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Anno IV —..4. ' ¦ ¦•: ¦ Recife_-Quarta-feira 4 de Fevereiro de 187$ K. 504. ASSIGNATUEAS .ftjes(Recife) >loí •Trimestre......... 4$000 Anno 16$000 . S ê"[ Interior e Províncias) 1 Trimestre 4$500 Anno........... 18$000 As assignaturas come- ,çam em qualquer tempo e tierminam no ultimo de Mar- ço, Junho, Setembro e De- zembro. Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS. O .^>t'tU-*^«**MlMÍ-^vinníA«_^Vt--«-' -, V_Íam^Óín*-&i'<' Í, / t rt1 '-._"''•_-L' ' -Jil O x/3 r :..n{- !3Í ,'r; S0-> /.;- ¦ -•¦ - - - - - '.¦ '¦"•'¦¦ ¦> \ i ¦'¦'•¦;, . •: ; ;h';>j'.i b ;< PROVÍNCIA I . ORGAO DO PARTIDO LIBIRAL tf-i r.oíí } íái/yHU | 'íiirriííii» i .. T sirí&n.í íòíWji LVejo portoda parte umsymptoma, quemeassusta , pela liberdadedasnaçõea e4aIgreja:acentoali_ação. Um dia os povos despertarão clamando:—Onde nossas liberdades? ; ... < i n, r •'• p.F_L«--_)i.c. noCongr. deZ ,' h Matinês,IM*.¦ VW& ¦ >:: ,¦::., -lv>n _íi_>uj )ÍLÕ'-JI< Edicção dehoje 1600. Kogamos aos .nos- sos assignantes. que se acham em atraa». o favor cie mandarem! satisfazer suas assig- J naturas. ^pÉEESPONDÉNGIA:' A Bedação acceita e agra*- deoe a collaboração. A correspondência politi? ca será dirigida á rua Duque de Caxias r. 50 1- andar. ¦<•,,.-.-,Li ,\ Toda a demais correspon- dehçia.annuncios e reclama-' ções serão dirigidos para o es- criptorio da typographia á rua do IMPERADOR N.77. PAGAMENTOS ADIANTADOS* ¦WYiti) <i\V.\\ "QUALIFICAÇÃO DE YÕ- TANTES Chamamos a attençãò dos nossos amio-os parao seguinte conselho : " O centro libei-al acon- sellia aos seus coirreliaio- narios pbliticos cia Corte e.das provincias a íiiaxi- nia iíscalísação e vigiian- cia nas próximas cpiali- ficaçues eleitoracs, cum- p rindo que sejam empre- gados todos os recursos da lei contra as Iraxicles oit injustiças, que com- niettem as juntas ciualiíi- cacloras." IVacía temos a accres- centai*, porque os nossos amigos comprehendem a iiiipoi-tan cia cio assumpto. O Dr. José' Antônio de Figueiredo ao publico Devendo a nossa educação lifcteraria á pe- quena economia de um honrado agricultor, acostumamo-nos cedo a estimar a vida cam- pestre, essa vida, que consideramos, como a mais natural ao homem, a mais conforme aos prazeres innocentes; e é por isso que ordinariamente, quando cansados do agitado viver das cidades, os homens fazem da vida do campo o derradeiro alvo dos seus votos ! E sem duvida era por isso mesmo que Ci- cero, que aliás tratava com desprezo todas as profi.ssòes industriaes, escrevia ao seu fi- lho nestes termos, fallando d'agricultura : De todos os bens, que podemos explorar em proveito nosso, nenhum.e preferível á agricultura; nenhum offerece mais abundan- cia, nenhum é mais doce nem mais digno de um liomem livre. Eis porque nos interessamos pela cultura, e desejamos ardentemente que tanto a gran- de como a pequena lavoura se desenvolvam e prosperem entre nós. Produzam embora os nossos lavradores, pelo longo abandono em que tem vivido a la- voura, esquecida do todos nós que vivemos delia, produzam embora assucar masca- vadó; porque, ainda quando assim fosse, nem por isso a industria agrícola deixaria de ser a primeira de todas, e entre nós a única fonte de renda ; por quanto é ella quem pro- digalisa as outras industrias os mais ricos elementos de vida. E porque estamos persuadidos que a en- xada e a charr.ua livres são as duas âncoras que teem sustentado e hão de sustentar essa nossa desmantellada náo politica tão de- eaivorada pelos tufões das paixões partida- rias, faremos ainda algumas considerações a favor da grande e da pequena propriedade agrícola. dissemos que éramos- ecclecticos, isto e, que achávamos igualmente boas am- bas", tanto a grande como a pequena pro- priedade rural; e sem desconhecer as van- tagens cVaquella, não desconhecemos a ne- cessidade indiclinavel desta Na verdade, se achamos que as grandes emprezas agrícolas, economisando o, capital» augmentam a somma dos productos, ao pas- so que as pequenas emprezas, pulverisando os capitães, os enfraquece e os inhabilifca para as grandes explorações ruraes. Todavia, tambem è certo por outro lado que a pequena propriedade interessa um maior numero de cultivadores, convertidos em proprietários, na cultura da sua pequena terra, a qual é o seu modesto patrimônio, única herança de seus filhos, único abrigo da famiiia. Ora, ninguém porá em duvida que o pe- queno proprietário, cultivando pessoalmeu- te o seu terreno, fal-o-ha, com muito .maior zelo do que mãos mercenárias : Portanto no estado social em que nos a- chamos, e quando, dia por dia, os escravos diminuem cada vez mais,'não vemos ou- tre meio de' preparar braços livres a grande lavoura, senão pela pequena cultura, vindo assim a ser cada pequena propriedade um núcleo, que fornecerá á grande lavoura ho- mens livres, habituados aos trabalhos do campo. Além disto, em questão de tanta monta não se deve ter em vista somente à riqueza material. ¦ No deplorável estado em que nos achamos convém muito, além .da riqueza material, attender as coiulicçõcs dc moralidade, de pro- tecção ão solo, de defesa territorial, de amor d ordem, de abundância, de alimentos etc. etc. Ora, encarada a questão debaixo de todos esses aspectos è incontestável, que a peque- propriedade, interessando um maior nu- mero de homens livres no trabalho agrícola, não abre margem á mais abundante fonte de riqueza publica e particular, como tam- bem proporciona aos nossos concidadãos, tão infelizes, meios seguros e mais vastos de moralisação e de felicidade. A boa economia politica não deve visar a que uma pequena classe social viva na abundância; e o grande numero na maior e na mais profunda miséria e abandono. Continuaremos. Eecife 3 de Fevereiro de 1875. Dr. José Antônio de Figueiredo. No artigo anterior em vez de—patriotis- mo commum, lêa-se—patrimônio commum. .HUií A PROVÍNCIA Eecife, 3 de Fevereiro de 1875 £l><>i-.üt tíe Fevereiro Quando a 2 de Fevereiro o partido liberal de_ Pernambuco feriu a primeira batalha da infeliz campanha del8-18;o povo queria a re- vendicação dos direitos de cidade, conferi- dos a todos os brazileiros pela sua constitui- çãopolitica, e o queria fazendo cessar o des- potismo do governo da provincia, concen- trado nas mãos do Sr. Camaragibe e de seus parentes e partido. ¦ Causas estranhas do sentimento de pátrio- tismo e de valor, iuacto no coração do po- vo, fizeram-no vencido nas ruas do Eecife e, com elle, o partido a sombra de cuja ban- deira combateu. Povo e partido contam 27 annos, decorri- dos do tempo em que foram pre.os e depor- tados os patriotas, e vêem ainda aquelle che- fe do partido áulico, arrastando o manto do senhor feudal na distribuição entre os seus de todos os gozos do poder! Povo e partido,. Wighs e Irlandezos no Brazil.consultam ha muito pela imprensa se o Sr. D. Pedro II. ainda é o César, em hon- ra de quem fizeram correr o sangue dos sol- dados da revolta de 1848, e o imperador de hoje se declara pela annuencia a proscrip- ção dos liberaes! Quem não nessa respeitosa interroga- ção que tem feito o povo pernambneano a seu soberano o appello constante para a paz? Ninguém dirá, porem, que no coração desse povo não referv.sça hoje os sentimen- tos de dignidade com que se apresentou a um quarto de século passado, e que elle não tenha accumulado em sua' alma* magnani- rna, maior despeito e mais impulsos e mo- tivos de justa vingança,contra seus!constan- tes perseguidores.' Basta assignalar a' differença-dos: soffri- mentos, que levantou o povo em uma época confrontada com outra. ' O povo não havia sido, como o- foi em 1873; espaldeirado na praça publica por um Lucena, jiem tão pouco escarnecido e mofa- do de seus veixames; como o foi, em 1874 por um João Alfredo. O chefe da olygarchia dava ordens do seu engenho ; escondia-se das iras dòpovo, e não mandara affrontal-o cynica e publica- mente por seus agentes, como o fez na ceie- bre façanha de 16 de Maio e nos festejos para o ministro do império. Assim, se as causas determinam os effei- tos, quem não temerá que um outro dia 2 de Fevereiro não esteja em germen ? O partido liberal de Pernambuco, chama- do de revolucionário desde esse dia> o tem demorado, certamente, na perigrinagem pelo ostracismo, em que tem feito da dessuasão e da passificação do povo o nobre commet- timento de 20 annos. Mas, os factos se accumulam por tal for- ma, intensidade e rapidez, que á prudência emana cios liberaes será impotente para evi- tar o estalo da tempestade, sempre contida pelo partido liberal,.e: jamais por elle provo- cada. O indifferentismo do poder, ás justas re- clamações do povo pernambucano contra seus algozes o tem levado ao desespero de amotinarem-se, e revoltarem-se em alguns cantos da provincia, sem uma palavra de animação do partido democrata, sem inspi- ração alguma, fora dos èstimuíos de sua própria consciência.¦ i Eis, pois, o facto, ou antes los primeiros symptomas, diante dos quaes- um partido não pode responder pelo dia de amanhã, quando as causas incendiaria» se tem bas- tante agglomerado; eis o facto que caracte- risa para uma provincia a situação do des- espero. Quem será o responsável- desta situação ? E' de facto o governo pessoal,concent'ran- do todos os poderes, e que em terras d'Ãme- rica, reage pela conservação do systema eleitoral, que o faz soberano absoluto. Os annos do governo de Pedro o grande e de Catharina da Eussia nunca serão equipa- rados aos dias do governo de Leopoldo 1- ^Ninguém affirmará que o dia da liberdade não esteja próximo da Eussia, como não po- dera negar que tenha chegado para Bélgica. Osreis passam e ficam os povos : as ty- rannias sucumbem, mas as idéias e princi- pios liberaes são perdnraveis. einiü Teleçraimnas Transcrevemos das outras folhas diárias os seguintes: Londres, 1 de eevekeiro—Em resposta á carta circular do governo russo, declarou o governo da Inglaterra que resolveu não mandar representante seu á conferência que, á convite daquelle governo, devia reali- sar-se em S. Petersburgo, com a assistência dos representantes das grandes potências, para o fim de fixar as regras a serem obser- vadas durante o tempo de guerra. O inoti- vo allegado para semelhante recusa foi o não comprehender o governo inglez'a neces- sidáde de tal conferência, por quanto os bel- ligerantes, em tempo de guerra, não admit- tem principio- ou regras previamente pres- criptas acerca da sua fôrma de proceder. Em geral acredita-se que será essa declara- ção a ultima palavra sobre o assumpto. Versailles, 1 de fevereiro—A Assembléa Nacional approvou, por 853 votos contra 852 (sendo a maioria de 1 voto), o projecto para a organisação actual do governo da * rança, isto é, presidente e duas câmaras, mas sem a proclamação definitiva da repu- blica. Os jornaes tanto do partido monar- cinco, como do partido bonapartista, mos- tram-se bastante satisfeitos com esse resulta- do dando assim a entender que o.partido- republicano não é tão importante quanto se dizia. Madrid, 31 de janeiro Os carlistas ba- teram-se com as. forças de D. Affonso XII, e foram derrotados em diversos oombates. Esses factos ao passo que desanimaram os- carlistas, deram coragem aos aflonsinos. As lorças de D. Affonso augmentam-diariamen- te, e hoje nenhuma duvida ha de que mui- tos carlistas se teem passado para o exerci- to de D: Affonso. A' todo o momento espe- ram-se noticias importantes acerca da si- tuação actual dos helligerantes. . Madrid; 1 de fevereiro—O exeroito de D. Affonso XII começou á tomar a ofiensiva contra os carlistas, em conseqüência das vic* torias alcançadas ultimamente contra estes. _A<I_iii.iistração <la provin- eia Por portaria da presidência da pro-, vmcia de 2&. do corrente, diz o Diário de, hontem que, foi nomeado delegado de poli- cia do termo de S. Bento, otenente.do9' batalhão de infanteria de linha,. Capitulino. César Loureiro.¦ "'J If orrores 4'ibi E£o.ía-,l ar<!i_n —Iodos os dias nos d^gam noticias pessi- mas do interior da'^ryincia,.-e de alguns lugares nos contam horrores:: as pessoas» que narram os feitos nefandos-, são maiores- de toda a excepção, e incapazes de exagerar., Nós lhes citaremos os nomes*. Antes disto, apreciem os nossos leitores a. seguinte carta que recebemos hontem.:: _ « A perseguição nesta comarca ainda con- tmua em. seu inteiro vigor. Pobres homens, sem crime, são amarra- dos e espancados á sabre ou, facão e mettidoi*. na cadeia conforme a vontade-de Eogoberfco>I fielmente executada pelo delegado, capitão*' Pompilio. As mulheres são desrespeitadas* VIOLANDO-SE UMAS E DEPLORANDO'SE OUTRAS. Ainda não ha muitos dias,, em uma diligen- cia no lugar Merganga, fora arrancada. a°su.. FAMÍLIA UMA POBRE MENINA QUE SE; ACHAVA PARA casar-, e trazida para esta villa,. onde, debois DE SATISFEITOS OS APETITES,DE SEUS RAPTO-UOS, FORA ATIRADA Á RUA, E SE ACHA PROSTITUÍDA. Não sei até onde irão as violências, insul- tos- e crimes. No dia 28 deste, pelas 10 horas da noute, fora o tenente Manoel da Motta, assaltado por tres indivíduos, que descarregaram-lhe diversas chicotadas, tendo-se dado o facto na ruaem que se acha o quartel e cadeia, e a policia nenhum conhecimento tomou do delicto. Sem duvida por ser liberal o te- nente Motta. O processo que desde Dezembro se está instaurando contra o Dr. Alcovia, Ferreira e outros, como chefes de sedição, ainda não está concluído, por assim convir a Rogoberto, ou antes ao seu protector e parente Pereira de Lucena. Emfim tudo por aqui continua cm áeses- pero. » Eis a carta, ella é a expressão da verda* de, e está ainda muito a quem da verdade. Para que não paire a menor duvida sobre os horrores de Bom-Jardim, vamos ofíere- cer a palavra confirmativa e insuspeita de um sacerdote respeitável, agente'empngado pelo governo para diversas missões no interior. E' o Eoverendo Senhor Frei Estevão." Este sacerdote que esteve em Bom-Jardim por mandado, ou accordo do governo, e que por accordo deste vai exercer no sertüò sua influencia benéfica; este sacerdote Frei Es* tevão,—-aohando-se no engepho Aurora da freguezia da|Escada, perante vários senho- res de engenho cujos nomes citaremos se fôr preciso—, disse cheio de indignação o se- guinte: « Que o povo de Bom-Jardim era o me- lhor que elle conhecia, que o motim qae- bra-kilos não teve importância alguma, nada '¦D

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Anno IV—..4. ' ¦ ¦•: ¦ Recife_-Quarta-feira 4 de Fevereiro de 187$ K. 504.

ASSIGNATUEAS.ftjes (Recife) >loí•Trimestre......... 4$000Anno 16$000

. S ê"[ Interior e Províncias)1 Trimestre 4$500

Anno........... 18$000• As assignaturas come-,çam em qualquer tempo etierminam no ultimo de Mar-ço, Junho, Setembro e De-zembro. Publica-se to-dos os dias.

PAGAMENTOS ADIANTADOS.

O.^>t'tU-*^«**MlMÍ-^vinníA«_^Vt--«-' -, V_Íam^Óín*-&i'<'

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íòíWjiVejo portoda parte umsymptoma, quemeassusta, pela liberdadedasnaçõea e4aIgreja:acentoali_ação.

Um dia os povos despertarão clamando:—Ondenossas liberdades? ; ... < i n, r •'•p.F_L«--_)i.c. noCongr. de Z ,' hMatinês,IM*. ¦ VW&¦ >:: ,¦::., • -lv>n _íi_>uj)ÍLÕ'-JI<

Edicção dehoje 1600.• Kogamos aos .nos-

sos assignantes. quese acham em atraa».o favor cie mandarem!satisfazer suas assig- Jnaturas.

^pÉEESPONDÉNGIA:'A Bedação acceita e agra*-

deoe a collaboração.

A correspondência politi?ca será dirigida á rua Duquede Caxias r. 50 1- andar.¦<•,,.-.-,Li ,\

Toda a demais correspon-dehçia.annuncios e reclama-'ções serão dirigidos para o es-criptorio da typographia árua do IMPERADORN.77.

PAGAMENTOS ADIANTADOS*

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"QUALIFICAÇÃO DE YÕ-TANTES

Chamamos a attençãòdos nossos amio-os paraoseguinte conselho :" O centro libei-al acon-sellia aos seus coirreliaio-narios pbliticos cia Cortee.das provincias a íiiaxi-nia iíscalísação e vigiian-cia nas próximas cpiali-ficaçues eleitoracs, cum-p rindo que sejam empre-gados todos os recursosda lei contra as Iraxiclesoit injustiças, que com-niettem as juntas ciualiíi-cacloras."

IVacía temos a accres-centai*, porque os nossosamigos comprehendem aiiiipoi-tan cia cio assumpto.

O Dr. José' Antônio de Figueiredoao publico

Devendo a nossa educação lifcteraria á pe-quena economia de um honrado agricultor,acostumamo-nos cedo a estimar a vida cam-pestre, essa vida, que consideramos, como amais natural ao homem, a mais conformeaos prazeres innocentes; e é por isso queordinariamente, quando cansados do agitadoviver das cidades, os homens fazem da vidado campo o derradeiro alvo dos seus votos !

E sem duvida era por isso mesmo que Ci-cero, que aliás tratava com desprezo todasas profi.ssòes industriaes, escrevia ao seu fi-lho nestes termos, fallando d'agricultura :

De todos os bens, que podemos explorarem proveito nosso, nenhum.e preferível áagricultura; nenhum offerece mais abundan-cia, nenhum é mais doce nem mais digno de umliomem livre.

Eis porque nos interessamos pela cultura,e desejamos ardentemente que tanto a gran-de como a pequena lavoura se desenvolvame prosperem entre nós.

Produzam embora os nossos lavradores,pelo longo abandono em que tem vivido a la-voura, esquecida do todos nós que vivemosdelia, produzam embora só assucar masca-vadó; porque, ainda quando assim fosse,nem por isso a industria agrícola deixaria deser a primeira de todas, e entre nós a únicafonte de renda ; por quanto é ella quem pro-digalisa as outras industrias os mais ricoselementos de vida.

E porque estamos persuadidos que a en-xada e a charr.ua livres são as duas âncorasque teem sustentado e hão de sustentar essanossa desmantellada náo politica já tão de-eaivorada pelos tufões das paixões partida-rias, faremos ainda algumas consideraçõesa favor da grande e da pequena propriedadeagrícola.

Já dissemos que éramos- ecclecticos,isto e, que achávamos igualmente boas am-bas", tanto a grande como a pequena pro-priedade rural; e sem desconhecer as van-tagens cVaquella, não desconhecemos a ne-cessidade indiclinavel desta

Na verdade, se achamos que as grandes

emprezas agrícolas, economisando o, capital»augmentam a somma dos productos, ao pas-so que as pequenas emprezas, pulverisandoos capitães, os enfraquece e os inhabilifcapara as grandes explorações ruraes.

Todavia, tambem è certo por outro ladoque a pequena propriedade interessa ummaior numero de cultivadores, convertidosem proprietários, na cultura da sua pequenaterra, a qual é o seu modesto patrimônio,única herança de seus filhos, único abrigoda famiiia.

Ora, ninguém porá em duvida que o pe-queno proprietário, cultivando pessoalmeu-te o seu terreno, fal-o-ha, com muito .maiorzelo do que mãos mercenárias :

Portanto no estado social em que nos a-chamos, e quando, dia por dia, os escravosdiminuem cada vez mais,'não vemos ou-tre meio de' preparar braços livres a grandelavoura, senão pela pequena cultura, vindoassim a ser cada pequena propriedade umnúcleo, que fornecerá á grande lavoura ho-mens livres, habituados aos trabalhos docampo.

Além disto, em questão de tanta montanão se deve ter em vista somente à riquezamaterial.

¦ No deplorável estado em que nos achamosconvém muito, além .da riqueza material,attender as coiulicçõcs dc moralidade, de pro-tecção ão solo, de defesa territorial, de amor dordem, de abundância, de alimentos etc. etc.

Ora, encarada a questão debaixo de todosesses aspectos è incontestável, que a peque-ná propriedade, interessando um maior nu-mero de homens livres no trabalho agrícola,não só abre margem á mais abundante fontede riqueza publica e particular, como tam-bem proporciona aos nossos concidadãos,tão infelizes, meios seguros e mais vastos demoralisação e de felicidade.

A boa economia politica não deve visarsó a que uma pequena classe social viva naabundância; e o grande numero na maior ena mais profunda miséria e abandono.

Continuaremos.Eecife 3 de Fevereiro de 1875.

Dr. José Antônio de Figueiredo.No artigo anterior em vez de—patriotis-

mo commum, lêa-se—patrimônio commum.

.HUií

A PROVÍNCIAEecife, 3 de Fevereiro de 1875

£l><>i-.üt tíe FevereiroQuando a 2 de Fevereiro o partido liberal

de_ Pernambuco feriu a primeira batalha dainfeliz campanha del8-18;o povo queria a re-vendicação dos direitos de cidade, conferi-dos a todos os brazileiros pela sua constitui-çãopolitica, e o queria fazendo cessar o des-potismo do governo da provincia, concen-trado nas mãos do Sr. Camaragibe e deseus parentes e partido.¦ Causas estranhas do sentimento de pátrio-tismo e de valor, iuacto no coração do po-vo, fizeram-no vencido nas ruas do Eecife e,com elle, o partido a sombra de cuja ban-deira combateu.

Povo e partido contam 27 annos, decorri-dos do tempo em que foram pre.os e depor-tados os patriotas, e vêem ainda aquelle che-fe do partido áulico, arrastando o manto dosenhor feudal na distribuição entre os seusde todos os gozos do poder!

Povo e partido,. Wighs e Irlandezos noBrazil.consultam ha muito pela imprensa seo Sr. D. Pedro II. ainda é o César, em hon-ra de quem fizeram correr o sangue dos sol-dados da revolta de 1848, e o imperador dehoje se declara pela annuencia a proscrip-ção dos liberaes!

Quem não vê nessa respeitosa interroga-ção que tem feito o povo pernambneano aseu soberano o appello constante para apaz?

Ninguém dirá, porem, que no coraçãodesse povo não referv.sça hoje os sentimen-

tos de dignidade com que se apresentou aum quarto de século passado, e que elle nãotenha accumulado em sua' alma* magnani-rna, maior despeito e mais impulsos e mo-tivos de justa vingança,contra seus!constan-tes perseguidores.'

Basta assignalar a' differença-dos: soffri-mentos, que levantou o povo em uma épocaconfrontada com outra. 'O povo não havia sido, como o- foi em1873; espaldeirado na praça publica por umLucena, jiem tão pouco escarnecido e mofa-do de seus veixames; como o foi, em 1874

por um João Alfredo.O chefe da olygarchia dava ordens do seuengenho ; escondia-se das iras dòpovo, enão mandara affrontal-o cynica e publica-mente por seus agentes, como o fez na ceie-bre façanha de 16 de Maio e nos festejos

para o ministro do império.Assim, se as causas determinam os effei-tos, quem não temerá que um outro dia 2 deFevereiro não esteja em germen ?O partido liberal de Pernambuco, chama-

do de revolucionário desde esse dia> o temdemorado, certamente, na perigrinagem peloostracismo, em que tem feito da dessuasãoe da passificação do povo o nobre commet-timento de 20 annos.

Mas, os factos se accumulam por tal for-ma, intensidade e rapidez, que á prudênciaemana cios liberaes será impotente para evi-tar o estalo da tempestade, sempre contidapelo partido liberal,.e: jamais por elle provo-cada.

O indifferentismo do poder, ás justas re-clamações do povo pernambucano contraseus algozes o tem levado ao desespero deamotinarem-se, e revoltarem-se em algunscantos da provincia, sem uma palavra deanimação do partido democrata, sem inspi-ração alguma, fora dos èstimuíos de suaprópria consciência. ¦ i

Eis, pois, o facto, ou antes los primeirossymptomas, diante dos quaes- um partidonão pode responder pelo dia de amanhã,quando as causas incendiaria» se tem bas-tante agglomerado; eis o facto que caracte-risa para uma provincia a situação do des-espero.

Quem será o responsável- desta situação ?E' de facto o governo pessoal,concent'ran-do todos os poderes, e que em terras d'Ãme-

rica, reage pela conservação do systemaeleitoral, que o faz soberano absoluto.

Os annos do governo de Pedro o grande ede Catharina da Eussia nunca serão equipa-rados aos dias do governo de Leopoldo 1-

^Ninguém affirmará que o dia da liberdadenão esteja próximo da Eussia, como não po-dera negar que tenha chegado para Bélgica.

Osreis passam e ficam os povos : as ty-rannias sucumbem, mas as idéias e princi-pios liberaes são perdnraveis.

einiüTeleçraimnas — Transcrevemos

das outras folhas diárias os seguintes:Londres, 1 de eevekeiro—Em resposta á

carta circular do governo russo, declarou ogoverno da Inglaterra que resolveu nãomandar representante seu á conferênciaque, á convite daquelle governo, devia reali-sar-se em S. Petersburgo, com a assistênciados representantes das grandes potências,para o fim de fixar as regras a serem obser-vadas durante o tempo de guerra. O inoti-vo allegado para semelhante recusa foi onão comprehender o governo inglez'a neces-sidáde de tal conferência, por quanto os bel-ligerantes, em tempo de guerra, não admit-tem principio- ou regras previamente pres-criptas acerca da sua fôrma de proceder.Em geral acredita-se que será essa declara-ção a ultima palavra sobre o assumpto.

Versailles, 1 de fevereiro—A AssembléaNacional approvou, por 853 votos contra852 (sendo a maioria de 1 voto), o projecto

para a organisação actual do governo da* rança, isto é, presidente e duas câmaras,mas sem a proclamação definitiva da repu-blica. Os jornaes tanto do partido monar-cinco, como do partido bonapartista, mos-tram-se bastante satisfeitos com esse resulta-do dando assim a entender que o.partido-republicano não é tão importante quanto sedizia.Madrid, 31 de janeiro — Os carlistas ba-teram-se com as. forças de D. Affonso XII,e foram derrotados em diversos oombates.Esses factos ao passo que desanimaram os-carlistas, deram coragem aos aflonsinos. Aslorças de D. Affonso augmentam-diariamen-

te, e hoje já nenhuma duvida ha de que mui-tos carlistas se teem passado para o exerci-to de D: Affonso. A' todo o momento espe-ram-se noticias importantes acerca da si-tuação actual dos helligerantes. .Madrid; 1 de fevereiro—O exeroito de D.Affonso XII começou á tomar a ofiensiva

contra os carlistas, em conseqüência das vic*torias alcançadas ultimamente contra estes._A<I_iii.iistração <la provin-eia — Por portaria da presidência da pro-,vmcia de 2&. do corrente, diz o Diário de,hontem que, foi nomeado delegado de poli-cia do termo de S. Bento, otenente.do9'

batalhão de infanteria de linha,. Capitulino.César Loureiro. ¦ "'J

If orrores 4'ibi E£o.ía-,l ar<!i_n—Iodos os dias nos d^gam noticias pessi-mas do interior da'^ryincia,.-e de algunslugares nos contam horrores:: as pessoas»que narram os feitos nefandos-, são maiores-de toda a excepção, e incapazes de exagerar.,Nós lhes citaremos os nomes*.

Antes disto, apreciem os nossos leitores a.seguinte carta que recebemos hontem.::_ « A perseguição nesta comarca ainda con-tmua em. seu inteiro vigor.

Pobres homens, sem crime, são amarra-dos e espancados á sabre ou, facão e mettidoi*.na cadeia conforme a vontade-de Eogoberfco>Ifielmente executada pelo delegado, capitão*'Pompilio. As mulheres são desrespeitadas*VIOLANDO-SE UMAS E DEPLORANDO'SE OUTRAS.Ainda não ha muitos dias,, em uma diligen-cia no lugar Merganga, fora arrancada. a°su..FAMÍLIA UMA POBRE MENINA QUE SE; ACHAVA PARAcasar-, e trazida para esta villa,. onde, deboisDE SATISFEITOS OS APETITES,DE SEUS RAPTO-UOS,FORA ATIRADA Á RUA, E SE ACHA PROSTITUÍDA.

Não sei até onde irão as violências, insul-tos- e crimes.

No dia 28 deste, pelas 10 horas da noute,fora o tenente Manoel da Motta, assaltadopor tres indivíduos, que descarregaram-lhediversas chicotadas, tendo-se dado o factona ruaem que se acha o quartel e cadeia, ea policia nenhum conhecimento tomou dodelicto. Sem duvida por ser liberal o te-nente Motta.

O processo que desde Dezembro se estáinstaurando contra o Dr. Alcovia, Ferreirae outros, como chefes de sedição, ainda nãoestá concluído, por assim convir a Rogoberto,ou antes ao seu protector e parente Pereira deLucena.

Emfim tudo por aqui continua cm áeses-pero. »

Eis a carta, ella é a expressão da verda*de, e está ainda muito a quem da verdade.

Para que não paire a menor duvida sobreos horrores de Bom-Jardim, vamos ofíere-cer a palavra confirmativa e insuspeita deum sacerdote respeitável, agente'empngadopelo governo para diversas missões no interior.

E' o Eoverendo Senhor Frei Estevão."Este sacerdote que esteve em Bom-Jardimpor mandado, ou accordo do governo, e quepor accordo deste vai exercer no sertüò suainfluencia benéfica; este sacerdote Frei Es*tevão,—-aohando-se no engepho Aurora dafreguezia da|Escada, perante vários senho-res de engenho cujos nomes citaremos se fôrpreciso—, disse cheio de indignação o se-guinte:

« Que o povo de Bom-Jardim era o me-lhor que elle conhecia, que o motim qae-bra-kilos não teve importância alguma, nada

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A Província

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valia; que a desordem, a anarchia, a provo-' caçaó acintosa, e os desaforos e insolencias,era a tropa do governoèquem os estava pra-ticandó com estranha e inqualificável auda-cia e extraordinário cynismo ; que taes hor-rores e acções nefandas se tem praticadoém Bom-Jardim, que elle não ousava dizer,-^seus lábios* sacerdotaes recusavam profe-ril-as—e que o menos que se fazia em Bom-Jardim, era apalparem, correrem as senhoraspara procurar armas defezas !! »

Bate horror sobre horror no pensamento,ao ler-se, e ao escrever-se'taes noticias efactos!

A historia exige sua publicação, para quepossa a posteridade formar seu juizo seguro

, sobre a tristíssima situação que vamos atra-vessando. O publico, os contemporâneos,e òs pcsteros digam que typo e esse Pereirade Lucena, que está assentado na cadeirapresidencial,—o qual tolera e consente esseestado de Bom-Jardim, não obstante os re-

• ciamos da opinião publica local, da impren-sa que os tem publicado, e descripto. O Sr.Lucena não se altera: em Bom-Jardim sójhapara elle seu primo Eogoberto Barbosa-da Silva, e para sustental-o manda eálliconserva, um official de linha, e soldados delinha, que praticam os horrores que ficam.narrados, e outros que a bocea de Frei Es-tevão recusou contar. Avaliem os leitores-de qué natureza,Joynismo, e violência são osoutros factos que elle não ponde contar.

©•ravata'—Bemettem-nos o seguinte:<« Foi recrutado Francisco Monteiro da

Silva, por capricho da columna infernal, quealli esteve plantando a ordem e a paz sob adirecção do commandante de policia Fran-cisco Carneiro. O recruta requereu ao es-paldeirador de 16 de Maio, mostrando queera filho e único arrimo do pai Jos^é Mon-teiro da Silva, de idade de 60 annos, casado«in Gravata. Não obstante esta isenção le-gál, a presidência indefferio a petição, e ne-gou a soltura, porque recruta de Chico Car-neiro não obtém a liberdade. »

Ao com municador diremos que 6 malharém ferro

'/rio reclamar justiça de Pereira deLucena, que é mais fácil, na phrases da Bi-blia, um camello passar pelo fundo de umaagulha, do que Lucena praticar um acto dehumanidade, ainda <£-\fnndado na lei.

Poço «lat 1'aiiella — Teve lugarante-hontem, 2 do corrente, a festa de N. S.dá Saúde, que, como sempre, esteve muitoconcorrida.

A noute, foi queimado um lindo fogo deartificio, e nesta oceasião deu-se um conflic-to entre alguns vadios, do que resultou umafacada e muitas carreiras.

A policia do grave e sensato Sr. DemocritoCavalcanti não compareceu áo lugar do con-flicto, è consta-nos que o criminoso com fa-cilidade désapparecera da vista, de algunshomens do povo que o perseguiam.

Entretanto dous soldados de policia naoceasião em que o povo retirava-se, provo-cava os barulhos do costume.

Fei*ro carril — Eemetteram-nos oseguinte :

« Senhores Redactores—Torna-se indispen-savel que, a bem do publico, Vv. Ss. reclamem em sua conceituada folha, contra o mo-do irregular porque é dirigida a companhiaFerro Carril, principalmente as linhas deFernandes Vieira e Santo Amaro.

Se a companhia Locomutora, que já con-duz passageiros para as Cinco-Pontas, fizes-se ramaes para outros pontos, seria uma fe-licidade para o publicb, que paga 200 rs. porpassagem e é tão mal servido: pois cons-ta-nos que a Locomutora cobra somente100 rs. »

llabeas-corirns— Um amigo nospede que publiquemos a noticia e arrasoadodo seguinte recurso de habeas-corpus :

« Consta-nos, que hoje a Eelação do dis-tricto deverá apreciar a petição de habeas-corpus,— implorada, em favor do Eevm. Sr.1* Governador do Bispado, por um seu

do Bispado; o qual, na ausência do Bispo—é o seu substituto legal, assume o caracter de«hefe da Diocese, como expressamente de-clarou o av.—N. 7 de 28 de Janeiro de 1854,sendo que não pôde elle allegar essa ,incom-petencia, por não ter sido ouvido na forma-ção da culpa, (como aliás áuthorisava o art.899 do regulamento n. 120), sob o futil pre-texto de que se tratava de um crime inaffi-ançavel (o previsto pelo art. 06 do cod.criminal), só pela simples qualificação, queassim dera a respectiva denuncia.

Além disto, este distineto sacerdote ha-vendo recebido do Bispo-Diocesano uma de-legação de 6eus poderes com a restricçaò denão levantar os interdictos, a qual semprefoi autborisada pelo Direito Canonico, (ad-mittido como conseqüência da Eeligião deEstado, art. 5- da Const.), bem claro está,quenão lhe era possível cumprir o Av. Im-perial, que mandou levantar aquella pt na,meramente espiritual. Ainda mesmo estemotivo não fosse inteiramente justificável,quando muito, deveria dar lugar á ser ellepronunciado no art. 151 do cod. criminal,(deixou de cumprir qualquer ordem, logo quelhe seja possível), para abstenção da praticad'esse acto, que é de responsabilidade, e peloqual responde, mas nunca no art. 96 do pre-citado cod., que não é absolutamente pornão se achar comprehendido nos previstospelos arts. 129 á 166; do art. 170 á 176, edo art. 179 á 194, segundo declarou o Av.de 27 de Agosto de 1855, mas sim crimepublico e commum—conforme a rospectivainscripção do art. 2-, tit. 1 e 2', aBsimcopo porque para perpetração do referidocrime do art. 96—falta evidentemente o seuelemento essencial e característico da resis-tencia activa, emprego de meios externos,materiaes, de força, verdadeiros obstáculos,ou effectivos estorvos.

Por tudo isto, é de primeira intuição, aclamorosa injustiça d'esse'tumultuario pro-cesso feito por um juiz manifestamente in-competente, e admissibilidade d'aquelle re-CUIáO.

E' pois de esperar, que o Egrégio Tribu-nal da Eelação do Districto, que sempre setem demonstrado ser o único sautelmo dosopprimidos, e a maior barreira dos oppres-sores de todas as epochas, conceda a ditaordem de habeas-corpus, para fazer cessaraquella atroz perseguição offioial.-

A alta Magistratura nunca se distinguetanto senão quando, por sua plena iudepen-dencia, não consente que o Poder Judiciárioseja absolvido pelo Executivo.

Assim procedendo adquiriu eterna gloriao Exm. Sr. Barão de Monte-Serrate, quan-do em 1868 recusou o cumprimento dosvioleutos Decretos do Poder Executivo, queaposentou alguns conselheiros do SupremoTribunal, de que elle era mui digno presi-dente', emfim d'est'arte immortalisaram-seaquelles integerrimos Magistrados, quesouberam resistir as exigências para con-demnarem o patriota Eaticliff.»

Mino*— Pedem-nos para ser publicado

amigo.Confiamos, que aquelle, conspicuo Tribu-

nal não deixará de conceder essa ordem ;dando assim mais um solemne testemunhode sua verdadeira independência e roctidãocontra o mais injusto e iniquo processo (rea-lisado debaixo dos auspícios e direcção dogoverno), no qual é evidentemente victimainnocente aquelle ancião octogenário) res-peitavel por todos os titulos.

Essejççcurso extraordinário baseou-se naincompetência manifesta do juiz processan-te, de accordo com o art. 18, § 2' da Eefor-ma Judiciaria, por quanto, pelo privilegiodo foro emmcial e inteiramente ligado ao cargo(art. 179, § 16 da Const.) e não á pessoa,deveria ser responsabilisado pelo SupremoTribunal de Justiça, nos termos da Lei de18 de Agosto de 1851 supposto crime queee lliè attribue na qualidade de Governador

o seguinte« Pede-se a quem competir que faça ces-

sar o abuso, constantemente cotmnettido namatriz da Boa-Vista, de tocar sinos portempo indeterminado, causando grande en-commodo aos visinhos. Estamos certos deque se morasse perto d'alli, algum membroda mesa regedora, isso não se daria. Nãoobstante pedimos que não se lembrem sóde si, tenham também alguma compaixãopara com os visinhos do Sr. Gouveia. »

Safra—Informam-nos do seguinte:« Entraram na praça do Eecife, no mez

de Janeiro de 1875, — 229:682 saccos comassucar e 12:405 saccas com algodão; nomesmo mez de 1874 entraram 190:913 comassucar o 18:193 com algodão. »

01»itliai'iO—A mortalidade do dia 30do corrente, foi de 5 pessoas.

As moléstias que oceasionaram os fal-lecimentos foram as seguintes:Tétano 1Tuberculos pulmonares 1Convulsões 1Variolas hemorrhagicas 1Hepatite chronica 1

A do dia 81, do mesmo mez, foi de4 pessoas':Variolas gangrenosas 1Pfchysica pulmonar 1Enterite chronica 1Insufíiciencia das válvulas do coração... 1

Passageiro**— Chegados dós portosdo sul no vapor americano Ontario : .

Henrique do E. Barros e um criado, F.Ferreira Navarro, Domingos Maesto, Anto-nio Pereira, José de Almeida, M. S. M. deLyra.

Chegados da Europa no vapor inglezSorata :

Bernardo José da Costa, Vatente, Fran-

cisco dos Santos, Castim, Joaquim Machado 1Mendes, Thomaz "Wreght

Xall.— Chegados dos portos do norte no va-

por nacional Bahia:Joaquim P. Leite Júnior, José F. da Sil-

va Júnior, S. Etiennett, barão de Aquiras esua senhora, Francisco Pinheiro, dè Almei-da Castro, 2 cadetes, Felix Monteiro de Cas-tro e Silva, José S, de Vasconcellos, EloyC. Pessoa, C. L. Silva Pessoa, FranciscoGomes M. Fonseca, Antônio A. P. da Silva,Domingos J. Eodrigues, Abel Peixoto deMiranda, Henrique, 1 praça, e 11 escravosa entregar.

AVISOS•A ¦* .

¥.eilõe§—Ha hoje os seguintes:De divsrsos prédios, uma optima ola-

ria e um terreno, pelo agente Dias, á ruaMarquez de Olinda n. 37, aa 11 horas.

De fazendas avariadas, pelo agentePinto, á rua do Bom Jesus n. 48, ás 11 ho-ras.

De uma casa com pequeno sitio, emsolo próprio, em frente ao sitio do Sr. ei-rurgião Leal; pelo agente Dias, á rua doMarquez de Olinda n. 37, ás 11 horas.

—De prédios e terrenos, pelo agente Pin-to, á rua do Bom Jesus n. 48, ás 11 lp2 {horas.

De mobílias com tampos de pedramármore, 50 libras a retroz sortido, umalivraria de medicina, 1 banco de marcineiroe muitos artigos do uso domostico, peloagente Martins, á rua do Imperador n. 16,ás 11 horas. . ¦

; — De uma casa térrea ; pelo agente Mar-tins, á rua do Imperador n. 16, ás 11 horas.

-Mi

íOiíWúf

.IIIIIIIIüoticia* do Sul

CorteMinistério do império—Por despacho de 16

do mez passado:Fez-6e mercê dos titulos:De barão de villa Franca ao Dr. Ignacio

Francisco Silveira da Motta, em attençãoaos relevantes serviços prestados ao Estado;

De barão de Campo Maior ao tenente-co-ronel Augusto da Cunha Castello Branco, daprovíncia do Piauhy, pelos relevantes servi-ços prestados á instrucção publica;Do conselho de S. M. o Imperador ao ca-pitão dc fragata Pedro Leitão da Cunha,membro adjunto do conselho naval, de con-formidade com o disposto no nrt. 88 do de-creto u. 2,208 de 22 de Julho de 1658.

Foram nomeados:Commendador da ordem de Nosso Senhor

Jesus Christo o cidadão hamburguez Adol-phe Scbaram;

Commendador da ordem da Eosa o bacha-rei Camillo Gavião Peixoto, da província deS. Paulo, pelos relevantes serviços presta-dos ao Estado e em relação á guerra com oParaguay.

Eemetteu-se á secção respectiva do conse-lho de Estado as duas posturas dá Illma.câmara municipal de 1 e 15 de Outubro pro-ximo findo, sujeitas á approvaeão do gover-no, nas quaes se trata de regular as condi-ções concernentes ao estabelecimento de fa-bricas nocivas á saúde publica ou incommo-das, para que consulte com seu parecer so-bre os princípios pelos quaes se deva regereste assumpto, de modo que fiquem deter-minadas as bases em que convenha assentardisposições completas.

Foi concedida a D. Emilia Loureiro deMello, viuva do major do 35- corpo de volun-ta.xios da pátria, Elias Jozé de Oliveira, fal-lecido em conseqüência de ferimento recebi-do em comdate, a pensão mensal de 84$000,repartidamento com seus filhos Esteíina eFelicio, sendo quanto ao ultimo, até a suamaioridade.

—Por despacho de 23 do mesmo mez:Foi exonerado o Dr. João Pedro Maduro

da Fonseca, do lugar do ínspector de saúdepublica da província do Amazonas.

Foram nomeudos:Commissario vaccinador e ínspector de

saúde publica da província do Amazonas, oDr. Aprigio Martins de Menezes.

Ordem da Eosa.—Commendador: O sub-dito austríaco, Dr. Caetano Feldner.

Ofíiciaes: 0 subdito austríaco BodolphoNiernsei; e o empregado do thesouro nacio-nal Jozé Virgílio Eamos de Azevedo, vistonão poder verificar-se na sua pessoa a mercêde oavalleiro da mesma ordem, que lhe foiconferida por decreto de 28 de Outubro ulti-mo, por já lhe ter sido concedida esta conde-coração em 4 de Fevereiro de 1871.

Cavalleiro : O Dr. Joaquim Pedro Corrêade Freitas, pelos relevantes serviços presta-dos á instrucção publica na qualidade de di-rector do lyceu Paraense e da escola nor-mal da província do Pará.

Foi concedida a pensão mensal de 60$ aD. Ludgera Alves Barbosa, m^e do capitão• de voluntários da pátria Genèsio Emilio>daMaia, fallecido em conseqüência de ferimen-to recebido em combate.

Foram natúralisados os subditos portu-gnezes Ângelo Custodio Polliciano e JoséTeixeira Barbosa, e ò subdito allemão Carl iErnest Ulrich Berg.

Ministério da fazenda—Por titulos de 21e 22 do mez passado foram nemeados :

Praticante do thesouro nacional, ManoelLuiz Cordeiro.

Dito da thesouraria de Pernambuco, Joa-quim Elviro Pereira Magalhães.

Foi concedida a Joaquim Ferreira Gou-lart a demissão que pedio do lugar de pra-ticante do thesouro nacional.

Ministério da agricultura — Por portariade 22 de Janeiro, foi nomeado o engenheiroJq§<j;iim Galdino Pimentel, fiscal da estra-da de ferro de S. Paulo á Ypauema.

Ministério da justiça—Por decreto de 16-,do mez passado.

Foi removido a seu pedido, o juiz munici-pai e de orphãos Miguel Peixoto de Vascon-cellos, do termo de Pombal para o de Ma- •manguape, ambos na província da Parahy-ba.

Foram reconduzidos no lugar de juiz mu-nicipal e de orphãos :

O bacharel Antônio Cândido de Azambu- 'ja, do termo de Magé, na província do Eiode Janeiro.

O bacharel Antônio Lourenço de Araújo,dos termos reunidos de Taperoá Cayru eSantarém, na província da Bahia.

Foram nomeados juizes mnnicipaes e deorphãos: lí<:

O bacharel José Ferreira Nobre Formiga,do termo de Pombal, na província da Pará-hybá.

O bacharel Bernardo Lindolpho de Meu-donça do termo de Cajazeiras, na mesmaprovíncia.

O bacharel Samuel Tertuliano Henriquesdo termo de Alogôa do Monteiro, na mesmaprovíncia.Por despacho de. 21 do mesmo mezmarcou-se ao juiz münicjpal e de orphãosdo termo de Cabo-Verde, na província deMinas-Geraes, bacharel Eugênio de PaulaFerreira, a njuda de custo de 850$ rs.

-— Por decretos do mesmo mèz:Foi declarado sem effeito o decreto de 11

de novembro do anno passado que nomeouo bacharel Antônio Pereira de Castro parao lugar de juiz municipal e de orphãos do-termo de Chique-Chique na província daBahia, visto não ter acceitado a nomeação.

Arbitrou-se em 1:000$ a ajuda de eus-to do juiz de direito Joaquim Guedes Cor-rèa Gondim, nomeado chefe de policia daprovíncia das Alagoas.

Passaram-se títulos habilitando os ba-chareis Luiz Duarte da Silva e JoaquimAlves Carneiro de Campos, ao cargo de juizde direito.

Ministério da Marinha—Por portaria de12 do mez findo foi nomeado o capitão-te-nente Antônio Severiano Nunes para exer-cer interinamente o lugar de capitão do por-to de Santa Catharina.

Por portaria da mesma data foramconcedidos tres mezes de licença ao prati-

'•cante da coutadoria da marinha, AugustoHenrique de Almeida para tratar de suasaúde onde lhe convier.

k I— Por decretos de 16 do mesmo mez, fo-ram nomeados :

2s- cirurgiões do corpo de armada, oiDrs. Manoel Gonçalves Theodoro 3 AntônioJosé de Araújo.

Secretario do conselho naval, o bacharelManoel Bernardíno Baptista Pereira.

Por decreto de igual data foi reformado o1- sargento do corpo de imperiaes marinhei-ros, Antônio Gomes, percebendo integral-mente o respectivo soldo.

Por decretos de 23. do mesmo mez foiexonerado o chefe de divisão Antônio FelixCorrêa de Mello do lugar de capitão do por-to da corte e província do Eio de Janeiro,conforme pedira, e nomeado para o substiVtuir o chefe de divisão Fernando Lasaro deLima.

Ministério da Guerra—Por portarias de15 de Janeiro:

Foi incluído dé novo no : 8* regimento decavallaria ligeira, o. alferes Marianno José'.'Dias, transferido para o 4* da mesma armapor portaria de 30 do setembro próximo

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passado. u:*â^-Concedeu-se troca de eorpoB entre si aos

ls* tenentes Carlos Augusto de Castro Aze»::.'

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tedo e Carlos Augusto de Andrade Guima-rães, este do 2* regimento de artilharia acavallo e aquelle do 1* batalhão da dita armaa pé.

Da 16, foi nomeado o tenente-coronel doestado-maior de 2- classe, Antônio Clementedos Santos, para servir interinamente nolugar de director do arsenal da província doPará. \

— Por decreto da mesma data, foramtransferidos :

Para a _• companhia do 1- regimento decavallaria ligeira, o capitão do 4. da mesmaarma, Benjamin Pereira Monteiro.

Para a 4* companhia do 4- regimento dadita arma, o capitão do esquadrão da pro-vincia do Paraná, Francisco de Carvalho eSilva.

\ Para a 1- companhia do referido esqua-drão, o capitão do !• regimento, José Mel-chiades Bezerra da Silva Costa.

CQIMUNICADÜ_ #•:

Cartas do l&r. Aprigio -Rui-niarães ao Visconde de Ca-uiaragine

Décima- pri jikir aRecife, 29 de Janeiro de 1875.

Eu sou o offendido, Sr. visconde.Vós como um garoto de ribeira, guardais

por dez annos uma carta minha ; e depoismexericais, e andais mostrando essa carta.

E quando vos salto ás ancas (desculpai-me, faüo a vossa linguagem, a linguagemdo'vosso engenho), quando vos salto ás an-cas, estacais como um sendeiro, tremendopelo tinir das minhas esporas.

Tenho pena da vossa miserabilidade,lembro-me da mínhá posição de lente, cou-sa.que aliás faz muito pouca honra onde édirector um crasso ignorante como vós, dis-ponho-me a enches a taça da prudência, eapeio-me, deixando o animal ao pasto.Seis annos passam-se, e Crisprim sendei-ro outra vez...

Vou-lhe de novo ás ancas, e o animal temo arrojo de querer negar-me o estribo ; isto«, Sr. visconde (perdoai-me estas innocentesfiguras de rethorica), vós tendes a audáciade remetter-me a publica fôrma da falladacarta.

D'esta vez não me irritei, ri-me, Sr. vis-cojide. Vós sois um pobre homem, e vireisacento das opiniões de dous ou tres meni-SÍOS que lêem mais correntemente do queVOS.... ;¦.¦•¦¦¦>;, '

<Eravo caso de serdes perdoado, porquenão soubestes o que fizestes: insultais as-sim um homem de bem, porque sempre fos-tes e haveis de morrer o antipoda de um ho-meni de bem...

E por mim vos perdoaria ; mas, a quês-tão não é minha nem vossa, já vos disse, eeu estou a serviço do infeliz e deshonradoPernambuco.

Devo, ria praça publica, atirar-vos á faceessa publica forma, devo desmascarar-voaao sol de meio dia; e assim será.

Agora sentemo-nos outra vez, e continue-mos a nossa conversa de amigos.

, Affrontado por vós alii na assembléa pro-vincial, o que devia eu fazer ?

— Abandonar por uma vez as sessões ?Seria fazer-vos a vontade : seria confes-

Bar a magnitude da offensa, da qual aliásnão me deixavam, que eu tirasse uma desforra... Fallavam-me em prudência, nome comque os vossos servidores encobrem, a pro-

COMMERCIOpraça do recife, de 3 fevereiro de 1875.

Assucar—do Rio Grande do Norte l!jj>280por 15 kils. p. ab. no dia 1.

Dito—do Rio Grande dò Norte 1$750 rs.por;15 kils. p. ab. frete 50 e 5 0[Q lastro nodia 1.

Café — do Rio 2- sorte boa 8$040 rs.liquido. íoi.

Milho—110 rs. o kil. no dia 1.Acções—da Companhia de Beberibe 76$

rs. cada uma.Cambio—sobre Londres 90 dp 27d. por

1$000 no dia 1.Dito—sobre Lisboa 90 d/v 102 0/o de pre*

mio do banco.Dito—-sobre Bahia 8 d/v ao par.

porvossa cobardia, e vol-

collega,

pria villania, bem como encobrem com o dobom senso o vosso frigidisshno egoísmo e avossa monossyllabica estupidez.

— Voltar á assembléa, em silencio; comose nada tivesse havido, e esperar os acònte-cimentos ?

Foi o. que me pareceu mais dignoentre as torturas datei.

Cousa notável! Não houve umque me fallasse no tal incidente !...

Parece que todos haviam conspirado comi-go para o silencio... Sois o typo do senhord'engenho, Sr. Pedro Cavalcanti!

Voltei, è não troquei mais comvosco umcomprimento.

Depois d'isto, podia eu ser leute da facul-dade em que'sois um rnisero director, sempassar pelas angustias, que me infligiram ?

Passaram-se dias, não sei qu.antos, atéque ,ò Diário deu a discussão, em que me ti*nheis cobardeuieute injuriado.

Foi o dedo de Deus, Sr. visconde.O discurso era de/tome»/, da vossa casa ; e

lá estavam, e lá estão os meus dous inno-centes apartes, o o vosso chamado á ordem,e a ameaça d'expellir-me da salla...

Foi o dedo de Deus, Sr. visconde, paraque eu hoje podesse provar,. quanto soismesquinho, como essa vossa cabeça nuncaalçou-se acima dos cahnaviaes, como soisrasteiro, como sois fera, como sois hypoori-ta, como sois a praga e a vergonha d'estaterra.

Tende paciência, que ative por vinte eum ànnos.

Quem vos diz,% ha de sustenta-lo peran-te o vosso amigo ò Sr.- D. Pedro II, comquem alardeais privahças perante os bedéis,contínuos e serventes da faculdade, quemvos diz isto, e ha de provar e demonstrartudo, é aquelle homem de bem, guiado porum falso amigo, que em 1859 teve a desgra-ça d'escrever uma carta a vós, que sois umsymbolo de vergonha para esta terra'.

Aprigio Guimarães.-—=—lOOOOOOQ-K-—

if.fi-.

Ao algoz do governador dobispado

. Sr. Dr. Delfino.Leu a publicação do Dr. José Maria ?Sem duvida enganou-se : tomou para ou-

tro, por causa da epigraphe, o que directa-mente lhe toca.

Em França, ha uma classe de criminosos,que quando praticam os delictos, estabele-cem logo os derivativos, isto é, preparam ostraços, indicios, e provas, para que a atten-ção da policia recaia sobre outros que sãoinnocentes, e elles culpados escapem á ac-ção da justiça.

0 Dr. José Maria gosta dos derivativos, eos creou para os seus escriptos, afim de cha-mando a attenção sobre Pedro, dar bordoadaem Paulo.

Atfcenda, Sr. Delfino, ao fundo da questãoe esqueça-se da forma.Conhecido que houve derivativa responda

se ccndemna ou não ao governador do bis-pado. / v O justo.

Cavalcantigente dizendo por

i_o J>r. DelfinoSr. Dr.—Anda esta

ahi, que tal, que foi, que vereis.Mas o caso ó, Sr. Dr. Delfino Cavalcanti,

que o conego Çamello, governador do bispa-

ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 1.írDE FEVEREIRO DE 1875. :

Rendimento dodia ......... 39:469$724Idem do dia 20:868$197

60;382$921

Navios ádescargapara o dia4d'FevereiroLugar ing. Marance, bacalhao para depo-

sito no trapiche do barão do Livramento.Lugar ing. Hebe, bacalhao para o trapi-

che Conceição para despachar.Barca port. Harmonia vinho para dèpos,i-

to no trapiche Barboza.Barca port. Nova Vencedora vinho, azeite

e vinagre para deposito no trapiche Cunha.Barca ingl. Nel Desperandum, solipas jádespachadas para o Caei d'Apollo.Patacho austríaco Fina, farinha de tri^o

já despachado para o Cães d'Apollo.Pat. ingl. Lyzie, bacalhao para o trapiche

Conceição para despachar.

OAPATAZIA DE PERNAMBUCO

Rendimento dodia 1:002$726Idem dodia 30..v..f... 516$191

jiigeil oduru^fb ¦• im 1:518$917

S ;t'~0_UMESSAHIDOSDo dia 803

diat-31*. porta 200

do de Pernambuco, não é áè.hhum MiguelMapingnhího. " ¦•

Nesta boa terra de Pernambuco, ninguémsabe o que eu quero dizer cóm isto. Maseu o sei, e V. S. também.

Seja juiz, Sr. Dr. Delfino; sejajuiz.e nãose arrependerá.

Aquelle, meu bilhete ao Mello, V. S.bem sabe que não era com elle, (que nuncafoi juiz, sinão de paz.)Aquelle bilhete era dirigido a V., (meucaro primo e amigo). Era com V. .que eume ria.

Como eu fui juiz, e juiz que sabia julgar:Como fui juiz, éjuiz contraste de um Ma-nôel Clementino, entendo è conto que V.será superior ás paixões do dia, e não con-demnará o governador do bispado, que, emcaso nenhum é criminoso, em vista do art.10 do nosso código.

Recife, 8 de fevereiro de 1875.J. M. de Albuquerque Mello.

O maestro Marcelino CletoFaz hoje beneficio este intelligente artis-

ta corn a opereta biblica—Aurora da rédemp-ção, cuja musica ó composição sua.

Se ha um artista de talento, que deva seranimado á proseguir, á vencer os obstacu-los que entre nós se oppõem ao progressodas artes, é Marcelino Cleto.

Suas composições recommendam-n'o aoapreço dos entendidos como uma de nossasaptidões artísticas, que, se não chegam adar tanto quanto promettem é pela falta deanimação e pelo desapreço com que, infeliz-mente, são entre nos olhadas as artes, eaquelles que a professam.

Se se attender que Marcelino Cleto nãofreqüentou as aulas de um conservatório,(de que tão grande carência temos), se seattender ainda para o facto de não ter ellesahido de sua província, se avaliará, á vistade suas prodncções musicaes, que muitolonge o levaria o seu talento se dispozessedos íueios de aperfeiçoamento, que tão fa*ceis e ao alcance de todos estão na Europa,nos Estados-Unidos e no Rio da Prata.

Se o governo do paiz abandona as artes eas lettras, não devemos nós, ser complices detal attentado : o nosso dever é applaudir,as voeações, não consentir que morra a ar-vore do talento, por não ter em tempo, ca-hido sobre ella o vivificante orvalho da ani-mação.

Convençamo-nos, a historia o demonstra,que sem lettras e artes um povo não pôdesem ridículo pretender os foros de civilisado

Para um artista pernambucano de méritoincontestável, solicita a benevolência publi-ca—O enthusiasta pela arte.

Ao publicoGaudencio Marques da Trindade á bem

de seu direito pede ao Sr. Dr. Chefe de Po-licia que tome a iniciativa acerca do espan-camento, que soffreu o seu irmão FranciscoMarques da Trindade por Jozé Maria, praçado corpo de policia, o qual se acha ás ordensdo Sr. Delegado; por quanto sendo' esteespancamento em um menino menor de 15annos, o Sr. Jozé Maria não sendo Pae enem irmão, nem parente que tivesse forçapara castigar tão barbaramente o innofen-sivo menino deveria antes dirigir-se a seuirmão, porque elle não seria tão néscio quenão fizesse o castigar, como merecesse, nocaso de haver commettido alguma falta.

Continuaremos se o Sr. Dr. Chefe de Po-licia não der providencias. í

2.* dita.. . .8-.ditaTrapiche Conceição

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OBRAS INEDICTASDO FINADO VIGÁRIO

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Avisa-se aos Srs. assignantes que se achaconcluída a publicação da dita obra, e pode* -rão receber o 2-. volume mediante o recibodo 1-. ou a importância de sua assignatura,nos lugares aonde subscreveram ; pois nâoserá entregue sem essa formalidade. Conti-nua estar á venda.

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0 bacharel João Gonçalves da, Silva Montarroyos '

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Também se vendem globos de.bonitos pa-drões, chumboe tudo-o mais que for preci-so para o serviço do gaz, e como os donosdeste estabelecimento mandam vir tudo déconta própria, e se querem acreditar ven-dem tudo mais barato do que qualquer ou-tro, para o que os compradores podem expe-rimentar.)

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A commissão regedora da Capella do Gio-rioso Santo Antônio no povoado dAgua Friaem Beberibe, faz sciente ao publico que nãopode ter logar a colocação da primeira pedrapara a nova Capella, como foi hontem an-nunciado, em razão de não se ter obtido ali-censa do bispado para tal fim, ficando assimtransferido para quando por anunciado poreste jornal..

..vvT-SOi.':

MUSEU FLORENTINOOU A GKANDE EXPOSIÇÃO DE

Figuras de ceraDO TAMANHO NATURAL

uraiiüMi-¥arua Duque de Caxias

n. II, em frenteda typographia do Diário

COM UMA GRANDIOSA. . :'

RIPA QRATIS'Com 250 prêmios, entre elles, alguns de

importância, como sejam relógios de ouro eoutros,cada pessoa que comprar a respectivaentrada, terá- direito a tirar gratuitamenteda urna úm numero, receberá e immediata-mente o que lhe eahir por sorte.

Avisa-se ao respeitável publico, que _ãoos últimos dias da primeira exposição.

Principiará as G 1/2 e findará as dez empout^lLL, kimná-m --:;•;; ¦

Precisa-se de uma ama que saiba engo-znjir, prefere-se escrava,â rua do Imperadorn. 67. ;y- J '''

" .ífifwu;.!. .

Ç3jw#t~.n*pftma* 2001000 -De Gratificação

Desde o dia 3 do corrente, fugio da casade seu senhor, abaixo assignado, o escravoMiguel, pardo, porém nãomuito escuro, cor-po reforçado, de 19 annos de idade, officialde marcineiro, bôa altura, e um tanto espi-gado, rosto comprido, olhos castanhos, den-tes perfeitos, cabellos pixainhos, nenhumabarba (apenas buço), pés grandes, levou ves-tido calça é camisa branca e jaqueta parda,gosta de jogar gimnastica, é é bastante re-grista»

Quem oaprehender leve-o á rua da Uniãon. 43, (Ilha dos Ratos) ou na rua da Cadeiado Eecife n. 56, primeiro andar, escriptoriode Leal & Irmão, que será recompensadocom a quantia acima mencionada,

Recife 7 de dezembro de 1874. .,Manoel'Gomes Miranda Leal.

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A' autoridade poliéialoua' quein competir

Pede-se para faser retirar da ribeira de S.José, um Sr. Marchsnte (cujo nome não sabemos) que se acha doente deMORPHE'A.

.Um talhador.

ENSINO PEATICODE

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milheiro ; a tratar na rua larga do Rosárion. 24. A, loja de jóias.

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O Dr. Aprigio Guimarães, continua comseu escriptorio, á praça de Pedro II,entreossobradosamarellos; e reside á rua daPrincezalazbel.n. 6.

Imperial Sociedade dos ArtistasMechanicos e Liberaes

O abaixo asignada secretario do Lycêudesta sociedade; scientifica aos sócios, filhosdestes e aggregados e aos artistas em geral,que do dia 18 do corrente em diante estarãoabertas as matrículas das aulas do mesmoLycêu áquelles que se quizerem matriculardirijão-se a secretaria da sociedade, a ruada Imperatriz n. 63 2- andar das 6 1/2 as8 horas da noite, nos dias úteis.

Recife 11 de Janeiro del875.P. P. dos Santos.

COLLEfilODE SOTA GEMEVARUA DO HOSPÍCIO N. 55

TRÊS VEZES POR SEMANA ,SEGUNDAS QUARTAS K SEXTAS AS 5 HOIÚSDA TARDE

Rua da Concórdia ns. 13$ e i40M. Fonseca de Medeiros, continua a'dar

lições das referidas matérias em sua casa nosdias e horas acima indicadas. Também iráensinar nos estabelecimentos e escriptorioBdaquelles senhores que desejarem assimaprender, nos dias que convencionar.

As explicações de systema métrico deci-mal, reducçao de moedas estrangeiras, jurossimples e compestos e conta corrente comjuros recíprocos ete., entrarão nas lições dearithmetica s'sedarão separadas conformea vontade do discípulo.

¦..'.. '...":. Ç-'J IV^íM— '.:

. •' ' • ' ¦ L .' .,;,.; >;, .'•Precisa-se de uma ama atra-

tar na rua do Torres ir 4.fi

<W; Vende-se ;)ho.Lt;^L-Duas casas terroas de pedra e calem

chãos próprios no Becco do Quiabo fregue-*zia dos Afogados, quem pretender dirija-seá rua deS. Gonçallo n, 3, que-achará comquem tratar.

' .

"-W ,

O Director iuforma aosSrs. Paes de familia o a to-das as pessoas, á quem esteaviso possa interessar, queas aulas deste collegio prin-cipiarão a funecionar na se-gunda-feira, 11 neirode Jade,187SJj

Antônio marques de amorim.

Em Olinda %Aluga-se 8 boas casa sita á rua do Pass

Cnstelliano om S. Pedao Novo : e trata-sno2-andar do sobrado n. 73 da rua Duquede Caxias por cima da loja do Sr. Rolin.

Taverna a vendaVende-se a taverna n« 88 da rua de S.

Jorge em Fora de Portas, bem afreguesadae com poucos fundos própria para um prin-cipiante, a tratar na mesma.

Aluga-se uma casa soalhadana Capuhga, rua da Ventura n.5; a tratarna rua Nava n* 14.

Typ. da Provincia ~í l£9i2SL'.0;J .

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