cultura e espaço humanizado, geografia cultural
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A Geografia Cultural
Anauê Alves
Bruna Marquezan
Gisele Mateus
Gracielle Guichard
Capitulo 11Cultura e espaço humanizado
O espaço é o suporte das atividades produtivas dos grupos humanos.
As atividades primárias, como colheita, caça, pesca e exploração florestal, resultam da energia solar e a exploração dos meios naturais é iniciada através delas.
Nomadismo: grupos migram parcialmente ou totalmente para se adaptarem à sucessão de terras.
As lógicas da estruturação do espaço humanizado
Ferramentas: importantes na produção de atividades primárias. Delas depende o sucesso da produção.
Restituições devem ser efetuadas a fim de garantir a fertilidade do solo.
Mecanização é reagrupamento das parcelas. Transforma o aspecto tradicional das paisagens rurais.
As atividades de transformação têm necessidades de ascendência sobre o solo muito mais reduzidas: estas não constituem, senão muito raramente, a trama dominante da paisagem.
Os ateliers ou fabricas devem ser estruturados para facilitar o desenvolvimento de operações sucessivas necessárias a produção.
Assegurar a distribuição de energia para fornecer aos operários as colocações que lhe convém: há, pois, uma microgeografia interna às edificações onde se efetuam as transformações.
As lógicas das atividades de transformação
As lógicas das atividades de serviço e de distribuição
Distribuir os bens obtidos pela agricultura ou pela indústria implica áreas e edificações de acondicionamento e de estocagem, mas sua influencia é sempre limitada.
Acesso fácil a rede geral de transporte de mercadorias e de circulação de informações.
Os problemas colocados pela atividade de serviço são do mesmo tipo: trata-se de facilitar o reencontro daqueles que tem necessidades da prestação dos serviços e daqueles que são capazes de fornecer.
Lógicas produtivas e humanização do espaço
Imensas extensões devolvidas a colheita e quase vazias de homens.
Espaços agrícolas onde bosques, prados e campos ocupam o essencial da superfície, e onde os habitats são numerosos reagrupando fazendeiros e artesões.
Comerciantes e quadros administrativos ou religiosos, nós densamente povoados das regiões industriais e centros de comunicação.
Vida Social e Organização do Espaço Humanizado
O espaço humanizado é igualmente organizado para permitir aos homens viverem com lhes convêm num contexto cultural dado;
Os lugares onde se desenvolve as atividades profissionais não devem ser muito distantes do domicilio: o tempo que cada um aceita dedicar a estes deslocamentos de trabalho não vária muito no seio de uma cultua;
A vida social e os reencontros múltiplos que ela implica desenvolvem-se em escalas circunscritas: aquela da vizinhança, da vila ou bairro, e aquela do país ou cidade.
Esses encontro destaca as dimensões do espaço, dos ritimos em que se encontra cada comunidade e individuo; ou seja dos deslocamentos em uma distância lenta, onde é possivel fazer a experiência;
A vida social implica a organização das vias de circulação e dos espaços públicos para permitir a uns e outros realizar as ocupações e reencontrar os parceiros de sua escolha;
Os ritmos e as necessidades da vida social completam os da produção para dar aos espaços humanizados os traços essenciais de sua estrutura funcional: ou seja das casas, das cidades e entre outros.
Dimensões simbólicas da vida e organização dos espaços
humanizados
A geografia humana insiste, sobretudo sobre o peso das logicas econômicas nas suas interpretações dos espaços humanizados.
Ela negligencia as dimensões simbólicas: os homens não
podem, entretanto, viver sem dar um sentido àquilo que os cerca.
Organização social e gênese dos espaços humanizados
Todos os membros de uma sociedade não contribuem da mesma maneira para a formação e transformação da paisagem humanizada.
A maior parte das pessoas integra-se às estruturas do
espaço construído mais do que as determina.
A distribuição e hierarquização dos direitos de propriedade reflete, as formas de arquitetura social que dominam em um ou em outro grupo.
Referencia
CLAVAL, PAUL. Cultura e espaço humanizado. In: _____ A Geografia Cultural. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1999. P. 287-299.
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