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Aula 03 Questões Comentadas de Direito Previdenciário (Prof. Ali Jaha) p/ INSS - Técnico de Seguro Social Professor: Ali Mohamad Jaha

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  • Aula 03

    Questes Comentadas de Direito Previdencirio (Prof. Ali Jaha) p/ INSS - Tcnico deSeguro Social

    Professor: Ali Mohamad Jaha

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  • Direito Previdencirio p/ INSS

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    AULA 03 Tema: Financiamento da Seguridade Social. Assuntos Abordados: 5. Financiamento da Seguridade Social. 5.1. Receitas da Unio. 5.2. Receitas das Contribuies Sociais: dos Segurados, das Empresas, do Empregador Domstico, do Produtor Rural, do Clube de Futebol Profissional, sobre a Receita de Concursos de Prognsticos, Receitas de Outras Fontes. 11. Lei n. 8.212/1991. 12. Lei n. 8.213/1991. 13. Decreto n. 3.048/1999. Sumrio Pgina 01. Questes Comentadas. 1 - 59 02. Questes Sem Comentrios. 60 - 76 03. Gabarito das Questes. 77 - 77 01. Questes Comentadas. 01. (Consultor Legislativo/Cmara dos Deputados/CESPE/2014): Produtor rural que exera sua atividade em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, ser isento de contribuio para a seguridade social.

    Para esses segurados especiais, a contribuio social ser calculada pela aplicao da alquota sobre a o resultado da comercializao da produo.

    Observe o dispositivo constitucional:

    Art. 195, 8. O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cnjuges, que exeram suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuiro para a seguridade social mediante a aplicao de uma alquota sobre o resultado da comercializao da produo e faro jus aos benefcios nos termos da lei.

    Errado.

    02. (Assistente Social/MI/ESAF/2012): A lei oramentria anual da Unio compreender o oramento fiscal, o oramento de investimento das empresas estatais e o oramento da seguridade social.

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    Atualmente, o Oramento Pblico (ou Lei Oramentria Anual LOA) o instrumento de planejamento e execuo dos gastos pblicos. Esse conceito est intimamente ligado previso das Receitas Pblicas e fixao das Despesas Pblicas. Em resumo, na esfera federal, o Oramento Pblico contm a previso de todas as receitas que vo entrar no caixa da Unio durante o exerccio financeiro (ano civil) e a fixao de todas as despesas que sero realizadas pela Unio durante o exerccio financeiro (ano civil). E no s isso, com o advento da Constituio de 1988, o oramento pblico ficou segregado em trs:

    1. Oramento Fiscal. 2. Oramento de Investimentos das empresas em que a Unio, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto (aes ordinrias). 3. Oramento da Seguridade Social (OSS), abrangendo todas as entidades e rgos a ela vinculados, da administrao direta ou indireta, bem como os fundos e fundaes institudos e mantidos pelo Poder Pblico.

    Observe que o Oramento da Seguridade Social (OSS) est

    dentro do Oramento Pblico, sendo direcionado s aes na rea da Seguridade Social. Certo.

    03. (Procurador Municipal/PGM-Cuiab/FCC/2014): A contribuio do empregado domstico destinada Seguridade Social de 9% calculada mediante a aplicao da correspondente alquota sobre o seu salrio de contribuio mensal.

    O empregado domstico segue a mesma regra do empregado e do trabalhador avulso, ou seja, contribui com uma alquota de 8%, 9% ou 11%, a depender do valor do seu salrio de contribuio. Errado.

    04. (Procurador Federal/AGU/CESPE/2013): Objetivando-se uma maior incluso previdenciria, foi instituda a possibilidade de reduo da alquota de contribuio do segurado microempreendedor individual e do segurado facultativo sem renda prpria que se dedique exclusivamente ao trabalho domstico, restando

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    claro do texto legal que tal reduo aplicvel mesmo que este ltimo no pertena a famlia de baixa renda.

    Vamos observar o art. 21, 2. do PCSS/1991, alterado pela Lei n. 12.470/2011, que traz a seguinte redao

    No caso de opo pela EXCLUSO do direito ao benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio, a alquota de contribuio incidente sobre o limite mnimo mensal do salrio de contribuio (um salrio mnimo) ser de:

    I 11,0%, no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado o disposto no inciso II, que trabalhe por conta prpria, sem relao de trabalho com empresa ou equiparado e do segurado facultativo, observado o disposto na alnea b do inciso II deste pargrafo; II 5,0%:

    a) No caso do microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar n. 123/2006 (MEI aquele que aufere no mximo R$ 60.000,00/ano e optante do Simples Nacional), e; b) Do segurado facultativo sem renda prpria que se dedique exclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia, desde que pertencente famlia de baixa renda (famlia de baixa renda aquela inscrita no Cadastro nico para Programas Sociais do Governo Federal Cadnico e cuja renda mensal seja de no mximo 2 salrios mnimos).

    Errado.

    05. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): O custeio da seguridade social tambm ocorre por meio de imposies tributrias no vinculadas previamente a tal finalidade.

    O enunciado foi extremamente maldoso, pois transmuda (torna diferente) o exposto no caput do Art. 195 da CF/1988, a saber:

    A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do

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    Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais (...).

    Logo, as imposies tributrias no vinculadas presentes no

    enunciado da ESAF, nada mais so que os recursos provenientes dos oramentos dos entes polticos da Repblica Federativa do Brasil (Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios). Certo.

    06. (Analista/SERPRO/CESPE/2013): As empresas devem recolher contribuio adicional destinada ao financiamento da aposentadoria especial e dos benefcios concedidos em razo do grau de incidncia de incapacidade laborativa decorrente de riscos ambientais do trabalho. Para esse caso, aplicam-se os percentuais de 1%, 2% ou 3% de acordo com a classificao do risco de acidente do trabalho em leve, mdio ou grave , que incidem sobre o total da remunerao paga, devida ou creditada a qualquer ttulo, no decorrer do ms, ao segurado empregado e ao trabalhador avulso. Essas alquotas podero ser reduzidas em at 50% ou aumentadas em at 100%, em razo do desempenho da empresa em relao sua respectiva atividade, aferido pelo fator acidentrio de preveno.

    Desde 2003, a legislao previdenciria vislumbra a possibilidade de reduzir ou aumentar a alquota do GILRAT da empresa em funo do grau de segurana presente na empresa. Observe o disposto no Art. 10 da Lei n. 10.666/2003:

    A alquota de contribuio de 1,0%, 2,0% ou 3,0%, destinada ao financiamento do benefcio de Aposentadoria Especial ou daqueles concedidos em razo do Grau de Incidncia de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho (GILRAT), poder ser reduzida, em at 50,0%, ou aumentada, em at 100,0%, conforme dispuser o regulamento, em razo do desempenho da empresa em relao respectiva atividade econmica, apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir dos ndices de frequncia, gravidade e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdncia Social (CNPS).

    Essa disposio foi incorporada ao Regulamento da Previdncia

    Social (RPS/1999) somente em 2007, com a insero do seguinte dispositivo:

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    As alquotas do GILRAT para empresas (1,0%, 2,0% ou 3,0%) sero reduzidas em at 50,0% ou aumentadas em at 100,0%, em razo do desempenho da empresa em relao sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentrio de Preveno (FAP).

    Certo.

    07. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): Alm das contribuies sociais, a seguridade social conta com outras receitas. No constituem outras receitas da seguridade social as multas.

    Como assim? Claro que as multas so receitas previdencirias! Elas no so previstas no oramento, afinal, no tem como prever qual ser o comportamento da sociedade no ano seguinte, muito menos se teremos muitos ou poucos atrasos nos pagamentos de contribuies sociais (esse atraso gera multa), mas sem dvida, as multas so receitas da seguridade social. Errado.

    08. (Procurador/MP-TCM-GO/CESPE/2007): Em relao ao custeio da Seguridade Social, Paulo feirante, trabalha por conta prpria sem relao de trabalho com empresa ou equiparado, segurado da previdncia na qualidade de contribuinte individual, e optou pela excluso do direito ao benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio. Nessa situao, a contribuio de Paulo corresponde a 11% sobre o valor correspondente ao limite mnimo mensal do salrio de contribuio.

    Quando Paulo, na qualidade de feirante e contribuinte individual, optou por abrir mo do benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio, a alquota a ser aplicada deixou de ser 20% e passou a ser de 11,0%, e o salrio de contribuio a ser adotado ser o salrio mnimo, conforme previsto em legislao previdenciria. Ressalto que essa opo de excluso do benefcio pode ser desfeita a qualquer tempo, desde que Paulo recolha toda a diferena existente com juros e correo. Certo.

    09. (Auditor/SEAD-AP/FGV/2010):

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    Conforme os ditames constitucionais a seguridade social ser financiada, dentre outras fontes, pelas contribuies sociais incidentes sobre a receita de concursos de prognsticos.

    A questo da FGV cobrou a literalidade do Art. 195 da CF/1988, que traz exatamente as contribuies sociais que financiaro a nossa Seguridade Social, a saber:

    Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    I - Do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) A folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio; b) A receita ou o faturamento, e; c) O lucro.

    II - Do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social, no incidindo contribuio sobre aposentadoria e penso concedidas pelo regime geral de previdncia social (RGPS); III - Sobre a receita de concursos de prognsticos, e; IV - Do importador de bens ou servios do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    Certo.

    10. (Defensor Pblico/DPE-AM/FCC/2013): Constitui receita da Seguridade Social 40% (quarenta por cento) do resultado dos leiles dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita Federal.

    Em princpio, devo informar que a questo est utilizando uma nomenclatura muito antiga e totalmente desatualizada: 'HSDUWDPHQWR GD 5HFHLWD )HGHUDO (VVD QRPHQFODWXUD p GR ILQDO

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    dos anos 80, sendo que atualmente, o rgo recebe a seguinte GHQRPLQDomR 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO GR %UDVLO RXsimplesmente RFB.

    Voltando ao teor da questo, constitui Receita da Seguridade Social 40,0% do resultado dos leiles dos bens apreendidos pela RFB, sendo que os outros 60,0% so destinados a prpria Receita Federal do Brasil. Certo.

    11. (Procurador da Fazenda/PGFN/ESAF/2012): Compete Justia do Trabalho a execuo, de ofcio, da contribuio referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuio para a seguridade social, pois se destina ao financiamento de benefcios relativos incapacidade do empregado decorrente de infortnio no trabalho.

    Observe o seguinte dispositivo constitucional:

    Art. 114. Compete Justia do Trabalho processar e julgar:

    VIII - A execuo, de ofcio, das contribuies sociais previstas no art. 195, inciso I, DOtQHDa (Contribuio Social da Empresa sobre a Folha de Salrios), e inciso II (Contribuio Social do Trabalhador), e seus acrscimos legais, decorrentes das sentenas que proferir;

    Apesar de a execuo de tributos federais ser uma funo

    privativa da Receita Federal do Brasil (RFB), as Emendas Constitucionais n. 20/1998 e n. 45/2004 criaram a exceo acima exposta. Logo, desde 1998, os Tribunais Trabalhistas realizam a execuo fiscal referente s contribuies sociais patronais (sobre folha de salrios) e as contribuies sociais dos trabalhadores de ofcio, sem a participao da RFB.

    Por fim, de onde a banca tirou esse enunciado? A banca

    copiou e colou a recentssima Orientao Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho n. 414/2012 (OJ-SDI1-414), publicada em Junho/2012, a saber:

    Compete Justia do Trabalho a execuo, de ofcio, da contribuio referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuio para a seguridade social (arts.

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    114, VIII, H,DGD&)SRLVVHGHVWLQDDRILQDQFLDPHQWRde benefcios relativos incapacidade do empregado decorrente de infortnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei n 8.212/1991).

    Lembre-se: SAT = GILRAT. =)

    Certo. 12. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): A empresa desobrigada a arrecadar a contribuio do contribuinte individual.

    A empresa obrigada a realizar tal arrecadao, conforme dispe o RPS/1999:

    A alquota de contribuio a ser descontada pela empresa da remunerao paga, devida ou creditada ao contribuinte individual a seu servio, observado o limite mximo do salrio de contribuio (SC), de 11,0% no caso das empresas em geral e de 20,0% quando se tratar de Entidade Beneficente de Assistncia Social (EBAS) isenta (imune) das contribuies sociais patronais.

    Como voc observou, em regra, o contribuinte individual

    recolhe sua contribuio social com a incidncia de uma alquota de 20% sobre seu SC, (observado o teto da legislao previdenciria) quando trabalhar por conta prpria ou para EBAS. Contudo, caso trabalhe para uma empresa, essa ir descontar apenas 11% do pagamento dos servios por ele prestado para a respectiva contribuio. Errado.

    13. (Procurador do Trabalho/MPT/2012): O seguro acidente do trabalho (SAT) incide sobre o total das remuneraes pagas ou creditadas no ms para os segurados empregados, avulsos e contribuintes individuais, no percentual varivel de 1% a 3%, segundo o grau de risco da atividade preponderante da empresa.

    O GILRAT, atual nomenclatura do SAT, varia de 1% a 3% em razo do grau de risco preponderante da empresa. Entretanto, essa contribuio incide apenas nas remuneraes pagas aos empregados (E) e aos trabalhadores avulsos (A), no existindo previso de

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    recolhimento sobre as remuneraes pagas aos contribuintes individuais (C). Errado.

    14. (Especialista em Previdncia Social/RIOPREV/CEPERJ/2014): Nos termos da lei federal que estabelece os parmetros de custeio para o regime geral de previdncia social, a contribuio do empregador domstico incide sobre o salrio de contribuio do empregado domstico a seu servio no percentual de quinze por cento.

    A figura do empregador domstico est prevista expressamente na legislao previdenciria:

    A contribuio do empregador domstico de 12% do salrio de contribuio (SC) do empregado domstico a seu servio.

    Errado.

    15. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): Alm das contribuies sociais, a seguridade social conta com outras receitas. No constituem outras receitas da seguridade social as receitas patrimoniais.

    Conforme legislao previdenciria, as receitas patrimoniais so receitas da seguridade social. E o que so receitas patrimoniais? So aquelas decorrentes do patrimnio mobilirio ou imobilirio do Estado. Como exemplos, temos a receita de aluguel de um edifcio alugado pela Unio para um particular ou mesmo os rendimentos do dinheiro pblico depositado em aplicaes financeiras. Errado.

    16. (Procurador Especial de Contas/TCE-ES/CESPE/2009): Segundo a jurisprudncia do STF, norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigao tributria se sujeita ao princpio da anterioridade.

    A questo cobra o contedo de uma famosa smula do STF:

    Smula STF n. 669/2003: Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigao tributria no se sujeita ao princpio da anterioridade.

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    Em suma, se uma nova norma altera o prazo de recolhimento

    do dia 25 para o dia 10, adiantando o pagamento em 15 dias, no haver anterioridade em relao a essa mudana. Em outras palavras, o contribuinte dever recolher, a partir da publicao da lei, o seu tributo na nova data estipulada (dia 10). A alterao aplicada de imediato, no tendo que aguardar 90 dias (Anterioridade Nonagesimal) ou o incio do Exerccio Seguinte (Anterioridade Anual) para ter vigncia. Errado.

    17. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): A base de clculo da contribuio social devida pela empresa a soma da remunerao paga, devida ou creditada aos segurados e s demais pessoas fsicas a seu servio, mesmo sem vnculo empregatcio.

    A banca retirou esse enunciado diretamente da legislao a definio de contribuio social das empresas:

    Constituem contribuies sociais das empresas, as incidentes sobre a remunerao paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas fsicas a seu servio, mesmo sem vnculo empregatcio.

    Est vendo porque importante estar com a legislao bem

    afiada? =) Certo.

    18. (Tcnico do Seguro Social/INSS/FCC/2012): Joo montou seu prprio negcio em 2010, obteve receita bruta, no ano-calendrio anterior, de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e optante do Simples Nacional. Joo no pretende receber aposentadoria por tempo de contribuio. Nessa situao, a contribuio previdenciria a ser recolhida por Joo de 5%.

    A questo conta a histria de vida de Joo, que montou o seu prprio negcio, auferiu menos de R$ 60.000,00 por ano e optou pela tributao do Simples Nacional. Sem dvida, estamos diante de um Microempreendedor Individual (MEI) que abriu mo de sua aposentadoria por tempo de contribuio junto ao RGPS. Nessa situao, Joo poder contribuir com 5% ao ms, conforme dispe a legislao previdenciria:

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    No caso de opo pela EXCLUSO do direito ao benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio, a alquota de contribuio incidente sobre o limite mnimo mensal do salrio de contribuio (um salrio mnimo) ser de:

    II - 5%:

    a) No caso do microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar n. 123/2006 (MEI aquele que aufere no mximo R$ 60.000,00/ano e optante do Simples Nacional);

    Certo.

    19. (Procurador Municipal/PGM-Natal/CESPE/2008): Em relao ao financiamento da Seguridade Social, lei ordinria dever dispor sobre sistema especial de incluso previdenciria para atender trabalhadores de baixa renda e queles sem renda prpria que se dediquem exclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia, desde que pertencentes a famlias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefcios de valor igual a um salrio mnimo, sendo vedada a adoo de alquotas e carncias inferiores s vigentes para os demais segurados do RGPS.

    $TXHVWmRTXDVHFRSLDDOLWHUDOLGDGHGD&)

    Lei dispor sobre SEIP (Sistema Especial de Incluso Previdenciria) para atender a trabalhadores de baixa renda e queles sem renda prpria que se dediquem exclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia, desde que pertencentes a famlias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefcios de valor igual a um salrio-mnimo. O SEIP ter alquotas e carncias inferiores s vigentes para os demais segurados do regime geral de previdncia social.

    Como voc percebeu, as alquotas e carncias podero ser

    inferiores no Sistema Especial de Incluso Previdenciria. Devo ressaltar, que apesar da Emenda Constitucional n. 47 ter includo o SEIP na CF/1988 em 2005, esse sistema s foi criado por lei ordinria em 2011, para ser exato em 31/08/2011, com a edio da Lei n.12.470. Errado.

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    20. (Auditor/SEAD-AP/FGV/2010): As contribuies previdencirias somente podero ser exigidas aps decorridos 90 (noventa) dias da data da regulamentao da lei que as houver institudo ou modificado.

    Do saudoso Direito Tributrio, temos que, existem dois tipos de Anterioridades aplicveis aos tributos: a Anterioridade Anual (que autoriza a cobrana do tributo somente no exerccio seguinte ao da publicao da lei) e a Anterioridade Nonagesimal (que autoriza a cobrana do tributo somente depois de 90 dias da publicao da lei).

    No caso das Contribuies Sociais para a Seguridade Social

    (Contribuies Previdencirias), conforme mandamento constitucional, aplica-se somente a Anterioridade Nonagesimal, como podemos extrair do Art. 195, 6. da nossa carta magna:

    As contribuies sociais de que trata este artigo s podero ser exigidas aps decorridos 90 dias da data da PUBLICAO da lei que as houver institudo ou modificado, no se lhes aplicando o disposto no Art. 150, inciso III, alnea b (Anterioridade Anual).

    Observou o erro? O prazo contado da publicao da lei e no

    da sua regulamentao, como prope a assertiva. Errado.

    21. (Procurador do Estado/PGE-MT/FCC/2011): Em relao ao financiamento da Seguridade Social, correto afirmar que no mbito federal, o oramento da Seguridade Social composto de receitas, provenientes da Unio, dos Estados, das contribuies sociais e de receitas de outras fontes.

    Vamos relembrar! O OSS (Oramento da Seguridade Social), no mbito federal, composto de:

    1. Receitas da Unio, compostas dos recursos adicionais do Oramento Fiscal; 2. Receitas das Contribuies Sociais, e; 3. Receitas de Outras Fontes (juros moratrios, doaes, multas, etc.).

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    Como voc percebeu, no mbito federal, no existem as

    Receitas dos Estados, o que invalida a questo. Errado.

    22. (Auditor/TCM-RJ/FGV/2008): A respeito do conceito e financiamento da Seguridade Social, correto afirmar que no mbito federal, o oramento da Seguridade Social composto das receitas da Unio, das contribuies sociais e receitas de outras fontes. Entre estas e as vinculadas s aes de sade, esto as provenientes do seguro contra Danos Pessoais causados por Veculos Automotores de Vias Terrestres DPVAT.

    A questo cobrou a literalidade da legislao previdenciria:

    As companhias seguradoras que mantm seguro obrigatrio de danos pessoais causados por veculos automotores de vias terrestres, de que trata a Lei n. 6.194/1974, devero repassar Seguridade Social 50,0% (cinquenta por cento) do valor total do prmio recolhido, destinados ao Sistema nico de Sade (SUS), para custeio da assistncia mdico-hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de trnsito.

    Em suma, estamos falando do DPVAT! =)

    Quero alertar voc, amigo, que conhecer a legislao

    previdenciria essencial! Essa questo de Auditor de TCM, e cobrou o que? Literalidade da lei! Portanto: leitura, leitura, leitura! Certo.

    23. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): Alm das contribuies sociais, a seguridade social conta com outras receitas. No constituem outras receitas da seguridade social as doaes.

    Conforme dispe a legislao previdenciria, constituem como outras receitas da seguridade social:

    1. As multas, a atualizao monetria e os juros moratrios. 2. A remunerao recebida pela prestao de servios de arrecadao, fiscalizao e cobrana prestados a terceiros.

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    3. As receitas provenientes de prestao de outros servios e de fornecimento ou arrendamento de bens. 4. As demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras. 5. As doaes, legados, subvenes e outras receitas eventuais. 6. 50,0% da receita obtida na forma do Art. 243, pargrafo nico da CF/1988, repassados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos rgos responsveis pelas aes de proteo sade e a ser aplicada no tratamento e recuperao de viciados em entorpecentes e drogas afins. Observe a redao atual, dada pela Emenda Constitucional n. 81/2014:

    CF/1988, Art. 243, pargrafo nico. Todo e qualquer bem de valor econmico apreendido em decorrncia do trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins e da explorao de trabalho escravo ser confiscado e reverter a fundo especial com destinao especfica, na forma da lei.

    7. 40,0% (quarenta por cento) do resultado dos leiles dos bens apreendidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 8. Outras receitas previstas em legislao especfica. 9. As companhias seguradoras que mantm seguro obrigatrio de danos pessoais causados por veculos automotores de vias terrestres (DPVAT), de que trata a Lei n. 6.194/1974 (Lei do DPVAT), devero repassar Seguridade Social 50,0% (cinquenta por cento) do valor total do prmio recolhido, destinados ao SUS (Sistema nico de Sade), para custeio da assistncia mdico-hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de trnsito.

    Portanto as doaes constituem outras receitas da seguridade

    social. Questo fcil, fcil! =) Errado.

    24. (Assessor Jurdico/TCE-PI/FCC/2014): Conforme previso legal, a contribuio a cargo da empresa destinada Seguridade Social, calculada sobre o total das remuneraes pagas, devidas ou creditadas a qualquer ttulo, durante o ms, aos segurados

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    empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem servios, destinadas a retribuir o trabalho, de 12,5%.

    A questo est perguntando sobre a Cota Patronal que, em regra, apresenta uma alquota de 20%, fora os valores de GILRAT e de Adicional GILRAT. =) Errado.

    25. (Juiz do Trabalho/TRT-23/2012): A contribuio empresarial destinada Seguridade Social da associao desportiva que mantm equipe de futebol corresponde a dez por cento da receita bruta, decorrente dos espetculos desportivos de que participem em todo territrio nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocnio, licenciamento de uso de marcas e smbolos, publicidade, propaganda e de transmisso de espetculos desportivos.

    Questo quase perfeita! O nico erro foi afirmar que a Contribuio da Associao com Clube de Futebol Profissional de 10,0%! O correto 5,0%, conforme podemos extrair da legislao previdenciria:

    A contribuio empresarial da associao desportiva que mantm equipe de futebol profissional, destinada seguridade social, em substituio s previstas no inciso I do caput do Art. 201 (Cota Patronal da Empresa sobre Folha de Salrios dos empregados e avulsos) e no Art. 202 (GILRAT e Adicional GILRAT) do RPS/1999, corresponde a 5,0% da receita bruta decorrente dos espetculos desportivos de que participe em todo territrio nacional, em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocnio, licenciamento de uso de marcas e smbolos, publicidade, propaganda e transmisso de espetculos desportivos.

    Observe que mesmo se tratando de um concurso elitista e de

    alto nvel, o conhecimento da letra da lei se fez necessrio. Conhea sempre a letra da lei! =) Errado.

    26. (Auditor/SEAD-AP/FGV/2010): Com a edio da Emenda Constitucional n. 42/2003, a Constituio passou a prestigiar a possibilidade de instituio da sistemtica da no

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    cumulatividade para algumas contribuies previdencirias, mediante definio em lei e de acordo com a intensidade de mo de obra empregada em cada setor de atividade.

    Conforme dispe a CF/1988, com alteraes operadas pela EC n. 42/2003, a lei definir apenas para duas espcies de contribuies sociais, quais sero os setores econmicos que gozaro da sistemtica tributria da no cumulatividade. No entanto, no faz meno intensidade da mo de obra como critrio de concesso, como prope o enunciado. Observe a disposio constitucional:

    Art. 195, 12. A lei definir os setores de atividade econmica para os quais as Contribuies Sociais sobre a Receita ou o Faturamento e as Contribuies Sociais sobre as operaes de Importao sero no cumulativas.

    Errado.

    27. (Analista Ministerial/MPE-AP/FCC/2012): O Fator Acidentrio de Preveno (FAP) que tem o seu fundamento no Art. 10 da Lei n. 10.666/03, aplica-se reduzindo em at 50% ou aumentando em at 100% a alquota de contribuio de um, dois ou trs por cento destinadas ao financiamento do benefcio da aposentadoria especial ou daqueles concedidos em razo do grau de incidncia de incapacidade laborativa, decorrente dos riscos ambientais de trabalho.

    Desde 2003, a legislao previdenciria vislumbra a possibilidade de reduzir ou aumentar a alquota do GILRAT da empresa em funo do grau de segurana presente na empresa. Observe o disposto no Art. 10 da Lei n. 10.666/2003:

    A alquota de contribuio de 1,0%, 2,0% ou 3,0%, destinada ao financiamento do benefcio de Aposentadoria Especial ou daqueles concedidos em razo do Grau de Incidncia de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho (GILRAT), poder ser reduzida, em at 50,0%, ou aumentada, em at 100,0%, conforme dispuser o regulamento, em razo do desempenho da empresa em relao respectiva atividade econmica, apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir dos ndices de frequncia, gravidade e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdncia Social (CNPS).

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    Essa disposio foi incorporada ao Regulamento da Previdncia Social (RPS/1999) somente em 2007, com a insero do seguinte dispositivo:

    As alquotas do GILRAT para empresas (1,0%, 2,0% ou 3,0%) sero reduzidas em at 50,0% ou aumentadas em at 100,0%, em razo do desempenho da empresa em relao sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentrio de Preveno (FAP).

    O FAP um multiplicador que varia entre 0,5000 (reduo

    de 50,0%) e 2,0000 (aumento de 100,0%), com preciso de 4 casas decimais. Certo.

    28. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): Alm das contribuies sociais, a seguridade social conta com outras receitas. No constituem outras receitas da seguridade social os juros moratrios.

    A legislao previdenciria clarssima ao afirmar que so receitas da seguridade social:

    As multas, a atualizao monetria e os juros moratrios. Errado.

    29. (Juiz do Trabalho/TRT-23/2012): A contribuio do empregador domstico destinada Seguridade Social de 12% (doze por cento) do salrio de contribuio do empregado domstico a seu servio.

    Novamente um concurso de Magistratura do Trabalho e novamente cobrando a literalidade da legislao previdenciria:

    A contribuio do empregador domstico de 12,0% do salrio de contribuio (SC) do empregado domstico a seu servio.

    Certo.

    30. (Analista Judicirio rea Administrativa/TRT-8/CESPE/2013):

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    A respeito do custeio do RGPS, correto afirmar que a alquota de contribuio do segurado contribuinte individual a ttulo de custeio da previdncia social de 12% sobre todos os valores recebidos a ttulo de servios prestados a terceiros.

    A contribuio do Contribuinte Individual, em regra, de 20%, podendo ser reduzida para 11% nos casos em que o indivduo trabalha para uma empresa.

    Quem contribui com 12% o empregador domstico. =) Errado.

    31. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): No se destina integralmente ao financiamento da Seguridade Social, at 2015, a Remunerao de Depsitos Bancrios percebida pelas unidades integrantes do Ministrio da Sade.

    A questo cobrou conhecimento previsto no Ato das Disposies Constitucionais Transitrias (ADCT), com redao dada pela Emenda Constitucional n. 68/2011. Em suma, foi uma questo extremamente maldosa por parte dessa banca e de altssimo grau de complexidade para o candidato! =/

    Para entender melhor, observe o dispositivo cobrado pela questo:

    ADCT, Art. 76. So desvinculados de rgo, fundo ou despesa, at 31/12/2015, 20,0% da arrecadao da Unio de Impostos, Contribuies Sociais e de Interveno no Domnio Econmico (CIDE), j institudos ou que vierem a ser criados at a referida data, seus adicionais e respectivos acrscimos legais. 2. Excetua-se da desvinculao de que trata o caput a arrecadao da contribuio social do Salrio Educao a que se refere o 5. do Art. 212 da Constituio Federal.

    At o final de 2015, 20% das receitas oriundas de Impostos

    Federais, de Contribuies Sociais e de CIDEs sero desvinculadas, ou seja, sero utilizadas para cobrir despesas distintas as quais esto previstas. Em suma, correto afirmar que as Contribuies Sociais no financiaro integralmente a Seguridade Social at 2015. Entre as Contribuies Sociais, existe uma exceo, o Salrio Educao, que no sofrer desvinculao. Em uma ltima anlise,

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    esse dispositivo, alterado pela Emenda Constitucional n. 68/2011, mitiga o disposto no Art. 167, inciso XI da CF/1988:

    vedada a utilizao dos recursos provenientes das contribuies sociais de que trata o Art. 195, inciso I, DOtQHDa (Cota Patronal da Empresa sobre a Folha de Salrios), e inciso II (Contribuio Social do Trabalhador), para a realizao de despesas distintas do pagamento de benefcios do Regime Geral de Previdncia Social (RGPS) de que trata o Art. 201.

    Como podemos observar, o dispositivo constitucional no faz

    nenhuma referncia Remunerao de Depsitos Bancrios percebida pelas unidades integrantes do Ministrio da Sade, o que torna a questo incorreta. Errado.

    32. (Assistente-Tcnico Administrativo/MF/ESAF/2009): A respeito da base de clculo e contribuintes das contribuies sociais, a seguinte correlao est correta: Remunerao paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas fsicas a seu servio, mesmo sem vnculo empregatcio EMPRESA.

    Essa questo ficou com texto meio truncado, mas deu para entender o que o examinador pediu. Em suma, ele copiou da legislao a definio de contribuio social das empresas:

    Constituem contribuies sociais das empresas, as incidentes sobre a remunerao paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas fsicas a seu servio, mesmo sem vnculo empregatcio.

    Est vendo porque importante estar atento legislao? =)

    Certo.

    33. (Analista do Seguro Social/INSS/Funrio/2013): Com relao base de clculo da contribuio do empregado domstico, nos termos da Lei n. 8212/91, correto afirmar que a contribuio do empregador domstico de 12% (doze por cento) do salrio de contribuio do empregado domstico a seu servio.

    A figura do empregador domstico est prevista expressamente na legislao previdenciria:

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    A contribuio do empregador domstico de 12,0% do salrio de contribuio (SC) do empregado domstico a seu servio.

    A definio da contribuio social do empregador domstico

    simples, mas devemos ficar atento s seguintes peculiaridades:

    a) A contribuio de 12,0% do empregador a nica cota patronal que respeita o teto do RGPS (R$ 4.663,75). Em outras palavras, se o empregado domstico recebe R$ 7.000,00 por ms (que emprego hein!), a contribuio do seu empregador ser de 12,0% x R$ 4.663,75 = R$ 559,65. No existe cota patronal de empregador domstico acima do teto do RGPS; b) A contribuio do empregador no est sujeita a GILRAT e Adicional GILRAT, e; c) Presentes os elementos da relao de emprego domstico, o empregador domstico no poder contratar MEI (Microempreendedor Individual Lei Complementar n. 123/2006), sob pena de ficar sujeito a todas as obrigaes decorrentes dessa relao, inclusive trabalhistas, tributrias e previdencirias. Em suma, o empregador domstico caracterizado pelas exigncias da lei (que emprega pessoa fsica que presta servio de natureza contnua, mediante remunerao, a pessoa ou famlia, no mbito residencial, em atividades sem fins lucrativos), no poder contratar trabalhador filiado ao INSS como Micro Empreendedor Individual para servios de mbito domstico. Caso contrate, dever arcar com todas as obrigaes trabalhistas, tributrias e previdencirias que a situao exige.

    Certo.

    34. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): Alm das contribuies sociais, a seguridade social conta com outras receitas. No constituem outras receitas da seguridade social sessenta por

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    cento do resultado dos leiles dos bens apreendidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    Essa eu tinha que colocar na aula! Era uma questo de honra, no caso, a minha honra! RS! Essa foi a malfadada questo que errei no concurso de AFRFB/2010! Eu marquei errada essa questo. Devia estar com a cabea na prova de Tributrio ou de Comrcio Internacional quando assinalei essa opo! Voltando a prova, a questo est errada, pois no so 60% do resultado dos leiles da RFB, destinado a Seguridade Social e sim 40%! Observe a legislao previdenciria:

    Constituem outras receitas da seguridade social, 40,0% do resultado dos leiles dos bens apreendidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    Vamos combinar, amigo, o ltimo a errar essa questo na

    histria fui eu, ok? No quero ver voc errando! =) E o que fazer para no confundir? Pensemos assim: A Receita Federal do Brasil quem realiza os leiles, certo? Ento ela deve ficar com a maior SDUWHGREROR/RJR

    Certo.

    35. (Analista Tcnico de Polticas Sociais/MPOG/ESAF/2012): Segundo a legislao da previdncia, com relao arrecadao e ao recolhimento das contribuies, a empresa obrigada a arrecadar a contribuio do contribuinte individual, independente da prestao de servio.

    A empresa deve pagar a contribuio do contribuinte individual, independentemente da prestao de servio? No! O servio deve ser prestado!

    RESULTADO DA ARRECADAO DOS LEILES

    60% = RFB

    40% = Seguridade Social 02970091682

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    Como voc j sabe, em regra, o contribuinte individual recolhe

    sua contribuio social com a incidncia de uma alquota de 20,0% sobre seu SC, (observado o teto da legislao previdenciria) quando trabalhar por conta prpria ou para EBAS. Contudo, caso trabalhe para uma empresa, essa ir descontar apenas 11,0% do pagamento dos servios por ele prestado para a respectiva contribuio. Errado.

    36. (Auditor/SEAD-AP/FGV/2010): A seguridade social ser financiada, dentre outras fontes, pelas contribuies sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada, incidentes sobre a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, desde que mediante vnculo empregatcio.

    A questo traz uma disposio constitucional, mas com um SHTXHQRHUURQR ILQDOGRHQXQFLDGR2QGHHVWiHVFULWR GHVGHTXHPHGLDQWH YtQFXOR HPSUHJDWtFLR GHYHULD FRQVWDU mesmo sem vnculo empregatcioeRTXHGLVS}HD&)

    Art. 195. A Seguridade Social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    I - Do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) A folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio;

    A contribuio social ser devida em relao aos trabalhadores

    que prestem servio para a empresa, independentemente do vnculo empregatcio. Isso acontece porque atualmente, alm dos empregados (que apresentam vnculo empregatcio, conforme legislao trabalhista), as empresas contam com trabalhadores autnomos em seus quadros, sendo que esses so classificados como contribuintes individuais e no guardam relao empregatcia

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    com a empresa. No entanto, a empresa tambm deve contribuir para a previdncia em relao a esses autnomos. Errado.

    37. (Assistente Previdencirio/RIOPREV/CEPERJ/2014): Nos termos da lei que regula o financiamento do regime geral da previdncia social, as receitas provenientes da cobrana de dbitos dos Estados e Municpios e da alienao, arrendamento ou locao de bens mveis ou imveis pertencentes ao patrimnio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devero constituir reserva tcnica.

    Essa aquela famosa questo de rodap de pgina. A resposta dela est prevista no seguinte dispositivo da Lei n. 8.212/1991:

    Art. 61. As receitas provenientes da cobrana de dbitos dos Estados e Municpios e da alienao, arrendamento ou locao de bens mveis ou imveis pertencentes ao patrimnio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), devero constituir reserva tcnica, de longo prazo, que garantir o seguro social estabelecido no Plano de Benefcios da Previdncia Social.

    3DUDFREULUHVVDVHYHQWXDLVTXHVW}HVGHURGDSpGHSiJLQDHX

    aconselho a leitura da Lei n. 8.212/1991 e Lei n. 8.213/1991 atualizadas e esquematizadas (por mim). =) Certo.

    38. (Assistente-Tcnico Administrativo/MF/ESAF/2009): A respeito da base de clculo e contribuintes das contribuies sociais, a seguinte correlao est correta: Salrio de contribuio dos empregados domsticos a seu servio EMPREGADORES DOMSTICOS.

    Novamente, a banca retirou o fundamento da questo diretamente da literalidade do RPS/1999:

    Constituem contribuies sociais dos empregadores domsticos, as incidentes sobre o salrio de contribuio (SC) dos empregados domsticos a seu servio. A contribuio do empregador domstico de 12,0% do salrio de contribuio (SC) do empregado domstico a seu servio.

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    A questo ficou com o texto bem estranho, mas dava para inferir que realmente o salrio de contribuio do domstico a base de clculo das contribuies sociais devidas pelo patro, ou seja, o empregador domstico. Certo.

    39. (Analista Judicirio rea Administrativa/TRT-8/CESPE/2013): A respeito do custeio do RGPS, correto afirmar que a contribuio dos trabalhadores para o custeio da previdncia isonmica, sendo as alquotas de contribuio igualitrias para todas as espcies de segurados.

    Isonmico no quer dizer IGUAL! As contribuies dos empregados, trabalhadores avulsos e empregados domsticos variam entre 8,0%, 9,0% e 11,0%, a depender da faixa salarial. Por sua vez, os contribuintes individuais contribuem com 20,0% (regra) ou 11,0%. No obstante, os segurados facultativos sempre contribuem com 20,0%.

    Como percebemos, as contribuies no so igualitrias para

    todas as espcies de segurados, como sugere o enunciado. =) Errado.

    40. (Defensor Pblico/DPE-AC/CESPE/2012): Os produtores rurais integrantes de consrcio simplificado de produtores rurais so responsveis subsidirios em relao s obrigaes previdencirias.

    A responsabilidade entre os produtores rurais pertencentes a um consrcio simplificado solidria e no subsidiria. Observe o disposto na Lei n. 8.212/1991:

    Art. 25-A. 3. Os produtores rurais integrantes do consrcio simplificado de produtores rurais sero responsveis solidrios em relao s obrigaes previdencirias.

    Errado.

    41. (Analista Judicirio Execuo de Mandados/TRF-2/FCC/2012): Euclia, recm-casada, contratou Mirtes para laborar em sua residncia na qualidade de empregada domstica. Euclia procedeu ao devido registro

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    na CTPS de Mirtes, mas, ao final do primeiro ms de labor, ficou com dvidas sobre a alquota de recolhimento da contribuio previdenciria devida em razo do contrato de trabalho da referida empregada domstica e ligou para sua irm, Julia, que advogada. Julia lhe respondeu que a contribuio do empregador domstico de 20% do salrio de contribuio do empregado domstico a seu servio.

    Como j de seu conhecimento, a contribuio do empregador domstico de 12,0%, sendo a nica cota patronal que respeita o teto do RGPS (R$ 4.663,75). Em outras palavras, se o empregado domstico recebe R$ 7.000,00 por ms (que emprego hein!), a contribuio do seu empregador ser de 12,0% x R$ 4.663,75 = R$ 559,65. No existe cota patronal de empregador domstico acima do teto do RGPS Errado.

    42. (Assistente-Tcnico Administrativo/MF/ESAF/2009): A respeito da base de clculo e contribuintes das contribuies sociais, a seguinte correlao est correta: Incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercializao da produo rural SEGURADO ESPECIAL.

    Os Segurados Especiais contribuem de forma equiparada aos Produtores Rurais Pessoa Fsica, conforme podemos observar:

    Constituem contribuies sociais do Produtor Rural Pessoa Fsica as incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercializao da produo rural.

    No se esquea de que a alquota de 2,1% x Receita Bruta

    de Comercializao, sendo 2,0% de contribuio social e 0,1% de GILRAT. =) Certo.

    43. (Analista Judicirio rea Judiciria/TRF-2/FCC/2012): No caso de opo pela excluso do direito ao benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio, o segurado facultativo pertencente famlia de baixa renda, que no possuir renda prpria e que se dedique exclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia, ter alquota de contribuio incidente sobre o limite mnimo mensal do salrio de contribuio de 11%.

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    A questo cobrou quase a literalidade, s errou o percentual de 11%, quando o correto 5%, conforme legislao previdenciria:

    No caso de opo pela EXCLUSO do direito ao benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio, a alquota de contribuio incidente sobre o limite mnimo mensal do salrio de contribuio (um salrio mnimo) ser de:

    II - 5%:

    b) Do segurado facultativo sem renda prpria que se dedique exclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia, desde que pertencente famlia de baixa renda (famlia de baixa renda aquela inscrita no Cadastro nico para Programas Sociais do Governo Federal Cadnico e cuja renda mensal seja de no mximo 2 salrios mnimos).

    Errado.

    44. (Juiz do Trabalho/TRT-23/2012): No mbito federal, o oramento da Seguridade Social composto, dentre outras receitas, das contribuies sociais: das empresas, incidentes sobre a remunerao paga ou creditada aos segurados a seu servio; dos empregadores domsticos; dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salrio de contribuio; das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro; e incidentes sobre a receita de concursos de prognsticos.

    No mbito federal, que o objeto do nosso estudo, o oramento da seguridade social (OSS) composto de:

    1. Receitas da Unio. 2. Receitas das Contribuies Sociais. 3. Receitas de Outras Fontes (multas, juros moratrios, doaes, legados, subvenes, etc.). E a questo abarca corretamente todas as contribuies

    sociais previstas na CF/1988. Certo.

    45. (Auditor/SEAD-AP/FGV/2010):

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    De acordo com a redao do texto constitucional so isentas de contribuio para a seguridade social as entidades beneficentes de assistncia social, desde que atendidos os requisitos definidos em regulamento.

    As EBAS (Entidades Beneficentes de Assistncia Social) tm os seus requisitos definidos em LEI e no em regulamento (geralmente publicado por Decreto Executivo). Esse o entendimento constitucional:

    Art. 195, 7. So isentas (imunes) de contribuio para a seguridade social as Entidades Beneficentes de Assistncia Social (EBAS) que atendam s exigncias estabelecidas em LEI.

    Ficam mais dois comentrios adicionais:

    2OHJLVODGRUFRQVWLWXFLRQDOXVRXRWHUPRLVHQWDVPDVTXis GL]HULPXQHVSRLVDLPXQLGDGHQDVFHGRWH[WRFRQVWLWXFLRQDOe a iseno do texto legal. Se a sua prova cobrar a literalidade GRGLVSRVLWLYRFRQVLGHUHLVHQWDVFRPRFRUUHWRSRUpPVHDquesto for mais elaborada e cobrar o entendimento, considere imunidade. 2. Os requisitos para as EBAS at 2009 eram previstos diretamente na Lei n. 8.212/1991 (Plano de Custeio da Seguridade Social PCSS), quando foi publicada a Lei n. 12.101/2009 que revogou tal parte do PCSS e trouxe em seu prprio corpo os novos requisitos a serem cumpridos pelas EBAS que desejam ter suas contribuies previdencirias imunizadas.

    Errado.

    46. (Assistente-Tcnico Administrativo/MF/ESAF/2009): A respeito da base de clculo e contribuintes das contribuies sociais, a seguinte correlao est correta: Incidentes sobre seu salrio de contribuio TRABALHADORES.

    A princpio, o concurseiro bem preparado pode olhar o termo WUDEDOKDGRUHV H ILFDU SHQVDQGR 7UDEDOKDGRUHV" 6HUi TXH pHPSUHJDGRGRPpVWLFRRXDYXOVR"1mRSUHFLVDIicar viajando, pois a questo est correta, a legislao previdenciria traz exatamente esse termo, observe:

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    Constituem contribuies sociais dos trabalhadores, as incidentes sobre seu salrio de contribuio (SC).

    Em suma, no fique procurando cabelo em ovo, porque voc

    vai acabar achando! Rs! =) Certo.

    47. (Analista Judicirio rea Administrativa/TRT-5/FCC/2013): Considerando que as empresas Todos-os-Santos Indstria e Comrcio, Soteropolitano Hotel de Turismo e o Banco MMC, que atuam como indstria de transformao, hotelaria e banco comercial, com graus de risco grave, mdio e leve, respectivamente, certo dizer que sua contribuio para Seguridade Social e para financiamento do benefcio da aposentadoria especial, previstas no artigo 22, I e II, da Lei n. 8.212/1991 (somente em relao aos segurados empregados), ser, respectivamente, de 20% + 3%; 20% + 2%; e 20% + 2,5% + 1%.

    (P SULQFtSLR YDPRV DEULU D TXHVWmR SDUD UHDOL]DUPRV DVnossas anlises:

    1. Todos os Santos, Indstria, GILRAT grave (3,0%). 2. Soteropolitano, Hotel, GILRAT mdio (2,0%). 3. MMC, Banco, GILRAT leve (1,0%).

    Em regra, a contribuio patronal das empresas de 20,0%

    sobre a folha de pagamento dos seus funcionrios. A exceo fica por conta dos bancos e das instituies financeiras que tm um adicional de 2,5%, por serem os setores mais lucrativos do mercado (acho que ningum tem dvida quanto a isso).

    Alm da contribuio patronal, eventualmente, as empresas devero contribuir com GILRAT (1,0%, 2,0% ou 3,0%) para financiar benefcios de incapacidade.

    Sendo assim, temos que as empresas contribuiro com as seguintes cotas patronais:

    1. Todos os Santos, Indstria: 20,0% + 3,0% (GILRAT) = 23,0%. 2. Soteropolitano, Hotel: 20,0% + 2,0% (GILRAT) = 22,0%.

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    3. MMC, Banco: 20,0% + 2,5% (Adicional) + 1,0% (GILRAT) = 23,5%.

    Certo.

    48. (Promotor de Justia/MPE-ES/CESPE/2010): Consoante jurisprudncia do STJ, devida a incidncia da contribuio previdenciria sobre os valores pagos pela empresa ao segurado empregado durante os 15 (quinze) primeiros dias que antecedem a concesso de Auxlio-Doena.

    O posicionamento do STJ diametralmente oposto ao do enunciado! Observe:

    AgRg no Ag 1307441 / DF Relator(a): Ministro NAPOLEO NUNES MAIA FI Data do Julgamento: 17/11/2011 2. Os valores pagos a ttulo de auxlio-doena, nos primeiros quinze dias de afastamento, no tm natureza remuneratria e sim indenizatria, no sendo considerada contraprestao pelo servio prestado. Dessa forma, no h a incidncia da contribuio previdenciria.

    Errado.

    49. (Assistente-Tcnico Administrativo/MF/ESAF/2009): A respeito da base de clculo e contribuintes das contribuies sociais, a seguinte correlao est correta: Receita bruta decorrente dos espetculos desportivos de que participem em todo territrio nacional PRODUTOR RURAL PESSOA JURDICA.

    A questo no apresentou dificuldades! Ela misturou a forma de financiamento do Produtor Rural Pessoa Jurdica (PRPJ) e do clube de futebol profissional, que a propsito, so bem distintas. Voc se lembra delas? Para revisar:

    PRPJ: 2,5% sobre a receita bruta de comercializao da produo rural e contribuio adicional de 0,1% para GILRAT. Clube de futebol profissional: 5% sobre receita de espetculos desportivos e, novamente, 5% sobre patrocnio e propaganda.

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    Como voc percebeu, nenhum dos dois contribui sobre a folha de salrios como as empresas fazem em regra geral. Em outras palavras, essas contribuies supracitadas substituem a contribuio sobre a folha de salrios. Errado.

    50. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2010): Com relao ao segurado empregado, correto afirmar que ele no contribui para a Seguridade Social de forma direta, s por meio de imposto de renda.

    Essa questo no estava fcil, estava absurdamente fcil! Como o segurado empregado no contribui de forma direta para a seguridade social? Claro que ele contribui! O empregado recolhe 8, 9 ou 11% do seu salrio de contribuio mensalmente, conforme legislao previdenciria.

    O imposto de renda, assim como todos os impostos, um tributo de arrecadao no vinculada, ou seja, o produto da arrecadao pode ser utilizado pelo Estado para diversas finalidades, inclusive para compor o caixa da Seguridade Social. Mas afirmar que a nica forma de um empregado contribuir para a Seguridade Social? Sem chance, n? =) Errado.

    51. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): No caso dos segurados especiais, sua contribuio social incide sobre a receita bruta proveniente da comercializao da produo rural.

    A banca cobrou a literalidade da legislao previdenciria, a saber:

    A contribuio do produtor rural pessoa fsica (PRPF), em substituio contribuio de que tratam o inciso I do Art. 201 (Cota Patronal da Empresa de 20% sobre a folha de salrios) e o Art. 202 (GILRAT da Empresa de 1,0%, 2,0% ou 3,0%) do RPS/1999, e a do segurado especial, incidente sobre a receita bruta da comercializao (RBC) da produo rural, de (...):

    Certo.

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    52. (Tcnico Judicirio rea Administrativa/TRF-4/FCC/2014): Equipara-se ao empregador rural pessoa fsica o consrcio simplificado de produtores rurais, formado pela unio de produtores rurais pessoas fsicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestao de servios, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartrio de ttulos e documentos.

    A legislao previdenciria a partir do ano de 2001 equiparou o Consrcio Simplificado de Produtores Rurais ao Produtor Rural Pessoa Fsica (PRPF) para todos os efeitos previdencirios, como voc pode observar no Art. 200-A e Art. 200-B do RPS/1999 a seguir:

    Art. 200-A. Equipara-se ao Produtor Rural Pessoa Fsica (PRPF) o Consrcio Simplificado de Produtores Rurais, formado pela unio de produtores rurais pessoas fsicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores rurais, na condio de empregados, para prestao de servios, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartrio de ttulos e documentos. 1 O documento de que trata o caput dever conter a identificao de cada produtor, seu endereo pessoal e o de sua propriedade rural, bem como o respectivo registro no Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria (INCRA) ou informaes relativas parceria, arrendamento ou equivalente e matrcula na RFB de cada um dos produtores rurais. 2 O consrcio dever ser matriculado na RFB, na forma por este estabelecida, em nome do empregador a quem hajam sido outorgados os mencionados poderes. Art. 200-B. As contribuies de que tratam o inciso I do art. 201 (Contribuio Social da Empresa de 20% sobre a folha de salrios) e o art. 202 (GILRAT da Empresa de 1%, 2% ou 3%), bem como a devida ao Servio Nacional Rural, so substitudas, em relao remunerao paga, devida ou creditada ao trabalhador rural contratado pelo consrcio simplificado de produtores rurais de que trata o art. 200-A, pela contribuio dos respectivos produtores rurais.

    Considero interessante inserir um dispositivo presente na Lei

    n. 8.212/1991, a saber:

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    Art. 25-A. 3. Os produtores rurais integrantes do consrcio simplificado de produtores rurais sero responsveis solidrios em relao s obrigaes previdencirias.

    Como a equiparao com o PRPF na esfera previdenciria

    total, todos os comentrios relacionados ao PRPF so vlidos ao Consrcio Simplificado de Produtores Rurais. Eu aconselho apenas uma leitura dos artigos supracitados. mais que suficiente! =) Certo.

    53. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): No se destina integralmente ao financiamento da Seguridade Social, at 2015, a COFINS (Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social).

    Essa, sem dvida, foi a questo mais difcil dos concursos da RFB de 2012, uma vez que cobrou conhecimento pertencente ao ADCT da CF/1988, que dispe:

    ADCT, Art. 76. So desvinculados de rgo, fundo ou despesa, at 31/12/2015, 20,0% da arrecadao da Unio de Impostos, Contribuies Sociais e de Interveno no Domnio Econmico (CIDE), j institudos ou que vierem a ser criados at a referida data, seus adicionais e respectivos acrscimos legais. 2. Excetua-se da desvinculao de que trata o caput a arrecadao da contribuio social do Salrio Educao a que se refere o 5. do Art. 212 da Constituio Federal.

    At o final de 2015, 20,0% das receitas oriundas de Impostos

    Federais, de Contribuies Sociais e de CIDEs sero desvinculadas, ou seja, sero utilizadas para cobrir despesas distintas as quais esto previstas. Em suma, correto afirmar que as Contribuies Sociais no financiaro integralmente a Seguridade Social at 2015.

    Entre essas Contribuies Sociais, est a COFINS. =)

    Certo.

    54. (Analista Tcnico de Polticas Sociais/MPOG/ESAF/2012): Segundo a legislao da previdncia, com relao arrecadao e ao recolhimento das contribuies, a empresa obrigada a arrecadar a contribuio do segurado empregado a seu servio.

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    Essa tranquila! O segurado empregado contribui com 8,0%,

    9,0% ou 11,0% de seu salrio todos os meses (respeitando o Teto do RGPS). Nesse caso, cabe a empresa reter esse valor e arrecadar aos cofres pblicos. Todo mundo que j trabalhou um dia j viu esse desconto no holerite ou no contracheque. =) Certo.

    55. (Oficial de Justia Avaliador Federal/TRT-5/FCC/2013): Cacau Baiano Ltda., indstria de chocolate com grau de risco grave, e Banco Soteropolitano Ltda., banco comercial, com grau de risco leve, pagaro a contribuio para Seguridade Social calculada sobre o faturamento e o lucro, conforme artigo 23, da Lei n. 8212/1991, com as alquotas de, respectivamente, 2% da receita bruta + 10% sobre o lucro lquido, antes da proviso para o Imposto de Renda; e 2% da receita bruta + 15% sobre o lucro lquido, antes da proviso para o Imposto de Renda.

    Essa questo, em tese, est blindada contra recursos, uma vez que faz meno diretamente a Lei n. 8.212/1991. Entretanto, o referido Art. 23 letra morta da lei, sendo que devemos aplicar, em tese, o Art. 204 do Decreto n. 3.048/1999, com adaptaes ao atual ordenamento jurdico, que assim dispe:

    Art. 204. As contribuies a cargo da empresa, provenientes do faturamento (PIS/COFINS) e do lucro (CSLL), destinadas seguridade social, so arrecadadas, normatizadas, fiscalizadas e cobradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    a) Sobre o faturamento: 0,65% para o PIS (Programa de Integrao Social) e 3,00% para a COFINS (Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social), em regime cumulativo e 1,65% para o PIS e 7,60% para a COFINS, em regime no cumulativo, e; b) Sobre o Lucro Lquido: 9,00% para CSLL (Contribuio Social sobre o Lucro Lquido).

    Para efeitos de comparao, observe o disposto no Art. 23 da

    Lei n. 8.212/1991:

    Art. 23. As contribuies a cargo da empresa provenientes do faturamento e do lucro, destinadas Seguridade Social, alm do

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    disposto no art. 22, so calculadas mediante a aplicao das seguintes alquotas:

    I 2,0% sobre sua receita bruta, estabelecida segundo o disposto no 1. do Art. 1 do Decreto-Lei n. 1.940/1982, e; II 10,0% sobre o lucro lquido do perodo-base, antes da proviso para o Imposto de Renda, ajustado na forma do Art. 2. da Lei n. 8.034/1990.

    1. No caso das instituies citadas no 1. do Art. 22 desta Lei, a alquota da contribuio prevista no inciso II de 15,0%. (No caso, as instituies citadas so as seguintes: bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econmicas, etc.)

    Voltando a questo, vamos analisar um pouco melhor o

    disposto no enunciado:

    1. Cacau, indstria, GILRAT grave (3%). 2. Soteropolitano, banco, GILRAT leve (1%).

    1RFDVRR*,/5$7FLWDGRQDTXHVWmRYHLRFRPRLQIRUPDomRD

    PDLVTXHQmRVHUiXWLOL]DGDQDUHVROXomRGDTXHVWmR

    Sendo assim, conforme dispe a Lei n. 8.212/1991, temos que:

    1. Cacau: 2% x Receita Bruta + 10% x Lucro Lquido. 2. Soteropolitano: 2% x Receita Bruta + 15% x Lucro Lquido (Banco).

    Entretanto, no concordo com o gabarito da questo, uma vez

    que a resposta condizente com a realidade e a com a legislao atualizada (Decreto n. 3.048/1999) seria assim:

    1. Cacau: 3,65% x Receita Bruta + 9% x Lucro Lquido. 2. Soteropolitano: 3,65% x Receita Bruta + 9% x Lucro Lquido (sem adicional por ser Banco).

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    Adotei 0,65% de PIS e 3,00% de COFINS pois a questo no falou se estamos diante de um caso de cumulatividade ou no cumulatividade. Assim sendo, apliquei a regra geral, o regime cumulativo.

    Por fim, classifico essa questo como errnea, desatualizada e

    extremamente maldosa. =( Certo.

    56. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2010): Com relao ao segurado empregado, correto afirmar que sua contribuio incide sobre o seu salrio de contribuio.

    Sobre qual base incide a alquota de 8, 9 ou 11% da contribuio do segurado empregado? Sobre o seu salrio de contribuio! E sobre o que mais seria?! =) Certo.

    57. (Tcnico do Seguro Social/INSS/FCC/2012): Entre as fontes de financiamento da Seguridade Social encontra-se a contribuio do Fundo de Garantia do Tempo de Servio.

    A Seguridade ser financiada:

    1. Pela Unio, Estado, DF e Municpios, e; 2. Pelas Contribuies Sociais para a Seguridade Social.

    O FGTS um fundo do trabalhador e no tem natureza

    previdenciria! As contribuies so recolhidas mensalmente pelo empregador, a uma alquota de 8% da remunerao bruta do trabalhador, sem limite mximo, e ser depositado em uma conta vinculada na CEF (Caixa Econmica Federal), sendo que aps o desligamento da empresa ou a sua aposentadoria, o cidado ter direito aos valores depositados. Errado.

    58. (Tcnico/SRF/ESAF/2006): A Seguridade Social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

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    Ser financiada tambm por contribuies sociais, mas no pela contribuio do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio.

    A prova de Tcnico da Receita Federal (atual Analista-Tributrio), em 2006, foi bem mais extensa e difcil do que as provas de ATRFB em 2010 e de um nvel mais elevado do que as provas de ATRFB em 2012.

    O HUUR HVWi QD SDODYUD QmR 3RLV FRPR Mi p GH VHXconhecimento, as empresas e suas equiparadas contribuem para a seguridade social das mais diversas formas: sobre o lucro, sobre o faturamento, sobre a folha de salrios, entre outras fontes. Logo, a questo est errada ao afirmar que no existe contribuio da empresa e equiparados para o financiamento da seguridade social. Errado.

    59. (Juiz de Trabalho/TRT-8/2009): No que se refere s contribuies sociais para o custeio da seguridade social, correto afirmar que essas por terem a mesma natureza tributria dos impostos e taxas, s podem ser cobradas no exerccio posterior ao que tenham sido institudas ou majoradas.

    As contribuies previdencirias s obedecem a Anterioridade Nonagesimal! Para voc no esquecer a disposio constitucional:

    As contribuies sociais de que trata este artigo s podero ser exigidas aps decorridos 90 dias da data da publicao da lei que as houver institudo ou modificado, no se lhes aplicando o disposto no Art. 150, inciso III, DOtQHD b (Anterioridade Anual).

    Errado.

    60. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): A empresa obrigada a arrecadar a contribuio do segurado empregado e do trabalhador avulso.

    A empresa que contrata empregado ou trabalhador avulso fica responsvel pela reteno e arrecadao de suas contribuies sociais. =)

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    Certo.

    61. (Juiz do Trabalho/TRT-20/FCC/2012): A contribuio social previdenciria de 8%, 9% ou 11% sobre o respectivo salrio de contribuio mensal aplicada aos segurados empregado, inclusive o domstico, e trabalhador avulso, de forma cumulativa.

    Observe o que est previsto na legislao previdenciria:

    A contribuio do segurado empregado, inclusive o domstico, e do trabalhador avulso calculada mediante a aplicao da correspondente alquota, de forma no cumulativa, sobre o seu salrio de contribuio mensal, observado o disposto no Art. 214 do RPS/1999 (parcelas integrantes do Salrio de Contribuio), de acordo com a seguinte tabela:

    Salrio de contribuio CS (%) At R$ 1.399,12 8,0

    De R$ 1.399,13 at R$ 2.331,88 9,0 De R$ 2.331,89 at R$ 4.663,75 11,0

    O correto forma no cumulativa. =)

    Errado.

    62. (Tcnico/SRF/ESAF/2006): A Seguridade Social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Ser financiada tambm por contribuies sociais, mas no pela contribuio sobre o lucro do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, independentemente de ser sujeito tambm pelo imposto de renda.

    O empregador deve contribuir para a seguridade social. Eu s no entendi o trecho final da questo, afinal, qual a correlao entre ser sujeito passivo do Imposto de Renda com o recolhimento das contribuies sociais? Nenhuma! =) Errado.

    63. (Procurador do Trabalho/MPT/2012):

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    A legislao previdenciria prev uma contribuio adicional ao seguro acidente do trabalho (SAT), que consiste no acrscimo dos percentuais de 6%, 9% ou 12% na alquota de contribuio, conforme a atividade exercida pelo segurado a servio da empresa permita a concesso de aposentadoria especial aps 25, 20 ou 15 anos de contribuio, respectivamente.

    A contribuio adicional ao SAT nada mais do que o Adicional GILRAT. Sobre o tema, lembre-se do nosso quadro-resumo: Empresa: em relao folha de pagamento de seus empregados e avulsos:

    Risco: GILRAT

    Apos. Especial: Adicional GILRAT Leve 1,0%

    15 anos 12,0%

    Mdio 2,0%

    20 anos 9,0% Grave 3,0%

    25 anos 6,0%

    Certo.

    64. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): A seguridade social conta com oramento prprio, que no se confunde com o oramento fiscal.

    O Oramento Pblico (Lei Oramentria Anual) se divide em trs oramentos distintos entre si, a saber:

    1. Oramento Fiscal. 2. Oramento de Investimentos das empresas em que a Unio, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto (aes ordinrias). 3. Oramento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e rgos a ela vinculados, da administrao direta ou indireta, bem como os fundos e fundaes institudos e mantidos pelo Poder Pblico.

    Como podemos perceber, o Oramento da Seguridade Social

    no se confunde com o Oramento Fiscal. Certo.

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    65. (Tcnico/SRF/ESAF/2006): A Seguridade Social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Ser financiada tambm por contribuies sociais, mas no pela contribuio sobre a receita ou o faturamento, relativo a operaes de comrcio interno, do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei.

    1RYDPHQWH RPHVPRHUUR D SDODYULQKD QmR HP mas no SHOD FRQWULEXLomR VREUH As bancas adoram adicionar, excluir ou alterar esses pequenos termos presentes na legislao SUHYLGHQFLiULD QmR VHPSUH VRPHQWH VDOYR HWF 7RGDateno pouca! Todo cuidado pouco! =) Errado.

    66. (Tcnico Judicirio rea Administrativa/TRF-4/FCC/2010): O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cnjuges, que exeram suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuiro para a seguridade social mediante a aplicao de uma alquota sobre o resultado lquido da comercializao da produo.

    Para esses segurados especiais, a contribuio social ser calculada pela aplicao da alquota sobre a o resultado da FRPHUFLDOL]DomRGDSURGXomR$&)QmRWUD]RWHUPRUHVXOWDGROtTXLGRRXUHVXOWDGREUXWRPDVDDSOLFDomRVHGiVRERUHVXOWDGREUXWR$)&&DH[HPSORGD(6$)FREURXDOLWHUDOLGDGHGD&)com pequenas alteraes. Preste muita ateno durante a leitura da /HL 6HFD SRLV as bancas tm adotada esse tipo de comportamento. =)

    Observe o dispositivo constitucional:

    Art. 195, 8. O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cnjuges, que exeram suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuiro para a seguridade social mediante a aplicao de uma alquota sobre o resultado da comercializao da produo e faro jus aos benefcios nos termos da lei.

    Errado.

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    67. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): Os trabalhadores, de forma geral, contribuem com alquota incidente sobre seu salrio de contribuio.

    A regra essa: contribuir com um percentual sobre o salrio de contribuio. Os contribuintes individuais (C), trabalhadores avulsos (A), empregados domsticos (D) e empregados (E) seguem essa regra.

    A exceo fica por conta do segurado especial que contribui com um percentual sobre a sua receita bruta de comercializao e do segurado facultativo que define livremente sobre qual valor ir contribuir, desde que respeitado os limites mnimo (um salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS) impostos pela legislao previdenciria. Certo.

    68. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): No se destina integralmente ao financiamento da Seguridade Social, at 2015, a Receita da Dvida Ativa da Arrecadao FIES (Certificados Financeiros do Tesouro Nacional)

    A questo cobrou conhecimento previsto no Ato das Disposies Constitucionais Transitrias (ADCT), com redao dada pela Emenda Constitucional n. 68/2011. Em suma, foi uma questo extremamente maldosa por parte da ESAF e de altssimo grau de complexidade para o candidato! =/

    Para entender melhor, observe o dispositivo cobrado pela questo:

    ADCT, Art. 76. So desvinculados de rgo, fundo ou despesa, at 31/12/2015, 20,0% da arrecadao da Unio de Impostos, Contribuies Sociais e de Interveno no Domnio Econmico (CIDE), j institudos ou que vierem a ser criados at a referida data, seus adicionais e respectivos acrscimos legais. 2. Excetua-se da desvinculao de que trata o caput a arrecadao da contribuio social do Salrio Educao a que se refere o 5. do Art. 212 da Constituio Federal.

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    At o final de 2015, 20% das receitas oriundas de Impostos Federais, de Contribuies Sociais e de CIDEs sero desvinculadas, ou seja, sero utilizadas para cobrir despesas distintas as quais esto previstas. Em suma, correto afirmar que as Contribuies Sociais no financiaro integralmente a Seguridade Social at 2015. Entre as Contribuies Sociais, existe uma exceo, o Salrio Educao, que no sofrer desvinculao. Em uma ltima anlise, esse dispositivo, alterado pela Emenda Constitucional n. 68/2011, mitiga o disposto no Art. 167, inciso XI da CF/1988:

    vedada a utilizao dos recursos provenientes das contribuies sociais de que trata o Art. 195, inciso I, alnea a (Cota Patronal da Empresa sobre a Folha de Salrios), e inciso II (Contribuio Social do Trabalhador), para a realizao de despesas distintas do pagamento de benefcios do Regime Geral de Previdncia Social (RGPS) de que trata o Art. 201.

    Como podemos observar, o dispositivo constitucional no faz

    nenhuma referncia Receita da Dvida Ativa da Arrecadao FIES (Certificados Financeiros do Tesouro Nacional), o que torna a questo incorreta. Errado.

    69. (Defensor Pblico/DPE-AC/CESPE/2012): A alquota de contribuio do segurado facultativo de 30% sobre o respectivo salrio de contribuio.

    Novamente, um concurso jurdico extremamente difcil cobrando conhecimento de lei seca! A contribuio do segurado facultativo de 20,0%, conforme dispe o RPS/1999. Errado.

    70. (Tcnico/SRF/ESAF/2006): A Seguridade Social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Ser financiada tambm por contribuies sociais, mas no pela contribuio do importador de bens ou servios do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar, independentemente da incidncia do imposto de importao que no caso couber.

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    Essa assertiva simplesmente reproduziu os dizeres da CF/1988, voc lembra? Observe:

    Art. 195. A Seguridade Social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    (...)

    IV - Do importador de bens ou servios do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    &RPRYRFrSRGHREVHUYDU DSDODYULQKD QmRmais uma vez

    deixou a questo errada. E novamente o examinador tentou confundir voc, insistindo em fazer uma correlao que no existe: contribuies sociais versus imposto de importao. Afinal, o recolhimento de um tributo no interfere em nada no recolhimento do outro. Errado.

    71. (Promotor de Justia/MPE-ES/CESPE/2010): De acordo com a jurisprudncia do STF, a contribuio nova para o financiamento da seguridade social, criada por lei complementar, pode ter a mesma base de clculo de imposto j existente.

    O STF j assentou que as contribuies para a Seguridade Social, quando tratarem de contribuies patronais (sobre folha, receita, faturamento e lucro) podero ser institudas por Lei Ordinria, pois so contribuies previstas na prpria CF. Por outro lado, quando se tratar de criao de novas fontes de financiamento (Contribuies Sociais Residuais), exige-se:

    1. Instituio por Lei Complementar; 2. Contribuio Social de natureza no cumulativa, e; 3. Fato Gerador (FG) e Base de Clculo (BC) distintos de outras Contribuies Sociais existentes. Porm, o STF autoriza a possibilidade de adoo de FG e BC idnticos aos de outros impostos j existentes.

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    Certo. 72. (Profissional Junior Cincias Contbeis/Liquigs-BR/Cesgranrio/2014): A Lei n. 8.212/1991 regulamenta a contribuio previdenciria do segurado facultativo sem renda prpria que se dedique exclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia, desde que pertencente famlia de baixa renda. No caso em que o segurado fizer opo pela excluso do direito ao benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio, a alquota de contribuio incidente sobre o limite mnimo mensal do salrio de contribuio ser de 2%.

    A regra clara! Contribuinte Individual MEI ou Segurado Facultativo (sem renda, de mbito residencial, com trabalho domstico e de famlia de baixa renda) que abre mo do direito aposentadoria por tempo de Contribuio: 5% x salrio mnimo. Errado.

    73. (Juiz do Trabalho/TRT-20/FCC/2012): Sobre os pagamentos feitos pela indstria empregadora, no ms, a todos os empregados e avulsos incidem as seguintes alquotas, a ttulo de contribuio previdenciria: 20%, acrescida de 6%, 9% ou 12%, conforme o grau de risco de acidente do trabalho na atividade preponderante da empresa.

    Questo quase perfeita! O nico erro foram os percentuais de GILRAT que deveriam ser de 1,0%, 2,0% ou 3,0%, e no os valores expostos na questo. =) Errado.

    74. (Tcnico/SRF/ESAF/2006): A Seguridade Social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Ser financiada tambm por contribuies sociais, mas no pela contribuio sobre os proventos de aposentadoria ou penso concedidos pelo Regime Geral de Previdncia Social ao trabalhador ou demais segurados submetidos a tal regime.

    Novamente o examinador fez uso do Art. 195 da CF/1988:

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    Art. 195. A Seguridade Social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    (...)

    II - Do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social, no incidindo contribuio sobre aposentadoria e penso concedidas pelo regime geral de previdncia social.

    A questo cobrou a literalidade! Dessa vez, sem a palavrinha

    QmR Certo.

    75. (Auditor/TCM-RJ/FGV/2008): O Municpio que contratar cooperativa de trabalho ou de mo de obra deve contribuir para o Regime Geral de Previdncia Social com 15%, incidentes sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestao de servios, relativamente a servios que lhe so prestados por cooperados.

    O municpio, no caso supracitado, equiparado a empresa contratante dos servios da cooperativa de trabalho. Nesses casos, a legislao previdenciria extremamente benvola cooperativa de trabalho, pois obriga a empresa (ou sua equiparada), a recolher, e no somente reter, a contribuio social de 15% x valor bruto da nota fiscal. Em outras palavras, no caso da questo, o municpio dever pagar 15% x valor bruto da nota fiscal de servio para a Previdncia e 100% x valor bruto dessa nota fiscal a cooperativa de trabalho, sendo que essa, no contribuir com absolutamente nada para a Previdncia Social. Certo.

    76. (Procurador do Trabalho/MPT/2012): O fator acidentrio de preveno (FAP) calculado considerando a frequncia de acidentes do trabalho na empresa, a sua gravidade e o seu custo para a seguridade social.

    Desde 2003, a legislao previdenciria vislumbra a possibilidade de reduzir ou aumentar a alquota do GILRAT da empresa em funo do gr