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As áreas urbanas: dinâmicas internas Maria dos Anjos Poeira

Ficha de Avaliação

Correção

GEOGRAFIA A

2012/02/16

11º Ano: Turma E

I A figura representa a expansão dos subúrbios de cidades/aglomerados

populacionais contíguos e a formação das áreas metropolitanas.

1. A suburbanização…

A. Constitui um processo ligado à evolução das

cidades que se inicia na “fase centrípeta”.

B. Consiste na expansão das cidades para além

dos seus limite, invadindo áreas periféricas.

C. Traduz-se no crescimento em altura, verificado

nos centros das cidades mais dinâmicas.

D. Constitui um processo de crescimento, ligado

ao descongestionamento do tráfego automóvel no

interior das cidades.

2. O crescimento dos subúrbios nas principais cidades portuguesas…

A. Resulta exclusivamente da deslocação das atividades económicas para a

periferia.

B. Começou a verificar-se no início do século XX.

C. Relaciona-se com o desenvolvimento dos transportes interurbanos e o

aumento do número de automóveis por habitante.

D. Destruiu totalmente o modo de vida característico das áreas rurais que

invadiu.

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As áreas urbanas: dinâmicas internas Maria dos Anjos Poeira

3. Como consequência da suburbanização…

A. Regista-se a diminuição dos movimentos pendulares.

B. Verifica-se o aumento da qualidade de vida da população que vive no interior

da cidade.

C. Regista-se uma desvalorização dos terrenos ocupados com as novas

urbanizações.

D. Assiste-se, com frequência, à destruição de solos com boa aptidão agrícola.

4. A expansão suburbana e as consequentes dificuldades de acesso à habitação

deram origem…

A. … à degradação dos centros das cidades, com a desqualificação dos espaços

públicos e ao envelhecimento da população residente.

B. … ao aumento das situações de pobreza e marginalização, associados ao

desemprego, e aumento de doenças do sistema nervoso.

C. … a vastas áreas de génese ilegal, deficitárias em espaços públicos

qualificados e desfavorecidas em equipamentos e serviços coletivos.

D. …ao aumento da poluição atmosférica, resultante da intensificação dos

movimentos pendulares entre a periferia e o centro da cidade.

5. Os processos de periurbanização e rurbanização têm como principais

consequências…

A. …o aumento da produção de resíduos urbanos, a intensificação dos

movimentos pendulares e a ocupação de solos agrícolas e florestais.

B. … a intensificação da atividade agrícola e o aumento do consumo de

combustível decorrente dos movimentos pendulares.

C. … o aumento das despesas com a instalação de infraestruturas, a ocupação

de solos agrícolas e a decadência da atividade.

D. … uma grande pressão sobre os transportes públicos e um aumento das

despesas, da fadiga e do stresse associados às deslocações.

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II

Os movimentos pendulares nas áreas metropolitanas são muito intensos. A

figura mostra os movimentos diários, para o trabalho/para a escola, com destino

a Lisboa e com origem nos outros concelhos da Área Metropolitana de Lisboa.

1. Acessibilidade é o grau relativo de facilidade com que as pessoas…

A. Circulam em transportes públicos coletivos entre o centro e a periferia da

cidade, expresso em número de movimentos.

B. Se deslocam diariamente, em automóvel próprio, de casa para o local de

trabalho, expresso em horas.

C. Se deslocam diariamente, em transportes públicos, entre casa e o local de

trabalho, expresso em frequência de carreiras.

D. Atingem um determinado lugar a partir de outro, expresso em tempo e/ou em

custo de deslocação.

2. O número de movimentos diários para o trabalho/para a escola, com destino a

Lisboa, é superior nos concelhos de…

A. Azambuja e Palmela.

B. Loures e Cascais.

C. Sintra e Loures.

D. Palmela e Sintra.

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As áreas urbanas: dinâmicas internas Maria dos Anjos Poeira

3. O processo de expansão urbana que está associado ao incremento dos

movimentos pendulares designa-se por…

A. desconcentração.

B. rurbanização.

C. descentralização.

D. suburbanização.

4. O maior número de movimentos diários para o trabalho/para a escola de cada

concelho, em direção a Lisboa, está relacionado, entre outros aspetos, com …

A. O menor número de habitantes e a maior capacidade de emprego de cada

concelho.

B. O maior número de habitantes e a menor capacidade de emprego de cada

concelho.

C. A qualidade dos transportes públicos e o maior afastamento em relação a esta

cidade.

D. O número de pessoas que têm transporte próprio e o afastamento em relação

a esta cidade.

5. Uma solução para minimizar os problemas resultantes dos movimentos

pendulares que a figura evidencia é…

A. Criar emprego nos concelhos à volta da cidade de Lisboa.

B. Deslocalizar as indústrias do concelho de Lisboa para o interior do país.

C. Eliminar as portagens na Área Metropolitana de Lisboa.

D. Densificar as redes ferroviária e rodoviária.

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As áreas urbanas: dinâmicas internas Maria dos Anjos Poeira

III

As imagens da figura são representativas de vários problemas urbanos.

1. As áreas urbanas enfrentam alguns problemas que contribuem para diminuição da

qualidade de vida. Esta afirmação é verdadeira porque...

A. Os projetos de planeamento urbanístico não impedem o aparecimento de

problemas.

B. Se verifica a incapacidade de resposta das infraestruturas a partir de um dado

ponto.

C. Porque a requalificação urbana não tem sido eficaz para melhorar a qualidade

de vida.

D. Porque os problemas urbanos ocorrem em todos os centros urbanos de

grande dimensão

2. São vários os problemas que resultam do crescimento urbano, entre eles….

A. Congestionamentos de trânsito, envelhecimento da população e falta de

espaços verdes.

B. Diminuição da taxa de desemprego, aumento da pobreza e diminuição dos

espaços verdes.

C. Congestionamentos de transito, rejuvenescimento da população e aumento da

pobreza.

D. Aumento dos problemas ambientais, falta de estacionamento e diminuição da

criminalidade.

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As áreas urbanas: dinâmicas internas Maria dos Anjos Poeira

3. Os Planos Municipais de Ordenamento do Território são….

A. PMOT, o PRAUD e o PDM.

B. PRAUD, o PDM e o PU.

C. PDM, o PU e o PP.

D. POLIS, o PU e o PP

4. O POLIS é um programa de parceria, entre…

A. As Camaras Municipais e as Juntas de Freguesia, que só utiliza fundos

nacionais.

B. O Estado e as Camaras Municipais, que utiliza fundos nacionais e

comunitários.

C. O Estado e as Camaras Municipais, que só utiliza fundos nacionais.

D. As Camaras Municipais e as Juntas de Freguesia, que utiliza fundos nacionais

e comunitários.

5. A recuperação da qualidade de vida nas cidades passa pela implementação de

processos de…

A. Requalificação, formação e inovação urbanas.

B. Reabilitação, requalificação e renovação urbanas.

C. Renovação, regeneração e requalificação urbanas.

D. Reabilitação, inovação e formação urbanas.

E. Para reduzir os problemas urbanos devem ser tomadas medidas como…

A. Requalificar espaços ou edifícios e promover a pressão sobre as

infraestruturas.

B. Reabilitar as áreas degradadas, requalificar os espaços e incentivar a pressão

construtiva.

C. Criar condições para a fixação de população jovem e reabilitar as áreas

degradadas.

D. Criar condições para a fixação de população idosa e requalificar espaços

degradados.

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As áreas urbanas: dinâmicas internas Maria dos Anjos Poeira

IV

Lê o texto seguinte.

Ainda nos anos 60 do seculo XX, em paralelo com a progressão das urbanizações, começa a

assistir-se ao loteamento ilegal de importantes áreas da periferia urbana com poucas

expectativas de urbanização, por razão da fraca acessibilidade, más condições topográficas e

de exposição ou impedimentos urbanísticos.

Num período de forte crescimento demográfico, grandes bloqueios no mercado habitacional e

acentuada especulação muitos desses lotes serão utilizados para construção, neles surgindo

prédios de elevado numero de andares, em resultado de práticas de corrupção, suborno e

especulação. Nascem, assim, os bairros clandestinos, que se multiplicam como cogumelos

nos anos seguintes

Fonte: Teresa Barata Salgueiro – A Cidade em Portugal.

1.1. Diz o que entendes por bairros ou habitação clandestina.

Resp. - imóvel construído sem autorização, não obedecendo às regras legais de

licenciamento, que, além de conferirem existência legal ao imóvel, obrigam à

observação de determinados requisitos que Têm em vista dotá-lo de

infraestruturas fundamentais para a qualidade de vida dos que o habitam.

1.2. Indica a localização preferencial das urbanizações clandestinas.

Resp. – as urbanizações clandestinas localizam-se, preferencialmente, nos

subúrbios, em zonas de solos de baixo valor, frequentemente de difícil

acessibilidade, em loteamentos ilegais.

1.3. Explica a proliferação dos bairros clandestinos nas áreas suburbanas.

Resp. – os bairros clandestinos proliferaram especialmente nos anos 60 do

século XX, num período de forte expansão urbanística, em que o mercado da

habitação não dava resposta à procura e em que a especulação imobiliária criou

verdadeiros obstáculos `aquisição de habitação. Este surto fez-se sentir,

especialmente, nas grandes cidades do litoral, a viverem um intenso processo

de industrialização, traduzido num fluxo demográfico e num crescimento natural

sem paralelo.

2. Elabora um texto onde aborde os problemas que condicionam, atualmente, a

qualidade de vida da população residente nas grandes cidades do nosso país.

Resp. – a resposta deve ser estruturada apresentando:

- referência à habitação;

- referência ao transito;

- referência à poluição;

- Referência aos lixos.

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V

A população residente nos concelhos de Lisboa e do Porto e nas respetivas

áreas metropolitanas teve uma rápida evolução durante o seculo XX, conforme

está patente no quadro que se segue.

1. Descreve a evolução, em percentagem, da população residente no concelho de

Lisboa, relativamente à respetiva Área Metropolitana.

Resp. – a descrição da evolução deve contemplar a existência de:

Um crescimento lento e/ou estagnação da população entre 1900 e 1940;

Uma diminuição contínua da população entre 1950 e 2001.

2. Apresenta dois exemplos de situações que mostrem a insuficiente

implementação de medidas de ordenamento de território na Área Metropolitana de

Lisboa.

Resp. – a resposta deve apresentar dois dos seguintes exemplos ou outros considerados relevantes:

Acentuado desordenamento urbanístico das áreas periféricas;

Acentuado despovoamento e degradação dos centros históricos das cidades, com especial incidência no de Lisboa

Existência de áreas subequipadas e/ou desqualificadas;

Desarticulação e/ou ineficiência das redes de transportes;

Crescimento urbano em «mancha de óleo», que deu origem a transformações funcionais penalizadoras de usos não urbanos dos solos.

3. Expõe, recorrendo aos dados do quadro, o processo de expansão urbana da

Área Metropolitana do Porto, considerando:

- as características das fases centrípeta e centrifuga;

- a localização, no tempo, das duas fases.

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Resp. – a resposta deve expor as características da fase centrípeta e as da fase

centrifuga do crescimento da Área Metropolitana do Porto, que os dados

mostram, ou seja:

De 1900 a 1981 – fase centrípeta – caracterizada por um aumento da

população no concelho do Porto e uma integração dos aglomerados

urbanos periféricos, cuja organização e funcionamento ficaram

dependentes de um sistema de transportes e comunicações que garante

a integração de toda a área;

De 1981 a 2001 – fase centrífuga – caracterizada por uma diminuição da

população no concelho do Porto, terciarização crescente do centro,

expansão urbana, migração para a periferia de funções residenciais e

industriais e localização difusa das mesmas funções.

Sugestão de resposta

O crescimento das cidades faz-se a partir do núcleo central. O seu poder polarizador

vai atraindo população e atividades económicas e a ocupação do espaço densifica-se

em direção ao centro. Esta fase designa-se por fase centrípeta e corresponde a

períodos, regra geral, marcados por um fraco desenvolvimento dos transportes, que

obriga a uma aproximação entre o local de trabalho e o local de residência.

A contínua ocupação do centro acarreta problemas, desde escassez do solo, aumento

do seu valor, degradação das condições ambientais passando pelo aumento do

tráfego, entre vários outros que também se poderiam apontar.

Como consequência, desencadeia-se um fenómeno inverso, através de movimentos

divergentes, do centro para a periferia, numa fase designada por fase centrífuga.

O centro esvazia-se de população, a qual se vai fixando em áreas cada vez mais

afastadas dele e que vão sendo progressivamente urbanizadas. Assiste-se à

suburbanização dessas áreas, podendo o crescimento dos subúrbios dar origem à

formação das áreas metropolitanas, isto é, a extensas áreas urbanizadas, com uma

cidade principal e vários aglomerados periféricos ligados entre si por intensos fluxos

de pessoas, bens, capitais e informação.

Segundo os dados do quadro, registam-se, na formação da AMP, essas duas fases. A

primeira decorre de 1900 a 1981 e caracteriza-se pelo aumento da população no

concelho do Porto e pela integração de outros aglomerados periféricos, cuja

organização e funcionamento ficaram dependentes do desenvolvimento do sistema de

transportes. A segunda fase, de 1981 a 2001, é assinalada pelo esvaziamento

demográfico do concelho do Porto, pela crescente terciarização da sua área mais

central, pela deslocação para a periferia da população e de atividades ligadas à

indústria, que se implantam segundo um modelo de localização difusa. Esta fase

corresponde a um período de grande desenvolvimento dos transportes (privados e

públicos).

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VI

Lê o texto seguinte.

A requalificação urbana constitui uma das áreas temáticas sujeitas a maior atenção, aceitação

e expressão em anos recentes. O forte crescimento urbano, a ritmos diferenciados entre

vários espaços urbanos, deu lugar a descolagens entre as qualidades das áreas, culminando

na desqualificação de partes significativas do conjunto urbano. Muito em especial, o centro da

cidade industrial foi sujeito a um processo de esvaziamento, quer populacional, quer funcional,

enquanto cumulativamente foi diminuindo o interesse de investidores, na medida em que ele

aumentou em áreas de expansão recente. O carácter limitado de meios disponíveis,

nomeadamente financeiros, a estabilização e a consolidação paralisante destas áreas

urbanas, tendeu a favorecer um processo, por vezes rápido e difícil de estancar, de

estagnação e declínio de muitos centros urbanos.

Fonte: J. Fernandes e L. Martins - «Metropolização, Terciarização e Revitalização Urbana», GEDES, FLUP, 2004.

1. Define requalificação urbana.

Resp. – a requalificação urbana constitui um processo através do qual as

condições físicas de edifícios ou espaços urbanos são melhoradas, podendo

(ou não) a função primitiva ser alterada.

2. Apresenta três motivos que justifiquem a “estagnação e o declínio de muitos

centros urbanos”.

Resp. – a estagnação e o declínio de muitos centros urbanos podem ser

justificados através da degradação ambiental, da degradação do parque

habitacional que conduz ao abandono dessas áreas, fenómeno reforçado pelo

desenvolvimento dos transportes e pela diminuição do preço das habitações na

periferia.

3. Explica em que consiste o processo de expansão urbana recente a que o texto faz

referência.

Resp. – trata-se do processo de suburbanização que consiste no crescimento

das cidades para além dos seus limites. Neste processo, que conduz ao

crescimento dos subúrbios, observa-se a deslocação de população e das

atividades económicas (ligadas aos sectores secundário e terciário) para a

periferia.

4. Elabora um texto onde exponhas as razões que obrigam muitas industrias

urbanas a procurara novas localizações, em contraponto com outras que

continuam a ter na cidade o seu local privilegiado de implantação.

Resp. – a resposta deve referir que muitas indústrias mudam a sua localização

para a periferia porque aí têm mais espaço disponível e a preços mais

económicos. Por outro lado, a sua permanência no interior da cidade torna-se

cada vez mais difícil e é incompatível com outras funções urbanas,

nomeadamente com a residencial, devido à poluição que provocam. Finalmente,

a circulação no interior das cidades é hoje muito difícil para veículos de grandes

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As áreas urbanas: dinâmicas internas Maria dos Anjos Poeira

dimensões que são utilizados no transporte de matérias-primas, produtos

acabados e até maquinaria das várias indústrias.