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CUIDADO COM A BABILÔNIA RELIGIOSA (vol. 2) E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”. [Gilyahna (Revelação/Apocalipse) – גלינא18: 4] SÉRGIO BEN EFRAYIM www.benefrayim.org.br Tel - fixo: [11] 26413572 – Cel. TIM: [11] 98758-2853 E-mail: [email protected]

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Page 1: CUIDADO COM A BABILONIA RELIGIOSA 41 - Ben Efrayim · participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”. [Gilyahna ... Dauid tomou a fortaleza de Tzion (Sião);

CUIDADO COM A BABILÔNIA RELIGIOSA (vol. 2)

“E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.

[Gilyahna (Revelação/Apocalipse) – 4 :18 גלינא]

SÉRGIO BEN EFRAYIM www.benefrayim.org.br

Tel - fixo: [11] 26413572 – Cel. TIM: [11] 98758-2853 E-mail: [email protected]

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INDICE

Estudo 27 = A cidade de Yahushalayim Página - 03 Estudo 28 = A cidade de Yahushalayim – parte II Página - 06 Estudo 29 = A cidade de Yahushalayim – parte III Página - 09 Estudo 30 = A cidade de Yahushalayim – parte IV Página - 13 Estudo 31 = O que é a “Abominação desoladora” Página - 16 Estudo 32 = O que é a “Abominação desoladora” – parte II Página - 18 Estudo 33 = O que é a “Abominação desoladora” – parte III Página - 21 Estudo 34 = Tradições, costumes, humanos e mundanos misturando-se e descaracterizando a “verdadeira adoração” = KIPÁ - a

Página - 23

Estudo 35 = Tradições, costumes, humanos e mundanos misturando-se e descaracterizando a “verdadeira adoração” = KIPÁ - b

Página - 27

Estudo 36 = Tradições, costumes, humanos e mundanos misturando-se e descaracterizando a “verdadeira adoração” = KIPÁ - c

Página - 31

Estudo 37 = Tradições, costumes, humanos e mundanos misturando-se e descaracterizando a “verdadeira adoração” = KIPÁ - d

Página - 35

Estudo 38 = Tradições, costumes, humanos e mundanos misturando-se e descaracterizando a “verdadeira adoração” = KIPÁ - e

Página - 37

Estudo 39 = Tradições, costumes, humanos e mundanos misturando-se e descaracterizando a “verdadeira adoração” = KIPÁ - f

Página - 39

Estudo 40 = Tradições, costumes, humanos e mundanos misturando-se e descaracterizando a “verdadeira adoração” = KIPÁ - g

Página - 42

Estudo 41 = Tradições, costumes, humanos e mundanos misturando-se e descaracterizando a “verdadeira adoração” = KIPÁ - h

Página - 45

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Estudo 27 A Cidade de Yahushalayim (Jerusalém) “E Dauid habitou na fortaleza; por isso foi chamada a cidade de Dauid. E edificou a cidade ao

redor, desde Milo até ao circuito; e Ioav (Joabe) renovou o restante da cidade” [Divre HaYamim Alef (1 Crônicas) 11:7,8 - דברי הימים א]

Yahushalayim (Jerusalém) - “Lugar de Paz” 1) Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 metros. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Dauid tornou Yahushalayim a capital do reino unido [ב שמואל - Shmuel Bet (2 Samuel) 5:6-10 – “E partiu o rei com os seus homens a Yahushalayim, contra os Jebuseus que habitavam naquela terra; e falaram a Dauid, dizendo: Não entrarás aqui, pois os cegos e os coxos te repelirão, querendo dizer: Não entrará Dauid aqui. Porém Dauid tomou a fortaleza de Tzion (Sião); esta é a cidade de Dauid. Porque Dauid disse naquele dia: Qualquer que ferir aos jebuseus, suba ao canal e fira aos coxos e aos cegos, a quem a alma de Dauid odeia. Por isso se diz: Nem cego nem coxo entrará nesta casa. Assim habitou Dauid na fortaleza, e a chamou a cidade de Dauid; e Dauid foi edificando em redor, desde Milo para dentro. E Dauid ia, cada vez mais, aumentando e crescendo, porque Yahuh UL dos Exércitos era com ele”]. Shlomo (Salomão) construiu nela o 1º Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Yahushalayim continuou como capital do reino do Sul. Perguntas: a) Onde fica situada Yahushalayim? b) Em que transformou Yahushalayim o rei Dauid? c) O que construiu nela Shlomo? d) O que ocorreu com Yahushalayim quando o reino dividiu-se? 2) Em 586-587 AEC a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor [ leia = מלכים ב - Melechim Bet (2 Reis) 25:1-26]. Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 EC. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Palavra de Yahuh é também chamada de Salém [בראשית - Bereshit (Gênesis) 14:18 – “E Malki-Tsedec (Melquisedeque), rei de Shalem (Salém), trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do UL Altíssimo”], cidade de Dauid [מלכים א - Melechim Alef (1 Reis) 2:10 – “E Dauid dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Dauid”], Tzion (Sião) [מלכים א - Melechim Alef (1 Reis) 8:1 – “Então congregou Shlomo (Salomão) os anciãos de Yashuru (Israel), e todos os cabeças das tribos, os chefes dos pais dos filhos de Yashuru, diante de si em Yahushalayim (Jerusalém); para fazerem subir a arca da aliança de Yahuh da cidade de Dauid, que é Tzion”], cidade de Yahudah (Judá) [דברי הימים ב - Divre HaYamim Bet (2 Crônicas)

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25:28 – “E trouxeram-no sobre cavalos e sepultaram-no com seus pais na cidade de Yahudah (Judá)”], cidade de UL (Criador) [תהלים - Tehillim (Salmos) 46:4 – “Há um rio cujas correntes alegram a cidade do UL (Criador), o santuário das moradas do Altíssimo”] e cidade do grande Rei [תהלים - Tehillim (Salmos) 48:2 – “Formoso de sítio, e alegria de toda a terra é o monte Tzion sobre os lados do norte, a cidade do grande Rei”]. Perguntas: a) O que ocorreu entre 586-587 AEC? b) O que ocorreu por 3 vezes a Yahushalayim? c) Qual o nome primitivo de Yahushalayim? d) Como também foi chamada na Palavra de Yahuh? 3) Capital de Yashuru (Israel) antes de o país, em 930 AEC, ser dividido em dois reinos. Depois da divisão, passou a ser a capital do Reino do Sul, Yahudah (Judá). Lugar em que Shlomo edificou o templo. Tomada pelos babilônios em 597 AEC e por eles destruída em 586 AEC, Yahushalayim foi reedificada entre 538 e 445 AEC, Centro yahudim (judeu) de adoração nos tempos de Yahushua. Pergunta: a) Fale sobre Yahushalayim. HISTÓRIA DA CIDADE DE YAHUSHALAYIM

4) A primeira referência á cidade de Yahushalayim é sem dúvida (Gênesis 14:18), onde Melquisedeque é citado como rei de Shalem [בראשית - Bereshit (Gênesis) 14:18 – “E Malki-Tsedec (Melquisedeque), rei de Shalem (Salém), trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do UL Altíssimo”]. Na época dos yashurum (yisraelitas) cruzarem o Jordão para entrarem na terra

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prometida, a cidade chamava-se “da banda dos jebuseus” [יהושע - Yahoshua (Josué) 15:8 – “E este termo sobe pelo vale do filho de Hinom, do lado sul dos jebuseus (esta é Yahushalayim) e sobe este termo até ao cume do monte que está diante do vale de Hinom para o ocidente, que está no fim do vale dos refains do lado do norte”] ou “Jebus” [דברי הימים א - Divre HaYamim Alef (1 Crônicas) 11:4 – “E partiu Dauid e todo o Yashuru para Yahushalayim, que é Jebus; porque ali estavam os jebuseus, habitantes da terra”]. Deixou de ser capturada durante a conquista de Canaã por Yahoshua (Josué) e permaneceu em mãos dos cananeus até o tempo em que Dauid chegou ao reino. O exército de Dauid tomou Jebus de assalto, e Dauid fez dela a sua capital (2Samuel 5:5-7 – “”]; [דברי הימים א - Divre HaYamim Alef (1 Crônicas) 11:4-7 – “E partiu Dauid e todo o Yashuru para Yahushalayim, que é Jebus; porque ali estavam os jebuseus, habitantes da terra. E disseram os habitantes de Jebus a Dauid: Tu não entrarás aqui. Porém Dauid ganhou a fortaleza de Tzion, que é a cidade de Dauid. Porque disse Dauid: Qualquer que primeiro ferir os jebuseus será chefe e capitão. Então Yoabe (Joabe), filho de Zeruia, subiu primeiro a ela; pelo que foi feito chefe. E Dauid habitou na fortaleza; por isso foi chamada a cidade de Dauid”]. Yahushalayim serviu de capital política de Yashuru (Yisrael) durante o reino unido e, posteriormente, do reino do Sul “Yahudah” (Judá). Shlomo, sucessor de Dauid, edificou o templo do Eterno em Yahushalayim (leia [מלכים א - Melechim Alef (1 Reis) cap. 5-8]; [דברי הימים ב - Divre HaYamim Bet (2 Crônicas) cap. 2-5]) de modo que a cidade também tornou-se o centro de adoração ao UL do conserto. Perguntas: a) Com que nome, Yahushalayim é citada pela primeira vez, na Palavra de Yahuh? b) Como era chamada no tempo do povo yashurum ultrapassar o Jordão? c) Como foi capturada Jebus, por Dauid e o exército Yashuru? d) De que foi capital Yahushalayim? e) O que edificou Shlomo? 5) Por causa dos pecados de Yashuru (Yisrael), Nabucodonosor da Babilônia sitiou a cidade em (586 AEC.) e finalmente a destruiu juntamente com o templo. Yahushalayim permaneceu um montão de ruínas até o retorno dos yahudim (judeus) da Pérsia em (536 AEC) para reedificar tanto o templo quanto à cidade (leia [עזרא - Ezrah (Esdras) 3:8-13; 5:1– 6:15]. Já nos tempos da aliança renovada (Brit Chodesh), Yahushalayim voltará a ser o centro da vida política e religiosa dos yahudim (judeus). Em (70 EC), porém depois de frequentes rebeliões dos yahudim (judeus) contra o poder romano, a cidade e o templo voltaram a ser destruídos. Perguntas: a) Por causa de que o rei Nabucodonosor sitiou Yahushalayim em 586 AEC? b) O que terminou fazendo? c) Por quanto tempo ficou Yahushalayim um montão escombros? d) O que ocorreu nos tempos da aliança renovada? e) O que aconteceu já nos tempos da aliança renovada? 6) Quando Dauid fez de Yahushalayim a sua capital, esta começou a receber vários outros nomes em consonância com a sua índole; nomes como: “Sião”; “a Cidade de Davi; “santa cidade”; “a cidade de Yahuh”; “a cidade do grande rei”; “cidade de justiça, cidade fiel” [ישעיהו - Yeshayahu (Isaías) 1:26 – “E te restituirei os teus juízes, como foram dantes; e os teus conselheiros, como antigamente; e então te chamarão cidade de justiça, cidade fiel”]; “a cidade do Eterno e do Santo de Yashuru” [ישעיהו - Yeshayahu (Isaías) 60:14 – “Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; e prostrar-se-ão às plantas dos teus pés todos os que te desprezaram; e chamar-te-ão a cidade de Yahuh, a Tzion (Sião) do Santo de Yashuru”]; “Yahuh está ali” [יחזקאל - Yechezkel (Ezequiel) 48:35 – “Dezoito mil canas por medida terá ao redor; e o nome da cidade desde aquele dia será: Yahuh está ali”] e “a cidade de verdade” (Zacarias 8:3 – “Assim diz Yahuh: Voltarei para Tzion, e habitarei no meio de Yahushalayim; e Yahushalayim chamar-se-á a cidade da verdade, e o monte de Yahuh dos Exércitos, o monte santo”]. Alguns desses nomes são proféticos para a futura cidade de Yahushalayim. Pergunta: a) Que outros nomes podem ser encontrados para Yahushalayim e o que alguns desses nomes são?

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Estudo 28 A Cidade de Yahushalayim (Jerusalém) O SIGNIFICADO DE YAHUSHALAYIM PARA OS YASHURUM 1) A cidade de Yahushalayim tinha um significado especial para o povo de Yahuh. Quando Yahuh relembrou sua lei diante dos yashurum na fronteira de Canaã, profetizou através de Moshe que, em determinado tempo no futuro, Ele escolheria um lugar “para ali pôr o seu nome” [דברים - Devarim (Deuteronômio) 12:5,11,21 – “Mas o lugar que Yahuh vosso UL escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome, buscareis, para sua habitação, e ali vireis. (...) “Então haverá um lugar que escolherá Yahuh vosso UL para ali fazer habitar o seu nome; ali trareis tudo o que vos ordeno; os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e toda a escolha dos vossos votos que fizerdes a Yahuh. (...) “Se estiver longe de ti o lugar que Yahuh teu UL escolher, para ali pôr o seu nome, então matarás das tuas vacas e das tuas ovelhas, que Yahuh te tiver dado, como te tenho ordenado; e comerás dentro das tuas portas, conforme a todo o desejo da tua alma”]; 14:23,24 – “E, perante Yahuh teu UL, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer a Yahuh teu UL todos os dias. E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher Yahuh teu UL para ali pôr o seu nome, quando o Yahuh teu UL te tiver abençoado”]. Esse lugar seria a cidade de Yahushalayim [מלכים א - Melechim Alef (1 Reis) 11:13 – “E te tomarei, e reinarás sobre tudo o que desejar a tua alma; e serás rei sobre Yashuru”; 14:21 – “E Roboão, filho de Shlomo, reinava em Yahudah; de quarenta e um anos de idade era Roboão quando começou a reinar, e dezessete anos reinou em Yahushalayim, na cidade que Yahuh escolhera de todas as 13 tribos de Yashuru para pôr ali o seu nome; e era o nome de sua mãe Naamá, amonita”] onde o templo do UL vivo foi erigido; por isso, recebeu o nome de: “santa cidade”, “a Cidade do Eterno ”, e “a Cidade de YHWH” . Perguntas: a) O que relembrou Yahuh ao povo yashurum defronte da fronteira de Canaã, por intermédio de Seu profeta Moshe? b) Fale-nos um pouco da escolha de Yahuh da cidade para o Seu nome, conforme citado nos versículos acima. 2) Três vezes por ano, todo homem em Yashuru devia ir a Yahushalayim, para aparecer “perante o Eterno, seu UL, no lugar que escolher, na festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na

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Festa dos Tabernáculos” [דברים - Devarim (Deuteronômio) 16:16”]; confira: [דברים - Devarim (Deuteronômio) 16:2,6,11,15 – “Porquanto te levantei do pó, e te pus por príncipe sobre o meu povo Yashuru, e tu tens andado no caminho de Jeroboão, e tens feito pecar a meu povo Yashuru, irritando-me com os seus pecados” (...) ” E Baasa dormiu com seus pais, e foi sepultado em Tirza; e Elá, seu filho, reinou em seu lugar” (...) “E sucedeu que, reinando ele, e estando assentado no seu trono, feriu a toda a casa de Baasa; não lhe deixou homem algum, nem a seus parentes, nem a seus amigos” (...) “No ano vigésimo sétimo de Asa, rei de Yahuda, reinou Zinri sete dias em Tirza; e o povo estava acampado contra Gibetom, que era dos filisteus”]. Yahushalayim era a cidade onde o Eterno revelava sua palavra ao seu povo [ישעיהו - Yeshayahu (Isaías) 2:3 – “E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte de Yahuh, à casa do UL de Yakob (Yashuru), para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Tzion sairá a lei, e de Yahushalayim a palavra de Yahuh”] era, portanto, “do vale da Visão” [ישעיהו - Yeshayahu (Isaías) 22:1 – “Peso do vale da visão. Que tens agora, pois que com todos os teus subiste aos telhados?”]. Era também o lugar onde Yahuh reinava sobre seu povo Yashuru [Tehillim (Salmos) 99:1-2 – “Yahuh reina; tremam os povos. Ele está assentado entre os querubins; comova-se a terra. Yahuh é grande em Tzion, e mais alto do que todos os povos”; 48:1-3,12-14 – “Grande é Yahuh e mui digno de louvor, na cidade do nosso UL, no seu monte santo. Formoso de sítio, e alegria de toda a terra é o monte Tzion sobre os lados do norte, a cidade do grande Rei. UL é conhecido nos seus palácios por um alto refúgio” (...) “Rodeai Tzion, e cercai-a, contai as suas torres. Marcai bem os seus antemuros, considerai os seus palácios, para que o conteis à geração seguinte. Porque este UL é o nosso UL para sempre; ele será nosso guia até à morte”]. Logo, quando os yashurum oravam, eram ordenados a orar “para a banda (em direção) desta cidade” [מלכים א -Melechim Alef (1 Reis) 8:44 – “Rodeai Tzion, e cercai-a, contai as suas torres. Marcai bem os seus antemuros, considerai os seus palácios, para que o conteis à geração seguinte. Porque este UL é o nosso UL para sempre; ele será nosso guia até à morte“]; [דניאל - Daniyahu (Daniel) 6:10 – “Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Yahushalayim), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu UL, como também antes costumava fazer”]. As Montanhas que cercavam Yahushalayim simbolizavam o Eterno rodeando o seu povo com eterna proteção [תהלים - Tehillim (Salmos) 125:1-2 – “Os que confiam em Yahuh serão como o monte de Tzion, que não se abala, mas permanece para sempre. Assim como estão os montes à roda de Yahushalayim, assim Yahuh está em volta do seu povo desde agora e para sempre”]. Em essência, portanto, Yahushalayim era um símbolo de tudo quanto Yahu queria para o seu povo. Sempre que o povo de Yahuh se congregava em Yahushalayim, todos deviam lembrar-se do poder soberano do Eterno, da sua santidade, da sua fidelidade ao Seu povo e do seu compromisso eterno de ser o seu UL. Quando o povo do Eterno destruiu o seu relacionamento com ele por causa da sua idolatria e de não querer obedecer aos seus mandamentos e leis, o Eterno permitiu que os Babilônicos destruíssem Yahushalayim, juntamente com o templo. Quando Yahuh permitiu a destruição desse antigo símbolo da sua presença constante entre os seus, estava dando a entender que Ele pessoalmente estava se retirando do seu povo. Note que a promessa de Yahuh, de um “conserto eterno” com Seu povo, sempre dependia da condição prévia da obediência deles á sua vontade revelada (ou seja nunca foi incondicional). Dessa maneira, YHWH estava advertindo o Seu povo, daqueles tempos e de agora, que todos devem permanecer fiéis a Ele e obedientes à sua lei, se quiser continuar a desfrutar de suas bênçãos e promessas. Perguntas: a) Quantas vezes por ano os homens do povo Yashuru deveriam subir a Yahushalayim e por quê? b) O que o Eterno revelava a Seu povo em Yahushalayim? c) O que nos diz Yeshayahu (Isaías) 2:3? d) O que diz Dauid a respeito da cidade de Yahuh? e) Quando os yashurum eram ordenados a orar em que direção? f) O que representavam as montanhas que cercavam Yahushalayim? g) O que diz o salmista a respeito dos montes ao redor de Yahushalayim? h) O que era um símbolo de tudo que Yahuh queria para o seu povo? i) De que todos deveriam lembrar quando se

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congregavam em Yahushalayim? Por que motivo permitiu Yahuh que os Babilônicos destruíssem Yahushalayim juntamente com o templo? O que isso significou? j) O que nunca foi incondicional e nunca será?

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Estudo 29 A Cidade de Yahushalayim (Jerusalém) O SIGNIFICADO DE YAHUSHALAYIM PARA O POVO DO ETERNO 1) A cidade de Yahushalayim também foi muito importante para a nova direção demonstrada por Yahushua Há Mashiach sobre a sua verdadeira missão dentro do plano de salvação de seu UL (“E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Yashuru” [מתיתיהו - Mattityahu (Mateus) 15 : 24]), ou seja, juntar as duas casas do Yashuru de Yahuh [Yashuru e Yahudah]. Yahushalayim foi o lugar de onde se iniciou as buscas às ovelhas perdidas da casa de Yashuru por todo o mundo. Ali Yahushua foi pregado no madeiro e ressuscitou dentre os mortos, 3 dias e 3 noites depois, tendo morrido na tardinha do dia 14 do primeiro mês (um sexto dia de trabalho) ressuscitando no dia 17 do mesmo mês (um segundo dia de trabalho), há tardinha. Foi também em Yahushalayim que Yahushua, já glorificado, derramou o espírito de santidade do Eterno sobre os seus discípulos no Shavuot (Maaseh Shlichim (Atos dos Emissários) 2). A partir daquela cidade, a mensagem de Yahuh demonstrada por Yahushua Há Mashiach, espalhou-se “até aos confins da terra” [מעשה שליכים - Maaseh Shlichim (Atos dos Emissários) 1:8 – “Mas recebereis a virtude do espírito de santidade, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Yahushalayim como em toda Yahudah e Samaria, e até aos confins da terra”]; [גלינא - Gilyahna (Revelação/Apocalipse) 10 : 11 – “E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reis”] Perguntas: a) O que demonstrou claramente, Yahushua em Yahushalayim, sobre o plano de salvação? b) O que aconteceu também em Yahushalayim após a glorificação de Yahushua? c) Conforme profetizado por Yahushua Há Mashiach até onde seus discípulos buscariam ovelhas desgarradas das casas de Yashuru? d) O que ocorreu alguns dias depois da ascensão de Yahushua à eternidade, durante a festa de Shavuot? e) Em que dia morreu Yahushua? Explique! f) No dia de que festa em Yahushalayim receberam os apóstolos, a dádiva do espírito de santidade? g) Que profecia de Yahushua foi cumprida pelos apóstolos até por volta do ano 98 do primeiro século? 2) O ajuntamento do povo de Yahuh em Yahushalayim foi o primeiro de todos os que foram sendo arrebanhados em todas as partes, os apóstolos viviam entre o povo escolhido de Yahushalayim Maaseh Shlichim (Atos dos Emissários) 1:12-26 – “12 Então voltaram para - מעשה שליכים]Yahushalayim, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Yahushalayim, à distância do caminho de um shabbat. 13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Kefa (Pedro) e Yaakov (Tiago), Yahuhanan (João) e André, Filipe e T’oma (Tomé), Bar-Talmai (Bartolomeu) e Mattityahu (Mateus), Yaakov (Tiago) ben Halfai (filho de Alfeu), Shim’on (Simão), o

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Zelote, e Yahudah (Judas) ach de Yaakov. 14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Miriã mãe de Yahushua, e com seus achim. 15 E naqueles dias, levantando-se Kefa (Pedro) no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas) disse: 16 Homens achim, convinha que se cumprisse a Escritura que o espírito de santidade predisse pela boca de Dauid, acerca de Yahudah (Judas Iscariotes), que foi o guia daqueles que prenderam a Yahushua; 17 Porque foi contado conosco e alcançou sorte neste ministério. 18 Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniquidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram. 19 E foi notório a todos os que habitam em Yahushalayim; de maneira que na sua própria língua esse campo se chama Akal-D’ma (Aceldama), isto é, Campo de Sangue. 20 Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, E não haja quem nela habite, Tome outro o seu ministério. 21 É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que Yahushua Há Mashiach entrou e saiu dentre nós, 22 Começando desde a imersão para purificação de Yahuhanan (João) até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição. 23 E apresentaram dois: Yosef Bar-Sabba (José, chamado Barsabás), que tinha por sobrenome o Justo, e Mattityahu (Matias).”]; [מעשה שליכים - Maaseh Shlichim (Atos dos Emissários) 8:1 – “E também Shaul consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra o povo escolhido que estava em Yahushalayim; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e de Samaria, exceto os apóstolos”]. Perguntas: a) Por onde começou o ajuntamento das ovelhas perdidas? b) Apenas quem permaneceu em Yahushalayim quando ocorreu uma grande perseguição aos escolhidos?

3) Ao surgir uma controvérsia se os do povo que eram achados entre os gentios tinham de ser circuncidados para iniciarem a caminhada de retorno às antigas veredas, foi Yahushalayim a cidade onde reuniu-se o povo santo para discutir sobre o assunto, lendo o capítulo 15 de Maaseh Shlichim (Atos dos

Emissários) podemos verificar isso, e nunca

devemos parar de lê-lo antes do versículo 21. Os livros da aliança renovada reiteram boa parte do significado da Yahushalayim do Tanach, mas com uma nova aplicação: de uma cidade terrena, mas com finalidade espiritual e governamental. Noutras palavras, Yahushalayim, como a cidade santa, somente será restaurada no retorno do Mashiach, quando vier, para a partir dela governar todo o planeta. E Mil anos após aquele grande dia, as promessas do conserto serão plenamente cumpridas: “E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de UL com os

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homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo UL estará com eles, e será o seu UL” [גלינא - Gilyahna (Revelação/Apocalipse) 21:3] Perguntas: a) Que tipo de reunião ocorreu em Yahushalayim? b) Por que não podemos deixar de ler o versículo 21 de Maaseh Shlichim (Atos dos Emissários) 15? c) Apesar de reiterar o que aprendemos no Tanach sobre Yahushalayim o que nos escritos da aliança renovada fica evidente? d) De que forma as promessas do conserto serão completamente cumpridas? 4) Após o término do reino milenar do Mashiach sobre toda a terra, o Eterno e o cordeiro reinarão para sempre em Yahushalayim [גלינא - Gilyahna (Revelação/Apocalipse) 22:3 – “E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela (Yahushalayim) estará o trono de Yahuh e do cordeiro, e os seus servos o servirão”]. E em seguida apresenta um “Mas” enfático sobre a grandeza de Yahushalayim terrena, [ישעיהו - Yeshayahu (Isaías) 65:18 – “Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Yahushalayim uma alegria, e para o seu povo gozo”]. O restante do cap. 65 trata das condições milenares, quando Yahushua voltar para estabelecer o reino milenar [גלינא - Gilyahna (Revelação/Apocalipse) 20:1-6 – “E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Yahushua, e da Palavra de Yahuh, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Há Mashiach durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de UL e do Seu Mashiach, e reinarão com ele mil anos”]. Ele reinará a partir da cidade de Yahushalayim. Perguntas: a) O que ocorrerá após o reino milenar? b) Que “MAS” muito importante encontramos em Yeshayahu (Isaías) 65:18? c) Do que trata o restante do capítulo 65 de Yeshayahu (Isaías)? D) Como nos demonstra Gilyahna (Revelação/Apocalipse) 20:1-6 de forma detalhada o que lemos em Yeshayahu (Isaías) 65:18?

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Estudo 30 A Cidade de Yahushalayim (Jerusalém) NÃO HÁ CIDADE COMO YAHUSHALAYIM

1) Yahushalayim! Não há outra cidade na face da terra como ela. Há cidades conhecidas por seu tamanho, seu clima e beleza, ou ainda por sua força industrial. Mas nenhuma se compara em majestade a Yahushalayim. Por quê? Porque Yahushalayim foi a cidade escolhida pelo Eterno para ser a capital da nação que Yahuh criou por sua palavra: “Ora, Yahuh disse a Avraham: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”. [בראשית - Bereshit (Gênesis) 12:1-3]. “E disse Yahuh a Avraham, depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre. E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua descendência será contada. Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei. E Avraham mudou as suas tendas, e foi, e habitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao Eterno”. [בראשית - Bereshit (Gênesis) 13:14-18] Perguntas: a) Existem muitas cidades conhecidas por vários motivos e qualidades, mas por que não existe outra cidade como Yahushalayim? b) O que disse Yahuh a Avraham? 2) Mais tarde, Yahuh estabeleceu um laço eterno, um pacto de sangue incondicional [בראשית - Bereshit (Gênesis) 15:8-18 – “8 E disse ele (Avraham): Yahuh UL, como saberei que hei de herdá-la? 9 E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho. 10 E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu. 11 E as aves desciam sobre os cadáveres; Avraham, porém, as enxotava. 12 E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Avraham; e eis que grande espanto e grande escuridão caiu sobre ele. 13 Então disse a Avraham: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos, 14 Mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza. 15 E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado. 16 E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia. 17 E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão, e eis um forno de fumaça, e uma tocha de fogo, que passou por aquelas metades. 18 Naquele mesmo dia fez Yahuh uma aliança com Avrahan, dizendo: À tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates”]. Esta é a cidade que o Eterno escolheu para a sua habitação: “Porém escolhi a Yahushalayim para que ali estivesse o meu nome; e escolhi a Dauid, para que estivesse sobre o meu povo Yashuru”. [ב

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,Divre HaYamim Bet (2 Crônicas) 6: 6] . “Porque agora escolhi e santifiquei esta casa - דברי הימיםpara que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias”. [דברי הימים א - Divre HaYamim Alef (1 Crônicas) 7: 16]. “Mas escolhi Yahushalayim para que ali seja estabelecido o meu nome... nela, estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias... nesta casa e em Yahushalayim, que escolhi... porei o meu nome para sempre”. O rei Dauid, o homem segundo o coração de UL, o homem que expulsou os jebuseus de Yahushalayim, nela reinou por muitos anos. Também os filhos de Corá escreveram sobre a cidade do Eterno com uma paixão santa, dizendo: “Grande é o Eterno e mui digno de louvor, na cidade do nosso UL, no seu monte santo. Formoso de sítio, e alegria de toda a terra é o monte Tzion sobre os lados do norte, a cidade do grande Rei”. [תהלים - Tehillim (Salmos) 48: 1-2]. “Como o ouvimos, assim o vimos na cidade de Yahuh dos Exércitos, na cidade do nosso UL. UL a confirmará para sempre. (Selá.)”. [תהלים - Tehillim (Salmos) 48:8] Perguntas: a) Que laço eterno estabeleceu Yahuh com Avraham? b) O que nos demonstra a leitura de Divre HaYamim Bet (2 Crônicas) 6: 6 e Divre HaYamim Alef (1 Crônicas) 7: 16 ? c) Quem expulsou os Jebuseus de Yahushalayim? d) O que escreveram os filhos de Corá? 3) Confira [תהלים - Tehillim (Salmos) 48:1, 2, 8 – “Grande é Yahuh e mui digno de louvor, na cidade do nosso UL, no seu monte santo. Formoso de sítio, e alegria de toda a terra é o monte Sião sobre os lados do norte, a cidade do grande Rei” (...) ”Como o ouvimos, assim o vimos na cidade de Yahuh dos Exércitos, na cidade do nosso UL. UL a confirmará para sempre (Selá.)”] . O mais apaixonado verso da Palavra de Yahuh referente à Yahushalayim foi escrito por Dauid: “Se eu me esquecer de ti, ó Yahushalayim, esqueça-se a minha direita da sua destreza. Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar; se não preferir Yahushalayim à minha maior alegria”. [תהלים - Tehillim (Salmos) 137: 5-6]. Dauid era músico e cantor. Com estas palavras, ele estava dizendo que, caso se esquecesse de Yahushalayim e dos propósitos de Yahuh para aquela cidade, ele preferia que sua mão direita não tivesse mais condições de tocar sua harpa “uma das coisas mais preciosas para ele” “e que não pudesse mais abrir sua boca para cantar”. Um Músico que não pode tocar e um cantor incapaz de cantar perde o propósito da vida. Do mesmo modo, o homem que se esquecer de Yahushalayim, coração e alma de Yashuru, não tem razão para continuar vivendo. Yahushalayim é um monumento á fidelidade ao Eterno. Dauid escreveu: “Os que confiam no Eterno serão como o monte de Tzion, que não se abala, mas permanece para sempre. Assim como estão os montes à roda de Yahushalayim, assim o Eterno está em volta do seu povo desde agora e para sempre”. [תהלים - Tehillim (Salmos) 125:1-2] Perguntas: a) Como se refere apaixonadamente Dauid a Yahushalayim? b) O que era Dauid? c) Em outras palavras o que disse Dauid? d) Que comparação é feita sobre o tocar e o cantar? e) O que é Yahushalayim? f) O que escreveu Dauid sobre os que confiam no eterno?

Yahushalayim é um testemunho vivo a todos os do povo de Yahuh de que não pode ser abalada pelas tempestades da vida, pois está abrigada nos braços do Eterno Yahuh, assim

como Yashuru está protegido pelos montes. Yahushalayim O CENTRO DA GUERRA

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4) Haverá uma derradeira guerra em Yahushalayim, a despeito das promessas de proteção feitas por Yahuh. Desde seu início ela tem sido uma cidade de conflito e controvérsia. Yahushalayim foi conquistada e reconquistada 48 vezes. Seu nome é mencionado na Palavra 811 vezes. Em nossa geração, a cidade de Yahushalayim, que estava dividida entre judeus e jordanianos, foi conquistada pelas forças de defesa israelenses na guerra dos Seis Dias, sendo assim, unificada. Pela primeira vez em “dois mil anos” os judeus de todo o mundo puderam ir ao Muro Ocidental para orar. Não é lógico, portanto, pensar que se Yahuh criou Yashuru por sua palavra, se Yahuh jurou defender Yashuru e se Yahuh escolheu Yahushalayim como sua habitação na terra, então aqueles que lutam contra Yashuru estão, na verdade lutando contra o próprio Yahuh? Zecharyah (Zacarias) escreveu: “Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Yahushalayim; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o restante do povo não será extirpado da cidade. E o Eterno sairá, e pelejará contra estas nações, como pelejou, sim, no dia da batalha”. [זכריה - Zecharyah (Zacarias) 14: 2-3]. Perguntas: a) O que ocorrerá ainda uma vez mais? b) Quantas vezes foi conquistada e reconquistada Yahushalayim? c) Quantas vezes seus nome é mencionado na Palavra? d) Depois de quanto tempo os yashurum puderam ir a Yahushalayim para orar defronte ao muro ocidental? e) O que é lógico? f) O que escreveu Zecharyah (Zacarias) sobre essa derradeira guerra?

5) Nos últimos dias, pouco depois da guerra entre o rei do sul e o rei do norte (3ª guerra mundial) da qual o rei do norte e seus aliados sairão vitoriosos darão outro passo; se reunirão para lutar contra Yahushalayim, e Yahuh vai defender a sua habitação na terra. Zacarias registra com que tipo de praga com que o Eterno ferirá a todos os povos que guerrearem contra Yahushalayim: “E esta será a praga com

que o Eterno ferirá a todos os povos que guerrearam contra Yahushalayim: a sua carne apodrecerá, estando eles em pé, e lhes apodrecerão os olhos nas suas órbitas, e a língua lhes apodrecerá na sua boca”. [זכריה - Zecharyah (Zacarias) 14: 12]. Creio que esta é a descrição feita por Zecharyah (Zacarias) de um ataque nuclear, o qual gera um calor de “um milhão de graus Celsius” em menos de um segundo. É assim que nossas línguas e olhos se dissolveriam em nossas bocas e órbitas antes mesmo de nossos corpos caírem no chão. Perguntas: a) O que ocorrerá nos últimos dias? b) Conforme mencionado por Zecharyah (Zacarias) de que forma Yahuh defenderá Seu povo em Yahushalayim? Yahushalayim A CAPITAL DO MILÊNIO 6) Yahushalayim será o centro do universo durante o reino milenar. Zecharyah (Zacarias) escreve: “E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Yahushalayim, subirão de ano em ano para adorar o Rei, Yahushua Há Mashiach, e para celebrarem a festa dos tabernáculos”. [זכריה - Zecharyah (Zacarias) 14: 16]. Quando Yahushua,

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Há Mashiach, retornar a terra, ele estabelecerá o seu trono na cidade de “Yahushalayim”. Reis, rainhas, príncipes e monarcas virão á Cidade Santa: “Para que ao nome de Yahuh se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Yahushua é Há Mashiach, para glória de Yahuh UL”. [פיליפםיא - Fylypsiyah (Filipenses) 2:10-11]. Perguntas: a) O que ocorrerá com os povos das nações ímpias que sobrarem com vida durante o milênio? b) O que Shaul nos relata a esse respeito? MEDITEMOS SOBRE ALGUNS VERSÍCULOS

“Orai pela paz de Yahushalayim; prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios”. [תהלים - Tehillim (Salmos) 122: 6-7].

“Quando estiverdes em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então nos últimos dias

voltarás para Yahuh teu UL, e ouvirás a sua voz. Porquanto Yahuh teu UL é UL misericordioso, e não te desamparará, nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança que

jurou a teus pais”. [דברים - Devarim (Deuteronômio) 4: 30-31].

“E acontecerá em toda a terra, diz Yahuh, que as duas partes dela serão extirpadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela. E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu

nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: Yahuh é o meu UL”. [זכריה - Zecharyah (Zacarias) 13: 8-9].

Utilizamos trechos adaptados por nós do livro “TODAS AS PROFECIAS DA BÍBLIA” - (JOHN F. WALVOORD - Ed. Vida)

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Estudo 31 O que é a “Abominação Desoladora”? 1) O que é a abominação da desolação mencionada na Palavra de Yahuh no livro de Daniyahu? Em sua profecia mais detalhada do fim dos tempos Yahushua disse: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniyahu, está no lugar santo... então, os que estiverem em Yahuda, que fujam para os montes” [מתיתיהו - Mattityahu (Mateus) 24:15-16]. Sobre o que ele está falando? Pergunta: a) O que disse Yahushua Há Mashiach sobre a “abominação desoladora” mencionada por Daniyahu? 2) A profecia mais longa e mais precisa da Palavra de Yahuh, Daniyahu 11, registrou com antecedência o que iria acontecer com os impérios e nações que disputam o controle da Terra Santa nos séculos vindouros. Ela descreve, em detalhes surpreendentes, os governantes e outros povos que viveram muito tempo depois da profecia de Daniyahu e vários séculos antes do nascimento do Mashiach. Perguntas: a) Qual é a mais longa e mais precisa profecia da Palavra de Yahuh? b) O que ela registrou? 3) Na maior parte da profecia estes reinos foram a Síria ao norte, governada pelos descendentes de Seleuco, um dos generais de Alexandre, o Grande, e o Egito no sul, governado pelos descendentes de outro general de Alexandre, Ptolomeu. Pergunta: a) Quais os reinos mencionados na maior parte da profecia? Surge um governante perverso 4) E, por fim, a profecia descreve um governante selêucida chamado Antíoco IV, também conhecido como Antíoco Epifânio. Daniyahu (Daniel) 11:21 diz: “Depois, se levantará em seu lugar [de Seleuco IV um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real”. A maioria dos oficiais sírios, cansados dos excessos dos governantes selêucidas, apoiou o usurpador Heliodoro, que já tinha envenenado o rei anterior. Pergunta: a) Como é descrito Antíoco IV? 5) “Mas”, explica a profecia sobre Antíoco, “ele virá caladamente e tomará o reino com engano” (versículo 21 – “Depois se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente, e tomará o reino com engano”). E através do que , unanimemente, alguns historiadores chamaram de “costumes romanos” e de muita bajulação, ele se prontificou a ajudar o vizinho Rei Eumenes II de Pérgamo e seus oficiais a expulsar Heliodoro e tomar o trono em 175 AEC. Perguntas: a) O que a profecia explica sobre Antíoco? b) Que tipo de “costumes romanos” utilizou-se Antíoco? 6) O versículo seguinte explica que todos aqueles que se opusessem a Antíoco seriam arrancados e quebrantados – e se foram. Nesta época a Síria dominava a Terra Santa. E incluso nessa “arrancada” está alguém referido como “o príncipe do concerto” (versículo 22 – “E com os braços de uma inundação serão varridos de diante dele; e serão quebrantados, como também o príncipe da aliança”). Esta é aparentemente uma referência a um yahudim helenista, que mudou seu nome para a forma grega Jason, nomeado por Antíoco como substituto do sumo sacerdote do sistema de culto judaico. Mas, apenas três anos depois ele foi destituído de seu posto por Antíoco em favor de outro helenizante (isto é, quem promove a cultura grega), o apóstata chamado Menelau.

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Perguntas: a) O que explica o versículo seguinte? b) A quem provavelmente faz alusão o termo “príncipe da aliança”? c) A que foi nomeado esse helenista? d) O que significa o termo “helenista”? 7) Como mostram os versículos (23-24 – “E, depois do concerto com ele, usará de engano; e subirá, e se tornará forte com pouca gente. Virá também caladamente aos lugares mais férteis da província, e fará o que nunca fizeram seus pais, nem os pais de seus pais; repartirá entre eles a presa e os despojos, e os bens, e formará os seus projetos contra as fortalezas, mas por certo tempo”), alguns indivíduos da liderança yahudim fizeram um “concerto” com Antíoco, e assim, inicialmente, ele entrou “em paz” na Terra Santa, somente com uma pequena força militar. Quais eram os termos desse concerto ou aliança? O livro de 1 Macabeus, nos proporciona a história desse tempo. “Por aqueles dias, saíram de Yashuru homens iníquos, que persuadiam a muitos, dizendo: “Vamos fazer aliança com as nações que estão ao nosso redor” (1 Macabeus 1:11, Bíbliada Confederação Nacional dos Bispos do Brasil [BCNBB]). Perguntas: a) O que alguns indivíduos da liderança fizeram como Antíoco? b) O que ocorreu inicialmente após essa aliança? b) O que descobrimos sobre essa profecia no livro 1 de Macabeus 1: 11? 8) Continuando em uma versão parafraseada do relato: “... porque, depois que nos afastamos delas, muitos males nos aconteceram. Essa proposta agradou a muita gente. Alguns do povo tomaram a iniciativa e foram até o rei, que lhes deu permissão para introduzir os costumes pagãos. Foi assim que construíram em Yahushalayim uma praça de esportes de acordo com os usos pagãos. Disfarçaram a circuncisão e renegaram a aliança sagrada. Associaram-se às nações pagãs e se venderam para praticar o mal” Apesar disso, as facções apóstatas não abandonaram o sistema de culto yahudim – pelo menos não ainda. Em qualquer caso, Antíoco logo traiu os líderes judeus e passou a tirar dos ricos para dar aos pobres, mas apenas como uma manobra provisória para ganhar apoio entre as massas judaicas [Daniyahu (Daniel 11:24 – “Virá também caladamente aos lugares mais férteis da província, e fará o que nunca fizeram seus pais, nem os pais de seus pais; repartirá entre eles a presa e os despojos, e os bens, e formará os seus projetos contra as fortalezas, mas por certo tempo”]. Perguntas: a) O que fizeram alguns do povo? b) E Antíoco como agiu?

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Estudo 32 O que é a “Abominação Desoladora”? parte II Antíoco dá vazão à sua fúria 1) Então, veja o que estava para acontecer em 168 AEC. depois que ele (Antíoco) derrotou o rei do Egito: “Então, tornará para a sua terra com grande riqueza, e o seu coração será contra o santo concerto; e fará o que lhe aprouver e tornará para a sua terra” (versículo 28). Como registra 1Macabeus, ele pôs-se contra os yahudim, massacrando muitos deles e saqueando o templo em Yahushalayim antes de retornar para a Síria (1 Macabeus 1:20-28). Pergunta: a) O que ocorreu em 168? 2) Antíoco, em seguida, embarcou em uma segunda empreitada no Egito, desta vez sem sucesso, porque uma frota romana forçou-o a desistir de sua luta e devolver a ilha de Chipre para o Egito Daniyahu (Daniel) 11:30 - “. . . que lhe causarão tristeza; e voltará, e se indignará contra - דניאל]o santo concerto, e fará como lhe apraz; e ainda voltará e atenderá aos que tiverem desamparado o santo concerto”. Antíoco descarregou seu furor sobre os yahudim, mas concedeu favores especiais para aqueles que rejeitaram sua religião. Pergunta: a) O que ocorreu em seguida? 3) Como 1Macabeus explica: “Dois anos depois, o rei mandou às cidades de Yahudah um coletor de impostos, que entrou em Yahushalayim acompanhado de possante exército. Com falsa proposta de paz, ganhou a confiança do habitantes, e de repente, caiu sobre a cidade, aplicando-lhe violento

golpe e provocando a morte de muita gente em Yashuru. Saqueou a cidade, a incendiou e destruiu suas casas e muralhas. Levaram prisioneiras mulheres e crianças, e roubaram todo o gado. Em seguida construíram ao redor da Cidade de Dauid uma alta e resistente muralha, além de torres de guarda bem reforçadas, de modo que ela ficou sendo a fortaleza deles” (1:29-33, NTLH-EP).

Pergunta: a) O que lemos em 1Macabeus? Antíoco rejeita as leis de Yahuh 4) Então veio o pior. A profecia de Daniyahu alertou sobre Antíoco: “E sairão a ele uns braços, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora” [דניאל - Daniyahu (Daniel) 11:31]. O livro de 1Macabeus nos dá mais detalhes: “O rei baixou um decreto, determinando que o reino inteiro formasse um povo só, e cada qual deixasse de lado seus costumes particulares. Todas as nações obedeceram ao decreto do rei.

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Entre os yashurum, muitos gostaram da religião do rei e passaram a oferecer sacrifícios aos ídolos e a profanar o shabbat. “Além disso, através de mensageiros, o rei mandou a Yahushalayim e às cidades de Yahudah um documento com várias ordens: Tinham que adotar a legislação estrangeira; proibia oferecer holocaustos, sacrifícios e libações no Templo e também guardar os shabbatot e festas”. “Mandava contaminar o santuário e objetos sagrados, construindo altares, templos e oratórios para os ídolos, e imolar porcos e outros animais impuros; ordenava que não circuncidassem os recém nascidos e profanassem a si próprios com todo tipo de impurezas e abominações, esquecendo a Lei e mudando todos os costumes. Quem não obedecia à ordem do rei, incorria em pena de morte”. “O rei mandou documentos escritos que continham as ordens para todo seu reino. Nomeou fiscais sobre todo o povo e determinou que as cidade de Yahudah, uma após a outra, deveriam oferecer sacrifícios. Muita gente do povo para o lado deles, todos traidores da Lei. Coeçaram a praticar o mal no país, e os yashurum tiveram que se esconder em qualquer refúgio disponível” (1Macabeus 1:41-53, NTLH-EP). Perguntas: a) O que alertou a profecia de Daniyahu sobre Antíoco? b) Comente os detalhes que encontramos no livro de 1Macabeus. O templo profanado 5) Então aconteceu: “No dia quinze do mês de Casleu do ano cento e quarenta e cinco” (versículo 54, NTLH-EP), que corresponde a 168-167 AEC., “Antíoco levantou sobre o altar dos holocaustos a abominação da desolação” (versículo 54, BCNBB). Este parece ter sido um altar pagão, provavelmente com uma imagem representando o principal deus grego, Zeus, como 2Macabeus 6:2 nos diz que Antíoco profanou o templo yahudim e dedicou-o “a Júpiter Olímpico” (NTLH-EP). Afinal, para o pensamento grego o UL dos Yashuru simplesmente comparava-se ao deus-chefe do panteão grego. Pergunta: a) O que ocorreu no dia quinze do mês de Casleu do ano cento e quarenta e cinco? 6) E mais adiante diz: “Passaram a queimar incenso até nas portas das casas e pelas praças. Rasgavam e queimavam os livros da Lei que encontravam. Quando encontravam um livro da Aliança em poder de alguém, ou se alguém concordasse em seguir a Lei, o decreto do rei condenava essa pessoa à morte. Como tivessem o poder, cada mês, faziam isso com todos os yashurum que encontravam pelas cidades. No dia 25 de cada mês, ofereciam-se sacrifícios no altar colocado sobre o altar dos holocaustos” (1Macabeus 1: 55-59, NTLH-EP). Na verdade, porcos, declarados impuros na Lei de Yahuh [דברים - Devarim (Deuteronômio) 14:8 – “Nem o porco, porque tem unha fendida, mas não rumina; imundo vos será; não comereis da carne destes, e não tocareis nos seus cadáveres”], foram oferecidos sobre Seu próprio altar. Perguntas: a) O que mis nos é declarado na leitura de 1Macabeus 1: 55-59? b) O que encontramos na Lei de Yahuh sobre os porcos? c) Mesmo assim o que faziam com os porcos? 7) O relato continua em 1Macabeus 1: 60, 61: “De acordo com o decreto, matavam as mulheres que tinham circuncidado seus filhos, juntamente com os filhos que elas carregavam no colo, com os familiares e com as pessoas que tinham feito a circuncisão nas crianças”. Apesar do horror, alguns ainda resistiam, de fato 1Macabeus 1: 62-64 relata: “Muitos yashurum, porém, permaneceram firmes, e não havia quem os fizesse comer coisa nenhuma que fosse impura. Preferiam morrer a se contaminar com esses alimentos e profanar a santa Aliança. E muitos morreram. Assim desencadeou-se uma grande ira sobre Yashuru”. Perguntas: a) O que ocorria com aqueles que praticavam a circuncisão nas crianças? b) A que muitos yashurum negaram-se com que resultado? c) Por tudo isso o que se desencadeou em Yashuru? 8) No entanto muitos da resistência sobreviveram. O relato continua com a ascensão da família sacerdotal Hasmoneana de Matatias, inclusive seu filho e sucessor Yahudah Macabeu, que não iria

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se comprometer com o paganismo. No final, os esforços desses patriotas e seus seguidores foram em grande medida responsáveis por, eventualmente, expulsar os sírios. Perguntas: a) O que encontramos na continuação do relato?

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Estudo 33 O que é a “Abominação Desoladora”? parte III O posterior cumprimento profético 1) Agora, com todo esse relato histórico, considere a advertência do Mashiach sobre a abominação desoladora. Quando ele a fez, essa parte da profecia de Daniyahu já tinha sido cumprida há quase duzentos anos, como vimos? Certamente. Portanto, a profecia de Daniyahu, de acordo com Yahushua, deve ter um cumprimento duplo. Como lemos em Mattityahu (Mateus) 24 quando explicou o que aconteceria imediatamente após: “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias” (versículos 21,22). Perguntas: a) O que deve ter um duplo cumprimento? b) O que nos demonstra a leitura de Mattityahu 24: 21, 22? 2) Isto lembra uma outra parte da profecia de Daniyahu, que diz: “E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”. [דניאל - Daniyahu (Daniel) 12: 1, 2]. Na verdade, Daniyahu disse que “E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias.” [דניאל - Daniyahu (Daniel) 12:11, 13]. Mil duzentos e noventa dias, pouco mais de três anos e meio iriam transcorrer até que, de fato, a ressurreição de Daniyahu e o resto dos santos aconteceria. Perguntas: a) O que lemos em outra parte da profecia de Daniyahu? b) Explique os mil duzentos e noventa dias? Lições do primeiro cumprimento 3) Podemos aprender muito sobre essa profecia do fim dos tempos a partir da abominação desoladora original predita por Daniyahu. Antíoco Epifânio foi um precursor do rei do norte do tempo do tempo do fim, o ditador do mundo que o livro Gilyahna (Revelação/Apocalipse) se refere como a “besta”. Sem dúvida, este governante do fim dos tempos vai empregar os mesmos métodos enganosos e dissimulados que marcaram o reinado de Antíoco e muitos de seus sucessores, como Hitler. Além disso, pelo que temos visto e por outras indicações das escrituras sobre o governante do fim dos tempos, para atingir seus objetivos ele fingirá aceitar as propostas de paz com os yahudim da nação moderna de Yashuru. Isso pode ajudar a explicar por que no fim dos tempos o “rei do sul”, evidentemente, um líder islâmico, vai agir contra o poder da última Besta [דניאל - Daniyahu (Daniel) 11:40 – “E, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele, e o rei do norte se levantará contra ele com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas suas terras e as inundará, e passará”]. Perguntas: a) Com o que podemos aprender muito sobre essa profecia do final dos tempos? d) De que foi precursor Antíoco Epifânio? e) Como se refere o livro Gilyahna (Revelação/Apocalipse) a este governante do tempo do fim? f) O que com certeza fará esse governante do final dos tempos? g) O que fará esse governante para atingir seus objetivos? h) O que nos pode explicar por que o rei do sul lutará contra o poder dessa última besta? 4) Quais os outros paralelos que vemos? Parte da “abominação” de Antíoco envolvia a cessação dos sacrifícios diários no templo [דניאל - Daniyahu (Daniel) 11:31 – “E braços serão colocados

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sobre ele, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o sacrifício contínuo, estabelecendo abominação desoladora”]. No entanto, a profecia de Daniyahu deixa claro que os sacrifícios (a adoração verdadeira será perseguida) serão novamente interrompidos em conjunto com a abominação desoladora que. Em outro paralelo, Antíoco profanou o antigo templo sagrado quando erigiu um ídolo do deus pagão Zeus e lá sacrificou porcos. A abominação do fim dos tempos também pode envolver uma imagem idólatra. O que sabemos com certeza é que dentro do “templo de Deus” (cada membro de seu povo, ou no coração/mente de cada membro do povo haverá uma pessoa real que irá se colocar como deus no lugar de UL). Perguntas: a) Site outros paralelos que vemos? b) O que pode envolver a abominação do fim dos tempos? c) O eu podemos afirmar com certeza? 5) O ravino Shaul, em Tesloniqyah Bet (2 Tessalonicenses) 2:1-12, prenunciou esse “filho da perdição”. Observe os versículos 3 e 4 – “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama UL, ou se adora; de sorte que se assentará, como UL, no templo de UL*, querendo parecer UL”. (* coração/mente do povo de Yahuh) Perguntas: a) O que prenunciou o ravino Shaul em Tesloniqyah Bet (2 Tessalonicenses) 2:3, 4? 6) Há Mashiach irá destruir esse “filho da perdição” (versículos 5-8 – “Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; E então será revelado o iníquo, a quem Há Mashiach desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor do seu retorno”), mas não antes de quase a totalidade das pessoas religiosas terem sido enganadas pelo “poder, e sinais, e prodígios de mentira” (versículos 9-12 – “A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso UL lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade”). Perguntas: a) O que o ravino Shaul nos fala sobre a destruição desse “filho da perdição”? b) E sobre as pessoas religiosas? 7) Além disso, assim como a abominação desoladora original marcou o início de um período de horror e de miséria sem precedentes, assim também será no fim onde se iniciará um tempo de horror indescritível sem paralelo na história horror indescritível sem paralelo na história, a futura Grande Tribulação. Devemos estar agradecidos a Yahuh que promete enviar o Seu Mashiach de volta a Terra para salvar a humanidade da auto aniquilação neste tempo horrível de engano e destruição em massa. Perguntas: a) Qual outro paralelo encontramos que terminará nos levando à Grande Tribulação? b) A que devemos estar agradecidos a Yahuh? 8) Nós também podemos agradecer a Yahuh pelo maravilhoso exemplo daqueles que ficaram firmes – que não abandonaram as antigas veredas – e pela alentadora esperança do retorno do Mashiach, da ressurreição para a vida eterna e do estabelecimento de Seu Rino glorioso sobre toda a Terra. Pergunta: a) A que devemos também agradecer a Yahuh? 9) De fato, quanto mais os eventos mundiais caminham cada vez mais para perto do cumprimento dessas profecias mais devemos nos aproximar e obedecer a Yahuh, em fé, confiando Nele para nos guardar durante esse terrível tempo que vivemos e que está por vir. Pois pela misericórdia de Yahuh não estamos cegos quanto ao porvir... Portanto: “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Assim seja! Ora vem, Há Mashiach”. [גלינא - Gilyahna (Revelação/Apocalipse) 22 : 20] Pergunta: a) Em quem devemos confiar e a quem devemos pedir que venha logo?

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Estudo 34

TRADIÇÕES, COSTUMES HUMANOS E MUNDANOS MISTURANDO-SE E DESCARACTERIZANDO A VERDADEIRA ADORAÇÃO

1) Vivemos hoje no mundo religioso, seja em qual segmento, denominação, organizações e empresas religiosas, ismos de todos os tipos, uma mixórdia que mistura costumes sócio/religiosos das mais variadas etnias a conceitos, padrões, crenças, fé e ritualística. A miscigenação e sincretismo religioso tem nos levado a não termos mais valores absolutos, valores que no passado produziam bons costumes, decência, puritanismo... Valores indispensáveis para cada qualquer tipo de conglomerado humano poder com um mínimo de dignidade viver sociavelmente, decentemente, integrado, com respeito ao seu próximo, proporcionando assim um conjunto de valores que podem levar o Criador a aproximar-se do homem, chamando-o para uma vida de paz e adoração interminável. [Yahuhanan (João) 6: 44 – “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia”] Perguntas: a) Como vive o mundo religioso hoje? Explique! b) Quais valores devemos cultivar para que o Criador se aproxime de nós? 2) Portanto achamos por bem iniciarmos este estudo onde iremos procurar separar o joio do trigo dos ensinos praticados pelos ismos que dizem seguir a Torah, o Tanach e a Brit Chodesh. Um estudo onde estaremos expondo costumes mundanos que com o tempo foram agregados a doutrinas e ritos que uma vez foram estabelecidos por Yahuh para o Seu povo escolhido e por Ele criado a partir de nosso patriarca Avrahan, quando por intermédio de Moshe estabeleceu a constituição do povo da nação Yashuru e a sua lei. Portanto estaremos enumerando erros de interpretação, de ritualística, e até de costumes mundanos que invadem os grupos que se dizem ser o povo santo de Yahuh. Ou seja, daqueles que se dizem em teshuva (retorno às antigas veredas), mas na pratica continuam com suas raízes bem fincadas em Bavel. Perguntas: a) O que achamos por bem? b) O que Yahuh estabeleceu por intermédio de Moshe? c) Qual será a nossa meta com esses estudos? Parte a) A utilização da Kipá 3) A kipá, ou solidéu como é conhecida popularmente entre os não yahudim, é hoje praticamente uma unanimidade no meio do povo de Yahudah. Poucos, todavia, conhecem sua origem, ou já se indagaram se o seu uso reflete as práticas do que encontramos na Palavra de Yahuh, ou dos yashurum da antiguidade. Os que defendem o uso da kipá entendem que o cobrir a cabeça indica temor dos céus, e que essa prática teria embasamento na Palavra de Yahuh. Este estudo se propõe a investigar essas alegações, buscando a verdadeira origem histórica do solidéu, e verificando o que diz a Palavra de Yahuh a esse respeito. Perguntas: a) Qual o nome conhecido da Kipá pelos não yahudim? b) O que dizem os que defendem o uso da Kipá? c) O que iremos demonstrar ao longo deste estudo? A Origem Histórica do Solidéu 4) Mesmo que objetivo desta parte do estudo seja uma investigação histórica, a Torah nos dá um ponto de partida muito interessante ao afirmar: “Não cortareis o cabelo em redondo, nem danificareis as extremidades da barba pelos mortos; não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou Yahuh” [ויקרא - Wayriqra (Levítico) 19:27-28]. Devemos deixar claro que o hebraico apresenta um texto corrido, e que a pontuação e a divisão de versículos é algo introduzido pelas traduções. O texto acima fala de alguns rituais de luto que são proibidos pela Torá. Dentre eles, destaca-se o ritual da tonsura, um ritual de raspagem dos cabelos, deixando

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uma superfície calva no topo da cabeça, de modo que os cabelos crescessem apenas como um halo redondo em torno da mesma. Perguntas: a) O que nos dá um ponto de partida muito importante que encontramos na Torah? b) De que fala o texto lido? 5) Esse tipo de ritual de luto era comum entre os antigos sumérios, e por esta razão, os yashurum tiveram bastante contato com ele nos tempos antigos. Sobre isso, Brian B. Schmidt, professor do Tanach hebraico e cultura semita da Universidade de Michigan, afirma: “Laceração e tonsura são atestados como rituais de luto dentre diversos povos do Oriente Médio. Alster nota que [os textos da] Descida de Inanna ao Mundo dos Mortos (versões suméria e acadiana), Gilgamesh, Enkidu e o Mundo dos Mortos (versões suméria e acadiana) e o Épico de Gilgamesh (acadiano) contêm reflexões mitológicas dos rituais de luto envolvendo autolacerações e tonsura. Rowley [também] citou referências na literatura grega clássica.” (Israel's Beneficient Dead, pg. 174) Perguntas: a) Entre que povo era muito comum esse ritual? B) O que é afirmado por eminentes estudiosos e historiadores? 6) Por hora, será deixada de lado a referência aos gregos (que será retomada mais adiante), e o foco será dado ao hábito que aparece na antiga região da Mesopotâmia. A grande questão que fica é: Por que a Torá proibiria esse rito de luto em particular? É importante ressaltar que a Torá não se ocupava de condenar qualquer tipo de costume local, mas sim principalmente aqueles que de alguma forma estavam ligados à idolatria. Perguntas: a) O que será por hora deixada de lado? b) Qual a grande questão que fica? A Adoração a Shamash 7) Na região da antiga Bavel (Babilônia), a tonsura não era apenas um rito de luto, mas também um símbolo da devoção a Shamash, o deus-sol do antigo panteão babilônio. O acadêmico James Hastings cita a tonsura como uma forma de rito iniciático de dedicação dos sacerdotes aos deuses babilônios: As placas representam o rei Ur-Nina (Louvre) como um portador de cesto, e também assentado, mostram-no na companhia de seus oito filhos, os quais, de pé perante eles, curvam suas cabeças em sinal de respeito. Com a exceção do primeiro, todos têm suas cabeças raspadas, e é possível que o cabelo do mais velho tenha um tipo de tonsura. O raspar a cabeça é considerado sinal de ranking sacerdotal, e essas placas parecem provar que até meras crianças eram

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iniciadas... (Encyclopedia of Religion and Ethics, parte 6) Perguntas: a) O que a tonsura representava além do rito de luto, na antiga Bavel? B) O que cita o acadêmico James Hastings? b) O que representa a placa acima? 8) Sobre a tonsura sacerdotal, Hastings continua: Existem muitas referências à consagração sacerdotal, mas nada é tão conhecido como as marcas distintas que os sacerdotes portavam. As impressões de selo [N. do T. as tábuas babilônias eram impressas com selos cilíndricos em argila] mostram que eles frequentemente se raspavam, e parece certo que isso era parte do rito de consagração, que era realizado pelo shui (Sum.) ou gallabu (Sem.) Seu trabalho era provavelmente realizado perante a estátua da divindade a quem o neófito era dedicado. A isto aparentemente se sucedia o dar a tiara sacerdotal. (ibid, parte 19)

Pergunta: a) O que mais Hastings declara sobre a tonsura? 9) É importante que compreendamos que o significado do termo “tiara” aqui usado é um “ornamento de cabeça.” Mas, como era o ornamento de cabeça dos iniciados no sacerdócio babilônio, dentre os quais se destacava o sacerdócio de Shamash? Diversas tábuas babilônias demonstram que ornamento de cabeça era usado como

símbolo de Shamash. A mais evidente dessas tábuas (ao lado) é uma tábua do século 9 AEC, que mostra o próprio deus-sol Shamash e seus súditos. Pode-se observar que esse ornamento de Shamash tinha uma forma semelhante a uma cuia, e cobria a cabeça exatamente onde a tonsura era realizada. Perguntas: a) Qual o significado do termo Tiara aqui utilizado? b) Descreva como era o ornamento de cabeça dos sacerdotes de Shamash? Abaixo, algumas outras tábuas 10) Esse tipo de ornamento dos sacerdotes de Shamash também aparece em outras imagens, ornando tanto homens, quanto mulheres, e até mesmo outras divindades como Ishtar e Tamuz. Abaixo, algumas tábuas da coleção de Ashurbanipal, em exposição no Museu Britânico. São tábuas do século 7 AEC, embora se especule que sua origem possa estar por volta do século 17 AEC. Embora não seja a única forma de cobertura de cabeça a figurar nas tábuas babilônias, o disco-solar de Shamash é sem sombra de dúvidas o mais predominante. Até mesmo outras divindades aparecem trajando-o, demonstrando a grande importância que os babilônios davam ao sol. Isso pode ser visto em imagens como a do casamento de Ishtar e

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Tamuz, que é representado na gravura arqueológica ao lado. Perguntas: a) Onde aparece também o tipo de ornamento utilizado pelos sacerdotes de Shamash? b) O que representa a placa acima ao lado? c) As placas abaixo são de que século?

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Estudo 35 Parte b) A utilização da Kipá De Shamash a Mitra 1) Ao longo dos séculos, o panteão e a teologia babilônia evoluíram, embora a devoção ao sol permanecesse uma de suas marcas mais identificáveis. Já próximo aos tempos de Yahushua, a religião dos Mistérios de Mitra (cuja mitologia foi incorporada ao Zoroastrismo) era bastante popular na Babilônia, e com o passar do tempo foi ganhando cada vez mais força. Mitra era uma divindade solar, que acabou incorporando boa parte da devoção e das características do antigo deus Shamash. Perguntas: a) O que ocorreu ao longo dos séculos? b) O que ocorreu já próximo dos tempos de Yahushua? c) O que era Mitra? 2) Ao lado, pode-se ver a predominância de Mitra em um mural do século 3 EC, o mural da investidura do imperador Ardashir. À esquerda, pode-se ver Mitra com seus inconfundíveis raios solar, e o seu solidéu (um dos dois chapéus utilizados no Mitraismo). Pergunta: a) Descreva o mural ao lado. 3) A religião dos Mistérios de Mitra tornou-se bastante popular também em outras culturas, tendo influenciado não apenas gregos, como também romanos. Os seguidores de Mitra tinham como marca distinta os seus dois tipos de cobertura de cabeça: o chapéu fírgio, e o solidéu. Sobre isso, em sua obra acerca das origens e do significado do solidéu, o reverendo Antonio Hernandes nos relata: "… a igreja primitiva (a partir do final do 2 século EC) roubou muitos dos hábitos, vestimentas e costumes mitraístas. Todos os mitraístas usavam um solidéu especial. …todo mitraista que cometesse pecado era condenado, entre outras coisas, a usar um solidéu de pele de porco! Seu profeta, Mitra, usava um solidéu e um chapéu pontudo supostamente de design fírgio, e era ele quem originalmente mostrou todos os atributos do Cristo [romano]. Mas diferentemente do Cristo, Mitra emergiu de uma rocha, completamente nu e belo, usando seu solidéu orgulhosamente." (My Kingdom for a Crown: An Around-the-World History of the Skullcap and its Modern Socio-Political Significance) Perguntas: a) O que aconteceu com a religião dos Mistérios de Mitra? c) O que era uma marca distintiva dos seguidores de Mitra? D) O que nos relata o reverendo Antonio Hernandes? 4) Até hoje, os zoroastristas (também conhecidos como parsis), utilizam a mesma cobertura de cabeça dos mistérios mitraístas, como pode ser visto em algumas fotos abaixo:

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Pergunta: a) O que podemos ver na foto acima? Da Babilônia à Grécia 5) O culto ao deus-sol também influenciou a cultura grega, provavelmente trazido pelos fenícios, representando a história de Cadmos, o fenício que supostamente teria fundado a Grécia. O painel, do museu do Louvre, apresenta-o trajando solidéu. Pergunta: a) Provavelmente por quem foi levado a Grécia o culto ao deus-sol? 6) Semelhantemente, os deuses gregos também são frequentemente representados usando solidéu, como abaixo nas esculturas gregas antigas de Oceanus e Zeus:

Pergunta: a) Quem semelhantemente são apresentados usando o solidéu?

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7) Abaixo, uma escultura de um dos Dioscuri, os filhos gêmeos de Zeus, em uma praça em Turim, na Itália, e uma antiga gravura mostrando ambos os Dioscuri, ambos usando solidéu.

Pergunta: a) Quem aparecem em uma antiga gravura e em uma escultura usando o solidéu? 8) Até hoje, na Albânia, em região do antigo império grego, pode-se ver o costume remanescente. Ao lado, um senhor albanês trajando o seu solidéu. Pergunta: a) O que vemos na foto ao lado demonstrando um costume ainda existente na Albânia? 9) Como já foi apresentado em diversos materiais, e é amplamente de domínio público, a Igreja Católica nos primeiros séculos de sua existência incorporou uma série de práticas do culto a Mitra, que havia ganho bastante popularidade no império romano. Pergunta: a) O que incorporou a Igreja Católica? Roma e a Tonsura Solar 10) Parte desse rito incluía o antigo hábito das tonsuras, exatamente a mesma prática proibida pela Torá, e que era realizada na Babilônia em conexão com a adoração ao

deus-sol. Sobre o rito da tonsura, a Enciclopédia Católica afirma: “Um ritual sagrado instituído pela Igreja através do qual um cristão batizado e crismado é recebido na ordem clériga através da raspagem de seu cabelo e do investimento da túnica. A pessoa assim tonsurada torna-se participante dos privilégios e obrigações comuns do estado clérigo e está preparada para a recepção de ordens”. (Tonsure) Perguntas: a) O que incluía parte desse rito? b) O que afirma a Enciclopédia Católica? 11) A exemplo do que acontecia na antiga Babilônia, a tonsura romana era coberta por um solidéu. Sobre esse hábito, Hernandez escreve: "Tonsura - O ato de raspar a cabeça para representar o tomar votos ou ordens religiosas. Praticada tanto pelos pagãos, quanto por budistas e cristãos, a tonsura precisava de proteção - uma das principais razões pelas quais o solidéu passou a ser usado pelos clérigos religiosos em todo o mundo." (My Kingdom for a Crown: An Around-theWorld History of the Skullcap and its Modern Socio-Political Significance)

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Perguntas: a) Com o que era coberta a tonsura a exemplo de Babilônia? b) O que diz Hernandez a respeito da Tonsura? 12) Embora a tonsura tenha saído de moda na Igreja Católica, o uso do solidéu permanece. Curiosamente, o termo “solidéu” deriva de “soli deo”. Pergunta: a) O que permanece e o que é interessante sobre se deriva a palavra solidéo? 13) Hoje em dia, o Vaticano jura que “soli deu” significa “somente deus.” Todavia, o termo “soli deo” no latim também pode significar “deus sol.” Apesar dessa aparente ambiguidade, não há dúvidas quanto à origem real do termo, por dois motivos: a) "O primeiro, porque, como visto, a prática do solidéu começou a se popularizar através da religião dos mistérios de Mitra, uma divindade solar. "O segundo porque, contrariando as explicações atuais do Vaticano, o famoso mural de Mitra (vide ao lado) no Vaticano traz a inscrição “Soli Invicto Deo” (deus sol invencível). Portanto, pode-se perceber sem qualquer sombra de dúvida que solidéu, ou “soli deo”, significa literalmente “deus sol”. Representações dos antigos yashurum! Nos tempos bíblicos, os yashurum comuns não tinham por hábito usarem coberturas de cabeça a não serem os sacerdotes levitas. Perguntas: a) O que jura o Vaticano? B) Mas o que no latim também significa “soli deo”? b) Quais dois motivos nos demonstram a verdadeira origem do termo “soli deo”? c) Que hábito não tinham os yashurum nos tempos bíblicos?

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Estudo 36 Parte c) A utilização da Kipá Representações dos Antigos Yashurum

1) Nos tempos bíblicos, os yashurum comuns não tinham por hábito usarem coberturas de cabeça. Abaixo e ao lado, algumas evidências arqueológicas comprovam isso. "A primeira delas, um mural egípcio de cerca do século 15 AEC, mostra os hebreus cativos trajando tsitsiyot (franjas). Não há qualquer cobertura de cabeça".

O mesmo pode-se observar do mural de Senaqueribe, ao lado, de cerca do século 7 AEC, que ilustra os yashurum sendo levados para o cativeiro assírio. As tábuas possuem alguns detalhes próximos aos pés que podem representar tsitsityot (franjas), mas novamente não há qualquer cobertura de cabeça. Perguntas: a) Que hábito não tinha os yashurum comuns? b) Quais provas arqueológicas temos disso? 2) E, por fim, há ainda uma imagem em que Yehu, rei de Yahudah (abaixo), se prostrando perante Shelmanaser III, rei da Babilônia, de cerca do século 9 AC. "Esse mural, de origem babilônia, é curioso pois representa Yehu com uma cobertura de cabeça. Todavia, seu acompanhante ao lado aparece sem tal cobertura, o que reforça o indício de que nos tempos bíblicos, o costume de cobrir a cabeça era apenas social. Mais adiante, serão abordados também os murais da sinagoga de Dura Europos, que indicam que o costume também não era comum mesmo no século 3 EC. Perguntas: a) O que encontramos ainda de cerca do século 9 AEC? b) Que tema iremos abordar mais adiante?

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A Bíblia e o Cobrir a Cabeça

3) Abaixo, apresenta-se uma lista dos termos bíblicos usados para cobertura de cabeça. Será feita uma análise cuidadosa da etimologia e do contexto de uso de cada termo: Pergunta: a) O que será apresentado abaixo? 4) Mitsnefet! O termo vem da raíz "tsanaf", que significa "enrolar." Literalmente, um turbante. Esse termo aparece nas Escrituras de forma exclusiva ao turbante do cohen hagadol (sumo-sacerdote), que era feito de linho. Aparece frequentemente como “mitra” nas traduções para o português, embora “turbante” seja a leitura mais apropriada: “Prenda-o na parte da frente do turbante [mitsnefet] com um cordão azul.” [שמות – Shemot (Êxodo) 28:37]. Outras passagens onde o termo aparece: [שמות – Shemot (Êxodo) 28:4,37,39; 29:6; 39:28,31]; [ויקרא - Wayriqra (Levítico) 8:9; 16:4]; [Yechezkel (Ezequiel) 21:26 - יחזקאל]Pergunta: a) Explique o termo “MIYSNEFET”? 5) Tsanif Esse termo vem da mesma raiz de mitsnefet. Literalmente, algo "enrolado". No contexto em que é usado, trata-se de um adorno que indica alguma riqueza ou status. Provavelmente, o uso de "tsanif" versus "mitsnefet" é para diferenciar o traje típico do cohen hagadol dos demais turbantes. Curiosamente, o termo sempre aparece em contextos figurativos: “A retidão era a minha roupa; a justiça era o meu manto e o meu turbante [tsanif].” [Iyob (Jó) 29:14]. Outras passagens onde o termo aparece: [ישעיהו - Yeshayahu (Isaías) 3:23; 62:3]; [Zecharyah (Zacarias) 3:5]. Percebe-se que o uso desse termo é puramente cultural, e reflete apenas um costume de pessoas de status no oriente médio. Perguntas: a) Explique o termo “TSANIF”? b) O que é curioso nesse termo? c) O que reflete o uso desse termo? 6) Atará Literalmente, uma coroa. Era feita de metal (geralmente, ouro e pedras preciosas), e é associada a reis e governantes. Quando aparece figurativamente, refere-se à autoridade: “A seguir tirou a coroa [atará] da cabeça do rei, uma coroa [atará] de ouro de um talento; ornamentada com

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pedras preciosas. E ela foi colocada na cabeça de Dauid...” [ב שמואל - Shmuel Bet (2 Samuel) 12:30]. Outras passagens onde o termo aparece: [דברי הימים א - Divre HaYamim Alef (1 Crônicas) ;[Tehillim (Salmos) 21:3 - תהלים] ;[Iyob (Jó) 19:19; 31:36 - איוב] ;[Ezrah (Esdras) 8:15 - עזרא] ;[20:2 ;Yeshayahu (Isaías) 28:1,3,5 - ישעיהו] ;[Mishle (Provérbios) 4:9; 12:4; 14:24; 16:31; 17:6 - משלי] Yechezkel - יחזקאל] ;[Echah (Lamentações) 5:16 - איכה] ;[Yirmeyahu (Jeremias) 13:18 - ירמיהו] ;[62:3(Ezequiel) 16:12; 21:26; 23:42]. Outro uso puramente cultural, que reflete apenas um costume dos reis e autoridades de usarem coroas. Perguntas: a) Qual o significado de “ATARÁ”? b) O que reflete o uso do termo “atará”? 7) Chevel Uma corda ou laço, mencionada duas vezes numa única passagem da Palavra de Yahuh como algo possivelmente amarrado ao lado da cabeça Aparentemente, pelo contexto, era usado por pessoas humildes (ou que desejassem se humilhar), e se assemelha ao que aparece em um mural egípcio que representa os yashurum. Ao que tudo indica, provavelmente era usado para amarrar os cabelos para o trabalho. Há ainda algumas traduções que interpretam como colares. “Então, lhe disseram os seus servos: Eis que temos ouvido que os reis da casa de Yashuru são reis clementes; ponhamos, pois, panos de saco sobre os lombos e cordas [chavalim] à roda da cabeça e saiamos ao rei de Yashuru; pode ser que ele te poupe a vida. Então, se cingiram com pano de saco pelos lombos, puseram cordas [chavalim] em roda da cabeça” [מלכים א - Melechim Alef (1 Reis) 20:31-32]. Mais uma vez, o uso é plenamente cultural. Pergunta: a) Fale sobre o termo [CHEVEL]. 8) Migba'ah O termo vem da mesma origem de "gavah" que significa "alto ou projetivo." Não à toa, o termo "guivah" significa "morro ou montanha" e "gavia" que significa "taça". A Enciclopédia Judaica define da seguinte forma: "O termo usado para denotar as mitras dos sacerdotes comuns ('migba'ot', derivado de 'guebia' = 'taça') sugere uma cobertura de formato cônico, presa firmemente à cabeça." " Em outras palavras, era uma espécie de turbante que era atado de forma peculiar, formando uma espécie de um cone mais alto. Qual o provável objetivo desse formato peculiar? Provavelmente, era destacar o cohen (sacerdote) para que fosse facilmente visto em meio à multidão. Normalmente, aparece nas traduções para o português como “tiaras”, embora o formato não tenha nenhuma conexão com o que se entende modernamente por “tiara”. “Também Moshe fez chegar os filhos de Aron, e vestiu-lhes as túnicas, e cingiu-os com o cinto, e atou-lhes os turbantes-cônicos [migba�ot], como Yahuh lhe ordenara.” [ויקרא - Wayriqra (Levítico) 8:13]. Outras passagens onde o termo aparece: [שמות - Shemoth (Êxodo) 28:40, 29:9, 39:28]; [ויקרא - Wayriqra (Levítico) 8:13] Pergunta: a) Fale a respeito do termo “MIGBA’AH”.

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Estudo 37 Parte d) A utilização da Kipá 1) Pe'er O termo tem a mesma raíz de tiferet, e significa literalmente "belo" ou "beleza" Era usado para descrever basicamente um enfeite, adorno ou uma peça bela. Em Yeshayahu (Isaías), aparece como adorno usado pelo noivo. Em Yechezkel (Ezequiel), UL diz a ele para usar adornos, de modo a ocultar sua tristeza. Ou seja, era um traje cujo objetivo era mesmo enfeitar. É provável que nem todas as passagens onde o termo aparece refiram-se a peças específicas para a cabeça, pois há pelo menos uma ocorrência (vide citação abaixo) onde a Palavra se preocupa em explicar o tipo de adorno, indicando que poderiam ser de diversas naturezas. Algumas traduções trazem o termo como “ornamento”, outras como “turbante”, Porém, o termo não era usado apenas para turbantes, pois a Torá diz: “E o turbante [mitsnefet] de linho fino, e o ornamento das tiaras [pa’arei hamigba’ot] de linho fino, e os calções de linho fino torcido” [שמות - Shemoth (Êxodo) 39:28]. Outras passagens onde o termo aparece: Yeshayahu (Isaías), 3:20; 61:3,10; Yechezkel (Ezequiel) 24:17,23; 44:18 Perguntas: a) Pe’er tem a mesma raiz de qual palavra? b) O que literalmente significa Pe’er? c) Como aparece em Yeshayahu? d) O que diz UL a Yechezkel? d) O que é possível? e) Como aparece em algumas traduções, porém o que ocorre? f) Cite um exemplo? 2) Charbela Esse termo aparece uma única vez nas Escrituras, na parte aramaica de Daniyahu. O termo aramaico “charbela” é de difícil tradução, pois, segundo a concordância Strong, pode indicar “manto, túnica, turbante ou capacete”. A passagem em Daniyahu não é suficientemente clara para sequer termos certeza de que se trata de uma cobertura de cabeça. Todavia, o mais provável é que “charbela” deva indicar uma espécie de pano, que provavelmente também poderia ser atado como um turbante: “E os três homens, vestidos com seus mantos, calções, turbantes [charbelot] e outras roupas, foram amarrados e atirados na fornalha extraordinariamente quente” [דניאל - Daniyahu (Daniel) 3:21]. A passagem refere-se aos três amigos de Daniyahu, e apenas indica que eles foram lançados na fornalha do jeito que estavam vestidos. Ou seja, é mais uma referência cultural. Perguntas: a) Apenas onde é citado o termo charbela? b) Por que esse termo aramaico é de difícil tradução? c) O que nos demonstra o verso de Daniyahu 3:21? Análise das Escrituras 3) Pode-se concluir algumas coisas interessantes analisando os termos usados para coberturas de cabeça na Palavra de Yahuh. A que mais chama a atenção é a ausência de qualquer elemento que mesmo remotamente nos lembre a kipá. Nas Escrituras, à exceção da coroa, as coberturas de cabeça tinham formato de turbante, eram feitas de tecidos finos (que, à época, custavam pequenas fortunas), e usadas não pelo povo de um modo geral, mas por pessoas de destaque. Eram um símbolo de status, e eram tidos como um artigo de grande beleza. A própria Torá nos indica, ao usar o termo “pe’er” que os turbantes eram adornos. Ou seja, eles foram introduzidos por UL no Mishcan (Tabernáculo) por motivos relativamente simples de compreender. Perguntas: a) O que podemos concluir com a litura das Escritas sobre os termos utilizados para cobertura de cabeça? b) Com exceção da coroa como eram as coberturas de cabeça? c) Eram símbolos de que e com eram tidos? d) O que nos indica a Torá ao utilizar o termo pe’er? e) Por que motivos simples os introduziu UL no tabernáculo? 4) Os israelitas já estavam habituados a verem pessoas de status usarem turbantes. Quando UL determina que os cohanim (sacerdotes) usem turbantes de linho como peças de adorno, isto

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simbolizava não o “temor do céu”, como alguns supõem por hábitos posteriores, mas sim, segundo as próprias Escrituras, simbolizavam uma autoridade e um destaque perante o povo. Perguntas: a) A que já estavam acostumados os yashurum? b) O uso dos turbantes pelos sacerdotes simboliza o “temor dos céus” como querem algum crer hoje? 5) Não há nenhum exemplo de alguém do povo usando alguma peça de cabeça por razão de temor a UL, ou adotar o hábito dos turbantes de linho dos cohanim (sacerdotes). Se alguém, todavia, entendesse que o fato de nós sermos considerados cohanim (sacerdotes) em Yahushua indicaria que devêssemos usar algum tipo de chapéu, teríamos aí dois problemas: O primeiro é que um cohen (sacerdote) não usava qualquer chapéu, e sim um turbante de linho bastante específico. O segundo é a total ausência de qualquer menção a isso, mesmo como costume, na B’rit Chodesh (Aliança Renovada). Perguntas: a) Existe o exemplo na Palavra de alguém usando cobertura de cabeça por temor a UL, ou alguém utilizando os turbantes dos sacerdotes sem o ser? b) O que poderia alguém dizer pelo fato de que em Yahushua somos sacerdotes? c) Isso procede? Yahushua Usava Kipá? 6) A B’rit Chodesh (Aliança Renovada) não traz nenhuma menção a Yahushua ou seus talmidim (discípulos) usando qualquer tipo de cobertura de cabeça, muito menos ainda por motivos religiosos. De fato, à época, nem mesmo a seita dos p’rushim (fariseus) fazia tal uso. Mesmo por séculos depois de Yahushua, as coberturas de cabeça usadas pelos yashurum (em sua maioria, turbantes) eram tidas unicamente como elemento cultural. Não eram usadas unanimemente, eram partilhadas por homens e mulheres, e não tinham qualquer conotação religiosa. Isso será visto mais adiante. Perguntas: a) Na aliança renovada encontramos alguma menção de Yahushua ou de seus discípulos utilizando alguma cobertura de cabeça por motivos religiosos? b) Até que seita religiosa, na época, não fazia uso de cobertura de cabeça? c) E séculos mais tarde o que eram as coberturas utilizadas pelos do povo yashurum, e o que isso comprova? 7) Sobre os tempos de Yahushua, o rabino Shmuel Safrai, professor emérito de História Judaica do Período Talmúdico e Mishnaico, da Hebrew University, afirma: É certo que Yahushua, um yahudim residindo na terra de Yashuru no primeiro século, não usava uma kipá (solidéu). O costume de usar uma kipá surgiu na Babilônia entre os séculos terceiro e quinto EC entre os residentes não judeus – os residentes judeus da Babilônia ainda não haviam adotado esse costume, conforme as pinturas da [sinagoga] Dura-Europos mostram - e passaram de lá para a comunidade judaica na Europa. Apesar dos sacerdotes usarem um migba'at (uma cobertura de cabeça tipo um turbante - Shemoth (Êxodo) 28:4, 40; Wayriqra (Levítico) 8:13), outros yahudim do período do Segundo Templo não usavam uma cobertura de cabeça. Isto é confirmado tanto pela literatura quanto por restos arqueológicos do período. Por exemplo, as gravuras no Arco de Tito em Roma, que representam a procissão da vitória em Roma logo em seguida à conquista de Yahushalayim em 70 EC., mostram os yahudim cativos de cabeças descobertas. Semelhantemente, as pinturas da sinagoga de meados do terceiro século EC escavados em Dura-Europos representam todos os homens yahudim com as cabeças descobertas, exceto por Aarão o sacerdote." (Did Jesus Wear a Kippah?)

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Acima, um dos painéis da Dura-Europos, representa a unção de David. Todos os homens aparecem de cabeças descobertas. Pergunta: a) Comentemos o parágrafo acima!

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Estudo 38 Parte e) A utilização da Kipá O Encobrir/Ocultar a Cabeça 1) As Escrituras trazem ainda mais um elemento importante que deve ser analisado: “E seguiu Dauid pela encosta do monte das Oliveiras, subindo e chorando, e com a cabeça coberta [chafui]; e caminhava com os pés descalços; e todo o povo que ia com ele cobria [chafu] cada um a sua cabeça, e subiam chorando sem cessar” [ב שמואל - Shmuel Bet (2 Samuel) 15:30]. As palavras que aparecem acima traduzidas como as ações de cobrir vêm da raiz “chafá”, que significa “cobrir” ou “ocultar” Aqui há a ideia de que Dauid, provavelmente com a sua própria túnica, ocultou a sua cabeça. Alguns chegam a tentar apontar essa passagem como evidência de que se deve orar com a cabeça coberta. Todavia, o que acontece aqui nessa narrativa é algo bastante específico: Dauid estava amargurado, e humilhado. ele sabia que, por conta de seu pecado, Avshalom (Absalão), seu próprio filho, se voltou contra ele. Tanto que, logo em seguida, Hushai se encontra com ele, com terra sobre a cabeça, e roupas rasgadas. Perguntas: a) Qual outro elemento importante nos traz às escrituras que deve ser analisado? b) Qual a raiz das palavras que ali aparecem como as ações de cobrir? c) O que provavelmente ocorreu? d) Apesar de alguns quererem utilizar essa passagem como sendo necessário o cobrir a cabeça para orar o que ocorre nessa passagem? 2) Repare que a referência aqui não é a um uso de chapéu, mas sim o ocultar a cabeça, em sinal de tristeza e humilhação. Pode-se ver isso com bastante clareza em outros trechos das Escrituras: “E os seus mais ilustres enviam os seus pequenos a buscar água; vão às cisternas, e não acham água; voltam com os seus cântaros vazios; envergonham-se e confundem-se, e cobrem [chafu] as suas cabeças. Por causa da terra que se fendeu, porque não há chuva sobre a terra, os lavradores se envergonham e cobrem [chafu] as suas cabeças” [ירמיהו - Yirmeyahu (Jeremias) 14:3-4] Perguntas: a) O que não é a referência nesse texto? b) Onde podemos ver isso com bastante clareza em outros textos da Palavra? 3) Yirmeyahu há Navi (o profeta Jeremias) deixa bem explícito que o costume do “ocultar” a cabeça com pano ou túnica era um ato de humilhação. Pode-se perceber que isso é bem diferente do uso do turbante, que era um símbolo de status. Esse hábito, além de não ser um hábito religioso, também não era hábito exclusivo dos yashurum, e sim um costume do oriente médio. Pode-se perceber isso na narrativa de Hadasha (Ester), onde Haman também “oculta” a cabeça pelo mesmo motivo: “Depois disto Mordechai voltou para a porta do rei; porém Haman se retirou correndo à sua casa, triste, e de cabeça coberta” [Hadasha (Ester) 6:12]. Como visto, não havia entre os yahudim o costume de “ocultar” a cabeça com o talit, ou com algum tipo de túnica, simplesmente para orar rotineiramente. O costume indicava, ao contrário, um sinal de tristeza, de luto ou humilhação. Perguntas: a) O que deixa bem explícito Yirmeyahu há Navi? b) O que é bem diferente desse hábito de cobrir a cabeça como um ato de humilhação? c) Além de não ser um hábito religioso, o que não era também? d) O que a leitura de Hadasha (Ester) 6: 12 nos deixa claro? e) Que costume nunca existiu entre os yahudim?

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4) Hoje em dia, todavia, esse costume existe, e é bastante difundido. Como visto, tal costume não se origina nas Escrituras, nem nos tempos antigos. De onde vem, então? Esse costume, como vimos, não é mencionado nas Escrituras. Também não aparece na Mishná (século 2), nem tampouco no Talmud (séculos 3 a 6). De onde, então, deriva? A origem desse hábito, que não condiz com a prática da Palavra de Yahuh, é incerta. Perguntas: a) O que ocorre hoje em dia? b) Qual a origem desse hábito que não se origina nem nas Escrituras nem na Mishná ou no Talmude? 5) Talvez a resposta esteja nos costumes romanos. Isso não seria de todo surpreendente, tal o grau de assimilação de costumes pagãos por parte dos p’rushim (fariseus). Porém, não se pode afirmar categoricamente que a origem esteja aí. Apesar disso, certamente essa era a origem da problemática vivida por Sha’ul (Paulo) em Corinto. Sendo assim, é importante conhecer esse costume romano. Pergunta: a) Que suposições surgem e o que é importante conhecer? 6) Na adoração romana, o principal líder das orações tinha por hábito o chamado “capite velato”, isto é, o cobrir a cabeça. Não em sinal de humilhação – como era o costume da Palavra de Yahuh – mas para realizar orações e oficiar o serviço religioso; costume esse que pode ter dado origem ao hábito posterior do chazan (o condutor das rezas) cobrir sua cabeça nas sinagogas farisaicas. Perguntas: a) Qual hábito tinha em Roma o principal condutor de orações? b) Em que se diferenciava esse hábito ao ensinado na Palavra de Yahuh? c) Esse costume romano pode ter levado ao hábito posterior do que? 7) Sobre tal costume, o historiador e professor de ética religiosa David W.J. Gill afirma: "Tal imagem não é apenas visual, mas é encontrada na Res Gestae de Augusto, onde sua função como o pontifex maximus é enfatizada. Essa adoção de uma função sacerdotal foi adotada também por outros imperadores, e é assim que Nero é representado em uma estátua fragmentária em Corinto. Ele, semelhantemente, tem sua cabeça parcialmente coberta pela toga. Ao lado, uma imagem de Augusto com “capite velato”. Pergunta: a) O que afirma o historiador David W. J. Gill? b) O que vemos ao lado? 8) Augusto claramente tem um papel específico em sua estátua. Ele é visto quer prestes a fazer um sacrifício ou a orar. Nem todos os presentes no sacrifício teriam que puxar sua toga sobre sua cabeça. Essa característica do chamado capite velato [cabeça coberta] era a marca iconográfica de um sacrificante presidindo sobre um ritual especificamente romano. (The Importance of Roman Portraiture for Head-Coverings in 1 Co. 11:2-16) Pergunta: a) Qual o papel específico de Augusto em sua estátua? 9) Abaixo, um antigo mural representando um sacerdote romano vestido com “capite velato” (cabeça encoberta) conduzindo um serviço religioso. Ao lado desse, um chazan parush (condutor fariseu) da mesma forma. Por esta razão, associada à inexistência do costume nos tempos bíblicos, supõe-se que o costume romano possa ser a origem do costume farisaico.

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Pergunta: a) O que se supõe?

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Estudo 39 Parte f) A utilização da Kipá 1) Como se sabe Biblicamente, os yashurum jamais cobririam (ocultariam) suas cabeças de tal forma, exceto em momentos de profunda tristeza, humilhação ou vergonha. Pergunta: a) O que sabemos por intermédio da bíblia? 2) Um forte indício de tal influência pode ser encontrado na Cabalá. Em seu artigo “When is the tallit pulled over the head during prayer?” o ravino Moshe Miller afirma: “É importante observar que, segundo a Cabalá, os doutores da Torá puxam seus Talitot sobre suas cabeças, uma vez que o talit encobrindo a cabeça alude à luz da Torá que envolve um doutor da Torá, enquanto as pessoas leigas simplesmente colocam o talit sobre seus ombros, deixando a cabeça descoberta” Perguntas: a) Onde podemos encontrar um forte indício de tal influência? b) O que disse o ravino Moshe Miller em seu artigo? 3) Não só essa ideia de que o talit encobrindo a cabeça seja uma alusão à luz da Torá contradiz completamente o contexto das Escrituras, que deixam claro que o cobrir a cabeça com um manto era sinal de humilhação, como ainda esse costume é idêntico ao costume do antigo clero do império romano. Por esta razão, deve-se suspeitar desse tipo de costume. Pergunta: a) Por quais motivos se deve suspeitar desse costume? Shaul (Paulo) e Corinto 4) O contraste entre o costume bíblico e o costume romano é particularmente relevante para compreender o contexto de [קורנתי א - Qorintyah Alef (1 Coríntios) 11:4, onde Shaul (Paulo) afirma: “Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça oculta [m’kassai], desonra a sua própria cabeça”]. É importante compreender que a expressão aramaica “kassai” significa literalmente algo que está “oculto/encoberto” É análoga à raiz hebraica “kassá”, que significa a mesma coisa. Um exemplo dessa raiz pode ser visto em [Bereshit (Gênesis) 24:65, com Rikvah (Rebeca) quando se aproxima de Yitschak (Isaque): “Então tomou ela o véu e cobriu-se” (tit’kas)”]. O que fez Rivkah (Rebeca) aqui? Tomou um véu e ocultou-se, como era costume nupcial na região do oriente médio - aliás, costume que influencia até as práticas ocidentais da atualidade. Perguntas: a) O que é relevante para compreender o contexto de 1Coríntios 11:14? b) Explique a expressão aramaica Kassai? c) O que fez Rebeca?

5) Pode-se ver ainda um outro uso do termo: “Quando partir o arraial, Aron e seus filhos virão e tirarão o véu da tenda, e com ele cobrirão [vechissu] a arca do testemunho” [במדבר - Bamidbar (Números) 4:5]. A arca era literalmente encoberta pelo véu, que a ocultava. Há muitos outros usos do termo, como por exemplo, o das águas cobrindo o mar [ישעיהו - Yeshayahu (Isaías) 11:9 – “Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento de Yahuh, como as águas cobrem o mar”], a glória de UL cobrindo o Sinai Shemoth (Êxodo) 24:16 – “E a glória de Yahuh repousou - שמות]sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e ao sétimo dia chamou a Moshe do meio da nuvem”], UL cobrindo os olhos de pessoas [ישעיהו - Yeshayahu (Isaías) 29:10 – “Porque Yahuh derramou sobre vós um espírito de profundo sono, e

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fechou os vossos olhos, vendou os profetas, e os vossos principais videntes”], e assim por diante. O importante aqui é percebermos que a raiz traz sempre essa ideia de um encobrimento que oculta.

Pergunta: a) Cite outros exemplos do uso do termo. 6) Ou seja, pode-se entender que Shaul (Paulo) era contra o uso de chapéus, turbantes, etc.? Pode-se, ainda, supor que essa passagem é contrária ao uso da kipá? A resposta é não. O termo aqui não se aplica de forma alguma a qualquer desses elementos, e sim ao ato de encobrir a cabeça, como quem coloca um véu. Sequer faria sentido que Shaul (Paulo) considerasse esse costume condenável visto que não apenas o costume do uso de turbantes aparece nas Escrituras, como era comum também em meio a muitos povos da região. Não faria sentido, portanto, o escândalo com tal coisa. Pergunta: a) Fale a respeito do que se pode entender a respeito de Shaul? 7) Shaul (Paulo) também não poderia estar se referindo à kipá. Por

mais que essa última seja de origem pagã, esse costume não existia naqueles tempos, conforme será abordado mais adiante. " Para entender Shaul, é simples: Basta relembrarmos o que a Palavra de Yahuh diz acerca desse ato. Como vimos, os homens encobriam suas cabeças em sinal de luto, vergonha ou humilhação. Seria, portanto, um grande choque para qualquer yashurum da época ver pessoas orando com as cabeças encobertas. Imediatamente, um yashurum pensaria que aquela congregação estava clamando por ter cometido um grande pecado, ou estaria entristecida com algo que lhe ocorrera. Vale relembrar que os yashurum dos tempos bíblicos costumavam compreender que se uma catástrofe havia lhes afligido, era em razão de terem dado brecha por razão do pecado. Perguntas: a) Por que Shaul não poderia estar se referindo à kipá? b) Por que é simples entender Shaul é simples? c) O que devemos lembrar? 8) Corinto tinha um alto número de convertidos não yahudim (de outras tribos) de origem, e certamente tais pessoas teriam estado habituadas ao costume romano do capite velato. Além de ser interpretado como um ato de humilhação, ainda poderia ser confundido com o costume das mulheres, que usavam véu regularmente nos serviços na comunidade. Observando esse contexto, fica fácil compreender o que Shaul (Paulo) queria dizer. Perguntas: a) O que ocorria em Corinto? b) Observando o que fica fácil de compreender? 9) A conclusão da instrução de Shaul (Paulo) é exatamente a mesma que alguém teria ao ler o Tanach (conhecido como Primeiro Testamento): Não se deve cobrir/ocultar a cabeça, exceto quando se está humilhado/entristecido. Isso inclui o uso do talit para cobrir a cabeça para fazer orações que, como visto, é muito posterior aos tempos bíblicos, e pode até mesmo ter sua origem no costume pagão de Roma. Pergunta: a) A que conclusão chegaria alguém que lesse o Tanach? 10) Se formos voltar às práticas bíblicas, o cobrir a cabeça (que poderia ser com o talit, por exemplo), caberia em um momento de jejum ou arrependimento de pecado, numa liturgia lamuriosa como no Yom Kipur (Dia da Expiação), ao orar por razão de uma tragédia, em momento de luto, enfim, algo dentro desse contexto, e não numa prática de oração e/ou cânticos de louvor a UL convencionais, do dia-a-dia. Mesmo assim, é importante que se compreenda que esse era um

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costume bíblico, e não uma obrigação. A Bíblia jamais instrui que alguém que esteja se sentido humilhado, triste ou envergonhado é obrigado a cobrir-se com um manto. Tal prática, sendo assim, é totalmente opcional. Perguntas: a) O que perceberemos se formos voltar às práticas bíblicas? b) O que é importante que se compreenda?

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Estudo 40 Parte g) A utilização da Kipá A Literatura Judaica e a Evolução do Costume 1) E o que revela a literatura judaica sobre a questão do cobrir a cabeça? Estaremos hoje fazendo uma investigação detalhada da Mishná e do Talmud. Pergunta: a) O que estaremos estudando hoje? Na Mishná: Costume Cultural Unissex 2) Na Mishná, que foi compilada no século 2 EC, não há qualquer registro de

cobertura de cabeça para o povo com fins religiosos. Pelo contrário, a Mishná faz relatos de tais coisas como se fossem unicamente objetos de vestimenta comum. Aliás, vestimenta essa que era utilizada por homens e mulheres, indiscriminadamente: conforme podemos ler: "As franjas de um lençol, um cachecol, um xale de cabeça, um chapéu de feltro… as franjas de uma capa grossa, um véu, uma camisa, ou uma capa… as franjas de um xale de cabeça de uma mulher idosa, ou os xales de rosto dos árabes, as vestes de pelo de bode dos cilícios, ou de um cinto de dinheiro, ou de um turbante ou de uma cortina são considerados conectivos independentemente de seu comprimento." (m. Kelim 29:1). Isso confirma a nossa observação de que, pelo menos até o século 2 EC (e portanto igualmente nos tempos de Yahushua), não havia entre o povo sequer o conhecimento do uso de cobertura de cabeça para fins religiosos, nem mesmo entre os p’rushim (fariseus.) Perguntas: a) Quando foi compilada a Mishná? b) O que não encontramos na Mishná e o que encontramos? c) O que isso nos comprova? Costume Cultural, e Não Unânime 3) Praticamente não há menção no Talmud, que foi compilado entre os séculos 3 e 6 EC, do hábito de cobrir a cabeça, que

não seja apenas um hábito cultural. O Talmud chega a relatar, por exemplo, que os homens cobriam ou não a cabeça, culturalmente: "Os homens às vezes cobrem suas cabeças, às vezes não; mas o cabelo das mulheres está sempre coberto, e as crianças estão sempre com a cabeça descoberta". (b. Nedarim 30b) O hábito de usar turbantes ou xales enrolados sobre a cabeça era tão comum, que o Talmud chega a questionar se o contato deles com coisas tidas pelos p’rushim (fariseus) como sagradas seria um problema. Leiamos dois exemplos disso: "Um [Baraita] ensinou: Um homem pode atar tefilin usando seu aparkesut [uma cobertura de cabeça que ia até o corpo] junto com seu dinheiro, enquanto outro ensina: Ele não deve amarrá-los!" (b. Berachot 23b) / "Eles são confiáveis

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[apenas] acerca de pequenos vasos de barro para coisas sagradas… mesmo se a cobertura de cabeça [do oleiro] cair neles." (b. Chaguigá 26a) Perguntas: a) Quando foi compilado o Talmud? b) De que não encontramos praticamente nem menção no Talmud? c) O que lemos no Talmud sobre cobertura da cabeça? d) O que chaga a ser questionado no Talmud? 4) Uma situação curiosa é o apelido de um dos sábios do Talmud, que é chamado de “cabeça careca”, o que é mais um indício de que o hábito de cobrir a cabeça não era unânime na época: "Não foi ensinado: Ben Azzai diz: Todos os sábios de Yashurum são, em comparação comigo, finos como a casca do alho, exceto pela cabeça careca?" (b. Bechorot 58a). Pergunta: a) O que é uma situação curiosa? Em alguns casos: Hábito para Casados 5) Outro hábito cultural citado pelo Talmud era o de que homens casados andassem com uma espécie de sudário (conforme o rabino Dr. I. Epstein, editor da edição Soncino do Talmud, explica em nota de rodapé para b. Kidushin 29b). Ou seja, um pano que era amarrado à cabeça, provavelmente semelhante a algum tipo de turbante. Mesmo esse hábito entre homens casados sequer era unânime, conforme o próprio Talmud deixa claro. Vejamos as citações: "R. Hisda louvou R. Hamnuna perante R. Huna como um grande homem. Ele lhe disse: 'Quando ele te visitar, traga-o a mim.' Quando ele chegou, ele viu que ele não usava cobertura [de cabeça]. Por que você não está usando cobertura de cabeça?' - perguntou ele. 'Porque eu não sou casado', foi a resposta." (b. Kidushin 29b) "Rabina se sentava perante R. Jeremiah de Difti quando um certo homem passou sem usar sua cobertura de cabeça. Que despudorado aquele homem! - ele exclamou. Ele lhe disse: Talvez ele seja da cidade de Mehasia, onde os acadêmicos são muito comuns." (b. Kidushin 33a) Perguntas: a) Qual outro hábito cultural é citado pelo Talmud? b) No que consistia esse hábito? b) Que citações encontramos no Talmud que comprovam que era um hábito social dos casados? 6) Percebe-se ainda, pelo relato acima, que o uso era apenas uma questão de pudor, provavelmente influenciada por alguma cultura adjacente, uma vez que nem a Palavra de Yahuh, nem mesmo a Mishná, mencionam esse hábito em meio ao povo de Yashuru. E, como pode ser visto, a revolta de R. Jeremiah, e o comentário de Rabina, indicam que o hábito não era comum a todo o povo. Pergunta: a) O que percebemos com a leitura dos textos talmúdicos acima? O Costume do Luto 7) O Talmud também reconhece o hábito, mencionado na Palavra de Yahuh, de se cobrir a cabeça (como quem se cobre com um manto) em caso de luto, e faz menção ao mesmo costume: "Raba disse: Um pranteador pode andar em sua cobertura [rasgada] dentro de casa [no Shabbat.] Abaye encontrou R. Joseph entrando e saindo de sua casa, com sua cabeça coberta com um pano [no Shabbat]". (b. Mo'ed Katan 24a). "Quando o Templo foi destruído, acadêmicos e nobres se envergonharam e cobriram suas cabeças." (b. Sotá 49a. "E Mordechai retornou ao portão do rei. R. Sheshet disse: Isto indica que ele retornou ao seu pano de saco e jejum. E Haman se apressou para sua casa, pranteando e cobrindo sua cabeça; pranteando por sua filha, e com sua cabeça coberta em razão do que lhe acontecera." (b. Meguilá 16a). Conforme já visto, o costume de cobrir a cabeça (como quem se cobre com um manto) era também um elemento cultural, extensível a outros povos do oriente médio. Perguntas: a) O que reconhece o Talmud? b) O que percebemos com relação a cobrir a cabeça com um manto? Seriam os Cohanim a fonte?

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8) O Talmud traz algumas discussões e relatos sobre a cobertura de cabeça dos cohanim (sacerdotes), porém são unicamente relatos descritivos, sem nenhuma colocação de que o hábito deveria ser estendido ao povo, ou mesmo a rabinos. Enfim, nada que sirva para elucidar o tema em voga. Mas, e quanto a outras menções de cobertura de cabeça para fins religiosos? Existem apenas quatro citações de cobertura de cabeça, com finalidade religiosa. Duas delas, referem-se a um mesmo caso, o de R. Huna, que viveu no século 3 EC, é o primeiro personagem que aparece no Talmud como sendo alguém que cobria a cabeça regularmente, por motivos religiosos. R. Huna Ben R. Joshua não andava quatro cúbitos com a cabeça descoberta, dizendo: A Shechiná está sobre a minha cabeça". (b. Kidushin 31a). R. Huna esperava, inclusive, uma recompensa celestial para esse fato: "R. Huna Ben R. Joshua disse: Que eu possa ser recompensado por nunca andar quatro cúbitos com a cabeça descoberta". (b. Shabat 118b). Só que existe um detalhe importante sobre R. Huna. Ele era um Cohen (sacerdote), conforme o próprio Talmud afirma em b. Arachin 23a. Perguntas: a) Que tipo de discussões encontramos no Tamuld? b) Essas discussões servem para elucidar o tema em questão? c) Quantas citações existem no Tamuld quanto ao cobrir a cabeça por motivos religiosos? d) A que se referem duas delas? e) O que dizia R. Huna? f) O que esperava inclusive Huna? g) Que fato importante devemos levar em consideração quanto ao costume de R. Huna? 9) Considerando que nenhum outro acadêmico do Talmud aparece defendendo cobertura da cabeça por razões religiosas, não é difícil perceber que R. Huna se sentia obrigado a cobrir sua cabeça por ser um cohen (sacerdote). A Torá determinava, conforme vimos, que os cohanim (sacerdotes) usassem turbantes de linho. Todavia, a recomendação era unicamente para o serviço no Mikdash (Santuário), e não algo para o dia-a-dia. Provavelmente, R. Huna levou essa recomendação ao extremo como é do costume dos religiosos fanáticos. Pergunta: a) O que não é difícil de perceber?

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Estudo 41 Parte h) A utilização da Kipá A Influência Pagã é Admitida 1) As outras duas citações do Talmud que mencionam uso religioso de cobertura de cabeça não são muito animadoras. A primeira delas se encontra em b. Shabat 156a. É importante que o estudante compreenda que este folio do Talmud se inicia debatendo o costume pagão de atribuir o destino aos astros. Depois de algumas discussões sobre isso, o Talmud narra: "De R. Nachman b. Isaac também [aprendemos que] Yashuru está livre de influência planetária. Pois a mãe de R. Nachman b. Isaac foi alertada por astrólogos: Seu filho será um ladrão. [Então] ela não o deixava [ficar] com a cabeça descoberta, dizendo-lhe: 'Cobre tua cabeça para que o temor dos céus esteja sobre ti, e ora [por misericórdia]. “Agora, ele não sabia o porquê ela dizia isso a ele”. “Um dia ele estava sentando e estudando sob uma palmeira; a tentação o sobrepujou e ele subiu e mordeu um cacho com seus dentes." (b. Shabat 156b) Perguntas: a) O que não são muito animadoras? b) O que encontramos na primeira citação? 2) Vê-se aqui a influência da astrologia em meio ao povo. Essa influência já foi discutida em alguns de nossos materiais, em especial em nosso primeiro artigo sobre a origem pagã da Cabalá. Perceba que, ao ser alertada por astrólogos, a mãe do rabino Nachman, por ato de superstição, cobre a cabeça de seu filho, tentando assim protegê-lo da influência dos astros. Essa é exatamente a razão pela qual os babilônios, que viviam em constante temor da influência dos seus deuses-astros, cobriam suas cabeças! E justamente aqui, vê-se que quando sua cobertura de cabeça caiu, ele então foi vencido pela “influência dos astros” - algo que é completamente estranho às Escrituras, mas que está profundamente arraigado na cultura babilônia. Pergunta: a) O que vemos aqui? Comente! 3) A outra praticamente chega a admitir o sincretismo religioso: "Trazei as vestimentas para os adoradores de Ba'al. O que é meltaha? R. Abba b. Jacob disse em nome de R. Johanan: Algo que é delineado fino pela unha (ie. linho fino). Quando R. Dimi veio, ele disse em nome de R. Johanan: Bonias Ben Nonias enviou ao Rabi um sibni e um homes e salsela e malmela. O sibni e homes [dobravam] ao tamanho de uma noz e meia, e a salsela e a malmela ao tamanho de uma noz de pistache e meia. O que é malmela? Algo que a unha mede como fino.” (b. Guitin 59a). Aqui o Talmud menciona que um rabino recebeu de presente de uma pessoa uma vestimenta de um adorador de Ba’al! O mais interessante é o comentário do rabino Dr. I. Epstein, que aparece ao rodapé desse texto na edição Soncino: “Coberturas de cabeça feitas de linho. [O Aruch lê: subni e homes subni.Para subni cf.grego ** (sabanum) uma “cobertura de cabeça”; homes é derivado do grego ** (metade). Segundo essa leitura, ele lhe enviou um sabanum de tamanho cheio, e um sabanum de metade do tamanho. V. Krauss, TA I, p. 521.]” Perguntas: a) O que a outra citação chega a admitir? b) O que o Talmud menciona? c) Qual o comentário do ravino Dr. I. Epstein? 4) Veja que interessante: O texto fala de cobertura de cabeça, e usa o termo “homes” Esse termo vem do grego “hemi”, que significa literalmente “metade”, e é usada em termos como “hemisfério.” Porém, a aplica à cobertura de cabeça, além de associá-la aos adoradores de Ba’al, ou seja, a sacerdotes pagãos. Isso se encaixa totalmente com a descrição da cobertura de cabeça associada aos deuses gregos, que, como visto anteriormente, tem exatamente o mesmo formato da kipá, isto é, um formato de um hemisfério, ou seja, de metade de uma esfera! Perguntas: a) O que é interessante? b) O que é o formato de um hemisfério?

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5) O estudante atento perceberá que, até o momento, não havia nenhuma menção nem no Talmud nem na Mishná sobre qualquer tipo de cobertura de cabeça semelhante à kipá. A única que existe, e que se pode deduzir uma semelhança estética com a kipá, é indicada pelo Talmud como pertinente a sacerdotes pagãos! O costume de cobrir a cabeça de forma litúrgica, especialmente com uma kipá, só começou a se expandir pelo Judaísmo por volta do final do século 7 ou início do século 8, mesma época o que marcou a expansão da Cabalá, cuja origem, como vimos, também remonta aos mistérios de Mitra. Ai vemos a junção catolicismo e judaísmo no mitrianismo. Perguntas: a) O que se percebe se estivermos atentos? b) A única que aparece é para que uso? c) Quando se iniciou o uso da kipá no judaísmo? d) O que ocorreu também nessa época? e) Qual a origem da Cabalá?

6) A importação do costume da kipá a partir do paganismo é admitida abertamente pelos p’rushim (fariseus). O rabino ortodoxo Rudolph Brash, em sua obra “The Star of David”, (a estrela de Dauid) afirma: "O paradoxo reside no fato de que essa prática (de cobrir a cabeça), considerada fundamentalmente judaica e santa pela tradição antiga, na realidade é pagã, e em termos de cronologia judaica, comparativamente moderna. A verdade é que a prática de cobrir a cabeça foi copiada do seu ambiente pelos judeus babilônios. Esses judeus babilônios levaram o seu costume para os litorais da Espanha no século 8 AD, quando ele se tornou firmemente estabelecido. Contudo, ao mesmo tempo

em outros cantos da Europa, era desconhecido. A história registra que, na mesma época, jovens [yahudim] alemães eram chamados para a leitura da Torá com a cabeça descoberta. A cobertura da cabeça, apesar de naquele momento ser praticada na Espanha e em Portugal, não tinha tomado raiz no leste ou norte da Europa”. Um famoso rabino do século dezesseis, o rabino Moses Isserles, cuja obra está inclusa no livro 'O Código da Lei Judaica - o Shulchan Aruch', ensinava que “a cobertura da cabeça não poderia ser considerada um princípio religioso”. Ainda mais recentemente, no século dezoito, a eminente autoridade judaica, rabino Eliyah Gaon de Vilna, afirmava: “De acordo com a Lei Judaica, é permitido entrar numa sinagoga sem cobrir a cabeça'” Pergunta: a) Fale a respeito do depoimento de famosos rabinos! 7) De fato, a história confirma que os primeiros a adotarem o costume da kipá, no século 8, foram os yahudim sefaradim, na Península Ibérica. Na época, o costume era completamente estranho à prática dos judeus ashkenazim, que continuavam a rezar com suas cabeças descobertas. Pouco a pouco, o costume foi ganhando força no meio judaico, até se tornar bastante presente em todas as comunidades. Contanto, o costume só ganhou status definitivo de obrigatoriedade religiosa com o Shulchan Aruch, no século 16, quando, baseado na prática que vimos de R. Huna no Talmud, afirmou que um homem não pode andar mais do que quatro cúbitos com a cabeça descoberta (Orach Chayim 2:6.) Perguntas: a) O que a história confirma a repeito da utilização do kipá? b) Somente quando o uso da kipá tornou-se obrigatório para fins religiosos? Onde está a verdadeira identidade?

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8) É no mínimo bastante curioso observar que até mesmo em congregações de seguidores de Yeshua (messianismo) que restauram as raízes judaicas da fé, obriga-se os homens a fazerem uso da kipá, algo que não só apenas se tornou obrigatório no meio judaico a partir do século 16, como ainda é de origem pagã. Essa obrigação é anacrônica (nenhum judeu do primeiro século usava tal coisa), abominável (por ter sua origem na prática babilônia), além de ser uma exigência que a Palavra de Yahuh jamais impôs a ninguém. É triste também observar que muitos usam a kipá, considerando-a um símbolo de judaicidade - embora não seja, pois outros grupos

religiosos com costumes que também derivam do Mitraísmo também façam uso dela, tal qual os padres romanos, e os zoroastristas. Em contrapartida, existe um número muito menor de pessoas que faz uso regular dos tsitsit, as franjas que a Torá determina em Bamidbar (Números) 15 e em Devarim (Deuteronômio) 22. Essas sim são um símbolo do povo de Yashuru, determinado por UL. Perguntas: a) O que é bastante curioso? b) Por que nenhum yahudim utilizava a Kipá no primeiro século, além de que? c) O que é triste? b) O que ocorre em contrapartida? E agora, o que fazer? 9) Talvez alguns estudantes, após tomarem contato com este material, sintam-se em situação delicada, por terem que ir a um local que exija que a cabeça esteja coberta. Se alguém, por exemplo, for convidado a assistir a um casamento judaico, ou a falar sobre Yeshua e/ou a Torá em uma sinagoga que tenha esse hábito. O que fazer, nesse caso? É importante que o estudante compreenda que, embora a kipá e o hábito de cobrir a cabeça por “temor aos céus” sejam de origem pagã, as Escrituras não são contra o uso de chapéus e outros adornos de cabeça, mas claro que não como uso religioso. Sendo assim, a recomendação que se dá é a de que a pessoa opte por algum outro tipo de adorno de cabeça, tal como um chapéu convencional, uma boina ou boné, enfim, algo que seja destituído de significação religiosa. Normalmente, esse tipo de cobertura de cabeça é aceito mesmo nas sinagogas ortodoxas. Mas o meu conselho encontro em Apocalipse 18:4. Em sua prática pessoal, ou em sua comunidade, o yashurum que está no caminho, todavia, não deve utilizar cobertura de cabeça, nem cobrir sua cabeça com talit, salvo em caso de luto, tristeza ou humilhação, como é o costume bíblico, e como era o costume judaico nos tempos de Yahushua. Perguntas: a) Em que situação delicada alguém pode ficar? b) O que fazer nesse caso? c) Contra o que as escrituras não são, embora o cobrir a cabeça temos aos céus seja um hábito pagão? d) Que conselhos surgem? e) O que deve fazer o yashurum que está no caminho? Conclusões Abaixo, um resumo do que foi abordado neste estudo: • A kipá, ou solidéu, não é um símbolo judaico, mas tem sido usada por vários grupos étnicos de diversas religiões pagãs. • A kipá, ou solidéu, não se originou em meio a Yashuru, e sim na cobertura das tonsuras, na região da Mesopotâmia, em conexão à adoração ao deus-sol. • A kipá, ou solidéu, foi importada por diversas religiões, a partir de seu contato com a cultura babilônia, especialmente com os mistérios do Mitraísmo.

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• Nos tempos bíblicos, os yashurum comuns não tinham por hábito cobrir a cabeça para fins religiosos. • A cobertura de cabeça que aparece nas Escrituras era fundamentalmente um turbante. • Yahuh ordenou que os cohanim (sacerdotes) usassem turbantes de linho simplesmente porque isso indicava status social na região do Oriente Médio, e com isso o povo os identificaria como líderes escolhidos. Não há, nas Escrituras, a ideia de que tal coisa significasse “temor dos céus”. • Nem Yahushua, nem seus seguidores, usavam kipá ou qualquer cobertura de cabeça para fins religiosos. Essa prática só surge no Judaísmo entre os séculos 3 e 6. • A prática só tomou volume no final do século 7, ou início do século 8, entre os judeus sefaradim. Ainda assim, a prática era desconhecida pelos ashkenazim. • A Palavra ressalta que o cobrir a cabeça com um manto era sinal de vergonha, humilhação ou tristeza. • O costume de cobrir-se com o talit (especialmente no caso do chazan) para orações convencionais vai contra o costume da Palavra, e era desconhecido no Judaísmo antigo. Esse costume pode ter se originado no costume romano, pois é a marca do antigo sacerdócio romano. • Pelas razões acima citadas, além de não se usar kipá, não se deve também cobrir a cabeça com talit nas orações, salvo opcionalmente nos casos de vergonha, humilhação ou tristeza, conforme o costume das Escrituras.

TOTALMENTE ERRADO!

Autor da compilação Shaul Ben Tzion, formatado para estudo por Sérgio Tagliavini Júnior

FIM

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