deverá ser construído em ferro fundido ASTM A-48 CL-30 ou de qualidade superior comprovada , com passagem mínima de sólidos de no mínimo 65 mm. Para rotor fechado, o mesmo deverá possuir 2 ( dois ) ou 3( três) canais e para rotor aberto deverá possuir no mínimo 1 ( um ) canal;

� Deverá atender o ponto “A” e “B” com o mesmo diâmetro de propulsor.

� O corpo espiral deverá ser provido de anel de desgaste ou placa ranhurada em ferro fundido ASTM A-48 CL-30 ou de qualidade superior comprovada.

� Entre a bomba e o motor elétrico, deverá existir um compartimento estanque preenchido com óleo lubrificante não agressivo ao meio ambiente;

� Este compartimento deverá ser provido de drenos e plugs de inspeção, acessíveis ao exterior, para fácil verificação e reposição de óleo;

� Deverá ser provida de sensor de controle de umidade na câmara do óleo ou no corpo do mancal;

� As vedações entre as peças metálicas usinadas devem ser através de anéis ó-ring em borracha nitrilica sem emendas;

� As vedações entre o eixo e compartimento estanque do motor elétrico e o líquido a ser bombeado, deverão ser através de dois conjuntos de selos mecânicos, sendo um superior com sedes em carbeto de silício/silício e um inferior com sedes em carbeto de silício/silício, e as vedações secundárias por anéis ó-rings em borracha nitrílica;

� Os rolamentos deverão ser do tipo pré-lubrificados à graxa para assegurar um funcionamento isento de manutenção por um período mínimo de três anos;

� O conjunto deverá ser fornecido na versão para instalação fixa através de um único tubo guia ou cabo guia em aço galvanizado com lance de 06m, acompanhado do suporte superior do tubo guia, chumbadores, 06m de corrente em aço galvanizado para içamento do conjunto dimensionadas para suportar no mínimo duas vezes o peso do conjunto e pedestal em ferro fundido GG 20 ou A48CL30 provido de junta de vedação para o pedestal em borracha nitrilica.

Do Motor Elétrico:

� Ser de indução, assíncrono, trifásico, com rotor em curto circuito, alojado em câmara estanque a seco e impermeável;

� A câmara de ligação deve ser hermeticamente isolada da câmara do motor através de anéis ó-ring em borracha nitrílica sem emendas

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� A entrada do cabo de energia na câmara de ligações deve ser vedada através de um anel cilíndrico de borracha (prensa cabo) assegurando total vedação ao sistema;

� Estator dimensionado para operar sob tensões de 220/380 V e projetado para trabalho em regime contínuo e permanente com líquido bombeado em temperaturas de até 40ºC, capaz de suportar no mínimo15 (quinze) partidas por hora;

� A isolação do bobinado e das ligações do estator deverá ser em classe “F” ou superior, para operar em temperaturas de até 155 °C, com grau de proteção mínimo IP - 68;

� Tolerância a variações de tensão na ordem de + 10 %;

� Ser provido de chaves térmicas bimetálicas para proteção contra sobreaquecimento dos enrolamentos, sendo uma por fase, ligadas em série para operarem a uma temperatura de 130º + 5º C, com rigidez dielétrica entre terminais e capa isolante de 1500 Vca/ 1min.

� A potência nominal do motor deverá ser de no mínimo 10% superior ao solicitado pelo BHP da bomba no ponto de operação;

� Deverá ser provida com no mínimo 10 metros de cabo elétrico flexível com classe de isolação de 750 V, capaz de operar em contínua submergência de até 20 metros de profundidade no líquido à ser bombeado, sem perda de suas características físico-químicas e elétricas , dimensionado para a potência e tensão de operação do motor elétrico.

C) Dados Específicos a Serem Fornecidos pelo Fabricante Folha de dados e anexos dos equipamentos ofertados, com as seguintes

informações no idioma português:

� Rendimento hidráulico da bomba no ponto de operação solicitado.

� Rotação

� Potência absorvida no ponto de operação solicitado.

� Passagem de sólidos

� Altura manométrica com vazão nula;

� Desenhos dimensionais específicos dos grupos motor bomba submersíveis ofertados;

� Curvas características de performance da bomba, com indicação do ponto de operação solicitado;

� Desenhos específicos com vista explodida e relação de peças dos equipamentos a serem ofertados;

� Material e forma construtiva do rotor (tipo de rotor)

� Características da selagem superior e inferior

� Potência nominal do motor expressa em KW ou CV.

D) Testes e Ensaios Todos os equipamentos deverão ser obrigatoriamente testados e ensaiados junto as

instalações do fabricante , atendendo aos requisitos e normas previstas no edital.

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E) Comprovação dos Valores Garantidos do Equipamento:

� Os parâmetros de eficiência reais de ensaio de cada conjunto deverão ser levantados em ensaios de bancada, utilizando-se instrumentação devidamente aferida. A referida aferição deverá ser atestada por certificados atualizados emitidos pela Administração de Pesos e medidas (INMETRO) ou por Laboratório de Metrologia Aplicada.

� Os testes e ensaios de desempenho deverão ser executados conforme estabelecido nestas Disposições Técnicas Gerais.

� Sempre que nos ensaios, o rendimento da bomba no ponto de trabalho e a potência consumida no ponto de trabalho. (valores garantidos), forem inferiores aqueles apresentados pela proponente em sua proposta de fornecimento, a inspeção credenciada pelo DMAE deverá recusar o(s) equipamento(s).

F) Documentação Técnica: Deverão ser entregues em 02 (duas) vias durante o fornecimento, os seguintes

documentos:

� Desenho dimensional do conjunto;

� Certificados dos testes e ensaios;

� Desenho em corte do grupo motor bomba;

� Lista de peças e sobressalentes do grupo motor bomba submersível;

� Teste de performance conforme normas ISO/DIS 9906/2 ANEXO A 1/A2;

� Análise de vibração conforme norma ISO 2373;

� Teste de aderência da pintura conforme norma NBR 11.003;

� Teste de estanqueidade conforme NBR 7882;

� Teste do motor compreendendo os ensaios de:

� Alta tensão: Conforme NBR 6936;

� Resistência de Isolação: Conforme NBR 6939;

� Manual de manutenção e operação no idioma português;

� Certificado de garantia.

19.1.3 Observações:

� A proponente deverá comunicar com antecedência que o(s) equipamento(s) encontram-se á disposição para inspeção;

� O fabricante deverá disponibilizar no Estado do Rio Grande do Sul, assistência técnica com técnicos treinados na fábrica, e possuir estoque de peças de reposição para toda a manutenção necessária.

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� Toda a unidade de bombeamento deverá ser projetada para operar 24 horas em regime contínuo e permanente, sem que haja cavitação, sobre-aquecimento, vibração, ou esforço excessivo, necessitando apenas de manutenção de rotina;

� Todas as partes e componentes das unidades de bombeamento deverão ser projetadas e construídas de modo que haja possibilidade de intercambialidade e substituição das partes sem que haja necessidade de ajuste ou usinagem adicional;

19.1.4 Desenhos Do Motor Elétrico

� motor elétrico com dimensionais.

� Folha de dados do motor elétrico no padrão do fabricante.

19.1.5 Documentação Técnica:

Deverão ser entregues em 02 (duas) vias, durante o fornecimento os seguintes documentos:

� Desenho Dimensional Certificado

� Desenho de Corte do grupo motor Bomba com Lista de Peças

� Lista de peças sobressalentes do grupo motor bomba

� Manual de manutenção e operação no idioma português

� Certificado de Garantia.

19.1.6 Assistência Técnica

A proponente deverá disponibilizar no Rio Grande do Sul assistência técnica com estoque de peças sobressalentes para toda a manutenção necessária.

19.2 GRADEAMENTO/CESTO COLETOR

Este dispositivo serve para a retenção de sólidos grosseiros em suspensão e corpos flutuantes. A grade metálica será composta a partir de barras chatas de aço inox de 3/8", dispostas paralelamente de modo a permitir o fluxo normal dos esgotos, adequadamente para reter o material que se pretende remover, espaçadas a cada 15 mm, encaixadas e soldadas em perfil confeccionado de barra retangulares em aço inox com 11/2”x 3/8”. As grades serão colocadas com apoios no fundo do canal de chegada.

A grade deverá possuir correntes em aço inox, soldadas a mesma para o seu içamento,que será manual, deverá ainda a mesma ter soldada em seu corpo, externo, uma barra retangular de 2” que servirá como guia da mesma.

Deverá ser executadas conforme dimensões constantes no projeto, e será colocada na câmara de chegada da EBE.

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Deverá ser fornecida uma (01) unidade.

19.3 TUBOS E CONEXÕES DE PEAD (POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE)

Os materiais das tubulações e conexões a serem utilizados nas canalizações de interligações da EBE e da LINHA DE RECALQUE, serão de PEAD (Polietileno de Alta Densidade), resina PE-80 ou PE-100, fabricados estritamente em obediência às normas da ABNT NBR 15.561. O composto de polietileno deve ser fornecido pronto pela petroquímica e apresentar curva de regressão que atenda a norma ISO 4427. Não é admitida a mistura de resina com master batch pelo fabricante de tubos ou de conexões.

A Contratada disponibilizará todos os equipamentos e ferramentas, bem como fornecerá todos os materiais necessários à execução das redes, incluindo os tubos, conexões e válvulas. O fornecimento, carga, transporte e descarga da totalidade de todos os materiais, equipamentos e ferramentas necessários à perfeita instalação da obra, estarão incluídos no preço contratado.

Dentre as exigências das referidas normas técnicas, os tubos devem ser marcados de metro em metro de forma indelével, através de impressão a quente, tipo “Hot-Stamping”, contendo os seguintes dizeres: nome ou marca de identificação do fabricante, código do composto, classificação e tipo do composto, número da norma utilizada, diâmetro externo nominal, classe de pressão ou SDR do tubo e número correspondente à série do tubo ou código que permita rastrear a sua produção.

Os tubos serão fornecidos de acordo com o SDR (relação diâmetro/espessura), devendo ser obedecido o seguinte critério para qualquer das resinas admitidas (PE 80 e/ou PE 100):

Tubos PEAD – diâmetro SDR exigido

Até DE 63 inclusive 17 DE superior a 63 21

A montagem de tubos e conexões será executada por solda de termo ou eletrofusão.

Todas as conexões devem atender às especificações para dimensionamento da Norma ABNT 15.593. Conexões tipo tê, curva, redução e colarinho devem ser fabricadas com classe de pressão igual ou superior ao tubo no qual serão conectadas, devendo o comprimento de solda L1, especificado na mesma Norma, possuir o SDR igual ao do tubo à conectar. As conexões tipo Tê e curva até o diâmetro DE 225mm (inclusive), deverão ser necessariamente injetadas. As conexões gomadas só serão aceitas para diâmetros iguais ou superiores a DE250mm e devem ser produzidas em fábrica com equipamento específico de solda de topo por termofusão qualificado conforme a norma ABPE/E006, com processo controlado e por soldador qualificado. As conexões devem ser qualificadas conforme norma ABPE/E004 considerando o seguinte critério de produção ou coeficiente de redução de resistência:

� Curvas: A classe de pressão das curvas corresponderá a 80% da classe de pressão do tubo utilizado na sua fabricação, e deverão obrigatoriamente ser

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fornecidas de fábrica com RFV (reforço com fibra de vidro) equivalente a 50% da espessura do tubo, com acabamento adequado à excelência de qualidade da peça.

� Tês: A classe de pressão dos Tês corresponderá a 50% da classe de pressão do tubo utilizado na sua fabricação, e deverão obrigatoriamente ser fornecidos de fábrica com RFV (reforço com fibra de vidro) equivalente a 50% da espessura do tubo, com acabamento adequado à excelência de qualidade da peça.

As conexões tipo Redução, Colarinho e Cap até o diâmetro DE225mm (inclusive), deverão ser necessariamente injetadas. Para diâmetros superiores a DE225mm, serão aceitas conexões usinadas a partir de placas ou tarugos produzidos com composto de polietileno com curva de regressão conforme ISO 4427, de acordo com o item 2.1.1.

Nenhuma conexão poderá ter qualquer tipo de solda ou emenda no seu comprimento tubular (L2)

A montagem da rede em PEAD com outros materiais (Ferro, PVC e Aço), para fins de entroncamento, será executada por conexões com junta mecânica tipo flange.

Não serão admitidas conexões fabricadas na obra e/ou no canteiro de obras e nem montadas com soldas executadas pelo processo de aporte (“tipo espaguete”).

Conforme declarado na Fase de Habilitação da licitação, o fabricante dos tubos, bem como o das conexões de PEAD (caso o fornecedor das conexões não seja o mesmo dos tubos) deverá ser qualificado ou estar em avaliação junto à Associação Brasileira de Tubos Poliolefínicos e Sistemas (ABPE), como fabricante de tubos e/ou conexões de PEAD (de acordo com o fornecimento a ser realizado), em conformidade com as Normas ABPE/GQ01 e ISO4427.

Todas as soldas efetuadas na obra deverão ser acompanhadas de relatório específico, cujo modelo será entregue pelo Departamento no início das obras, e deverá ser encaminhado diariamente à Supervisão.

A Contratada deverá disponibilizar tantos equipamentos e ferramentas quantos forem necessários para atender ao número de frentes de obra que se estabelecerem (seja por exigência deste edital, seja para cumprir com o prazo nele estabelecido).

Em cada frente de obra a Contratada deverá disponibilizar um conjunto completo de equipamentos e ferramentas que atendam às prescrições da norma ABPE/E006 e permaneçam no local durante a execução e inspeção das soldas. Todos os Equipamentos e Ferramentas deverão ser fabricados por empresas qualificadas e especializadas.

Para execução de soldas de topo por termofusão, além dos equipamentos e ferramentas auxiliares, a Contratada deverá disponibilizar em cada frente de obra:

Uma unidade de força ou comando, capaz de realizar soldas de topo por termofusão conforme norma ABPE/P004, com acionamento obrigatoriamente hidráulico ou pneumático, com bomba ou compressor elétrico, acoplada a uma estrutura de fixação dos tubos com no mínimo 4 (quatro) abraçadeiras. Esta unidade deve estar em bom estado de conservação, e deve ser aferida e revisada em períodos não superiores a 6 (seis) meses por empresa credenciada pelo Inmetro.

Um faceador ou plaina rotativa, podendo ser manual para tubos de diâmetro até DE 90 mm (inclusive) mas com acionamento obrigatoriamente eletro-mecânico para tubos de diâmetros superiores a DE90 mm.

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Uma placa de solda revestida com material anti-aderente, com suporte para apoio e/ou acoplamento na estrutura de fixação e com controle de temperatura eletrônico adequadamente aferido e confiável. Esta unidade deve estar em bom estado de conservação, e deve ser aferida e revisada em períodos não superiores a 6 (seis) meses por empresa credenciada pelo Inmetro.

Casquilhos de redução necessários ao correto alojamento nas abraçadeiras, permitindo a fixação dos tubos de diâmetros inferiores ao máximo comportado pela estrutura de fixação utilizada.

Para execução de soldas de eletrofusão, além dos equipamentos e ferramentas auxiliares, a Contratada deverá disponibilizar em cada frente de obra:

Uma unidade para solda de eletrofusão automática e universal, capaz de realizar soldas de sela por termofusão conforme norma ABPE/P007, que permita soldar conexões de qualquer fabricante. Esta unidade deve estar em bom estado de conservação, e deve ser aferida e revisada em períodos não superiores a 6 (seis) meses por empresa credenciada pelo Inmetro.

Os equipamentos e ferramentas mínimos auxiliares exigidos para execução das soldas de termo e eletrofusão, disponibilizados em cada frente de obra obrigatoriamente serão:

Um Gerador elétrico compatível com a(s) unidade(s) de solda utilizada(s) ou licença da concessionária de energia elétrica para tomada de energia da sua rede de distribuição. Neste caso, deverão ser utilizados equipamentos adequados (com a devida proteção e isolamento elétrico) e os procedimentos de utilização e manuseio deverão ser definidos por profissional especializado na área de segurança do trabalho da Contratada.

Um Corta-tubo (guilhotina ou rotativo) compatível com os diâmetros utilizados na obra, exceção feita à execução de redes com diâmetros superiores à DE 225 mm.

Alinhadores (inclusive de ramais) e arredondadores compatíveis com os diâmetros utilizados na obra.

Um estrangulador (manual ou hidráulico) até o diâmetro DE 110 mm, com roletes de esmagamento adequados ao diâmetro a ser pinçado.

Um raspador manual (cuja utilização será admitida somente para tubos DE63mm e DE90mm) e raspadores obrigatoriamente rotativos (para os demais diâmetros, inclusive para os tubos de ramais). Não serão aceitos canivetes, facas ou qualquer outro instrumento que não o específico para o fim de preparar a superfície dos tubos para as soldas.

Um Termômetro digital infravermelho, para verificação da temperatura da placa de solda durante a execução dos trabalhos.

Um paquímetro com precisão de 0,1mm (décimo de milímetro).

Um cronômetro.

O inadequado funcionamento ou a inexistência de qualquer dos equipamentos e/ou ferramentas acima descritos, bem como a expiração dos prazos para aferição e revisão dos mesmos, ensejará a paralisação das obras ante a impossibilidade da Contratada executar os serviços com a qualidade e segurança exigidas pelo Departamento.

O período durante o qual a obra estiver paralisada por este motivo, não poderá ser justificado para eventual atraso das obras e nem exceder a 10 (dez) dias úteis, sob pena de ser enquadrado no item específico de sanções e multas.

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No prazo máximo de 10 (dez) dias úteis após a Ordem de Início emitida pelo Departamento, a Contratada deverá submeter à análise da Supervisão, em local a ser previamente definido, os equipamentos e ferramentas acima descritos. A Contratada deverá apresentar uma relação com o nome, a especificação e número patrimonial ou de identificação dos equipamentos/ferramentas a serem utilizados na obra.

Nenhum equipamento ou ferramenta que não os formalmente apresentados e aprovados neste momento poderão ser utilizados nas obras. A substituição dos equipamentos e/ou ferramentas só será admitida mediante novo processo de qualificação.

Os equipamentos apresentados devem estar em bom estado de conservação e devem ter sido aferidos e revisados dentro do prazo limite acima estabelecido por empresa credenciada pelo Inmetro.

O procedimento de qualificação se dará através de inspeção visual (estado de conservação, funcionamento, dimensões, número de identificação, etc.) e através da execução de soldas de termo e eletrofusão. Neste momento, deverão ser entregues à Supervisão, 2 (duas) cópias plastificadas da tabela com os parâmetros de solda de cada equipamento a ser utilizado.

Eventuais calibrações e reparos que se fizerem necessários aos equipamentos utilizados na obra, ou a substituição destes em função da sua manutenção preventiva a cada 6 (seis) meses, correrão por conta da Contratada, a quem cabe mantê-los aptos a efetuar as soldas de acordo com as normas ABNT.Simultaneamente à qualificação dos equipamentos e ferramentas, se dará a qualificação do(s) soldador(es) que trabalhará(ao) na obra. A Contratada deverá apresentar uma relação com o Nome, CPF e obras realizadas em redes de abastecimento de água em PEAD do(s) soldador(es) indicados.

Nenhum soldador que não os apresentados e aprovados neste momento serão admitidos na obra. A substituição de algum soldador durante a execução das obras, ou a inclusão de novo profissional só será admitida mediante novo processo de qualificação, similar ao aqui descrito.

Somente será(ao) aceito(s) o(s) profissional(is) que tenha(m) sido aprovado(s) em curso específico para soldador de PEAD há no máximo 2 (dois) anos da ordem de início emitida pelo Departamento, realizado por empresa do ramo de treinamento e qualificação profissional que ofereça em seu programa tal curso. Se o referido curso tiver sido realizado há mais de 2 (dois) anos da ordem de início, admitir-se-á curso de atualização ou qualificação (realizado também há no máximo 2 (dois) anos da ordem de início) por organismos ou empresas certificadoras reconhecidas e aceitas pelo Departamento, conforme norma ABPE/P009.

Aprovados todos os equipamentos, ferramentas e soldadores, o Departamento emitirá um termo, com a relação dos equipamentos e ferramentas aprovados e soldadores habilitados, e a empresa poderá dar início efetivo às obras com estes recursos materiais e humanos.

A execução das obras com equipamentos e/ou ferramentas não aprovados, ou com soldadores não habilitados, será enquadrado no item específico de sanções e multas, e acarretará na condenação e substituição de todo o trecho que assim tiver sido executado, sem ônus algum ao Departamento.

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19.4 TUBOS E CONEXÕES EM AÇO CARBONO

As peças e conexões de aço carbono, que forem utilizadas, serão fabricadas segundo a norma internacional da AWWA C-200, para as classes de pressão definidas no projeto, devendo atender as seguintes recomendações:

a) Os aços carbono qualificados que poderão ser empregados na confecção das conexões são os do tipo ASTM A 36, ASTM 283 GR C, ASTM 570 GR 36 ou de outros tipos, desde que comprovadamente equivalentes, tendo as espessuras das chapas condicionadas às exigências estruturais das peças no projeto;

b) Os tubos de aço carbono com flanges ou pontas lisas (cilíndricos) deverão ser fabricados e inspecionados segundo a norma NBR 9797:1993 “Tubo de Aço Carbono Eletricamente Soldado para Condução de Esgoto Sanitário – Especificação”. No caso do fabricante utilizar uma chapa de aço com espessura de parede acima do exigido no projeto, o cálculo para determinação da pressão hidrostática (item 6.4.1 da norma acima citada) deverá ser realizado com o valor da espessura de chapa especificado no projeto.

c) As dimensões e furações dos flanges dos tubos deverão ser compatíveis com as dimensões especificadas na norma NBR 7560:1996 “Tubo de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado, com Flanges Roscados ou Soldados – Especificação” de acordo com a PN indicada no projeto, sendo que a espessura dos flanges de aço deverá obedecer ao estabelecido na tabela a seguir.

Tubo Espessura mínima do flange PN 10 em mm

DN 150 19,0

DN 200 19,0

DN 250 19,0

DN 300 19,0

DN 350 19,0

DN 400 19,0

DN 450 19,0

DN 500 19,0

DN 600 19,0

DN 700 25,0

DN 800 25,0

DN 900 25,0

DN 1000 25,0

DN 1100 32,0

DN 1200 32,0

DN 1500 38,0

Referência DMAE

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Parte B - Especificações Gerais e do Projeto

Observação: as espessuras mínimas indicadas acima se referem a parte onde são colocados os parafusos, independente do tipo de flange utilizado.

d) Nos casos em que o fabricante não utilizar processos automáticos de fabricação, limpeza e pintura, todas as chapas de aço carbono utilizadas para confecção dos tubos com diâmetro nominal até DN 400, antes de serem soldadas, deverão sofrer limpeza por jateamento abrasivo ao metal quase branco conforme o padrão visual Sa 2½ (Norma Sueca SIS 05 5900) e pintura imediata (“holding primer” de montagem) com uma demão de tinta a base de epóxi poliamida, com espessura de 40 µm de película seca. Imediatamente após a montagem destas chapas, os cordões de solda deverão sofrer uma eficiente limpeza mecânica ou, na impossibilidade, limpeza manual, sem polir e/ou proporcionar acentuado brilho à superfície, pois há a necessidade de manter-se a rugosidade a fim de não comprometer a aderência da tinta e, imediatamente após, repor a pintura com uma demão de “holding primer” com espessura de 40 µm de película seca.

e) Na superfície externa dos tubos deverão ser aplicadas três demãos de tinta a base de alcatrão de hulha (resina epoxídica curada com poliamina ou poliamida) com espessura de película seca de 80 µm por demão, observando-se a utilização de cores alternadas em cada demão a fim de facilitar a aplicação e Supervisão. No caso dos tubos ficarem submersos ou enterrados em solo altamente agressivo (aterros sanitários) deverão ser aplicadas quantas demãos se fizerem necessárias, observando-se o tempo de cura recomendado pelo fabricante da tinta, a fim de evitar a oclusão de solventes e garantir uma espessura de película seca total de 600 µm.

f) No caso do fabricante dos tubos não utilizar o sistema de proteção anticorrosiva anteriormente citado, deverá ser apresentado à Supervisão o sistema de proteção proposto para que seja aprovado.

g) Após a instalação dos tubos no local da obra, deverão ser feitos os retoques nas superfícies que sofreram qualquer dano no seu revestimento.

Tolerância: “Devem ser respeitados os limites de 10% para menos e 30% para mais nas espessuras indicadas por demão de tinta”.

h) As conexões de aço carbono com flanges ou pontas lisas (cilíndricas) deverão ser fabricadas e inspecionadas segundo a norma NBR 9797:1993 “Tubo de Aço Carbono Eletricamente Soldado para Condução de Esgoto Sanitário – Especificação” ou segundo a norma AWWA C208: 996 “Dimensions for Fabricated Steel Water Pipe Fittings” desde que inspecionadas segundo a norma NBR 9797. No caso do fabricante utilizar uma chapa de aço com espessura de parede acima do exigido no projeto, o cálculo para determinação da pressão hidrostática (item 6.4.1 da norma NBR 9797) deverá ser realizado com o valor da espessura de chapa especificado no projeto.

i) As dimensões e furações dos flanges ou diâmetro externo das pontas lisas das conexões deverão ser compatíveis com as dimensões especificadas na norma NBR 7675:1988 “Conexões de Ferro Fundido Dúctil – Especificação”; sendo que a espessura dos flanges de aço deverá obedecer ao estabelecido na tabela anteriormente citada.

j) Todas as conexões deverão sofrer limpeza por jateamento abrasivo ao metal quase branco conforme o padrão visual Sa 2½ (Norma Sueca SIS 05 5900) e pintura imediata (“holding primer” de montagem) com uma demão de tinta a base de epóxi poliamida, com

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espessura de 40 µm de película seca.

k) Na superfície externa das conexões deverão ser aplicadas três demãos de tinta a base de alcatrão de hulha (resina epoxídica curada com poliamina ou poliamida) com espessura de película seca de 80 µm por demão, observando-se a utilização de cores alternadas em cada demão a fim de facilitar a aplicação e Supervisão. No caso das conexões ficarem submersas ou enterradas em solo altamente agressivo (aterros sanitários) deverão ser aplicadas quantas demãos se fizerem necessárias, observando-se o tempo de cura recomendado pelo fabricante da tinta, a fim de evitar a oclusão de solventes e garantir uma espessura de película seca total de 600 µm.

l) No caso do fabricante das conexões não utilizar o sistema de proteção anticorrosiva anteriormente citado, deverá ser apresentado à Supervisão o sistema de proteção proposto para que seja aprovado.

m) Após a instalação dos tubos no local da obra, deverão ser feitos os retoques nas superfícies que sofreram qualquer dano no seu revestimento.

Tolerância: “Devem ser respeitados os limites de 10% para menos e 30% para mais nas espessuras indicadas por demão de tinta”.

19.5 PEÇAS ESPECIAIS DE AÇO

As peças e materiais de aço serão fabricados segundo a norma internacional da AWWA C- 200, para as classes de pressão definidas no projeto, devendo atender às seguintes recomendações:

� os aços carbono qualificados que poderão ser empregados na confecção das conexões são os do tipo ASTM A 36, ASTM 283 GR C, ASTM 570 GR 36 ou, de outros tipos, desde que comprovadamente equivalentes, tendo as espessuras das chapas condicionadas as exigências estruturais das peças no projeto;

� as dimensões e furações dos flanges ou diâmetro externo das pontas lisas das conexões deverão ser compatíveis com as dimensões especificadas na NBR 7675, de acordo com a PN indicada no projeto;

� as conexões de aço-carbono com flanges ou pontas lisas (cilíndricas) deverão ser submetidas a exame visual, verificação dimensional e ensaio hidrostático conforme a NBR 9797;

� todas as conexões deverão sofrer limpeza por jateamento abrasivo ao metal quase branco conforme o padrão visual Sa 2 ½ (Norma Sueca SIS 05 5900) e pintura imediata ("holding primer” de montagem) com uma demão de tinta a base de epóxi poliamida, com espessura mínima de 40 µm;

� na superfície interna das conexões deverão ser aplicadas três demãos de tinta à base de resina epóxi curada com poliamida com espessura mínima de 120 µm por demão. Deverão ser utilizadas cores alternadas em cada demão a fim de facilitar a aplicação e fiscalização;

� na superfície externa das conexões deverão ser aplicadas duas demãos de tinta a base de alcatrão de hulha com espessura mínima de 80 µm por demão,

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observando-se a utilização de cores alternadas em cada demão, a fim de facilitar a aplicação e fiscalização.

� após a instalação das peças no local da obra, deverão ser feitos os retoques nas superfícies externas das peças que sofrerem qualquer dano no seu revestimento. As peças em aço também serão envolvidas em manta de polietileno.

Os revestimentos internos e externos serão executados da seguinte forma:

a) a peça, depois de pronta, será jateada com areia;

b) após, será aplicada uma demão de Primer;

c) finalizada a pintura, serão aplicadas duas demãos de tinta Epóxi. Esta tinta não poderá conter elementos tóxicos.

Os itens acima deverão ser executados nas superfícies internas e externas das peças e tubos de aço.

Após a instalação das peças, no local da obra, deverão ser feitos os retoques nas superfícies externas das peças que sofrerem qualquer dano no seu revestimento.

19.6 TUBOS E CONEXÕES EM FERRO FUNDIDO DÚCTIL

Os tubos de ferro fundido dúctil centrifugado devem ser do tipo ponta e bolsa com junta elástica, atendendo a Classe K-7 e, do tipo ponta e flange, atendendo a classe K-12.

Os tubos de ferro fundido deverão apresentar identificação do fabricante, classe e tipo de material.

Os tubos deverão ser revestidos internamente com uma camada de argamassa de cimento e areia (aplicada por centrifugação), conforme norma NBR 8682 e, externamente, com uma pintura betuminosa anticorrosiva, preferencialmente com camada de zinco metálico e camada de pintura epoxi.

Os tubos deverão ser fabricados, transportados e estocados conforme o indicado nas Normas Técnicas Brasileiras NBR-7663 (EB-303) e normas complementares NBR-6152, NBR-6394, NBR-7561. e NBR 15420:2006 Tubos, conexões e acessórios de ferro dúctil para canalizações de esgotos.

As conexões e peças especiais deverão atender as Normas Técnicas Brasileiras NBR-7675 (EB-1324) NBR-7677 e Normas Complementares.

Os anéis de borracha para junta elástica deverão ser fabricados, ensaiados e fornecidos segundo as Normas Técnicas Brasileiras NBR-7676 (EB-1326), NBR-7674 e Normas Complementares.

Os tubos e conexões em ferro fundido deverão ser fornecidos acompanhados de manta (manga) de proteção contra agressividade do solo conforme as normas DIN 30674 - ANSI A21.5 - ISO 8180.

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O Fabricante, juntamente com a Contratada, poderá propor para análise da Supervisão, qualquer outro método de proteção anticorrosiva que julgarem necessário.

A Contratada fornecerá todos os materiais necessários para execução das obras, incluindo os tubos, conexões, peças, e proteção contra corrosão, bem como carga, transporte e descarga da totalidade dos materiais.

19.7 GALERIA EM CONCRETO ARMADO

Para execução das Câmaras de Chegada, Poço de Bombas e Câmara de Manobras, serão utilizadas Aduelas (Galerias) em concreto Armado Pré-Fabricadas.

As mesmas deverão atender a norma:

� NBR 15396/2006 Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-fabricadas - Requisitos e métodos de ensaios.

As características dos materiais e detalhes de projeto, tais como forma, dimensões e tolerâncias, posição das armaduras, características do acabamento, detalhe da junta, bem como critérios para inspeção, ensaios e parâmetros para aceitação das aduelas, constam nesta Norma.

19.8 TUBULAÇÕES EM CONCRETO ARMADO

Para fechamento da vala pluvial e existente na frente do terreno da EBE serão utilizados tubos de concreto armado de seção circular para esgoto pluvial, classe EA2 diâmetro 1000 mm.

Serão fabricados de acordo com as normas:

a) NBR-8890 / 2003 – Tubo de concreto, de seção Circular, para águas Pluviais e Esgotos Sanitários - Requisitos e Métodos de Ensaio;

b) NBR-8891 - Tubo de concreto armado, de seção circular, para esgoto sanitário - Determinação da resistência à compressão diametral;

c) NBR-8892 - Tubo de concreto simples ou armado, de seção circular, para esgoto sanitário - Determinação do índice de absorção de água;

d) NBR-8893 - Tubo de concreto simples ou armado, de seção circular, para esgoto sanitário - Verificação da permeabilidade;

e) NBR-8895 - Tubo de concreto simples ou armado, de seção circular, para esgoto sanitário - Verificação da estanqueidade de junta elástica.

19.9 TUBULAÇÕES EM PVC

O material dos tubos e conexões em PVC serão fabricados de acordo com as normas:

1) O material dos tubos e conexões em junta elástica de acordo com normas da ABNT NBR 7362, NBR 7369, 7370 e 10569.

2) Os tubos de PVC rígido na cor branca, diâmetro nominal 100mm, será fabricado de acordo com a norma NBR 5688.

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3) Os anéis de borracha serão de acordo com a norma NBR 9051 - Anel de borracha para tubulações de PVC rígido coletores de esgoto sanitário

As conexões devem apresentar, de forma visível e legível, o nome ou marca de identificação do fabricante, diâmetro nominal DN, código de fabricação e o número da Norma.

19.10 TUBULAÇÕES EM CONCRETO PARA REDE PLUVIAL

Para fechamento da vala pluvial e existente na frente do terreno da EBE serão utilizados tubos de concreto armado de seção circular para esgoto pluvial, classe EA2 diâmetro 1000 mm.

Serão fabricados de acordo com as normas:

a) NBR-8890 / 2003 – Tubo de concreto, de seção Circular, para águas Pluviais e Esgotos Sanitários - Requisitos e Métodos de Ensaio;

b) NBR-8891 - Tubo de concreto armado, de seção circular, para esgoto sanitário - Determinação da resistência à compressão diametral;

c) NBR-8892 - Tubo de concreto simples ou armado, de seção circular, para esgoto sanitário - Determinação do índice de absorção de água;

d) NBR-8893 - Tubo de concreto simples ou armado, de seção circular, para esgoto sanitário - Verificação da permeabilidade;

e) NBR-8895 - Tubo de concreto simples ou armado, de seção circular, para esgoto sanitário - Verificação da estanqueidade de junta elástica.

19.11 VÁLVULAS E REGISTROS

19.11.1 Válvula de Retenção para Esgoto Uni-Flap - DN 150: � Válvula de retenção portinhola única flexível e passagem plena para esgoto,

com características de fechamento positivo (a válvula fecha antes da reversão do fluxo), este fechamento será obtido através de um angulo de oclusão de 35 graus e uma portinhola totalmente sobre moldada em buna-N, extremidades flangeadas com gabarito de furação conforme a norma ABNT NBR 7675 PN10 (a parte superior da válvula permite a remoção da portinhola, sem que seja necessário remove-la da linha).

� Corpo e tampa em ferro fundido nodular ASTMA 536 Gr. 65-45-12; portinhola flexível construída internamente em aço carbono em uma única peça e sobre moldada externamente em Buna-N;

� Revestimento interno e externo em epóxi a pó, depositado eletrostaticamente e com espessura mínima de 90 micra na cor azul.

Deverão ser fornecidas Duas (02) unidades DN 250.

19.11.2 Registro de Gaveta com Flanges: Registro de gaveta com flanges, padrão construtivo conforme Norma NBR

14968:2003. Composto de cunha maciça em Ferro Fundido Dúctil - NBR 6916 CL 42012 revestida integralmente (incluindo toda a passagem da haste) com elastômero EPDM. Operação

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suave e vedação elastômero-metal no final do fechamento. Corpo e tampa confeccionados em Ferro Fundido Dúctil - NBR 6916 CL 42012, classe de pressão 1,6 MPa. Revestimento interno e externo comprovadamente compatível com o uso em esgoto sanitário. Passagem plena, sem obstruções pela cunha nem apresentando cavidades de encunhamento. Junta corpo chapéu confeccionada em EPDM. Haste de manobra inteiriça (feita em peça única), tipo não ascendente confeccionada em aço inox ABNT 420, sem rebaixos para alojamento de anéis de vedação. O acionamento manual e extremidades com flanges, gabarito de furação de acordo com a norma NBR 7675 PN 10 ou PN 16, face a face longo, de acordo com a norma ISO 5752 série 15, Acionamento através de Cabeçote.

Deverá ser fornecida Uma (01) unidade DN 100.

19.11.3 Válvula Borboleta Wafer com Alavanca ( Montagem na Horizontal) Válvula borboleta corpo curto tipo Wafer, construção de acordo com Norma

AWWA C-504-80 classe 150 B, corpo e disco em ferro fundido dúctil ASTM A-536Gr.65-45-12, revestido em epóxi, eixos em aço inox ASTM A 276 Gr 304 (AISI 304), buchas autolubrificantes em acetal, sede de vedação em Buna N, para ser montada entre flanges NBR 7675 PN10, acionamentos manual através de alavanca (conforme relação de materiais).

Deverá ser fornecida Duas (02) unidades DN 150.

19.11.4 Comportas A CONTRATADA fornecerá e instalará as comportas, que serão de ferro dúctil,

estrutura metálica com cantoneiras e perfil “T” com estrutura de sustentação e mecanismo de acionamento/ manobra eletromecânico.

Na EBE será instalada 01 (uma) comportas quadradas com sentido duplo de fluxo, seção 300 x 300 mm, telar, tampa, guias e luva em ferro fundido dúctil NBR 6916 classe 42012, sedes, parafusos, haste e chumbadores em aço inóx 18.8, cunhas em bronze ASTM B 147 liga 8A. Padrão construtivo AWWA C-501, nossa referência CQUAW, com acionamento mecânico manual com pedestal de suspensão com engrenagem de redução simples.

19.11.5 Haste de Prolongamento Haste de prolongamento será em Ferro Fundido, com rosca BSW e boca de chave,

pintura epóxi poliamida, terá comprimento de 5000 mm e diâmetro nominal de 1 1/8”.

19.11.6 Tampa para Registro TD-19 Tampa para registro TD-19 da norma NBR 13747, fabricada em ferro fundido

dúctil, DN 100, conforme a norma NBR 7675/05. Revestida interna e externamente com pintura betuminosa.

19.12 PROJETO ELÉTRICO/ AUTOMAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO

19.12.1 GENERALIDADES O presente memorial descritivo refere-se às adequações das instalações elétricas e

equipamentos da Estação de Bombeamento de Esgotos – EBE Ponta Grossa. Tem como objetivo a descrição detalhada do projeto elétrico e a definição das especificações dos materiais e

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equipamentos elétricos a serem utilizados, com a conseqüente padronização da montagem e fornecimento dos itens especificados.

Todas as instalações do sistema de força e comando deverão ser executadas com esmero e bom acabamento, por profissionais especializados.

Todos os materiais constantes desta especificação deverão ser de primeira qualidade e fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.

As instalações somente serão aceitas e pagas após a montagem de todos os materiais e acessórios.

19.13 DADOS BÁSICOS E NORMAS TÉCNICAS

Para a elaboração deste projeto elétrico básico foram utilizados os dados básicos fornecidos pelos projetos hidráulicos, mecânicos e arquitetônicos, sendo o mesmo consubstanciado nas recomendações de projeto do DMAE, bem como nas prescrições das seguintes entidades nacionais ou estrangeiras, onde aplicáveis:

o ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

o CEEE Companhia Estadual de energia Elétrica

o ANSI American National Standard Institute

o NEMA National Electrical Manufacturers Association

o NEC National Electrical Code

o IEC International Eletrotechnical Comission

Em especial, deverão ser respeitadas as características fixadas na norma técnica da ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas em Baixa Tensão, NBR 5419 – Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas e a NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

19.14 SUPRIMENTO DE ENERGIA

O sistema elétrico da elevatória será suprido de energia elétrica, desde a rede de distribuição de baixa tensão da CEEE-D, de acordo com as normas definidas pelo Regulamento de Instalações Consumidoras desta concessionária.

Foram considerados os seguintes parâmetros básicos das redes de B.T:

o Tensão de Fornecimento de Energia Elétrica: 220/127 V

o Tensão de Distribuição de Força: 220/127 V

o Freqüência: 60 Hz

19.15 CONSIDERAÇÕES SOBRE O FORNECIMENTO

O fato de algum material não ter sido especificado, não se constitui motivo bastante ao Proponente para sua não inclusão no orçamento, tendo em vista que durante a

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execução da obra os mesmos serão exigidos, devendo a obra ser entregue completa e após todos os testes de recebimento.

Por ocasião dos testes finais e da entrega definitiva, a obra deverá estar completamente limpa e isenta de materiais estranhos, todas as superfícies pintadas estarão limpas e retocadas.

Os quadros de força e comando deverão ser fornecidos com projetos detalhados de fabricação, relatórios de testes efetuados e manuais de operação e manutenção, sujeitos à aprovação prévia da DMAE.

19.16 EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Para execução dos serviços deverão ser obedecidas rigorosamente as especificações da ABNT aplicáveis e em especial os seguintes pontos:

� Os condutores deverão ser instalados de tal forma que os isente de esforços mecânicos incompatíveis com a sua resistência ou com a do seu isolamento;

� As emendas e derivações deverão ser executadas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito, utilizando-se para tais conectores e acessórios adequados;

� O condutor de aterramento deverá ser facilmente identificável em toda sua extensão, devendo ser devidamente protegido nos trechos onde possa vir a sofrer danificações mecânicas;

� O condutor de aterramento deverá ser preso aos equipamentos por meios mecânicos, tais como braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes e nunca com dispositivos de solda a base de estanho, nem apresentar dispositivos de interrupção, tais como chaves, fusíveis, etc., Ou ser descontínuo, utilizando carcaças metálicas como conexão;

� Os condutores somente deverão ser lançados depois de estarem completamente concluídos todos os serviços de construção que possam vir a danificá-los;

� Somente poderão ser utilizados materiais de primeira qualidade, fornecidos por fabricantes idôneos e de reconhecido conceito no mercado;

� Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento, conforme recomenda a boa técnica.

19.17 RAMAL DE ENTRADA

O Ramal de entrada será projetado para suportar a demanda final prevista para a implantação da Estação Elevatória de Esgoto, de forma a garantir o abastecimento confiável e com qualidade, de acordo com as normas brasileiras em vigor.

O ramal de entrada de energia será a partir das redes de baixa tensão da CEEE-D instalado no interior de eletroduto de aço galvanizado Ø1”, fixado ao poste da concessionária de energia por braçadeiras metálicas flexíveis, através de cabos de cobre, singelos, seção 10 mm²,

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isolação para 750V. Os cabos deverão ser identificados em todas as extremidades com fita plástica isolante com as seguintes codificações de cores:

o Fase A: amarelo

o Fase B: branco

o Fase C: vermelho

o Neutro: azul

o Aterramento: verde

A tomada de energia será efetuada na rede pública conforme prancha 01/03, desenho das redes externas.

A medição de energia será direta através de equipamento montado em caixa de padrão CEEE-D, tamanho 3, própria para uso abrigada, instalada no poste da concessionária, onde serão instalados os medidores e a proteção geral. O disjuntor será tripolar em caixa moldada equipado com disparador termomagnético fixo para uma corrente nominal de 3x50A, Icc mín 10KA.

A medição será padrão considerando-se a demanda projetada e de acordo com o anexo J pág. 38 do RIC de BT.

O aterramento do neutro será através de cabo de cobre isolado para 750 V, seção 10mm², interligado a uma haste de aterramento cobreada de Ø 19 mm com 2,40 m de comprimento. O cabo de aterramento será protegido mecanicamente por eletroduto de PVC Ø ¾”.

O cabo de entrada de B.T. será de cobre, singelo, bitola 10 mm² para as fases e para o neutro, com isolação em PVC, classe 750 V. Os cabos de baixa tensão deverão conter em todas as extremidades terminais sapata de bronze fosforoso, adequadas à bitola dos cabos.

O aterramento do quadro de medidores será realizado através de haste de aterramento cobreada e por cabos de cobre isolado para 750 V, na seção 10 mm².

19.18 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

O QGBT será composto por um cubículo metálico de sobrepor, com dimensões máximas de 1.000x800x400mm (AxLxP), sendo acessível na parte frontal por uma porta fixada na estrutura através de dobradiças e fechada com chave. Ao abrir esta porta o quadro deverá possuir uma sobre-porta interna, onde ficarão acessíveis todos os equipamentos de comando e proteção. O mesmo será montado e fixado junto à medição de energia, no poste da concessionária.

A entrada de energia no QGBT será através de chave disjuntores tripolar para 45 A.

No QGBT serão instalados os demarradores para os grupos motor-bomba de 15,0 CV de potência - MB-1 e MB-2.

A entrada dos cabos de alimentação geral do Quadro será pela parte inferior do mesmo através de cabos de cobre eletrolíticos isolados em PVC antichama classe 1 kV, seção 10mm², devidamente protegidos por eletroduto de PVC rígido de Ø 2”, a partir do Quadro de Medidores. A saída dos cabos de força/comando serão pela parte inferior através de tubulação de

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PVC rígido, 2 Ø 2”. Todos os cabos de força e comando serão de cobre eletrolíticos, isolados em PVC antichama com capa externa em PVC, classe de isolação 0,6/1 kV.

Para aterramento será utilizado cabo de cobre eletrolítico isolado em PVC antichama classe 0,750 kV, seção 10mm², o mesmo deverá ser aterrado nas caixas de passagens e conectado no barramento de terra do QGBT.

Será composto basicamente dos seguintes itens:

� Disjuntor geral 3x45 A;

� Circuito estabilizado para comando;

� Circuitos de proteção para iluminação e tomada - internos;

� Contatoras de força, categoria AC-3, In 25A e disjuntor motor 36-50A - acionamento e proteção dos grupos motor-bomba;

� Voltímetro, comutador para voltímetro e amperímetros;

� Comutadoras, botoeiras e sinalizadores;

� Disjuntores e fusíveis de comando;

� Acionamentos;

� Sistema de aquecimento;

� Sistema de aterramento;

� Cabos, calhas, borneiras e acessórios.

� Cabos, barramento de cobre para aterramento, força.

� Deverá ser apresentado antes da execução do mesmo:

� Listagem dos componentes internos do painel, especificações e fabricante;

� Lay-out dimensional interno de acordo com as características dos equipamentos que serão instalados.

19.19 DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA

A alimentação de força dos motores será através de condutores de cobre, múltiplos, bitola 4x10mm², com isolação em PVC 1 kV, classe de encordoamento 6 e instalados no interior de eletrodutos corrugado Ø 4”, embutido no piso.

Na mureta de alvenaria os eletrodutos serão de PVC rígidos até atingirem a caixa de passagem subterrânea nº 1. A partir desta caixa o encaminhamento elétrico seguirá em eletroduto de PVC corrugado de bitola 4”, embutido em envelope de concreto até a caixa de passagem subterrânea nº2.

A entrada de energia no poço da Estação de Bombeamento será através de eletrodutos de PVC rígidos, nas bitolas de Ø 1 e Ø 3/4” (eletrodutos de força e eletrodutos de comando).

No interior do poço de recalque de esgotos, os cabos de força do grupo de recalque serão em instalação aparente, fixados nos tubos de adução de esgoto, fixados aos mesmos por braçadeiras metálicas flexíveis. Para proteção da isolação dos cabos, deverá ser

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utilizada uma manta de borracha, isolando mecanicamente os atritos produzidos pela vibração do tubo de adução de esgotos e a cinta metálica de fixação do cabo.

Para comando do liga/desliga do grupo de recalque de esgoto, serão instaladas no interior do poço, duas chaves elétricas de comando – nível mínimo e nível máximo de esgoto.

Tão logo o esgoto atingir o nível máximo no interior do poço, a chave elétrica imediatamente comandará a partida do grupo de recalque e somente será desligado quando o nível no interior do poço atingir o seu nível mínimo. As chaves elétricas possuirão a seguinte codificação:

� LSL-101 – sensor de nível mínimo – tag 101 (Level Sensor Low);

� LSH-101 – sensor de nível máximo – tag 101 (Level Sensor High)

Os cabos de comando das chaves elétricas ficarão instalados no interior de eletroduto e de conduletes de PVC Ø 3/4”, fixado às paredes do poço de recalque por braçadeiras “D”.

Para realização do rodízio dos grupos motor-bomba, foi instalado no quadro de comando, um relé de impulso biestável que irá operar da seguinte forma: ao receber comando de liga, o relé fará a energização do primeiro grupo operativo e o manterá ligado até comando de desliga. Quando receber um novo comando para operação da estação elevatória, o relé energizará o outro grupo que estava operando como reserva. Desta forma o sistema automaticamente comandará o rodízio dos grupos de recalque, sem a necessidade da intervenção do operador.

19.20 TREINAMENTO DAS EQUIPES PARA OPERAÇÃO

Quando concluídos os testes e com os manuais disponíveis, será realizado um “Treinamento” com a equipe de operação do sistema, com atividades teóricas e práticas, nos respectivos locais de instalação e operação.

O treinamento deverá prever instrução para 10 (dez) participantes com planejamento de uma carga horária média de 2 horas.

19.21 TESTES DOS EQUIPAMENTOS E ENTREGA TÉCNICA

Após o término da obra deverão ser realizados testes de operação dos equipamentos em um período mínimo de 30 dias a fim de verificar as condições de funcionamento dos equipamentos instalados em situação de real operação.

Neste período deverá ser realizada a entrega técnica da obra junto aos técnicos das áreas de operação (Divisão de Tratamento) e manutenção (Divisão de Manutenção). A entrega técnica consistirá em uma apresentação dos componentes dos equipamentos, das recomendações de operação e manutenção preventiva e corretiva e entrega de um caderno contendo:

� Especificações técnicas dos equipamentos

� Lista dos componentes dos equipamentos

� Recomendações de operação e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos

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19.22 ESPECIFICAÇÕES DE AQUISIÇÃO DE MATERIAIS

19.22.1 Emendas Para condutores de baixa tensão poderão ser empregadas emendas de compressão

ou de aperto, desde que providenciem a perfeita interligação elétrica e mecânica dos condutores. Deverão ser isoladas de modo a reconstituir no mínimo as características elétricas do isolamento original dos condutores emendados.

Para condutores de média tensão deverão ser empregadas emendas pré-fabricadas do tipo enfaixadas, vulcanizadas ou termocontráteis, de acordo com a especificação do projeto.

As emendas dos condutores deverão ser compatíveis com as características do sistema elétrico e dos condutores em que serão instaladas, especialmente no que se refere aos seguintes pontos:

a. classe de tensão e tensão de operação do sistema;

b. material, seção e tipo do isolamento do condutor;

c. forma de fixação e conexão;

d. uso interno ou externo.

Todas as emendas para cabos de média tensão deverão ser providas de terminais para aterramento da blindagem dos condutores.

19.22.2 Conectores e Terminais Poderão ser utilizados, conforme as indicações de projeto, os seguintes tipos de

conectores:

a. tipo parafuso fendido de bronze silício de alta resistência, com parafuso de aperto em bronze;

a. conector de compressão por alicate ou ferramenta apropriada;

b. conector paralelo;

c. Soldas exotérmicas.

Não será permitida emenda com amarrações de fios ou dispositivos de solda a estanho.

Para condutores de alumínio somente poderão ser utilizados conectores específicos para cabos de alumínio, em conjunto com massa apropriada.

19.22.3 Materiais Diversos Deverão ser resistente e duráveis, sem amassamentos ou danos na superfície que

prejudiquem a sua durabilidade ou sua condutividade elétrica, bem como seu isolamento e tratamento anticorrosivo.

Quando possuírem roscas estas deverão estar em perfeito estado de conservação, devendo ser rejeitadas aquelas peças que possuírem algum fio cortado ou danificado.

Todos os materiais não constantes desta especificação deverão ser de primeira qualidade e fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.

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19.22.4 Cabos de Cobre Nú - CC Formados por um encordoamento de um ou mais fios de cobre eletrolítico nu, na

têmpera meio-dura, fabricados e ensaiados de acordo com as prescrições da NBR 5111, NBR 6524 e NBR 7575.

As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto.

19.22.5 Cabos Elétricos Isolados Isolados em PVC 1 kV: condutores de cobre, têmpera mole, compactados, nas

bitolas indicadas em projeto, singelos ou múltiplos, isolados em cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de tensão 0,6/1 kV, classe de temperatura 70°C, fabricados de acordo com as normas NBR 7288, NBR 6251 e NBR 6880 da ABNT.

Isolados em PVC 750V: cabos flexível composto por 7 fios de cobre eletrolítico, têmpera mole, isolados com composto termoplástico à base de cloreto de polivinila antichama, classe de temperatura 70°C, isolação para 750 V, singelos.

19.22.6 Eletrodutos Em PEAD: de polietileno corrugado de alta densidade, em forma espiralada, baixo

coeficiente de atrito e elevada rigidez dielétrica, com arame guia galvanizado e revestido de PVC, e fita de identificação externa.

Em PVC: de PVC rígido na cor preta, roscável, classe A, em peças de 3,0 m de comprimento.

Eletrodutos rígidos de aço zincado: Tipo pesado, zincados a fogo, em barras de 3,0 m de comprimento, com rosca em ambas as extremidades.

19.22.7 Curvas para Eletrodutos Em PVC: deverão possuir as mesmas características e bitolas dos eletrodutos, de

PVC rígido, premoldadas de fábrica, com rosca em ambas as extremidades, fabricadas de acordo com a NBR 6150.

Curvas de eletrodutos em aço carbono: Deverão possuir as mesmas características e bitolas dos eletrodutos, zincadas a fogo, premoldadas de fábrica, com rosca em ambas as extremidades, fabricadas de acordo com a NBR 6600.

19.22.8 Tomadas de Uso Geral Monofásicas universais 2P+T – 20 A, 250 V, instalação embutida ou aparente de

acordo com a indicação do projeto.

19.22.9 Conduletes de Alumínio Em liga de alumínio silício, com paredes lisas e sem cantos vivos, com tampa e

junta de vedação de borracha. Entradas rosqueadas calibradas, rosca gás com no mínimo 5 filetes, tipo universal com as posições das saídas indicadas em projeto, com batentes internos para os eletrodutos.

19.22.10 Elementos de Comando Chaves-bóia: tipo pêra, com corpo em ABS reforçado completamente estanque,

com contatos 01 NA e 01 NF, com cabo de ligação de no mínimo 6,0 m de comprimento.

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19.22.11 Quadros de Comando e Proteção

� Características Construtivas. Os quadros devem ser projetados, construídos, testados e fornecidos conforme as

recomendações aplicáveis das últimas revisões das Normas Técnicas das seguintes associações:

� ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

� ANSI - American National Standards Institute

� IEC - International Eletrotechnical Commission

� NEMA - National Electrical Manufactures Association

� ASTM - American Society of Testing Materials

Os quadros devem ser constituídos de seções verticais padronizadas, feitas de chapas de aço com bitola mínima 12 MSG para os perfis estruturais e 14 MSG para as portas, laterais e fundo, justapostas e interligadas de forma a constituir uma estrutura rígida auto-suportável, totalmente fechada, com possibilidade de ampliação em ambas às extremidades. O número de compartimentos deve ser adequado em função da quantidade de equipamentos instalados em cada quadro.

Cada compartimento deve possuir, na parte frontal, portas com dobradiças e trinco. Devem ser providos meios que impeçam a abertura da porta de um compartimento quando o mesmo estiver com seu equipamento ligado.

Os barramentos, quando existirem, devem ser posicionados preferencialmente na parte superior do quadro e ter capacidade de condução de corrente conforme especificado no projeto, e devem ser dimensionados de modo a suportarem os efeitos térmicos e mecânicos produzidos pelas correntes de curto-circuito do sistema.

Cada compartimento e equipamento deve possuir uma plaqueta de identificação de plástico laminado com fundo preto e gravação em letras brancas. Na primeira linha deve ser gravado o código de referência do equipamento, e nas demais linhas sua função, sendo estes dados indicados no projeto. Para equipamentos futuros (previsões), as plaquetas devem ser fornecidas sem gravação.

Em cada compartimento, quando solicitado, deve existir sinalização por meio de lâmpadas: cor verde para indicação de equipamento desligado e cor vermelha para indicação de equipamento ligado. Para indicação de energia disponível para os circuitos de comando também deverão ser instaladas lâmpadas brancas. A substituição das lâmpadas e lentes deverá ser possível pela frente, sem a abertura da porta do compartimento.

Os condutores devem ser de cobre, encordoados, com isolamento mínimo para 750 V e seção mínima 1,0 mm² para comando e 2,5 mm² para força. As entradas e saídas dos cabos dos quadros devem ser conforme as indicado no projeto.

Os blocos terminais, quando incluídos, devem ser em número suficiente para receber os cabos de comando, controle e sinalização, além de mais 20% dos bornes utilizados como bornes de reserva. Todos os bornes devem ser numerados de forma visível e permanente, e ter capacidade adequada aos circuitos considerados, sendo todos com isolamento para 750 V.

Cada seção vertical deve possuir um resistor de aquecimento de potência adequada para impedir a condensação de umidade no seu interior, com acionamento através de

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termostato regulável para controle da temperatura. O circuito de cada resistor deve ser protegido por disjuntor termomagnético.

Os quadros devem possuir furações para colocação de dispositivos destinados à sua fixação ao piso ou na parede. Estes dispositivos devem ser fornecidos pelo próprio fabricante do quadro.

Todas as partes metálicas não previstas para condução de corrente devem ser ligadas ao barramento de terra do quadro, o qual deve ficar na parte inferior interna, em toda a sua extensão e fornecido com conectores adequados, do tipo não soldado, para cabo de cobre nu, encordoado, na bitola mínima de 95mm² para quadros de potência e 25mm² para quadros de automação e controle.

O acabamento dos quadros deverá ser resistente à corrosão causada por umidade ou atmosfera característica ao ambiente onde será instalado. O tratamento anticorrosivo deve consistir de no mínimo duas demãos de tinta antioxidante nas partes internas e externas além da pintura final de acabamento, na cor cinza claro.

Dimensionamento:

� O Quadro Geral de Baixa Tensão deverá possuir dimensões máximas de 1.000x800x400mm (AxLxP).

19.22.12 Demarradores de Motores Os demarradores para comando de motores consistem das chaves de partida

automáticas estrela-triângulo, para os motores de indução de gaiola, de acordo com as indicações do projeto.

Os contatores devem ser tripolares, secos e adequados à partida de motores de indução trifásicos. As bobinas de operação dos contatores devem ser acionadas por tensão obtidas por meio de estabilizador de tensão para as funções de comando. Devem suportar uma queda de tensão nominal de 30% sem que haja desligamento dos seus contatos.

Devem possuir disjuntores tipo motor para proteção das três fases contra sobrecargas e sobrecorrentes. Devem possuir botão de rearmamento manual, com retenção.

A corrente nominal dos disjuntores, bem como dos demais componentes dos demarradores deverão ser adequados à potência dos motores individuais acionados a partir dos mesmos.

19.22.13 Disjuntores em Caixa Moldada Os disjuntores em caixa moldada devem ser construídos e ensaiados de acordo

com a norma IEC 60 947-2.

Devem ser tropicalizados, com comando manual por alavanca, possuindo em cada fase disparadores termomagnéticos de ação direta. O mecanismo de abertura deve ser do tipo disparo livre (trip-free), com dispositivo de indicação visual de atuação.

O comando destes disjuntores deve ser feito pelo lado de fora do compartimento, sem que seja preciso abrir a porta do mesmo.

A manopla deve possuir indicador de posição “ligado” e “desligado” (on e off) sendo que, na posição desligado, deve haver possibilidade de colocação de cadeado.

A tensão e corrente nominais, capacidade de ruptura, número de pólos e execução (fixa ou extraível) deverão ser conforme indicado no projeto.

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19.22.14 Instrumentos e Relés Instrumentos indicadores e medidores deverão ser para montagem semi-embutida,

com ligações traseiras, de leitura direta, com mostrador branco e ponteiro e marcações pretas. O invólucro deverá ser a prova de poeira. A deflexão total dos voltímetros e amperímetros deverá ser de 90°, com ponto de operação normal entre 50 e 75% da escala. Os amperímetros para motores deverão contar com escala estendida na faixa de trabalho.

Os comutadores dos amperímetros devem garantir comutação segura e ininterrupta para leitura nas três fases e possuir 4ª posição curto-circuitando todos três transformadores de corrente, para caso de eventual manutenção nos instrumentos. Os comutadores dos voltímetros devem ser previstos para leitura nas três fases (fase-fase e fase-neutro), e com posição sem tensão.

Os relés devem ter dispositivos indicadores de operação. A proteção de sobrecorrente de fase, se houver, deve ser alimentada por um conjunto de TC’s exclusivos para esse fim.

Os medidores de energia, se houverem, deverão estar equipados com registradores de leitura direta, a dois elementos, três fase, três fios, e devem ter indicação de demanda máxima integrada a cada 15 minutos.

19.22.15 Botoeiras As botoeiras devem ser do tipo “contatos fixos”. Devem ser operadas

externamente, sem necessidade de abertura da porta do compartimento.

20 URBANIZAÇÃO

Os serviços de urbanização da EBE Ponta Grossa serão executados em conformidade com os projetos, normas da ABNT pertinentes e determinação da Supervisão, levando-se em conta a programação das fases de execução de outros serviços.

A urbanização deverá obedecer, no que couber, às especificações constantes no Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal, Volume 5, item 16.

As atividades de urbanização, que envolvem transplante, plantio de espécies vegetais, árvores, arbustos e gramíneas e espaços revestidos com saibro e brita, deverá ser executada por empresa de paisagismo habilitada.

A urbanização consistirá do plantio de grama nas áreas verdes, vias de circulação em blocos de concreto intertravados e meios fios nas vias de circulação, de modo a possibilitar a perfeita segurança dos operadores e circulação para acompanhamento operacional das unidades e do processo, Passeio em Bloco de Basalto Irregular, Drenagem da Área da EBE, Canalização da Vala Pluvial existente e Cercamento do Terreno

Para tanto deverão ser previstos os seguintes serviços:

20.1 MURO PADRÃO DMAE – CONCRETO Nº 6A

Nas divisas laterais e no fundo do terreno deverão ser construídos muros padrão DMAE n° 6.

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O muro padrão DMAE n° 6A, em concreto, será construído em placas cegas de concreto pré-moldado monolítico, com modulação 300 cm largura x 225 cm altura x 15 cm espessura. As placas monolíticas são montadas, conforme orientação do fabricante. Serão apoiadas sobre viga de concreto armado, seção de 30x30 cm e altura máxima de 75cm, variável em função da altura total do muro.

A viga de embasamento será apoiada sobre viga de pedra granito 25x25x25cm, em uma fiada, apoiada em esteira de concreto magro, espessura 5cm.

Os postes (moirões) retos sem pescoço serão assentados em blocos de concreto magro, seção 30x30cm, variando a profundidade com a altura do muro: por exemplo, para 3m de muro, prof. 60cm. O poste será alinhado por sua face externa, ficando voltado para a parte interna do terreno.

A altura final do muro será de 3,00m. O fornecedor das placas pré-moldadas deverá fornecer o projeto estrutural executivo dos referidos muros. O sistema construtivo do muro fará uso de micro-estacas para fixação e estruturação. Será utilizado nas duas divisas com os terrenos vizinhos, conforme detalhe de projeto.

20.2 MURO GRADIL PADRÃO DMAE Nº 4A – PRÉ- FABRICADO EM CONCRETO

No alinhamento predial deverá ser construído um muro gradil, padrão DMAE nº 4A.

Semelhante ao Muro Padrão DMAE nº 6, com a diferença que as placas são vazadas e não cegas. Será utilizado no alinhamento predial, conforme detalhe de projeto.

20.3 PORTÃO PADRÃO Nº 4 – TSC (ESPECIAL)

O portão padrão de correr nº 4 é utilizado para acesso conjugado de veículos/pedestres, e localizado no alinhamento predial, conforme detalhe de projeto. A altura será 2,90 m e comprimento 4,00 m.

Os materiais utilizados serão: puxador de barra maciça diâmetro 5/8”, tubo de ferro galvanizado 2” (para os quadros), roldana móvel de 13cm, cantoneira do portão 25x25mm, batente cantoneira 130x70x4mm e lingüeta com olhal porta cadeado, chapa de ferro 10x10x4mm, guia de suporte com parafusos 5/8”, chapa de ferro 5mm e ponteiras cônicas 5/8” na parte superior. Deverá ser fornecido o cadeado padrão DMAE.

O portão será pintado com 2 demãos tinta acrílico alifático na cor grafite escuro e fundo anti-corrosivo.

20.4 TERRA VEGETAL

Antes do enleivamento das áreas indicadas no projeto, deverá ser executada uma camada de terra vegetal de 20 cm.

A terra vegetal para o plantio de grama será uniforme e de boa qualidade, destorroada e, se necessário, estocada em local designado pela Supervisão.

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O terreno que receberá a vegetação deverá ser limpo de todo material que possa prejudicar as plantas, removendo-se tocos, materiais não degradáveis e outros.

Entulhos e pedras serão removidos ou cobertos com uma camada de terra vegetal de, no mínimo, 10 cm de espessura, considerando-se que a conformação do terreno seja mantida.

20.5 LEIVA EM PLACA

Junto às áreas de aterro (Taludes) e áreas demarcadas no projeto arquitetônico, serão executados enleivamentos com grama plantada em placas. Todo o plantio deverá ser efetuado em terreno preparado e adubado, em profundidade adequada à espécie utilizada. As leivas de grama serão verificadas, pela Supervisão, quanto à sua sanidade, formação e possíveis danos sofridos no transporte. Serão rejeitadas aquelas que não apresentarem os requisitos necessários para o plantio.

20.6 PLANTIO DE MUDAS

Nos canteiros internos do pátio da área da EBE, e nos Passeios, Lateral e Frontal da EBE, conforme indicado no Projeto Arquitetônico, serão plantadas árvores frutíferas, árvores nativas e arbustos ornamentais (tamanho mínimo 1,50 cm), em bom estado fitossanitário.

Será executado através de mudas que deverão ser fornecidas juntamente com terra vegetal, nos casos em que houver necessidade de substituição do solo, conforme projeto ou determinação da Supervisão.

Depois do solo pronto, deverão ser abertas as covas. O tamanho para o plantio de arbustos é de 40 cm de largura por 40 cm de comprimento e 50 cm de profundidade.

A terra retirada da cova será usada para fazer a mistura que cobrirá a cova. Faz-se uma mistura da terra com adubo orgânico na proporção de duas partes de solo para cada parte de adubo orgânico. A essa mistura acrescenta-se o adubo químico constituído de fósforo e potássio.

No plantio de arbustos e folhagens, serão adotados os mesmos procedimentos e os mesmos cuidados que para o plantio de árvores, iniciando-se a irrigação logo após o plantio.

Nesses casos, a critério da Supervisão, poderá ser dispensado o tutor, recomendado para as mudas de folhagens.

A Contratada será responsável pela recuperação do plantio, no todo ou em parte, até o recebimento definitivo da obra, a contar do término do plantio, às suas expensas.

Abaixo estão descritas as opções das espécies escolhidas para a execução do plantio de arbustos e folhagens.

VEGETAÇÃO PROPOSTA - CLASSIFICAÇÃO POR ESPÉCIES - ÁRVORES FRUTÍFERAS

NOME POPULAR

NOME CIENTÍFICO ALTURA FLOR QUANTIDADE

Araçeiro Psidium Araça Raddi H=3m c/Flor 02 unidades

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VEGETAÇÃO PROPOSTA - CLASSIFICAÇÃO POR ESPÉCIES - ÁRVORES FRUTÍFERAS

NOME POPULAR

NOME CIENTÍFICO ALTURA FLOR QUANTIDADE

Goiaba Psidium Guajava H=3 m c/Flor 01 unidade

Pitanga Eugenia Unifloral H = 3 m c/Flor 01 unidades

Jerivá Syagrus Ramanzoffiana H = 4 m c/Flor 01 unidade

Hibuscus Hibiscus variegata H=2 m c/flor 01 unidades

Ipê Amarelo Tabebuia Chrysotricha H=3 m c/Flor 01 unidades

Ingá Feijão Ingá Marginata H=15 m c/flor 01 unidades

Pingo Douro Duranta repens áurea H=1,5 m

c/flor

06 unidades

Estremosa Rosa Lagerstroemia indica H= 2 m c/Flor 06 unidades

20.7 DRENAGEM DA ÁREA

Esta especificação terá como complemento o Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre, nos itens que couberem.

O projeto de drenagem de águas pluviais foi dimensionado de forma a não permitir acúmulo de água, para isto serão executadas, caixas de coleta com grelhas, e tubos de concreto armado DN 300, para águas pluviais nos diâmetros necessários, para a perfeita drenagem da área da EBE.

20.8 CANALIZAÇÃO DA VALA PLÚVIAL.

Deverá ser executada a Canalização da Vala de Águas Pluviais, existente na área da EBE. Para esta canalização serão utilizados Tubos em Concreto Armado, tipo Macho e Fêmea para água pluvial com diâmetro de 1.00mm

O assentamento deverá obedecer rigorosamente as cotas e declividades apresentadas no projeto de drenagem. Os tubos devem ser assentados em uma superfície regularizada, isenta de pedras. A critério da Supervisão deverá ser executado um lastro de brita ou areia.

Deverão ser executados Poços de Visita, conforme indicações e detalhamento constantes em projeto.

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20.8.1 Poços de Visita Os poços de visita para o tubo pluvial será retangular, obedecerá às

recomendações do Caderno de Encargos do município de Porto Alegre e, será construído em concreto armado fck > 20 MPa.

O interior da câmara deverá ser preenchido com cascote simples onde serão moldadas as calhas de seção semicircular em cimento puro de forma a conduzir o fluxo para a tubulação de saídas do coletor.

O poço deverá receber impermeabilização interna e externa com hidroasfalto e a junta entre os anéis de concreto da chaminé deverão ser executadas com argamassa de areia e cimento na proporção 1 ci: 3 ar com aditivo para impermeabilização.

20.8.2 Chaminé do Poço de Visita A chaminé do poço de visita será executada com anéis, Ø 600, pré-moldados em

concreto armado, na quantidade necessária até atingir-se a cota de assentamento dos tampões. As peças das chaminés deverão obedecer as mesmas características das Peças em Concreto Pré-moldado, destas especificações.

20.9 EXECUÇÃO DAS CAIXAS DE INSPEÇÃO

As caixas de inspeção pluvial serão executadas com parede em alvenaria de tijolos maciços. No fundo será executada uma laje em concreto simples.

Sob o fundo das caixas de inspeção pluvial será colocado um lastro de apoio executado após a regularização do fundo da escavação. O lastro será com brita nº 2, apiloada, com espessura de 10 cm. Este lastro será estendido 15 cm além dos limites da estrutura que se assentará sobre ele.

Os tipos de caixas, as dimensões, materiais, detalhes, enchimentos e localização estão apresentados na planta do projeto de drenagem.

Todos os materiais utilizados deverão ser de boa qualidade. As caixas deverão ser executadas dentro da melhor técnica obedecendo às prescrições da ABNT.

A Supervisão se encarregará de aprovar os materiais utilizados.

As tampas serão com grelha metálica conforme indicado no projeto, inclusive quanto a dimensões.

20.10 ALA EM ALVENARIA DE PEDRA

Ala de lançamento destinada a dar continuidade ao escoamento do curso d’água do pluvial será executada em alvenaria de pedra com esconsidades laterais de 45º em relação à vala.

Após a execução das escavações e limpeza do local da ala, será efetuada a compactação da superfície resultante, e as irregularidades remanescentes serão eliminadas mediante a execução de um lastro de brita nº 02 com espessura de 10 cm, abrangendo toda a área atingida pelo corpo da ala. Sobre este lastro se elevará a alvenaria de pedras de granito ou basalto, colocadas lado a lado formando uma contenção dos taludes da vala pluvial existente. As pedras deverão ser rejuntadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume.

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Após a conclusão da ala, deverá ser retira da vala do pluvial a vegetação e outros detritos, de forma a disciplinar a entrada e saída do fluxo de água.

O pagamento será feito por metro quadrado de alvenaria executada, devendo este preço remunerar o berço de brita que foi utilizado.

20.11 AQUISIÇÃO DE TUBOS DE CONCRETO Ø 300 MM e 1.000 MM P/ DREANGEM PLUVIAL E CANALIZAÇÃO DE VALA PLUVIAL

Os tubos serão em concreto armado, tipo macho-fêmea, para água pluvial, com diâmetro de 300 e 1.000 mm obedecendo as normas da ABNT.

O assentamento deverá obedecer rigorosamente as cotas e declividades apresentadas no projeto de drenagem. Os tubos devem ser assentados em uma superfície regularizada, isenta de pedras. A critério da Supervisão poderá ser executado um lastro de brita ou areia.

20.12 PAVIMENTAÇÃO DA EBE

20.12.1 Pavimento com Bloco de Concreto Intertravado Tipo PAV “S” Para pavimentação do pátio, serão utilizados blocos de concreto pré-moldado 8cm

assentado sobre de areia de 10 cm de espessura, na cor vermelha. Deverão ser respeitadas as cotas de projeto demarcadas na planta de urbanização, de modo que haja um perfeito escoamento das águas pluviais.

Na área que corresponde ao acesso de veículos, deverá ser executada sub-base de areia de 30 cm e base de brita graduada de 15 cm, sobre a qual serão assentados os blocos em areia, perfazendo uma camada total de 60 cm. A base deverá ser compactada com rolo de 5 toneladas.

20.12.2 Pavimentação com Basalto Irregular (Passeio Público) A pavimentação do passeio público, na frente e lateral ao terreno da EBE, será em

blocos de basalto irregulares.

Regularizada a área de passeio público a ser pavimentada, as placas de basalto irregulares, com face aparente lisa natural, serão assentadas com argamassa de cimento, cal e areia regular no traço volumétrico 1:0,5:5, sobre base de brita nº 2 com 5 cm de espessura.

As juntas terão largura máxima de 1 cm.

A impermeabilização inferior será feita por uma manta em PEAD de 2 mm de espessura, sob camada de areia.

O enchimento das juntas será com argamassa de cimento e areia fina no traço volumétrico 1:3.

20.13 MEIO-FIOS DE CONCRETO

Os meios-fios serão em concreto pré-moldado com comprimento de 1,00 m. Deverão ser assentados nos locais indicados no projeto de urbanismo.

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Deverão obedecer ao preceituado no Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre, volume 5, item 5.11.

Os meios-fios de concreto pré-moldados deverão atender, quanto aos materiais e métodos executivos empregados, as disposições da NBR - 5732, NBR - 5733, NBR 5735 e NBR - 5736.

Deverão atender, ainda, as seguintes condições de consumo mínimo de cimento de 300 kg/m³ e ter resistência à compressão simples de 25 MPa.

As faces aparentes deverão apresentar uma textura lisa e homogênea resultante do contato direto com as formas metálicas. Não serão aceitas peças com defeitos construtivos, lascadas, retocadas ou acabadas com trinchas e desempenadeiras.

21 PAVIMENTAÇÃO DA LINHA DE RECALQUE

Antes do início de qualquer obra em ruas pavimentadas ou passeios, a Contratada deverá tomar prévio conhecimento da natureza dos serviços a serem executados, objetivando tomar as providências necessárias à reconstrução do pavimento. Considerando-se que os serviços de retirada de pavimentação serão executados em áreas públicas, justifica-se proporcionar o mínimo de transtornos possíveis, devendo-se sempre, procurar concluí-los rapidamente. A Contratada deverá proceder ao rompimento da pavimentação, utilizando-se de meios mecânicos ou manuais conforme o tipo de pavimento existente. Todas as peças oriundas da retirada de pavimentação e passíveis de reaproveitamento deverão ser carregadas, transportadas, depositadas e conservadas em local apropriado, a critério da Supervisão, enquanto que os não reaproveitáveis, deverão ser levados a bota-fora.

A execução da reposição do pavimento deverá ser iniciada logo após a conclusão do aterro/reaterro compactado e regularizado, e deverá obedecer ao tipo, às dimensões e/ou as especificações dos órgãos públicos e a qualidade do pavimento original.

A reposição do pavimento implica na execução de todos os trabalhos correlatos e afins, tais como: recolocação de meio-fios, tampões, boca de lobo e outros, eventualmente demolidos ou removidos para execução dos serviços.

A reposição do pavimento deverá acompanhar o assentamento da tubulação, de forma a permitir a reintegração do tráfego no trecho acabado. A reposição do pavimento, depois de concluída, deverá estar perfeitamente conformada ao greide e seção transversal do pavimento existente. Não serão admitidas irregularidades ou saliências a pretexto de compensar futuros abatimentos. As emendas do pavimento reposto com o pavimento existente deverão apresentar perfeito aspecto de continuidade. Se for o caso, deverão ser feitas tantas recomposições quantas forem necessárias, sem ônus adicionais para o DMAE, até que não haja mais abatimentos na pavimentação.

Todo o pavimento removido deverá ser recolocado de modo que apresente as mesmas condições originais.

Todos os serviços de recomposição da estrutura do pavimento existente devem ser aprovados pela Secretaria Municipal de Obras Públicas - SMOV.

Nas ruas com largura de leito estreito (menor do que 7,00 m) a pavimentação deverá ser realizada em toda a largura da via, por motivos estruturais, e não somente onde for aberta a vala. Nas vias em que o pavimento existente não estiver em boas condições, poderá, a critério da SMOV/PMPA, ser necessário a melhoria deste pavimento.

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O tipo de pavimento existente na via não poderá ser alterado sem prévia consulta e aprovação da SMOV/PMPA, inclusive quando ao subleito.

Todos os serviços de reurbanização das vias sujeitas a remodelação da estrutura do pavimento existente devem ser aprovados pela SMOV/PMPA.

21.1 REMOÇÃO E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁLTICO

Compreenderá a completa demolição das diversas camadas integrantes do pavimento, reduzindo-se a placas de material de dimensões compatíveis com sua adequada remoção e transporte.

O rompimento deverá ser executado com marteletes pneumáticos, dotados de ferramenta de corte apropriada.

Esta operação deverá ser executada de maneira a evitar danos às estruturas existentes, como canalizações, poços-de-visita, bocas-de-lobo, e outras existentes.

As bordas resultantes do rompimento deverão ser cortadas linearmente com o martelete, de maneira a apresentar linhas geométricas definidas ao longo da vala.

Quando a camada base do revestimento asfáltico for constituída por paralelepípedos ou pedras irregulares, estes deverão ser estocados adequadamente para fins de reutilização.

A recomposição de pavimentação asfáltica deverá reproduzir as mesmas características e o acabamento do asfalto adjacente.

A camada asfáltica será executada sobre base compactada e imprimada.

O tipo e espessura de base a ser adotada será função do tipo de pavimento anteriormente existente, de recomendações de projeto, das exigências do órgão responsável pela via pública (municipal, estadual ou federal), ou por determinação da Supervisão.

De maneira geral, a base será executada em concreto magro com consumo mínimo de cimento de 200 kg/m³, na espessura mínima de 15 cm para pavimento em concreto asfáltico, e em brita graduada, com adição ou não de cimento portland com espessura mínima de 20 cm, para os demais pavimentos asfálticos.

Nos casos onde a espessura total das bases com brita graduada exceda a 20 cm, a execução da mesma será em duas camadas sendo que qualquer uma delas não poderá ter espessura menor do que 10 cm (base + sub-base).

Para execução da camada asfáltica (pré misturado) deverão ser tomados os seguintes cuidados:

Prévia execução de base/sub-base em concreto magro ou brita graduada;

Preparo das juntas com o corte de partes soltas ou deformadas, mantendo a sua linearidade e verticalidade.

Imprimação da base e pintura de ligação na superfície das juntas com asfalto diluído ou emulsão asfáltica;

Aguardar o tempo de cura da imprimação para lançamento e compactação da massa asfáltica;

O preparo da massa asfáltica deverá seguir as normas próprias de execução do tipo de pavimento a ser restaurado, consideradas as exigências do órgão/departamento responsável pela via pública, a nível municipal.

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21.2 RECOMPOSIÇÃO DE VIAS COM SAIBRO

As vias não pavimentadas terão suas condições de trafegabilidade recomposta com aplicação de camada de saibro em toda a sua área, ou de acordo com orientações da Supervisão do DMAE.

21.3 RECONSTRUÇÃO DE REDE DE ESGOTO PLUVIAL

Em alguns locais durante a escavação da vala para assentamento da rede surgirão trechos de rede pluvial executada pelos moradores. Estas tubulações deverão ser reconstruídas de forma a manter as características de escoamento pluvial existente no local.

22 MEDIDAS AMBIENTAIS COMPENSATÓRIAS E/OU MITIGATÓRIAS

A Contratada deverá obedecer em sua totalidade às recomendações e medidas solicitadas pelo RIA – Emissário Ponta Grossa, quanto aos Impactos causados ao Meio Físico, Meio Biológico, Meio Antrópico não podendo alegar, em hipótese alguma, desconhecimento destas medidas e solicitações.

A retirada, o transplante e o plantio compensatório deverão obedecer, no que couber, o decreto nº 15.418, de 20 de dezembro de 2006 da Legislação Ambiental Municipal.

23 ENTREGA DA OBRA

23.1 LIMPEZA DA OBRA

Após o término da obra deverá ser realizada uma limpeza em todas as instalações da área interna e externa do prédio para sua utilização.

23.2 CADASTRO “AS BUILT”

Após a conclusão dos trabalhos deverão ser entregues à Supervisão os seguintes elementos:

� Especificação, catálogos e/ou manuais de instalação, configuração e operação fornecidos pelos fabricantes de todos os equipamentos, instrumentos e materiais fornecidos.

� Manual do sistema contendo todos os procedimentos necessários para operação e manutenção.

� Planta atualizada com indicação de alteração de traçado, posicionamento e/ou detalhamento de montagem de equipamentos e materiais, diferentes do previsto no projeto (“AS BUILT”).

� Os documentos deverão ser fornecidos em 1(uma) cópia, em papel vegetal, além de todos os arquivos em CD/DVD.

� Todos os arquivos eletrônicos devem ser gerados por software atualizado e compatível com os softwares utilizados pelo DMAE.

� Os CD/DVD deverão ser identificados através de selo indicando o nome do projeto, empresa executante e data em que foram produzidos;

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OBS.: O tamanho mínimo para todas as pranchas a serem apresentadas é o A3. Somente serão

aceitos tamanhos de pranchas padronizados, sendo que todos os desenhos deverão seguir a Padronização de Desenhos e Cadastro de Obras em CAD do Departamento, a ser fornecida pelo DMAE, mediante solicitação.

23.3 TESTES GERAIS

Deverão ser testadas todas as instalações existentes para que as mesmas apresentem impecável desempenho quando da sua utilização. Qualquer problema encontrado deverá ser solucionado pela Contratada antes da entrega da obra.

Manuais de operação e manutenção de processo e de equipamentos. Todos os equipamentos e unidades implantadas deverão ter seus manuais de operação e manutenção fornecidos ao DMAE.

Deverão ser incluídos os catálogos e documentos técnicos relevantes dos fabricantes. Também deverão ser fornecidos os certificados de produção, testes, performances dos equipamentos, inclusive certificados de compra e termos de garantia específicos. Todos os documentos deverão ser encadernados de forma organizada e entregues formalmente ao DMAE.

Após a montagem dos equipamentos e sua colocação em funcionamento, o DMAE fará a inspeção para verificar as condições de sua aceitação. Para fins de aceitação de qualquer equipamento, o DMAE poderá exigir que o mesmo funcione sem apresentar problemas por um prazo de até trinta dias corridos. Neste período todos os reparos necessários correrão por conta da Contratada. A operação e manutenção de rotina poderão ser efetuadas pelo DMAE, sob a orientação da Contratada.

Garantia dos equipamentos: Todos os equipamentos deverão ser garantidos pela Contratada contra defeito de fabricação e mau funcionamento, por período de 1 ano, a partir de seu recebimento pelo DMAE.

Treinamento dos Técnicos do DMAE: A Contratada deverá fazer o treinamento aos técnicos, designados pelo DMAE para realizar a operação/manutenção do sistema. Todos os processos e equipamentos utilizados na EBE deverão ter seu funcionamento, operação e manutenção detalhadas para a equipe de técnicos designados pelo DMAE, através de treinamento específico. O treinamento deverá incluir material áudio visual e didático, devendo simular ocorrências e reproduzir, em escala real, os principais procedimentos de operação e manutenção nos equipamentos fornecidos. Os treinamentos deverão contar com pessoal de apoio dos fabricantes dos equipamentos, serem acompanhados dos respectivos manuais de operação e manutenção.

23.4 LAVAGEM DA LINHA DE RECALQUE/TESTE DE ESCOAMENTO

Ao concluir qualquer frente de obra, a Contratada deverá proceder à limpeza geral em toda a área de abrangência da obra, incluindo a remoção de entulhos para locais sob sua responsabilidade, a fim de liberar a via para o trânsito normal.

A pós o assentamento dos tubos no local da obra, deverá ser feita uma lavagem da canalização da Linha de Recalque, para finalmente poder ser colocada em operação. Essa lavagem será feita a critério da Supervisão.

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Para a verificação da estanqueidade da linha de recalque deverá ser testado toda a extensão da tubulação assentada a fim de verificar o desempenho quando da sua utilização. Caso seja constatado algum problema, este deverá ser solucionado pela Contratada antes da entrega da obra.

Os testes das tubulações deverão ser executados de acordo com as normas da ABNT, sob orientação da Supervisão.

A Contratada deverá notificar a Supervisão, em endereço previamente estabelecido, com a devida antecedência, a data da inspeção e dos testes.