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cmyk Não são de pedra as nossas casas, mas de mãos... Junho - 2012 II SÉRIE ANO IV N.º 31 Pág. Continua na pág. 2 Homenagem a José Ribeirinha Machado A s imagens representam o projecto da zona envolvente ao monumento escultórico em homenagem a José Ribeirinha Machado. Esta obra requalifica o espaço junto ao cruzamento da Rua das Escolas com a Avenida José Ribeirinha Machado e será a concretização de um projecto elaborado pelo gabinete técnico da Câmara, baseado numa ideia apresentada pelo escultor Hélder de Carvalho e proposto pela Junta de Freguesia à Câmara Municipal de Valpaços. O custo global desta obra rondará os 27.000,00€, a suportar integralmente pela Câmara. Última Página Páginas Centrais Centro de Dia e Lar de Idosos O envelhecimento ativo pode significar para as pessoas mais velhas a oportunidade de continuarem a trabalhar e partilharem as suas experiências, de continuarem a desempenhar um papel ativo na sociedade e de viverem as suas vidas de maneira saudável, independente e preenchida. Donativos 2 Auditoria para Certificação de Qualidade 2 Homenagem a Alcina Mesquita de Almeida 3 a 5 Aniversários 6 Voluntário é 7 Envelhecimento com Amor! 8 e 9 Passeio à Colónia de Férias da Torreira 9 Homenagem à Dª Helena 10 O que é a diabetes 11 As Crianças do CAT foram ao Rabaçal 12 Companhia de Ordenanças de Vilarandelo 13 Dia Mundial da Criança 14 A Viagem Mágica 15 70º Aniversário da Casa do Povo de Vilarandelo 16

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ARAUTO JUNHO 2012 CASA POVO VILARANDELO

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cmyk

Não são de pedraas nossas casas,mas de mãos...

Junho - 2012 • II SÉRIE • ANO IV • N.º 31

Pág.

Continua na pág. 2

Homenagem a José Ribeirinha Machado

Editorial

As imagens representam o projecto da zona envolvente ao monumento escultórico em homenagem a José Ribeirinha Machado. Esta obra requalifica o espaço junto

ao cruzamento da Rua das Escolas com a Avenida José Ribeirinha Machado e será a concretização de um projecto elaborado pelo gabinete técnico da Câmara, baseado numa ideia apresentada pelo escultor Hélder de Carvalho e proposto pela Junta de Freguesia à Câmara Municipal de Valpaços.O custo global desta obra rondará os 27.000,00€, a suportar integralmente pela Câmara.

70.º AniversárioCasa do Povo de Vilarandelo

Última PáginaPáginas

Centrais

ENVELHECIMENTO COM AMOR !...

Centro de Dia e Lar de Idosos

O envelhecimento ativo pode significar para as pessoas mais velhas a oportunidade de continuarem a trabalhar e partilharem as

suas experiências, de continuarem a desempenhar um papel ativo na sociedade e de viverem as suas vidas de maneira saudável, independente e preenchida.

Donativos . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Auditoria para Certificação de Qualidade . . . . . . . . . . . . . . . 2

Homenagem a Alcina Mesquita de Almeida . . . 3 a 5

Aniversários . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Voluntário é . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Envelhecimento com Amor! . . . . 8 e 9

Passeio à Colónia de Férias da Torreira . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Homenagem à D .ª Helena . . . . 10

O que é a diabetes . . . . . . . . . . . 11

As Crianças do CAT foram ao Rabaçal . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Companhia de Ordenanças de Vilarandelo . . . . . . . . . . . . . . 13

Dia Mundial da Criança . . . . . . . 14

A Viagem Mágica . . . . . . . . . . . . 15

70 .º Aniversário da Casa do Povo de Vilarandelo . . . 16

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Donativos

DOnATIVOS PARA O JORnAL

EditorialContinuação da 1.ª pág.

Maria Alcina Pina Nogueira ..........................................................10,00 €Anónimo ............................................................................................ 5,00 €Maria de Lurdes Teixeira ............................................................. 10,00 €Amélia ................................................................................................. 5,00 €José Manuel do Vale Taveira ..........................................................20,00 €Acácio Rafael Rodrigues ............................................................... 10,00 €Amândio Magalhães Ruivo ...........................................................17,50 €Francisco Duarte da Silva ............................................................. 20,00 €A.R.M.P. ............................................................................................ 50,00 €Amândio Magalhães Ruivo ............................................................. 5,00 €Emília Nogueira Garcia ................................................................. 20,00 €Maria de Lurdes Nogueira da Rosa ...........................................15,00 €João Francisco Medeiros Polónio ...............................................50,00 €Matilde Conceição Mitras Rosa .................................................... 5,00 €Manuel João Carvalho Barreira .................................................... 15,00€Manuel Martins Terra ..................................................................... 10,00 €Anónimo ........................................................................................... 40,00€Ana maria Olaia Macanjo Horta .................................................20,00 €

DOnATIVOS PARA O LAR

Maria Alcina Pina Nogueira ..........................................................10,00 €

DOnATIVOS PARA A ObRA ESCuLTóRICA DE HOMEnAgEM AO PROF . RIbEIRInHA

Dr. Francisco António Taveira Ferreira .................................5.000,00€Helena Teixeira Cavalheiro ............................................................ 20,00€Amélia Martins Coroado Machado ...........................................500,00€SALDO ANTERIOR .................................................................5.520,00 €Amândio Garcia Magalhães .........................................................100,00€Carla Alexandra Cavalheiro Magalhães ...................................... 50,00€Ana Isabel Morais Cavalheiro ....................................................... 20,00€Adelaide Teté Polónio Charrua .................................................... 25,00€Pedro Nuno Cavalheiro Magalhães ............................................. 50,00€Alzira Almeida Pascoal Garcia Ferreira ....................................100,00€SALDO AnTERIOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 .865,00€

Mário José Garcia Machado .......................................................... 15,00€SALDO ACTuAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 .880,00€

O projecto foi apreciado favoravelmente pela comissão que preside

aos trabalhos adjacentes à homenagem que vai ser prestada

a José Ribeirinha no dia 16 de Janeiro de 2013, data em que se celebra o seu

octagésimo nono aniversário. Ainda sobre o mesmo tema, informa-se que já

nos foi presente o orçamento para a construção do busto, representando o homenageado da cintura para cima, por considerar-se que era

através da movimentação, normalmente enérgica, dos membros superiores, que José Ribeirinha melhor

exprimia os sentimentos de solidariedade, desejos de progresso e objectivos sociais que lhe corriam na alma.Desta feita, o custo da obra escultórica será 15.105,00€, havendo a acrescentar o custo da “memória” a imprimir na pedra do lado direito e, eventualmente, de uma frase representativa da sua oratória quando o tema era “solidariedade” ou outra de cariz mais universal, mas que simbolize o seu pensamento e a sua obra, a imprimir na pedra do lado esquerdo.Chegou a hora de mostrarmos de forma pública, o sentimento de gratidão pelo legado que José Ribeirinha nos deixou. Para que todos os vilarandelenses possam colaborar, no decorrer do mês de Junho, será levado a efeito um peditório na freguesia. No entanto, continua em aberto a possibilidade de os donativos serem entregues na secretaria da Casa do Povo ou por transferência bancária para o NIB 0045.2212.4016.3823821.14, com identificação “busto”.Perpetuar a memória deste ilustre vilarandelense é um acto de justiça que a população de Vilarandelo deve apadrinhar. Ainda há dias, ao ler “O Progresso” de Abril de 1963 fiquei a saber que, naquela época, eram servidas na cantina da Casa do Povo, gratuitamente, 300 sopas à hora de almoço. Obra notável que não podemos esquecer, bem como a Telescola, que proporcionou a tantos jovens a possibilidade de prosseguir uma carreira académica mais promissora, o Jardim de Infância, o posto médico, a banda, o futebol etc..

António José garcia Ferreira Secretário da Direcção

Agradecimento A família de Rita Carvela Machado vem, muito sensibilizada, agradecer as inúmeras provas de pesar e carinho que lhe foram manifestadas aquando das exéquias fúnebres do seu ente querido.

Auditoria para Certificação de Qualidade da Casa do Povo de Vilarandelo

No dia 29.06.2012, vai decorrer na Casa do Povo a primeira fase da auditoria por parte da empresa certificadora SGS

ICS, Lda - Pólo Tecnológico de Lisboa, para certificação de todas as valências sociais no sistema de Gestão da Qualidade, através dos Manuais da Seg. Social - Nível B e pela norma ISO 9001. No próximo número do Arauto daremos mais informações!...

Se desejar receber o “ARAUTO” numa residência fora de Vilarandelo, queira por favor enviar o seu

endereço para:

ARAuTOCasa do Povo de Vilarandelo

Rua das Escolas5430-651 Vilarandelo

email: [email protected]

Todos aqueles que desejarem enviar artigos para serem publicados no ARAUTO, devem fazê-lo para o

endereço acima ou para [email protected]

Agência Funerária Mariana Lino Lda. - Vilarandelo

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Recordar é Viver...Por: António José garcia e normando Alves

Alcina Mesquita de Almeida nasceu em Vilarandelo a 10 de Março de 1931, filha primogénita de um casal de lavradores, Mário de Almeida Caçónia e Maria Mesquita de Almeida.

Seu tio, Padre Manuel Mesquita, assumiu a educação da Alcina desde os 7 anos de idade, pelo que frequentou e concluiu a instrução primária em Valpaços, freguesia que então paroquiava. Quis a sua vontade e, quiçá, os desígnios do Sobrenatural que, em perfeita concomitância com seu tio, desenvolvesse nas paróquias de Valpaços, Chaves e Vilarandelo uma actividade de apoio e de complementaridade da função sacerdotal exercida pelo seu tio. Foi, sem dúvida seu “braço direito” não só nas lides caseiras, mas também nas paroquiais, fomentando e apoiando acções de índole religiosa/cultural junto de crianças e jovens.

(Continua nas páginas seguintes)

A Cininha, com alguns familiares, decorria o ano de 1972.

Homenagem a Alcina Mesquita de Almeida v/s Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa

do Povo de Vilarandelo

Reportando-nos apenas à nossa freguesia, foi a criadora do grupo coral, ainda em actividade nos nossos dias e cuja principal função é acompanhar os actos religiosos com cânticos alusivos às respectivas cerimónias, embora no passado também tenha actuado em eventos de índole profana.Fomentou no grupo de jovens o gosto pela representação teatral e neste âmbito, nas férias de Verão do ano de 1966, desafiou os estudantes da época, então agregados no grupo “Acampados Associação Académica”, a realizar um espectáculo a favor da construção da residência paroquial. Com o seu voluntarioso apoio, a colaboração da Dra Manuela Teixeira, enquanto ensaiadora e a “habilidade artística” dos actores, o espectáculo foi um êxito e proporcionou uma receita, se a memória não me falha, de 9.500$00 para o fim em

vista.Mas, sem dúvida que a “coroa de glória” da Cininha na nossa freguesia, foi a fundação do rancho folclórico infantil, em parceria com a Casa do Povo de Vilarandelo, decorria o ano de 1966, e desde 1983 transformado no Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Vilarandelo, associação cultural, absolutamente, ímpar no concelho de Valpaços pela fantástica divulgação que das nossas terras, suas danças e cantares, tem feito de Norte a Sul do território nacional, na região autónoma da Madeira e em vários países europeus.A Alcininha, após meses de grande sofrimento, que tive oportunidade de acompanhar quando a levava até à praia do Cabo do Mundo, Leça da Palmeira, para apanhar sol, dizia-se que fazia bem aos ossos, alegadamente responsáveis pela sua doença, morreu a 1 de

Fevereiro de 1976 e encontra-se sepultada no cemitério da nossa freguesia.A Alcininha morreu mas deixou-nos um legado que viveu e cresceu, apoiado por outros entusiastas do folclore. Antes da sua morte entregou “a pasta” ao então jovem Amândio Pascoal, que acompanhado por outros “rancheiros” têm levado a bom porto a difícil tarefa de manter ao longo dos anos, bem organizada e com muita dinâmica esta colectividade. Entre muitos, nomes destacamos José Ribeirinha, Francisco Moura, Dolores Mesquita, Jaime Morais, Fernando Avelelas, Armindo Pinto, José Doutel, José Vieira, Rui Cancelinha, Paulo Pascoal, Sofia Barreira etc…. As fotografias que publicamos representam uma justa homenagem a todos quanto ao longo dos 46 anos de vida desta colectividade trabalharam com brio e honra para transformar o

“ rancho infantil” num “rancho adulto”, com capacidade e sabedoria para representar a nossa terra com orgulho e dignidade, cantando, dançando e representando peças de inegável beleza artística e coreográfica como o Cantar das Cegadas, as Malhadas, o Paspalhão, Cidadão ao Meio, Malhão Antigo, Malhão das Imbigadas, Murinheira Antiga, Murinheira e Passeado entre outras, acompanhadas por tocadores de excelência com realejo, gaita de foles, concertina, bombo, pandeiro etc…bem como de cantadores e cantadeiras de vozes bem afinadas.Face ao seu reconhecido prestígio, é membro efectivo da Federação de Folclore Português, instituição da qual é associado desde 1987, pelo INATEL e pela Câmara Municipal de Valpaços, apoios que se mostraram importantes nas deslocações ao estrangeiro, França 1989 e 1994; Hungria e Suíça 1993; Andorra 2004; Espanha, 1991, 1995, 1998, 2002 e 2006; Alemanha 2011. Inúmeras deslocações em território nacional, nomeadamente várias participações no Festival nacional do Algarve e, normalmente, por permuta, em muitos outros festivais de Norte a Sul do país. Anualmente, e o próximo já será o XXVIII, no fim-de-semana que antecede as festas da nossa Vila, organiza um festival de folclore, cujo sucesso é por todos reconhecido.O povo de Vilarandelo orgulha-se desta colectividade e a Casa do Povo saúda todos aqueles que foram ou ainda são componentes deste maravilhoso embaixador da cultura etnográfica não só do nosso concelho mas, da nossa Província. Para aqueles que foram activos participantes e que já nos deixaram, um “descansa em paz” às suas almas.

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Recordar é Viver...Por: António José garcia e normando Alves

Homenagem a Alcina Mesquita de Almeida v/s Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa

do Povo de Vilarandelo

No jardim do Toural, festival de folclore de Vilarandelo de 2010

Rancho Folclórico e Etnográfico de Vilarandelo representam na sua essência, um casamento entre a cultura folclórica e etnográfica.

Mais um momento do rancho infantil em actuação, no Hospital de Chaves .

O Rancho Folclórico no escalão etário infantil, em plena actuação (1984).

Rancho folclórico ainda no escalão etário infantil, mas com cantores e tocadores adultos, no ano de 1984 .

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Recordar é Viver...Por: António José garcia e normando Alves

Palco do festival no ano de 2011

Excerto do Arauto de novembro de 1978 .(Artigo de Francisco Taveira)

Elementos do rancho, em dia de magusto, com a companhia do Sr . Dr . Amílcar, vereador da cultura da Câmara Municipal de Valpaços.

O grupo que se deslocou à Hungria em 1993

A leveza das “belas” dançarinas.

Alguns dos tocadores .

Na feira do fumeiro em Vinhais no ano de 1994.

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A n I V E R S Á R I O S

Carminda Fidalgo, nascida a 02/04/1960, 52 anos,

natural de Sá

Josefina Nogueira, nascida a 21/04/1923, 89 anos,

natural de Vilarandelo

Elisa Agranjo, nascida a 10/04/1927, 85 anos,

natural de Vilarandelo

Fernando Medeiros, 87 anos, nascido a 30/05/1925,

natural de Vilarandelo,

Laura Mairos, nascida a 06/04/1928, 84 anos,

natural de Vilarandelo

Helena Ferreira, nascida a 24/05/1970, 42 anos,

natural de Vilarandelo

Amélia Moreno, nascida a 10/04/1933, 79 anos,

natural de Vilarandelo

Heitor da Rosa, nascido a 12/04/1924, 88 anos,

natural de Vilarandelo

Cândida Abelha, nascida a 08/04/1938, 74 anos,

natural de Vilarandelo

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cmyk

“Voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa o seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário”.

O trabalho voluntário gera uma realização pessoal, um bem estar interior originado do prazer de servir a quem precisa. É um sentimento de solidariedade e amor ao próximo aliado com a importância de sentir-se socialmente útil.

Ser voluntário é arrancar um sorriso numa cara triste de alguém que já perdeu a esperança. É fantasiar um mundo feliz e alegre para evitar medos e receios e criar felicidade. É mostrar que voar, pular, brincar e ajudar é importante. É partilhar um coração com vários coraçõezinhos, é despertar o bom que há em nós e nos outros, é ajudar e ser ajudado, é estar presente, é dedicar e aprender. Ser voluntário é ser responsável, interessado e corajoso, é ter sentimentos. É ser bondoso sem receber nada em troca, é ter um coração do tamanho do mundo, é sentir-se útil. É dar ao próximo desinteressadamente, recebendo

em troca a satisfação e a alegria estampada na cara dos outros. Ser voluntário é ter alguém com quem falar e ajudar, é uma maneira de relativizar os próprios problemas e dar atenção a outros mais graves. É tentar dar o dia de amanhã, ontem ou hoje.

É este o espírito que carateriza as voluntárias que dedicam o seu tempo dando atenção e uma grande dose de carinho às crianças do Jardim de Infância. Diariamente contamos com a sua inestimável ajuda contagiando o ambiente com alegria e boa disposição.Às nossas voluntárias, Dona Amelinha, Lurdinhas e Irmã Maria o nosso muito obrigado e o desejo de que um dia possam ser recompensadas por todo o bem que nos fazem.

As Educadoras:

Ana Margarida,

Ir. Paula e Daniela

Voluntário é...Jardim de Infância da Casa do Povo

D. Amelinha a ajudar no refeitório.

D. Amelinha a ajudar no berçário e a dar miminhos.Lurdinhas a passar os babetes dos meninos e a ajudar a por as mesas .

A Irmã Maria na Formação Cristã.

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O Dia Mundial da Dança é comemorado no dia 29 de Abril e foi instituído pelo Comité Internacional da Dança da UNESCO no ano de 1982. Ainda é uma

efeméride nova e até mesmo desconhecida para muita gente, no entanto a dança apresenta muitos benefícios, nomeadamente o desenvolvimento do aspecto físico, cognitivo, social e afectivo, desenvolvimento das capacidades musicais e rítmicas, previne deficiências físicas e posturais, desenvolve a criatividade e promove o convívio.Para assinalar a data foi realizado um concurso de dança no Lar de Idosos, onde participaram utentes do centro de dia, lar de idosos e apoio domiciliário e familiares de utentes. A concurso estiveram nove pares, e a sua prestação foi avaliada pelo júri composto por o Sr. Normando Alves, Sr. António Garcia e D. Elisa Pascoal. Foram atribuídos os três primeiros lugares a:1º Lugar – D. Amélia Moreno / Sr. António Teixeira2º Lugar – D. Amélia Coroado / D. Elvira Imaginário3º Lugar – D. Arlete Medeiros / Sr. José SilvinoFoi uma tarde repleta de alegria, partilha e boa disposição.

Sandra OliveiraTéc. Sup. de Desporto

Dia Mundial da Dança

Dia da Mãe

O Dia da Mãe é uma data comemorativa, que em Portugal se celebra no primeiro domingo do mês de Maio em homenagem á Virgem Maria, mãe de Cristo.

No dia 7 de Maio comemoramos o dia da mãe com os utentes do Centro de Dia e Lar de Idosos. Os senhores elaboraram um postal e as técnicas de animação, uma pequena lembrança para oferecer às senhoras. Com esta actividade pretende-se não só homenagear a figura materna mas também recordar e partilhar experiências de vida.

Sandra Oliveira Téc. Sup. de Desporto

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Francisco A. TétéPROMOTOR • MEDIADOR

Rua Prof.ª Amélia Castelo, 18 - 5430-659 VILARANDELO Telem: 963 154 893 • Email: [email protected]

Esta colónia de férias fica na Freguesia da Torreira no Concelho da Murtosa, Distrito de Aveiro. Caracteriza-se pelo azul do mar e da ria, o

amarelo do sol e da praia, o verde da floresta, são as cores daquele mundo mágico.A Casa do Povo de Vilarandelo proporcionou esta saída de uma semana, de 4 de Maio a 11 de Maio, a um grupo de 3 utentes do Lar de Idosos, 2 utentes do centro de Dia e 2 utentes do Apoio Domiciliário e a de uma Monitora Acompanhante. Estes utentes fizeram parte do 1º turno de séniores 2012.A semana na colónia, foi desenrolada por um programa variadíssimo de actividade, composto por: passeios á praia, ao Furadouro, também pelos canais da Ria de Aveiro feitos num barco moliceiro. Em Aveiro foi visitado um local onde são confeccionados os ovos-moles, assistiu-se e participou-se na confecção e seguidamente na degustação. Houve Ginástica Geriátrica, sessões de relaxamento com animadores, também esclarecimentos de saúde com a enfermeira Fernanda. Assistiu-se igualmente á matiné de fado a qual relatava a história de um povo. Ouviu-se e viu-se actuar o Grupo de Cantares do Xaile de Aveiro, houve bingo, Karaoke e uma noite de teatro, na qual se reviveu o “feiticeiro de OZ”. Assistiram á Missa Dominical na igreja da Torreira e todos os dias as 18:30h se procedia á recitação do terço.O grupo foi muitíssimo bem recebido, era facultada a dieta alimentar de acordo com as necessidades de cada um. Foi uma semana agradável, na qual todos os utentes participaram de bom grado em tudo que lhes era proposto, mostraram-se satisfeitos com esta saída.

Nós viemos de Sá, Sonim e VilarandeloDo Concelho de Valpaços Distrito de Vila RealFicamos no norte de PortugalViemos de LongePara outras gentes conhecerAi como o tempo fogeEm cada novo amanhecer

Agradecemos em geralA toda a InstituiçãoPartimos felizesLevamo-los no coração

(Quadras elaboradas pelos utentes)

Passeio á Colónia de Férias da TorreiraFundação Bissaya Barreto

Fátima guedesAjudante de Acção Directa

ENVELHECIMENTO COM AMOR !...

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Depois de uma vida pas-sada nesta Instituição feita de alegrias e mui-

ta dedicação chegou a altura da merecida interrupção na vida ativa. Como costumamos dizer, a nossa instituição não é feita de pedras, é feita de mãos. Tam-

bém as suas contribuíram com muito trabalho para que este slogan seja uma realidade. Ao longo da sua permanência no Jardim de Infância, ajudou muitas centenas de crianças a crescer, dando-lhes miminhos e confecionando refeições sa-borosas que degustavam com

prazer. Incansável e dedicada executava o seu serviço com grande brio profissional exce-dendo-se para que tudo esti-vesse sempre pronto a horas e nas melhores condições de higiene. Para ela o reconheci-mento e a gratidão da Direção e de toda a equipa que com ela

colaborou e privou. Desejamos-lhe muitas felici-dades e muita saúde para que possa beneficiar de um mere-cido descanso depois de tantos anos a dar o seu melhor em benefício de todos.

A Direcção

A velhice caracteriza-se pela mudança de papéis e pela perda de alguns deles, tais

como a perda do estatuto profissio-nal, mudança nas relações familiares e redes sociais (Figueiredo, 2007). Essas mudanças são inevitáveis pois a velhice é uma etapa especialmente intensa de perdas afectivas (perda de papéis, filhos que saem de casa, reforma, viuvez, etc.) e confronto com doenças incapacitantes. Como tal, o desafio principal do envelhe-cimento é o confronto com essas perdas, o que vai exigir um esforço por parte do idoso se adaptar a es-

Depressão no Idoso

finalidade de reduzir o sofrimen-to, melhorando o estado geral do utente e garantir uma melhor qua-lidade de vida. A intervenção psico-terapêutica, preferencialmente com profissionais especializados em ido-sos, ajuda a identificar os factores desencadeadores do processo de-pressivo, contribuindo para a orien-tação dos familiares, dos cuidadores e do próprio utente. Actividades do tipo terapia ocupacional, participa-ção em actividades artísticas, físicas

sas situações e manter a qualidade de vida desejada. Quando esse de-safio se torna difícil de concretizar, por vezes pode levar à depressão. O idoso geralmente pode apresen-tar sinais de depressão quando ins-titucionalizados, visto encontrarem--se rodeados de pessoas estranhas, num ambiente físico e familiar dife-rente do habitual, isolados da sua ac-tualidade cultural, experimentando a incómoda sensação de abandono dos familiares, dependência e inuti-lidade.O tratamento da depressão no ido-so é muito importante, pois tem a

e de lazer também têm o seu papel no tratamento do idoso deprimido.Assim, é importante o acompanha-mento e apoio do idoso por parte dos seus familiares, ao longo do seu processo de envelhecimento, ava-liando, observando os seus com-portamentos e respeitando a sua dignidade pessoal.

Enfª Vanda Morais (Lar de Idosos da Casa do Povo de

Vilarandelo)

Jardim de Infância da Casa do Povo

Homenagem à D.ª Helena

Alvará de Construção: 67448Execução de Projectos e Técnicas de Engenharia Civil, Execução de Moradias, Armazéns,

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A diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar

ou glicose no sangue (hiperglicemia), devido a uma perturbação no funciona-mento da hormona insulina produzida no pâncreas. O objetivo da insulina é facilitar a entra-da da glicose que está em circulação nas células que a vão utilizar na produção de energia para o seu funcionamento. Quando a insulina não existe ou não funciona, a glicose mantém-se no san-gue e assim, ocorre a hiperglicémia.Este mau funcionamento da insulina tem 2 formas distintas e, por isso há 2 tipos de diabetes: tipo I, que se chama vulgarmente diabetes insulino-depen-dente (ou insulino – tratado) e tipo II, que se chama vulgarmente diabetes não insulino-dependente.Na diabetes tipo I, o que acontece é uma falta de insulina, de forma que o funcionamento normal da insulina não acontece ou seja, o pâncreas já não é capaz de a produzir.Na diabetes tipo II, o que acontece é que as células não respondem ou res-pondem mal à insulina, diz-se que têm resistência à insulina. Geralmente existe uma predisposição genética para essa resistência (por isso é que é mais pro-vável desenvolver diabetes se tiver um ou mais diabéticos na família). A obesidade é outro fator que facilita o desenvolvimento de resistência à in-sulina.O que é que acontece a quem tem diabetes?

A glicose em excesso no sangue faz com que se formem agregados deste açúcar que são tóxicos para as células e faz com que as proteínas se liguem também a esses açúcares prejudicando o seu funcionamento normal. Assim vão existir várias complicações a nível de vários órgãos, nomeadamente nos va-sos sanguíneos e nos nervos. O diabético tem alterações vasculares no rim (que podem levar a insuficiência renal) e na retina (que podem levar a cegueira) e tem tendência aumentada para a aterosclerose, ou seja, a doença dos vasos que faz com que eles fiquem mais estreitos e dá origem a enfartes de vários órgãos, desde o coração até ao cérebro (AVC isquémico). As alterações dos nervos também são normais, e deixa de sentir a maior par-te das dores (pode não se aperceber que teve um enfarte do miocárdio, por exemplo). A complicação mais frequente desta alteração nervosa é o “pé-diabético”. O que acontece é que o diabético não sente os traumatismos no pé e pode andar com feridas enormes sem dor e num curto espaço de tempo. As feridas infetam e têm dificuldade em cicatrizar e muitas vezes é, a infeção pode levar a amputação.

O que é que o diabético pode fazer para evitar estas complicações?

Tem de evitar a todo o custo que exista hiperglicemia!

É necessário:• Tratamento me-

dicamentoso que o médico lhe aconselhar;

• Adoção de estilos de vida saudáveis.

A alimentação:• Redução:o Açucareso Gorduras saturadas, principalmente

gorduras animaiso Sal• Aumento:o Hidratos de carbono complexos

(como arroz, massa, cereais, etc) o Fibraso Legumes e frutaso Peixe

• Reduzir o álcool• Eliminar o tabaco• Fazer exercício físico• Perder peso (se em excesso)• Combater o stress

Como é que se trata a diabetes? A diabetes trata-se de 2 formas:• Antidiabéticos orais (ADO’s)• Insulina injetável

Sinais / Sintomas Hipoglicemia (baixa açúcar)• Tremores, ansiedade, nervosismo• Palpitações, taquicardia• Sudorese, calor• Palidez, frio, moleza• Pupilas dilatadas

O que fazer? Ingestão imediata açúcar para estabilizar os níveis no sangue, e avaliar nos níveis de açúcar.

Sinais / Sintomas de Hiperglice-mia (excesso açúcar)• Sede• Poliúria (excesso de urina)• Fome excessiva, acompanhada de

emagrecimento• Cansaço• Pele seca• Dor de cabeça, podendo evoluir

para náuseas e vômitos• Sonolência• Dificuldades em respirar • Hálito cetónico (adocicado).

Existem outros tipos de diabetes, tal como a gestacional (adquirida na gravi-dez), mas que em tudo tem a ver com o funcionamento anormal do pâncreas, mas que geralmente e após o parto, vol-ta ao seu normal.Para uma vida com qualidade é necessá-rio visitas regulares ao seu enfermeiro ou médico para elaboração de um pla-no de saúde adequado a si!

Pedro ValeEnf.º Especialista em Reabilitação,

CH São João, EPE

O que é a diabetes?

Para mim, na minha humilde ma-neira de ser, a família foi e sempre será a base fundamental da socie-

dade.A violência doméstica, fruto da degrada-ção social, não é só nos meios pobres. Às vezes a pobreza é sinónimo de união, até dizem que com a crise há menos di-vórcios… Também não é só do homem para com a mulher, como nos querem fazer crer, a violência verbal e de com-portamentos é pior que a física. Por ve-zes, dói mais a palavra que a bofetada!...O ser humano é o animal que mais maltrata os seus familiares. É a mãe que abandona o filho, são os filhos que vio-

lentam os pais para lhe extorquirem para drogas, enfim!…Os jovens têm que ser uns heróis, têm que ter uma persona-lidade forte, porque o mercado é tão podre e tão vasto, que são os mais velhos quando

deviam prepara-lhe o caminho do bem, querem é ganhar com a desgraça deles, vivem como abutres usando as presas mais débeis e mais frágeis, para as dizi-marem à ínfima.Quando os governos aprovam leis sociais aberrantes e o presidente diz…eu não concordo, mas assino!...Quando as notícias nos dizem que os juízes estão a passar fome, estes que até têm subsídio de alojamento na refor-ma e, que para isso é preciso cortar no bem mais precioso que é a saúde, custe o que custar!?!... Isto é puro terrorismo social que mata que se farta, mas vaga

camas nos hospitais e alivia bastante a segurança social.Não se pode viver bem numa socieda-de em que se morre mal, a morte devia ser mais humanizada. A vivência das três gerações em que se apoiavam mutu-amente já passou, somos tara perdida. Alguns são tão descartáveis que ficam anos mortos em casa e ninguém dá pela sua falta.Há cientistas que até defendem a morte de recém-nascidos, chamando-lhe abor-to pós-parto dizendo: “Não são pessoas, porque não têm consciência de si!” Isto é uma espécie de nazismo democrático.Mas ninguém se espante, porque não longe virão os tempos em que na área da clonagem humana, os cientistas não param e os apoios não lhe faltam, para em laboratório clonarem seres huma-nos não pensantes, mas fisicamente bem constituídos, para extração de ór-gãos para um mercado de degradação social, mas altamente rentável.Que negócio chorudo terá sido a bar-

riga de aluguer que satisfez os capri-chos de um futebolista da nossa praça? Como o dinheiro supera a moral!...Tenho que dar alguma razão à nossa querida B.B quando dizia: - “Quanto mais conheço as pessoas, mais gosto dos animais.”No melhor pano cai a nódoa, o nosso saudoso papa João Paulo II, provedor dos provedores, passou a vida eclesi-ástica a pedir desculpas às vítimas ino-centes, por imoralidades cometidas por depravados seus seguidores.Que sociedade é esta, em que já nin-guém acredita em ninguém? A palavra de honra é uma palavra vã.Eu pecador me confesso, pois sei que não há ninguém perfeito, mas temos que fazer todos um exame de consci-ência, manter o mais possível a família unida, porque quem dos seus se arreda, os de fora lhe fazem guerra.

Eduardo Ferreira da Costa

A Degradação Social

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Em mais uma actividade de interacção entre a

Liga dos Amigos “Unidos por um sorriso” e o movimento de jovens Convívios Fraternos da nossa Diocese de Vila Real, as crianças do CAT foram passar uma parte da tarde/noite muito animada ao Parque de Campismo do Rabaçal. Estavam presentes alguns elementos da Liga e cerca de duas dezenas de jovens do referido movimento católico, provenientes não

Informação Paroquial

baptizados:• Em 19 de Fevereiro foi baptizada Maria Carolina

Machado Pereira, filha de Rui Pedro da Silva Pereira e de Sónia Alexandra Aleixo Garcia Machado.

• Em 26 de Maio foi baptizado Martim de Sousa Chaves Lucas, filho de Pedro Miguel Chaves Lucas e de Carla do Céu Machado Moreira de Sousa.

óbitos:• Em 11 de Janeiro faleceu José de Sousa Silvério,

com 80 anos, casado com Maria Melo Rosa• Em 2 de Fevereiro faleceu Armando Nogueira

Sequeira, com 83 anos, viúvo, que vivia ultimamente no Lar de Idosos.

• Em 14 de Fevereiro faleceu repentinamente Amândio Melo Cancelinha, com 62 anos, que era elemento do Rancho Folclórico e tinha colaborado na representação do Auto da Paixão. Era casado com Maria dos Anjos Polónio.

• Em 26 de Fevereiro faleceu Elvira Carvela Machado, viúva de Carlos Alves, com 83 anos de idade.

• Em 5 de Março faleceu José de Sousa Silva, com 86 anos, depois de apenas alguns dias hospitalizado. Era casado com Maria de Almeida Tété.

• Em 17 de Março faleceu, no Porto, onde residia ultimamente, Maria de Almeida Gomes, com 101 anos de idade, viúva.

• Em 22 de Março faleceu Amélia Bahía Nogueira, com 73 anos de idade, solteira.

• Em 28 de Março faleceu Domingos Valadares, com 84 anos, viúvo, que vivia no nosso Lar de Idosos.

• Em 5 de Abril faleceu Rita Carvela Machado, com 82 anos de idade, solteira.

Padre Jorge Fernandes

só do nosso concelho, mas também do vizinho concelho de Chaves, e de Santa Marta de Penaguião.Depois de um tempo de brincadeiras e mútuo conhecimento, foi servido um belo jantar, cheio de animação e convívio, com direito a gelatina no fim e colheres coladas nos narizes…Foi bonito ver as crianças entusiasmadas e felizes por este encontro com pessoas também sensíveis que

ficaram encantadas com os seus sorrisos tão simples e ternos. De seguida –e porque o relógio assim exigia- as crianças regressaram a casa e os jovens seguiram para a igreja de Poçacos, onde realizaram, com a população, a vigília de Pentecostes. Ficou em todos uma grande satisfação e muita vontade de repetir.

Padre Jorge Fernandes

No dia 26 de Maio

As crianças do CAT foram ao Rabaçal

IX Raid da Rota do Folar

Usprigozus Grupo TT de Vilarandelo realizaram

nos dias 30, 31 de Março e 01 de Abril de 2012 o seu IX Raid da Rota do Folar integrado nos eventos da Feira do Folar que se realiza em Valpaços.Foram três dias de árduo trabalho por parte da orga-

nização na tentativa que o raid decorresse com a qua-lidade já demonstrada em edições anteriores, indo ao encontro de sugestões da-das pelos participantes para que os mesmos sintam que valeu a pena participar e re-tornar nos próximos.Deu-se início ao evento no dia 30, com a realização de um passeio nocturno, com vista aquecimento das má-quinas, terminando com um habitual petisco. No dia 31 pelas 10H deu-se o arranque para um dia de muito esfor-ço após um fugaz pequeno--almoço, com muita pedra e trialeiras que exigiam dos

participantes alguma pre-paração física e sobretudo muita destreza para supe-rar os obstáculos. Seguiu-se mais uma parte do percur-so com belas paisagens das serras de Valpaços onde os participantes puderam con-tar com um farto almoço na freguesia de Bouçoães.

Após o mesmo partiu-se para mais uma aventura pe-las belas serras do conce-lho de Valpaços com muita pedra e charcos que exigiu muita perícia, terminando o raid na cidade de Valpaços por volta das 19.30H.Este raid contou com a pre-sença de 275 participantes que se distribuíram por 142 motos e 63 jipes, nos quais, 65 presenças eram de ami-gos Espanhóis (da região de Vigo e Xinzo de Límia) e 7 Franceses (da zona de Sancerre) e do país desde o Norte até os nossos amigos do Sul do Algarve, a todos eles o nosso muito obriga-

do. Os percursos foram si-nalizados com fitas para as motos e road-book para os jipes.

Pelas 21H após os partici-pantes terem tomado um belo duche e arrumado as suas máquinas, seguiu-se o jantar onde foram repostas as energias dispendidas ao longo do dia. Foram entre-gues as lembranças habitu-ais de participação. No dia 01, os participantes que ainda permaneceram na cidade foram presente-ados pela organização com mais uma bela e deliciosas bifanas à moda do Porto. Às 15H iniciou-se mais um Trial de Jipes que com mais ou

menos preparação, conse-guiram superar obstáculo a obstáculo até ao final, pren-dendo assim a atenção de milhares de espectadores até ao escurecer.Foi com imenso prazer que esta equipa terminou mais um evento tendo recebido numerosos elogios dos par-

ticipantes pelo percurso es-colhido. A organização agra-dece a todos os presentes a sua participação e aos patrocinadores que colabo-raram com esta equipa para que este se pudesse realizar.O nosso muito obrigado e até ao próximo ano.

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As Companhias de Ordenanças foram criadas em 1570 por ordem

de El-Rei D. Sebastião, numa das suas primeiras acções, após assumir a Coroa, para reorganizar o Exército.

O país foi dividido em Capitanias-Mores e estas em Companhias de Ordenanças, cuja base de constituição era a terra: Cidade, Vila, Concelho, Honra, Freguesia ou Lugar do Termo.Cada Companhia de Ordenanças tinha cerca de 250 homens entre os 18 e os 60 anos, era comandada por um Capitão e tinha ainda um Alferes, um Sargento, um Meirinho, um Escrivão e dez Cabos de Esquadra.Hierarquicamente dependiam do Capitão-Mor e do Sargento-Mor que eram nomeados pela Coroa.Os oficiais da Companhia eram escolhidos pelo Capitão-Mor, pelo Corregedor e pelo Provedor da Comarca entre as pessoas de bem, e com bens, da povoação. Ninguém das Ordenanças recebia soldo mas apenas regalias, isenções e privilégios que eram importantes para a época. O Capitão tinha ainda de fornecer, a seu cargo, o Tambor e prover a sua permanência.Apesar da legislação se aplicar a todo o reino, o levantamento destas Companhias de Ordenanças foi muito incipiente no Norte e Centro do país, tendo tido um relativo sucesso no Sul, apesar da dificuldade de recrutamento que não excedeu os 9.000 homens, alguns dos quais constituíram parte do exército de 12.000 portugueses que D. Sebastião levou para Marrocos, onde tudo terminou na Batalha de Alcácer Quibir.Só após a Restauração, a 1 de Dezembro de 1640, são reinstituídas as Ordenanças, por ordem de D. João IV.

Com a necessidade de compromissos

que este Rei, de legitimidade muito contestada, teve de assumir, com a aristocracia e com o povo, começaram a ser distribuídos privilégios de isenção do serviço militar pelo que, estas Companhias de Ordenanças tornaram-se em simples fontes de alimentação dos Corpos Regulares e das Milícias de Auxiliares do Exército. Eram grupos de homens entre os quais se faziam os recrutamentos e que apenas teriam acções militares em caso de guerra.O poder dos Capitães-Mor, que escolhiam os oficiais das Companhias, era enorme assim como o dos Capitães das Companhias que administravam directamente as listas de homens isentos, dos que se destinavam ás Milícias e dos que eram levados para o Exército.Eram lugares muito cobiçados que se tornaram fonte de abusos de poder e de oportunismo a que a Coroa, conhecedora do problema, se tentou opor com legislação muito rigorosa.

Foi retirado às Câmaras o poder de nomeação dos oficiais de Ordenança. Limitavam-se a nomear três nomes por unidade, entre os quais o Governador da Armas da Província escolhia o Capitão e enviava ao Conselho de Guerra. Aceite a proposta a nomeação era efectuada por Carta-Patente assinada pelo próprio Monarca.Outra medida consistiu na criação de Distritos, atribuídos a cada um dos 45 Regimentos de Infantaria, Cavalaria e Artilharia existentes na altura, que efectuavam o recrutamento nas listas de 50 Ordenanças que lhe eram apresentadas pelo capitão e entre os quais eram tirados à sorte (origem da expressão – Ir às sortes).Com os abusos que continuavam a ocorrer pois os Capitães de Ordenanças mantinham o privilégio de controlar e constituir as listas a apresentar aos Regimentos, este sistema começou a ser pouco utilizado tendo, no reinado de D. Maria I sido praticamente eliminado.

Em sua substituição foram instituídos os Terços Auxiliares, que passaram a constituir os Regimentos de Milícias, e aumentaram o recrutamento de

voluntários mercê de vários privilégios, entre os quais o de terem o tempo de serviço militar reduzido a 6 anos, contra os 10 do serviço normal, e a garantia de que não voltariam a ser recrutados para o serviço militar.As Ordenanças voltaram a ser levantadas, nomeadamente em Trás-os-Montes, durante a preparação e recrutamento para a Guerra das Laranjas com a nossa vizinha Espanha, já no reinado de D. João VI.Foram levantadas 6 Companhias de Ordenanças com as quais se constituiu o Corpo de Voluntários Pagos de Trás-os-Montes.

A Guerra das Laranjas iniciou-se a 20 de Maio de 1801 e terminou a 7 de Junho do mesmo ano, com a assinatura do Tratado de Badajoz.Desencadeou-se fundamentalmente no Alentejo e Beira Interior, onde se desenvolveram alguns combates, de resultados pouco lisonjeiros para as forças portuguesas, que culminaram com a perda de Olivença e dos seus Termos. Ocorreram também algumas escaramuças em Trás-os-Montes, na

região de Chaves, e no Algarve.Em Trás-os-Montes as Forças Portuguesas, sediadas em Chaves, a 8 de Junho desencadearam um ataque de reconhecimento com Forças Regulares e Milícias, comandadas por Gomes Freire de Andrade, a Verin e a Monterrey, que, após a retirada estacionaram em Vilarelho, onde se estabeleceu novo contacto com as forças espanholas que vieram em sua perseguição.As escaramuças mantiveram-se até ao dia 17 de Junho, quando Gomes Freire decidiu ocupar o posto avançado inimigo em Feces.A 18 de Junho, chegou finalmente a esta frente a informação da assinatura do Tratado de Paz, constatando-se que tinha ocorrido antes do início dos conflitos.Sabe-se que nestas acções interveio o Corpo de Voluntários Pagos de Trás-os-Montes mas não existem elementos que nos permitam melhor conhecimento da sua acção.As Ordenanças sofreram ainda algumas restruturações, nomeadamente em 1803 e em 1807. Foram extintas a 18 de Março de 1823 na sequência da criação da Guarda Nacional, mas restabelecidas por D. Miguel I que as extinguiu, definitivamente em 24 de Março de 1831, após a vitória liberal na Guerra Civil.Esta sumária descrição da actividade das Companhias de Ordenanças em Trás-os-Montes vem a propósito de uma notícia nos “Annaes da Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro”, volume 37, página 284, em que se transcreve a atribuição da Carta Patente a João António Alves no posto de Capitão da Companhia de Ordenanças de Villarandello da Commenda da Curveira da Ordem de Malta.

Companhia de Ordenanças de Vilarandelo

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Locais para inscrição:

Correios e secretaria do Centro Comunitário

Organização

ACTIVIDADES

Lúdico-didáticas;

Passeios pelo campo;

Visitas (museu e instituições);

Atividades desportivas;

Hora do conto na biblioteca Popular;

Jogos informáticos;

Atividades plásticas.

DATA:

18 de Junho a 14 de Setembro

Horário:

Das 9h00 às 12h00 e das 13h30 às 17.30h

Preço:

A definir de acordo com o número de inscrições (máximo 40€ men-sais).

Inscrições abertas até

dia 8 de Junho

INSCREVE-TE!

Destinado a crianças do 1º Ciclo e 2º Ciclo

Observação:

Inscrições do 2º Ciclo aceitam-se, mas inscri-ções condicionadas.

A DECORRER NO SALÃO DE FES-

TAS DA CASA DO POVO

No passado dia 1 de Junho, teve lugar no Jardim de Infância da Casa do Povo de Vilarandelo, um encontro intergeracional entre as crianças do jardim e os utentes do Centro de Dia e lar de Idosos.

Este encontro deveu-se a comemoração do Dia Mundial da Criança. Os encontros intergeracionais assentam no conceito de que só através do diálogo entre gerações é possível construir o futuro. Este tipo de encontros visa fortalecer os laços familiares e intergeracionais, atenuando a solidão dos idosos a partir da dinamização de actividades, acções lúdicas, culturais e de convívio entre idosos e crianças.A actividade do Dia Mundial da Criança consistiu na leitura de uma história “Os Sete Cabritinhos”, pela avó Elisa na entrega das lembranças às crianças e nas brincadeiras entre miúdos e graúdos. Este tipo de actividades visa promover o convívio e a partilha de saberes entre gerações, recuperar memórias e tradições antigas, e combater estereótipos negativos associados à velhice.

Sandra OliveiraTéc. Sup. Desporto

Com a chegada do Verão, chegam também as férias das crianças e jovens e a procura de atividades de ocupação dos tempos livres por parte dos

encarregados de educação. As atividades lúdicas e educativas são formas saudáveis de ocupar os jovens, sendo um fator de formação pessoal e social.No sentido de colmatar uma lacuna existente na nossa Vila, a Casa do Povo de Vilarandelo promove, pela primeira vez neste Verão, o projeto Férias Criativas destinado a crianças do 1º e 2º Ciclos. Este evento tem como objetivo a ocupação dos tempos livres das crianças, com qualidade e de forma lúdica e criativa, principalmente aos residentes em Vilarandelo, bem como promover a cooperação e o relacionamento social das crianças.Assim, com as Férias Criativas pretende-se proporcionar às crianças/jovens um convívio saudável, motivado pela realização de diversas atividades lúdicas, culturais, artesanais e essencialmente didáticas, num contexto diferente do habitual. As atividades decorrerão no salão de festas da Casa do Povo (atividades manuais, desportivas, visionamento de filmes, jogos lúdico-didácticos, dramatizações, produção de escrita criativa, confecções na área culinária, entre outras), contemplando também algumas atividades no exterior, como passeios pedonais pelo campo, visitas a idosos do Lar e Centro de Dia, visitas ao museu e instituições de interesse.Esperemos que esta seja uma opção divertida para umas férias inesquecíveis.

Patrícia Doutel / Elsa Teixeira

Dia Mundial da Criança

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“O trabalho de um má-gico de admiração e um lembrete de que ninguém é velho demais para des-frutar de palhaços.” Evening Standard

O célebre palhaço russo Slava e o seu espetáculo “Snowshow” é um misto

de teatro, comédia, tragédia, musi-ca, efeitos especiais e poesia, que proporciona a todos fantásticas recordações de criança. Chamam--lhe “o melhor palhaço do mundo”. É uma figura bem-humorada, como-vente, gentil e poética. Este espetá-culo o “Slava’s Snowshow” esteve em Portugal apresentando um mun-do fantástico, habitado por palhaços especiais capazes de desencadear tempestades de neve a partir de um simples pedaço de papel.

Criado por Slava Polunin, referên-cia maior do teatro cómico do sé-culo XXI, “Slava’s Snowshow” não termina com os aplausos finais. O espetáculo continua na plateia onde a noção do tempo é perdida por to-dos os que permanecem a brincar com as bolas coloridas, inebriados com as luzes e o rescaldo de uma tempestade imaginária.

Aclamado, unanimemente, como o melhor Palhaço do mundo, Slava Polunin leva a sua arte ainda mais longe ao incorporar fantásticos efeitos visuais e um toque de magia que faz rir e emocionar com a mes-ma força, que toca o coração de cada um das formas mais intensas que conheci até hoje.

É um espetáculo onde podemos voltar a ser crianças, e quem já o é

torna-se muito mais feliz. Jogar com bolas, espantar-se com camas que se transformam em barcos, fazer via-gens imaginárias, despedirem-se de “amigos invisíveis”, são muitos dos momentos que nos tocam e nos emocionam. Acreditamos, nesses momentos únicos, que tudo o que nos rodeia é mágico. E confesso que mesmo que o regresso à infância seja apenas por momentos, vale a pena!

Vencedor de dois Tony Awards, in-cluindo o galardão para Melhor Espectáculo de Entretenimento, “Slava’s Snowshow” já foi visto por mais de três milhões de pessoas em todo o mundo, já esgotou salas em cerca de 80 lugares à volta do mun-do, tem sido elogiada pela crítica internacional, continua a ser mere-cedor dos mais elevados elogios e

continua a ser responsável por be-líssimas experiências pessoais.

Slava e o seu mundo mágico este-ve em Portugal, no Auditório dos Oceanos, no Casino de Lisboa. No dia 21 de Abril concretizou-se o sonho de um grupo de voluntários do Centro de Acolhimento Tempo-rário, o de trazerem magia á vida de algumas das crianças que aqui residem temporariamente.Paula Figueiras e sua irmã Hélia Ne-ves juntaram os seus esforços com a Casa do Povo de Vilarandelo e pu-demos proporcionar várias experi-ências a oito crianças do CAT. Fomos para Lisboa, saímos no Par-

que das Nações, passeamos, assis-timos ao Slava Snowshow, come-mos no Mac Donalds no Vasco da Gama… pernoitamos na Fundação “O Século” junto à marginal do Es-toril, passeamos na praia, brincamos, rimos, e temos tantas peripécias para recordar!!!! Antes de regres-sarmos fomos a casa da nossa amiga Hélia onde continuamos a rir e a brincar. Tivemos o privilégio de estar ao lado do Grande Palhaço e de lhe oferecer uma tela que pintamos cheios de ex-pectativa! Ele pôde ouvir falar do CAT de Vi-larandelo e de ver a alegria com que encheu os nossos corações.Para as amigas que nos propor-cionaram esta viagem e nos de-ram a mão e via-jaram, também, ao nosso lado o nos-so mais profundo e sincero agrade-cimento. Percebemos a importância de

“sonhar” e por mais pequeno que o sonho seja, ele pode ser sempre possível.

Iochabel FerreiraDirectora Técnica CAT

As amigas:Hélia neves e Paula Figueiras

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70.º Aniversário

É verdade! A Casa do Povo de Vilarandelo fez a bonita idade de 70 anos no passa-

do dia 3 de Junho. Esta instituição, Surgiu numa época em que no nosso país havia muitas dificulda-des económicas e sociais, em 1960 já se serviam diariamente cente-nas de litros de sopa e leite para os mais desfavorecidos. Hoje, é uma Casa polivalente, já emprega cerca de 70 funcionários e para além da vertente social com o Centro de Dia, Lar de Idosos, Apoio Domiciliário, Creche, Pré--escolar, CAT, RSI e Correios, tem a vertente cultural e desportiva, com o Rancho Folclórico, a Banda Musical, Comissão de Carnaval e a equipa de futsal. Tal como há 70/60 anos, o nosso país também está a passar por grandes dificuldades e a Casa do Povo é agora mais do que nunca uma importante ajuda para

as pessoas mais desfavorecidas de Vilarandelo e freguesias limítrofes. Parabéns a esta grande instituição pela longevidade!Como não podia deixar de ser, este ano, a data é mais uma vez as-sinalada, desta vez, com uma noite cheia de ritmos e música tradicio-nal. A ideia era fazer um bailarico tradicional onde velhos e novos interagissem através da dança, re-

cordando os tempos dos nossos avós. Apesar da intensa chuva que caiu e do jogo de futebol com a seleção, no Sábado 2 de Junho à noite, lá foram aparecendo algu-

mas pessoas. A animação do baile esteve a cargo do grupo “ Pro-jecto Enraizarte” de Chaves. Este interessante “Projecto Enraizarte” pertence à Academia de Artes de Chaves, pretende preservar e di-vulgar os ritmos, instrumentos (gaita de foles, caixa e bombo) e música tradicional transmontana. Embora os músicos se tenham bem esforçado e animado para

durante cerca de 2h por o público a dançar, o pessoal que apareceu estava um pouco envergonhado ou não estava muito inclinado para dar um pé de dança! Enfim, apesar de tudo foi uma noite bem passa-da ao som dos instrumentos tra-dicionais, tocados por 6 grandes músicos preocupados em manter, inovar e divulgar a música tradi-cional, parabéns ao “Projecto Enraizarte”.

Casa do Povo de Vilarandelo

O “Projecto Enraizarte” vai reali-zar de 1 a 5 de Agosto no Jardim Público de Chaves o Festival de Musica Tradicional, que conta com a participação de várias bandas na-cionais de música tradicional. No dia 5 de Agosto à noite, o Rancho Folclórico da Casa do Povo tam-bém vai participar neste festival.

Paulo Pascoal