cruzeiro mediterrâneo junho 2011

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Pedra Bonita Turismo Salvador – Bahia Passeios opcionais na rota do cruzeiro Guia Mauro Friedrich [email protected]

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Mediterranean Cruises 2011, optional tours, shore excursions data

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Page 1: Cruzeiro mediterrâneo junho 2011

Pedra Bonita Turismo

Salvador – Bahia

Passeios opcionais na rota do cruzeiro

Guia Mauro [email protected]

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Itinerário do CruzeiroData Dia Porto Chegada Saída

25/6/2011 Sábado Veneza, Itália *** 17:00

26/6/2011 Domingo Koper, Slovenia 08:00 17:00

27/6/2011Segunda-

feira Ravena, Itália 07:00 17:00

28/6/2011 Terça-feira Bari, Itália 11:00 20:00

29/6/2011 Quarta-feira Dubrovnik, Croácia 08:00 18:00

30/6/2011 Quinta-feira Navegando *** ***

1/7/2011 Sexta-feira Veneza, Itália 08:00 ***

2/7/2011 Sábado Veneza, Itália *** ***

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A cidade fica na Península de Piran, no Golfo de Piran, e tem 17 mil habitantes, sendo o seu centro histórico um complexo de estreitas ruas de arquitetura medieval. Devido a sua localização geográfica e o clima, é uma das cidades balneárias da Eslovênia muito visitada por turistas (foi um dos centros turísticos da antiga Ioguslávia). É terra natal do violinista e maestro Giussepe Tartin, que desde 1892 (na ocasião das comemorações de seus 200 anos de nascimento) é homenageado na Piazza Tartin com uma estátua (foto).

Piran – Eslovênia(Pirano, em italano)

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Giuseppe Tartini, o violinista endiabrado e famoso Considerado um dos melhores violinistas italianos, foi também

maestro e professor, fundador em 1728 da Escola das Nações em Pádua (Itália) que formou importantes e famosos violinistas de sua época.

Tartini (nascido em Piran em 08/04/1692, na época cidade italiana; falecido em Pádua em 26/02/1770) tinha também suas estranhas superstições. Ele disse que sonhou com o Diabo e este tocou-lhe em seu violino a Sonata do Diabo, obra que depois escreveria e só seria publicada após a sua morte. Em sonho, o músico fizera um pacto com o Diabo que lhe mostrou a música pelo qual tornou-se famoso no mundo inteiro.

O famoso violinista só interessou-se por música e pelo violino após os 20 anos de idade, em Pádua, onde estudava Direito na universidade. Casou-se secretamente com a sobrinha do cardeal de Pádua, e este, muito contrariado, mandou prender Tardini que por sua vez acabou refugiando-se no Convento dos Franciscanos em Assis, e posteriormente foi perdoado pelo Cardeal de Pádua.

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Piran - Eslovênia

O Mar Adriático foi fundamental no desenvolvimento de Piran na Antiguidade, na Idade Média e nos tempos atuais.

Até hoje, suas fronteiras marítimas ainda são objeto de especulação entre a Esovênia e a Itália, embora ambos países sejam membros da União Européia.

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Piran - Eslovênia

A Piazza Tartin (ou em esloveno, Tartinijev) é a praça central do distrito histórico, onde estão concentrados os principais pontos turísticos de maior importância na cidade.

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Piran - Eslovênia

Histórico 178 a 177 AC – O Império Romano dominava a região que era a província romana da Iliria (que era dividida em Dalmácia ao sul

e Panonia ao norte), e Piran era uma vila rural do império, Piranon. Séculos V e VI - Com a queda dos romanos, os avaros e eslavos passam a ocupar a região. 788 DC– Os francos tomam a cidade, mas os eslavos colonizam a região. Século VII - Com a expansão do Império Turco (islâmico) pelos Balcãs, o Império Bizantino acaba fortificando a cidade com

muralhas. 952 DC – A cidade passa a ser parte do Sacro Império Romano Germânico. Idade Média - como a maioria das cidades costeiras da região do Mar Adriático, Piran torna-se um porto comercial das rotas

de navegadores para Veneza. A cidade também era um antro de pirataria contra os mercadores venezianos. 22/02/1812 - Batalha Naval de Pirano entre britânicos e franceses, durante as Guerras Napoleônicas, com a participação do

vaso de guerra francês Rivoli.

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Piran - Eslovênia As muralhas de Piran datam do século VII,

quando a região era governada pelo Império Bizantino (cuja capital era a cidade de Constantinopla, atual Istambul na Turquia).

Na época, a expansão do Império Turco otomano ( que em 1453 acabou tomando e ocupando Constantinopla, mudando o nome para Istambul, episódio que marca o fim da Idade Média na história ocidental).

As esquadras turcas e de piratas e corsários infestavam o Mar Adriático, buscando aprisionar os navios de mercadores venezianos (que também tinham uma marinha poderosa na época). Veneza era o maior porto comercial do ocidente na Idade Média, e mantinha em muitas cidades portuárias do mar Mediterrâneo entrepostos comerciais de apoio a seus barcos.

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Piran – Igreja de São Jorge A Igreja de São Jorge é construção do século XII,

mas a atual aparência data de 1637, e a sua torre do campanário é uma réplica da torre da Igreja de São Marcos em Veneza, porém mais antiga do que a original. A torre original da Igreja de São Marcos desabou em 1902 e foi reconstruída em 1912. A torre da Igreja de São Jorge é a mesma desde que foi construída em 1608, com projeto de Giacomo de Nodari.

Nas fotos, temos a torre, o altar e o órgão da igreja. Museu e o observatório da torre são abertos das 11 às 17 hs, mediante pagamento de ingresso.

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Piran – Igreja de São Jorge

Além de igreja, o interior é um museu de peças sacras .

O teto é pintado com as técnicas dos grandes mestres venezianos do século XVII.

Vemos também a grande imagem de São Jorge matando o Dragão (que representa a maldade). São Jorge nasceu na Capadócia (atual região da Turquia), e foi soldado romano. Sua devoção é bastante antiga, sendo considerado o padroeiro de vários exércitos europeus.

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Piran - Eslovênia

A atual Piran tem muitas influências culturais e arquitetônicas italianas, em especial do período medieval quando servia como porto de passagem de mercadores venezianos. Até o início do século XX, cerca de 95% da população era formada por italianos, que foram migrando para a Itália, depois que a região deixou de ser controlada pelo Império Austro-Húngaro em 1918, e ainda mais após 1947 com a implantação do Territóriio livre de Trieste, quando Piran ficou localizada na Zona B (sob a ocupação de tropas da Ioguslávia).

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Koper - Eslovênia

A história recente de Koper e Piran é resultado dos conflitos da I e II Guerra Mundiais.

Até 1918 – toda a região da Itália e Eslovênia estava sob o domínio do Império Austro-Hungaro, que foi dissolvido após a I Guerra Mundial.

1921 a 1924- A itália anexa Trieste e a região da Istria, até a cidade croata de Rijeka. Até a década de 1930, o estado fascista italiano impõe a italianização da população da região (que era composta por italianos, judeus em Trieste , eslovenos e croatas). Os conflitos raciais multiplicam-se em ações violentas, tidas como terroristas pelo governo da Itália.

1943 - Com a rendição da Itália na II Guerra Mundial a região é ocupada por tropas alemãs.

1/05/1945 – Tropas da Ioguslávia ocupam Trieste e os alemães rendem-se no dia seguinte aos exércitos aliados. A Ioguslávia reinvindica a posse da região. O General Britânico William Morgan sugere dividir a região em Zona A e Zona B e o marechal ioguslavo Tito aceita parcialmente o acordo.

1947 - Forças de Segurança da ONU intervêem na região. É criada na ONU o Território Livre de Trieste. Na Zona A (com Trieste como principal cidade) fica a maioria dos italianos numa população de 262 mil habitantes, sob os cuidados de tropas britânicas e norte-americanas. Na Zona B (com Koper como principal cidade) fica a maioria eslovena com população de 71 mil habitantes, sob os cuidados de tropas ioguslavas.

1948 – O marechal Tito rompe laços com o regime soviético da URSS, que dominava o governo da Ioguslávia. Recomenda-se o retorno da região à jurisdição da Itália (que só ocorreu em 1954, dando fim ao status de território livre). Neste período houve grande exílio de italianos da Zona B para a Zona A, mas apesar disso ainda restaram cerca de 14 mil italianos vivendo na zona B.

1975 – o Tratado de Osimo põe fim as disputas da Ioguslávia e da Itália. A Zona A passa a ser italiana e a Zona B Ioguslava.

1989 – Com a queda dos países comunistas no Leste Europeu, a região da Istria passa por nova divisão, desta vez entre a Eslovênia e a Croácia.

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Piran - Eslovênia

Piran é um centro turístico e balneário costeiro no Golfo de Piran, e devido a sua localização próxima à Itália, é também um porto de barcos de lazer e comerciais.

Piran foi a primeira cidade da região dos Balcans a implantar uma linha de trolleybus em 24/10/1909 em seu sistema de transporte urbano, na época com equipamentos austríacos, e em 1912 foram substituídos por um sistema de bondes (tram).

Nestes tempos de Barrack Obama como primeiro presidente negro dos EUA, Piran também comemorou a eleição do primeiro prefeito negro numa antiga cidade comunista do Leste Europeu e da Eslovênia , em 24/10/2010. O médico nascido em Ghana e emigrado em 1966 para então Ioguslávia, Dr. Peter Bossman (foto), foi empossado como prefeito de Piran em 12/11/2010 com 51,5% dos votos de 17 mil residentes da cidade. A midia chama o prefeito de “ Obama dos Balcans” ou “Obama de Piran”, mas ele garante que não pretende ser candidato à Presidente da Eslovênia. Só 200 africanos são cidadãos eslovenos numa populãção de 2 milhões de habitantes.

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Koper –Eslovênia (Capodistria, em italiano)

A cidade é o maior porto comercial esloveno no Mar Adriático. A Eslovênia tem um litoral bem pequeno, com apenas 47 km de extensão.

É também a principal ponto de entrada entre a Itália e Eslovênia (posto de San Bartolomeo). Está a 19 km de Trieste e a 110 km de Liubliana, a capital da Eslovênia.

População: 24 mil habitantes. ( a cidade é oficialmente bilíngue, tendo o esloveno e o italiano como línguas oficiais. Até 1900, cerca de 92% dos habitantes da cidade era formada por italianos, que diminuiu na década de 1950, com a inclusão da região na república comunista da Ioguslávia.)

Seu centro histórico é um emaranhado de ruas medievais, como a maioria das cidades históricas do litoral Adriático. Também foi um entreposto comercial de Veneza, de onde recebeu grande influência cultural, em especial na arquitetura dos casarios antigos.

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Koper - Eslovênia O nome Koper (em esloveno) é originado do nome croata Kopar, que por sua vez era conhecido na Grécia Antiga como Aegida (grego), os romanos a denominaram Justinópolis (em homenagem ao Imperador Justino) e que foi mudado para o Latin, Capris, Caprea, Capre ou Caprista.

568 DC – Cidadãos romanos da cidade de Tergeste (atual Trieste), fugiram de uma invasão dos Lombardos e foram estabelecer-se numa ilha, que depois de aterrada, deu origem a atual cidade.

932 – Começo do com ércio entre Koper e Veneza.

1278 – Koper adere à República de Veneza, que consolida seu poder na região até 1420. A cidade torna-se a capital veneziana na província de Istria, daí seu nome atual de “cabeça da Istria”, em italiano, Capodistria, que em esloveno tornou-se Koper.

No mapa a localização de Koper no mapa da Eslovênia.

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Koper - Eslovênia

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Koper – Palácio Pretoriano É o mais famoso prédio histórico da cidade, que foi

construído entre 1452/53 e servia como sede do governo da cidade de Koper (na época uma cidade república co-ligada à Veneza). No mesmo local, ainda em 1254 já havia um palácio governamental, que sofreu ataques e foi destruído e 200 anos depois foi reconstruído como o atual palácio.

O estilo arquitetônico do prédio é o gótico veneziano, e a forma atual do prédio data de 1664.

Em 1797, com a vitória de Napoleão I nas guerras napoleônicas, todo o governo de Koper foi derrotado e morto. O palácio caiu no esquecimento e tornou-se um prédio abandonado.

Entre 1968/69, a administração municipal de Koper voltou a tomar conta do prédio, que passou por grandes reformas em 2001, quando então voltou a ser a sede da Prefeitura da cidade e o salão das cerimônias de casamento civil.

O Palácio Pretoriano está localizado na Praça Marechal Tito ( Titov trg.), uma das principais praças da cidade.

O centro antigo de Koper é repleto de antigos palácios construídos pelos ricos mercadores que comercializavam com Veneza. As influências na arquitetura e na arte da cidade são muito marcantes.

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Koper – Palácio Loggia

O Palácio Loggia foi construído em 1462, e está localizado na parte oposta da mesma área onde está o Palácio Pretoriano. É uma típica construção de estilo gótico veneziano, com brasão de armas de famílias nobres e uma estátua da Virgem Maria, que data de 1555. Demonstra o poder e a ostentação de ricos mercadores da época. O segundo andar do palácio foi construído em 1698, e atualmente é um restaurante café.

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Koper – Torre dos Sinos A Torre dos Sinos foi parte das

fortificações romanas da cidade, tem 54 metros de altura total e um observatório aos 43 metros de altura, acessível por uma escadaria com 204 degraus.

Durante os séculos XV e XVII a torre sofreu alterações e virou um campanário (onde está um dos mais antigos sinos da Eslovênia, fundido em Veneza em 1333) com relógio, com funções de torre de de igreja.

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Koper – Igreja de Nossa Senhora de Assunção

A Igreja de Nossa Senhora de Assunção é a maior delas em toda a Eslovênia. A igreja surgiu no século XII , quando a cidade passou a ser diocese, e no mesmo local onde existia um templo romano na atual praça Tito, daí o seu estilo arquitetônico de linhas retas (Romanesco), sendo a o primeiro andar em estilo Gótico e o segundo andar em estilo Renascentista. Em seu interior, há inúmeras obras de arte famosas de pintores renascentistas italianos. A Santa Conversa (foto acima), de Vitório Carpaccio (artista italiano que nasceu na cidade de Kope), data de 15OO, e é o quadro renascentista mais valioso da igreja.

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Kobe – Rotunda de Santo Elias

A Rotunda de Santo Elias é o mais antigo e preservado templo de Kober e da Eslovênia. Não se sabe ao certo quando foi construído, no coração da parte medieval da cidade, mas seu estilo romanesco apresenta características de construções do tempo romano antigo. Há alguns que afirmam que a construção data do século XI. Em esloveno, é Sv. Elijah.

Santo Elias era profeta do Antigo Testamento, muito respeitado pelos judeus, católicos, ortodoxos e muçulamnos pois anunciava a vinda do Messias, e suas profecias são citadas em todos os livros religiosos, desde o Talmude, a Bíblia e o Alcorão.

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Koper – Fonte Da Ponte Koper foi construída numa ilha e a água vinha do

continente através de canalização durante a Idade Média (desde o século XIV). A fonte Da Ponte foi construída em 1666 na Praça Preseren pelo então prefeito e patrono, que a nomeou em homenagem a sua própria família PONTE.

Os habitantes de Koper tinham na fonte a sua principal fornecedora de água potável até o 1898, e ela é cercada para evitar que os animais (cavalos e bois que circulavam pelas ruas da cidade na época) bebessem água diretamente na fonte, sujando a água que era usada por todos. Uma roleta medieval garantia o acesso de pessoas à fonte. A fonte foi restaurada em 1990.

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Koper – Muda Gate (Porta Muda)

O portão Muda data de 1516, sendo o último portal renascentista remanescente na Eslovênia. Era a principal das 11 portas da cidade que permitiam o acesso do continente à área interna fortificada.

Por ali passavam geralmente os mais ricos da cidade (os mercadores) e o local era utilizado como posto de cobrança de pedágios dos visitantes da cidade.

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Koper - Museus

Casa de Vitorio Carpaccio (na praça do mesmo nome do pintor que viveu de 1460 a 1525), mas quem morou mesmo lá no século XVI foi seu filho Benedeto. O prédio é um bom exemplo da arquitetura do século XIV com estilo gótico. A atual aparência data de 1925 e 1955, quando foram feitas as últimas restaurações.

O Palácio Belgramoni Taco data do século XVII e é considerado o mais belo dos palácios barrocos da cidade. Antes da I Guerra Mundial, sediava o Museu

de Arte da Cidade, mas atualmente é o Museu Regional de Koper, abrangendo a arte da Istria, em especial no período veneziano.

O palácio tem 2 nomes porque foi construído pela família Belgramoni, e um dos herdeiros usou a propriedade como pagamento de uma dívida de jogo

para um membro da família Taco, que depois acabou extinta, e a municipalidade assumiu a propriedade.

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Koper – Praça Vitore Carpaccio A praça homenageia o famoso

pintor que nasceu em Koper, Vitore Carpaccio (1460-1525), onde está a Casa Vitore Carpaccio (na foto à direira). Supostamente ele teria nascido na casa, mas na realidade foi seu filho Benedeto que ali residiu. Ambos deixaram inestimável patrimônio de obras de arte para a cidade de Koper.

Também na praça vemos a Coluna de Santa Justina erguida em 1571 para comemorar a vitória dos habitantes de Koper contra os ataques dos Turcos Otomanos na Batalha de Lepanto.

O prédio vermelho é um antigo depósito de sal do século XVII utilizado atualmente como espaço de eventos culturais.

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Ravena - Itália População: 144 mil habitantes Situada na região de Emília

Romanha, Itália

População: 144 mil habitantes Situada na região de Emília

Romanha, Itália

Piazza de Ravena e Piazza del Popolo

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Ravena - Itália Foi a terceira capital do

Império Romano do Ocidente, entre 102 a 476, depois de Roma e de Milão (286-402). Romulo Augusto, o último imperador romano, foi destronado por Odoacro, rei bárbaro germânico que pôs fim ao Império Romano do Ocidente e foi o primeiro rei bárbaro de Roma. Em 493, Flavius Teodorico, o grande, (foto ao lado) tomou Ravena após 3 anos de lutas e Odoacro rendeu-se, mas foi por morto pelas mãos de Teodorico durante um banquete onde celebravam a trégua entre eles..

O Mausoléu de Teodorico , o Grande, em Ravennna

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Ravena – Basílica de São Vitale

A Basílica de São Vitale é a mais importante igreja que mistura estilos romanos e bizantinos. Sua construção data de 525 a 548, iniciada pelo rei Teodorico, o Grande e terminada no reinado de Maximiniano..É a única grande igreja do período do imperador bizantino Justiniano, que sobreviveu intacta até os dias de hoje. O então banqueiro grego Julianus Argentários patrocinou a construção (ele aparece no mosaico acima atrás do Imperador Justiniano e o Bispo). É considerada patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Justiniano I foi imperador bizantino em Constantinopla, que também construiu a Igreja de Santa Sofia, casou-se com Teodora (no mosaico ao lado) que era prostituta e dançarina de circo e tornou-se Imperatriz e ajudou seu marido a vencer vários conflitos do império.

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Ravena – Basílica de São Vitale

O monumento mais representativo da arte bizantina em sua era de ouro.

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Ravena – Mausoléu de Galla Plácida

A Imperatriz Galla Plácida (389 – 450) era filha do imperador Teodósio I , e esposa de Constâncio III. Reinou de fato entre 421 e 433, e faleceu em Roma. Seu mausoléu em forma de cruz e estilo bizantino em Ravena é considerado pela Unesco como um dos 8 monumentos históricos da cidade como Patrimônio da Humanidade, devido a seus mosaicos. Há 3 sarcófagos no mausoléu, mas nenhum deles é da imperatriz, que o teria construído para si, mas não o o usou.

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Ravena – Mausoléu de Galla Plácida (interior)

Mosaico da parte oposta a porta de entrada do mausoléu, uma das mais belas obras da arte paleocristã. Acredita-se que o tema da obra seja o martírio de São Lourenço.

Em outra obra, as pombas bebem água.

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Ravena – Basílica de Santo Apolinário Novo

Originalmente a Basílica foi construída no século VI, sob as ordens do Rei Teodorico, o Grande, e era um templo dos Arianos (antiga vertente católica que não aceitava a tese que Jesus, Deus e o Espírito Santo eram a Santíssima Trindade) e na época a uigreja era dedicada a Jesus, mudando de nome no século IX em homenagem ao primeiro brispo de Ravena. Tem 24 colunas de mármore de Constantinopla e suas paredes são cobertas de mosaicos bizantinos feitos entre os anos 500 e 560 DC (mas que foram restaurados no século XVI). Durante a I Guerra Mundial sofreu danos e muitos dos mosaicos se perderam. A Unesco concedeu o título de Patrimônio da Humanidade para esta igreja.

O nome Novo era para diferenciar de outrra igreja mais antiga com o mesmo nome, que não mais existe na cidade.. Aberta para visitas diariamente das 10 às 17 hs. Ingresso; Euros 8,50 por pessoa.

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Ravena – Basílica de Santo Apolinário em Classe

Nos arredores de Ravena ( cerca de 7 km do centro da cidade, no porto de Classe), temos outra Basílica em homenagem ao primeiro bispo de Ravena, que acredita-se tenha sido construída a partir do século II e ampliada no século VI. Igualmente coberta com ricos mosaicos bizantinos, a igreja conta com 58 amplas janelas e colunas de mármore. Em seu interior há uma coleção de sarcófagos antigos (a maioria de bispos da cidade) que datam dos séculos V a VIII, e são decorados com entalhes em pedra com motivos bíblicos e religiosos.

A igreja foi construída por marinheiros do porto de Classe e sofreu poucas modficações ao longo do tempo, sendo que alguns elementos decorativos foram retirados no século XV e transferidos para a Igreja de Rimini. Aberta para visitação pública, diariamente, das 9 às 17 horas (nos meses de verão até às 17,30). Ingresso a Euros 2 por pessoa.

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Bari – Puglia - Itália População: 320 mil habitantes (650 mil habitantes na

região metropolitana) É a 15ª. maior cidade italiana. Capital da Região da Puglia, no sul da Itália. A cidade sempre foi um importante porto de

comércio de ligação com os mercados do Oriente, na Idade Média.

As tradições religiosas católicas são muito acentuadas na cidade que tem como padroeiro São Nicolau.

Há fortes influências culturais do Império Bizantino nas antigas construções da cidade.

As regiões do sul da Itália são atualmente mais empobrecidas economicamente do que as regiões do norte da Itália. Puglia é o “calcanhar!” da “bota italiana” onde se preserva antigas tradições culinárias e um estilo de vida mais simples.

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Bari – Via Costeira de Bari apresenta lindas paisagens naturais , mescladas com exemplos da arquitetura do século XIX.

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Bari – Castelo Normando- Suevo O castelo de Bari ou também chamado

Normando –Suevo foi construído pelos normandos no século XII e depois restaurado por Frederico II entre 1230 e 1240.

Tem 4 torres: Minorenni, Monaco, Vento e Semáforo.

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Bari – Catedral de São Sabino Construída entre os século XII e XIII , é dedicada

a São Sabino (foto ao lado), bispo de Canosa, que morreu em 566 DC mas está sepultado lá desde o século IX (a cidade de Canosa foi destruída pelos Sarracenos), quando havia outra igreja no mesmo local que datava do século XI.

É a catedral da cidade de Bari construída em estilo Apuliano Romanesco.

Também está enterrado lá São Mauro, que foi bispo de Baria no 1º. Século.

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Bari – Basílica de São Nicolau

A Basílica foi construída entre 1089 e 1105, salvou-se da destruição pelos normandos em 1156 (foi a única da cidade que não foi danificada) e representa o estilo pugliano-romanesco. São Nicolau (270 -346 DC) foi arcebispo de Myra (na atual Turquia) no século IV, tendo sido um santo respeitado por católicos, ortodoxos de todos os ramos por seus milagres e pela tradição de doar presentes aos necessitados, sem identificar-se. Na tradição popular, São Nicolau é Papai Noel para os brasileiros, Santa Klaus para os norte-americanos etc etc. É considerado o santo padroeiro dos marinheiros, dos estudantes, das crianças, dos arqueiros , dos mercadores e dos ladrões também, assim como é patrono da cidade de Bari.

Durante as lutas contra os turcos na Ásia Menor, um grupo de 47 marinheiros de Bari removeu os despojos de São Nicolau de Myra em 1087, levando-os para Bari , onde foi construída a catedral para abrigá-los. Era comum na época das Cruzadas “roubar” das igrejas do oriente os ossos de santos ali enterrados e outras relíquias e levá-los para igrejas na Europa, numa tentativa de preservá-los dos muçulmanos.

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Bari – Strada del Carmine A típica rua estreita das cidades medievais é na atualidade um caminho perocrrido pelos turistas, que podem apreciar as casas

populares, bares e pequenos restaurantes. A igreja del Carmine e a devoção popular à Nossa Senhora do Bom Conselho (foto ao centro) são marcas das tradições locais.

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Bari –A cidade conta com

áreas comerciais e turísticas com boas lojas, bares e restaurantes.

Via Venezia, Piazza Ferrarese e Piazza del Commercio estão entre as áreas mais visitadas pelos turistas.

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Dubrovnik – Croácia(Ragusa, em italiano)

Dubrovnik integra hoje o território da República da Croácia, mas a região de Dubrovnick é na prática isolada pelos territórios dos países vizinhos. Na região de Neum, há 10 km de litoral que pertence à Bósnia –Herzegovina, mas um acordo internacional garante o livre acesso rodoviário entre estas 2 regiões croatas através do território bósnio. A cidade tem 43 mil habitantes. Na Idade Média, era uma cidade-república integrada ao sistema comercial dos mercadores venezianos.

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O nome da cidade em croata é Dubrovnick, mas em italiano é Ragusa, que durante a Idade Média era a segunda mais importante (e mais rica) República Marinha, só perdendo para Veneza (a mais rica de todas elas).

Localiza-se na parte sul da região da Dalmácia, sendo capital da região de Dubrovnick. É um dos pontos turísticos mais concorridos do litorla do Mar Adriático.

Dubrovnik - Croácia

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Dubrovnik – Stradum ou Plaka

O centro antigo da cidade é fortificado por altas muralhas que circundam toda a cidade, com passagem apenas em 3 portais.

Do portão Pile, considerado o principal, se tem acesso ao Stradum ou Plaka, a mais ampla avenida no distrito histórico e principal acesso a todas ruas da área histórica.

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Dubrovnik – Fonte Onofrio Obra do século XV, a fonte

que leva o nome de seu arquiteto, o napolitano Onofrio di Giordano della Cava, fazia parte do sistema de abastecimento de água da cidade na Idade Média e está localizada logo após a Porta Pile.

Atualmente é o ponto de encontro dos turistas que chegam ao interior do centro histórico, e o prédio lateral abriga o Centro de Informações Turísticas da cidade.

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Dubrovnik

O centro antigo da cidade é repleto de ruas com escadarias, onde concentram-se as residências dos habitantes da cidade (em geral pessoas de idade).

As ruas planas da cidade são geralmente ocupadas com as lojas e atrações turísticas mais visitadas.

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Palácio dos Reitores e a Catedral da Virgem Maria de Assunção são exemplos dos magníficos prédios históricos de Dubrovnik, que copiavam o estilo veneziano da Idade Média.

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O Palácio Sponza, construído entre 1516 e 1522, é o melhor exemplo da arquitetura gótico renascentista veneziana em Dubrovnik. Próximo a entrada do antigo porto, o palácio serviu como sede da aduana (cobrança de impostos alfandegários), banco, casa da moeda, sede das finanças públicas e depósito de armamentos da cidade na Idade Média.

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A Igreja de São Brás em estilo barroco, data do século XVIII, e é umas das mais visitadas da cidade. São Brás é o padroeiro de Dubrovnik e seus restos mortais estão enterrados aqui. A obra é do arquiteto veneziano M. Gropelli.

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Dubrovnik – Muralhas antigas As muralhas da cidade

são as mais bem preservadas da Europa. Foram construídas entre os séculos VIII e XVI, pois a cidade era um porto comercial riquissimo e a região era povoada por piratas , assim como alvo dos turcos otomanos que foram ocupando parte do Leste Europeu após o séculoVII.

A altura máxima é de 25 metros, com largura variando entre 4 e 6 metros, e cerca de 2 km de perimetro.

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Cavtat - Croácia A pequena vila de Cavtat (nome

croata da cidade), nos arredores de Dubrovnik, foi fundada por antigos romanos que a chamavam de Epidauros (que é o mesmo nome do famoso teatro grego antigo).

Os primeiros moradores de Dubrovnik sairam daqui, pois buscavam uma região mais protegida para instalar o seu porto.

A estrada entre Cavtat e Dubrovnik é muito panorâmica, vendo-se o belo litoral da Dalmácia.

A cidade foi local da lua de mel do Principe de Gales Eduardo VIII e a norte-americana Wallis Simpson em 1936. Por amor, o principe abdicou o trono da Inglaterra naquele ano. (foto ao lado)