covid-19 jacareí deverá concluir esquema vacinal em 2023

O acordo vai possibilitar que o ingrediente farmacêutico ati-vo (IFA), material necessário para produção da vacina con-tra a Covid-19, seja fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz nacionalmente.

Versão impressa: circulando somente aos sábados / acesse nossa versão online e acompanhe as notícias em tempo realwww.diariodejacarei.com.br Jacareí-SP, 29 de maio a 4 de junho de 2021 DIRETOR DE REDAÇÃO | Angelo Ananias ANO 53 | N° 9.861 R$ 1,00

Jacareí não registra casos de homicídio e latrocínio em dois meses consecutivos

Livro revolucionou a política mundial que conhecemos hoje

Hérnia de disco pode diminuir ou sumir?Especialista explica!

Operação conjunta interditabar com aglomeração no Jardim Santa Maria

RG não tem prazo de validade e 2ª via pode ser feita pelo aplicativo RG Digital SP

Cidade Geral

Jacareí deverá concluir esquema vacinal em 2023, aponta estudo

SP terá 10 eventos-teste para definir protocolos de retomada no 2º semestre

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30º max 18º min 24º max 17º min

Probabilidade de chuva 65% Probabilidade de chuva 90%

Conhecimento ...............................................................pág. 02Cidade ..........................................................................pág. 03Cidade ..........................................................................pág. 04Estação Jacareí ................................................... págs. 05 e 06Pequenos Grandes ............................................. págs. 07 e 08

COVID-19 .................................................................... pág. 09Geral ............................................................................ pág. 10Classificados/Publicidade Legal .................................... pág. 10Variedades ................................................................... pág. 11Saúde ...........................................................................pág. 12

Governo vai assinar acordo para produção de IFA no Brasil

E MAIS

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Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a ação vai possibilitar o incremento no ritmo de vacinação no país

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Tirinha da Dorinhaestreia hoje.PÁG. 7

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Até sexta-feira (28), 83.977 vacinas foram aplicadas em

Jacareí, sendo 56.603 referentes à 1ª dose (24,04% da população)

e 27.374 a 2ª dose (11,63%)

29 de maio a 4 de junho de 2021 2| www.diariodejacarei.com.br

Conhecimento

O secretário estadual de Tu-rismo, Vinicius Lummertz, comentou em entrevista

ao Jornal CBN projetos de sua pasta que contemplam em espe-cial o Vale do Paraíba. A notícia é das melhores para nossa região detentora de potencial turístico, mas sem investimentos que nos levem a resultados satisfatórios.

Turismo e viagens é um ramo difícil para resultados em cur-to prazo porque não depende apenas de esforços locais. Sem a cooperação de outras cidades que forneçam visitantes neces-sários, nada se consegue. Pre-parar um ponto turístico exige sintonia com empresas e prefei-turas. Assim, um trabalho con-junto orquestrado pelo Estado, poderia proporcionar demandas interessantes.

Há possibilidades de iniciati-vas próprias municipais. Segundo Lummertz, a preparação de pro-

Turismo e viagens é um ramo difícil para resultados em curto prazo porque não dependeapenas de esforços locais

fissionais do ramo é o primeiro passo que pode ser dado já . Formar o pessoal da base é es-teio para fixar um local como ponto turístico.

O cantor Renato Teixeira, autor da música ‘Romaria’ tentou im-

plantar o projeto ‘Caminho da Fé’. Uma trilha para romeiros unindo as cidades de Pirapora a Aparecida, sem os riscos da Via Dutra. Alguns prefeitos prometeram aderir, mas ficou na promessa; outros disse-ram que iriam ‘estudar’, mas não

responderam, e um terceiro gru-po não quis nada com a ideia. Tudo resultou em iniciativa tímidas de algumas cidades. Não vingou.

Há quem se gabe de Jacareí, por exemplo, que nos 500 me-tros que ligam o Viveiro ‘Seu Moura’, no Campo Grande, ao Largo da Matriz há pelo menos oito pontos de turismo que dá para visitá-los a pé, fora tan-tos outros. Seria um aperitivo a executivos que se hospedam alguns dias nos hotéis da cidade. Só que não há quem se interesse em ciceroneá-los; nem o pessoal da hotelaria.

Portanto, a iniciativa do Esta-do deve ser pensada, aplaudida e incentivada já, pelos morado-res do Vale. Isto para que, pas-sando a pandemia, tudo não caia novamente no esquecimento. É um momento bem-vindo à ge-ração de empregos.

É a nossa opinião.

Edit

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Oportunidade única de gerar empregos

*Laís de Castro Carvalho

Em momento de pan-demia do Covid-19, como toda a socie-

dade, o setor de locações de imóveis também foi extensivamente afetado. Deste modo, no que tange às ações de despejo por falta de pagamento de alu-guéis, devemos nos aten-tar a alguns pontos impor-tantes. Há de se falar da importância ao incentivo à negociação para mini-mizar as consequências econômicas para ambas as partes: proprietário e inquilino. Questiona-se então se seria possível ingressar com ação de despejo durante a pande-mia. A resposta é positiva.

Temos que a Lei nº 14.010/20, vigente desde Junho de 2020, estabele-ceu regramentos jurídicos emergenciais no período

da pandemia do corona vírus e trouxe uma proi-bição à despejo liminares. Mas o que vem a ser des-pejo em caráter liminar? É importante ter em mente que em ações de despejo, existe a possibilidade de o locador conseguir por meio de deferimento do juízo, autorização para que a desocupação do imóvel ocorra de forma imediata. Temos que o despejo em caráter liminar somente é autorizado quando não há nenhum tipo de garantia ao contrato, como caução, fiador, etc.

Assim, o que foi tempo-rariamente obstado era

Dez dias atrás, no dia 18, completaria 79 anos o Filho Bri -

lhante, advogado e Servo de Deus (título já garan-tido) – em processo de beatificação – Franz de Castro Holswarth. Será o primeiro beatificado com ligações na cidade. Franz viveu, estabeleceu-se, fun-dou a Apac (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) local e mor-reu de maneira trágica, em 14 de fevereiro de 1981.

Nascido em Barra do Pi-raí RJ, aos 18 de maio de 1942, formou-se advogado na Fundação Vale-paraiba-na de Ensino, em São José dos Campos. Depois, inspi-rado por Mário Ottoboni, fundador da Apac daquela cidade, criou a Apac Jaca-reiense. Visitava sempre a entidade joseense que à época ajudou a aperfei-çoar trabalho semelhante

em Jacareí. S e u a ç ã o

consistia em t r a b a l h a r buscar a re-cuperação de con den ad o s e dar-lhes as-sistência e à família. Che-gou a pagar a impl antação de salão de c abel eireiro para os que c u m p r i a m pena, e pagar contas fami-liares a outros. Ajudava como podia com vistas a um retorno digno do ex--condenados à sociedade.

Uma das ca-racterísticas do advogado e r a a l g u n s repentes de previsão de acontecimen-tos . Consta que quando aconteceu a rebel ião de p r e s o s e m Jac are í , em fevereiro de 1981, chegou a despedir-se

dos conhecidos joseen-ses dizendo que sua hora havia chegado. Durante a tentativa de fuga os soldados que cercavam

Despejo e Pandemia

Um beato entre nós

a concessão do despejo liminar e não da ação de despejo em si, que con-tinua sendo autorizada. Ou seja, não há qualquer proibição do locador en-trar com a ação de des-pejo. De qualquer modo, este impedimento das liminares somente vigo-rou até 30 de outubro de 2020 e atualmente não há qualquer restrição ao despejo liminar. Assim, a questão sobre a impos-sibilidade de despejo na pandemia foi reascendido novamente s em razão da aprovação do Projeto de Lei 827/2020, que preten-de proibir o despejo ou de-

socupação de imóveis até 31 de dezembro de 2021. Entretanto, o texto que depende da aprovação do Senado para vigorar.

Para impedir a liminar o inquilino deverá com-provar a ocorrência de alteração de sua situa-ção econômico-financeira decorrente de medida de enfrentamento da pande-mia que resulte em inca-pacidade de pagamento do aluguel e dos demais encargos sem preju ízo da subsistência familiar. Neste ponto, podemos citar, por exemplo, o de-semprego ou re dução de salário decorrente da pandemia que afete sua renda substancialmente.

*Laís de Castro Carvalho, advogada p ós g r ad uad a em Dire i to Prev idenciár io, membro da Paulo de Tarso Advogados.

a cadeia pública recebe-ram ordem judicial para que deixassem os presos fugirem para que não hou-vessem vítimas fatais.

Franz ofereceu-se para ir no automóvel que con-duzia os fugitivos, como garantia que não seriam perseguidos pela polícia. Porém os rebelados que entrariam no veículo exi-giram que fosse com eles também um policial como refém. Um capitão da PM gritou que ‘o combinado se-ria ir somente o advogado Franz como garantia’. Tom-bou em seguida com um tiro, o que provocou tiroteio generalizado que atingiu também o advogado.

Franz de Castro Hol-swar th amava Jacare í que, certamente, garanti-rá sua beatificação como primeiro representante da cidade entre as figuras santificadas.

A Redação

O governador João Doria (PSDB) anunciou a prorrogação da fase de transição do Plano São Paulo para todo o Estado até o dia 14 de junho, com as mesmas regras atuais - funcionamento das ati-vidades econômicas até as 21 horas e permissão de 40% de ocupação nos estabelecimentos.

Assim, estabelecimen-tos comerciais, galerias e shoppings podem funcio-nar das 6h às 21h.

O mesmo vale para restaurantes e similares, salões de beleza, barbea-rias, academias, clubes e espaços culturais como ci-nemas, teatros e museus. A capacidade máxima de ocupação nos estabeleci-mentos liberados conti-nua limitada em 40%.

Permanecem libera-das as celebrações indi-viduais e coletivas em igrejas, templos e es-paços religiosos, desde que seguidos todos os protocolos de higiene e distanciamento social.

Governo de SP prorroga fase de transição até 14 de junho

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Confira os dados mais recentes da Covid-19em Jacareí, de acordo com informações divulgadas pela Prefeitura Municipal

SERVIÇO

PAINEL DE VACINAÇÃO DA COVID-19 O Painel de Vacinação da Covid-19 é aberto e está disponível para

toda a população no portal da USP São Carlos, em www.cemeai.icmc.usp.br/painel-vacinacao.

Dentro da plataforma, o usuário só precisa selecionar o estado e a cidade desejados e verá, além da projeção para o fim da vacina-ção, detalhes sobre doses aplicadas por dia, doses aplicadas com atraso, demanda diária por vacinas, vacinação precoce, abandono da vacinação e muito mais. Também é possível optar por ver os dados totais do Brasil.

COVID-19

Jacareí deverá concluir esquema vacinal em 2023, aponta estudoO estudo criou um modelo matemático que fornece previsões de quando a vacinação será concluída em cada município brasileiro

A Redação

A cidade de Jacareí deverá con-cluir seu esquema vacinal contra a Covid-19, que prevê a aplicação de duas doses de imunizante, em setembro de 2023. A conclusão é parte de um estudo desenvolvido por membros do Centro de Ciên-cias Matemáticas Aplicadas à In-dústria (CeMEAI), com sede no Instituto de Ciências Matemáticas

e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, interior do estado.

O estudo criou um modelo ma-temático que fornece previsões de quando a vacinação contra a Covid-19 será concluída em cada município brasileiro. O sistema utiliza os dados disponibilizados pelo governo federal para obter o ritmo da vacinação em cada cidade e, com isso, projetar quando toda a população já terá recebido todas as

doses necessárias do imunizante. A estimativa, de acordo com

dados projetados pelo ‘Vacinô-metro’ da pesquisa, aponta que em Jacareí a data limite é 24 de setembro de 2023. Já São José dos Campos deverá finalizar a imunização contra a Covid-19 um pouco antes, em 12 de janeiro desse mesmo ano. O cenário em Taubaté é ainda mais demorado: 27 de janeiro de 2024.

SP terá 10 eventos-teste para definir protocolos de retomada no 2º semestre

A Redação

O governador João Doria (PSDB) anunciou que o Estado de São Pau-lo irá realizar, de 15 de junho a 30 de julho, 10 eventos-teste para testa-gem e acompanhamento das pessoas por duas se-manas. O objetivo é criar um planejamento seguro, responsável e baseado na ciência de retomada das atividades do setor no se-gundo semestre.

“Os eventos serão re-alizados com limitação de público, ambiente de público e testagem rápida dos participantes. Isso já foi realizado em outros países, em iniciativa se-melhante, e aqui vamos fazer de forma segura, controlada e com testa-gem rápida”, disse Doria.

Os eventos previamen-te definidos ocorrerão em ambiente controlado, com testagem de participan-tes e equipe, assim como acompanhamento pós--evento do Governo do Estado. O objetivo deste estudo é ajustar, a partir

de situações reais, as re-gras que possibilitarão a retomada de um dos setores mais afetados na pandemia do coronavírus e que emprega milhões de brasileiros.

A iniciativa será feita em duas feiras de econo-mia criativa – incluindo uma que reunirá arte-sãos de diversas feiras

da capital paulistana –, uma feira corporativa – seguindo o modelo da Expo-retomada –, quatro festas sociais, sendo pelo menos um casamento e um jantar corporativo, e três eventos noturnos.

Os testes utilizados serão de antígeno, com resultado imediato, apro-vados pela Anvisa e com

sensibilidade parecida com o teste RT-PCR, diagnosticando pessoas que estão contaminadas e transmitindo a Co-vid-19. Haverá limitação de público e serão pro-gressivamente testados eventos mais complexos, de acordo com avaliações e acompanhamentos dos participantes pós-evento.

Para favorecer a reto-mada segura deste setor, a Secretaria de Desenvol-vimento Econômico irá disponibilizar um curso de biossegurança de protoco-los sanitários para capaci-tar profissionais de festas e eventos, bares e restauran-tes, com destaque para as equipes de cozinha, aten-dimento de salão e bar.

O treinamento desen-volvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico é feito em parceria com o Centro Paula Souza, a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), ANR (Associação Na-cional dos Restaurantes) e Abrafesta (Associação Brasileira de Eventos).O governador João Doria (PSDB) durante coletiva à imprensa

Cálculos consideram ritmo da vacinação nos últimos 30 diasOs cálculos do es-

tudo desenvolvido por membros do Centro de Ciências Matemáticas

Aplicadas à Indústria (Ce-MEAI), com sede no Ins-tituto de Ciências Mate-máticas e de Computação

(ICMC) da USP, em São Carlos, levam em conta o ritmo de vacinação dos últimos 30 dias para pro-jetar quando a vacinação será finalizada no Brasil. A previsão é atualizada de acordo com a chega-da de novas vacinas, o aumento ou a diminui-ção do ritmo de vacina-ção e outros critérios que impactam na aplicação do imunizante.

O estudo mostrou que a vacinação contra Co-vid-19 deverá terminar somente em 2025 nas ci-dades do Vale do Paraí-ba. De acordo com dados das prefeituras do Vale, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira, cerca de 280 mil pessoas rece-beram as duas doses. Apesar disso, o número representa apenas 11% da população.

Até sexta-feira (28), 83.977 vacinas foram aplicadas em Jacareí, sendo 56.603 referentes à 1ª dose (24,04% da população) e 27.374 a 2ª dose (11,63%)

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Constrangimento de testemunha proibida

José Luiz Bednarski

A atividade humana está sujeita à falibilidade. O ser humano erra constantemente, mas é res-ponsável pelos seus atos, sobretudo quando

exerce função de relevância pública.Pensando nisso, a Lei Federal nº 13.869, de 05 de setembro de 2019, prevê os crimes de abuso de au-toridade, contrapondo ao poder a correlata respon-sabilidade pelos desvios de conduta.O art. 15 do referido diploma legal estabelece ser infração penal constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou res-guardar sigilo.Aliás, o art. 207 do Código de Processo Penal já previa que testemunhas em tais condições eram proibidas de depor, salvo se desobrigadas pela pessoa interessada no segredo ou sigilo.

É o caso, por exemplo, do padre a respeito dos

dados por ele recebidos no confessionário, do médico em relação à consulta realizada pelo doente ou do advogado no tocante aos dados colhidos em confiança do cliente.

Esses profissionais (e outros como psicólogos em consulta) e guias de fé têm o dever de guardar sigilo e, por isso, também têm o direito de resguardo do dado acolhido em razão de sua missão terrena.

O agente público que extrapolar tal regra fica sujeito a uma pena de detenção, de um a quatro anos, além

de multa. O patamar mínimo de sanção privativa de liberdade confere direito subjetivo aos suspeitos.

Sendo a reprimenda mínima não superior a um ano, o réu primário tem direito à suspensão condicional do processo. Contudo, não poderá se beneficiar de acordo de não persecução penal.

É que referido instituto não se aplica a delitos cometidos mediante emprego de violência ou mesmo grave ameaça (art. 28-A do Código de Processo Penal).

A descrição do tipo penal é clara no sentido de exigir do agente o emprego da ameaça grave, consubstan-ciada na expressão ‘sob pena de prisão’.

Ou seja, se o depoimento proibido for produzido, mas a ameaça, ainda que grave, não foi de prisão na hipótese de negativa de declarações, o episódio não constituirá crime de abuso de autoridade.

São os meandros da lei vigente.

José Luiz Bednarski é Promotor de Justiça da Cidadania e do Consumidor

De acordo com a Prefeitura de Jacareí, o local funcionava de forma irregular, desrespeitando as regras da atual fase do Plano São Paulo

Operação conjunta interdita bar com aglomeração no Jardim Santa Maria

A Redação

Uma operação conjun-ta da Guarda Civil Muni-cipal (GCM), Vigilância em Saúde e Fiscalização de Posturas, interditou um bar no Jardim Santa Maria (região norte), na noite do último dia 20. De acordo com a Prefeitura de Jaca-reí, o local funcionava de forma irregular, desrespei-tando as regras da atual fase do Plano São Paulo.

As equipes chegaram após denúncia de que o bar, recém-inaugurado, promovia aglomeração. Na abordagem, foi cons-tatado que havia mais de 70 pessoas, e que estavam

desrespeitando o distancia-mento social, além do não uso de máscara.

Em resposta às infra-ções, o responsável pelo estabelecimento recebeu orientação e interdição parcial, em conjunto com o imediato encer-ramento das atividades e dispersão das pessoas que estavam no bar.

TRABALHOSAs operações de fisca-

lização do cumprimento

Jacareí não registra casos de homicídio e latrocínio em dois meses consecutivos

A Redação

Dados divulgados na última terça-feira (25), pela Secretaria de Segu-rança Pública do Estado de São Paulo, animam as autoridades locais. Pela primeira vez, nos últimos 20 anos – desde

o início da série histó-rica dispon ibi l i zada pela SSP –, Jaca re í regist rou dois meses consecutivos sem ne-nhum caso de homicí-dio e latrocínio (roubo seguido de morte).

Esses números foram registrados em março e

abril deste ano. “Nosso trabalho vem

sendo efetivo no com-bate à criminalidade. O principal fator para esses re -sultados é a integra-ção entre as forças de seg u-ra nç a , o COI e todo p l a n e j a -mento em ações pre-ventivas”, afirmou o secretário de Seguran-ça e Defesa do Cidadão, Rafael Júlio.

LEVANTAMENTOAinda de acordo com

os dados divulgados

pelo Estado, no acu-mulado do ano foram oito casos de tentativa de homicídio no muni-cípio, contra 17 no mes-

mo período do ano pas-sado – uma redução de quase 53%.

Também houve redu-ção nos ca-sos de roubo de veículos, nesse primei-ro quadr i-mestre. Em

2021, foram 46, contra 56 casos no ano anterior (queda de 17%); e nos ca-sos totais de roubo, a re-dução foi de 16% - passou de 180 casos, em 2020, para 150, neste ano.

COI de Jacareí :importante ferramenta no combate à criminalidade

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Também houve redução nos casos de roubo de veículos, nesse primeiro quadrimestre

Somente nos últimos dois meses, foram seis ações conjuntas entre GCM, Vigilância em Saúde e Fiscalização de Posturas

do Plano SP de combate à Covid-19 vêm aconte-cendo em Jacareí desde abril de 2020, atuando na prevenção e contenção de aglomerações, ‘f luxos’, festas clandestinas e de-mais atividades vedadas durante a pandemia.

De acordo com a atu-al administração, so-mente nos últimos dois meses, foram seis ações conjuntas entre GCM, Vigilância em Saúde e Fiscalização de Postu-ras, que atuaram em diversos casos de infra-ções e descumprimento do ‘Plano’, durante as fases emergenciais e de transição.

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Suplementomensal de cultura do Diário de JacareíMaio de 2021Número 33

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Nas duas pontas da vidaSuéllen Raquel

Eu e o ‘Cata Jeca’

Conheço poucos escrito-res de profissão. A maioria de nós encontra nas pala-vras o refúgio e nas mais diversas ocupações o sus-tento. Não tenho privilégios para ser diferente, portanto o meu ofício mesmo é ten-tar compreender as pessoas; sou psicóloga e trabalho em uma Unidade de Saúde.

Contudo, nós não con-seguimos nos despir com tanta facilidade daquilo que fazemos ou somos, e não é raro encontrar a escrito-ra espreitando disfarçada-mente a rotina da psicóloga buscando uma cena mais inusitada que possa ser transformada em crônica.

Há algumas semanas es-tamos realizando simulta-neamente duas campanhas de vacinação: a tão espe-rada vacina de Covid para os idosos e a da gripe, que teve início para as crianças. E não tem cena que seduza e inspire mais um escritor que a beleza dos contrastes.

Com a porta do consul-tório aberta escutei com nitidez durante esses dias todo o burburinho dos

corredores, salas de espe-ra, recepção. As crianças se dispondo de toda sua fértil imaginação porque não queriam a injeção, en-quanto os idosos se valiam de toda a sua persuasão de pessoas vividas porque só queriam uma injeção. Chega a ser comovente, a ingenuidade de quem ain-da não compreende a vida, justaposta à maturidade da-queles que por compreender temem perdê-la. Enquanto uma mãe tentava convencer o filho: “Mas você já tem sete anos”, o recepcionis-ta ao telefone argumenta-va com um idoso: “Ainda não! o senhor só tem ses-senta e três anos! O menino

retrucava que não estava doente, o idoso, do outro lado, que não queria ficar. As crianças iam arrastadas pelos pais com água nos olhos para a tão aterrori-zante ‘injeção’, já os idosos eram levados pelos filhos, às vezes também com água nos olhos, mas motivados por outras emoções...

Há pouco disse ao leitor que não tinha privilégios. Menti. Durante todo esse período em que a maioria das vidas está trancafiada, isolada, distante, a minha ocupação me permite sair todos os dias e ver que lá fora ainda há banalidade e cotidiano suficiente para que haja esperanças; e crônicas.

*BPC = Benefício (financeiro) a Pessoas com Comorbidades. (Nota da redação)

Lá pelo início da década de 1950 foi feita a primeira tenta-tiva de implantação de ônibus circular em Jacareí.

No começo, como toda novi-dade, atraiu a atenção popular. Todos queriam andar no ôni-bus, não por necessidade, mas como uma forma de lazer. Nos primeiros dias os ônibus faziam seus percursos lotados. Popula-ção simples e humilde de uma pacata praça interiorana paga-va para olhar a própria cidade. Das janelas acenavam para os conhecidos que passavam pelas ruas. Era uma festa.

Não demorou e a irreverên-cia popular passou a chamar estes coletivos de “Cata Jecas”. Muitos faziam o circuito com-pleto do itinerário destes cole-tivos só para passear mesmo.

Eu, ainda menino, era um dos ‘Jecas’. Juntava minhas mo-edas para circular no coletivo. Eu adorava a novidade. Num domingo logo cedo fui dar o meu passeio matinal. Quando estávamos na Rua Santa Hele-na, no bairro São João, o co-brador veio receber a taxa para retorno à cidade. E eu não tinha o suficiente para pagar! Tinha tomado um sorvete e, claro, faltou dinheiro.

O cobrador me obrigou a descer e eu não conhecia aquele bairro. O jeito foi vir correndo atrás do Cata Jecas que, por sor-te, ia bem devagar para que os passageiros pudessem apreciar bem o que via. O meu alívio foi que logo chegamos à Avenida São João que, por sinal, esta-va recebendo calçamento de

paralelepípedos. Havia apenas uma passagem estratégica para veículos. Daí pra frente eu já sabia como retornar para casa e completei o percurso cami-nhando. Eu residia a Rua Barão de Jacareí, colado à Malharia N.S. da Conceição, local onde se situa hoje o Shopping Center.

Ao chegar em casa todo sua-do meu pai quis saber por onde eu tinha andado e que ele já estava preocupado. Não tive coragem de dizer a verdade e disse que tinha ido jogar fute-bol no campinho do Barbinha (local onde atualmente está o Colégio João Feliciano). Ain-da bem que ele acreditou e me mandou tomar banho. Tam-bém nunca disse a ninguém com medo das gozações.

Quanto ao inusitado Cata Jecas, teve a vida curta. Logo deixou de ser novidade e foram diminuindo os passageiros e sem clientela não demorou a encerrar suas atividades. Jaca-reí ainda não comportava um investimento daquele. Mas foi muito gostoso enquanto durou.

Enéas Alves dos Santos


O frio e o resgate do amigo Mas o que está acontecen-do? Estamos aqui sozinhos a mais de um ano, aguardando as crianças para estarmos nas suas cabecinhas felizes, cor-rendo, dançando a tal famosa quadrilha em festas juninas, nos quatro cantos da cidade.

Falta música, peixinhos, argolas, boca do palhaço, muitas prendas, onde estão todos vocês? Bandeirinhas? Nenhuma! Pipoca, cachorro quente, bolinho caipira, pas-tel, amendoim e doces, muitas guloseimas, quanta saudade! Até da fogueira estalando a lenha, aquecendo corpos e corações dos enamorados sentimos falta.

Ah, quanta saudade de tudo e de todos. Será que esqueceram de nós? Não é possível, são anos de muitas festas, às vezes passamos de geração para geração, conta-mos histórias das famílias nas fotos onde a nossa presença é marcante.

E quando estamos juntos e imponentes com os noivinhos, tudo se ilumina com inúme-ros os flashs das câmeras que

traduzem as maravilhosas his-tórias familiares!

Será que estão todos em isolamento por conta da pandemia?

É isso, então vamos ficar aqui quietinhos, esperando tudo isso passar, para poder-mos novamente encontrar o nosso lugar, pois somos cha-péus de palha fortes como nos-sas raízes, e aqui ficaremos juntinhos e felizes por estar-mos vivos e com pensamentos ativos de esperança.

Tudo vai passar, e nós esta-remos lá, tomara que no pró-ximo ano, vestindo cada casal de caipirinhas nas quadrilhas, felizes e agradecidos.

A vida é assim, um vai e vem de desafios bons e ruins, mas apesar da saudosa soli-dão, voltaremos no próximo junho, mais felizes do que nunca para o lugar que nos é de direito, nas inúmeras festas que marcam esta época.

Estaremos nas fotos, nos filmes, nas quadrilhas das escolas junto com nossas tão amadas crianças! Esperare-mos e jamais desistiremos!

Me. Prof.ª Maria Thereza Ferreira Cyrino

Sempre gostei do mês de maio. Depois de janeiro can-sado das festas de dezembro, fevereiro agitado pelo carna-val, março e abril da retoma-da efetiva de vida, maio me parece mais sereno, macio e festivo.

É considerado o Mês de Maria. Nas igrejas católicas ainda se faz a reza do terço com ladainha diariamente e no último dia do mês a coroa-ção da Imaculada Conceição. Era costume, a cada dia, as crianças levarem flores ao al-tar com cânticos de louvor. E ninguém queria perder nem um dia dessa festa.

Maio era também o mês das noivas. Aconteciam tan-tos casamentos, que as noi-vas tinham que reservar dia e hora desde janeiro. E se no dia uma noiva se atrasasse no horário marcado a outra seguinte tinha que esperar dentro do carro na porta da igreja. Os padres, geralmente

dois, se revezavam. Pessoas mais curiosas passavam bom tempo na igreja para ver os vários casamentos.

Nesse mês, no segundo domingo, é o Dia das Mães, com forte comemoração. Pouco depois, dia 13, outras duas comemorações: Nos-sa Senhora de Fátima, com grandes festividades e Dia da Libertação dos Escravos, pela Princesa Isabel.

Mas a festa que reúne maior número de pessoas neste mês, em tempos sem pandemia, é o primeiro de maio, Dia do Trabalho. Instituída no Brasil em 1925 pelo presidente Artur Bernardes, esse dia tem o sig-nificado de uma parada para reflexão dos direitos e deveres de empregados e patrões e da legislação trabalhista.

Nesse dia, organizações do trabalho, estudantis e milita-res promovem grandes festas com reuniões de multidões e desfiles. Em Jacareí de outrora

o desfile reunia operários re-presentando empresas, escolas com fanfarra e até alegorias.

Porém neste ano e no ano passado, por motivos conhe-cidos não tivemos essas festas tão significativas. Mas temos uma homenagem muito es-pecial brotada do coração de cada cidadão consciente.

É a homenagem a todos os pro-fissionais da saúde e voluntários, que se encheram de dignidade e amor ao próximo para dedicar--se ao trabalho de salvar vidas. A eles todo o nosso apreço, respeito e carinho.

Maio, mês festivo

Ludmila Saharovsky

Saudosa esperança

Hoje, ao remexer na gave-ta as minhas roupas de ou-tono/inverno tirei uma que estava lá embaixo de todas. Um suéter de capuz, de malha sintética, já cheio das inevitá-veis “bolinhas” por algumas temporadas na máquina de lavar. Ao vesti-lo, senti o acon-chego, o conforto, parecendo reconhecer cada parte da pele, como se fosse o abraço de um amigo saudoso.

Me lembrei do meu primei-ro inverno em terras paulis-tanas. Era o meu início na cidade. Falando a verdade, não levei tanto a sério as ad-vertências dos vizinhos, de que me preparasse para o frio. Já tinha vivido no Sul, no ge-lado açoite do minuano afia-do como navalha, e, de mim para mim, não fiz caso do inverno paulistano. Saí com o sol da tarde ainda alto e me deixei levar pela atmosfera da

‘Paulista’ e nem senti a noite chegar.

Dito e feito, a ventania veio quando saía de visitar a Livra-ria Cultura e senti a primeira lufada me invadir os ossos. Voltei ao quiosque da cafete-ria e pedi o “espresso” mais quente que tivesse, mas nem isso adiantou. Já me imagina-va em apuros quando a moça que me atendeu apontou uma loja, bem mais adiante, onde vendiam malhas de todos os tipos. Corri até lá e comecei a vasculhar um balcão onde havia uma profusão de peças de vários estilos e tamanhos. Uma, porém, me chamou a atenção: um suéter, de cor pre-ta, a malha com todo o jeito de ser sintética, e com capuz! Era o que eu mais precisa-va naquele momento. Nem perguntei o preço, paguei o que ela disse – me surpreendi por ser tão barato – e acabei

comprando uma jaqueta de couro e um agasalho, que me seguraram naquele primeiro inverno há vinte anos.

Ainda guardo a jaqueta – vesti apenas em estações mais geladas – e esse suéter, que tem até hoje as bolinhas, testemunhas de tantas lava-gens, mas sempre que eu o vestia, era como um abraço afetuoso. Tudo bem, eu sei que existem os cashmeres da vida, com suas lãs de re-putada qualidade, mas esse suéter, na sua simplicidade e tecido sintético, me deu mais que textura, me deu o calor de alma, raro trato nestes tão difíceis tempos.

Thomé Madeira

Geraldo José Da Silva

Maio também é o mês das noivas

Bato à porta, devagarinho, para não assustar a menina que me habita.

E ela me atende, a senha do reconhecimento jamais deslembrada. Olhamo-nos com ternura.

Penso no que lhe dizer, mas me faltam palavras. Busco na memória a vida que passou por nós.

Debruço-me sobre a linha do tempo e a desenrolo. É a nossa existência que lá está enredada em alegrias, tristezas, fugas, tropeços, descobertas. E o passar das estações, contabilizado nos dias, vai deixando suas marcas profundas em meu corpo, enquanto o dela se preserva intocado.

Como lhe contar sobre a vida que adejou vertigi-nosamente enquanto navegávamos neste rio chamado destino sem conhecer bem o itinerário? Eu exposta às intempéries, ela sempre preservada.

Teria ela imaginado alguma vez, em sua inocência, quão longe chegaríamos? Tantos caminhos, tantas en-cruzilhadas, tanta chuva, tanto sol e a estação da velhice parecendo tão longe! Tão longe e tão perto e hoje tão dentro de nós, nesse ofício inquieto de calcular perdas e ganhos. Contabilidade que não admite rasuras.

Olho para essa menina. Os olhos enormes tentando perscrutar o que o acaso lhe reserva, e eu já conhecendo todo o conteúdo dessa viagem.

Eu cresci, mas a menina ficou ali, intocada em seu mundo, cristalizada na sua inocência, assistindo a vida passar por nós feito um filme. Às vezes eu a visito para saber se continua lá, feito um poema dentro do livro.

Então a leio. Então a mimo. Então nos preparo para este percurso de autoindulgência e de esquecimento que logo faremos juntas: só ela e eu pelo avêsso da existência.

Para a menina queme habita

Estação Jacareí

Suplemento infantil mensal do jornal Diário de JacareíEdição nº 24 MAIO DE 2021

Ana Júlia Almeida dos Santos, na época com 10 anos e aluna do 4º ano da EMEF Professora Conceição Aparecida Magalhães Silva, foi a 3a, colocada no con-curso Jacarezinho da Academia Jacarehyen-se de Letras.

Publico abaixo a poesia da Ana Júlia, hoje no 5° ano da EMEF Professora Conceição Aparecida Magalhães Silva. Parabéns a ela. Assim, encerramos a série dos classificados no concurso Troféu Jacarezinho 2020. Aguardamos o concurso 2021 para breve.

Minha casa virou sala de aula

Minha casa virou escola,não vejo mais meus amigos agora.Na sala de estar não tem mais a televisão,só a mamãe com a régua na mão.

As coisas estão difíceis,não podemos sair mais não.Estamos todos preocupadoscom esta situação.

Fico triste por estar em casae na escola não poder ir não.Tenho muita saudade,até mesmo da confusão.

Tenho saudades dos amigose da minha professora, de montão.Uma hora Deus abençoa e vai ter vacinação,para na minha professora eu dar um abração!

PEQUENO PRÍNCIPE

Vermes malditos

Murilo Bednarski

Monteiro Lobato imortalizou na litera-tura brasileira o Jeca Tatu, personagem que representa o homem simples do meio rural, acometido de vermi-noses que comprome-tem sua saúde e força produtiva.

Segundo a médica Patrícia Simões, essas doenças parasitárias são com frequência detectadas em exames realizados no SUS, pois bastante comuns na faixa mais carente da população.

O brasileiro ainda sofre com a falta de saneamento básico e com a precária educa-ção sobre regras bási-cas de higiene, sobre-tudo para o manuseio de alimentos e preparo de refeições.

Aproveitando a lição aprendida na aula de Ciências e apostando nos benefícios da ali-mentação vegetariana, o Pequeno Príncipe deixa seu recado so-bre um grupo nume-roso de vermes, os platelmintos.

Os platelmintos são ani-mais invertebrados de corpo longo e achatado.

A planária é um exemplo de platelminto que possui a capacidade de regeneração. Se cortarmos uma planária ao meio, virará duas planá-rias, sendo um exemplo de reprodução assexuada.

A tênia é um platelmin-to parasitário, quando você come carne de porco e boi crua ou malcozida que está contaminada com larvas você pega a teníase.

Platelmintos

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Já passava das 10 horas da manhã do dia 1º de maio. Uma multidão em praça pública viera para assistir à festa do Dia do Trabalho. Havia banda de música pop e música sertaneja. Um animador anunciava a toda hora que logo mais haveria uma surpresa.

De repente o show foi interrompido para a entrada de um pato ao pal-co. Sim, um pato, mas era diferente. Alto, robusto, penas brancas, cinzas e azuladas. O bico era igual a todos. Ninguém acreditou, mas ele veio para falar. Era o Pato Furão. Pediu descul-pa pelo atraso e começou o discurso.

“Senhoras e senhores, bom dia. Hoje é Dia do Trabalho e eu quero

falar sobre os direitos dos patos. Nós trabalhamos muito, todos os dias e queremos também ter os direitos trabalhistas”

E continuou “Vejam só: mante-mos o quintal do nosso dono sempre limpo. Com estes pés em forma de leque, varremos. Abanamos as asas para soprar o pó. Devoramos todos os bichinhos que aparecem. Fazemos um barulhão para alertar o dono da casa quando percebemos a presença de estranhos. E ainda brincamos no lago para divertir as crianças. Não é justa nossa reivindicação”?

O Pato foi muito aplaudido; o povo gritava: ‘isso mesmo’, quem vai pagar ao pato? Ao mesmo tempo, um bando de patos que acompanhava o Furão, ao lado do palco, gritava “pato, pato, pato; nosso pato é um barato”

Moral: o trabalho é dever de todos e a recompensa também!

PATO FURÃO NO DIA DO TRABALHO

Histórias do Tio Gê

Tirinha da Dorinha


Marisa MirásEra uma vez...Era uma vez... Membro da AEILIJ (Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infanto-Juvenil

Peter, o menino que foi morar na nuvem

Automóvel velho faz su-cesso em desmanche e os la-rápios sabem disso. De olho em um Uno conservadíssimo, estacionado na Praça Anchie-ta, dois deles brigam para ver quem ‘puxará o carro’.

O primeiro quer levar a charanga para o distrito de Eugênio de Melo; o outro quer só dar uma voltinha e depois com ele quitar uma dívida de drogas no CDHU.

Enquanto os dois candida-tos trocam sopapos e ponta-pés, um terceiro gatuno che-ga de mansinho com uma chave falsa e tenta desligar o alarme, como se fosse um pretendente de terceira via a

cargo eletivo.Mas eis que chega de sur-

presa um quarto elemento, de arma em punho. Rende o la-drão que abria o carro, deixa também os dois contendores estupefatos e leva a máquina numa boa.

Passou os três para trás e se despediu dando três tiros para cima, com o braço para fora da janela do veículo.

Os frequentadores da Pa-daria Paris nem perceberam, pensaram que fosse mais um escapamento furado.Moral: Quem confunde o som de um escapamento furado com o de um tiro não lê histórias em quadrinhos.

Fábula urbana de Lair Fontana

OS LADRÕES E O UNO

Texto inicial de Marisa Mirás; finalização de Anna Karla G Maiola Covre (10 anos)

Peter era um menino de 9 anos que vivia com a cabeça nas nuvens! Muito imagina-tivo, sonhador e sensível, gostava de ficar sobre a gos-tosa relva de uma colina a olhar as nuvens.

Fazia isso todos os dias após as aulas. Ele mora-va num belo vilarejo cha-mado Nubes, rodeado de altas montanhas e verdes colinas. Os habitantes dali o conheciam como ‘o me-nino das nuvens’, pois ele sempre estava olhando para o céu e brincando com as figuras que elas formavam

lá em cima. Para Peter um chumaço de nuvem poderia ser um rinoceronte, outro um castelo, mais outro um dragão ou o que mais sua imaginação permitisse.

Uma tarde, Peter estava deitado sobre o gramado na colina, depois de um dia difícil na escola; can-sado, adormeceu. De repen-te sonhou que uma enor-me escada feita de nuvens igual a algodão doce saía da mais alta nuvem que tinha formato de castelo. Imediatamente Peter subiu, degrau por degrau, curioso

e contente! O que será que havia naquela nuvem?!

À medida que subia, sen-tia que ia ficando cada vez mais frio. Fechou o agasa-lho e continuou... ao che-gar lá nas alturas, para sua surpresa, viu que havia uma casa igual a sua no vilare-jo, verdadeira cópia. Peter sentiu-se feliz “nas nuvens”, como se estivesse na casa de sempre; agora nas nuvens, como lhe dizia o povo do vilarejo.

Entrou. A casa estava si-lenciosa... Peter viu que em seu quarto (o lá de cima), a

cama não estava no lugar certo e começou a arrastá--la. Um barulhão foi ouvido lá embaixo pelos morado-res do vilarejo. Verdadeira trovoada.

O menino observou tam-bém que seu trabalho de história estava junto à im-pressora para ser copiado. Apertou o botão da impres-sora e, como sempre, não abaixou a tampa protetora. Uma enorme luz iluminou o quarto. Lá embaixo, o cla-rão foi visto como verdadei-ro relâmpago a iluminar o vilarejo.

Em seguida, Peter sentiu fome e foi à cozinha, abriu o freezer e encontrou um enorme pote de sorvete de coco e outro de chocolate. Demorou com a porta do freezer aberta, pois estava em dúvida qual dos dois escolheria. Uma forte neve começou a cair da nuvem; os moradores correram a se agasalhar. Fazia muito frio. Ninguém entendia nada! Era primavera, e nevava!

Pior foi quando resolveu tomar um banho. Deixou a torneira aberta para encher a banheira e (como sempre) foi fazer outra coisa. Resul-tado: chuá! Chuá! Come-çou a chover no vilarejo. Os habitantes de Nubes, não entendiam as ‘maluquices’ do tempo: De repente surgia uma enorme nuvem, com trovões, relâmpagos, neve e, agora, começava a chover tão repentinamente! Tudo muito estranho!

O que mais poderia acon-tecer aos moradores do vilarejo Nubes, enquanto Peter estava lá em cima ‘reinando’ na nuvem? Esse foi o desafio que propuse-mos e que a Anna Karla G. Maiola Covre aceitou. Ela é ganhadora do Troféu Jaca-rezinho 2020):

E depois de um belo ba-nho tomado, Peter voltou para o quarto encontrou no em cima de uma cama um álbum de fotografias. Ao folheá-lo, viu que em cada página havia fotos dele com seu vovô, já falecido, e cada fotografia vista por Peter era uma lembrança que recordava. Em uma das fotos a surpresa: seu vovô falou com ele assim:

Peter, hoje estou muito feliz em saber que você foi um dos ganhadores do “troféu Jacarezinho”, sai-ba que você é um orgulho para o vovô! Em cada fala do vovô uma lágrima de saudade rolava dos olhos de Peter, e o vilarejo se en-chia de flores e todos gri-tavam! A primavera vol-tou! A primavera voltou! E assim, com o perfume das flores, Peter acordou e correu contar para sua mamãe a linda experiência que havia vivido naquele lindo céu azul de primave-ra sob o qual adormecera.

Karla, coautora do conto de Marisa, teve como inspiração de seu texto a lembrança de seu avô que foi subprefeito do Distrito de São Silvestre Luís Carlos Maiola Covre. “Uma homenagem a ele”, disse Karla.

Pequenos Grandes

29 de maio a 4 de junho de 2021 www.diariodejacarei.com.br |9

março, 8,2 mil litros de insumos e, em abril, 3 mil litros.

Ao todo, o instituto entregou 47,2 milhões de doses ao PNI. Segundo o Butantan, o montan-te cumpre o primeiro contrato de 46 milhões de vacinas, assinado em 7 de janeiro com o Ministério da Saúde. O segundo contrato prevê a entrega de 54 milhões de doses.

O órgão espera finali-zar em setembro a obra de uma nova fábrica, o que permitirá, a partir de dezembro, a produ-ção integral no Brasil, sem que seja necessá-rio importar matéria--prima. A capacidade será de 100 milhões de doses por ano.

O acordo vai possibilitar que o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) seja fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nacionalmente

COVID-19

Luciano Nascimento Agência Brasil

O ministro da Saúde, Mar-celo Queiroga, disse na quar-ta-feira (26) que o governo federal vai assinar na próxima semana um contrato de Enco-menda Tecnológica com a far-macêutica inglesa AstraZeneca. O acordo vai possibilitar que o ingrediente farmacêutico ati-vo (IFA), material necessário para produção da vacina contra a Covid-19, seja fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fio-cruz) nacionalmente.

Segundo o ministro, a assina-tura do contrato deve ocorrer no dia 1° de junho em solenidade que contará com a presença do

presidente Jair Bolsonaro. Para Queiroga, a ação vai possibili-tar o incremento no ritmo de vacinação no país.

“Com as articulações reali-zadas pelo Ministério da Saúde será possível, com o empenho de todos, vacinar a população brasileira acima de 18 anos até o final de 2021. Essa é a nossa esperança, esse é o nosso com-promisso”, disse o ministro du-rante audiência conjunta das comissões de Fiscalização Fi-nanceira e Controle e de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.

Aos deputados, o ministro ressaltou que o país tem contra-tadas, até 2022, cerca de 600 mi-lhões de doses de vacinas. Até

o momento, foram distribuídas pouco mais de 90 milhões de doses aos estados e municípios, das quais 30 milhões, em maio.

Queiroga também foi ques-tionado sobre a quantidade de vacinas para o mês de junho. De acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, devem ser entregues 41,9 milhões de doses, 12 milhões a menos do que a previsão inicial.

Serão 20,9 milhões de doses da AstraZeneca, 12 milhões da Pfizer, 4 milhões do imunizan-te da AstraZeneca obtidos via consórcio Covax Facility e 5 milhões de doses da CoronaVac.

Segundo Queiroga, a redu-ção na previsão ocorreu em razão da falta de insumos.

Governo vai assinar acordo para produção de IFA no Brasil

Fiocruz retoma produção de vacinaVinícius Lisboa Agência Brasil

O Instituto de Tecnolo-gia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) retomou na ter-ça-feira (25) a produção da vacina Oxford/AstraZe-neca contra Covid-19, que estava interrompida desde a última quinta-feira (20). A linha de produção pôde ser reativada porque um

novo carregamento do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) chegou da Chi-na no último sábado (22).

A Fiocruz recebeu no fim de semana insumo suficiente para produzir 12 milhões de doses, o que assegura a produ-ção de vacinas até a ter-ceira semana de junho e entregas ininterruptas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) até 3 de julho.

O IFA é considerado o componente mais impor-tante da vacina, por con-ter as informações gené-ticas que vão despertar a resposta imunológica con-tra o novo coronavírus. O insumo é transportado a uma temperatura de -55 graus Celsius e precisa ser descongelado lentamente ao chegar à fábrica.

O processo de pro-dução das vacinas em Bio-Manguinhos inclui

um longo protocolo de controle de qualidade, que demora até quatro semanas para garantir a eficácia e a segurança do lote fabricado, até a liberação para o PNI, do Ministério da Saúde.

As doses que começa-ram a ser produzidas na terça-feira (25) devem ser entregues para o Sistema Único de Saúde (SUS) somente entre 14 e 19 de junho.

Butantan recebe insumos para mais 5 milhões de doses de CoronaVac

Camila Maciel Agência Brasil

Mais 3 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para produ-ção da CoronaVac che-garam a São Paulo na tarde de segunda-feira (25). Com o material, o Instituto Butantan produzirá 5 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. As entre-gas estão programadas para junho.

Os insumos são envia-dos pela biofarmacêuti-ca Sinovac e, no Brasil, passam pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e controle de qualidade. De acordo com o governo paulista, todo o processo dura, em média, de 15 a 20

dias. Depois de prontas, as doses são entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

As entregas de IFA

estão sendo feitas desde o final de 2020, matéria--prima que rendeu 3,8 milhões de doses. Em fevereiro, foi feita a en-trega de 11 mil litros, em

As entregas de IFA estão sendo feitas desde o final de 2020, matéria-prima que rendeu 3,8 milhões de doses

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As doses que começaram a ser produzidas na terça-feira (25) devem ser entregues para o SUS somente entre 14 e 19 de junho

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Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a ação vai possibilitar o incremento no ritmo de vacinação no país

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29 de maio a 4 de junho de 2021 www.diariodejacarei.com.br |11 Variedades

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Tem lido notícias sobre nossos vizinhos? O povo come carne estragada, pega lixo para sobreviver... O presidente é de esquerda. Não interessa isso nas emis-soras brasileiras: ano que vem tem eleição presidencial aqui. Imprensa: ‘esquerda festiva’, depende do dinheiro público (nossos impostos) de publicidade. Duração da trilogia: 120 minutos (íntegra no youtube). Cotação: excelente. Nas próximas 4 colunas escreverei sobre 4 efemérides bem especiais.

Rodrigo Romero é jornalista e escreve para este jornal semanalmente

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Fundação Cultural lança mostra que prioriza diversidade e territórios

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Dificuldades de ordem prática poderão pertur-bar seus planos em longo prazo. Os estudos elevados também terão seus impedimentos. Perdas em negócios feitos de forma descuidada ou impulsiva. Possibilidade de enganos e mes-mo de roubos com relação ao seu patrimônio

Muito boa influência para você. Aproveite o bom fluxo para tratar dos assuntos familiares pendentes, para obter melhores resultados profissionais possíveis, e para tratar com pes-soas nascidas amigas. Você deve aproveitar o clima tranquilo de hoje para se programar com mais liberdade.

Dia negativo, principalmente com a pessoa ama-da e os assuntos domésticos. Procure compreen-der as pessoas de mente elevada e se aprimore. Período dos mais difíceis, que acabará superando. Nesta noite, as influências são neutras.

Estímulo positivo para a vida social e para o relacionamento com os amigos. Eles o ajuda-rão no campo profissional e aumentarão sua alegria de viver. Maior harmonia no trabalho. Decisões e mudanças importantes sempre tem um preço. Não tenha medo de seguir seu próprio destino.

Horóscopo

Melhoria da situação financeira, trazendo tranquilidade e favorecendo as boas aquisi-ções. Pequenas mudanças no seu cotidiano. Necessidade de momentos de descanso na privacidade do lar. Deixe de lado o seu ciúme, o seu espírito de vingança.

ÁRIES 21/03 a 20/04

CÂNCER21/06 a 21/07

LIBRA23/09 a 22/10

CAPRICÓRNIO22/12 a 21/01

Excelente dia para tratar com agricultores, agropecuários, feirantes e agrônomos. Terá sucesso nos negócios imobiliários e muito poderá progredir, profissionalmente. Hoje, a energia da lua favorece as transformações. Os desencontros podem lhe causar muita irritação.

Hoje poderá receber correspondência do seu interesse. Saiba incentivar o seu otimismo. Aja de maneira mais prática. Pratique algum esporte, mantenha-se em movimento. Isto ajuda a revitalizar suas forças.

Sentimentos mais fortes e estáveis na vida amo-rosa, fortalecendo o casamento e as relações duradouras. Apesar disso, poderá se sentir um tanto inseguro quanto a si próprio. Reponha as energias fazendo apenas o que lhe dá prazer. Namorar, cozinhar e o contato com a terra estão favorecidos.

Bom dia para tratar de assuntos financeiros e questões relacionadas com a justiça. Seja mais amável e procure medir bem as palavras, ao tratar com desconhecidos. Favorável ao amor.

TOURO 21/04 a 20/05

LEÃO22/07 a 22/08

ESCORPIÃO23/10 a 21/11

AQUÁRIO21/01 a 19/02

Sucesso em assuntos profissionais, comerciais e financeiros. Procure cuidar também de suas questões familiares, de sua paz espiritual e de sua tranquilidade geral. Está fase é negativa para você, mas passará dentro de poucos dias.

Propícia influência para cultivar os dons de seu intelecto, seu espírito filosófico e otimista e seu desenvolvimento mental. Fará ótimas relações sociais e propícias amizades. Uma relação antiga pode estar se tornando um peso.

Indícios de êxito nas questões que demandem sigilo, loteria, jogos, esportes e casamento. Dia excelente para resolver um problema financeiro. Imponha sua personalidade ao tratar com terceiros para que seu crédito e reputação aumentem.

GÊMEOS21/05 a 20/06

VIRGEM23/08 a 22/09

SAGITÁRIO22/11 a 21/12

PEIXES20/02 a 20/03

Dentro da A g e n -

da Cultural do mês de maio, a Fun-dação Cultu-ral de Jaca-rehy (FCJ) cel ebra a diversidade dos espaços e territórios da cidade com a mostra on-line ‘De-Ver-Cidade: Jacareí – Centro e Periferias’. Desde ter-ça-feira (25), a programação vai ao ar pelo canal oficial do Youtube da FCJ até este domingo (30).

Os vídeos, filmes e produtos audiovisuais que serão lançados são contemplados pela Lei Aldir Blanc e as estreias artísticas visam abordar os diferentes olhares sociais e urbanos sobre a cidade, além da diversidade estética e eclética de estilos e culturas.

Confira todas as informações, no site da autarquia: www.fundacaocultural.com.br.

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AÇÃO

Livro revolucionou a política mundial que conhecemos hoje‘Da República’, de Cícero, é ideal para compreender os sistemas políticos e jurídicos

Produzida em 54-51 a.C. uma das obras mais antigas de Cícero é tam-bém uma das mais atu-ais. ‘Da República’, um dos maiores legados po-líticos da humanidade, apresenta as ideias de um dos maiores filósofos de todos os tempos: Marco Túlio Cícero.

Seus ensinamentos mu-daram a ordem política mundial e permeiam até hoje os diálogos sobre a ética, a justiça e a coleti-vidade. E, um exemplo da influência do orador, es-critor, advogado e político romano nos sistemas de governo é a organização dos Estados, sobretudo nos países ocidentais, in-cluindo o Brasil.

Este clássico do pen-samento da humanidade

traz lições tanto jurídicas quanto políticas de que o interesse particular de cada um deve estar su-bordinado ao interesse superior do conjunto, ou seja, é o texto mais antigo que remete a má-xima jurídica: “o direito coletivo sobrepõe o di-reito individual”.

‘Da República’ é com-posto por seis livros e a nova edição, chega com novo design de capa in-tegrando a coleção da obra ciceriana ‘Dos De-veres e As Catilinárias’, ambas publicadas pela Edipro, a editora dos clássicos.

SERVIÇOLink de venda: https://

edipro.com.br/livro/da-republica/.

Capa do livro, um dos maiores legados políticos da humanidade

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Saúde

Hérnia de disco pode diminuir ou sumir? Especialista explica!Doença que atinge cerca de 5,4 milhões de brasileiros de acordo com o IBGE é mais comum em adultos de meia-idade

A coluna vertebral dos adultos é composta por 24 vértebras. Algu-mas das vértebras são protegidas por discos macios feitos de uma substância gelatinosa. Esses discos permitem que você mova a coluna e se incline. Mas, se um disco entre duas vérte-bras começar a deslizar para fora do lugar, pode irritar os nervos ao redor e causar dor extrema. A condição é chamada de hérnia de disco e quem já tenha experimentado essa doença sabe como ela pode ser bastante dolorosa.

A condição que atin-ge cerca de 5,4 milhões de brasileiros de acordo com o Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatíst ica (IBGE) é mais comum em adul-tos de meia-idade, pois conforme se envelhece, os discos tendem a ter fissuras e com o tempo perder algumas carate-rísticas que auxiliam na absorção de carga. Isso aumenta a probabili-dade da doença, mas

Bernardo Sampaio,fisioterapeuta

Até mesmo tossir, espirrar e sentar pode piorar os sintomas, porque pressionam os nervos comprimidos

Nem todas as hérnias de disco causam dorO fisioterapeuta Ber-

nardo Sampaio alerta também que, nem todas as hérnias de disco cau-sam dor. “Existem sim hérnias de disco que são assintomáticas e que

podem ser descobertas por acaso quando o pa-ciente faz um exame de imagem”, diz. Mas para quem sofre com a condi-ção a pergunta que fica é: uma hérnia de disco pode

melhorar sozinha ou se tornar assintomática?

Para Bernardo, espe-cialista em fisioterapia músculo esquelética, as hérnias de disco, na maior parte das vezes,

Conforme se envelhece, os discos tendem a ter fissuras e com o tempo perder algumas caraterísticas que auxiliam na absorção de carga

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segundo o fisioterapeu-ta Bernardo Sampaio, fatores ambientais tam-bém podem aumentar as chances de um indivíduo sofrer com a condição.

“Sedentarismo, taba-gismo, excesso de peso corporal e hábito de carregar muito peso sem preparo da coluna são fatores que podem

acelerar o desgaste do disco e, consequente-mente, causar as hérnias, que raramente são pro-vocadas diretamente por traumatismo”, explica

Bernardo, que também é diretor clínico do Ins-tituto de Tratamento da Coluna Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos.

De acordo com o es-pecialista, um sinal pode ser onde está a dor. “Em-bora a hérnia de disco possa ocorrer em qual-quer parte da coluna, ela é mais comum na parte inferior da coluna lombar, logo acima do quadril. A dor pode se

espalhar das costas para as nádegas, coxas e até mesmo para as pantur-rilhas. Na coluna cervi-cal as dores geralmente acometem os braços e as mãos.” – destaca. “Até mesmo tossir, espirrar e sentar pode piorar os sintomas, porque pres-sionam os nervos com-primidos”, explica.

diminuem de tamanho. “Essa pode ser uma res-posta imunológica do seu corpo. Em alguns casos, o corpo pode reconhecer a parte do disco que her-niou como um material estranho e atacá-la, re-duzindo o tamanho do fragmento. As proteínas inf lamatórias também são removidas” – pontua.

Outro motivo que pode reduzir os sinto-mas e a dor causada por uma hérnia é a absorção de água. “O fragmento herniado do disco con-tém água. Com o tempo, essa água será absorvida pelo corpo, fazendo com que a hérnia diminua de tamanho, essa reabsor-ção faz parte da histó-ria natural da lesão do disco”. Existem estudos mostrando que a taxa de reabsorção da hérnia extrusa (teoricamente maior), por exemplo, é maior do que a de uma protusão de disco.

O problema é o tem-po que se leva para que

isso aconteça, pois pode variar de pessoa para pes-soa. “Qualquer um dos fatores que mencionei podem ajudar a reduzir o tamanho da hérnia no entanto isso não significa que seu disco cicatrizou por si só, pois a hérnia ainda está lá”, destaca o

fisioterapeuta.Bernardo orienta que,

se o paciente possui uma hérnia de disco, a ques-tão principal não é se ela tecnicamente vai sarar. Em vez, disso, a questão mais importante é como o paciente deve focar seu tratamento e reabilitação para reduzir os sinto-mas agudos e prevenir

problemas futuros. Ainda segundo o pro-

fissional, durante todo o tratamento, o objetivo é melhorar o grau de mobi-lidade músculo-articular, diminuir a compressão nos discos, dando espaço para os nervos e fortale-cer os músculos profun-dos e posturais da colu-na vertebral, através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervi-cal, quadril e ombros. A cirurgia é realizada em último caso. “A cirurgia na coluna é séria e deve ser avaliada adequada-mente. O paciente precisa atender os requisitos do exame físico e do históri-co médico. Além disso, é preciso saber como essa dor está incomodando e afetando a qualidade de vida do paciente. Caso sinta dores, procure pelo profissional de saúde e não postergue seu tra-tamento” – finaliza o fisioterapeuta.

Outro motivo que pode reduzir os sintomas e a dor causada por uma hérnia é a absorção de água

covid-19 jacareí deverá concluir esquema vacinal em 2023

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