cristina pereira vieceli lÚcia garcia · de 1,51 a 3,0 até 1,5 sm distribuição (%) dos...
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CRISTINA PEREIRA VIECELI
ANELISE MANGANELI
LÚCIA GARCIA
1. CAPITALISMO E MULHERES
TRANSIÇÃO SISTEMA FEUDAL PARA CAPITALITA - (Federici, 2017)
• Divisão entre trabalhos produtivos e reprodutivos e a invisibilização dos últimos;
• Processo de proletarização das mulheres duplo caráter: ao mesmo tempo que as despossui dos meios de produção, as restringe do salário já que seu trabalho é necessário para a reprodução da força de trabalho;
• Acumulação primitiva foi possível pela demonização das mulheres e caça as bruxas, já que era necessário o controle sobre os corpos femininos, aborto passou a ser criminalizado e o parto deixou de ser realizado pelas parteiras;
• Século XVII processo de domesticação e infantilização feminina, construção de arquétipos femininos e masculinos que se diferenciam de acordo com a raça e etnia; Uma resmungona é obrigada a desfilar pela
comunidade usando “rédea”. Inglaterra,
século XVII (Federici, 2017)
1. CAPITALISMO E MULHERES
• Pateman (1993)
• Contrato de casamento forma de subordinação das mulheres à esfera doméstica, já que tornava a esposa civilmente morta, e subordinava o seu corpo à seus maridos
• Um exemplo ilustrativo da relação das esposas com os escravos, era o fato de que na Inglaterra elas eram vendidas em leilões públicos, o que ocorreu entre os anos de 1073 até o século XX.
• Até o século XVIII na Inglaterra, o marido não poderia ser acusado de estupro contra sua esposa legal, até 1884, uma esposa poderia ser presa se recusasse “conceder aos direitos conjugais”, e até 1891 os maridos tinham direito inclusive de aprisionar as mulheres para obterem esses “direitos”.
1. CAPITALISMO E MULHERES
• Heleieth Saffioti (1978)
DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO E CARÁTER CÍCLICO DO CAPITALISMO E DO EMPREGO FEMININO
• O sistema capitalista, se apropria de estruturas anteriores, como patriarcado e o racismo para justificar a ocupação de espaços marginalizados dentro da esfera produtiva por determinados grupos de pessoas;
• A força de trabalho feminina seria relegada à ocupações vulneráveis e semiocupações.
• Mesmo em países industrializados, o trabalho feminino é absorvido majoritariamente nos setores primário e secundário do sistema produtivo, recebendo menores salários e estando mais propensas à demissões;
• A população de baixa renda, flutua entre as atividades capitalistas e não capitalistas a depender da conjuntura econômica em que o sistema se encontra;
• As mulheres, por consequência da sobrecarga de trabalhos reprodutivos estariam vulneráveis a compor o exército industrial de reservas, sendo fator determinante para a pauperização feminina;
1. CAPITALISMO E MULHERES
2. NEOLIBERALISMO, CRISE E IMPACTO SOBRE AS MULHERES
• Segunda Guerra Mundial – recrutamento da força de trabalho feminina;
• Guerra Fria – Estado de Bem Estar Social
• Anos 1960/70 – movimento feminista e de minorias;
Rosie the Riveter em cartaz
de propaganda de guerra
criado por J. Howard para a
empresa Westinghouse,
1943
• Liberalismo econômico fim do Estado de bem estar social – passaram a ser consideradas inflacionárias;
2. NEOLIBERALISMO, CRISE E IMPACTO SOBRE AS MULHERES
• Fim do padrão homem provedor/ mulher dona de casa, políticas de ajuste, e estigmatização da dependência - em 1980 a Associação Psiquiátrica Americana classificou a “Desordem de Personalidade Dependente” como uma psicopatologia, listada no Manual Estatístico de Desordens Mentais, e descrita como mais comum entre mulheres;
• 2008... – Grande Recessão Econômica;
• Flexibilização do trabalho,
desindustrialização;
• Liberalização das importações e
privatização das terras e das
propriedades comuns;
• Financeirização e mobilidade de
capitais – fragilizaram a luta dos
trabalhadores;
2. NEOLIBERALISMO, CRISE E IMPACTO SOBRE AS MULHERES
• Políticas de ajuste - Privatização dos serviços
sociais e retorno dos trabalhos reprodutivos para o
ambiente doméstico
• Intensificação do trabalho feminino,
• Aumento da violência contra mulher, prostituição,
tráfico de mulheres para fins sexuais;
• Crise dos cuidados – globalização dos cuidados
• Trabalho doméstico: sócio oculto do capitalismo –
Mercedes D´Alessandro
3. COMO ESSA ESTRUTURA ECONÔMICA EM CRISE IMPACTA NO
COTIDIANO DAS MULHERES CONTEMPORÂNEAS?
3.1.FATOS ESTILIZADOS
1960 1970 1980 1990 2000
Pátrio Poder
Lei: 4121/62
A mulher
passa a ser
colaborador
a do marido
Aumento da
participação
das mulheres
na atividade
econômica;
Processo de
Urbanização
Constituição
de 1988;Leis:
9.029/94 (testes
de gravidez)
9.504 /97
(partidos e
coligações)
Código Civil
2002
Poder Familiar:
Pátrio Poder –
Poder familiar
Obrigação do
sustento da
família : Pai –
ambos os
cônjuges.
3.1. Mercado de Trabalho
População
• Elas: 51,7%
Taxa de Participação
• Elas: 52,5%
• Eles: 72%
Taxa de desemprego
• Elas: 14,2%
• Eles: 11%
• Historicamente superior
• Ocorre mesmo em períodos de expansão
econômica
• Agrava em períodos de crise
Produção capitalista coexiste às formas não
capitalistas de trabalho (afazeres domésticos)
Dedicação semanal a
afazeres domésticos
• Elas: 20,9 horas
• Eles: 11,1 horas
Dados do IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra a Domicílio Contínua (PNAD C) 3º trimestre de 2017.
31,5
50,3
47,3
36,3
12,6 7,5
5,8 4,3 0,7 0,3
-
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Homens Mulheres
Acima de 20,0
De 10,01 a 20,00
De 5,01 a 10,00
De 3,01 a 5,0
De 1,51 a 3,0
Até 1,5 SM
Distribuição (%) dos vínculos de emprego
formal no setor privado com carga horária
integral segundo sexo e faixa de salário mínimo
recebido
Brasil, 2016
Rendimento-hora médio e diferença salarial por sexo e
faixa de escolaridade
Brasil, 2016
Fonte: IBGE –Síntese de Indicadores Sociais, 2017
Elaboração: Dieese
Fonte: Ministério do Trabalho. RAIS. 2016
Elaboração: DIEESE
3.1. Mercado de Trabalho
Segmentação e segregação
ocupacional
Utilizando-se proporções da PEA por
sexo, verifica-se que, em 2009, havia,
no Brasil, 133 ocupações integradas
(que abarcam homens e mulheres),
232 tipicamente masculinas e 75
tipicamente femininas.
Sobrerepresentação em atividades
menos valorizadas
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 2016, segundo trimestre. Brasil
Segregação – empregou a metodologia empregada nessa apuração é similar àquela, utilizada por Xavier et al. 2009.
3.1. Mercado de Trabalho
Total 100,0 100,0
Sem instrução e ensino fundamental incompleto 43,4 40,5
Ensino fundamental completo e ensino médio incompleto 13,5 12,7
Ensino médio completo e ensino superior incompleto 29,6 29,9
Ensino superior completo 13,5 16,9
Total 100,0 100,0
Ensino superior completo 15,6 21,5
Ensino superior completo 11,6 12,9
25 a 44 anos de idade
45 anos ou mais de idade
Nível de instrução Homens Mulheres
Mulheres são mais escolarizadas
O emprego doméstico possui uma
característica peculiar: em geral, ele varia
positivamente com o desemprego geral e
negativamente com os ciclos econômicos.
Dessa forma, quando aumenta o desemprego ou
diminui o PIB, cresce a participação do
emprego doméstico na estrutura ocupacional,
reafirmando sua condição de opção precária de
trabalho
3.1. Mercado de Trabalho
A dedicação desproporcional aos afazeres do lar, resulta em menos tempo para
contatos nas redes sociais do mundo do trabalho, para encontros informais (Happy
hour), para procura de emprego
diminui suas chances naquelas vagas por indicação (que normalmente reservam
melhores posições)
o que resulta em empregos menos privilegiados, e que, por sua vez, pagam
menores salários
reduzindo consequentemente, o seu poder de barganha diante das decisões
relativas ao tempo gasto no ambiente doméstico
Estudo realizado por McDonald (2011), cada ano de experiência adquirida por um
empregado, melhora as suas chances de recolocação em 12% através do networking,
enquanto a experiência profissional para as mulheres não melhora em nada as suas chances
para a recolocação por indicação
3.1. Mercado de Trabalho
• A falta de creches, é para boa parte das famílias,
decisiva para o não ingresso da mulher no mercado
de trabalho. No Rio Grande do Sul, apenas 29,5%
das crianças entre zero e três anos estão em
creches. E se forem consideradas somente aquelas
oferecidas pelo Estado (federal, estadual ou
municipal) apenas 17,3% das crianças são
atendidas.
Gênero
Mercad
o
FamíliaEstado
Conforme levantamento realizado pelo TCE/RS em 2015. Publicação DIEESE: outubro de 2017.
Jornal do Comércio
3.2. Políticas de ajusteEC 95 – Teto dos gastos
Com a nova regra,
as despesas com
saúde teriam sido
27% menores
entre 2002 e 2015.
Fonte: Orçamento Brasil , IBGE e Banco Mundial
Elaboração: Dieese.
Valores reais (IPCA) de dezembro de 2015. Ano base 2002.
Despesas
realizadas
(R$ bi)
Regra
PEC 241/16
(R$ bi)
Diferença
Saúde (R$
bi)
2002 57,8 57,8 0,0
2003 53,9 56,7 -2,9
2004 61,3 58,2 3,1
2005 63,5 58,6 4,9
2006 67,8 59,4 8,4
2007 73,7 59,1 14,5
2008 76,4 58,4 18,0
2009 84,5 59,0 25,5
2010 85,6 58,6 27,0
2011 93,8 58,2 35,6
2012 98,4 58,8 39,6
2013 98,9 58,6 40,3
2014 102,6 58,4 44,2
2015 94,6 57,0 37,7
Total 1112,7 816,8 295,9
Ano
Saúde
Fonte: Orçamento Brasil, IBGE e Unesco.
Elaboração: Dieese.
Valores reais (IPCA) de dezembro de 2015. Ano base 2002.
Com a nova regra,
as despesas com
educação teriam
sido 47% menores
entre 2002 e 2015.Ano
Educação
Despesas
realizadas
(R$ bi)
Regra
PEC 241/16
(R$ bi)
Diferença
Educação
(R$ bi)
2002 30,1 30,1 0,0
2003 28,2 29,5 -1,3
2004 27,0 30,2 -3,2
2005 28,2 30,4 -2,3
2006 32,8 30,9 2,0
2007 39,2 30,7 8,5
2008 43,1 30,4 12,7
2009 53,3 30,7 22,6
2010 67,1 30,5 36,7
2011 75,9 30,3 45,6
2012 89,4 30,6 58,8
2013 95,4 30,5 64,9
2014 102,4 30,3 72,0
2015 90,3 29,6 60,7
Total 802,3 424,6 377,7
3.2. Políticas de ajusteReforma da Previdência
Total de aposentados
• Elas: 57%
• Eles: 43%
Aposentadoria por idade
• Elas: 62,6%
• Eles: 37,4%
Valores dos benefícios
• Elas: R$ 954,78
• Eles: R$ 1.260,41+ 32%
Tendência Internacional de equiparação de idades
Menores níveis de desigualdade no
mercado de trabalho, políticas
públicas p/ família – div equitativa do
trab reprodutivo, rede de amparo à
idosos
3.2. Políticas de ajuste
Reforma Trabalhista e trabalho temporário
Temporários
• Elas: 26%
• Eles: 22%
Contrato em tempo
parcial
• Elas: 63%
• Eles: 37%
Intermitente
• Elas: 56%
• Eles: 44%
Trabalho Temporário - Conforme Portaria 789 publicada no DOU de terça-feira (03/06/2014).
Reforma Trabalhista - Lei 13.467/17. MP 808/2017 perdeu efeito
Intermitente: dados divulgados pelo Ministério do Trabalho em Março/2018.
Deixou de ser limitado a 6
meses passando para 9 meses.
Gestantes e lactantes poderão trabalhar em locais insalubres.
Alterou o limite de 25 horas
para 30 horas.
permite à empresa pagar
somente as horas de efetivo
serviço, deixando o
trabalhador sempre à
disposição, “resolvendo” um
problema de fluxo de trabalho
dos empregadores Negociado sobre o legislado
O QUE NÃO FALAMOS?
• Cultura da violência: 80% dos casos de violência doméstica são realizados pelo parceiro
• Estado como opressor: Dentre as mulheres que realizaram aborto, 48% precisaram ser internadas para finalizar o procedimento
• Poucas mulheres ocupam cargo eletivo no Brasil: O Brasil ocupa a 3º pior posição entre os países do continente americano
• Representação Sindical
• Bases de Informações: Precisa ter mais pesquisas sobre o uso do tempo
SER MULHER, ENTRE A CRISE ECONÔMICA E A PERDA DE DIREITOS
Considerações sobre a organização social do
trabalho, a inserção feminina na produção de
mercado e a métrica do mercado de trabalho
“E pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do
homem. Somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta”
Simone de Beauvoir
“O que chamam de amor, nós chamamos de trabalho não remunerado”
Silvia Federici
PONTOS DE PARTIDA...
DIVISÃO SEXUAL DO
TRABALHO/VISÃO CLASSISTA
• Modulada histórica e socialmente, a divisão
sexual do trabalho é fundamental para
manutenção/preservação da relação social entre
os sexos
• Orientada por dois princípios (Danièle Kergoat)
– a) Separação/b) Hierarquização
• Especificidade capitalista – naturalização das
atividades de reprodução da vida e redução do
conceito de trabalho
• A abrangência do trabalho
• A funcionalidade do mercado de trabalho
Recrutamento de força produtiva
Seleção e utilização da força produtiva
Formação da taxa de salário
PONTUANDO O CAMINHO...
A MÉTRICA DO MERCADO DE TRABALHO
COMO CONSTRUÇÃO POLÍTICO-SOCIAL
• Construção histórica e negociada de
conceitos, parâmetros e categorias
• Avanços da 19th CIET (2013)
- Ampliação do conceito de trabalho
- Precisão da informalidade
• Fontes de informação sobre trabalho e
mercado de trabalho – intencionalidades
do olhar e foco de interesse (equilíbrio
macro e desenvolvimento)
• Indicadores de Mercado de Trabalho: olhar
para o lugar certo!
• Recrutamento e abrangência do MT
- Força de Trabalho (dimensão e composição) –Força de Trabalho(FT)
- Participações – (PEA/PIA)
• Seleção e utilização da FT
- Taxa de desemprego totais e específicas
- Distribuição dos desempregados
- Duração do desemprego
- Distribuição setorial da ocupação
• Remuneração
- Patamares de rendimentos e salários
- Dispersão salarial
- Massa de rendimentos e salariais
O CONHECIMENTO CONSOLIDADO: MULHERES, TRABALHO E MT
• Participações no MT oscilam entre 45% e 55% da PIA feminina
• Entrada no MT postergada pela estratégia de elevação da escolaridade
• Enfrentamento de discriminação e elevado desemprego
• Discriminação alocativa no universo ocupacional e repetição das rotinas de arrumação e cuidados
• Concentração em ofícios e ocupações dependentes do orçamento público e de pisos salariais fixados
institucionalmente
• Jornadas e Remunerações inferiores a dos homens
A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO REGIONAL
ENGAJAMENTO FEMININO NO MT REGIONAL – 2017 (RMPA)
TAXA DE PARTICIPAÇÃO POR
SEXO, NA RMPA – 1998-2017
PEA/Força de Trabalho: 45,5%
Ocupados: 44,9%
Desempregados: 50,%
40,0
45,0
50,0
55,0
60,0
65,0
70,0
75,0
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
Mulheres Homens
Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, SEADE, DIEESE e apoio MTb/FAT.
Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, SEADE, DIEESE e apoio MTb/FAT.
(%)
Taxa de Desemprego por sexo, na RMPA, 1998 -
2017
(%)
Informe Mulher e Trabalho/2017
PED-RMPA
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
TOTAL Mulheres Homens
8,7
10,711,2
9,1
11,2
12,4
8,4
10,2 10,2
2015 2016 2017
Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, SEADE, DIEESE e apoio MTb/FAT.
(%)
Taxa de Desemprego por sexo, na RMPA, 1998 -
2017
Mulheres:
+36,3%
D% 2017/2015
Homens:
+21,4%
Informe Mulher e Trabalho/2017
PED-RMPA
8,7
10,711,2
9,1
11,2
12,4
8,4
10,2 10,2
2015 2016 2017
Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, SEADE, DIEESE e apoio MTb/FAT.
NOTA: As estimativas de 2014 e 2015 foram corrigidas devido a atualização de
sistema.
(Semanas)
Tempo médio de procura de emprego por sexo, na RMPA, 1998-2017
Mulheres:
+85,7%
D% 2017/2014
Homens:
+85,0%
Informe Mulher e Trabalho/2017
PED-RMPA
44
24
39
38 35 37
15
20
25
30
35
40
45
50
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Mulheres Homens
21 24
39
20
24
35
37
2014 2015 2016 2017
Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, SEADE, DIEESE e apoio MTb/FAT.
(%)
Distribuição das mulheres desempregadas, na
RMPA, 1998 - 2017
29,2
%24,8
%
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,01998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Chefes Cônjuge
25,1
%
31,3
%
Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, SEADE, DIEESE e apoio MTb/FAT.
Distribuição dos ocupados por nível de
instrução, por sexo, na RMPA em 2017
Historicamente as
mulheres são
mais
escolarizadas que
os homens
Médio + Superior
completo
(%)
(%)
Informe Mulher e Trabalho/2017
PED-RMPA
Fund.
incompleto
Fund. completo Médio
completo
Superior
completo
16,5 18,2
46,9
18,221,4 22,4
43,8
12,1
Mulheres Homens
65,1
55,9
Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, SEADE, DIEESE e apoio MTb/FAT.
(1) Amostra não comporta desagregação para essa categoria.
Estimativa de ocupados por setor de atividade, na RMPA - 2017
Mulheres
(em mil pessoas)
2016 2017D%
absolut
a
Serviços 535 486 -49
Informe Mulher e Trabalho/2017
PED-RMPA
a) informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados;
atividades profissionais, científicas e técnicas = menos 19 mil mulheres, ou -24,9%
b) administração pública, defesa e seguridade social; educação, saúde humana e
serviços sociais = menos 19 mil mulheres, ou -9,3%
Atividades do setor de
serviços que mais
contribuiu para essa
retração:
RENDIMENTOS MÉDIOS REAIS DOS OCUPADOS, NO TRABALHO PRINCIPAL, POR SEXO, NA RMPA, 2000 -2017
Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, SEADE, DIEESE e apoio MTb/FAT.
NOTA: O inflator utilizado é o IPC-IEPE; valores em reais de nov./17.
Informe Mulher e Trabalho/2017
PED-RMPA
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
2.400
2.600
2.800
200
0
200
1
200
2
200
3
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
200
9
201
0
201
1
201
2
201
3
201
4
201
5
201
6
201
7
Mulheres Homens
(R$)
Proporção do rendimento médio das mulheres em relação
ao dos homens, por setor de atividade da RMPA - 2016 e
2017
PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, SEADE, DIEESE e apoio MTb/FAT.
NOTA: 1. O inflator utilizado é o IPC-IEPE; valores em reais de nov./17. 2. Rendimento médio real dos homens ocupados = 100%.
Informe Mulher e Trabalho/2017
PED-RMPA
80,3
71,0
77,9
76,0
81,9
75,176,4
78,0
64,0
66,0
68,0
70,0
72,0
74,0
76,0
78,0
80,0
82,0
84,0
Total de ocupados Indústria detransformação
Comércio, reparação deveículos automotores e
motocicletas
Serviços
2016 2017
(%)
.
Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, SEADE, DIEESE e apoio MTb/FAT.
Distribuição dos ocupados que contribuiem para previdência
social, por sexo, na RMPA - 2017 (%)
Informe Mulher e Trabalho/2017
PED-RMPA
82,9
81,8
65,0
70,0
75,0
80,0
85,01998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Mulheres Homens
.
Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, SEADE, DIEESE e apoio MTb/FAT.
Contribuição para previdência social dos ocupados,
por sexo na RMPA - 2017
• 125 mil mulheres
que não
contribuem
• 53,4% delas tem 40
anos e mais
• 163 mil homens que
não contribuem
• 46,8% deles tem 40
anos e mais
%
Informe Mulher e Trabalho/2017
PED-RMPA
82,9 81,8
17,1 18,2
contribui
REFLEXOS DA CRISE NA PRODUÇÃO CAPITALISTA E DA RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA GOVERNAMENTAL
SOBRE O MT
PARTICIPAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
E REALIDADE DO DESEMPREGO
• Aumento da pressão feminina em
diferentes coortes
• Compensação de perdas de rendas
familiares
• Elevação e prolongamento do
desemprego
• Aumento do contingentes de
desempregadas qualificadas
• Elevação nos diferenciais de
desemprego em relação aos homens
• Inserção ocupacional e participação na riqueza
• Concentração feminina no terciário
• Aumento da proporção de mulheres na informalidade
• Volta do emprego doméstico
• Estabilização das remunerações em baixos patamares
• Crescimento dos diferenciais de remuneração entre homens e mulheres
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