críticas ao modelo das cinco forças competitivas

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Críticas ao modelo das cinco forças competitivas Qual é o impacto das macrovariáveis do ambiente de negócios no nível de rentabilidade existente no ambiente competitivo? As barreiras estruturais garantem lucros acima da média no longo prazo? Falta foco na geração de valor para o cliente e para a sociedade. Por que existem cinco, e apenas cinco forças na estrutura do modelo?

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Page 1: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

Críticas ao modelo das cinco forças

competitivasQual é o impacto das

macrovariáveis do ambiente de

negócios no nível de rentabilidade

existente no ambiente competitivo?

As barreiras estruturais garantem

lucros acima da média no longo

prazo?

Falta foco na geração de valor para

o cliente e para a sociedade.

Por que existem cinco, e apenas

cinco forças na estrutura do

modelo?

Page 2: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

Críticas ao modelo das cinco forças

competitivas

As cinco forças identificadas são, dependendo do nível de agregação,

mais ou menos mutuamente excludentes. Mas não é tão claro se elas

são exaustivas.

O modelo não leva em consideração a importância das empresas que

complementam a cadeia de valor da indústria e que podem ter

importância crítica na competitividade como um todo.

Por exemplo, o modelo não aborda os produtos coespecializados,

provenientes de outros segmentos da indústria, como no caso dos

sistemas operacionais de smartphones e desenvolvedores de apps.

Page 3: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

Impacto das macrovariáveis do ambiente

de negócios

A estrutura básica da indústria também pode ser afetada por

forças econômicas transitórias, de curto prazo, provenientes das

flutuações dos ciclos econômicos, de picos de demanda, de

flutuações de preços de insumos, de acordos salariais ou de

alterações na política econômica e fiscal em anos eleitorais.

Esses fatores, que afetam a rentabilidade das empresas no curto

prazo, não são ou não devem ser os determinantes das

condições econômicas e tecnológicas das empresas no longo

prazo.

Page 4: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

Entender a estrutura básica e realizar uma análise

estrutural da indústria é identificar as características

básicas do setor, enraizadas nos seus aspectos

econômicos e tecnológicos, e estas sim vão

modelar a arena na qual a estratégia competitiva

será estabelecida.

Page 5: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

Qual é o papel das barreiras à entrada em

um ambiente de negócios de alta

velocidade de mudança? As barreiras à entrada são a

única razão para a lucratividade

acima da média de algumas

empresas e setores?

Quão efetivas são as barreiras à

entrada em setores que mudam

as suas fronteiras

continuamente?

Barreiras estruturais garantem

lucros infinitos acima da

média?

Page 6: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

Uma empresa que ocupa uma posição dentro de

um setor bem protegido por barreiras estruturais

teria uma “vantagem competitiva sustentável”?

Page 7: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

Dilema

ou

Projetar e fabricar melhores

produtos e serviços e oferecer

cada vez mais valor aos clientes

e à sociedade?

Encontrar um segmento de

mercado com barreiras

estruturais à entrada?

Page 8: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

Duas visões distintas sobre o mesmo

desafio

Porter (1979): a essência da

estratégia é lidar com a

competição.

Drucker (1973): o único

propósito válido de um

negócio é criar um cliente.

Page 9: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

Premissa básica

A competição em uma indústria

depende de cinco forças básicas. A

interação entre essas forças

determina o potencial de lucro de

uma indústria.

Mas o objetivo de um negócio não é

agregar valor aos clientes e à

sociedade?

Page 10: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

Novas tendências impactaram o ambiente de

negócios e demoliram os paradigmas que

fundamentavam a análise da indústria por meio

das cinco forças competitivas.

Page 11: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

Novas tendências

consumidores passaram a comandar as dinâmicas dos mercados;

globalização, internet, conectividade e geração de novos modelos

de negócios dissiparam boa parte das barreiras à entrada;

hoje é a informação que constrói o valor das organizações;

novas tecnologias, novos produtos e novos players redefiniram as

fronteiras das indústrias e

inovações disruptivas passaram a transformar um grande número

de indústrias, tornando a análise das cinco forças competitivas

uma ferramenta com pouco potencial explicativo e preditivo.

Page 12: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

A competição tornou-se, estruturalmente,

um jogo de inovação orientada à geração

de valor para o cliente

Experimentação e inovação tornaram-

se capacidades organizacionais

fundamentais para as organizações.

As empresas passaram a ter de

provar-se continuamente, mostrando

ser capazes de inovar e, até mesmo, a

descontinuar antigos modelos de

negócios para dar a vez às novas

formas de gerar valor para os

consumidores.

Page 13: Críticas ao modelo das cinco forças competitivas

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