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CPC 18 CPC 18 Investimento em Coligada e em Controlada

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Page 1: CPC 18 Investimento em Coligada e em Controlada. A quem se aplica? Coligadas e Controladas Definições: 1. Coligada e Controlada 2. Demonstrações consolidadas

CPC 18CPC 18

Investimento em Coligada e em

Controlada

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A quem se aplica?

Coligadas e Controladas

Definições:

1. Coligada e Controlada

2. Demonstrações consolidadas e Demonstrações separadas

3. Controle, controle conjunto e influência significativa

4. Método de equivalência patrimonial

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Influência Significativa

1.Classificação

2.Algumas evidenciações

3.Potenciais direitos de voto

4.Perda da influência significativa

Método de Equivalência Patrimonial

1.Reconhecimento e alterações posteriores

2.Relação: Investida e Investidor

3.Quando há potenciais direitos de voto

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METODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL E SUAS APLICAÇÕES

INVESTIMENTO (Custo de Aquisição)=

Valor Patrimonial do Investimento (1ª Eq. Patrimonial)+

Ágio por Dif. De Valor de Ativos (ou Ágio por Mais-Valia de Ativo Líquidos)+

Ágio por Rentabilidade Futura (Goodwill)

Exemplo: A investidora Cia T adquiriu em 1º de julho de X1 por $ 700.000 30% das ações da investida na Cia U, cujo PL Contábil era de 1.680.000,00

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Analisando os valores justos dos ativos e passivos da investida verificou-se que os estoques estavam $10.000 a menos do vl. Justo, o imobilizado $140.000 a mais seu vl. Líquido contábil e havia uma patente não contabilizada na Cia U no valor de $70.000, totalizando o valor a ser ajustado em $ 220.000

Calculo :1ª Equiv. Patrimonial: $ 1.680.000 x 30% = $ 504.000

Ágio Mais Valia Ativos Líq.: $ 220.000 x 30% = $66.000

Ágio Rent. Futura (Goodwill): 700.000 – 504.000 – 66.000= $ 130.000

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O Lançamento contábil na Investidora seria:D – Investimentos ......................$504.000D – Ágio Mais Valia Ativos Liq........$ 66.000D – Ágio Rent. Futura .................$ 130.000C – Caixa/Bancos........................$ 700.000

O lançamento contábil na Investida ou Coligada seria:D – Estoque..................................$ 10.000D – Imobilizado............................$ 140.000D – Patente (Intangível)................$ 70.000C – Ajuste de Avaliação Patrimonial $ 220.000D – Caixa/Bancos..........................$ 504.000C – Capital Social..........................$ 504.000

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METODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL E SUAS APLICAÇÕES

Todas as empresas são obrigadas a utilizar o MEP, exceto:

1. Ativos colocados para vendas – Regulamentado pelo CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada

2. Empresas que apresentam demonstrações consolidadas e empresas que apresentam demonstrações separadas desde de que:

a)Investidor é ele próprio uma controlada (parcial ou integral) e não há nenhuma objeção dos demais sócios

b) Os instrumentos financeiros e Patrimoniais não são negociados na Bolsa

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c) O investir não tem registro e nem processo de registro a CVM ou qualquer outro órgão com objetivo de emissão de qualquer instrumento financeiro no mercado.

d) O controladora final ou intermediária do investidor deverá apresentar suas demonstrações consolidadas.

O RECONHECIMENTO DA RECEITA SE DARÁ PELOS DIVIDENDOS DISTRIBUIDOS OU PELO RESULTADO DA

INVESTIDA? POR QUÊ?

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Exemplo: A investidora Cia U, possui 30% das ações da coligada Cia V. No exercício social de 20X1, a investida apurou um lucro de R$ 80.000,00, distribuindo 25% desse valor a título de dividendos, os quais só serão pagos 60 dias após a data dessa distribuição. Logo, os seguintes lançamentos serão feitos na investida e na investidora.

INVESTIDA (Cia V)D – Apuração do Resultado 80.000C – Outras Reservas Lucro 80.000

D – Outras Reservas Lucro 20.000C – Dividendos a Pagar 20.000

INVESTIDORA (Cia U)D – Investimentos (30% 80.000) 24.000C – Receita de Equivalência Pat. 24.000

D – Dividendos a Receber 6.000C – Investimentos (30% 20.000) 6.000

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Contabilizar CPC 38 – Instrumentos Financeiros Reconhecimento e Mensuração

Contabilizar pelo CPC 19 – Investimentos em Empreendimento Controlado em Conjuntos (Joint Venture)

QUANTO A SUSPENSÃO DO MEP:

*Se a empresa não exercer mais influência sobre a controlada ou a coligada utilizar:

** Se a empresa investidora passar a ter um controle conjunto com coligada e controlada utilizar

* Exceção no caso de balanço individual deverá permanecer o uso do MEP** Deverá manter o uso do MEP

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Quando houver perda de influência e controle qualquer, o investidor deverá mensurar a valor justo o investimento remanescente, reconhecendo no resultado.

No momento que a investida deixar de ser uma controlada ou coligada, ou seja, passar a ser contabilizada como instrumento financeiro, o valor justo desse investimento será reconhecido inicialmente como ativo financeiro. E no caso a investidora, deve reconhecer essa perda em seu patrimônio liquido de uma forma diretamente proporcional com o patrimônio da coligada.

Muitos procedimentos do MEP são similares ao CPC 36 – Demonstrações Consolidadas

Exemplo: Lançamento na Investidora

D – Ajuste de Avaliação Patrimonial ou Outros Resultados AbrangentesC - Investimentos

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A participação de um grupo econômico em uma coligada é dada pela soma das participações mantidas pela controladora e suas controladas naquela coligada.

Transação Ascendente: Venda de ativos da investida para o investidor.

Transação Descendente: Venda de ativos do investidor para a investida.

Transação Investidora/Coligada: Os resultados decorrentes das transações acima são reconhecidos nas demonstrações contábeis do investidor somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa coligada que sejam partes independentes do grupo econômico a que pertence a investidora. A parte do investidor nos lucros e prejuízos resultantes dessas transações deve ser eliminada.

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Exemplo: Considere que o Investidor “A” possui 40% do capital votante de “B” (sua coligada) e:

“B” vendeu mercadorias para “A” lucrando $10.000 “A” ainda não vendeu as mercadorias compradas de “B” “A” vendeu um equipamento para “B” lucrando $ 5.000 Nesse período o LL de “B” foi de $ 100.000

Calculo MEP:Lucro da Coligada B........................$ 100.000 LNR na DRE de “B” e ativo de “A” ....($ 10.000)LNR na DRE de “A” e ativo de “B”......($ 5.000)(=) Lucro Ajustado de “B”................$ 85.000% de Participação da Investidora “A” 40%(=) Partic. De “A” no LL de “B” .........$ 34.000

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D – Investimento na Coligada “B”C – Resultado da Equiv. Patrimonial $ 40.000D – Resultado da Equiv. PatrimonialC – Investimento na Coligada “B” $ 6.000

D – Investimento na Coligada “B”C – Resultado da Equiv. Patrimonial $ 34.000

D – Investimento na Coligada BC – Resultado de Equiv. Patrimonial $ 40.000D – Resultado da Equiv. Patrimonial C – Investimento na Coligada B $ 4.000

(40% venda de mercadoria de “B” para “A”)D – Ganhos s/ venda de imobilizadoC – Outras Receitas $ 2.000

(40% do ganho da Venda imobilizado para “B”)

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Transação Controladora/Controlada: Os resultados dessas transações (ascendente e descendente) não são reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais da vendedora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço da adquirente pertencente ao grupo econômico.

A investida deve elaborar suas demonstrações contábeis na mesma data do investidor, para o mesmo usá-las.

A diferença máxima entre as datas de encerramento não deve ser superior a dois meses.

A investida deve ajustar suas políticas contábeis para adequá-las as do investidor.

Após reduzir a zero o saldo contábil da participação do investidor, perdas adicionais são consideradas. Se a coligada apurar lucros, o investidor retoma o reconhecimento de sua parte, após igualar à sua parte nas perdas não reconhecidas.

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Perdas por redução ao valor recuperável (Impairment)

* O investidor deve aplicar os requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração para determinar a necessidade de reconhecer alguma perda adicional por redução ao valor recuperável do investimento líquido total desse investidor na coligada.

* Impairment são perdas esperadas de um ativo.

* O investidor, em decorrência de sua participação na coligada, também deve aplicar os requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração para determinar a existência de alguma perda adicional por redução ao valor recuperável (impairment) em itens que não fazem parte do investimento líquido nessa coligada e o valor dessa perda.

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Demonstrações contábeis separadas

- Definição

Divulgação

-Quais devem ser feitas?

o valor justo dos investimentos em coligadas e controladas para os quais existam cotações de preço divulgadas;

informações financeiras resumidas das coligadas e controladas

as razões pelas quais foi desprezada a premissa da existência ou não de influência significativa

a data de encerramento do exercício social refletido nas demonstrações contábeis da coligada e da controlada utilizadas para aplicação do método de equivalência patrimonial,

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a natureza e a extensão de quaisquer restrições significativas sobre a capacidade de a coligada ou controlada transferir fundos para o investidor na forma de dividendos ou pagamento de empréstimos ou adiantamentos;

a parte não reconhecida nos prejuízos da coligada, tanto para o período quanto acumulado

o fato de a participação na coligada e na controlada não estar contabilizada pelo método de equivalência patrimonial

informações financeiras resumidas das coligadas e controladas cujos investimentos não foram contabilizados pelo método de equivalência patrimonial

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a excepcionalíssima situação que possa fazer com que o lucro líquido e/ou o patrimônio líquido do balanço individual da controladora não sejam os respectivos valores de seu balanço consolidado

- Classificação de investimentos em coligadas e controladas e como deve ser apresentado pelo investidor a parte nos resultados do período

- Evidenciações a serem feitas pelo investidor em conformidade com os requisitos de divulgação do Pronunciamento Técnico CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

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Grupo: Amanda do Vale Carolina Aguiar Felipe Alves Marianna Moraes Samantha Machado Sília Caldeira