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Filiado a CUT, CNM e FEM Nº 823 2ª edição de fevereiro de 2016 Rua Júlio Hanser, 140 Lageado - Sorocaba/SP CEP 18030-320 Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região Ex-prefeito Vitor Lippi é condenado por improbidade administrativa PÁG. 2 Zona Industrial Izídio protocola denúncia de más condições na Conde Zeppelin PÁG. 3 Qualificação Parceria com faculdade Pitágoras concede bolsa a sindicalizados PÁG. 5 Critérios de PPR serão definidos em assembleia nesta sexta, dia 26 O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) convida todos os trabalhadores da categoria para assembleia geral na sexta-feira, dia 26, às 18h30, que irá definir os critérios de negociações sobre os Programas de Participação nos Resultados (PPR) do ano de 2016. A assembleia acontece na sede do SMetal em Sorocaba. PÁG. 3 Metalúrgicos apoiam a luta das merendeiras de Sorocaba O Sindicato dos Metalúrgicos apoia a luta das merendeiras de Sorocaba para receber as dívidas trabalhistas deixadas pela empresa terceirizada ERJ, contratada pela Prefeitura Municipal. Durante boa parte de 2015 as trabalhadoras sofreram com atrasos do pagamento, cortes no convênio médico e na cesta básica. A nova empresa que vai prestar o serviço de alimentação dos alunos nas escolas municipais, a Apetece, contratou 590 dos 768 funcionários de sua antecessora. Mas todas as trabalhadoras ainda passam por dificuldades financeiras. Nesta terça-feira, dia 23, centenas delas se reuniram na sede do SMetal para organizar a luta, inclusive jurídica, pelos direitos pendentes. Para Ademilson Terto, presidente do SMetal, os problemas sofridos pelas merendeiras de Sorocaba é mais uma prova dos prejuízos causados pela terceirização, que a direita quer ampliar ainda mais no Brasil. Foguinho PÁG. 7

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Page 1: Critérios de PPR serão definidos em assembleia nesta sexta, dia 26€¦ · atual ou futura dos réus pessoas fí-sicas, a proibição de contratar com o poder público por cinco

Filiado a CUT, CNM e FEM

Nº 823 2ª edição de fevereiro de 2016 Rua Júlio Hanser, 140 Lageado - Sorocaba/SP CEP 18030-320

Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região

Ex-prefeitoVitor Lippi é condenado por improbidade administrativa

PÁG. 2

Zona IndustrialIzídio protocola denúncia de más condições na Conde Zeppelin

PÁG. 3

Qualificação Parceria com faculdade Pitágorasconcede bolsa a sindicalizados

PÁG. 5

Critérios de PPR serão definidos em assembleia nesta sexta, dia 26O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) convida todos os trabalhadores da categoria para assembleia geral na sexta-feira, dia 26, às 18h30, que irá definir os critérios de negociações sobre os Programas de Participação nos Resultados (PPR) do ano de 2016. A assembleia acontece na sede do SMetal em Sorocaba. PÁG. 3

Metalúrgicos apoiam a luta das merendeiras de SorocabaO Sindicato dos Metalúrgicos apoia

a luta das merendeiras de Sorocaba para receber as dívidas trabalhistas deixadas pela empresa terceirizada ERJ, contratada pela Prefeitura Municipal.

Durante boa parte de 2015 as trabalhadoras sofreram com atrasos do pagamento, cortes no convênio

médico e na cesta básica. A nova empresa que vai prestar o

serviço de alimentação dos alunos nas escolas municipais, a Apetece, contratou 590 dos 768 funcionários de sua antecessora. Mas todas as trabalhadoras ainda passam por dificuldades financeiras.

Nesta terça-feira, dia 23, centenas

delas se reuniram na sede do SMetal para organizar a luta, inclusive jurídica, pelos direitos pendentes.

Para Ademilson Terto, presidente do SMetal, os problemas sofridos pelas merendeiras de Sorocaba é mais uma prova dos prejuízos causados pela terceirização, que a direita quer ampliar ainda mais no Brasil.

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Page 2: Critérios de PPR serão definidos em assembleia nesta sexta, dia 26€¦ · atual ou futura dos réus pessoas fí-sicas, a proibição de contratar com o poder público por cinco

O ex-prefeito de Sorocaba Vitor Lippi (PSDB), que é deputado fe-deral, foi condenado na sexta-feira, dia 19, em processo de primeira instância por improbidade admi-nistrativa. Além dele, são réus o ex-secretário de cultura Anderson Santos, o deputado estadual Carlos César da Silva (PSB) e o Conselho de Pastores de Sorocaba (Conpas).

A sentença foi proferida pelo juiz Alexandre Dartanhan de Mello Guerra e se refere ao repas-se ilegal de verba pública para a realização da Marcha para Jesus, entre os anos 2006 e 2010. Ela está disponível para acesso no site do

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

A verba para financiar o evento, de caráter religioso, chegava aos R$ 340 mil, e teria sido repassado por intermédio de emendas par-lamentares do pastor e vereador a época Carlos Cézar.

Além de multa de R$ 1,02 mi-lhão a ser devolvido aos cofres públicos, a condenação também declara a perda da função pública atual ou futura dos réus pessoas fí-sicas, a proibição de contratar com o poder público por cinco anos e determina a suspensão dos direitos políticos dos réus por oito anos.

Página 2 Folha Metalúrgica - Fevereiro de 2016 - Ed. 823

Precisamos barrar a pauta conservadoraQuando os movimentos sindicais e sociais

falam sobre os perigos que representam para a classe trabalhadora a pauta conservadora no Congresso Nacional, significa que os Direitos Humanos estão em risco.

Apesar de já se ter comprovações de cor-rupção relacionadas ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), ele conti-nua liderando os políticos da bancada do boi (ruralista), da bíblia (religiosa) e da bala (que quer revogar o desarmamento).

Esses mesmos conservadores estão apro-veitando a crise política para se juntar ao coro dos descontentes, como o presidente do Sena-do Renan Calheiros (PMDB), para acelerar a aprovação de projetos como o que amplia a terceirização e coloca em risco a vida dos tra-balhadores.

O momento histórico pelo qual passa o Bra-sil exige muita mobilização e conscientização política dos trabalhadores para, mais uma vez, barrar esses projetos, na Câmara e no Senado, que acarretam em prejuízos na qualidade de vida.

De olho no Congresso, com os pés nas ruas,

dos conservadores de se enriquecer a custa de chicotes nas costas do povo.

Além de querer apressar a aprovação da ter-ceirização, Renan Calheiros também quer a au-tonomia do Banco Central, que pode aprofun-dar as mazelas do capitalismo e também quer retirar a exclusividade da Petrobras, empresa brasileira, de explorar o pré-sal (conquista após muitas pesquisas realizadas em solo nacional).

Os discursos desses políticos são os de “de-fender a sociedade”, mas é preciso separar o joio do trigo e realmente, distinguir o que está por trás dos projetos apresentados.

É bom lembrar que a diretoria do SMetal e toda a direção da CUT posicionam-se veemente contra o financiamento privado de campanha, pois são os grandes empresários que investem em políticos esperando retornos que beneficiem o rendimento de suas contas corrente.

No ano passado, muitas mobilizações, união de trabalhadores, estudantes, de movimentos e de centrais sindicais, conseguiram segurar o projeto da terceirização, por exemplo. Agora, a luta e a resistência continuam e seremos ainda mais persistentes!

editorial

O momento exige mobilização e

conscientização dos trabalhadores para, mais uma vez, barrar esses

projetos, no Congresso

Vitor Lippi e Carlos Cézar são condenados por destinação ilegal de verba

justiçaCurso para promotoras legais abre inscrições dia 24

De 24 a 26 deste mês, estão abertas as inscrições para a 14ª turma do curso de Promoto-ras Legais Populares (PLP) de Sorocaba. O curso é gratuito e dispõe de 50 vagas.

As inscrições devem ser feitas das 14h às 19h, na sede do Plenu (Instituto Plena Cida-dania), na Rua Manoel José da Fonseca, 387, Centro, Soroca-ba. Podem participar mulheres

maiores de 16 anos. A duração do curso é de oito meses, com início no dia 4 de março – Aula Magna – às 19h, no Plenário da Câmara Municipal de Soroca-ba, em Sessão Solene comemo-rativa ao 'Dia Internacional da Mulher. O não comparecimen-to à Aula Magna implica na desclassificação da vaga. Mais informações pelo telefone (15) 3234-1788.

mulher

Jornalista responsável: Paulo Rogério L. de Andrade

Redação e reportagem: Paulo Rogério L. de Andrade Fernanda Ikedo Daniela Gaspari

Fotografia: José Gonçalves Filho (Foguinho)

Projeto Gráfico e Editoração: Lucas Delgado Cássio de Abreu Freire

Auxiliar de Redação: Gabrielli Duarte Vagner Santos

ComunicaçãoSMetal

Folha Metalúrgica, Portal SMetal, Revista Ponto de Fusão,

redes sociais, comunicação visual e assessoria de imprensa

Sindicato do Metalúrgicos de Sorocaba e RegiãoRua Júlio Hanser, 140 - Sorocaba SP - www.smetal.org.br

Diretoria Executiva SMetal

Presidente: Ademilson Terto da Silva

Vice Presidente: Tiago Almeida do Nascimento

Secretário Geral: Leandro Cândido Soares

Administrativo e de Finanças: Alex Sandro Fogaça

Secretário de Organização: João de Moraes Farani

Diretor Executivo: Joel Américo de Oliveira

Diretor Executivo: Silvio Luiz Ferreira da Silva

Sede Sorocaba: Tel. (15) 3334-5400

Sede Iperó: Tel. (15) 3266-1888

Sede Araçariguama: Tel. (11) 4136-3840

Sede Piedade: Tel. (15) 3344-2362

Folha Metalúrgica Impressão: Bangraf Publicação: Semanal Tiragem: 30 mil exemplares

com muita formação e diálogo. É preciso cons-truir uma pauta que favoreça a sociedade como um todo e não apenas os empresários - peque-na parte da população que se constitui na cha-mada elite.

Por isso, nossas bandeiras de luta precisam tremular nas ruas e nas fábricas para mostrar-mos que os trabalhadores querem um Brasil justo e democrático, ao contrário da intenção

Condenados: Ex-prefeito de Sorocaba Vitor Lippi (PSDB) e deputado estadual Carlos Cézar (PSB)

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Página 3Folha Metalúrgica - Fevereiro de 2016 - Ed. 823

Más condições da avenida Conde Zeppelin são denunciadas ao MP

Balanço de 2015 do SMetal é distribuído nas fábricas

A falta de infraestrutura e segu-rança em uma das principais vias de acesso à zona industrial de Sorocaba, a Avenida Conde Zeppelin, foi alvo de denúncia apresentada pelo verea-dor metalúrgico Izidio de Brito (PT) na tarde da última sexta-feira, dia 19, ao Ministério Público (MP) local.

Segundo o vereador, a falta de sinalização, redutores de velocidade e obras inacabadas vêm causando constantes acidentes, envolvendo es-pecialmente trabalhadores no trajeto de ida ou volta das fábricas. "Já apre-sentamos emendas e requerimentos na Câmara, tivemos reuniões com vá-rias secretarias colocando a situação de risco da via, mas não houve ne-nhuma ação da prefeitura para solu-cionar o problema", explicou Izídio.

Na Avenida Conde Zeppelin, con-tinuação da Jerome Case, estão ins-taladas grandes empresas como CHN Case, ZF do Brasil e Tecsis, gerando tráfego intenso.

A representação pede que o Mi-nistério Público investigue a denún-cia e cobre da Prefeitura de Sorocaba, da Secretaria Estadual de Segurança Pública e da Concessionária de Ro-dovias do Oeste de São Paulo (Vio-este), órgãos responsáveis pela via, soluções para as possíveis irregulari-dades.

Trabalhador em comaO caso mais recente foi do meta-

lúrgico Dorival Lima, 32 anos, que sofreu um acidente de moto no dia 16 de setembro de 2015, a 800 metros da CNH Case, onde trabalha há mais de três anos. O trabalhador sofreu trau-matismo craniano e lesão na coluna e

sorocaba

publicação

Ministério Público: Vereador Izídio, dirigentes do SMetal e a esposa de um trabalhador acidentado protocolaram a denúncia

Uma revista com o balanço da atuação do Sin-dicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) em 2015 está sendo distribuída nas fá-bricas da base do Sindicato durante os meses de fevereiro e março. O balanço aborda as conquis-tas dos trabalhadores na Campanha Salarial de 2015, as mobilizações fábrica por fábrica e acor-dos firmados para a data base dos metalúrgicos, que é 1° de setembro. Além desse tema, a revista

ainda contém as atividades do SMetal enquanto Sindicato Cidadão, lazer e cultura. Na editoria de cultura, o leitor vai encontrar as palestras de formação ministradas na sede do SMetal, que contaram com a participação de grandes pensa-dores, como o sociólogo e escritor Emir Sader. Os exemplares são distribuídos gratuitamen-te e estão disponíveis na versão digital no site www.smetal.org.br

encontra-se em estado de coma.A esposa de Dorival, Carla Mi-

chele Soares Vieira Lima, os mem-bros do Comitê Sindical de Empresa (CSE), Paulo Cesar Sola Garcia e Luiz Otávio Ferreira, e o diretor exe-cutivo do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e região (SMetal), Joel Américo de Oliveira, acompanharam o protocolo.

Problemas no convênioO quadro de saúde do metalúrgi-

co da Case vem gerando um impasse entre a família, empresa e o convênio de Saúde Unimed. Segundo Carla, nos últimos dias, o hospital sinalizou a intenção de dar alta médica a Dori-val, que encontra-se em coma desde

o acidente, mas não pretende manter o tratamento ‘home care'.

"Nós queremos levá-lo para casa, mas não tenho estrutura", afirmou. "Ele precisa de todo o aparato. Ele usa track, gastro, sonda, então nós precisamos ter alguém especializado para auxiliar no tratamento", contou Carla.

O diretor executivo do SMetal, Joel Américo, afirmou que a empre-sa, por sua vez, alega que o convê-nio firmado entre a Unimed e a CNH Case, do Grupo Fiat, não contempla o tratamento home care.

"O SMetal, no entanto, inclusive o jurídico da entidade, está à dispo-sição da família e acompanhando o caso de perto", conclui o dirigente.

SAIBA MAIS• Depois do protocolo, a denúncia segue para o promotor de Justiça responsável pela pasta de infraestrutura, que pode abrir inquérito para investigar o tema ou arquivar o pedido

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Página 4 Folha Metalúrgica - Fevereiro de 2016 - Ed. 823

Assembleia nesta sexta vai definir critérios de negociação do PPR

PARTICIPAÇÃO

Todos os metalúrgicos de Soro-caba e região estão convidados para uma assembleia geral nesta sexta--feira, dia 26, às 18h30, na sede do SMetal em Sorocaba. Na assem-bleia serão debatidos e votados os critérios que vão nortear as nego-ciações do Sindicato sobre os Pro-gramas de Participação nos Resul-tados (PPR) da categoria em 2016.

Como todos os anos, a assem-bleia de critérios de PPR é que vai definir os padrões de negociação dos dirigentes sindicais sobre o tema. Entre esses padrões deverão estar valores mínimos, metas aceitáveis e inaceitáveis, entre outros.

"O metalúrgico é quem vai de-cidir os patamares mínimos para o Sindicato levar uma proposta de PPR em cada fábrica. Com isso, o dirigente tem o aval dos trabalhado-

res para rejeitar, na própria mesa de negociações, propostas abaixo das expectativas básicas da categoria", explica o presidente do SMetal, Ade-milson Terto da Silva.

"Da mesma forma, com a defini-ção de critérios, os dirigentes sindi-cais poderão traçar estratégias de ne-gociação e mobilização para chegar a uma proposta que seja digna de ser votada em assembleia em cada fábri-ca", conclui Terto.

Seguindo o trâmite jurídico para assembleias, a primeira chamada para o início dos debates nesta sexta--feira, dia 26, será às 18h. A segunda chamada será às 18h30, quando as decisões poderão ser tomadas com qualquer número de participantes.

A sede do SMetal em Sorocaba fica na Rua Júlio Hanser, 140, Lage-ado, próximo à Rodoviária.

Devolução de terreno à Pries não tem efeito prático, afirma Jurídico

trabalho

A recente decisão da Justiça de devolver temporariamente à Pries o terreno onde a fábrica mantinha sua produção até o final do ano passa-do, no barro Iporanga, em Sorocaba, não tem efeito prático. É o que afir-ma a advogada Érika Mendes, do departamento jurídico do Sindicato dos Metalúrgicos (SMetal).

Segundo ela, o SMetal e o jurí-dico da entidade sindical não estão torcendo contra a empresa, mas ape-nas constatando o óbvio. "O terreno não é mais da Pries. Foi arrematado em leilão por uma empresa imobili-ária, que já colocou a área a venda. A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que permitiu a reto-mada da produção no local, teve a intenção de oferecer uma nova oportunidade à Pries, que está em processo de recuperação judicial", explica Érika.

A advogada, no entanto, ressalta que a decisão do STJ não levou em conta fatos recentes, como a demis-são de praticamente todos os funcio-nários da fábrica e a transferência dos equipamentos de produção para um galpão em outro bairro da cidade. "Esses fatos novos tornam a decisão do STJ praticamente sem efeito".

Segundo Sérgio Luiz João, mem-bro do Comitê Sindical de Empresa (CSE) na Pries, aproximadamente 60 dos 65 trabalhadores da fábrica foram demitidos pela empresa no fi-

nal do ano passado. "A empresa não pagou sequer a rescisão de contrato desses companheiros e companhei-ras. Mandou todos procurarem seus direitos na Justiça", conta.

Sérgio também afirma que os 4 ou 5 funcionários que não foram dispensados são do setor adminis-trativo ou estão afastados por auxí-lio doença.

O dirigente sindical ressalta que, diferente do que um representante da Pries disse ao jornal Cruzeiro do Sul, os funcionários não pediram para ser mandados embora. "Foi de-missão mesmo; e não pagaram nos-

sos direitos", afirma. De acordo com informações do

jurídico do SMetal, consta na recu-peração judicial da Pries que as dívi-das com trabalhadores e com outros credores ultrapassam R$ 14 milhões.

Crise antigaA crise administrativa na Pries

já dura cerca de 25 anos. "Portanto, não tem relação com os problemas econômicos atuais do Brasil", lem-bra Terto. "A empresa acumula cre-dores e problemas de gestão há dé-cadas", esclarece o dirigente.

"Gostaríamos que a realidade da

empresa fosse outra, que ela man-tivesse e gerasse empregos. Inclusive várias vezes nos colocamos à dis-posição para negociar saídas e evitar o fechamento da empresa e as de-missões. Mas na maioria das vezes a Pries se negou a ser transparente", afirma o presidente do SMetal.

Os ex-funcionários da Pries demitidos recentemente participar-am de uma reunião com o Jurídico do Sindicato no dia 5 de fevereiro para dar início aos processos de pa-gamento das rescisões de contrato, FGTS atrasado e outros direitos tra-balhistas.

Iporanga: A área onde funcionava a Pries, que foi devolvida temporariamente à fábrica pela Justiça, foi arrematada em leilão por uma imobiliária

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Página 5Folha Metalúrgica - Fevereiro de 2016 - Ed. 823

SMetal e Pitágoras oferecem bolsasde 50% para Engenharia Metalúrgica

qualificação

Inscrições, somente para sócios do SMetal e dependentes, vão até dia 28

Uma parceria do Sindicato dos Meta-lúrgicos (SMetal) com a Faculdade Pitá-goras, em Votorantim, oferece 10 bolsas de estudos de 50%, exclusivas para asso-ciados e dependentes do SMetal, para o curso de graduação em Engenharia Meta-lúrgica.

Das 10 bolsas, cinco são para o perío-do matutino e cinco para o noturno. O curso tem duração de cinco anos.

O valor integral da mensalidade para o período matutino é R$ 1.018. Com a bol-sa do SMetal, o valor cai para R$ 509. No período noturno, o valor cheio da mensa-lidade para Engenharia Metalúrgica é R$ 1.248. Com a bolsa, o sócio ou dependen-te do SMetal vai pagar R$ 624 por mês para estudar à noite.

Inscrição até dia 28Todo sócio ou dependente do SMetal

pode se inscrever para concorrer à bolsa. A inscrição pode ser feita por telefone, e--mail, ou na própria faculdade. Mas o prazo de inscrições terminam na manhã do dia 28 de fevereiro, um domingo.

No mesmo dia 28, às 10h, será feito um processo seletivo, por meio de prova aplicada pela Pitágoras aos candidatos.

As melhores notas terão direito às bol-sas de 50%. Mas todo associado ou depen-dente que fizer a prova e não for contem-plado, terá a opção de fazer o curso de Engenharia Metalúrgica com desconto de 36% nas mensalidades do primeiro ano.

O início das aulas está previsto para meados de março.

Outros cursosPela parceria do SMetal com a Pitágo-

ras, todos os metalúrgicos sindicalizados e dependentes têm direito a 20% de des-conto nos outros cursos de graduação oferecidos pela faculdade e 15% nos cur-sos de pós-graduação.

O curso de Inglês também tem descon-to para sócios do SMetal e dependentes. Nessa caso, a mensalidade com desconto sai a R$ 84,99. O preço “cheio” do curso é R$ 99,90 por mês.

Interessados podem concorrer também a três bolsas de 50% no curso de Inglês da Pitágoras. Com a bolsa, o curso sai por R$ 49,95 por mês.

A Faculdade Pitágoras fica na Avenida Juscelino Kubitschek, 279, Lageado, Vo-torantim.

Mais informações pelos telefones (15) 3416-7026 ou (15) 99670-3714, com Ju-liani. E-mail:[email protected] Site: www.faculdadepitagoras.com.br

GRADUÇÃO EM ENGENHARIA METALÚRGICAFormação - O Curso de Engenharia Metalúrgica busca formar um engenheiro capaz de atuar no desenvolvimento de produtos, projetos e processos metalúrgicos, desde sua concepção, benefi-ciamento, análise, seleção de materiais e ligas metálicas, até a sua fabricação e controle de quali-dade, de acordo com as normas técnicas estabelecidas, participando da coordenação, fiscalização e execução de projetos e processos metalúrgicos e mecânicos.

Área de Atuação - O Engenheiro Metalúrgico, no exercício de suas atividades, está capacitado para atuar em diversos processos na Indústria Siderúrgica, Metalúrgica e Metal Mecânica, Centros de Pesquisa, Consultoria e Projetos.

• HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE• ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS• ENGENHARIA E PROFISSÃO• GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL• GESTÃO AMBIENTAL• ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE• ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO• DESENHO TÉCNICO• MATEMÁTICA INSTRUMENTAL• QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL• PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA• CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL• CIÊNCIA DOS MATERIAIS• DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR• FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA• METODOLOGIA CIENTÍFICA• CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II• FENÔMENOS DE TRANSPORTES• FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA• PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO• ANÁLISE DE CUSTOS• INTRODUÇÃO A MINERALOGIA E PETROGRAFIA• CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III• FÍSICO-QUÍMICA - METALURGIA• QUÍMICA ORGÂNICA• BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS• MECÂNICA DOS FLUIDOS APLICADA A METALURGIA

• QUÍMICA INORGÂNICA• TÉCNICAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL• TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA• LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO• SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE• ELEMENTOS DE MÁQUINAS• METROLOGIA E CONTROLE GEOMÉTRICO• RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS• CERÂMICA• PIROMETALURGIA• ESTÁGIO CURRICULAR EM ENGENHARIA• METALURGIA I• PROCESSAMENTO DE MATERIAIS• TRATAMENTO DE MINÉRIOS• CORROSÃO E PROTEÇÃO• MANUFATURA MECÂNICA: SOLDAGEM• METALOGRAFIA• METALURGIA II• SIDERURGIA I• TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I• CONSERVAÇÃO DE ENERGIA (OPTATIVA)• FUNDIÇÃO• SIDERURGIA II• TRATAMENTO TÉRMICO E SUPERFICIAIS• TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II• PETROGRAFIA

ATENÇÃO! Inscrições para a bolsa de 50% nos cinco anos de curso; ou 36% de desconto no primeiro ano; vão até dia 28 de fevereiro, na própria Faculdade Pitágoras, em Votorantim.

FONTE: Faculdade Pitágoras - campus Votorantim

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Parceria: Representantes da Pitágoras (à esq) e diretores da Executiva do SMetal assinam convênio com a faculdade

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Página 6 Folha Metalúrgica - Fevereiro 2016 - Ed. 823

conscientização

Lançada no final do ano pas-sado, a campanha da fraternidade este ano tem caráter ecumênico e trata de meio ambiente e sanea-mento básico. A campanha 2016 foi inspirada na encíclica do papa Francisco, Laudato si (Louvado Seja), e pede aos cristãos que ve-jam o planeta Terra como uma casa comum de todos os seres humanos.

Em Sorocaba, a campanha foi intensificada no período de quares-ma, entre a quarta-feira de cinzas e a Páscoa. “Estamos distribuin-do folders (panfletos) nas missas e conversando com os paroquia-nos para que eles reflitam sobre o tema”, explica o Padre Adelar, na Igreja Rosa Mística em Sorocaba.

De acordo com o Padre Adelar, embora o ápice da campanha seja na Páscoa, a divulgação e os deba-tes sobre o tema duram o ano todo.

Já o Padre Arari dos Santos Amorim, conhecido como Padre Kojak, da Paróquia Nossa Se-nhora do Povo, em Brigadeiro Tobias, Sorocaba, destaca que “a campanha é também uma forma de conscientizar os paroquianos sobre a responsabilidade de cada um a respeito do ambiente em que vivemos. Tem que cobrar o poder público, inclusive na esfera mu-nicipal. Mas as responsabilidades individuais e comunitárias não po-dem ser negligenciadas”.

ConscientizaçãoPara Kojak, a iniciativa das

Igrejas deixa claro que não basta falar de Jesus ou apenas orar. O

Padre Kojak: União para cobrar melhorias

Meio ambiente: Tema remete aos cuidados com o planeta

e com a saúde dos seres humanos

Campanha da fraternidade trata de saneamento básico

cidadão tem que se conscientizar sobre a conservação do planeta e sobre as condições sociais e a saú-de de sua família e de seus seme-lhantes.

“Em Brigadeiro Tobias, com 25 mil habitantes, não há tratamento de esgoto. O Posto de Saúde 24 horas deixou de funcionar e ago-ra o atendimento à população é de apenas 12 horas por dia. Nes-ses casos, a responsabilidade é da Prefeitura. A própria Campanha da Fraternidade nos ensina a nos unirmos para cobrar melhorias”, afirma o padre.

O texto-base da campanha, de-nominado “Casa comum, nossa responsabilidade”, argumenta que o saneamento básico é um direi-to humano fundamental e, como todos os outros direitos, requer a união de esforços entre sociedade civil e poder público no planeja-mento e na prestação de serviços e de cuidados.

Aedes e saneamento Este ano, o saneamento básico

se tornou ainda mais relevante no Brasil, diante do surto de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, chikun-gunya e zika.

Uma pesquisa divulgada no iní-cio do mês pela Superintendência de Controle de Endemias de São Paulo (Sudene) alerta que o Aedes também tem se reproduzido em água suja, o que inclui esgoto a céu aberto. Até então se acreditava que o mosquito conseguia se reprodu-zir em água limpa e parada.

No dia 15 de fevereiro, o pre-sidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sérgio da Rocha, participou de uma sessão solene no Con-gresso Nacional, em homenagem à Campanha da Fraternidade, e pediu que os poderes Executivo e Legislativo de todo o país (no âm-bito municipal, estadual e federal) se empenhem para levar saúde e saneamento básico para toda a po-pulação.

Dom Sérgio lembrou que o Brasil é a sétima maior economia do mundo, mas ainda tem 100 mi-lhões de pessoas sem serviços de tratamento de esgoto e coleta de lixo.

EcumênicaO texto-base ressalta o méto-

do “ver, julgar e agir”. Ele pode ser baixado na internet pelo site: www.campanhas.cnbb.org.br

As Igrejas que fazem parte da Campanha da Fraternidade Ecumê-nica 2016 são: Católica Apostólica Romana, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Episcopal An-glicana do Brasil, Presbiteriana Unida do Brasil e Sirian Ortodoxa de Antioquia.

Também participam as orga-nizações Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, Centro Ecumênico de Serviços à Evange-lização e Educação Popular, Alian-ça de Batistas do Brasil e Visão Mundial.

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A campanha será oficialmente lançada em Sorocaba durante uma sessão solene na Câmara Munici-pal nesta quarta-feira, dia 24, às 19h30, com a presença de repre-sentantes de diversas denomina-ções religiosas e aberta ao público em geral.

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Página 7Folha Metalúrgica - Fevereiro de 2016 - Ed. 823

segurança alimentarPara Banco de Alimentos é preciso dar mais atenção à qualidade da merenda

No retorno às aulas da rede mu-nicipal de ensino o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) visitou a Escola Municipal Luiz Almeida Marins e experimentou a merenda que foi servida pela empresa Apete-ce Sistemas de Alimentação S/A, contratada emergencialmente para o fornecimento de merenda escolar.

O governo municipal deixou crianças sem merenda no final do ano passado devido a problemas com a terceirizada ERJ, que tam-bém não pagou as merendeiras.

Na apresentação da nova forne-cedora, o prefeito declarou que “fiz questão de experimentar para con-ferir a qualidade, creio que está bas-tante satisfatória”.

As fotos feitas pela assessoria mostram as crianças de seis anos e os pratos com macarrão, molho de tomate e salsicha. Além de maçã de sobremesa.

O prefeito, portanto, acredita que uma alimentação sem balanceamen-to, à base de carboidrato e embutido com sódio, seja “satisfatória” para crianças. Já o presidente do Banco de Alimentos de Sorocaba (BAS), Tiago Almeida do Nascimento, que também é vice-presidente do SMe-tal, a alimentação infantil deve ter atenção especial por estar relaciona-da com a saúde da criança.

Tiago contesta a afirmação do prefeito de que a merenda da rede municipal está “bastante satisfató-

ria”. Para o presidente do BAS, se-ria satisfatório ter um prato colori-do, que incluísse verduras e legumes. “Além disso, salsicha não é alimento adequado para crianças. Salsicha é uma bomba de sódio com corante”, ressalta.

A biomédica e diretora da Escola Técnica (Etec) de Agroindústria de Piedade, que sempre atuou em pro-jetos na área da alimentação, Neide Gutiyama, reforça a necessidade das crianças terem uma alimentação composta por carboidratos, proteína e micronutrientes - encontrados em hortaliças e frutas.

Em relação aos embutidos e pro-cessados, Neide alerta que não pode ser consumido mais de uma vez por

As crianças em idade escolar formam suas próprias preferências conforme o desenvolvimento de seus sentidos e sabores. Por isso, é fundamental dar mais atenção à variedade de nutrientes na merenda

SMetal e CUT participam da luta pelos direitos das merendeiras

Movimentos protestam contra o governo Alckmin

Após a empresa terceiri-zada ERJ deixar cerca de 900 merendeiras sem pagamen-to e sem FGTS no final do ano passado – que culminou na rescisão de contrato com a Prefeitura de Sorocaba – a Justiça concedeu liminar para que as trabalhadoras não rea-lizem mais protestos ao redor da Prefeitura.

Para o presidente do SMetal, Ademilson Terto da Silva, “é direito de todo trabalhador(a) se mobilizar para cobrar seus direitos”. Terto também é co-ordenador da subsede regional da CUT e conta que os sindi-catos filiados estão auxiliando as merendeiras com doações de cestas básicas.

De acordo com a diretora do Sindirefeições, Alessandra Bercio, já foram entregues cerca de 500 cestas básicas.

Apesar da nova empresa terceirizada para fornecimen-to de merenda (Apetece) ab-sorver 90% das trabalhadoras da empresa anterior, o que re-presenta a contratação de 590 das 768 profissionais da ERJ, Alessandra destaca que todas as merendeiras enfrentam di-

Estudantes secundaristas da Capital têm se mobilizado contra a reorganização disfarçada promovida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e contra a máfia da merenda, no qual o presidente da Assembleia Legislativa, deputa-do Fernando Capez (PSDB), estaria envolvido.

Alckmin está promovendo uma desorgani-zação escolar e às escondidas, como comprova o Sindicato dos Professores da rede estadual, a Apeoesp. Segundo a entidade, Alckmin fechou pelo menos 1.112 salas de aula em 47 regiões do estado, entre 2015 e 2016.

Em Sorocaba, também sob governo do tucano, de Antonio Carlos Pannunzio, a edu-cação da rede municipal também tem sido contestada. O fim do ensino médio na rede e transferências de alunos feitas sem comunica-ção prévia ou diálogo estão entre as críticas de professores e movimentos sociais.

Além disso, as merendeiras sofrem com dificuldades financeiras por conta da terceiri-zação do serviço promovida pelo governo mu-nicipal.

ProtestosNa terça-feira, dia 23, a Frente Brasil Po-

pular, que reúne movimentos sociais, sindicais e estudantis, realizou manifestação, no come-ço da tarde, na Assembleia Legislativa de São Paulo, para cobrar dos deputados estaduais a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de fraude e superfaturamento na aquisição de pro-dutos para a merenda escolar da rede estadual.

semana porque pode trazer proble-mas à saúde. “Uma boa alimentação faz com que o sistema imunológico funcione bem e seja capaz de com-bater doenças”, salienta.

Biomédica: Neide Gutiyama recomenda mais alimentos naturais e menos embutidos

Fogu

inho

ficuldades financeiras devido aos constantes atrasos da anti-ga empregadora.

“Não foram pagos os sa-lários de janeiro, o convênio médico, nem cestas básicas. O Sindirefeições entrou com pe-dido de bloqueio de fatura para que o valor que a prefeitura pagaria à ERJ fosse destinado ao pagamento futuro das ações

das trabalhadoras”.Terto ressalta que a tercei-

rização é um problema grave para a classe trabalhadora de-vido à precariedade que pro-move. “É dever da Prefeitura cobrar da terceirizada que as dívidas trabalhistas sejam pa-gas com urgência. A maioria das trabalhadoras sustentam seus lares”.

Assembleia: No final da tarde de terça-feira, dia 23, cerca de 600 merendeiras participaram de uma assembleia promovida pelo Sindirefeições, na sede do SMetal. Entre os itens da pauta estava a votação sobre a rescisão indireta de contrato de trabalho com a ERJ. Leia mais no site www.smetal.org.br

Fogu

inho

Page 8: Critérios de PPR serão definidos em assembleia nesta sexta, dia 26€¦ · atual ou futura dos réus pessoas fí-sicas, a proibição de contratar com o poder público por cinco

Página 8 Folha Metalúrgica - Fevereiro de 2016 - Ed. 823

smetal móvel App do SMetal está disponível para dispositivos iOS

O aplicativo SMetal Móvel agora está dispo-nível também para celulares e tablets do sistema iOS. A ferramenta tem como objetivo facilitar o acesso ao conteúdo do Portal do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e ampliar a comuni-cação com a categoria metalúrgica e a população em geral.

Para fazer o download, basta acessar o “App Store” no dispositivo móvel e buscar por “SMe-tal Móvel”. Nele, além das últimas notícias, ví-deos e galerias de fotos publicadas no Portal, o usuário tem acesso a um conteúdo off-line, com informações sobre a entidade e os serviços dis-poníveis.

Pessoas que possuem celulares e tablets com o sistema Android já contam com o aplicativo desde dezembro de 2015, que pode ser baixado pelo Google Play. O SMetal Móvel se adapta a vários dispositivos de conexão e tamanhos de tela diferentes.

A Folha Metalúrgica, que no segundo semestre de 2015 foi dis-tribuída duas vezes por semana, com 4 páginas, volta a circular, a partir desta edição, uma vez por semana, com 4 ou 8 páginas, con-forme o acúmulo de notícias.

O informativo Folha Metalúr-gica tem tiragem de 35 mil exem-plares e é distribuído em cerca de 540 fábricas do setor em Sorocaba e região. Em muitas fábricas, a dis-tribuição é realizada em até 3 tur-nos de produção, além do horário administrativo.

“Foi uma experiência válida distribuir nosso jornal duas vezes por semana. Mas vinha tomando muito tempo dos dirigentes e mi-litantes da entidade, que vão para as portas de fábrica fazer a distri-buição. Vimos a necessidade de ter mais dias da semana para realizar assembleias e mobilizações na frente das empresas nos horários de entrada dos turnos”, explica Le-andro Soares, secretário-geral e di-

Após lançar seu livro “O Quarto Poder - uma outra história “ na sede do SMetal Sorocaba, em dezembro de 2015, o jornalista Paulo Henrique Amorim retorna à cidade para um novo lançamento de sua obra, desta vez na Universidade de Sorocaba (Uniso). O evento acontece nesta quinta-feira, dia 25, às 19h, e integra a programação da “Semana do Esquenta”, que recepciona os calouros dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail [email protected]. As vagas são limitadas. O lançamento do livro conta com apoio do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região.

Começam na próxima terça-feira, dia 1º de março, as inscrições para concorrer à estadia na Colônia de Férias dos Metalúrgicos, em Ilha Comprida, no mês de abril, inclusive no feriado de Tiradentes. O sorteio acontece dia 17 de março, às 19h. Os sócios e dependentes do SMetal interessados em se hospedar na Colônia devem comparecer à sede do Sindicato, em Sorocaba, das 8h às 18h, com o cartão de associado. O prazo para inscrição termina às 18h do dia 15 de março. Estão disponíveis vagas para as seguintes datas: 6 a 10 de abril; 13 a 17; 20 a 24 (feriado) e 27 a 1º de maio.

Folha Metalúrgica voltaa circular semanalmente

PH Amorim na Uniso

Colônia de Férias

Sede do SMetalem manutenção

notas

O prédio do Sindicato dos Metalúrgicos em Sorocaba está passando por manutenção na rede elétrica. As obras, que estão sendo realizada para adequar o edifício, pois a construção é do final da década de 60, tiveram início no dia 5 de fevereiro e devem durar três meses. Os serviços oferecidos pelo Sindicato, como atendimento jurídico, plantão, homologações e consultas com o médico, seguem mesmo com a reforma. Apenas o curso de informática está suspenso temporariamente. Já os cursos de inglês e profissionalizantes foram transferidos para outros locais.

retor de comunicação do SMetal.Leandro esclarece que o retor-

no da distribuição uma vez por semana não reduz, necessaria-mente, o conteúdo da Folha Me-talúrgica. “As matérias que eram distribuídas em duas edições de 4 páginas cada, às terças e às quin-tas-feiras, agora vão estar con-densadas numa edição que terá 8

páginas sempre que necessário e será distribuída preferencialmen-te às quartas-feiras”.

A página do Sindicato na in-ternet (www.smetal.org.br) e o Facebook do SMetal continuam sendo atualizados diariamente com notícias de interesse dos tra-balhadores e trabalhadoras e dos movimentos sociais.