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CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS Profª Enfª Marlina Cunha Tosta [email protected] 71

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CUIDADO DE ENFERMAGEM AO

PACIENTE COM TRANSTORNOS

PSIQUIÁTRICOS

Profª Enfª Marlina Cunha [email protected]

71

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CUIDADO DE ENFERMAGEM AO

PACIENTE AGRESSIVO

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RAIVA/ AGRESSIVIDADE

RAIVA: resposta emocional à percepção de uma

situação por um indivíduo.

AGRESSIVIDADE: o termo assume uma conotação

negativa.

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É um comportamento visando ameaçar ou ferir a

segurança ou auto estima da vítima.

A agressividade é uma das maneiras pelas quais os

indivíduos expressam raiva.

AGRESSIVIDADE

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A agressividade está relacionada com suas experiências

históricas anteriores de enfrentamento e forma de

atuar no mundo e também do quanto se sente

desprotegido e ameaçado no ambiente hospitalar, com

esclarecimentos e entendimento dos motivos e causas

de sua enfermidade, assim como dos prognósticos

esperados e reais.

O Paciente Agressivo

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A violência é um comportamento que causa dano a

outra pessoa, ou objeto. É o uso excessivo de força, além

do necessário ou esperado.

O Paciente Agressivo

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Fatores Causais para Comportamento Agitado e/ou Agressivo :

•Delirium•Demências•S. manietiformes•S. catatônicas•Quadros histéricos•S. fóbico-ansiosas•Oligofrenia•Transtornos de personalidade

O Paciente Agressivo

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•Transtornos mentais decorrentes do uso de drogas

•Intoxicações ou abstinência

•Transtornos mentais da infância: TDAH, Transtornos

Pervasivos do

•desenvolvimento, Transtornos de conduta

Fatores Causais para Comportamento Agitado e/ou Agressivo :

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•Agitação no paciente epiléptico

•Reação a estresse interpessoal

•Distúrbios metabólicos (hipoglicemia, hiperglicemia)

•Infecções, hipertireoidismo, uremia, insuficiência

hepática

•Intoxicações (solventes, inseticidas, medicamentos)

Fatores Causais para Comportamento Agitado e/ou Agressivo :

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•Falar alto, "xingar", maltrato verbal, linguagem ameaçadora, comentários•pejorativos•Aumento de exigências•Não querer presença equipe no quarto•Recusa de medicação e procedimentos, desacato à conduta da equipe de•saúde•Jogar coisas no chão•Impaciência e inquietude•Expressão facial de tensão ou raiva

Sinais Preditores de Comportamento Agitado e/ou Agressivo

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•Aumento do discurso

•Movimentação errática

•Contato visual prolongado

•Descontentamento, recusa de se comunicar,

retraimento, medo, irritação

•Processo de pensamento desestruturado e

concentração pobre

O Paciente Agressivo

Sinais Preditores de Comportamento Agitado e/ou Agressivo:

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•Relato de raiva ou sentimentos de violência

•Bloqueio rotas de saída.

•Delírios ou alucinações com conteúdo violento

•Ameaças verbais ou gestos

•Comportamento semelhante àquele que precedeu

outros eventos disruptivos

O Paciente Agressivo

Sinais Preditores de Comportamento Agitado e/ou Agressivo:

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Manejos para controle de agressividade

•1) Não ignore o comportamento agressivo, com a esperança de que ele vá passar. Avalie tais pacientes imediatamente. O paciente que se sente ignorado é o que mais provavelmente quererá chamar a atenção. Seja profissional e respeitoso. Posicione-se perto de uma saída, ficando a mais de um comprimento de braço do paciente potencialmente violento.• •2) Se o paciente aparentar perda de controle, mova-se para mais longe. Se as duas únicas opções são lesão ao pessoal de saúde, ou deixar o paciente fugir, deixe o paciente fugir.

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Manejos para controle de agressividade

3) Não seja um herói ao tentar desarmar alguém - isto é

trabalho para a polícia. Se o paciente mostra uma arma,

solicite que ele a coloque no chão e, então, deixe a sala de

exame com ele. Não deve ser feita nenhuma tentativa de

recuperar a arma com o paciente presente.

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Se a violência é iminente, chame ·a equipe profissional

que identifica sinais.

Quando se decidir pela utilização da contenção

mecânica

O Paciente Agressivo

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Envolve o uso de dispositivos mecânicos ou manuais para limitar a mobilidade física do paciente, em situações de agitação psicomotora, confusão mental ou agressividade/violência em relação a si próprio e/ou a outros.

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Se faz necessária quando a abordagem verbal não é

suficiente para garantir a realização da entrevista e

diagnóstico ou quando o paciente persiste em

atitude agressiva e resistente a tratamento.

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Normas • A imobilização do doente ou a sua colocação em quarto

de isolamento, para maior vigilância clínica, devem ser as derradeiras opções depois de esgotadas outras medidas de controle do comportamento agressivo.

2. A contenção física deve ser realizada sob prescrição médica e registrada no processo clínico do doente. No entanto, em situação de urgência os enfermeiros podem iniciar uma contenção física.

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Regras

1. Ter lugar num quarto isolado ou local apropriado e que garanta privacidade, bem ventilado e com temperatura adequada.

2. Colocar o doente num local onde possa ser permanentemente vigiado.

3. Garantir que não existam objetos perigosos para o doente.

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Regras

4. Utilizar faixas concebidas e apropriadas para tal.

Material resistente.

5. Equipar a cama com grades laterais, que permitam a

proteção, apoio e segurança do doente.

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Regras

6. Colocar as faixas nos membros superiores, inferiores e

tórax do doente conforme a gravidade da situação. A

quinta faixa, torácica, deve ser colocada após a

imobilização dos membros.

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Regras

6. Colocar as faixas nos membros superiores, inferiores e

tórax do doente conforme a gravidade da situação. A

quinta faixa, torácica, deve ser colocada após a

imobilização dos membros.

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Regras

7. Aplicar material de proteção para prevenção de lesões

resultantes da fricção.

8. Vigiar com periodicidade não superior a 15-30 minutos,

sinais de alteração circulatória e perfusão dos tecidos

que possam resultar de compressão pelas respectivas

faixas .

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Regras

9. Efetuar prevenção de acidentes trombo-embólicos.

10.Posicionar o doente em decúbito dorsal, com a cabeça

levemente elevada e os membros superiores

posicionados de forma a permitir o acesso venoso.

Sempre que necessário deve ser utilizado um

posicionamento alternativo, nomeadamente, em

decúbito lateral.

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Regras

11.Fazer alternância de decúbitos para prevenção de

úlceras devido à imobilização.

12.Manter a comunicação com o doente no âmbito do

seu processo terapêutico.

13.Vigiar freqüentemente os parâmetros vitais e

analíticos do doente

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Regras

14.Proceder ao exame físico periódico do doente.

15.Hidratar o doente em caso de sedação prolongada.

16.Reavaliar a necessidade de manutenção da contenção

física no decurso de um período máximo de duas

horas, repetindo-a pelo menos com esta periodicidade.

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Regras

17. Retirar a contenção física de acordo com a eficácia da medicação e a avaliação do estado clínico do doente.

18. Registrar, obrigatoriamente, no processo clínico do doente os motivos e as particularidades da contenção física, especificando o que antecedeu a necessidade do procedimento, o insucesso de outras medidas e os eventos inesperados.

CONTENÇÃO MECÂNICA

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ENFERMEIROS, AUXILIARES, TÉCNICOS DE

ENFERMAGEM , MÉDICOS, E OUTROS QUE POSSAM

ESTAR DISPONÍVEIS NO MOMENTO E FORAM

DEVIDAMENTE TREINADOS – IRÁ REALIZÁ-LO.

Definindo Equipe

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Durante todo o procedimento, o paciente sempre

deve ser esclarecido sobre o que está sendo feito, o

motivo e o caráter não-punitivo (mesmo que esteja

psicótico), por exemplo: "Você está sendo contido para

não causar danos aos outros nem a si próprio“;

Algumas recomendações

CONTENÇÃO MECÂNICA

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O ideal é o envolvimento de 5 pessoas, sendo uma

que coordena e fala com o paciente;

As faixas de contenção devem ser de material

resistente;

Algumas recomendações

CONTENÇÃO MECÂNICA

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A posição de decúbito lateral, com a cabeça

levemente elevada é a mais indicada;

o paciente deve ser observado, tanto em relação a

segurança e conforto da contenção quanto a outros

parâmetros, como sinais vitais e nível de consciência.

Algumas recomendações

CONTENÇÃO MECÂNICA

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Saiba tanto quanto possível sobre os pacientes, antes

de encontrá-los.

Os procedimentos de contenção física são para

profissionais treinados.

Esteja sempre alerta para os riscos de violência

iminente.

CONTENÇÃO MECÂNICA

Algumas recomendações (auto –proteção)

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Atente para a segurança do espaço físico à sua volta

(por ex., acesso a portas, objetos da sala).

Tenha outras pessoas presentes durante a avaliação,

se necessário.

CONTENÇÃO MECÂNICA

Algumas recomendações (auto –proteção)

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Garanta a presença de outras pessoas nas

imediações. 

Atente para o desenvolvimento de uma aliança

com o paciente (por ex.,  não confronte ou ameace

pacientes com psicoses paranóides).).

CONTENÇÃO MECÂNICA

Algumas recomendações (auto –proteção)

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Contenção mecânica

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Contenção mecânica

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CUIDADO DE ENFERMAGEM AO

PACIENTE COM RISCO DESUICÍDIO

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•Suicídio (do latim sui caedere), termo criado por Desfontaines, matar-se, é um ato que consiste em pôr fim intencionalmente à própria vida.

•Atitude individual de extinguir a própria vida, podendo ser causada entre outros fatores por um elevado grau de sofrimento, que tanto pode ser verdadeiro ou ter sua origem em algum transtorno afetivo, transtorno psiquiátrico como a psicose* aguda (quando o indivíduo sai da realidade, porém não o percebe) ou a depressão delirante.

Comportamento Auto-destrutivo

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O suicídio é atualmente uma das três principais causas

de morte entre os jovens e adultos de 15 a 34 anos,

embora a maioria dos casos aconteça entre pessoas de

mais de 60 anos. Ainda conforme informações da OMS,

a média de suicídios aumentou 60% nos últimos 50

anos, em particular nos países em desenvolvimento.

Comportamento Auto-destrutivo

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Fatores que estão relacionados a uma maior ou menor probabilidade de cometer o suicídio:•As mulheres tentam o suicídio 4 vezes mais que os homens, mas os homens o cometem (isto é, morrem devido a tentativa) 3 vezes mais do que as mulheres. •É mais freqüente nas idades que delineiam as fronteiras da vida, como a puberdade e a adolescência, e entre a maturidade e a velhice. Porém, a faixa etária compreende genericamente dos 15 aos 44 anos.

Comportamento Auto-destrutivo

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Fatores que estão relacionados a uma maior ou menor

probabilidade de cometer o suicídio:

•Doenças físicas, tais como câncer, epilepsia e AIDS ou

doenças mentais, como alcoolismo, drogadição,

depressão e esquizofrenia, são fatores relacionados a

taxas mais altas de suicídio. Além disso, uma pessoa que

já tentou cometer o suicídio anteriormente tem maior

risco de cometê-lo.

Comportamento Auto-destrutivo

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Motivos:

As pessoas podem tentar ou cometer suicídio por diversos motivos: •numa tentativa de se livrarem de uma situação de extrema aflição, para a qual acham que não há solução

•por estarem num estado psicótico, isto é, fora da realidade•por se acharem perseguidas, sem alternativa de fuga

Comportamento Auto-destrutivo

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Motivos

•por se acharem deprimidas, achando que a vida não

vale a pena

•por terem uma doença física incurável e se acharem

desesperançados com sua situação

•por serem portadores de um transtorno de

personalidade e atentarem contra a vida num impulso

de raiva ou para chamar a atenção

Comportamento Auto-destrutivo

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Comportamento Auto-destrutivo

Indicadores de Risco

O suicídio é algo que, em geral não pode ser previsto, mas existem alguns sinais indicadores de risco, e eles são:

•tentativa anterior ou fantasias de suicídio,

•disponibilidade de meios para o suicídio,

•idéias de suicídio abertamente faladas,

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Indicadores de Risco

•preparação de um testamento,

•luto pela perda de alguém próximo,

•história de suicídio na família,

•pessimismo ou falta de esperança, entre

outras.

Comportamento Auto-destrutivo

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•MITO: Pessoas que ameaçam se suicidar, não se matam. •FATO: A cada 10 pessoas que cometem suicídio, 8 avisaram família/amigos/parentes.•MITO: Pessoas suicidas têm realmente a intenção de morrer.•FATO: A maiorias dos suicidas estão indecisos sobre viver ou morrer e, frequentemente, "brincam com a morte". Confiando que outras pessoas vão salva-lo (a). Raríssimas vezes pessoas cometem suicídio sem avisar amigos e parentes.

Comportamento Auto-destrutivo

Fatos e Mitos:

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•MITO: Uma vez que a pessoa é suicida. Nunca mais voltará a ser normal.•FATO: A vontade de se matar passa. O indivíduo, com tratamento adequado, pode voltar a ter uma vida normal.•MITO: Melhoras depois de uma tentativa de suicídio significam que não há mais riscos.•FATO: A maioria dos suicídios ocorre quando o indivíduo começa a melhorar. Menos deprimido e com mais energia, o suicida consegue dar vazão aos seus pensamentos e sentimentos mais mórbidos.

Comportamento Auto-destrutivo

Fatos e Mitos:

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•MITO: Tentativas de suicídio servem pra chamar

atenção.

•FATO: A morte por suicídio geralmente acontece

depois de 5 ou 6 tentativas mal sucedidas.

Comportamento Auto-destrutivo

Fatos e Mitos:

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Comportamento Auto-destrutivo

MANEJO DO PACIENTE QUE TENTOU SUICÍDIO

•O manejo bem-sucedido depende do reconhecimento,

avaliação adequada, início e manutenção de um

tratamento apropriado.

•A primeira parte do atendimento de um paciente que

tentou suicídio deve ser centrado sobre o manejo das

complicações médicas decorrentes tais como cortes,

fraturas e intoxicações.

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MANEJO DO PACIENTE QUE TENTOU SUICÍDIO

•Monitoramento constante do comportamento auto-

destrutivo.

•Encarar todas as ameaças de suicídio com seriedade,

mesmo que ela possa parecer falsa (manipulação)

Comportamento Auto-destrutivo

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CUIDADO DE ENFERMAGEM AOS

PACIENTES PSIQUIÁTRICOS COM

TRANSTORNO DE HUMOR

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TEMPERAMENTO

E

CARÁTER

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Também conhecido como “gênio”. É o padrão instintivo e

automático de respostas emocionais como medo, raiva e

apego, ou seja, define quais dessas emoções se salientam

mais em nós. Todas ligadas à hereditariedade.

TEMPERAMENTO

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•É o conjunto de reações e hábitos de comportamento

que vão sendo adquiridos ao longo da vida e que

especificam o modo individual de cada pessoa.

•Decorre mais das experiências e modelos que formam

nossas memórias e padrões psicológicos.

CARÁTER

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O temperamento e o caráter se influenciam e interagem e

nem sempre é fácil diferenciar o que provém do caráter e

o que provém do temperamento.

TEMPERAMENTO / CARÁTER

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A Combinação temperamento com o caráter que se forma pela experiência é o que decidimos como personalidade.*

Temperamento(natureza emocional

herdada geneticamente)

Caráter(aprendido pelas vivências)

PERSONALIDADE

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“Sem ele, seríamos como robôs, não

experimentaríamos a riqueza dos sentimentos, das

emoções, dos vínculos afetivos, dos sonhos, das

decepções.”*

HUMOR

HUMOR é um estado emocional prolongado, que

influencia a personalidade total da pessoa e seu

funcionamento na vida.*

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AFETO significa estado emocional expresso

através de expressões faciais e gestos. *

TRISTEZA é uma resposta natural a uma perda,

uma derrota, um desapontamento, um

traumatismo ou uma catástrofe.

DEFINIÇÃO DE TERMOS

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A TRISTEZA e a ALEGRIA são uma parte das

experiências normais da vida cotidiana e são

diferentes da depressão e da mania graves que

caracterizam os distúrbios do humor.

TRISTEZA / ALEGRIA

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DISTÚRBIOS DO HUMOR

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O estado de ânimo (timía) numa pessoa normal sofre

oscilações ao longo do tempo.

• Eutimia – normalidade.• Depressão – anormalmente baixo.• Hipomania ou mania – anormalmente alto.• Ciclotimia – alterna em ciclos.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

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DISTÚRBIOS DO HUMOR

ANORMALIDADE DO HUMOR

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL

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•As variações ou flutuações no humor são uma parte

natural da existência humana. Elas indicam que o

indivíduo está percebendo o mundo e respondendo a

ele.

DISTÚRBIOS DO HUMOR

CONSIDERAÇÕES GERAIS

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•Um transtorno do humor começa quando algo em seu

ajuste sai do prumo, como um instrumento que

desafina, produzindo respostas emocionais de maneira

absurda, sem propósitos, em intensidade e/ou duração,

ou até mesmo mudanças no humor sem estímulo

necessário para sua ocorrência.

DISTÚRBIOS DO HUMOR

CONSIDERAÇÕES GERAIS

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•São doenças psiquiátricas nas quais os distúrbios

emocionais consistem em períodos prolongados ou

excessivos de depressão ou de euforia.

DISTÚRBIOS DO HUMOR

CONSIDERAÇÕES GERAIS

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DISTÚRBIOS DO HUMOR

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Depressão Maniarepresentam os dois pólos principais

dos distúrbios do humor

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CONSIDERAÇÕES GERAIS

DISTÚRBIOS DO HUMOR

São subdivididos em diagnósticos clínicos:

•Depressivos

•Bipolares

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DISTÚRBIOS DO HUMOR

ETIOLOGIA

Fatores Genéticos

Fatores Ambientais

•Múltiplos fatores envolvidos

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DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS

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Características Gerais

DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS

O Transtorno depressivo afeta 3% a 11% da

população ao ano, acomete duas a três vezes mais o

sexo feminino* e exerce considerável impacto

econômico devido ao prejuízo funcional associado e

aos custos com o tratamento.

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DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS

Características Gerais

As características centrais dessas síndromes são: (GELDER, 2006)

•Humor deprimido*•Pensamento negativo

•Ausência de prazer•Redução de energia

•Lentidão

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DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS

Etiologia

A etiologia dos transtornos depressivos ainda não está bem estabelecida.

•Fatores Biológicos.•Fatores Hereditários.•Fatores Ambientais.

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•Leve.

•Moderado.

•Grave.*

•Com ou sem psicose.**

DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS

Características Clínicas

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DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS

Episódio Depressivo Leve*

• Humor triste;• Falta de energia e interesse;• Irritabilidade;• Distúrbio do sono, mas não o despertar precoce

(característico do distúrbio depressivo mais grave).• O paciente pode não ter aparência triste ou

movimentos mais lentos;• Não estão presentes delírios nem alucinações.

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DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS

As características* centrais são:

• Humor triste,

• Ausência de prazer,

• Pensamento negativo e redução de energia.

Episódio Depressivo Moderado

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DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS

1) Afetivos:• Sentimentos de total desespero, impotência, e

menos valia;• afeto amortecido (inalterado), parecendo

desprovido de tônus emocional; • sentimentos de vazio; • apatia; • solidão; • tristeza; • incapacidade de sentir prazer.

Depressão Grave E Depressão Psicótica*

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DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS

2) Comportamentais:• Retardo psicomotor; ou comportamento psicomotor

manifesto por movimento rápidos, agitados;• postura largada;• sentar-se numa posição encolhida;• ausência de higiene e cuidado com a aparência

pessoal;• isolamento social comum;

Depressão Grave E Depressão Psicótica

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DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS

3) Cognitivos:• Pensamento delirante prevalente, sendo delírios

persecutórios e delírios somáticos os mais comuns;• confusão, indecisão e incapacidade de concentrar-se;• alucinações;• auto-reprovação excessiva, auto-acusações e idéias de

suicídio.

Depressão Grave e Depressão Psicótica

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DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS

4) Fisiológicos:• Lentificação geral de todo o corpo, refletida em

digestão lenta, constipação intestinal e retenção urinária;

• Amenorréia;• Impotência;• Diminuição do libido;• Anorexia;• Perda de peso;• Dificuldade de pegar no sono despertar muito cedo

pela manhã.

Depressão Grave e Depressão Psicótica

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Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar:

•Aumento de energia e disposição;

•Humor eufórico;

• Irritabilidade, impaciência, "pavio curto";

•Distração; Exaltação;

•Pensamento acelerado, tagarelice;

• Insônia;

•Otimismo exagerado, aumento da auto-estima;

•Gastos excessivos;

•Falta de senso crítico;

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Em casos mais graves pode ocorrer:

Delírios e alucinações; Abuso de álcool ou drogas;·

Idéias de suicídio; Desinibição exagerada;

Comportamentos inadequados;

Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar:

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•Era denominado até bem pouco tempo de psicose

maníaco-depressiva. Termo que foi deixando de ser

usado, até mesmo por recomendação da OMS

(Organização Mundial da Saúde).

DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR

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•É uma enfermidade na qual ocorrem alterações do

humor, caracterizando-se por períodos de um quadro

depressivo, que se alteram com períodos de quadros

opostos, isto é, a pessoa se sente eufórica (mania).

DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR

Considerações Gerais

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• Quase 100% dos suicidas apresentam algum distúrbio psiquiátrico.• O distúrbio psiquiátrico com maior incidência de suicídio é o Transtorno Afetivo Bipolar.• 19% da mortalidade de bipolares é decorrente de suicídio e 25 a 50% dos pacientes fazem, pelo menos uma tentativa de suicídio ao longo da vida (Goodwin and Jamison).• Fatores pró suicídio: maior grau de impulsividade, maior frequencia de episódios mistos e depressivos, sintomas psicóticos e abuso de substância (Mann-1999)

DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR

Considerações Gerais

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DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR

Epidemiologia

•O risco em toda a vida situa-se entre 0,3 e 1,5%;

•A prevalência em 6 meses não é muito menor que a

prevalência em toda a vida, indicando a natureza crônica

da condição;

• a idade média de início é de cerca de 21 anos;

•Apresenta elevada comorbidade com outros distúrbios,

especialmente distúrbios ansiosos e abuso de drogas.

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MANIA – Características centrais*

DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR

•Elevação do Humor;

•Aumento da atividade;

•Idéias de importância pessoal.

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•Aumento de energia e disposição; •Humor eufórico;• Irritabilidade, impaciência, "pavio curto"; •Distração• Exaltação; •Pensamento acelerado, tagarelice;• Insônia; •Otimismo exagerado, aumento da auto-estima; •Gastos excessivos; •Falta de senso crítico;

QUANDO EM UM EPISÓDIO DE MANIA OU EUFORIA O PACIENTE PODE APRESENTAR:

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•Fugas de idéias;

•Delírios e alucinações;

•Abuso de álcool ou drogas;

•Idéias de suicídio;

• Desinibição exagerada;

•Comportamentos inadequados

QUANDO EM UM EPISÓDIO DE MANIA OU EUFORIA O PACIENTE PODE APRESENTAR:

Em casos mais graves pode ocorrer:

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Pode interferir seriamente na qualidade de vida:

Curso e prognóstico

Escola

Trabalho

Relações Interpessoais

Família

DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR

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•O curso é variável, habitualmente se experimentando o primeiro episódio maníaco aos 20 anos, mas pode começar na adolescência ou após os 40 anos de idade. Sendo raro em crianças. A freqüência em homens e mulheres, contudo, é a mesma.

DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR

Curso e prognóstico

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Será feito para o indivíduo que tiver uma história de

um ou mais episódios maníacos, geralmente com um

quadro anterior de situações de depressão maior.

Diagnóstico

DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR

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Tipos

•Distúrbio Bipolar I

•Distúrbio Bipolar II

•Distúrbio Ciclotímico

DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR

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•Caracteriza-se pela presença de um ou mais

episódios de mania ou episódios mistos. Também

podem ocorrer episódios depressivos.

DISTÚRBIO BIPOLAR I

Características

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•Caracteriza-se por euforia que nunca é mais grave

que a hipomania (mania menos grave), juntamente

com episódios depressivos maiores.

DISTÚRBIO BIPOLAR II

Características

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Refere-se a episódios freqüentes de hipomania e

depressão leve que ocorrem durante um período de

pelo menos dois anos.

DISTÚRBIO CICLOTÍMICO

Características

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•Medicamentos

•Psicoterapia e apoio

•Tratamento de casais

•Tratamento familiar

•Tratamento em grupo

DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR

Tratamento

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MEDICAMENTOS

•Sais de Lítio

•Anticonvulsivantes: Valproato de sódio; Carbamazepina;

oxcarbazepina; amotrigina; topiramato

•Neurolépticos: clozapina, risperidona e a olanzapina

DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR

Tratamento