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1 As áreas urbanas: dinâmicas internas/Recursos do subsolo Maria dos Anjos Poeira Fig. 1 Unidades Geomorfológicas de Portugal continental. Ficha de Avaliação Correção GEOGRAFIA A 11º Ano: Turma E 2012/01/18 I A figura 1 representa as unidades geomorfológicas que constituem o território português continental. 1. As unidades geomorfológicas podem enunciar- se pela seguinte ordem cronológica, da mais recente para a mais antiga… A. Bacia Sedimentar do Tejo e Sado; Orlas Sedimentares Ocidental e Meridional; Maciço Antigo. B. Orla Sedimentar Ocidental; Bacia Sedimentar do Tejo e Sado; Orla Sedimentar Meridional; Maciço Antigo. C. Maciço Antigo; Bacia Sedimentar do Tejo e Sado; Orlas Sedimentares Ocidental e Meridional. D. Orla Sedimentar Meridional; Orla Sedimentar Ocidental; Bacia Sedimentar do Tejo e Sado; Maciço Antigo. 2. A Bacia Sedimentar do Tejo e Sado é constituída por rochas sedimentares, dominando… A. Areias e argilas. B. Basaltos e calcários microcristalinos. C. Arenitos e mármores. D. Granitos e xistos.

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As áreas urbanas: dinâmicas internas/Recursos do subsolo Maria dos Anjos Poeira

Fig. 1 – Unidades Geomorfológicas de Portugal continental.

Ficha de Avaliação

Correção

GEOGRAFIA A

11º Ano: Turma E 2012/01/18

I A figura 1 representa as unidades geomorfológicas que constituem o território

português continental.

1. As unidades geomorfológicas podem enunciar-

se pela seguinte ordem cronológica, da mais

recente para a mais antiga…

A. Bacia Sedimentar do Tejo e Sado; Orlas

Sedimentares Ocidental e Meridional; Maciço

Antigo.

B. Orla Sedimentar Ocidental; Bacia Sedimentar

do Tejo e Sado; Orla Sedimentar Meridional;

Maciço Antigo.

C. Maciço Antigo; Bacia Sedimentar do Tejo e

Sado; Orlas Sedimentares Ocidental e

Meridional.

D. Orla Sedimentar Meridional; Orla Sedimentar

Ocidental; Bacia Sedimentar do Tejo e Sado;

Maciço Antigo.

2. A Bacia Sedimentar do Tejo e Sado é constituída

por rochas sedimentares, dominando…

A. Areias e argilas.

B. Basaltos e calcários microcristalinos.

C. Arenitos e mármores.

D. Granitos e xistos.

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As áreas urbanas: dinâmicas internas/Recursos do subsolo Maria dos Anjos Poeira

3. No Maciço Antigo, a secção norte distingue-se da secção sul porque…

A. Apresenta um relevo aplanado e de baixa altitude.

B. Aí se localizam as maiores reservas da União Europeia de ferro e caulino.

C. É constituída dominantemente por rochas de origem magmática plutónica.

D. Integra a maior cordilheira da Península Ibérica, onde se destaca a serra de

Monchique.

4. As Orlas Sedimentares correspondem a unidades geomorfológicas…

A. Caracterizadas pela existência de formas de relevo muito acidentadas.

B. Dominadas por extensas peneplanícies, resultantes da acumulação de

sedimentos fluviais.

C. Onde dominam calcários arenitos e argilas.

D. Que tiveram origem em fenómenos vulcânicos, pelo que aí dominam basaltos

e granitos.

5. É no Maciço Antigo que se localizam as…

A. Principais pedreiras de calcário para fins industriais.

B. Mais importantes minas de sal-gema.

C. Principais jazidas de recursos minerais metálicos.

D. Maiores explorações de areias para exportação.

II

Os recursos do subsolo, tendo em vista as respetivas características físicas e

químicas, podem classificar-se em diferentes tipos.

1. Entre os minerais metálicos mais explorados no nosso país, contam-se…

A. Ferro, volfrâmio e urânio.

B. Diatomito, quartzo e cobre.

C. Estanho, cobre e volfrâmio.

D. Calcário microcristalino, barite e titânio.

2. A mina Neves Corvo constitui, atualmente, a maior reserva da União Europeia

de…

A. Ferro.

B. Tungsténio.

C. Urânio.

D. Cobre.

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As áreas urbanas: dinâmicas internas/Recursos do subsolo Maria dos Anjos Poeira

3. O sal-gema constitui um importante recurso mineral não metálico, que se explora

em minas localizadas na secção norte do Maciço Antigo. Esta afirmação é…

A. Verdadeira, porque a principal mina em exploração localiza-se na Urgeiriça.

B. Verdadeira, porque se trata de um mineral de origem magmática.

C. Falsa, porque as minas em funcionamento estão localizadas nas Orlas

Sedimentares Ocidental e Meridional.

D. Falsa, porque se trata de um recurso hidromineral explorado na secção sul do

Maciço Antigo.

4. As rochas industriais mais exploradas em Portugal são…

A. Ardósia e xisto.

B. Areia e saibro.

C. Argila e margas.

D. Calcário sedimentar e granito.

5. A área mais importante de extração de mármores em Portugal localiza-se no

Alentejo, na faixa…

A. Alvito, Redondo, Vila Viçosa.

B. Estremoz, Reguengos, Serpa.

C. Estremoz, Borba, Vila Viçosa

D. Borba, Moura, Serpa.

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As áreas urbanas: dinâmicas internas/Recursos do subsolo Maria dos Anjos Poeira

Fig. 2 – Evolução do valor de produção na indústria extrativa. (Fonte: DGE)

III

Observa atentamente o gráfico da figura 2.

1. Descreve a evolução do valor de produção da indústria extrativa.

Resp. - O valor tem vindo, globalmente, a aumentar, salientando-se, a partir de

2003, a importância da produção dos minerais metálicos e a quebra registada ao

nível da produção das rochas industriais.

2. Apresenta três causas que justificam a evolução do valor da produção das águas

minerais e de nascente.

Resp. – Melhoria do nível de vida da população; mudança de hábitos de

consumo; preocupação com a qualidade da água consumida…

3. Justifica a evolução do valor de produção dos minerais metálicos até 2003 e

após essa data, considerando os minerais explorados, o contexto comercial e a

tecnologia de exploração.

Resp. – Até 2003, o valor de produção dos minerais metálicos manteve-se

estável, mas a partir dessa data aumentou de forma muito significativa, devido à

subida da cotação desse recurso a nível mundial e à melhoria do desempenho

registado na exploração, na sequência da introdução de técnicas e tecnologias

mais sofisticadas, que tornaram o produto mais competitivo.

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As áreas urbanas: dinâmicas internas/Recursos do subsolo Maria dos Anjos Poeira

4. As águas termais incluem-se num subsector dos recursos hidrotermais que tem

manifestado tendência para se expandir.

Comenta a afirmação, referindo:

- a evolução da importância das estâncias termais;

- o esforço de revitalização das termas, tendo em vista o desenvolvimento

regional.

Resp. – As estâncias termais, muito procuradas para fins terapêuticos,

começaram a entrar em decadência em meados do século XX, no decurso da

evolução da medicina e da farmacopeia. Atualmente, assiste-se, novamente, à

procura de estâncias termais, não só para fins medicinais mas também como

espaços de lazer, afastados do bulício do turismo massificado. Desta forma,

muitas estâncias estão a ser revitalizadas e são encaradas como âncoras para o

desenvolvimento regional, oferecendo emprego à população, divulgando a

região, promovendo a preservação do património e atraindo novos serviços. As

novas termas poderão, assim, ajudar a estancar o despovoamento e a dinamizar

economicamente e culturalmente as regiões.

IV

As cidades são lugares de concentração de população, não se utilizando para a

sua classificação critérios universais.

1. Em Portugal o critério utilizado para classificar os aglomerados populacionais

como sendo cidade:

A. Consiste na funcionalidade dominante (sector terciário).

B. Conjuga o total de habitantes com a existência de um certo número de

equipamentos e infraestruturas.

C. Relaciona-se com a extensão espacial da aglomeração.

D. Tem a ver com a capacidade reivindicativa dos cidadãos.

2. Em Portugal, o número mínimo de habitantes que um aglomerado deve ter para

ascender à categoria de centro urbano é de:

A. 5000.

B. 10 000.

C. 15 000.

D. 50 000.

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As áreas urbanas: dinâmicas internas/Recursos do subsolo Maria dos Anjos Poeira

Fig. 3 – Taxa de urbanização por concelho. (Fonte: INE)

3. A diferenciação do espaço urbano em áreas funcionais é condicionado pela(o):

A. Conjunto de características ambientais dos diferentes lugares.

B. Diferente grau de acessibilidade dos diversos lugares.

C. Maior ou menor concentração de monumentos históricos.

D. Dinamismo económico dos vários espaços.

4. Área funcional é toda a superfície do espaço urbano:

A. Onde domina o sector terciário.

B. Equipada com infraestruturas de apoio ao comércio.

C. Que apresenta certa homogeneidade ao nível da função dominante.

D. Com elevado grau de acessibilidade.

5. O CBD:

A. Caracteriza-se pela predominância do sector residencial da classe alta.

B. Tem vindo a desaparecer nas cidades com maior dinamismo económico.

C. Distingue-se pela concentração de um conjunto restrito de atividades ligadas

ao comércio a retalho.

D. Localiza-se nas áreas de maior acessibilidade.

V

Observa a figura 3

1. Define taxa de urbanização.

Resp. – ver manual (pág.253 – glossário)

2. Descreve a distribuição da taxa de urbanização

em Portugal continental.

Resp. – A população urbana tende a concentrar-

se nos concelhos do litoral, com especial

destaque para os da Área Metropolitana do

Porto, da Área Metropolitana de Lisboa e do

litoral algarvio. No interior prevalecem os

concelhos de população rural, assinalando-se,

contudo, a concentração de população urbana

em algumas capitais de distrito.

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As áreas urbanas: dinâmicas internas/Recursos do subsolo Maria dos Anjos Poeira

3. Explica o aumento nos valores da taxa de urbanização, registado em Portugal, a

partir de meados do século XX.

Resp. – O processo de industrialização em Portugal intensificou-se a partir da

década de 60 do século XX e fez-se sentir com especial intensidade nos distritos

do litoral, onde existia mais mão-de-obra disponível, mais serviços de apoio à

indústria e maior facilidade de transportes e comunicações. No interior, a

persistência de uma agricultura tradicional de baixo rendimento e baixa

produtividade incentivou o êxodo rural. Os distritos do litoral conheceram,

nesse período, um impulso no crescimento demográfico e económico, imparável

até aos dias de hoje.

4. A figura põe em evidência o processo de litoralização a que se assiste em

Portugal.

4.1. Comenta a afirmação.

Resp. – A resposta deve ser estruturada apresentando:

- definição do conceito de litoralização;

- identificação das Áreas Metropolitanas do Porto e de Lisboa, como sendo

áreas de maior concentração populacional e de atividades económicas;

- referência à bipolarização da rede urbana;

- relação do processo de litoralização com a intensificação das assimetrias

regionais (litoral sobrepovoado/interior despovoado e envelhecido).

VI

Considera o Doc. 1.

DOC. 1

Comércio e serviços: da Baixa lisboeta às novas centralidades

O centro terciário de comércio e serviços ocupa há muito a Baixa. Começou nos anos 60 a

migrar para norte pela Avenida da Liberdade (serviços) e pela Almirante Reis (comércio

especializado), para, depois de meados dos anos 70, se fixar na zona das Avenidas Novas,

que sofreram uma profunda alteração morfo-funcional com a substituição dos imóveis

habitacionais por edifícios de escritórios. A zona da Marquês de Pombal – Avenidas Novas é

hoje um verdadeiro bairro de negócios central onde se encontra a maior concentração de

serviços e empresas. Entretanto, a Baixa perdeu funções e atratividade deixando de ser o

centro da região urbana, para ser apenas um centro. Parte da Administração Pública do

País e do município mantém-se nas praças do Comércio – Município, mas a sede do governo

e muitos ministérios há anos que se dispersam pela cidade. De modo semelhante, o município

de Lisboa tem a maior parte dos serviços fora da Baixa, em larga medida concentrados no

Campo Grande.

O centro financeiro que se posicionava imediatamente a norte do centro administrativo está a

(re)constituir-se bem mais a norte no rebordo do centro terciário das avenidas em edifícios

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modernos (eixo Av. João XXI –Berna, com prolongamentos para a Av. Das Forças Armadas

onde se localiza a Bolsa de Valores), não obstante a permanência de sedes e edifícios de

representação dos bancos mais antigos na parte meridional da Baixa.

Adaptado de: Teresa Barata Salgueiro, «Desenvolvimento Urbano de Lisboa», Revista de Estudos Regionais,

RLVT, 2º Semestre de 2002.

1. Explica a forma tradicional de organização das atividades no CBD, tendo em

conta os fatores que a influenciam.

2. Comenta a afirmação destacada, justificando as novas tendências de localização

terciária nos centros urbanos.

3. Refere alguns problemas com que se debatem as áreas centrais de muitas

cidades.

4. Aponta soluções para a resolução dos problemas referidos na alínea anterior.

Resp. – ver correção da ficha 16 do caderno de atividades publicada no blogue.