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é o melhor remédio...

Criança tem cada uma!Parte 1

“O quê? Pensei que eu estava usando o boné pra trás.”

TOQUE, DESLIZE, LEIA.

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COMO USAR ESTE APP

Rir é o melhor remédio

1

Sou professora numa escola de ensino

fundamental no litoral norte de São Paulo. Um

dia, na véspera de um feriado prolongado, não

havendo muitos alunos na escola, decidimos

passar um desenho animado para as crianças

assistirem. Um dos alunos perguntou que fi lme

iam ver. Como a professora não lembrava o nome

dos personagens, contou que era a história de

duas irmãs havaianas e um extraterrestre. Nesse

instante, outra criança, que não havia escutado o

que a professora disse, perguntou a mesma coisa.

A primeira criança, sabida, respondeu:

– É a história de dois chinelinhos.

— MARTA MUKUNO


2

Na véspera do Dia de São Cosme e Damião,

eu estava em casa, cuidando dos últimos

preparativos para o meu aniversário, e me lembrei

de quando minha mãe arrumava os saquinhos de

doces para dar às crianças.

De repente, tocaram a campainha. Como

moro num edifício muito grande, estranhei,

pois costumam informar quem está subindo.

Olhando no olho mágico, vi duas garotinhas

muito compenetradas e abri a porta. Elas

estavam com cadernos e canetas em punho e

perguntaram, seriamente:

– Por favor, a senhora poderia dizer se

vai dar doce amanhã? É que nós estamos

cadastrando todos os moradores para agilizar o

nosso trabalho.

— ADRIANA PALHEIROS


3

Meu marido e eu fi camos algum tempo

tentando ter um terceiro fi lho. Infelizmente, no dia

em que eu ia fazer o teste caseiro de gravidez, ele

foi chamado para uma viagem de negócios. Tive

de contar às nossas fi lhas mais novas sobre o teste

e elas fi caram muito animadas. Decidimos que,

se o resultado fosse positivo, compraríamos uma

roupinha de bebê para surpreender o pai quando

ele chegasse em casa. As duas e eu fi camos no

banheiro esperando, ansiosas, que surgisse a linha

que indica a gravidez.

Como não apareceu, minha fi lha de 7 anos me

deu um abraço carinhoso:

– Tudo bem, mãe, da próxima vez que o papai

viajar você tenta engravidar de novo.

— JUANITA MACDONALD


4

Antes de entrar de férias, fui a um salão

fazer bronzeamento

artifi cial. Fiquei

tanto tempo

debaixo das luzes

que os protetores

de olhos que

usava deixaram

duas marcas brancas

em volta dos meus olhos.

Vendo-me no espelho no dia seguinte, pensei:

“Caramba, estou parecendo uma palhaça.”

Estava quase me convencendo de que havia

exagerado na minha reação – até a hora em que

entrei na fi la do caixa do supermercado. Senti um

puxão na minha camisa e quando olhei para baixo

vi um menininho me encarando. Ele perguntou:

– Você está distribuindo balões?

— NINA SECVIAR

De acordo com

a revista Modern Bride, uma noiva passa

150 horas planejando seu casamento. O noivo passa

150 horas dizendo: “É, parece uma boa ideia.”

— JAY LENO


5

Minha namorada levou a fi lha de 5 anos para

fazer compras com ela. A menininha fi cou vendo a

mãe experimentando roupa após roupa, e a cada

vez exclamava:

– Mamãe, você está linda!

Uma mulher no outro trocador disse:

– Você me empresta sua fi lha um instante?

— JEAN STAMMET

Eu dava aulas de português no ensino médio e

uma das questões da prova fi nal pedia aos alunos

que transcrevessem a principal indagação do

texto. Uma aluna se virou para mim e perguntou:

– O que é indagação?

Eu respondi:

– Pergunta, Marcela.

E ela tornou a perguntar:

– O que é indagação?

— POLLYANA PRADO


6

Lucas, nosso endiabrado fi lho de 1 ano e

2 meses, estava na casa da minha sogra. Ele

brincava com as chaves do carro dela quando

o telefone tocou. Depois de desligar, minha

sogra percebeu que o menino havia posto as

chaves em algum lugar, mas ela não conseguia

encontrá-las. Pensando rápido, deu a ele outro

molho de chaves.

Enquanto ela fingia não olhar, Lucas foi até

o quarto dela. Minha sogra então viu quando

ele colocou cuidadosamente o segundo molho

de chaves debaixo da cama – bem ao lado das

chaves do carro.

— TONY BECKER

Recebi no meu consultório dentário uma

paciente dizendo que a restauração feita por mim

havia caído. Fiquei intrigado, afi nal, tinha certeza

absoluta de que o serviço estava muito bem-feito.


7

Quando concluí a nova restauração, comentei

que esperava que daquela vez ela fi casse fi xa. Em

seguida, a fi lha de 4 anos da paciente disse:

– Não vai cair outra vez porque a mamãe

não vai mais abrir tampa de refrigerante com

os dentes!

— MAURÍCIO PEREIRA BARBOSA

Nossa escola estava muito empolgada, mas

isso não ajudou nosso time de futebol, que ainda

tinha de ganhar uma partida. Então, quando o

diretor viu algumas líderes de torcida sentadas nas

arquibancadas, perguntou:

– Meninas, vocês não acham que deveriam

estar aqui embaixo animando o time?

Uma delas respondeu:

– Eu acho que nós deveríamos estar aí

embaixo jogando no lugar deles.

— EMILY KARN


8

Meu fi lho de 16 anos estava tirando a carteira

de motorista e eu nunca perdia a oportunidade de

lembrar-lhe do cinto de segurança. Dirigindo meu

carro, um dia, comecei o sermão:

– Quando você e seus amigos estiverem no

seu carro, só dê a partida se todos estiverem

usando o cinto! Entendeu?

Em vez de dizer o habitual “eu sei”, ele disse:

– Mãe, repita isso.

Então eu disse de novo:

“Quando você e seus amigos estiverem no

seu carro, só dê a partida se...”

Ele me pediu que repetisse mais três vezes,

até que perguntei qual era o problema.

– Nada. É que adoro ouvir você dizer “seu carro”.

— ANITA ROBBINS


9

“Boas notícias, Sr. Machado. Nós extraímos tudo!”


10

Sou professora da segunda série do ensino

fundamental numa escola de minha cidade. No

dia da primeira avaliação de ciências naturais,

perguntei aos alunos:

– Qual a estrela mais próxima da Terra?

Uma aluna, achando-se preparada, respondeu

de imediato:

– A estrela cadente.

— ROSENEIDE DE OLIVEIRA

Como professora de uma turma de segunda

série do ensino fundamental, fazia sabatinas

para avaliar as crianças. Certa vez fi quei surpresa

quando, rapidamente, um aluno após o outro veio

com o dever concluído.

– Como? Já terminaram? Tão depressa? –

perguntei, incrédula.

– Já, sim – respondeu um deles. – A senhora

colocou todas as respostas ao lado das perguntas!

— THEREZINHA SILVA SANTOS


11

Nossos sobrinhos estavam assistindo à TV

quando anunciaram um concerto de violino de

um músico famoso. Atenta à notícia, Alice, a mais

nova, não hesitou:

– Até parece que ele vai conseguir tocar e

consertar o violino ao mesmo tempo!

— PEDRO DE OLIVEIRA

Quando nos mudamos para outro estado, minha

mulher e eu decidimos dirigir cada um o seu carro.

Nathan, nosso fi lho de 8 anos, perguntou preocupado:

– E como vamos fazer para não nos

separarmos?

– Vamos dirigir devagar, aí um carro segue o

outro – assegurei.

– Sim, mas e se a gente se separar? – insistiu ele.

– Bem... aí acho que nunca mais vamos nos ver

de novo – ironizei.

– Então tá, nesse caso eu vou com a mamãe.

— JAMES C. BUSH


12

Quando meu enteado tinha 9 anos, sua mãe

não conseguia fazê-lo deixar o videogame e ir

para o banho. Tios e avós também não tinham

sucesso. Eu disse que eles não sabiam lidar

com o menino e pedi que ele fosse tomar

banho fazendo um sinal de número 1 com o

indicador. O menino respondeu com um sinal

de 5 com a mão aberta. Então mostrei dois

dedos e ele foi para o banho sem reclamar,

deixando todos boquiabertos.

Mais tarde, quando comentávamos o fato

e eu me gabava, ele, impaciente, perguntou:

– Cadê meus três reais?

— PAULO M. MARINHO


13

Um pai perfeito é uma

pessoa com excelentes teorias sobre como criar

fi lhos, mas que não tem fi lhos.

— DAVE BARRY

Meu sobrinho de

2 anos nos deu

um susto ao

desaparecer

durante nossas

férias de verão à

margem de um lago.

Mais de uma dúzia de

parentes vasculhou a

área e todos ficaram aliviados

quando encontramos Matthew brincando

calmamente no bosque. Sua mãe o repreendeu:

– Escute, Matthew. De agora em diante,

quando você quiser ir a algum lugar, diga à mamãe

primeiro, está bem?

Matthew pensou um instante e disse:

– OK, Disney World!

— LEAH HALLENBECK


14

Perguntei ao meu fi lho, Guilherme, na época

com 4 anos, o que ele gostaria de ser quando

crescesse. Ele respondeu prontamente:

– Eu quero ser médio.

Fiquei muito feliz com a escolha, mas o corrigi:

– Que bonita profi ssão, meu fi lho! Mas não é

médio, e sim médico.

Ele, surpreso, retrucou:

– Mãe, eu quero ser médio. Nem grande, nem

pequeno. Só médio.

— ANA LÚCIA TRENTO

Dou aula de química e física, duas disciplinas

pelas quais a maioria dos alunos tem aversão.

Um dia comentei, depois de uma das muitas

badernas em classe:

– Eu ganho pouco, mas me divirto com vocês.

E um deles, para não perder a oportunidade,


15

respondeu:

– Nós também, não aprendemos nada, mas

nos divertimos muito.

— IÊDA SORAIA MARQUES

Meu fi lho mais velho adora a escola, mas seu

irmão mais novo a odeia. Um fi m de semana ele

chorou, se irritou e tentou todas as desculpas para

não ter de ir na segunda-feira.

Domingo de manhã, quando estávamos

voltando da igreja para casa, a choradeira foi

fi cando mais e mais alta. Já sem argumentos, eu

parei o carro e expliquei:

– Querido, é a lei. Se você não for à escola, eles

colocam a mamãe na cadeia.

Ele olhou pra mim, pensou um momento e disse:

– Quanto tempo você vai ter de fi car lá?

— TRINA REES


16

Correndo para chegar ao cinema, eu e meu

marido dissemos às crianças que deveríamos

sair “agora mesmo” – instante no qual nossa fi lha

adolescente foi para o banheiro se maquiar. Seu

pai gritou para que se apressasse e entrou na

garagem, resmungando.

A caminho do cinema, meu marido olhou pelo

retrovisor e fl agrou nossa fi lha passando batom e

blush, o que acarretou o sermão previsível. Ele disse:

– Olhe para a sua mãe, ela não se maquiou

toda só para se sentar na sala escura do cinema.

Do fundo do carro, ouvi:

– É, mas a mamãe não precisa de maquiagem.

Com o coração infl ado por causa do elogio, eu

me virei para agradecer a minha doce e gentil fi lha

quando ela continuou:

– Ninguém olha pra ela.

— DELORES BREWINGTON

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