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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO BACHARELADO EM SECRETARIADO EXECUTIVO GILIANE KLEIN RELATÓRIO DE ESTÁGIO DESENVOLVIMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA OFICINA DE CAPACITAÇÃO PARA O PRÉ-ATENDIMENTO BANCÁRIO Florianópolis - SC 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CURSO BACHARELADO EM SECRETARIADO EXECUTIVO

GILIANE KLEIN

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

DESENVOLVIMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

UMA OFICINA DE CAPACITAÇÃO PARA O PRÉ-ATENDIMENTO

BANCÁRIO

Florianópolis - SC

2016

2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CURSO BACHARELADO EM SECRETARIADO EXECUTIVO

GILIANE KLEIN

Desenvolvimento, implementação e avaliação de uma oficina

de capacitação para o pré-atendimento bancário

Relatório de estágio apresentado

como parte dos requisitos

necessários à conclusão do curso

Bacharelado em Secretariado

Executivo, orientado pela professora

Donesca C. P. Xhafaj

Florianópolis - SC

2016

3

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUBMETIDO AO CURSO BACHARELADO EM

SECRETARIADO EXECUTIVO COMO PARTE DOS REQUISITOS

NECESSÁRIOS À CONCLUSÃO DO CURSO.

AVALIADORES:

____________________________

Prof. Donesca C. P. Xhafaj

____________________________

Prof. Maria Ester Moritz

____________________________

Prof. Cibele Barsalini Martins

1

Sumário

1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 2

2.RESPALDO TEÓRICO .......................................................................................................... 5

3. COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO ................................... 13

4.METODOLOGIA .................................................................................................................. 16

5.A ORGANIZAÇÃO ............................................................................................................... 18

5.1 Pré-atendimento ................................................................................................................ 20

5.1.1 Definição .................................................................................................................... 21

5.1.2 Importância ............................................................................................................... 21

5.1.3 Função ........................................................................................................................ 22

6. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES .................................................................... 24

6.1 Criação da Oficina de Pré-Atendimento............................................................................ 25

6.2 Tarefas Desenvolvidas ...................................................................................................... 25

6.3 Atribuições específicas da graduanda ............................................................................... 27

6.4 Aplicação do curso ............................................................................................................ 33

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 36

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 33

ANEXOS .................................................................................................................................... 42

2

1 - INTRODUÇÃO

O objetivo de um estágio é a aplicação das competências adquiridas ao longo do curso

a um contexto prático (DARESH, 1990, apud CAIRES; ALMEIDA, 2000). Neste sentido, o

presente estágio foi realizado em uma instituição bancária na cidade de Florianópolis, junto à

Gerência Regional de Gestão de Pessoas (Gepes). Os trabalhos desenvolvidos pela graduanda

se concentraram na criação, implementação e avaliação de uma oficina de capacitação voltada

aos funcionários que atuam no setor de pré-atendimento das agências bancárias de

abrangência da Gepes.

O pré-atendimento nas agências bancárias são os setores que funcionam como cartões

de visita da instituição. Por ser o primeiro ambiente de contato, a sala de Pré-atendimento é o

local de passagem de todos os clientes e usuários da agência bancária. É nela que se realiza o

atendimento inicial, que pode resultar na solução imediata das necessidades, ou no

encaminhamento aos diferentes canais oferecidos pelo Banco. O bom desempenho desse setor

afeta diretamente o andamento de toda organização. Com a atuação adequada dos

funcionários, é possível, por exemplo, evitar longas filas de atendimento no interior da

agência. Além disso, a sala de Pré-atendimento pode representar também oportunidades de

negócios sustentáveis a clientes e usuários, como a contratação de seguros de automóvel,

títulos de capitalização e planos de previdência.

A escolha da empresa e do setor se deu em função do vínculo empregatício da

graduanda, que desde o ano 2006, é funcionária do banco, tendo já passado por diferentes

setores. O trabalho desenvolvido junto à Gepes, no entanto, permitiu a aplicação de

conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso Bacharelado em Secretariado

Executivo, como redação de textos, gerenciamento de informações, multiplicador de

3

conhecimento, organização de eventos/cursos, entre outros. Por esse motivo, e também por

atender ao item 4.3 da Políticas e Diretrizes de Estágios do Curso Letras - Secretariado

Executivo1, o projeto “Oficina de Pré-Atendimento” foi escolhido para o Relatório Final, com

vistas à conclusão do curso.

O projeto teve início em novembro de 2015, com o surgimento de uma demanda

interna no banco por uma capacitação no setor de Pré-atendimento. Em fevereiro de 2016, o

material didático foi formatado, submetido às avaliações internas da instituição e aprovado.

As oficinas foram ministradas no mês de abril de 2016 e receberam a devida avaliação.

Inicialmente, seria uma capacitação regional. O sucesso do projeto fez com que a oficina

fosse estendida para todo o estado de Santa Catarina e, posteriormente, demais agências do

país.

Para expor a experiência de criação e implementação de uma oficina de capacitação

em uma empresa financeira, o presente relatório foi dividido em seis partes. Inicia na

introdução, onde se pode ter um resumo sobre o assunto a ser tratado no relatório. Em

seguida há o respaldo teórico, atendendo ao item 6.1.2 da Políticas e Diretrizes de Estágios do

Curso Letras - Secretariado Executivo2. Na terceira parte, se encontra uma exposição das

competências exigidas ao profissional do secretariado. Na quarta, há a informação sobre a

metodologia utilizada na realização do relatório. A quinta parte descreve a instituição

financeira na qual as atividades foram desenvolvidas, com sua estrutura funcional para

1 Políticas e Diretrizes de Estágios do Curso Letras - Secretariado Executivo. Item 4.3 As atividades de estágio são, entre outras: Planejamento, organização e controle de serviços secretariais; Assistência e/ou assessoramento à chefia; Redação de textos; Uso da língua estrangeira nas formas em que a empresa ou instituição dela fizer uso; Organização e controle da documentação e arquivo; Manejo de equipamentos audiovisuais e eletrônicos; Organização e providências protocolares de eventos internos e/ou externos. 2 Políticas e Diretrizes de Estágios do Curso Letras - Secretariado Executivo. Item 6 Do Relatório de Estágio e da Monografia. Item 6.1.2 O relatório de estágio deve seguir os padrões de um relatório acadêmico-científico, devendo, portanto, envolver uma reflexão crítica sobre a prática, com respaldo teórico. O relatório de estágio não poderá ser uma simples descrição das atividades executadas.

4

identificar o nível em que se encontra a Gerência Regional de Gestão de Pessoas (Gepes), e

informações sobre o setor Pré-atendimento. Na sexta parte, está detalhado o desenvolvimento

deste projeto no contexto da organização. E, por fim, as conclusões sobre o aprendizado

adquirido com esta experiência.

5

2- RESPALDO TEÓRICO

Os bancos são instituições públicas ou privadas que atuam nas intermediações

financeiras das sociedades. No Brasil, essas intermediações tiveram início com a transferência

da família real para o país, em 1808, ano da criação do primeiro banco brasileiro, o Banco do

Brasil (BAHRY; TOLFO, 2004).

Segundo Pires e Marchetti (1997), a introdução dos computadores, nas organizações

bancárias brasileiras, ocorreu a partir da década de 1960. A partir deste momento, essas

instituições passaram por profundas transformações. No decorrer dos anos seguintes, com a

globalização, os bancos tiveram espantosa expansão tanto geográfica como de prestação de

serviços financeiros em âmbito nacional e internacional.

O setor bancário brasileiro, como qualquer unidade econômica, busca alcançar ganhos

de produtividade que lhe permita alcançar níveis de competitividade iguais ou

superiores aos seus concorrentes. As características do setor, como dispersão geográfica

de agências, concentração de conglomerados financeiros e a parceria estabelecida com

produtores de informática, constituíram-se nas causas iniciais do processo de automação

bancária (CRUZ; GOMES, 1998, p. 4).

Os anos 1960 foram marcados pelo cartão de crédito; os anos 1970, pela introdução

dos caixas-automáticos e terminais de ponto de venda; os anos 1980, pela interatividade do

videotexto, do homebanking e do gerenciamento do fluxo de caixa; nos anos 1990, houve a

evolução desses recursos, através da difusão de novos conceitos, como o banco virtual, o

cartão inteligente (smartcard), as novas funções para o autosserviço e outras novidades no

campo da informatização e automação para o segmento bancário (CHORAFAS, 1997, apud

PIRES; MARCHETTI, 1997, p. 59). Agora, os bancos se voltam aos serviços oferecidos via

dispositivos móveis, e seguem uma tendência de virtualização de todos os serviços, bem

como do relacionamento agência-cliente, conforme pesquisa FEBRABAN (2015).

6

Mas, para chegar a esse cenário totalmente virtual, as instituições financeiras precisam

consolidar seus serviços digitais e preparar seu quadro funcional para atuar de forma

competente. Pires e Marchetti (1997) demonstram que uma das estratégias tem sido oferecer

aos clientes uma maior gama de serviços nos caixas automáticos, o que tem reflexo no layout

das agências, ampliando a área do autoatendimento. Além da redução de custos, os caixas

automáticos também oferecem maior conveniência ao cliente, tanto no que diz respeito aos

horários de funcionamento, quanto à facilidade de acesso aos serviços e maior rapidez na

realização de tarefas rotineiras (FAUST, 1990, apud PIRES; MARCHETTI, 1997, p. 59).

Esse conceito de autoatendimento é uma influência do modelo americano de gestão.

Para Groonroos (1990, apud Pires e Marchetti, 1997), o sucesso do self-service depende do

grau de envolvimento dos usuários e dos benefícios por eles percebidos, devendo os mesmos

serem recompensados e motivados por tomarem parte do processo. Mais recentemente, no

entanto, na instituição onde o presente estágio foi desenvolvido, se percebeu que o conceito

de autoatendimento deveria ser substituído pelo de pré-atendimento.

A mudança conceitual é explicada pelo comportamento dos clientes. Com o avanço

das tecnologias da informação, quase metade dos clientes das instituições bancárias já realiza

suas transações via internet banking ou via dispositivo móvel (FEBRABAN, 2015). A outra

metade de clientes que se dirige às agências procura o atendimento personalizado. Ou seja, o

cliente que se desloca até a agência, em sua maioria, já tentou usar os serviços online e, por

diversos motivos (falta de conhecimento dos serviços disponibilizados, dificuldade em

acessar o site do banco ou aplicativo, configuração do computador/celular, erro ao digitar as

senhas e, principalmente, insegurança, entre outros) precisa do atendimento de um

funcionário. Diante dessa realidade, as salas de autoatendimento estão se tornando, aos

poucos, salas de pré-atendimento, nas quais o cliente é recebido por um funcionário

7

capacitado para resolver o problema junto com o cliente nos caixas automáticos ou

encaminhá-lo ao setor adequado para a solução do caso.

A FEBRABAN (2015) mostra a consolidação do uso dos canais digitais no setor

bancário, com destaque para o grande crescimento do mobile banking, que registrou 11,2

bilhões de transações bancárias em 2015, o que representou um crescimento de 138% em

relação a 2014. Os meios físicos, por sua vez, ainda são considerados relevantes no contexto

nacional. A pesquisa aponta que os meios físicos são priorizados pelos brasileiros para

transações mais complexas e com movimentação financeira. O estudo contou com a

participação de 17 bancos, que representam 93% dos ativos desse setor no país.

A resistência ao uso de novas tecnologias e do autoatendimento bancário por alguns

clientes pode ser explicada também por aspectos culturais e pela crença de que uma máquina

não pode substituir o contato humano (LOVELOCK; YOUNG, 1979, apud PIRES; COSTA

FILHO, 2001, p. 62). Esse segmento é formado por clientes mais conservadores, que não

gostam de inovações, não confiam nelas ou as temem, preferindo um contato pessoal, sendo

sensíveis ao tipo de tratamento recebido nas agências. Pires e Marchetti (1997) verificam que

os clientes com maior resistência ao uso de caixas automáticos estão na faixa etária entre 56 e

65 anos.

Uma forma de quebrar essa resistência ao uso de tecnologias e de tornar a experiência

mais confortável ao usuário é capacitar os funcionários que atuam nas salas de pré-

atendimento. Costa Filho et al. (1999, apud Pires e Filho, 2001, p. 60) verificam que uma

atuação firme e positiva da empresa no sentido de ensinar os consumidores a usar o

atendimento automatizado pode fazer com que a adoção deste serviço aumente. Scheuer

(2001, apud Pereira, 2007, p. 47) verificou ainda que dentre as melhorias que devem ser

implementadas nas salas de autoatendimento bancário, 41% dos clientes pedem a presença de

8

funcionários do banco. Outra reivindicação dos correntistas é referente à manutenção das

máquinas (25%), pois esporadicamente os sistemas estão fora do ar ou têm problemas de

manutenção. Outra parcela de 18% dos usuários solicita mais segurança nas salas de

autoatendimento.

Pires e Filho (2001) sugerem a abordagem personalizada como ferramental para uma

melhor aceitação e, consequentemente, maior utilização do autoatendimento pelos clientes e

usuários. Os autores observam que o consumidor de produtos e serviços bancários é propenso

a utilizar-se do autosserviço, mas esse processo é facilitado quando existe a intervenção

humana na orientação e no desenvolvimento de serviços sob a ótica do cliente e não do banco.

Apesar do aumento do conhecimento dos clientes, pela quantidade crescente de

transações e disponibilidade de máquinas de autoatendimento em diversos pontos, é

de fundamental importância a alocação de funcionários especialmente treinados para

orientar e estimular o usuário neste ambiente, cuja atuação não se limita a auxiliar

nas operações mais corriqueiras, como saques em dinheiro e consulta a saldos ou

extratos. As transações mais complexas, como por exemplo depósitos em conta

corrente ou em caderneta de poupança, pagamentos de contas pela captura eletrônica

de código de barras, requerem, num primeiro momento, uma orientação específica,

principalmente àqueles clientes menos familiarizados com o uso da tecnologia

(PIRES; COSTA FILHO, 2001, p. 66).

Como apontou Davenport (1993, apud Cruz e Gomes, 1998) é necessário que as

empresas estejam a par das reais necessidades dos seus clientes e quais os meios necessários

para satisfazê-los, considerando que os processos de interface com o cliente talvez sejam os

mais importantes para o sucesso de uma organização.

Nesse sentido, as salas de pré-atendimento das agências bancárias podem ser

consideradas a primeira interface física entre cliente-empresa e aí surge a necessidade de

capacitação dos funcionários desse setor. A abordagem personalizada nesse setor pode ser

considerada tão importante quanto a tecnologia em si, obrigando as instituições a mudarem as

relações de trabalho e reverem as competências de cada colaborador.

As organizações bancárias têm reagido à competitividade por meio de profundas

transformações em seus métodos e processos desde o final do século XX. A

9

instalação de novas tecnologias, a concorrência acirrada e a diminuição dos quadros

funcionais demandam trabalhadores cada vez mais capacitados e com alto potencial

de crescimento. Em função disso, os bancos passaram a propor estratégias de gestão

favoráveis ao desenvolvimento, à validação e à mobilização das competências de

seus funcionários, com vistas a obter respostas mais rápidas e precisas para as

frequentes transformações econômicas, sociais, políticas e tecnológicas do ambiente

em que estão inseridas. (BAHRY; TOLFO, 2004. p. 41)

Bahry e Tolfo (2004) demonstram, em seus estudos, que no atual contexto dinâmico e

competitivo, as organizações bancárias devem focar na diferenciação inovadora dos seus

produtos e isso só é possível com base no conhecimento das pessoas.

Qualquer inovação tecnológica é passível de aquisição pelos concorrentes que

detenham capital para tanto, enquanto os conhecimentos tácitos são desenvolvidos

com base no saber-fazer que é construído diuturnamente e que não é facilmente

replicável. O mesmo ocorre com as competências, pois conhecimento, habilidades e

atitudes individuais são únicos. Nesse sentido, o fato de que os bancos estão sujeitos

a novas realidades competitivas e precisam de adaptação a elas para sobreviver faz

com que, além de utilizarem novas tecnologias, também tenham que manter em seus

quadros funcionais profissionais capazes de desenvolver constantemente suas

competências para atender às novas demandas organizacionais e às expectativas dos

clientes. (BAHRY; TOLFO, 2004. p. 44)

Accorsi (1992) aponta que antes da informatização dos bancos, o contador era o

principal funcionário da agência, profissional central nas funções bancárias. Com a

digitalização de muitos processos, os bancos passaram a valorizar a figura do gerente

administrativo, capaz de pensar em gestão de processos, capacitação dos funcionários e

inovação nos serviços. Com o tempo, a instituição bancária, conhecida pela atuação mais

conservadora no mercado, teve de dar espaço para a inovação e ceder às mudanças abruptas a

cada nova tecnologia implantada. Hoje, o sucesso da organização é resultado das

competências de cada um dos funcionários, desde o atendente até os mais altos escalões

executivos, e o desafio está em desenvolver essas competências com foco nos objetivos

institucionais.

Na chamada sociedade do conhecimento, um novo perfil de trabalhador é exigido. Ele

deve ser capaz de desenvolver suas competências para a solução de problemas, para trabalhar

em grupo e para agir em sistemas interligados em rede de forma independente, responsável e

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segura (MARKERT, 2000, apud QUARTIERO; CERNY, 2005). De acordo com Fleury

(2001), o desenvolvimento dessas competências, por meio da aprendizagem, se dá em três

níveis:

1. Individual: caminhos percorridos pelo indivíduo em sua trajetória pessoal;

2. Grupal: processo social partilhado pelas pessoas do grupo, necessitando de um

gerenciamento adequado; e

3. Organizacional: ocorre por meio dos dois processos anteriores, resultando em

diversos artefatos organizacionais, como estrutura, regras etc.

Em um estudo empírico feito em uma agência do Banco do Brasil, Brandão et al.

(2001) identificaram 18 competências emergentes, como descrito no Quadro 1, que apontam

para as exigências de qualificação dos funcionários do banco e a configuração de um perfil

profissional para o bancário do futuro. O resultado do estudo sugere que os funcionários

deverão desempenhar função semelhante a de um consultor especializado em negócios e

finanças. Essas mudanças no papel ocupacional do bancário merecem atenção especial por

parte do Banco, sobretudo no que se refere ao estabelecimento de ações para capacitação de

novos funcionários e requalificação do quadro atual (BRANDÃO et al, 2001).

Quadro 1: Matriz de competências profissionais emergentes para os profissionais

bancários:

Conhecer idiomas estrangeiros, principalmente inglês e espanhol.

Conhecer modelos sofisticados de contabilidade e finanças (engenharia financeira).

Conhecer mercados e negócios internacionais.

Conhecer culturas estrangeiras.

Conhecer técnicas sofisticadas de marketing (negociação, vendas, segmentação etc)

Conhecer a conjuntura social, política e econômica do mundo.

Ser capaz de prestar consultoria em negócios e finanças.

Ser capaz de utilizar diferentes tecnologias de informação e comunicação (Internet,

sistemas de informática e redes de comunicação).

Ser capaz de gerenciar carteiras de clientes, recursos de terceiros, informações e

processos de trabalho.

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Ser capaz de identificar oportunidades negociais (prospectar novos negócios).

Ser capaz de estruturar produtos e serviços para atender a necessidades específicas

dos clientes.

Ser capaz de identificar o risco e a rentabilidade dos negócios, avaliando os principais

aspectos envolvidos.

Ser capaz de resolver problemas não convencionais, inéditos ou surpreendentes.

Ser capaz de administrar a ansiedade, a incerteza e a tensão no trabalho.

Ser capaz de produzir soluções criativas e inovadoras.

Demonstrar tolerância a diferentes culturas (entender o outro no código dele).

Manifestar desejo de aprender continuamente e aprimorar-se profissionalmente.

Demonstrar um genuíno desejo de compartilhar conhecimentos e informações com

colegas de trabalho. Fonte: BRANDÃO et al (2001)

Diante da demanda por profissionais com tantas competências diferentes, as empresas

não podem esperar que as escolas e universidades moldem seus currículos para questões

particulares de cada instituição. Uma solução adequada é a implantação de programas de

desenvolvimento profissional permanente nas empresas. Esses programas se materializam em

escolas de formação internas, cursos, oficinas de capacitação e incentivos profissionais aos

funcionários dispostos a investir em seu próprio conhecimento.

Uma das ferramentas criadas pelas organizações para buscar o desenvolvimento das

competências das pessoas, por meio de um sistema de aprendizagem contínuo, são as

Universidades Corporativas (UC). O Banco do Brasil, por exemplo, lançou, em 2002, a

Universidade Corporativa BB, com treinamentos a seus funcionários nas modalidades

presencial e à distância, em diversas mídias. O objetivo principal é dar suporte às estratégias

da organização. A Universidade Corporativa, oferece, também, algumas opções de

aprendizagem para o público, socializando o conhecimento produzido pela empresa3.

O setor bancário é um exemplo no que diz respeito às transformações no mundo do

trabalho. Segundo Morassutti e Grisci (2002, apud Teixeira et al, 2004), a velocidade com que

3 Detalhes em http://www.bb.com.br/portalbb/home1,139,139,23,0,1,8.bb

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as novas tecnologias são introduzidas em todas as áreas do trabalho bancário exige que o

trabalhador desenvolva flexibilidade para agregar novos conhecimentos e, principalmente,

saiba aplicar esses conhecimentos em sua atividade profissional. O aprendizado permanente é

uma exigência requerida neste contexto de mudanças organizacionais, impulsionando assim

ações voltadas à educação corporativa continuada.

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2. COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO

Segundo a lei nº Lei 7.377/85, complementada pela Lei 9.261/96, de 10 de janeiro de

1996, que dispõe sobre o exercício da profissão de secretário, o Congresso Nacional decreta e

o Presidente da República sanciona:

Art. 1º - O exercício da profissão de Secretário é regulado pela presente Lei.

Art. 2º - Para os efeitos desta lei, é considerado:

a) O profissional diplomado no Brasil por curso superior de Secretariado, legalmente

reconhecido, ou diplomado no exterior por curso superior de Secretariado, cujo

diploma seja revalidado na forma da Lei;

b) Portador de qualquer diploma de nível superior que, na data de início da vigência

desta lei, houver comprovado, através de declarações de empregadores, o exercício

efetivo, durante pelo menos trinta e seis meses, das atribuições mencionadas no art.

4º desta lei. [...]

(BRASIL, 1985)

De acordo com Natalense (1995), o secretário precisa ser polivalente, desempenhando

várias atividades ao mesmo tempo e apresentando resultados satisfatórios. Também precisa

ser alguém que apresente soluções ou, ao menos, lance ideias que possam resolver

determinadas situações.

Assim como as demais profissões, o secretariado executivo está em constante

evolução. Revendo as competências requisitadas no decorrer dos anos, podemos observar de

maneira mais clara, a exigência do mercado quanto ao profissional em questão.

Em 1978, o art. 3° da lei 6.556, de 5 de setembro, define as atribuições do secretário

sendo: “a) executar tarefas relativas à anotação e redação, inclusive em idiomas estrangeiros;

b) datilografar e organizar documentos; c) outros serviços de escritório, tais como: recepção,

registro de compromisso e informações, principalmente junto a cargos diretivos da

organização”. (BRASIL, 1978).

Em 1985, no art. 4° da lei 7.377, de 30 de setembro, lê-se sobre as atribuições do

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secretário executivo:

I – planejamento, organização e direção de serviços de secretaria;

II – assistência e assessoramento direto a executivos;

III – coleta de informações para a consecução de objetivos e metas de empresas;

IV – redação de textos profissionais especializados, inclusive em idioma

estrangeiro;

V – interpretação e sintetização de textos e documentos;

VI – taquigrafia de ditados, discursos, conferências, palestras de explanações,

inclusive em idioma estrangeiro;

VII – versão e tradução em idioma estrangeiro, para atender à necessidades de

comunicação da empresa;

VIII - registro e distribuição de expedientes e outras tarefas correlatadas;

IX – orientação da avaliação e seleção da correspondência para fins de

encaminhamento à chefia;

X – conhecimentos protocolares.

(BRASIL, 1985)

Já o MEC, Ministério da Educação, estipulou por meio da Resolução nº 3, de 23 de

junho de 2005, art. 4º, que o curso de Secretariado deve possibilitar a formação profissional

que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades:

I – capacidade de articulação de acordo com os níveis de competências fixadas pelas

organizações;

II – visão generalista da organização e das peculiares relações hierárquicas e inter-

setoriais;

III – exercício de funções gerenciais, com sólido domínio sobre

planejamento, organização, controle e direção;

IV - utilização do raciocínio lógico, critico

e analítico, operando com valores e estabelecendo relações formais e causais entre

fenômenos e situações organizacionais;

V - habilidade de lidar com modelos inovadores de gestão;

VI – domínio dos recursos de expressão e de comunicação compatíveis com o

exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações

inter-pessoais ou inter-grupais;

VII - receptividade e liderança para o trabalho em equipe, na busca da sinergia;

VIII – adoção de meios alternativos relacionados com a melhoria da qualidade e da

produtividade dos serviços, identificando necessidades e equacionando soluções;

IX – gerenciamento de informações, assegurando uniformidade e referencial para

diferentes usuários;

X - gestão e assessoria administrativa com base em objetivos e metas departamentais

e empresariais;

XI - capacidade de maximização e otimização dos recursos tecnológicos;

XII – eficaz utilização de técnicas secretariais, com renovadas tecnologias,

imprimindo segurança, credibilidade e fidelidade no fluxo de informações; e

XIII - iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender, abertura às

mudanças,

consciência das implicações e responsabilidades éticas do seu exercício profissional.

(MEC, 2005)

15

A formação é de um profissional de secretariado com perfil gerencial e não apenas de

assessoramento na área administrativa. O cargo, além de suas atribuições normais, exige noções

de administração, planejamento, comunicação, multiplicação de conhecimento, psicologia, liderança,

gestão, marketing, e finanças.

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3 - METODOLOGIA

O presente relatório foi desenvolvido sob uma abordagem qualitativa e se caracteriza

como um estudo descritivo baseado em observações e documentos primários (GODOY,

1995). Foram considerados os documentos referentes ao planejamento e execução da oficina

de capacitação voltada aos funcionários que atuam no setor de Pré-atendimento da agência

bancária. Além da parte documental, o relatório traz também as impressões e informações da

acadêmica, que participou diretamente do projeto.

A delimitação do estudo considerou as dimensões tempo e espaço. Na dimensão

tempo, o relatório traz informações de outubro de 2015 a abril de 2016. Esse período diz

respeito às primeiras trocas de e-mails sobre a capacitação até a efetivação da mesma. Quanto

ao espaço, o estudo se limita ao município Florianópolis, onde a oficina foi planejada e

implementada pela primeira vez. Depois, o projeto foi estendido para outras agências

bancárias, mas a acadêmica não teve participação e, portanto, foge ao escopo desse estudo.

A pesquisa documental é um procedimento metodológico decisivo em ciências

humanas e sociais porque a maior parte das fontes escritas – ou não – são quase sempre a base

do trabalho de investigação. Dependendo do objeto de estudo e dos objetivos da pesquisa,

pode se caracterizar como principal caminho de concretização da investigação ou se constituir

como instrumento metodológico complementar.

Quando um pesquisador utiliza documentos objetivando extrair dele informações,

ele o faz investigando, examinando, usando técnicas apropriadas para seu manuseio

e análise; segue etapas e procedimentos; organiza informações a serem

categorizadas e posteriormente analisadas; por fim, elabora sínteses (SÁ-SILVA,

2009).

Segundo Sá-Silva et al. (2009), a etapa de síntese e análise dos documentos tem como

objetivo produzir ou reelaborar conhecimentos e criar novas formas de compreender os

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fenômenos. A primeira etapa do estudo foi reunir os documentos e estruturar as informações

obtidas em observações da acadêmica. Na segunda etapa – análise dos dados coletados – foi

possível avaliar os resultados obtidos com o estágio e o conhecimento adquirido pela

acadêmica.

Quadro 1: Síntese dos procedimentos metodológicos

Abordagem Método Métodos de coleta Métodos de análise e

interpretação

Qualitativa Descritivo e avaliativo

Observação e pesquisa

documental Relatório de estágio

Fonte: produção do próprio autor (2016)

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4 - ORGANIZAÇÃO

A organização financeira na qual foi desenvolvido o estágio é constituída na forma de

sociedade de economia mista, com participação da União brasileira em 68,7% das ações. Sua

missão é ser um banco de mercado, competitivo e rentável, atuando com espírito público em

cada uma de suas ações junto à sociedade.

Conforme dados coletados no site da empresa, esta possui 15.133 pontos de

atendimento distribuídos pelo País, entre agências e postos, sendo que 95% de suas agências

possuem salas de autoatendimento (são mais de 40 mil terminais), que funcionam além do

expediente bancário. O banco possui 5.429 agências, estando presente na maioria dos

municípios do país, com uma estrutura de mais de 109.191 funcionários, além de 4066

estagiários, contratados temporários e adolescentes trabalhadores.

Os valores da organização são:

• Espírito público (transformação do nosso País).

• Ética (consciência do justo para nós e para os outros).

• Potencial humano (capacidade de superar e ir além).

• Competência (capacidade de vencer desafios).

• Eficiência (busca pela melhor forma de fazer as coisas).

• Unicidade (um em todos).

• Sustentabilidade (resultado, desenvolvimento e proteção do nosso mundo).

• Inovação (transformar ideias em soluções).

• Agilidade (vontade de fazer acontecer).

A estrutura de governança corporativa do banco é composta pela Assembleia Geral,

pelo Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê de Auditoria e pela Auditoria

Interna, e pela Diretoria Executiva, formada pelo Conselho Diretor (presidente e nove vice-

19

presidentes) e por 26 diretores estatutários. O banco mantém ainda, em caráter permanente,

um Conselho Fiscal.

Para garantir a boa governança, o banco fundamenta-se em instrumentos como o

Código de Governança Corporativa e o Código de Ética e anualmente são feitas avaliações de

desempenho do Conselho de Administração, Comitê de Auditoria e Diretoria Executiva.

Os principais órgãos da Administração são o Conselho de Administração (CA), o

Conselho Diretor (CD) e a Diretoria Executiva (DE). Seus membros devem ser brasileiros,

dotados de notórios conhecimentos, inclusive sobre as melhores práticas de governança

corporativa e de sustentabilidade, experiência, idoneidade moral, reputação ilibada e

capacidade técnica compatível com o cargo, conforme estabelecido no artigo 11 do Estatuto

da organização.

Segundo as informações adquiridas na intranet da organização, desde 2009, foram

instituídos instrumentos e procedimentos para avaliação de desempenho do Conselho de

Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva. A iniciativa fortalece a

política de Governança do Banco, uma vez que subsidia a realização de diagnósticos internos

e a identificação de ações para aprimorar o desempenho da administração da empresa.

Conforme anexo A, que demonstra a estrutura organizacional interna da instituição, a

Gerência Regional de Gestão de Pessoas (Gepes) está subordinada à Vice-Presidência de

Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável. É neste contexto que surgiu a demanda

para um curso de capacitação para os funcionários que atuam no pré-atendimento da

instituição financeira descrita. Na seção 3, serão descritas as atividades que fizeram parte do

desenvolvimento dessa capacitação, com ênfase na contribuição da estagiária nesse processo.

20

4.1 - PRÉ-ATENDIMENTO

A função da sala de autoatendimento não tem sido devidamente valorizada, desde sua

implantação a partir de 1970, pela maioria dos funcionários da instituição, inclusive os

administradores das agências, e também pelos clientes que utilizam constantemente o setor. O

ambiente, a princípio, era destinado à:

- Geração de senhas do atendimento para o cliente;

- Autoatendimento nos caixas eletrônicos;

- Informações básicas.

Problemas e reclamações que poderiam ser evitados ocorriam devido à falta de

preparo dos funcionários que ali atuavam e à incorreta utilização do setor. A empresa onde a

graduanda trabalha decidiu, em 2015, alterar o conceito e função de Sala de Autoatendimento

para Setor de Pré-atendimento. Para tanto, foi implantado, em abril de 2015, o novo conceito

dentro da organização. Criou-se, na intranet corporativa, um “Guia de Atendimento”, onde se

destaca o conceito, importância e tarefas atribuídas ao setor de Pré-atendimento. O Guia

fornece dicas para um atendimento de excelência e esclarece que todos os cargos e funções

estão, direta ou indiretamente, ligados ao bom desempenho do setor.

Para mobilizar os funcionários e repassar a todos o novo conceito de atendimento na

agência, a Diretoria de Operações instituiu o dia “D”. Neste dia “D”, os funcionários foram

convocados a assistir a um vídeo institucional no qual o Diretor de Operações destacou a

relevância do serviço prestado na sala de pré-atendimento. Logo após o vídeo, o Gerente

Geral da agência reforçou as palavras do Diretor. A intenção foi despertar a consciência do

quadro funcional quanto à importância do pré-atendimento nas agências bancárias.

21

4.1.1 – DEFINIÇÃO

O que antes era o autoatendimento passou a ser o pré-atendimento, que pode ser

definido, segundo informação na intranet da empresa, como “o primeiro contato do cliente

com a empresa, e o local onde o cliente será guiado até a solução da sua necessidade”. Ao se

dirigirem a uma agência bancária, todos os clientes passam pelo pré-atendimento. Por isso há

uma necessidade de valorização do ambiente, de introduzir seu grau de importância na cultura

organizacional.

Trata-se de uma nova forma de atendimento, focada na experiência do cliente. A

proposta é passar de um atendimento de conveniência ou uma simples triagem para uma

recepção agradável e atenciosa.

4.1.2 – IMPORTÂNCIA

O tratamento recebido pelo cliente em seu primeiro contato com a agência pode ser

decisivo para classificar sua experiência com o banco. Um atendimento respeitoso, atencioso,

com cordialidade e clareza são atributos indispensáveis para fidelizar o cliente e atender às

necessidades dos usuários.

O pré-atendimento está diretamente vinculado a essência do banco:

Agilidade – vontade de fazer acontecer. Pressupõe-se agilidade com a finalidade

de promover um atendimento rápido e preciso, adequado à demanda de clientes e

usuários;

Competência – capacidade de vencer desafios. Superar o desafio de hábitos

consolidados, da resistência e desconfiança relacionadas às novas tecnologias por

22

parte de alguns clientes e usuários. A qualificação do quadro funcional assegura

serem capazes e competentes para orientar com compromisso ético, mostrando as

vantagens dos canais alternativos de atendimento;

Inovação – capacidade de transformar ideias em soluções. As melhores ideias dão

origem a inovadoras soluções. A tecnologia tem sido grande aliada na promoção

de conveniência aos clientes.

Unicidade – ser um em todos. Os resultados positivos do pré-atendimento são

potencializados quando toda a equipe compreende sua importância e colabora

com seus objetivos.

4.1.3 – FUNÇÃO

Entre as funções do pré-atendimento estão a identificação da demanda do cliente e

usuário, a orientação quanto às opções de utilização dos canais alternativos, o incentivo, o

auxílio e o encaminhamento ao setor adequado. Como percebe-se, a função do setor de pré-

atendimento torna imprescindível ao funcionário conhecer detalhadamente as opções

ofertadas e suas funções específicas.

Para identificar a necessidade do cliente/usuário faz-se necessário realizar uma

verdadeira “entrevista” sobre o serviço solicitado, assegurando, desta forma, que a demanda

pode ser atendida. Um exemplo prático é o cliente que pede uma senha para ir ao guichê de

caixa pagar um boleto. Alguns dados sobre o pagamento são indispensáveis para que o tempo

de espera não seja desperdiçado:

23

- O solicitante é cliente do banco?

- O pagamento será realizado em dinheiro, débito da conta, cheque?

- O boleto é emitido pelo próprio banco?

- Está dentro do período de vencimento?

Questões desse tipo identificam se a demanda pode ou não ser solucionada no

ambiente onde o cliente deseja direcionar-se. Cabe ao funcionário, orientar quanto às

possíveis soluções para cada caso4.

O Conselho Monetário Nacional – CMN, juntamente com o Banco Central,

determinou pela Resolução nº 3.694/095 que é proibido às instituições financeiras recusar ou

dificultar aos clientes e usuários de seus produtos e serviços o acesso aos canais de

atendimento convencionais, mesmo na hipótese de oferecer atendimento alternativo ou

eletrônico. Por isso, o pré-atendimento precisa ser feito com muita atenção e cuidado.

Orientar, mas nunca impedir o uso dos canais tradicionais. A escolha do canal é uma decisão

do cliente.

4 Fonte: intranet da instituição bancária objeto desse estudo 5 Disponível em http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/normativo.asp?tipo=res&ano=2009&numero=3694. Acessado em 13/07/2016.

24

5 - DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

5.1 – CRIAÇÃO DA OFICINA DE PRÉ-ATENDIMENTO

Em outubro de 2015, a Gepes Florianópolis foi procurada por outro setor da

instituição, a Gerência Regional de Operações (GENOP), com o objetivo de desenvolver

solução de capacitação para atender aos objetivos do “Projeto Pré-Atendimento, utilização de

canais alternativos com foco na melhoria da atuação dos funcionários nas salas de

autoatendimento – SAA”.

Considerando a estratégia corporativa de redução da quantidade de terminais de

autoatendimento em ambientes externos e redução do atendimento nos terminais de caixa, a

organização identificou a necessidade de maior engajamento dos funcionários que atendem

nas SAA, bem como de treinamento para o público envolvido.

Através de pesquisas nas agências, com clientes ocultos, e análise de dados referentes

ao índice de reclamações dos clientes sobre o serviço prestado, a organização percebeu, que

os funcionários enfrentam dificuldades e possuem algumas limitações/desconhecimento

quanto ao uso de novas tecnologias disponibilizadas pelo Banco para o atendimento. Após

análise do contexto e das soluções disponibilizadas pela instituição, a Gepes Florianópolis

sugeriu desenvolver solução regional que permitiria aprofundar o conhecimento dos

funcionários no serviço relacionado a informação e orientação ao cliente, reforçando a

utilização dessas novas tecnologias por meio de simulações de situações cotidianas da

agência, especificamente nas SAA.

Desta forma, foi estruturado, pela Gepes Florianópolis e GENOP, o projeto “Oficina

de Pré-Atendimento”, com o objetivo de sensibilizar e capacitar os escriturários, caixas e

25

supervisores de atendimento, para uma nova postura diante do desafio do Projeto Pré-

Atendimento.

5.2 – TAREFAS DESENVOLVIDAS

No mês de fevereiro de 2016, a Gepes com apoio de outros setores da organização,

bem como desta graduanda, organizou material para desenvolver capacitação que atendesse a

demanda das Unidades (apostilas nos anexos B, C e D).

Em um primeiro momento, no mês de outubro de 2015, nove funcionários foram

convidados pela Gepes para integrar o grupo que desenvolveria a capacitação. Foi realizado,

então, um encontro de três dias no Departamento de Gestão de Pessoas, Superintendências

Regional e Estadual, com sede em Florianópolis. Esta graduanda integrou esse grupo. Durante

o encontro, foram discutidas as deficiências operacionais e estruturais das agências, mais

especificamente nos setores de pré-atendimento e caixas.

Nesta primeira fase, o grupo de nove funcionários foi orientado pelo educador do

curso “Didática para multiplicadores”, que designou tarefas para subgrupos de cargos: caixas,

supervisores de atendimento e gerente de serviço e gerente de área. Esta graduanda e outros

dois supervisores foram responsáveis por elaborarem os estudos de casos (anexo B, páginas

28 à 32).

Um estudo de caso documenta a experiência de uma organização na superação de

desafios específicos, de maneira que profissionais possam ver os fatos e o contexto

associado a práticas, e como estas funcionaram. No contexto organizacional, os

estudos de caso desempenham papel útil na apresentação de conhecimentos tácitos,

caracterizados, em geral, como o know-how de uma organização, em comparação com

seu know-what. (GRAHAM,2010, p. 27-73)

O principal problema identificado na organização, pelo grupo, foi desconhecimento,

por parte do cliente e funcionário, dos serviços disponibilizados nos canais alternativos.

26

Após essa fase inicial de levantamento de fraquezas e demandas da empresa, bem

como a análise de alguns casos, a organização deu prosseguimento ao trabalho. A segunda

fase foi operacional e contou com a colaboração de uma educadora, contratada pela

organização, para dar suporte na confecção do material didático e na preparação dos agentes

multiplicadores.

Do grupo inicial de nove funcionários que haviam sido escalados para participar da

elaboração do curso, restaram apenas quatro nesta etapa. O motivo foram os mais diversos:

férias, licença paternidade e demandas inadiáveis no local de trabalho. Portanto, na segunda

fase, integravam a equipe: esta graduanda, um caixa, uma escriturária e um analista da Gepes,

além, é claro, da educadora, contratada especialmente para o projeto.

A segunda etapa foi realizada em fevereiro de 2016. Foram mais três dias de trabalho

intenso.

1º dia – coleta de dados, troca de informações e experiências do cotidiano. Os

integrantes conversaram sobre acontecimentos em suas rotinas de trabalho. A educadora

anotou todas as informações repassadas pela equipe.

2º dia – a orientadora estruturou no quadro os assuntos a serem tratados no curso.

Ordem de relevância, qual equipamento e material (flip-chart, computador, quadro expositivo,

etc.) seriam usados para cada tópico, duração aproximada para cada assunto.

3º dia – o grupo de quatro funcionários se debruçou sobre a produção do conteúdo, sob

a supervisão da educadora.

Uma das grandes dificuldades foi elaborar, ao mesmo tempo, o conteúdo que

atendesse aos funcionários com carga horária de 6h/dia e 8h/dia, sem afetar a didática para

cada caso. O caderno de texto destinado aos alunos (anexo B) foi mantido com a mesma

estrutura e conteúdo para as duas cargas horárias. O que mudou foi o roteiro do

27

educador/multiplicador (anexo C e D). No curso destinado aos funcionários com carga horária

de 6h/dia foi necessário excluir algumas etapas.

5.3 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DA GRADUANDA

A graduanda ficou responsável pelo conteúdo referente ao tópico “Canais

Alternativos”:

TAA – TERMINAL DE AUTOATENDIMENTO

CORRESPONDENTES BANCÁRIOS – BANCO ALTERNATIVO E MAIS XX

INTERNET

XX MOBILE - CELULAR

CENTRAL DE ATENDIMENTO XX

GERENCIADOR FINANCEIRO – GERFIN

Os principais fatos abordados nesses tópicos foram vantagens e desvantagens de cada

canal, transações disponíveis e limites de valores diários (alterados constantemente). Os

estudos de casos, desenvolvidos anteriormente pelo grupo, foram revistos nessa etapa, após

sugestões da orientadora.

Considerando as competências mínimas estabelecidas pelo MEC, por meio da

Resolução n. 3, de 23 de junho de 2005, no art. 4º, nesta etapa, foi possibilitado a graduanda,

utilizar as seguintes competências:

Visão generalista da organização e das peculiares relações hierárquicas e inter-

setoriais;

28

Exercício de funções gerenciais, com sólido domínio sobre planejamento,

organização, controle e direção;

Utilização do raciocínio lógico, crítico e analítico, operando com valores e

estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos e situações organizacionais;

Domínio dos recursos de expressão e de comunicação compatíveis com o

exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações

interpessoais ou intergrupais;

Receptividade e liderança para o trabalho em equipe, na busca de sinergia;

Adoção de meios alternativos relacionados com a melhoria da qualidade e da

produtividade dos serviços, identificando necessidades e equacionando soluções;

Gerenciamento de informações, assegurando uniformidade e referencial para

diferentes usuários;

Gestão e assessoria administrativa com base em objetivos e metas

departamentais e empresariais;

Capacidade de maximização e otimização dos recursos tecnológicos;

Eficaz utilização de técnicas secretariais, com renovadas tecnologias,

imprimindo segurança, credibilidade e fidelidade no fluxo de informações;

Iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender, abertura às

mudanças, consciência das implicações e responsabilidades éticas do seu exercício

profissional.

Na estruturação do curso, o tempo para realização de cada tarefa foi pensado, testado e

definido: desde a encenação dos casos, distribuição dos personagens entre os alunos,

29

discussão, e elaboração das cenas. Todos os detalhes foram minuciosamente pensados pelo

grupo e documentados.

Para organizar o material, o grupo partiu dos princípios educacionais da organização6.

São eles:

1. O aluno como sujeito da aprendizagem – O aprendiz é reconhecido como agente da

educação, pois ele assume o compromisso com seu aprendizado, tendo o educador

como facilitador deste processo. As tendências pedagógicas que buscam formatar o

educando como sujeito passivo, mero receptor, são rejeitadas.

2. Diálogo e conscientização – O trabalho docente é conduzido por meio do diálogo,

com respeito mútuo entre educador e educando, para a elaboração conjunta do saber,

que busca sempre a conscientização sobre a realidade e a capacidade de nela

intervir.

3. Problematização da realidade – Os temas estudados referem-se a questões concretas

e são discutidos de maneira não dogmática, possibilitando o desenvolvimento da

capacidade crítica. Quando o homem compreende sua realidade, pode levantar

hipóteses, procurar soluções e tentar transformá-la.

4. Abordagem complexa e visão multirreferencial – O estudo e a reflexão sobre os

temas apresentados são conduzidos sob um enfoque sistêmico e articulado, a partir

da conjugação de diferentes perspectivas.

5. Aprender a aprender – Mais do que a construção de determinado conhecimento, o

trabalho educativo objetiva desenvolver no educando a capacidade de aprender.

Com essas diretrizes, os conteúdos e a metodologia das oficinas foram desenvolvidas e

estabeleceu-se como público-alvo os funcionários que atendem na sala de autoatendimento

(postos efetivos, caixas e supervisores). O desempenho esperado após a oficina foi assim

definido: atuar na sala de autoatendimento de modo a oferecer a solução mais adequada às

necessidades do cliente. E o objetivo geral de aprendizagem foi orientar o cliente em relação

ao canal de atendimento que mais se adequa à sua necessidade.

Como pré-requisitos recomendáveis para a participação nas oficinas, a equipe

estabeleceu uma lista de três cursos internos previamente oferecidos pela instituição (1 -

Padrão de Atendimento na Sala de Autoatendimento; 2 – Padrão de Atendimento; 3 –

6 Informações disponíveis em http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/sobre-nos/educacao#/. Último acesso em 02/07/2016.

30

Sapiência – Excelência em Atendimento). Os pré-requisitos foram importantes como forma

de nivelamento do conhecimento organizacional.

Após essas definições de caráter macro, partiu-se para o detalhamento do conteúdo da

oficina e sua roteirização. Os conteúdos foram organizados a partir de documentação já

disponível na instituição sobre as funções do setor de autoatendimento, os serviços mais

recorrentes prestados nesse setor, bem como o mapeamento das competências esperadas na

área. O diferencial, no entanto, está na busca pelo conhecimento tácito que os atendentes

desenvolveram nos setores de autoatendimento. O educador enfatizou que o levantamento de

algumas experiências e de feedbacks do setor, foram fundamentais para a estruturação e o

sucesso do projeto, porque tratam a prática real dos serviços prestados pelos funcionários, aos

quais, o curso foi destinado.

Com as definições macro e o conteúdo organizado, foi possível estruturar a oficina

para ser ministrada em um dia. Como há funcionários com carga horária de seis horas diárias

e outros com carga horária de oito horas diárias, houve adaptação no conteúdo para atender

aos dois públicos em oficinas de seis e oito horas.

No Quadro 2, a seguir, estão descritos de forma resumidas, as atividades que foram

implementadas na oficina de 8 horas. O detalhamento das atividades está disponível nos

anexos C e D.

31

QUADRO 2: DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

PERÍODO DA MANHÃ

CONTEÚDO(S) TEMPO TÉCNICA OBJETIVOS

1 Boas-vindas da Gepes.

Abertura da SUPER/PSO.

30min Plenária Apresentar a Gepes.

Apresentar a estratégia

organizacional sobre o trabalho

nas SAA.

2 Apresentação dos

participantes.

Apresentação da demanda

organizacional e do curso.

Expectativas sobre o curso

1h20min Plenária

Apresentar-se e integrar-se com

os demais participantes.

Identificar os desempenhos

esperados após a Oficina.

Identificar os objetivos da

Oficina.

3 Sala de autoatendimento –

SAA:

Componentes

Intervenientes

Importância

1h55min Painel com

Mural

Conceituar a SAA.

Identificar os componentes da

SAA.

Identificar as funções das

pessoas que trabalham na SAA.

Conceituar Pré-atendimento.

Conhecer a estratégia do Banco

para o atendimento nas SAA.

Refletir sobre a mudança de

paradigma em relação ao

atendimento assistido do cliente

dentro da sala de SAA.

Reconhecer a importância da

SAA para o atendimento aos

clientes.

Reconhecer a importância de seu

trabalho para a organização. Intervalos: 15 minutos a critério do educado

32

PERÍODO DA TARDE

CONTEÚDO(S) TEMPO TÉCNICA OBJETIVOS

4 Canais de atendimento

Tipos

Peculiaridades

Adequação às

necessidades/realida-

de do cliente

Limites

Vantagens

1h05min

Painel Integrado

Conceituar os canais alternativos

de atendimento ao cliente.

Conhecer as peculiaridades de

cada canal.

Relacionar cada tipo de canal

com as necessidades de

atendimento apresentadas pelo

cliente.

Definir o canal de atendimento a

ser utilizado a partir do

conhecimento dos limites

apresentados por cada um deles.

Conhecer as vantagens de cada

um dos canais de atendimento.

5 Canais de atendimento:

Tipos

Peculiaridades

Adequação às

necessidades/realida-

de do cliente

Limites

Vantagens

Sala de autoatendimento –

SAA.

Componentes

Intervenientes

Importância

2h20min

Estudo de caso e

Dramatização

Identificar as possíveis causas de

conflitos com os clientes,

apresentando soluções que

atendam aos anseios dos clientes,

considerando o contexto e as

limitações apresentadas.

Vivenciar o trabalho junto aos

clientes na sala de

autoatendimento.

Aplicar os conhecimentos

adquiridos no atendimento da

necessidade do cliente.

Selecionar os canais de

autoatendimento que deverão ser

utilizados para os clientes que

foram à SAA.

Explicar para o cliente as

vantagens de usar cada um dos

canais de autoatendimento

6 Conteúdo do curso

20min

Dinâmica de

Encerramento

Discutir o que o Banco espera do

autoatendimento nas SAA.

Avaliar o curso.

Após esta atividade, foi possível perceber a importância da organização do tempo das

atividades na elaboração de um evento. Cronometrar cada tarefa, é fundamental para que os

assuntos sejam abordados de forma eficaz, atingindo assim, o objetivo proposto.

33

5.4 – APLICAÇÃO DO CURSO

Transcorridas duas semanas, 15 funcionários de diferentes regiões do Estado foram

convidados para fazer a oficina como forma de validação do curso. A visão de todos foi

positiva. Tiveram a oportunidade de aprimorarem seus conhecimentos a respeito da rotina nas

salas de autoatendimento, entender porque a melhor definição para o setor é pré-atendimento,

vivenciar nos estudos de casos, os problemas diagnosticados pela organização e, encontrar

soluções adequadas para solucioná-los. Desta forma, a validação foi concluída.

A ideia era que esses funcionários fossem os “multiplicadores”, responsáveis por

conduzirem o treinamento em suas regiões. Porém, após verificação e aprovação da Gepes

Nacional, foi instituído que a característica “treinamento” não se enquadrava, mas sim

“curso”, o que gera código diferente no sistema educacional corporativo. Nesse caso, o curso

só pode ser ministrado por educador com formação específica exigida pela instituição.

Nas duas primeiras turmas, esta graduanda e um caixa-executivo da organização

acompanharam o educador em sala de aula, dando suporte ao profissional. Os cursos são

realizados em salas específicas para essa finalidade, distribuídas em todo o país. Na região da

Grande Florianópolis, as salas de aplicação dos cursos estão localizadas no Departamento de

Gestão de Pessoas, Superintendências Regional e Estadual, região central da cidade. Todas as

regionais estão capacitadas para oferecer cursos, mas é na Capital que ocorre a maior parte

dos treinamentos. As salas são equipadas com retroprojetores, data show, computadores,

material de expediente, apostilas, flip-chart e climatização.

O funcionário que realiza o curso não tem nenhuma despesa. O treinamento é feito em

horário de trabalho e são oferecidos, esporadicamente, lanches nos intervalos por decisão e

financiamento próprio do educador. Para o almoço, o funcionário já recebe, normalmente, o

34

vale-alimentação e vale-refeição. No caso de funcionários que precisam se deslocar da cidade

onde trabalham, as agências de origem arcam com as despesas de hospedagem, transporte e

traslado.

Após a aplicação da “Oficina de Pré-Atendimento”, no mês de abril deste ano,

obtivemos os primeiros resultados em junho do mesmo ano. A avaliação por parte dos

funcionários foi boa. Ficaram motivados ao perceberem que o banco valoriza o serviço

prestado no setor. Porém, apontaram que, alguns gestores, não possuem a mesma visão e,

agem de forma contrária a estrutura imposta pela organização. Os funcionários que exercem a

função de caixa, também ficaram apreensivos quanto a uma possível perda do cargo, pois se o

serviço no guichê presencial diminuir, a tendência é que diminuam os cargos oferecidos na

área. Mas foi possível esclarecer que, uma boa atuação no TAA, contribui na formação

profissional e pode gerar promoções dentro da empresa.

A proposta regional acabou se transformando no chamado “curso de linha”, uma

modalidade de capacitação na organização que é disponibilizada para todas as regionais, mas

com a presença de um educador e não somente de um multiplicador.

Até o fechamento deste relatório, 80 funcionários da Grande Florianópolis haviam

passado pelo curso.

Na primeira vez em que o curso foi oferecido, a emissora de TV corporativa da

empresa esteve presente para registrar o acontecimento que pretende mudar a visão que

muitos funcionários e clientes têm sobre o pré-atendimento. O ambiente é uma oportunidade

de orientar o cliente, fidelizar, negociar e não apenas para “pegar a senha” de atendimento. O

sucesso no desempenho do setor contribui para uma boa imagem da instituição, evitando

multas, por tempo de espera superior ao permitido, em filas nos guichês de caixa, e

35

reclamações em órgãos internos e externos, no que diz respeito ao atendimento em geral

(SAC, Ouvidoria, Procon, Banco Central).

36

6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

As instituições bancárias fazem parte de um cenário dinâmico de mercado, passou por

profundas transformações comportamentais e tecnológicas, principalmente desde a década de

1960, com a introdução dos computadores. Nesse contexto, a virtualização dos serviços

prestados, nas instituições bancárias, vem aumentando.

Caixas eletrônicos, computadores e outros dispositivos móveis, são tecnologias que

facilitam a vida do consumidor e da instituição. Para o cliente e usuário, o uso dos canais

alternativos oferece maior conveniência por ampliar o horário de funcionamento e facilitar o

acesso aos serviços bancários, economizando tempo. Para a instituição, essa tecnologia reduz

custos e desonera as agências, que podem focar no serviço de vendas de produtos, como

títulos de capitalização, previdências privadas, seguros, etc.

Considerando, no entanto, que o sucesso do self-service depende do grau de

envolvimento dos usuários e dos benefícios por eles percebidos, iniciativas como a descrita

neste trabalho de capacitação do quadro funcional são relevantes para o bom funcionamento

da organização no que tange o uso de novas tecnologias. Além disso, como apontou a

pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2015, os meios físicos para transações

específicas ainda são priorizados por parte dos clientes, exigindo, assim, capacitação técnica

dos atendentes.

Segundo Lovelock (1979, apud Pires; Costa Filho, 2001), os motivos que levam a tal

comportamento são os mais diversos, mas o aspecto cultural é o principal. Os brasileiros não

confiam nas máquinas e preferem o contato humano. Levando-se em conta o que foi

observado, a empresa onde a graduanda trabalha percebeu que esta insegurança por parte dos

clientes acontece devido à falta de conhecimento dos equipamentos e suas funcionalidades.

37

Cabendo aos funcionários o papel de orientador. A partir desta premissa, se concluiu que o

conceito de Sala de Autoatendimento (SAA) não se aplicava, e o setor passou a ser definido

como Pré-atendimento.

Pires e Costa Filho (2001) sugerem a abordagem personalizada como ferramental para

uma melhor aceitação e, consequentemente, maior utilização do autoatendimento pelos

clientes e usuários. Na prática deste estágio, essa abordagem aplicou-se perfeitamente.

Quando um funcionário, devidamente qualificado, orienta e assessora o cliente, a recepção da

informação é positiva e eficaz.

Dado o exposto, outra questão é levantada – a capacitação dos funcionários que atuam

diretamente na área, pois além de não estarem familiarizados com os canais eletrônicos,

também precisavam de treinamento na abordagem ao cliente e usuário, para evitarem

reclamações e insatisfação por parte do consumidor.

Em virtude do que foi mencionado, surgiu, em outubro de 2015, o projeto “Oficina de

Pré-Atendimento”, um curso de capacitação destinado a determinado grupo de funcionários

da instituição financeira. Com o objetivo principal de melhorar a atuação dos funcionários

nas SAA.

Ao participar diretamente desse projeto, pude desenvolver minhas habilidades

adquiridas no curso Bacharelado em Secretariado Executivo. Acompanhar todo o processo,

desde a demanda à Gepes até a avaliação por parte dos participantes, foi enriquecedor para

minha formação.

Pude concluir que a partir desse projeto, passei a conhecer melhor a organização e,

principalmente, o trabalho dos atendentes junto ao público. E, mais importante, foi possível

contribuir com o aprendizado que adquiri no curso universitário.

38

Segundo Caires & Almeida (2000), o estágio pode levar ao desenvolvimento de uma

visão mais realista do mundo profissional. Após a experiência de colaborar com a criação de

uma oficina de capacitação, concluo que as competências individuais e coletivas, quando

mobilizadas em prol da organização, permitem gerar desenvolvimento humano e

competividade sustentável, características indispensáveis para uma organização bancária.

Brandão et al (2001) identificam 18 competências necessárias para o profissional

bancário. No cenário atual, pouquíssimos trabalhadores da área financeira atendem a todos os

requisitos. Podemos verificar que a educação é um processo contínuo. A aplicação de

recursos no desenvolvimento das competências é responsabilidade de ambas as partes,

empregado e empregador. As organizações bancárias devem priorizar esta necessidade e

considerá-la um investimento, e não, uma despesa. Num mundo competitivo como o atual, o

diferencial está nas pessoas portadoras do conhecimento. O capital intelectual faz parte do

ativo intangível da organização. O maior patrimônio de uma empresa são seus funcionários.

39

REFERÊNCIAS

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Administração, São Paulo, v.27, n. 4, p. 39-46, out/dez, 1992.

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UFSC em <http://bu.ufsc.br/framerefer.html>.

BAHRY, Carla Patrícia. TOLFO, Suzana da Rosa. A gestão de competências e a obtenção

de vantagem competitiva sustentável em organizações bancárias. Revista de

Administração Mackenzie. 2004. Ano 5, n.2, p. 37-54. Disponível em

<http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/RAM/article/view/61/0>. Acesso em: 04 jun.

2016.

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<www.bb.com.br>. Acesso em 04 jun. 2016>.

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Eduardo. Competências emergentes na indústria bancária: um estudo de caso. Revista

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CAIRES, Susana. ALMEIDA, Leandro. Os estágios na formação dos estudantes do ensino

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40

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Brasil, 03 a 05 de nov de 2004.

42

ANEXO A: ORGANOGRAMA DA EMPRESA

Fonte: site da empresa

1

ANEXO B – Caderno de Textos – aluno e educador

Oficina de Pré-Atendimento

Objetivo geral de aprendizagem

Orientar o cl iente em relação ao canal de atendimento que mais se adequa à sua

necessidade.

Gestão de Pessoas – Gepes-Florianópolis (SC)

fevereiro/2016

2

UNIVERSIDADE CORPORATIVA do XX

Criando Significado e Valor pela Educação

Papel da universidade corporativa XX

Desenvolver competências profissionais, por meio da sistematização de

ações educacionais, que contribuem para a melhoria do desempenho

organizacional e para o fortalecimento da imagem do Banco.

Para cumprir seu papel a universidade corporativa XX adota princípios educacionais que norteiam

o desenvolvimento das ações de formação profissional.

Princípios Educacionais

O aluno como sujeito da aprendizagem – O aprendiz é reconhecido como agente da educação,

pois ele assume o compromisso com seu aprendizado, tendo o educador como facilitador deste

processo. As tendências pedagógicas que buscam formatar o educando como sujeito passivo,

mero receptor, são rejeitadas.

Diálogo e conscientização – O trabalho docente é conduzido por meio do diálogo, com respeito

mútuo entre educador e educando, para a elaboração conjunta do saber, que busca sempre a

conscientização sobre a realidade e a capacidade de nela intervir.

Problematização da realidade – Os temas estudados referem-se a questões concretas e são

discutidos de maneira não dogmática, possibilitando o desenvolvimento da capacidade crítica.

Quando o homem compreende sua realidade, pode levantar hipóteses, procurar soluções e tentar

transformá-la.

Abordagem complexa e visão multirreferencial – O estudo e a reflexão sobre os temas

apresentados são conduzidos sob um enfoque sistêmico e articulado, a partir da conjugação de

diferentes perspectivas.

Aprender a aprender – Mais do que a construção de determinado conhecimento, o trabalho

educativo objetiva desenvolver no educando a capacidade de aprender.

Extraído da Proposta Político-Pedagógica para

Atuação em Gestão de Pessoas

3

SUMÁRIO

ESTRUTURA DO CURSO ......................................................................................................................... 04

A SALA DE AUTOATENDIMENTO ........................................................................................................... 07

CANAIS ALTERNATIVOS ......................................................................................................................... 11

TAA – TERMINAL DE AUTOATENDIMENTO ........................................................................................... 12

CORRESPONDENTES BANCÁRIOS - BANCO ALTERNATIVO E MAIS XX ................................................. 16

INTERNET ............................................................................................................................................... 18

XX MOBILE - CELULAR ........................................................................................................................... 19

CENTRAL DE ATENDIMENTO XX ............................................................................................................ 21

GERENCIADOR FINANCEIRO - GERFIN ................................................................................................... 23

CASO 1 – O OFFICE BOY UÉSLEI ............................................................................................................. 26

CASO 2 – A IDOSA DONA MARIA ........................................................................................................... 27

CASO 3 – PEDRO, O SÓCIO DE LEONARDO ............................................................................................ 28

CASO 4 – JULIANA, A UNIVERSITÁRIA ................................................................................................... 29

CASO 5 – MÁRIO, O ENGENHEIRO DE FÉRIAS ....................................................................................... 30

REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 31

4

ESTRUTURA DO CURSO

Denominação completa: Oficina de Pré-Atendimento

Denominação resumida: Oficina de Pré-Atendimento

Código: (a definir)

Área de conhecimento: (a definir)

Conhecimento: (a definir)

Público: funcionários que atendem na sala de autoatendimento (postos efetivos, caixas e

supervisores).

Desempenhos esperados: atuar na sala de autoatendimento de modo a oferecer a solução mais

adequada às necessidades do cliente.

Objetivo geral de aprendizagem: Orientar o cliente em relação ao canal de atendimento que mais se adequa à sua necessidade.

Pré-requisitos recomendáveis:

Cursos universidade corporativa sobre Atendimento ao Cliente:

0000 – Padrão de Atendimento na Sala de Autoatendimento;

1111 – Padrão de Atendimento;

2222 – Sapiência – Excelência em Atendimento.

5

PERSPECTIVAS DA GESTÃO DE DESEMPENHO POR COMPETÊNCIAS:

I. Competências Fundamentais

Perspectiva Clientes

Essência XX – Agilidade, Eficiência e Ética

Atende com atenção e agilidade, oferecendo soluções adequadas às expectativas do

cliente (interno ou externo) e às orientações do Banco.

Perspectiva Financeira

Essência XX – Competência

Executa suas atividades de trabalho, demonstrando conhecimento de produtos e

serviços, processos, recursos tecnológicos e estratégias da sua área de atuação.

Essência XX – Sustentabilidade e Espírito Público

Identifica e aproveita oportunidades para o Banco, com foco na sustentabilidade dos

negócios.

Perspectiva de Processos Internos

Essência XX – Eficiência e Competência

Comunica-se por escrito e oralmente, de forma clara, objetiva, acessível ao

interlocutor e adequada ao contexto.

Essência XX – Eficiência e Sustentabilidade

Adota medidas de prevenção de riscos e práticas de segurança pessoal e patrimonial,

resguardando os ativos do Banco e o sigilo das informações.

Essência XX – Eficiência, Competência e Agilidade

Desenvolve suas atividades com qualidade e no tempo previsto, contribuindo para a

melhoria da produtividade e da eficiência operacional.

Perspectiva Socioambiental

Essência XX – Espírito Público e Sustentabilidade

Age considerando os impactos sociais, ambientais e econômicos e o compromisso

com o desenvolvimento sustentável, demonstrando espírito público.

6

II. Competências Gerenciais

Perspectiva Processos Internos

Essência XX – Eficiência

Coordena os processos da sua equipe, identificando desvios e implementando ações

de melhoria.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Palestra da Gepes, Super e PSO.

Sala de autoatendimento – SAA: Componentes; Intervenientes; Importância.

Canais de atendimento: Tipos; Peculiaridades; Adequação às necessidades/realidade do cliente; Limites; Vantagens.

7

A SALA DE AUTOATENDIMENTO

Por ser o primeiro ambiente de contato, a Sala de Autoatendimento – conhecida também

como SAA – é o local de passagem de todos nossos clientes e usuários, sendo, portanto, o cartão de

visitas de todas as agências do Banco XX. É nela que realizamos o atendimento inicial, que pode

resultar na solução imediata das necessidades, ou no encaminhamento aos diferentes canais de

atendimento que são oferecidos pelo Banco.

Como todo cartão de visitas, a SAA afeta diretamente na formação da imagem do XX pelos

clientes: uma sala suja, com longas filas e funcionários sem identificação pode passar a sensação de

desorganização e despreparo. Já uma sala limpa, com funcionários destacados e sem filas, passa a

impressão de um Banco ágil e organizado, capaz de prestar um atendimento de qualidade.

Além disso, a Sala de Autoatendimento constitui peça importante no desempenho de toda a

agência, pois, com a atuação adequada de seus integrantes, evitam-se longas filas de atendimento

no interior da dependência e fornecem boas oportunidades de negócios sustentáveis a clientes e

usuários, como a contratação de seguros de automóvel, títulos de capitalização e planos de

previdência.

Os Intervenientes e Componentes de Sala de Autoatendimento

A SAA é composta pelos seguintes intervenientes, Supervisor de Atendimento e Atendentes

e, ainda, pelos componentes físicos, tais como, o Balcão de Informações, os Terminais de

Autoatendimento (TAA), Porta Giratória com Detector de Metais (PGDM) e o Terminal Dispensador

de Senhas (TDS). Para que clientes e usuários tenham um atendimento de qualidade, cada

componente desempenha um papel específico, porém de grande importância para o conjunto.

INTERVENIENTES DA SAA

O Supervisor de Atendimento

O Supervisor de Atendimento é o gestor da SAA, devendo planejar e coordenar o fluxo de

atendimento. A ele é atribuída à gestão do ambiente, para que garanta o padrão de atendimento do

Banco XX, como a cordialidade no tratamento, a empatia na percepção das necessidades e a

agilidade no atendimento de todos os clientes e usuários. O Supervisor necessita, ainda, ser capaz de

fazer uma constante leitura de cenário, pois deve zelar também pela segurança, pelo funcionamento,

pela organização e pela limpeza da Sala de Autoatendimento. Para tanto, pode contar com o auxílio

dos atendentes, da equipe de limpeza e, em casos específicos, da PSO.

8

O Atendente

Assim como o Supervisor de Atendimento, o Atendente é responsável pela recepção de

todos nas diversas agências do Banco. Sempre se atentando à cordialidade, comunicação, empatia e

agilidade, o Atendente – que pode ser um escriturário da própria agência ou, inclusive, um caixa da

PSO – desempenha um papel fundamental para o funcionamento da agência, pois orienta todos os

clientes e usuários a utilizarem os canais mais apropriados as suas necessidades, além de oferecerem

soluções financeiras específicas.

Para tal, é necessário que os Atendentes e o Supervisor de Atendimento conheçam as

capacidades e limitações de todos os canais disponibilizados, como: o Terminal de Autoatendimento,

Correspondentes, a Internet, o Mobile, o Gerenciador Financeiro, entre outros, assim como tenham

uma noção dos produtos oferecidos pelo Banco XX.

COMPONENTES FÍSICOS DA SAA

O Balcão de Informações

Composto por um balcão e um computador com impressora tipo 40 colunas, o Balcão de

Informações serve para agilizar o atendimento nos ambientes internos da agência. Apesar de sua

utilização ser limitada, ele possibilita o atendimento de algumas das necessidades dos clientes sem

que tenham de aguardar nas filas.

Entre os serviços que podem ser prestados no Balcão, incluem-se a consulta de pendências

de entrega de cartões, consulta de informações sobre CPF, pendências de cadastro e tarifas do Banco

XX. Contudo, certos tipos de serviços não podem ser prestados neste ambiente por questões de

segurança, como a exclusão de CCF, regularização e cadastramento de CPF, cadastramento e

desbloqueio de senhas e entrega de cartões e cheques devolvidos.

O Terminal de Autoatendimento (TAA)

Distribuídos dentro da SAA e em outros pontos estratégicos, os Terminais de

Autoatendimento (TAAs) são maquinas disponibilizadas além do horário de expediente bancário aos

clientes e usuários para realizarem diversas operações de maneira autônoma por meio do cartão

múltiplo, código de acesso e senha de seis dígitos.

9

Apesar de ter uma interface amigável e facilitadora por meio de ícones, é necessário que os

Atendentes e Supervisores de Atendimento estejam atentos para a necessidade de auxílio em sua

utilização. Por se tratar de um canal de atendimento altamente versátil, suas funcionalidades serão

abordadas nas etapas seguintes desta oficina.

Porta Giratória com Detector de Metais (PGDM)

A PGDM tem como objetivo impedir a entrada de armas no interior das agências e demais

unidades do Banco. Instalada na entrada principal das dependências, a Porta Giratória deve ser

utilizada como o único acesso por todos, inclusive nos horários de expediente interno, sendo

proibida a sua liberação ou a utilização da Porta Alternativa, exceto em casos específicos.

Por se tratar de um mecanismo que impede a entrada de pessoas que possuam muitos

metais, incluindo brincos, pulseiras e fivelas, os Atendentes e Supervisores de Atendimento devem

sempre estar atentos aos possíveis problemas que podem acontecer, auxiliando e orientando os

cliente e usuários que precisem adentrar na agência. Todas as orientações sobre a utilização da

PGDM, incluindo os casos de utilização da Porta Alternativa, podem ser encontradas no normativo

123-X.

O Gerenciador de Atendimento (GAT) e o Terminal Dispensador de Senhas (TDS)

O Gerenciador de Atendimento (GAT) é uma ferramenta que possibilita a organização do

atendimento, o direcionamento adequado dos clientes, o retorno de ligações telefônicas e a gestão

dos tempos de espera e atendimento. Sua principal funcionalidade é identificar os clientes e usuários

que demandam atendimento na agência, possibilitando o seu direcionamento para os canais mais

apropriados. O GAT é composto por duas ferramentas: o Terminal de Chamada de Clientes (TCC) –

que serve para a indicação da senha e mesa ou guichê de atendimento – e o Terminal Dispensador

de Senhas (TDS).

Segundo o normativo 444-H, o TDS é um “terminal de autoatendimento, que tem como

função recepcionar, fornecer senha, identificar e direcionar os clientes aos ambientes de

atendimento da agência”. Contudo, de acordo com a mesma Instrução, é função de todos os

integrantes da equipe da Sala de Autoatendimento orientar clientes e usuários na emissão de senhas

no TDS, pois, diferentemente do TAA, sua utilização é menos interativa e, consequentemente, menos

intuitiva. Caso o cliente ou usuário não seja orientado de maneira correta, pode ocorrer o

direcionamento a um atendimento incorreto ou inapropriado, causando desconforto ao cliente e

possíveis prejuízos à agência.

O Pré-Atendimento

10

Tendo em mente o contexto da Sala de Autoatendimento, com todos os seus componentes,

premissas, instruções e possíveis problemáticas, partimos então para o questionamento: o que é o

Pré-Atendimento? Qual é a sua importância?

Com o lema “para cada necessidade, um canal adequado”, o Pré-Atendimento é um novo

projeto que envolve 15 diretorias do Banco XX, cujo objetivo é aumentar a eficiência dos

atendimentos através da apresentação de soluções para clientes e usuários de maneira cortês e

simpática.

Ao refletirmos sobre tal objetivo, nota-se que existem duas premissas. A primeira é de que

não há necessidade de o cliente ou usuário esperar um longo tempo para ter um atendimento que

satisfaça todas as suas necessidades, pois existem inúmeros canais que podem desempenhar várias

tarefas de maneira segura. A segunda premissa é de que, apesar de serem orientados sobre as

melhores oportunidades para realizarem suas transações, clientes e usuários têm o direito de

escolher o canal de atendimento que acharem mais convenientes.

Acesse o Guia do Atendimento, disponível na Intranet, e obtenha informações importantes

sobre o Pré-Atendimento.

11

CANAIS ALTERNATIVOS

O uso dos canais alternativos de atendimento facilita a vida do cliente, gerando satisfação e

fidelização.

É dever do funcionário orientar o cliente e usuário quanto às diversas formas de atendimento

que o banco oferece.

É importante que você utilize as ferramentas, conheça suas funções e características para

que tenha conhecimento e segurança ao transmitir informações.

Limites

Nenhum cliente tem limite diário inferior a R$ 800,00 para realizar saques, pagamentos e

transferências, podendo ser alterado automaticamente, conforme a movimentação financeira do

cliente durante o período de 12 meses. Nas contas conjuntas, os limites são definidos com base na

movimentação do primeiro titular. Também é possível alterar os limites, a qualquer momento, na

internet ou uma agência XX. Lembrando que:

Pela internet o correntista pode multiplicar o valor calculado pelo sistema em até duas vezes;

A agência pode multiplicar o valor calculado pelo sistema em até 10 vezes;

A Superintendência e o Escritório Private podem multiplicar o valor calculado pelo sistema em até 20 vezes.

O uso de Certificado Digital ou do XX Code na internet quintuplica os limites de pagamentos

e transferências para clientes PF “1” e triplica para os demais segmentos.

O uso da biometria triplica os limites de pagamento, saques e transferências:

Os limites serão triplicados sete dias após o cadastramento da biometria;

O limite de saque nos terminais de autoatendimento só poderá aumentar até o valor máximo diário e mensal permitido pelo canal: até R$ 4.000,00/dia em qualquer TAA; e até R$ 40.000,00/mês.

12

TAA – TERMINAL DE AUTOATENDIMENTO

Tanto o cliente como o usuário podem fazer uso deste canal, porém as transações

disponíveis aos usuários são limitadas (depósito, impressão de guias de pagamento DETRAN, saques

e consultas com cartão de crédito não correntista...). Para o correntista há uma série de funções:

Saques;

Saque Sem e Saque móvel;

Depósitos;

Transferências – entre contas XX, outros bancos, identificada, conta única do tesouro;

Pagamentos de títulos, convênios e tributos, com ou sem código de barras;

Inclusão e exclusão de débito automático;

Simulação e contração de alguns empréstimos;

Recargas de celular;

Consulta e impressão de saldos/extratos – conta corrente, poupança, salário, aplicações e investimentos;

Cheques – impressão, sustação provisória, inutilização;

2ª via de comprovantes;

Consulta de limites;

Senhas – liberação e desbloqueio;

Outras.

A barra de pesquisa é um recurso disponível nos TAAs com touchscreen que facilita a

procura da função desejada, basta digitar a palavra chave e as opções são fornecidas.

Segurança

Os Dispositivos de Segurança são pessoais e intransferíveis.

Biometria

Dispositivo de segurança com leitura biométrica.

O seu uso por parte do cliente garante a triplicação dos limites transacionais;

É possível inibir o dispositivo;

Futuramente todos os TAAs utilizarão a biometria.

Código do cliente

Senha silábica;

A utilização da biometria inibe o uso do Código.

13

Senha

Senha numérica de seis algarismos;

Alteração sem senha anterior somente na própria agência do cliente.

Chip

Dispositivo de validação do cartão;

Sem possibilidade de clonagem.

Limites

Depósitos: em dinheiro R$ 5.000,00, 50 cédulas por envelope;

Cheque: R$ 50.000,00;

Saque: R$ 4.000,00 diário, 30 cédulas por saque, em certos casos é necessário efetuar

mais de um saque para obter a quantia desejada;

Beneficiários INSS: R$ 2.000,00.

Em TAA localizado nas Agências Estilo, os clientes das carteiras Private, Estilo e Produtor

Rural Personalizado podem sacar até 2,5 vezes seu limite vigente.

Vantagens

Amplo horário de atendimento em relação às agências e correspondentes bancários.

Podem funcionar até sete dias por semana, dependendo da segurança local;

Atendimento ágil, cliente ganha tempo;

Consulta e impressão de 2ª via de comprovantes de pagamentos e transferências

disponíveis por cinco anos;

Valores de movimentação triplicados com o uso do leitor biométrico.

TERMINAIS COMPARTILHADOS

XX e Banco AA

14

Terminais externos instalados em locais de acesso público como shoppings centers,

supermercados, farmácias, postos de combustíveis e quiosques, identificados com adesivo e Casas de

jogos autorizados pelo governo do Banco AA.

BANCO DE BRASÍLIA - BRB

Todos os terminais de Autoatendimento, inclusive os localizados nas SAA para uso de clientes

do XX. Função de consulta de saldo e saque cliente PF (correntistas e poupadores).

Limite diário

Compartilhamento AA: R$ 300,00 cartão com ou sem chip;

Casas de jogos autorizados pelo governo: R$ 800,00 cartão com ou sem chip, limitado a 03 (três) saques e consulta de saldo diário.

Banco de Brasília BRB – Cartão com chip R$ 1. 000,00 (depende do limite diário do cliente). Cartão sem chip R$ 300,00.

Vantagem

Ampliação de pontos de atendimento, oferecendo comodidade e conveniência ao cliente.

BANCO 24 HORAS

Caixa eletrônico administrado pela TecBan – Tecnologia Brasileira S/A que atende mais de 40

instituições financeiras, entre bancos, cartões de crédito e cartões internacionais. Correntista do XX

pode efetuar saque, consultar saldo e extrato.

Limite diário

Cartão com chip R$ 2.000,00 - 6 h às 22 h

Cartão sem chip R$ 800,00 - 6 h às 22 h

Todos os tipos de cartão R$ 300,00 - 22 h às 6 h

Vantagem

Ampliação de pontos de atendimento e de horário, oferecendo comodidade e

conveniência ao cliente.

15

16

CORRESPONDENTES BANCÁRIOS

São correspondentes para a prestação de serviços de responsabilidade do XX aos seus

clientes e usuários em todo o território nacional. Os atendentes devem conhecer os correspondentes

disponíveis em sua praça.

BANCO ALTERNATIVO

Pontos de atendimento localizados nas unidades dos yyyyyyy vinculadas ao contrato de

prestação de serviço de correspondente firmado entre o Banco XX e a Empresa Brasileira de

Correspondências. A parceria auxilia na estratégia do banco de ampliação da sua rede de

atendimento em todo o território nacional.

Serviços oferecidos

Abertura de conta PF e PJ, contratação de algumas linhas de crédito, saques, depósitos,

pagamentos de boletos, extrato, consulta de saldo, inclusive para beneficiários INSS, cadastramento,

alteração e revalidação de senha de benefícios do INSS.

Limites*

Saques em dinheiro (cartão com chip) – R$ 2.000,00;

Saques em dinheiro (cartão sem chip) – R$ 1.500,00;

Depósito em dinheiro – R$ 9.000,00;

Pagamento de títulos do Banco XX (vencidos ou a vencer) em dinheiro ou cartão de débito

– R$ 1.500,00;

Pagamento títulos de outros bancos (até o vencimento) em dinheiro ou cartão de débito –

R$ 1.500,00;

Pagamento de água, luz, telefone e tributos em dinheiro ou cartão de débito – R$

1.500,00;

Pagamento Benefício INSS – R$ 1.500,00.

* Valores variam de acordo com o correspondente. Mantenha-se atualizado junto ao corresponde mais

próximo.

Vantagens

17

Ampliação de pontos de atendimento em todo o Brasil, oferecendo comodidade e

conveniência aos clientes;

Horário de atendimento das 9h às 17h de segunda a sexta, e algumas agências funcionam

aos sábados pela manhã;

Rapidez no atendimento;

Possibilidade de contratação de alguns produtos pelo cliente.

MAIS XX

São empresas conveniadas ao Banco para realização de transações bancárias

(supermercados, lojas, farmácias, dentre outras). Possuem a marca Mais XX.

Serviços Oferecidos

Saques, depósitos, pagamentos, saldo e extratos, abertura de conta, contratação de

empréstimos, recepção e encaminhamento de propostas de financiamentos. Esses serviços não são

oferecidos por todos os correspondentes Mais XX.

É possível consultar pontos de atendimento e serviços prestados no site:

http://www.1234.xx.jjjjjjjjjj.br

Limites*

Saques em conta corrente, poupança e benefício INSS, com cartão: R$ 800,00;

Depósitos em dinheiro e cheque: R$ 1.500,00;

Pagamento de títulos e convênios: R$ 1.500,00.

* Valores variam de acordo com o correspondente. Mantenha-se atualizado junto ao corresponde mais

próximo.

Vantagens

Horário de atendimento ampliado em relação às agências;

Comodidade;

Agilidade no atendimento.

18

INTERNET

Solução de atendimento remoto para clientes com disponibilização de produtos e serviços

financeiros.

Para utilização é necessário cadastramento de senha eletrônica (8 números). Pode ser

efetuado no site www.xx.com.br e posteriormente, confirmação no TAA. Este procedimento habilita

apenas consultas.

Para efetuar transações o cliente precisa cadastrar o número de telefone celular no TAA ou

agência, fazer o primeiro acesso no computador e solicitar o código de segurança, que será recebido

via SMS, após o recebimento digitar o código e o computador está liberado para transações

financeiras.

Também é possível utilizar qualquer computador, mesmo que não liberado, se o cliente fizer

uso do XX Code.

Transações disponíveis

Todas as transações oferecidas pelo TAA e agência, exceto saque e depósito. Para clientes

apenas poupadores, não é possível realizar transação financeira neste canal.

Limites

Pagamentos e transferência variam de acordo com a personalização do cliente, lembrando

que nenhum cliente possui valor inferior a R$ 800,00.

Vantagens

Comodidade, sem filas;

Pagamentos e transferência até 22 h;

2ª via de comprovantes disponíveis por 5 anos;

Funcionamento 7 dias na semana, 24 horas por dia;

Atendimento em qualquer localidade, nacional ou internacional;

Consulta e impressão de Comprovante de Rendimentos Imposto de Renda;

Segurança: o sistema do Banco identifica transações atípicas do cliente e bloqueia a senha de 8 dígitos. O mesmo acontece quando o sistema identifica vírus no computador;

Limite ampliado pelo uso do XX Code.

19

XX MOBILE - CELULAR

Solução de autoatendimento via dispositivos móveis (celular/tablet) que possibilita algumas

transações bancárias para correntista e consultas para poupadores. A senha utilizada é a mesma da

internet (8 dígitos). A liberação para transações pode ser efetuada através de (IN 5555):

Cadastramento prévio do número do telefone celular no TAA ou agências;

liberação do aparelho via TAA ou Internet;

Conheça o simulador no site

http://xxxxx.intranet.yyyy.com.br/superdf/ds/simulador/index.html

Funções

Consulta saldos e extratos de conta corrente, poupança, investimentos e aplicações financeiras;

Cartões XX;

Pontos;

Empréstimos;

Transferências;

Pagamentos;

Câmbio;

Outros.

Limites

Pagamentos e transferências variam de acordo com a personalização do cliente, lembrando

que nenhum cliente possui valor inferior a R$ 800,00.

Vantagens

Segurança superior comparado à Internet;

Comodidade, atendimento a qualquer horário*, localidade (com conexão a internet), até

mesmo no exterior;

Funcionamento 7 dias na semana, 24 horas por dia;

Facilidade no pagamento de boletos com código de barras, leitura pela câmera do aparelho

dispensa digitação do código;

2ª via de comprovantes de pagamentos e transferência;

Saque móvel no TAA através do XX Code.

20

* Algumas transações possuem horários específicos que podem ser consultados no menu

"Ajuda" da página da transação a ser realizada.

21

CAXX - CENTRAL DE ATENDIMENTO BANCO XX

Atendimento por telefone:

4000-0000 (capitais) e 0800 000 0000 (demais regiões)

0800 123 4567 (deficientes auditivos ou de fala)

4000 1233 ou 0800 000 4444 (parcerias varejistas/financiamento de veículos)

0800 123 6666 (regularização de dívidas)

55 11 5214 2020 (clientes com cartão XX, quando em viagens para o exterior)

Logo após digitar os dados da agência e conta, o sistema solicitará a senha de seis dígitos. O

cliente poderá aguardar para ouvir o saldo da conta corrente ou digitar “1” e acessar o menu

eletrônico.

A senha da CAXX (quatro dígitos) só é solicitada para confirmação de transações bancárias

como: pagamentos, transferências, aplicações, resgates, empréstimos, alteração de endereço e para

falar nas opções XX Consórcio e com o atendente (opção 9 - Transações bancárias).

Obs.: A CAXX realiza resgate de Previdência privada somente até R$ 20.000,00.

Funções correntistas PF de acordo com a árvore da ura da CAXX

1 - Cartões de crédito, débito ou pré-pago;

2 - Saldo e lançamentos na sua conta;

3 – Transferências;

4 – Pagamentos;

5 - Empréstimos e Financiamentos;

6 - Aplicações e resgates;

8 - Outros produtos e serviços;

9 - Falar com um de nossos atendentes sobre sua conta. Para aumentar sua segurança, tecle

sua senha de 4 dígitos da Central de Atendimento XX;

0 - Selecionar outra conta corrente.

Você pode consultar mais informações, demais funções no site https://caxx.11.com.br/00.

22

Limites

Pagamentos e transferência variam de acordo com a personalização do cliente, lembrando

que nenhum cliente possui valor inferior a R$ 800,00.

Vantagens

Atendimento eletrônico 7 dias por semana, 24 horas por dia;

Atendimento humano das 7 h às 22 h;

Atendimento em qualquer local.

23

GERENCIADOR FINANCEIRO - GERFIN

Solução XX para autoatendimento do cliente PJ dos pilares Varejo e Atacado, que integra no

mesmo ambiente a prestação de serviços e transações bancárias. As tarifas para a utilização do canal

são aplicadas de acordo com a tabela de tarifas e modalidades do pacote de serviços pessoa jurídica.

Previamente à adesão ao Gerfin, deve ser feita a atualização de poderes e instrumentos de mandato

no cadastro da empresa para que o canal retrate a estrutura de poderes estabelecidos pelo cliente.

Formas de acesso

Internet através do endereço: www.xx.com.br, menu Empresa, segmento Empresa,

Empresarial ou Corporate, parte superior da página, campo 'Chave'. No primeiro acesso é necessário

instalar o dispositivo de segurança.

Versão Mobile: Ipad/ Ipod Touch / celular.

O acesso ao gerenciador se dá por meio de uma chave J e senha alfanumérica de 8 dígitos, de

no mínimo três letras e um número, que possibilita a execução de transações específicas do canal. A

senha de acesso em conjunto com a Chave J formam o “par de identificação” de acesso ao Gerfin.

Para obter a chave J e necessário que o usuário tenha MCI. O administrador do aplicativo pode gerar

a chave e senha de acesso.

A senha de conta é outro código numérico de 8 dígitos que permite a movimentação e

consulta à conta corrente do cliente por meio do Gerfin. Para que o usuário cadastre sua senha de

conta, é exigida a utilização de uma senha de 6 dígitos, conhecida como senha do cartão (a mesma

utilizada nos TAAs). O cliente poderá cadastrar sua senha de conta (8 dígitos) e sua senha do cartão

(6 dígitos) diretamente no Gerfin, mas a liberação do cadastramento é realizada pela agência de

relacionamento. O cadastramento do computador é necessário para o acesso ao Gerfin.

O Gerfin possui função de simulador para que os funcionários possam acessá-lo com sua

matrícula e senha e navegar no ambiente. O acesso se dá pelo mesmo caminho da internet descrito

acima.

24

Restrição de horário

O Banco estabelece horário padrão de bloqueio, conforme abaixo, que impede a execução

das transações do Gerfin:

De segunda a sexta-feira: de 0h00 às 6h59 e das 19h00 às 23h59;

Sábados, domingos e feriados nacionais: das 0h00 às 23h59.

Esses horários podem ser ampliados ou reduzidos pela agência de acordo com a necessidade

do cliente.

Limites diários para transferências e pagamentos

Para realização de transações online de movimentação financeira, o Gerfin respeita limites

diários por conta corrente debitada, que podem ser consultados no “sistema”, aplicativo “consulta”

opção 15. O limite padrão diário para transferências e pagamentos varia conforme o faturamento

bruto da empresa e pode ser verificado na IN 1004.2-1.

Segurança

O Gerenciador Financeiro foi desenvolvido com moderna tecnologia para realização de

transações bancárias em meio eletrônico, na qual todas as chaves, senhas e informações são

criptografadas, ou seja, codificadas de forma a oferecer segurança na transmissão de dados.

O site é certificado pela VeriSign, empresa responsável pela garantia de acesso a site seguro

das principais instituições financeiras do mundo.

Principais transações disponíveis

Consulta a saldos e extratos;

Pagamentos e Transferências;

Débito Direto Autorizado - DDA;

Controle da carteira de cobrança;

Desconto de títulos;

Encaminhamento de remessas de cheques (à vista e custódia);

Pagamentos de salários/ fornecedores / diversos – via arquivo;

Investimentos financeiros – aplicações/ resgates;

Controle fatura cartão de crédito;

Consulta extratos de empréstimos/ financiamentos;

Ordens de pagamento do/e para o exterior;

Câmbio importação e exportação.

25

Vantagens

Comodidade, sem filas;

Horário diferenciado;

Atendimento em qualquer localidade, nacional ou internacional;

Segurança;

Suporte Técnico:

0000-0000 – Rede Varejo

1111-1111 – Rede Atacado

26

CASO 1 – O OFFICE BOY UÉSLEI

Pouco depois da abertura da agência, no início do mês, o office boy Uéslei, da empresa ABC,

que é cliente da agência, solicita uma senha para atendimento no guichê de caixa. Ao ser abordado,

Uéslei diz que precisa fazer depósitos de dois cheques de outros bancos, nos valores de R$10.000,00

e R$16.700,00, a custódia de outros cheques de menor valor, além de um depósito em dinheiro no

valor de R$ 500,00, cujo beneficiário está esperando em outra agência para sacar o dinheiro. O

tempo de espera no caixa está em 20 minutos e a agência encontra-se localizada numa área central

da cidade.

O grupo deverá discutir a situação-problema e propor a orientação que o atendente da SAA

deverá dar para o caso.

27

CASO 2 – A IDOSA DONA MARIA

Dona Maria, uma senhora idosa, se dirige a agência no quinto dia útil do mês e diz ao

atendente que deseja ir ao guichê de caixa para efetuar o pagamento de uma conta de luz, do boleto

do condomínio e fazer transferências para a conta poupança dos seus dois netos. O atendente

observa que ela tem o cartão na mão, ou seja, ela é correntista. Então, pergunta a Dona Maria se ela

gostaria de uma ajuda para fazer as transações no TAA. A idosa explica que não consegue fazer uso

dos terminais com leitores biométricos, pois sua impressão digital nunca é reconhecida. A SAA tem

apenas um terminal sem leitor biométrico e cinco pessoas aguardam para usar aquele terminal.

Enquanto isso, poucas pessoas usam os outros seis terminais equipados com leitores. Cerca de 40

pessoas aguardam para serem chamadas no guichê de caixa dentro da agência.

O grupo deverá discutir a situação-problema e propor a orientação que o atendente da SAA

deverá dar para o caso.

28

CASO 3 – PEDRO, O SÓCIO DE LEONARDO

Leonardo é um empresário muito ocupado que não costuma ir à agência. Seu sócio, Pedro, é

quem usualmente vai ao banco efetuar os pagamentos com o cartão da empresa. Leonardo não

recebeu a fatura de seu cartão Pessoa Física nesse mês. Como Pedro já precisava ir à agência para

pagar 20 boletos diversos da empresa, Leonardo pediu que também tirasse a 2ª via da fatura do seu

cartão pessoal junto ao seu gerente e efetuasse o pagamento. Em posse dos cartões, Pedro solicita

ao funcionário da SAA senhas para dirigir-se à plataforma de atendimento e ao guichê de caixa.

O grupo deverá discutir a situação-problema e propor a orientação que o atendente da SAA

deverá dar para o caso.

29

CASO 4 – JULIANA, A UNIVERSITÁRIA

Juliana, estudante de Enfermagem, cliente de uma agência universitária, costuma fazer

vários pagamentos no caixa referentes a contas de seu apartamento, como água, luz, telefone e

internet. Como os vencimentos dos boletos são em diferentes datas, Juliana usa o serviço de caixa de

sua agência pelo menos quatro vezes por mês, sempre verificando seu extrato no TAA. Certo dia,

comentou com o atendente que estava com pressa, pois, além de estudar, também faz estágio no

hospital universitário, tendo uma rotina intensa. Ao ser informada de que o tempo de espera está em

25 minutos, Juliana mostrou descontentamento, pois, além do longo prazo para ser atendida,

contesta tarifas de extratos que estão sendo cobradas.

O grupo deverá discutir a situação-problema e propor a orientação que o atendente da SAA

deverá dar para o caso.

30

CASO 5 – MÁRIO, O ENGENHEIRO DE FÉRIAS

Mário, 28 anos, engenheiro, está de férias na cidade Vida Alegre. No final de semana, teve a

infelicidade de ser assaltado. Os bandidos levaram sua carteira com todos os seus documentos,

cartões e um pouco de dinheiro, mas, por sorte, não levaram seu smartphone. No dia seguinte,

recebeu uma boa notícia: todos os seus documentos foram recuperados, com exceção do cartão.

Devido ao ocorrido, Mário passou o resto do final de semana no hotel, pois não tinha dinheiro.

Nervoso e irritado com a situação, na segunda-feira foi até uma agência do banco da cidade buscar

orientação.

O grupo deverá discutir a situação-problema e propor a orientação que o atendente da SAA

deverá dar para o caso.

31

REFERÊNCIAS

INSTRUÇÕES NORMATIVAS RELACIONADAS

IN 000 – Relacionamento e Atendimento aos Clientes Pessoa Física

IN 001 – Relacionamento com Clientes Micro e Pequenas Empresas

IN 002 – Relacionamento com Clientes do Pilar Atacado

IN 003 – Tarifas e Pacotes de Serviços

IN 193 – Rede Física de Atendimento

IN 004 – Autoatendimento Pessoa Física

IN 005 – Autoatendimento Pessoa Jurídica

IN 006 – Central de Atendimento

IN 007 – Correspondentes

IN 008 – TecBan – Banco 24 Horas

IN 009 – Gerenciador Financeiro

IN 010 – Compartilhamento de Rede de Atendimento

IN 011 - Gestão de Segurança em Ambientes de Negócios

IN 012 – Segurança em Canais de Atendimento

IN 013 – Eficiência Operacional de Terminais de Autoatendimento

IN 014 – Terminais de Autoatendimento

IN 015 – Correspondente

CONTEÚDO ADAPTADO DE CURSOS UNIVERSIDADE CORPORATIVA

0000 – Padrão de Atendimento na Sala de Autoatendimento

1

ANEXO C – Roteiro do Educador 8 horas

Oficina de Pré-Atendimento

Roteiro do Educador

Objetivo geral de aprendizagem

Orientar o cl iente em relação ao canal de atendimento que mai s se adequa à sua

necessidade.

Gestão de Pessoas – Gepes-Florianópolis (SC)

Fevereiro/2016

2

UNIVERSIDADE CORPORATIVA do XX

Criando Significado e Valor pela Educação

Papel da universidade corporativa XX

Desenvolver competências profissionais, por meio da sistematização de

ações educacionais, que contribuem para a melhoria do desempenho

organizacional e para o fortalecimento da imagem do Banco.

Para cumprir seu papel a universidade corporativa XX adota princípios educacionais que norteiam

o desenvolvimento das ações de formação profissional.

Princípios Educacionais

O aluno como sujeito da aprendizagem – O aprendiz é reconhecido como agente da educação,

pois ele assume o compromisso com seu aprendizado, tendo o educador como facilitador deste

processo. As tendências pedagógicas que buscam formatar o educando como sujeito passivo,

mero receptor, são rejeitadas.

Diálogo e conscientização – O trabalho docente é conduzido por meio do diálogo, com respeito

mútuo entre educador e educando, para a elaboração conjunta do saber, que busca sempre a

conscientização sobre a realidade e a capacidade de nela intervir.

Problematização da realidade – Os temas estudados referem-se a questões concretas e são

discutidos de maneira não dogmática, possibilitando o desenvolvimento da capacidade crítica.

Quando o homem compreende sua realidade, pode levantar hipóteses, procurar soluções e tentar

transformá-la.

Abordagem complexa e visão multirreferencial – O estudo e a reflexão sobre os temas

apresentados são conduzidos sob um enfoque sistêmico e articulado, a partir da conjugação de

diferentes perspectivas.

Aprender a aprender – Mais do que a construção de determinado conhecimento, o trabalho

educativo objetiva desenvolver no educando a capacidade de aprender.

Extraído da Proposta Político-Pedagógica para

Atuação em Gestão de Pessoas

3

UMA PALAVRA AOS MULTIPLICADORES

Caro multipl icador,

Esta é a Of icina de Pré -Atendimento.

Nossa proposta de capacitação tem como objetivo a discussão sobre a real função

da Sala de Autoatendimento (SAA) – pórt ico de entrada do c l iente na agência do

Banco. É importante considerarmos a sala co mo um espaço onde o cl iente se s inta

assist ido para tratar as suas necess idades, até mesmo quando ele adentra à SAA

para fazer uma transação que não demanda a nossa ajuda.

Essa assistência que devemos prestar ao nosso cl iente é uma responsabil idade de

todos nós. Postos efet ivos, caixas e supervisores de atendimento são os que estão

diretamente incumbidos deste serviço pela organização. Nossa intenção é montar

turmas mistas de capacitação (compostas de postos efetivos, caixas e superv isores

de atendimento), pois torna-se pr imordial a discussão referenciada nos diferentes

pontos de vistas e objetivos.

O conteúdo do encontro versará, então, sobre o trabalho do atendente na SAA,

discutindo os canais alternativos de atendimento ao público, as possibi l idades

negociais que podem surgir neste ambiente do Banco, a importância e as

consequências de um trabalho bem feito na fase de pré -atendimento.

É importante destacar os objetivos comuns que se mostram e que devem ser

perseguidos para a melhoria do atendimento ao cl ie nte.

Na função de mult ipl icador é necessár io que atente para:

A possibi l idade do avanço do conhecimento em direção a um patamar de maior complexidade, confrontando -o com as diversas representações mentais do objeto de estudo; e

a faci l itação ao educando, desta interação com o objeto de estudo, de forma a fazer avançar seu conhecimento de uma forma geral.

Boa sorte!

4

ORGANIZAÇÃO DO ROTEIRO

O roteiro está organizado na seguinte sequência:

Sumário;

Dia prévio;

Estrutura do curso;

Quadro de distribuição das atividades: permite a visão global da dinâmica de cada período do curso – manhã e tarde;

Descrição das atividades: apresenta os conteúdos, os objetivos específicos, o tempo e a técnica, os recursos, os procedimentos e o gabarito do multiplicador (se houver) – são as indicações para o processamento das atividades.

Bom trabalho!

5

SUMÁRIO

Dia Prévio .............................................................................................................................................. 06

Estrutura do Curso: ............................................................................................................................... 08

Quadro de Resumo das Atividades ....................................................................................................... 11

1º Dia – Manhã – Atividade 1 – Fala da Gepes ..................................................................................... 13

1º Dia – Manhã – Atividade 2 – Apresentação ...................................................................................... 14

1º Dia – Manhã – Atividade 3 – Painel com Mural - A Sala de Autoatendimento ............................... 16

1º Dia – Tarde – Atividade 4– Painel Integrado – canais de atendimento ........................................... 18

1º Dia – Tarde – Atividade 5 – Estudo de Caso com Dramatização ..................................................... 20

1º Dia – Tarde – Atividade 6 – Dinâmica de Encerramento .................................................................. 41

1º Dia – Tarde – Atividade 7 – Dinâmica Extra ...................................................................................... 43

Referências ............................................................................................................................................ 45

6

DIA PRÉVIO

Este dia foi reservado para que você se prepare para atuar com segurança e tranquilidade na

Oficina de Pré-Atendimento.

É o momento para retomar o Roteiro e estudar os conteúdos ali abordados, planejando suas

atividades para todo o tempo do treinamento.

Agora é a hora também de você se dedicar à revisão de seu planejamento didático, de cada uma

de suas aulas em particular e fazer uma reflexão de como irá trabalhar os assuntos, de forma a

permitir que a construção do conteúdo em sala de aula seja a mais ampla e participativa

possível.

Procure identificar os participantes de sua turma com relação às características e peculiaridades

relevantes para o trabalho de sala de aula (dependência de trabalho, tempo de trabalho no

atendimento, por exemplo), pois isso lhe fornecerá dados para ajudá-lo a planejar melhor suas

ações de treinamento.

Teste os equipamentos que serão utilizados.

Lembre-se de que você pode ter em sua sala de aula uma pessoa com deficiência. Para poder

trabalhar melhor, faça algumas adaptações em sua atuação. Seria bom conversar com este

participante e combinar com ele próprio a melhor forma de veicular as informações.

Caso o número de participantes de sua turma seja reduzido, aproveite para explorar mais os

conteúdos e conduzir as atividades de modo a propiciar maior participação.

Obs.: O material da oficina foi montado com base nas instruções vigentes à época. Caso haja

mudanças de algum conteúdo do curso, favor indicar as respectivas alterações aos participantes

com o intuito de possibilitar uma aprendizagem contextualizada.

Lembretes:

Quanto à atualização do material:

Revisite a bibliografia e a IN que trata do assunto estudado e, caso tenha havido alguma

atualização, atualize seu material e comentários.

Equipamentos e recursos para a realização do curso:

Equipamentos: 01 Computador conectado à rede (sistema, Internet e Intranet);

Projetor;

Caixa de Som.

Material Permanente: 01 Roteiro do Educador da Oficina de Pré-Atendimento;

01 Caderno de Texto da Oficina Oficina de Pré-Atendimento;

CD com apresentações dos objetivos do curso;

7

Material por evento: Anexos, a saber:

Caderno de textos – 24 cópias; anexos 14 a 18 – Papéis da dramatização – Clientes – 01 cópia; anexos 19 a 23 – Papéis da dramatização – Intervenientes – 01 cópia; anexos 24 e 25 – Papéis da dramatização – Atendentes – 01 cópia; anexo 26 – Roteiro de Observação – Observadores 1 – 03 cópias; anexo 27 – Roteiro de Observação – Observadores 2 – 03 cópias; anexo 28 – Roteiro de Observação – Observadores 3 – 03 cópias; anexo 29 – Roteiro de Observação – Observadores 4 – 03 cópias.

Material de Apoio: Folha de papel A4; Papel/Lápis;

Canetas pretas e azuis;

Flip-chart;

Marcadores;

Caixa de sucata;

Revistas usadas;

Fitas adesivas;

Tesouras;

Colas;

Réguas.

Bom trabalho!

8

ESTRUTURA DO CURSO

Denominação completa: Oficina de Pré-Atendimento

Denominação resumida: Oficina de Pré-Atendimento

Código: (a definir)

Área de conhecimento: (a definir)

Conhecimento: (a definir)

Público: funcionários que atendem na sala de autoatendimento (postos efetivos, caixas e

supervisores).

Carga horária: 8 horas (1 dia de 6 horas aula).

Número de participantes: 24 participantes.

Desempenhos esperados: atuar na sala de autoatendimento de modo a oferecer a solução mais

adequada às necessidades do cliente.

Objetivo geral de aprendizagem: Orientar o cliente em relação ao canal de atendimento que mais se adequa à sua necessidade.

Pré-requisitos recomendáveis:

Cursos universidade corporativa sobre Atendimento ao Cliente:

0000 – Padrão de Atendimento na Sala de Autoatendimento;

1111 – Padrão de Atendimento;

2222 – Sapiência – Excelência em Atendimento.

9

PERSPECTIVAS DA GESTÃO DE DESEMPENHO POR COMPETÊNCIAS:

III. Competências Fundamentais

Perspectiva Clientes

Essência XX – Agilidade, Eficiência e Ética

Atende com atenção e agilidade, oferecendo soluções adequadas às

expectativas do cliente (interno ou externo) e às orientações do Banco.

Perspectiva Financeira

Essência XX – Competência

Executa suas atividades de trabalho, demonstrando conhecimento de produtos

e serviços, processos, recursos tecnológicos e estratégias da sua área de

atuação.

Essência XX – Sustentabilidade e Espírito Público

Identifica e aproveita oportunidades para o Banco, com foco na

sustentabilidade dos negócios.

Perspectiva de Processos Internos

Essência XX – Eficiência e Competência

Comunica-se por escrito e oralmente, de forma clara, objetiva, acessível ao

interlocutor e adequada ao contexto.

Essência XX – Eficiência e Sustentabilidade

Adota medidas de prevenção de riscos e práticas de segurança pessoal e

patrimonial, resguardando os ativos do Banco e o sigilo das informações.

Essência XX – Eficiência, Competência e Agilidade

Desenvolve suas atividades com qualidade e no tempo previsto, contribuindo

para a melhoria da produtividade e da eficiência operacional.

Perspectiva Socioambiental

Essência XX – Espírito Público e Sustentabilidade

10

Age considerando os impactos sociais, ambientais e econômicos e o

compromisso com o desenvolvimento sustentável, demonstrando espírito

público.

IV. Competências Gerenciais

Perspectiva Processos Internos

Essência XX – Eficiência

Coordena os processos da sua equipe, identificando desvios e implementando

ações de melhoria.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Palestra da Gepes, Super e PSO.

Sala de autoatendimento – SAA: Componentes; Intervenientes; Importância.

Canais de atendimento: Tipos; Peculiaridades; Adequação às necessidades/realidade do cliente; Limites; Vantagens.

11

QUADRO DE RESUMO DAS ATIVIDADES

1º DIA – MANHÃ

CONTEÚDO(S) TEMPO TÉCNICA OBJETIVOS

1 Boas-vindas da Gepes

Abertura da SUPER/PSO

30min Plenária Apresentar a Gepes.

Apresentar a estratégia organizacional

sobre o trabalho nas SAA.

2 Apresentação dos participantes

Apresentação da demanda

organizacional e do curso

Expectativas sobre o curso

1h20min Plenária

Apresentar-se e integrar-se com os

demais participantes.

Identificar os desempenhos esperados

após a Oficina.

Identificar os objetivos da Oficina.

3 Sala de autoatendimento – SAA.

Componentes

Intervenientes

Importância

1h55min Painel com Mural Conceituar a SAA.

Identificar os componentes da SAA.

Identificar as funções das pessoas que

trabalham na SAA.

Conceituar Pré-atendimento.

Conhecer a estratégia do Banco para o

atendimento nas SAA.

Refletir sobre a mudança de paradigma

em relação ao atendimento assistido

do cliente dentro da sala de SAA.

Reconhecer a importância da SAA para

o atendimento aos clientes.

Reconhecer a importância de seu

trabalho para a organização.

Intervalos: 15 minutos a critério do educador.

12

1º DIA – TARDE

CONTEÚDO(S) TEMPO TÉCNICA OBJETIVOS

4 Canais de atendimento

Tipos

Peculiaridades

Adequação às necessidades/realidade do cliente

Limites

Vantagens

1h05min

Painel Integrado

Conceituar os canais alternativos de atendimento ao cliente.

Conhecer as peculiaridades de cada canal.

Relacionar cada tipo de canal com as necessidades de atendimento apresentadas pelo cliente.

Definir o canal de atendimento a ser utilizado a partir do conhecimento dos limites apresentados por cada um deles.

Conhecer as vantagens de cada um dos canais de atendimento.

5 Canais de atendimento.

Tipos

Peculiaridades

Adequação às necessidades/realidade do cliente

Limites

Vantagens

Sala de autoatendimento – SAA.

Componentes

Intervenientes

Importância

2h20min

Estudo de caso e Dramatização

Identificar as possíveis causas de conflitos com os clientes, apresentando soluções que atendam aos anseios dos clientes, considerando o contexto e as limitações apresentadas.

Vivenciar o trabalho junto aos clientes na sala de autoatendimento.

Aplicar os conhecimentos adquiridos no atendimento da necessidade do cliente.

Selecionar os canais de autoatendimento que deverão ser utilizados para os clientes que foram à SAA.

Explicar para o cliente as vantagens de usar cada um dos canais de autoatendimento

6 Conteúdos do curso

20min

Dinâmica de Encerramento

Discutir o que o Banco espera do autoatendimento nas SAA.

Avaliar o curso.

Intervalos: 15 minutos a critério do educador.

13

1º DIA – MANHÃ – ATIVIDADE 1 – FALA DA GEPES

TÉCNICA

Plenária

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar a Gepes;

Apresentar a estratégia organizacional sobre o trabalho nas SAA.

CONTEÚDOS

Boas-vindas da Gepes;

Palestra da Super/PSO.

TEMPO

30 min.

RECURSOS

Micro;

Projetor;

Apresentações em Power-Point;

Flip-chart.

PROCEDIMENTOS DO MULTIPLICADOR

Apresente-se, dê as boas-vindas aos participantes e peça à Gepes que proceda à abertura do curso;

Recepcione os representantes da SUPER/PSO designados para realizar a abertura do evento.

14

1º DIA – MANHÃ – ATIVIDADE 2 – APRESENTAÇÃO

TÉCNICA

Plenária

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar-se e integrar-se com os demais participantes;

Identificar os desempenhos esperados após a Oficina;

Identificar os objetivos da Oficina.

CONTEÚDOS

Apresentação dos participantes;

Apresentação da demanda organizacional e do curso;

Expectativas sobre o curso.

TEMPO

1h 20 min

RECURSOS

Flip-chart e pincéis;

Papel A4;

Lápis\Caneta.

PROCEDIMENTOS DO MULTIPLICADOR

1a fase: 10 min

Informe aos participantes que agora será o momento da apresentação de todos para o grupo;

Distribua uma folha de papel A4 para cada um dos participantes e peça que escrevam na folha uma palavra que traduza aquilo que eles entendem/sentem em relação à SAA;

Peça que preparem uma apresentação para o grupo, dizendo sobre: seu nome;

15

dependência onde trabalha; tempo de Banco; experiência no atendimento ao cliente; e expectativas em relação à Oficina de Pré-atendimento;

Explique que eles terão 5 minutos para preparar a sua apresentação para o grupo, a qual deverá ser feita em até 2 minutos.

2a fase: 50 min

Proceda às apresentações;

Enquanto acontecem as apresentações, peça aos participantes que colem as suas palavras na parede e também, vá pontuando no flip-chart as expectativas que vão surgindo em suas falas.

3a fase: 20 min

Ao final das apresentações, pondere sobre as expectativas surgidas, pontuando sobre a possibilidade ou não de atendê-las durante a oficina;

Fale sobre a demanda organizacional de treinamento para a sala de autoatendimento;

Enfatize a importância estratégica da SAA;

Ressalte a importância da participação de todos para que os objetivos da oficina sejam atingidos;

Proponha, em seguida, o contrato de trabalho e acorde os seguintes pontos:

Horários de início e fim das atividades; Intervalos; Uso de computadores pessoais, tabletes e celulares (chamadas, internet

e WhatsApp), etc.

16

1º DIA – MANHÃ – ATIVIDADE 3 – PAINEL COM MURAL - A SALA DE

AUTOATENDIMENTO

TÉCNICA

Painel com Mural.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conceituar a SAA;

Identificar os componentes da SAA;

Identificar as funções das pessoas que trabalham na SAA;

Conceituar Pré-atendimento;

Conhecer a estratégia do Banco para o atendimento nas SAA;

Refletir sobre a mudança de paradigma em relação ao atendimento assistido do cliente dentro da sala de SAA;

Reconhecer a importância da SAA para o atendimento aos clientes;

Refletir sobre o cenário proposto pela estratégia de atendimento nas SAA;

Reconhecer a importância de seu trabalho para a organização.

CONTEÚDOS

Sala de autoatendimento – SAA.

Componentes;

Intervenientes;

Importância.

TEMPO

1h 55 min

RECURSOS

Texto sobre a SAA – Caderno de texto;

Flip-chart;

Pincéis atômicos;

Caixa de sucata.

17

PROCEDIMENTOS DO MULTIPLICADOR

1ª fase: 30 min – Painel Simples

Solicite que formem 4 grupos e dê uma rápida explicação sobre a técnica que irão vivenciar, falando que eles farão o estudo sobre o tema e que este estudo será explorado por meio da confecção de um mural;

Informe sobre os objetivos esperados na técnica;

Em seguida, distribua para o grupo o anexo SAA, pedindo que leiam, discutam e relacionem o texto com forma que praticam o trabalho nas SAA.

Peça que apontem as ameaças e as oportunidades da estratégia organizacional de autoatendimento nas SAA;

Após, solicitem que escrevam as reflexões feitas no grupinho para leitura no grupo maior;

Peça ao grupo que escolha um relator para representa-los na próxima fase do painel.

2ª fase: 35 min – Criação do Mural

Dê uma rápida explicação sobre a técnica de mural – uma técnica que traz o pensamento em forma de figuras para a discussão do tema;

Informe sobre a importância da utilização de desenhos, colagens e tudo o que a sua imaginação puder criar para a confecção do mural (eles poderão usar folhas de flip-chart, qualquer material da caixa de sucata e qualquer material que estiver na sala de treinamento);

A escolha do cartaz-mural é do grupo e quanto mais colorido e completo, melhor fica;

Peça a cada um dos grupos que coloque no mural todas as reflexões feitas pelo grupo e, que se possível, que o cartaz possa abranger o resumo de tudo o que discutiram na fase anterior.

3ª fase: 30 min – Relato dos grupos

Solicitar aos grupos que relatem as discussões e conclusões resultantes da atividade realizada;

O relator escolhido pelo grupo deverá apresentar a essência da discussão; do grupo, a partir da explicação do conteúdo do mural;

Informe que terão 5 minutos para apresentar o relato.

4ª fase: 20 min – Processamento da Técnica

Processe a técnica fazendo referência às falas dos grupos, a todo material disponibilizado para estudo e aos cartazes criados;

Abra o Ambiente do Pré-Atendimento na página principal da Intranet do XX, aba Atendimento no endereço atende.xx.com.br e explore as informações contidas nestes documentos organizacionais;

Ao final, processe a técnica, pontuando o que se fizer necessário.

18

1º DIA – TARDE – ATIVIDADE 4– PAINEL INTEGRADO – CANAIS DE ATENDIMENTO

TÉCNICA

Painel Integrado

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conceituar os canais alternativos de atendimento ao cliente.

Conhecer as peculiaridades de cada canal;

Relacionar cada tipo de canal com as necessidades de atendimento apresentadas pelo cliente;

Definir o canal de atendimento a ser utilizado a partir do conhecimento dos limites apresentados por cada um deles;

Conhecer as vantagens de cada um dos canais de atendimento.

CONTEÚDOS

Canais de atendimento

Tipos;

Peculiaridades;

Adequação às necessidades/realidade do cliente;

Limites;

Vantagens.

TEMPO

1h 05 min

RECURSOS

Flip-chart;

Pincéis atômicos;

Textos sobre canais (anexos 2 a 7).

PROCEDIMENTOS DO MULTIPLICADOR

1ª fase: 30 min - Painel Integrado

Explicar a técnica;

19

Propor a formação de 6 grupos compostos por 4 pessoas e pedir que leiam os textos, conforme indicação abaixo:

Grupo A – Texto “canal: TAA, Rede Compartilhada, Banco 24 horas”;

Grupo B – Texto “canal: Internet”;

Grupo C – Texto “canal: mobile”;

Grupo D – Texto “canal: CAXX”;

Grupo E – Texto “canal: Gerfin”;

Grupo F – Texto “canal: Mais XX e Banco Alternativo”.

Os grupos deverão ler, discutir e fazer as suas reflexões acerca do conteúdo lido e após, na fase de integração do painel, explicar que cada participante do grupo será responsável por apresentar o resumo das conclusões do grupo para os outros grupos;

Numerar os participantes dos grupos de 1 a 4.

2ª fase: 20 min - Integração do painel

Solicitar que todos que tenham recebido o número 1 se juntem para formar um grupo e, assim por diante, até formar 4 grupos de 6 participantes;

Pedir que falem de seus resumos e integrem o assunto.

3ª fase: 15 min - Encerramento

Processamento pelo educador, pontuando dúvidas e trazendo informações ainda necessárias.

20

1º DIA – TARDE – ATIVIDADE 5 – ESTUDO DE CASO COM DRAMATIZAÇÃO

TÉCNICA

Estudo de caso com Dramatização.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar as possíveis causas de conflitos com os clientes, apresentando soluções que atendam aos seus anseios, considerando o contexto e as limitações apresentadas;

Vivenciar o trabalho junto aos clientes na sala de autoatendimento;

Aplicar os conhecimentos adquiridos no atendimento da necessidade do cliente;

Selecionar os canais de autoatendimento que deverão ser utilizados para os clientes que foram à SAA;

Explicar para o cliente as vantagens de usar cada um dos canais de autoatendimento.

CONTEÚDOS

Sala de autoatendimento – SAA

Componentes;

Intervenientes;

Importância.

Canais de atendimento

Tipos;

Peculiaridades;

Adequação às necessidades/realidade do cliente;

Limites;

Vantagens.

TEMPO

2h 20 min

RECURSOS

Flip-chart;

Pincéis atômicos;

21

Situações-problema dos estudos de caso (Caderno de textos);

Papéis da dramatização – Clientes – anexos 14 a 18;

Papéis da dramatização – Intervenientes – anexos 19 a 23;

Papéis da dramatização – Atendentes – anexos 24 e 25;

Papéis da dramatização – Roteiro de Observação -Observadores – anexos 26 a 29.

PROCEDIMENTOS DO MULTIPLICADOR

ESTUDO DE CASOS

Observação para o Multiplicador: esta técnica será vivenciada pelas fases do CAV – Ciclo de

Aprendizagem Vivencial, pois somente perfazendo o caminho da vivência o aluno poderá chegar

ao objetivo da técnica, com aplicação de conteúdos à sua realidade.

1ª fase: 10 min – Estudo dos casos

Pedir a formação de 5 grupos (quatro com 5 participantes e um com quatro

participantes). Distribuir a cada um deles uma situação-problema com o objetivo de que

leiam, discutam e proponham uma solução para o atendimento ao cliente e sua

necessidade.

2ª fase: 15 min – Planejamento da cena

OBS.: NINGUÉM PODE SABER SOBRE O PAPEL A SER DESEMPENHADO PELO COLEGA.

Após, pedir aos grupos que estudem a situação que lhes foi dada com o intuito de

planejar uma encenação para a mesma. Eles deverão criar a cena a ser dramatizada no

grupo, decidindo inclusive, a forma como ela será trabalhada na apresentação para o

grupão;

Além disso, cabe ao grupo também, decidir qual dos participantes vai vivenciar o papel

do cliente na próxima etapa.

3ª fase: 10 min – Arrumação para a encenação e distribuição dos papéis

Somente agora, informar aos grupos que as cenas serão dramatizadas

concomitantemente, de forma a se chegar o mais perto possível da situação da sala de

autoatendimento;

Explique que as cenas se darão individualmente, mas que, no entanto, caberá ao

multiplicador a chamada das pessoas para atuarem na dramatização;

Arrume a sala com ajuda dos participantes, de forma a ficar o mais parecido possível

com o ambiente a ser dramatizado (não se esqueça de montar a sala com todos os seus

componentes);

Chame todos os participantes escolhidos pelos grupos para vivenciarem o papel de

“cliente” e distribua-lhes o papel que desempenharão na cena a ser dramatizada;

22

Peça dois voluntários para vivenciarem o papel de “atendentes” e distribua-lhes o papel

que desempenharão na cena a ser dramatizada;

Peça cinco voluntários que vivenciarão os papéis de “intervenientes do processo” e

distribua-lhes o papel que desempenharão na cena a ser dramatizada;

Os demais participantes serão “observadores” do processo, peça que se dividam em

quatro grupos de observação e distribua-lhes o roteiro de observação para cada um dos

grupos observadores.

4ª fase: 10 min – Estudo das cenas

Dê tempo para que as pessoas escolhidas para atuação em cena possam ensaiar

individualmente suas falas e participações;

Enquanto isso: 1) oriente o grupo “cliente” sobre sua permanência na sala de

autoatendimento. Explique que eles deverão entrar em cena, desempenhar seu papel e,

tão logo o seu problema se resolva, eles devem sair do ambiente da SAA; 2) oriente o

grupo de observação com relação à sua missão na dramatização:

Eles deverão observar pontos positivos e negativos em relação aos quesitos de sua responsabilidade;

Cada grupo de observadores deverá dividir os critérios de observação de forma a tornar mais objetivo o feedback;

Cada grupo de observadores receberá uma planilha de observação com os critérios a serem pontuados, ponderados e justificados, um a um.

Oriente o grupo de Intervenientes do processo com relação às suas tarefas. Explique

que eles deverão entrar em cena, desempenhar seu papel e sair do ambiente da SAA.

Informe-lhes que sua missão principal na dramatização é trazer a cena para a realidade

do Banco, na medida em que suas intervenções deverão tumultuar/interferir no

atendimento.

5ª fase: 10 min – Dramatização

Inicie a dramatização chamando os Atendentes e os Clientes de número 1 e 2 para

iniciarem a dramatização. Quando iniciar o desempenho dos papéis vá chamando os

outros personagens, de acordo com o esquema abaixo:

1 minuto depois, chame o Interveniente 1 para atuar;

1 minuto depois, chame o Cliente 3 para atuar;

1 minuto depois, chame o Interveniente 2 para atuar;

1 minuto depois, chame o Cliente 4 para atuar;

1 minuto depois, chame o Interveniente 3 para atuar;

1 minuto depois, chame o Interveniente 4 para atuar;

1 minuto depois, chame o Cliente 5 para atuar;

1 minuto depois, chame o Interveniente 5 para atuar.

Obs.: avalie a atuação dos intervenientes, de forma que acessem à SAA durante a abordagem

aos clientes.

23

6ª fase: 10 min – Relato

Peça para que os participantes falem sobre os sentimentos gerados pela atividade

vivenciada e insista para que todos expressem realmente aquilo que estão sentindo

após a vivência.

7ª fase: 20 min – Processamento

Ouça as pontuações feitas pelo grupo de observadores;

Franquie a palavra para todos que atuaram na dramatização no sentido de analisar seu

desempenho frente à tarefa;

Informe ao grupo que neste momento ele poderá pontuar sobre as soluções que definiu

anteriormente para a sua situação-problema. Ficou algo sem ser falado? Existe ainda

alguma observação/estratégia a ser discutida no grupão?

8ª fase: 20 min – Generalização

Peça aos grupos que comparem a experiência vivida com a sua realidade;

Peça que falem um pouco sobre a analogia proposta pela cena dramatizada;

O quê, na dramatização, retratou a realidade vivida na agência?

O que não espelhou a realidade?

9ª fase: 30 min – Aplicação

Discuta com o grupo sobre o que se pode aprender a partir da experiência que

acabaram de vivenciar;

E com relação ao trabalho deles:

O que eles podem fazer para melhorar seu trabalho?

O que pode mudar?

Como lidar os limites impostos pelo dia-a-dia de trabalho?

24

SITUAÇÕES-PROBLEMA PARA OS ESTUDOS DE CASO

Anexo 1

Caso 1: O office boy Uéslei

Pouco depois da abertura da agência, no início do mês, o office boy Uéslei, da empresa ABC, que

é cliente da agência, solicita uma senha para atendimento no guichê de caixa. Ao ser abordado,

Uéslei diz que precisa fazer depósitos de dois cheques de outros bancos, nos valores de

R$10.000,00 e R$16.700,00, a custódia de outros cheques de menor valor, além de um depósito

em dinheiro no valor de R$ 500,00, cujo beneficiário está esperando em outra agência para

sacar o dinheiro. O tempo de espera no caixa está em 20 minutos e a agência encontra-se

localizada numa área central da cidade.

O grupo deverá discutir a situação-problema e propor a orientação que o atendente da SAA

deverá dar para o caso.

Gabarito – Possíveis soluções para o Caso 1

Depósito de cheques e custódia: Gerenciador Financeiro (XXCheque) ou TAA.

Depósito em espécie: Banco Alternativo ou Mais XX, devido à urgência do depósito.

Observação:

1. Lembrar que o valor para depósito em cheque no TAA é de R$ 50.000,00 (verificar se permanece);

2. Não é necessário preencher um envelope para cada cheque; 3. Nem todo Mais XX realiza depósitos em espécie; 4. Verifique os limites dos serviços disponíveis nos correspondentes da sua região.

25

26

Anexo 2

Caso 2: A idosa Dona Maria

Dona Maria, uma senhora idosa, dirige-se a agência no quinto dia útil do mês e diz ao atendente

que deseja ir ao guichê de caixa para efetuar o pagamento de uma conta de luz, do boleto do

condomínio e fazer transferências para a conta poupança dos seus dois netos. O atendente

observa que ela tem o cartão na mão, ou seja, ela é correntista. Então, pergunta a Dona Maria

se ela gostaria de uma ajuda para fazer as transações no TAA. A idosa explica que não consegue

fazer uso dos terminais com leitores biométricos, pois sua impressão digital nunca é

reconhecida. A SAA tem apenas um terminal sem leitor biométrico e cinco pessoas aguardam

para usar aquele terminal. Enquanto isso, poucas pessoas usam os outros seis terminais

equipados com leitores. Cerca de 40 pessoas aguardam para serem chamadas no guichê de

caixa dentro da agência.

O grupo deverá discutir a situação-problema e propor a orientação que o atendente da SAA

deverá dar para o caso.

Gabarito – Possíveis soluções para o Caso 2:

Utilização dos canais TAA, CAXX, Internet, Mobile;

Débito automático para a conta de luz;

Biometria pode ser desabilitada no atendimento;

Potencial cliente para BrasilPrev e/ou Poupança Programada.

Observação:

Transações com senha não devem ser feitas no balcão de informação da SAA.

27

Anexo 3

Caso 3: Pedro, o sócio de Leonardo

Leonardo é um empresário muito ocupado que não costuma ir à agência. Seu sócio, Pedro, é

quem usualmente vai ao banco efetuar os pagamentos com o cartão da empresa. Leonardo não

recebeu a fatura de seu cartão Pessoa Física nesse mês. Como Pedro já precisava ir à agência

para pagar 20 boletos diversos da empresa, Leonardo pediu que também tirasse a 2ª via da

fatura do seu cartão pessoal junto ao seu gerente e efetuasse o pagamento. Em posse dos

cartões, Pedro solicita ao funcionário da SAA senhas para dirigir-se à plataforma de atendimento

e ao guichê de caixa.

O grupo deverá discutir a situação-problema e propor a orientação que o atendente da SAA

deverá dar para o caso.

Gabarito – Possíveis soluções para o Caso 3

Pagamento dos 20 boletos: Gerenciador Financeiro;

2ª via da fatura e pagamento: Mobile, Internet, TAA, CAXX;

Débito automático para fatura do cartão.

Observação:

1. De acordo com o sigilo bancário não é possível fornecer fatura de cartão de crédito a terceiros;

2. O uso do cartão é pessoal e intransferível, inclusive no autoatendimento; 3. É proibida a geração de duas ou mais senhas para o mesmo cliente.

28

Anexo 4

Caso 4: Juliana, a universitária

Juliana, estudante de Enfermagem, cliente de uma agência universitária, costuma fazer vários

pagamentos no caixa referentes a contas de seu apartamento, como água, luz, telefone e

internet. Como os vencimentos dos boletos são em diferentes datas, Juliana usa o serviço de

caixa de sua agência pelo menos quatro vezes por mês, sempre verificando seu extrato no TAA.

Certo dia, comentou com o atendente que estava com pressa, pois, além de estudar, também

faz estágio no hospital universitário, tendo uma rotina intensa. Ao ser informada de que o

tempo de espera está em 25 minutos, Juliana mostrou descontentamento, porque além do

longo prazo para ser atendida, contesta tarifas de extratos que estão sendo cobradas.

O grupo deverá discutir a situação-problema e propor a orientação que o atendente da SAA

deverá dar para o caso.

Gabarito – Possíveis soluções para o Caso 4

Pagamentos: TAA, Mobile, Internet, CAXX, Banco Alternativo e Mais XX;

Débito automático ou agendamento para os pagamentos;

Isenção de Tarifa de extratos nos canais Internet e Mobile.

Observação:

Conforme tabela de tarifas vigente, “a consulta de extratos nos TAAs será cobrada para

extratos visualizados ou impressos”.

29

Anexo 5

Caso 5: Mário, o engenheiro de férias

Mário, 28 anos, engenheiro, está de férias na cidade Vida Alegre. No final de semana, teve a

infelicidade de ser assaltado. Os bandidos levaram sua carteira com todos os seus documentos,

cartões e um pouco de dinheiro, mas, por sorte, não levaram seu smartphone. No dia seguinte,

recebeu uma boa notícia: todos os seus documentos foram recuperados, com exceção do

cartão. Devido ao ocorrido, Mário passou o resto do final de semana no hotel, pois não tinha

dinheiro. Nervoso e irritado com a situação, na segunda-feira foi até uma agência do banco da

cidade buscar orientação.

O grupo deverá discutir a situação-problema e propor a orientação que o atendente da SAA

deverá dar para o caso.

Gabarito – Possíveis soluções para o Caso 5:

Saque Sem e/ou Saque Móvel;

Informações através da CAXX.

30

Anexo 6

CLIENTE 1 – Uéslei

Caracterização: Seu nome é Uéslei e você é Office Boy da Empresa ABC S.A, empresa cliente da

agência.

Missão: Vai ao Banco e na SAA e se dirige ao atendente para solicitação de senha, pois precisa:

fazer depósitos de dois cheques de outros bancos, nos valores de R$10.000,00 e

R$16.700,00;

fazer a custódia de outros cheques de menor valor; e

um depósito em dinheiro no valor de R$ 500,00, cujo beneficiário está esperando para

sacar em outra agência localizada numa área central da cidade.

Humor: Você está bem tranquilo.

31

Anexo 7

CLIENTE 2 – Dona Maria

Caracterização: Seu nome é Maria e você é uma pessoa idosa correntista do Banco.

Missão: Você se dirige à agência do Banco, no quinto dia útil do mês, solicitando uma senha de

atendimento no caixa para:

Efetuar o pagamento de uma conta de luz, do boleto do condomínio e

Fazer transferências de dinheiro para a conta poupança dos seus dois netos, como faz

mensalmente.

Humor: Você se sente um pouco insegura com a utilização das tecnologias modernas,

principalmente porque desde que gravaram a sua impressão digital aí no Banco, nunca mais

você foi capaz de utilizar o terminal de TAA – parece que a sua impressão digital não é

reconhecida pelos leitores biométricos do Banco. Por que isto acontece com você – é a sua

pergunta insistente.

32

Anexo 8

CLIENTE 3 – Pedro

Caracterização: Seu nome é Pedro e você é sócio de Leonardo, um empresário muito ocupado

que não costuma ir à agência. Você é quem usualmente vai ao banco efetuar os pagamentos

com o cartão da empresa. A empresa de vocês é correntista do Banco.

Missão: Você se dirige à agência do Banco solicitando uma senha para o caixa e outra para a

mesa de atendimento para

Pagar 20 boletos diversos da empresa,

Tirar a 2ª via da fatura do cartão de crédito pessoal de Leonardo, junto ao seu gerente e

efetuar o pagamento do mesmo.

Humor: Chega tranquilo, mas se exalta com a informação que recebeu em relação à segunda via

da fatura do cartão do Leonardo que não pode ser retirada por terceiros.

33

Anexo 9

CLIENTE 4 – Juliana

Caracterização: Seu nome é Juliana, estudante de Enfermagem. Além de estudar, também faz

estágio no hospital universitário, tendo uma rotina intensa. É cliente de uma agência

universitária e costuma fazer vários pagamentos no caixa, referentes às contas de seu

apartamento, tais como água, luz, telefone e internet. E, como os vencimentos dos boletos são

em diferentes datas, você acaba usando o serviço de caixa de sua agência pelo menos quatro

vezes por mês, oportunidades em que então sempre verifica seu extrato de conta no TAA.

Missão: Você se dirige à agência do Banco solicitando senha de atendimento no caixa e pedindo

explicação para algumas tarifas de extrato que estão sendo cobradas. Comenta com o

atendente que está com pressa e é informada de que o tempo de espera está em 25 minutos.

Humor: Descontente com o tempo de espera previsto e cansada pela rotina de trabalho.

Anexo 10

34

CLIENTE 5 – Mário

Caracterização: Seu nome é Mário. É engenheiro, tem 28 anos de idade e está de férias na

cidade de Vida Alegre. No final de semana, teve a infelicidade de ser assaltado. Os bandidos

levaram sua carteira com todos os seus documentos, cartões e um pouco de dinheiro, mas, por

sorte, não levaram seu smartphone. No dia seguinte ao do assalto recebeu a notícia de que

todos os seus documentos foram recuperados, à exceção do cartão do Banco e por esta razão,

você passou todo o final de semana no hotel, sem dinheiro para nada. Você não gosta de sacar

grandes valores.

Missão: Na segunda-feira, no início do expediente bancário, vai até uma agência do banco da

cidade. Chega contando a sua história, dizendo que perdeu tudo. Que não sabe o que vai fazer.

Que necessita de dinheiro, mas não muito, pois não gosta de sacar grandes valores. Afinal, você

vai ao Banco para pedir ajuda, buscar orientação e resolver seu problema.

Humor: Você é um cara calmo, mas está nervoso e irritado com a situação.

PAPÉIS A SEREM DESEMPENHADOS NA DRAMATIZAÇÃO – INTERVENIENTES

Anexo 11

35

INTERVENIENTE 1 – Sr. Antônio

Caracterização: Seu nome é Antônio. Você é advogado e necessita ser atendido pelo seu

gerente de relacionamento.

Missão: Questione o tempo de espera no TDS. Incomode o atendente, cutucando-o pelas

costas, reclamando e dizendo que precisa da senha agora.

Humor: Você está nervoso.

Anexo 12

INTERVENIENTE 2 – Sr. Ming

Caracterização: Seu nome Sr. Ming.

Missão: Você se dirige à agência do Banco do Brasil com uma mala cheia de dinheiro que

necessita depositar urgente. Solicita uma senha de atendimento no caixa.

Humor: Está tranquilo e apressado.

36

Anexo 13

INTERVENIENTE 3 – Adalberto

Caracterização: Seu nome é Adalberto.

Missão: Você se dirige à agência do Banco, entra na SAA e vai direto ao TDS para emitir uma

senha para o seu atendimento. Como o TDS está ocupado e atendente está com outro cliente,

você não tem dúvida – atravessa os dois e começa a digitar sua própria senha.

Humor: Você está tranquilo e não está acostumado a esperar por nada.

Anexo 14

INTERVENIENTE 4 – Júlia

Caracterização: Seu nome é Júlia.

Missão: Você se dirige à agência do Banco para retirar um extrato de conta. Quando sai o

extrato impresso, observa as tarifas cobradas e questiona o atendente sobre os débitos.

Humor: Assustada com o valor cobrado – você tem pouco dinheiro na conta e entrou no cheque

especial.

37

Anexo 15

INTERVENIENTE 5 – Claudete

Caracterização: Seu nome é Claudete.

Missão: Você se dirige à agência do Banco solicita uma senha para o caixa e ao tentar entrar na

dependência a porta giratória trava. Seguindo as orientações do vigilante você vai retirando os

objetos de metal da bolsa, no entanto, a porta permanece travando. Você fica nervosa e retorna

para o atendente da sala de autoatendimento pedindo que ele verifique o conteúdo da sua

bolsa para você poder entrar. Insista, pois se ouviu dizer que este atendente não “gosta” de

revisar o conteúdo de bolsas.

Humor: Você está calma, mas vai ficando nervosa com a situação.

38

PAPÉIS A SEREM DESEMPENHADOS NA DRAMATIZAÇÃO – ATENDENTES

Anexo 16

ATENDENTE 1 - Martha

Perfil: Seu nome é Martha e você é caixa executivo. Está atendendo na Sala de

autoatendimento, mas não gosta muito. Preferiria estar trabalhando no seu guichê de caixa.

Anexo 17

ATENDENTE 2 - Sabrina

Perfil: Seu nome é Sabrina e é a supervisora responsável pelo atendimento na sala de

autoatendimento. Está atendendo na SAA. Acha importante o que faz.

39

PAPÉIS A SEREM DESEMPENHADOS NA DRAMATIZAÇÃO – OBSERVADORES

Anexo 26

Roteiro de Observação do Grupo 1

Pontos a serem observados: Sim Não Justifique

Houve oportunidades de

negócio nas abordagens

dramatizadas?

A Caixa (Martha) explorou

estas oportunidades?

A Supervisora (Sabrina)

explorou estas

oportunidades?

Anexo 18

Roteiro de Observação do Grupo 2

Pontos a serem observados: Sim Não Justifique

As Atendentes

compreenderam a

necessidade do cliente?

A comunicação da Caixa

(Martha) foi efetiva? O cliente

conseguiu entendê-la?

A comunicação da Supervisora

(Sabrina) foi efetiva? O cliente

conseguiu entendê-la?

Anexo 19

40

Roteiro de Observação do Grupo 3

Pontos a serem observados: Sim Não Justifique

Houve explicação para o

cliente sobre a adequação ou

não do uso dos canais

alternativos existentes?

A Atendente 1 (Martha)

direcionou o atendimento

aos canais alternativos de

forma homogênea?

A Atendente 2 (Sabrina)

direcionou o atendimento

aos canais alternativos de

forma homogênea?

Anexo 20

Roteiro de Observação do Grupo 4

Pontos a serem observados: Sim Não Justifique

A Supervisora e a Caixa

trabalharam em harmonia?

Houve ajuda mútua?

A Caixa comunicou-se com a

Supervisora efetivamente?

A Supervisora comunicou-se

com a Caixa efetivamente?

41

1º DIA – TARDE – ATIVIDADE 6 – DINÂMICA DE ENCERRAMENTO

TÉCNICA

Dinâmica de Encerramento

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Discutir o que o Banco espera do autoatendimento nas SAA;

Avaliar o curso.

CONTEÚDOS

Conteúdos do curso.

TEMPO

30 min

RECURSOS

Vídeo dos Diretores sobre a SAA-frente TCX;

Flip-chart;

Pincéis atômicos.

PROCEDIMENTOS DO EDUCADOR

Palestra dos Diretores: 10 min

Em grupo aberto, assista à palestra dos Diretores e solicite ao grupo que explore a contextualização da SAA e a fala dos Diretores em relação às suas tarefas do dia-a-dia.

Brainstorming: 5 min

Em grupo aberto peça aos participantes que reflitam sobre tudo o que vivenciaram em sala de aula;

Após, faça um brainstorming sobre o curso, o conteúdo ensinado, o papel do

42

atendente no novo contexto da SAA;

Revisite as palavras colocadas no primeiro momento da oficina e, a partir daí, discuta o que se espera do atendente, trazendo a importância da função para o banco.

Avaliação do curso: 5 min

Retome as colocações sobre as expectativas em relação à oficina, feitas no início do dia e, avalie informalmente o treinamento – veja se os objetivos foram atendidos, inclusive com relação à atuação do multiplicador;

Indique treinamentos complementares para aprimoramento e bibliografia;

Lembre aos participantes que as avaliações formais do curso e do multiplicador deverão ser feitas no EDUCAÇÃO quando da volta ao posto de trabalho.

43

1º DIA – TARDE – ATIVIDADE 7 – DINÂMICA EXTRA

TÉCNICA

Bazar de Troca

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Refletir sobre mudanças de comportamento, redimensionamento de atitudes, valores, etc.

CONTEÚDOS

Reflexão pessoal

TEMPO

20 min

RECURSOS

48 papeletas de meia folha A4;

Flip-chart;

Pincéis atômicos.

PROCEDIMENTOS DO EDUCADOR

Iniciando a atividade: 5 min

Previamente, o educador deverá fazer 24 papeletas de meia folha de papel A4 e escrever nelas algumas qualidades requeridas para o funcionário do banco;

Além disso, ele deverá montar uma mesa no centro da sala e colocar todas as papeletas já escritas.

Praticando a troca: 5 min

Distribua uma papeleta de meio A4 a cada um dos participantes e peça que eles escrevam na mesma, qualquer característica sua que lhe incomode e que queira “trocar”, por exemplo: tristeza, mau-humor, ansiedade, etc.;

44

Após, solicite que eles se aproximem da mesa de trocas e que troquem suas características pelas que estão escritas nas papeletas sobre a mesa;

O educador deverá informar previamente que aquilo que for deixado no bazar não poderá ser devolvido;

Depois de trocar o que escreveu pelo papel do bazar, educador e educandos devem dar as mãos e selar a troca;

Em grupo aberto peça aos participantes que reflitam sobre tudo o que vivenciaram em sala de aula.

Processando a técnica: 10 min

Retome as colocações que ficaram sobre a mesa (as que foram deixadas pelos educandos) e processe as possibilidades de mudança daqueles comportamentos;

Entregue de coração, para que levem para casa e aproveitem todas as papeletas que eles apanharam na mesa;

Solicite a todos que reflitam sobre as expectativas em relação à oficina, feitas no início do dia e, avalie informalmente o treinamento – veja se os objetivos foram atendidos, fazendo uma avaliação informal do curso, inclusive com relação à atuação do multiplicador;

Indique treinamentos complementares para aprimoramento e bibliografia.

Lembre aos participantes que as avaliações formais do curso e do multiplicador deverão ser feitas no EDUCAÇÃO quando da volta ao posto de trabalho.

45

REFERÊNCIAS

INSTRUÇÕES NORMATIVAS RELACIONADAS

IN 000 – Relacionamento e Atendimento aos Clientes Pessoa Física

IN 001 – Relacionamento com Clientes Micro e Pequenas Empresas

IN 002 – Relacionamento com Clientes do Pilar Atacado

IN 003 – Tarifas e Pacotes de Serviços

IN 193 – Rede Física de Atendimento

IN 004 – Autoatendimento Pessoa Física

IN 005 – Autoatendimento Pessoa Jurídica

IN 006 – Central de Atendimento

IN 007 – Correspondentes

IN 008 – TecBan – Banco 24 Horas

IN 009 – Gerenciador Financeiro

IN 010 – Compartilhamento de Rede de Atendimento

IN 011 - Gestão de Segurança em Ambientes de Negócios

IN 012 – Segurança em Canais de Atendimento

IN 013 – Eficiência Operacional de Terminais de Autoatendimento

IN 014 – Terminais de Autoatendimento

IN 015 – Correspondente

CONTEÚDO ADAPTADO DE CURSOS UNIVERSIDADE CORPORATIVA

0000 – Padrão de Atendimento na Sala de Autoatendimento

1

Anexo D – Roteiro do Educador 6 horas

Oficina de Pré-Atendimento

Roteiro do Educador

Objetivo geral de aprendizagem

Orientar o cl iente em relação ao canal de atendimento que mai s se adequa à sua

necessidade. Gestão de Pessoas – Gepes-Florianópolis (SC)

Fevereiro/2016

2

UNIVERSIDADE CORPORATIVA do XX

Criando Significado e Valor pela Educação

Papel da universidade corporativa XX

Desenvolver competências profissionais, por meio da sistematização de

ações educacionais, que contribuem para a melhoria do desempenho

organizacional e para o fortalecimento da imagem do Banco.

Para cumprir seu papel a universidade corporativa XX adota princípios educacionais que norteiam

o desenvolvimento das ações de formação profissional.

Princípios Educacionais

O aluno como sujeito da aprendizagem – O aprendiz é reconhecido como agente da educação,

pois ele assume o compromisso com seu aprendizado, tendo o educador como facilitador deste

processo. As tendências pedagógicas que buscam formatar o educando como sujeito passivo,

mero receptor, são rejeitadas.

Diálogo e conscientização – O trabalho docente é conduzido por meio do diálogo, com respeito

mútuo entre educador e educando, para a elaboração conjunta do saber, que busca sempre a

conscientização sobre a realidade e a capacidade de nela intervir.

Problematização da realidade – Os temas estudados referem-se a questões concretas e são

discutidos de maneira não dogmática, possibilitando o desenvolvimento da capacidade crítica.

Quando o homem compreende sua realidade, pode levantar hipóteses, procurar soluções e tentar

transformá-la.

Abordagem complexa e visão multirreferencial – O estudo e a reflexão sobre os temas

apresentados são conduzidos sob um enfoque sistêmico e articulado, a partir da conjugação de

diferentes perspectivas.

Aprender a aprender – Mais do que a construção de determinado conhecimento, o trabalho

educativo objetiva desenvolver no educando a capacidade de aprender.

Extraído da Proposta Político-Pedagógica para

Atuação em Gestão de Pessoas

3

UMA PALAVRA AOS MULTIPLICADORES

Caro multipl icador,

Esta é a Of icina de Pré -Atendimento.

Nossa proposta de capacitação tem como objetivo a discussão sobre a real função

da Sala de Autoatendimento (SAA) – pórt ico de entrada do c l iente na agência do

Banco. É importante considerarmos a sala como um espaço onde o cl iente se s inta

assist ido para tratar as suas necess idades, até mesmo quando ele adentra à SAA

para fazer uma transação que não demanda a nossa ajuda.

Essa assistência que devemos prestar ao nosso cl iente é uma responsabil idade de

todos nós. Postos efet ivos, caixas e supervisores de atendimento são os que estão

diretamente incumbidos deste serviço pela organização. Nossa intenção é montar

turmas mistas de capacitação (compostas de postos efetivos, caixas e superv isores

de atendimento), po is torna-se pr imordial a discussão referenciada nos diferentes

pontos de vistas e objetivos.

O conteúdo do encontro versará, então, sobre o trabalho do atendente na SAA,

discutindo os canais alternativos de atendimento ao público, as possibi l idades

negocia is que podem surgir neste ambiente do Banco, a importância e as

consequências de um trabalho bem feito na fase de pré -atendimento.

É importante destacar os objetivos comuns que se mostram e que devem ser

perseguidos para a melhoria do atendimento ao cl ient e.

Na função de mult ipl icador é necessár io que atente para:

A possibi l idade do avanço do conhecimento em direção a um patamar de maior complexidade, confrontando -o com as diversas representações mentais do objeto de estudo; e

a faci l itação ao educando, de sta interação com o objeto de estudo, de forma a fazer avançar seu conhecimento de uma forma geral.

Boa sorte!

4

ORGANIZAÇÃO DO ROTEIRO

O roteiro está organizado na seguinte sequência:

Sumário;

Dia prévio;

Estrutura do curso;

Quadro de distribuição das atividades: permite a visão global da dinâmica de cada período do curso – manhã e tarde;

Descrição das atividades: apresenta os conteúdos, os objetivos específicos, o tempo e a técnica, os recursos, os procedimentos e o gabarito do multiplicador (se houver) – são as indicações para o processamento das atividades.

Bom trabalho!

5

SUMÁRIO

Dia Prévio .............................................................................................................................................. 06

Estrutura do Curso................................................................................................................................. 08

Quadro de Resumo das Atividades ....................................................................................................... 11

1º Dia – Manhã – Atividade 1 – Fala da Gepes ..................................................................................... 13

1º Dia – Manhã – Atividade 2 – Apresentação ...................................................................................... 14

1º Dia – Manhã – Atividade 3 – Painel Integrado com Mural – SAA e Canais ...................................... 16

1º Dia – Tarde – Atividade 4 – Estudo de Caso com Dramatização ...................................................... 19

1º Dia – Tarde – Atividade 5 – Dinâmica de Encerramento .................................................................. 24

1º Dia – Tarde – Atividade 6 – Dinâmica Extra ...................................................................................... 26

Referências ............................................................................................................................................ 28

6

DIA PRÉVIO

Este dia foi reservado para que você se prepare para atuar com segurança e tranquilidade na

Oficina de Pré-Atendimento.

É o momento para retomar o Roteiro e estudar os conteúdos ali abordados, planejando suas

atividades para todo o tempo do treinamento.

Agora é a hora também de você se dedicar à revisão de seu planejamento didático, de cada uma

de suas aulas em particular e fazer uma reflexão de como irá trabalhar os assuntos, de forma a

permitir que a construção do conteúdo em sala de aula seja a mais ampla e participativa

possível.

Procure identificar os participantes de sua turma com relação às características e peculiaridades

relevantes para o trabalho de sala de aula (dependência de trabalho, tempo de trabalho no

atendimento, por exemplo), pois isso lhe fornecerá dados para ajudá-lo a planejar melhor suas

ações de treinamento.

Teste os equipamentos que serão utilizados.

Lembre-se de que você pode ter em sua sala de aula uma pessoa com deficiência. Para poder

trabalhar melhor, faça algumas adaptações em sua atuação. Seria bom conversar com este

participante e combinar com ele próprio a melhor forma de veicular as informações.

Caso o número de participantes de sua turma seja reduzido, aproveite para explorar mais os

conteúdos e conduzir as atividades de modo a propiciar maior participação.

Obs.: O material da oficina foi montado com base nas instruções vigentes à época. Caso haja

mudanças de algum conteúdo do curso, favor indicar as respectivas alterações aos participantes

com o intuito de possibilitar uma aprendizagem contextualizada.

Lembretes:

Quanto à atualização do material:

Revisite a bibliografia e a IN que trata do assunto estudado e, caso tenha havido alguma

atualização, atualize seu material e comentários.

Equipamentos e recursos para a realização do curso:

Equipamentos: 01 Computador conectado à rede (sistema, Internet e Intranet);

Projetor;

Caixa de Som.

Material Permanente: 01 Roteiro do Educador da Oficina de Pré-Atendimento;

01 Caderno de Texto da Oficina Oficina de Pré-Atendimento;

CD com apresentações dos objetivos do curso;

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

7

Material por evento: Anexos, a saber:

Caderno de textos – 24 cópias; anexos 14 a 18 – Papéis da dramatização – Clientes – 01 cópia; anexos 19 a 23 – Papéis da dramatização – Intervenientes – 01 cópia; anexos 24 e 25 – Papéis da dramatização – Atendentes – 01 cópia; anexo 26 – Roteiro de Observação – Observadores 1 – 03 cópias; anexo 27 – Roteiro de Observação – Observadores 2 – 03 cópias; anexo 28 – Roteiro de Observação – Observadores 3 – 03 cópias; anexo 29 – Roteiro de Observação – Observadores 4 – 03 cópias.

Material de Apoio: Folha de papel A4; Papel/Lápis;

Canetas pretas e azuis;

Flip-chart;

Marcadores;

Caixa de sucata;

Revistas usadas;

Fitas adesivas;

Tesouras;

Colas;

Réguas.

Bom trabalho!

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

8

ESTRUTURA DO CURSO

Denominação completa: Oficina de Pré-Atendimento

Denominação resumida: Oficina de Pré-Atendimento

Código: (a definir)

Área de conhecimento: (a definir)

Conhecimento: (a definir)

Público: funcionários que atendem na sala de autoatendimento (postos efetivos, caixas e

supervisores).

Carga horária: 8 horas (1 dia de 6 horas aula).

Número de participantes: 24 participantes.

Desempenhos esperados: atuar na sala de autoatendimento de modo a oferecer a solução mais

adequada às necessidades do cliente.

Objetivo geral de aprendizagem: Orientar o cliente em relação ao canal de atendimento que mais se adequa à sua necessidade.

Pré-requisitos recomendáveis:

Cursos universidade corporativa sobre Atendimento ao Cliente:

0000 – Padrão de Atendimento na Sala de Autoatendimento;

1111 – Padrão de Atendimento;

2222 – Sapiência – Excelência em Atendimento.

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

9

PERSPECTIVAS DA GESTÃO DE DESEMPENHO POR COMPETÊNCIAS:

V. Competências Fundamentais

Perspectiva Clientes

Essência XX – Agilidade, Eficiência e Ética

Atende com atenção e agilidade, oferecendo soluções adequadas às

expectativas do cliente (interno ou externo) e às orientações do Banco.

Perspectiva Financeira

Essência XX – Competência

Executa suas atividades de trabalho, demonstrando conhecimento de produtos

e serviços, processos, recursos tecnológicos e estratégias da sua área de

atuação.

Essência XX – Sustentabilidade e Espírito Público

Identifica e aproveita oportunidades para o Banco, com foco na

sustentabilidade dos negócios.

Perspectiva de Processos Internos

Essência XX – Eficiência e Competência

Comunica-se por escrito e oralmente, de forma clara, objetiva, acessível ao

interlocutor e adequada ao contexto.

Essência XX – Eficiência e Sustentabilidade

Adota medidas de prevenção de riscos e práticas de segurança pessoal e

patrimonial, resguardando os ativos do Banco e o sigilo das informações.

Essência XX – Eficiência, Competência e Agilidade

Desenvolve suas atividades com qualidade e no tempo previsto, contribuindo

para a melhoria da produtividade e da eficiência operacional.

Perspectiva Socioambiental

Essência XX – Espírito Público e Sustentabilidade

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

10

Age considerando os impactos sociais, ambientais e econômicos e o

compromisso com o desenvolvimento sustentável, demonstrando espírito

público.

VI. Competências Gerenciais

Perspectiva Processos Internos

Essência XX – Eficiência

Coordena os processos da sua equipe, identificando desvios e implementando

ações de melhoria.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Palestra da Gepes, Super e PSO.

Sala de autoatendimento – SAA: Componentes; Intervenientes; Importância.

Canais de atendimento: Tipos; Peculiaridades; Adequação às necessidades/realidade do cliente; Limites; Vantagens.

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QUADRO DE RESUMO DAS ATIVIDADES

1º DIA – MANHÃ

CONTEÚDO(S) TEMPO TÉCNICA OBJETIVOS

1 Boas-vindas da Gepes.

Palestra da SUPER/PSO.

20min Plenária Apresentar a Gepes.

Apresentar a estratégia organizacional

sobre o trabalho nas SAA.

2 Apresentação dos participantes.

Apresentação da demanda

organizacional e do curso.

Expectativas sobre o curso.

50min Plenária

Apresentar-se e integrar-se com os

demais participantes.

Identificar os desempenhos esperados

após a Oficina.

Identificar os objetivos da Oficina.

3 Sala de autoatendimento – SAA

Componentes

Intervenientes

Importância

2h Painel com Mural Conceituar a SAA.

Identificar os componentes da SAA.

Identificar as funções das pessoas que

trabalham na SAA.

Conceituar Pré-atendimento.

Conhecer a estratégia do Banco para o

atendimento nas SAA.

Refletir sobre a mudança de paradigma

em relação ao atendimento assistido

do cliente dentro da sala de SAA.

Reconhecer a importância da SAA para

o atendimento aos clientes.

Reconhecer a importância de seu

trabalho para a organização.

Intervalo: 15 minutos, após a atividade 3

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

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1º DIA – TARDE

CONTEÚDO(S) TEMPO TÉCNICA OBJETIVOS

4 Canais de atendimento

Tipos

Peculiaridades

Adequação às necessidades/realidade do cliente

Limites

Vantagens

2h20min

Estudo de caso com

Dramatização.

Identificar as possíveis causas de conflitos com os clientes, apresentando soluções que atendam aos anseios dos clientes, considerando o contexto e as limitações apresentadas.

Vivenciar o trabalho junto aos clientes na sala de autoatendimento.

Aplicar os conhecimentos adquiridos no atendimento da necessidade do cliente.

Selecionar os canais de autoatendimento que deverão ser utilizados para os clientes que foram à SAA.

Explicar para o cliente as vantagens de usar cada um dos canais de autoatendimento.

5 Conteúdos do curso

30min

Dinâmica de Encerramento

Discutir o que o Banco espera do autoatendimento nas SAA.

Avaliar o curso.

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1º DIA – MANHÃ – ATIVIDADE 1 – FALA DA GEPES

TÉCNICA

Plenária

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar a Gepes;

Apresentar a estratégia organizacional sobre o trabalho nas SAA.

CONTEÚDOS

Boas-vindas da Gepes;

Palestra da Super/PSO.

TEMPO

30 min.

RECURSOS

Micro;

Projetor;

Apresentações em Power-Point;

Flip-chart.

PROCEDIMENTOS DO MULTIPLICADOR

Apresente-se, dê as boas-vindas aos participantes e peça à Gepes que proceda à abertura do curso;

Recepcione os representantes da SUPER/PSO designados para realizar a abertura do evento.

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

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1º DIA – MANHÃ – ATIVIDADE 2 – APRESENTAÇÃO

TÉCNICA

Plenária

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar-se e integrar-se com os demais participantes;

Identificar os desempenhos esperados após a Oficina;

Identificar os objetivos da Oficina.

CONTEÚDOS

Apresentação dos participantes;

Apresentação da demanda organizacional e do curso;

Expectativas sobre o curso.

TEMPO

50 min.

RECURSOS

Flip-chart e pincéis;

Papel A4;

Lápis\Caneta.

PROCEDIMENTOS DO MULTIPLICADOR

1a fase: 10 min

Informe aos participantes que agora será o momento da apresentação de todos para o grupo;

Distribua uma folha de papel A4 para cada um dos participantes e peça que escrevam na folha uma palavra que traduza aquilo que eles entendem/sentem em relação à SAA;

Peça que preparem uma apresentação para o grupo, dizendo sobre: seu nome; dependência onde trabalha; tempo de Banco; experiência no atendimento ao cliente; e

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

15

expectativas em relação à Oficina de Pré-atendimento.

Explique que eles terão 3 minutos para preparar a sua apresentação para o grupo, a qual deverá ser feita em até 1 minutos.

2a fase: 30 min

Proceda às apresentações.

Enquanto acontecem as apresentações, peça aos participantes que colem as suas palavras na parede e também, vá pontuando no flip-chart as expectativas que vão surgindo em suas falas.

3a fase: 10 min

Ao final das apresentações, pondere sobre as expectativas surgidas, pontuando sobre a possibilidade ou não de atendê-las durante a oficina;

Fale sobre a demanda organizacional de treinamento para a sala de autoatendimento;

Enfatize a importância estratégica da SAA;

Ressalte a importância da participação de todos para que os objetivos da oficina sejam atingidos;

Proponha, em seguida, o contrato de trabalho e acorde os seguintes pontos:

Horários de início e fim das atividades; Intervalos; Uso de computadores pessoais, tabletes e celulares (chamadas, internet

e WhatsApp), etc.

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

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1º DIA – MANHÃ – ATIVIDADE 3 – PAINEL INTEGRADO COM MURAL – SAA E

CANAIS

TÉCNICA

Painel Integrado com Mural.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conceituar a SAA;

Identificar os componentes da SAA;

Identificar as funções das pessoas que trabalham na SAA;

Conceituar pré-atendimento;

Conhecer a estratégia do Banco para o atendimento nas SAA;

Refletir sobre a mudança de paradigma em relação ao atendimento assistido do cliente dentro da sala de SAA;

Reconhecer a importância da SAA para o atendimento aos clientes;

Refletir sobre o cenário proposto pela estratégia de atendimento nas SAA;

Reconhecer a importância de seu trabalho para a organização;

Conceituar os canais de atendimento ao cliente;

Conhecer as peculiaridades de cada canal;

Relacionar cada tipo de canal com as necessidades de atendimento apresentadas pelo cliente;

Definir o canal de atendimento a ser utilizado a partir do conhecimento dos limites apresentados por cada um deles;

Conhecer as vantagens de cada um dos canais de atendimento.

CONTEÚDOS

Sala de autoatendimento - SAA:

Componentes;

Intervenientes;

Importância.

Canais Alternativos de atendimento:

Tipos;

Peculiaridades;

Adequação às necessidades/realidade do cliente;

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Limites;

Vantagens.

TEMPO

2h

RECURSOS

Caderno de Textos;

Flip-chart;

Pincéis atômicos;

Caixa de sucata.

PROCEDIMENTOS DO MULTIPLICADOR

1ª fase: 20min - Painel Integrado

Explicar a técnica;

Propor a formação de seis grupos compostos por quatro pessoas e pedir que leiam os textos, conforme indicação abaixo: Grupo A – Texto “SAA – até (inclusive) Intervenientes”; Grupo B – Texto “SAA – a partir de componentes até o final”; Grupo C – Texto “canais: mobile e Internet”; Grupo D – Texto “canais: Correspondentes bancários”; Grupo E – Texto “canais: TAA, Rede Compartilhada, Banco 24 horas”; Grupo F – Texto “canal: Gerfin”;

Os grupos deverão ler, discutir e fazer as suas reflexões acerca do conteúdo lido e após, na fase de integração do painel, explicar que cada participante do grupo será responsável por apresentar o resumo das conclusões do grupo para os outros grupos;

Numerar os participantes dos grupos de 1 a 4.

2ª fase: 30 min - Criação do Mural

Dê uma rápida explicação sobre a técnica de mural – uma técnica que traz o pensamento em forma de figuras para a discussão do tema;

Informe sobre a importância da utilização de desenhos, colagens e tudo o que a sua imaginação puder criar para a confecção do mural (eles poderão usar folhas de flip-chart, qualquer material da caixa de sucata e qualquer material que estiver na sala de treinamento);

A escolha do cartaz-mural é do grupo e quanto mais colorido e completo,

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

18

melhor fica;

Peça a cada um dos grupos que coloque no mural todas as reflexões feitas pelo grupo e, que se possível, que o cartaz possa abranger o resumo de tudo o que discutiram na fase anterior.

3ª fase: 20 min - Integração do painel

Solicitar que todos que tenham recebido o número 1 se juntem para formar um grupo e, assim por diante, até formar quatro grupos de seis participantes;

Pedir que falem de seus resumos e integrem o assunto.

4ª fase: 35 min - Relato dos grupos

Solicite que aos grupos que relatem as discussões e conclusões resultantes da atividade realizada;

O relator escolhido pelo grupo deverá apresentar a essência da discussão do grupo, a partir da explicação do conteúdo do mural;

Informe que terão entre 5 minutos para apresentar o relato.

5ª fase: 15min - Processamento da Técnica

Processe a técnica fazendo referência às falas dos grupos, a todo material disponibilizado para estudo e aos cartazes criados;

Abra o Ambiente do Pré-Atendimento na página principal da Intranet do XX, aba Atendimento no endereço atende.banco.com.br e explore as informações contidas nestes documentos organizacionais;

Libere para que falem também sobre os feedbacks recebidos;

Ao final, processe a técnica, pontuando o que se fizer necessário.

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

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1º DIA – TARDE – ATIVIDADE 4 – ESTUDO DE CASO COM DRAMATIZAÇÃO

TÉCNICA

Estudo de caso com Dramatização.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar as possíveis causas de conflitos com os clientes, apresentando soluções que atendam aos seus anseios, considerando o contexto e as limitações apresentadas;

Vivenciar o trabalho junto aos clientes na sala de autoatendimento;

Aplicar os conhecimentos adquiridos no atendimento da necessidade do cliente;

Selecionar os canais de autoatendimento que deverão ser utilizados para os clientes que foram à SAA;

Explicar para o cliente as vantagens de usar cada um dos canais de autoatendimento.

CONTEÚDOS

Sala de autoatendimento – SAA

Componentes;

Intervenientes;

Importância.

Canais de atendimento

Tipos;

Peculiaridades;

Adequação às necessidades/realidade do cliente;

Limites;

Vantagens.

TEMPO

2h 20 min

RECURSOS

Flip-chart;

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

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Pincéis atômicos;

Situações-problema dos estudos de caso (Caderno de textos);

Papéis da dramatização – Clientes – anexos 14 a 18;

Papéis da dramatização – Intervenientes – anexos 19 a 23;

Papéis da dramatização – Atendentes – anexos 24 e 25;

Papéis da dramatização – Roteiro de Observação -Observadores – anexos 26 a 29.

PROCEDIMENTOS DO MULTIPLICADOR

ESTUDO DE CASOS

Observação para o Multiplicador: esta técnica será vivenciada pelas fases do CAV – Ciclo de

Aprendizagem Vivencial, pois somente perfazendo o caminho da vivência o aluno poderá chegar

ao objetivo da técnica, com aplicação de conteúdos à sua realidade.

1ª fase: 10 min – Estudo dos casos

Pedir a formação de 5 grupos (quatro com 5 participantes e um com quatro

participantes). Distribuir a cada um deles uma situação-problema com o objetivo de que

leiam, discutam e proponham uma solução para o atendimento ao cliente e sua

necessidade.

2ª fase: 15 min – Planejamento da cena

OBS.: NINGUÉM PODE SABER SOBRE O PAPEL A SER DESEMPENHADO PELO COLEGA.

Após, pedir aos grupos que estudem a situação que lhes foi dada com o intuito de

planejar uma encenação para a mesma. Eles deverão criar a cena a ser dramatizada no

grupo, decidindo inclusive, a forma como ela será trabalhada na apresentação para o

grupão;

Além disso, cabe ao grupo também, decidir qual dos participantes vai vivenciar o papel

do cliente na próxima etapa.

3ª fase: 10 min – Arrumação para a encenação e distribuição dos papéis

Somente agora, informar aos grupos que as cenas serão dramatizadas

concomitantemente, de forma a se chegar o mais perto possível da situação da sala de

autoatendimento;

Explique que as cenas se darão individualmente, mas que, no entanto, caberá ao

multiplicador a chamada das pessoas para atuarem na dramatização;

Arrume a sala com ajuda dos participantes, de forma a ficar o mais parecido possível

com o ambiente a ser dramatizado (não se esqueça de montar a sala com todos os seus

componentes);

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

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Chame todos os participantes escolhidos pelos grupos para vivenciarem o papel de

“cliente” e distribua-lhes o papel que desempenharão na cena a ser dramatizada;

Peça dois voluntários para vivenciarem o papel de “atendentes” e distribua-lhes o papel

que desempenharão na cena a ser dramatizada;

Peça cinco voluntários que vivenciarão os papéis de “intervenientes do processo” e

distribua-lhes o papel que desempenharão na cena a ser dramatizada;

Os demais participantes serão “observadores” do processo, peça que se dividam em

quatro grupos de observação e distribua-lhes o roteiro de observação para cada um dos

grupos observadores.

4ª fase: 10 min – Estudo das cenas

Dê tempo para que as pessoas escolhidas para atuação em cena possam ensaiar

individualmente suas falas e participações;

Enquanto isso: 1) oriente o grupo “cliente” sobre sua permanência na sala de

autoatendimento. Explique que eles deverão entrar em cena, desempenhar seu papel e,

tão logo o seu problema se resolva, eles devem sair do ambiente da SAA; 2) oriente o

grupo de observação com relação à sua missão na dramatização:

Eles deverão observar pontos positivos e negativos em relação aos quesitos de sua responsabilidade;

Cada grupo de observadores deverá dividir os critérios de observação de forma a tornar mais objetivo o feedback;

Cada grupo de observadores receberá uma planilha de observação com os critérios a serem pontuados, ponderados e justificados, um a um.

Oriente o grupo de Intervenientes do processo com relação às suas tarefas. Explique

que eles deverão entrar em cena, desempenhar seu papel e sair do ambiente da SAA.

Informe-lhes que sua missão principal na dramatização é trazer a cena para a realidade

do Banco, na medida em que suas intervenções deverão tumultuar/interferir no

atendimento.

5ª fase: 10 min – Dramatização

Inicie a dramatização chamando os Atendentes e os Clientes de número 1 e 2 para

iniciarem a dramatização. Quando iniciar o desempenho dos papéis vá chamando os

outros personagens, de acordo com o esquema abaixo:

1 minuto depois, chame o Interveniente 1 para atuar;

1 minuto depois, chame o Cliente 3 para atuar;

1 minuto depois, chame o Interveniente 2 para atuar;

1 minuto depois, chame o Cliente 4 para atuar;

1 minuto depois, chame o Interveniente 3 para atuar;

1 minuto depois, chame o Interveniente 4 para atuar;

1 minuto depois, chame o Cliente 5 para atuar;

1 minuto depois, chame o Interveniente 5 para atuar.

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

22

Obs.: avalie a atuação dos intervenientes, de forma que acessem à SAA durante a abordagem

aos clientes.

6ª fase: 10 min – Relato

Peça para que os participantes falem sobre os sentimentos gerados pela atividade

vivenciada e insista para que todos expressem realmente aquilo que estão sentindo

após a vivência.

7ª fase: 20 min – Processamento

Ouça as pontuações feitas pelo grupo de observadores;

Franquie a palavra para todos que atuaram na dramatização no sentido de analisar seu

desempenho frente à tarefa;

Informe ao grupo que neste momento ele poderá pontuar sobre as soluções que definiu

anteriormente para a sua situação-problema. Ficou algo sem ser falado? Existe ainda

alguma observação/estratégia a ser discutida no grupão?

8ª fase: 20 min – Generalização

Peça aos grupos que comparem a experiência vivida com a sua realidade;

Peça que falem um pouco sobre a analogia proposta pela cena dramatizada;

O quê, na dramatização, retratou a realidade vivida na agência?

O que não espelhou a realidade?

9ª fase: 30 min – Aplicação

Discuta com o grupo sobre o que se pode aprender a partir da experiência que

acabaram de vivenciar;

E com relação ao trabalho deles:

O que eles podem fazer para melhorar seu trabalho?

O que pode mudar?

Como lidar os limites impostos pelo dia-a-dia de trabalho?

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

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SITUAÇÕES-PROBLEMA PARA OS ESTUDOS DE CASO....

Segue o mesmo roteiro de 8 horas – página 26 à 45.

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1º DIA – TARDE – ATIVIDADE 5 – DINÂMICA DE ENCERRAMENTO

TÉCNICA

Dinâmica de Encerramento

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Discutir o que o Banco espera do autoatendimento nas SAA;

Avaliar o curso.

CONTEÚDOS

Conteúdos do curso.

TEMPO

30 min

RECURSOS

Vídeo dos Diretores sobre a SAA-frente TCX;

Flip-chart;

Pincéis atômicos.

PROCEDIMENTOS DO EDUCADOR

Palestra dos Diretores: 10 min

Em grupo aberto, assista à palestra dos Diretores e solicite ao grupo que explore a contextualização da SAA e a fala dos Diretores em relação às suas tarefas do dia-a-dia.

Brainstorming: 5 min

Em grupo aberto peça aos participantes que reflitam sobre tudo o que vivenciaram em sala de aula;

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

25

Após, faça um brainstorming sobre o curso, o conteúdo ensinado, o papel do atendente no novo contexto da SAA;

Revisite as palavras colocadas no primeiro momento da oficina e, a partir daí, discuta o que se espera do atendente, trazendo a importância da função para o banco.

Avaliação do curso: 5 min

Retome as colocações sobre as expectativas em relação à oficina, feitas no início do dia e, avalie informalmente o treinamento – veja se os objetivos foram atendidos, inclusive com relação à atuação do multiplicador;

Indique treinamentos complementares para aprimoramento e bibliografia;

Lembre aos participantes que as avaliações formais do curso e do multiplicador deverão ser feitas no sistema EDUCAÇÃO quando da volta ao posto de trabalho.

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1º DIA – TARDE – ATIVIDADE 6 – DINÂMICA EXTRA

TÉCNICA

Bazar de Troca

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Refletir sobre mudanças de comportamento, redimensionamento de atitudes, valores, etc.

CONTEÚDOS

Reflexão pessoal

TEMPO

20 min

RECURSOS

48 papeletas de meia folha A4;

Flip-chart;

Pincéis atômicos.

PROCEDIMENTOS DO EDUCADOR

Iniciando a atividade: 5 min

Previamente, o educador deverá fazer 24 papeletas de meia folha de papel A4 e escrever nelas algumas qualidades requeridas para o funcionário do Banco;

Além disso, ele deverá montar uma mesa no centro da sala e colocar todas as papeletas já escritas.

Praticando a troca: 5 min

Oficina de Pré-Atendimento Roteiro do Educador

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Distribua uma papeleta de meio A4 a cada um dos participantes e peça que eles escrevam na mesma, qualquer característica sua que lhe incomode e que queira “trocar”, por exemplo: tristeza, mau-humor, ansiedade, etc.;

Após, solicite que eles se aproximem da mesa de trocas e que troquem suas características pelas que estão escritas nas papeletas sobre a mesa;

O educador deverá informar previamente que aquilo que for deixado no bazar não poderá ser devolvido;

Depois de trocar o que escreveu pelo papel do bazar, educador e educandos devem dar as mãos e selar a troca;

Em grupo aberto peça aos participantes que reflitam sobre tudo o que vivenciaram em sala de aula.

Processando a técnica: 10 min

Retome as colocações que ficaram sobre a mesa (as que foram deixadas pelos educandos) e processe as possibilidades de mudança daqueles comportamentos;

Entregue de coração, para que levem para casa e aproveitem todas as papeletas que eles apanharam na mesa;

Solicite a todos que reflitam sobre as expectativas em relação à oficina, feitas no início do dia e, avalie informalmente o treinamento – veja se os objetivos foram atendidos, fazendo uma avaliação informal do curso, inclusive com relação à atuação do multiplicador;

Indique treinamentos complementares para aprimoramento e bibliografia.

Lembre aos participantes que as avaliações formais do curso e do multiplicador deverão ser feitas no EDUCAÇÃO quando da volta ao posto de trabalho.

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REFERÊNCIAS

INSTRUÇÕES NORMATIVAS RELACIONADAS

IN 000 – Relacionamento e Atendimento aos Clientes Pessoa Física

IN 001 – Relacionamento com Clientes Micro e Pequenas Empresas

IN 002 – Relacionamento com Clientes do Pilar Atacado

IN 003 – Tarifas e Pacotes de Serviços

IN 193 – Rede Física de Atendimento

IN 004 – Autoatendimento Pessoa Física

IN 005 – Autoatendimento Pessoa Jurídica

IN 006 – Central de Atendimento

IN 007 – Correspondentes

IN 008 – TecBan – Banco 24 Horas

IN 009 – Gerenciador Financeiro

IN 010 – Compartilhamento de Rede de Atendimento

IN 011 - Gestão de Segurança em Ambientes de Negócios

IN 012 – Segurança em Canais de Atendimento

IN 013 – Eficiência Operacional de Terminais de Autoatendimento

IN 014 – Terminais de Autoatendimento

IN 015 – Correspondente

CONTEÚDO ADAPTADO DE CURSOS UNIVERSIDADE CORPORATIVA

0000 – Padrão de Atendimento na Sala de Autoatendimento