coreografias gospel 12ª apostila

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Olá, queridos!

A paz do Senhor Jesus!

Estamos aqui mais uma vez para falar sobre a Dança Cristã e dessa vez, abordaremos um assunto muito discutido:

A Montagem de uma Coreografia!

Muitos são os Ministérios que, mesmo dançando há tanto tempo ainda tem dúvidas para elaborar uma coreografia.

Estaremos falando sobre:

A escolha do repertório

Como montar uma coreografia

Noção de espaço

Divisão coreográfica e etc..

Esperamos mais uma vez estar ajudando a todos vocês!

Nosso e-mail para contato: [email protected]

Estejam à vontade para nos contatar a qualquer momento.

Deus os abençoe!

Cíntia Tavares

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Escolha da música

Um dos maiores erros que vemos hoje é “Escolher uma música somente por achá-la bonita.”

Devemos levar em consideração ritmo, harmonia e melodia da música!

Muitos Ministérios tem pecado nisso e às vezes, a coreografia não fica bem elaborada porque a música não é própria para ser coreografada.

Então, quais os requisitos que devemos avaliar antes de escolher uma música para montar uma coreografia?

Vamos a eles:

A letra da Música

Não se pode pegar qualquer música e querer coreografá-la. Devemos analisar a mensagem que essa música transmite.

Pense no público que irá assistir, e qual seriam os objetivos que gostaria de alcançar nesta coreografia. Pense no local onde será realizado, bem como nos ministros que irão participar.

Você deve anotar a letra da música em uma folha e ir desmembrando as estrofes. Procure analisar cada frase para que quando você começar a criar os passos, nada fuja da ordem que a música passa.

Divida a música em Introdução, estrofes e refrão para facilitar sua assimilação.

Ouvir muitas vezes a música escolhida é fundamental no processo de criação. Ouça centenas de vezes. Saiba a letra, que momento você gosta mais, as frases musicais que te inspiram. Mas nunca monte uma coreografia que você não conheça a música. Não dará certo! A música deve inspirar sua criatividade, motivar os movimentos. Você deve se sentir realmente a direção de Deus e sentir ainda a presença do Espírito Santo. Não tenha medo de escolher uma música inesperada e diferente. Algumas vezes arriscar (com sabedoria) pode ser gratificante. Ouça artistas novos ou de países diferentes, mas sempre de autores e interpretes cristãos. Não dance músicas seculares. Elas não são inspiradas pelo Espírito Santo e, na maioria das vezes são oferecidas a “deuses” estranhos.

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Jamais pegue uma música apenas porque você gosta, e de última hora, não deixe de compartilhar com os ministros que irão dançar com você. Às vezes, por se escolher a música errada, a inspiração para montar a coreografia não vem, ela fica distante de você, e é por isso que muitas vezes a gente não sabe que passos usar na coreografia, porque a música não representa nada, não passa nenhuma mensagem e o Espírito Santo não atua. Ore sempre antes de qualquer escolha!!! Elabore os passos de acordo com o Grupo que irá Ministrar

Ao criar uma coreografia não pense só em você, afinal é uma Coreografia e não um Espontâneo. Compartilhe com seu grupo a música escolhida e repasse para eles antes de iniciar a coreografia, para que também eles se familiarizem com a música escolhida. Eles precisam sentir a mesma afinidade com a música para que o ensaio seja proveitoso. Pense em grupo, mas não monte coreografias em grupo. É muito mais proveitoso quando se monta uma coreografia sozinha ou no máximo com mais uma pessoa para depois passar a coreografia já pronta para o grupo. Se ganha tempo e a tendência é que fique muito mais rica do que se várias pessoas opinarem ao mesmo tempo. Ficar colocando e tirando passos pode mostrar insegurança e falta de propriedade durante o processo, assim como dificultar a sequência dos passos. Leve em consideração as limitações de cada ministro, sempre existem aqueles que têm mais dificuldade em gravar as sequências. Não queira elaborar passos que “alguns ministros” conseguirão executar e outros não... pense no conjunto! É muito importante que todos se sintam seguros para executar os movimentos. Não faça alterações demais na coreografia. Fazê-lo pode frustrar os ministros e acarretar um estresse nos ensaios. Faça apenas as mudanças necessárias e com bastante antecedência! Não acabe de montar uma coreografia quase no dia da apresentação, é sempre bom deixá-la pronta pelo menos 60 dias antes da apresentação. Você precisa levar em conta os dias que terão para ensaiar, treinar e limpar a coreografia. Após terminar de montar a coreografia, ensaie ainda mais, limpando cada movimento, faça isso quantas vezes forem necessárias. Uma coreografia precisa estar limpa, não pode haver movimentos desiguais, tanto na execução, quanto na expressividade e

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ninguém vai sentir a mensagem que eles estão contando por meio da dança se eles não transmitirem as emoções certas e estiverem seguros do que estão fazendo. Ensaie em duplas ou em trios. Dependendo da quantidade de pessoas que seu ministério possui, ficará difícil limpar uma coreografia com todos dançando juntos. Então, divida o grupo e passe com duplas ou com trios. Ficará mais fácil detectar as falhas e corrigi-las! Caso haja dificuldades, seja flexível e esteja aberto para alterações caso algo não esteja dando certo. Não tenha medo de aceitar sugestões. É muitíssimo importante trabalhar a expressão corporal e facial. Precisamos passar a mensagem que a música produz através do nosso olhar e de nosso corpo. Já imaginaram ministrar um louvor que fala de dor sorrindo? Não iremos conseguir passar para as pessoas o real sentido da mensagem proposta! Exercitem!!!

Noção de espaço

É muito importante saber aproveitar os espaços para se elaborar uma coreografia. Não fique preso apenas a um determinado local. Vemos muitas coreografias centralizadas, como se as pessoas estivessem presas ao centro do local. Existem lados (direito e esquerdo), diagonais, extremidades... Tudo isso deve ser explorado para enriquecer sua coreografia! Na hora do ensaio, desenhe a posição de cada ministro para que eles possam ir se acostumando com seus lugares. È fundamental que os ministros tenham noção de espaço e não ultrapassem os limites impostos. Cada um deve ter total segurança em executar os movimentos em seu espaço determinado, sem trombar nos colegas ou bater nos companheiros. Caso alguém tenha essa dificuldade é bom treinar. Marque um local no chão com fita crepe para saber que ali é seu espaço e execute por várias vezes o mesmo movimento em sair do local marcado. É um ótimo exercício! Toda Coreografia tem início, desenvolvimento e final

É preciso respeitar todas as fases da coreografia para que ela fique clara e todos possam compreender a mensagem!

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• Introdução da música – é o início da coreografia! Procure ser criativo para que sua coreografia prenda a atenção das pessoas.

Monte a coreografia passo a passo bem devagar. Acelere a montagem quando a parte dada já estiver bem fixada na mente e vá montando o restante quando estiver seguro.

• Desenvolvimento da música – são as estrofes! Se a música for grande e as mesmas estrofes se repetirem, mude os gestos. Evite ser repetitivo, pois isso enfada as pessoas. Imagine uma música de 6 minutos onde um grupo repete por 3 ou 4 vezes o mesmo gesto? Torna-se algo muito previsível, não prende a atenção das pessoas e, por não acharem interessante, elas acabam por não prestar atenção a letra da música. Uma boa dica para enriquecer sua coreografia é usar elementos de apoio. Mas cuidado para não deixar que estes elementos sejam mais importantes que a própria coreografia. Os elementos servem apenas para dar um toque diferente e artifícios visuais na ministração. Objetos de apoio devem fazer sentido e combinar com o estilo da dança. Eles nunca devem tirar o foco das pessoas para outras coisas se não a própria Ministração!

• Final – Encerramento da música É tão importante quanto qualquer outra parte da coreografia. Não adianta uma bela ministração se pecarmos no final da música. Geralmente, o encerramento varia de canção para canção. Músicas fortes pedem um final mais enérgico e as músicas mais suaves e serenas, um final mais clássico! È importante estar atento a estas regras para não errar na escolha do final. As possibilidades são inúmeras, seja criativo!

Construindo minha Coreografia

Muitas dúvidas surgem quando começamos a criar uma coreografia e uma das principais é: “que passo eu coloco e em que momento”, “como montar uma coreografia sem fazer tantas repetições ou deixar a coreografia monótona e sem dinâmica?” É normal se sentir meio perdido, mas peçam ao Espírito Santo que os oriente e os dê criatividade para elaborar os passos e as sequências. Ele nunca nos desampara!

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Seja paciente, não pense que tudo irá fluir de uma só vez. Muita das vezes, não funciona dessa forma e podemos levar dias para elaborar uma coreografia. Por este motivo, o tempo hábil é extremamente necessário! Comece fazendo os passos, movimentos ou sequências diferentes, mesmo que você ache algo bobo ou simples. Geralmente, nestas brincadeiras sempre somos surpreendidos por maravilhosas criações. A timidez não pode acontecer nestes casos, pois precisamos nos sentir livres e soltos. É sempre bom você coreografar as partes mais importantes da música e depois fazer as ligações entre elas, pois fica mais fácil de ter noção daquilo que esta montando e as composições coreográficas que esta fazendo. Escolha algumas partes da música para serem destacadas, partes onde você pode elaborar algo diferente e que traga um enriquecimento para a coreografia. Em uma coreografia não há necessidade de todos sempre fazerem a mesma coisa. Você pode destacar algumas partes para solos, duplas, trios ou quartetos. Uma ótima dica também é assistir apresentações, vídeos e ensaios. Mas tenha sempre o cuidado de se “inspirar” e não “copiar”. Cada coreógrafo deve ter sua própria identidade e não viver à sombra de outros!

Recursos para utilização na coreografia

• Espelhado

É quando um ou mais ministros ficam de frente para o outro e fazem os mesmos movimentos. Pode ser executado também de lado ou de costas. O efeito que se dá é muito bonito apesar da simplicidade!

• Sombreamento Quando um ministro atrás do outro executa o mesmo movimento, dando uma idéia de sombra. Para que o efeito seja mais real é indicado que seja executado com pessoas mais o menos da mesma estatura e estética.

• Multidireções É quando cada ministro (em alguma determinada parte da coreografia) executa os movimentos em direções variadas. Eles podem executar os mesmos passos ou não, isso vai depender da criatividade de cada um.

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• Cânon Na dança, cânon está associado à ideia de continuidade do mesmo movimento ou de movimentos diferentes, mas com a sobreposição de partes distintas em tempos distintos. O que caracteriza este movimento é o tempo em que se inicia a movimentação de cada subgrupo ou de cada bailarino. É como uma reação em cadeia ou efeito dominó.

• Círculo Trata-se de executar movimentos em círculo para dentro, para fora, deitados, de pé, etc... as possibilidades são inúmeras.

• Contraste Simultâneo São movimentos ou sequências de movimentos diferentes, realizados ao mesmo tempo ou um após o outro. Por exemplo, os ministros executam a elevação de um dos braços, sendo que um grupo eleva o braço esquerdo e o outro, o braço direito. Este termo refere-se a movimentações ou sequencias diferentes realizadas pelos ministros ou entre grupos diferentes ao mesmo tempo.

• Níveis Pode ser usado na coreografia ou espontâneos, o mesmo movimento em níveis diferentes. Causa um efeito lindo na adoração! O mesmo movimento de joelhos, mesmo movimento em nível médio, o mesmo movimento em nível alto. Pode ser realizado na horizontal e na vertical.

• Foto Movimentos em sequência com paradas, os movimentos podem ser realizados por cada um de maneiras diferentes ou iguais, desde que a parada ocorra ao mesmo tempo por todos os ministros.

• Nível alto, médio e baixo São recursos bastante utilizados na dança para o embelezamento da Coreografia. No nível alto, os movimentos são executados de pé pelos ministros. No nível médio os movimentos são executados entre os níveis alto e baixo, e o ministro pode estar de joelhos, de pé com o tronco abaixado, de pé com os joelhos flexionados, sentado com os pés e os troncos afastados do chão. No nível baixo os movimentos são executados em contato com o chão, deitado ou sentado. E por fim, uma das partes mais importantes da coreografia, a limpeza. Os movimentos precisam estar perfeitos, mesmo não tendo muita técnica, mais a limpeza mostra na coreografia segurança nos ministros, passa bem melhor a mensagem quando a coreografia esta sincronizada, faz com que os ministros se sintam firmes naquilo que está sendo executado.

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A Limpeza é feita devagar, movimento por movimento, e se precisar dividir sua turma em dois ou mais grupos para visualizar melhor, divida. Faça isso e não tenha pressa! A paciência é fundamental tanto para o coreógrafo, quanto para os ministros. A prática leva à perfeição!!! Lembrem-se: Deus dá o dom, mas precisamos nos aperfeiçoar! Ficar olhando para o céu achando que os passos virão fresquinhos de graça não irá acontecer. Faça a sua parte, se esforce, estude, busque por seu ministério! As aulas de dança são fundamentais para criação. Se você não faz aula, realmente não conhece muitos passos, tem pouca criatividade e tudo começa a ficar repetitivo e cansativo. Muitas são as opções hoje em dia, até cursos on line, aulas no You Tube também vão ajudar. Não há desculpa!!! Quanto mais você pratica, mais a criação vem e de forma natural. Participar de cursos, congressos, oficinas ou workshops, ajudam nas inspirações e criatividade. Se dedicar é sempre bom, assim como inovar. Não esqueça que Deus faz a parte Dele, mas você precisa fazer a sua parte. ESTUDE!

DEUS MERECE O NOSSO MELHOR!