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17 a 23 de Fevereiro de 2014 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Expediente

J.V RodriguesDa editoria

mais forte e com mais chances de vencer. Assim coligou-se com o PSDB nas duas eleições de FHC e nas duas eleições de Lula. Daí não seria nenhuma surpresa que o “partidão” viesse nesse ano com candidato próprio que, muito bem poderia ser o próprio Temer, aliás, no momento o único nome que desponta no cenário peeme-debista, não obstante, desde já a própria presidente Dilma tenha se comprometido a mantê-lo na sua chapa. Mas o PMDB é sempre uma incógnita. Entretanto Hen-rique Alves (câmara) e Roberto Requião(senado) sejam outros dois peemedebistas com cacife para enfrentar o PT e associados nas urnas.

Por outro lado, o PSDB vem costurando alianças estadu-ais com partidos menores, cuja força política não é de se despre-zar, destacando-se PDT, PTB, PSB e PV até mesmo incentivando-os a lançarem seus próprios candi-datos, o que poderia garantir a eles mais espaço na TV em um

segundo turno contra a presidente Dilma, se não com o seu próprio candidato, com um por ele apoia-do. Aliás, em São Paulo e Paraná até mesmo o PMDB vem sendo cortejado pelos governadores, o mesmo acontecendo em Minas Gerais, Alagoas, Goiás, Roraima e Pará.

Não se pode esquecer que o PSB de Eduardo Campos, um candidato em potencial, não se perfilou ao lado do PT nas elei-ções municipais, tendo feito um razoável número de prefeitos destacando-se Recife, Fortaleza e Belo Horizonte, derrotando os candidatos petistas.

O próprio Eduardo Cam-pos sai na frente. Tido como “a nova estrela do Nordeste”, deten-tor de um capital de votos capaz de arrastar hordas de correligionários ao poder, Campos encontra-se na

O jogo políticoEstamos a pouco me-

nos de 8 meses das eleições majoritárias e os estrategistas já começam a articular seus planos. Embora apenas a sra.presidente tenha a sua posição garantida, concorrendo à reeleição, aliás a contragosto de alguns de seus correligionários petistas, não se pode esquecer que os três polos máximos abaixo da presidente estão na mão do maior partido político do país e maior detentor de cadeiras nas duas casas do Congresso, o PMDB.

Na ordem de sucessão na ausência da chefe da nação estão Michel Temer (vice), Hen-rique Eduardo Alves (Câmara) e Renan Calheiros (Senado), todos peemedebistas. Assim a força política está sob o comando do PMDB, partido de surpresas, principalmente pelo caráter de independência de Renan no Senado.

Na política de bastidor que vem sendo, desde já, urdida, sabe-se pela experiência de elei-ções anteriores, que O PMDB pende sempre para o lado mais forte que, no quadro político atual, certamente não é o PT que ficou em ter-ceiro lugar no número de prefeitos eleitos, não obstante a pretensão do ex-presidente Lula de conquistar pelo me-nos 60% das prefeitu-ras em todo o país.

Por outro lado, o último peemedebista a ocupar a cadeira do Planalto foi o ex-presi-dente Sarney, mesmo assim por simples obra do destino, uma vez que a rigor não obtivera um único voto, pois que formava chapa com o ex-presidente Tancredo Neves que, não chegou a ocupar o cargo, eleito que fora pelo Congresso, em 1984. E como se tratava de uma situação “sui generis”, não pre-vista na Constituição, a solução do impasse teria partido do próprio ex-presidente Figueire-do que deixava o poder após 20 anos de regime de exceção e que cumpria assim a sua promessa, ao assumir, de “fazer desse país uma democracia”.

Na primeira eleição de-mocrática, o PMDB “que ainda não aglutinava a força política de que hoje é detentor, concorrera com Mário Covas em oposição ao ex-presidente Collor que, no segundo turno derrotou Lula, não obstante tenha começado sua campanha em útimo lugar com apenas 3% das intenções de voto.”

Depois disso não mais concorreu ao Planalto, pre-ferindo perfilar-se ao lado do

confortável condição de ser cobi-çado inclusive pelos opositores, que sonham com uma chapa formada por ele e o tucano Aécio Neves. Sua aliança com Marina Silva representa um peso a mais na balança da oposição. Aécio, no entanto,desde já toma pos-tura de candidato.

Pesquisas dadas a públi-co no último dia 17 mostram o seguinte quadro: Dilma Rousseff tem 21,3% da intenção espontâ-nea de voto. Em seguida, apare-cem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (5,6%), que não figura entre os pré-candidatos; o senador Aécio Neves (5,6%), Marina Silva (3,5%) que também não é pré-candidata e o governa-dor de Pernambuco, Eduardo Campos (1,6%). Essa foi uma pesquisa espontânea, na qual não são apresentados nomes de possíveis candidatos.

Na intenção de voto esti-mulada, quando são apresenta-das opções de candidatos, Dilma Rousseff tem 43,7% da intenção

de voto, Aécio Neves tem 17% e Eduardo Campos, 9,9%. Em um segundo cenário, no qual Marina Silva é candidata no lugar de Eduardo Campos, Dil-ma Rousseff tem 40,7% das intenções de voto, Marina Silva, 20,6% e Aécio Neves, 15,1%.

Vale notar que a sra. presidente, que até às manifestações de junho do ano passado contava com folgados 80% de aprovação, viu esse índice cair a 31%, embora o tenha recu-perado, mas não passa dos 50%. Ela, que as-sumira o compromisso de concluir as obras inacabadas do presi-dente Lula não realizou nenhuma obra de vul-to para a sua “vitrine” eleitoral. O PAC 3 não

andou, tanto que a sua denomi-nação de “Mãe do PAC”, assim batizada pelo seu antecessor, foi esquecida. A principal obra ca-paz de gerar votos que poderiam fazer a diferença, a transposição do rio São Francisco permanece estagnada. O Programa “Minha Casa Minha Vida” não atingiu os índices prometidos.

Quanto à reforma agrá-ria, embora o governo afirme que assentou 27 mil famílias, as lideranças do MST, falam em apenas 7 mil. Daí aqueles que integram o movimento acredi-tarão em seus líderes. E não é de se desprezarem os “sem terra” que formam um contingente eleitoral de peso.

“A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas. Onde as relações, regras e limites são diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas ao contrário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se ou não à nova situação. Depende também da forma como é acolhi-da” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).Este tem como objetivo subsidiar as discussões da equipe escolar trazendo princípios e aspectos do acolhimento para reflexão. Por ser imprescindível a uma educa-ção de qualidade, este tema pre-cisa ser pensado e estudado por todos os envolvidos no cotidiano escolar: pais, professores, funcio-nários e alunos. Precisa também ser discutido a partir das vivências realizadas para favorecer uma atuação adequada e coesa, na qual toda a equipe escolar esteja preparada para as situações que possam ocorrer.Sabemos que no período de adaptação algumas crianças choram ou ficam retraí-das na escola e que algumas famí-lias sentem-se inseguras quanto ao acolhimento que será dado aos seus filhos por parte dos pro-fissionais que atuam no espaço escolar. Assim, faz-se necessário que a escola compreenda estes sentimentos e que tenha alguns cuidados para que todos (alunos e famílias) sintam-se acolhidos em suas angústias e necessidades ,sintam-se seguros e confiáveis.

“Falamos em adaptação sempre que enfrentamos uma situação nova, ou readaptação,

Acolhimento e Adaptação

quando entramos novamente em contato com algo já conhecido, mas por algum tempo distante do nosso convívio diário. O pro-cesso de adaptação inicia com o nascimento, nos acompanha no decorrer de toda a vida e res-surge a cada nova situação que vivenciamos. Sair de um espaço conhecido e seguro, dar um passo à frente e arriscar-se, tendo como companhia o desconhecido para o qual precisamos olhar, perceber, sentir, avaliar, nos leva às mais diferentes reações: permanecer no espaço seguro e protegido, seguir adiante ou desistir e voltar atrás” (DIESEL, 2003)

É importante que a escola planeje atividades adequadas para esse período, não se distan-ciando do que o aluno vivenciará no dia a dia, para que não sejam criadas falsas expectativas. “[...] um bom planejamento do perí-odo de acolhimento garante um processo mais tranqüilo para as crianças, suas famílias, os educadores e todos os demais que acompanham essa fase tão importante na vida da criança [...]” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).

A participação efetiva das famílias traz boas contribuições para o processo de adaptação, por diversas razões: diminui o medo e a ansiedade (de adultos e crian-ças), inicia a construção de um vínculo de confiança entre escola e família, valida para a criança a figura do professor como refe-rência e da escola como um lugar seguro. Daí a importância de um planejamentoque considere a presença da família na escola. “Nossa preocupação é ajudar os pais e as crianças a compreender este momento, para ultrapassá-lo com segurança.

Sentimentos diversos estão presentes no período de

adaptação. Os pais ficam angus-tiados e inseguros por deixarem seus filhos com pessoas que não fazem parte de seu convívio. A equipe escolar lida com reações diversas das crianças: choros, birras, quietude excessiva, recusa de alimentos entre outras. Cabe a escola acolher a cada uma dessas reações com paciência e interven-ções que ajudem a aproximar os alunos da rotina escolar, criando vínculos de segurança e afeto, estabelecendo ao mesmo tempo, uma relação de confiança com as famílias através da escuta atenta sobre as várias dúvidas e inquie-tações trazidas nos horários de entrada e saída dos alunos.

Acolher é parte essencial da adaptação e vários são os aspectos que precisam ser pen-sados para um bom acolhimento. A atenção e os cuidados, assim como a cortesia e a afetividade, principalmente com as crianças menores, são fundamentais para que os alunos se sintam seguros.A observação do professor e o di-álogo com o grupo e com cada estudante estão presentes no processo de conhecer os alunos, suas características e preferências, suas experiências, as formas de ser e estar no mundo. O período de adaptação precisa favorecer o conhecimento mútuo, a interação com os colegas e os adultos. Dian-te da concepção de acolhimento é necessário organizar da melhor forma possível o espaço físico da escola para atender às especifici-dades de cada turma e dos alunos individualmente.

*Adriana Peres de Barros (Auxiliar de higienização e apoio ao Docente); Luciana

Rossi Nascimento ( Professora de Educação Infantil); LudmillaPaniagoNogueira( Pro-fessora de Educação Infantil); Neide Rossi

(Professora de Educação Infantil)

“Eleitor, vote cons-

cientemen-te, não des-

perdice o seu voto”

T i a g o 4 . 1 1 , 1 2Para a língua há

uma solução. Guardá-la na boca. Cada um cui-de de sua vida. Deus deu a cada um dois ouvidos e uma só boca para que “seja pronto para ouvir, tardio para falar” (Tiago 1.19). Além disso devemos orar pedindo “SENHOR, livra-me dos lábios men-tirosos, da língua engana-

dora” (Salmos 12.2) e “põe guarda, SENHOR, à mi-nha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Salmos 141.3).

Se você fosse me-dir sua língua a qual des-tas medidas chegaria?

1ª medida – Tro-peço: está tropeçan-do em suas palavras?

2ª medida - Freio: precisa se controlar mais?

3ª medida – Leme: fal-

ta guiar melhor o que diz?4ª medida – Fogo:

está acendendo incêndios?5ª medida – Indomá-

vel: não tem mais limites?6ª medida – Fonte:

tem jorrado vida ou morte?7ª medida – Fru-

to: tem colhido bên-çãos ou confusão?

Consagre seus lábios para ser usado pelo Senhor!

Como pode em um país tão diverso em culturas e que há povos indígenas, afrodes-cendentes, brancos etc. encon-trarmos ainda um preconceito medíocre contra a cor da pele?

Uma pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP, com a colaboração da Secre-taria da Justiça e da Defesa da Cidadania, revelou que quase metade da população negra e indígena (40,11%) já se sentiu vítima de discriminação pela sua cor ou raça na relação de consumo. Infelizmente, essa é a realidade do nosso país. Um grande problema desde a era colonial e escravocrata imposta pelos colonizadores portugueses.

Será que os negros são

*Paulo Victor Tavares

Exterminando o Preconceitomesmo inferiores aos bran-cos? Muitos preconceituosos afirmam que sim, e eu digo que não, afirmo ainda, somos iguais, independente da cor, raça ou religião, todos nós temos capacidades e senti-mentos.

Acredito que se os go-vernantes investirem mais na educação seria o início para amenizar o problema relacionado ao racismo. Com a educação priorizada teremos mais conhecimento e a popu-lação brasileira entenderá que todos nós somos iguais, temos direitos iguais, direitos esses: à saúde, segurança pública, la-zer, educação de qualidade etc. Mas o governo brasileiro está cumprindo com seu dever?

Se você tem duvidas dê uma olhada em hospitais e escolas particulares e depois olhem algumas escolas e hospitais públicos e você com certeza notará as diferenças.

De acordo com a pes-quisa, dos que se sentiram discriminados, cerca de 63% não tomou nenhuma atitude por achar que não valia a pena, por falta de tempo, ou por não saber a quem recorrer.

O governo precisa in-vestir na população pobre para que amanhãela esteja rica de conhecimento para lutar por seus devidos direitos.

*Paulo Victor Tavares, 15 anos, leitor do Folha Regional.

Cuidado com a língua!

17 a 23 de Fevereiro de 20143Jornal Folha Regional página 3GERAL

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Aécio não acredita que possível mensalão tucano arra-nhe sua imagem na campanha

Após se reunir em Minas Gerais com o ex-deputado Edu-ardo Azeredo - que renunciou ao mandato - o pré-candidato à

presidência Aécio Neves(PSDB--MG) afirmou nos últimos dias, em Recife, que ao contrário do PT, o seu partido não afrontará o

Três projetos de autoria do vereador Marcelo Marques (PROS) viram lei

O vereador Marcelo Mar-ques vem desenvolvendo um trabalho diferenciado, em apenas um ano e dois meses de atuação no Legislativo, já está com três projetos aprovados. Em 2013 foram feitas mais de duzentas indicações buscando desta forma melhorias para as diversas regiões da cidade. O parlamentar vê em seus colegas vereadoressensibi-lidade e desprendimento diante das causas populares. Por sua vez o Executivo Municipal entendeu a relevância social dos projetos apresentados pelo vereador Mar-celo Marques, que prossegue com a sua missão de ouvir e atender os munícipes no que for possível.

Desta forma foram apro-vados, sancionados e publicados no Diário Oficial do Município

os Projetos de Lei 7.924, de 09 de Dezembro de 2013 que dis-põe sobre a retirada de veículos abandonados nas vias públicas e terrenos baldios do Município de Rondonópolis. Conforme cita o Art. 1º. Os veículos motorizados ou não, abandonados nas vias públicas e em terrenos baldios do Município de Rondonópolis, que agora serão retirados nos termos da Lei.

Para os fins da presente-Lei, veículo abandonado nas vias públicas ou terrenos baldios é todo aquele que está; I – Sem o mínimo uma placa de identifica-ção obrigatória; II – Em evidente estado de decomposição de sua carroceria e de suas partes remo-víveis, aí incluindo pelo menos um pneu estourado, dentre outras

irregularidades. O Projeto de Lei7.925,

de 09 de Dezembro de 2013 que dispõe sobre a premiação “Professor Nota Dez,” na Rede Municipal de Ensino. Em seu Art. 1º. Ressalta premiação aos professores da Rede Municipal de Ensino, que se destacarem pelo trabalho realizado no decorrer de cada ano dentro das modalida-des, Educação Infantil eEnsino Fundamental. Parágrafo único; Ficará a critério da Secretaria Municipal de Educação, instituir uma Comissão avaliadora. A premiação é aberta à todos os professores regentes de aulas e/ou turmas, que estejam em exercício. A entrega da mesma se dará em Sessão Solene na Câmara Municipal de Rondonópolis.

Projeto de Lei 7.953, de 26 de Dezembro de 2013 que estabelece a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS como disciplina Escolar Municipal, desde a Edu-cação Infantil de 4 a 5 anos e o Ensino Fundamental, e dá outras providências.

Em seu Art.1º. Fica inclu-ída no Currículo da Rede Pública Municipal de Ensino desde a Educação Infantil de 4 a 5 anos até o término do Ensino Funda-mental, a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

Em seu Art.2º. Ressalta; As instituições municipais deve-rão garantir às pessoas com defi-ciência auditiva, acesso à comuni-cação, a informação e a educação, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos des-de a educação infantil de 4 a 5 anos, e até o término do ensino fundamental. Em seu parágrafo primeiro enseja que para garan-tir o atendimento educacional especializado e acesso previstoas instituições municipais de ensino devem; I – promover cursos de formação de professores para; a) – o ensino e uso de Libras; b) – a tradução e interpretação de Libras- Língua Portuguesa; c) - o ensino da Língua Portu-guesa, como segunda língua para pessoas com deficiência auditiva, dentre outras atribuições.

Da Editoria; Denis Maris

Reginaldo propõe criação de linha es-pecial da saúde no transporte coletivo

Com a grande maioria dos usuários da rede pública de saúde concentrada na população de baixa renda da cidade, o vereador Regi-naldo Santos (PPS) protocolou nesta semana um indicativo que já inclusive a Secretaria de Transporte e Trânsito – Setrat e a empresa Cidade de Pedra para a criação de uma nova linha de ônibus social em Rondonópolis. O itinerário defendido pelo parlamentar sairia dos pontos centrais do Muni-cípio, de onde vêm os passageiros de todas as regiões, para desembocar nas principais unidades de saúde de Rondonópolis.

O vereador argumentou na sessão na última quarta-feira (19) que a criação da nova linha será uma maneira de expandir uma proposta de trabalho da gestão atual. “O pre-feito Percival desde o início do seu mandato tem prezado por iniciativas de humanização no setor da saúde e creio que este indicativo está dentro disso. A não ser que for um caso de extrema urgência, quando a ambu-lância vai buscar, o cidadão que mora no bairro pode ter que encarar uma

enorme jornada se precisar ir até o P.A. ou então ter de gastar uma quan-tia razoável, dependendo da situação específica. Quero que o cidadão seja realmente amparado desde a saída de sua casa até receber o atendimento na unidade”, falou.

A ideia do vereador se so-lidifica no fato de que um eventual acordo entre Município e Cidade de Pedra não seria oneroso para nenhuma das partes. “Eu não tenho duvida nenhuma que esta decisão possibilitará uma maior organização nas outras linhas, que ficariam desa-fogadas (...) Quanto a viabilidade, vai ser criada agora uma linha especial para o Carnaval. A minha ideia é ter como ponto de partida os mesmos locais de onde sairão os ônibus: o terminal da Marechal Rondon, passando pela Praça dos Carreiros e Antiga Rodoviária, mas ao invés de ir ao Antigo Aeroporto, seria feito um tour por Santa Casa, Regional, Central de Regulação, Ceadas, P.A. adulto e infantil, Laboratório Central, Nilmo Júnior e outras unidades de referência”, disse.

Judiciário no chamado caso do mensalão tucano. Voltou a dizer, no entanto, que o correligionário é um homem de bem, e que não fez fortuna na política. Aécio não acredita que o episódio “provoque estrago” na sua candidatura.

“Nenhuma influência. Acredito que é um caso muito específico. Nós, do PSDB, sempre dissemos que se há uma denúncia que mereça credibilidade, tem que ser investigada em profundidade. Se alguém cometeu algum ilícito tem que ser punido. Pode ser do PSDB ou de ouro partido. Não vamos fazer o que o PT fez, afrontar a justiça”, falou Aécio.

Ele declarou ainda que

respeita a Justiça. “Respeitamos a justiça e respeitaremos a decisão do STF. Agora, como vivemos em um estado de direito, temos que esperar que haja julgamento e oportunidade de defesa”, afirmou.

Neves confirmou que vi-sitou Azeredo e disse que ele está muito abalado. “Ele é conhecido e reconhecido como um homem de bem em Minas Gerais, não fez fortuna na política. Houve ali um processo eleitoral, onde pode ter havido ilícitos. Vamos aguardar o julgamento, e os que os cometeram terão que pagar pelos seus erros”, disse.

Vereadores almejam Assembleia Legislativa; caciques devem definir candidatos

Novamente os caciques que comandam a política do sul de Mato Grosso há anos vão dar o crivo final sobre quem disputará o cargo de deputado estadual em 2014. Como na política quem tem cargo eletivo quase sempre tem preferência, nos bastidores nomes de vereadores eleitos em 2012 surgem como as principais especulações para a disputa da Assembleia Legislativa, entre eles o tucano Rodrigo da Zaeli (PSDB), Ibrahim Zaher (PSD), Reginaldo Santos ( PPS), Thiago Silva (PMDB) surgem como os favoritos, mas suas candidaturas ainda são incertas.

Zaeli ainda precisa acer-tar os ponteiros com lideranças regionais do seu partido, como o ex-prefeito de Itiquira Ernani Jose Sander, o Nani, e Leopoldo Mendonça, de Jaciara. No entan-to, o trunfo maior do tucano ron-donopolitano é a ótima relação com a figura do ex-governador e atual vice-prefeito da cidade mais desenvolvida da região sul, Rogério Salles. Se no quesito, boa relação com o cacique, Rodrigo está bem, Thiago Silva (PMDB), o mais jovem dos peemedebistas vereadores e que já foi tido como o pupilo de Carlos Bezerra, ainda não recebeu o ‘sim’ que tenta espera ouvir da boca do deputado federal. O colega de parlamento e de partido de Silva, Cláudio da Farmácia (PMDB), também pode surgir como uma surpresa de última hora. Em sua defesa, Cláudio tem o trunfo de ter sido o vereador mais votado em 2012, com mais de 3 mil votos.

Mesmo com apenas dois anos a frente da Mesa Diretora da Câmara, Ibrahim Zaher ‘nasceu’ com força como político. Filho de

Mohamed Zaher, Ibrahim parece não só ter conseguido herdar boa parte do reduto eleitoral do pai nas urnas, mas também na liderança. O atual presidente da Câmara de Rondonópolis man-tém bom relacionamento e con-versas constantes com o deputado estadual José Riva (PSD), que é de seu partido e é considerado um dos manda-chuva da política mato-grossense. No âmbito local, Ibrahim não deve encontrar resis-tências para emplacar seu nome.

Já Reginaldo Santos (PPS) espera claramente o prefeito Per-cival Muniz (PPS), grande líder do PPS local, definir quais serão os rumos para 2014. Existe até mes-mo a proposta de lideranças do partido de lançar a atual secretária de educação de Rondonópolis, Ana Carla Muniz, esposa de Per-cival, para o pleito. Tal fato, levaria Reginaldo a recuar naturalmente. O vereador Fábio Cardozo (PPS) e o jovem Thiago Muniz (PPS) também colocaram seus nomes á disposição. Percival, no entanto, até o momento não descarta, nem confirma nada.

Sem cargo eletivo, mas com boas perspectivas, aparecem o apresentador de televisão Agne-lo Corbelino (PV) e o ex-prefeito José Carlos do Pátio (SDD). O primeiro, apesar de não confir-mar, já trabalha sua entrada na vida pública há bastante tempo. Quanto a Pátio, o grupo de pes-soas mais próximas do ex-chefe do executivo e ex-deputado já se articula para promover o que cha-mam de ‘volta triunfal’ do político. Enquanto isso, Zé intensifica com seus advogados para tentar se ver livre de vez das pendências jurídi-cas que o acompanham.

Da editoria - Hevandro Soares

Eleitores terão até 21 de março para fazerem o reca-dastramento biométrico

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso prorrogou o prazo para que os eleitores de Rondonó-polis/MT façam a coleta biométrica e a revisão de seus dados eleitorais. O cadastramento no município, previsto para terminar na última sexta-feira 14/02, será realizado até o dia 21 de março.

Dos quase 140 mil eleitores rondonopolitanos, cerca de 102 mil já se cadastraram, o que corresponde a 73% do total. Para que esse percentual

chegue a 80%, no mínimo, a Justiça Eleitoral decidiu prorrogar a revisão biométrica no município.

A chefe de cartório da 10ª Zona Eleitoral, HiromiMizobe, ex-plica que revisar ao menos 80% do eleitorado é uma exigência legal, prevista no artigo 25 da Resolução n. 1267/2013 do TRE/MT, para os municípios com mais de 100 mil eleitores. “Se esse percentual não for alcançado, a revisão biométrica de Rondonópolis pode não ser homo-

logada, ou seja, considerada válida”.Hiromi faz um apelo a todos

os eleitores que ainda não se cadastra-ram. “A biometria em Rondonópolis será um sucesso se houver a partici-pação efetiva de todos os envolvidos. Não temos a expectativa de atingir 100%. Isso porque dos quase 140 mil eleitores, muitos não residem mais no município. Por outro lado, queremos cadastrar todos os eleitores que resi-dem neste município, pois ao término da revisão, teremos o quantitativo real de eleitores”.

O eleitor que não se cadastrar terá o título de eleitor cancelado e ficará impedido de obter a certidão de quitação eleitoral, documento este, que é utilizado para o exercício de alguns direitos, entre eles: tirar passaporte, tomar posse em cargo pú-blico, fazer matrícula em instituição de ensino superior e obter benefícios do governo federal.

Locais de atendimento:O atendimento ao eleitor

acontece no Fórum Eleitoral – si-tuado na Rua Fernando Corrêa da Costa, n. 253, Centro ou na 46ª Zona Eleitoral, localizada na Rua Filinto Muller, Vila Operária, ao lado da biblioteca municipal. Ambos funcio-nam de segunda-feira a sexta-feira, das 07hs30 às 17hs00.

Além dos postos fixos de atendimento, o eleitor tem a opção de fazer o cadastramento nas unidades itinerantes. Atualmente duas estão em funcionamento: no Rondon Plaza Shopping, aberto das 12 às 18h e no Supermercado Big Master, aberto das 8 às 17h.

O eleitor poderá agendar um horário para ser atendido. O agenda-mento pode ser solicitado no site do Tribunal: www.tre-mt.jus.br ou pelo telefone: 08006478191, que funciona das 07:30 às 18:00h.

“RETIRADA DE VEÍCULOS ABANDONADOS – PROFESSOR NOTA DEZ E O PROJETO LIBRAS NAS ESCOLAS”

FOTO: Hipernoticias

17 a 23 de Fevereiro de 2014 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

Imprudência em duas rodas: Motoqueiros são responsáveis por 60% dos acidentes graves em Rondonópolis

José Oliveira Machado: “De garimpeiro a ourives”por Denis Maris

José Oliveira Machado é natural da cidade de Uber-lândia MG, filho de Joaquim Inácio de Oliveira e Maria Machado Oliveira, ambos tiveram8 filhos. Seus pais trabalhavam na lavoura na plantação de arroz e feijão, José viveu um curto período da infância na sua terra natal. Vamos conhecer um pouco mais da sua trajetória de vida.

Jornal Folha Regional; As famílias que vieram para Mato Grossonas décadas de 1940/1950 faziam geralmente, uma viagem muito sofrida, e ao chegar aqui não encontra-vam muito conforto. Como foi adaptação dos seus pais em solo mato-grossense?

José; Inicialmente es-tranhamos aqui o forte calor, chegamos em Mato Grosso mais precisamente na cidade de Itiquira, corria o ano de 1943. Viemos para trabalhar na fazenda do meu avô. Com muita força de vontade, eu e os meus irmãos Antônio, Sebastião, Gumercindo, Ge-rônimo, Valdeci, Valtina e Valdemar conseguimos supe-

rar a dificuldades e fomos logo nos adaptando ao novo clima. Sempre acompanhados pelos nossos pais, que nos ajudaram a entender a im-portância da união, e do trabalho no seio familiar.

JFR; Nessas idas e vindas da sua família foi difícil frequentar a escola?

José; Em 1953 eu já estava com 15 anos, nós saímos de Alto Garça se mudamos para Itiquira, onde havia mais facilidade para continuar os estudos, enquanto meus pais e meus irmãos ficavam trabalhando na fazenda. Apesar da enorme distância da zona rural para a escola nós não perdíamos uma aula, saiamos de casa com o brilho das estrelas e a lua ainda cla-ra, colocávamos o pé na estrada, e chegávamos na escola com muita vontade de estudar.

JFR; A plantação da cha-mada lavoura branca, mamão, abobrinha, chuchu, quiabo, bana-na, laranja era só para o consumo, ou havia também a comercializa-ção desses produtos?

José; Nós levávamos vá-rios produtos para serem vendidos em Itiquira, nos finais de semana íamos para casa no sítio, momento

em que aproveitávamos para colher e posteriormente vender hortaliças na cidade. E assim foi a minha vida até chegar o momento de servir o Exército.

JFR; De que forma o perí-odo militar influenciou a sua vida pessoal?

José; Foi bastante inte-ressante, foram momentos de aprendizagem que até então eu nunca tinha visto. Do quartel extraí muitas coisas boas para a minha vida, aprendi a ser um cidadão, a entender e refletir sobre a dignidade das pessoas.

JFR; Como conheceu a profissão de garimpeiro, e quando começou?

José; Logo que eu saí do quartel me interessei pelo garim-po, comecei na região de Itiquira, eram momentos muito difíceis, mas superei e me dediquei intei-ramente a nova profissão. Para extrair o ouro nós tínhamos que mergulhar, tinha escafandro, oxigênio para mantermos debaixo d´agua por algum tempo.

JFR; Você chegou a ficar nessa busca pelo ouro?

José; Não, eu não fiz for-tuna apesar de ter trabalhado na profissão durante muitos anos sempre tive uma vida simples e discreta e dedicada aos meus familiares.

JFR; Qual a importância do Zé Bolero na sua vida?

José; O Zé Bolero foi um grande amigo, um dia ele foi a Iti-quira com o intuito de aprender a arte de garimpar, e eu tive o prazer de ensiná-lo. Em contra partida aprendi a com ele a arte da ouri-vesaria. E assim reciprocamente aprendemos um com o outro, passamos um bom período em Itiquira trabalhando no garimpo.

JFR; Como foi a sua vinda para Rondonópolis?

José; Eu cheguei a Ron-donópolis em 1963, ano em que comecei a trabalhar na profissão de ourives. O Zé Bolero também retornou a cidade no mesmo ano e continuou na sua antiga profissão de ourives.

JFR; José, hoje você tem

05 filhos, esposa e muitos ami-gos, sobretudo por sua atuação no Cursilho da igreja católica, e continua na profissão ourives, qual é a importância da família na sua vida?

José; A família é in-contestavelmente o esteio, a base para o crescimento intelectual, moral e até mes-mo financeiro de um cidadão. Conheci a minha esposa Janete de Oliveira Machado aqui em Rondonópolis, nós tivemos uma convivência anterior na escola, e entre idas e vindas acabou dando certo. Assim começamos a construção da família, namoramos e nos casamos, temos 05 filhos que sempre nos deram muitas alegrias, Sandra, Solange, Si-mone, Fábio e Sirlene.

JFR; A profissão de ourives corre o risco de ser extinta?

José; Em tempos an-teriores as pessoas eram mais entusiasmadas havia muito interesse até mesmo em colo-car ouro nos dentes. Mas com o aumento da violência, ouve uma inibição das pessoas até mesmo no sentido de sair de casa com joias. As pessoas não se sentem seguras, mas sempre há serviços envolvendo o ouro e pedras preciosas, acredito que essa profissão nunca será extinta.

JFR; Para finalizar-mos, nessa sua trajetória de vida teve alguém em especial que você gostaria de agradecer, ou relembrar algum fato?

José; Eu passei por um momento de turbulência em minha vida, tive a minha saú-de muito debilitada por uma doença. Foram momentos difíceis da minha vida que eu tive a atenção especial do Zé Bolero, agradeço o apoio desse inesquecível amigo. Foi uma honra ser entrevistado pelo Jornal Folha Regional.

A reportagem do Folha Re-gional teve acesso a números rela-tivos a acidentes de média a grave complexidade que necessitaram a interferência do Serviço de Atendi-mento Móvel de Urgência – SAMU durante todo o ano de 2013. Os números impressionam e somam mais de 4.500 acidentes do primeiro dia de janeiro até o último pôr do sol de dezembro do último ano. Deste total, por volta de 2.800 casos tiveram motocicletas envolvidas na colisão, o que representa dizer que mais de 60% dos casos atendidos pelo SAMU, tido como os mais graves, são por choques que tiveram motoqueiros como protagonistas.

Para o gerente de do Nú-cleo de Operação e Fiscalização da Secretaria de Transporte e Trânsito, Marcelo de Oliveira Nascimento, responsável pela equipe de ‘amareli-nhos’ que monitora o trânsito local, os números têm fácil explicação: grande parte dos motoqueiros da cidade

usam da imprudência para trafegar nas ruas. Um flagra da reportagem desta semana mostra duas crianças sendo levadas em uma moto por um adulto em um claro ato de irrespon-sabilidade daquele que deveria ser o responsável por elas naquele momen-to. Outra situação que parece ser uma nova moda entre os condutores de duas rodas é o celular prensado pelo próprio capacete junto a orelha, para que seja possível andar pelas ruas sem ter de parar caso esteja em ligação.

A prática irregular inclusive já tem sido monitorada pelos agentes de trânsito, de acordo com confirmação de Marcelo. “Esta prática é recorrente e tem aumentado em nossa cidade. O motoqueiro não pode fazer uso nem de celular, nem fone de ouvido, nem qualquer mecanismo que contribua para dispersar sua atenção ou o risco dele se envolver em um acidente é enorme”, alerta o gerente.

Para Marcelo, o cidadão que se propõe a andar de moto em uma

cidade com o movimento que já possui Rondonópolis tem de ter uma conduta acautelada. A motocicleta por si só é um meio de locomoção arriscado. A Atenção tem de ser re-dobrada. Quando o motoqueiro não respeita a fragilidade deste veículo e faz manobras ousadas ou não impõe na direção a devida atenção ele está diariamente correndo um grande risco de vida, porque os acidentes com moto normalmente são bem mais graves”, analisa.

Com um frota atual de carros ainda superando a de moto em 45.477 contra 44.248 motocicletas registra-das no Departamento Nacional de Trânsito, Marcelo diz que o registro feito pela reportagem é pertinente e já presenciou acidentes onde o celular pode ter sido o principal causador de um tragédia. “Em vários atendimen-tos de acidentes, já notamos o celular no chão próximo da moto e do local onde houve a colisão. Este aparelho pode ter sido usado pelo motoqueiro

preso ao capacete (...) O agravante é que muitas vezes o capacete se bem preso não deixa espaço para o celular, daí o que o motoqueiro faz: afrouxa as fivelas para conseguir encaixar o apa-relho telefônico e aumenta também por isso os seus riscos”, falou.

Sistema com pro-blemas prejudicou a

fiscalização

Não só a imprudência com celulares, mas o trafego de mais de duas pessoas em motocicletas, sendo muitos dos passageiro crianças, e até mesmo ocupantes sem capacete, foram notificados e multados por equipes de fiscalização do trânsito, segundo garantiu à reportagem o gerente da Setrat. Segundo explicação dada por ele, no entanto, o sistema online que recebe as notificações e de-veria gerar as multas para os cidadãos envolvidos esteve com problemas no segundo semestre de 2013, o que comprometeu que as punições foram concluídas como deveriam ser.

“Estávamos fazendo as no-tificações e na rua notando que não estava resolvendo e baixando a incidência das infrações, pelo con-trário estava aumentando. Foi então que descobrimos que o sistema do Detran/Net estava comprometido e não estava gerando as multas, como deveria. Este problema vem desde agosto do ano passado. Isto atrapalhou muita a fiscalização. No entanto, o secretário de trânsito de Rondonópolis, Argemiro Ferreira, foi até Cuiabá participou de reuniões no sentido de cobrar a solução e agora tudo voltou ao normal”, garantiu.

A partir da readequação de sistema, o gerente dos amarelinho

afirmou que a população tem de se precaver para não ter de arcar com multas oriundas de infrações no trân-sito. “A sensação de impunidade está altíssima. Na nossa frente o pessoal está cometendo as infrações. Temos uma proposta muita clara de restabe-lecer a ordem no trânsito da cidade e vamos fazer isto com intensidade (...) Pais e mães têm de ter consciência que não podem carregar seus filhos ou mais de uma pessoa junto a eles nas motos, capacetes devem estar em bom estado e o celular é dentro do bolso”, concluiu Marcelo.

Motoqueiros analisam os índices de acidentes

Sendo integrantes de uma classe de condutores que detêm a segunda frota de veículos, pouca coisa menor que a de carros, mas que quando se fala em acidentes é a grande campeã com 2.800 choques graves por ano, alguns motoqueiros de Rondonópolis falaram a repor-tagem sobre a realidade de quem vive o dia a dia das ruas na cidade mais populosa da região sul. Para Aparecido de Melo, de 45 anos, que usa a moto quase que diariamente para se locomover, apesar dos carros se enquadrarem em 1.500 casos de acidentes, o que é 1.300 a menos por anos que os registros das motocicle-tas, a falta de respeito de quem está no volante também contribui para as estatísticas de sua classe.

“A falta de respeito é mútua. Existem os motoqueiros que não respeitam as leis de trânsito, mas também há outras casos que ele age mal porque o motorista que estava próximo a ele na rua faltou com pru-dência”, testemunhou.

Tiago Araújo Gomes, 26, também é outro a chamar a atenção para a falta de educação de quem está no ar condicionado. “Já levei várias fechadas, mas é normal. Nunca tentei revidar em nenhum sentido, até porque a moto é um veículo onde você fica mais exposto, tem que tomar cuidado. Eu prefiro não ousar”, disse.

Há 16 anos rodando em duas rodas pelas ruas de Rondonopolis, Rosângela Onório da Silva, come-mora o fato de nunca ter se envolvido em acidente e nunca ter caído. Ela, porém, faz questão de criticar os usuários do trânsito da cidade. “Fico extremamente indignada porque ainda não esperam a pessoa passar na faixa de pedestres. O que é que custa? Tem muito motoqueiro sim que acha que a moto cabe em qualquer lugar e vai se enfiando. Eu vejo toda hora motoqueiro fazendo isso. Graças a Deus mantenho a calma e nunca me envolvi em nada”, garantiu.

Outro entrevistado, Roniel Soares, 29, conta que já esteve dos dois lados. Amante das motocicletas, ele falou que já andou por anos pelas ruas de Rondonópolis e ainda tem o veículo. No entanto, garante que vê perigos nas ruas e prefere agora utilizar o carro para ir trabalhar. “O motoqueiro é ousado pela liberdade. Como ele te um veículo rápido na mão e é pequeno ele se vê no direito de fazer as manobras”, explicou. Soares analisou que o conforto do motorista muitas vezes não o faz saber o que um motoqueiro tem de encarar. “As vezes o cara de moto vai mais rápido e vai cortando, achando corredores por causa da chuva, por exemplo. Falta sim um pouco de cuidado, mas a vida do motoqueiro não é fácil”, defendeu.

Da Editoria - Hevandro Soares

Igrejas promovem retiros como al-ternativa ao carnaval

EVANGÉLICOSNem todos os jovens de Ron-

donópolis estarão envolvidos nas festividades no Antigo Aeroporto e no Estacionamento do Estádio Luthero Lopes no carnaval que inicia no próxi-mo dia 28 e vai até 4 de março. Vários ministérios, em sua maioria liderados por jovens, promoverão nos cinco dias de feriado retiros espirituais como alternativa a quem preferir um ambiente de mais calma e intimidade com Deus.

A Igreja Internacional da Graça, através de sua liderança jo-vem comandada pelo pastor Gilmar Santos está conclamando os mem-bros, simpatizantes e não membros da igreja a participar do terceiro encontro evangélico que tem como título “Retiro Mais que Tudo 2014.” O evento que já é tradicional e envol-vente para os evangélicos entra no seu terceiro ano e vai acontecer do dia 02 ao dia 05 de março, nas dependências da Chácara só na Manha nas proximi-dades do Jardim Atlântico.

Os objetivos do retiro se-gundo Gilmar é promover refle-xões sobre as passagens bíblicas, aproximar mais as pessoas de Deus valorizando a vida. No evento os participantes contarão com palestra do líder regional Pastor Luiz Clau-dio, haverá também a entoação de muitos cânticos de louvor que serão apresentados pela Banda Herdeiros do Trono.

O Ministério de Dan-ç a G r a ç a f a r á i n ú m e r a s apresentações,ocorrerá também a participação cênica do grupo Jovem Teatro.Os organizadores esperam uma participação recorde em tor-no de 150 pessoas. As inscrições encontram-se abertas, e podem ser feitas na sede central na Rua João Pessoa 1037 com o pastor Gilmar. A saída será no domingo 02/03 às 08hs da manhã defronte a sede central da Igreja Internacional da Graça situada na Rua João Pessoa 1037. Maiores informações pelos telefones6699 75 39 40/3 423 45 49. Da Editoria; Denis Maris

CATÓLICOSJá os envolvidos no mo-

vimento da Renovação Caris-mática Católica – RCC, estarão envolvidos em um número de quase 180 servos do dia 1º até 4 de março com cerca de 120 jovens inscritos por várias paróquias em um retiro na Fazenda Nossa Se-nhora da Guia. Andréia Souza dos Reis, que é vice coordenadora do retiro, contou um pouco de como está sendo planejado o momento religioso.

“É um acampamento cheio de palestras, dinâmicas e outras atividades para envolver o jovem na palavra do senhor. Lá neste momento único para cada um, vão ter a oportunidade de partilhar experiência para re-fletir o que já viveram. Tudo que acontece na vida e o olhar cristão para cada um destes fatos. Serão dias também de muita alegria e dança”, adiantou.

Andreia conta que os que foram escolhidos a participar do acampamento não são pessoas freqüentadoras do movimento, pelo contrário. “Não há nenhum requisito que cobre assiduidade deles. Deixamos estipuladas 15 vagas por paróquia, mas como cada paróquia está em uma re-gião acabou sendo apenas uma referência de localidade. Vamos ter uma troca de vivências cer-tamente maravilhosa”, analisou.

Da Editoria Hevandro Soares

PARTICIPEDo projeto A

COPA É NOSSALigue:

(66) 36423.3288

Jornal Folha Regional página 517 a 23 de Fevereiro de 2014AGRONEGÓCIO E ECONOMIA

Brasil tem 2ª maior área de transgênicos e a que mais cresce no mundo

Pelo quinto ano consecu-tivo, o Brasil perde apenas para os Estados Unidos em área de cultivo de transgênicos, com cerca

de 23% do total mundial, segundo dados do relatório do Isaaa (Ser-viço Internacional para aquisição de Biotecnologia Agrícola) publi-

Acordo disponibiliza R$ 15 milhões para agricultura fa-miliar

Cooperativas e associações da agricultura familiar interessadas em investir na produção podem se candidatar aos recursos oferecidos por meio do acordo entre a Com-

panhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social (BNDES). As inscrições começaram dia 17, e vão até 31 de março.

Segundo a Conab, em co-municado, o acordo prevê a oferta de R$ 15 milhões em projetos que visam solucionar gargalos produti-vos, permitindo expandir atividades, aprimorar condições de trabalho no meio rural e proporcionar ampliação da renda dos produtores.

Foram estabelecidas duas faixas de apoio, uma de R$ 70 mil destinada apenas às organizações de produtores familiares de comprovada base agroecológicas ou orgânicos e às associações e cooperativas formadas exclusivamente por mulheres. A ou-tra faixa é de R$ 50 mil, voltada para os demais interessados.

A Conab esclarece que os recursos estão veiculados à quanti-dade de beneficiários que o projeto irá atender. O edital prevê um teto de R$ 2 mil por beneficiário para os

projetos de até R$ 50 mil e R$ 2,8 mil para os projetos de até R$ 70 mil. O projeto deve apresentar no mínimo 10 beneficiários.

Podem se candidatar aos recursos não reembolsáveis coope-rativas ou associações de produtores rurais de base familiar constituídas há mais de dois anos. Os interessados devem apresentar o DAP, que é o Documento de Aptidão ao Progra-ma Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) (DAP), entre outras exigências.

Os interessados devem fazer o download do programa Proje-tosNet disponível no site da Conab e preencher os dados requeridos. É necessário, ainda, encaminhar a documentação exigida para a Supe-rintendência Regional do Estado em que a organização tem sede.

cação do mês de fevereiro 2014.Com o crescimento, a

área de transgênicos brasileira chega a 40,3 milhões de hecta-res.No mundo inteiro, os grãos modificados geneticamente são cultivados em 170 milhões de hec-tares, afirma o relatório do Isaaa, entidade fundada em 1991 e que tem como objetivo promover o uso de biotecnologia agrícola, como a de transgênicos.

Os EUA utilizaram trans-gênicos em 70,3 milhões de hecta-res, 40% do total global em 2013. O valor é quase o equivalente à produção da América do Sul in-teira.Ainda segundo o relatório, o Brasil é o que mais cresce em área para produção com transgênicos, com um aumento de 10% em

Saem regras para declaração do Imposto de Renda 2014

O Diário Oficial da União publicou a Instrução Normativa que estabelece as regras para a entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2014, que começa no dia 6 de março. O prazo final será o dia 30 de abril em 2014. A multa mínima para quem não entregar no prazo é R$ 165.

A entrega da declaração de-verá ser feita pela internet, utilizando o Receitanet, programa de trans-missão da Receita Federal, ou por meio de dispositivos móveis tablets e smartphones para sistemas operacio-nais Android e iOS (Apple). A Receita

não receberá mais as declarações em disquete, que eram entregues no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Os formulários de papel já haviam sido abolidos pela Receita Federal.

Como nos outros anos, o contribuinte que enviar no início do prazo deverá receber a restituições nos primeiros lotes, salvo inconsis-tências, erros ou omissões no preen-chimento da declaração. Também terão prioridade no recebimento das restituições, os contribuintes com mais de 60 anos, conforme previsto no Estatuto do Idoso, além de porta-

dores de moléstia grave e deficientes físicos ou mentais.

Os lotes regulares começam a ser liberados no dia 16 de junho e ter-minam em 15 de dezembro de 2014. Após a liberação desses lotes, as resti-tuições serão pagas em lotes residuais para os contribuintes que corrigirem as declarações. Deve declarar, entre outros, quem recebeu rendimentos tributáveis cuja a soma foi superior a R$ 25.661 em 2013, além daqueles que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclu-sivamente na fonte, acima de R$ 40 mil, em 2013.

A declaração do IRPF 2014 é obrigatória ainda para quem obteve, em qualquer mês de 2013, ganho de capital na alienação de bens ou direi-tos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas. Também declaram quem adquiriu posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil. A declaração deve ser preenchida ainda pelos que passaram à condição de residente no Brasil, em qualquer

mês do ano passado, e que estavam nesta condição em 31 de dezembro de 2013.

A regra também vale para quem optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital obtido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias contados a partir da celebração do contrato de venda. Quem obteve, no ano passado, receita bruta superior a R$ 128.308 de ati-vidade rural também deve declarar.

A pessoa física pode optar pelo desconto simplificado. A opção implica na substituição de todas as deduções admitidas na legislação tributária, correspondente à dedução de 20% (vinte por cento) do valor dos rendimentos tributáveis na De-claração de Ajuste Anual, limitado a R$ 15.197. O desconto simplificado não é permitido para o contribuinte que pretende compensar prejuízo da atividade rural ou imposto pago no exterior.

2013.Entre 2012 e 2013, a área

com uso de transgênicos aumen-tou em 3,7 milhões de hectares no Brasil. Proporcionalmente, é mais que o triplo da média mundial de aumento, que foi de 3%.De acordo com o autor do estudo, Clive James, o mundo em desen-volvimento teve o maior aumento no uso de transgênicos em 2013.

O estudo destaca a criação pela Basf de variedades de soja resistentes a agrotóxicos no Brasil. E também o desenvolvimento, “com recursos inteiramente na-cionais”, de feijões resistentes a vírus pela Embrapa, “uma contribuição importante para a sustentabilidade”.De acordo com James, o Brasil deve continuar

a liderar o aumento do uso de transgênicos em 2014, “fechando consistentemente a distância com os Estados Unidos”. Em 2013, os EUA tiveram aumento de apenas 1% na área com cultivo de trans-gênicos.

Os EUA utilizaram trans-gênicos em 70,3 milhões de hecta-res, 40% do total global em 2013. O valor é quase o equivalente à produção da América do Sul in-teira.Depois dos EUA e do Brasil vem a Argentina, que produziu transgênicos em 24,4 milhões de hectares em 2013, seguida pela Índia, que cultiva transgênicos em 11 milhões de hectares.

Em quinto lugar, deixado para trás no ano passado pela Índia, fica o Canadá, com 10,8

milhões de hectares de transgê-nicos.De acordo com o relatório, a produção mundial subiu de 1,7 milhão de hectares para 175 milhões de hectares entre 1996 e 2013, sendo que, pelo segundo ano consecutivo, países em de-senvolvimento responderam pela maior parte do total.Juntos, agri-cultores da América Latina, Ásia e África foram responsáveis por 54% do cultivo de transgênicos.Apesar desse crescimento, o tema vem gerando grandes protes-tos internacionais comandados principalmente por entidades que não vêm com “bons olhos” esse monumental cultivo da soja transgênica.

MORRO DA MESA faz balanço das ati-vidades, diretor esclarece dúvidas em entrevista coletiva

O diretor Institucional da concessionária, Milton Rossetto em entrevista coletiva a imprensa na manhã da última sexta feira (21/02) fez um relato sobre as atividades da empresa e fez um balanço geral dos serviços prestados até 2013.

O processo licitatório teve início em 2.007/2.008, com base em março de 2.009 cerca de 39 empresas participaram inicialmente da licitação, mas posteriormente acabaram desistindo. Desta forma a concessionária Morro da Mesa ganhou a concorrência. Segundo o diretor a vistoria feita inicialmente pela equipe técnica da concessionária na MT 130 a princípio mostrou um resultado estarrecedor, segundo ele os órgãos governamentais até então não haviam informado a concessio-nária da real situação da MT 130. Assim a concessionária Formada por um grupo de grandes e tradicionais empresas rondonopolitanas, lidera-das pelas famílias Locatelli, Brunneta Grupo Itaquerê empresa tradicional com mais de 35 anos no ramo agrope-cuário em Mato Grosso, assumiram os trabalhos e investiu mais de 200 milhões de reais.

Rossetto procurou esclarecer a sociedade sobre as atribuições da concessionária Morro da Mesa, e sobre as atividades que tem sido realizadas, segundo ele no cumpri-mento de 100% dos itens previstos nos editais. Disse ele; “Recebemos a rodovia no dia 23 de novembro de 2.011, e com a incumbência já da realização dos serviços preliminares, como sinalização, tapa buraco com lama asfáltica, caminhão para socorro mecânico, socorro médico e limpeza da área de domínio. relatou que fo-ram atendidas até dezembro de 2013 cerca de 4.980 veículos.

Um montante de 28 mil

ocorrências, ou seja situação perigosa na pista, como a presença de animais atravessando ou perambulando nas imediações da rodovia, galhos de arvores na pista, e outras situa-ções. Foram socorridas 291 vítimas motivadas por acidentes diversos, a maioria com motos, 3.163 ocor-rências, entre guinchamentos de veículos leves e pesados. Na limpeza do domínio, na região do anel viário conhecida como eco ponto, recolhe-mos 112.660 toneladas de lixo, que posteriormente encaminhamos para o local apropriado. Temos o Plano de obras para 2014;

a) – Restaurar a estrutura da pista em 100% da rodovia. b) – Im-plantação da terceira faixa em 50 qui-lômetros da MT, com 10 quilômetros exigidos de acostamento. c) – Realizar 100% da sinalização horizontal com mais de 40 mil taxas refletivas. d) – Elementos de segurança e proteção em pontes. e) – Construção e bueiros, e em 2015 implantar terceira faixa nos 134 quilômetros da rodovia. A nossa base funcional conta com 510 empregos sendo 208 funcionários, 200 terceirizados, e 102 empregos indiretos. Lembrando que somos fiscalizados por órgão estadual, pela AGER “Agência de Regulação dos Serviços Públicos delegados pelo Estado.”

Quanto a situação dos agri-cultores familiares residentes na região do pedágio, nós esperamos que o poder público municipal ou estadual tome providências, e possam ajuda-los pois há recursos que podem ser alocados para essa finalidade, tanto para o Estado quanto para o Município através do ISS. Informou o Presidente da concessionária Morro da Mesa Milton Rossetto.

Da Editoria; Denis Maris

Revisão de FGTS pode dobrar o sal-do. Saiba quanto você pode ganhar

A discussão sobre o índice a ser usado para corrigir o saldo das contas de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ganhou um novo capítulo nesta semana, quando a DPU (Defensoria Pública da União) entrou com uma ação coletiva na Justiça Federal no Rio Grande do Sul.

Se o juiz der ganho de causa para os trabalhadores, o saldo do fundo de garantia pode dobrar de valor, segundo o Instituto FGTS Fá-cil. Confira abaixo alguns exemplos da diferença na remuneração desde 1999 a janeiro deste ano.

Atualmente, o saldo das con-tas do fundo de garantia de todos os trabalhadores com carteira assinada é corrigido pela TR (Taxa Referencial) mais 3% ao ano. No entanto, esse cálculo não reflete a inflação. Com

isso, os trabalhadores estão perdendo o poder de compra.

Segundo o presidente do Instituto FGTS Fácil, Mario Alberto Avelino, os trabalhadores precisam saber exatamente quanto eles têm em conta para calcular o que teriam direito se o saldo fosse corrigido pelo INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), por exemplo.

Criamos uma ferramenta gratuita para que todas as pessoas possam saber o quanto terão de correção. Mas os trabalhadores não devem ficar esperando uma decisão sobre essa ação na Justiça gaúcha. Cada profissional deve entrar com uma ação, seja individual, em grupo de até dez pessoas ou por meio dos sindicatos, com cobrança simbólica que vai de R$ 5 a R$ 10.

Brasil tem a 11ª conta de luz mais cara do mundo

Mesmo com o pacote de 2012 para reduzir o custo da eletricidade, o Brasil ainda tem a 11.ª tarifa mais elevada do mundo, mostra levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O valor é 8,8% superior à média de uma lista de 28 países selecionados pela entidade, que mantém uma

espécie de “custômetro” da ener-gia, permanentemente atualiza-do. Antes das medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff, o Brasil estava na quarta posição.

A tributação responde por boa parte do problema. Segundo a entidade, impostos e contribui-ções federais e estaduais, mais os encargos setoriais, que são taxas

específicas cobradas junto com a conta, respondem por 36,6% da tarifa. Questionado, o Mi-nistério de Minas e Energia não respondeu.

Existe uma explicação para o aumento do peso tributário nas contas de luz. “O consumidor de energia elétrica não tem para onde correr”, resume o presidente do Instituto Acende Brasil, Clau-dio Sales. Todo mundo consome e os tributos são “insonegáveis”.

Como consequência, os governos federal e estaduais pesam a mão na hora de cobrar impostos do setor, de forma que hoje as empresas suportam uma carga desproporcional à sua fatia na economia. Pelos cálculos do Acende Brasil, o setor elétrico responde por 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Ao mesmo tempo, é responsável por

5,2% do PIS-Cofins e por 8,7% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Desconto. Se esses dois tributos fossem cortados pela me-tade, as tarifas poderiam ter uma redução de 10%, estima Sales. Porém, as possibilidades de isso ocorrer são mínimas.

Há forte resistência dos Estados em abrir mão do ICMS que recolhem na conta de luz. Entre outras coisas, a arrecadação sobre a eletricidade, ao lado das contas de telefone e de combustí-vel, sustenta as receitas estaduais e, em alguns casos, dá fôlego à prática da chamada guerra fiscal. A discussão sobre redução do ICMS estadual, que ganhou al-gum alento no ano passado, agora se encontra parada no Congresso Nacional.

MT 130 Rondonópolis a Primavera do Leste

17 a 23 de Fevereiro de 2014 Jornal Folha Regionalpágina 6

Venda de ingressos para a Copa do Mundo 2014 es-quentam

Os jogos na Arena Panta-nal, estão entre os mais requisitados até o momento. Mato Grosso vem se destacando também pelo grande enfoque do seu potencial turístico conhecido mundialmente. Estare-mos lado a lado e irmanados re-cepcionando chilenos, australianos, russos, coreanos do sul, nigerianos,

cidadãos da Bósnia, do Japão e da Colômbia. Até o presente momen-to, o maior número de pedidos de ingressos para a Copa de 2014, foi feito por pessoas residentes no Brasil (4.368.029), seguidas por habitantes dos EUA (374.065), Argentina (266.937), Alemanha (134.899), Chile (102.288), Ingla-

terra (96.780), Austrália (88.082), Japão (69.806), Colômbia (55.379) e Canadá (49.968), nessa ordem. A categoria mais procurada, em média, foi a categoria 4.

Após cinco horas do início da segunda fase de vendas, 344.055 ingressos da Copa do Mundo da FIFA 2014 foram solicitados por torcedores de todo mundo pelo www.FIFA.com. Os brasileiros continuam no topo da lista, com 300.332 pedidos, seguidos pelo Chile (5.538), EUA (5.326), Argen-tina (4.477), Austrália (3.217), Fran-ça (2.540), Alemanha (2.533), In-glaterra (2.092), Colômbia (2.341) e Japão (1.339).

Até o momento, os torce-dores do Chile, Colômbia, Japão e Austrália já solicitaram mais de 327 mil ingressos para o Mundial de 2014.

Para o secretário da Copa

do Mundo em Cuiabá, Maurício Guimarães, o cenário se desenha muito positivo para Mato Grosso com quatro seleções que jogarão na Arena Pantanal bem posicionadas no ranking dos países que mais procuram ingressos para a Copa do Mundo no Brasil.

“Nesta lista vemos chile-nos, colombianos, australianos e os japoneses entre os que mais solicitaram ingressos para os jogos da Copa do Mundo de 2014. Cuiabá e Mato Grosso estarão esperando todos os torcedores da Copa do Mundo que virão ao Brasil. Não só os torcedores das oito seleções, mas todos aqueles que quiserem conhecer o Pantanal, o nosso povo alegre e receptivo, a riqueza da cultura popular e uma gastronomia maravilhosa”, comemorou.

Fonte; Da Editoria com O Esporte

Alckmin confirma Japão em Itu e ci-dade terá duas seleções na Copa

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou na última quinta--feira 20/02, que a seleção japonesa ficará hospedada na cidade de Itu, a cerca de 90 km da capital paulista, durante a Copa do Mundo de 2014.

Com a confirmação da seleção asiática, a cidade do interior de São Paulo rece-berá duas seleções durante a primeira fase da competição. Na última quarta-feira, a seleção da Rússia confirmou que também ficará na cidade durante o torneio.

HISTÓRIAS DA COPA DO MUNDO

A história da Copa do Mundo de Futebol da FIFA se iniciou em 1928, durante um con-gresso da entidade, quando Jules Rimet conseguiu a aprovação para criar um torneio internacional. A primeira competição ocorreu em 1930, tendo a participação de 13 equipes convidadas.

Com o crescimento da

competição, hoje é necessário passar por uma etapa classifica-tória de dois anos de duração, que conta com a participação de aproximadamente duzentas seleções de países, para participar do campeonato. O lugar que foi realizado a primeira copa em 1930 foi no Uruguai e a seleção de casa ganhou! Fonte; Wikipédia

Quem inventou o futebol?A origem do futebol per-

manece objeto de debate entre os historiadores desse esporte, segundo a FIFA, a evidência mais antiga de participação organizada em uma variação do que é agora o esporte mais popular do planeta remonta à Dinastia Han da China nos séculos II e III a.C.

Um manual militar da-quela era revela um jogo chamado Cuju, que envolvia tentar chutar uma bola de couro com enchi-mento de penas e cabelo através de um gol estreito feito de bastões de bambu, no qual o jogador com a posse da bola tinha que se defender das investidas de seus oponentes.

Acredita-se que esta ati-vidade inspirou o jogo japonês kemari, um esporte não competi-tivo em que os participantes ten-tam manter uma bola de pele de veado no ar, passando-a em volta de uma área quadrada, usando os pés, joelhos, cabeça e até mesmo

cotovelos.Contudo, outros historia-

dores reivindicam que os gregos e romanos antigos iniciaram o processo para a evolução do futebol dos dias modernos.

O Episkyros foi uma in-venção grega jogada por volta da mesma época em que o Cuju, e envolvia duas equipes de 12 ou 14 jogadores tentando fazer com que a bola atravessasse as linhas de gol do oponente em qualquer uma das pontas de um campo marcado, embora as regras pareçam permitir o lançamento do objeto.

As descrições, por vezes, de ações violentas parecem remi-niscentes mais próximas do rúgbi ou futebol americano, com uma declaração em um trecho: “Ele pegou a bola e passou-a triunfante-mente para um jogador enquanto driblava outro, arrancava-a das mãos de outro e pegava ainda outro jogador”. A discussão continua e a indagação também, afinal; “Quem inventou o futebol”?

Qual será o mais feio da copa?

Entre várias dúvidas que surgem mundo à fora referente a próxima Copa do Mundo, que inicia no próximo dia 13 de junho no Brasil, estão: quem será o artilheiro, qual será a grande zebra, qual seleção considerada favorita cai na primeira fase e qual será a grande campeã. Mas não para por aí as análises, vários sites pelo mundo estão lançando a enque-te: Qual será o jogador mais feio do próximo torneio mais importante do futebol mundial?

Vários são os favoritos e a tor-cida já aponta na internet os principais destaques negativos quando se fala em beleza. Entre eles está Frank Ribery, da França; Carlitos Tevez, da Argentina; Rigobert Song, de Camarões e como não poderia ser quando e trata de futebol um brasileiro foi lembrado pelos internautas, o atacante Neymar. Há quem diga, porém, que se o meia Ronaldinho Gaúcho surpreender e aparecer na lista de Felipão este con-curso já tem ganhador certo.

Da Redação

ABANDONO DE EMPREGO RONALDO DA SILVA VILELA ME, situada á Rua do Engenho, 441, Centro,

SONORA, MS, representada pelo seu proprietário o Sr. RONALDO DA SILVA VILELA, CNPJ nº 12.136.748/0001-03. Solicita o comparecimento de seu fun-

cionário MARCONDES JOSE DE SOUSA, portador da CTPS nº15177, Serie 0026 - PI, no prazo de 03 (três) dias a contar da data desta primeira publicação. E o seu não comparecimento ou falta de justificativas implicará em rescisão contra-

tual por Abandono de Emprego, conforme o art 482 Letra I da CLT.

ABANDONO DE EMPREGO RONALDO DA SILVA VILELA ME, situada á Rua do Engenho, 441, Centro,

SONORA, MS, representada pelo seu proprietário o Sr. RONALDO DA SILVA VILELA, CNPJ nº 12.136.748/0001-03. Solicita o comparecimento de seu fun-cionário NELIVALDO DE JESUS SILVA, portador da CTPS nº31324, Serie 00022 - MT, no prazo de 03 (três) dias a contar da data desta primeira publica-ção. E o seu não comparecimento ou falta de justificativas implicará em rescisão

contratual por Abandono de Emprego, conforme o art 482 Letra I da CLT.

www.regionalmt.com.br17 a 23 de Fevereiro de 2014Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO E CULTURA

Educação pressiona prévia da inflação oficial

A inflação medida pelo IPCA -15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15) registrou

alta de 0,70% em fevereiro, após subir 0,67% em janeiro. O resultado foi divulgado na última sexta-feira (21)

Medalhistas Olímpicos vêm a Rondonópolis e capaci-tam professores

Trazidos pela Secretaria de Esportes do Município para debates com professores de toda região Sul, em evento em Rondonópolis para falar de atletismo e motivação, os ex--atletas Edson Luciano Ribeiro e Jorge Abreu Reina foram recebidos pelo vice-prefeito Rogério Salles no Paço Mu-nicipal, na última semana. Entre os assuntos abordados na reunião, que ainda contou com a presença do secretário Sidnei Fernandes e do gerente de núcleo, Vagnon Velasco, Salles colocou o Município e sua influência para ser parceiro em

uma futura viabilização para a chegada de um projeto amplo que use o atletismo como porta de saída das drogas e da vulne-rabilidade social.

Um dos grandes nomes das provas de curta distância do atletismo brasileiro na história, Edson Luciano, que usa sua própria história de vida em suas palestras lembrou que a carrei-ra no esporte que mudou sua vida surgiu por acaso em sua frente. “Quem me descobriu foi um militar quando eu tinha 19 anos e foi acidentalmente, enquanto eu servia o Exército. Dois anos depois eu era inte-

grante da seleção brasileira que ganhou medalha de bronze em Atlanta. Então tem de haver as possibilidades, o professor tem de estar motivado para mostrá--las”, comentou.

Atleta do salto triplo e dono da marca de 17,48 metros, o cubano campeão pan-ame-ricano, Jorge Reina, também falou sobre a importância do atletismo para a qualidade de vida. “Primeiramente o que se tem de ter é vontade e isto é mais importante que um local especializado. Joga-se futebol em qualquer campinho, chu-tando uma pedra até. Um salto você pode realizar onde quiser. Agora para qualquer esporte ou atividade se usa o atletismo e temos de usá-lo primeiramente com função social”, defendeu Reina.

Salles afirmou que reco-nhece o poder transformador do esporte e citou a corrida ACIR Rondon, que vem cres-cendo com muita força nos últimos anos, para exemplificar que há amantes e caminhos

para a evolução do atletismo na cidade. O vice-prefeito tam-bém incluiu a prática em um modelo de qualidade de vida. “Todo mundo quer chegar aos 90 anos, mas é preciso chegar com saúde”, ponderou.

As palestras dos dois atletas com os professores ocor-reram no auditório da UNIC, parceira da realização, e tam-bém incluiram capacitações práticas na pista de atletismo do 18º GAC, outra agremiação que se dispôs a fazer parte do projeto.

O secretário de esportes Sidnei Fernandes valorizou o evento, que disponibilizará certificados aos docentes que participaram. “Creio que é o primeiro evento especifica-mente sobre atletismo no Mato Grosso com dois ex-atletas com este know-how. Toda ini-ciativa para ganhar corpo tem de ter referências e estes dois pelo que fizeram pelo esporte com certeza podem inspirar nossos professores”, analisou Fernandes.

Um é assassinado e outro fica fe-rido em Primavera do Leste

Policiais Militares foram acionados na noite da última quinta-feira (21), para atender uma ocorrência sobre disparos de arma de fogo, chegando ao local do fato na rua Jabuticabeiras, no Bairro Primavera 3, os policiais se depararam com a vítima José Khalil Oliveira de Paula Silva, 23 anos, caído ao solo e ferido com disparos de arma de fogo. Khalil não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local do crime.

A 2ª vítima trata-se de Alvides Barbosa Filho, 36 anos, o mesmo foi socorrido e encami-nhado ao Pronto Atendimento da cidade após ter sido atingido por uma bala perdida, de acordo com a Polícia a vítima informou

que foi alvo de uma bala perdida. “Eu estava próximo do local do crime conversando com o pessoal aqui quando ouvi os tiros e logo depois recebi um tiro no peito”, disse a vítima à guarnição da Policia Militar.

Alvides continua hos-pitalizado e está em observação médica. A Polícia ainda não sabe quem teria efetuado os disparos de arma de fogo, pois ninguém sob informar ao certo se viram algum suspeito nas proximidades ou se estava em algum veículo.

A Polícia Técnica fez a perícia no local e a Polícia Civil vai investigar o caso, testemunhas deverão ser ouvidas nas próximas horas.

Fonte: Agora MT

Unidades da rede estadual que aderiram greve em 2013 finalmente entram em férias

Os alunos e professores da rede estadual que conviveram com um extenso período de greve em 2013, que totalizou 67 dias de pa-ralisação, por melhores condições de trabalho por parte do Governo do Estado, entrarão oficialmente em férias no próximo dia 25 de fevereiro. Em ocasião do movi-mento sindical do ano passado, que terminou em 17 de outubro de 2013, as aulas prosseguiram quase que ininterruptamente, a não ser entre natal e réveillon do

dezembro passado, e invadiram janeiro e fevereiro de 2014. O ca-lendário letivo deste ano também sofrerá alterações e deve incluir cerca de 20 sábados para que tudo seja devidamente equacionado, contando que não ocorra nova paralisação.

A diretora da Escola Esta-dual Sagrado Coração de Jesus, irmã Maria de Fátima Souza, afirmou que apesar das mudanças terem gerado adequações que não agradaram a todos, o movimento

foi uma necessidade da classe. “Vejo que foi tudo legítimo. Foram reivindicações justas. O Governo do Estado cumpriu parte das promessas e a outra parte nós estamos todos aguardando. Na alfabetização tivemos sim alguns prejuízos, mas pelo menos aqui em nossa escola o empenho de nossa equipe conseguiu manter as coisas organizadas e não per-demos em nada”, garantiu.

A assessora pedagógica da Secretaria de Estado de Educação – Seduc, Clecy Machado, explicou como foi pensado o cronograma para 2014 por motivo das mudan-ças dos calendários. “As aulas para as unidades que aderiram a greve voltam oficialmente no dia 17 de março. Foi definido que haverão sábados letivos, que devem ser entre 18 e 20 dias. Pensamos em um planejamento que intercale, tendo aula sábado sim e sábado não. Mas com certeza consegui-

remos por tudo em dia e terminar o ano todo mundo junto, com as unidades que aderiram e as que não aderiram a greve entrando em férias em dezembro”, explicou.

Em Rondonópolis, ape-nas as escolas estaduais Odorico Leocádio da Rosa e Emanuel Pinheiro não aderiram a greve. Elas tiveram férias em janeiro e já iniciaram as aulas de 2014, diferentemente das outras mais de 30 unidades. Quanto as férias de julho, Clecy também ressalta uma pequena antecedência em virtude da realização da Copa do Mundo. “Diferentemente do que normalmente é feito, as férias do meio do ano em 2014 não devem ser na última quinzena de julho. Os alunos sairão de férias no dia 28 de junho e retornam dia 12 de ju-lho, podendo assim acompanhar a parte final do evento que ocorrerá em nosso país”, frisou.

Da editoria - Hevandro Soares

Alunos comentam mudança no calendário; maioria não gostou

Com um 2014 muito intenso pela frente e tendo de

passar o mês de janeiro e fe-vereiro, normalmente usados

para viagens de verão, em sala de aula, acabou não agradando muito alunos. Leonardo Guima-rães de 12 anos, do 6º anos da Escola Sagrado, comentou que a greve acabou prejudicando os planos dos estudantes. “No começo eu estava até achando bom, mas agora quando estava todo mundo de férias a gente estava estudando. Então acabou não sendo legal”, relatou.

Amigo de Leonardo e também do sagrado, Rodolfo

Augusto Rodrigues, 12, falou que a mudança no calendário habitual em virtude da para-lisação dos serviços estaduais acabou prejudicando os planos de sua família toda. “Eu tenho um irmão que estuda em outra escola onde não teve greve. Ele estava de férias agora em janei-ro, mas como eu estava em aula minha família não pode viajar como sempre faz”, lamentou o garoto.

Da Editoria - Hevandro Soares

Pai acusado de estuprar filha pe-quena dava palestras sobre sexo e pedofilia em escolas infantis

O homem preso na última quarta-feira (19) acu-sado de estuprar a filha de apenas oito anos em Padre Bernardo (GO), região do Entorno do DF, dava pales-tras sobre educação sexual e pedofilia em escolas infantis. A madrasta da criança, de 17 anos, participava diretamente dos crimes que foram cometi-dos por quase dois anos.

O delegado que acom-panhou as investigações, Marcelo Zago, da DPCA (De-legacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), disse que o próprio acusado confessou isso em depoimento.

— Ele mesmo disse que muitas vezes falava sobre o assunto com contradição interna, culpa na consciência, porque sabia que estava pra-ticando exatamente o oposto do que dizia e com a própria filha.

A delegada-chefe, Valéria Martirena, explicou que o caso só foi descoberto porque a menina, que morava com o pai até dezembro do ano passado, voltou a viver com a mãe em Planaltina (DF) e enquanto assistia a um comercial de preservativos com ela ficou interessada pelo assunto.

Racismo já ocorreu até dentro da sala de aula no DF. Relembre alguns casos

Desconfiada com o comportamento da menina, a mulher conseguiu fazer a criança revelar como os abu-

sos eram praticados na época em que morava com o pai.

— Nós começamos a apurar a denúncia e descobri-mos que o acusado molestava sexualmente da filha desde os seis anos. Esse fato nos cau-sou perplexidade em função da crueldade praticada contra uma criança.

A menina relatou que o pai usava preservativos en-quanto fazia sexo com ela e a madrasta. Um exame feito no IML (Instituto Médico Legal) comprovou que o hímen da criança foi rompido há muito tempo. Durante a entrevista para a polícia, a vítima relatou que “fazia coisa de gente gran-de com o pai e a madrasta”.

O homem, que tem 26 anos, está preso na carcera-gem do DPE (Departamento de Polícia Especializada) à disposição da Justiça. Ele não foi identificado para manter a identidade da criança preser-vada, mas se for condenado poderá pegar até 16 anos de prisão.

A polícia explicou que a companheira do agres-sor não ficou detida porque na época em que os abusos aconteceram ela era menor de idade. No entanto, a delegada disse que a jovem responderá pelo ato infracional análogo ao crime de estupro de vul-nerável.

— O caso dela será tratado pela Justiça do Estado de Goiás.

pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O período de coleta do IPCA-15 foi de 16 de janeiro a 13 de fevereiro. Com o resultado anunciado hoje, o índice acumulou altas de 1,37% no ano e de 5,65% em 12 meses.

O grupo educação subiu 6,05% no IPCA-15 do mês. Com o resultado, o grupo foi responsável por 0,27 ponto porcentual na for-mação da taxa geral de fevereiro. O resultado, segundo o IBGE, reflete reajustes feitos no início do ano letivo, com destaque para os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que subiram 7,65% e foram o item de maior impacto individual no mês (0,22 ponto porcentual). Nas regiões, os reajustes desses cursos ficaram en-tre 3,44% (em Porto Alegre) e 11,72%

(no Rio de Janeiro). O IBGE também informou que os cursos diversos, que englobam aulas de idiomas e infor-mática, subiram 5,93%.

Os alimentos e as bebidas desaceleraram na passagem de janeiro para fevereiro no IPCA-15. O grupo registrou alta de 0,52% neste mês, depois de subir 0,96% no mês passado. Vários produtos ficaram mais baratos, como a batata-inglesa (-10,66%), o tomate (-5,60%), o leite (-5,07%), o feijão carioca (-4,27%) e o frango inteiro (-1,04%). Com isso, os alimentos consumidos em domicílio desaceleraram, de 1,01% em janeiro para 0,25% em fevereiro. No IPCA-15 geral, o grupo alimentação e bebidas foi responsável por um impacto de 0,13 ponto porcentual.

Maria de Fátima de Souza