cristina engel de alvarez - universidade do...
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San Salvador, 20/09/2016
Luis Bragança Universidade do Minho [email protected]
Cristina Engel de Alvarez Universidade Federal do Espírito Santo [email protected]
http://civil.uminho.pt/urbenere/
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Introdução
Conceitos gerais/histórico
A questão da energia
Smart cities
Smart grid
Comentários
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Clube de Roma
Fundado em 1968. Discute assuntos de interesse e, dentre eles,
questões relacionadas ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável
Publica o “The Limits to Growth” em 1972, que aborda questões relacionadas à energia, poluição, saneamento, saúde, meio ambiente, tecnologia e crescimento populacional
afirma, através de modelos matemáticos, que o planeta não é capaz de suportar o crescimento populacional
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1988 a 1997 - Protocolo de Kyoto 1988 - Toronto Conference on the Changing Atmosphere
Conferências: Estocolmo (1972), Toronto (1988), Genebra (1990), Brasil (1992), Alemanha (1995), Genebra (1996), Kyoto (1997)
Objetiva reduzir a emissão de gases que causam o efeito estufa
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1987 - Relatório Brundtland – Our Common Future
o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.
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1992 - Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento ou Eco 92 ou Cúpula da Terra
Acordos com Chefes de Estado (179 países participantes)
Agenda 21: desejo de um novo modelo de desenvolvimento
para o séc. XXI
Modelo de planejamento que engloba questões ambientais, sociais e econômicas
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1992 - Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento ou Eco 92 ou Cúpula da Terra
Para suas Agendas 21, muitos países elegeram o tema cidades sustentáveis e energia como os pilares sobre os quais se sustenta a
construção da sustentabilidade ambiental, social e econômica do país (Novaes, 2000)
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Período pós Eco 92
Necessidade de estabelecimento de metas para o desempenho ambiental das edificações
Necessidade de promover mudanças no processo de projeto e de construção
Publicação da Agenda 21 for Sustainable Construction in Developing Countries
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Incentiva ações voltadas para a valorização dos recursos naturais e, consequentemente, mudanças significativas na cultura de consumo estabelecida na sociedade contemporânea
Várias nações do mundo desenvolveram instrumentos voltados para a avaliação e promoção da sustentabilidade em dois aspectos específicos e complementares: a cidade e o edifício
Publicação da Agenda 21 for Sustainable Construction in Developing Countries
Período pós Eco 92
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2012 - Rio + 20
190 nações
Ênfase na questão da (falta de) moradia e nos aspectos relacionados à governança
Relatórios de sustentabilidade
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2014 (dezembro) - 20ª Conferência das Partes da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas
Resultado dessa conferência
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Objetivo: estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera em um nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático.
As partes devem proteger o sistema climático
em benefício das gerações presentes e futuras com
base na equidade e em conformidade com suas respectivas capacidades.
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Processo de desenvolvimento da sociedade contemporânea foi construído alicerçado em conceitos insustentáveis
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1992
World Population since 10 000 BC
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From Rio to Rio +20
(1992-2012)
+1.5 billion people
Roberto Lamberts, set 2016
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No Mundo
Atualmente: mais da metade da humanidade já vive em cidades
2030: 60% e 2050: 70% (ONU)
Emissões de gases de efeito estufa: 80% nas Cidades (Banco Mundial)
América Latina
Mais de 180 milhões de pobres moram atualmente em cidades
(Cepal)
www.cidadessustentaveis.org.br
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Energy Consumption per Capita - Total -
Roberto Lamberts, set 2016
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Hidro
Oil
Bio
Nuclear
Gas
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IEA 2013
Fontes renováveis representam 13%
do consumo energético global...
Roberto Lamberts, set 2016
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Avaliação do Mercado de Eficiência Energética no Brasil: Pesquisa na Classe Residencial PROCEL-Eletrobras 2007
Máquina de
lavar
0.4%
Micro-ondas
0.1%
Refrigerador
22%
Freezer
5% Iluminação
14% Chuveiro
24%
Condicionam.
de ar
20% TV
9%
Sistema de
som
3%
Ferro de
passar
3%
Era 3% em
1997
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Novos tempos = Revolução Urbana?
Processo de transformação pela tecnologia, evolução cultural e econômica, alterações climáticas, novas formas de relações sociais, etc.
Políticas públicas acompanham os novos tempos?
O consumismo gerando novas necessidades. Seriam, de fato, necessidades?
Qual o “modelo de sustentabilidade” a ser adotado?
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O desafio
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Vitória, Brasil
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Guimarães - Portugal
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San Salvador – El Salvador
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SOMOS DIFERENTES!!!
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“A renda per capita e quase quatro vezes maior nos países onde a maioria do povo vive nas cidades do que naquelas onde a maior parte da população vive nas zonas rurais”
CRESCIMENTO = PROSPERIDADE? Nem todas as cidades serão prósperas e a questão
energética é um dos aspectos fundamentais
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Está relacionado ao desenvolvimento urbano que busca a sustentabilidade econômica e a alta qualidade de vida,
envolvendo 6 grandes áreas
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“Se Alexander Graham Bell fosse de alguma forma transportado para o século 21, ele não reconheceria os
componentes de telefonia moderna – telefones celulares, mensagens de texto, torres de celular, etc. –, enquanto
Thomas Edison, um dos principais arquitetos do sistema elétrico estaria totalmente familiarizado com a rede elétrica.”
The Smart Grid: an introducion
Energia
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Predominância do “fio” na distribuição de EE Ambiente regulatório em transição Insatisfação do usuário final nas distorções do sistema
tarifário Tecnologias disponíveis para a automação, comunicação e
soluções de eletrônica Sub utilização do potencial do sistema elétrico Possibilidade de integração com outros serviços urbanos
(água, gás, internet, segurança, trânsito, etc.)
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ETPS – European Technology Platform
“... Rede elétrica capaz de integrar de forma inteligente as ações de todos os usuários conectados a ela – geradores, consumidores e aqueles que assumem ambos os papéis – a fim de prover energia elétrica de forma eficiente, sustentável econômica e segura”
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Sistema de armazenamento
Subestação
Geração (solar, eólica, hidrelétrica, térmica, etc.)
Pontos de comunicação (segurança = cadeado) Prossumidores
(residencial, comercial, industrial)
Painel solar e equipamentos
eficientes
PQ
Abastecimento de VE
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Avanço tecnológico
Consciência ambiental
Informação no topo da cadeia
Maior eficiência no aproveitamento dos recursos energéticos
Transformação do consumidor em agente ativo
Maior confiabilidade da rede
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Indefinição do conceito
Conservadorismo do setor
Carência de arcabouço regulatório adequado
Segurança cibernética do sistema
Problemas estruturais no setor de distribuição
Falta de conhecimento e de recursos humanos adequados
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E os edifícios? Em 2013 a IEA definiu eficiência energética como o primeiro combustível a ser usado
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2. Ventilação natural
1. Zona de conforto
3. Resfriamento evaporativo direto
4. Efeito resfriamento massa térmica
7. Efeito aquecimento massa térmica
8. Aquecimento solar passivo 6. Resfriamento
evaporativo indireto
Mudança de comportamento
Condicionamento de ar, realmente necessário?
Roberto Lamberts, set 2016
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606.55
346.93
266.30
164.43
0.00
100.00
200.00
300.00
400.00
500.00
600.00
700.00
Consum
o m
édio
mensal [k
Wh]
Perfil 1 Perfil 2 Perfil 3 Perfil 4
Perfis de consumo de energia
Família Desperdício + Equipamentos ineficientes
Família Desperdício + Equipamentos eficientes
Família Consciente + equipamentos ineficientes
Família Consciente + equipamentos eficientes
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Problema energético = produção e distribuição?
A tecnologia como solução?
Necessidade de mudança de hábito (cultura do consumo)
Cidade eficiente + edificios eficientes
Necessidade de pessoal habilitado e políticas públicas (médio e longo prazo)
Respeitar as diferenças
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Gracias! http://civil.uminho.pt/urbenere/