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Cronograma 25/06/2018 ATIVIDADES Módulo I: Definição de dados científicos Módulo II: Infraestruturas disponíveis Módulo III: Ferramentas e exercícios práticos (como elaborar um plano de gestão de dados científicos) Módulo IV: Gerenciadores de referências bibliográficas (ênfase no Mendeley e análise do Mendeley Data) Módulo V: Perfil do Google Acadêmico Módulo VI: Google Metrics de Revistas Científicas Módulo VII: Tratamento de autoridade utilizando o ORCID Análise global da oficina e considerações finais Término da oficina Curso: Ciência aberta e gestão de dados científicos Prof. Fabiano Couto Corrêa da Silva

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Cronograma 25/06/2018

ATIVIDADES

Módulo I: Definição de dados científicos

Módulo II: Infraestruturas disponíveis

Módulo III: Ferramentas e exercícios práticos (como elaborar um plano de gestão de dados científicos)

Módulo IV: Gerenciadores de referências bibliográficas (ênfase no Mendeley e análise do Mendeley Data)

Módulo V: Perfil do Google Acadêmico

Módulo VI: Google Metrics de Revistas Científicas

Módulo VII: Tratamento de autoridade utilizando o ORCID

Análise global da oficina e considerações finais

Término da oficina

Curso: Ciência aberta e gestão de dados científicos Prof. Fabiano Couto Corrêa da Silva

Preservação de dados científicos (Módulos I a III)

Síntese da aula

É consenso entre a comunidade científica que os dados devem ser preservados para garantir o seu acesso no futuro. Mas há um grande desconhecimento sobre como realizar esse objetivo e se já existem iniciativas nesse sentido.

O gerenciamento de dados de pesquisa inclui processos de preservação, uso e reutilização. Dominar esses aspectos é fundamental para que os pesquisadores planejem seu trabalho desde a concepção do projeto até a execução, uso e arquivamento. A oficina Preservação de dados científicos tem como objetivo investigar a relação, em nível conceitual e prático, entre o processo de pesquisa e processamento de dados, tendo em conta o estado da infraestrutura disponível e as possibilidades de utilização dos recursos nas diferentes áreas do conhecimento. No encontro serão apresentadas recomendações sobre o uso apropriado de ferramentas tanto para armazenamento quanto a disseminação de dados. Para incentivar o aprendizado sobre algumas das tecnologias existentes para a preservação de dados faremos exercícios práticos de indexação dos dados com o uso de ferramentas abordadas.

A maioria das diretrizes de gerenciamento de dados é direcionada aos pesquisadores, mas os bibliotecários e arquivistas têm um papel cada vez mais importante a desempenhar. Por esse motivo, propomos uma abordagem adicional: ajudá-los a ajudar os pesquisadores. Analisaremos a estrutura de um plano de gerenciamento de dados com a intenção de ajudar na tomada de decisões sobre os repositórios e outras infraestruturas. Também orientaremos conceitos sobre a troca, acesso a metadados e a preservação de dados de pesquisa.

Público alvo e linha principal

A oficina é dirigida para pesquisadores de todas as áreas do conhecimento, em especial aos profissionais que atuam na área de Ciência da Informação e que necessitam soluções para preservar digitalmente dados científicos. Se trata de um tema que é pauta da agenda das agências de financiamento (FAPESB, FAPESP, FAPERGS, FAPEMIG, FAPESC, etc), as quais em breve passarão a exigir o depósito dos dados científicos contemplados em editais. Também é um tema que está em debate em praticamente todas as universidades brasileiras, uma vez que estão buscando vincular os dados científicos aos documentos que já possuem em seus repositórios (monografias, teses, artigos, etc), além dos profissionais de TI que estão mobilizados em busca de soluções.

Principais tópicos a serem abordados:

- O que são dados científicos?

- O ciclo de vida dos dados científicos

- Os repositórios de dados científicos como ações para garantir o acesso e a reutilização da produção científica.

- Requisitos para a preservação de dados científicos: aspectos legais e técnicos.

- Plano de gerenciamento de dados (simulação de um Plano de Gestão de Dados).

- Processos da curadoria de dados científicos.

- Formatos e licenças.

- Modelos de preservação: institucionais, temáticos, editoriais, propósitos gerais, em repositórios, na nuvem, etc.

Reflexões finais:

Estamos agindo?

- Os modelos existentes são sustentáveis a longo prazo? Qual é o papel dos bibliotecários e editores?

- Qual o papel dos pesquisadores?

Objetivos:

A oficina tem como foco a capacitação de profissionais da informação para uma eficiente gestão de dados científicos, com as seguintes ênfases:

1) Treinamento necessário para um bibliotecário de dados (Data Librarian), trabalhar no apoio aos pesquisadores no gerenciamento de material adicional para publicações e no manuseio de dados estatísticos.

2) Treinamento necessário para aconselhar as instituições (universidades, laboratórios, editores, etc) a escrever regulamentos e políticas, boas práticas, procedimentos, gerenciar dados brutos e planejar um sistema de alojamento que possibilite o domínio dos dados científicos.

Google Metrics de Revistas Científicas (Módulo VI)

Prof. Fabiano Couto Corrêa da Silva Instituto de Ciências Humanas e Informação Universidade Federal do Rio Grande [email protected]

Síntese da oficina

Da mesma forma que podemos criar um perfil de pesquisador no Google Acadêmico, é possível criar um perfil semelhante para um periódico. No lugar do nome do pesquisador, aparece o título da revista, a conta de e-mail de um responsável e adicionamos os artigos publicados até que estejam todos incluídos no perfil. Desta forma, é mais fácil controlar as citações recebidas, o índice h, o índice i10 e os alertas de citações. Para encontrar o perfil de uma revista específica, é necessário buscar no Google pelo título, seguido das citações no Google Acadêmico.

Procedimentos básicos:

Caso a revista não tenha um e-mail Google, crie uma conta.

Para incluir uma revista nas métricas do google, basta criar uma identidade da revista. Para isso crie um e-mail da Revista, por exemplo: BiblosFurg, ou suporte.biblos, insira os dados da revista, altere a imagem do perfil.

Após a criação do ID Google, permaneça logado, abra uma nova janela com o Google acadêmico.

Clique em minhas citações

Pule esta etapa, primeiro finalize todo o cadastro.

Configure para não atualizar automaticamente, porque poderá ocorrer algum problema.

Perfil do Google acadêmico criado com sucesso. Clique em alterar foto para inserir a miniatura da revista. E torne o perfil público.

Feita as configurações, basta selecionar a opção "adicionar artigo".

Após adicionar todos os artigos as métricas são disponibilizadas na sua ID FURG do google acadêmico, minhas citações:

Clicar em adicionar artigos. No campo de busca, pode ser utilizado para recuperar o artigo: nome da revista, ISSN, nome do autor. Clique em buscar após a recuperação digite Control+F, abrirá um campo para buscar na tela. Digite o nome da revista, para conferir os dados.

Na dúvida, clique no título do artigo e verifique se o artigo pertence à revista. Clique em selecionar e escolha a opção desejada. Em seguida clique em adicionar. Utilize a seta para ir a página seguinte.

Importante: o email institucional precisa ser confirmado.

Tratamento de autoridade utilizando o ORCID (Módulo VII).

Síntese da oficina

Para que o nome do pesquisador não apareça em diferentes publicações, com padronizações distintas, tornando um problema na recuperação da info. Veja as combinações que podem ser possíveis para recuperar: "Fabiano Couto Correa da Silva" OR "Da Silva Fabiano Couto Correa" OR "FCC da Silva" OR "Da Silva FC Correa" "Silva Fabiano Couto Correa da"

Solução: 1) usar o ORCID para tratar o nome do pesquisador. As opções de combinação do nome apresentadas acima, se já não estiverem no Orcid é possível inserir. Essa é uma das principais funções do ORCID.

2) criar um perfil no google acadêmico - será necessário apenas o seu gmail, um e-mail institucional e número de telefone. Isso facilitará as buscas com seu nome. Além disso, a partir desse perfil será possível monitorar as citações das produções acadêmicas do pesquisador.

Meu orcid: https://orcid.org/0000-0003-4247-3810

Exemplo de perfil do Google Acadêmico pronto: https://scholar.google.com/citations?user=P0xn-uAAAAAJ&hl=es&oi=ao

Procedimentos:

1 REGISTRE-SE Obtenha seu identificador ORCiD único Registre-se agora! O registro leva somente 30 segundos. Ou verifique se já tem ORCiD.

2 ADICIONE SUAS INFORMAÇÕES Inclua informações sobre Variações de seu Nome, Área de pesquisa, Palavras-chave, Biografia, Formação, Emprego, Financiamentos e Trabalhos. Melhore seu registro ORCiD:

• Biografia: adicione o resumo de sua biografia profissional. • Adicione as variações de seu nome, palavras-chave que definem seus interesses

de pesquisa ou área de atuação, websites, outros identificadores e e-mails. • Formação: Preencha as informações de formação: graduação e pós-graduação. • Emprego: inclua informações sobre vínculos institucionais e/ou empregatícios,

atuais ou não. • Financiamentos: adicione informações sobre bolsas ou financiamentos

recebidos. Habilite a integração com mais de 11 mil Agências de Financiamento, para garantir a atualização automática de seus projetos financiados em seu ORCID. Utilize o ÜberWizard for ORCID

• Trabalhos: adicione os trabalhos de sua autoria. • Habilite a integração com outros identificadores como o Crossref DOI, Researcher

ID, Redalyc iD e Scopus iD; • Garanta a atualização automática de seus trabalhos toda vez que as outras

plataformas forem atualizadas; • Importe seus trabalhos do Google Scholar para o seu Registro ORCID por meio

de upload de arquivo formato BibTex.

3 USE SEU ORCID iD Participe da Rede ORCiD. Inclua o identificador ORCID na forma de link: Ex. https://orcid.org/0000-0003-4247-3810:

• Use seu ORCiD em seu Currículo Lattes; • Utilize seu ORCiD ao submeter seu artigo para publicação em revistas nacionais e

internacionais; • Utilize seu ORCiD ao solicitar financiamentos e em qualquer fluxo de trabalho de

pesquisa para garantir que você obtenha crédito por seu trabalho. • Aumente a visibilidade de suas atividades utilizando seu Registro ORCiD:

formação, emprego, financiamentos e publicações.

INTEGRE-SE – Identificadores como o ResearcherID e o Scopus ID já estão integrados ao ORCID iD. Desta forma, as bases Web of Science (Thomson Reuters) e Scopus (Elsevier) estão integradas ao sistema ORCID. Basta que você autorize. – Grupos editoriais internacionais (Springer-Nature, PNAS, Emerald, Elsevier, Wiley, PLOS, IEEE, etc) utilizam o ORCID em seus processos de submissão e publicação de artigos. – Agências de Fomento (National Institutes of Health – NIH, Research Councils – UK, European Commission, Wellcome Trust, FCT, Fapesp, CNPq, etc) já estão integradas ao ORCID. Basta conectar-se ao ORCiD e realizar a importação automática de seus financiamentos pelo ÜberWizard for ORCID. – Currículo Lattes (CNPq) já utiliza o ORCID iD na identificação dos pesquisadores. – Google Scholar – A partir de seu Perfil Google, é possível exportar seus artigos e trabalhos para o seu registro ORCID no formato BibTex. – Universidades, associações e institutos de pesquisa já adotam o ORCID iD (ASTM, Crossref, Datacite, Duke Univ., Harvard Univ., OCLC, Stanford Univ., Unicamp, Unesp, etc.) – DOI (Digital Object Identifier) já está integrado ao ORCID iD. Essa integração garante a au tomát ica a tua l i zação de pub l i cações que possuam DOI . A lém d isso , a Crossref (organização internacional responsável pela atribuição do DOI e metadados associados) está trabalhando em conjunto com a ORCID na integração dos iDs de mais de 11 mil Financiadores de pesquisa (Open Registry Funder). Saiba mais. Consulte também as FAQs.