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Corpo Ocupa: relações entre corpo e espaço Cuerpo Ocupa : relaciones entre cuerpo y espacio Coordenador: Eber Pires Marzulo, Programa de Pós- Graduação em Planejamento Urbano e Regional – PROPUR/UFRGS, Coordenador Grupo de Pesquisa Identidade eTerritório, Professor, [email protected] Debatedor: Frederico Bandeira Araujo, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional – IPPUR/UFRJ, Coordenador Grupo de Pesquisa Modernidade e Cultura, Professor, [email protected]

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CorpoOcupa:relaçõesentrecorpoeespaço

CuerpoOcupa:relacionesentrecuerpoyespacio

Coordenador:EberPiresMarzulo,ProgramadePós-GraduaçãoemPlanejamentoUrbanoeRegional–PROPUR/UFRGS,CoordenadorGrupodePesquisaIdentidadeeTerritório,Professor,[email protected]

Debatedor:FredericoBandeiraAraujo,InstitutodePesquisaePlanejamentoUrbanoeRegional–IPPUR/UFRJ,CoordenadorGrupodePesquisaModernidadeeCultura,Professor,[email protected]

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DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 2

Aquestãodasrelaçõesentrecorpoeespaçoaindanãoocupamacentralidadequeparecedevidaàreflexãonocampodosestudosespaciais,mesmotendotradiçãonahistóriasocial,comonaobraseminal de Sennet, ou nas investigações reunidas no Corpo Cidade, evento já clássico para odebatedeexperiênciasdeintervençõesnacidadetendocomodisparadorpropostasartísticas.Asarticulaçõesexplícitasentreaçõesartísticas,emparticulardecaráterperformático,easquestõesurbanas,emespecialapartirdasmanifestaçõesmundiaisnacrisedocapitalfinanceiroglobalem2008,enoBrasildesdeasmobilizaçõesde2013atéosdiasdehoje,colocaramcomourgenteeincontornáveloaprofundamentodetaisrelaçõesemnossocampo.Asaçõesartísticasdecaráterexplicitamente contestatório a políticas urbanas ou a questões políticas em geral, como nasmanifestaçõescontraoimpeachmentnoprimeirosemestrede2016enosegundodeoposiçãoapolíticas de auteridade de governos estaduais e federal, posicionam o corpo como dimensãofundamentalparaoentendimentodasquestõesdopresente.

Por um lado, as ações artísticas de intervenção pública no espaço urbano tem como elementofundamental a imposição de corpos no espaço. A disputa pelo espaço público como problemacadavezmaisincisivoparaaideiadecidadeedaexperiênciaurbanaapresenta,nosúltimosanos,aperformancecorpóreacomo tática centralnoenfrentamentodasestratégiasgeneralizadasdocapital, através da agencia direta e imediata do Estado, de privatização do espaço público. Aspráticasartísticas,aliás,rompemnãosóosespaçosconsagradosdeexposiçãoeprodução,comotambémasdivisõesentreartescênicas,visuaisemusicais.Ouseja,aincidênciadaartenapolíticaemerge superando institucionalizações estabelecidas no campo das artes, como tambémproblematizamreferenciasdaquestãourbanaedoespaço.

Poroutrolado,ocaráterperformáticocabeserreassaltadoporquenãoestáapenasnarealizaçãodeperformances de coletivos de artistas nasmanifestações e protestos. As questões urbanas eespaciaissetornamartísticas,namedidaemqueastáticascontestatóriasincorporampráticasdaperformance. Coletivos e movimentos atuam de modo conjunto apresentando uma unidadeperformática marcada pela diversidade e pelo emprego de técnicas corporais como eixo dastáticas de resistência. Nas manifestações, os diferentes grupos, sejam coletivos, associações,entidades oumovimentos sociais dosmais diversosmatizes se impõem conquistando o espaçopúblico que vem sendo diminuído por projetos urbanos de privatização simples ou deaburguesamentoque temcomoefeito inevitávela restriçãodeusoadeterminadosgruposcomcapacidadeaquisitivaparaconsumiremestesespaços.

Assim, a questão da privatização dos espaços públicos ou a restrição àmobilidade urbana temcomo ação de resistência a ocupação e a afirmação do caráter público e de uso universal dosespaçosurbanos.Dessepontode vista, são açõesperformáticasporque instauramnomododeprotestar aquilo porque protestam: o uso público do espaço. O movimento mundial pelo usourbano comomodal demobilidade de bicicletasMassa Crítica (CriticalMass) pode esclarecer aabordagem. Trata-se sem dúvida de uma ação performática, não só pelas ações artíticas queocorremnasmanifestaçõesmensaisdomovimento,maspelaformadeatuaçãodomovimentoaoocuparasviaspúblicascomdezenas,centenasdeciclistas,eventualmentemilhares.Praquemvêuma performance. Gente colorida, som alto, bicicletas que são adereços, atores com figurinosocupandoasruaseavenidasemdisputacomosautomóveisprivados.Talvezaqui,umatorçãonaideia da sociedadedoespetáculo, pois agorao espetáculo vemdas ruas, com caráter público eradicalmentedemocrático.

Aperformancecomotáticaentãonãoserestringeasaçõesespecificamenteartísticas.Noentantoestassãocentrais,poiscontaminamoambienteepermitemaapropriaçãodeaçõesartísticaspordiferentes grupos de modo associado ou não. As mãos que balaçam no ar como sinal de

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concordânciacomalgumafalaounãosemainterrupçãoporapuposoupalmas,consagradopeloOccupyWallStreetem1998,ouousodojogralcomoformadeestenderoalcancedaleiturademanifestos a grandes concentrações, abrindo mão de sistemas de som que teriam que ser,paradoxalmente,maispotentesesofisticadosquantomaioraparticipaçãonosatose, logo,maisdispendiososedesconfortáveis,sãopráticasnitidamenteoriundasdasartescênicasquetemcomovetor o uso dos corpos que estão ali não mais como invólucro apenas de um pensamento oucrença,mascomopartefundamentaldasações.Ocontextosocioistóricoentãocolocanaberlindaocorpocomoelementocentralenãomaiscomoinstrumentoparaopensamentoeidearios.

Se talaçãocontemporâneadoscorpos impõemanecessidadedosestudosespaciais se reteremcomseriedadeeprofundidadesobreaquestãodasrelaçõesentrecorpoeespaçoeentreestudosespaço-territoriais e práticas artísticas, no âmbito da produção científica, em termos estritos, aquestãodacorporeidadecomotraçodedistinçãodoqueéhumanoounãoaparecenasúltimasdécadasnafronteiradoconhecimentoemdiversasciênciasecampos.

Estabelecidaclassicamente,osestudosdascapacidadeshumanasdeinteraçãotendocomovetoras possibilidades e limitações do corpo, desde a ideia de cnesfera, sofrem problematização, namedida em que se desenvolvem transformações tecnológicas que incidem sobre os limitesestabelecidosculturalmenteparaousodocorpo.Nãosetratadoproblematrazidopelaideiadeubiquidadederivadadapossibilidadedastransmissõesaovivopermitirqueseinteragisseemmaisdeumespaçoaomesmotempo,apenas;masdodesenvolvimentodeprótesescapazesdealterarprofundamente os limites até então estabelecidos aos corpos. Dentro de problematizaçãosemelhante, mas em outra direção, o corpo como sendo traço indissociável de uma ideia denaturezahumanaeassimdedireitos, ficaproblematizado frentea investigaçõesqueconstroemoutras possibilidades de interação cultural que superam o humano enquanto uma unidadeconstituída por um corpo. Ambas as perspectivas aparecem no interior de estudos do não-humano. Seja a relativização do corpo como traço último de uma humanidade, desde astransformações possíveis pelo desenvolvimento tecnológico às faculdades dos corpos; seja apossibilidadedecorposnão-humanos,deanimais,plantas,minerais,deidadesetc fazerempartedo humano, como aponta o perspectivismo amazônico; seja ainda a possibilidade do estatutojurídicodepessoanão-humanaatribuídoaorangotangoSandraemBuenosAires.

Semtentarabrangertalextensãoquearelaçãocorpo-espaçopropõe,aideiadestaSessãoLivreécontribuir para a instauração no âmbito daANPURda questão, em virtude de sua atualidade eurgência,apartirdaproduçãodegruposdepesquisaque temcomo traçocomumtrazernovosproblemas ou temáticas para a área do Planejamento Urbano. Adianta-se, porém, que ostrabalhospropostosaseguir,serãoprovocadosnosmarcosdareflexãoacima.

Paraadiscussão,estarãoreunidosgruposdepesquisaque já temestabelecidoumatradiçãodeencontros em sessões livres (Belém, 2007; Florianópolis, 2009: Rio, 2011; Recife, 2013; BeloHorizonte,2015)oumesa-redonda(Salvador,2005),logonasúltimasseis(6)ediçõesdoEnANPUR,sempre contando com grupos convidados e participantes do campo do planejamento urbano eregional interessados nas questões propostas pelos grupos anfitriões. Cabe ressaltar queGPIT/UFRGS,GPMC/UFRJ,Nordestanças/UFALeDesutilidadesUrbanas/UFFpertencemamesmaredegruposdepesquisadeescalalatinoamericana–RedeLatinoamericanaImagem,IdentidadeeTerritório (Rede LAIIT), em processo de se tornar iberoamericana. Reúnem-se nessa SL estudossobreTerritóriossonoros:adimensãoculturaldaexperiênciadossonsurbanos,trabalhopropostopelo Grupo de Pesquisa Nordestanças (UFAL/Universidade Tiradentes); Poéticas do Corpo eDramaturgiasdoEspaçoPerimetral–umexperimentocomojogodasmetamorfoses,doGrupodePesquisaOlho/UNICAMP, grupo de pesquisa convidado e comhistórico de interlocução comos

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demais gruposdaRede; Corpoterritorializações:Dizeres cidade, dizeres subjetividade, doGrupodePesquisaDesutilidadesUrbanas/UFF; eUmRinoceronteparaResistir aoAburguesamentodoEspaçoPúblicodoGrupodePesquisaIdentidadeeTerritório/UFRGS.

Palavras-chave:corpo,espaço,arte.

POÉTICASDOCORPOEDRAMATURGIASDOESPAÇO

MarcelleLouzada,ProgramadePós-GraduaçãoemEducação/UNICAMP,Doutoranda,[email protected]

WenceslaoMachadodeOliveiraJr,ProgramadePós-GraduaçãoemEducação/UNICAMP,Professor,[email protected]

Em uma apropriação poética da cidade como suporte e/ou campo ampliado de/para trocasculturais, experimentações estéticas e sinestésicas que disparam aprendizados diversos,problematiza-seasrelaçõesenvolvendocorpoeespaçourbanoatravésdeoficinasdecriaçãoquetemocinemacomoprincipaldispositivo.Acartografiaéselecionadacomométododepesquisa-intervenção,naelaboraçãodeimagensemdeviresedesviosatravésdevideocartografias.Trata-sede experimentar possibilidades de cidade através do encontro entre o cinema e dois lugareshabitados de maneiras muito distintas no centro de São Paulo: um edifício ocupado por sem-tetos/refugiados e uma escola pública de ensino fundamental. Partindo do pressuposto de quecorpoeespaçourbanoestãoco-implicadosnoprocessodeformulaçãodevidapública,acidadeéacionada como campo de investigação e criação de performances a um só tempo corporais ecinematográficas. Agenciadas por processos educativos do e com o cinema, as performancesartísticascoletivastemointuitodeprovocarfissurasnasprevisibilidadescitadinasqueconfiguramos modos de habitar dos moradores e estudantes dos dois lugares da pesquisa-intervenção,provocando neles devires outros: poéticas do corpo que se abrem para uma dramaturgia doespaço.

Palavras-Chave:poéticasdocorpo,cinema,videocartografias.

CORPOTERRITORIALIZAÇÕES:DIZERESCIDADE,DIZERESSUBJETIVIDADE

AnaCabralRodrigues,DepartamentodePsicologiadaUniversidadeFederalFluminense(VoltaRedonda-RJ),Professora,[email protected]

AliceTavares,AroldoClaro,JessicaMotta,JéssicaKellySoares,LucasBezerra,RaislaMoniquedasChagas,RhaíssaAmaral,PsicologiadaUniversidadeFederalFluminense(VoltaRedonda-RJ),Graduação

Seas imemoriaisartesdenarrarencontram-seemdeclínioe se, com isso,nossa capacidadedeintercambiar experiência, de fazê-la tecido que enlaça uma vida a outra, uma geração a outra,igualmenteesfacela-se– conformealerta-nosBenjamin (1996)–podemosassumirqueestamosdiantedeumainjunçãoéticaquenosexigeatençãoaosefeitosdessafragmentação,oumelhor,exige-nos um posicionamento no que diz respeito aos usos que se podem fazer desses cacos,desses restos de uma tradição no tempo de agora. Propomos neste trabalho fazer ver a

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consistência e a urgência de tal injunção, por vias bastante distintas de uma proposiçãorestaurativa, através do relato das construções metodológicas que temos realizado em nossapesquisa, cujo objeto de investigação consiste no estatuto político da subjetividade. Este,sustentado através de experienciações corpóreo-territoriais com a palavra “cidade”. Taisexperienciaçõesseinscrevemnumametodologiadesenvolvidanaformadeoficinasdemontagem.Nestas, o corpo – o próprio corpo do pesquisador – oferece-se como testemunha (Gagnebin,2006), como território de passagem de histórias balbuciadas, trôpegas, precárias. Passagem dehistóriasquenãoseouvemporque,cotidianamente,nemmesmosãoreconhecidascomoformasde narrar cidade. Este corpo-território-pesquisador mostra-se como categoria fundamental nacomposiçãodasterritorialidades(Guattari,1985)pelasquaisdizemos–nomodooficina–cidadeesubjetividade a um só tempo. Compreendendo que por estas palavras não colocamos em jogoconceitos que têm a tarefa de revelar realidades subjacentes, mas antes acionar tensões edisputas que suas superfícies performam – e nas quais não podemos estar senão implicados,enredados.

Palavras-chave:corpo,territorialidades,subjetividade.

TERRITÓRIOS SONOROS: A DIMENSÃO CULTURAL DA EXPERIÊNCIA DOS SONSURBANOS

WalclerdeLimaMendesJunior,ProgramadePós-GraduaçãoemSociedade,TecnologiasePolíticasPúblicasdaUniversidadeTiradentes(SOTEPP|UNIT),Professor,[email protected]

JulianaMichaelloM.Dias,ProgramadePós-GraduaçãoemDinâmicasdoEspaçoHabitado(DEHA|UFAL),Professora,[email protected]

A partir de uma reflexão das camadas sonoras de percepção espacial, pretende-se discutir apaisagem sonora como constituidora de diferentes territórios. Para tanto, apresentaremosquestõesqueseconstituíramapartirdeprojetosdemapeamentoculturalrealizadospeloGrupodePesquisaNordestançasnosertãoalagoano.Aidentificaçãosonoradeterritóriosnaturais,suasfronteiras e estratégias de sobrevivência frente os impactos da ação do homem, os sons dasfazendas,dospovoados,dascidadescomovozesdosbichosdomésticos,dosartefatosarcaicosemodernos, das festividades e cotidianidades, da gritaria da feira, especificam-se como umaexperiência de catalogação e comparação, entre elementos arcaicos e modernos, discutindo anoção de paisagem sonora para além do campo da acústica, mas com ênfase nas dimensõessociais.EmtermosteóricospartimosdoconceitodepaisagemsonoradeSchaffer,jáassimilandoacríticapropostaporGiulianoObici,queconstituiapartirdereflexõesdeleuzianas,oconceitodeterritório sonoro. Tal perspectiva conceitual colocao acentonas dimensões sociais dapaisagemsonora,entendidasempresobadinâmicaculturalehistórica.

Palavras-chave:territóriossonoros;sertão;paisagemsonora.

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UMRINOCERONTEPARARESISTIRAOABURGUESAMENTODOESPAÇOPÚBLICO

EberPiresMarzulo,PROPUR/UFRGS,Professor,[email protected]

Rinocidadefazumjogo,umabrincadeirapolíticaaoplasmaraimagemdeumrinocerontesobreocentrodePortoAlegretendocomofundoumclássicomapadacidadede1840comintervençõesnacartografia,naversãousadadomapahistórico,posterioresedaíaexplicaçãoparaa imagemdoMercadoPúblicode1844-45nomapade1840.SalientaoquantoévivooentornoaoMercado,mercadoqueficoulocalizadonabarrigadorinoceronte,cuja imagemnãosócaracterizaaépocade reprodutibilidade técnica da arte,masmarca a entrada do exótico colonizado nametrópolecolonizadora. Aqui será marca de resistência à re-colonização pelo capital financeiro global docentrodascidadespós-coloniaisjádescolonizadasecontraposiçãoàideiaqueoscentrosprecisamserrevitalizados.Comorevitalizaroqueéplenodevida,senãomatandoavidaexistente,popular,enraizada, cotidiana, trabalhadora, inventiva,misturada, orgânica, com cheiros, texturas, sons esabores intensos? Apenas para aqueles que entendem que vivo se resume ao uso burguês esubordinadoà lógicadomercadoedaacumulação.AcartografiadocentrodePortoAlegrepelaimagemdorinoceronteéumgestoderesistênciaestéticae,daí,necessariamente,político.Daíacidade seja um laboratório.O entendimento da cidade como laboratório temdois sentidos.Noprimeiro a cidade, enquanto espaço aberto e público é locus da experiência laboratorial; nosegundo,osregistrosdaimersãonoambienteurbanopodemterseusfragmentosarticuladosemnovosjogosfragmentares.

Palavras-chave:cartografia,reprodutibilidade,pós-colonial.