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Fundado em 1891 por João Arruda - Director: João Paulo Narciso ANO: CXXII NÚMERO: 6404 CORREIODORIBATEJO.COM SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 Edição de 6ª -feira - Preço: € 0.70 - Semanário Regional T. 243 321 116 / 910 719 513 Redacção: Rua Serpa Pinto Nº 98 2000-046 SANTARÉM PUB Aponte o seu smartphone e instale já a aplicação Correio do Ribatejo para iOS e Android Mariana Viegas e Mariana Ginestal Machado perpetuadas em ruas de Santarém no Dia Internacional da Mulher Estrada Nacional 3 - Km 41,2 Portela das Padeiras - 2000-646 Santarém Tel.: 243 356 000 - Fax: 243 352 113 [email protected] SOCIEDADE PÁG. 04 E 05 Caro assinante: Está a pagamento a assinatura deste Jornal. Regularize a sua situação e continue a recebe-lo em sua casa. PÁG 02,03 E 12 De 18 a 23 de Março, Santarém respira um ambiente tipicamente ribatejano, em que o sagrado e o profano dão as mãos, para celebrar a cidade e S. José, o seu pa- trono. Campinos, toiros, artesanato, gastronomia, música e folclore preenchem o Campo Emílio Infante da Câmara, misturando alegria, movimento, cor e sabores, para festejar as tradições da terra. Nesta edição, o Correio do Ribatejo recorda-lhe ainda como eram as festas de há 100 anos. Rotary Clube de Santarém distingue excelência profissional SOCIEDADE PÁG 08 “É tempo de Santarém decidir de uma vez por todas onde quer Salgueiro Maia” SOCIEDADE PÁG 06 Debate Festas da cidade de Santarém regressam ao Campo Emílio Infante da Câmara de 18 a 23 de Março Este é o momento ideal para reflectir sobre que cidade podem os escalabitanos esperar. Mas mais do que reflectir, importa saber que medidas estão em curso para garantir o futu- ro e se ainda há espaço de manobra para celebrar. O Correio do Ribatejo lançou uma série de questões aos responsáveis políticos da autarquia no sentido de perceber que rumo está a levar o concelho. Armando Ferreira, administrador da Olitrem “Prefiro ter maquinaria adequada e uma equipa capaz, do que ter um Jaguar estacionado à porta” EMPRESAS & EMPRESÁRIOS PÁG. 15 João Paulo Narciso e Martinho Vicente Rodrigues

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Correio do Ribatejo - 14 Março 2014

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Fundado em 1891 por João Arruda - Director: João Paulo Narciso

ANO: CXXII NÚMERO: 6404 CORREIODORIBATEJO.COM SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014

PUB

Edição de 6ª -feira - Preço: € 0.70 - Semanário RegionalT. 243 321 116 / 910 719 513Redacção: Rua Serpa Pinto Nº 982000-046 SANTARÉM

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Aponte o seu

smartphone

e instale já

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Correio do

Ribatejo para

iOS e Android

Mariana Viegas e MarianaGinestal Machado perpetuadasem ruas de Santarém noDia Internacional da Mulher

Estrada Nacional 3 - Km 41,2Portela das Padeiras - 2000-646 SantarémTel.: 243 356 000 - Fax: 243 352 [email protected]

SOCIEDADE PÁG. 04 E 05

Caro assinante: Está a pagamento a assinatura deste Jornal. Regularize a sua situação e continue a recebe-lo em sua casa.

PÁG 02,03 E 12

De 18 a 23 de Março, Santarém respira um ambiente tipicamente ribatejano, em que o sagrado e o profano dão as mãos, para celebrar a cidade e S. José, o seu pa-trono. Campinos, toiros, artesanato, gastronomia, música e folclore preenchem o Campo Emílio Infante da Câmara, misturando alegria, movimento, cor e sabores, para festejar as tradições da terra. Nesta edição, o Correio do Ribatejo recorda-lhe ainda como eram as festas de há 100 anos.

Rotary Clubede Santarémdistingue excelência pro� ssional

SOCIEDADE PÁG 08

“É tempo de Santarém decidir de uma vez por todas onde querSalgueiro Maia”

SOCIEDADE PÁG 06

Debate

Festas da cidade deSantarém regressamao Campo EmílioInfante da Câmara

CORREIODORIBATEJO.COM

de 18 a 23 de Março

Este é o momento ideal para re� ectir sobre que cidade podem os escalabitanos esperar. Mas mais do que re� ectir, importa saber que medidas estão em curso para garantir o futu-ro e se ainda há espaço de manobra para celebrar. O Correio do Ribatejo lançou uma série de questões aos responsáveis políticos da autarquia no sentido de perceber que rumo está a levar o concelho.

Armando Ferreira, administrador da Olitrem“Pre� ro ter maquinaria adequada e uma equipa capaz, do que ter um Jaguar estacionado à porta”

EMPRESAS & EMPRESÁRIOS PÁG. 15

João Paulo Narciso e Martinho Vicente Rodrigues

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 20142 FESTAS DA CIDADE DE SANTARÉM

Santarém está a preparar-se para assi-nalar mais uma edição das Festas Cidade e de S. José, o seu patrono, padroeiro dos artífices e artesãos. Este é o momento ideal para reflectir sobre que cidade po-dem os escalabitanos esperar no futuro. Mas mais do que reflectir importa saber que medidas estão em curso para garan-tir o futuro e saber se ainda há espaço de manobra para celebrar. O Correio do Ribatejo lançou uma série de questões aos responsáveis políticos da autarquia no sentido de perceber que rumo está a levar o concelho.

Está em curso a revisão do PDM, um documento estratégico que vai ditar o futuro do concelho. Que futuro é esse?

Neste momento, a Câmara está sob um regime de assistência financeira e cerceada na sua capacidade de realizar inves-timento. De que forma se poderá inverter isso?

Cada vez mais se nota um fosso maior entre as freguesias rurais – muitas delas estão a perder serviços de proximidade, como postos de saúde ou escolas – e a sede de concelho. Que medidas poderiam ser tomadas para esbater estas diferenças?

Já se cumpriram 100 dias sobre a tomada de posse do novo executivo autárquico. Que balanço se pode fazer?

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Embora o futuro do nosso Conce-lho não se esgote no PDM, este Pla-

no está a ser delineado ouvindo todos os interessados, e será o resultado do rigor que pomos na elaboração deste docu-mento.Temos no nosso Concelho potencia-lidades ímpares no país: centralidade, acessibilidades, redes de equipamentos e serviços e proximidade territorial a grandes polos de desenvolvimento agrí-cola e industrial. Estas potencialidades devem ficar espelhadas neste plano es-tratégico e esse é o nosso maior desafio.

A Câmara de Santarém não está cer-ceada na sua capacidade de realizar

investimento. O novo paradigma de gestão pública decorrente das dificuldades que vivemos a nível nacional, e internacional, exigem de nós a melhor gestão, raciona-lização e rentabilização dos recursos exis-tentes e é com esta premissa que qualquer investimento tem de ser feito, no presente e no futuro.Para a elaboração do Plano Territorial In-tegrado da Nut III Lezíria do Tejo, em que o nosso Concelho se insere, documento estruturante para definição da estratégia para o próximo quadro comunitário de apoios 2014-2020, contribuímos com 84 projetos, divididos por 11 áreas de inter-venção.Para além dos apoios comunitários a que

nos vamos candidatar, e a exemplo de ou-tros investimentos já concretizados, ire-mos estabelecer protocolos e acordos com parceiros que permitam concretizar estes projetos.Este é um trabalho que exige deste execu-tivo grande rigor, empenho e determina-ção, mas esse foi o pressuposto com o qual fomos eleitos e que iremos cumprir.

No plano da reorganização adminis-trativa do território, e consequente-

mente de distribuição de serviços chama-dos de proximidade, da responsabilidade da administração central e das empresas com participação pública, algumas fre-guesias rurais viram deslocalizadas ou

Ricardo Gonçalves Presidente da Câmara Municipal de Santarém

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Festas da cidade deSantarém regressamao Campo EmílioInfante da Câmara

De 18 a 23 de Março, Santarém respira um ambiente tipicamente ribatejano, em que o sagrado e o profano dão as mãos, para celebrar a cidade e S. José, o seu patrono.

Campinos, toiros, artesanato, gas-tronomia, música e folclore preen-chem o Campo Emílio Infante da Câmara, misturando alegria, movi-mento, cor e sabores, para festejar as tradições da terra.

Durante seis dias, milhares de pessoas são esperadas no campo da Feira para assistirem a largadas de toiros, desfiles de campinos e de cabrestos, espectáculos equestres, romarias, folclore com ranchos do concelho, mercados tradicionais, tasquinhas ribatejanas, provas des-portivas, espaços de diversão para crianças e jovens e concertos.

O programa das Festas de S. José 2014 foi apresentado no dia 10 de Março, em conferência de imprensa que se realizou na Casa de Portugal e Camões, em Santarém.

Segundo António Valente, presi-dente da empresa Viver Santarém, as Festas de S. José contam com “um programa muito diversificado” ape-sar de “o orçamento ser mais reduzi-do do que o ano passado”.

O montante despendido pela or-ganização ainda não é conhecido, mas as festas serão feitas com “gran-de dignidade”, disse o responsável, destacando os “espectáculos para todos os gostos”, com tauromaquia, bandas rock do concelho, fado, e o concerto da Orquestra Típica com o tenor Carlos Guilherme.

Por seu turno, o vereador Antó-nio Melão salientou a “diversidade das actividades” que constam do programa das Festas, das quais des-tacou as actividades desportivas, os espectáculos tauromáquicos e os concertos com as bandas da cidade: Tributo a Pearl Jam e as bandas Vul-ture e Vira Casaca e ainda os con-certos com David Antunes, Vanessa Silva e Midnight Band, no dia 18, Teresa Tapadas a 19 de Março, no dia 21 com Jim Dungo, além de Os Azeitonas.

Já Luís Arrais, presidente do con-selho de administração da empresa municipal, relevou do programa os eventos desportivos levados a cabo “para todas as idades”, que se reali-zaram no dia 22 de Março, durante todo o dia, das 10 às 18h, organiza-dos pela Sportevents, no Jardim da Liberdade, bem como para o 21º Torneio de Futebol Cidade de San-tarém.

Destaque também para a Exposi-ção “Santarém através do olhar das crianças”, patente no Convento de S. Francisco, de 19 a 23 de Março e para o 1º Concurso de Favas e Er-vilhas.

No evento marcarão também pre-sença vários expositores de produ-tos típicos e de artesanato regional, bem como as tasquinhas e stands de doçaria regional. De realçar ain-da a presença no dia 23 de Março, do programa da SIC “Portugal em Festa”, que será transmitido desde Santarém.

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encerradas valências ou serviços públicos.Ainda assim, tem sido conseguido pela Câmara de Santarém, por intervenção junto da administração central e das empresas, num esforço conjunto com os órgãos das freguesias, que as nossas fre-guesias rurais não sejam prejudicadas neste processo, garantindo sempre que as populações mantenham a acessibilidade a estes serviços e, por vezes, com melhoria de qualidade.Tomemos o exemplo do posto de correios de Pernes. Após o esforço consertado en-tre a Câmara e o executivo da Junta de Freguesia junto da empresa, foi encontra-

da a solução mais adequada para manter aqueles serviços próximos da população.Quanto às escolas, e considerando o de-créscimo da população em idade escolar, os ganhos de qualidade para as crianças que se obtiveram com a construção dos novos Centros Escolares, no nosso enten-der, superam o incómodo que possa ter gerado o encerramento de algumas esco-las nas freguesias rurais.O executivo municipal mantém-se atento e sempre que se perspetive alguma altera-ção a este nível, atuaremos com assertivi-dade e de forma concertada, na defesa dos interesses da população.

O balanço dos 100 primeiros dias dos 4 anos do mandato deste executivo é,

para nós, muito positivo.Dentro das linhas mestras que definimos no nosso programa eleitoral, pusemos já em marcha alguns projetos. A intervenção na área social, cuidar dos que mais precisam, é a mais complexa e exigente. A conjuntura nacional, o nível do desemprego, a retração da economia, a falta de investimento público são moti-vos de grande preocupação e geram novos problemas que acrescem aos estrutural-mente já existentes.Por em prática as nossas propostas na área

do empreendedorismo, captação de in-vestimento, criação de emprego, apoio à criação de empresas inovadoras e criativas tem sido uma prioridade.Não menos importante, a diminuição da dívida do Município em 4.065 mil euros neste início de mandato é reveladora da nossa estratégia de consolidação das nos-sas contas.Caracterizados pela transparência, rigor e responsabilidade, temos procurado reunir consensos na expetativa de fazer muito mais pelo concelho, e de, em conjunto, trabalharmos para um futuro melhor para Santarém.

FESTAS DA CIDADE DE SANTARÉM

O PDM é um instrumento importan-tíssimo para o concelho de Santarém.

É a matriz do desenvolvimento económi-co e social do nosso território: da sede de concelho e de todas as freguesias, na salvaguarda da sua diversidade, para que aponte os caminhos do progresso e do de-senvolvimento. O que esperamos do novo PDM é que consiga Revitalizar Santarém apostando em eixos prioritários como o emprego e a competitividade, a coesão so-cial, a revitalização urbana e a identidade de Santarém, como aliás oportunamente referimos que seria a estratégia a adoptar,

caso tivéssemos sido escolhidos para gerir os destinos da autarquia. Uma vez aprova-do, e aguardo com muita expectativa que o seja durante o actual mandato autárqui-co, relembrando que foi uma promessa não cumprida nos últimos oito anos, tem uma vigência de duas décadas e envolve decisões de grande responsabilidade. Terá por isso de contar com o contributo de de-cisores, técnicos, organizações e cidadãos do nosso concelho. Este será o garante de que todos estamos a contribuir para a construção do nosso futuro colectivo.

Os momentos de fragilidade são oportunidades únicas para fazer re-

formas e para tomar grandes decisões. Urge pensar numa nova orgânica para a Câmara e para as empresas municipais, executando-a. Reforma que deverá ser acompanhada de um maior rigor na gestão financeira. O saneamento da dívida deve-rá ser feito em simultâneo com a gestão corrente e com o investimento, atendendo também àqueles que deverão ser os encar-gos do município com as contrapartidas nacionais do novo quadro comunitário de apoio que Santarém não pode desperdiçar. Esta poderá ser a última oportunidade para a revitalização do concelho. A par do rigor na gestão financeira e da criatividade nas soluções, devem aprofundar-se as par-

cerias preparando o futuro. Adoptar uma postura proactiva que não se limite a rea-gir aos constrangimentos do dia-a-dia; a mera gestão de tesouraria e a preocupação com a redução da dívida, por si só, são ma-nifestamente insuficientes para um conce-lho, capital de distrito, que vemos definhar e perder centralidade. Só recuperaremos a esperança com uma liderança que se afir-me em defesa de Santarém.

É errado pensar que se podem fe-char serviços de proximidade porque

nas freguesias rurais todos acedem a um terminal electrónico para tratar da “déci-ma” ou para fazer prova de rendimentos; as pessoas da geração dos meus pais e al-gumas ainda com menos idade, não têm computador nem ligação à internet. Tam-bém considero uma violação grosseira da privacidade, porque se fechou o posto de correios, e uma pessoa tem que se deslocar a um estabelecimento comercial para rece-ber a reforma ou então uma notificação do tribunal, a exposição a que se submetem os nossos concidadãos. Neste aspecto, e independentemente da proposta apresen-tada pelo último executivo da Câmara de Santarém para extinguir freguesias, e das malfeitorias que o actual Governo tem feito ao encerrar serviços de proximida-de, considero que a sede de concelho tem

que se deslocar às freguesias, também para apoiar os cidadãos na resolução dos pro-blemas que decorrem de todas estas deci-sões. Mas acerca de propostas concretas tive oportunidade de falar e escrever no período que antecedeu as últimas eleições autárquicas.

Não obstante o actual Presidente da Câmara de Santarém ter integrado o

Executivo camarário nos últimos oito anos como vereador, vice-presidente e Presi-dente da Câmara, foi vontade dos eleitos do Partido Socialista viabilizar o orçamen-to para o ano de 2014, dando assim condi-ções ao novo Executivo para que pudesse desenvolver o seu trabalho. Passados 100 dias sobre a tomada de posse constata-mos que não se vislumbra um rumo para o concelho nem sustentabilidade na de-cisão. A falta de uma estratégia para San-tarém tem agravado os problemas que se arrastaram nos últimos anos: O concelho continua sujo, com um centro histórico a definhar, com estradas esburacadas e falta de esperança no olhar dos escalabitanos. Santarém precisa de um novo rumo, mas também precisa de afirmar uma liderança mais forte, empenhada e assertiva.

Idália Serrão Vereadora do PS na Câmara Municipal de Santarém

O PDM está em revisão há dema-siado tempo, por decisão do PSD no

seu primeiro mandato e por razões pou-co claras, o que representou um factor de atraso no desenvolvimento e na correcção de erros territoriais e de estratégia para o nosso Concelho. Sendo um instrumento fundamental e, por exigências legais, cada vez mais abrangente, não apenas a nível do urbanismo e ocupação dos solos, mas com implicações sérias a nível do tecido econó-mico e do investimento, o primeiro PDM, como a generalidade dos da sua geração,

padeceu de erros de concepção que preju-dicaram as freguesias rurais, levaram a um crescimento excessivo e pouco racional da cidade e pouco equilibrado para o Conce-lho. Assim, a actual revisão, embora o con-texto económico concelhio e a situação fi-nanceira da autarquia sejam muito frágeis, o que coloca constrangimentos difíceis de ultrapassar, o futuro vai depender da ca-pacidade que todos tivermos para com-preender que não se pode continuar a re-petir os erros do passado em que PSD e PS caíram. Santarém tem que compreender as apostas certas que tem que fazer, nas suas potencialidades, vantagens competitivas e usar o território com sustentabilidade am-biental, ou continuaremos a marcar passo e com o futuro eternamente adiado.

As respostas são as mesmas que dis-cutimos na campanha eleitoral. É

fundamental renegociar a dívida quando houver margem para tanto, e exigir da parte da Administração central outra ati-tude para com Santarém. Isto passa por rever vários negócios ruinosos em que se caiu, por exemplo no caso dos imóveis com a Estamo, apresentados falsamente sob a capa de uma grande benesse para Santarém, e outros com privados, alguns de contornos de legalidade mais que du-vidosa, como hoje o próprio PSD admi-

te, caso da concessão do estacionamento. Acabar com outsourcings e potenciar a máquina municipal, valorizando os tra-balhadores. A própria empresa munici-pal Viver Santarém não pode continuar a consumir recursos públicos e dinheiros dos contribuintes sem, em nossa opinião, justificar a pouca actividade que desem-penhou ao longo destes anos, quer antes quer depois da fusão numa só empresa das três anteriores. Mas o mais importante é procurar ajudar à dinamização económi-ca. Só aumentando as receitas municipais se conseguirá inverter este ciclo.

Não se pode separar esse fenómeno das políticas nacionais e concelhias

que têm vindo a ser, e continuam a ser aplicadas. A extinção de Freguesias foi um erro tremendo, cometido pelo Governo e pelo PSD na Assembleia Municipal com o silêncio e concordância tácitos do PSD na Câmara Municipal, e que a CDU não desiste de tentar reverter. E, não obstante a cidade também ter conhecido essa dita “agregação”, é incomparável a situação com as Freguesias rurais, em que a Junta de Freguesia assume um papel muito mais próximo e actuante junto das populações do que as da cidade onde os serviços pres-tados se confundem com os prestados di-rectamente pela Câmara. Depois o suces-

sivo encerramento de serviços públicos, ou chamada racionalização, de serviços de saúde, postos dos CTT, escolas e jardins de infância, à escala nacional, sem ter em consideração a realidade do território e o seu desenvolvimento equilibrado e harmonioso, estão a ser ruinosos. Só mudando estas políticas e fazendo as Freguesias participarem da gestão municipal como parceiros estra-tégicos é possível inverter a situação.

O balanço possível é que a autar-quia se encontra refém da débil

situação financeira em que PS e PSD a colocaram. Mais refém se encontra ainda com a complexa camisa de forças que o actual quadro legal imposto pela Administração Central, sem qualquer respeito pelo princípio da autonomia do poder local, com a lei dos compromis-sos, novo regime de competências das autarquias, lei das finanças locais. Pe-rante isto, o actual executivo PSD conti-nuando a governar a Câmara, agora em minoria, tenta empatar a situação com sorrisos e diálogo com a oposição, mas sem ter demonstrado ainda, na prática ter, nem capacidade nem vontade, para realmente mudar alguma coisa da ges-tão desregrada dos dois últimos manda-tos.

Francisco Madeira Lopes Vereador da CDU na Câmara Municipal de Santarém

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 20144 SOCIEDADE

Comemorações dos 40 Anos do 25 de Abril

Mariana Viegas e Mariana Ginestal Machado perpetuadas em ruas de Santarém no Dia Internacional da Mulher

As professoras Mariana Ginestal Macha-do e Mariana Viegas emprestam, desde o passado sábado, 8 de Março, os seus no-mes a duas ruas de Santarém, no Jardim de Baixo, junto à Escola D. João II.

Com um percurso que se cruza na do-cência e no amor a Santarém, bem frisados no decorrer das intervenções na manhã de sábado, as homenageadas viram o seu nome proposto para duas ruas da cidade pela União de Freguesias da Cidade de Santarém, tendo o seu presidente, Carlos Marçal, elogiado a “excelência do seu tra-balho ao serviço do ensino” e as mulheres que “sempre souberam defender os ideais em que acreditavam”.

Dois exemplos de cidadania que assim

ficarão perpetuados na cidade de Santa-rém que tão bem serviram.

Teresa Lopes, em nome da Comissão das Comemorações do 25 de Abril fez a ca-racterização das homenageadas (ler caixas nas páginas 4 e 5).

Em nome da família de Mariana Viegas usou da palavra a filha, Hélia Viegas, que sublinhou o “orgulho” de ver o nome da sua mãe proposto para nome de rua nes-ta cidade ainda mais “junto a uma escola”, ela que foi uma “grande contadora de his-tórias que levava sempre para as salas de aula”, lembrou Hélia Viegas.

Rosa Maria Ginestal Machado Albu-querque foi quem agradeceu, em nome de toda a família o facto de Santarém home-

nagear, no Dia da Mulher, “uma das mais ilustres escalabitanas que ao longo de dé-cadas ensinou magistralmente gerações de jovens estudantes”.

A sobrinha da homenageada elogiou a “cultura invulgar” da “Tia Mariana”, “amante das artes e das letras”, incansável amiga que nunca negou os seus valores e ideais.

Ricardo Gonçalves, presidente da Câma-ra de Santarém, destacou o papel desem-penhado por ambas na cidade, enquanto cidadãs que defenderam as causas “da igualdade e da justiça”, que representam bem os ideais de Abril e que, sendo home-nageadas no Dia Internacional da Mulher, “dignificaram o significado desse momen-

to histórico”.Símbolos de riqueza de espírito e de va-

lores humanos, ambas “inspiraram gera-ções que por elas passaram”, afirmou Ri-cardo Gonçalves.

Muitas dezenas de familiares e amigos assistiram ao descerramento das placas to-ponímicas, animado pela participação da Banda Filarmónica do Xartinho.

O programa de comemorações dos 40 anos do 25 de Abril de 1974 resulta de uma organização conjunta da Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril, da Associação José Afonso, da Câ-mara Municipal de Santarém, das juntas de freguesia e de associações e colectivida-des do concelho.

Mariana Simões Lopes Pereira ViegasMariana Simões Lopes Pereira

Viegas nasceu na Amadora, a 10 de Setembro de 1918, sendo filha de António Cardoso Lopes e de Maria da Conceição Simões. Na localidade fundada pelo seu pai beneficiou de uma infância despreocupada junto dos seus seis irmãos mais velhos que a influenciaram nas suas escolhas e interesses. Cedo começou a praticar desporto ao formar e integrar a pri-meira equipa portuguesa feminina de hóquei em patins. Posteriormente, também praticou patinagem artísti-ca. O teatro foi um dos interesses que uniu toda a família que escrevia e re-presentava as suas peças. Mais tarde, enquanto docente, Mariana Viegas encenou várias récitas anuais de alu-nos finalistas levando à cena nos tea-tros Rosa Damasceno e Taborda mui-

tos dos dramaturgos portugueses.Em 1936, o seu irmão António

Cardoso Lopes, o “Tiotónio” fun-dou a revista de banda desenhada “O Mosquito” que incluía uma separata dedicada ao público infanto-juvenil feminino denominada “A Formiga”, da responsabilidade de Mariana, a “Anita Pequenita”. No início da dé-cada de 40, a publicação bissemanal chegou a atingir uma tiragem de 40 mil exemplares.

A sua necessidade de conhecimen-to e o facto de ser a filha mais nova de uma vasta família facilitou a con-cretização de um sonho, frequentar e concluir a licenciatura em filologia clássica, sempre com o objectivo de leccionar.

Após o casamento com o farma-cêutico Francisco Pereira Viegas, em

1946, passou a residir em Santarém onde conciliou a sua vida familiar com a sua vida profissional. Do seu casamento nasceram dois filhos, Má-rio e Hélia que acompanhou na edu-cação e nos sonhos. Mariana Viegas leccionou sempre na Escola Indus-trial e Comercial de Santarém, donde se aposentou quando a Escola já se denominava Secundária Dr. Ginestal Machado. Também exerceu funções de docente na Escola do Magistério Primário, no Colégio de Santa Mar-garida e no externato Braamcamp Freire. Mariana Viegas desenvolveu um vasto conjunto de actividades ex-tra curriculares como teatro, visitas de estudo, algumas fora de Portugal, ensino de comportamentos sociais, arranjos florais e muitas outras práti-cas culturais, sociais e recreativas.

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 5SOCIEDADE

Mariana de Almeida Ginestal MachadoMariana de Almeida Ginestal Ma-

chado nasceu em Santarém, a 9 de Outubro de 1919, sendo filha do professor e político republicano An-tónio Ginestal Machado e de Maria da Piedade de Almeida Topinho Ginestal Machado. Mariana, jun-tamente com os seus sete irmãos, viveu uma infância despreocupada, feliz e repleta de ensinamentos. Para além das aulas que recebia na casa de família e da troca de conheci-mentos estabelecida especialmente com os irmãos mais velhos, a sua educação foi enriquecida com os saberes e valores transmitidos pelos pais. Na adolescência perdeu o seu irmão primogénito, António, que faleceu vítima de tuberculose, em 1927, o que marcou profundamente a adolescência dos irmãos Ginestal.

No Verão de 1940, o patriarca de família faleceu provocando uma nova alteração na vida de Mariana e dos seus irmãos mais jovens. Nessa época, Mariana e as suas irmãs Fer-nanda e Maria Augusta desejavam frequentar a universidade. A fim de acompanhar as filhas no estudo, Maria Topinho fechou a casa de fa-mília e mudou-se com estas filhas para Coimbra. Mariana concluiu o

curso em Ciências Históricas Filo-sóficas em 1944, enquanto a irmã Maria Augusta cursou Ciências Fí-sico-Químicas.

Na segunda metade da década de 40, as mulheres Ginestal regressa-ram a Santarém e Mariana começou a sua actividade de pedagoga ao lec-cionar história e filosofia nos Colé-gios de Santa Margarida, Andaluz e Braamcamp e, a partir do início da década de 80, na Escola Secundária de Marvila, actual Ginestal Macha-do, e no Liceu de Santarém, onde se profissionalizou. A 22 de Junho, o Liceu homenageou-a publicamen-te. Pelo meio ficaram as aulas dadas em sua casa ou no jardim das Por-tas do Sol onde Mariana Ginestal se empenhava na árdua tarefa de ensi-nar a pensar, a argumentar, a ler o conhecimento. As suas aulas eram enriquecidas com novas trocas de saberes a que adicionava a sua pai-xão pelos livros, teatro e dança. Ao longo da sua vida manteve uma for-te ligação ao dramaturgo Bernardo Santareno sendo uma das divulga-doras da obra deste escalabitano.

Desde cedo, Mariana Ginestal li-gou-se à vida associativa seguindo as pisadas do seu irmão Manuel,

chegando a exercer funções de diri-gente do Círculo Cultural Scalabita-no durante a década de 60. À seme-lhança do seu pai e dos seus irmãos Manuel e Armando nunca escondeu o seu pensamento nem a sua inter-venção cívica e política. Nas elei-ções para a Assembleia Nacional de 1969, Mariana Ginestal foi apontada como a candidata ideal para concor-rer pelo círculo de Santarém, o que não veio a suceder por, entre outros motivos, esta se encontrar fora de Portugal. No entanto, quer antes quer depois do 25 de Abril de 1974, mostrou-se sempre adversa a cargos políticos, apesar de ter militado no MDP/CDE, optando por exercer o seu papel de educadora de gerações e gerações de escalabitanos.

A Câmara Municipal de Santarém homenageou-a publicamente como “Escalabitana Ilustre”, a 18 de Março de 1995. O seu último acto público decorreu em 2005 quando partici-pou na homenagem alusiva ao cen-tenário do nascimento do seu irmão Manuel Ginestal Machado.

Mariana Ginestal Machado fa-leceu na casa onde nasceu a 16 de Maio de 2006.

Teresa Lopes Moreira

Os ‘M’s’ das Marianas juntaram-se ao ‘M’ de Mulherno Fórum Actor Mário Viegas

O Fórum Actor Mário Viegas acolheu, no passado sábado, data em que se cele-brou o Dia Internacional da Mulher, uma Evocação de Mariana Ginestal Machado e de Mariana Lopes Viegas, com a participa-ção de Pedro Canavarro, Pedro Tavares de Almeida, Hélia Viegas e música a cargo do Conservatório de Música de Santarém e de Susana Alves.

A iniciativa encheu o auditório do Fórum onde, ao longo de três horas, os oradores partilharam com o público as memórias vividas junto destas duas pro-fessoras que marcaram de forma indelével várias gerações de alunos.

Pedro Canavarro fez a ponte entre as memórias do sobrinho de Mariana Gines-tal Machado, Pedro Tavares de Almeida e da filha de Mariana Lopes Viegas, Hélia Viegas, relatando que, mais do que suas professoras, “foram duas amigas”, cujas li-ções extravasaram as salas de aula.

Na sua intervenção, Pedro Canavarro começou por historiar acerca do papel de-cisivo da mulher na construção do país, ou ‘mátria’, como fez questão de se referir ao território nacional.

Dando como exemplos Inês de Castro, Filipa de Lencastre, ou mesmo a Padei-ra de Aljubarrota ou Catarina Eufémia – símbolo de Abril - Pedro Canavarro afir-mou que, em Portugal, “houve sempre um enaltecimento da Mulher”.

Apesar disso, fez notar, e “numa Europa também ela feminina”, só na segunda me-tade do século XX é que a mulher “ascende aos seus direitos”.

Manifestando-se “frontalmente contra” as cotas que impõem um número de no-mes de mulheres nas listas dos partidos quando concorrem a eleições, o respon-sável pela Fundação Passos Canavarro de-fendeu que hoje já não faz sentido existir este sistema.

“O valor da mulher deve impor-se natu-ralmente sem a necessidade de imposição de cotas”, disse, defendendo que esse con-servadorismo seja posto de parte.

“Mulheres como Mariana Ginestal Ma-chado e Mariana Lopes Viegas mostram precisamente que estes subterfúgios não têm razão de existir”, afirmou.

“Num período onde reinava o conserva-dorismo e a ortodoxia de pensamento [no período antes do 25 de Abril], estas duas mulheres tiveram a capacidade única do diálogo, de nos fazermos ouvir uns aos outros”, afirmou Pedro Canavarro.

“Ambas eram oriundas de famílias cul-tas e este foi o substrato que lhes permitiu conseguir esta modernidade”, disse, acres-centando: “nunca nivelaram por baixo. Procuraram sempre que fossemos melho-res e tinham a cultura da excelência”.

Segundo Pedro Canavarro, estas “duas Marianas” foram “mulheres extraordiná-rias e únicas” que tocaram de uma “forma decisiva” gerações inteiras.

“Foram duas Mulheres que me ensina-ram a ser Homem”, concluiu Pedro Cana-varro.

Nesta cerimónia, o sobrinho de Maria-na Ginestal Machado, Pedro Tavares de Almeida, recordou as “excepcionais quali-

dades humanas” da tia que lhe ensinou a “pensar criticamente” e lhe transmitiu os valores da tolerância e generosidade.

“Foi uma excepcional pedagoga, com uma reconhecida capacidade de suscitar a reflexão”, disse Pedro Tavares de Almei-da, confessando que herdou da tia o gosto pela História.

Para o professor da universidade Nova de Lisboa, Mariana Ginestal Machado foi um espírito “independente e livre” que sempre recusou cargos de destaque, tendo mesmo chegado a declinar “convites feitos por vários partidos” para integrar listas a eleições.

“[Mariana Ginestal Machado] deixou-nos, pela sua vida, um exemplo que é de admirar”, referiu.

Digna de admiração é também a vida de Mariana Lopes Viegas, uma outra profes-sora que deu inúmeras lições de vida.

Como recordou a sua filha, Hélia Viegas, Mariana Lopes Viegas, que era natural da Amadora, veio para Santarém com uma “enorme bagagem de múltiplos interes-ses” e uma “enorme vontade de ensinar” e

transmitir conhecimento.“Era a mais nova de sete irmãos e, de

certa forma, apanhou as vertentes de todos eles”, disse Hélia Viegas.

Assim, desde a banda desenhada aos programas de rádio, passando pelo hó-quei, patinagem artística, teatro e música, eram muitas as facetas pelas que Mariana Lopes Viegas abraçou.

“Era uma mulher que tinha uma enorme curiosidade e uma grande vontade de en-sinar”, disse, acrescentando: “deu sempre a sensação aos alunos que era uma contado-ra de histórias, incentivando-os a partici-par”.

“Foi uma mulher com uma grande força interior e determinação”, disse, emociona-da Hélia Viegas.

Estas iniciativa realizou-se no âmbito do programa das Comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, organizada pela Comissão das Comemorações Populares do 25 de Abril de Santarém, pela Câmara Munici-pal de Santarém e pela União das Juntas de Freguesia da Cidade de Santarém.

Filipe Mendes

Pedro Tavares de Almeida, Pedro Canavarro e Hélia Viegas

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 20146 SOCIEDADE

Se é certo que o Distrito de Santarém tem uma centralidade que em conjunto com a diver-sidade de fatores económicos que o enriquece, também não é mentira que tem sido pouco potenciado, ou mesmo, pouco apoiado.

O rentabilizar do potencial do nosso distrito, de cada um dos seus Concelhos, das suas Freguesias, tem de assumir-se com uma estratégia articulada e construída com o envolvimen-to daqueles que, efetivamente, conhecem a realidade local.

Existem áreas sobre as quais o Distrito de Santarém tem de obrigatoriamente ter um maior envolvimento.

Turismo - distrito de Santa-rém tem um território extenso e é rico em património cultural, religioso e ambiental. Temos também um valioso patrimó-nio gastronómico e enraizadas tradições ligadas às atividades do campo, à agricultura, que podem e devem ser motores de desenvolvimento. A aposta no turismo desenvolve a econo-mia local, tal como trará maior visibilidade ao Distrito, atraindo mais pessoas e empresas.

Economia - Atrair e apoiar a instalação de novas empresas no distrito, incentivando a dinami-zação do nosso tecido socioeco-nómico, implica envolvimento, com regularidade, com associa-ções empresariais como o NER-SANT e Associações Comerciais e Industriais.

Agricultura - O distrito de Santarém é o maior produtor de tomate e de arroz, onde se localiza a maior lezíria, onde estão situados os melhores e mais férteis terrenos agrícolas do país, tendo também uma grande área � orestal. Ter o privilégio de ter um distrito com todas estas características é também ter a responsabilidade de colocar a nossa agricultura no mapa europeu. É imperioso apoiar a promoção de pro-dutos tradicionais regionais, fomentando as produções e os métodos tradicionais artesanais e apoiando o desenvolvimento da gastronomia regional.

Deserti� cação do Interior – É urgente combater problemas os grave que assolam o distrito de Santarém como uma baixa taxa de natalidade, a deserti� cação de algumas zonas do interior, perda de serviço de saúde, tribunais, e outros serviços urge: Criar incentivos à natalidade, numa estratégia concertada com Municípios, comunidades locais e poder central, serão forma de � xar e atrair as populações para os locais mais deserti� cados.

Opinião NunoSerra

Correio do ParlamentoDeputado do PSD eleito por Santarém

O nosso Distrito

“É tempo de Santarém decidirde uma vez por todasonde quer Salgueiro Maia”

Os partidos políticos da oposição na câ-mara de Santarém, PS e CDU defendem um “debate alargado” e sem pressas sobre a futura localização da estátua de Salguei-ro Maia

O monumento está há sete anos no ‘Jar-dim dos Cravos’, na entrada da cidade pela N3, local onde o militar foi recebido pela população em 1974, após ter liderado o golpe que a 25 de Abril, depois de ter esta-do no Largo Cândido dos Reis e posterior-mente num armazém da Câmara aquando da realização de obras no local.

Agora, tem sido aventada a hipótese de deslocalizar novamente a estátua do herói popular da Revolução para o Jardim da Liberdade [em frente ao Tribunal de San-tarém] ou novamente para a rotunda do Largo Cândido dos Reis.

Ramiro Matos, líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Santarém chegou mesmo a pedir um debate “célere” para que seja encontrado consenso entre as várias forças políticas e materializar esta intenção já no dia 25 de Abril deste ano, uma hipótese que parece afastada.

Ricardo Segurado, vereador socialista na Câmara de Santarém, considera que “é tempo de Santarém decidir de uma vez por todas onde quer Salgueiro Maia”, mas defende que o debate seja feito com tempo.

Na última reunião pública, Ricardo Se-gurado manifestou-se ainda contra a ideia da colocação da estátua no Jardim da Li-berdade.

“Deixo claro que esta é uma opinião pes-soal que não vincula o PS”, ressalvou, ex-plicando que aquele local “é uma afronta a tudo o que Salgueiro Maia defendia”.

“Colocar a estátua do Capitão de Abril ao pé da de Prior do Crato é uma salga-nhada”, disse, defendendo que o monu-mento deve ser posto junto à Escola Prá-tica de Cavalaria.

“Ele [Salgueiro Maia] não quereria estar no Jardim da Liberdade, que representou o � m do Centro Histórico e foi algo de mui-to pernicioso para a cidade”, a� rmou.

Para Francisco Madeira Lopes não é “aconselhável nem correcto” fazer um debate à pressa para decidir a questão até Abril.

“Por respeito à memória de Salgueiro Maia, que tão desrespeitado foi em vida, não devemos provocar uma aceleração da decisão que deve ser tomada após um debate tranquilo e sem prazos”, declarou o vereador.

Mais Santarém defendemonumento na EPCEm comunicado, o movimento Mais

Santarém, com representação na Assem-bleia Municipal considera que a deslocali-zação da estátua do Capitão de Abril “não é um assunto de decisão urgente, nem requer uma conclusão imediata, como al-guns pretendem”.

Para o movimento independente de ci-dadãos, “decisões como esta não devem ser apenas políticas, não devem � car à mercê do parecer de quem detém o poder em cada ocasião”, defendendo que “deve-rão ser ponderadas as várias hipóteses, privilegiando uma discussão aberta sobre a localização deste símbolo de Santarém e da Liberdade”.

Apesar disso, o Mais Santarém considera que, a ter lugar uma deslocação do monu-mento a Salgueiro Maia do actual local, “a sua nova localização deverá ser o mais próxima possível da ex-Escola Prática de Cavalaria”.

“O Jardim da Liberdade não tem qual-quer ponto de interesse turístico que possa levar visitantes a frequentá-lo. Ficaria esse monumento, isolado e volumetricamente desenquadrado”, a� rma o mesmo comu-nicado.

“O Mais Santarém é frontalmente contra a instalação do monumento a Salgueiro Maia no Jardim da Liberdade e também contra a urgência dessa alteração. A fazer-se a deslocalização, apoiará a sua instala-ção junto à ex-Escola Prática de Cavalaria”, conclui. FM

Portugal, num mero exercício de fashback, faz-nos lembrar uma maçã, que muitos pretendem mostrar luzidia e sã, mas que não passa de um fruto podre, irrever-sivelmente corroído. O discurso político em geral, já cheira a oco e está desprovido de substância. A palavra, na sua forma escrita ou falada, há muito que perdeu o seu valor. Com o aproximar de mais um ato eleitoral, já se sente a preocupação em apanhar os estilhaços do passado recen-te, a avaliar pela demagogia do discurso, embebido em pura retórica política. Desenha-se na nossa memória a imagem de uma sociedade estilhaçada, projetada no prolongado período de que ainda necessitaremos para que exista uma real consolidação pós-troika. Os alvitrados 20 anos catapultam a minha geração para o � m de um caminho, tomando assim consciência de termos sido alvo de um hediondo crime, num ataque sem precedentes à sobe-rania nacional. Ainda há quem resista em perceber que esta morte social é o resultado da corrupção camu� ada, do enriquecimento ilícito e da manipulação que corrói lentamente o fruto nascido no Éden. Pior do que roubar essa maçã, é furtar de forma silenciosa o património material e imaterial de um país, hipotecando gerações e a sua soberania.

O nosso país tem batido os mais diversos recordes nos indicadores da degradação social, apesar de alguém apregoar que o país está bem melhor. Que país é este onde prescrevem processos contraorde-nacionais relevantes, seguidos de declarações de que não existe im-punidade em Portugal? Que país é este onde o discurso político se re-sume ao debate sobre a existência, ou não, de um programa cautelar? Que país é este onde se projeta a precariedade do trabalho como uma das grandes bandeiras desta economia pseudo moderna? Que país é este onde que se procura trazer de novo para a ribalta quem procurou contornar o caminho sério da aprendizagem e da con-quista do conhecimento? Que país é este onde apenas se consegue perseguir e punir as classes mais desfavorecidas? É este o Portugal de hoje, o país onde nos � zeram calcorrear caminhos, muitas vezes tortuosos, em nome de dogmas europeus e europeístas. Habitamos um país onde a corrupção não reside na luta pela sobrevivência, apanágio de muitas classes das economias em desenvolvimento, mas sim na extorsão silenciosa de quem procura digni� car e honrar a memória nacional. Estamos num país em que já apodrece-ram as maçãs e onde começam a sucumbir as macieiras. Estamos num país em que nos recusamos a aceitar de que há muito tempo o rei perdeu as suas pobres vestes. Oxalá o próximo passo não seja a transformação das nossas praças em “Coliseus Romanos” da era moderna.

Paradoxos

O podre da maçã!

[email protected]

OpiniãoIlídioTomás Lopes

Deslocalização da Estátua de Salgueiro Maia em discussão

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 7PUBLICIDADE

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 20148 SOCIEDADE

Uma escola festeja a data em que proveu o cumprimento da sua missão. Festejar a razão de ser de uma institui-ção que vive diariamente com alunos, docentes e comunidade. Nesta missão, ensinar e aprender conjugam-se na fi-nalidade maior. Alguém ensina um outro; outro que, por sua vez, também dá a aprender, numa esfera comum de reivindicação.

A escola pública tem sido alvo de múltiplas incursões. Há quem queira feri-la, quando lhe é devida proteção e qualidade, subtraindo-a a votos regu-lados pela mediocridade. O que deve exigir-se-lhe é a excelência, criando-se condições para que esse patamar supre-mo seja o objetivo global, focado nos vários agentes participativos, e da mes-ma consequência.

A Escola Dr. Ginestal comemora o seu dia. Sexta-feira em festa, data de 15 de março antecipada, por ser sába-do. Dia aberto, com representantes de 45 empresas da região na Cerimónia de Assinatura dos Protocolos envolvendo os alunos dos Cursos Profissionais de

Gestão e Programação de Sistemas In-formáticos e de Técnico de Multimédia. Às 15 horas, a bandeira Eco-Escolas será hasteada, marcando o ano de 2014 como mais um ano de projetos ecológi-cos. Pelo fim da tarde, chegam os alu-nos de Mérito e Excelência para a en-trega simbólica do fim de uma jornada, nesta que será sempre a sua escola.

Nesse nosso orgulho maior e com fei-to recente, inclui-se o aluno João Ma-deira, vencedor da medalha de prata nas III Olimpíadas Nacionais de Filo-sofia, que decorreram no passado fim-de-semana em Paços de Ferreira, e que irá representar o nosso país nas Olim-píadas Internacionais de Filosofia, a realizar na Lituânia. Representará Por-tugal, Santarém e a Escola Dr. Ginestal Machado, que pelo 3º ano consecutivo vê alunos seus em tão prestigiados voos filosóficos!

Por esse mundo fora andam já alunos nossos, exercendo as mais variadas pro-fissões. São eles os valorosos. São nos-sos. São fruto da escola pública.

OpiniãoFátimaVasques

O Dia de uma Escola

Centenário do Concelho de Alcanenaapresentado no Dia Internacional da Mulher

Teve lugar, no passado dia 8 de Março em Alcanena, a sessão solene de apresentação das Comemorações do Centenário daquele Concelho, que contou com as intervenções de Vicente Batalha, coordenador do progra-ma comemorativo, Miguel Santos, jovem do concelho de Alcanena, vencedor de várias medalhas conquistadas nas Olimpíadas Na-cionais e Internacionais da Matemática, Joa-quim Pereira Henriques, primeiro presiden-te da Câmara Municipal de Alcanena eleito após o 25 de Abril de 1974, Silvestre Pereira, presidente da Assembleia Municipal de Al-canena e Fernanda Asseiceira, presidente da Câmara Municipal.

Coube a Fernanda Asseiceira a apresenta-ção do programa, que teve início em Janeiro e decorrerá até Maio de 2015, salientando-se, entre outras iniciativas, o ciclo de exposi-ções, iniciado em Janeiro de 2014, na Galeria Municipal Maria Lucília Moita; o desfile de Carnaval das escolas do concelho, realizado no passado dia 28 de Fevereiro, sob o tema do Centenário do Concelho, e que reuniu

cerca de um milhar de crianças; os XXVIII Jogos Florais do Concelho de Alcanena, cujo prazo de entrega de trabalhos já se encon-tra a decorrer; inauguração de exposição de fotos antigas do concelho; as cerimónias oficiais de comemoração do centenário do concelho, que decorrerão no dia 8 de Maio, e cujo programa inclui, para além das inicia-tivas habituais, entrega de condecorações e espectáculo evocativo do centenário, ence-nado por Vicente Batalha; e a Gala “Novos Talentos, Talentos Novos”, no próximo dia 10 de Maio, que, pelo segundo ano consecuti-vo, prestará homenagem aos elementos qua mais se destacaram no movimento associa-tivo concelhio.

Noite de Fados e Encontro de Coros do Concelho, Encontro de Bandas Filarmóni-cas, Raid Cicloturismo Lisboa-Alcanena, entre outras iniciativas de âmbito cultural e desportivo, estão também incluídas no pro-grama de comemorações do centenário do Concelho de Alcanena.

Rotary Clube de Santarém premeia “capacidade de liderança, ética profissional e sentido de serviço à comunidade”

O jornalista e director do Correio do Ri-batejo, João Paulo Narciso e o historiador Martinho Vicente Rodrigues foram distin-guidos esta terça-feira pelo Rotary Club de Santarém, respectivamente com os pré-mios ‘Profissional do Ano’ e ‘Prémio Car-reira’ pelo papel de relevo que têm exercido na comunidade, personificando os valores do movimento rotário: “capacidade de li-derança, ética profissional e sentido de ser-viço à comunidade”.

Olga Silvestre, Governadora assistente do Distrito Rotário, destacou “a coragem, em-

penho e dedicação” que João Paulo Narciso manifesta ao longo de mais de uma década na direcção do Jornal Correio do Ribatejo, “contribuindo para o engrandecimento da cidade”.

Na sua intervenção, a causídica lembrou os “tempos difíceis” pelos quais a publica-ção passou, o que levou o homenageado a constituir uma sociedade com Ludgero Mendes e Teresa Lopes Moreira para “sal-var o projecto” que, nas suas palavras, é um dos “mais prestigiados do país”, encerran-do nas suas páginas mais de um século de

história.“Os dois homens que premiamos hoje

destacam-se pela excelência e pelo serviço que prestam à comunidade através da ac-ção, perpetuando assim os grandes valores que o Rotary defende”, referiu Olga Silves-tre.

Para Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara de Santarém, que se associou a esta cerimónia integrada nos 50 anos do Rotary Clube de Santarém, tratou-se de uma “ho-menagem merecida” a “dois amigos”.

“As cidades foram perdendo as suas re-ferências e, muitas das vezes, é no seio dos clubes Rotários que encontramos essas re-ferências e todo um repositório de valores que é preciso recuperar”, disse.

“Esta homenagem vem na altura certa porque faltam valores e é necessário que os ‘Homens Bons’ tenham o reconhecimento efectivo”, disse o autarca.

Referindo-se ao Correio do Ribatejo, Ricardo Gonçalves afirmou que esta pu-blicação “terá de ter mais apoio” uma vez que não é apenas um jornal, mas sim um repositório da História da região.

“Com João Paulo Narciso, o Correio do Ribatejo conheceu a cor e espero que ve-nham mais cores por aí”, disse, elogiando o jornalista e agora empresário pelo “papel determinante” que teve ao impedir que a publicação encerrasse portas em Março do ano passado.

Dirigindo-se a Martinho Vicente Ro-drigues, Ricardo Gonçalves enalteceu “as qualidades humanas e profissionais” do historiador que preside ao Centro de In-vestigação Joaquim Veríssimo Serrão.

“Se o Centro tem hoje uma dimensão internacional, isso deve-se à sua visão de futuro e à sua juventude de pensamento”, afirmou.

Na sua intervenção, João Paulo Narciso fez questão de frisar que decidiu aceitar a distinção na condição desta ser extensível a todos quantos, ao longo de 122 anos, fi-zeram e fazem parte do projecto, desde o tipógrafo ao colaborador que “dobrava jor-nais” e ao “empreendedor” João Arruda.

“Este reconhecimento é extensível a toda a equipa, à minha família e também a Te-

resa Lopes Moreira e Ludgero Mendes que comigo fundaram uma empresa para sal-vaguardar este projecto impresso”, disse Paulo Narciso, que recordou os “momen-tos difíceis” pelos quais o jornal passou, tendo estado a um passo do encerramento.

Por seu turno, Martinho Vicente Rodri-gues confessou que este foi “um momento elevado” da sua vida, encarando esta dis-tinção como “um prémio”.

“Estive sempre atento ao ensinamento e ao exemplo dos meus mestres e apresento-me aqui como aprendiz pronto a servir o Rotary Clube de Santarém”, afirmou o his-toriador.

Anualmente, o Rotary Clube de Santa-rém distingue profissionais nas várias áreas de intervenção para vincar o papel de re-levo que estas personalidades exercem nas suas comunidades.

Ao longo deste meio século, já foram homenageados nomes como Miguel Bo-tas Castanho (bioquímico), João Manso (gerente da Bonduelle), Beatriz Martinho (fundadora do Conservatório de Música de Santarém) ou Joaquim Veríssimo Ser-rão (historiador).

Nesta cerimónia, integrada nos 50 anos do clube rotário de Santarém, Carlos Mar-çal, presidente da União de Freguesias da Cidade de Santarém revelou que o nome do movimento será dado a uma das rotun-das da cidade, na rua 31 de Janeiro, mar-cando o “importante trabalho” que a orga-nização tem realizado.

Na calha está também o projecto de en-contrar um espaço físico para acolher e colocar à disposição do grande público o espólio de meio século de serviço à comu-nidade.

O Rotary Clube de Santarém pertence ao movimento Rotary International, a pri-meira organização de clubes prestadores de serviços a ser criada.

Os mais de 1,2 milhões de voluntários sócios dos Rotary, distribuídos por 34 mil Clubs em mais de 200 países e áreas geo-gráficas, emprestam o seu tempo e talento em consonância com a máxima rotária: “Dar de Si Antes de Pensar em Si”.

Filipe Mendes

Presidente do Rotary Club de Santarém, Jorge Silva ladeado por Martinho Vicente Rodrigues, Prémio Carreirae João Paulo Narciso, Profissional do Ano

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 9EDUCAÇÃO

Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrãoe IPS cooperam na área da Qualidade de Vida

Com o propósito de institucionalizar os projectos de cooperação cultural entre o Centro de Investigação Professor Dou-tor Joaquim Veríssimo Serrão (CIJVS) e o Centro de Investigação em Qualidade de Vida (Instituto Politécnico de Santarém/ Instituto Politécnico de Leiria) – CIEQV – as duas instituições celebraram, no passado dia 7 de Março, um Protocolo Regulamen-tar de Colaboração que terá a vigência de três anos.

A intenção é desenvolver programas anuais que contemplem estudos sobre os temas que são comuns, sendo que o pla-neamento e a execução dessas actividades caberá a ambos os organismos.

Em particular, o documento estabelece que, nas acções de divulgação cultural, será feito um intercâmbio de conteúdos relati-vos aos espaços e às actividades promovi-das por qualquer das instituições.

Nos portais da web serão igualmente di-fundidas as publicações das duas entidades e o acesso será prioritário e privilegiado para as pessoas indicadas por qualquer das partes aos espaços e às actividades promo-vidas.

As duas instituições, ambas impulsiona-das por Joaquim Veríssimo Serrão, com-prometem-se a organizar e promover ac-ções de divulgação cultural, assim como a fazer alusão à promoção, patrocínio ou apoio, não só das partes cooperantes, mas também de outras entidades.

A assinatura contou com a presença do director do CIJVS, Martinho Vicente Ro-drigues, do responsável pelo CIEQV, Pedro Sequeira, Luís Farinha, vereador da Câma-ra de Santarém, responsáveis da empresa municipal ‘Viver Santarém’ e Alexandre Caldas, membro do Conselho Ciênti� co do CIJVS.

Na sua intervenção, o director do CIJVS, Martinho Vicente Rodrigues aproveitou para saudar este “casamento” que alia a in-vestigação ao ensino.

“Mal estará a cultura e o ensino quando a investigação fraquejar. Seria como um rio sem água”, disse o responsável.

“Trata-se de um momento notável para as duas instituições”, disse Martinho Vicen-te Rodrigues, colocando á disposição do politécnico os meios do centro e a eventual publicação de artigos na revista cientí� ca que é editada.

Vincando a grande disseminação do CI-JVS, que está implantado “em todo o mun-do”, o responsável aproveitou a ocasião para anunciar que outros protocolos estão na ca-lha, nomeadamente com Espanha e Brasil.

“Os centros de investigação existem para digni� car o conhecimento e para o alargar”, disse o director do CIJSV, que está em fun-cionamento desde o dia 26 de Maio de 2012 e conta já com mais de 200 investigadores inscritos, não só nacionais, mas também da Colômbia, Macau, Itália, França, Canadá e Espanha, entre outros.

Este Centro “não foi criado apenas para a grande elevação catedrática”, assumindo-se antes como “uma casa de saberes”, aberto também a estudantes, “para que tomem o primeiro contacto com a palavra investi-gação, numa perspectiva de habituação de

princípios e organização”. A intenção, disse Martinho Vicente Ro-

drigues, é que o CIJVS seja um “ponto de partida para a heurística, qualquer que seja o campo do saber”.

Segundo Pedro Sequeira, director do CIEQV, este protocolo surge depois de muito trabalho já realizado entre as duas instituições.

“O CIJVS teve a coragem de apoiar o con-gresso “Investigação, Inovação e Tecnolo-gia: novos desa� os”, que a Unidade de In-vestigação do IPS organizou recentemente, e não foram precisos papéis”, disse, vincan-do que este protocolo vem apenas dar for-ma à cooperação que já está efectivada.

Para o responsável, este protocolo fe-cha um ciclo: “a cidade de Santarém teve o sonho de ter um centro de investigação e o IPS, através do seu presidente, sempre incentivou que o mesmo existisse. Faltava apenas esta junção”, referiu.

“Santarém precisa de investigação aplica-da para que possa evoluir. E através desta parceria, está dado um passo fulcral nesse sentido”, frisou Jorge Justino, presidente do IPS, também presente na cerimónia proto-colar.

“É fundamental juntar todas estas siner-gias – câmaras, politécnicos e centros de investigação – para que o território possa evoluir”, referiu, frisando que a região “� -cou mais rica” com o estabelecimento desta parceria.

“Apesar do nosso centro ser muito jovem, vai ser acreditado em breve pela Fundação da Ciência e Tecnologia, e envolve uma

área de extrema importância, a área da qualidade de vida, que está posicionada estrategicamente no Plano Horizonte 2020 e o IPS tem uma investigação sólida neste domínio”, salientou Jorge Justino.

“É com bastante orgulho que eu vejo esta parceria que é feita em prol dos dois cen-tros e que projecta Santarém como cidade do conhecimento e da inovação”, concluiu o presidente do Politécnico de Santarém.

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CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 201410 CULTURA

Opinião Massimo [email protected]

‘Arteemtodaaparte’

Eu não gosto de criticar, não quero tocar as “sensibilidades” alheias e sobretudo de cole-gas. Tento fazer o meu trabalho como pro-fessor de pintura (transmitir conhecimentos) e fazer as minhas pesquisas pessoais, a nível de artes plásticas (pintura com vinho, com azeite, óleo sobre cortiça…) depois de longos anos de escola e cursos pro� ssionais.

Gosto de conviver com outros artistas e tro-car impressões. Pretendo, também, quando faço uma exposição que me digam, sincera-mente, o que pensam, para que possa desen-volver-me positivamente. E quem me conhe-ce sabe que é verdade.

Mas há duas coisas que não consigo engolir, aceitar e partilhar:

1. A falta de pro� ssionalismo.

Estou farto de ver “exposições” de “artistas” que nem sabem mexer no pincel, que nem sabem o que “expor”. Vejo em “galerias” qua-dros copiados de outros artistas e assinados como “Mena”, “Dida”, ou “Jonny” que, a� nal, são a cabeleireira da esquina ou o talhante da praça (nada contra estes pro� ssionais) mas que um dia decidem “ser artistas” e, vai daí, surgem como o novo Picasso e a nova Frida... Meu deus!

Não sou contra as pessoas que iniciam o gosto pela pintura e querem conhecer mais... mas sou contra os ineptos que pensam ser artistas sem ter um mínimo de preparação técnica...

É como se eu gostasse de curar dentes e para isso abria um consultório médico, passando a intitular-me “dentista”. Acho que a ordem dos dentistas me iria denunciar, não é verdade?

E eu quero denunciar estes “impreparados” que estão a conspurcar o mercado e o traba-lho de outros que estudaram, aplicaram-se e lutam diariamente para “vender” as suas

obras.2. Falta de ideias. Muitas vezes sou convidado para ver a inau-

guração do artista “emergente” do momento. Emergente? Pode ser jovem, simpático, ou fazer “coisas engraçadas”, mas onde está a ideia nova? Onde encontro um novo estímu-lo? Nada! Só uma “papa” refeita, em suportes diferentes, com cores diferentes, mas sempre a mesma “papa”!

Ou outros que põem os desenhos de estudo, os esboços primários e os contrabandeiam por “novas visões” e, pior ainda, outros que falcatruam o próprio curriculum, amplian-do-o, embelezando-o, para construírem uma “carreira esplendorosa”.

Coitados dos artistas que se esforçam, que labutam e tentam vender as suas obras.

Por tudo isto denuncio veementemente a intrusão no mercado de tantos piratas que contaminam o bom e brilhante mundo da Arte!

Piratariaartística

Hoje há Cesta d’Artes no Fórum Mário Viegas

Café-concerto com danças de salão apresentadas com o rigor artístico do New Star Dance Clube, distinguido com vários prémios nacionais, e com a alegria da mú-sica e cantares tradicionais pelo Grupo Aja Festa do Núcleo de Santarém da Associa-ção José Afonso animam a noite de hoje, sexta-feira, a partir das 21h30, no Fórum Actor Mário Viegas, em Santarém.

Entradas a dois euros.

Eurico Dias profere comunicação “Os Primórdiosda Academia das Ciências” na 29ª Assembleiade Investigadores do CIJVS

Eurico Dias profere a comunicação “Os Primórdios da Academia das Ciências”, na 29ª Assembleia de Investigadores do CIJ-VS, no próximo dia 20 de Março, às 18h30, no CIJVS/Casa de Portugal e de Camões.

A comunicação pretende explanar, ao tempo da criação da Academia Real das Ciências de Lisboa [1779], que esta ins-tituição cientí� ca pretendeu renovar, em paralelo com os estudos puramente cien-tí� cos, a elite do panorama historiográ� co nacional, promovendo a edição de várias publicações académicas, das quais desta-camos as Memorias de Litteratura Portu-

gueza [1792-1814], colectânea em oito vo-lumes, e onde estão reunidos os melhores contributos historiográ� cos do seu tempo.

Pretende-se ainda dar a conhecer ao pú-blico universitário, uma panorâmica das Memorias referidas, bem como das indi-vidualidades que promoveram a investi-gação histórica sobre a égide da Academia Real das Ciências de Lisboa.

Quantas transformações assistiu a civi-lização ocidental entre 1779 e 1820 e nas quais a Ciência, tal como todas as áreas da Erudição (e do Poder), se metamorfosea-ram para uma nova didáctica da História.

A crescente divulgação cientí� ca e as no-vas tendências historiográ� cas europeias marcaram profundamente a Ciência em Portugal, manifestando-se especialmente na própria «escrita» da História.

Eurico Gomes Dias nasceu em Torres Novas, em 1976. É Bacharel e licenciado em Comunicação Social, pelo ISLA - Insti-tuto Superior de Línguas e Administração de Santarém, pós-graduado em Direito da Comunicação pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, pós-gradua-do, mestre e doutor em História Medieval e do Renascimento pela Faculdade de Le-

tras da Universidade do Porto, onde pre-para agora as Provas de Agregação.

Schola Cantorum da Catedral de Santarémna Missa de São José a 19 de Março

O coro de pequenos cantores da Schola Cantorum da Catedral de Santarém par-ticipa na Missa de São José, padroeiro de Santarém. Esta celebração litúrgica terá lugar no próximo dia 19 de Março, quar-ta-feira, pelas 15h30, na Igreja Catedral de Santarém.

O repertório a interpretar pela Schola Cantorum, sob a direcção de Pedro Rollin

Rodrigues, inclui andamentos da “Missa in feriis per annum” de canto gregoriano, “Gloria” da Missa Puerorum do compo-sitor do Liechtenstein Josef Rheinberger (1839-1901), “Angelus ad Virginem” do Tropário de Dublin (arr. Alan Bullard, n.1947) e “Panis Angelicus” do composi-tor belga César Franck (1822-1890). David Paccetti Correia acompanhará no órgão

romântico construído porJames Chapman Bishop em 1835 e restaurado por Nuno Rigaud em 2008.

A Schola Cantorum da Catedral de San-tarém foi fundada em Agosto de 2012 e oferece ensino de Coro e de Órgão a crian-ças e jovens dos 6 aos 18 anos de idade.

Esta estrutura da Catedral de Santarém conta com o apoio permanente da Câmara

Municipal de Santarém. A Schola tem previstas ainda para este

ano actuações no Porto (29 de Março, Ig. de Nossa Senhora da Boavista), em Viana do Castelo (30 de Março, Ig. da Misericór-dia) e a participação no XXXIX Interna-tional Congress of Pueri Cantores (Paris, 9 a 13 de Julho).

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 11CULTURA

CONVOCATÓRIA

A Presidente da Assembleia Geral da APPACDM de Santarém – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PAIS E AMIGOS DO CIDADÃO COM DEFICIÊNCIA MEN-TAL DE SANTARÉM, convoca, todos os associados para uma Assembleia Geral a realizar no dia 28 de Março de 2014, pelas 20h, nas suas instalações, na Quinta Nossa Senhora do Rosário – Vale de Santarém, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 – Aprovação do Relatório de Atividades e Contas relativas a 2013;

2 – Outros Assuntos.

A Assembleia considera-se legalmente constituída desde que à hora marcada es-tejam presentes mais de metade dos associados com direito a voto. Caso isso não se verifique reunirá uma hora depois, em 2ª convocatória, com qualquer número de presenças.

Vale de Santarém, 11 de Março de 2014A Presidente da Assembleia Geral

(Carla Ana C. Almeida Barata Picanço)

ASSEMBLEIA GERAL

IRMANDADE DA SANTA CASA

DA MISERICÓRDIA DE SANTARÉM

REUNIÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL

Nos termos do n.º 1 do artigo 38.º do Compromisso, convoco o Definitório da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santarém, para uma reunião a realizar no dia 26 de Março de 2014, quarta-feira, pelas 17 horas, na Travessa da Misericór-dia, 13, em Santarém, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1) Apreciação e votação do Relatório e Contas de Gerência do ano 2013;2) ERPI (Estrutura Residencial para Idosos) S.Domingos;3) Apresentação e Votação da 1ª. Rectificação ao Orçamento para o ano de

2014;4) Outros assuntos.

Não estando presente, à hora indicada, o número de Irmãos que o Compromisso prevê, a Reunião do Definitório realizar-se-á, uma hora depois, com os que estive-rem presentes.

Santarém, 5 de Março de 2014O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL,Herminio Paiva Fernandes Martinho (Eng.º)

Nota: As contas de Gerência encontram-se à disposição dos Irmãos, na Secretaria da Misericórdia, a partir do dia 19 de Março de 2014;conforme estipula o nº. 1 do artigo 22º. do Compromisso.

CONVOCATÓRIA

ASSOcIAçÃO DOS AGRIcULtORESDO RIBAtEjO

Nos termos dos artigos 21º. 23º. e 24º. dos Estatutos da Associação dos Agriculto-res do Ribatejo, convocam-se todos os Associados para uma Assembleia Geral Ordi-nária a realizar no dia 20 de Março de 2014, pelas 11 horas, na sede da Associação dos Agricultores do Ribatejo, sita na Rua de Santa Margarida, nº. 1-A, em Santarém.

A sessão terá a seguinte ordem de trabalhos: 1. Apreciação, discussão e votação do Relatório de Actividade e Contas do Exerci-

cio de 2013 e do Parecer da Comissão Revisora de Contas.

Fora da ordem do dia: Será reservado o tempo entendido por conveniente para abordagem de outros assuntos de interesse dos associados.

Se à hora marcada para a reunião não se encontrarem presentes, pelo menos, me-tade dos votos totais dos associados, a Assembleia Geral funcionará com qualquer número de associados e votos presentes meia hora depois.

Santarém, 5 de Março de 2014O Presidente da Assembleia Geral

Pedro Maria Moreira de Almeida Seabra

CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Domingo há teatro para crianças no Circulo Cultural Scalabitano

Este domingo, pelas 16h00, há teatro para crianças no Círculo Cultural Scala-bitano, com “As Minhas MAIS… Mario-netas”, pelo TRULE – Investigação de For-mas Animadas – Évora.

Trata-se de um espectáculo de pura poe-sia visual em que os bonecos, tocados por graça infinita e pelos dedos mágicos do bonequeiro, nos mostram pedaços de vida

em histórias de sonhar e encantar. O bonequeiro Manuel Dias, é um dos

mais reputados artistas do mundo deste género de arte.

Construção e concepção do espectáculo a cargo de Manuel Costa Dias; Manipula-dor: Manuel Costa Dias; Régie: Gertrudes Pastor ou Joana Dias.

Convento de S. Francisco recebe exposição: Santarém atravésdo olhar das crianças

“Santarém através do olhar das crianças” é nome da exposição que vai estar paten-te de 19 a 23 de Março, nos claustros do Convento de S. Francisco, no âmbito de um projecto desenvolvido pelos jardins-de-infância dos Agrupamentos de Escolas do concelho de Santarém.

Nesta mostra pedagógica que envol-ve sete jardins-de-infância (Fontaínhas, Almoster, Alcanede, Alcanhões, Sobral,

Anacoreta e Vale de Santarém), os mais pequenos vão dar a conhecer uma infini-dade de interesses, de necessidades e de vi-vências quotidianas desta cidade milenar.

Esta viagem por Santarém, através do olhar das crianças, vai percorrer de forma itinerante o concelho regressando nova-mente ao Convento de S. Francisco, por ocasião das comemorações do Dia Mun-dial da Criança, a celebrar a 1 de Junho.

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 201412 MEMÓRIA

Entro no café e peço uma bica e um pastel de nata. Sabe-me bem saborear o doce e o amargo. São sabores que, tal como a vida, nos dão sensações diferentes. Umas doces, outras amargas. Curioso é que na vida as amargas não me sabem bem. Como toda a gente, prefiro as doces! O açúcar da vida é um condimento imprescindível à “alimentação” do Homem.

Desde que se conhece, o Ho-mem experimenta amarguras que o atormentam, e, ao mesmo tem-po, estados de alma que lhe ali-viam ou anulam as suas dores. Di-gamos que há sempre uma pitada de “açúcar” para saborearmos. Te-remos que a procurar, encontrá-la e merecê-la!

Ficaremos então mais receptivos à doçura e à harmonia da vida, e menos permissivos aos azedumes e sentimentos de rancor que nos desumanizam.

Podemos dizer que, aos pou-cos, lentamente, a Humanidade vai-se adoçando (ou não?). E isso acontece surpreendentemente, já que nada, mesmo nada, nos leva a pensar assim quando lemos os jornais ou vemos os noticiários das televisões. Aí faz-se a manipu-lação das mentalidades, promo-vendo-se a cultura da desgraça e a enciclopédia do sofrimento. Os telejornais abrem com desastres fatídicos e fecham com crimes hediondos. Espalham o medo e o sangue pelas nossas casas!

“Quanto maior for o terror do lobo ameaçador, maior será o medo do indefeso cordeiro, e mais fácil será comê-lo! ”

Li que a Terra iniciou uma transição planetária. Que somos protagonistas de um processo de ascensão rumo a um degrau mais elevado de espiritualidade. Energias cósmicas afectam o nos-so planeta, rumo a uma nova di-mensão, para a qual nos devemos preparar espiritualmente, com se-renidade.

Este novo tempo permite o exercício da fraternidade tão na-turalmente como dizer “bom dia”. Há muito tempo que a boa vonta-de e a tolerância, são a sementeira do Homem Novo. Infelizmente, continuamos teimosos, oferecen-do resistência às mudanças.

Ainda não compreendemos que amanhã, este dia de hoje já não existe.

Amanhãé outro dia

OpiniãoCarlosOliveira

Porta do Sol

As Festas na Cidade em 1914Os feriados municipais foram insti-

tuídos após a Implantação da Repúbli-ca, cabendo a cada concelho a proposta da data a celebrar. Santarém começou por comemorar o dia 18 de Maio, na sequência da entrada das tropas libe-rais na cidade no final da Guerra Civil, em 1834. Em 1914, a cidade organizou pela segunda vez as suas festas com o objecto de manter presentes os “princí-pios liberais” e homenagear o Marquês Sá da Bandeira através do “lançamento da pedra fundamental duma estátua”. À Sociedade de Propaganda e Defesa de Santarém competiu organizar no-vamente os festejos que atraíssem “fo-rasteiros de todas as regiões do país” na sequência do que sucedeu com relativo sucesso em 1913, de forma a combater o ostracismo a que a cidade se encon-trava votada. O vasto “campo da feira” continuava a apresentar-se como a sala de visitas da cidade e o palco privilegia-do para a efeméride.

No dia 15 de Maio, a Sociedade de Propaganda distribuiu gratuitamente aos seus sócios o primeiro número do jornal Santarém. O programa das festas que decorreram entre 16 e 19 de Maio era muito diversificado incluindo uma Feira Franca, uma Parada Agrícola e Pecuária à qual assistiu o ministro do Fomento, Aquiles Gonçalves, a expo-sição de um aeroplano, um concurso hípico, entradas de touros, touradas, uma Batalha de Flores, iluminações e fogo-de-artifício. Os concertos nos coretos do Campo Sá da Bandeira, os festivais de música no Jar-dim da República e a ani-mação musical das ruas da cidade ficaram a cargo das Bandas 28, 24, Bombeiros de Santarém e das Fanfarras do Asilo, da Misericórdia e do Grémio Ribeirense. Nas noites de 17 e 18 de Maio, decorreram no Jardim das Portas do Sol festivais onde actuaram o Rancho Trica-nas das Olarias, Aveiro e a Banda Concentração 24 de Agosto de Lisboa.

No dia 18 de Maio decor-reu um cortejo cívico entre a praça Visconde Serra do Pilar e o Largo do Seminá-rio, presidido pelo ministro da Guerra, António Pereira d’Eça, a fim de homenagear o Marquês Sá da Bandeira. A guarda de honra foi feita pelo Regimento de Infanta-ria 34 e a sua Banda durante o lançamento da primeira pedra do monumento. O maestro Nicolau Júnior es-creveu o hino da cidade de Santarém para estrear na ocasião.

Durante as festas, os fo-rasteiros puderam visitar o património edificado da cidade como as igrejas da Graça, do Seminário, da Piedade e do Milagre, o Museu, os colégios de Santarém e Nacional e a Biblioteca Camões. Tam-bém puderam ser visitados, mediante marcação prévia o Presídio Militar, a sala da Junta Geral, a igreja do Hospital e os teatros Rosa Damasceno e Ribeirense.

A pedido da Sociedade Propaganda e Defesa, a Companhia do Caminho de Ferro do Norte e do Leste estabeleceu um ser-viço especial de comboios

para Santarém, por ocasião das festas, à semelhança do que sucedeu em 1913, com redução de preços em 2.ª e 3.ª classes em todas as estações compreen-didas entre Lisboa e o Entroncamen-to, Abrantes, Paialvo, Elvas, Figueira, Coimbra, Porto, Pampilhosa e Aveiro e nas estações compreendidas entre Ven-das Novas e Santarém.

Depois das FestasAo longo das prolongadas festas não

faltaram o sol, os arcos triunfais, as bandeiras, os foguetes, as iluminações, a música pelas ruas e praças e o “bada-lar festivo do Cabaceiro”.

A Parada Agrícola que se organizou para o desfile no Largo das Amoreiras reuniu o gado e alfaias agrícolas devi-do ao empenho da Escola Agrícola e da Estação Zootécnica. Segundo João Arruda, seria importante que concor-ressem a estas paradas as grandes casas agrícolas da região. A Feira Franca teve pouca expressividade porque a Câmara não a divulgou através de editais redu-zindo-a a uma “penúria de barracas”. A Batalha de Flores contou com poucos carros sendo vencedor José Pedroso ao apresentar uma réplica de uma casa minhota. A actuação dos cavaleiros Morgado de Covas e Adolfo Machado nas duas touradas revelou-se um êxi-to que atraiu muito público. O mesmo sucedeu durante as entradas de touros, onde nem mesmo quando alguns dos animais se estremalharam e fugiram fe-

rindo oito pessoas, levou os populares a dispersarem. Os festivais nos Jardins da República e das Portas do Sol reve-laram-se um êxito apesar da deficiente iluminação no primeiro caso por falta de “pessoal acendedor” e no segundo devido à potente iluminação da ave-nida das Olaias. Para João Arruda, o parque das Portas do Sol revelava-se o melhor local para, de futuro, se realiza-rem as festas diurnas.

O concurso hípico não se realizou prejudicado pela coincidência da rea-lização de provas hípicas durantes al-guns dias em Lisboa. O aviador Sallés não fez a sua ascensão no aeroplano Duperdussin, propriedade do estado, prevista para o dia 19 de Maio, pois “não conseguiu reparar a tempo o seu deteriorado aparelho” (CE, 23/5/1914, p. 1). A salva de vinte e um tiros previs-ta para o lançamento da primeira pedra do monumento ao Marquês Sá da Ban-deira também se ficou pelas intenções.

Segundo o Correio da Extremadu-ra, “… o modesto agrupamento que a seu cargo tomou a abrolhosa missão de festejar a histórica data de 18 de Maio, de tudo conseguiu triunfar, honrando a histórica cidade…” (Idem). O referido artigo estimulava a Sociedade de Pro-paganda e Defesa de Santarém a orga-nizar os festejos de 1915 e a garantir a inauguração da estátua do Marquês Sá da Bandeira, projecto que não se veio a concretizar.

Teresa Lopes Moreira

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 13EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

EMPRESAS&EMPRESÁRIOS

Mesa já está posta para receber a Feira dasTasquinhas em Rio Maior

NERSANT dá aconhecer alternativasao � nanciamento bancário tradicional

Viver o Tejo dinamiza margens ribeirinhasdo Ribatejo

Evento Estratégia

2014 é o ano em que o projecto da Rota dos Vinhos do Tejo, que conta com o apoio de 22 produtores da re-gião vitivinícola, vai ser relançado.

A estratégia de relançamento do projecto iniciou-se quarta-feira, dia 12 de Março, com a participação, pela primeira vez, na Bolsa de Tu-rismo de Lisboa.

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No âmbito do projecto Coop Empre-sarial no Ribatejo, a NERSANT encon-tra-se a dinamizar no Ribatejo, sessões de apresentação sobre os mecanismos de � nanciamento a projecto de expan-são e crescimento das empresas. Estas sessões têm como objectivo dar a co-nhecer algumas alternativas ao � nan-ciamento bancário tradicional.

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Inicialmente criada para promover a região do Médio Tejo, a marca VIVER O TEJO – Turismo Cultura e Anima-ção, criada pela NERSANT, vai passar a abranger também a região da Lezíria do Tejo. Esta nova estratégia territorial vai permitir à marca VIVER O TEJO, a dinamização do potencial turístico de todo o Ribatejo.

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CoopRibatejoVinhos

Está tudo a postos para o arranque da 29.ª edição das Tasquinhas de Rio Maior, certame que decorrerá entre os dias 28 de Março a 6 de Abril, onde di-versas associações e colectividades re-gionais dão a conhecer o que de melhor se faz na área da gastronomia, pondo à mesa petiscos que anualmente vão con-quistando milhares de apreciadores.

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‘Vinhos do Tejo’relançam projectoda Rota Enoturística

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Olitrem assinala “50 anosde oportunidades”

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 201414 EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

NERSANT reúne com desempregadospara apresentar medida Vida Activa

A NERSANT - Associação Em-presarial da Região de Santarém, encontra-se a dinamizar desde Dezembro, acções de formação no âmbito da medida Vida Acti-va. Estas acções de formação, di-reccionadas exclusivamente para desempregados, encontram-se a decorrer por todo o distrito de Santarém. Por forma a integrar no mercado de trabalho o maior número de desempregados pos-sível, a NERSANT encontra-se a realizar diversas sessões de escla-recimento sobre o tema.

Foi no final do mês de Novembro pas-

sado, que a NERSANT assinou com o

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, um acordo de cooperação para o desenvolvimento de um conjunto de acções integradas no âmbito da medida Vida Activa, iniciativa deste instituto que pretende consolidar, integrar e aperfeiçoar um conjunto de intervenções orientadas para a activação dos desempregados, favo-recendo a aprendizagem ao longo da vida, o reforço da empregabilidade e a procura activa de emprego.

Embora os cursos tenham bastante procura por parte dos desempregados, a NERSANT encontra-se a dinamizar di-versas sessões de esclarecimento sobre esta formação e condições de participação nas mesmas. Nestas reuniões, é explicado que as acções de formação se destinam exclusivamente a desempregados, jovens ou adultos, subsidiados ou não, regista-dos nos Centros de Emprego do IEFP, independentemente das habilitações es-colares. A formação pode ser frequentada em diversas áreas, estando disponíveis as acções “Técnico/a de Vendas”, “Técnico/a

Comercial”, “Técnico/a de Comércio In-ternacional”, “Técnico/a de Secretariado “, “Técnico/a Auxiliar de Saúde” e “Agente em Geriatria”.

A realização de acções de formação no âmbito da presente Medida, permitirá aos participantes a aquisição e/ou reforço das suas competências, contribuindo de for-ma activa, para uma mais rápida e efecti-va integração socioprofissional. A medida potencia, assim, o regresso ao mercado de trabalho por parte dos desempregados, através de uma rápida integração em ac-ções de formação de curta duração, que permitam a aquisição de competências re-levantes, ou a valorização das competên-cias já detidas, possibilitando, sempre, a continuidade do percurso de qualificação.

Os desempregados interessados em fre-quentar estas acções de formação, devem contactar a NERSANT através dos contac-tos 249 839 500 ou [email protected]. Mais informações sobre o projecto e forma de inscrição podem ser consultadas no portal da NERSANT, em www.nersant.pt.

Neste momento, a NERSANT já iniciou 4 acções de formação no âmbito da me-dida Vida Activa, uma em Torres Novas, uma em Benavente, uma em Abrantes e uma em Santarém.

Aponte o seu smartphone e saiba mais.

Marca criada pela NERSANT chega à Lezíria

Viver o Tejo dinamiza margens ribeirinhas do Ribatejo Inicialmente criada para promover a

região do Médio Tejo, a marca VIVER O TEJO – Turismo Cultura e Animação, criada pela NERSANT, vai passar a abran-ger também a região da Lezíria do Tejo. Esta nova estratégia territorial vai permitir à marca VIVER O TEJO, a dinamização do potencial turístico de todo o Ribatejo.

Foi com o objectivo de atrair mais visi-tantes às margens ribeirinhas do Tejo, que a NERSANT – Associação Empresarial da região de Santarém, criou a marca VI-VER O TEJO, que se encontra a dinami-zar na região do Médio Tejo desde há já algum tempo. O objectivo da associação é exponenciar o potencial das margens ribeirinhas do Tejo, dinamizando toda a economia local que dele vive e, conse-quentemente, atraindo mais visitantes

para estas zonas.A marca VIVER O TEJO tem tido gran-

de adesão junto dos operadores turísticos da região do Médio Tejo, perímetro geo-gráfico ao qual estava inicialmente con-finado o projecto, e donde são oriundos a mais de uma centena de aderentes ao mesmo. Sendo o rio Tejo elemento âncora neste projecto, e estando o mesmo muitas vezes condicionado por abrangência de áreas administrativas e de difícil delimi-tação territorial, a NERSANT entendeu abrir a possibilidade de adesão de novos parceiros pertencentes à região da Lezíria do Tejo. Assim, instituições ou empresas associadas ao turismo, de toda a região do Ribatejo, poderão contactar a NERSANT caso pretendam conhecer melhor ou ade-rir a esta marca (adesão gratuita). Neste

momento, a NERSANT está já no terreno a divulgar o projecto junto das empresas, entidades ou municípios interessados em aderir ao mesmo, sendo importante referir que quanto mais aderentes tiver a marca VIVER O TEJO, melhor esta servirá os seus objectivos.

No âmbito da marca VIVER O TEJO, a NERSANT já criou o portal do projecto, bem como dinamizou diversas actividades outdoor que pretendem dar visibilidade à região, nomeadamente passeios pedestres, descidas de canoa e challenger’s.

Os interessados em aderir devem con-tactar a NERSANT através dos contactos 249 839 500 ou [email protected]. O portal do VIVER O TEJO pode ser conhe-cido em www.viverotejo.pt.

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 15EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

Olitrem assinala “50 anos de oportunidades”A Olitrem, Indústria de Refrigeração,

S.A. comemorou no dia 5 de Março o quinquagésimo aniversário da marca Ma-recos. No âmbito desta celebração, a em-presa organizou uma convenção na sua sede, em Tremês, de forma a divulgar o que de melhor faz.

Na convenção estiveram vários clientes nacionais, mas também espanhóis, france-ses e belgas, entre outros. Esta é já a quarta convenção desta empresa, que integrou também uma visita à fábrica onde os clien-tes � caram a conhecer como tudo é feito.

“Temos tecnologia de ponta e muita � e-xibilidade para responder às necessidades dos nossos clientes. É importante para nós que eles conhecem in loco essa nossa ca-pacidade produtiva”, sublinhou Armando Ferreira, administrador da empresa.

Os 50 anos da marca Marecos, domínio da Olitrem S.A., são um marco histórico para esta empresa que surgiu na cidade de Luanda, Angola, no dia 05 de Março de 1964.

A empresa, Frio Marecos Lda, foi funda-da por Armando Ferreira Marecos. A sua actividade foi transferida para a localidade de Tremês / Santarém, em 1974, devido aos acontecimentos políticos e o clima de instabilidade social que se vivia em Ango-la, na época.

Após o falecimento do fundador, os � -lhos Armando, Edite e Dulce assumiram com determinação e visão empresarial a gestão da empresa.

“É uma marca que nos diz muito porque tem o nome do meu pai, Armando Mare-cos Ferreira. É Uma marca de referência nos mercados PALOP e em todo o mun-do que foi preservada pela Olitrem, man-tendo a mesma imagem que é associada à qualidade e robustez”, frisou ao Correio do Ribatejo.

Apesar da conjuntura económica ad-versa, a Olitrem é uma empresa que está a crescer, em contraciclo, preparando uma ampliação da fábrica e expandindo a ou-tras áreas de negócio.

“Conseguimos chegar aos 50 anos com muita insistência e muito trabalho”, con-fessou o responsável, acrescentando: “Os ciclos económicos somos nós que faze-mos. Não desanimo perante as adversida-des e não desanimo com facilidade, apesar de esse ser, talvez, o caminho mais fácil”, confessou.

Estes 50 anos de implantação de merca-do ma marca Marecos marcam precisa-mente a intenção de afastar a imagem de crise.

“Eu resolvi chamar a esta fase não um � m de crise mas sim um princípio de oportunidades, como está bem vincado no catálogo de produtos deste ano, referiu Armando Ferreira.

“Este é um ano de oportunidades, no qual decidi trazer para a empresa algo novo. Acabei de contratar seis recém-li-cenciados, com o objectivo de criar uma nova imagem e uma nova posição no mer-cado, buscando novos canais”, revelou ao Correio do Ribatejo.

Exemplo disso, foi a contratação de um elemento com mestrado em ciências far-macêuticas com o � to de criar um canal cientí� co para a empresa, com a produção e comercialização de produtos voltados para as farmacêuticas.

“Neste momento já somos líderes em Portugal em produtos para este segmento no ramo de frio, mas queremos expandir esta vertente, ampliar o catálogo e interna-cionalizar nesta área”, explicou o adminis-trador do grupo Oplitrem.

“O objectivo é levarmos a Inglaterra, já no próximo mês de Novembro, à maior feira mundial neste segmento, toda uma nova linha com especi� cações próprias e criarmos também uma gama de novos

produtos para compilarmos um catálogo cientí� co”, concretizou.

Recentemente, a empresa absorveu tam-bém a equipa de uma empresa que encer-rou em Braga, com know-how e posicio-namento no mercado para a criação de um canal interno de escaparates em aço inox e extractores de fumo, entre outros produ-tos.

“Agora temos a capacidade de produzir internamente e com melhor qualidade”, explica armando ferreira.

A par disso, a empresa encontra-se num processo de ampliação das instalações, processo que decorre há dois anos, e que está agora na fase da especialidade para que a obra possa arrancar dentro de pou-cos meses e que englobará um sector de fabricação, com cerca de 3 mil metros, e um outro para armazenagem.

Segundo Armando Ferreira, a � exibili-dade e a capacidade de fazer “exactamente o produto que o cliente quer”, são as ima-gens de marca da Olitrem, que aposta forte também na “capacidade de resposta, quali-dade e durabilidade do produto”.

“Temos uma incorporação de maté-rias-primas nacionais na ordem dos 65 por cento - 87 por cento a nível europeu - e apenas uma pequena percentagem de produto asiático, porque não é fabricado em mais lado nenhum. E isso dá-nos uma imagem de qualidade que é amplamente

reconhecida”, frisa Armando Ferreira.A Olitrem fechou o ano passado 16 ME,

um valor que � cou “quase” dentro dos ob-jectivos.

“Ficámos a 100 mil euros dos objectivos. Parece que o valor não é signi� cativo, mas para a nossa empresa é muito relevante”, confessou ao nosso jornal.

Mesmo com a actual crise que se faz sentir é uma empresa em forte expansão e conta com 110 colaboradores, distribuídos pelos diversos departamentos. Ultima-mente tem-se feito uma grande aposta na qualidade e inovação dos produtos, como por exemplo o Cold Crystal Display um armário frigorí� co com LCD incorporado na porta ou o ARV 200 Vision.

A Olitrem é das maiores empresas do mercado nacional, na área da fabricação de equipamentos de frio o canal HORE-CA. Comercializa os seus produtos em 16 países, espalhados em três continentes Eu-ropa, África e Ásia.

Para o futuro, a empresa manterá a mes-ma postura que tem tido até a data, enca-rando este ano como um ano de cresci-mento e diferenciação nos mercados onde actua.

“Para mim, é mais importante ter a ma-quinaria adequada e uma equipa capaz, motivada e altamente quali� cada, do que ter um Jaguar estacionado à porta”, con-cluiu Armando Ferreira.

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 201416 EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

EntidadeRegional de Turismolança sitepromocional do Ribatejo A Turismo do Alentejo e Ribatejo

acaba de lançar na Internet o novo site promocional dos 11 municípios ribatejanos que integram a institui-ção, um portal que aposta, fortemen-te, na divulgação da oferta do terri-tório.

Localizado em www.visitribatejo.pt, o novo portal oferece aos utiliza-dores várias funcionalidades, como por exemplo a hipótese de partilhar conteúdos do site Ribatejo com os amigos das redes sociais, a consulta da agenda de eventos, ou a pesquisa e visualização da vasta oferta turística do destino.

Criado em parceria com a Comu-nidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, o visitribatejo - que se encontra em fase de testes durante 30 dias - mantém a � loso� a de navegação do portal do destino Alentejo, adaptada aos conteúdos e à oferta do território Ribatejo.

Neste âmbito, o portal tem como objectivo principal promover a ofer-ta turística ao nível do alojamento, restauração, empresas de animação turística, operadores marítimo turís-ticos, enoturismos, serviços de inco-ming ou museus locais a visitar, entre outros.

O visitribatejo estabelece ainda ligação com outros canais de divul-gação online, nomeadamente a app mobile YouGo Alentejo e Ribatejo, o facebook visitribatejo, o youtube visitribatejo e ainda com o site visi-talentejo.pt.

Em breve, a Agência Regional de Promoção Turística Externa preten-de lançar a versão do portal em vários idiomas estrangeiros.

Alentejo e Ribatejo na BTLO Alentejo e o Ribatejo estão repre-

sentados na Bolsa de Turismo de Lis-boa numa das maiores áreas expositi-vas do certame, num stand com cerca de 600 m2. A oferta turística das duas regiões concentra-se assim num es-paço que, para além da presença ins-titucional da Entidade Regional de Turismo, conta com a participação de 18 empresas e 29 autarquias.

O des� le de Cante Alentejano que promove a Candidatura deste bem a Património Imaterial da Humanida-de - agendado para amanhã, sábado, 15 de Março, às 14h00, é uma das muitas iniciativas em destaque no stand.

Durante o certame, a decorrer até domingo, os visitantes vão ter opor-tunidade de conhecer a vasta e diver-si� cada oferta turística do Alentejo e do Ribatejo, para além de assistir a apresentações de projectos, eventos, lançamentos, animações culturais e musicais, e participar em degustações e provas de vinhos.

Mesa já está posta para recebera Feira das Tasquinhas em Rio Maior

Está tudo a postos para o arranque da 29.ª edição das Tasquinhas de Rio Maior, certame que decorrerá entre os dias 28 de Março a 6 de Abril, onde diversas as-sociações e colectividades regionais dão a conhecer o que de melhor se faz na área da gastronomia, pondo à mesa petiscos que anualmente vão conquistando milhares de apreciadores.

Aos atractivos gastronómicos juntam-se a animação musical, os concertos e ac-tuações de Dj’s, os workshops de cozinha, numa festa que a autarquia riomaiorense considera ser “uma aposta ganha”, marca-da pela “diversão, convívio entre as pes-soas e a promoção do concelho através da gastronomia regional”.

João Lopes Candoso sublinhou, na apre-sentação do certame, que decorreu no dia 10 de Março, no Cineteatro Municipal de Rio Maior, que “as Tasquinhas são consi-deradas de interesse para o turismo nacio-nal” e a presença do presidente da Entida-de de Turismo do Alentejo e Ribatejo “é o reconhecimento daquilo que as Tasqui-nhas são para o panorama local, regional e nacional em termos de turismo.”

Por sua vez, Isaura Morais recordou que este é um evento que “traz muitos visitan-tes a Rio Maior”, sendo a montra da gas-tronomia e tradições do concelho.

Segundo a presidente da Câmara de Rio Maior, o evento pretende “evidenciar a gastronomia do concelho, através da re-presentação das freguesias e do movimen-to associativo”.

Ceia da Silva, presidente da Entidade de Turismo do Alentejo e Ribatejo, vincou que “a gastronomia é o terceiro motivo de visita a esta região”, pelo que espera que, ano após ano, seja possível “melhorar, acrescentar valor e inovar este certame” por forma “a trazer mais visitantes ao con-celho e à região”

Sendo uma mostra gastronómica, a Fei-ra das Tasquinhas distingue-se de todos os outros festivais de gastronomia que ocor-rem um pouco por todo o país.

O acontecimento é sobretudo uma festa comunitária, um espaço e um tempo de convívio que se apresenta como elemento de sedimentação das sociabilidades regio-

nais e, simultaneamente, factor de desen-volvimento do potencial económico da região.

Assim, à semelhança do ano anterior, a organização voltará a premiar as melhores tasquinhas que irão estar presentes neste Festival Gastronómico, num incentivo à tipicidade e à tradição das mesmas e reco-nhecendo o trabalho desenvolvido pelas colectividades.

Promover a gastronomia e os produtos locais, divulgar as potencialidades turísti-cas de Rio Maior e potenciar a economia local são objectivos perseguidos e concre-tizados com êxito, ano após ano pela orga-nização da “Feira das Tasquinhas” em que estão sintonizados quer o município quer as freguesias e as gentes e agentes locais.

Irão estar presentes este ano 22 tasqui-nhas das colectividades do Concelho de Rio Maior, e dois restaurantes da cidade, num total de 24 tasquinhas.

No exterior do Pavilhão, estará situada a zona dos bares, o espaço de animação noc-turna destinado aos mais jovens, com DJ’s todas as noites. Também no exterior estará patente a mostra de artesanato e doçaria com cerca de 50 expositores.

Em termos de programa o� cial, desta-que para as demonstrações de culinária ao vivo com Igor Martinho; a tenda dedica-da ao público jovem, com representações dos bares do Concelho, Dj’s e animação; competições desportivas, como o 1º Trail Urbano, logo no dia 20 de Março e a V Maratona de BTT “Castro S. Martinho/ Tasquinhas de Rio Maior”, no dia 30 de

março; as actividades de aeróbica na rua, em vários dias do evento, bem como o 9º Torneio de Golf “Tasquinhas 2014”, no dia 5 de Abril e também no dia 5, o 23º Gran-de Prémio Internacional de Rio Maior em Marcha Atlética. Haverá também todos os dias um espaço dedicado à saúde com vá-rios rastreios e provas de vinhos. Destaque ainda, no dia 6 de Abril, para a transmis-são em directo de Rio Maior do programa da SIC “Portugal em Festa”.

As Tasquinhas são promovidas pela au-tarquia riomaiorense desde 1986 e reali-zam-se, anualmente, no Pavilhão Multiu-sos, espaço coberto próprio, requali� cado em 2001, com cerca de quinze mil metros quadrados.

O certame obteve, em 2006, a “Declara-ção de Interesse para o Turismo”, emitida pela Direcção Geral de Turismo. A marca “Tasquinhas” é, já ela própria, uma marca registada.

As Tasquinhas realizam-se de 28 de Mar-ço a 6 de Abril, e estão abertas ao público de segunda a sexta-feira das 19 às 24h, e aos � ns-de-semana das 12 às 24h.

Nos dias 31 de Março, 1, 2 e 3 de Abril as entradas são livres, e nos restantes dias o preço de ingresso é de 1,5 euros para o público em geral, e 1,25€ para estudantes e portadores de cartão RMJovem e cartão Rio Maior 65.

Orçado em 66 mil euros, a principal no-vidade do certame é a introdução da ven-da de bilhetes on-line, que se encontraram disponíveis na Ticketline uma semana an-tes de o evento começar.

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 17EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

Projecto Empresarial do CoopRibatejo

NERSANT dá a conhecer alternativasao financiamento bancário tradicional

No âmbito do projecto Coop Empresa-rial no Ribatejo, a NERSANT encontra-se a dinamizar no Ribatejo, sessões de apre-sentação sobre os mecanismos de finan-ciamento a projecto de expansão e cres-cimento das empresas. Estas sessões têm como objectivo dar a conhecer algumas alternativas ao financiamento bancário tradicional.

A NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, esteve em Bena-vente e em Ourém esta semana, com o objectivo de dar a conhecer algumas so-luções complementares ao financiamento oferecido pelos bancos. Nestas sessões, a NERSANT começou por dar a conhecer um programa de investimento em pro-jectos empresariais em expansão ou cres-cimento. Em Benavente, por se tratar da Lezíria do Tejo, a associação convidou a Sociedade de Capital de Risco ‘Capital Criativo’, sociedade gestora do programa Revitalizar Sul, para apresentar esta solu-ção de financiamento.

Na sessão de Ourém, por sua vez, a NERSANT contou com a parceria da ‘Oxy Capital’, Sociedade de Capital de Risco gestora do Fundo Revitalizar Centro, di-reccionado para as empresas do Médio Tejo. Ambas as sessões deram a conhecer os respectivos programas Revitalizar, ten-do sido explicado detalhadamente às em-presas de que tipo de apoio financeiro se trata, condições de elegibilidade, entre ou-tros. As sessões foram bastante participa-das, tendo as empresas mostrado bastante interesse neste instrumento, que se pode vir a mostrar útil para os seus negócios.

De referir que o Programa Revitalizar integra a disponibilização de soluções de financiamento de suporte a operações

de capitalização de empresas, através da constituição de Fundos de Revitalização e de Expansão Empresarial de base regional. Os Fundos Revitalizar são instrumentos de capital de risco, criados com o objecti-vo de promover o crescimento e expansão das PME, contribuindo para o desenvol-vimento de novos serviços e/ou produtos, processos de internacionalização e au-mento de exportações. Destinam-se a ca-pitalizar PME que apresentem modelos de negócio sustentáveis e que prossigam es-tratégias de crescimento e expansão.

Na sessão, a NERSANT deu ainda a co-nhecer o Coop Empresarial no Ribatejo, projecto que pretende dinamizar opera-ções de concentração e cooperação entre

as empresas da região, cujas vantagens fo-ram dadas a conhecer por Pedro Ferreira, professor do ISCTE que colabora com a associação empresarial neste tipo de ser-viço.

Este projecto também desafia as empre-sas a participarem numa Bolsa de Sub-contratação de bens /serviços, com vista a optimizar meios técnicos que estejam a ser subutilizados pelas mesmas. Por outro lado, empresas que necessitem desses ser-viços poderão recorrer a esta bolsa mini-mizando assim a sua necessidade de reali-zação de investimento.

António Campos, Presidente da Comis-são Executiva da NERSANT, alertou as empresas para o facto de “para além dos

apresentados, haver diversos apoios para as empresas e diversas formas de financiar os seus negócios. A NERSANT está a dis-posição de todas as empresas para reunir com individualmente, analisar cada si-tuação de forma individual, e a partir daí direccionar a mesma para o tipo de finan-ciamento mais adequado”, fez saber o diri-gente associativo.

Para mais informações sobre os fundos Revitalizar ou operações de fusões e aqui-sições, os interessados devem contactar o Departamento de Apoio Técnico, Ino-vação e Competitividade da NERSANT, através dos contactos [email protected] ou 249 839 500.

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NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE CARLOS ARÊS EM ALCANENA

A cargo do Notário Carlos Manuel Godinho Gonçalves Arês---Certi� co para efeitos de publicação que, por escritura de JUSTIFICAÇÃO lavrada no dia cinco de

Março do ano de dois mil e catorze, exarada de folhas trinta e nove a folhas quarenta, verso, do Livro de Notas para Escrituras Diversas TRINTA E UM-E, deste Cartório, os senhores MATEUS VIEIRA DE MATOS e mulher MARIA DE LURDES ANTUNES DA LUZ MATOS, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Comenda, do concelho de Gavião, residentes na Rua 5 de Outubro, número 4, no lugar de Castelo Cernado, Comenda, Gavião, declararam que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte: ---------------------

Prédio urbano sito na Rua 5 de Outubro, número 8, no lugar de Castelo Cernado, na freguesia de Comenda, do concelho de Gavião, composto de casa de rés-do-chão e primeiro andar para habitação com a área de trinta e dois metros quadrados e quintal com a área de cento setenta e cinco metros qua-drados, perfazendo a área total de duzentos e sete metros quadrados, a confrontar de Norte com Maria de Lurdes Antunes da Luz Matos, ora primeira outorgante mulher, de Sul com José de Oliveira Tomás, de Nascente com José Dias Valente e de Poente com Rua Pública, omisso na Conservatória do Registo Predial de Gavião, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 193. -------------------------

---Que o prédio urbano ora justi� cado veio à sua posse por doação verbal efectuada ao justi� cante marido por volta do ano de mil novecentos oitenta e quatro pelos seus pais, José de Matos e mulher Sílvia Vieira, casados que foram sob o regime de comunhão geral de bens, residentes que foram em Comenda, Gavião, não tendo no entanto chegado a celebrar a respectiva escritura pública. ---------------

---Que, desde a referida data, vêm exercendo continuamente a sua posse, à vista de toda a gente, pra-ticando todos os actos inerentes à sua qualidade de proprietários, usufruindo de todas as utilidades do prédio, habitando-o e fazendo a sua conservação e limpeza, na convicção de exercerem direito próprio, ignorando lesar direito alheio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, paci� camente, porque sem violência, contínua e publicamente, sem a menor oposição de quem quer que seja, veri� -cando-se assim todos os requisitos legais para que se possa a� rmar que adquiriram o identi� cado prédio por usucapião, título este que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. ----------------------------------------------------------------------------

---Está conforme o original e certi� co que na parte omitida nada há em contrário ou além do que nesta se narra ou transcreve. -----------------------

---Alcanena, 05 de Março de 2014.O Notário,

(Carlos Manuel Godinho Gonçalves Arês)Conta registada sob o n.º 11

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FERNANDO GUEDES DE PASSOS CANAVARRO

5248 A Família de Fernando Guedes de Passos Canavarro participa que, dia 14 de Março, pelas 19 horas, na Igreja de S. Nicolau, em Santarém, será celebrada missa do 30º dia pelo seu eterno descanso. Agradecem a todos aqueles que se dignarem assistir a tão piadoso acto.

PN - AM

MISSA 30º DIA E AGRADECIMENTO

ALMAJÕES – S.VICENTE DO PAÚL

ARNALDO MENDES FRAZÃO

A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como seria o seu desejo, vem por este meio, agradecer a todas as pessoas que estiveram presentes nesse momento de dor, ou de que qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar. A todos o nosso muito obrigado.Informa-se ainda que será celebrada missa pelo 30º. Dia, no próximo domingo dia 16 de Março, às 10:30 horas, na Igreja S. Vicente do Paúl.

AGRADECIMENTO MISSA DO 30º. DIA N. 05/03/1935 - F. 11/02/2014

A FUNERÁRIA DE JORGE ALMEIDA, LDA.-D.G.A.E. 1137-2537TELEF. 243 441 038 - TM: 917 273 370 – SOBRAL - S. VICENTE DO PAÚL

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 21NECROLOGIA

CASAIS MARIA DELFINA - TREMÊS

CELESTE MOREIRA

5241 Seu filho, nora, netos e bisneta recordam com profunda dor e saudade a passagem do 6º Aniversário do seu faleci-mento.

6 ANoS DE ETERNA SAuDADE

20/03/2008 - 20/03/2014

ALTo Do BEXIGA – SANTARÉM

CREMILDE FERREIRA CARVALHO FERNANDES

DA SILVA BENTO

5243 Seu marido, filhos, nora, genro, netos e restante família, recordam com profunda dor e saudade o seu falecimento e participam que será celebrada missa pelo seu eterno descan-so, no próximo domingo dia 16 às 19 horas, na igreja de Jesus Cristo (Hospital Velho), agrade-cendo antecipadamente a todas as pessoas que se dignarem a assistir a este acto religioso.

2 ANoS DE ETERNA SAuDADE

Faleceu a 16/03/2012

PÓVoA DE SANTARÉM

JOÃO DA PIEDADE CANELAS(Sargento-Ajudante Fuzileiro)

5257Dia de S. José, dia do Pai

“Recordamos com fé a passa-gem de mais este dia sem a sua companhia” Seus filhos, esposa, genro e neta participam que será ce-lebrada missa pelo seu eterno descanso, no próximo dia 20 às 19:30 horas, na igreja de Póvoa de Santarém agradecendo des-de já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

113 MESES DE ETERNA SAuDADE

19/10/2004 - 19/03/2014

SANTARÉM – PÓVoA DE SANTA IRIA

JOÃO MÁXIMO DA CUNHA

5242 Sua esposa, filho, netos e bisnetos, cumprem o doloroso dever de participar o faleci-mento do seu saudoso extinto, ocorrido no passado dia 21 de Fevereiro, tendo-se realizado o funeral no dia seguinte para o cemitério da Póvoa de Santa Iria.Agradecem muito reconheci-damente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.Querem ainda agradecer es-pecialmente aos Médicos e Enfermeiras e todo o pessoal do serviço de oncologia do Hospital Distrital de Santarém por todo o apoio e dedicação dispensada.A todos bem haja.

PARTICIPAção DE FALECIMENToE AGRADECIMENTo

N. 5/02/1932 - F. 21/02/2014

ALPIARçA

JOÃO PAULO VIEIRA DOS SANTOS MIRANDA

5238 Sua mãe participa que será celebrada missa pelo seu eterno descanso, no próximo domingo dia 16, às 11 horas na igreja Paroquial de Alpiarça, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

MISSA

VALE DE FIGuEIRA

LEONARDO CORDEIRO RODRIGUES

5252 Sua esposa, filhos, genro, nora, netos e restante família agradecem muito reconheci-damente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

AGRADECIMENToNasceu 17/11/1944 - Faleceu 06/03/2014

AGêNCIA FUNERÁRIAHELDER VACAS, LDA.

TELEF. 243 333 520 - SANTARÉMDGAE Nº. 1241

PÓVoA DA ISENTA

MARIA AUGUSTA DA SILVA

5262 Seus filhos e restan-te família, agradecem muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.Participam que será celebrada missa de 7º. dia pelo seu eterno descanso no próximo domingo dia 16, ás 10:30 horas, na Igreja da Póvoa da Isenta, agradecen-do desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

N. 08/05/1930 – Póvoa da IsentaF. 07/03/2014 – Santarém

AGRADECIMENTo E MISSA Do 7º. DIA

FUNERÁRIADOM FERNANDO, LDA.TELEF. 243 108 492

SANTARÉM

ATALAIA-ALMoSTER

MARIA DA PIEDADE MONTEZ

5251 Seus filhos, genros, nora, netos e bisnestos, agradecem muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dig-naram acompanhar a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.Participam que será celebrada missa de 30º. Dia, pelo seu eterno descanso no próximo domingo dia 16, às 11,30 horas na igreja de Almoster, agrade-cendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

AGRADECIMENTo E MISSA Do 30º. DIA

N. 8/05/1921 - F. 14/02/2014

ALCANHÕES

MARIA PEPINO BATISTA

5249 Seus filhos, genro, nora, netos e restante família agra-decem muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dig-naram acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.Particcipam que será celebrada missa pelo seu eterno descan-so, no próximo domingo dia 16, às 10:30 horas na Igreja de Alcanhões, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

AGRADECIMENTo E MISSA Do 7º. DIA

Nasceu 07/10/1916 - Faleceu 05/03/2014

AGêNCIA FUNERÁRIAHELDER VACAS, LDA.

TELEF. 243 333 520 - SANTARÉMDGAE Nº. 1241

VALE DE SANTARÉM

MARIA TOMÉMARTINS SIMÃO

5245 Seu marido e restante fa-mília agradecem muito reconhe-cidamente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

AGRADECIMENToN. 24/10/1935 - F. 07/03/2014

AGêNCIA FUNERÁRIALOPES & BENAVENTE, LDA.

TELEF. 243 323 888 – SANTARÉM

VILA NoVA Do CoITo – ALMoSTER

MIGUEL ANTÓNIODINIS GAMA

5250 Sua irmã, cunhado e sobrinho, participam que será celebrada missa pelo seu eter-no descanso no próximo dia 19 às 19 horas, na Igreja de S. Nicolau, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

56º. ANIVERSÁRIo NATALÍCIo

19/03/1958 - 19/03/2014

SANTARÉM

VITOR MANUEL FERREIRA AZINHEIRA

5239 Sua esposa, filhos, irmãos e restante família agradecem muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dig-naram acompanhar o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

AGRADECIMENToN. 03/12/1952 - F. 03/03/2014

AGêNCIA FUNERÁRIALOPES & BENAVENTE, LDA.

TELEF. 243 323 888 – SANTARÉM

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22 SAÚDE

As unhas incarnadas (“en-cravadas”) são frequentes nos adultos jovens entres os 12 e os 30 anos, principlmente no 1º dedo do pé: Os factores predis-ponentes para o seu desenvol-vimento são:

• Traumatismo direto;• Corte incorreto da unha;• Calçado apertado;• Defeito da biomecânica de

apoio do pé (hiperpronação ).O novo método da proteção

ungueal plástica tem por ob-jectivo o restabelecimento do sulco lateral da unha através da inserção suave da protecção ungueal ao longo da margem lateral do prato ungueal, sob anestesia local, até à prega pro-ximal, eventualmente elimi-nando o tecido de granulação antes do procedimento.

Quais os cuidados no pos-cirurgia?

Analgesia eventual durante 48 horas.

• A infecção clinicamente evidente implica prescrição de antibioterapia.

• Remoção da protecção un-gueal pelas 4-6 semanas con-forme a gravidade inicial da lesão e o crescimento da unha.

Quais as vantagens deste procedimento em compara-ção com o método cirúrgico clássico?

1. Efi caz com taxa de recor-rência baixa (1/13: 7% contra 64%-87% na avulsão cirúrgica e 16% na matricectomia par-cial).

2. Procedimento rápido e fá-cil (15-20 minutos).

3. As actividades normais podem ser retomadas imedia-tamente (excepto desporto) usando apenas um pequeno penso.

4. Necessidade mínima de material cirúrgico.

Andreia ForcadoMédica Dentista na Clínica Great Care - WMed

Novos tratamentos em Dermatologia

Proteção ungueal plástica para unhas incarnadas

Extinção de carreiras de autocarros entreos hospitais do Médio Tejo preocupa PCP

O deputado da CDU pelo distrito de Santarém questionou na passada semana a presidente da Assembleia da República a propósito da eventual extinção de car-

reiras de autocarros entre os hospitais do Centro Hospitalar do Médio Tejo (Abran-tes, Tomar e Torres Novas).

Na missiva dirigida a Assunção Esteves, a que a agência Lusa teve acesso, o deputa-do António Filipe referiu que a “reorgani-zação do Centro Hospitalar do Médio Tejo implicou graves prejuízos para as popula-ções”, nomeadamente com a concentração de serviços, tendo lembrado que “para mi-norar estes graves inconvenientes foram criadas carreiras de autocarros”, ligando os hospitais que integram o Centro Hos-pitalar.

“A reorganização e concentração de ser-viços, como aconteceu com a urgência médico-cirúrgica em Abrantes e o conse-quente encerramento de valências, levou a que os utentes tenham de se deslocar entre os hospitais de Torres Novas, Abrantes e Tomar para serem atendidos, com os in-cómodos, as despesas e os eventuais danos para a saúde daí decorrentes”, apontou o deputado comunista.

António Filipe observa que, “para mi-norar estes graves inconvenientes, foram criadas carreiras de autocarros ligando os hospitais que integram o Centro Hospita-lar”, mas que “o que sucede, porém, é que estão anúncios afi xados nos autocarros dando conta da sua extinção no fi nal do

mês de Março”.“A extinção destas carreiras, a confi r-

mar-se, será mais um golpe nos direitos das populações e o acesso aos serviços hospitalares fi cará ainda mais difi cultado, com as consequências daí decorrentes”, advoga.

Na missiva, António Filipe pergunta ao Governo, através do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado das Infra-estrutu-ras, Transportes e Comunicações, “se têm conhecimento do propósito de extinguir as carreiras de autocarros que fazem a liga-ção entre os hospitais do Centro Hospita-lar do Médio Tejo e que medidas tenciona tomar para evitar que esse grave atentado aos direitos das populações seja concreti-zado”.

Prova de Vinhos do Tejo no Brasil

Sociedade Portuguesa de Nefrologia assinala ‘Dia Mundial do Rim’

A Sociedade Portuguesa de Nefrologia assinalou ontem o “Dia Mundial do Rim”, sob o tema “A Doença Renal Crónica e o Envelhecimento”. Esta iniciativa, em mais de 100 países em todo o mundo surgiu da necessidade de informação e sensibili-zação sobre a doença renal, devido à sua elevada prevalência e signifi cativas morbi-lidade e mortalidade associadas.

A Doença Renal Crónica é caracterizada pela perda lenta, progressiva e por vezes ir-reversível da função renal e é uma patolo-gia que tem um elevado índice de mortali-dade precoce. Embora se possa manifestar em qualquer idade, os idosos compõem a faixa etária mais afetada pela doença renal crónica, sendo por isso considerada uma patologia geriátrica.

Tem-se assistido, nos últimos anos, a um incremento das taxas de incidência e pre-valência desta doença na população com mais de 65 anos, verifi cando-se também um aumento da idade média dos doentes a fazer hemodiálise - acima dos 65 anos -, razões que apontam para a necessidade de estar vigilante para o problema junto da população mais envelhecida.

Com o avançar da idade as principais causas que podem provocar insufi ciência renal são a nefropatia diabética, a hiper-tensão arterial, as doenças vasculares, as nefropatias hereditárias e as glomerulo-nefrites. Mas se estas patologias são a cau-sa da maior prevalência da doença renal crónica nesta faixa etária, também a pró-pria alteração da morfologia, estrutura e funcionalidade do aparelho renal associa-das ao envelhecimento, têm uma grande responsabilidade na incidência da doença. A atrofi a dos rins consequência de altera-ções vasculares intra e extra renais, é um sinal da possibilidade de se vir a desenvol-ver insufi ciência renal.

Na generalidade, a população sénior tende a ter maiores níveis de dependência necessitando de um apoio mais constante e mais atento. A precocidade no diagnós-tico permitirá atenuar e prevenir os efeitos desta doença garantindo ao idoso melhor qualidade de vida. O doente aprende e entende melhor e com menos ansiedade porque é que tem de ter alguma restrição

alimentar, qual é o benefício da medicação e porque tem de se submeter a alguns pro-cedimentos clínicos, mais agressivos, que eventualmente lhe possam vir a ser efec-tuados.

A ausência sintomática nos primeiros estádios da doença, incentiva ainda mais esta proactividade e necessidade de estar alerta para a saúde dos rins, principalmen-te em pacientes com fatores de risco. É fundamental acautelar possíveis alterações a nível da urina. As alterações do débito da urina, a sensação de ardor ao urinar, a presença de sangue ou a difi culdade em urinar, bem como dor ou desconforto na região lombar.

Quando se faz o diagnóstico de doen-ça renal e após terapêutica instituída não se obtém uma cura total o doente fi ca com uma doença crónica conhecida por doença renal crónica (DRC).Esta doença evolui, a maior parte das vezes, de forma progressiva, mais ou menos lenta, depen-dendo a progressão da etiologia da doen-ça, da terapêutica e da adesão do doente à mesma. Daí que o acompanhamento do idoso, nesta fase, adquira neste contexto um papel relevante na maneira como ele encara toda a problemática do seu estado de saúde.

Quando o doente atinge o estádio termi-nal da DRC as opções terapêuticas dispo-nibilizadas para substituir a função renal são a hemodiálise (HD), a forma comu-mente utilizada, a diálise peritoneal (DP) e o transplante renal.

Uma doença crónica é sempre um fac-tor indutor de apreensão emocional. No idoso, sempre mais fragilizado, a DRC e os tratamentos actualmente disponíveis para manter a vida, habitualmente desconheci-dos da população, engendram estados de grande incerteza. Acrescem, ainda, as alte-rações provocadas na vida quotidiana que provocam naturalmente, nesta faixa etária, estados de ansiedade e mesmo depressivos que requerem por um lado, uma maior acuidade do apoio médico e por outro, um efectivo apoio socio - familiar.

*Artigo da responsabilidade da Direcção da Sociedade Portuguesa de Nefrologia

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 23SAÚDE

Colheita de sangue amanhã em Santarém

A Sociedade Recreativa Operária promove amanhã, sábado, uma co-lheita de sangue, das 9h00 às 13h00, naquela associação, na Rua Serpa Pinto, número 125, em Santarém (Palácio do Landal).

Em simultâneo com esta colheita decorrerá também uma inscrição de doadores de medula.

A SRO apela ainda à comparência de novos dadores de sangue e dado-res de medula, para estarem presen-tes nesta Colheita de Sangue com a colaboração do Instituto Português do Sangue e Transplantação.

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 201424 VINHOS

Com o apoio de 22 produtores e a presença na Bolsa de Turismo de Lisboa

‘Vinhos do Tejo’ relançam projecto da Rota Enoturística

Enoturismo tem previsões de crescimento anual entre oito e dez por cento até 2015.

2014 é o ano em que o projecto da Rota dos Vinhos do Tejo, que conta com o apoio de 22 produ-tores da região vitivinícola, vai ser relançado.

A estratégia de relançamento do projecto iniciou-se quarta-feira, dia 12 de Março, com a participa-ção, pela primeira vez, na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), a maior feira nacional do sector, que de-corre de 12 a 16 deste mês, na FIL.

“As previsões do Plano Estratégi-co Nacional do Turismo 2013-2015 revelaram, no ano transacto, um crescimento anual do enoturismo entre 8 a 10 por cento até 2015. Es-tes dados contribuíram muito para o aumento da nossa con� ança na delineação de uma nova estratégia para a Rota dos Vinhos do Tejo”, explica Giovanni Nigra, presidente da Associação da Rota dos Vinhos do Tejo.

Nesse sentido, vão ser cinco os produtores da Rota dos Vinhos do Tejo que marcarão presença na BTL com o objectivo de dar a co-

nhecer a pro� ssionais e ao públi-co em geral algumas das melhores unidades de enoturismo da região do Tejo, através de provas de vi-nhos e do contacto directo com os produtores.

Os produtores presentes na feira de turismo são a Quinta da Lapa, a Casa Cadaval, a Falua, a Enoport

United Wines e a Quinta da La-goalva de Cima.

A participação na BTL é uma das várias iniciativas que irão ser leva-das a cabo pela Rota dos Vinhos do Tejo, no ano do seu relançamento.

Esta Rota é composta por quatro percursos, denominados: o ‘Te-souro do Gótico’, do qual fazem

parte sete produtores provenientes de seis sub-regiões vitivinícolas, ‘Touros e Cavalos’, que conta com três produtores e duas sub-regiões, ‘Beira Tejo’, composto por oito produtores de quatro sub-regiões e ‘Tesouro Manuelino’, com quatro produtores pertencentes a três sub-regiões.

Vinhos

PRODUTOR VINHO MEDALHAAdega Cooperactiva do Cartaxo Bridão Clássico Tinto 2011 Ouro

Quinta da Badula Quinta da Badula Reserva Tinto 2010 Ouro

Centro Agrícola do Tramagal Casal da Colheira Reserva Tinto 2011 Ouro

Casal do Conde Terras do Vale Merlot Colheita Seleccionada Tinto 2011 Ouro

Adega Cooperactiva do Cartaxo Bridão Reserva Branco 2012 Prata

Quinta da Badula Badula Colheita selecioncada Tinto 2012 Prata

Companhia das Lezírias Companhia das Lezírias Tyto Alba Vinhas Protegidas Tinto 2011 Prata

Quinta da Alorna Portal da Aguia Tinto 2011 Prata

Quinta da Alorna Quinta da Alorna Branco 2013 Prata

Quinta da Alorna Quinta da Alorna Tinto 2011 Prata

Casal do Conde Casal do Conde Touriga Nacional Cabarnet-Sauvignon Reserva Tinto 2011 Prata

Agrovia, Sociedade Agro-Pecuária Quinta da Lapa Reserva Touriga Nacional Tinto 2012 Prata

Agrovia, Sociedade Agro-Pecuária Quinta da Lapa Sparkling brut Branco 2011 Prata

Vinalies Paris Internacionals

Maior número de medalhas de sempre - Vinalies Paris InternacionalsProdutos do Tejo medalhados:7 - Total de Vinhos premiados:13 - Medalhas de Ouro:4 - Medalhas de Prata: 9

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 25DESPORTO

Clube vitoriano conquista título a 5 jornadas do fim e fez a festa nas ruas de Santarém

Vitória Clube de Santarémé bicampeãodistrital de infantis

E vão seis! Há três temporadas que o Vi-tória Clube de Santarém não pára de somar títulos distritais ao seu palmarés, reforçan-do um estatuto emergente de potência do futsal distrital. No último domingo, foi a vez de a equipa de infantis repetir o feito da época transacta, sagrando-se bicampeã distrital do escalão… mas, desta feita, a 5 rondas do fim e com um recorde explosivo de golos: 251 em 15 jornadas! E a cidade de Santarém parou para escutar o grito de Vitória de um emblema em ascensão, que juntou dezenas de viaturas para uma co-memoração digna de… um grande.

A proeza já antes conseguida pelos es-calões de benjamins (2011/12 e 2012/13), infantis (2012/13) juniores masculinos (2012/13) e seniores femininos (já em 2013/14) seria imitada com novo resulta-do astronómico, diante do Clube Despor-tivo Os Patos, precisamente o 2.º classifi-cado da prova e um dos principais rivais no contexto distrital: a exibição de gala do conjunto vitoriano traduziu-se em retum-bantes 17-2!

Logo aos 13 segundos, João Peitaço abriu as portas de um sonho cada vez mais escancarado, fazendo o primeiro dos seis golos que adicionou à sua conta pessoal, numa época de sonho: melhor marcador da prova com 69 tentos, num total de 123 em duas épocas e meia vestido de azul e branco, marca que lhe vale o título de go-leador-mor da História do clube entre to-dos os escalões. Uma média que promete quebrar todos os recordes do futsal distri-tal nas próximas temporadas.

Peitaço bisaria logo aos 3 minutos, logo depois de outro dos grandes astros da companhia fazer o gosto ao pé: Eduardo Carvalho, o príncipe de Alcanhões, um jogador completo, exemplo de humilda-de, com um pé esquerdo capaz de seduzir o mais exigente dos adeptos. No entanto, o fantasma do drama da última jornada do último campeonato (quando Os Patos venderam cara a derrota, por 8-6) voltou a pairar sobre a Nave Municipal de San-tarém, quando os visitantes, aos 7 e aos 8 minutos, reduziram a diferença para 3-2.

A manhã estava, porém, destinada a ser de glória para a nação azul, e a realidade é que o susto brotou de um par de esporá-dicas incursões da turma do Rossio ao Sul do Tejo junto da baliza de Paulo Nunes, pois o domínio vitoriano era avassalador. Num ápice, seguiram-se mais cinco gritos de júbilo para os da casa, e os 7-2 ao inter-valo quase autorizavam a antecipação da encomenda das faixas.

No segundo tempo, a confirmação da superioridade do Vitória assentou em 25 minutos de esplendor, durante os quais se assistiu a um infindável desdobrar de

situações de perigo junto da baliza ros-siense, traduzido em mais… uma dezena de golos. Nesse período, surgiu em cena a arte de Miguel Tomé, produto do filão de talentos da fábrica do Vale de Santarém, que rubricou um vistoso hat-trick, abri-lhantado pelo melhor golo do dia, num disparo sem preparação, arrumando o es-férico na gaveta após convite açucarado de Peitaço.

Num desafio em que toda a orquestra esteve em perfeita sintonia, destaque ain-da para actuação de luxo de Jony Ribeiro, autor de quatro golos neste jogo do título, ele que é outro dos mágicos do fino espec-táculo de ilusionismo encenado pelo mes-tre Ivo Costa desde Setembro nas quadras distritais. O camisola 10 já ultrapassou a meia centena de remates certeiros (51) na sua época de estreia na modalidade!

Quando o árbitro Sandro Silva apitou para o final do encontro, a cidade pôde en-tão aquilatar in loco, pela sexta vez em três anos, o poder da mística da causa vitoria-na, numa romaria inesquecível de mais de duas dezenas de viaturas em entusiasman-te delírio pelas ruas escalabitanas, com os populares, rendidos, a aplaudirem mais um feito de um clube que soube crescer à

custa da dedicação e do sacrifício daquela que, cada vez com maior fundamento, é apelidada de família vitoriana.

Na partida decisiva, alinharam Paulo Nunes, Diogo Madeira, Jony (3), Eduardo Carvalho (2) e João Peitaço (6); Bernardo Garcia, João Francisco (2), Miguel Oli-veira, Miguel Tomé (3), Ricardo Ferreira e Tomás Faustino. Mas o feito é repartido igualmente pelo extenso rol de atletas au-sentes que compõem o plantel às ordens de Ivo Costa, Fred Faustino e Pedro Martins e que desta vez ficaram de fora das opções: Tiago Nunes, Bernardo Fazenda, Marcelo Guerra, Pedro Santos, Pedro Tavares, João Vitorino, Bruno Costa, Miguel Morais, João Passos e Bernardo Brites, além dos benjamins António Sezões, Miguel Neves e Zé Miguel, que já integraram a equipa “B” na presente temporada.

Seniores masculinosfalham apuramentoO início de época de sonho dos senio-

res masculinos do Vitória, comandados de Ricardo Mesquita e Rui Cardoso, não fazia antever o desfecho confirmado no passado fim-de-semana após a jornada dupla que encerrou a 1.ª fase do Campeonato Distri-

tal: os desaires com S. Vicentense (1-7) e União de Almeirim (2-3) empurraram a equipa para fora da zona de apuramento do futuro campeão distrital do escalão.

Com uma versão muito diferente do plantel que arrancou para a presente tem-porada, os vitorianos têm apresentado um conjunto muito jovem, com vários ele-mentos da equipa de juniores, o que, na hora de analisar o insucesso, permite apre-sentar a atenuante de o clube não se afas-tar da sua vocação natural para a aposta no trabalho de formação.

Agora, o plantel concentrará esforços na luta pela obtenção do primeiro lugar na fase de apuramento de classificação final para os clubes não apurados e, simulta-neamente, na preparação sustentada da temporada 2014/15, com a certeza de que a qualidade do trabalho efectuado acabará por se traduzir nos tão almejados resulta-dos desportivos, como é disso excelente indicador o recente (e inédito) apuramen-to para a final da Taça do Ribatejo.

Outros resultados ‒ Infantis: Ribeira Fárrio, 0 - VCS “B”, 6; Benjamins: Vitória CS, 1 – Ribeira Fárrio, 2; Juniores femini-nos: Vitória CS, 2 – Zambujeira Serra Cal-vo, 3.

João Vieira Pinto apresenta Tejo Cup em Santarém

A Associação de Futebol de Santa-rém vai realizar na próxima segun-da-feira, dia 17 Março, pelas 18h15, no W Shopping, em Santarém, a conferência de imprensa de apresen-tação do Torneio Tejo Cup 14, a qual contará com a presença do patrono da edição deste ano, o ex-jogador e actualmente director da Federação portuguesa de Futebol, João Vieira Pinto.

Para o antigo internacional portu-

guês e agora dirigente da Federação, João Pinto “é uma honra ser o patro-no de um torneio que engloba jovens jogadores de todo o vosso distrito”.

Num ano em que a Associação Futebol de Santarém comemora 90 anos de existência, várias vão ser a iniciativas que a actual direcção li-derada por Francisco Jerónimo irá realizar, inseridas nas comemora-ções, como é exemplo o Torneio Tejo Cup’14.

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 201426 DESPORTO

Associação Académica de Santarém

Juniores cada vez mais primeirosOs Juniores da Associação Académica

de Santarém (AAS) venceram o N. S. Rio Maior, por 3-0, e deram passo muito im-portante rumo ao título. Numa tarde ex-celente e perante muito público, as equi-pas da Académica de Santarém e do N. S. Rio Maior, proporcionaram um excelente jogo de futebol. Ambas entraram com es-pírito de vencer, sendo a briosa mais feliz e eficaz. Perante uma 1ª parte algo estra-nha, passiva até, foi a partir dos 70’, com a obtenção do primeiro golo do jogo, que a AAS partiu para uma parte final arrasa-dora.

Pacientemente, com disciplina e mui-ta organização, a equipa conseguiu o seu objectivo perante um opositor directo (2.º classificado).

O jogo fica também marcado pelo re-gresso a “casa” de Bernardo Jorge (ex. U. Leiria).

Marcaram pela Briosa, Bernardo Batista, Quinzinho e João Amaral.

Por sua vez, os Juvenis venceram o C. A. Riachense, por 2-1, num campo (pelado) muito difícil. Apesar das condicionantes, vitória clara e justa da turma escalabitana, com golos de Pedro Mourinha e Francisco Rocha.

Os Iniciados ‘A’ venceram no terreno do C. A. Riachense, pela margem mínima, num jogo com duas partes muito dispu-tadas, mas com um péssimo espectáculo para os presentes.

Valeu o golo da Académica, que surgiu aos 59’, após um livre de Tomás Melro.

Os Infantis ‘A’ receberam e venceram o N. S. Rio Maior ‘A’ por 2-0. Mais uma vi-tória (embora sem nota artística) e o apu-ramento à distância de um ponto, quando faltam quatro partidas para disputar. Mar-caram pela AAS, David Silvestre e José Maria.

Os Infantis ‘B’ venceram em Salvaterra de Magos a equipa ‘C’ local, por 3-0. Foi uma justa e importante vitória sobre um adversário bastante competitivo, num campo difícil de se jogar, devido às suas dimensões. Pela Briosa marcaram os golos Salvador Martinha (2) e João Marecos.

Os Infantis ‘C’ venceram a A. D. Fazen-dense ‘A’ por 4-3, num jogo impróprio para cardíacos. A ‘estrelinha’ acabaria por iluminar a Académica que marcou o golo da vitória já perto do apito final.

Por sua vez, os Sub-11 ‘A’ venceram o

G.D. Samora Correia, por 7-1. Foram duas partes distintas, em que apenas na segun-da os ‘estudantes’ conseguiram mostrar a sua real valia. Após esta vitória e a cinco jornadas do final da 2ª fase, a equipa de João Alagoa, tem agora 10 pontos de avan-ço sobre os segundos classificados.

Os Sub-11 ‘B’ conquistaram um empa-te com sabor a vitória no campo do S. L. Cartaxo ‘B’. Do jogo, regista-se a excelente atitude da equipa, que recuperou de uma desvantagem de dois golos, numa boa tar-de para a prática do futebol.

Os Sub-10 ‘A’ venceram em Fátima a equipa ‘B’ local, por 6-0. Boa exibição e vi-tória justa, que a equipa dedicou no dia da mulher à “Mãe” Paula Canavarro.

Marcaram pela AAS, Diogo Marques (2), Francisco Nunes, Francisco Sousa, Martim Canavarro e Lucas Anjos.

Os Sub-10 ‘B’ empataram (1-1) na recep-ção à U. D. Santarém ‘A’. Foi um bom jogo, com todos os ingredientes de um derby. Enquanto isso, os ‘C’ empatavam (2-2) frente ao CADE ‘B’ num dos campos do excelente complexo desportivo do Entron-camento. Por aquilo que se passou durante os 50 minutos, o resultado é justo e pre-meia a boa exibição e a atitude da equipa, que nunca virou a cara à luta.

Os Sub-10 ‘D’ perderam por 2-1 frente à U. D. Santarém ‘B’. Apenas faltou eficá-cia na concretização, ainda que em termos de oportunidades fossem praticamente as mesmas para ambas as equipas. A vitória sorriu a quem se superiorizou na finaliza-ção.

Os Sub-8, Sub-7 e Sub-6 estiveram pre-sentes em mais uma manhã desportiva na Escola Superior Agrária. Duas vitórias,

duas derrotas e um empate, foi o balanço de mais uma manhã de alegria e boa dis-posição.

Os atletas da equipa de Infantis da Brio-sa Vítor Lisboa, José Salvador e Salvador Coutinho, foram convocados para o 1º Treino da Selecção E13 (Concelhos de Al-canena, Rio Maior e Santarém) com vista à participação no Torneio Inter-Selecções Regionais - Tejo Cup 2014 -, promovido pela Associação de Futebol de Santarém.

Finalmente, os veteranos venceram a U. D. Chamusca, por 4-1, num jogo de senti-do único, com a briosa a vencer de forma inquestionável, em mais uma jornada de confraternização. Marcaram pela Acadé-mica: César Saramago, Nuno Cardigos, Pedro Madeira e Paquita.

Judo da Casa do Benficade Santarém no Torneiode Salvaterra

A Casa do Benfica em Santarém parti-cipou no domingo (dia 9), em Salvaterra de Magos, no Torneio de Judo para jovens dos 4 aos 14 anos.

João Oliveira, da CBS obteve um 1.º lu-gar enquanto Pedro Oliveira subiu ao pó-dio no segundo posto.

Flávio Vieira, Afonso Prata, Simão Sá e

Carolina Esteves foram terceiros classi-ficados num Torneio onde participaram ainda Pedro Godinho, Rodrigo Agostinho e Maria Lopes.

Os atletas da CBS foram acompanhados pelos treinadores Jorge Barroca Vítor e Carlos Ricardo.

A Associação Spina Bífida e Hidroce-falia de Portugal (ASBIHP), Delegação do Ribatejo e Vale do Tejo, promove a 29 de Março um colóquio subordinado ao tema “Integração de Instituições no Desporto Adaptado”.

A ASBIHP - Delegação do Ribatejo e Vale do Tejo é uma delegação regional da ASBIHP – Associação Spina Bífida e Hi-

drocefalia de Portugal.Esta delegação, sem fins lucrativos, tem

como objectivo ajudar pessoas com ne-cessidades especiais, designadamente, em áreas de âmbito social, cultural, desportiva e de lazer, com vista à sua plena integração na comunidade envolvente e sociedade em geral.

Colóquio

Integração de Instituições no Desporto Adaptado

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 27DESPORTO

União Desportiva de Santarém

Seniores seguem em frente rumo à 1.ª DivisãoA equipa sénior da União Desportiva

de Santarém (UDS) garantiu, no passado domingo, a passagem à segunda fase do campeonato distrital da 2ª divisão da AF Santarém, apesar de derrotada em Glória do Ribatejo por 3-2.

“É sem sombra de dúvida um resultado inesperado, face ao contexto extremamen-te difícil e perante a competitividade da série de apuramento,” disse ao Correio do Ribatejo o coordenador do futebol da UDS Leonel Madruga. “É igualmente notável o empenho de um grupo de jogadores total-mente amador, que jogam exclusivamente pelo amor ao Clube e à modalidade, o que realça feito alcançado a uma jornada do � nal da primeira fase, bene� ciando da der-rota da União de Almeirim em Rio Maior,” acrescentou o responsável.

“A derrota por 3-2 em Glória no Ribatejo, não retira brilho ao apuramento, re� ecte apenas aquilo quem foi uma tarde menos conseguida da formação escalabitana,” conclui Leonel Madruga.

Para a história do clube � cam os nomes de Piedade, Teodoro (Filipe Madeira), João Paulo, Bruno Duarte e Júlio, Pedro Santos (Ricardo Alves), Carrilho e Nelson Lopes, João Moura (Tiago), José Santos e Costi-nha (Capitão). Como suplentes não uti-lizados a dupla Tony e Paulinho tinha no banco, Vasco, Leonardo e João Carvalho.

A entrada no jogo algo desconcentrada ditou a desvantagem no marcador, o pri-meiro golo da Glória aparece muito cedo no jogo e com demérito para a formação unionista, que viria ainda conceder mais dois golos.

Na segunda parte com os ajustamentos no sector do meio campo, a equipa voltou aos níveis habituais e viria a recuperar no marcador através dos dois golos de Ricar-do Alves. A con� rmar que a UDS não es-tava nos seus dias, Costinha desperdiçou uma grande penalidade que daria um justo empate na partida.

Na próxima jornada, recepção ao Rio Maior, um jogo entre duas equipas classi� -cadas para a segunda fase, onde em disputa estará, apenas, a ordem dos três primeiros lugares.

Sub-10 B vencem derbyA equipa de Sub-10 “B” da União Des-

portiva de Santarém (UDS), na disputa da 11ª jornada do campeonato distrital de Benjamins, nível III, recebeu e venceu por dois a um, a Académica de Santarém, vencendo o “derby scalabitano”. Mais uma boa exibição que retrata o bom trabalho da equipa. Na próxima jornada defrontam a

equipa do Footkar em Paço dos Negros. Por sua vez, os Benjamins Sub-10 “A” da

UDS consolidaram o segundo lugar, es-tando apenas a uma vitória de carimbar o passaporte para a fase de apuramento do campeão distrital de Benjamins, nível II. Na deslocação ao terreno da vizinha Aca-démica de Santarém, o “derby” desta feita terminou com um empate a um golo, um resultado que traduz o equilíbrio entre as duas formações. Na próxima jornada, na

recepção ao Footkart poderá acontecer a tão esperada vitória e a passagem a segun-da fase.

Ainda na manhã de sábado, a contar para 10ª jornada do campeonato distrital de infantis, nível II, os Infantis receberam a sua congénere de Samora Correia, num jogo difícil perante o segundo classi� cado da série. O resultado de 10-0 na primeira volta não intimidou os locais, que arranca-ram uma excelente exibição, plena de garra

e determinação que transportou a decisão do jogo apenas para os instantes � nais do encontro. Surpreendentemente o equilí-brio foi a tónica dominante e o resultado � -nal de 3-5, penaliza apenas a pouca e� cácia da equipa unionista, que ao falhar a grande penalidade que possibilitaria o empate, vi-ria ao cair do pano e numa jogada de con-tra-ataque sofrer o golo que sentenciou a partida. Fica a boa exibição, o empenho e a galhardia da formação da UDS. Na próxi-ma jornada, na deslocação a Benavente, a equipa unionista mantendo a postura deste encontro poderá alcançar outro resultado.

Os juniores da UDS deslocaram-se a Ferreira do Zêzere, e num jogo muito im-portante para os lugares de manutenção, averbaram uma derrota por 2-0. Registo apenas para o maior empenho dos jogado-res unionistas, que procuraram oferecer a vitória ao novo treinador, Pedro Natas, que substituiu o professor Sérgio Domingos no comando da formação da UDS.

As equipas do futebol de formação da UDS, das variantes de 5, deslocaram-se a Vila Chã de Ourique, para participar no torneio convívio do Estrela Ouriquense, Os Sub-8 realizaram-se dois jogos perante as equipas de Sub-9 do EFCO e da Póvoa da Isenta. Os Sub-7 apresentaram-se muito desfalcados e no confronto com as equipas de Sub-8 do Fazendense e o EFCO. Ambas as equipas deixam boas indicações para a participação no Encontro Distrital de Tra-quinas promovido pela AFS, cujo primeiro momento terá início no próximo sábado na Moçarria, pelas 15 horas.

Vitória Clube de Santarémé bicampeãodistrital de infantis

No � m-de-semana de 1 e 2 de Março realizou-se o Estágio de Capacitação de Infantis da Associação de Natação do Distrito de Santarém (ANDS) e Asso-ciação de Natação de Leiria (ANL), nas Piscinas Municipais de Coruche.

Este estágio realizou-se num dia e meio, dividido em três sessões de treino, sob a coordenação dos Directores Técni-cos Regionais da ANDS e da ANL, onde estiveram presentes 53 nadadores.

A Empresa Municipal Viver Santarém fez-se representar pelos nadadores Mi-guel Santos e João Lopes, convocados pelo critério dos resultados alcançados no Torneio Nadador Completo - Pon-tuação FINA, no somatório da prova do torneio.

Assim sendo, só os nadadores que ter-minassem nos dois primeiros lugares

de cada escalão no Torneio Distrital do Nadador completo é que seriam convo-cados, o que foi o caso dos dois atletas da Viver Santarém.

Miguel Santos � cou em 2º Lugar (vice-campeão Regional) no Torneio Distrital do Nadador Completo no seu escalão, Infantis A masculinos, enquanto o na-dador João Lopes sagrou-se Campeão Regional deste mesmo torneio no seu es-calão: Infantis B masculinos.

Viver Santarém no Mais LezíriaNo passado � m-de-semana, realizou-

se em Coruche o Festival de Escolas de Natação Mais Lezíria, para nadadores entre os 6 e os 10 anos. Neste evento, organizado pela Câmara Municipal de Coruche e pela Comunidade Intermu-nicipal da Lezíria do Tejo, participaram

sete nadadores da Empresa Municipal Viver Santarém: Constança Sousa, Gon-çalo Mendonça, Marta Bucha, Maria Inês Dias, Matilde Sousa, Raquel Louro e Se-bastião Nogueira, na categoria de Esco-las, sob a orientação do Professor Renato Rodrigues.

Para estes nossos nadadores, esta cons-

tituiu a sua primeira experiência com-petitiva, onde o mais importante foi sem dúvida o convívio e o primeiro contacto com o espírito competitivo. Estiveram presentes mais de sete municípios entre os quais Alpiarça, Almeirim, Salvaterra de Magos, Cartaxo, Rio Maior, Coruche e Santarém, com um total de 97 nadadores.

Equipa Sub 10 “B” da União Desportiva de Santarém

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 201428 DESPORTO

Hóquei Clube de Santarém

Iniciados e Escolares cem por centovitoriosos na Taça AP Lisboa

Os iniciados do Hóquei Clube de Santa-rém (HCS) com o segundo jogo realizado na Taça Ap Lisboa, conquistaram a segun-da vitória na prova, desta vez frente ao Hó-quei Clube ‘Os Tigres’, de Almeirim.

A turma escalabitana dominou a partida, tendo o seu treinador aproveitado para ro-dar a equipa, sem deixar de cumprir com o primeiro objectivo: vitória no desafio.

Os escolares iniciaram a prova com jor-nada dupla e, consequente, dupla vitória por números alargados, no sábado, tam-bém frente aos Tigres de Almeirim e no domingo, no Entroncamento.

Os bambis foram a Alenquer jogar com uma equipa a realizar a sua segunda épo-ca, pelo que seria expectante a diferença de aprendizagem comparativamente aos jovens escalabitanos que praticamente ini-ciaram a actividade há seis meses. Foi sem dúvida mais uma experiência enriquece-dora na sua curta experiência de hoquis-tas.

Os resultados do fim-de-semana foram os seguintes: Escolares, HCS, 8 - HC ‘Os Tigres’, 0; Bambis, S. Alenquer B, 13 – HCS, 3; Iniciados, HCS, 7 - HC ‘Os Tigres’, 4; Escolares, UF Entroncamento, 1 – HCS, 15.

Os próximos jogos são os seguintes: Amanhã, sábado (dia 15), 16h00, Inicia-dos, ‘Os Corujas’ – HCS; 18h00, Bambis, HCS – Paço de Arcos ‘B’. Domingo (dia 16), 14h30, Iniciados, HCS – UF Entron-camento; 15h30, Benjamins, HCS – Alco-bacense CD; 18h00, Seniores, GDR lobi-nhos – HCS.

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 29TAUROMAQUIA

Ecos do BurladeroLudgero Mendes

A Monumental “Celestino Graça” – que a 7 de Junho do ano em curso assinala as suas Bodas de Ouro – abrirá as portas, no próximo sábado, às 16 horas, para acolher a corrida inaugural da temporada escala-bitana.

Em praça estarão os cavaleiros de al-ternativa Rui Salvador, Luís Rouxinol e Duarte Pinto, que enfrentarão “terrorífi-cos” toiros de Prudêncio da Silva Santos, e a jovem amadora Mara Pimenta que lidará um novilho-toiro de Passanha, estando as pegas confiadas aos Grupos de Forcados Amadores de Santarém e de Montemor-o-Novo, capitaneados, respectivamente, por Diogo Sepúlveda e por António Vacas de Carvalho.

Esta corrida, integrada nas Festas de S. José, por ocasião do feriado municipal de Santarém, reúne bastos motivos de inte-resse, para além de assinalar, também, al-gumas efemérides aliciantes.

Rui Salvador, cavaleiro e arquitecto, na-tural de Lisboa, mas, profundamente iden-

tificado com a cidade do Nabão, vai come-morar este ano o trigésimo aniversário sobre a data da sua alternativa (Campo Pe-queno, 9 de Agosto de 1984), e continua a assumir-se como uma das principais figu-ras do toureio equestre, conhecido como o toureiro dos “ferros impossíveis”, tanta é a emoção que coloca nas suas poderosas sortes frontais. Luís Rouxinol continua a ser um dos mais carismáticos cavaleiros na actualidade, mantendo intactas todas as condições que o catapultaram ao pla-no de prestígio que tão empenhadamente logrou alcançar, e que o tornam, de facto, uma referência entre os seus pares. Duarte Pinto herdou de seu pai o carácter de um toureiro sério e pundonoroso que, alicer-çado num estilo clássico, busca em todas as corridas a perfeição e o triunfo, que amiúde tem conseguido, nomeadamente no tauródromo escalabitano, cenário de tantas actuações de grande êxito. Mara Pi-menta, jovem almeirinense que deu os pri-meiros passos nesta arte taurina em casa

de Luís Rouxinol, é agora apoderada por João Pedro Bolota, que lhe aponta um fu-turo muito promissor, dadas as suas enor-mes faculdades que lhe reconhece.

Os Forcados Amadores de Santarém e os de Montemor, dois dos mais antigos e prestigiados dos grupos portugueses, ree-ditam nesta tarde os imensos confrontos que têm protagonizado ao longo dos lon-gos anos da sua existência, e uma vez mais a praça de toiros de Santarém assistirá a uma dessas inolvidáveis jornadas, em au-têntico hino à arte de pegar toiros.

As ganadarias de Prudêncio e de Pas-sanha têm grandes pergaminhos e são conhecidas como divisas “duras”, o que, decerto, emprestará muita emoção ao es-pectáculo, o que se deseja, uma vez que esta é um dos condimentos mais aprecia-dos pelos bons Aficionados.

Os preços são idênticos aos que têm sido praticados nas últimas temporadas, havendo bilhetes a partir dos dez euros. Então, sábado, lá estaremos!

“O Toiro de Lide e o Espectáculo”

A origem do toiro bravo esteve no cen-tro do debate, organizado pela Associação “Gentes do Cartaxo” no passado dia 28 de fevereiro. Esta Associação de Solidarieda-de, Cultura e Recreio promoveu, no passa-do dia 28 de fevereiro, o colóquio “O Toiro de Lide e o Espectáculo – Os Mistérios da Bravura”.

O debate tentou desmistificar a origem do toiro bravo e teve como oradores Eng.º Jorge Carvalho, da Ganadaria Jorge Car-valho, Dr. João Andrade, da Ganadaria Prudêncio Silva Santos, João Telles, das Ganadarias David Ribeiro Telles e Vale Sorraia, João Folque, da Ganadaria Palha, e Vasco Brito Paes, médico veterinário. A moderar o debate esteve José Cáceres.

Inspirada nas tertúlias de antigamente,

onde a conversa e o ponto de encontro se proporcionavam naturalmente, a inicia-tiva contou com uma assistência signifi-cativa, despertando o interesse de várias gerações.

Até que ponto os ganadeiros têm in-fluência na bravura dos toiros, que quali-dades deve ter um bom toiro, os critérios a ter na selecção dos toiros, as diferenças entre o toiro manso e o toiro bravo, o com-portamento dos toiros na arena, as ambi-ções de um ganadeiro, a adaptação dos toiros à lide a pé e à lide a cavalo ou do que depende o sucesso de uma ganadaria foram temas sobre os quais os oradores se debruçaram, no decurso de uma longa e agradável conversa.

Para o veterinário Vasco Brito Paes, “o

que se pretende hoje do toiro é muito exi-gente. O meu papel é ajudar o ganadeiro a tentar encontrar um toiro na plenitude das suas faculdades, para que ele consiga demonstrar a sua bravura na praça”, refe-riu, acrescentando que “um bom ganadei-ro consegue perceber todos os sinais que o toiro dá e normalmente é assertivo na escolha dos toiros para as corridas. Mas o problema é que a melhor vaca nem sempre dá o toiro mais bravo, isso é o mais difícil de uma ganadaria”.

João Folque defendeu que “o toiro fala e diz-nos verdadeiramente o que é no cam-po, mas um terço dele é genético e dois ter-ços é meio ambiente, portanto, não deixa de ser uma caixinha de surpresas, porque há muitos aspectos do toiro que não se

dominam”. E acrescentou que “os grandes toiros são normalmente filhos de vacas re-gulares e não de vacas de bandeira”.

Jorge Carvalho lembrou que “o toiro é uma criação do homem e se não houves-se intervenção do homem na selecção, o que tínhamos era um toiro bravio”. Para si, “o verdadeiro toiro bravo é aquele que no campo não se incomoda quando nos apro-ximamos dele e que nas corridas humilha e tem mobilidade e nobreza”.

João Telles revelou que “quando quis transformar a ganadaria virada para o toureiro, ia dando cabo dela”, isto porque “o toureiro normalmente não quer o toi-ro que o ganadeiro quer e isso acaba por prejudicar a bravura do toiro”. João Telles defendeu também que o toiro que é bravo na lide a pé serve para a lide a cavalo, en-quanto o contrário não”.

João Andrade não tem dúvidas de que o trabalho de ganadeiro é fruto de uma grande paixão. “A amante do ganadeiro é a ganadaria, se não fosse a paixão, acaba-riam os toiros bravos, ficariam só os man-sos. Se encarássemos as ganadarias só do ponto de vista económico, já não tínha-mos ganadarias em Portugal”, referiu.

O colóquio, integrado nas comemora-ções do 7.º aniversário da Associação, teve lugar na Tertúlia “Gentes do Cartaxo”, si-tuada na Praça de Toiros. [C]

Arte e Tradição no centro da Charneca Ribatejana Arte e Tradição no centro da Charneca Ribatejana

O Chouto é uma aldeia do concelho da Chamusca situada na Charneca Ribate-jana, a poucos quilómetros da sede do concelho, e é servida por estradas que permitem uma ligação rápida aos grandes centros urbanos da região, sendo, ainda, uma zona privilegiada na ligação ao Alen-tejo.

A aldeia está implantada no verde da Floresta onde o sobreiro é uma árvore de grande importância na economia local, constituindo um espaço ideal para a reali-zação de um evento tradicional fortemente marcado pela ligação do homem à Terra.

Preservando um núcleo típico de casas de rés-do-chão, o Chouto beneficia ainda dum grande largo que permite a instalação de um interessante espaço de exposição

artística e económica, único neste Conce-lho e até na região.

A existência de diversas ganadarias bra-vas nesta região e a potencialidade que estas podem representar para um turismo temático, fazem acreditar que a existência de uma Feira Nacional do Toiro poderá ser um importante factor de desenvolvimento socio-económico, apostando-se na sua in-tegração no circuito de certames nacionais e internacionais deste tipo.

Por isso, não se pretende que a Feira do Toiro no Chouto, neste ano de 2014, seja, apenas, um acontecimento pontual, mas, antes, que venha a constituir uma janela de oportunidade para potenciar negócios ligados à gastronomia e à paisagem, se se souber valorizar o Toiro enquanto símbo-

lo destas terras.Assim, nos dias 2, 3 e 4 de Maio o Chou-

to vai ser uma arena de tradições e arte com Festival Taurino, casetas de produtos tradicionais, largadas de toiros, toirada à corda, flamenco, fado, sevilhanas, recorta-dores, passeios equestres, treinos de forca-dos, escolas de toureiro, festas jovens pela noite, exposições temáticas e muito mais que está a ser preparado para uma aldeia que se vai transformar numa multidão de emoções.

Todos os contactos com a organiza-ção podem ser feitos para o telefone 915306234 ou pelo mail [email protected].

Em Maio a Festa é no Chouto!

Sábado, dia 22,Vamos aos Toiros!

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 201430 CORREIO POLICIAL

Uma das burlas mais completas de que temos conhecimento é a que a seguir vamos narrar. Não sabemos se aconteceu, nem onde foi realizada. O que é certo, porém, é que já várias vezes a ouvimos e contámos, em versões mais ou menos modificadas e de origem sempre diferente, o que mais nos leva a duvidar da sua autenticidade. No en-tanto, ela aí vai. Verdadeira ou fictícia, não deixa de ser interessante. Portanto, cremos, os que a desconheciam vão gostar de a ler, assim como aqueles que a conheciam gosta-rão de a recordar.

Em certa cidade, um senhor bem-posto e de boas falas, dirigiu-se ao gerente de um stand de automóveis, mostrando interesse em comprar um dos melhores modelos. Após as conversas necessárias e a indis-pensável experimentação do veículo, o cliente resolveu-se a adquiri-lo pelo preço que o negociante havia estipulado. De co-mum acordo, pois, o vendedor de automó-veis confiou plenamente no seu considerá-vel freguês, tendo este feito a entrega dum cheque, cujo valor cobria exactamente a importância da aquisição.

Visto que as negociações se efectuaram no fim de uma tarde de 6ª feira, só na se-gunda - feira seguinte o proprietário do stand poderia levantar o dinheiro a que o cheque dava direito. Nessa mesma segun-da - feira, o novo proprietário do carro passaria pelo stand, pois pretendia adqui-rir diversos acessórios para embelezar o veículo.

No sábado, no dia que se seguiu aquele em que a compra fora efectuada, o pro-

prietário do estabelecimento foi procura-do por um estranho que desejava falar-lhe, pois desconfiava de um negócio que tinha feito e que julgava relacionar-se também com aquela firma.

Ao ver que o carro adquirido pelo visi-tante era o mesmo que na véspera vende-ra, o gerente da agência ficou boquiaberto. E ainda mais pasmado ficou, quando sou-be por que importância irrisória o carro fora revendido.

O estranho tentou justificar a razão por que inicialmente não fizera uma ideia pes-simista acerca da compra, dizendo que o cavalheiro que lhe vendera o automóvel estava seriamente atrapalhado, pois nessa mesma noite tinha de partir de avião para o Brasil, em viagem de negócios urgente, e não poderia de modo algum levar o carro, até porque, nessa ocasião, necessitava de uma certa importância.

Nada mais foi preciso para que o nego-ciante de carros se apercebesse de que ti-nha sido burlado. O seu cérebro passou a ser obcecado pela ideia de que o cheque que lhe fora entregue e tão confiadamente aceitara não valia mais do que um papel em branco.

As diligências começaram, em ritmo desesperante, numa tentativa de apanhar o burlão. Um dos inúmeros telefonemas acertou em cheio. A Judiciária pôs-se em campo e apanhou o procurado, alguns minutos antes da hora a que o avião devia partir.

Pondo-se em contacto Judiciária, bur-lão e burlado, este último confirmou que

o cheque tinha cobertura e que ele não podia adiar a sua ida ao Brasil, visto que isso o prejudicaria em alguns milhares de contos, tal era o valor do negócio que en-cetara, negócio que acabaria por perder se não seguisse naquele primeiro avião. Mas o proprietário da agência automobilística é que não foi pelos ajustes. Responsabi-lizou-se perante as autoridades, pela de-tenção do viajante, prontificando-se, por exigência da Judiciária, a pagar todos os prejuízos que o homem viesse a ter com a protelação da viagem.

O viajante – impossibilitado de viajar – foi detido e conservado sob prisão, até que o negociante de automóveis enviasse nova ordem, no dia seguinte, quando um agente da autoridade local fosse com ele ao Ban-co certificar-se de que o cheque não tinha qualquer valor.

Na segunda-feira, todavia, quem recebeu um rude golpe moral e um grande alívio no cofre foi o agente de vendas. No Ban-co, informaram-no, após a apresentação do cheque, que aquele senhor tinha em depósito uma importância muitas vezes superior ao valor da ordem de pagamento.

Escusado será dizer que, provada a “ho-nestidade” do viajante difamado, este rece-beu, dias depois, uma muito choruda im-portância, precisamente o dinheiro gasto na passagem aérea que não realizou e ain-da o montante que, como provaram docu-mentos vindos do Brasil, tivera de prejuízo por não ter realizado o negócio.

Aqui termina este interessante conto… Um conto do vigário.

Domingos Cabral

Rua Serpa Pinto 982000-046 Santaré[email protected]@sapo.pt

O objecto que tem a indicação de 60 AC é falso, por ser impossí-vel indicar aquilo que ainda não sucedera, isto é, 60 anos antes de Cristo!

Concorrente contemplado: “Olho Vivo”.

Solução do problema “O Leitor Resolve”, publicado no dia 28 de Fevereiro:

Problema policial, por “Zé da Vila”

Um enigma para GustavoApesar da força interior para aparentar

jovialidade, Gustavo não podia disfarçar o cansaço. Ele próprio duvidava podê-lo es-conder por muito tempo. Se “O Rapto do Aldinho” fora fácil de mais, já “O Punhal Maldito que Veio do Passado”, “A Morte do Escritor” e outros mais consumiram-lhe boa parte dos neurónios. Dias e noites de imensas buscas… Assim, G.B. nem protes-tou à ordem que “veio de cima” para oito dias de férias… já! Férias repartidas - co-mentou, num sorriso meio chistoso, para o colega de equipa – ainda se fossem férias repetidas!

De qualquer modo, partiu para S. Pe-dro de Moel, habitual refúgio revigorante, entre o cheiro doce dos pinheiros e o ar salgado da imensidão do mar. A “bom-ba 159” entrou em descanso, trocada por amigos certos, dispostos à cavaqueira, lon-gos passeios, a pesca que compartilhava, a sós, com o mar… um entendimento entre a agitação da água e os seus eternos pen-samentos… quiçá, tão só, sonhos jamais revelados…

Levantou-se tarde. Espiou o mar, do alto da falésia. Após o almoço, conduziu o pas-seio de manutenção até ao “Bar dos Anjos”, recanto paradisíaco roubado ao passado. Conversa, jogo de damas, dominó, sueca,

bisca… Televisão só nas transmissões de futebol e nas (imperdíveis!) de Fórmula 1. Abraçou os quatro companheiros com quem se encontrava à noite, gozando as peripécias das longas partidas de bisca de quatro. O Jeremias e o Matos (que parti-lhavam parte do dia com a pesca), o Vi-nhas (que se dedicava a tempo inteiro a passear a simpática cadela) e o Pacheco (que tem um quintal murado e árvores de fruta bem tratadas, de que ele cuida com enlevo).

E foi a fruta, fundamentalmente as peras, que gerou um duelo entre os quatro refe-renciados. Pacheco gabava-se de que nin-guém conseguia entrar no pomar devido ao temível cão que o guardava, apesar de o portão gradeado ficar no trinco. A bravata soou a desafio e gerou um total silêncio de desagrado. O facto é que, na noite seguin-te, um dos parceiros faltou e foi Gustavo quem tomou o seu lugar. Soube-se, entre-tanto, que, através do portão, alguém lan-çara dois pedaços de carne ao cão, que os rejeitou. Até parecia mais feroz…

Tentativa A, pensou G.B., quando teve conhecimento do acto! Aliás, no decor-rer do passeio digestivo, divisou Vinhas a rondar o pomar, ralhar com a cadela e ati-rar um pequeno seixo a um rafeiro que se

aproximava. Nessa noite, um dos parceiros escalou a traseira do muro através de uma escada que passou para dentro. Ao descer, o cão apareceu e mal teve tempo de subir para o muro, de onde desceu sem escada, com prejuízo das pernas…

Na quinta-feira, Pacheco foi à Marinha Grande. Quando regressou e entrou no pomar, encontrou uma cesta de peras apa-nhadas, uma meia comida! O cão, deitado junto à casota, olhou o dono meio descon-fiado, ergueu uma orelha interrogativa, mas indiferente…

Roubado, limpamente! Ou, antes, não havia ladrão… deixara lá as peras! Mas… Como iludira o cão? Era a pergunta que tinha para a noite!

Um desafio para si, Inspector – eu só quero saber Quem e Como? Mais tarde teve a resposta, óbvia.

Pergunta-se: Quem foi o “ladrão” e como conseguiu colher as peras, sem oposição do cão?

As respostas devem ser endereçadas, no prazo de 10 dias, para um dos ende-reços supra. Entre as respostas recebidas será sorteado um livro. A solução e o nome do contemplado serão publicados no próximo dia 28.

Burlas, Burlões e outros Aldrabões

O meu pai e eu totalizamos cem anos de idade. Quando o meu filho tiver mais oito anos do que eu tenho actualmente, serei tão velho com o meu pai é actualmente, e serei cinco anos mais velho do que o meu filho no presente momento.

Quais são actualmente as nossas três idades?

“António e Antonieta sobem a um mes-mo andar numa escadaria rolante. Na es-cada nenhum dos dois fica imóvel. Antó-nio sobe 34 degraus e atinge o andar em 18 segundos. Antonieta sobe 26 degraus e atinge o andar em 30 segundos.

Quantos degraus comporta a escada en-tre os dois andares?

Todos os dias a viatura de uma empresa vai buscar a correspondência aos Cor-reios. Avançando a uma velocidade cons-tante chega e parte à hora precisa, sempre a mesma, em que a correspondência é distribuída. Num dia, a correspondência é distribuída mais cedo. Um carteiro leva-a de bicicleta. No caminho, dez minutos de estrada, encontra a viatura da empre-sa, que, sem perda de tempo, recolhe a correspondência, volta para trás e chega à empresa dez minutos mais cedo que o habitual.

Qual era o avanço dos Correios em re-lação ao horário habitual da distribuição?

Soluções dos problemas publicados no dia 28 de Fevereiro:

1 – Tirava uma porca de cada uma das três rodas e colocava-a no pneu que teve o furo, seguindo assim com três porcas em cada um dos pneus.

2 – O assassino confessou-lhe que ma-tara a tia para receber a herança, mas o idoso, na qualidade de padre, não podia divulgar o segredo da confissão.

3 – Um era vegetariano; de nada valia sacrificar outro.

4 – Se se atirassem para a frente caíam no barco e não na água.

5 – Só se pode tirar fotografias com má-quina fotográfica, e não com um turban-te!

6 - Um S. Concorrente premiado:

Castro Cordeiro

Jogosde Lógica

Episódio narrado por Jartur

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2014 31PASSATEMPO

CARNEIROCarta Dominante: 3 de Copas, que sig-ni� ca Conclusão. Amor: Um amor an-tigo poderá ser esquecido � nalmente. Descubra a imensa força e coragem que traz dentro de si! Saúde: Estará melhor do que habitualmente. Dinheiro: Esfor-ce-se no trabalho e poderá conseguir a promoção que tanto deseja. Números da Sorte: 17, 25, 30, 2, 9, 28. Pensamen-to positivo: Eu concluo tudo aquilo que começo.

TOUROCarta Dominante: Cavaleiro de Paus, que signi� ca Viagem longa, Partida Ines-perada. Amor: Não deixe que os assun-tos pro� ssionais inter� ram na sua vida amorosa. Que o futuro lhe seja risonho! Saúde: A sua energia está em alta, não vai querer estar parado. Dinheiro: Pode-rão surgir algumas di� culdades econó-micas. Números da Sorte: 21, 14, 16, 23, 45, 9. Pensamento positivo: A vida é uma viagem cheia de surpresas boas. GÉMEOSCarta Dominante: a Morte, que signi� ca Renovação. Amor: Procure esquecer as situações menos positivas do seu pas-sado afectivo. Saúde: Poderá sentir uma certa indisposição. Dinheiro: Segurança � nanceira. Números da Sorte: 23, 11, 36, 44, 29, 6. Pensamento positivo: Tenho sempre o poder de renovar a minha vida.

CARANGUEJOCarta Dominante: a Estrela, que sig-

ni� ca Protecção, Luz. Amor: Não seja injusto com os seus amigos, pense bem naquilo que diz. Uma personalidade forte sabe ser suave e leve como uma pena!Saúde: Procure o o� almologista, pois as dores de cabeça podem estar rela-cionadas com cansaço ocular. Dinhei-ro: Tudo estará dentro da normalidade. Números da Sorte: 4, 17, 23, 49, 26, 1. Pensamento positivo: Sei que há uma estrela que brilha por mim!

LEÃOCarta Dominante: 8 de Paus, que signi-� ca Rapidez. Amor: Evite as discussões com o seu par, mesmo que tenha razão. A força e a humildade caminham de mãos dadas! Saúde: Tendência para enxaquecas. Dinheiro: Dê mais valor ao seu trabalho, e só terá a ganhar com isso. Números da Sorte: 14, 18, 26, 48, 35, 7. Pensamento positivo: Adapto-me rapidamente às novas situações.

VIRGEM Carta Dominante: Valete de Ouros, que signi� ca Re� exão, Novidades. Amor: As brincadeiras na sua relação afetiva serão uma constante, aproveite-as. Que a leveza de espírito seja uma constante na sua vida! Saúde: Não dei-xe que a irresponsabilidade afete a sua saúde e procure com maior regularida-de o seu médico. Dinheiro: Cuidado com os gastos repentinos. Números da Sorte: 9, 46, 27, 33, 21, 14. Pensamen-to positivo: Re� icto sobre o que desejo

para a minha vida e faço um esforço para o alcançar.

BALANÇA Carta Dominante: 10 de Ouros, que signi� ca Prosperidade, Riqueza e Se-gurança. Amor: Não deixe que o seu orgulho � ra a pessoa que tem a seu lado. Preocupe-se com aquilo que você pensa sobre si próprio, faça uma limpeza interior. Saúde: Faça uma ca-minhada por semana e verá como a sua circulação sanguínea vai melhorar. Dinheiro: Tente fazer um pé-de-meia, pois mais tarde poderá vir a precisar de um dinheiro extra. Números da Sorte: 47, 12, 39, 26, 3, 37. Pensamento posi-tivo: A riqueza interior é o meu maior tesouro.

ESCORPIÃOCarta Dominante: o Carro, que signi-� ca Sucesso. Amor: Pode estar apai-xonado e ainda não se ter dado conta. Que a clareza de espírito esteja sempre consigo! Saúde: Não seja medroso e vá ao médico com mais regularidade. Dinheiro: O seu equilíbrio monetário está para breve. Números da Sorte: 28, 17, 32, 11, 49, 24. Pensamento positivo: O sucesso espera por mim, porque eu mereço!

SAGITÁRIOCarta Dominante: o Imperador, que signi� ca Concretização. Amor: A feli-cidade e a paixão estarão estampadas no seu rosto. A Vida espera por si. Vi-

va-a! Saúde: Poderá sofrer de algumas dores musculares. Dinheiro: Poderá ter alguns gastos extra, previna-se. Números da Sorte: 49, 10, 5, 19, 11, 20. Pensamento positivo: Eu concretizo os meus projectos!

CAPRICÓRNIOCarta Dominante: 9 de Ouros, que sig-ni� ca Prudência. Amor: Poderá � nal-mente deixar os receios de lado e lan-çar-se de cabeça na paixão. Aprenda a escrever novas páginas no livro da sua vida! Saúde: Cuide mais do seu cabelo e unhas. Dinheiro: Possível aumento salarial. Números da Sorte: 4, 16, 23, 48, 23, 1. Pensamento positivo: Sou prudente nos passos que dou.

AQUÁRIOCarta Dominante: o Diabo, que signi-� ca Energias Negativas. Amor: O seu ambiente familiar encontra-se na per-feição, aproveite a boa disposição que vos rodeia. Seja um bom professor, eduque para que os mais jovens te-nham uma pro� ssão, mas, sobretudo, eduque-os para a vida. Saúde: Andará um pouco em baixo, faça ginástica. Di-nheiro: Se pretende comprar casa, esta é uma boa altura. Números da Sorte: 15, 26, 40, 37, 4, 29. Pensamento positi-vo: Venço as energias negativas através dos pensamentos positivos.

PEIXESCarta Dominante: Rainha de Ouros, que signi� ca Ambição, Poder. Amor: Se tem algum problema que o está a incomodar, é tempo de o resolver. Pro-teja as suas emoções tornando-se cada dia que passa num ser humano mais forte e então sim, será feliz! Saúde: Tendência para algumas dores de gar-ganta. Dinheiro: Não desespere, com a ajuda dos seus amigos conseguirá saldar possíveis dívidas. Números da Sorte: 17, 23, 38, 9, 49, 3. Pensamen-to positivo: A minha maior ambição é ser feliz.

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ISSN 1647 – 2608Contribuinte n.º 510 075 398

Tiragem: 4600 exemplares

Já não se ouve falar do aumento de im-postos

À chegada do marido a casa, ao � m do dia,

diz-lhe a mulher:- Olha, hoje, ainda não ouvi, na televisão,

falar de mais aumentos de impostos.O marido:- Boa! Até que en� m que eles pararam com

isso!A mulher:- Não estejas tão

contente, porque não é o que tu jul-gas. Não ouvi, por-que a televisão ava-riou…

Sudoku As anedotas do Barbosa

Horóscopo

Palavras Cruzadas

1 – Teciam. Em maior quantidade. 2 – Vértice da protuberância occipital externa (Anat.). Margem, borda. 3 – Trespassar. 4 – Espaço de tempo correspondente à revolução da Terra em torno do Sol. Membrana interna dos olhos. Antes-de-Cristo (abrev.). 5 – Tornar raso. Falando-se de ani-mais, bravo ou ainda não domesticado (Bras.). 6 – Lódão. 7 – Tentou com audácia. Afeção cutânea e contagiosa, produzida por um ácaro. 8 – Nos-so Senhor (abrev.). Igualas (Prov.). Nitroglicerina (abrev.). 9 – Reiterado, repetido. 10 – Provocas o touro. Caixas de madeira revestidas de couro. 11 – Agricultar. Leproso.

1 – Banda musical. 2 – Indio (s.q.). Sódio (s.q.). Arder (Prov.). 3 – Ele-gantes, esbeltas. Letra grega. 4 – Mova-se no ar. O m.q. agoirar. 5 – Diz-se de ou o pano que não forma rugas, que não amarrota. 6 – Réus (abrev.). Alta Tensão (abrev.). 7 – Pequeníssima. 8 – Medida. Apelido. 9 – Gemi-dos. Chapéu alto. 10 – Dar as cores do íris. Anónimo (abrev.). O espaço sobre a Terra. 11 – Relativo ao sarcoma.

HORIZONTAIS

VERTICAIS

Soluções Edição Anterior

CORREIO DO RIBATEJO, SEXTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 201432 ÚLTIMA

Aquele bife à Central na apresentação do Nuno à liderança da Distrital do PSD estava

como o candidato: Óptimo!

Foi como o anúncio da cerveja no futebol:Sede de vitória… Um contra um…

Milhões que vibram, do golo à goleada…Câmara, Parlamento, Bancada…

Carregadores de pianos, presidentes, deputados… Bandeiras rasgadas, derrotas suadas...

O Distrito? O Distrito... Somos Nós!

Vocês desculpem-me mas eu fui à

apresentaçãoda Isaura…

Santarém já assinala 40 Anos de ‘Abril’.

Fá-lo como Cidade incubadora da Democracia e da Liberdade que ajudou a colorir o cinzentismo com que os portugueses pintavam a sua vida “no tempo da outra senhora”.

Com uma programação rica e variada, uma sessão solene na Câmara, ruas a premiar a excelên-cia de Mariana Ginestal Machado e Mariana Viegas, Mulheres de quem só nos podemos orgulhar, as comemorações dos 40 Anos de ‘Abril’ não vão ser assinaladas pela Assembleia Municipal de Santarém porque a proposta do deputado do Bloco de Esquerda só pode contar com os votos dos deputados do PS e do movimento Mais Santarém, a estranha abstenção da CDU e o voto contra do PSD.

Venceu a maioria e isso ‘Abril’ ensinou-nos a respeitar. Mas não deixa de ser, no mínimo insólito, um órgão autárquico, autónomo e democraticamente eleito, dizer que não assinala os 40 Anos do 25 de Abril de 1974, porque outro órgão autónomo, a Câmara, já o tinha feito e por ser escassa a participação popular nestas sessões.

Cada vez o será mais, se as institui-ções não derem o exemplo e se a ci-dade renegar a sua condição de terra inspiradora, de onde nos despedi-mos do medo, rumo à democracia.

Levem a Assembleia a uma escola da Cidade e ensinem às crianças os valores da Liberdade que muitos deles resumem a pórticos e a uma Escola que, na prática, já não lembra a Cavalaria.

Vivemos um tempo em que se pri-ma pela indiferença e pela ausência que colocam Santarém mais distante dos valores que levaram Salgueiro Maia a “perder uma noite” para que nós, portugueses, acordássemos para a vida.

João Paulo Narciso

PONTO [email protected]“O legado histórico da família Ginestal Machado

foi determinante no meu impulso cívico e político”

Miguel Ginestal Machado

Miguel Ginestal Machado, so-brinho de Mariana Ginestal Ma-chado, esteve este sábado, em Santarém, na atribuição do nome de rua à sua tia.

Professor, mestre em Gestão Pú-blica, foi deputado à Assembleia da República, vereador na Câma-ra de Viseu e governador civil da-quele Distrito, em 2009/2011.

Hoje, ocupa o cargo de chefe de Gabinete do Secretário-geral do PS, António José Seguro e é direc-tor-geral do PS, desde 2012.

O que pensa da atribuição do nome da sua tia a uma rua de Santarém?

É uma homenagem justa a uma Mulher livre, que tinha um pensamento percursor sobre o imperativo moral e ético de pro-vocar nos outros as interrogações sobre a política de pensamento único vigente nos tempos da ditadura. A tia Mariana foi uma Mulher à frente no seu tempo.

Que recordações guarda dela?Recordo a sua ternura e delicadeza no

trato com todas as pessoas e a sua extraor-dinária humanidade. Recordo ainda com saudade as conversas prolongadas sobre o momento político e a família, sempre acompanhadas por um chá e pelos deli-ciosos “celestes”.

A sua tia influenciou de alguma forma o seu percurso político?

O legado histórico da família Ginestal Machado foi determinante no meu impul-so cívico e político.

Apesar de viver em Viseu nasceu em Santarém. Como vê a cidade onde nas-ceu nos dias hoje?

Saímos de Santarém quando eu tinha dois anos de idade, porque o meu pai foi colocado nos Serviços Florestais em Vila Real. O meu Pai veio para Santarém, julgo que em 1956, formar-se na Escola Agrícola e aqui conheceu e casou com a nossa Mãe. Dos 5 filhos, 3 nasceram em Santarém. Hoje vejo a cidade à luz das recordações que dão sentido à nossa vida: A alegria nas reuniões de família no jardim da casa da Travessa das Frigideiras, o entusiasmo do nosso pai nas largadas de touros no recin-to antigo da Feira Nacional de Agricultu-

ra e os passeios até às Portas do Sol, onde a visão a perder de vista da Lezíria é uma das mais deslumbrantes de Portugal.

Que leitura faz do actual momento po-lítico que Portugal vive?

Vivemos um tempo muito difícil e cheio de desesperança. Os mais jovens sentem que não têm futuro, quem trabalha não sente segurança la-boral e os pensionis-tas e os reformados, sentem que não valeu a pena uma vida de trabalho.

O governo quebrou as promessas elei-torais, conduziu os portugueses para um caminho de empo-brecimento, destruiu a classe media en-quanto o número de milionários aumenta a cada dia.

Portugal precisa de um novo rumo que aposte na capacidade dos portugueses, nas empresas e no cres-cimento para gerar emprego.

É tempo de termos políticos que cum-pram as suas promessas, sem demagogia, nem loas de falsas facilidades.

Se pudesse o que apagaria da história de Portugal?

Apagaria a política do “orgulhosamen-te só” que Salazar impôs tempo demais a Portugal. Ainda hoje pagamos por isso.

Lema de vida?Nunca desistir quando acreditamos que

estamos a fazer o que deve ser feito.

Prato favorito?Adoro vários pratos de carne no mítico

restaurante Taberna do Quinzena, uma boa alheira e as receitas ribatejanas da nos-sa mãe: Migas da Avô Maria e as Azevias no Natal.

Um título para o livro da sua vida? O impossível não existe.

Música? Bryan Adams.

Livro de cabeceira?The audicity of hope - Barak Obama.

O que mais aprecia nas pessoas?Aprecio pessoas íntegras e com atitude.

O que mais detesta nelas?A falta de respeito porque, na minha

opinião, é uma característica de pessoas que não se respeitam a si próprias nem aos outros. Sinto igualmente desprezo por pessoas intriguistas.

Acordo Ortográfico. Sim ou Não?Sim, mas felizmente existem correctores

automáticos!

E então?Como foi?