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Crise na Toyota O que vai mal na Toyota João Roque Nuno Sequeira João Lacerda

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Crise na Toyota. O que vai mal na Toyota João Roque Nuno Sequeira João Lacerda. Introdução. Agosto de 2009 Quatro pessoas morrem quando um Lexus (marca de luxo da Toyota) perde o controlo nos EUA. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Crise na Toyota

Crise na ToyotaO que vai mal na Toyota

João Roque Nuno SequeiraJoão Lacerda

Page 2: Crise na Toyota

Introdução

Todos conhecem a força da marca Toyota.

Construída ao longo dos anos, simboliza um conceito elevado na

indústria automobilística.

A empresa japonesa fabrica carros de alto nível de qualidade e

segurança.

Page 3: Crise na Toyota

Agosto de 2009

Quatro pessoas morrem quando um Lexus (marca de luxo da Toyota) perde o controlo

nos EUA.

Page 4: Crise na Toyota

Setembro de 2009

Toyota convoca 3,8 milhões de veículos para substituir o tapete, apontado como responsável por prender o acelerador

no fundo em diversos modelos da marca.

O problema foi inicialmente atribuído a um tapete ou forro

do veículo que, caso se soltasse, podia bloquear o pedal do

acelerador.

Recolheram-se veículos em 2003,2005 e 2007 mas os

acidentes aumentaram e, em Novembro passado a companhia

teve de chamar às oficinas 3,8 milhões de veículos no EUA.

Page 5: Crise na Toyota

21 de Janeiro

Mais quatro morrem num Toyota que já estava sem os tapetes. A empresa convoca então 2,3 milhões de veículos, dizendo que a causa do acelerador preso no fundo pode ser

também do mecanismo do pedal.

A Toyota começou por não acreditar que havia um problema nos pedais acusando os clientes de

instalarem mal os tapetes. Em seguida, culpou os fabricantes da peça, GTS Corp, à qual esta

respondeu com o facto de que apenas se tornara fornecedora em 2005 quando as recolhas eram

relacionadas pelos modelos fabricados em 2002.

http://www.youtube.com/watch?v=5IdJqG07orA&NR=1

Page 6: Crise na Toyota

26 de Janeiro

Toyota suspende a venda de oito modelos até encontrar a solução. São eles: Corolla, RAV4, Camry, Matrix, Avalon,

Highlander, Tundra e Sequoia.

Os 2262 casos identificados de aceleração não

intencional conduziram a 819 acidentes e 26 mortos.

Os responsáveis demoraram muito tempo a

perceber a gravidade da situação e a corrigir

estratégias.

Page 7: Crise na Toyota

29 de Janeiro

Recolha anunciada para 1,8 milhão de veículos na Europa por causa do acelerador que prende.

A reputação de qualidade que a Toyota levou décadas

e erigir ruiu em poucos meses.

Chamada para o 112 do passageiro de um Lexus ES

350, na Califórnia, com acelerador bloqueado,

morreram quatro pessoas na colisão que se seguiu.

Page 8: Crise na Toyota

31 de Janeiro

Toyota apresenta solução para o pedal problemático e faz a recolha de veículos da América Latina e África, que são

importados dos EUA e Europa.

Além de ter sido lenta a reparar os carros a Toyota arruinou a sua cobertura política, encerrando a fábrica de Fremont, extinguindo

5400 empregos e dando um duro golpe aos mais de 1000

fornecedores.

Page 9: Crise na Toyota

2 de Fevereiro

Toyota admite problema no travão do Prius.

• “Peço desculpa do fundo do meu coração por todas as preocupações que demos a tantos dos nossos clientes”;

“Não fizemos jus aos elevados padrões que se esperavam de

nós. Estou profundamente desapontado com isso e peço desculpa. Como presidente da

Toyota, assumo a minha responsabilidade pessoal”.

Akio Toyoda neto do fundador da empresa:

Page 10: Crise na Toyota

Produto do passado…• Especialistas de gestão como John Paul MacDuffie, um dos

directores do programa internacional de veículos motorizados da Universidade da Pensilvânia, atribui a culpa ao prolongado crescimento da companhia nos últimos 10 anos.

• Em 2000, a Toyota produziu 5,2 milhões de automóveis; o ano passado, possuía a capacidade para fazer 10 milhões.

• Os analistas descrevem a gestão da Toyota como uma equipa que se apaixonou por si própria e se tornou excessivamente isolada para gerir uma crise como a actual.

Page 11: Crise na Toyota

Conclusão• A questão técnica do acelerador colocou a Toyota numa das

maiores crises de imagem da sua história.

• Os próximos passos da empresa irão determinar se ela terá capacidade de superar a mais séria crise de sua história, depois de ter tido, no passado, a coragem de dar um salto de qualidade, quando o Japão se tornou modelo de administração para o Ocidente.

• A ameaça é séria. Mais do que o prejuízo financeiro, que será muito pesado, o que está em jogo actualmente é a imagem da Toyota, um capital que ela levou décadas para consolidar.