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Corpo Nacional de Escutas Junta de Núcleo de São Miguel - Ano III Nº 8, Dezembro 2010 bimensal geraçõ[email protected] Página1

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Caros Escuteiros, o Gerações já se encontra em

circulação, com a periodicidade pedida pelo

nosso Chefe de Núcleo, ou seja de dois em dois

meses.

Este Jornal de Núcleo, tem um espaço aberto à

divulgação das Actividades de Agrupamento e

outros para a divulgação das Actividades por

Secções. Há ainda um espaço para a divulgação

do melhor repórter e do melhor fotógrafo.

Estes espaços têm por finalidade dar a

oportunidade aos Agrupamentos, de mostrarem

a todos os Agrupamentos do nosso Núcleo, o

que andam fazendo, através das reportagens

que os seus correspondentes enviam. Já os

espaços para as Secções, estão abertos para que

os escuteiros, com o conhecimento dos seus

Chefes de Secção e do correspondente, possam

também enviar as suas reportagens sobre as

suas actividades de Secção.

As reportagens enviadas pelos escuteiros, serão

sempre avaliadas, e haverá sempre um espaço

para informar quem foi o melhor repórter e qual

o artigo, bem como quem foi o melhor fotógrafo

e qual a fotografia (o repórter e o fotógrafo

podem trabalhar em parceria). Para isso, preciso

que qualquer artigo ou fotografia enviada, seja

acompanhado do nome completo, totem,

telemóvel ou telefone e uma fotografia tipo BI,

que pode ser tirada através da câmara do teu

computador. O contacto é necessário para caso

necessite de algum esclarecimento e ou tenha de

fazer alguma alteração no artigo tenha forma de

contacto. Eu gosto de pedir a autorização para

mexer no trabalho dos outros.

Parece-me, que o Gerações, esta a dar a todos,

uma nova oportunidade de divulgação do que

estão fazendo, não só entre nós Escuteiros do

Núcleo de São Miguel mas, também para toda a

população da nossa Ilha.

Vamos lá Chefes de Agrupamento, enviem o

nome do vosso correspondente e vocês

Escuteiros, quero saber e ver o que estão

fazendo nas vossas caçadas,

aventuras/expedições, empreendimentos/

cruzeiros e caminhadas/campanhas. Vamos

também saber, quem descreve melhor e quem

fotografa melhor as suas actividades.

Se todos começarmos a divulgar o que estamos

fazendo, mais poderemos mostrar à população

da nossa Ilha, como somos capazes de deixar o

mundo melhor do que o que encontramos.

O Editor

Duarte Granadeiro

Tubarão Baleia

UM FELIZ NATAL E UM PROSPERO ANO NOVO PARA TODOS

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MENSAGEM DO CHEFE DE NÚCLEO AOS

ESCUTEIROS

Escuteiros

Encerramos com chave de ouro as

comemorações dos 75 anos da fundação do CNE

em S. Miguel - as nossas Bodas de Diamante.

E é bom ter esta bonita idade e ser jovem, como

é bom viver da esperança sem se deixar trair

pela ilusão de utopias fáceis.

São 75 anos ricos em história, repletas de

acontecimentos, acções e projectos vividos para

benefício dos jovens e adultos filiados no C.N.E. e

também, em prol da comunidade onde nos

inserimos.

A vida escutista é assim: é feita de fraternidade

construída ao longo dos anos, de presenças

intervenientes nos bons e maus momentos,

sempre em espiral evolutiva, na busca de um

mundo mais justo e humanizado

Houve etapas difíceis, crises que exigiram

medidas enérgicas, momentos de vivência únicos

que enchiam de alegria e davam forças para se

retomar com entusiasmo redobrado o caminho

em direcção ao Homem Novo e de acordo com

os valores que o Escutismo mundial preconiza e

o CNE protagoniza.

Por isso existiram preocupações, viveram-se

ansiedades, arquitectaram-se projectos, sem

nunca perder a esperança. O Escuteiro sempre

foi sonhador e na tentativa de concretizar os

sonhos, trabalhou arduamente com descrição e

simplicidade.

Não se aprende a ser, se não se aprender a fazer,

a viver e a estar.

O reflexo deste bom trabalho está á vista.

Temos, no entanto a consciência que ainda há

muito caminho a percorrer.

Cientes desta realidade, quisemos e

conseguimos assinalar com alegria e sentido de

responsabilidade, as nossas Bodas de Diamante.

Cerca de 1 400 escuteiros desfilaram na Avenida

Infante D. Henrique, para surpresa e emoção de

quantos nos viram. Saímos à rua como nunca o

tínhamos feito e conquistamos o coração das

pessoas.

A Missa de Acção de Graças na Igreja de S. José,

a exposição nas Portas do Mar, que contou com

a participação de todos os Agrupamentos e por

fim a Sessão Solene, na qual marcaram presença

as mais altas Autoridades civis e Militares,

fechou com brilhantismo esta comemoração.

O sucesso de tal acontecimento só foi possível

graças à participação empenhada e dinâmica de

todos os Agrupamentos, o que se regista com

muita satisfação.

A história registará, para sempre, a presença dos

Agrupamentos e de todos os Escuteiros que

participaram nesta importante efeméride.

Estamos todos de parabéns. Agora, chegou a

hora de se arregaçar as mangas e, avançar-mos

com vigor para a implementação do novo

Programa Educativo e para as obras de certo

vulto que terão que ser efectuadas na Casa do

Escuteiro, de modo a que cada vez mais ela

consiga corresponder às nossas necessidades.

Bem Hajam e uma forte canhota do vosso chefe

de Núcleo.

O Chefe de Núcleo

José Maria Jorge

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MENSAGEM DE NATAL DO ASSISTENTE DE

NÚCLEO

Tudo se faz luz e cor!

Tudo adquire um sentido e um cheiro diferente

do habitual!

Para uns, mais um Natal… mais um tempo de

consoadas, partilha de ofertas… visitas e

convívios!

Para nós: Jesus nasceu! Jesus está presente! Ele

é o presente do Pai à humanidade!

É a vida nova que surge para que tenhamos mais

vida, é a esperança que nasce por entre os

escombros de uma crise que a todos amedronta

e faz tremer!

Natal!... Jesus feito homem como nós para que

sejamos mais humanos para que nos tornemos

mais divinos!

É Jesus que assume o amarelo, o verde, o azul e

o vermelho dos nossos lenços para que sejamos

mais escutas, escutas capazes de olhar a vida, o

mundo e o homem com uns olhos de amor, de

ternura e compaixão.

Viver o Natal não será mais do que viver a

certeza e na certeza de que Deus está,

silenciosamente, mas activo, no meio de nós! É a

tenda divina no meio do acampamento das

nossas vidas! É um novo “Agrupamento” que

nasce onde todos são irmãos e vivem como tal!

Só Jesus pode dar sentido ao nosso Natal!

Tudo é importante no Natal, mas o importante

do Natal é Jesus! Não um Jesus distante mas um

Jesus deitado na manjedoira do teu e do nosso

coração!

Com Jesus, tudo pode ser diferente! Até mesmo

o Natal!

Com um Natal diferente, podes ser diferente!

Que sejamos nós, escutas, a diferença deste

Natal!

Com Jesus, Santo e Feliz Natal!

Padre Norberto Brum

Assistente do Núcleo

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DEPARTAMENTO DO AMBIENTE

ACÇÃO TAMPINHAS

Oferecer cadeiras de rodas específicas para

auxiliar crianças com problemas, foi a

necessidade que levou o Departamento do

Ambiente a efectuar um trabalho articulado

entre os escuteiros da ilha de S. Miguel e a

instituição CASA Manuel Bernardo Silveira

Estrela, em que a solidariedade Social e a

Protecção Ambiental se complementam numa

atitude de Educação Cívica.

Para colaborar neste projecto é apenas

necessário recolher as tampinhas de plástico de

água, iogurte, sumos, leite, de detergentes

(desde que devidamente lavadas), guardá-las em

sacos de plástico e entregá-las na sede dos

escuteiros. A partir deste gesto único, muito

outros se vão juntar e com todos os gestos,

vamos conseguindo avolumar o material que vai

sendo entregue a uma empresa de reciclagem e

que, mais tarde, reverte em ajudas técnicas.

Fernanda Bacalhau

Chefe do Departamento

Ambiente

DEPARTAMENTO PARA O RADIOAMADORISMO

O APARECIMENTO DO RADIOAMADORISMO

No do final do séc. XIX, o homem só era capaz de

transmitir sinais a pequenas distâncias,

recorrendo ao uso de fios, quando em 1901,

Marconi ultrapassou o Oceano Atlântico. A

velocidade da transmissão alcançava agora a

velocidade da luz. As mensagens eram

inicialmente transmitidas utilizando um código

telegráfico (traços e pontos), somente depois foi

possível a transmissão da voz. Em breve se lhe

seguiram as transmissões de fac-símile. Surgiu

então a transmissão de música para

entretenimento e de palavra, para nos manter a

par do que se passava no Mundo. A partir daí foi

grande o interesse das pessoas em comunicarem

umas com as outras sem qualquer finalidade

comercial, apenas pelo prazer de conhecer novas

pessoas e culturas ultrapassando desta forma as

distâncias, pelo que foi dado o nome a esta

actividade de Radioamadorismo.

A pessoa que realiza esta comunicação, chama-

se Radioamador. Como é fácil de imaginar, na

altura o Radioamador é que tinha de construir os

seus próprios equipamentos, pelo que tinha que

adquirir conhecimentos relacionados com

electricidade e por vezes até de serralharia para

poder construir as antenas, caixas e veios para

accionar os componentes no interior dos

equipamentos, isto porque os equipamentos

eram muito rudimentares e por vezes chegavam

a pesar algumas dezenas de quilos.

Para além de ser uma actividade de lazer, esta

tornou-se muito importante ao longo da história,

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pela ajuda prestada em socorro a navios e em

situações de catástrofes.

Carlos Viveiros

Secretário para a Protecção Civil,

Rádio e Ambiente

JOTA/JOTI 2010

Tendo-se realizado uma vez mais o JOTA/JOTI, a

Junta de Núcleo de São Miguel esteve presente

com duas estações, CR2ARQ, Agrupamento 260

da Ribeira Quente, sob a responsabilidade do

Radioamador Avelino Bettencourt e CR2NSM, no

Agrupamento 436 de Vila Franca do Campo, sob

a responsabilidade do dirigente Carlos Viveiros.

Uma vez mais foi com grande alegria que a

“rapaziada” visitou as estações, apercebendo-se

que afinal trata-se de uma actividade que

proporciona uma grande e vasta área de

conhecimentos mas que não é difícil hoje em dia

a obtenção da licença de Radioamador.

Como a propagação não esteve nas melhores

condições, não foi possível a realização de

muitos contactos nem para países muito

distantes, mas os que foram realizados, foram

sempre acompanhados de cânticos e até de

algumas advinhas, fazendo com que houvesse

tempos bem passados entre os participantes.

Como foi grande o interesse, no próximo ano (tal

como consta do Programa desta Secretaria) vai

realizar-se um curso para a preparação de

Escuteiros que queiram obter a licença de

Radioamador Categoria 3, esperando-se assim

que para o JOTA/JOTI 2011 tenhamos mais

Escuteiros a operar as estações.

Tendo decorrido o exercício da Protecção Civil

denominado AÇOR 102 no mesmo fim-de-

semana, a estação CR2NSM instalada no

Agrupamento 460 de Vila Franca do Campo,

esteve também envolvida no referido exercício,

para dar apoio às comunicações, conforme

acordado em reunião com o Presidente do

Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros

dos Açores, Inspector Pedro Carvalho.

Em virtude da estação CU2ARA, da Associação de

Radioamadores do Açores, instalada no Concelho

de Vila Franca do Campo, com o propósito de

estabelecer comunicações com a estação

CU3URA, instalada na Ilha Terceira, para

transmitir os nomes e dados pessoais de 45

crianças que supostamente seriam transportadas

para a referida Ilha por helicóptero, não

conseguiu fazer a comunicação por razões de

ordem técnica e após constatado tal dificuldade,

a estação CU2NSM do CNE, foi de imediato

disponibilizada pelo Radioamador responsável,

para que fosse estabelecido contacto, tornando

desta forma possível que fosse realizada a

comunicação, tendo sido transmitida toda a

informação necessária e solicitada pelo SRPCBA.

Uma vez mais, ficou bem patente em como Nós

os Escuteiros, numa situação de catástrofe,

temos a capacidade de intervir e de ajudar sob

várias vertentes, demonstrando a razão da Nossa

existência, tendo sempre bem presente o Nosso

Lema, SEMPRE ALERTA PARA SERVIR

Carlos

Viveiros

Secretário

para a

Protecção

Civil, Rádio

e

Ambiente

Actualidade

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PEDITÓRIOS DA AMI E LIGA PORTUGUESA CONTRA

O CANCRO

Como foi acordado no Conselho de Núcleo de 24

de Março de 2007, no Livramento, o Núcleo

informou os Agrupamentos, que iriam participar

nos peditórios da AMI e Liga Portuguesa Contra o

Cancro. Metade dos Agrupamentos do Núcleo,

fizeram de 21 a 24 de Outubro, o peditório da

AMI e a outra metade de 29 a 1 de Novembro, o

da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

25º CI 2010

No dia 14 de Novembro e dando cumprimento

ao Plano de Actividades aprovado no último

Conselho de Núcleo, realizou-se o 15º CI.

“O Curso de Introdução (CI) constitui uma etapa

preparatória da formação de Dirigentes.

Pretende sensibilizar os seus participantes

atraindo-os para o Movimento, dando-lhes uma

visão geral do escutismo de hoje e da sua

realidade internacional, nacional e regional, bem

como iniciá-los nas grandes linhas da pedagogia,

simbólica e linguagem próprias do Escutismo.

Visa ainda esclarecer quanto às exigências em

termos pessoais ao nível da postura, exemplo,

testemunho, da disponibilidade física e interior,

no sentido de os ajudar a, de uma forma

consciente, optarem ou não pelo escutismo.”

Tivemos connosco a Diana e o Luis do 720 do

Nordeste, o Daniel do 1065 do Ginetes e a Diana

e o Bruno do 800 de Capelas.

O Director do Curso foi o chefe José Luis Vicente,

tendo a candidata a formadora e dirigente Cecília

Martins partilhado as tarefas do curso.

Aproveitamos a proximidade da Paróquia de

Santa Clara onde é pároco, o nosso assistente de

Núcleo, Padre Norberto, para participarmos na

missa dominical.

Da avaliação final, feita pelos formandos,

destacamos o facto de terem reconhecido o

interesse dos ensinamentos e da sua utilidade

para a sua vida futura na associação, a

camaradagem vivida neste dia e as dinâmicas

utilizadas.

José Luís Vicente, Chefe do

Departamento para a

Formação

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PEDITÓRIO DO BANCO ALIMENTAR

Como tem sido habito, o Banco Alimentar,

contactou o nosso Núcleo, para os apoiarmos, no

peditório que decorreu de 24 a 26 de Novembro.

Assim, e como ficou acordado em Conselho de

Núcleo, a participação dos Agrupamentos era

facultativa. Por isso, este ano só participaram os

Agrupamentos, 1197 – São José, no Hiper

Mercado Sol Mar, 433 – Arrifes, no Hiper

Mercado Sol Mar dos Valados e o 1133 – São

Pedro, no Supermercado Mini Costa.

Apesar da crise que atravessamos, a população

de São Miguel respondeu em força e o peditório

deste ano foi um sucesso. Houveram mais

voluntários e o volume de ofertas foi superior ao

do ano passado.

Esperamos que a boa acção dos nossos

escuteiros, possa vir ajudar a aliviar o sofrimento

e a fome de muitas famílias carenciadas

Açorianas, que esperamos não venham a

aumentar por causa da crise existente.

Duarte Granadeiro

Tubarão Baleia

AGRUPAMENTOS EM MOVIMENTO

MARINHA DESENVOLVE ACTIVIDADES COM

ESCUTEIROS MARÍTIMOS

No passado mês de Outubro uma importante

delegação da Marinha de Guerra Portuguesa

visitou os Escuteiros Marítimos de Ponta Delgada

– Agrupamento 1197. Foram recebidos, à

“maneira” da Marinha, com “apitos de

marinheiro”. A Marinha manifestou o seu apreço

pela acção deste grupo e disponibilizou-se para

continuar a ajudar, como aliás sempre o tem

feito, este Agrupamento e o Escutismo Marítimo

em geral.

Agrupamento 1197 realizou uma actividade de

início deste ano escutista, durante o fim-de-

semana, de 15 a 17 de Outubro. Todo o

Agrupamento Marítimo esteve empenhado em

diversas e interessantes actividades,

nomeadamente: a Flotilha Roberto Ivens

organizou a sua secção e preparou a Sede para

todos os importantes acontecimentos que se iam

desenrolar. A Alcateia Diogo de Silves

desenvolveu uma actividade aquática (AMAQ)

em piscina e os Marinheiros da Frota Gonçalo

Velho Cabral participaram, em Vila Franca, no

exercício de Protecção Civil, integrando várias

acções desenvolvidas pela Marinha.

Ao fim da tarde de sábado, 16 de Outubro,

realizou-se uma cerimónia, conjunta com a

Marinha, de início das comemorações dos “10

anos” deste Agrupamento. Nesta altura,

visitaram o Agrupamento, as seguintes

entidades: Comandante da Zona Marítima dos

Açores, Contra-Almirante Mendes Calado;

Capitão do Porto de Ponta Delgada, Capitão-de-

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mar-e-guerra João Gonçalves; Adjunto do Chefe

do Departamento Marítimo dos Açores para o

Assinalamento Marítimo, Faroleiro Subchefe

Manuel Maio; Formador de Marinharia, Cabo

José Pinheiro.

Nesta cerimónia e pela primeira vez, os

escuteiros, em formatura, receberam “vozes de

comando” dadas por “apito de marinheiro”

executados pelo marinheiro Pedro Batista.

Na altura todos os convidados e escuteiros

receberam um distintivo alusivo aos “10 anos”

deste Agrupamento. Este distintivo foi o

resultado de um concurso interno realizado

entre os escuteiros deste Agrupamento, tendo

sido escolhido o distintivo concebido pela moça

Inês Sousa. As entidades presentes endereçaram

várias mensagens aos Escuteiros.

Na cerimónia realizada, o Senhor Almirante

entregou a todos os guias e sub-guias um apito

de marinheiro, que passará a ser utilizado no

uniforme escutista, como símbolo de liderança e

de responsabilidade.

A cerimónia de formatura e de saudação à

bandeira nacional, terminou com o toque do

“búzio” deste Agrupamento, tendo-se seguido

uma visita à Sede deste Agrupamento.

Ainda no sábado, os escuteiros assistiram a uma

sessão, apresentada pelo Dr. Paulo Garcia,

relativa à Campanha SOS Cagarro. À noite foi

tempo de todo o Agrupamento realizar um Fogo

de Conselho.

No domingo, 17 de Outubro, todo o

Agrupamento participou nas cerimónias de

recepção e de boas vindas ao novo Pároco de

São José e novo Assistente deste Agrupamento,

o reverendo Padre Dr. Duarte Melo.

Luís Machado

Golfinho Esperto

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S.O.S. CAGARROS

No dia 29 de Outubro de 2010, o Agrupamento

645 da Ribeira Grande, partiu em busca de

cagarros feridos e perdidos, pelas 20 horas e 30

minutos.

Antes da partida, tivemos uma sessão de

esclarecimento no salão superior da Sede, com o

professor Luís Noronha a apresentar e ficamos a

saber que os cagarros são principalmente

atraídos pelas luzes (carros, postes, holofotes,

etc) podendo cair de grandes altitudes e ficarem

gravemente feridos.

Dada a sessão por terminada partimos, e até já

tínhamos um alvo, no adro da Igreja Matriz já

nos esperava um cagarro, e era só o primeiro

desta grande noite. Seguiu-se uma grande busca

no jardim municipal, mas não se encontrou

nenhum e decidimos caminhar em direcção ao

polidesportivo, aí sim, tínhamos esperança de

encontrar alguns, devido às grandes e fortes

luzes que lá existiam. Quando lá chegamos

reparamos que estava lá um cagarro a voar em

volta das luzes e fomos pedir aos responsáveis

que as apagassem, e ele foi-se embora,

decidimos entrar no recinto para fazer uma

busca, mas não se encontrou nada e fomo-nos

embora, em direcção ao parque de

estacionamento da escola secundária, onde, não

se encontrou nenhum.

Por fim chegamos à Sede, eram 22 horas

e só tínhamos apanhado um cagarro, mas

lembra-te:

“Este ano salva um cagarro, faz um amigo!”

António Garcia

Explorador

JANTAR DE SÃO MARTINHO

No passado dia 13 de Novembro, pelas 20 horas,

o Agrupamento 1065 – Ginetes levou a efeito o

já tradicional Jantar de São Martinho.

Como habitual, o jantar decorreu no salão de

festas do Agrupamento e contou com a

participação de cerca de 110 pessoas, dispostas a

saborear os diversos pratos, preparados em

forno de lenha e confeccionados pela chefia do

colectivo.

A organização do Jantar de São Martinho é uma

actividade que conta já com cerca de cinco anos

de existência e que possui, como objectivo

primordial, a angariação de fundos. Porém, uma

actividade deste género, com as características

que lhe são inerentes, traz, consequentemente,

para o Agrupamento, muitas outras

recompensas que não só a financeira. Para além

da possível compensação monetária que possa

advir da concretização do jantar, este

acontecimento proporciona, por sua vez,

simultaneamente, a divulgação do Agrupamento,

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bem como possibilita a entrada de novos

elementos.

É de salientar que este evento resulta de um

profundo trabalho de equipa. Embora a chefia

carregue aos ombros a responsabilidade da

planificação, solicitação de apoios, elaboração de

toda a estrutura do acontecimento e confecção

dos pratos principais, esta festa não seria

possível sem a imprescindível colaboração de

todos os elementos do Agrupamento, desde os

Lobitos, ao chefe mais antigo. Assim, os dias de

preparação do espaço, bem como o jantar,

representam um período de tempo em que o

Agrupamento, independentemente da secção

que cada elemento representa, se une em prol

de um bem comum.

Prevalece, acima de tudo, a partilha de

experiências e de dons. E predomina o sorriso e a

disponibilidade. Um exemplo concreto do supra

mencionado foi o facto de a animação ter sido

levada a cabo por escuteiros, membros do

Agrupamento, notabilizando-se a participação

dos elementos do clã que, para além de criarem

um conjunto de filmes e apresentações para

projectar ao longo do jantar organizaram um

grupo de animação, aproveitando o à-vontade

que os caracteriza e a formação musical que a

maioria possui.

Findo o jantar, a avaliação foi bastante positiva,

sendo que o Agrupamento já planeia o Jantar de

São Martinho de 2011.

O Correspondente

Pedro Paulo Câmara

Lobo Atento

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PARABENS PELOS 25 ANOS

AGRUPAMENTO 767 – PONTA GARÇA

Festejaram as suas bodas de prata, no passado

dia 31 de Outubro, na Igreja de Ponta Garça, o

Agrupamento local. Presidiu a missa o Pe.

Gregório, primeiro assistente do Agrupamento,

que relembrou, na sua homilia, a importância do

escutismo como escola de formação da

juventude e os primeiros passos dos adultos na

fundação do Agrupamento.

Seguiu-se, no salão da Casa do Povo, uma

exposição com recordações de actividades

realizadas. Nesta altura, tomou da palavra o

Chefe de Agrupamento, o dirigente José Maria

Costa, que elogiou o trabalho dos seus

antecessores e o papel desempenhado pelos

actuais dirigentes e pais/encarregados de

educação que têm colaborado e confiado no

movimento.

O Chefe de Núcleo elogiou a função

desempenhada pelo Agrupamento nos últimos

vinte e cinco anos, referiu a importância de um

local próprio para o Agrupamento reunir-se e

desenvolver as suas actividades e das actividades

a desenvolver, no fim-de-semana seguinte,

aquando do encerramento da celebração dos 75

anos do escutismo católico em S. Miguel.

Finalmente, o Presidente da Junta de Freguesia

de Ponta Garça elogiou o movimento e a função

que desempenha na sociedade.

Seguiu-se a entrega de lembranças às entidades

públicas e privadas que têm colaborado com o

Agrupamento, os Agrupamentos representados e

os antigos chefes de Agrupamento.

Com o entoar dos parabéns, sopraram-se as

velas com os dígitos 25 e após um bufete

confeccionados pelo Agrupamento e pais,

encerrou-se a sessão.

Paulo Mota

AGRUPAMENTO 766 – POVOAÇÃO

Incluído na comemoração dos vinte e cinco anos,

o agrupamento 766 – Povoação realizou, no

Domingo, dia 14 de Novembro, um série de

actividade que onde se incluíram a celebração de

uma missa de acção de graça, um desfile e uma

sessão solene.

A missa foi presidida pelo primeiro e actual

assistente de agrupamento, o Pe. Octávio

Medeiros e coadjuvado por um caminheiro do

Agrup. 114 – Seminário de Angra do Heroísmo.

Durante a homilia foi referido a importância do

escutismo na vida dos jovens com o ensinamento

de valores morais e cristãos e na formação do

“Homem novo”.

O desfile percorreu algumas artérias da vila da

Povoação, entre a Igreja Paroquial e a sede do

Agrupamento, onde aguardava sua Exa. o

Presidente da Câmara Municipal da Povoação.

Após os cumprimentos oficiais às autoridades

presentes inaugurou-se uma exposição

fotográfica contendo fotografias de actividades e

momentos altos da vida do agrupamento no

período desde a fundação até à actualidade.

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Da sessão solene tomaram da palavra a actual

Chefe de Agrupamento, a dirigente Giselda

Cardoso, o primeiro Chefe de Agrupamento, o

chefe Filipe Dutra, o Chefe de Núcleo e o

Presidente da Câmara.

Todos os palestrantes manifestaram a

importância do escutismo na sociedade actual e

enalteceram o papel do Agrupamento 766 na

sociedade povoacense.

Os chefes de Agrupamento e de Núcleo nas suas

palavras dirigidas aos presentes apelaram a uma

adesão voluntária de adultos para as funções de

dirigentes no Corpo Nacional de Escutas.

Paulo Mota

ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO

Os lobitos da Alcateia Diogo de Silves,

Agrupamento 1197, realizaram no passado

sábado dia 20 de Novembro mais uma actividade

de Adaptação ao Meio Aquático (AMAQ) na

Piscina dos Bombeiro Voluntários de Ponta

Delgada. No decorrer desta AMAQ vários lobitos

mostraram a sua perícia como nadadores,

ganhando assim a sua insígnia de competência

de “Nadador”.

Susana Machado

MARINHA DESENVOLVE EXERCÍCIOS DE

“TREINO DE MAR” COM EESCUTEIROS

MARÍTIMOS

A Frota Gonçalo Velho Cabral do Agrupamento

1197 – Escutismo Marítimo, participou, a convite

da Marinha, num conjunto de exercícios,

integrados no exercício de Protecção Civil

“Açor”, que se desenrolou no passado mês de

Outubro, em Vila Franca do Campo. Este grupo

era constituído por 20 escuteiros (marinheiros,

companheiros e dirigentes).Assim, no dia 15 à

No trilho dos lobos

O Caminho Azul

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noite, um transporte damarinha foi à Sede

buscar os escuteiros e o seu material de

emergência. Na Vila Franca do Campo o

contingente acantonou na Delegação Marítima

da Vila, tendo sido muito bem recebido.

Às três da manhã, as equipes Alfa

(comunicações) e Bravo (saída de mar nocturna)

foram activadas pelo Instituto de Socorros a

Náufragos. Foi tempo de fazer uma saída

nocturna. Cerca das cinco da manhã foram

activados os restantes escuteiros (equipe

Charlie). Cada uma destas equipes realizou

saídas para o mar, em embarcações da Marinha,

quer diurnas, quer nocturnas, onde treinaram:

navegação diurna e nocturna, comunicações VHF

e rádio amador, observação das estrelas e

orientação, regras de segurança no mar,

manobra de “homem ao mar” e utilização de

equipamentos de emergência. Presente na área

e a apoiar, a lancha do ISN “Nossa Senhora da

Boa Viagem” e a corveta “João Roby”.

Também, em terra, participaram numa secção

formativa, ministrada pelo ISN, sobre

“salvamento e transporte de vítimas”.

Os Escuteiros Marítimos participaram ainda, com

material seu, na exposição relativa ao material

de emergência e socorro utilizado nestes

exercícios e estiveram presentes na cerimónia

final.

Os escuteiros trabalharam em estrita

colaboração com os “homens da Marinha”

presentes, que foram liderados pelo

Comandante João Gonçalves.

Luís Machado

Golfinho Esperto

UMA AVENTURA NO FAROL DO ARNEL

No passado fim-de-semana de 20 e 21 de

Novembro, a Frota Gonçalo Velho Cabral realizou

uma grande actividade no Farol do Arnel

(Nordeste) com a Marinha Portuguesa.

Reunimo-nos Sábado de manhã na nossa Sede

para carregarmos o material, e lá fomos nós!

Ao chegar ao Farol, abrigámo-nos da chuva e

fomos almoçar.

As bandeiras foram hasteadas em sentido após o

sinal do apito do nosso Marinheiro Pedro.

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Estava um dia chuvoso e alguns de nós estavam

receosos de que não fôssemos para o mar, mas

como escuteiros marítimos que somos sempre

prontos a “meter água” e nem a chuva nos

parou!

Com as indicações dos senhores faroleiros,

colocámos a embarcação na água, vestimos os

coletes e, divididos em dois grupos, embarcámos

com grande entusiasmo e adrenalina! Enquanto

um grupo estava embarcado, o outro treinava a

arte de marinheiro com a ajuda do Sr. Cabo

Pinheiro.

Após esta molhada aventura, lavámos a

embarcação e aprendemos alguns nomes

técnicos e curiosidades sobre esta.

Chegara a hora da visita guiada ao Farol. O Farol

do Arnel é o mais antigo dos Açores (1876), e é

considerado, por muitos, o farol mais bonito do

Arquipélago.

Depois da visita, foram arriadas as bandeiras e

contadas algumas histórias sobre o

protagonismo e a importância do Farol do Arnel

em situações no passado.

O senhor faroleiro também nos preparou uma

interessante palestra acerca da história dos

faróis, onde, para além de muitas outras coisas,

ficámos a saber que o Homem desde cedo que

sente a necessidade de utilizar a luz em terra

para se orientar no mar.

Quando acabou a actividade no farol, partimos

para a Sede do Agrupamento 1300 – Pedreira do

Nordeste, onde acantonámos, pois a chuva e o

aviso amarelo impediram-nos de acampar.

Jantámos, convivemos, e até recebemos uma

visita muito especial do Sr. Capitão do Porto.

Antes da ceia e do descanso, a actividade foi

avaliada individualmente. Ficámos orgulhosos

por saber que cumprimos todos os objectivos.

No dia seguinte, depois da oração da manhã e do

pequeno-almoço, discutimos um pouco sobre o

método projecto e a sua importância.

Já em Ponta Delgada, fomos almoçar a uma

pizzaria e vender mais alguns calendários antes

da Eucaristia.

O fim-de-semana chegara ao fim, e os escuteiros

rumaram para junto das suas famílias, cansados,

mas satisfeitos com a sua aventura.

Inês Henriques - Lontra

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CLÃ 7 – EGAS MONIZ – CAMINHADA – HEROIS

Os cinco caminheiros em

conjunto com o chefe,

rumaram no fim-de-semana

de 12 a 14 Novembro, à

acolhedora Freguesia dos

Fenais da Luz, a fim de

concretizarmos a nossa

caminhada, preparada pelo

chefe e os guias. O

objectivo, era rever a

mística, simbologia, espírito

de tribo, rever a heroicidade

de alguns patronos, passando por São Jorge, São

Nuno de Santa Maria e São Paulo.

Embora o tempo frio e chuvoso de sexta-feira, os

caminheiros entraram em movimento,

conhecendo o passado desta laboriosa

Freguesia.

O sábado raiou, fomos ao encontro do que

tínhamos proposto, embora com algum frio mas

estavam sorridentes e encaram o imaginário de

Heróis, afinal, cada um é o à sua maneira,

terminando na Ermida de São Pedro.

Rumamos à Sede do Agrupamento 1138,

jantamos, continuando com os nossos heróis

que nos apareceram nesta noite, São Pedro e

São Nuno de Santa Maria.

Regressamos no domingo aos Arrifes afim de

assistirmos à Eucaristia de Nossa Senhora da

Piedade e dar continuidade aos trabalhos.

Almoço, avaliação, terminamos a mesma com

um espírito mais unido e que certamente esta

tribo, apesar de pequena pode fazer muito,

basta ter presente vontade e união, seguindo os

ideais do escutismo, não esquecendo que vale a

pena ser caminheiro e ter as suas actividades

próprias tendo a sua vivencia de Clã.

Luís Oliveira

O NOSSO PATRONO NO SÉCULO XXI

Como se comemorou no dia 6 de Novembro o dia

litúrgico de S. Nuno de Santa Maria (D. Nuno Alvares

Pereira, Santo Condestável), passo a transcrever um

artigo de Inês Dentinho, que fala do patrono do Corpo

Nacional de Escutas, levando em atenção temas

muito actuais o século XXI.

“D. Nuno Álvares Pereira foi portador de uma

santidade moderna.

Confrontou as suas decisões à luz de uma união com

Deus em situações contingentes, de enorme

exigência. Foi santo como os que hoje se envolvem

Bifurcação

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nas coisas do Mundo: políticos, militares ou

empresários.

Obedecendo aos ideais de Cavalaria, teve uma

prática de vanguarda na defesa de Direitos Humanos

e no cuidado ao próximo. Por exemplo, em vez de

deixar morrer ou matar o inimigo vencido, pelo

contrário, organizava hospitais de campanha para

cuidar desses feridos, dava-lhes terras e mandava vir

as suas famílias para poderem refazer a vida em

Portugal.

Do mesmo modo, enviava cereais para Espanha

quando lhe chegaram notícias da fome que grassava

nas terras da rota do exército inimigo, em retirada.

Nun'Álvares foi um homem que não conhecia as

fronteiras políticas, raciais ou religiosas para praticar

os valores do Evangelho. Sabe-se que, já naquele

tempo, apoiou a construção de mesquitas e

sinagogas para garantir aos Mouros e aos Judeus a

prática de uma liberdade religiosa nem sempre

reconhecida.

É também com Nun'Álvares que se institui a prática

do caldeirão da sopa dos pobres que, ainda hoje, com

nova urgência, se serve nos Anjos, em Lisboa.

Sendo o homem mais abastado do Reino, retirou-se

para a vida espiritual na Ordem do Carmo deixando

os seus bens ao serviço dos mais desprotegidos.

As virtudes humanas de Nun'Álvares Pereira

transformaram-no num modelo para os portugueses

para saber vencer provações, em tempos de crise.

Gerou uma devoção contínua nos últimos seis

séculos.

Desde o momento da sua morte que foi considerado

Santo - o Santo Condestável - sendo a sua sepultura

um lugar de culto continuado até ao Terramoto de

1755 e, depois, nos diferentes lugares das relíquias.

A canonização não é, por isso, um acto feito agora,

nos primeiros anos do século XXI, por um súbito

milagre.

O processo de canonização em Roma conheceu a

estagnação que, por vezes, os portugueses põem nas

suas causas, à par de uma eficaz resistência

espanhola.”

É interessante que Homens do século XVII, talvez

sejam melhores que muitos dos do século XXI.

Adaptado por

Duarte Granadeiro

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SABIAS QUE....

A crise de 1955 - A crença num

ideal

Numa época em que tanto se fala “em crise “ e

“de crise” pareceu-nos interessante e de alguma

utilidade falar da crise que o Corpo Nacional de

Escutas atravessou, na ilha de S. Miguel, nos

meados do século passado. Convém recordar

que, nesse tempo, o Corpo Nacional de Escutas

se resumia ao Grupo 107 de Ponta Delgada, e

mais não havia!

Quando tudo parecia estar a correr pelo melhor,1

instalou-se uma grave crise. Vários dirigentes,

alegando motivações das suas vidas

particulares, abandonaram o movimento; as

actividades perderam qualidade, e o

desinteresse geral levou a que, em Agosto de

1955, existisse apenas o Grupo 52 com uma

única patrulha composta por três elementos

Esse reduzidíssimo grupo de jovens, em vez de

desistir, foi pedir ajuda a duas personalidades

que já haviam dado precioso contributo: o

caminheiro Agostinho Pereira Pimentel e o Chefe

Alexandre Herculano Borges. Fica, pois, a dever-

se à persistência deste reduzido conjunto de

1 Este texto é parte integrante do livro em preparação que

pretende narrar histórias vividas ao longo dos 75 anos de existência do movimento na Ilha

pessoas a permanência em actividade do Grupo

52, que, em 1956 participou no 1° Jamboree

Açoriano2.

O contingente do Grupo 52 enviado a essa

actividade era composto por sete elementos,

sendo seis da patrulha Águia, e um Caminheiro.

Por decisão da Junta Regional, ainda a funcionar

em Ponta Delgada, o dirigente Samuel da

Silveira Amorim, Chefe do Serviço de

Propaganda e Expansão de C.N.E. nos Açores,

acompanhou os jovens.

Terminada a actividade, que foi maravilhosa e

deu muito ânimo aos participantes, envidaram -

se esforços para revitalizar o Grupo 52, mas a

tarefa não se mostrava nada fácil. Com efeito, no

início de 1957 foi extinta a Junta Regional, bem

como o Grupo 3 dos Escuteiros Marítimos, facto

que colocou entraves de natureza jurídico -

burocrática, visto que as novas disposições

regulamentares do Corpo Nacional de Escutas

impunham a existência de um Agrupamento na

proximidade do que pretendia constituir-se; ora,

em S. Miguel, não havia nenhum.

A situação acabou por ser ultrapassada com a

intervenção do Dirigente António Amorim,

colocado temporariamente no Consulado

Americano em Ponta Delgada, mas que era

dirigente do Agrupamento já existente nas Lajes

da Terceira; assim, com o respaldo do

Agrupamento das Lajes o grupo prosseguiu

desenvolvendo a sua actividade. Deve ter sido,

esta, uma das poucas vezes em que o mar não

constituiu barreira inultrapassável e o conceito

de Região, “avant la lettre, funcionou em pleno.

2 Decorreu, de 3 a 11 de Agosto, na Quinta do Rolo, Terra

Chã, local onde funciona o Pólo Universitário da UA, na ilha Terceira

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Não obstante, a pedido do grupo de escuteiros

micaelenses, António Amorim foi mais longe e

empenhou-se, se com todo o entusiasmo, na

organização de um Agrupamento Escutista

conforme as novas disposições regulamentares.

Foi assim que, pela Ordem de Serviço Nacional

n.º 184, de Agosto de 1957, nasceu o

Agrupamento 107. Eis a transcrição da referida

Ordem de Serviço:

Região Açores — Regista-se a organização, em

Ponta Delgada, do Agrupamento CVII. Este

Agrupamento é constituído pela Alcateia n.º 32

”S. Luís Gonzaga” e pelo Grupo n.º 52 “

Carvalho Araújo”; já filiados no C.N.E. como

consta nas ordens de serviço nacionais n.º’s

157, de 30 de Dezembro, e n.º 151, de 30 de

Abril de 1952.

Chefe honorário

do Núcleo

José Guilhermino

O ESPAÇO QUE SE SEGUIA, DESTINAVA-SE A

INFORMAR QUAIS OS VENCEDORES DOS

CONCURSOS:

Fotografia: “As Cerimonias dos 75 anos do Escutismo

Católico em São Miguel”

Repórter: “O Meu Acampamento do Início do Ano

Escutista 2010/2011”

BEM COMO COLOCAR AS SUAS FOTOGRAFIAS.

LAMENTAVELMENTE NÃO APARECERAM

CONCORRENTES.

QUEREMOS AQUI, DAR OS PARABENS AO

EXPLORADOR, ANTÓNIO GARCIA, POR TER SIDO

O PRIMEIRO ESCUTEIRO A ENVIAR UM ARTIGO

PARA O GERAÇÕES. FICAMOS A AGUARDAR

MAIS NOTÍCIAS TUAS.

APROVEITAMOS PARA LANÇAR UM NOVO

CONCURSO DE FOTOGRAFIAS COM O TEMA: “O

MEU CANTO DE PATRULHA”, CUJAS

FOTOGRAFIAS VENCEDORAS, SERÃO

APRESENTADAS NO GERAÇÕES DE FEVEREIRO.

ESPERAMOS QUE DESTA VEZ APARECAM

CONCORRENTES E POSSAMOS TER O PRAZER DE

ANUNCIAR OS VENCEDORES.

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Esperto

Gerações – Jornal da Junta de Núcleo de S. Miguel – CNE - Escutismo Católico Português

Propriedade: Junta de Núcleo de S. Miguel Endereço electrónico: [email protected]

Periodicidade: Bimestral Telefone: 296284158

Tiragem: 150 exemplares