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Escrevo a vocês … p. 47 Para uma comunhão visível p. 49 Informações do Governo Geral p. 53 Solicidadas pela compaixão do bom Pastor p. 53 Plenamente conformadas a Cristo Pastor p. 56 Na partilha dos bens p. 58 No espírito de Familía Paulina p. 59 Igreja – Mundo p. 61 Aprofundemos juntas p. 62 Da conexão à comunhão p. 63 Agenda de família p. 64 Vivendo na casa do Pai p. 64 Suore di Gesù Buon Pastore “Pastorelle” – Roma, Via della Pisana 419/421 Bollettino Informativo anno XXXXI Settembre - Dicembre 2016

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Page 1: CTN anno XXXXI 2016/3 - p. 46 - pastorelle.org · um em Cristo e no Pai, faz de nós um só corpo, imergindo-nos na comunhão divina para nos tornar fecundas. E é somente imersas

CTN anno XXXXI 2016/3 - p. 45

Escrevo a vocês … p. 47

Para uma comunhão visível p. 49

Informações do Governo Geral p. 53

Solicidadas pela compaixão do bom Pastor p. 53

Plenamente conformadas a Cristo Pastor p. 56

Na partilha dos bens p. 58

No espírito de Familía Paulina p. 59

Igreja – Mundo p. 61

Aprofundemos juntas p. 62

Da conexão à comunhão p. 63

Agenda de família p. 64

Vivendo na casa do Pai p. 64

Suore di Gesù Buon Pastore “Pastorelle” – Roma, Via della Pisana 419/421 Bollettino Informativo anno XXXXI

Settembre - Dicembre 2016

Page 2: CTN anno XXXXI 2016/3 - p. 46 - pastorelle.org · um em Cristo e no Pai, faz de nós um só corpo, imergindo-nos na comunhão divina para nos tornar fecundas. E é somente imersas

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Queridas Irmãs,

a todas vocês que estão imersas na luz do Senhor, e que desejam com todo o coração segui-lo sem reservas até o fim, chegue o meus votos de um fecundo tempo natalício!

Mas o que significa para nós Pastorinhas celebrar o Natal na conclusão de um Ano Jubilar, no qual experimentamos quão grande é o amor misericordioso de Deus e, e na vigília do 9º Capítulo Geral, evento eclesial que nos interpela a redescobrir a nossa vocação pastoral como “mães e irmãs” no Espírito?

Papa Francisco na sua última Carta Apostólica, Misericordia et misera, recorda-nos: “Celebramos um Ano intenso, durante o qual nos foi concedida, em abundância, a graça da misericórdia. Como um vento impetuoso e salutar, a bondade e a misericórdia do Senhor derramaram-se sobre o mundo inteiro. E perante este olhar amoroso de Deus, que se fixou de maneira tão prolongada sobre cada um de nós, não se pode ficar indiferente, porque muda a vida”1.

No que a nossa vida mudou no decorrer deste ano? Como a Misericórdia recebida modelou o nosso coração e tornou mais abertas e construtivas as nossas relações interpessoais? Estamos preocupadas apenas em passar uma borracha no passado, ou estamos acolhendo aquele sopro poderoso do Espírito, que nos impele para o futuro, e nos encoraja a sonhar com um novo céu e uma nova terra, prometidos para toda a humanidade, com o advento do Seu Reino?

“Com efeito, a misericórdia não se pode reduzir a um parêntese na vida da Igreja, mas constitui a sua própria existência, que torna visível e palpável a verdade profunda do Evangelho.”2. Como continuar, então, este “tempo rico em misericórdia, a qual pede para continuar a ser celebrada e vivida nas nossas comunidades”3?

Que maravilhoso mistério é o Amor derramado por Jesus sobre nós com a sua Encarnação, o qual se renova na Eucaristia que celebramos a cada dia! É o Espírito que nos faz um em Cristo e no Pai, faz de nós um só corpo, imergindo-nos na comunhão divina para nos tornar fecundas. E é somente imersas na oferta de Jesus ao Pai, que podemos descobrir a nossa “maternidade eucarística” e apreciar o dom de ser mães e irmãs para os homens e as mulheres do nosso tempo.

O que mais poderia nos ajudar a aprofundar o chamado à maternidade pastoral no Espírito, senão a contemplação do mistério da Encarnação do Verbo, que estamos celebrando nestes dias?

Ao mesmo tempo em que agradeço aquelas que quiseram compartilhar a própria experiência de ser “irmã e mãe”, participando do itinerário proposto em preparação ao próximo Capítulo Geral, gostaria de também compartilhar com vocês o que vivi, durante a minha oração no tempo do Advento.

No meu diálogo com Maria, perguntei a Ela: “O que Você, Virgem e Mãe de Deus, quer dizer a nós Pastorinhas, para que possamos redescobrir o dom profético do «ser mães», para vivê-lo de uma maneira nova, em nossas comunidades e no ministério pastoral a nós confiado?”

1 Misericordia et misera, n. 4. 2 Idem, n. 1. 3 Idem.

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Pareceu-me que a Mãe de Deus nos dissesse: “Queridas Pastorinhas, não temam a idade avançada, a escassez de vocações, a saúde

que diminui, a complexidade e as exigências das realidades apostólicas. Considerem, ao invés, como esta esterilidade poderia ser transformado em fecundidade de vida, se entregue ao Senhor com fé.

Olhem para Elizabete e muitas outras mulheres da Escritura, que geraram, apesar de serem idosas e estéreis. Não se conformem com a esterilidade, mas a entreguem, na esperança, ao Deus da Vida, para ser transformada por Aquele que pode. Lembrem-se daquilo que disse o meu Filho: «Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto» (Jo 15,5). Vivam em comunhão com Ele, e Ele não deixará de dar a vocês aquilo que mais necessitam neste tempo.

E por que o medo da complexidade e das exigências do mundo? Não é o Amor derramado sobre a humanidade (cf. Rm 5,5) que salva o mundo? A vocês compete acolher este Amor, deixando-se esvaziar de si mesmas, dos seus projetos pessoais, das suas expectativas idealizadas de futuro, para que encontre espaço no coração de vocês o Esperado, Aquele que pode dar-lhes a coragem, mesmo na aridez, para ousar em caminhos novos e inesperados, que Ele acolhe do Pai misericordioso e aponta para vocês.

Deixem que o Verbo feito carne no meu útero, seja realmente para vocês a Vida, o Caminho, a Verdade! Deixem que a Palavra da Vida entre em plenitude na esterilidade de vocês e daí sim, poderão ser realmente mães, não mais apenas em palavras, mas nas relações concretas de cada dia. Assim, reencontrarão a Luz que procuram e desejam doar, através do ministério com o qual a Igreja as reconheceu. Jesus é a luz do mundo! Se o coração de vocês estiver ligado a Ele, levarão a Sua Luz, que nasce no coração e que seus olhos podem refletir, tanto na comunidade em que vivem, quanto nos dramas que as pessoas, especialmente as famílias, vivem diariamente. Quão precioso é o testemunho das suas comunidades, quando tornam visíveis a justiça, a paz e a serenidade, provenientes do Amor Encarnado!

Façam de modo que esta Luz resplandeça sempre na vida cotidiana! Digam ao mundo, com a vida doada, que existe um Pai que ama sempre e sofre quando vê que os seus filhos não se amam, e não se reconhecem como irmãos e irmãs.

Não se deixem levar pela preocupação de salvar a si mesmas, o próprio conforto, os seus programas. Estas preocupações alimentam uma mentalidade pagã e fecham o coração à novidade do Evangelho. Confiem-se, ao contrário, à nova estrada que o Senhor abriu com a sua vinda ao mundo, e que Ele mesmo quer percorrer, também através da família religiosa de vocês.

Garanto-lhes a minha intercessão materna! Tenham confiança na obra de salvação de Jesus! O futuro de vocês está nas mãos Dele; o passado Ele já ofereceu ao Pai; agora vivam o presente com alegria, com gratidão e compartilhem aquilo que vocês são com os “filhos pobres” que o Pai lhes confia. A beleza da maternidade de vocês ainda está por vir!

Será a vida de vocês consumada por amor; o estilo sóbrio e essencial; o jeito de ser mães e irmãs através de gestos concretos, simples, cotidianos, que despertará no coração de quem vocês encontram o desejo de Deus e da sua salvação!

Pastorinhas queridas, deixem-se surpreender pelo Espírito! Ele opera na esterilidade de vocês, experimentada como insuficiência, pequenez, pobreza, fragilidade, falimentos; nela oferece uma verdadeira ocasião redentora, uma possibilidade de anúncio de salvação para as suas comunidades e para os seus contemporâneos.

Na certeza de que o Amor infinito jamais falha, continuem a invocar com a confiança o perdão dos pecados e a vinda do Seu Reino, para vocês, para suas comunidades e para cada filho do Pai. Participem de todo sofrimento humano, como mães tocadas pela Sua misericórdia, sem esquecer o sofrimento da irmã que vive ao lado, dom do Senhor, o que avalia a autenticidade do amor de vocês. Não tenham medo de recomeçar a cada dia!

Não perder a oportunidade de revelar a profecia que esconde o dom da maternidade pastoral que vocês receberam com a profissão religiosa. O mundo, a Igreja e a Congregação tem necessidade da esperança de cada uma de vocês. A minha benção materna acompanha vocês!”

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Queridas, agradeçamos juntas, pela solícita intercessão de Maria, Mãe do Bom Pastor, nossa fiel companheira de caminho, que deu ao mundo o Salvador.

Acolhamos também o convite do nosso Fundador para contemplar a sua maternidade: “Maria é nosso modelo nela vida religiosa. Seguir Maria é sempre fácil: olhar bem os passos desta Mãe, em qual estrada caminhou, que vida teve, para onde ela nos convida, como ela nos sustenta”4.

Neste tempo em que nos acompanha rumo à celebração do 9ºCG, desejamos que possamos viver a alegria de sermos conquistadas por um amor tenaz, mais forte que a morte, pelo rosto de um Menino feito Cordeiro e Pastor que está unido com a humanidade de todos os tempos.

Ele ensinar-lhes-á a entrar em sintonia com os filhos e filhas do Pai, para partilhar as alegrias, as angústias e as esperanças, como mães no Espírito, para que venha o seu Reino!

Com estes pensamentos sugeridos por Maria e com muita esperança de que possamos viver o quanto ela nos indicou, desejo a vocês um Natal pleno de alegria e de esperança e um Ano de 2017 pleno da luz do Espírito, para a glória do Pai. Com afeto,

Ir. Marta Finotelli Superiora Geral

Roma, 13 de dezembro de 2016 Santa Luzia, virgem e mártir

Do grupo do governo geral…

Enquanto a nossa reflexão se direciona sempre mais ao tema do caminho de preparação ao 9ºCG: “Mulher, eis o teu filho!” – O dom profético da maternidade pastoral, vivemos nossos compromissos com o desejo de ser um “útero acolhedor e capaz de gerar”. É deste modo que fomos chamadas a exercitar a nossa profecia, a partir do dom da fé que cada uma cultiva, em vista do serviço à Congregação que lhe foi solicitado.

O trabalho e a reflexão, sempre mais intensos, com a Comissão preparatória ao 9ºCG, juntamente com os retiros comunitários mensais de outubro e novembro, estão nos revelando sempre mais, como o tema da maternidade pastoral está ligado à nossa vida de Pastorinhas.

4 Si vis perfectus esse, Esercizi spirituali tenuti ai Chierici in Alba, 1933, 205.

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O contato com as diversas situações da nossa família religiosa e o acompanhamento das realidades mais necessitadas de atenção, foram ocasiões para viver a acolhida na diversidade, apresentando-as ao Senhor na certeza de que é Ele quem cuida, servindo-se também de nós. A alegria de constatar o caminho que se está realizando, é sempre motivo de gratidão.

A semana dos Exercícios Espirituais, vividos como grupo de governo e orientados pelo padre Marko Rupinik, sj, foi um tempo para, uma vez mais, fazer experiência do amor de Deus, através da Sua Palavra e dos sinais sacramentais que nos acompanharam. Pudemos consolidar a nossa relação com o Senhor, o que nos permite viver a maternidade pastoral para com toda a Congregação.

Cada vez que uma de nós participa de algum evento, não o faz somente em nome pessoal, mas representa todas nós. Assim, a presença de Ir. Marta na beatificação dos mártires albaneses, em Scutari, foi uma oportunidade de poder participar deste acontecimento importante para toda a Igreja da Europa, especialmente da Albânia. Estes mártires do século XX são um modelo de fidelidade a Cristo e à Sua Igreja. De fato, nos difíceis tempos que caracterizaram o período do comunismo na Albânia, trinta e sete homens e uma mulher, plenos de fé, permaneceram fieis a Cristo diante de um regime que queria eliminar totalmente a fé da vida dos cidadãos. A Albânia foi o único país no mundo a declarar-se ateu. Por isso valorizamos ainda mais o testemunho dessas pessoas que alimentam em nós o desejo de viver sempre mais a maternidade, a partir do nosso batismo.

Cada vez mais conscientes do valor da acolhida, que tem as suas raízes no nosso ser “mulheres” e, portanto, útero acolhedor, vivemos com alegria a presença das irmãs missionárias e de todos aqueles que nos visitaram neste tempo, como uma oportunidade para o enriquecimento na fraternidade.

A nossa comunidade, na medida do possível, exprime a própria maternidade pastoral também na Paróquia, colaborando em alguns pequenos serviços: catequese, visita a idosos e doentes e animação litúrgica paroquial. Um momento particularmente significativo da participação na vida paroquial foi a animação do Santo Terço, na Basílica de São Pedro e a passagem da Porta Santa, numa tarde de domingo de outubro.

Com o encontro sobre Economia para as duas Províncias italianas, realizado em dezembro em Albano Laziale, na sede da Província ICS-AL, concluiu-se o ciclo de reflexão sobre “Pobres com Cristo para partilhar. Vivamos a pobreza em tempo de reforma da vida Consagrada”. Tempo propício para refletir também sobre o uso responsável dos bens que a providência não nos deixa faltar. O crescimento do sendo de pertença e o estímulo a não cair no individualismo, típico da nossa sociedade, foram características do encontro.

O último chamado que o Bom Pastor fez às Irmãs Giannina Zonchello, Zelinda Gavazzoni e Stefania Florindo, permitiu-nos contemplar, através dos seus históricos, como as Irmãs que nos precederam viveram a maternidade no Espírito, realizando o próprio ministério pastoral, mas também no tempo de doença, com o testemunho e oração. O nosso Fundador, padre Tiago Alberione, em 1957 assim nos dizia: “A Irmã se torna mãe das almas a quem dá a vida, a quem porta a graça por meio do seu ministério, da sua palavra, do seu exemplo e da sua oração.” (AAP 1957, 158). Desejamos que assim seja, também para nós!

Ir. Cesarina Pisanelli

Pelas Irmãs do governo

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Do grupo de governo da Província Brasil São Paulo-Gabon

Maternidade Pastoral

"Vosso apostolado é conforme a vossa natureza:

sois mães desde que nascestes" (Á Fonte, 1942, p. 36)

No mês de janeiro de 2016, foi composto o atual grupo de Governo da Província Pe. Alberione. Desde o inicio, nos colocamos a serviço da nossa província, procurando acolher como Moisés, o mandato de Deus: "Tira as sandálias dos pés, pois o lugar que pisas é santo" (Ex 3, 5).

O ano da misericórdia, à luz dos documentos e do testemunho do papa Francisco, nos ajudou muito a percorrer o caminho, ampliando a visão, a consciência e o coração para vivenciarmos com mais profundidade a nossa maternidade pastoral, numa atitude de escuta e acolhida da realidade das nossas inserções. E como mães inspiradas pela força do Espírito Santo tomamos as decisões que foram necessárias neste período.

A celebração dos 70 anos de presença evangelizadora no Brasil, desfiando a história desde o principio, nos encheu de gratidão ao Deus Pastor que nos acompanhou até aqui e continuará conosco. Foi também ocasião para fazermos memória de tantas vidas doadas em prol da inserção do Carisma Pastoral em nossa terra.

Como o Bem-aventurado Pe. Alberione nos orienta: Somos mães por missão. A seguir enumeramos as atitudes da nossa equipe de governo que revelam a vivência da maternidade pastoral: - Cultivamos a nossa espiritualidade pastoral em comunhão com a igreja e entre nós, em favor

da Congregação e do povo de Deus; - trabalhamos com responsabilidade e comunhão com as irmãs; - vivenciamos a misericórdia, o perdão e o acolhimento para com cada irmã em vista de

melhorar no relacionamento e transformar a realidade; - expressamos o ser mãe pela doação da vida; - estamos atentas aos sinais dos tempos; - solidarizamo-nos com o povo mais sofrido; - abrimos mão dos próprios interesses para servir ao outro; - procuramos agir com ternura e firmeza quando necessário; - buscamos dar passos significativos e maduros para melhor qualificar cada irmã para que

administrem com tranqüilidade sua própria vida em vista da missão. Compreendemos que a principal vocação de ser mãe é a capacidade de gerar vida e vida

em todas as dimensões. Em outras palavras é vivenciar e realizar a própria missão de Jesus Bom Pastor: "Eu vim para que todos tenham Vida e vida em abundancia" (Jo 10,10). Portanto, esse é o nosso compromisso, até o fim do nosso mandato: cuidar, amar e compreender a realidade do outro sem invadir sua privacidade, ser companheiras de caminhada, cultivar a esperança, a fé e a caridade buscando novos caminhos a serem percorridos.

"As Pastorinhas, são irmãs, mães, mestras, catequistas, consoladoras, raio de luz e sol benéficos continuo na paróquia." (Á Fonte, 1947, p. 58)

Ir. Maria de Fátima Piai; Ir. Elizabete Martins; Ir. Genoveva Fogaça; Ir. Rosilene de Lima

e Ir. Lusineide Cardoso de Melo.

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Anniversari di Professione Religiosa 2017 25°

sr Sonia HERNANDEZ (PI-AU-SA-TA)

sr Marlene DE SOUZA (BR CdS) sr Raquel MARIANO DE SOUZA (ICN-MZ)

sr Paola COMBERLATO (CO-VE-ME) sr Angela NAPOLI (ICS-AL)

sr Lucia PIAI (ICN-MZ)

50° sr Leda BARILLI (BR CdS) sr Isabel BREDA (BR CdS) sr Nilva COSTELLA (BR CdS) sr Renata DALLE LASTE (BR CdS) sr Verginia FABRO (BR CdS) sr Adriana FOGAÇA (BR SP - GA) sr Lazara VIEIRA CAMARGO (BR SP - GA) sr Giulia CANNONERO (ICN-MZ) sr Pasquina CREPALDI (ICN-MZ) sr Pierina DELLA SALA (ICS-AL) sr Rosa ELEFANTE (ICS-AL) sr Luisa GARIBOLDI (ICN-MZ) sr Giannina GERMANI (ICN-MZ) sr Luigina PAVANELLO (ICS-AL) sr Grazia PIETRIBIASI (ICN-MZ) sr Dina RANZATO (ICN-MZ)

60°

sr Anna BIN (ICN-MZ) sr Anna BORCHIA (ICN-MZ) sr Pacis CAVAZZUTI (ICN-MZ) sr Candida DE ANGELIS (PI-AU-SA-TA) sr Giovannina LACONI (ICN-MZ) sr Francesca LONGONI (BR CdS) sr Daniela PASETTO (ICN-MZ) sr Docilia PEPPARONI (ICS-AL) sr Claudia PIEMONTE (ICN-MZ) sr Ignazia POMARO (ICN-MZ) sr Fernanda SAGGIORO (ICN-MZ) sr Cecilia SERRI (ICN-MZ) sr Elisa COMERLATO (BR CdS) sr Pierina IOPE (BR SP - GA) sr Iolanda PIVA (BR CdS) sr Rosaria RIBEIRO Maria (BR SP - GA)

“A voi è stato concesso il grande privilegio di seguire l’esempio di Maria.

di essere Pastorelle. Come Lei rimanete in Gesù

e avrete la grazia e la forza di essere fedeli nella vostra vocazione.”

(So 1948, p. 78)

Auguri!

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A Superiora geral, Ir. Marta Finotelli, com o Conselho, de outubro a dezembro de 2016 encaminhou os seguintes assuntos:

Nomeou Ir. Luisa Melania Caguana como Mestra das Junioristas, da Delegação CO-VE-ME, sendo que ela iniciará o seu serviço em janeiro de 2017.

Concedeu autorização ao governo provincial de PI-AU-SA-TA para aceitar a doação de um terreno, situado em Alaminos, Pangasinan – Filipinas e autorizou o governo provincial de ICN-MZ a comprar um imóvel situado à Via U. Foscolo, 31, Verona.

Encontrou-se via Skype, com as Irmãs do grupo de governo da Delegação CO-VE-ME, reunidas em Bogotá, Colômbia, para tratar assuntos relativos ao caminho da Delegação.

Refletiu sobre o reconhecimento jurídico da Congregação nas diversas Nações onde estamos presentes.

Aprovou o programa de preparação à Profissão Perpétua da juniorista Rosa Tucci da Província ICS-AL.

Preparou o encontro sobre Economia para as Províncias italianas, que aconteceu de 01 a 03 de dezembro de 2016, em Albano Laziale – sede provincial, com a participação de alguns membros dos dois governos provinciais italianos, Ir. Marta e as Irmãs do Conselho Geral, e Ir. Aminta Sarmiento, Ecônoma Geral.

Considerou o relatório sobre o Encontro das Famílias Carismáticas, do qual participou Ir. Rita Ruzzene, de 04 e 05 de novembro último.

Nos dias 17-18 de novembro de 2016, na Casa Geral, encontrou-se com as Irmãs da Comissão de Preparação ao 9º Capítulo Geral e a moderadora, Ir. Teresa Siminionato, agendando o próximo encontro para 17-21 de dezembro de 2016.

DALLE PERIFERIE ESISTENZIALI

ARG-BO Alla fine del mese di agosto 2016, ho fatto la visita alla Comunità di Salta. Insieme agli

incontri comunitari, ho accompagnato le sorelle in diverse attività pastorali; una di queste è stata la visita al carcere della città nel settore femminile.

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Quest’attività è stata iniziata nel 2015 da sr Sara Bucarella, Junior della provincia ICS-AL, durante la sua permanenza nella nostra Delegazione, e la postulante Romina Testa. Dopo che sr Sara è rientrata in Italia, Romina ha continuato questa presenza e, in alcune occasioni, l’accompagna anche sr Maricel Fassano.

Il giorno della visita, siamo arrivate con Romina e, dopo il controllo effettuato dalle autorità del carcere, siamo andate nei settori dove si trovano le donne. Abbiamo incontrato volti e nomi: Maria, Giovanna, Claudia… tutte storie diverse; donne nell’attesa desiderosa della nostra visita per condividere il loro vissuto, i dolori e le gioie, e soprattutto per ascoltare una parola che le aiuti a guardare il futuro con speranza.

In uno dei settori che abbiamo visitato, ha “toccato” il mio cuore la presenza delle donne recluse con i loro figli. Lì condividono la vita - se così si può chiamare - con i loro piccoli fino ai quattro anni, dopo vengono consegnati alla famiglia, fuori del carcere. Mentre fanno lavori di uncinetto, pittura, condividono il ‘mate’ (bevanda tipica dall’Argentina), pregano, dialogano e si incoraggiano a vicenda a sognare una vita diversa per loro e per i loro figli. Accolgono con gioia una parola di conforto e di speranza e hanno il coraggio di cambiare atteggiamenti e gesti nelle relazioni, sia con coloro che vanno a trovarle che dentro lo stesso carcere.

L’Eucaristia è il momento d’incontro con tutte. Nelle loro preghiere spontanee chiedono grazie per loro, per i familiari, per le necessità e le intenzioni di altre persone. Siamo uscite da lì con la fiducia che il Signore continua a fare la sua opera nei loro cuori, sanando e incoraggiando a crescere.

Quando queste donne vengono messe in libertà, si continua il contatto con loro, per l’accompagnamento e l’aiuto a reinserirsi nella società e rimanere lontane dalle situazioni che le hanno portate in carcere.

Gesù Buon Pastore continui a operare nel nostro cuore perché possiamo continuare questa pastorale, e diventare segni chiari, trasparenti e fecondi del Suo amore e della Sua misericordia. La preghiera e la missione pastorale diventino la via da seguire.

Sr Adriana Galay e comunità di Salta

CO-VE-ME

La nostra comunità è inserita nello Stato del Messico, in Colonia Campestre Guadalupana, una zona periferica della città, dove abitiamo. Questa zona è molto estesa e con diverse realtà difficili da affrontare. Ma ci sentiamo sostenute dalla Diocesi che ha elaborato un progetto pastorale comune sul rinnovamento delle parrocchie con il metodo prospettico, lento ma sicuro. Abbiamo costituito in ogni settore piccoli luoghi di preghiera e riflessione della Parola di Dio con la “Lectio Divina”.

In questa realtà abbiamo percepito più da vicino le problematiche che vivono le famiglie. In alcuni casi troviamo i bambini che subiscono maltrattamenti e abusi, talvolta sono malati e abbandonati; in altri casi nelle famiglie ci sono i figli, o addirittura gli stessi genitori, tossicodipendenti o alcolisti. Ci sono anche sofferenze per parenti morti, feriti, rapiti dalla criminalità organizzata. Essere a contatto con coloro che soffrono ci porta a fare e offrire l’esperienza della compassione e della misericordia di Gesù buon Pastore per il suo popolo, perché le persone si sentono accompagnate, ascoltate e, innanzitutto, fortificate nella preghiera.

sr Cecilia Antolinez e sr Bernardita Sánchez

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ICN-MZ ‘Ho avuto fame e mi avete dato da mangiare, ero straniero e mi avete accolto.’

Da ormai sedici anni, una delle espressioni più significative della nostra presenza nella Parrocchia di Fiorenzuola D’Arda (PC), è quella della collaborazione con i Volontari della Piccola Casa della Carità. Si tratta di una realtà che da tanti anni offre accoglienza e sostegno a centinaia di persone e di famiglie, nelle più svariate condizioni di difficoltà: stranieri, senza lavoro e senza casa, ex carcerati, e tante altre situazioni che intaccano la dignità di donne e uomini, di qualunque etnia e religione siano. Anche pellegrini della Via Francigena trovano sempre ospitalità per una sosta lungo il percorso. Non si tratta solo di distribuire viveri o di fornire servizi, docce, indumenti e pasti caldi, ma di incontrare le persone che bussano alla porta; si tratta di mettere in atto quel principio “fondativo” per un cristiano che è la carità, l’amore. Agape è infatti il nome dell’Associazione parrocchiale che gestisce questo luogo di solidarietà.

Nella ricorrenza del 25° anche a sr Mariangela Cossu, prima Pastorella impegnata in questo ministero particolare di ‘cura’, era stato consegnato un attestato di benemerenza sul quale sta scritto: «Sempre pronta a dire ‘si’ in una fusione d’amore e di misericordia verso gli altri e a farsi prossimo delle persone accogliendo tutti coloro che bussavano alla porta della Piccola Casa». Da quando la malattia ha costretto sr Mariangela a ritirarsi, questo servizio è svolto da sr Luisa Gariboldi che continua l’opera iniziata.

La comunità di Fiorenzuola

ICS-AL Il 3 ottobre di quest’anno abbiamo avuto la gioia di festeggiare il decimo anniversario della

nostra presenza nella comunità parrocchiale di San Giovanni Apostolo a Barletta, situata in una zona di periferia che ogni anno di più va espandendosi a vista d’occhio.

La parrocchia nasce nel 1998: all’inizio una sede peregrinante tra un sottano (abitazione popolare tipica dell’Italia meridionale) e l’altro, poche case e molto da lavorare per costruire una comunità nuova. Il nostro ingresso in questa porzione del popolo di Dio, risale al 2006, in seguito alla richiesta del parroco, don Rino Mastrodomenico, e per l’intercessione della Vergine Maria.

Le sorelle della prima ora partecipano al fervore e all’entusiasmo degli ultimi tempi della costruzione della chiesa, fino alla sua dedicazione nello stesso anno, il 3 ottobre 2006.

Ora la vita parrocchiale continua ad essere molto attiva ed esigente. Situata in una zona molto popolosa e giovane, è ogni anno di più chiamata ad accogliere un numero sempre maggiore di famiglie, annunciato ogni tanto da nuovi palazzi in costruzione che spuntano all’orizzonte e si riconosce dai volti dei bambini che coprono a tappeto i banchi della chiesa nella messa domenicale.

La comunità parrocchiale è ricca di cammini di fede, che si sviluppano nei vari gruppi formativi al servizio della catechesi, dall’età dell’infanzia all’età adulta, della liturgia, della carità… in cui ogni anno si favorisce il crescere di una coloritura unitaria, per vivere uno stile comunitario. La parrocchia cerca ogni anno di aprirsi alle esigenze dei bisognosi mediante alcuni progetti e la collaborazione con la Caritas cittadina, che purtroppo denuncia il dilagare del fenomeno della disoccupazione. La piaga maggiore è, infatti, rappresentata dalla scarsità di lavoro, il lavoro in nero, il lavoro a tempi limitati, con tutto il disagio interiore che arreca alle famiglie, e provocando nei giovani la mentalità dell’esodo in altre zone d’Italia o all’estero per studio o esperienze lavorative.

Siamo grate al Signore per averci chiamate in questa periferia di Barletta, continuiamo ad affidare al cuore del Buon Pastore e di Maria la vita di fede di questa comunità e la collaborazione con i sacerdoti e i laici, perché possiamo essere “un solo gregge e un solo pastore”.

La comunità di Barletta

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Ir. VINCENZA BENEDETTA FERRERI A alegria da maternidade pastoral

Corvaro é um gracioso povoado de montanha, que faz parte do município de Borgorose, província de Rieti, na região Lazio – Itália. Corvaro situa-se a 842 metros acima do nível do mar, entre as montanhas dos Apeninos, região central, entre Lazio e Abruzzo, rodeada pelos montes de Cicolano, nas encostas das montanhas da Duquesa. O centro histórico é de origem medieval e conservou a harmonia e a beleza, constituída pelo castelo e pela imponente torre circular que ainda hoje se erguem como se servissem ainda hoje para a defesa do povoado.

O povoado se diferencia justamente entre a parte alta, de origem medieval, e a parte baixa, de construção recente. É necessário destacar a Igreja de S. Maria da colina de Loriano, que remonta ao ano mil. Tornou-se abadia no século XVI, sendo que atualmente existem somente a torre do sino e o claustro, uma vez que foi semidemolida pelo terremoto de 1915. Permanecem ainda muitas inscrições em pedra calcária e paleografias da época romana.

Nesta sugestiva cidadezinha, no início do século XX vivia Vincenzo Ferreri, um empregado que possuía uma pequena propriedade agrícola, o que lhe permitia uma vida laboriosa, mas suficientemente abastada. Com a esposa, Pasquarosa Bianchi, a qual era profundamente unido no amor e nos seus princípios, Vincenzo deu vida a uma bela família de seis filhos, quatro mulheres e dois homens. Três das filhas consagraram-se ao Senhor na Congregação das Irmãs de Jesus Bom Pastor.

A segunda filha, uma menina bela e vigorosa, nasceu no dia 25 de janeiro de 1922 e no dia 5 de fevereiro sucessivo foi levada às fontes batismais, sendo batizada com o nome de Benedetta. Os Ferreri moravam defronte a Igreja Paroquial, vizinhança que não somente facilitava a frequência, mas também familiarizava a pequena Benedetta com a alegria de pertencer a uma comunidade maior. À medida que ia crescendo, participava com assiduidade do catecismo, preparando-se para receber a Primeira Comunhão e a Crisma que lhe foram conferidas aos sete anos, no dia 1º de junho de 1929.

A família Ferreri aumentava com novos filhos acolhidos com confiança e generosa abertura à vida. Não faltavam também momentos de provação, os quais Vincenzo e Pasquarosa enfrentavam com uma visão de fé. Ambos eram particularmente devotos de Nossa Senhora do Divino Amor e frequentemente se dirigiam ao seu santuário. Papai e Mamãe sempre recitavam uma oração a Nossa Senhora para obter a graça de que os filhos soubessem escolher o próprio estado de vida e soubessem também acolher com liberdade o chamado do Senhor para a vida religiosa.

Após vários anos, quando o Senhor atendeu esta oração, chamando à vida religiosa três filhas, a mãe costumava dizer que Nossa Senhora tinha-lhe ouvido além da medida: “Me ouviu muito bem!”.

Durante a segunda guerra mundial, Benedetta, conheceu as primeiras religiosas da Congregação das Pastorinhas, fundada por Padre Tiago Alberione apenas alguns anos antes. Ficou fascinada com a vivacidade da vocação delas, tão aberta e dedicada ao cuidado pastoral nas paróquias. Assim no dia 25 de janeiro de 1942, festa da conversão de São Paulo, entrou na pequena Congregação como postulante, em Genzano. A jovem postulante demonstrava maturidade e uma boa capacidade relacional, que a tornava agradável na comunidade e na paróquia. Terminada a guerra, quando as Pastorinhas que tinham se dispersado, sobretudo no Norte da Itália, retornaram para Genzano – a primeira casa da sua fundação – Benedetta, no dia 5 de janeiro de 1947, foi admitida ao Noviciado. No ano seguinte, no dia da Epifania, emitiu a sua primeira Profissão, recebendo o nome de Ir. Maria Vincenza, o nome do Pai, precedido daquele

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da Mãe de Deus. Grande foi a sua alegria por ter realizado o sonho de sua vida, alegria que manifestava com um perene sorriso que iluminava o seu rosto sempre.

No dia 27 de abril de 1950 foi enviada, juntamente com duas irmãs, para a fundação de uma comunidade de Pastorinhas, na paróquia de Solara, um grande centro na planície de Modena. A paróquia tinha um amplo território, em área urbana e rural, um lugar ideal para Ir. Vincenza e o seu grande coração. A pequena comunidade iniciou súbito a visitar todas as famílias, para conhecer diretamente os paroquianos e perceber as suas necessidades, sobretudo, espirituais.

Após a conclusão dos cinco anos de Profissão temporária, Ir. Vincenza foi admita à Profissão Perpétua, emitindo-a no dia 6 de janeiro de 1953, juntamente com o primeiro grupo de oito irmãs. No dia 07 de outubro sucessivo elas renovaram a Profissão na presença do Fundador, depois de ter recebido a aprovação da Congregação dos Religiosos.

Durante oito anos de permanência em Solara Ir. Maria Vincenza, superiora da comunidade, desenvolve toda a riqueza da sua maternidade pastoral, que vivia com grande amor e zelo. Foram anos de grande fecundidade espiritual, sendo que, graças ao seu testemunho, muitas jovens foram atraídas pela vocação religiosa e algumas entraram na Congregação, tornando-se Pastorinhas entusiastas e plenas de inteligência pastoral. Nas tantas atividades da paróquia, Ir. M. Vincenza, então chamada por todos de madre Vincenza, preferia os mais pobres, especialmente as famílias que se dedicavam ao trabalho agrícola, como diaristas. Na sua missão, a jovem madre expressava uma profunda alegria no transmitir a vida em Cristo às novas gerações de paroquianos, e o seu sorriso conquistava e ajudava a crescer numa visão positiva e serena da vida.

Enquanto isso os superiores, acolhendo o pedido do Bispo de Bergamo, decidiram fundar uma comunidade em Pumenengo e a Pastorinha mais adapta para dar vida a esta nova comunidade apostólica foi justamente Madre Vincenza. Assim, no dia 29 de dezembro de 1958 ela deixou a amada Solara para se preparar a abrir a nova comunidade, no dia 8 de janeiro de 1959. Também lá o zelo pastoral e alegria foram imediatamente compreendidos e apreciados pelo pároco e pelos paroquianos. Em uma memória sua, enviada pelo Prefeito de Pumenengo, o Dr. Giovanni Battista Migliarini, em janeiro de 1990, assim se expressava: “Madre Vincenza era uma Irmã Pastorinha que demostrava acreditar na sua missão religiosa e de ter talentos para vivê-la plenamente. A sua serenidade, a sua autenticidade conquistou imediatamente a população de Pumenengo, a moças e as famílias (...). Madre Vincenza sabia infundir confiança e coragem a quantos lhe pediam uma palavra de conforto e de esperança. Com a ajuda das coirmãs sabia organizar iniciativas de vários tipos para oferecer aos jovens ocasiões educativas. Animava as celebrações litúrgicas no espírito do Concílio Ecumênico Vaticano II (...). Dedicava-se às visitas domiciliares, sobretudo, àquelas famílias que tinham pessoas doentes. Em bicicleta, sozinha ou com uma coirmã, parava em todas as casas, mesmos naquelas espalhadas pela zona rural. A sua visita era apreciada e conseguia sempre oferecer conforto e encorajamento. O florescer de duas vocações religiosas ainda mais testemunha a fecundidade do seu apostolado”.

Depois de Pumenengo, Madre Vincenza foi chamada pelos superiores para iniciar, no dia 8 de setembro de 1966, uma nova comunidade em Novoledo (município de Villaverla, Diocese de Vicenza) na paróquia de Santo Andrea, e ela foi com coragem e disponibilidade, mais uma vez como superiora. As Pastorinhas eram muito esperadas e foram acolhidas com entusiasmo. O pároco de Novoledo, Pe. Virgilio Strazzari assim testemunhou em uma carta após saber sobre a morte desta nossa Irmã: “Madre Vincenza se mostrava desde o início verdadeiramente uma mãe e cuidou dos paroquianos com grande afeto e compreensão, especialmente os menores. O seu interesse pelo bom e frutuoso funcionamento da escola do Jardim da Infância foi imediatamente compreendido e admirado, não somente pelos pais das crianças, mas por toda a população. O seu apostolado abrangia todas as atividades paroquiais com zelo e interesse. A sua recordação é ainda muito viva e permanece em todos nós um perene reconhecimento”.

Madre Vincenza permanece em Novoledo por seis anos e sucessivamente retorna à comunidade de Solara por mais alguns anos. A intensa doação da própria vida na missão pastoral consuma no amor também a sua saúde física e em 1986 esteve em Albano para os tratamentos necessários. Restabeleceu-se muito bem e já no ano seguinte foi enviada para fazer parte da comunidade de Rieti – Terminillo. Não tinha mais a energia da juventude, mas o seu sorriso

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cativante permanecia aquele de sempre. Em Rieti continuava a dedicar-se ao apostolado pastoral com a grande paixão pelo povo santo de Deus, que marcou toda a sua vida.

Acompanhava com cuidado especial os idosos, que visitava com o afeto e a solicitude de uma irmã maior. Seguia um ritmo de vida mais pacato, mas sempre criativo, e assim Ir. Vincenza concluiu uma jornada normal de atividade, com a celebração Eucarística na qual também entoou os cantos, retirando-se para o repouso noturno, por volta das 22h30m. Na manhã seguinte, dia 07 de novembro de 1989, às 6h30m, o seu despertador tocou longamente, sem que ninguém o desligasse. Este fato suscitou preocupação às outras irmãs, que correram para o seu quarto e a encontraram na cama como se estivesse ainda dormindo, mas na verdade Ir. Vincenza tinha retornado à casa do Pai, serenamente como sempre viveu. Atingiu a plenitude da vida com 67 anos, sendo que teria completado 68 anos em janeiro sucessivo.

Benedetta, de nome e de fato, Ir. Vincenza amou muito a Congregação, as Irmãs, as ovelhas que o Pastor Jesus lhe confiou, e seu ministério pastoral foi abençoado com grande fecundidade espiritual, que a tornou mãe de tantas pessoas e tantas Pastorinhas. Realmente para ela, ainda hoje, brilha a beleza e a alegria da maternidade pastoral.

Ir. Giuseppina Alberghina, sjbp

Carissime Sorelle,

in questo mese di dicembre abbiamo concluso l’esperienza degli incontri continentali di Economia. Il terzo incontro dedicato alle realtà Europa-Africa, si è svolto ad Albano Laziale (RM) dal 1-3 dicembre. Hanno partecipato alcuni membri dei governi delle Province ICN-MZ e ICS-AL e il governo generale. E’ stato un incontro fraterno e ricco di spunti di riflessione, scambio e confronto.

Il primo giorno sr Marta ci ha ricordato i fondamenti della nostra povertà e nella parte conclusiva della sua relazione ci ha invitato a discernere “di quale povertà abbiamo bisogno di vivere, per preparare il futuro e ripensare l’economia della Congregazione in tempo di riforma della vita consacrata?. E stato anche impellente l’imperativo che ci ha rivolto: “Aiutiamoci a prendere coscienza che il dono è una relazione interpersonale in cui il valore non sta nell’oggetto donato, ma nell’intensità della relazione che si stabilisce, tra chi dona e chi riceve il dono; relazione destinata a crescere e a durare”.

Nel primo giorno abbiamo avuto la gioia di festeggiare insieme a tutte le sorelle di Albano l’89° compleanno di M. Celina con la celebrazione Eucaristica e il pranzo. E’ stato un momento di fraternità che ci ha fatto sperimentare la gioia della comunione tra noi.

Abbiamo apprezzato anche il contributo di sr Alessandra Smerilli, una Figlia di Maria Ausiliatrice, economista, che ci ha condiviso una visione puntuale dell’economia mondiale. Secondo sr Alessandra, «il più grande cambiamento della società globalizzata e post-moderna è la centralità dei beni comuni, che stanno diventando la regola non l’eccezione” e quindi ci ha sollecitato a favorire il passaggio “dall’econo-mia all’econo-nostra”, perché “per i beni comuni occorre una economia del “noi”».

Il secondo giorno siamo state accolte da sr Dina Scognamiglio, per visitare una casa per sorelle anziane/malate delle Figlie di San Paolo a Roma. Oltre la visita alla struttura, sr Dina ha sottolineato come, nella loro esperienza, si è rivelato fondamentale stabilire relazioni umane e umanizzanti che offrano accoglienza, ascolto, dialogo, comprensione e affetto ad ogni sorella anziana/malata. Inoltre, ha precisato che, il mantenere vivi gli interessi per la vita della

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Congregazione e della Chiesa, e il dare alle sorelle la possibilità di sentirsi utili nello svolgere piccoli servizi/apostolati, aiuta a vivere più serenamente anche questa tappa della vita.

Ai contenuti sugli orientamenti per la gestione, già condivisi negli altri due incontri (America Latina e Asia-Oceania) si è aggiunto il contenuto del Secondo Simposio di Economia realizzato dalla CIVCSVA a Roma dal 25-27 novembre 2016, al quale sono stati invitati Superiori(e) ed Economi(e) generali1. Il tema del Simposio: “Nella fedeltà al carisma, ripensare l’economia”è stato ben illustrato nel messaggio inviato da Papa Francesco ai partecipanti; si è colto l’invito pressante a ripensare l’economia, attraverso un’attenta lettura della Parola di Dio e della storia. Ci ha ricordato come l’essere fedeli al carisma richieda spesso un atto di coraggio e ci ha sollecitato perché la logica dell’individualismo non intacchi anche le nostre comunità religiose. Infine ci ha incoraggiato a far crescere la comunione tra i diversi Istituti e a mantenere vivo il dialogo con la Chiesa locale.

Nel corso del Simposio si è colta anche la sfida ad abbracciare il futuro con speranza, a non chiuderci per la paura di essere pochi membri, a causa dell’anzianità, della malattia e della scarsità di vocazioni, ecc. Ha sollecitato invece a risvegliare lo zelo dei nostri Fondatori/Fondatrici ed a rispondere come religiosi ai bisogni dell’umanità d’oggi, mettendo al servizio le risorse umane e materiali di cui disponiamo; creando rete con gli altri Istituti nella Chiesa. Uno dei relatori ci ha ricordato che “il carisma rinasce con ogni persona nuova che arriva nella nostra comunità” e ci ha messo in guardia su un errore frequente nella VR: “dimenticare le domande e affezionarsi alle risposte” e quindi a non aprirci a nuove forme di apostolato. Infine si è dato enfasi sull’importanza di relazioni mature e libere all’interno dei gruppi di governo, perché queste favoriscano una visione condivisa e l’abitudine al discernimento a tutti i livelli.

Ringraziamo il Padre e ogni sorella che ha reso possibili questi Incontri Continentali di Economia, affidando al Pastore Buono i frutti che Lui ci vorrà donare, se ci apriamo alla grazia dello Spirito.

Preghiamo secondo le intenzioni dei nostri benefattori, amici e familiari e accogliamo in questo Santo Natale, l’invito del Primo Maestro a contemplare Gesù Bambino domandando la santa piccolezza perché rinnovi in noi lo spirito di povertà nel vissuto quotidiano: “La santa piccolezza ce la insegna Gesù stesso nel presepio: la sua non consiste solo nella piccolezza fisica, ma nello spirito di povertà e umiltà, nell’annientamento di Se stesso «Egli che splendeva in cielo, si è fatto Figlio di Maria»”2.

Con gratitudine, Sr. Aminta Sarmiento Puentes

economa generale

FP: UNA SPINTA NUOVA PER CONTINUARE AD ATTINGERE ALLE FONTI CARISMATICHE

A Roma, per la prima volta il Corso di Formazione sul Carisma della Famiglia Paolina, offre alcuni corsi aperti a tutti i membri della Famiglia. I corsi di approfondimento sull’eredità carismatica paolina sono: Abundantes Divitiae Grazie suae (AD), guidato da sr Annunciata Bestetti fsp, dal 28 novembre al 2 dicembre 2016; Donec Formetur Christus in vobis (DF), guidato da don Guido Gandolfo ssp, dal 16 al 20 gennaio 2017; Apostolato Stampa (AS), guidato da sr Anna Caiazza fsp, dal 3 al 7 aprile 2017. Per la partecipazione a questi corsi è richiesto di essere membro della 1 Abbiamo potuto partecipare sr Marta anche in qualità di Vice-presidente USMI ed io. 2 PrP VIII, 1956, p. 170.

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FP, essere inviato dal proprio Superiore maggiore, l’impegno di partecipare all’intera settimana e il dominio sufficiente della lingua italiana.

COOPERATORI PAOLINI: “SVEGLIATE IL MONDO CON LA LUCE DEL VANGELO”

I Cooperatori Paolini di tutto il mondo, fondati il 29 giugno 1917, si preparano alla celebrazione del loro Centenario nel 2017-2018. In occasione di questo particolare evento, i Superiori Generali delle cinque Congregazioni della Famiglia Paolina, in una lettera pubblicata il 30 ottobre 2016, hanno invitato i Cooperatori delle diverse parti del mondo ad unirsi a livello di Nazione per preparare, “in unità con tutta la Famiglia Paolina, un programma di eventi e celebrazioni non autoreferenziali ma volti a far crescere l’unità, la conoscenza e il valore dell’Associazione”.

Inoltre, hanno sottolineato che lo spirito con cui vivere e celebrare questo Centenario emergerà dalla consapevolezza di “aver vissuto una duplice storia: quella cronologica dettata dagli avvenimenti nella loro successione temporale: la nascita dell’Associazione, i primi passi, la crescita in Italia e all’estero ecc.; e quella scritta da Dio attraverso lo sviluppo dell’Associazione dei Cooperatori Paolini: la valorizzazione del laicato che assume la spiritualità e l’opera apostolica della Famiglia Paolina”. L’elemento unificante di tutto dovrà essere ispirato al tema scelto per questo Centenario: “Svegliate il mondo con la luce del Vangelo”. L’augurio dei Superiori Generali, e quindi di tutta la Famiglia, per quest’anno di grazie è che i Cooperatori Paolini possano essere fortificati nell’identità paolina e ricolmati dello spirito missionario di san Paolo. FSP: “FRANCESCO, UN PAPA CHE APRE IL CUORE DELLA CHIESA AL RITMO DELLA SPERANZA”.

TESTIMONIANZA Nella “Finestra della comunicazione”, rubrica in http://www.paoline.org/ delle Figlie di San

Paolo, è stata pubblicata una testimonianza di don Dario Edoardo Viganò1, un collaboratore molto vicino a Papa Francesco. Don Dario offre alcuni tratti del Pontificato di Papa Francesco a partire dall’immagine del Buon Pastore che troviamo in Giovanni 10:

“… Non esistono recinti differenti per ciascun gregge, ma un unico recinto nel quale i pastori, a sera, conducono le proprie pecore. Gesù entra, le chiama per nome, riconoscendole nella propria individualità, e le conduce fuori. Non solo le conduce fuori, ma addirittura le spinge fuori e poi le guida mettendosi davanti ad esse. Più volte Papa Francesco ha espresso questa idea di Chiesa: Quando la Chiesa diventa chiusa, si ammala. Pensate a una stanza chiusa per un anno; quando tu vai, c’è odore di umidità, ci sono tante cose che non vanno. Una Chiesa chiusa è la stessa cosa: è una Chiesa ammalata. La Chiesa deve uscire da se stessa. Dove? Verso le periferie esistenziali, qualsiasi esse siano, ma uscire. Gesù ci dice: «Andate per tutto il mondo! Andate! Predicate! Date testimonianza del Vangelo!» (cfr. Mc 16,15). Ma che cosa succede se uno esce da se stesso? Può succedere quello che può capitare a tutti quelli che escono di casa e vanno per la strada: un incidente. Ma io vi dico: preferisco mille volte una Chiesa incidentata, incorsa in un incidente, che una Chiesa ammalata per chiusura! Uscite fuori, uscite! (18 maggio 2013). Attenzione però: non è sufficiente uscire, intraprendere in maniera estroversa un cammino di Chiesa; è necessario che l’orientamento alle periferie dell’esistenza sia guidato dal Signore Gesù...”

(da http://www.paoline.org/paoline/allegati/17820/AgoradellaComunicazione-donVigano_ITA.pdf )

1 Direttore del Centro Televisivo Vaticano dal 2013 al 2015 e ora Prefetto della Segreteria per la Comunicazione della Santa Sede dal 27 giugno 2015. Uno dei suoi libri, pubblicato recentemente, racconta da vicino lo stile di comunicazione di Papa Francesco.

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Dal conflitto alla comunione

Chiesa Luterana e Cattolica insieme affinché il mondo possa credere

In occasione della comune commemorazione Luterano-Cattolica della Riforma, il 31 ottobre a Malmö e Lund, in Svezia, alla presenza di Papa Francesco, la Chiesa Luterana ha dato il via alle celebrazioni per i 500 anni della Riforma, che avverrà nel 2017. Un evento di suprema importanza per l’unità, giacché è la prima volta che la Federazione Luterana mondiale e la Chiesa cattolica commemorano insieme l’evento della Riforma Luterana. In questo evento è stata recitata la preghiera ecumenica comune nella cattedrale luterana di Lund, nella quale il Papa Francesco e il vescovo Munib Yunan, presidente della Federazione Luterana Mondiale hanno firmato una Dichiarazione congiunta. Si è svolto anche l’incontro con le Delegazioni Ecumeniche nella Malmö Arena a Malmö.

Nella dichiarazione congiunta, si ringrazia Dio per i doni spirituali e teologici ricevuti in questi ultimi anni, si prega per la guarigione delle ferite e delle memorie che oscurano la visione gli uni degli altri, si rinnova l’impegno a crescere nella comunione, radicata nel battesimo, per una testimonianza nel comune servizio al prossimo, nella difesa della dignità e dei diritti umani, specialmente dei poveri. Inoltre la dichiarazione fa l’appello a tutte le parrocchie e comunità luterane e cattoliche, perché siano coraggiose e creative, gioiose e piene di speranza.

Il Papa ha concluso la sua visita celebrando la Santa Messa nello Swedbank Stadion a Malmö. Nella celebrazione Eucaristica, alcuni bambini hanno portato una candela accesa, come simbolo della disponibilità da parte delle nuove generazioni a lavorare per giungere all’unità e alla comunione tra le Chiese. Papa Francesco nella sua omelia ha affermato:

«Gesù intercede per noi come mediatore presso il Padre, e lo prega per l’unità dei suoi discepoli “perché il mondo creda” (Gv 17,21). Questo è ciò che ci conforta e ci spinge a unirci a Gesù per chiederlo con insistenza: “Dacci il dono dell’unità perché il mondo creda nella potenza della tua misericordia”. Questa è la testimonianza che il mondo sta aspettando da noi. Come cristiani saremo testimonianza credibile della misericordia nella misura in cui il perdono, il rinnovamento e la riconciliazione saranno un’esperienza quotidiana tra noi. Insieme possiamo annunciare e manifestare concretamente e con gioia la misericordia di Dio, difendendo e servendo la dignità di ogni persona. Senza questo servizio al mondo e nel mondo, la fede cristiana è incompleta»1.

Sr Magally Marin e sr Cristiane Ribeiro sjbp

1 http://w2.vatican.va/content/francesco/it/homilies/2016/documents/papa-francesco_20161031_omelia-svezia-lund.html.

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EM PREPARAÇÃO AO 9º CAPITULO GERAL Na introdução do Itinerário de preparação ao 9º CG (pag. 4-5) se lê:

«No caminho realizado até agora, como comunidade e como congregação, sentimo-nos fortemente interpeladas pela Palavra: “Mulher, eis o teu filho!” e percebemos nela o impulso profético que vem do nosso carisma: a maternidade pastoral para com a humanidade de hoje, sempre mais necessitada de escuta, de acolhida, de acompanhamento, de cuidado personalizado.

Nunca como agora, nesta nossa época tão conturbada, mas também tão rica de apelos do Espírito, a nossa vocação pode resplender na Igreja com toda a sua beleza e atualidade. Estamos diante de uma perspectiva que requer não somente a conversão das nossas desconfianças e dos nossos cansaços, mas a coragem necessária para nos colocarmos a serviço da humanidade ferida, como mães e irmãs, com coração grande e humilde e com mãos operosas e discretas.

Por isso, formulamos o seguinte tema para a preparação ao nosso 9ºCG:

“Mulher, eis o teu filho!” O dom profético da maternidade pastoral»

Porque o Capítulo Geral é “um tempo privilegiado de reflexão, de avaliação e de busca da vontade de Deus sobre a Congregação” (RdV 130), convidamos a dedicar tempo à leitura dos Textos de Aprofundamento do tema proposto, publicados no nosso Site www.pastorelle.org (http://lnx.pastorelle.org/area.php?idarea=14&id=97). Por este motivo não publicaremos outros textos de aprofundamento no CTN. Este material pode ser uma iluminação útil para o caminho de toda a Congregação

Boa leitura!

“Nossa Senhora é a Rainha da Paz. No nascimento do seu Filho, os anjos glorificavam a Deus

e almejavam paz na terra aos homens e mulheres de boa vontade. Peçamos à Virgem Maria que nos sirva de guia”.

(Papa Francisco, Mensagem para o Dia Mundial da Paz, 2017) No celebrar o Natal do Senhor neste ano, sentimos o forte convite a contemplar o Filho de Deus, o príncipe da Paz, prontos a acolher a sua paz como dom precioso, que desejamos cultivar em nós e ao redor de nós. Que a Virgem Maria, sua Mãe, com a sua intercessão nos guie, para que possamos ser operadores de paz e testemunhas da alegria do Evangelho. Um Feliz Natal de Paz a todos e um Luminoso Ano de 2017, para que possamos fazer frutificar obras de paz e de justiça!

Ir. Marta Finotelli Superiora Geral

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O discernimento espiritual pode habitar a Rede O religioso, ao mesmo tempo em que é chamado a habitar este imenso continente que é a

Internet, fazendo dele também um lugar de missão, deve “fazer as contas” consigo mesmo e com a própria consagração, sendo consciente daquilo que deverá enfrentar, para permanecer fiel ao seu Senhor. De fato, Jesus não poupou os seus discípulos dos perigos do mundo, mas os enviou como cordeiros em meio aos lobos (cf. Lc 10, 3), na certeza de que, com a graça do Espírito, poderiam realizar a própria missão.

As inumeráveis possibilidades de estar na “praça” e frequentar qualquer ambiente, sem nem mesmo sair do próprio quarto, certamente é um grande desafio à vida religiosa. E o que dizer da enorme facilidade de conexão à Internet, em qualquer momento do dia? Com os smartphones, que atualmente se tornaram verdadeiros computadores de bolso, pode-se permanecer conectados todo o tempo. Se antes a maioria dos religiosos não tinha nem mesmo um celular pessoal, no decorrer de menos de 10 anos a situação mudou drasticamente. Hoje a maioria tem não só um celular pessoal, mas sim um smartphone capaz de mantê-lo conectado a Internet o dia inteiro. É necessário, mais do que nunca, uma formação adequada em todos os níveis, que nos coloque na estrada de um constante discernimento espiritual.

Temos a convicção que esta formação seja necessária em todas as etapas da vida consagrada, mas não podemos esquecer a necessidade de intensificá-la, sobretudo a partir da formação inicial. Os jovens de hoje, chamados nativos digitais, movem-se com uma inacreditável naturalidade no mundo digital e não precisam de grandes formações técnicas, mas sim de uma sólida formação moral e espiritual, capaz de ajudá-los a alcançar o necessário espírito de discernimento.

É interessante que o discernimento apareça como palavra chave no mundo digital, e é muito significativo que seja assim. No imediatismo e rapidez desenfreados da Web, este velho conhecimento, não somente do vocabulário cristão, mas sobretudo da verdadeira e consolidada espiritualidade cristã, vivida e transmitida desde o início pela Tradição, faz-se presente, atual e necessário.

É claro que não queremos demonizar a Rede, todavia não podemos ser ingênuos – a Internet tem muitas vantagens e possibilidades, mas também muitos perigos. O fato de ter muitos perigos, porém, não pode se tornar motivo para ter medo ou desculpa para fugir, muito pelo contrário, é preciso que se torne impulso para viver plenamente, com agudo espírito de discernimento, a missão que nos foi confiada por Jesus! Por isso, é necessário habitar o ambiente digital com o olhar da fé, com a consciência da missão e o desejo de testemunhar a própria consagração, sem medo, mas com a prudência própria do verdadeiro discernimento espiritual. Eis o grande dom do Espírito, também ao mundo digital!

Ir. Cristiane Ribeiro, sjbp

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Arrivi e partenze

sr Jesus Aurelia Casimiro da Cuba 13.09.2016 sr Marcella Cheri per la Colombia 10.11.2016 sr Virginia Piu per il Perù 07.11.2016

Suore di Gesù Buon Pastore

sr Giannina Zonchello (ICS-AL) 20.09.2016 sr Zelinda Gavazzoni (BR CdS) 11.10.2016 sr Stefania Fiorindo (ICN-MZ) 23.11.2016 Familiari

fratello di sr Fatima Costella (BR CdS) 15.09.2016 mamma di sr Maria de Lourdes Lara (BR SP-GA) 05.10.2016 fratello di sr Virginia Piu (CI-PE-CU) 19.10.2016 sorella di sr Rosaria di Virgilio (ICS-AL) 20.10.2016 sorella di sr Ermelinda Denotti (ICS-AL) 22.10.2016 fratello di sr Emma Ceccarelli (ICN-MZ) 27.10.2016 mamma di sr Rita Nardon (ICS-AL) 01.11.2016 mamma di sr Teresa Gherlinzoni (ICN-MZ) 10.11.2016 sorella di sr Rita Mossoni (ICS-AL) 15.11.2016 fratello di sr Daniela Vasconcelos (BR SP-GA) 16.11.2016 sorella di sr Célia Da Silva (BR SP-GA) 29.11.2016 Figlie di San Paolo

sr M. Giuseppa Luigia Panarello Albano Laziale (RM) 14.09.2016 sr Lucia Imelda Berardi Albano Laziale (RM) 16.09.2016 sr M. Rafaela Fornas Navarro Madrid (Spagna) 08.10.2016

Page 21: CTN anno XXXXI 2016/3 - p. 46 - pastorelle.org · um em Cristo e no Pai, faz de nós um só corpo, imergindo-nos na comunhão divina para nos tornar fecundas. E é somente imersas

CTN anno XXXXI 2016/3 – p. 65

sr M. Vittoria Terriaca Nunzia Albano Laziale (RM) 13.10.2016 sr M. Do Carmo Teresa Bueno Oliveira São Paulo (Brasile) 19.10.2016 sr Imelda Venturini Alba (CN) 20.10.2016 sr M. Fatima Concetta Malloci Alba (CN) 21.10.2016 sr Teodora Cavallin Clementina Albano Laziale (RM) 21.10.2016 sr M. Antonietta Vona Albano Laziale (RM) 30.10.2016 sr M. Fidelis Ochiai Kuniko Hiratsuka (Giappone) 07.11.2016 sr M. Grazia Billanes Natividad Pasay City (Filippine) 12.11.2016 sr M. Lucia Stella Cendron Alba (CN) 18.11.2016 sr M. Letizia Ogura Kiyoko Hiratsuka (Giappone) 19.11.2016 sr Josefina Cortes Encarnacion Behrens Santiago (Cile) 23.11.2016 sr Domenica Kyoko Hanashiro Hiratsuka (Giappone) 01.12.2016 Pie Discepole del Divin Maestro

sr M. Speranza Margherita Torta Sanfrè (CN) 13.09.2016 sr M. Jesusa Teking Antipolo (Filippine) 02.10.2016 sr M. Piercarla Juana Taneda Cordoba (Argentina) 06.10.2016 sr M. Grazia Junko Tsukamoto Tokyo (Giappone) 13.10.2016 sr M. Ernestina Agnese Careddu Albano Laziale (RM) 27.10.2016 sr M. Flora Lucia Forti Roma 01.11.2016 sr M. Ancilla Antonietta Lecis Albano Laziale (Roma) 03.11.2016 sr M. Kazimiera Halina Sznurkowska Olsztyn, (Polonia) 04.11.2016 sr M. Letizia Irene Gaio Palermo 11.11.2016 sr M. Pierangela Teresa Bottallo Cinisello Balsamo (MI) 15.11.2016 Società San Paolo

don Gabriele Pietro Amorth Roma 16.09.2016 don Clemente Adrián Cornaglia Guadalajara (Messico) 22.09.2016 fr Varkey Justin Puthenkandatil Kochi (India) 12.10.2016 fr Luigi Nazareno Giolo Roma 18.10.2016 fr Domingo Angelo Magtagnob Vargas Virac (Filippine) 28.10.2016 fr Giovanni Battista Serafino Rosso Torino 13.11.2016 fr Armando Paulo Barata Sanches Lisbona (Portogallo) 07.12.2016

Responsabile: Equipe informazione. Pubblicato nel sito www.pastorelle.org il 15 dicembre 2016