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CENTRO UNIVERSIT ´ ARIO DE FORMIGA UNIFOR- MG INSTITUTO DE CI ˆ ENCIAS SOCIAIS, APLICADAS E EXATAS CURSO DE CI ˆ ENCIA DA COMPUTAC ¸ ˜ AO Criac ¸˜ ao de um sistema interativo para a manipulac ¸˜ ao remota de um brac ¸o mecˆ anico via porta paralela por Elias Alexandre de Paiva Projeto de Graduac ¸˜ ao submetido como requisito parcial ` a obtenc ¸˜ ao do grau de Bacharel em Ciˆ encia da Computac ¸˜ ao Orientador: Prof. Michel Pires da Silva Colaborador: Prof. Luis Carlos da Silva Formiga, novembro de 2008

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CENTRO UNIVERSITARIO DE FORMIGA UNIFOR- MG

INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS, APLICADAS E EXATAS

CURSO DE CIENCIA DA COMPUTACAO

Criacao de um sistema interativo para a

manipulacao remota de um braco

mecanico via porta paralelapor

Elias Alexandre de Paiva

Projeto de Graduacao submetido como requisito

parciala obtencao do grau de Bacharel em

Ciencia da Computacao

Orientador: Prof. Michel Pires da Silva

Colaborador: Prof. Luis Carlos da Silva

Formiga, novembro de 2008

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Aos meus pais, Amador Isaias de Paiva e Luzia Teixeira de Paiva, a meus irmaos e

sobrinhos.

A minha namorada Aline, minha afilhada Priscila e seus pais.

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AGRADECIMENTOS

Agradeco primeiramente a Deus pela oportunidade que tanto esperei alcancar, em

especial aos meus pais e irmaos, que tanto preocuparam-se ao me ver por horas e horas

em frente ao computador, pela compreensao e apoio para a realizacao deste sonho.

A minha namorada Aline, pelos dias ausentes na busca de um futuro melhor, e

pelo apoio que recebi ate mesmo de seus pais.

A Luıs Carlos da Silva, que nem a distancia, nem mesmo o fuso horario tornaram-

se obstaculos para apoiar este projeto, no qual partes do texto nao citados em referencias

e de seu conhecimento. Que Deus lhe recompense toda a atencao e compreensao.

A Michel Pires da Silva, pela paciencia e dedicacao, fundamentais para a

realizacao deste projeto.

A todo corpo docente do curso de ciencia da computacao do Unifor-Mg, pela

cooperacao e credibilidade.

Aos amigos de classe, que nos apoiamos numunico objetivo.

A Ideia Silkscreen pelo espaco cedido.

A todos que eu nao citei, mas que direta ou indiretamente contribuıram para a

realizacao desse projeto.

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”E melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar; e melhor tentar,

ainda que em vao, que sentar-se fazendo nada ate o final. Eu prefiro na chuva

caminhar, que em dias tristes em casa me esconder. Prefiro ser feliz, embora

louco, que em conformidade viver ...”— MARTIN LUTHER K ING

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TERMO DE ISENC AO DE RESPONSABILIDADE

Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo

aporte ideologico conferido ao presente trabalho, isentando o Centro Universitario de

Formiga - UNIFOR-MG, a coordenacao do Curso de Ciencia da Computacao, a Banca

Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo.

Formiga - Novembro de 2008

Elias Alexandre de Paiva

Graduando

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PAGINA DE APROVAC AO

A presente monografia de conclusao do Curso de Ciencia da Computacao do Cen-

tro Universitario de Formiga - UNIFOR-MG, elaborada pelo graduando Elias Alexandre

de Paiva, sob o tıtulo Criacao de um sistema interativo para a manipulacao remota de um

braco mecanico via porta paralela, foi submetida em Novembro de 2008a banca examina-

dora composta pelos seguintes professores: Alexandre Magno dos Santos (Coordenador),

Michel Pires da Silva (professor), Walace Almeida Rodrigues (professor) e aprovada com

a nota (..............).

Formiga - Novembro de 2008

Professor Michel Pires da Silva

Orientador e Presidente da Banca

Professor Alexandre Magno de Sousa

Coordenacao da Monografia

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ASM Assembler

NPN Negativo-Positivo-Negativo

PNP Positivo-Negativo-Positivo

VCC Voltagem Corrente Contınua

LED Light Emiting Diode - diodo emissor de luz

ML Mililitro

NT New Technology - nova tecnologia

XP eXPerience - eXPeriencia

V Volts

R Resistencia

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SUMARIO

LISTA DE FIGURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12

1 INTRODUCAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

1.1 Consideracoes iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

1.2 Motivacao e objetivos deste trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

2 DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

2.1 Funcionamento do circuito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

2.1.1 Entendendo o Motor de passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15

2.1.2 Circuito eletronico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17

2.2 A programacao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

2.3 Porta paralela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

2.4 Testes do circuito e componentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

2.5 Testes do motor de passo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

2.6 Ligacao do circuito na porta paralela e nos motores. . . . . . . . . . . . 24

3 ELABORAC AO DAS PLACAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

3.1 Imprimindo o Circuito nas Placas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

3.2 Soldando os coponentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

4 CONSTRUCAO DO BRACO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

4.1 O braco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32

4.2 O eletroıma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33

4.3 Alimentacao das placas e eletroıma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

5 MOVIMENTAC AO DO BRACO VIA INTERNET . . . . . . . . . . . . . 36

5.1 IDE NetBeans com ICEFaces. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

5.1.1 Obtendo os plugins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36

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5.1.2 Instalando os plugins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36

5.2 Pagina web . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40

6 CONCLUSAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

REFERENCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

ANEXO A P-CAD SCH (ESQUEMATICO) . . . . . . . . . . . . . . . 45

ANEXO B P-CAD PCB (LAY-OUT E AUTO-ROTEAMENTO) . . . . 46

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LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 Esquema interno de motor de passo. . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Figura 2.2 Tabela verdade para acionamento dos motores de passo. . . . . . . 16

Figura 2.3 Circuito para acionar motor de passo. . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Figura 2.4 Porta paralela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

Figura 2.5 Circuito para testes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

Figura 2.6 Teste do transistor BC337. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Figura 2.7 Teste dos resistors. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Figura 2.8 Teste do valor de saıda do IRFZ44N. . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Figura 2.9 IRFZ44N . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Figura 3.1 Circuito para movimentar motor de passo. . . . . . . . . . . . . . . 26

Figura 3.2 Componentes ajustados para receber trilhas. . . . . . . . . . . . . 26

Figura 3.3 Circuito apos o recebimento das trilhas. . . . . . . . . . . . . . . . 26

Figura 3.4 Circuito blindado (Aterrado). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

Figura 3.5 Circuito pronto para impressao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

Figura 3.6 Fotolito em papel vegetal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

Figura 3.7 Tela sobre fotolito na mesa de luz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

Figura 3.8 Tela pronta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

Figura 3.9 Placa de fenolite sob a tela. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

Figura 3.10 Placa apos receber a tinta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

Figura 3.11 Placa sendo colocada na solucao de percloreto de ferro . . . . . . . 29

Figura 3.12 Placas em repouso na solucao de percloreto de ferro. . . . . . . . . 29

Figura 3.13 Placa corroıda pelo percloreto de ferro. . . . . . . . . . . . . . . . 29

Figura 3.14 Marcacao dos locais na placa a serem furados. . . . . . . . . . . . 30

Figura 3.15 Placa sendo furada para receber os componentes. . . . . . . . . . . 30

Figura 3.16 Ilustracao de um componente na placa. . . . . . . . . . . . . . . . 30

Figura 3.17 Ilustracao de soldagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

Figura 3.18 Placa apos a solda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

Figura 3.19 Componentes soldados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

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Figura 4.1 Portas de Alimentacao do Braco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

Figura 4.2 Movimentacao horizontal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

Figura 4.3 Movimentacao vertical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

Figura 4.4 Contra-peso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

Figura 4.5 Eletroima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

Figura 4.6 Suspensao de peca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

Figura 4.7 Alimentacao do Braco Mecanico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

Figura 5.1 Instalando plugins IceFaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

Figura 5.2 Projeto Web . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38

Figura 5.3 Criando um novo projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38

Figura 5.4 Escolhendo o servidor e a versao do Java EE. . . . . . . . . . . . . .39

Figura 5.5 Definindo o Frameworks . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .39

Figura 5.6 Pagina Web Torre de Hanoi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41

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RESUMO

Utilizando os conceitos de robotica e comunicacao remota, implementou-se um

braco mecanico (prototipo) que simula uma ferramenta para auxılio no deslocamento de

materiais pesados em empresas, como chapas metalicas, motores eletricos, transforma-

dores, entre outros, sem o uso da forca bracal humana. O prototipo foi desenvolvido

utilizando pecas reciclaveis e materiais de baixo custo.

O foco principal concentra-se no controle digital de motores de passo atraves da

porta paralela de um computador, e principalmente na comunicacao remota entre com-

putadores, pois um computador trabalhara como servidor e recebera comando enviados

atraves da internet de outro computador.

E feito a simulacao do jogo Torre de Hanoi, onde as movimentacoes feitas na

pagina do cliente sao refletidas no servidor que aciona o braco mecanico, sendo o braco

mecanico espelho das movimentacoes realizadas no jogo.

O maior ganho esta na reducao de espaco entre homens e maquinas, pois atraves

da internete possıvel haver o acionamento de maquinas sem a necessidade da presenca

do homem no local onde elas se encontram.

Palavras-chave:Robotica, comunicacao remota, programacao.

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1 INTRODUCAO

1.1 Consideracoes iniciais

O processo de ensino-aprendizagem de robotica tem se desenvolvido muito nos

ultimos anos, devido a reducao dos custos da eletronica. Esta reducao ocorre devido ao

grande consumo de mercado.

O ensino desta disciplina vem sendo centrado basicamente no treinamento de alu-

nos usando software e hardware que estao a venda no mercado. Os kitsa venda sao com-

postos por motores, leds e pecas de encaixe para montagem de estruturas previamente

descritas em manuais. Isso se da pelo fato de que a elaboracao e confeccao de um circuito

e interpretada como sendo difıcil. Porem a elaboracao dos proprios circuitos aindae a

forma mais barata que se tem para a construcao de equipamentos e/ou projetos.

1.2 Motivacao e objetivos deste trabalho

Seguindo o desenvolvimento da robotica , muitas pesquisas estao sendo realiza-

das para disponibilizar servicos remotos capazes de movimentar robos.(REPORTS, 2008;

EPOCA, 2000; CARINE TEIXEIRA JEEVEL L. DOS SANTOS, 2008)

A grande vantagem dos servicos remotose o encurtamento da distancia entre pes-

soas e equipamentos, pois,e possıvel realizar operacoes atraves de controles ou ate mesmo

pela internet.

Em Londres, engenheiros britanicos desenvolveram um braco mecanico preso a

uma base movel quee capaz de circular pela casa. Este,e ativado por controle remoto e

camera filmadora. O braco tem como design uma mao muito semelhante a mao humana,

o que lhe permite realizar pequenas tarefas que auxiliam pessoas com dificuldades fısicas,

como pegar um copo d´agua ou segurar pequenos objetos. Este ganhou o nome de ”Smart

Award Hand Arm System”, e foi desenvolvido pela companhia britanica Shadow Robot

Company.(REPORTS, 2008)

Ja na Universidade Duke, em Durham, nos Estados Unidos, uma equipe liderada

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por um brasileiro, foi alem e criou um braco mecanico acionado por comando cerebrais

de um macaco. Para isso, foram utilizados 96 eletrodos ligados a cabeca de um macaco.

Estes eletrodos captaram os sinais cerebrais, de um simples movimento realizado, como

pegar uma banana sobre uma mesa, e transmitiu-os a um computador que codificou os

sinais e retransmitiu-os a um outro computador, ligado a 950 km de distancia, atraves

da internet. O computador receptor decifrou os sinais recebidos e acionou um braco

mecanico refletindo os movimentos realizados pelo macaco. (EPOCA, 2000)

Com base nos estudos ja realizados e buscando o aperfeicoamento dos conhe-

cimentos adquiridos no curso, naarea de programacao e hardware, criou-se um braco

mecanico usando pecas recicladas e pecas de baixo custo para a elaboracao das placas de

controle dos motores de passo.

Os motores de passo sao controlados por sinais eletricos, o que lhes permite alta

precisao de movimentos. Estes sinais sao enviados atraves da porta paralela de um micro

computador, para as placas controladoras. Este computador, por sua vez, recebe os sinais

de outro computador, ligado somente pela rede mundial de computadores, a internet.

Neste encontra-se uma interface que faz a simulacao do jogo Torre de Hanoi.

Torre de Hanoie um quebra-cabeca formado por uma base contendo tres pinos.

Em um destes pinos estao dispostos n discos, uns sobre os outros, em ordem crescente de

diametro, de cima para baixo. O problema consiste em passar todos os discos de um pino

para outro, usando um dos pinos como auxiliar, de maneira que um disco maior nunca

fique em cima de outro menor em nenhuma situacao. Para solucionar um Hanoi de 3

discos, como o usado neste caso, sao necessarios23 − 1, totalizando um mınimo de 7

movimentos. (IMATICA, 2008)

Para a realizacao deste trabalho foram utilizados os conceitos de comunicacao

remota e a associacao de tecnologias como a web e a programacao, para a elaboracao de

um sistema interativo capaz de realizar movimentos no braco mecanico.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Funcionamento do circuito

Antes da montagem do circuitoe necessario compreender o funcionamento de um

motor de passo.

2.1.1 Entendendo o Motor de passo

O motor de passoe um motor eletrico quee usado quando se quer ter precisao de

movimentos como, por exemplo, alcancar uma determinada posicao angular. Diferente-

mente do motor de corrente contınua, este nao mantem um giro constante do seu eixo e

sim uma determinada posicao ate que se envie um sinal para que ele gire ate a proxima

posicao. O motor de corrente continua, ao ser aplicado uma tensao nos seus terminais,

gira com uma velocidade angular constante, mas o motor de passo ao ser aplicado uma

tensao nos seus terminais nao gira e sim posiciona-se em um determinadoangulo a par-

tir da posicao anterior. Esse deslocamentoe chamandoangulo de passo. Geralmente o

angulo de passoe de 1.8o (um vırgula oito graus). Pode-se dizer que o motor de passoe

um motor digital devidoa forma como elee acionado.

O motor de passo possui quatro bobinas, sendo que dois terminais de duas bobinas

estao conectados formando umunico terminal. Dessa forma o motor de passo possui 6

terminais de acionamento conforme a figura 2.1.

Os terminais BLK(B) e WHT(W) sao os terminais onde se aplica a tensao Vcc

(12V fonte externa) para que o motor possa ser acionado. Os outros terminais RED(R),

WHT/RED(WR), GRN(G) e WHT/GRN(WG) sao os terminais onde se deve aplicar

tensao de 0V ou Vcc (5V da porta paralela) para que ele possa dar um determinado passo

tanto no sentido horario como no sentido anti-horario. A tensao Vcc depende do motor e

pode ser 5V, 8V, 12V ou mais. Os terminais R e WR nunca podem ter o mesmo valor de

tensao, ou seja, se um deles estiver em Vcc o outro obrigatoriamente tem de estar em 0V,

isto vale para os terminais G e GW.

O funcionamentoe da seguinte forma: suponha-se que os terminais R e G estejam

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Figura 2.1: Esquema interno demotor de passo

em 0V, obrigatoriamente neste instante, os terminais WR e WG estao em Vcc e o motor

esta em uma determinada posicao. Ao passar G para Vcc e WG para 0V o motor da um

giro de umangulo de passo. Agora ao passar R para Vcc e WR para 0V o motor da

um outro passo. Voltando G para 0V e WG para Vcc o motor da outro passo. Voltando

R para 0V e WR para Vcc o motor da mais um passo. Neste ponto, os terminais estao

com o mesmo valor de tensao que no inıcio do acionamento, porem o motor esta quatro

passos da posicao inicial. Se for repetido essa operacao indefinidamente o motor continua

girando em um determinado sentido. Se parar de alternar os sinais de tensao nos terminais

do motor, ele para nesta posicao. Se for considerado que 0Ve o nıvel logico 0 e o Vcc

o nıvel logico 1 que a tensao em WRe sempre o inverso logico de R e WGe sempre o

inverso logico de G pode-se traduzir o funcionamento do motor de passo em uma tabela

verdade conforme figura 2.2:

Figura 2.2: Tabela verdade paraacionamento dos motores de passo

Deve-se verificar que na tabela verdade nao ha necessidade de colocar os valores

de WR e WG, pois sao inversos logicos de seus correspondentes R e G. Se a tabela for

corrida de cima para baixo o motor gira no sentido horario, e se a tabela for corrida de

baixo para cima ele gira no sentido contrario (anti-horario).

Apos compreender o funcionamento de um motor de passoe necessario compre-

ender o circuito que faz sua movimentacao.

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2.1.2 Circuito eletronico

Um circuito eletronico para fazer o motor de passo funcionare um pouco diferente

que o circuito de um motor de contınua, pois o motor de passo possui quatro bobinas

enquanto o motor de corrente contınua possui apenas uma. Existem varias possibilidades

de se montar o circuito para o motor de passo sendo que cada uma tem suas vantagens

e suas desvantagens. O que mais se aproxima do melhor circuitoe o que esta proposto

conforme esquema eletronico da figura 2.3. Neste circuito as bobinas sao acionadas por

mosfets de potencia.

Os mosfets sao transistores que tem funcionamento parecido com os transistores

comuns, como o BC337, com uma das vantagens, na base do transistor nao ha necessidade

de injetar corrente e sim aplicar tensao. Assim, quando se aplica uma tensao na base do

transistor mosfet, nao existe corrente circulando pela base, como no transistor comum, o

quee uma grande vantagem porque poupa a fonte de sobre-corrente. Ao se aplicar tensao

na base do mosfet, os outros dois terminais sao curto-circuitados e comeca a circular uma

corrente pelo transistor.

Outra diferenca do mosfet para o transistor comum,e que no transistor comum a

tensao que se deve aplicar na base do transistor para ele curto-circuitar os outros terminais

tem de ser maior que 0.7V e a corrente depende da resistencia de base. No mosfet nao

ha necessidade de resistencia de base pois nao existe corrente, e a tensao deve ser aproxi-

madamente a tensao que esta em um de seus terminais, ou seja, proximo de Vcc, pois o

outro terminal esta ligado no terra.

Figura 2.3:Circuito para acionar motor de passo

Pode-se verificar no circuito que existem duas entradas A e B, que sao as entradas

logicas para acionar o motor de passo. Essas entradas recebem um sinal de um computa-

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dor que tem uma tensao de no maximo 5V. Os valores que devem-se aplicar nestas entra-

das tem que ter os valores logicos da tabela mostrada anteriormente na figura 2.2, ou seja,

0V para nıvel logico 0 e 5V para nıvel logico 1. Com este valor de tensao, dependendo

do motor, nao e possıvel aciona-lo e mesmo que o motor fosse fabricado para trabalhar

com tensao de 5V naoe uma boa pratica ligar um motor diretamente nos terminais de um

computador ou de outro equipamento digital pois o motor, por ser uma bobina, poderia

levar a queima de algum circuito interno. Assim, o circuito proposto funciona como um

amplificador de corrente e um isolador para os terminais do computador.

Saindo do terminal A, encontra-se o transistor Q5 que tem duas funcoes quee

funcionar como um inversor e aplicar a tensao da fonte na base do mosfet Q1. Assim ao

se aplicar uma tensao de 0V na entrada A nao havera corrente na base do transistor Q5 e

sem corrente na sua base o transistor Q5 funciona como um circuito aberto. Desta forma,

a tensao aplicada na base do mosfet Q1e aproximadamente a tensao da fonte. Para os

valores de resistencias R3 e R7e de aproximadamente 85% do Vcc. Com isso, o mosfet

Q1 funciona como um curto-circuito ligando a bobina R. Ao mesmo tempo, com uma

tensao alta na base do transistor Q6, que tem as mesmas funcoes de Q5, funciona como

um curto-circuito aplicando 0V na base do mosfet Q2 e fazendo a bobina WR desligar. De

outra forma, se for aplicado uma tensao de 5V na entrada A havera uma corrente na base

do transistor Q5 que funciona como um curto circuito aplicando 0V na base do mosfet

Q1 que funciona com um circuito aberto desligando a bobina R. Ao mesmo tempo, 0V

aplicado na base de Q6 faz o mesmo funcionar como um circuito aberto aplicando Vcc

na base de Q2 que passa a funcionar como um curto-circuito ligando a bobina WR. O

funcionamento do circuito da entrada Be o mesmo de forma que ao ser aplicado os valores

logicos nas entradas A e B conforme a tabela mostrada na figura 2.2 citada anteriormente,

o motor pode girar para um lado ou para outro.

A partir deste circuito, elaborou-se um programa em Desktop para enviar sinais a

porta paralela iniciando entao a fase de testes.

2.2 A programacao

Para os testes iniciais elaborou-se um programa em Delphi utilizando a linguagem

de baixo nıvel assembler, pois assembler tem acesso direto ao hardware.

A linguagem Delphi foi escolhida por permitir facilmente a acoplagem com lin-

guagens de baixo nıvel. Para isso basta chama-la em seus procedimentos utilizando ASM

e para finalizar a chamada usa-se o comando End, passando os valores necessarios atraves

de uma variavel do tipo byte, como visto no exemplo abaixo:

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19

...

var

b: byte;

...

procedure GirarMotor();

var i,j: integer;

begin

for i := 1 to 8 do

begin

b := 0; //0 em decimal = 00 em bin ario

asm

MOV DX,0378H

MOV AL,b

OUT DX,AL

end;

b := 1 ; // 1 em decimal = 01 em bin ario

asm

MOV DX,0378H

MOV AL,b

OUT DX,AL

end;

b := 3 ; //3 em decimal = 11 em bin ario

asm

MOV DX,0378H

MOV AL,b

OUT DX,AL

end;

b := 2 ; //2 em decimal = 10 em bin ario

asm

MOV DX,0378H

MOV AL,b

OUT DX,AL

end;

end;

end;

...

Neste caso, a variavel DX recebe a porta escolhida 378H, depois move-se o valor

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da variavel b para a variavel Al e move-se o valor da variavel Al para a variavel de saıda

DX. Esta variavel faz acesso direto a porta paralela.

2.3 Porta paralela

Utilizou-se porta 378H utilizando os pinos 2 e 3, D0 e D1 respectivamente para a

movimentacao de um motor. Posteriormente, foram usados os pinos 4 e 5 (D2 e D3) para

a movimentacao do segundo motor.

Para o acionamento do eletroıma utilizou-se a porta 37AH, utilizando seu pino

16(D2). As portas podem ser melhor compreendidas vistas na figura 2.4.

Figura 2.4:Porta paralela

Para a utilizacao destas portas ha a necessidade de liberacao de acesso no sistema

operacional.

2.3.0.1 Liberar a porta paralela do sistema operacional

O sistema operacional escolhido foi o Windows XP, devido a facilidade de

liberacao de suas portas. A maioria dos sistemas operacionais mantem estas portas fe-

chadas por questao de seguranca.

Para a liberacao das portas do Windows XP, NT e 2000e necessario

rodar um arquivo chamado UserPort. Este pode ser encontrado no endereco

http://www.eletronica.org/arquivos/userport.zip.

• Faz-se o download do arquivo e descompacta-o em uma pasta;

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• Copia-se o arquivo UserPort.sys para o diretorio c:/windows/system32/drivers (ou

c:/winnt/system32/drivers para o Windows NT);

• Executa-se o programa UserPort.exe;

• Clica-se no botao Start.

• Clica-se em Exit.

Todas as vezes que o computador for iniciado este drive sera reinicializado auto-

maticamente. Para para-lo e necessario executa-lo novamente e apertar o botao Stop.

Apos estes procedimentos as portas estao liberadas para o envio de sinais ao cir-

cuito.

2.4 Testes do circuito e componentes

Antes da montagem do circuito realizou-se testes no protoboard, como visto na

figura 2.5, neste simula-se facilmente o circuito pois os componentes e ligacoes sao so-

mente encaixados em suas conexoes condutoras.

Figura 2.5:Circuito para testes

Os testes sao importantes para evitar perdas, como utilizacao de componentes

queimados, causando perdas de placas e mesmo perca de tempo em montagens, pois

com a realizacao de testes no Protoboard tem-se a certeza do funcionamento do circuito.

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Caso o teste geral do circuito falhe,e necessario testar cada componente individu-

almente.

• Teste do transistor BC337

Este componentee NPN. Utilizando um multımetro digital, encaixa-se-o na base

apropriada para esses testes, como mostra a figura2.6, mudando a chave seletora

do multımetro para HFE. Em seguidae verificado se o valor esta aproximado de

300hFE. Caso esse valor de 1 esse componente esta queimado.

Figura 2.6:Teste do transistor BC337

• Teste dos resistors de 2,2K e 10,0K

Com o multımetro ligado na seccao de resistencias (R), com as pontas de prova

ligadas nos terminais do resistor, como mostra a figura 2.7, faz-se a verificacao dos

valores para saber se correspondem as especificacoes do componente.

Figura 2.7:Teste dos resistors

• Teste do mosfet IRFZ44N

Neste caso, nao ha uma funcao especıfica no multımetro para testa-lo. Entao devem

ser verificados seus valores no protoboard, verificando o valor de sua saıda que deve

corresponder a 80% ao de entrada.

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Para isso, coloca-se uma ponta de prova no fio terra e a outra no pino de saıda, como

mostra a figura 2.8.

A saıda corresponde ao pino 1, a entrada ao pino 2 e o pino 3 para aterramento,

como visto na figura 2.9

Figura 2.8:Teste do valor de saıdado IRFZ44N

Figura 2.9:IRFZ44N

Para este teste o circuito deve estar ligado ao motor de passo.

2.5 Testes do motor de passo

Antes da ligacao do circuito ao motor de passo, deve-se saber quais grupos de

fios formam cada bobina do motor, e quais sao os fios (comuns) a serem ligados ao Vcc

(positivo).

Seguindo o esquema da figura 2.1, vista anteriormente, com um multımetro li-

gado na secao das resistencias (R), mede-se por exemplo os fios vermelho(RED) e azul

(BLK) ou azul(BLK) e branco/vermelho(WHT/RED) obtendo o valor de 75R ( esse valor

e as cores variam de acordo com as especificacoes do fabricante), em seguida mede-se o

branco/vermelho(WHT/RED)com o vermelho(RED), obtendo um valor de 150R, tem-se

entao que o fio azul(BLK)e o fio comum, ou seja, o fio de menor resistencia. O mesmo

teste se aplica a outra bobina para achar seu fio comum. Estes dois serao ligados juntos

no Vcc(12V fonte externa).

Caso seja testado, por exemplo, os fios vermelho(RED) e verde(GRN) nao se ob-

tera nenhum valor, pois estes pertencem a bobinas diferentes. Este fatoe importante pois

alguns motores nao tem especificacoes de quais fios formam uma bobina.

Apos saber quais os fios compoem cada bobina sao feitas as ligacoes no circuito.

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2.6 Ligacao do circuito na porta paralela e nos motores

Nos pinos 2 e 3 da porta paralela foi ligado o motor 1 (motor da base), e nos pinos

4 e 5 o motor de sustentacao do eletroıma. Sendo que, para cada motore necessario um

circuito, pois este aciona somente um motor.

Os pinos 2 e 3 foram ligados nas entradas A e B do circuito, respectivamente,

sendo o mesmo para o segundo motor.

As saıdas Q1, Q2, Q3 e Q4 do circuito foram ligadas nas entradas do motor. Sendo

Q1 e Q2 para uma bobina do motor, e Q3 e Q4 para a outra bobina. Neste caso sao

necessarios testes, podendo ser necessario a troca por exemplo das saıdas Q1 e Q2 nas

ligacoes de uma bobina, ate que haja uma sincronizacao para a movimentacao do motor.

Os fios comuns do motor sao ligados ao Vcc do protoboad. Neste caso 12 volts

(valor que pode variar de acordo com cada motor).

O fio terra do circuitoe ligado ao terra do protoboard e ligado ao terra da porta

paralela, que pode ser do pino 18 ao 25. Este ponto deve ser bem observado, pois caso

nao haja esta ligacao do terra na porta paralela o motor nao ira funcionar.

Apos todos os testes concluıdos foram elaboradas as placas.

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3 ELABORAC AO DAS PLACAS

3.1 Imprimindo o Circuito nas Placas

Existem varios metodos para a confeccao de placas de circuito impresso, entre

estes existe um metodo caseiro chamado transferencia de toner. Este metodo consiste em

transferir o desenho para uma placa atraves do aquecimento do toner sobre a placa com

um ferro de passar roupas. Ha tambem outro metodo caseiro mais simples ainda, neste

faz-se o desenho diretamente na placa com uma caneta (marcador permanente), porem

estes metodos nao permitem imprimir o mesmo desenho em varias placas ou construcoes

complexas onde sao necessarios varios componentes em um curto espaco da placa de

fenolite.

Um dos melhores e mais baratos metodos para a impressao de placase o metodo

de Silk screen. Para a utilizacao deste metodoe necessario a impressao de um desenho

em um papel vegetal. Este desenho foi criado a partir do circuito gerado pelo programa

P-cad.

O programa P-cad foi escolhido por ser de facil utilizacao e permitir contrucoes

de circuitos complexos.

A partir do circuito proposto anteriormente, usando o programa P-Cad

SCH(Esquematico) foi gerado o circuito visto na figura 3.1. Para maiores detalhes de

como montar o circuito no P-cad consulte anexo A.

Em seguida esse desenhoe transferido para o P-Cad PCB, ver anexo B, onde seus

componentes sao ajustados de forma que as linhas nao se cruzem, como visto na figura

3.2. Apos garantir que nenhuma linha esteja cruzada, este circuito recebe as trilhas como

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Figura 3.1:Circuito para movimentar motor de passo

visto na figura 3.3. Caso Alguma trilha esteja cruzada havera um provavel curto-circuito

na placa, impedindo assim seu funcionamento.

Figura 3.2:Componentes ajustadospara receber trilhas

Figura 3.3:Circuito apos o recebi-mento das trilhas

A figura 3.4 mostra o circuito blindado, ou seja aterrado. As ilhas (pontos cinzas)

serao furadas na placa para receber os componentes.

Apos o processo de blindagem, seguindo o anexo b,e feito a impressao do circuito

em papel vegetal, como visto na figura 3.5.

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Figura 3.4:Circuito blindado (Ater-rado)

Figura 3.5: Circuito pronto paraimpressao

Com este desenho em maos inicia-se o processo de impressao por Silk screen. Por

este processo, tem-se como resultado umotimo acabamento, o que torna o circuito mais

confiavel, alem deste permitir maior facilidade na producao em serie.

Utilizado tambem para a impressao de estampas em camisas, o metodo de Silk

screen tambem e conhecido como serigrafia, na qual se utiliza uma tela de nylon presa

a um quadro de madeira. Esta tela recebe o desenho do circuito atraves de um processo

fotoquımico. Este processo consiste em preparar a tela com uma emulsao fotosensıvel.

Para a preparacao dessa emulsao utiliza-se 90 % de foto-emulsao (cola a base de pva) e 10

% de sensibilizante, que sao misturados ate formar uma mistura homogenea. Esta mistura

e espalhada sobre a tela que ficara em repouso no escuro ate secar. (JONAS, 2008)

A necessidade de estar no escuroe devido ao fato de que a emulsao fotosensıvel

nao pode receber raios ultra-violetas, pois caso ocorra, esta emulsao ira queimar, tornando

assim nao reveladora.(SCRIDB, 2008)

A tela estara seca quando passar de brilhante para fosca.

Para acelerar o processo de secagem, utiliza-se um secador de cabelos, tomando

o cuidado de nao aproximar muito da tela, pois, caso haja aproximacao a resistencia do

secador podera emitir luz ultravioleta.

Em seguida a telae colocada sobre o fotolito em uma mesa de luz para a revelacao,

veja as figuras 3.6 e 3.7.

Para melhor aderencia do fotolito a tela, sao colocados pesos sobre a tela.

O tempo de espera para a revelacao varia de acordo com a intensidade das luzes.

Neste caso foram necessarios 2 minutos, visto que a mesae composta de 9 lampadas de

40 Wats cada.

Em seguida, lava-se a tela com um jato deagua, removendo a emulsao que nao

endureceu durante a revelacao, formando assim os locais por onde havera passagem de

tinta como mostra a figura 3.8.

Com uma palha de acoe feita a preparacao da placa para receber o desenho,

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Figura 3.6:Fotolito em papel vege-tal

Figura 3.7: Tela sobre fotolito namesa de luz

Figura 3.8:Tela pronta

lixando-a bem. Em seguida, limpa-se com um solvente para remover qualquer impureza

que restou na superfıcie da placa.

Com a tela sobre a placa de cobre, como mostra a figura 3.9, espalha-se a tinta

com o auxılio de um rodo de borracha, formando um desenho igual ao do fotolito na

placa, veja figura 3.10.(JONAS, 2008)

Figura 3.9:Placa de fenolite sob atela

Figura 3.10:Placa apos receber atinta

Neste ponto as placas ja estao prontas para a corrosao com o percloreto de ferro.

Tomando os devidos cuidados descritos na embalagem do produto, como usar luvas

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plasticas, nao respirar sobre a solucao, entre outros cuidados, dissolve-se 200 ml do pro-

duto em 600 ml deagua e mistura-se por dois minutos. Deixa-se a solucao esfriar e

coloca-se as placas com o lado cobreado para baixo, como mostra a figura 3.11. Deixa-se

em repouso por cerca de 15 minutos como mostra a figura 3.12.

Figura 3.11:Placa sendo colocadana solucao de percloreto de ferro

Figura 3.12:Placas em repouso nasolucao de percloreto de ferro

Retira-se as placas da solucao e lava-se. Note que onde nao havia tinta foi corroıdo

pelo percloreto de ferro como mostra a figura 3.13.(ELETRONICA, 2008)

Figura 3.13: Placa corroıda pelopercloreto de ferro

A superfıcie da placae limpa com um solvente, removendo toda a tinta. Com o

auxılio de uma puncao marca-se os pontos que serao furados para encaixe dos componen-

tes, como mostra a figura 3.14. Em seguida, utilizando um perfurador de placa, sao feito

furos como visto na figura 3.15.

Neste ponto a placa esta pronta para receber os componentes que serao soldados.

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Figura 3.14: Marcacao dos locaisna placa a serem furados

Figura 3.15: Placa sendo furadapara receber os componentes

3.2 Soldando os coponentes

Com um pedaco de palha de acoe feita a limpeza dos terminais dos componentes

onde serao soldados. Encaixa-se o componente na placa na qual as pontas sao dobradas

formando umangulo de aproximadamente 45 graus, como mostra a figura 3.16.

Utilizando um ferro de solda, preferencialmente de 30W, encosta-se sua ponta no

terminal do componente e na placa e concosta-se o fio de solda somente no terminal do

componente, como mostra a figura 3.17.

Figura 3.16:Ilustracao de um com-ponente na placa

Figura 3.17: Ilustracao de solda-gem

O fio de solda nao deve ser encostado diretamente na ponta do ferro de solda, para

evitar que a extremidade do componente e a placa nao estejam aquecidos adequadamente

e a solda nao tenha uma boa aderencia.

Tambem deve-se tomar o cuidado de nao ficar com o ferro de solda encostado na

extremidade do componente por muito tempo, pois, caso ocorra esse podera se queimar.

Em seguida corta-se a ponta que restou acima da solda.

Na figura 3.18, vemos a solda pronta na placa e na figura 3.19, vemos no fundo da

placa, como ficou os componentes apos a solda.

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Figura 3.18:Placa apos a solda Figura 3.19:Componentes soldados

Apos a conclusao das placas iniciou-se a criacao do braco.

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4 CONSTRUCAO DO BRACO

4.1 O braco

Visando um baixo custo, utilizou-se pecas recicladas de um ferro velho, como

motores de passo (12V) e engrenagens de impressoras, tubos, rolamento, chapas de metal

e uma bobina de um motor de corrente contınua para fazer a funcao de um eletroıma.

Para as ligacoes eletricas das placas e motores de passo foram utilizados, uma

fonte de alimentacao, uma porta paralela e uma porta PS/2, como visto na figura 4.1,

reutilizados de uma CPU.

Figura 4.1:Portas de Alimentacaodo Braco

Utilizou-se uma base metalica na construcao do braco para uma melhor fixacao

dos componentes, tais como esticador de correia, motores de passo e astes, que fazem

movimentos no sentido horizontal e vertical. Estes foram instalados de forma estrategica

para uma melhor adequacao.

O motor da base movimenta o braco no sentido horizontal utilizando uma correia

dentada transmitindo movimentos para uma aste. Esta correia possui um esticador para

evitar que o motor deslize durante a operacao de torque da aste. A aste esta apoiada sobre

um rolamento de esferas, fixo na base metalica. Este rolamentoe para dar mais leveza

aos movimentos da haste de movimentacao horizontal, veja figura 4.2.

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Para a movimentacao vertical utiliza-se um outro motor que transmite seus movi-

mentos para engrenagens. Estas, reduzem o torque durante a movimentacao vertical da

segunda aste, veja figura 4.3.

Figura 4.2:Movimentacao horizontal Figura 4.3:Movimentacao vertical

Al em das engrenagens, tambem e utilizado um contra peso na parte de tras da

aste de movimentacao vertical. Esta haste sustenta o eletroıma, veja figura 4.4. O contra-

peso torna mais leve os movimentos do motor que move a haste, durante a sustentacao de

pecas, nas operacoes do braco.

Figura 4.4:Contra-peso

4.2 O eletroıma

O eletroıma ira recolher pecas metalicas em tres pontos, fazendo a simulacao do

jogo Torre de Hanoi. O eletroıma e composto por uma bobina de um motor de corrente

contınua, veja figura 4.5. As duas extremidades desta bobina sao energizadas, formando

assim um campo magnetico capaz de atrair objetos metalicos,veja figura 4.6.

Naoe necessariamente uma bobina de um motor para formar um eletroıma, apenas

usou-se esta para facilitar o trabalho. Porem pode-se usar uma aste metalica envolta de

aproximadamente um metro e meio de fio encapado ou esmaltado. (FISICA, 2008)

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Figura 4.5:Eletroima Figura 4.6:Suspensao de peca

A intensidade do campo magnetico da bobinae determinada pela grandeza da

corrente eletrica aplicada. (FISICA, 2008)

Para o acionamento do eletroıma e utilizado somente uma saıda do circuito (Q1)

ligada a uma extremidade da bobina. Na outra extremidadee feito o aterramento.

Envia-se somente um byte para o bit A, sendo o bit B desprezado. Veja o codigo

abaixo:

procedure ligareletroima();

begin

b := 3; // 3 em decimal

asm

MOV DX,37AH

mov AL,b

OUT DX,AL

end;

end;

procedure desligareletroima();

begin

b := 4 ; //2 em decimal

asm

MOV DX,37AH

MOV AL,b

OUT DX,AL

end;

end;

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4.3 Alimentacao das placas e eletroıma

O eletroıma por ser constituıdo de uma bobina de um motor muito pequeno, opera

a uma baixa tensao, sendo aplicado neste apenas 5V, ja os motores de passo trabalham

com 12V.

Como estes valores sao diferentes foi necessario a utilizacao de uma fonte que

gerasse estes valores. Neste caso usou-se uma fonte de alimentacao reutilizada de um

microcomputador, sendo instalado nesta uma chave para seu acionamento, como vista na

figura 4.7. Para a instalacao desta chave de acionamento, consulte a etiqueta do produto,

nesta contem quais os fios devem ser conectados para o acionamento da fonte. Estes fios

podem variar de acordo com cada modelo utilizado.

Figura 4.7: Alimentacao do BracoMecanico

Foram utilizados somente 3 fios da fonte de alimentacao, sendo:

• Vermelho 5V

• Amarelo 12V

• Preto Terra

Apos a conclusao do braco, iniciou-se a programacao via web.

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5 MOVIMENTAC AO DO BRACO VIA IN-

TERNET

5.1 IDE NetBeans com ICEFaces

Para a programacao web foi utilizado a IDE NetBeans 6.1, utilizando componentes

ICEFaces.

O ICEFacese um conjunto de componentes open source, desenvolvido pela ICE-

Soft. Que tem por finalidade integrar as tecnologias JSF e Ajax de forma nativa, ou seja,

todos os componentes do ICEFaces sao componentes JSF que dao suporte ao Ajax.

Para construir uma aplicacao web com ICEfacese necessario baixar alguns plu-

gins e adiciona-los a IDE do Netbeans 6.1.

A seguir, serao apresentados como obteve-se estes plugins e como adicionou-se

os mesmos a API.

5.1.1 Obtendo os plugins

• Acessa-se o endereco eletronico: www.icefaces.org/main/downloads/os-

downloads.iface

• Em IDE Tool Integration clica-se em NetBeans;

• Clica-se em ICEfaces-1.7.1-NetBeans-6.1-modules;

• Clica-se em Download;

• Salva-se o arquivo .zip em uma determinada pasta e logo apos descompacta-se-o.

E necessario criar uma conta no site do IceFaces.org.

5.1.2 Instalando os plugins

• Abre-se o IDE NetBeans 6.1. Na barra de Menu clica-se em Tools (Ferramentas);

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• Na janela Plugins, clica-se na aba Downloads em seguida Add Plugins;

• Seleciona-se a pasta onde foi descompactado o arquivo .zip, selecionando os arqui-

vos com-icesoft-faces-vwp-ide.nbm e com-icesoft-ide-netbeans-libs-module.nbm,

clica-se em Abrir (Open);

• Marca-se as duas caixas como visto na figura 5.1 e clica-se em Install.

Figura 5.1: Instalando plugins IceFaces

Cria-se um novo projeto indo em File(Arquivo), New Project (Novo Projeto) , e

seleciona-se Web marcando Web Application (Aplicacao Web) e clica-se no botao Next

(Proximo), como mostra a figura 5.2.

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Figura 5.2: Projeto Web

Da-se um nome ao projeto, selecionando o local do Projeto e a pasta do projeto e

clica-se em Next(Proximo), como visto na figura 5.3.

Figura 5.3: Criando um novo projeto

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Define-se o Servidor preferencial: Apache Tomcat ou GlassFish. Neste caso

utilizou-se o Apache Tomcat, como mostra a figura 5.4 e clica-se em Next(Proximo);

Figura 5.4: Escolhendo o servidor e a versao do Java EE.

Para finalizar, escolhe-se a opcao VisualWeb ICEFaces como mostra a figura 5.5.

Figura 5.5: Definindo o Frameworks

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Apos configurada a IDE, criou-se a pagina para a movimentacao do braco

Mecanico.

5.2 Pagina web

Na pagina, foram chamados os executaveis feitos em Delphi, contendo o codigo

que faz a comunicacao ao hardware em assembler, como visto anteriormente. Para essa

chamada utilizou-se o metodo Runtime como visto abaixo:

public static void mover1para2(){

try {

Runtime.getRuntime().exec("/src/java/Executaveis/

Mover1para2.exe");

} catch (IOException ex) {

Logger.getLogger(MoverBracoMecanico.class.getName

()).log(Level.SEVERE, null, ex);

}

}

Neste caso foram feitas alteracoes no Delphi para tornar os forms invisıveis, evi-

tando assim que fiquem carregados na tela ou na barra de tarefas.

Para tornar o form invisıvel altera-se as configuracoes do Object Inspector mu-

dando as propriedades AlphaBlend para True e AplhaValue para 0.

Para que este nao apareca na barra de tarefas altera-se o codigo do Projetct1.dpr

para o codigo visto abaixo:

program Project1;

uses

Forms, Windows,

Unit1 in ’Unit1.pas’ {Form1};

{$R * .RES}

var

ExtendedStyle : Integer;

begin

Application.Initialize;

ExtendedStyle := GetWindowLong(Application.Handle,

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gwl_ExStyle);

SetWindowLong(Application.Handle, gwl_ExStyle, ExtendedStyle

or ws_Ex_ToolWindow and not ws_Ex_AppWindow);

Application.CreateForm(TForm1, Form1);

Application.Run;

end.

Ha a necessidade de finalizar cada processo processo apos a execucao, pois este fica carre-

gado na memoria. Para isso, acrescenta-se Application.Terminate no programa principal.

Os executaveis sao chamados a partir de botoes na pagina web como visto na

figura 5.6.

Figura 5.6: Pagina Web Torre de Hanoi

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6 CONCLUSAO

O projeto Braco Mecanico Via Web, apesar de suas limitacoes, decorrentes da

falta de material adequado, alcancou os objetivos almejados. Sendo apresentado na X

SEMINFO, Semana de Informatica do UNIFOR-MG, tendootima aceitacao pelo publico

participante.

Com a utilizacao de motores de passo,e possıvel o controle digital do braco

atraves de computadores, obtendo a precisao dos movimentos necessarios para este tipo

de aplicacao.

A construcao do braco ajudou a desenvolverareas ja estudadas antes do curso de

Ciencia da Computacao, como a mecanica. Tambem foi possıvel desenvolverareas pouco

conhecidas como eletronica digital.

O braco ainda pode ser aperfeicoado, fazendo a substituicao do eletroıma por uma

mao mecanica, dando a possibilidade de pegar materiais que nao sejam especificamente

metais.

Tambem pode ser melhorado a comunicacao via Web, sendo feita a programacao

totalmente em Java, usando JNI (Java Native Interface), substituindo assim as chamadas

de executaveis feitos em outras linguagens.

E possıvel notar facilmente, hoje, no mercado de trabalho varios bracos mecanicos

trabalhando, principalmente em linhas de producao. Estes facilitam a vida do homem e

contribuem para a reducao de custos para as empresas. Por esse motivo, estee um tema

de grande importancia tecnica e economica.

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BOOKMAN (Ed.).P.J. Internet e Word Wide Web. Como Programar. 2.ed. [S.l.: s.n.],

2002.

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http://www.getec.cefetmt.br/ luizcarlos/PCI%20e%20Solda/placaci 1.pdf.: [s.n.], 2008.

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http://www2.eletronica.org/: [s.n.], 2008.

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MEHL, E. L. Alguns conselhos para soldagem de componentes em placa de circuito

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[s.n.], 2008.

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2008.

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ANEXO A P-CAD SCH (ESQUEMATICO)

Para melhor configuracao e utilizacao do P-cad SCH, con-

sulte a apostila do Professor Marcos Zamboni, P-Cad Parte 1

SCH.Esquematico, disponıvel em: http://www.eletronica24h.com.br/Apostilas/P-

CAD%20%20APOSTILA%20%20parte1%20-%20SCH.pdf

Esta apostilae um guia das partes basicas do P-cad SHC. Nela serao encontrados

os seguintes topicos:

• Configuracoes basicas;

• Carregando bibliotecas e colocando componentes;

• Colocando valores e Referencia dos componentes na tela;

• Recolocando valores de referencia automaticamente;

• Colocando as linhas de conexao (Wire);

• Retirando ou modificando uma wire;

• Criando componentes a partir de um existente;

• Criando uma nova biblioteca;

• Alterando os Grids;

• Colocando molduras e tıtulos;

• Inserindo texto na moldura;

• Gerando lista de componentes;

• Configurando e mudando Grid absoluto e relativo;

• Medindo distancias com a ferramenta regua;

• Comandos de acesso rapido via teclado.

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ANEXO B P-CAD PCB (LAY-OUT E AUTO-

ROTEAMENTO)

Para melhor utilizacao do P-Cad PCB consulte a apostila do

Professor Marcos Zamboni, P-Cad Parte 2 PCB (Lay-out e auto-

roteamento, disponıvel em: http://www.eletronica24h.com.br/Apostilas/P-

CAD%20APOSTILA%20parte%202%20%20PCB.pdf

Esta apostilae um guia basico que aborda todos osıtens do programa P-Cad PCB.

Nela serao encontrados os seguintes topicos:

• Colocando uma conexao;

• Inserindo um Pad (ilha);

• Modificando os Pads;

• Modificando um Pad especıfico;

• Colocando um Pad em comunicacao (Via);

• Inserindo uma linha;

• Dimensionando espessura de linhas (trilhas);

• Desenhando curvas, arcos e cırculos;

• Criando um polıgono;

• Criando mascara de cobre para blindagem ou aterramento;

• Colocando o Keepout (Mantenha distancia);

• Colocando textos no projeto;

• Criando um Lay-out;

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• Carregando as bibliotecas no projeto;

• Dimensionando o ambiente de trabalho;

• Inserindo os componentes;

• Alterando o tipo do cursor;

• Rotacionado um componente;

• Invertendo a posicao de um componente (Espelho);

• Alterando a visualizacao de valores do componente;

• Inserindo trilhas (lines);

• Selecionando e criando um grid;

• Como medir a distancia entre pontos utilizando a ferramenta regua;

• Inserindo uma moldura;

• Inserindo textos na legenda da moldura;

• Inserindo uma legenda;

• Criando uma nova biblioteca de componentes;

• Criando um novo componente a partir de um ja existente;

• Inserindo uma tabela no seu projeto;

• Imprimindo seu Lay-out;

• Gerando listas de componentes e outras listas;

• Roteamento automatico;

• Renumerando os componentes;

• Transferindo um desenho do SHC para o PCB;

• Algumas teclas de acesso rapido ( Atalhos );