cristianismo e cultura (0)

7/25/2019 Cristianismo e Cultura (0)

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CRISTIANISMO E CULTURA

Preliminares

Esta cadeira s se percebe no interior do

contexto em que leccionado, o daUniversidade Catlica.

Falando da Universidade Catlica na suaConstituio Apostlica Ex. Corde Ecclesiae,!anto "oo #aulo $$ di% o se&uinte'


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Uma Universidade Catlica, em virtude do

empenho institucional, traz sua misso a

inspirao e a luz da mensagem crist [ (!ela os ideais, as atitudes e os princ"pios

catlicos impregnam e modelam as actividades

universit#rias de acordo com a natureza eautonomia prprias de tais actividades$ [...(

% misso cont"nua da Universidade Catlica

& a procura da verdade, a conservao e acomunicao do sa'er para o 'em da

sociedade.


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)uma outra passa&em do mesmo documento,ora re*erenciado, pode se ler ainda'

% Universidade Catlica & uma comunidadeacad&mica (ue, de modo rigoroso e cr"tico,

contri'ui para a de)esa e desenvolvimento da

dignidade da pessoa humana e para a herana

cultural mediante a investigao [


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+essalta vista o ob-ectivo *undamentaldesta cadeira nas entrelinas destas cita/es'

iniciar o estudante nas &randes quest/esculturais ou cient0*icas do nosso tempo quedesa*iam a problem1tica da di&nidade da pessoa

umana lu% duma mundivid2ncia prpria 3 amundivid2ncia crist.


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A estrutura dos conte4dos

#ensamos articular os conte4dos desta cadeira a volta

de quatro 567 tem1ticas ou mdulos'

8. Antropolo&ias(

9. A pessoa e o direito(:. A tica, ci2ncia do a&ir(

6. Cultura e culturas.


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;dulo $. A! A)=?$A!

$ntroduo

= termo antropolo&ia do @mbito da re*lexo

*ilos*ica sobre o omem. o &re&o' Bntropos'si&ni*ica omem ou pessoa umana.

;as a questo *ilos*ica que no se cale *as

ist der manch, ou se-a, +uem & o homem.As v1rias tentativas de resposta a esta per&untaditaram as in4mera concep/es do omem,

nos 4ltimos DD anos do pensamentoocidental.


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Al&umas $n*luentes Concep/es

8. A concepo Cl1ssica(

9. A concepo umanista(:. A concepo +acionalista(

6. A concepo antiana(

. A concepo ;arxista(G. A concepo Existencialista.

)o terminaremos sem *a%er meno concepo Crist e sua pertin2ncia da opocrist


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A Concepo cl1ssica

A ci2ncia tem dado um contributo

extraordin1rio para o conecimento doomem.

;as o-e, a autonomia das ci2ncias e a

especiali%ao dos ramos cient0*icos quest/es espec0*icas leva os cientistas aconcluir que a antropolo&ia o ramos da

ci2ncia ou da *iloso*ia voltada ao estudoexaustivo sobre a pessoa umana, os outros*a%er estudos muito parcelares do omem.


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i&aHse de passa&em que, por um lado, oestudo omem do ponto de vista antropol&ico

tem sempre al&uma dimenso psicol&ica5alma7, tica 5a vida ideal e o meio ideal devida7 e reli&ioso 5apelo ao transcendente7.

#or outro lado, o mesmo envolve duasatitudes *undamentais'

H A atitude contra a dimenso meta*0sica do

omem 5o omem um animal como qualqueroutro, a 4nica di*erena que ele racional.Contudo, nasce, vive e morre como qualqueroutro animal7.


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So defensores desta posio os partidrios do

determinismo bioli!o" do materialismo

bioli!o" do #omem te!no!rti!o$ et!%

& A atit'de pr dimenso metaf(si!a da pessoa

#'mana )'m ser !om 'm destino trans!endente$

!om 'ma alma espirit'al e imortal%

M'ito antes dos !lssi!os$ o problema

antropoli!o * o!'pa+a o !entro das

preo!'pa,es -los-!as%


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A reli&io Ir*ica e o #ita&orismo, por exemplo,

ensinavam a doutrina do dualismo antropol&ico,

apresentando o omem como uma unio acidental do

corpo e da alma. = corpo como elemento terreno e

mortal, por conse&uinte in*erir. A alma elemento

espiritual, imortal e, portanto, superior.

#elo que era necess1rio a morti*icao da corpo como

*orma de evitar o destino de metempsicose para a alma.


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=s so*istas voltaram a celebrar a dimenso

terrenista do omem ao consa&r1Hlo como a

medida de todas as coisas, quer das que so

enquanto so, quer das que no so enquanto

no so 5?r&ias7.

#ara os so*istas o *im 4ltimo do omem a sua

plena reali%ao, pelo que deve aproveitar as

melores oportunidades da polis com o seu

poder de manipular o lo&os.


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Com 6lato$ a 2'esto antropoli!a +olta

a an#ar !ontornos trans!endente%

Entende o #omem !omo 'ma 'nio

a!idental de !orpo e alma% A!redita na

+ida da alma aps a deenerao do!orpo e na do'trina da transmirao das

almas )metempsi!ose1$ mas 2'e pode ser

e+itada atra+.s de 'ma +ida !orre!ta$ boa

e *'sta na 6ol(s% 6or isso pre+4 tr4s

sentenas para as almas0


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& Retorno para o m'ndo s'pra

sens(+el )#iper'r7neo1$ para as almas

!ompletamente boas"

& Metempsi!ose$ para as almas

par!ialmente boas"

& Condenao eterna$ para as

almas !ompletamente per+ersas%


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Com Aristteles a noo do !orpo e da

alma ad2'ire 'ma o'tra prof'ndidade% O

#omem * no . 'ma 'nio a!idental do

!orpo e da alma% Trata&se$ sim d'ma 'nio

ne!essria e s'bstan!ial de dois prin!(piosnat'ralmente distintos mas

intrinse!amente insepar+eis 5 o 8s(n'lo9%

A !orporeidade . a !ondio da

manifestao dos seres no m'ndo sem a

2'al a s'a e:ist4n!ia se torna enimti!a%


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A alma )anima1 . o prin!(pio +ital e !a'sa de

mo+imento de todos os seres nat'rais% ; a

s'bst7n!ia e o a!to primeiro do !orpo$ . a forma$o -m e a perfeio do !orpo% 6or isso$ ela pode

ser0 mineral$ +eetal$ animal o' ra!ional% Esta


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No entender de Aristteles$ a e:!el4n!ia o' a

perfeio no esto nos e:tremos$ mas sim no

*'sto meio )no e2'il(brio1 onde reside o air+irt'oso% ; no *'sto meio 2'e reside o seredo

da feli!idade #'mana )a s'a plena reali3ao1$

desde 2'e o air no se afaste da ess4n!ia o'

da nat're3a do ser aente% Assim$ o #omem se

reali3a 2'ando ae ra!ionalmente e o animal

2'ando ae animalmente= )aere se2'it'r

esse1% Essa . a +iso !osmo!4ntri!a da

reali3ao%


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A !on!eo !rist do #omem

Na Idade M.dia$ a noo da feli!idade ass'me 'ma

dimenso p'ramente antropoli!a% A pesar da s'a

-nit'de$ o #omem en2'anto ser !riado > imaem e

semel#ana de /e's parti!ipa da raa de

parti!ipar da feli!idade /i+ina se esti+er 'nido a Ele

) E' so' a +ideira e +s sois os ramos$ ser

permane!eres em mim tereis a +ida1% Esta . a +iso

teo!4ntri!a da feli!idade%


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A feli!idade #'mana !onsiste no respeito da

aliana do #omem !om /e's$ 'ma aliana

estabele!ida na !om'n#o e no amor do

!riador !om o #omem 5 s'a !riat'ra

predile!ta% O

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