correntes diadinÂmicas

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CORRENTES DIADINÂMICAS DE BERNARD Prof. José Marques de Carvalho Jr.

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Page 1: CORRENTES DIADINÂMICAS

CORRENTES DIADINÂMICAS DE BERNARD

Prof. José Marques de Carvalho Jr.

Page 2: CORRENTES DIADINÂMICAS

CORRENTES DIADINÂMICAS

São correntes de impulsos de baixa freqüência, basicamente duas 50 e 100HZ aplicadas em distintas modulações ou combinações entre ambas as freqüências fundamentais.

Segundo sua natureza, pertencem ao grupo das correntes galvanofarádicas.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Estas correntes atuam nervos e músculos através de processos elétricos e químicos.

As CDs duplicam o índice de reabsorção tecidual devido a sua intensa capacidade de hiperemiação.

Principais características terapêuticas hiperemia

analgesia

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Princípios da aplicação - observar – quanto aos eletrodos:

- disposição dos eletrodos.

- tamanho dos eletrodos.

- distancia entre os eletrodos.

CORRENTES DIADINÂMICAS

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Cuidados para a aplicação:

- umidificar bem a esponja.

- sobressair esponja 1 cm do contorno dos eletrodos.

- zerar a intensidade na troca da polaridade ou local dos eletrodos.

- fixar bem os eletrodos a pele.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Cuidados para aplicação:

- poucos minutos cada corrente (2 a 3 minutos).

- não ultrapassar um total de 10 a 12 minutos.

- não deve ser doloroso.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Duração do tratamento:

- 2 a 3 sessões p/ dor e mais 2 ou 3 p/ estabilizar os efeitos analgésicos.

- intervalo entre as sessões máximo 48 horas.

- dolorosos agudos 2 a 3 vezes ao dia.

- após 7 sessões contínuas pausa p/ habituação.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Princípios da aplicação/ observar – quanto a pele:

- presença de áreas com resistência anormal.- cortes a resistência.- verrugas , cicatrizes a resistência.- remover gordura ou emolientes.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Modulações de freqüência:

- DF (difásica fixa) - MF (monofásica fixa) - CP (curtos períodos) - LP (longos períodos) - RS (ritmo sincopado)

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Corrente difásica fixa - (DF): corrente de 100 HZ, com impulsos positivos de 10 ms de duração sem intervalo de tempo (repouso) entre eles. A separação entre os pulsos somente se percebe nas cristas das ondas.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Difásica fixa - (DF)

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Corrente monofásica fixa - (MF): pulsos senoidais positivos com 10 ms de duração e 10 ms de repouso, resultando em uma corrente de 50 HZ.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Monofásica fixa - (MF)

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Corrente curto período - (CP): mistura das correntes MF e DF intercaladas com duração de 1 seg. cada uma. Tem com resultado uma corrente de 50 HZ seguida por outra de 100 HZ.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Curto período – (CP)

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Corrente longo período – (LP): forma de corrente MF mesclada com uma segunda forma de MF, cuja fase esta deslocada em uma semi- onda com duração de 10 segundos. Efeito analgésico persistente - vibração no período monofásico e formigamento no difásico.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Corrente rítmo sincopado - (RS): forma de corrente MF de 50 HZ com fluxo de 1 seg. e intervalo de mesma duração.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Rítmo sincopado - (RS)

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Recomendações de segurança:

- ligar o aparelho antes de conectar o paciente e desconecta-lo do equipamento antes de desligar.

- Cuidar dano térmico a partir de densidades de correntes médias.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Propriedades da corrente:

- Pólo (+) ânodo depressão da excitabilidade. aumento da tensão da membrana.

desidrata / coagulação.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Propriedades da corrente:

- Pólo (-) cátodo aumento da excitabilidade. relaxamento da membrana. hidrata / liquefação.

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Efeitos terapêuticos:

- Alívio da dor por mascaramento e redução e remoção de “irritantes” da área pelo aumento da circulação.

- Diminuição da inflamação e edema e melhora da circulação local por alterações da permeabilidade da membrana.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Efeitos terapêuticos:

- Redução das substâncias semelhantes a histamina.

- Efeitos unidirecionais.

- Facilitação da cicatrização tecidual por aumento da atividade celular.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Técnicas de aplicação dos eletrodos: - no trajeto circulatório. - no trajeto nervoso. - no trajeto muscular. - paravertebral. - no ponto doloroso. - transarticular. - transregional.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

- No trajeto circulatório: (vasotrópica) eletrodos seguindo da corrente vascular.

Para facilitação do retorno venoso eletrodo (-) proximal / eletrodo (+) distal.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

No trajeto nervoso: (tronco nervoso) eletrodo (-) distal e eletrodo (+) na emergência da raiz.

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No trajeto muscular: (mioenergética) bipolar / nas extremidades da região do ventre muscular ou diagonalmente.

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Paravertebral:- eletrodos colocados ao longo da coluna vertebral

sobre a musculatura, uni ou bi lateral.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

No ponto doloroso:- Pólo (+) sobre e pólo (-) próximo.

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Transarticular: - eletrodo (-) no local da lesão.

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Transregional: atravessando áreas de inervação e circulação diferentes.

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Ganglionar (gangliotrópica):- Um eletrodo sobre o gânglio e outro

sobre trajeto nervoso ou circulatório.

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CORRENTES DIADINÂMICAS

Contra indicações:

- marcapasso.

- endopróteses.

- sínteses metálicas.

Indicações:

- enfermidades do aparelho músculo esquelético.

- transtornos circulatórios.

- afecções de nervos periféricos.