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CORPO DE BOMBEIROS NORMA TÉCNICA Nº. 40/2016 PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO (PTS) SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5 Classificação da edificação (imóvel) 6 Procedimentos para regularização do imóvel 7 Sistema Estadual de Licenciamento Empresarial 8 Prescrições diversas 9 Exigências técnicas para PTS ANEXOS A Modelo de Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros B Modelo de Declaração do Proprietário ou Responsável pelo Uso C Modelo do Formulário de Avaliação de Risco do Responsável Técnico D Dados para o dimensionamento das saídas de emergência E Distâncias máximas a serem percorridas F Classes dos materiais de acabamento e revestimento G Afastamentos de segurança para central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

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CORPO DE BOMBEIROS

NORMA TÉCNICA Nº. 40/2016

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO (PTS)

SUMÁRIO

1 Objetivo

2 Aplicação

3 Referências normativas e bibliográficas

4 Definições

5 Classificação da edificação (imóvel)

6 Procedimentos para regularização do imóvel

7 Sistema Estadual de Licenciamento Empresarial

8 Prescrições diversas

9 Exigências técnicas para PTS

ANEXOS

A Modelo de Certificado de Licença do Corpo de

Bombeiros

B Modelo de Declaração do Proprietário ou

Responsável pelo Uso

C Modelo do Formulário de Avaliação de Risco do

Responsável Técnico

D Dados para o dimensionamento das saídas de

emergência

E Distâncias máximas a serem percorridas

F Classes dos materiais de acabamento e revestimento

G Afastamentos de segurança para central de Gás

Liquefeito de Petróleo (GLP)

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1 OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos administrativos e as

medidas de segurança contra incêndio para regularização

das edificações de baixo potencial de risco, enquadradas

como Projeto Técnico Simplificado (PTS), visando à

celeridade no licenciamento das microempresas, empresas

de pequeno porte e microempreendedores individuais, nos

termos, da Lei Complementar 082 de 17 de dezembro de

2004 – Código de Proteção Contra Incêndio e Emergência

de Roraima

2 APLICAÇÃO

Esta Norma Técnica aplica-se às edificações enquadradas

como Projeto Técnico Simplificado (PTS), nos termos

desta, estabelecendo procedimentos diferenciados para

regularização da edificação junto ao Corpo de Bombeiros,

conforme o potencial de risco apresentado.

3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Para mais esclarecimentos, consultar as bibliografias

descritas abaixo.

Lei Federal nº 6.496, de 07/12/1977 – Institui a ―Anotação

de Responsabilidade Técnica" na prestação de serviços de

engenharia, de arquitetura e agronomia.

Lei Complementar Federal nº 123, de 14/12/2006 (institui

o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de

Pequeno Porte), e suas alterações.

Resolução CGSIM nº 29, de 29 de novembro de 2012 –

Dispõe sobre a recomendação da adoção de diretrizes para

integração do processo de licenciamento pelos Corpos de

Bombeiros Militares, pertinente à prevenção contra

incêndios e pânico à Rede Nacional para Simplificação do

Registro e da Legalização de Empresas e Negócios –

REDESIM e dá outras providências.

Lei Complementar 052, de 28 de dezembro de 2001

(dispõe sobre a Lei Orgânica do Corpo de Bombeiros

Militar do Estado de Roraima).

NBR 14.605 - Armazenamento de líquidos inflamáveis e

combustíveis – Sistema de drenagem oleosa.

NBR 12.693 – Sistemas de proteção por extintores

de Incêndio.

NBR 10.898 – Sistema de iluminação de emergência.

NBR 15514 - Área de armazenamento de recipientes

transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP),

destinados ou não à comercialização — Critérios de

Segurança.

NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios.

NBR 13434-2 – Sinalização de segurança contra incêndio

– Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores.

NBR 13523 – Central predial de gás liquefeito de

petróleo.

4 DEFINIÇÕES

4.1 Além das definições constantes da NT 03/2005

- Terminologia de segurança contra incêndio aplicam-se

as definições específicas abaixo:

4.1.1 Andar: é o volume compreendido entre dois

pavimentos consecutivos, ou entre o pavimento e o nível

superior a sua cobertura.

4.1.2 Atividade econômica: é o ramo de atividade

identificada a partir da Classificação Nacional de

Atividades Econômicas - CNAE e da lista de

estabelecimentos auxiliares a ela associados, se houver,

regulamentada pela Comissão Nacional de Classificação

– CONCLA.

4.1.3 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros

(AVCB): é o documento emitido pelo Corpo de

Bombeiros Militar de Roraima certificando que, durante a

vistoria, a edificação possuía as condições de segurança

contra incêndio, previstas pela legislação e constantes no

processo, estabelecendo um período de revalidação;

4.1.4 Certificado de Licença do Corpo de

Bombeiros (CLCB): é o documento emitido pelo Corpo

de Bombeiros Militar de Roraima certificando que a

edificação foi enquadrada como sendo de baixo potencial

de risco à vida ou ao patrimônio e concluiu com êxito o

processo de segurança contra incêndio para regularização

junto ao Corpo de Bombeiros.

4.1.5 Empresa de pequeno porte (EPP): é uma

empresa com faturamento anual reduzido, determinado

em legislação específica, cujo pagamento de impostos

pode ser realizado de forma simplificada.

4.1.6 Estabelecimento empresarial ou comercial:

local que ocupa, no todo ou em parte, um imóvel

individualmente identificado, edificado ou não, onde é

exercida atividade econômica por empresário ou pessoa

jurídica, de caráter permanente, periódico ou eventual.

4.1.7 Fiscalização: ato administrativo pelo qual o

Corpo de Bombeiros Militar verifica, no local, se

os requisitos de prevenção contra incêndio estão

implantados e mantidos, nos termos do Código de

Proteção Contra Incêndio e Emergência do Estado de

Roraima e das declarações apresentadas.

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4.1.8 Licenciamento de atividade empresarial: etapa

do procedimento de registro e legalização, presencial ou

eletrônica, que conduz o interessado à autorização para o

exercício de determinada atividade econômica em

estabelecimento indicado. Esta licença difere da

regularização do imóvel como um todo que é feita pelo

Corpo de Bombeiros.

4.1.9 Mezanino: é o pavimento que subdivide

parcialmente um andar em dois andares. Será considerado

como andar ou pavimento, o mezanino que possuir área

maior que um terço (1/3) da área do andar subdividido.

4.1.10 Microempreendedor Individual (MEI): é o

empresário individual, optante pelo Simples Nacional, que

tenha auferido receita bruta determinada em legislação

específica.

4.1.11 Microempresa (ME): é uma empresa com

faturamento anual reduzido, determinado em legislação

específica, cujo pagamento de impostos pode ser realizado

de forma simplificada.

4.1.12 Pavimento: é o plano de piso (andar) de uma

edificação ou área de risco.

4.1.13 Processo de Segurança contra Incêndio: é a

documentação que contém os elementos formais exigidos

pelo CBMRR na apresentação das medidas de segurança

contra incêndio de uma edificação e áreas de risco

que devem ser projetadas para avaliação do Serviço de

Segurança contra Incêndio.

4.1.14 Rede Nacional para a Simplificação do

Registro e da Legalização de Empresas e Negócios –

REDESIM: é uma política pública que estabelece as

diretrizes e procedimentos para simplificar e integrar o

procedimento de registro e legalização de empresários e

pessoas jurídicas de qualquer porte, atividade econômica

ou composição societária.

4.1.15 Subsolo: é o pavimento situado abaixo do

perfil do terreno. Não será considerado subsolo o

pavimento que possuir ventilação natural para o exterior,

com área total superior a 0,006 m² para cada metro cúbico

de ar do compartimento, e tiver sua laje de cobertura

acima de 1,20 m do perfil do terreno.

5 CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

(IMÓVEL)

5.1 A edificação será classificada como Projeto

Técnico Simplificado (PTS) quando atender aos seguintes

requisitos:

5.1.1 Possuir área construída menor ou igual a 750 m²;

5.1.2 Possuir até três pavimentos, podendo ser

desconsiderado como pavimento o subsolo quando usado

exclusivamente para estacionamento, sem abastecimento

no local;

5.1.3 Não possuir subsolo ocupado como local

de reunião de público (Grupo F), independente da área,

bem como outra ocupação diversa de estacionamento

com área superior a 50m2;

5.1.4 Ter lotação máxima de 100 pessoas, quando se

tratar de local de reunião de público (Grupo F);

5.1.5 Ter, no caso de comércio de gás liquefeito

de petróleo - GLP, armazenamento de até 90Kg;

5.1.6 Que demandem a comercialização ou armazenamento

de líquido inflamável ou combustível de até de 250 L

(duzentos e cinquenta litros);

5.1.7 Armazenar, no máximo, 10 m³ de gases

inflamáveis em tanques ou cilindros, para qualquer

finalidade;

5.1.8 Não manipular ou armazenar produtos perigosos

à saúde humana, ao meio ambiente ou ao patrimônio, tais

como: explosivos, peróxidos orgânicos, substâncias

oxidantes, substâncias tóxicas, substâncias radioativas,

substâncias corrosivas e substâncias perigosas diversas.

5.2 Dentre as edificações classificadas como

PTS, serão regularizadas por meio de Certificado de

Licença do Corpo de Bombeiros, aquelas que se

enquadrarem nas seguintes condições:

5.2.1 Possuir área total construída menor ou igual a 200

m² térrea, não sendo permitido desconto de área;

5.2.2 Ser térrea com saída dos ocupantes direta para a

via pública, (não possuir subsolo e/ou pavimento

superior);

5.2.3 Não possuir qualquer tipo de abertura através de

portas, telhados e janelas, para o interior de edificações

ou estabelecimentos adjacentes;

5.2.4 Não comercializar ou revender gás liquefeito de

petróleo - GLP;

5.2.5 Se houver utilização ou armazenamento de GLP

(Central) para qualquer finalidade, possuir no máximo

90kg;

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5.2.6 Não possuir quaisquer outros tipos gases

inflamáveis em tanques ou cilindros;

5.2.7 Armazenar ou manipular, no máximo, 250 litros

de líquidos combustíveis ou inflamáveis;

5.2.8 O microempreendedor individual que exerça

sua atividade em residência unifamiliar;

5.2.9 Não possuir subsolo com ocupação diferente

de estacionamento.

6 PROCEDIMENTOS PARA REGULARIZAÇÃO DO

IMÓVEL

De acordo com a classificação da edificação, os

procedimentos para a regularização do imóvel junto ao

Corpo de Bombeiros devem ser simplificados, de acordo

com o previsto nesta NT.

6.1 Edificações que não se enquadram no item 5.1

desta NT.

6.1.1 As edificações que não se enquadrarem no item

5.1. desta NT devem ser regularizadas junto ao Corpo de

Bombeiros por meio de Projeto Técnico conforme o

previsto na NT-01/2005 – Procedimentos administrativos,

com aprovação prévia de planta de segurança contra

incêndio e vistoria do Corpo de Bombeiros, com vistas à

emissão do AVCB.

6.2 Edificações que se enquadram no item 5.1

desta NT (PTS com emissão de AVCB, Pré-Vistoria)

6.2.1 As edificações que se enquadrarem no item

5.1 desta NT devem ser regularizadas junto ao Corpo de

Bombeiros por meio dos procedimentos a seguir,

aplicando-se subsidiariamente o disposto na NT-01/2005

– Procedimentos administrativos.

6.2.2 As exigências de segurança contra incêndio para

estas edificações são aquelas previstas na Tabela 5 da Lei

Complementar 082/04 e nas Normas Técnicas do Corpo

de Bombeiros Militar de Roraima pertinentes, de

acordo com a ocupação, área e altura, sendo

resumidas no item 9 desta NT.

6.2.3 Nesses casos haverá vistoria prévia do Corpo de

Bombeiros e posterior emissão do AVCB, sendo

dispensada a apresentação de planta de segurança contra

incêndio para análise.

6.2.4 São requisitos para regularização das edificações

enquadradas no item 5.1 desta NT:

a. Preenchimento do Formulário de Segurança

(Anexo C da NT-01/2005);

b. Anotação ou Registro de Responsabilidade

Técnica (ART/RRT) do responsável técnico

sobre os riscos específicos existentes na

edificação, tais como: controle de material de

acabamento e revestimento (quando exigido),

gases inflamáveis, vasos sob pressão (se houver);

c. Recolhimento de emolumento correspondente ao

serviço de segurança contra incêndio.

6.2.5 As Anotações ou Registros de

Responsabilidade Técnica (ART/RRT) devem ser

anexadas ao processo.

6.2.6 Desde que se faça menção expressa aos itens

exigidos, aceita-se uma única ART/RRT se os serviços

forem prestados pelo mesmo responsável técnico.

6.2.7 O protocolo de vistoria será disponibilizado

no ato da entrega da documentação diretamente na

Diretoria de Prevenção e Serviços Técnicos.

6.2.8 Em caso de não aprovação, a solicitação de

retorno de vistoria deve ser realizada diretamente na

Diretoria de Prevenção e Serviços Técnicos, sendo que

o pedido de vistoria dará direito a dois retornos

gratuitos.

6.2.9 Em sendo aprovada a vistoria, será emitido o

Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

6.3 Edificações que se enquadram no item

5.2 desta NT (PTS com emissão de CLCB, dispensa

da Pré-Vistoria)

6.3.1 As edificações que se enquadrarem no item

5.2 desta NT devem ser regularizadas junto ao Corpo de

Bombeiros por meio dos procedimentos a seguir,

aplicando-se subsidiariamente o disposto na NT-01/2005

– Procedimentos administrativos.

6.3.2 As exigências de segurança contra incêndio para

estas edificações são aquelas previstas na Tabela 5 da Lei

Complementar 082/04 e nas Normas Técnicas do Corpo

de Bombeiros pertinentes, de acordo com a

ocupação, área e altura, sendo resumidas no item 9

desta NT.

6.3.3 Nesses casos será emitido um Certificado de

Licença do Corpo de Bombeiros (CLCB) e a vistoria

técnica será feita em momento posterior, por

amostragem, de acordo com critérios de risco

estabelecidos pelo Serviço de Segurança contra Incêndio,

sendo dispensada a apresentação de planta de segurança

contra incêndio para análise.

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6.3.4 O CLCB deve ser emitindo conforme modelo

constante no Anexo ―A‖, podendo sofrer pequenas

variações para adequação.

6.3.5 A CLCB possui a mesma eficácia do AVCB para

fins de comprovação de regularização da edificação

perante outros órgãos.

6.3.6 São requisitos para regularização das edificações

enquadradas no item 5.2 desta NT:

6.3.6.1 Para edificações térreas com até 200 m² de área

construída com saída dos ocupantes direta para via

pública:

a. Preenchimento da Declaração do Proprietário ou

Responsável pelo Uso.

b. Recolhimento de emolumento correspondente ao

serviço de segurança contra incêndio.

6.3.6.2 Para os demais casos:

a. Preenchimento do Formulário de Avaliação de

Risco;

b. Anotação ou Registro de Responsabilidade

Técnica (ART/RRT) do responsável técnico

sobre os riscos específicos existentes na

edificação, tais como: controle de material de

acabamento e revestimento (quando exigido),

gases inflamáveis, vasos sob pressão, entre outros

(se houver);

c. Recolhimento de emolumento correspondente ao

serviço de segurança contra incêndio.

6.3.7 A Declaração do Proprietário ou Responsável

pelo Uso deve ser preenchida conforme modelo constante

no Anexo ―B‖.

6.3.8 A Declaração do Proprietário, devidamente

assinada, deve ser anexada ao processo, mantendo-se uma

via original na edificação.

6.3.9 As Anotações ou Registros de Responsabilidade

Técnica (ART/RRT) devem ser anexadas ao processo.

6.3.10 Desde que se faça menção expressa aos itens

exigidos, aceita-se uma única ART/RRT se os serviços

forem prestados pelo mesmo responsável técnico.

6.3.11 O Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros

(CLCB) será emitido após o recebimento da

documentação requerida em até 3 (três) dias úteis:

a. o pagamento do emolumento devido ao

serviço de segurança contra incêndio;

b. a Declaração do Proprietário ou Responsável

pelo Uso, conforme o caso;

c. as Anotações ou Registros de

Responsabilidade Técnica (ART/RRT), quando

exigidos.

6.3.12 Após a emissão do CLCB, o Serviço de

Segurança contra Incêndio analisará a documentação

apresentada e programará a vistoria técnica em

momento posterior, por amostragem, de acordo

com critérios de risco estabelecidos pelo Serviço de

Segurança contra Incêndio.

6.3.13 O Corpo de Bombeiros poderá, a qualquer

tempo, verificar as informações e declarações prestadas,

inclusive por meio de vistorias e de solicitação de

documentos.

6.3.14 A primeira vistoria na edificação deve ter

natureza orientadora, exceto quando houver situação de

risco iminente à vida, ao meio ambiente ou ao

patrimônio, ou ainda, no caso de reincidência, de fraude,

de resistência ou de embaraço à fiscalização.

6.3.15 O Corpo de Bombeiros pode iniciar o processo

de cassação do CLCB sempre que:

a. houver qualquer irregularidade, inconsistência ou

falta de documentação obrigatória;

b. houver algum embaraço, resistência ou recusa de

atendimento na edificação;

c. for constatado em vistoria situação de risco

iminente à vida, ao meio ambiente ou ao

patrimônio;

d. for constatado em vistoria o não enquadramento

da edificação nas condições do item 5.2 desta NT;

e. for constatado em vistoria o não atendimento das

exigências do Regulamento de Segurança contra Incêndio

do Estado de Roraima.

7 SISTEMA ESTADUAL DE LICENCIAMENTO

EMPRESARIAL

7.1 Para fins de licenciamento dos estabelecimentos

comerciais ou empresariais, o Corpo de Bombeiros

integra- se ao sistema estadual de licenciamento,

denominado REDESIM.

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7.2 A concessão de licença para microempreendedores

Individuais (MEI), microempresa (ME) e empresas de

pequeno porte (EPP) terá o seu procedimento facilitado de

acordo com as regras estabelecidas para a REDESIM e

especificações desta NT.

7.3 Para classificação dos estabelecimentos

comerciais ou empresariais como baixo risco na

REDESIM, a edificação deve se enquadrar ao

disposto no item 5.2 desta NT.

7.4 Se o estabelecimento comercial ou empresarial for

classificado como baixo risco na REDESIM, o mesmo

terá a sua licença de funcionamento aprovada,

previamente à vistoria do Corpo de Bombeiros.

7.5 Para a concessão de licença do estabelecimento

comercial ou empresarial, podem ser exigidas na

REDESIM ou procedimentos diversos do constante no

item 6 desta NT.

7.6 A concessão de licença do Corpo de Bombeiros aos

estabelecimentos comerciais ou empresariais implica na

necessidade de regularização da edificação onde são

exercidas as suas atividades, de acordo com o

Regulamento de Segurança contra Incêndio do Estado de

Roraima.

7.7 Os estabelecimentos comerciais ou empresariais que

apresentarem a comprovação de que o imóvel (edificação)

onde exercem as suas atividades possui

o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros válido, podem

ter a licença do estabelecimento aprovada de imediato.

7.8 A concessão de licença prévia à vistoria do Corpo de

Bombeiros não exime o proprietário do imóvel, o

responsável pelo uso, ou o empresário do cumprimento

das exigências técnicas previstas no Regulamento de

Segurança contra Incêndio do Estado de Roraima.

7.9 O proprietário do imóvel, o representante legal do

condomínio, e os empresários são solidariamente

responsáveis pela manutenção e instalação das medidas de

prevenção contra incêndio do imóvel onde estão

contidos os estabelecimentos.

7.10 O Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo,

verificar as informações e declarações prestadas, inclusive

por meio de vistorias e de solicitação de documentos.

7.11 Na fiscalização posterior, o Corpo de Bombeiros

deve verificar a segurança contra incêndio do imóvel

como um todo, nos termos do Regulamento de Segurança

contra Incêndio do Estado de Roraima.

7.12 A primeira vistoria na edificação deve ser feita

conforme o item 6.3.15 desta NT.

7.13 O Corpo de Bombeiros pode iniciar o processo de

cassação da licença do estabelecimento comercial ou

empresarial sempre que:

a. houver qualquer irregularidade, inconsistência

ou falta de documentação obrigatória;

b. houver algum embaraço, resistência ou recusa

de atendimento na edificação;

c. for constatado o não enquadramento

do estabelecimento comercial nas regras para

concessão de licença prévia à vistoria, de acordo

com a REDESIM;

d. for constatado em vistoria situação de

risco iminente à vida, ao meio ambiente ou ao

patrimônio;

e. for constatado em vistoria o não atendimento

das exigências do Regulamento de Segurança

contra Incêndio do Estado de Roraima.

f. A edificação onde o estabelecimento exercer

as suas atividades tiver o seu AVCB ou CLCB

cassados.

7.14 Os microempreendedores individuais (MEI)

possuem isenção de emolumentos para regularização

junto ao Corpo de Bombeiros.

7.15 O microempreendedor individual que exerça sua

atividade econômica em área não edificada, tais como

ambulantes, carrinhos de lanches em geral, barracas

itinerantes e congêneres, não está sujeito à fiscalização do

Corpo de Bombeiros.

7.16 A situação descritas no item 7.15 fica dispensada

da regularização por meio de AVCB ou CLCB,

porém, recomenda-se a adoção das medidas de segurança

contidas no item 9.2.8 desta NT.

8 PRESCRIÇÕES DIVERSAS

8.1 O proprietário ou responsável pelo uso pode obter

orientações no Serviço de Segurança contra Incêndio

do Corpo de Bombeiros, quanto à proteção necessária,

podendo inclusive apresentar plantas no atendimento ao

público, para melhores esclarecimentos.

8.2 O proprietário, responsável pelo uso, ou empresário

deve solicitar a regularização no Corpo de Bombeiros

com vistas à emissão do AVCB, do CLCB, ou da licença

do estabelecimento, somente quando estiver com os

equipamentos de segurança contra incêndio instalados em

toda a edificação, conforme o Regulamento de Segurança

contra Incêndio do Estado de Roraima.

8.3 Para maior detalhamento das medidas de segurança

contra incêndio previstas no item 9, quando necessário,

devem ser consultadas as respectivas Normas Técnicas.

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9 EXIGÊNCIAS TÉCNICAS PARA PTS

9.1 Para as edificações enquadradas como PTS,

conforme item 5 desta NT, aplicam-se as medidas de

segurança contra incêndio prescritas na tabela 5, da Lei

Complementar 082/04 bem como, as disposições

constantes nas Normas Técnicas pertinentes, que foram

resumidas a seguir para um melhor entendimento, por

ocasião da regularização das edificações de baixo risco.

9.2 Nas edificações enquadradas como PTS onde há

armazenamento de gases inflamáveis, líquidos

combustíveis ou inflamáveis, devem ser observados os

afastamentos e demais condições de segurança,

exigidos por legislação específica.

9.2.1 Extintores de incêndio

9.2.1.1 Prever proteção por extintores de incêndio,

de acordo com a NT 21/2005 - Sistema de proteção por

extintores de incêndio, para o combate ao princípio de

sinistro.

9.2.1.2 Os extintores devem ser escolhidos de modo

a serem adequados à extinção dos tipos de incêndios,

dentro de sua área de proteção, devendo ser intercalados

na proporção de dois extintores para o risco

predominante e um para o secundário.

Tabela 1 - Proteção por extintores

Classes de incêndio Tipo

extintor

A materiais sólidos (madeira, papel,

tecido etc) Água

Pó ABC

B

líquidos inflamáveis (óleo,

gasolina, querosene etc)

CO2

PQS

Pó ABC

C equipamentos elétricos

energizados (máquinas elétricas etc)

CO2

PQS

Pó ABC

D

metais combustíveis (magnésio, titânio, sódio, potássio etc.)

Agente

extintor

especial

9.2.1.3 Deve ser instalado, pelo menos, um extintor

de incêndio a não mais de 5 metros da entrada principal da

edificação e das escadas nos demais pavimentos.

9.2.1.4 Cada pavimento deve ser protegido, no mínimo,

por duas unidades extintoras distintas, sendo uma para

incêndio de classe A e outra para classes B:C ou duas

unidades extintoras para classes ABC.

9.2.1.5 Em pavimentos ou mezaninos com até 50 m²

de área construída, é aceito a colocação de apenas um

extintor do tipo ABC.

9.2.1.6 Os extintores devem estar desobstruídos e

sinalizados.

9.2.1.7 A altura máxima de fixação dos extintores é

de 1,60 m, e a mínima é de 0,10 m.

9.2.1.8 Os extintores devem ser distribuídos de tal

forma

que o operador não percorra distância superior à

determinada pela tabela 2.

Tabela 2 – Distâncias para distribuição de extintores

Risco da edificação Distância

Risco baixo (até 300 MJ/m2) 25 m

Risco médio (de 300 MJ/m2 a 1.200

MJ/m2)

20 m

Risco alto (acima de 1.200 MJ/m2) 15 m

Obs.: Para a classificação da edificação quanto a carga de incêndio, consultar NT 14/05 – Carga de incêndio

9.2.1.9 Em locais com riscos específicos devem ser

instalados extintores de incêndio, independente da

proteção geral da edificação ou área de risco, tais como:

casa de caldeira, casa de bombas, casa de força elétrica,

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casa de máquinas; galeria de transmissão, incinerador,

elevador (casa de máquinas), escada rolante (casa de

máquinas), quadro de redução para baixa tensão,

transformadores, contêineres de telefonia, gases ou

líquidos combustíveis ou inflamáveis.

9.2.2 Sinalização de emergência

9.2.2.1 Prever sinalização de acordo com a NT

20/2005 – Sinalização de emergência, com a finalidade

de reduzir a ocorrência de incêndio, alertar para os

perigos existentes e garantir que sejam adotadas medidas

adequadas à situação de risco, orientando as ações de

combate, e facilitando a localização dos equipamentos e

das rotas de saída para abandono seguro da edificação em

caso de sinistro.

9.2.2.2 Requisitos básicos da sinalização de emergência:

a. deve se destacar com relação à comunicação

visual adotada para outros fins;

b. não deve ser neutralizada pelas cores de paredes e

acabamentos;

c. deve ser instalada perpendicularmente aos

corredores de circulação de pessoas e veículos;

d. as expressões escritas utilizadas devem seguir os

vocábulos da língua portuguesa.

9.2.2.3 A sinalização destinada à orientação e salvamento

e aos equipamentos de combate a incêndio, deve possuir

efeito fotoluminescente.

Tabela 3 - Modelos básicos de sinalização

Símbolo

Significado

Dimensões

sugeridas

(cm)

Indicação de saída, acima das portas

(fotoluminescente)

15 x 30

Indicação de saída para

esquerda

(fotoluminescente)

15 x 30

Extintor de incêndio

(fotoluminescente)

15 x 15

Proibido fumar

15

Risco de choque

elétrico

15

9.2.3 Saídas de emergência

9.2.3.1 Prever saídas de emergência, de acordo com a

NT-11/2005 – Saídas de emergência, com a finalidade de

propiciar à população o abandono seguro e protegido da

edificação em caso de incêndio ou pânico, bem como,

permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o

combate ao incêndio ou retirada de pessoas.

9.2.3.2 As saídas de emergência devem ser

dimensionadas em função da população da edificação.

9.2.3.3 A saída de emergência é composta por:

acessos, escadas ou rampas, rotas de saídas horizontais e

respectivas portas e espaço livre exterior. Esses

componentes devem permanecer livres e desobstruídos

para permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes.

9.2.3.4 A largura das saídas deve ser dimensionada em

função do número de pessoas que por elas deva transitar.

9.2.3.5 As portas das rotas de saídas e das salas com

capacidade acima de 50 pessoas, em comunicação com

os acessos e descargas, devem abrir no sentido do trânsito

de saída.

9.2.3.6 As portas devem ter as seguintes dimensões

mínimas de vão-luz:

a. 0,80 m, valendo por uma unidade de passagem;

b. 1,00 m, valendo por duas unidades de passagem;

c. 1,50 m, em duas folhas, valendo por três unidades

de passagem;

d. 2,00 m, em duas folhas, valendo por quatro

unidades de passagem.

9.2.3.7 Para se determinar a quantidade de pessoas por

unidade de passagem, consultar anexo ―D‖.

9.2.3.8 As escadas, acessos e rampas devem:

a. ser construídas em materiais incombustíveis;

b. possuir piso antiderrapante;

c. ser protegidas por guarda-corpo em seus lados

abertos;

d. ser dotadas de corrimãos em ambos os lados, com

extremidades voltadas à parede ou, quando

conjugados com o guarda-corpo, finalizar neste

ou diretamente no piso;

e. permanecer desobstruídas e ter largura mínima de

1,20 m (duas unidades de passagem).

9.2.3.9 A altura das guardas, medida internamente,

deve ser, no mínimo, de 1,10 m ao longo dos

patamares, escadas, corredores, mezaninos e outros,

medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que

una as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus.

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9.2.3.10 A altura das guardas em escada aberta

externa (AE), de seus patamares, de balcões e

assemelhados, devem ser de no mínimo 1,3 m,

medidas como especificado no item anterior.

9.2.3.11 Os corrimãos devem estar situados entre 0,80 m

e 0,92 m acima do nível do piso.

9.2.3.12 Os degraus das escadas devem ter altura

―h‖ compreendida entre 16 cm e 18 cm, com tolerância

de 5mm. Devem ter comprimento ―b‖ (pisada) entre 27

cm e 32cm, dimensionado pela fórmula de Blondel:

63 cm ≤ (2 h + b) ≤ 64 cm

9.2.3.13 As distâncias máximas a serem percorridas para

se atingir uma saída (espaço livre exterior, área de refúgio,

escada de saída de emergência) devem atender ao Anexo

―E‖.

9.2.4 Controle de materiais de acabamento e

de revestimento (CMAR).

9.2.4.1 Prever controle de material de acabamento e de

revestimento, nos termos da NT 10/2005 - Controle

de materiais de acabamento e de revestimento,

conforme o anexo ―F‖, para os seguintes grupos e

divisões constantes nas Tabelas 1 e 5 da Lei

Complementar 082/04:

a. grupo B (hotéis, motéis, flats, hospedagens

e similares);

b. divisões F1 (museus, centros históricos,

galerias de arte, bibliotecas), F2 (local

religioso e velório), F3 (centros esportivos e

de exibição), F4 (estações e terminais de

passageiros), F5 (artes cênicas e auditórios), F6

(clubes sociais e diversão), F7 (circos e

similares), F8 (local para refeição);

c. divisões H2 (asilos, orfanatos,

reformatórios, hospitais psiquiátricos e

similares), H3 (hospitais, clínicas e similares) e

H5 (manicômios, prisões em geral).

9.2.4.2 O CMAR tem a finalidade de estabelecer

condições a serem atendidas pelos materiais de

acabamento e de revestimento empregados nas

edificações, para que, na ocorrência de incêndio,

restrinjam a propagação de fogo e o desenvolvimento de

fumaça.

9.2.4.3 Deve ser apresentada, no momento da vistoria do

Corpo de Bombeiros, a respectiva Anotação de

Responsabilidade Técnica (ART) do profissional

responsável pelo CMAR, de acordo com as classes

constantes no Anexo ―F‖.

9.2.5 Iluminação de emergência

9.2.5.1 Prever sistema de iluminação de emergência, de

acordo com a NT 18/2005 - Iluminação de emergência,

a fim de melhorar as condições de abandono, nos

seguintes casos:

a. edificações com mais de 2 pavimentos dos

Grupos A (residencial), C (comercial), D (serviço

profissional), E (educacional e cultura física), G

(serviços automotivos e assemelhados), H (serviços de

saúde ou institucional), I (indústria) e J (depósito);

b. edificações do Grupo B (serviço de hospedagem),

considerando-se isentos os motéis que não possuam

corredores internos de serviços;

c. edificações do Grupo F (Locais de reunião de

público) com mais de dois pavimentos ou com lotação

superior a 50 pessoas.

9.2.5.2 A instalação do sistema de iluminação de

emergência deve atender ainda o prescrito na norma

NBR 10898/10, conforme as regras básicas descritas a

seguir:

9.2.5.2.1 Os pontos de iluminação de emergência

devem ser instalados nos corredores de circulação

(aclaramento), nas portas de saída dos ambientes

(balizamento) e nas mudanças de direção (balizamento);

9.2.5.2.2 A distância máxima entre dois pontos de

iluminação de emergência não deve ultrapassar 15 metros

e entre o ponto de iluminação e a parede 7,5 metros.

Outro distanciamento entre pontos pode ser adotado,

desde que atenda aos parâmetros da NBR 10898/10;

9.2.5.2.3 Quando o sistema for atendido por central de

baterias ou por motogerador, a tubulação e as caixas de

passagem devem ser fechadas, metálicas ou em PVC

rígido antichama, quando a instalação for aparente. Para

iluminação de emergência por meio de blocos autônomos

dispensa-se essa exigência;

9.2.5.2.4 Quando a iluminação de emergência for

atendida por grupo motogerador, o tempo máximo de

comutação é de 12 segundos. Recomenda-se que haja

sistema alternativo por bateria em complemento ao

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motogerador.

9.2.6 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

9.2.6.1 As centrais de GLP e o armazenamento de

recipientes transportáveis de GLP devem atender ao

prescrito na NT 28/2005 - Manipulação, armazenamento,

comercialização e utilização de Gás Liquefeito de Petróleo

(GLP).

9.2.6.2 Os recipientes transportáveis trocáveis ou

abastecidos no local (capacidade volumétrica igual ou

inferior a 0,5 m³) e os recipientes estacionários de GLP

(capacidade volumétrica superior a 0,5 m³) devem ser

situados no exterior das edificações, em locais ventilados,

obedecendo aos afastamentos constantes no Anexo ―G‖.

9.2.6.3 É proibida a instalação dos recipientes de GLP

em área interna da edificação.

9.2.6.4 Na central de GLP é expressamente proibida a

armazenagem de qualquer tipo de material, bem como

outra utilização diversa da instalação.

9.2.6.5 A central de GLP pode ser instalada em corredor

que seja a única rota de fuga da edificação, desde

que atenda aos afastamentos previstos no Anexo

―G‖, acrescidos de 1,5 m para passagem.

9.2.6.6 A central de GLP deve ter proteção específica por

extintores de acordo com a tabela 4.

Tabela 4: Proteção por extintores para central de GLP

Quantidade de GLP

(kg) Quantidade / capacidade

extintora

Até 270 01 / 20-B:C

de 271 a 1800 02 / 20-B:C

Acima de 1800 02 / 20-B:C + 01 / 80-B:C

9.2.6.7 A central de GLP, localizada junto à passagem de

veículos, deve possuir obstáculo de proteção mecânica

com altura mínima de 0,60 m situado à distância não

inferior a 1,00 m.

9.2.6.8 Devem ser colocados avisos com letras

não menores que 50 mm, em quantidade tal que possam

ser visualizados de qualquer direção de acesso à

central de GLP, com os seguintes dizeres: ―Perigo‖,

―Inflamável‖ e ―Não Fume‖, bem como placa de proibido

fumar conforme tabela 3.

9.2.6.9 A localização dos recipientes deve permitir

acesso fácil e desimpedido a todas as válvulas e ter espaço

suficiente para manutenção.

9.2.6.10 O armazenamento de recipientes transportáveis

de GLP, destinados ou não à comercialização (revenda),

deve atender aos parâmetros da NT 28/2005.

9.2.7 Critérios específicos para hangares

9.2.7.1 Os hangares, com área construída de até 750m²,

adicionalmente, devem possuir sistema de drenagem de

líquidos nos pisos para bacias de contenção à

distância, conforme NT 27/2005.

9.2.7.2 A bacia de contenção de líquidos pode ser a

própria caixa separadora (água e óleo) exigida pelos

órgãos públicos pertinentes, conforme NBR 14605-7 e/ou

outras normas técnicas oficiais afins.

9.2.7.3 Não é permitido o armazenamento de líquidos

combustíveis ou inflamáveis dentro dos hangares.

9.2.8 Microempreendedor Individual (MEI)

9.2.8.1 Para que tenha segurança em suas atividades,

recomenda-se ao microempreendor individual que exerça

sua atividade econômica em área não edificada, tais como

ambulantes, carrinhos de lanches em geral, barracas

itinerantes e congêneres (não obrigatório):

a. Não utilizar cilindros de GLP que não possuam

válvula de segurança, tais como P-2 ou P-5 Kg;

b. Utilizar somente cilindro de GLP P-13 KG, que

deve estar em local ventilado, com mangueira de

revestimento metálico e registro certificado pelo

INMETRO, dentro do prazo de validade;

c. Se utilizar cilindro de GLP, manter, se possível,

um extintor de incêndio de pó ABC em local de

fácil acesso.

9.2.8.3 Nas demais situações, o microempreendedor

individual deve atender às exigências previstas no

Regulamento de Segurança contra Incêndio do Estado de

São Paulo, de acordo com as características da edificação

onde exerça as suas atividades.

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Endereço: Rua da Edificação

Complemento:

Município:

Ocupação:

000

Este Município

Comercial

Bairro: Bairro da Edificação

Anexo A

ESTADO DE RORAIMA

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETORIA DE PREVÊNÇÃO E SERVIÇOS TÉCNICOS

SEÇÃO DE VISTORIAS E PARECERES “Prevenção, salva vidas e patrimônios”.

CERTIFICADO DE LICENÇA DO CORPO DE BOMBEIROS CLCB XXXX/2016

CERTIFICA-SE QUE A PRESENTE EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE RISCO, CLASSIFICADA COMO DE BAIXO

POTENCIAL DE RISCO À VIDA E AO PATRIMÔNIO, NOS TERMOS DA NTCB Nº 40/2016, ENCONTRA – SE

REGULARIZADA PERANTE O CORPO DE BOMBEIROS.

Nº: 0000

Proprietário: Nome do Proprietário da Edificação

Responsável pelo Uso: Nome do Responsável pelo Uso da Edificação

Área Total: 00000m²

Nº de Pavimentos: Edificação térrea

Emissão: Validade: 00/00/0000

OBSERVAÇÕES: 1. Para as edificações de baixo potencial de risco à vida e ao patrimônio, nos termos da NT nº 40/2016, o Corpo de Bombeiros emite a

presente Licença, que substitui o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) para todos os fins.

2. Os dados da presente Licença foram fornecidos pelo Proprietário/Responsável pelo uso d a ed i f i ca ção nos termos da

NT nº 4 0 /2 0 1 6 .

3. A alteração de qualquer dado, tais como endereço, área e ocupação, implica na perda da validade da presente Licença e obriga o

proprietário ou responsável pelo uso a renovar a solicitação.

4. Ao proprietário ou responsável pelo uso da edificação cabe, antes do uso efetivo, dimensionar e instalar as medidas de Segurança

contra Incêndio nos termos do Código de Proteção Contra Incêndio e Emergência é manter os equipamentos em condições adequadas

de utilização, efetuando a devida manutenção.

5. O Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo, verificar as informações prestadas e as condições de segurança do local, por

meio de vistorias e de solicitação de documentos, podendo cassar a presente Licença, sem prejuízo de comunicação ao Ministério

Público Estadual e outros órgãos interessados, sempre que:

a. houver qualquer irregularidade, inconsistência ou falta de documentação obrigatória;

b. houver algum embaraço, resistência ou recusa de atendimento na edificação;

c. for constatado em vistoria situação de risco iminente à vida, ao meio ambiente ou ao patrimônio;

d. for constatado em vistoria o não enquadramento da edificação nas condições de baixo potencial de risco à vida e ao patrimônio, nos

termos da NT nº 40/2016; e

e. for constatado em vistoria o não atendimento das exigências do Código de Segurança Contra Incêndio e Emergência do Estado de

Roraima.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, DESDE 1975 SALVANDO VIDAS!

Av. Venezuela, 1271 – Pricumã, Boa Vista-RR - CEP 69309-690 2121-7633

Visto, XXXXXXXXX XXXXXX XXXXXXX XXXXX - XX XXXXX

Xxxxxxx xx Xxxxxxxxxx x Xxxxxxxx Xxxxxxxxx xx CBMRR

XXXXXXXX XXXXXXX XX XXXXXXXX – XXX XXXXX Xxxxxxxxx xx Xxxxx/Xxx do CIPI/DPST

XXXXXXXX XXXXXX XX XXXXX – Xº XXXXX

Vistoriador do CBMRR

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Anexo B

Modelo de Declaração do Proprietário ou Responsável pelo Uso

ESTADO DE RORAIMA

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DIRETORIA DE PREVÊNÇÃO E SERVIÇOS TÉCNICOS

―Prevenção, salva vidas e patrimônios‖

DECLARAÇÃO DO PROPRIETÁRIO OU RESPONSÁVEL PELO USO

1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO

Logradouro público: Nº

Complemento:

Bairro:

Município: UF: RR

Proprietário ou Responsável pelo Uso:

CPF/CNPJ: e-mail:

Fone: ( )

Área construída do imóvel (m²): N.º de pavimentos: térrea

Ocupação (Divisão cf. tabela 1 da LC 082/2004):

Descrição do uso ou ocupação:

Ocupação do subsolo: não há

Número de ocupantes (população):

2. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

Saídas de emergência Iluminação de emergência

Extintores Controle de materiais de acabamento

Sinalização de emergência

3. RISCOS ESPECIAIS

Armazenamento ou manipulação de líquidos inflamáveis/combustíveis até 250 litros

Uso de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) até 90Kg

Uso de vaso sob pressão (caldeira) ou outros:

4. AVALIAÇÃO DA CLASSIFIAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

Declaro que a presente edificação classifica-se como sendo de baixo potencial de risco à vida e ao patrimônio, nos termos do item 5.2 da Norma Técnica nº 40/2016 – Projeto Técnico Simplificado, e que atende as seguintes especificações:

a. possuir área total construída menor ou igual a 200 m²;

b. ser térrea com saída dos ocupantes direta para a via pública (não possuir subsolo e/ou pavimento superior);

c. não possuir qualquer tipo de abertura por meio de portas, janelas e telhados para edificações adjacentes;

d. se for local de reunião de público (Grupo F) permitido apenas divisões F2 e F8: igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas,

templos, crematórios, necrotérios, salas de funerais, restaurantes, lanchonetes, bares, cafés, refeitórios, cantinas, com

lotação máxima de 100 (cem) pessoas;

e. não manipular ou armazenar produtos perigosos à saúde humana, ao meio ambiente ou ao patrimônio, tais como:

explosivos, peróxidos orgânicos, substâncias oxidantes, substâncias tóxicas, substâncias radioativas, substâncias corrosivas e substâncias perigosas diversas;

f. não comercializar ou revender gás liquefeito de petróleo - GLP (revenda);

g. se houver utilização ou armazenamento de GLP (Central) para qualquer finalidade, possuir no máximo 90 Kg de gás;

h. não possuir quaisquer outros tipos gases inflamáveis em tanques ou cilindros;

i. armazenar ou manipular, no máximo, 250 litros de líquidos combustíveis ou inflamáveis;

j. não possuir subsolo com ocupação diferente de estacionamento.

5. AVALIAÇÃO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Declaro que as saídas de emergências encontram-se de acordo o constante no item 9 da Instrução Técnica nº 40/2016

– Projeto Técnico Simplificado.

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6. AVALIAÇÃO DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO

Declaro que os extintores de incêndio foram instalados na edificação de acordo com o item 9 da Norma Técnica nº

40/2016 – Projeto Técnico Simplificado e encontram-se com prazo de validade e inspeção em dia.

7. AVALIAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Declaro que a sinalização de emergência foi instalada na edificação de acordo com o item 9 da N o r m a Técnica nº

40/2016 – Projeto Técnico Simplificado.

8. AVALIAÇÃO DO CONROLE DE MATERIAL DE ACABAMENTO (Se houver)

Declaro que os materiais de acabamento e revestimento utilizados atendem ao disposto no item 9 e anexo ―F‖ da Norma Técnica nº 40/2016 – Projeto Técnico Simplificado.

9. AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA (Se houver)

Declaro que a iluminação de emergência foi instalada na edificação de acordo com o item 9 da N o r m a Técnica nº

40/2016 – Projeto Técnico Simplificado.

10. AVALIAÇÃO DO GLP (Se houver)

Declaro que a Central de GLP atende ao disposto no item 9 e os afastamentos estão de acordo com o Anexo ―G‖, ambos

da Norma Técnica nº 40/2016 – Projeto Técnico Simplificado.

11. DECLARAÇÕES GENÉRICAS

Declaro estar ciente de que o Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo, verificar as informações e declarações prestadas, inclusive por meio de vistorias e de solicitação de documentos.

Declaro estar ciente de que não devem ser alteradas as características da edificação e da ocupação apresentadas.

Declaro estar ciente de que o Corpo de Bombeiros pode iniciar o processo de cassação da Licença, sem prejuízo da comunicação ao Ministério Público Estadual e demais órgãos, sempre que:

a. houver qualquer irregularidade, inconsistência ou falta de documentação obrigatória;

b. houver algum embaraço, resistência ou recusa de atendimento na edificação;

c. for constatado o não enquadramento do estabelecimento comercial nas regras para concessão de licença prévia à vistoria, com Declaração do Proprietário ou Responsável pelo uso, de acordo com a Norma Técnica nº 40/2016 – Projeto Técnico Simplificado;

d. for constatado, em vistoria, situação de risco iminente à vida, ao meio ambiente ou ao patrimônio;

e. for constatado, em vistoria, o não atendimento das exigências do C ó d i g o de Segurança contra Incêndio e

Emergência do estado de Roraima.

Ass: _______________________________________________________________

Proprietário ou Responsável pelo uso da edificação

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Anexo C

Modelo de Formulário de Avaliação de Risco

ESTADO DE RORAIMA

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DIRETORIA DE PREVÊNÇÃO E SERVIÇOS TÉCNICOS

―Prevenção, salva vidas e patrimônios‖

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE RISCO

1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO

Logradouro público: Nº

Complemento:

Bairro:

Município: UF: RR

Proprietário ou Responsável pelo Uso:

CPF/CNPJ: e-mail:

Fone: ( )

Nome da empresa:

Nome de fantasia: email:

CNPJ: Fone: ( )

) )0)) Área construída do imóvel (m²): N.º de pavimentos:

Ocupação (Divisão cf tabela 1 da LC 082/2004): Descrição do uso ou ocupação:

Ocupação do subsolo:

Risco (MJ/m²), cf. NT nº 14/2004: Número de ocupantes (população):

2. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

Saídas de emergência Iluminação de emergência

Extintores Controle de materiais de acabamento

Sinalização de emergência

3. RISCOS ESPECIAIS

Armazenamento ou manipulação de líquidos inflamáveis/combustíveis até 250 litros

Uso de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) até 90Kg

Uso de vaso sob pressão (caldeira) ou outros:

4. AVALIAÇÃO DA CLASSIFIAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

Declaro que a presente edificação classifica-se como sendo de baixo potencial de risco à vida e ao patrimônio, nos termos do item 5.2 da Norma Técnica nº 40/2016 – Projeto Técnico Simplificado.

Declaro estar ciente de que não devem ser alteradas as características da edificação e da ocupação, de modo a atender às seguintes especificações:

a. possuir área total construída menor ou igual a 750 m², não sendo permitido desconto de área;

b. possuir até três pavimentos, desconsiderando-se o subsolo quando usado exclusivamente para estacionamento;

c. se for local de reunião de público (Grupo F) permitido apenas divisões F2 e F8: igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas,

templos, crematórios, necrotérios, salas de funerais, restaurantes, lanchonetes, bares, cafés, refeitórios, cantinas, com lotação máxima de 100 (cem) pessoas;

d. não manipular ou armazenar produtos perigosos à saúde humana, ao meio ambiente ou ao patrimônio, tais como:

explosivos, peróxidos orgânicos, substâncias oxidantes, substâncias tóxicas, substâncias radioativas, substâncias corrosivas e substâncias perigosas diversas;

e. não comercializar ou revender gás liquefeito de petróleo - GLP (revenda);

f. se houver utilização ou armazenamento de GLP (Central) para qualquer finalidade, possuir no máximo 90 Kg de gás;

g. não possuir quaisquer outros tipos gases inflamáveis em tanques ou cilindros;

h. armazenar ou manipular, no máximo, 250 litros de líquidos combustíveis ou inflamáveis;

i. não possuir subsolo com ocupação diferente de estacionamento;

j. não ter na edificação as seguintes ocupações:

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5. AVALIAÇÃO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Declaro que as saídas de emergência encontram-se dimensionadas para a população da edificação, de acordo com o

Anexo ―D‖ da Norma Técnica nº 40/2016 – Projeto Técnico Simplificado.

Declaro que as distâncias máximas a serem percorridas pelos ocupantes até a saída de emergência atendem ao disposto

no Anexo ―E‖ da Norma Técnica nº 40/2016 – Projeto Técnico Simplificado.

6. AVALIAÇÃO DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO

Declaro que os extintores de incêndio foram instalados na edificação de acordo com o item 9 da Norma Técnica nº

40/2016 – Projeto Técnico Simplificado e encontram-se em plenas condições de funcionamento de acordo com as normas técnicas.

7. AVALIAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Declaro que a sinalização de emergência foi instalada na edificação de acordo com o item 9 da N o r m a Técnica nº

40/2016 – Projeto Técnico Simplificado.

8. AVALIAÇÃO DO CONROLE DE MATERIAL DE ACABAMENTO (Se houver)

Declaro que os materiais de acabamento e revestimento utilizados atendem ao disposto no item 9 e anexo ―F‖ da

Norma Técnica nº 40/2016 – Projeto Técnico Simplificado.

9. AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA (Se houver)

Declaro que a iluminação de emergência foi instalada na edificação de acordo com o item 9 da N o r m a Técnica nº

40/2016 – Projeto Técnico Simplificado.

10. AVALIAÇÃO DO GLP (Se houver)

Declaro que a Central de GLP atende ao disposto no item 9 e os afastamentos estão de acordo com o Anexo ―G‖, ambos

da Norma Técnica nº 40/2016 – Projeto Técnico Simplificado.

11. DECLARAÇÕES GENÉRICAS

Declaro estar ciente de que o Corpo de Bombeiros pode, a qualquer tempo, verificar as informações e declarações

prestadas, inclusive por meio de vistorias e de solicitação de documentos.

Declaro estar ciente de que o Corpo de Bombeiros pode iniciar o processo de cassação da Licença, sem prejuízo da comunicação ao Ministério Público Estadual e demais órgãos, sempre que:

a. houver qualquer irregularidade, inconsistência ou falta de documentação obrigatória;

b. houver algum embaraço, resistência ou recusa de atendimento na edificação;

c. for constatado o não enquadramento do estabelecimento comercial nas regras para concessão de licença prévia à vistoria, de acordo com a Norma Técnica nº 40/2016 – Projeto Técnico Simplificado;

d. for constatado, em vistoria, situação de risco iminente à vida, ao meio ambiente ou ao patrimônio;

e. for constatado, em vistoria, o não atendimento das exigências do Código de Proteção Contra Incêndio e

Emergência do Estado de Roraima.

Ass:________________________________________________________

Nome Proprietário ou Responsável pelo uso da edificação

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Ocupação (O)

População (A)

Capacidade da Unidade de Passagem (UP)

Grupo

Divisão

Acessos /

Descargas

Escadas / rampas

Portas

A

A-1, A-2 Duas pessoas por dormitório (C)

60

45

100 A-3 Duas pessoas por dormitório e uma pessoa por 4 m²

de área de alojamento (D)

B Uma pessoa por 15 m² de área (E) (G)

C Uma pessoa por 5 m² de área (E) (J) (M)

100

75

100 D Uma pessoa por 7 m² de área (L)

E

E-1 a E-4 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de aula(F)

E-5, E-6 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de aula (F) 30 22 30

F

F-1, F-10 Uma pessoa por 3 m² de área

100

75

100 F-2, F-5, F-8 Uma pessoa por m² de área (E) (G) (N)

F-3, F-6, F-7, F-9 Duas pessoas por m² de área (G) (1:0,5 m²)

F-4 Uma pessoa por 3 m² de área (E) (J) (F)

G

G-1, G-2, G-3 Uma pessoa por 40 vagas de veículo 100

60

100

G-4, G-5 Uma pessoa por 20 m² de área (E)

H

H-1, H-6 Uma pessoa por 7 m² de área (E) 60 45 100

H-2 Duas pessoas por dormitório (C) e uma pessoa por 4 (E)

m² de área de alojamento

30

22

30

H-3 Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa por 7 m² de área de ambulatório (H)

H-4, H-5 Uma pessoa por 7 m² de área (F) 60 45 100

I Uma pessoa por 10 m² de área 100

60

100

J Uma pessoa por 30 m² de área(J)

L

L-1 Uma pessoa por 3 m² de área 100

60

100

L-2, L-3 Uma pessoa por 10 m² de área

M

M-1 + 100 75 100

M-3, M-5 Uma pessoa por 10 m² de área 100 60 100

M-4 Uma pessoa por 4 m² de área 60 45 100

Dados para o dimensionamento das saídas de emergência

Notas:

(A) os parâmetros dados nesta tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população (ver 5.3);

(B) as capacidades das unidades de passagem (1 UP = 0,55 m) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída

descendente;

(C) em apartamentos de até 2 dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório: em apartamentos maiores (3

e mais dormitórios), as salas, gabinetes e outras dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para

empregadas) são considerados como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma pessoa

para cada 6 m² de área de pavimento;

(D) alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10 m²;

(E) por ”Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco, conforme terminologia da NT 03;

quando discriminado o tipo de área (por ex.: área do alojamento), é a área útil interna da dependência em questão;

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(F) auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados

nos grupos de ocupação F-5, F-6 e outros, conforme o caso;

(G) as cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações B, F-6 e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é,

uma pessoa por 7 m² de área;

(H) em hospitais e clínicas com internamento (H-3), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área calculada por

leito, a área de pavimento correspondente ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7 m²;

(I) o símbolo “+” indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (não cobertos por esta NT);

(J) a parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C;

(K) para ocupações do tipo Call-center, o cálculo da população é de uma pessoa por 1,5 m² de área;

(L) para a área de Lojas adota-se no cálculo “uma pessoa por 7 m² de área”;

(M) para o cálculo da população, será admitido o leiaute dos assentos fixos (permanente) apresentado em planta.

(N) para a classificação das ocupações (grupos e divisões), consultar a tabela 1 da LC 082/04;

(O) para a ocupação “restaurante dançante” e “ salão de festas” onde há mesas e cadeiras para refeição e pista de dança, o

parâmetro para cálculo de população é de 1 pessoa por m² de áre;.

(P) para os locais que possuam assento do tipo banco (assento comprido, para várias pessoas, com ou sem encosto) o

parâmetro para cálculo de população é de 1 pessoa por 0,50 m linear, mediante apresentação de leiaute.

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Anexo E

Distâncias máximas a serem percorridas

Grupo e divisão de ocupação Pavimento Saída única Mais de uma saída

A - Residencial

B - Serviço de hospedagem

de saída da edificação 45 m 55 m

demais pavimentos 40 m 50 m

C - Comercial

D - Serviço profissional

E - Educacional e cultura física

F - Local de reunião de público

G-3 - Local dotado de abastecimento de combustível

G-4 - Serviço de conservação, manutenção e reparos

G-5 - Hangares

H - Serviço de saúde e institucional

L - Explosivos

M - Especial

de saída da edificação

40 m

50 m

demais pavimentos 30 m 40 m

I-1 - Indústria (carga de incêndio até 300 MJ/m²)

J-1 - Depósito de material incombustível

de saída da edificação

80 m

120 m

demais pavimentos 70 m 110 m

G-1 - Garagem sem acesso de público e sem abastecimento

G-2 - Garagem com acesso de público e sem abastecimento

J-2 - Depósito (com carga de incêndio de até 300 MJ/m²)

de saída da edificação

50 m

60 m

demais pavimentos 45 m 55 m

I-2 - Indústria (carga de incêndio entre 300 e 1.200 MJ/m²)

I-3 - Indústria (carga de incêndio superior a 1.200 MJ/m²)

J-3 - Depósito (carga de incêndio entre 300 e 1.200 MJ/m²)

J-4 - Depósito (carga de incêndio acima de 1.200 MJ/m²)

de saída da edificação

40 m

50 m

demais pavimentos 30 m 40 m

Fonte: Norma Técnica 11/2005 – Saídas de emergência.

Nota: para detalhamento da classificação das edificações, consultar a Tabela 1 da Lei Complementar 082 de 17 de

dezembro de 2004 – Código de Proteção Contra Incêndio e Emergência.

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Anexo F

Classes dos materiais de acabamento e revestimento

FINALIDADE do MATERIAL

Piso

Acabamento

Revestimento

Parede e divisória

Acabamento

Revestimento

Teto e forro

Acabamento

Revestimento Grupo / divisão

B – Serviço de hospedagem;

H – Serviços de saúde e institucional.

Classe I, II-A, III-A ou IV-A

Classe I, II-A ou III-A1

Classe I ou II-A

F – Local de reunião de público;

L – Explosivos. Classe I, II-A, III-A ou IV-A Classe I ou II-A Classe I ou II-A

Fonte: Norma Técnica 10/2005- Controle de material de acabamento e revestimento.

Notas: 1 – Exceto para revestimentos que serão Classe I ou II-A.

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Anexo G

Afastamentos de segurança para central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

Tabela de afastamentos de segurança (m)

Capacidade

individual

do

recipiente

Divisa de propriedades

edificáveis / edificações

(d, f, g, h)

Entre

recipientes

Aberturas abaixo da

descarga da válvula de

segurança (k)

Fontes de ignição e outras

aberturas (portas e janelas)

(j)

Produtos

tóxicos,

perigosos,

inflamáveis

e chamas

aberta

(i)

Materiai

s

combus-

tíveis Super-

fície

(a, c, e)

Enterrados/

Aterrados

(b)

Abasteci

dos no

local

Trocáveis Abastecidos

no local Trocávei

s

Até 0,5 0 3 0 1 1 3 1,5 6 3

> 0,5 a 2 1,5 3 0 1,5 - 3 - 6 3

> 2 a 5,5 3 3 1 1,5 - 3 - 6 3

> 5,5 a 8 7,5 3 1 1,5 - 3 - 6 3

> 8 a 120 15 15 1,5 1,5 - 3 - 6 3

> 120

22,5

15

¼ da soma

dos diâme-

tros adjacen-

tes

1,5

-

3

-

6

3

Notas:

a) Nos recipientes de superfície, as distâncias apresentadas são medidas a partir da superfície externa do recipiente mais próximo. A

válvula de segurança dos recipientes estacionários deve estar fora das projeções da edificação, como telhados, balcões, marquises;

b) A distância para os recipientes enterrados/aterrados deve ser medida a partir da válvula de segurança, enchimento e indicador de nível máximo. Caso o recipiente esteja instalado em caixa de alvenaria, esta distância pode ser reduzida pela metade, respeitando um mínimo de 1 m do costado de recipiente para divisa de propriedades edificáveis/edificações;

c) As distâncias de afastamento das edificações não devem considerar projeções de complementos ou partes destas, como telhados, balcões, marquises;

d) Em uma instalação, se a capacidade total com recipientes até 0,5 m³ for menor ou igual a 2 m³, a distância mínima continuará sendo de 0 m; se for maior que 2 m³, considerar:

no mínimo 1,5 m para capacidade total > 2 m³ até 3,5 m³;

no mínimo 3 m para capacidade total > 3,5 m³ até 5,5 m³;

no mínimo 7,5 m para capacidade total > 5,5 m³ até 8 m³;

no mínimo 15 m para capacidade total acima de 8 m³.

Caso o local destinado à instalação da central que utilize recipientes de até 0,5 m³ não permita os afastamentos acima, a central pode ser subdividida com a utilização de paredes divisórias resistentes ao fogo com TRF mínimo de 2 h de acordo com NBR 10636, com comprimento e altura de dimensões superiores ao recipiente. Neste caso, deve-se adotar o afastamento mínimo referente à capacidade total de cada subdivisão.

Para recipientes até 0,5 m³, abastecidos no local, a capacidade conjunta total da central é limitada em até 10 m³.

e) No caso de existência de duas ou mais centrais de GLP com recipiente de até 0,5 m³, estas devem distar entre si, no mínimo, 7,5 m, exceto quando instaladas ou localizadas em área exclusiva com volume total atendendo aos limites da alínea d (desta Tabela);

f) Para recipientes acima de 0,5 m³, o número máximo de recipientes deve ser 6. Se mais que uma instalação como esta for feita, deve distar pelo menos 7,5 m da outra;

g) A distância de recipientes de superfície de capacidade individual de até 5,5 m³, para edificações/divisa de propriedade, pode ser reduzida à metade, desde que sejam instalados no máximo 3 recipientes. Este recipiente ou conjunto de recipientes deve estar pelo menos 7,5 m de qualquer outro recipiente com capacidade individual maior que 0,5 m³;

h) Os recipientes de GLP não podem ser instalados dentro de bacias de contenção de outros combustíveis;

i) No caso de depósitos de oxigênio e hidrogênio, os afastamentos devem ser conforme tabelas específicas, respectivamente;

j) Para recipientes transportáveis contidos em abrigos com no mínimo paredes laterais e cobertura, a distância pode ser reduzida à metade;

k) Todas as aberturas de dutos de esgoto, águas pluviais, poços, canaletas, ralos que estiverem localizadas abaixo da válvula de segurança devem atender aos afastamentos prescritos na Tabela.

l) Todos os afastamentos de segurança acima descritos poderão ser computados pela somatória das distâncias desde que haja a interposição de paredes corta-fogo.

Fonte: Norma Técnica – 28/2005 – Manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás liquefeito de

petróleo (GLP).