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SOL & PRAIA COSTA DOS CORAIS/AL De 18 a 22 de outubro 2006 Caderno de Subsídios & Diário de Bordo Empresário/Técnico:__________________________________ Empresa/Entidade:___________________________________

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SOL & PRAIA

COSTA DOS CORAIS/AL

De 18 a 22 de outubro

2006

Caderno de Subsídios

&

Diário de Bordo

Empresário/Técnico:__________________________________

Empresa/Entidade:___________________________________

1

MINISTÉRIO DO TURISMO Walfrido dos Mares Guia, Ministro de Estado Secretaria Nacional de Políticas de Turismo Airton Nogueira Pereira, Secretário Diretoria de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico Tânia Brizolla, Diretora Benita Monteiro, Coordenadora-geral de Regionalização Wilken Souto Marcelo Abreu Daniele Velozo

SEBRAE NACIONAL Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Paulo Tarciso Okamotto, Presidente Diretoria de Administração e Finanças Cezar Acosta Rech, Diretor Diretoria Técnica Luiz Carlos Barboza, Diretor Gerência da Unidade de Atendimento Coletivo, Comércio e Serviços Vinícius Lages, Gerente Dival Schmidt Ilma Ordine Lopes Germana Barros Magalhães Valéria Barros BRAZTOA Associação Brasileira das Operadoras de Turismo José Zuquim, Presidente Monica Samia, Diretora Executiva Karem Basulto, Coordenadora Projeto Lílian La Luna Priscila Nunes Daniela Sarmento IMB Instituto Marca Brasil Daniela Bitencourt, Diretora Superintendente Alice Souto Maior Rosiane Rockenbach CONSULTORA VIAGEM TÉCNICA Rosana França

2

Sumário 1. PARTICIPANTES VIAGEM TÉCNICA......................................................... 3

1.1 Estados de Origem dos Empresários 3

1.2 Breve Perfil das Empresas Participantes 4

1.3 Equipe Técnica 6

2. INFORMAÇÕES GERAIS.......................................................................... 7

2.1 Localização Geográfica 7

2.2 População 7

2.3 Vias de Acesso 8

2.4 Clima 8

2.5 Recursos Naturais 8

3 DESTINO ALAGOAS................................................................................. 11

3.1 Contextualização 11

3.2 Segmentação 14

3.3 Atividades do destino 15

4. TURISMO NO BRASIL................................................................................ 21

5 ROTEIRO DE VIAGEM................................................................................ 22

6 RECOMENDAÇÕES/CHECK LIST................................................................ 25

7 BIBLIOGRAFIA......................................................................................... 26

DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO BENCHMARKING.......................... 27

DIÁRIO DE BORDO................................................................................... 29

3

1. Participantes da viagem técnica

1.1 Estados de Origem dos Empresários

4

1.2 Breve perfil das empresas participantes

EMPRESA PARTICIPANTE ATIVIDADES

COMERCIALIZADAS

DESTINO DE

OPERAÇÃO

Aeroturismo Receptivo

Tel.: (82) 3218-2027

E-mail: receptivo@

aeroturismo.com.br

Ayslane Santos de

Barros

SOL E PRAIA, ECOTURISMO

(caminhadas, observação

da fauna e aves, outros),

CULTURA (cidades

patrimônio, outros);

ESPORTE (cavalgadas,

mergulho, pesca esportiva,

vela); NEGÓCIOS E

EVENTOS (feiras,

congressos, incentivo,

compras, mega-eventos,

visita técnica, outros);

PRODUTOS FOCADOS

(resorts, bem-estar e

saúde).

Maceió/AL

Intertouring receptivo

Tel.: (21) 2549-0272

E-mail: stefani@

intertouring.com.br

Stefani Marrie Santos

Presmic

SOL E PRAIA, CULTURA

(Cidades Patrimônio, Festas

Populares), ESPORTE

(Mergulho, Rafting, Futebol,

Golfe e Vôo Livre),

NEGÓCIOS E EVENTOS

(Incentivo, Visita Técnica,

Negócios e Eventos),

PRODUTOS FOCADOS

(Resorts, Bem Estar).

Rio de

Janeiro/RJ

Pousada Pargos

Tel.: (27) 3762-5051

E-mail: eolo.mourao

@terra.com.br

Éolo Mourão SOL E PRAIA, ECOTURISMO

(caminhadas), CULTURA

(arqueologia, festas

populares), ESPORTE

(trekking).

Conceição da

Barra/ES

Valeverde Turismo

Tel.: (91) 3218.7328

E-mail: loecy

@valeverdeturismo.com.br

Loecy Sales de Souza SOL E PRAIA, ECOTURISMO

(outros); NEGÓCIOS E

EVENTOS (feiras, congressos,

outros).

Belém/PA

5

Village Canedo

Tel.: (75) 3646-1055

E-mail: analia

@villagecanedo.com.br

Anália de Moraes

Canedo

SOL E PRAIA Valença/BA

6

1.3 Equipe Técnica

ENTIDADE REPRESENTANTE E-MAIL LOCALIDADE

SEBRAE Dival Schmidt [email protected] Brasília/DF

BRAZTOA Daniela Sarmento [email protected] São Paulo/SP

Consultora Rosana França [email protected] Salvador/BA

Consultora

Benchmarking Andréia Pedro [email protected]

São José dos

Campos/SP

Cinegrafista Henrique

Rodriguez [email protected] São Paulo/SP

7

2 Informações Gerais 2.1 Localização

A Costa dos Corais está localizada no norte de Alagoas. É composta pelos municípios de Maragogi, Japaratinga, Porto de Pedras, São Miguel dos Milagres, Passo de Camaragibe, São Luis do Quitunde, Matriz de Camaragibe, Porto Calvo, Barra de Santo Antônio e Paripueira. Em 1997, com o objetivo de garantir a conservação dos recifes de coral, praias, manguezais e da população do peixe boi, a região foi contemplada com a criação da Área de Proteção Ambiental Marinha Costa dos Corais. Conforme informação do IBAMA–Cepene, a APA Costa dos Corais é a maior unidade de conservação marinha do Brasil, onde se encontram os mais extensos e preservados recifes de coral costeiros do País, que, em conjunto com os manguezais da região, propiciam rica presença de vida marinha, ao longo dos aproximados 80 km de litoral.

MAPA DE LOCALIZAÇÃO – SETUR-AL

2.2 População Os municípios da Costa dos Corais somam uma população aproximada de 105 mil habitantes, segundo senso do IBGE de 2000.

8

URBANA RURAL TOTAL EDUCAÇÃO LONGEVIDADE RENDA IDH - MÉDIO

PARIPUEIRA 7.085 964 8.049 0,695 0,642 0,515 0,617BARRA DE SANTO ANTÔNIO 9.574 1.777 11.351 0,636 0,667 0,478 0,594PASSO DE CAMARAGIBE 5.751 8.004 13.755 0,594 0,618 0,477 0,563SÃO MIGUEL DOS MILAGRES 1.744 4.116 5.860 0,644 0,714 0,504 0,621PORTO DE PEDRAS 5.198 5.040 10.238 0,548 0,515 0,433 0,499JAPARATINGA 2.511 4.357 6.868 0,633 0,700 0,507 0,613MARAGOGI 12.902 8.930 21.832 0,656 0,714 0,488 0,619PORTO CALVO 14.983 8.968 23.951 0,641 0,677 0,478 0,599

IDHMUNICÍPIO

POPULAÇÃO

2.2.1 Índice de Desenvolvimento Humano – IDH FONTE: IBGE

2.3 Vias de Acesso - Infra-estrutura de apoio A região é favorecida com a existência de duas rodovias, uma que percorre os canaviais do litoral norte e a outra que margeia nosso maravilhoso litoral, onde o turista vai observando as lindas enseadas existentes e seus coqueirais.

As principais rodovias que servem a região da Costa dos Corais são:

Federal: BR-101, com duplicação prevista até 2007 Estaduais: AL-101, AL-105, AL-465 e AL-413, que se encontram em razoáveis condições de trafegabiliadade. Distâncias : Maceió 135 km, Recife 138,km.

2.4 Clima

O clima é tropical, quente e úmido. Os meses mais quentes são Dezembro e Janeiro, quando a temperatura chega a alcançar os 36ºC, à sombra. As temperaturas mais baixas, com mínimas à volta de 21ºC, registram-se habitualmente nos meses de Julho e Agosto.

2.5 Recursos Naturais

A região possui alta potencialidade turística em razão de suas belezas naturais: praias, recifes de coral, piscinas naturais, falésias, rios, manguezais, quedas d’águas, peixe boi marinho, enseadas, locais de mergulho e coqueirais.

• Litoral: várias lagoas formam-se próximo a desembocadura dos rios, algumas mais

importantes como a Manguaba (maior do estado), Mundaú, Rateio, Jequiá e Poxim.

9

• Corais1: podem ser vistos em Maragogi, Japaratinga, Porto de Pedras, São Miguel dos Milagres, Passo do Camaragibe, Barra de Santo Antonio e Paripueira. Visando a proteção dos recifes de corais foi criada a Área de Proteção Ambiental Marinha Costa dos Corais com 410 mil hectares.

2.5.1 HIDROGRAFIA

Seguindo em direção ao oceano Atlântico estão os rios Manguaba, Camarajibe, Mundaú, Paraíba do Meio e Coruripe.

Merece destaque o rio São Francisco na região. Serve como divisa natural entre os estados de Alagoas, Sergipe e Bahia, onde está localizada a Usina de Paulo Afonso. Dentre seus afluentes da margem esquerda podemos citar: Marituba, Traipu, Ipanema, Capiá e Moxotó; a maior parte dos afluentes tanto da margem esquerda quanto direita são temporários. 2.5.2 RELEVO É marcado por baixas altitudes. 1% do território está acima dos 600m, 61% abaixo dos 200m e 86% abaixo dos 300 metros de altitude. Apresenta quatro unidades geomorfológicas.

• Baixada Litorânea

Prolonga-se da fronteira com o Pernambuco até as margens do rio São Francisco em uma largura de 25km aproximadamente. Ocorre nesta unidade uma faixa de tabuleiros areníticos, cujas elevações têm seu topo plano atingindo 100m de altura.

• Pediplano Ocupa a maior parte do interior do estado. É relativamente plano, pequenas ondulações formam serras e picos, algumas dessas ondulações destacam-se, como a Serra da Mata Grande e da Água Branca a oeste de Alagoas, com altitudes na faixa dos 500 metros.

1 Os ambientes recifais são formações rochosas calcárias responsáveis pela sustentação de uma ampla variedade de plantas e animais marinhos (Barnes e Ruppert, 1996). Estas formações, fruto de longas histórias evolutivas, são construídas a partir da deposição de carbonato de cálcio (CaCo3) por organismos como os corais escleractínios (corais construtores de recifes), esponjas (Sclerospongiae), algas calcárias (Melobiasaceae) e moluscos (Vermetidae) . A maioria dos ambientes recifais está localizada entre os trópicos de Câncer e Capricórnio (The Coral Reef Alliance, 2005a). No Brasil, estes ambientes apresentam maior distribuição entre os estados do Maranhão e da Bahia (MMA, 2005; Maida e Padovani, 2004).

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• Encosta Meridional do Planalto da Borborema Está situada na região centro-norte; corresponde a 1% do território com altitudes superiores a 600 metros.

• Planícies Aluviais ou Várzeas Tem sua ocorrência registrada ao longo dos rios da região, estendendo-se até a planície e o delta do São Francisco. Devido a sua proximidade com os cursos d'água, estas áreas estão sujeitas a inundações

2.5.2 VEGETAÇÃO

Várias tipologias vegetacionais podem ser encontradas no estado de Alagoas:

• Floresta tropical: ocorre na baixada litorânea e na encosta da Borborema; é composta por mata de árvores frondosas.

• Agreste: situa-se na parte central do estado, entre as áreas de clima úmido e mais seco; é formada por vegetação de transição - espécies da floresta tropical e da caatinga.

• Caatinga: observada a oeste do território; cactos, árvores de pequeno porte e arbustos compõem a paisagem.

Quatro regiões naturais são identificadas devido à influência dos fatores climáticos, de relevo e de vegetação. • Zona da Mata: abrange a baixada litorânea, a encosta da Borborema e uma

parte do pediplano. • Agreste: área central do estado • Sertão: ocupa o centro-oeste alagoano • Baixo São Francisco: segue junto ao curso do rio São Francisco, próximo a

cidade de São Brás até sua foz.

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3 Destino Alagoas

3.1 Contextualização

Alagoas se apresenta para o turista com paisagens exuberantes composta por coqueirais, mangues, mar, lagoas e outras mais. Ao todo são 230 quilômetros de praias cujas águas por vezes são esverdeadas ou de um azul intenso com várias piscinas naturais formadas pelos recifes de corais; somando-se a imensidão de águas doces com as salgadas são 400 quilômetros ao todo, incluindo, neste conjunto, as praias de mar, as praias de rios e lagoas, as ilhas, as enseadas, as cachoeiras, os braços do mar, os manguezais e também as trilhas e povoados que estão distribuídos pelo estado.

Alagoas oferece uma série de opções de atividades:

• Corais: podem ser vistos em Maragogi, Japaratinga, Porto de Pedras, São

Miguel dos Milagres, Passo do Camaragibe, Barra de Santo Antonio e Paripueira. Visando a proteção dos recifes de corais foi criada a Área de Proteção Ambiental Marinha Costa dos Corais com 410 mil hectares.

• Serras: são várias espalhadas, a começar pela Serra de Guaribas, ponto culminante em Quebrangulo; Serra da Barriga, em União dos Palmares local que abrigou o ¨Quilombo dos Palmares¨; Serra Lisa ou Serra do Cavaleiro em Chã Preta; Serra Talhada em Quebrangulo; Serra do Ouro em Murici.

• Lagoas: ao todo são 17 lagoas, detacando-se as lagoas de Mundaú (23km²) e Manguaba (34 km²) seguindo, Roteiro, Jequiá, Lagoa Azeda, Jacarecica, Escuna, Guaxuma, Poxim, Vermelha e Lagoa do Pau entre outras.

• Canyons: foram esculpidos ao longo do curso do rio São Francisco, em especial nas cidades de Pão de Açúcar, Piranhas, Olho D'Água do Casado e Delmiro Gouveia.

• Culinária

Baseia-se nos frutos do mar, com influência das culturas indígena e africana. Utiliza peixes e demais frutos do mar como: carapebas, cavalas, lagostas, camarões, siris, sururus, maçunins, peixadas com pirão, surubins, pitus e pilombetas, além de outros quitutes - tapioca, cuscuz de milho, massa puba, arroz-doce, batata-doce, inhame e macaxeira com carne de sol, beiju, grude de goma, pé-de-moleque, mungunzá, canjica e pamonha.

• Folclore/Cultura

Rica e variada é a cultura alagoana, incluindo seu folclore. Toréis, danças, folguedos, festejos natalinos, brincadeiras de carnaval e festas religiosas manifestam a alegria dos moradores e alegram os visitantes. Cada ¨dança¨ marca uma determinada época do ano.

Folguedos Natalinos: Guerreiro, Reisado, Bumba-meu-boi, Chegança, Fandango, Marujada, Presépio e Pastoril. Folguedos de festas religiosas: Mané do Rosário e Bandos. Folguedos Carnavalescos: Cambinas, Negras da Costa, Samba de Matuto e Caboclinhas. Também existem os estruturados: Boi de Carnaval, Ursos de Carnaval, Gigantões e Cobra Jararaca. Torés: Toré de Índio, Toré de Xangô e Roda de Adultos. Outras manifestações conhecidas são o Coco de Roda, Taieira, Dança de São Gonçalo, Quadrilha, Maracatu, Vaquejada, Pagode, Baianas, Quilombo, Zabumba, Violeiros e Cantigas das Destiladeiras de Fumo.

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• Artesanato O artesanato, por sua vez, é tradição no estado, passando de geração a geração caracterizando-se pela beleza e qualidade dos trabalhos. As rendas transformam-se em toalhas de mesa, panos de bandeja, colchas lençóis, fronhas e peças de roupa; cada município parece ter se especializado em um tipo diferente de rendado. Maceió e Mal. Deodoro - filé; Mal. Deodoro - labirinto; Porto Real do Colégio, Traipú e São Brás - redendê e ponto cruz; Pão de Açúcar - Boa Noite e em São Sebastião - rendas de bilro. Alagoas serviu de berço para importantes nomes da cultura e história brasileira, merecendo ser citadas as pessoas de Mal. Deodoro e Mal. Floriano Peixoto, Aurélio Buarque de Holanda, Graciliano Ramos, Jorge de Lima, Pontes de Miranda, Jofre Soares, Paulo Gracindo, Djavan, Maestro Fon-Fon e Hermeto Paschoal.

• Movimentação Turística

O movimento registrado no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, segundo estatísticas da Infraero, também tem um acréscimo de 2004 para 2005. Em 2004, o aeroporto registrou 15.718 pousos, sendo 15.538 de vôos domésticos e 180 internacionais. Já no ano passado, foram 15.873, sendo 15.594 domésticos e 279 internacionais. O secretário Carlos Gatto explica que, além de uma média de 25 vôos regulares diários, o aeroporto Zumbi dos Palmares recebe aeronaves fretadas do Brasil e exterior. Segundo ele, os vôos internacionais são semanais e originários da Itália (dois), Portugal (um) e Argentina (dois). O que representa uma média de 200 passageiros por aeronave e aproximadamente mil novos visitantes chegando a Alagoas por semana. Também em 2005, o Estado recebeu pela primeira vez uma aeronave fretada vinda da Finlândia, país localizado no Norte da Europa. Apesar de 51,06% dos visitantes terem chegado ao Estado utilizado o avião como meio de transporte, 43,17% e 5,77% chegaram em Alagoas de ônibus/carro e outros meios, respectivamente. As estatísticas da Secretaria Executiva de Turismo (Setur - AL) mostram que 93,10% dos visitantes que estiveram no Estado em 2005 eram brasileiros e 6,90% estrangeiros.

O maior mercado emissor de turista brasileiro para Alagoas foi o Estado de São Paulo com 160.145 visitantes, seguido de Pernambuco com 36.024 e Bahia com 26.132. No cenário internacional, quem mais visitou o Estado foi o argentino. Em 2005, 16.452 turistas argentinos estiveram em Alagoas. Em segundo lugar aparecem os portugueses com 11.877 e em terceiro o Chile com 5.185. O relatório da Pesquisa de Demanda Turística com a média das pesquisas realizadas pela Setur nos meses de janeiro (alta temporada), maio (baixa temporada) e novembro (média temporada) de 2005 mostra que 95,84% dos turistas brasileiros e 82,65% dos estrangeiros disseram que pretendem voltar ao Estado. Quando questionados se a localidade correspondeu às expectativas, 44,63% dos brasileiros e 44,59% dos estrangeiros disseram que superou a expectativa. E dentre os atrativos que mais motivaram a fazer a viagem para Alagoas, 99,66% dos turistas nacionais e 100% dos estrangeiros disseram que foi litoral/praia.

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• Programa de Mobilização para o Desenvolvimento dos Arranjos e

Territórios Produtivos Locais do Estado de Alagoas O Governo do Estado de Alagoas através da Secretaria Executiva de Planejamento e Orçamento e o SEBRAE/AL se associaram para conceber e implementar o Programa de Mobilização para o Desenvolvimento dos Arranjos e Territórios Produtivos Locais2 do Estado de Alagoas. Contando com a parceria de instituições públicas e privadas, o Programa define uma estratégia de atuação visando a mobilizar ações coletivas e integradoras para gerar renda e emprego, direcionadas para a promoção do desenvolvimento dos micros e pequenos negócios. O Programa faz parte do PPA 2004/2007 de Governo do Estado de Alagoas e contou com apoio técnico e financeiro do SEBRAE-NA. Os principais benefícios esperados do Programa são: o aumento da interação e da cooperação entre produtores e empreendedores; maior atração de capitais; aumento do dinamismo empresarial; redução dos custos e riscos empresariais; promoção de inovações tecnológicas; maior agilidade e flexibilidade da mão-de-obra; melhoria da qualidade de vida no Estado. O Programa deverá tornar-se um dos mecanismos que o Governo de Estado pretende acionar para promover a inclusão social de milhares de trabalhadores, famílias e empreendedores que operam no mundo dos micros e pequenos negócios de Alagoas. Dados divulgados pela operadora CVC e pelo Ministério do Turismo mostram que Alagoas teve uma participação significativa no turismo doméstico do Brasil. Baseados nos números da CVC, o secretário adjunto de Turismo do Estado, Adilson Araújo, diz que em comparação com o ano de 2004, Alagoas cresceu 25,64% no ano passado como destino da operadora e Maceió, 33%. “Em termos de crescimento, fomos o melhor destino da operadora em 2005”, salienta.

O trabalho em parceria, buscando a qualidade de seus produtos, a competitividade e a sustentabilidade fazem da Costa dos Corais um dos principais destinos de missões técnicas de turismo no Brasil.

• Roteiros Turísticos de Alagoas

Diante de tantos atrativos, foram criados pelo Governo do Estado de Alagoas, três roteiros turísticos.

2 Arranjos produtivos são aglomerações de empresas e de empreendedores localizados em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais tais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.

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Roteiro Encontro das Águas Presencia-se no município de Piaçabuçu o encontro das águas do mar com as do rio São Francisco, momento de impressionante beleza. Roteiro Lagoas e Mares do Sul Lagoas e rios se encontram com o mar e oferecem um cenário de pura beleza. As praias são paradisíacas e toda extensão é emoldurada por coqueirais. Os passeios de barcos proporcionam a visão da diversidade do ecossistema lagunar. Costa dos Costa dos Corais Situada no litoral norte, têm como atrativo as lagoas com suas barreiras de corais, praias de águas calmas e piscinas naturais.

3.2 SEGMENTAÇÃO Segundo o documento do Ministério do Turismo, os produtos e roteiros turísticos, de modo geral, são definidos com base na oferta (em relação à demanda), de modo a caracterizar segmentos ou tipos de turismo específicos. As características dos segmentos da oferta é que determinam a imagem do roteiro, ou seja, a sua identidade, no entanto, não significa que o produto só pode apresentar e oferecer atividades relacionadas a apenas um segmento - de oferta ou de demanda. 3.2.1 Segmento de Sol e Praia Segundo documento dos marcos conceituais do Ministério do Turismo no segmento de Sol e Praia, as praias representam um dos principais atrativos turísticos na atualidade, especialmente, nos países tropicais. O prestígio das áreas litorâneas surgiu no século XIX, com destaque para área do Mar Mediterrâneo. Inicialmente os banhos de mar eram utilizados com medicinais, recomendados apenas para os adultos. No século XX surge o turismo de praia na Europa, quando aos banhos de mar soma-se o sol como atrativo turístico, associado à saúde, ao entretenimento, à recreação e ao culto ao corpo.

No Brasil, o turismo de praia surge no Rio de Janeiro, expande-se para o Sudeste e o Sul e posteriormente para quase todo o litoral brasileiro. A partir dos anos 70, o Nordeste destaca-se como principal destino de Turismo de Sol e Praia do país, e a atividade passa a constituir uma das principais bases econômicas nas áreas litorâneas – naturais e construídas. Considera-se que o segmento denominado como de água, sol e calor. Várias acepções têm sido utilizadas para esse segmento, tais como turismo de sol e mar, turismo litorâneo, turismo de praia, turismo de balneário, turismo costeiro e inúmeros outros.

Para fins de formulação de políticas públicas, o Ministério do Turismo considera que o segmento denominado como “Turismo de Sol e Praia constitui-se das atividades turísticas relacionadas à recreação, entretenimento ou descanso em praias,em função da presença conjunta de água, sol e calor.”

3.2 .2 Melhores Práticas

A Costa dos Corais apresenta hoje uma das melhores referências em Associativismo em destinos de turismo de Sol e Praia o que a transformou em modelo nacional. O destino foi considerado um dos pólos priorizados pelo Ministério do Turismo para atuação do Programa de Regionalização. Foi escolhido entre os cinco roteiros nacionais pelo programa Fantástico, da TV Globo, para uma série de reportagens especiais. Dos quarenta roteiros apresentados pelo Ministério do Turismo à emissora, dezesseis foram selecionados pela produção do

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programa para votação pública pela Internet. Os outros roteiros vencedores são Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul; Reserva da Biosfera Goiás, em Goiás; Costa dos Coqueiros, na Bahia, e Caminho dos Príncipes, em Santa Catarina. A escolha da Costa dos Corais como destino de boas práticas justifica-se a partir do conjunto de informações apresentadas, destacando a preocupação com o planejamento e a gestão sustentável do destino turístico através da criação do Programa de Mobilização para Desenvolvimento do Arranjo Produtivo na Costa dos Corais – AP, do desenvolvimento da cultura da cooperação, com a criação de diversas associações e cooperativas, do fomento de novos negócios através da capacidade empreendedora dos empresários, além da qualidade das suas pousadas e da valorização da identidade cultural local. 3.3 ATIVIDADES DO DESTINO COSTA DOS CORAIS

As atividades turísticas pertinentes ao segmento Turismo de Sol e Praia são caracterizadas pela oferta de serviços, produtos e equipamentos de:

o operação e agenciamento o transporte o hospedagem o alimentação o recepção e condução de turistas o outras atividades complementares

3.3.1 MARAGOGI No litoral norte de Alagoas, a 129km de Maceió, a cidade de Maragogi, 2º maior pólo turístico de Alagoas, destaca-se pela beleza fascinante de suas piscinas naturais, as famosas "galés", que são bancos de corais localizados no meio do oceano (a 6 km da costa) que formam um aquário natural e permitem um banho inesquecível em águas azuis totalmente cristalinas. No município de Maragogi, destacam-se as belas praias cercadas de coqueirais, como Barra Grande, Peroba, São Bento e Burgalhau. O mar calmo, na cor azul-turquesa, é ideal para o mergulho contemplativo, especialmente nas piscinas naturais formadas pelos recifes de coral a seis quilômetros da costa e aos esportes náuticos.

Educação ambiental e Organização do Atrativo Principal

• Visitas às piscinas naturais das Galés: Preocupação com a capacidade de suporte nas visitas às piscinas naturais das Galés (com palestras educativas) e também presente no roteiro de Charme (através do cuidado na implantação das pousadas)

Aspectos naturais

• Corais • Beleza das praias litorâneas • Cor da água (azul turquesa) • Balneabilidade (qualidade da água para o banho de mar) • Qualidade do banho de mar (piscinas naturais ) • Temperatura da água

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Organização das atividades agregadas ao turismo de Sol e Praia:

1. Instalações, organização , atividades e práticas oferecidas - Experiência do Hotel Salinas (mergulho, caiaque, paredão de escalada, etc)

2. Posto de Informações turísticas 3. Centro de Artesanato

Gestão e Planejamento:

1. Projeto de gestão e planejamento participativo: APL - Gestão orientada para resultados para a Costa dos Corais (apresentação do projeto - Governo do Estado e Sebrae)

Associativismo e Cultura da Cooperação:

1. O alto grau de associativismo - Associação AHMAJA , COOPEAGRO, Associação dos artesãos, Associação dos buggs etc. ( depoimento dos presidentes das cooperativas)

Empreendedorismo local:

1. Elevado grau de empreendedorismo - características empreendedoras dos empresários locais

• Depoimento da empresa de sucesso - lavanderia da cidade • Criação da agência de receptivo

3.3.2 JAPARATINGA Japaratinga fica a aproximadamente 115 Km. de Maceió e a 135 Km. de Recife. Para chegar pode-se utilizar a Rota Ecológica3 até Porto de Pedras e atravessar o Rio Manguaba de balsa (das 06:00 até as 24:00, R$ 6,00 o carro). Região litorânea de belíssimas praias e com grande potencial turístico, vem se desenvolvendo nesta área com novos hotéis, pousadas, bares a beira mar e restaurantes.

Atrativo: beleza das praias litorâneas

• Agregação de valor – Gastronomia • Visita técnica à Pousada e Restaurante Caiuia (depoimento da empresária)

3.3.3 PORTO DE PEDRAS E SÃO MIGUEL DOS MILAGRES Porto de Pedras Fica a 10Km de Japaratinga A sede do município de Porto de Pedras tem algumas casas centenárias em seu centro. Os pousadeiros que se instalaram na região vieram em busca de qualidade de vida e estão empenhados em oferecer qualidade de férias para seus hóspedes. Os vilarejos estão sendo beneficiados, sem se descaracterizar, preservando a natureza e a vocação dessa região para o turismo de charme. A vila,

3 “Rota Ecológica" não é oficial: foi um hotel da região (atualmente fechado) que cunhou a expressão, em placas colocadas nos dois acessos à estradinha. É uma reserva natural de sossego, é ocupada basicamente por fazendas de coco, interrompidas por vilarejos. Em sua maior parte, a estrada passa longe da praia. Para quem vem de Maceió, a Rota Ecológica começa em São Luís do Quitunde mas só encontra a costa em Barra do Camaragibe. (www.freires.com.br)

17

Tatuamunha, tem muitos casarões preservados -e um belo rio, cenário de passeios ao entardecer e residência oficial de um casal de peixe-boi que foi trazido para ali pelo Ibama, para reproduzir. As barracas de praia que existem nos povoados atendem principalmente a suas comunidades. A praia de Porto da Rua é tomada por barcos de pesca. A natureza caprichou, ao longo de toda a Rota, várias piscinas naturais brotam na maré baixa. Roteiro das Pousadas de Charme Um conjunto de pousadas tendo como pioneira a Pousada do Toque. Esse trecho de Alagoas foi transformado numa área de proteção ambiental do conforto, excelente culinária e de descanso. São na maioria chalés ou bangalôs independentes. Todas têm restaurante funcionando para os hóspedes mas nenhuma em sistema de buffet. Saída de Maceió pela AL 101 Norte em direção a Maragogi. Após o município de São Luís de Quitunde, na altura da Usina Santo Antonio, entrar à direita na Rodovia AL-435, e seguir até a cidade de São Miguel dos Milagres.

A Costa dos Corais ao longo do território tem aproximadamente 50 meios de hospedagem, que disponibilizam quase 3.000 leitos para os turistas. Neste contexto encontramos Resort, hotéis de médio e pequeno porte e pousadas consideradas “Pousadas de Charme”, com excelentes serviços, conhecidas internacionalmente pelos seus diferenciais como: design, estrutura física, arquitetura, hospitalidade, serviços, qualidade, conforto, belezas naturais, gastronomia e privacidade.

1. Roteiro de Charme (visita às pousadas e depoimento de empreendedores)

• Roteiro de Charme: Albacoara , Amendoeira, Toque, Vila Pantai, Beijupirá, Amendoeiras, etc.

Meios de Hospedagem e Funcionários por Municípios

QUANT. Nº UH Nº LEITOS BAIXA ALTA

PARIPUEIRA 3 45 98 9 20BARRA DE SANTO ANTONIO 3 27 78 10 20PASSO DE CAMARAGIBE 3 34 86 22 25SÃO MIGUEL DOS MILAGRES 3 82 246 74 83PORTO DE PEDRAS 1 15 40 3 8JAPARATINGA 12 179 580 69 98MARAGOGI 23 697 1.810 359 486TOTAL 48 1.079 2.938 546 740

MUNICÍPIOSMEIOS DE HOSPEDAGEM FUNCIONÁRIOS

FONTE: PESQUISA REALIZADA PELA AHMAJA - 2004

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Resumo das Informações dos Meios de Hospedagem

RECEITA ANUAL ESTIMADA 27.711.283,00

OCUPAÇÃO MÉDIA 44,33%

PERNOITES POR ANO 174.568

TURISTAS POR ANO 109.105 FONTE: PESQUISA REALIZADA PELA AHMAJA - 2004

Com base nas pesquisas da Embratur de 1998, a origem dos visitantes em Alagoas está representada nos gráficos a seguir. Segundo a Embratur (1998), a origem dos visitantes em Alagoas está representada nos gráficos a seguir.

1998. 573.120 turistas/anoAL+PE+BA+PB+SE = 71%

14203434

5468

102

170

AL PE BA SP PB SE RJ PR

(nº d

e tu

rista

s x

1000

)

1998. 573.120 turistas/anoAL+PE+BA+PB+SE = 71%

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AL PE BA SP PB SE RJ PR

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)

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Meios de Hospedagem por Município

FONTE: PESQUISA REALIZADA PELA AHMAJA – 2004

Empregabilidade do Setor de Hospedagem

9 10 2274

3

69

359

20 20 2583

8

98

486

0

100

200

300

400

500

PARIPUEIRA BARRA DE SANTO ANTONIOPASSO DE CAMARAGIBE SÃO MIGUEL DOS MILAGRESPORTO DE PEDRAS JAPARATINGAMARAGOGI

BAIXA ALTA

FONTE: PESQUISA REALIZADA PELA AHMAJA - 2004

Bares, Restaurantes e Funcionários por Município

REGISTRADOS Ñ REGISTRADOSBARRA DE SANTO ANTONIO 4 4 0 40JAPARATINGA 5 3 2 46MARAGOGI 4 21 84 75PARIPUEIRA 5 3 15 91PASSO DE CAMARAGIBE 0 1 0 5PORTO DE PEDRAS 2 4 0 23SÃO MIGUEL DOS MILAGRES 0 3 0 8SUB-TOTAL 20 39 101 288TOTAL TOTAL 389

3227

59ESTABELECIMENTOS COM CNPJESTABELECIMENTOS SEM CNPJ

MUNICÍPIOSPOSTOS DE TRABALHO

RESTAURANTEBAR

FONTE: PESQUISA DE CAMPO EM JUN / 2004

3 3 3 3 1

12

23

0

5

10

15

20

25 PARIPUEIRA

BARRA DE SANTOANTONIOPASSO DE CAMARAGIBE

SÃO MIGUEL DOSMILAGRESPORTO DE PEDRAS

JAPARATINGA

MARAGOGI

20

Apresentação gráfica dos Bares, Restaurantes por Município

8 8

25

8 1 63

0

5

10

15

20

25

1BARRA DE SANTO ANTONIO JAPARATINGAMARAGOGI PARIPUEIRAPASSO DE CAMARAGIBE PORTO DE PEDRASSÃO MIGUEL DOS MILAGRES

FONTE: PESQUISA DE CAMPO EM JUN / 2004

Empregados de Bares e Restaurantes por Município

389

101

288

050

100150200250300350400

Nº DE FUNCIONÁRIOS REGISTRADOS Ñ REGISTRADOS

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4 Turismo no Brasil A atividade turística vem ganhando destaque na economia mundial. Isso porque se trata de uma atividade com grande potencial de geração de ocupação e renda sem que para isso necessite de grandes volumes de investimentos, como outros setores estratégicos da economia, tais como a indústria. Segundo a OMT (Organização Mundial do Turismo), o turismo é responsável pela geração de 6 a 8% do total de empregos no mundo. Além disso, sua taxa de crescimento nos últimos anos (de 1995 a 2000) foi de 4,4%, superando a taxa de crescimento econômico mundial, que foi de 3,5%, no mesmo período. No Brasil, o crescimento de empregos formais gerados no turismo de 2003 a 2005 foi de 16%. Considerando que a maioria dos empregos gerados são informais e conforme estudos que indicam a relação de 3 empregos informais para cada emprego formal gerado, temos um total de 788.742 postos de trabalho gerados neste período. Constata-se hoje uma tendência de descentralização dos fluxos de chegadas internacionais dos grandes centros receptores (ex. Estados Unidos, Canadá e países da Europa) para centros emergentes como o Brasil. Essa tendência pode ser percebida no índice de crescimento do turismo internacional no Brasil. Somente entre 2004 e 2005, as chegadas de turistas internacionais no país cresceram 12,5%, enquanto a média mundial foi de 5,5%. Esse índice influencia diretamente no crescimento do PIB brasileiro, pois as chegadas de turistas estrangeiros e seus gastos no Brasil são considerados entrada de divisas na economia brasileira, ou seja, exportações. Com a busca de destinos emergentes, surgem os novos destinos e com eles, o aumento da concorrência. Isso provoca nas empresas uma adaptação visando atender às exigências de qualidade do mercado internacional, aumentando a qualidade do produto brasileiro e buscando a consolidação do turismo como atividade econômica. Refletindo esse reconhecimento da importância do turismo para o incremento econômico e distribuição e ampliação de participação no mercado, é que a atividade foi considerada pelo governo brasileiro um dos dez setores prioritários para investimento visando impulsionar o desenvolvimento econômico do País. Assim, hoje crescimento setorial do turismo tem taxas superiores ao crescimento geral da economia. Através dessa priorização na definição de políticas, foi criado o Programa de Regionalização do Turismo no Brasil, através do qual foram identificados 87 roteiros prioritários em todo o Brasil, para serem trabalhados e comecializados. O Programa propõe uma gestão integrada e descentralizada desses roteiros, unindo esforços do governo, da iniciativa privada organizada e do terceiro setor, buscando principalmente a diversificação da oferta brasileira de destinos, além de enfatizar a necessidade de gestão responsável e equilibrada dos aspectos socioculturais, ambientais e econômicos.

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5 Roteiro de viagem Data Local Horário Atividades 18/out Quarta-feira

Recife/Maragogi Até 14h10

Chegada em Recife Transfer para Maragogi

Maragogi 16h Check in – Hotel Albacora 16h30 Brunch 17h

21h

Reunião de Pactualização Apresentação do projeto – Braztoa Apresentação dos participantes Contextualização do destino e roteiro – Consultor Treinamento de Benchmarking – Consultor Bench Apresentação e Aplicação dos Questionários – Consultor Bench Encerramento da reunião

21h30 Jantar com Lual no Restaurante Companhia da Lagosta

23h Retorno ao Hotel 19/out Quinta-feira

Maragogi 7h Café da manhã no Hotel

07h30 Traslado restaurante Mar Azul (local de embarque para as Galés) - Depoimento do empreendedor do barco e do receptivo Visita as Galés de Maragogi - Depoimento no barco do instrutor – educação ambiental e apresentação do projeto Recifes Costeiros

10h Visita interativa Resort Salinas – Instalações e atividades oferecidas (arco e flecha, mergulho, caiaque, paredão de escalada, etc) - Acompanhamento

12h30 Almoço típico – restaurante do Resort Salinas

14h Reunião com trade/institucionais – Hotel Salinas: - Prefeitura Municipal de Maragogi - Sebrae Apresentação da cultura da cooperação e empreendedorismo - Apresentação do Projeto Arranjos Produtivos Locais da Costa dos Corais (Consultor do Sebrae) - Depoimento do Presidente da AHMAJA – Associação dos Hotéis de Maragogi - Depoimento do Presidente da COOPEAGRO - Depoimento do Presidente da Associação dos Empresários de Barcos de Maragogi - Depoimento do Presidente da

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Associação dos empresários de Buggs Debate

18h Traslado para visita ao Centro de Artesanato - Apresentação da produção para grupo (responsabilidade Braztoa) - Depoimento dos artesãos

20h Retorno ao hotel Japaratinga 20h30 Visita e Jantar na Pousada Caiuia

- Visita técnica – Pousada Caiuia - Depoimento do empreendedor

22h Retorno ao hotel 20/out Sexta-feira

Maragogi / Porto das Pedras / São Miguel dos Milagres

8h Café da manhã – Hotel

8h30 Check out e saída do Hotel 9h Visita a Cooperagro

- Depoimento do Presidente da Cooperativa

10h Traslado para o centro/Embarque em buggs no Centro de Informações Turísticas com destino a Porto das Pedras

12h30 Visita técnica – Pousada Costa das Pedras - Depoimento do empreendedor Almoço com gastronomia local

14h/15h Check in nas Pousadas de Charme: Sugestão: Villa Pantai, Beijupirá, Toque e Amendoeira

16h Reunião interna local – Villa Pantai 20h Visita técnica – Cote Sud

Depoimento do empreendedor Jantar na Pousada Pesca de Agulhinha

22h30 Retorno as pousadas 21/out Sábado

São Miguel dos Milagres

8h Café da manhã

9h Visita técnicas Pousadas de Charme: Amendoeiras, Caju, Um Milhão de Estrelas, Beijupirá.

12h Visita técnica na Pousada do Toque 12:30h Almoço na Pousada do Toque 14:00h Reunião com empresário - Pousada do

Toque - Depoimento

16:00h Retorno as pousadas 17:00h

18:00h 21:00h

Visita à Pousada Villa Pantai - Depoimento da empresária da Pousada - Reunião de Avaliação Final

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- Jantar de encerramento Pousada Villa Pantai com voz e violão

22h30 Retorno as pousadas 22/out Domingo

08h Café da Manhã no Hotel

9:00h Check out – Pousadas Maceió 9h30 Traslado para aeroporto de Maceió

para retorno aos estados ** Programa sujeito a alterações. Instituições e empresas a serem visitadas

• Receptivo (embarque para visitação as piscinas naturais) • Resort Salinas • Centro de Artesanato • Pousada Caiuia • Visita a Cooperagro • Vista técnica – Roteiro de Charme: Pousadas: Costa das Pedras, Albacora, Villa

Pantai, Beijupirá, Toque e Amendoeira e Cotê Sud.

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6 Recomendações/Check list

Vestuário • Agasalho. Apenas um casaco leve, caso esfrie e para ser

usado durante o vôo e a noite; • Sapatos confortáveis / sandálias leves, sandálias de praia,

tênis; • Roupas leves e confortáveis. Estamos na primavera e para a

noite, para os jantares que exigem roupas mais arrumadas, elas devem ser leves;

• Bermudas /shorts; • Camisetas; • Roupas de banho, • Chapéus / bonés; • Vestidos; • Calças leves;

Opcionais • Óculos de Sol; • Repelente; • Protetor solar e hidratante ; • Toalha pequena; • Câmera baterias / carregador / filmes; • Boné / Chapéu; • Não esquecer de levar cartões de visita e brochuras de suas

empresas e/ou destino (para troca entre os participantes e para ser entregue durante as reuniões);

• Bolsa de praia; • Caso queiram, equipamento de mergulho;

Bagagem • Normal para facilitar o transporte. Vale ressaltar que essa é uma viagem técnica e não turística.

• Mochila para usar durante as visitas técnicas; Saúde • Informar a coordenação caso haja alguma restrição a

medicamentos, alimentos, picadas de insetos; • Informar caso haja necessidade de algum cuidado médico

especial; • Recomendamos levar os medicamentos usuais de consumo

de cada participante;

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7 Bibliografia BENI, Mário Carlos . Análise Estrutural do Turismo.12ª ed. São Paulo: Papirus, 2000. BRASIL, Ministério do Turismo. Diretrizes para o Desenvolvimento do Turismo Cultural. Brasília: Ministério do Turismo, 2005. _______, Ministério do Turismo. Inventário da Oferta Turística. Brasília: Ministério do Turismo, 2004. _______, Ministério do Turismo. Segmentação do Turismo. Brasília: Ministério do Turismo, 2004. MINISTÉRIO DO TURISMO. Turismo no Brasil 2007 – 2010 2006 SECRETARIA DE TURISMO DE ALAGOAS – SETUR – AL PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, 2006 _________, Programa de Mobilização para o Desenvolvimento dos Arranjos e Territórios Produtivos Locais do Estado de Alagoas, 2004. BRAZTOA. Caderno de Subsídios Viagem Técnica Costa Rica e Bonito – MS Bibliografia Eletrônica

http://www.freires.com.br

www.turismo.gov.br

www.roteirobrasil.jor.br

www.governo.al.gov.br

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DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO BENCHMARKING

1. Lembre-se que benchmarking é um procedimento de pesquisa contínuo e

sistemático. Para criar um padrão de comparação será necessário se comportar

como um pesquisador que busca conhecimento.

2. O ponto de partida para conhecer uma situação é a observação, por isso tenha

claro o que você quer conhecer.

3. Aprender com os outros, requer humildade e respeito. Sua missão é aprender, os

pontos positivos e negativos são informações valiosas.

4. Tenha sempre em mente que: “a pressa é inimiga da perfeição”. A falta de paciência

pode levar as conclusões impróprias.

5. Lembre-se de que as informações obtidas são matérias-primas para o relatório final.

Registre tudo no momento observado, quando se deixa para depois, corre-se o risco

de omitir dados importantes.

6. Estabeleça os pontos que são essenciais, isso ajudará a manter o foco e ter mais

tranqüilidade para observar as situações menos relevantes.

7. Diante da quantidade de informações, fatos e acontecimentos, o foco na pesquisa é

fundamental, ele poderá ajudar a filtrar as informações necessárias.

8. Não esqueça dos problemas que precisam de respostas, a empolgação da visita deve

servir como motor de motivação, mas não deve desviar seu objetivo principal.

9. Conhecer o local e o público ajudará a preparar a mente e os sentidos para a

pesquisa.

10. Prepare o material de pesquisa antecipadamente, considerando os pontos relevantes

a serem observados.

11. A organização antecipada ajudará você a aproveitar melhor o tempo disponível.

12. O questionário é um instrumento muito importante para realizar o benchmarking.

Conheça bem as perguntas antes de respondê-las.

13. A seriedade da pesquisa depende da atitude de quem observa e registra os fatos,

por isso, você deve ser o primeiro a acreditar no que está realizando.

14. A autenticidade das respostas será garantida com a responsabilidade de quem

responde. Registre o que foi observado. Cuidado com as interpretações pessoais.

15. Além do questionário estruturado, conversa informal com pessoas envolvidas na

área de pesquisa pode se tornar uma fonte relevante de informações.

16. Esteja atento para observar os detalhes, ao como e ao porquê as coisas são feitas.

Aproveite todas as oportunidades!

17. Amplie sua percepção para ler nas entrelinhas. Resgate suas experiências e

conhecimentos sobre o assunto e utilize-os para rastrear focos de informações.

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18. Se você tiver dificuldade em registrar os fatos e situações resgate o objetivo

principal da visita e utilize o material de apoio.

19. Lembre-se de que o Relatório Final e a disseminação da experiência depende do

registro das observações e o preenchimento do questionário, por isso não economize

esforços.

20. Ao preencher o questionário responda com clareza e objetividade, tendo a certeza

que sua resposta representa a situação observada.