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C M Y K C M Y K C M Y K C M Y K Editor: Renato Ferraz [email protected] e-mail: [email protected] Tel: 3214-1184 CORREIO BRAZILIENSE Brasília, quarta-feira, 20 de julho de 2011 Com os pets na estrada Q uem tem bichos de estimação com certeza já pas- sou ou vai passar pela situação de querer (ou pre- cisar) viajar e não saber o que fazer com eles. Para os que optam por levá-los como companhia, uma boa notícia: aos poucos, está aumentando a quantidade e a qualidade de serviços voltados para uma população de 34,3 milhões de cães e 18,3 milhões de gatos, segundo da- dos de 2010 da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação (Anfalpet). Hoje, os donos de pets podem encontrar compa- nhias aéreas que ofereçam permissão para viajar na ca- bine (regalia reservada aos bichos com até 5kg). Dis- põem ainda de hotéis que, cada vez mais, aceitam os bi- chos. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih) calcula um crescimento entre 1% e 2% por ano, mas, como esses estabelecimentos ainda não estão pre- sentes em todas as partes do Brasil, é sempre bom pes- quisar antes de pegar a estrada. Finalmente, surgiram também agências especializadas na preparação dos do- cumentos necessários e na criação de passeios específi- cos para os pets. Já pensou em fazer rafting com seu cão, por exemplo? Pois isso já é possível. Mesmo com as novas facilidades, a decisão de viajar com um bicho ainda pode ser difícil se você não sabe o que levar na bagagem nem como preparar o animal para o tour. Para tirar dúvidas, diminuir o estresse e aumentar as chances de o passeio ser divertido, vire a página e des- cubra um guia que pode ser usado não só nas férias, mas também durante o ano inteiro. LEIA MAIS NAS PÁGINAS 2 A 4 Você quer viajar com seu bicho de estimação? Conheça a documentação exigida, os hotéis brasileiros que já têm portas abertas para os animais e até as agências que organizam passeios específicos para eles

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Editor:Renato [email protected]

e-mail: [email protected]: 3214-1184

CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, quarta-feira, 20 de julho de 2011

Comospetsna estradaQ

uem tem bichos de estimação com certeza já pas-sou ou vai passar pela situação de querer (ou pre-cisar) viajar e não saber o que fazer com eles. Paraos que optam por levá-los como companhia, uma

boa notícia: aos poucos, está aumentando a quantidade ea qualidade de serviços voltados para uma população de34,3 milhões de cães e 18,3 milhões de gatos, segundo da-dos de 2010 da Associação Nacional dos Fabricantes deProdutos para Animais de Estimação (Anfalpet).

Hoje, os donos de pets podem encontrar compa-nhias aéreas que ofereçam permissão para viajar na ca-bine (regalia reservada aos bichos com até 5kg). Dis-põem ainda de hotéis que, cada vez mais, aceitam os bi-chos. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis(Abih) calcula um crescimento entre 1% e 2% por ano,mas, como esses estabelecimentos ainda não estão pre-sentes em todas as partes do Brasil, é sempre bom pes-quisar antes de pegar a estrada. Finalmente, surgiramtambém agências especializadas na preparação dos do-cumentos necessários e na criação de passeios específi-cos para os pets. Já pensou em fazer rafting com seu cão,por exemplo? Pois isso já é possível.

Mesmo com as novas facilidades, a decisão de viajarcom um bicho ainda pode ser difícil se você não sabe oque levar na bagagem nem como preparar o animal parao tour. Para tirar dúvidas, diminuir o estresse e aumentaras chances de o passeio ser divertido, vire a página e des-cubra um guia que pode ser usado não só nas férias, mastambém durante o ano inteiro.

LEIAMAIS NAS PÁGINAS 2 A 4

Você quer viajar com seu bicho de estimação? Conheçaa documentação exigida, os hotéis brasileiros que

já têmportas abertas para os animais e até asagências que organizampasseios específicos para eles

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2 • Turismo • Brasília, quarta-feira, 20 de julho de 2011 • CORREIO BRAZILIENSE

Antes de partir rumo à di-versão com o xodó da fa-mília, é importante or-ganizar os documentos

essenciais para viagens comanimais e atualizar o cartão devacinação. No site do Ministé-rio da Agricultura, o turista po-de tirar dúvidas sobre a papela-da necessária para viagens na-cionais e internacionais comos bichos de estimação, emwww.agricultura.gov.br/ani-mal/animais-de-companhia.

A preparação deve ser feitacom o máximo de antecedência,para que, em primeiro lugar,ocorra a imunização proporcio-nada pela vacina contra a raivano organismo do animal. Ela é aúnica obrigatória para qualquerviagem dentro ou fora do país. E,se o passeio for em terras estran-geiras, o dono deve também pro-curar o consulado ou a embaixa-da do destino da viagem o quantoantes para saber se há outras exi-gências específicas daquele país.

O cão ou o gato precisarão doCertificado Zoosanitário Inter-nacional (CZI). Ele é expedidode graça nos 106 postos do Ser-viço de Vigilância AgropecuáriaInternacional (Vigiagro) — pre-sentes nos aeroportos — ou nasSuperintendências Federais deAgricultura de cada estado. Osendereços podem ser consulta-dos no site do ministério.

Para emitir o CZI, o dono doanimal vai precisar de um ates-tado de saúde assinado por umveterinário (veja quadro com osdados necessários), da carteirade vacinação em dia e de outrosdocumentos que possam serexigidos pela representação di-plomática do país a ser visitado.A validade do certificado variaentre cinco e 10 dias.

O ministério dispõe de 18modelos de CZIs dos seguintespaíses: África do Sul, Argentina,Austrália, Canadá, Chile, Co-lômbia, Estados Unidos, HongKong, Índia, Japão, México, No-ruega, Nova Zelândia, Omã, Pa-raguai, Suíça, Taiwan, Uruguai eVenezuela, além de todos ospaíses da União Europeia.

Se o destino da viagem nãofor nenhum desses, o turista de-verá pedir ao serviço veterináriodo país de destino um docu-mento oficial com as exigênciassanitárias. E, em seguida, apre-sentá-lo aos postos do serviçoda Vigiagro para que seja produ-zido um CZI específico.

PETSNAESTRADA

AtençãoA primeira dose da vacina antirrábica precisa de 30 dias para fazerefeito. Portanto, se o seu animal for tomar pela primeira vez paraviajar, prepare-se com ummês de antecedência.

Coelhos, chinchilas, hamsters, iguanas, peixes ornamentais ealguns tipos de aves (periquito, calopsita, canário belga, pomboetc.) também são considerados animais domésticos, mas recebemtratamento diferente do oferecido a cães e gatos na hora de viajar.A analista do Núcleo de Epidemiologia e Trânsito da Secretaria deAgricultura do DF, Mariana Cesar, explica a documentação exigidapara eles: “Esses bichinhos precisam da Guia de Trânsito Animal(GTA). Ela é emitida nas unidades da Secretaria de Agriculturacom a apresentação do atestado de saúde assinado por umveterinário.” Para obter a GTA, procure a instituição em um dosseguintes endereços: SAIN Parque Rural, ao lado da Secretaria deSaúde e da Emater (3340-3862); SNO Quadra 1, Setor Norte doGama, Lote 14/24 (3484-3484); Quadra 24, casa 3, SetorTradicional, Brazlândia (3479-1870); Quadra 8, Área Especial nº 3,Sobradinho (3487-1438); Setor Comercial Central, Quadra 2, BlocoB, Planaltina (3389-3738).

Tratamentodistinto

Emdia comasexigênciasAssim como os seres humanos,os animais precisamde vacinas ede documentos para fazer viagensnacionais e internacionais. Comoa preparação pode levarmeses, é bom se antecipar

União Europeia impõemicrochip para bichos

Luis Fernando Oliveira, pro-prietário da agência Doc-Dog,que dá consultoria para viagenscom bichos (leia mais sobre es-se mercado na página 4), alertaque, a depender do país, a pre-paração de documentos chegaa durar quatro meses. “Para oanimal entrar na Europa, porexemplo, além de ele estar vaci-nado contra a raiva, é precisofazer um exame de sangue paracomprovar a imunidade e insta-lar um microchip de identifica-ção”, explica.

Para quem for passear dentrodo Brasil, o processo é mais sim-ples. O pet precisará de um ates-tado de saúde emitido por um ve-

terinário cadastrado no Conse-lho Regional de Medicina Veteri-nária, válido por três dias. Nele,deve constar a vacinação antirrá-bica para animais acima de qua-tro meses de vida.

Atenção: os documentos denada adiantam se o animalzinhoestiver doente na data da via-gem. O professor Rafael Montei-ro, da faculdade de veterináriada Universidade de Brasília(UnB), alerta que os profissio-nais da área não podem liberar obicho nessas condições. “Ani-mais com sinais clínicos eviden-tes, como diarreia, espirros e na-riz escorrendo, não devem sertransportados”, recomenda.

AnoteA Superintendência do Distrito Federal fica no Setor Bancário Norte,quadra 1, bloco D, Ed. Palácio do Desenvolvimento, 5º andar.Telefone: 3329-7101 e 3329-7100. E-mail: [email protected].

Atestadodesaúde

O documento emitido pelo veterinário deve ter as seguintes informações:

» Nome, espécie, raça, porte e sexo do animal;

» Idade real ou presumida;

» Informação sobre o estado de saúde e sobre imunização antirrábica;

» Declaração de que foram atendidas asmedidas sanitárias definidas pelosórgãos de saúde pública;

» Identificação do veterinário (carimbo com nome completo, número deinscrição no Conselho Regional de Medicina Veterinária e assinatura);

» Identificação do proprietário (nome, CPF e endereço completo);

» Data e local.

Documentação

Viagens nacionais:» Cartão de vacinação em dia, com a antirrábica atualizada para animaisa partir de quatromeses de vida (é a única vacina obrigatória paraqualquer viagem);

» Atestado de saúde emitido por veterinário cadastrado no ConselhoRegional de Medicina Veterinária (CRMV).

Viagens internacionais:» Cartão de vacinação com a dose antirrábica em dia;

» Atestado de saúde emitido por veterinário cadastrado no CRMV, para queseja emitido o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI);

» A depender do país, outros documentos podem ser exigidos para que o CZIseja expedido.

Precaução

Cada tipo de viagem requerum cuidado específico com osbichos. Conheça-os abaixo:

Avião» Algumas companhias aéreastêm sistema de reserva deanimais e outras deixam paraconfirmar a presença no voo nodia da viagem. Por isso, éimportante verificar quaisserviços a empresa contratadapode oferecer;

»Se o animal tiver até 5kg, existemcompanhias aéreas quepermitemaele viajar ao ladododono;

» Independentemente do localpara onde o bichinho fortransportado, ele precisaráde uma boa caixa de transporte,que lhe possibilite dar umavolta ao redor do corpo;

» Veterinários não recomendam asedação do animal. É melhoroptar por calmantes à base desubstâncias naturais.

Carro» O animal precisará de umcinto de segurança especialpara cães ou gatos (quem deixaanimais soltos no veículocomete infraçãomédia, comperda de quatro pontos nacarteira emulta);

» Programar paradas a cadaduas horas;

» Fora do carro, oferecer água.

Ônibus» Informar-se sobre a permissãode animais com a empresade transporte rodoviário,antes de contratá-la;

» O animal deve ficar dentro deuma caixa de transporte;

» Levar garrafinha d’água,toalhas de papel e saco de lixopara eventuais emergências.

www.correiobraziliense.com.br

Leia mais notas dacoluna Sala Vip

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CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, quarta-feira, 20 de julho de 2011 • Turismo • 3

Confortoparabichose donosNoBrasil, o número de hotéis que aceitamanimais de estimação vemcrescendo entre1%e 2%por ano, segundo a associaçãoresponsável pelo setor. Esses locaisnemsempre são fáceis de encontrar

Quem planeja viajar peloBrasil com um bicho e nãoconta com parentes ouamigos na cidade de desti-

no costuma ter trabalho em do-bro para conseguir um lugar paraficar. Não basta que a hospeda-gem seja confortável e de bompreço: também precisa aceitar apresença dos pets. E, aos poucos,os hotéis com esse perfil se tor-nam mais comuns no país. O nú-mero cresce entre 1% e 2% porano, segundo a Associação Brasi-leira da Indústria de Hotéis (ABIH)— que, no entanto, ainda não cal-culou uma média nacional.

Os hotéis, as pousadas e osspas que estão de olho nessaclientela de luxo oferecem servi-

ços especiais para os bichinhos.Espalhados pelas regiões Sul eSudeste, costumam dispor debabá, kits (ração, comedouro,bebedouro e brinquedos), ca-minhas com travesseiro, caniscom piscina e monitoramentopor câmera, atendimento vete-rinário, além de banho e tosa.Mordomias que a branquinha (esem raça definida) Nikole, gata-propaganda de laboratórios e deprodutos específicos para feli-nos, conhece bem.

EstruturaCom vida agitada e cheia de

mordomias, Nikole viaja comtrês malas cor de rosa, vai na

poltrona do avião — acompa-nhada da dona, claro — e ficahospedada em hotéis com direi-to a uma cama só para ela. “So-mos muito bem acolhidas noshotéis. Fico na cama de casal e,ela, na de solteiro”, conta a do-na, Cecy Passos, 41 anos, con-sultora em produtos para gatos.Ela não deixa faltar nada paraNikole. “Levo nas malas produ-tos de estética e alimentação.Tem pente, roupas, vitamina pa-ra o pelo, protetor de unha...”,enumera. “Quando um hotelnão recebe, para mim é umaofensa. O lugar precisa ter estru-tura para pets. É questão de mu-dança de conceito”, defende.

A presença ainda tímida des-

sa estrutura foi um dos aspectosque Christyan Silva, 31 anos,mais estranhou quando saiudos Estados Unidos e voltou aoBrasil. Dono da labrador Chi-quita, ele marcou um passeio aNatal (RN) para maio deste ano.Precisou cancelar o pacote daagência de viagens porque nãoencontrou, por lá, nenhum ho-tel que aceitasse cachorros.“Nãotinha onde deixá-la. Resolvi irpara a casa da minha família,em Caldas Novas (GO)”, lamen-tou. “Nos Estados Unidos, o ca-chorro é muito respeitado. Po-deria viajar para onde fosse eencontraria algum hotel queaceitasse o animal. Aqui, o trata-mento ainda é diferente.”

BAHIAHotelMonte PascoalRodovia BR-101, km. 808, Itamaraju;(73) 3294-3334www.hotelmontepascoal.com.brAnimais de pequeno porte sãoaceitos nos apartamentos. Cães degrande porte são hospedados nocanil. Não cobra taxa.

MATOGROSSOTabaHotelRua Bororus, n.º 183, Jaciara;(66) 3461-1541www.tabahotel.com.br/galeria/Aceita apenas animais de pequenoporte. Não cobra taxa.

MINASGERAISCésar PalaceHotelAv. Getúlio Vargas, 335, Juiz de Fora;(32) 3215-6599www.cesarhoteis.com.brAceita apenas animais de pequenoporte. Não cobra taxa.

Hotel Varandas do SolAv. João Pinheiro, 8770, Bortolan,Poços de Caldas;(35) 3714-2609www.varandas.com.br

Aceita apenas animais de pequenoporte nos chalés. Cobra taxa única deR$ 30 por animal.

César ParkHotelAv. Getúlio Vargas, 181, Juiz de Fora;(32) 3215-4898www.cesarhoteis.com.brAceita apenas animais de pequenoporte. Não cobra taxa.

LuxHotelAv. Santo Antônio, 56-80, Centro,Poços de Caldas;(35) 3722-1477www.luxhotel.com.brEnquanto o dono se hospeda, podedeixar o animal em um pet shopconveniado. Cobra diária de R$ 18por animal.

Pousada FragáriaZona rural, Fragária, Itamonte;(11) 3010-0336 e (35) 9955-5267www.fragaria.com.brAceita cães e gatos de qualquer porte,mas só nos chalés. Não cobra taxa.

PARANÁHotel ParanáGolfBR 376, km 624, São José dos Pinhais;

(41) 3384-3142www.paranagolf.com.brAceita animais de pequeno emédioportes, mas só nos chalés. Cobradiária de R$ 20 por animal.

Hotel Paraná SuíteRua Lourenço Pinto, 456, Centro,Curitiba;(41) 3322-4242www.hotelparanasuite.com.brAceita apenas animais de pequenoporte. CobradiáriadeR$22poranimal.

RIODE JANEIROHotel CasaAlpinaEstradaMauá-Maromba, km 5,Maringá, Visconde deMauá;(24) 3387-1390 e 3387-1595www.casalpina.com.brAceita apenas animais depequeno porte, mas só nos chalés.Não cobra taxa.

Hotel RefazendaEstradaMauá-Maromba, km 5,5,Maringá;(24) 3387-1287 e (24) 3387-1327www.hotelrefazenda.com.brAceita animais de pequeno porte.Cobra taxa diária de R$ 20 por animal.

ParqueHotel PerequêAv. Otávio Gama (Beira-Rio),390, Caborê, Parati;(24) 3371-2312www.hotelpereque.com.brAceita apenas animais depequeno porte. Cobra taxa únicade R$ 20 por animal.

PousadaMataAtlânticaDos SauerRua Bingen, 1055, Bingen, Petrópolis;(24) 2244-0122, (24) 8836-5845 e(24) 9916-9572www.pousadasauer.comAceita apenas animais de pequenoporte, mas só nos chalés. Cobradiária de R$ 30 por animal.

PousadaRiachoDoceEstrada dos Peões, condomínioVale do Sol, Lumiar;(22) 2542-4198Aceita apenas animais de pequenoporte. Não cobra taxa.

SANTACATARINAHotel Villa doMarAv. Atlântica, entre 1900 e 2000,Centro, Balneário Camboriú;(47) 3367-1001

www.villadomar.com.brAceita animais de qualquerporte, tanto no canil quanto noapartamento. Cobra diária deR$ 25 por animal.

Mercure FlorianópolisConventionRodovia Admar Gonzaga, 600,Itacorubi, Florianópolis;(48) 3231-1700www.mercure.comAceita apenas animais depequeno porte. Cobra taxa únicade R$ 100 por animal.

SÃOPAULOFazendaRefúgio Ecológico ItereíRodovia Régis Bittencourt (BR 116),km 350, Miracatu;(11) 3667-6357Aceita animais de todos os portes,contanto que não apresentemcomportamento arisco ou feroz.Não cobra taxa.

Hotel Fazenda Lagoa daMataRod. SalimAntônio Curiati, km5, Avaré;(14) 3732-3939 e (14) 3732-4416www.hotellagoadamata.com.brAceita animais de pequeno porte

nos apartamentos. Cães degrande porte, apenas no canil.Não cobra taxa.

HotelMibamarAvenida Francisco Loup, 1182, RodoviaRio – Santos (BR 101), Maresias;(12) 3865-6132 e 3865-7229www.mibamar.com.brAceita apenas animais de pequenoporte. Não cobra taxas.

Pousada daArcaSP 304, km 196, São Pedro;(19) 3481-1940.www.arcapousada.com.brAceita animais de pequeno emédio porte, somente nos chalés.Não cobra taxa.

TerrazzaHotelAv. Senador Roberto Simonsen, 1165,Vila Inglesa, Campos do Jordão;(12) 3663-1255 e (12) 3663-1246www.terrazza.com.brAceita apenas animais de pequenoporte, somente no chalé. Temconvênio com clínica veterinária, queoferece transporte para banho e tosa,além de assistência veterinária por24 horas. Não cobra taxa.

PETSNAESTRADA

Entrada liberada

Cecy e a gata-propagandaNikole: camade solteiro só para a felina

Christyan viveu nos EUAe ia para todo canto comChiquita: noBrasil, ele precisou cancelar umaviagempor não encontrar hotel que aceitasse o cão

Arquivo Pessoal

Lionel Falcon/Divulgação

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4 • Turismo • Brasília, quarta-feira, 20 de julho de 2011 • CORREIO BRAZILIENSE

Sem limites paraexplorarE

ntre as novidades que surgemconstantemente no mercadode produtos e serviços parapets, estão as agências que fa-

zem consultoria para viagens e orga-nizam passeios específicos para bi-chos e seus donos. Duas delas estãoem São Paulo: as agências Turismo 4Patas e Doc-Dog. “Cuidamos da do-cumentação, do atendimento vete-rinário, oferecemos informações so-bre cuidados antes, durante e depoisda viagem, fazemos reserva na com-panhia aérea, embarque desacom-panhado, liberação alfandegária...”,enumera Luis Fernando Oliveira,proprietário da Doc-Dog.

A empresa funciona na capitalpaulista, mas atende em qualquerparte do país. “Temos convênios comclínicas veterinárias em todas as ca-pitais. Elas fazem os exames com oanimal e mandam para São Paulo.Daqui, nós organizamos a papelada.”

Por sua vez, a Turismo 4 Patas,também da capital paulista, oferecepacotes de passeios em São Paulo eMinas Gerais para grupos de até 25cães acompanhados dos donos. Asatividades duram de um a dois dias eincluem roteiros na praia, urbanos, deecoturismo e esportes de aventura,com supervisão de dois adestradores.

“Seleciono alguns destinos e visi-to o local com a minha cadela. Adap-to as atividades com a equipe daagência e aprovamos o roteiro”, afir-ma a proprietária Larissa Rios. “Já fi-zemos trilhas, rafting, passeio debarco na praia, city tour em São Pau-lo”, explica. Para ela, o crescimentodo mercado deve-se à busca dos do-nos por compartilhar experiênciascom os cães. “Para muitos de nossosclientes, o critério de escolha da via-gem é que o animal vá junto. Háquatro anos, fazíamos um passeio acada dois meses. Agora, são dois pormês, todos lotados”, comenta.

DEPOIMENTO

“O cachorro nosdiferencia dosoutros turistas”

“Quando eu e meu marido decidimos ter um cãozinho, sa-bíamos que ele teria que se adaptar a uma vida de viagens. Issocontou na escolha da raça — um minischnauzer — e na educa-ção do cachorro. Quando Frida era filhote, nos preocupamosem mostrar a ela diferentes ambientes e situações. Assim, desdepequena se acostumou a viajar e se tornou uma grande compa-nheira. Basta começar a fazer as malas para uma viagem qual-quer que Frida fica empolgadíssima e é sempre a primeira a en-trar no carro.

Na França, onde os cachorros são muito bem aceitos, estive-mos com ela em castelos, caves de champanhe, igrejas medievais,hotéis-boutique e mesmo no Carrousel du Louvre, a parte do mu-seu onde há lojas e cafés. Alguns ambientes costumam pedir queela seja carregada, mas, em geral, não fazem objeção. Às vezes,um de nós se dispõe a ficar do lado de fora com a Frida, mas so-mos incentivados pelos próprios responsáveis a entrar com ela.

Os hotéis franceses costumam aceitar cachorros com facilida-de, sobretudo os de pequeno porte, cobrando apenas um adicio-nal. Para evitar problemas, também fazemos a nossa parte, man-tendo sempre a vacinação e a vermifugação da Frida em dia e pro-videnciando um bom banho antes das viagens. Também levamoscomida suficiente, uma garrafinha com água para o dia e muitosbrinquedos e ossinhos para entretê-la quando ela estiver só.

Evitamos o transporte aéreo sempre que possível, porquenão podemos levá-la conosco durante o voo. Nos trens, dá paralevar animais, mas a diferença de preço é alta. Por isso, costuma-mos preferir o carro. Frida sempre se comportou bem e, paranós, é uma maneira de nos diferenciarmos de outros turistas.Sentimos que somos mais bem tratados com ela do que sem.Ela também tem uma documentação específica da União Euro-peia e, assim, nunca tivemos problema para viajar com um ca-chorro não só pela França, mas também pelos países vizinhos.”

CarolinaPinheiro, 32 anos, é estudante e dona daminischnauzerFrida, 7. Vive na França desde 2008. A cadela já viajoupelos seguintes países: Brasil, Chile, França, Bélgica, Holanda,Luxemburgo eMônaco.

PETSNAESTRADA

Contatos

Doc-Dogwww.doc-dog.com(11) [email protected]

Turismo4Pataswww.turismo4patas.com.br/htms/eventos.asp(11) [email protected]

Oque levar na bagagem

» Comedouro e bebedouro» Liteira ou caixinha dogranulado sanitário

» Ração a que o bicho estiveracostumado

» Brinquedos» Cama onde o animal dormenormalmente

»Módulo ou caixa de transporte» Bolsa de transporte»Produtos deusopessoal, comoxampu, condicionador, antipulga etc.

» Em viagens em que o gato estiver

perto do dono, levar seringa semagulha para dar água na boca. Se ogato e o dono viajaremseparadamente, é bom ter umbebedouro específico para seracoplado na caixa de transporte

» Saco de lixo, tapete higiênico epapel higiênico para limpar a urinae as fezes que venham a cair forada caixa sanitária

» Em viagens de carro, não esquecerdo cinto de segurança próprio paracães e gatos

FFoonnttee:: Cecy Passos, consultora em produtos especializados para gatos, eLuis Fernando Oliveira, proprietário da agência Doc-Dog.

Os cães tambémpodem fazer rafting:acompanhamento de

dois adestradores

Cuidados

PLANEJAMENTO» Escolher um destino quecombine com o perfil do animale do dono. Se um dos dois forsedentário, não é indicado fazerum roteiro que inclua esportesradicais;

» Preparar os documentosobrigatórios para viajar eatualizar o cartão de vacinação(vveejjaa aa lliissttaa nnaa ppáággiinnaa 22);

» Comprar caixa de transporte comantecedência e investir em umacommaterial de qualidade paraevitar machucados etc.;

» Em seguida, estimularbrincadeiras dentro dela paracriar intimidade entre o animal eo meio de transporte;

» Não se esquecer que o bicho

também precisa de bagagem(cosméticos para banho, toalha,roupinhas…).

HORADE VIAJAR» Dê comida para o animal nomáximo três horas antes deembarcar. Isso evita que elepasse mal durante a viagem;

» Deixar um bebedouro acoplado àcaixa de transporte ou um potecom gelo;

» Chegar ao aeroporto comantecedência. O ideal seria trêshoras antes de embarcar;

» Veterinários não indicam que oanimal vá sedado durante aviagem. Se o seu bichinho foragitado, recomenda-se o uso decalmantes à base de substâncias

naturais. Peça uma indicação aoprofissional de sua confiança.

DEPOIS DODESEMBARQUE» Ao chegar no hotel, espalhe osbrinquedinhos pelo quarto;

» Mantenha os horários dealimentação e passeio;

» Evite deixar o animal sozinho nohotel;

» Se o destino for a praia, leve ocompanheirinho para passearapenas no calçadão. Osveterinários não recomendamque ele fique na areia, pois ocalor forma o ambiente idealpara o contágio de váriasdoenças que podem fazer mal aoanimal e aos outrosfrequentadores.

Frida já visitou castelos, igrejas e até caves comos donos

Agências especializadas embichosmontampasseios e ainda ajudamo

dono comaparte burocrática da viagem

Turismo 4 Patas/Divulgação

Carolina Pinheiro/Divulgação