cópia de capitulo 04 - local da operacao icms (sefaz-pe)

Upload: luccioflavio

Post on 07-Jul-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    1/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 65

    4. LOCAL DA OPERAÇÃO E DA PRESTAÇÃO

    É de grande importância o local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do ICMSe definição do estabelecimento responsável. Definido o local da operação que ocorreu o fato gerador,podemos precisar quem é o sujeito ativo da obrigação tributária.

    4.1. LOCAL DA OPERAÇÃO

    4.1.1. REGRA GERAL

    Conforme o art. 11, I, “a”, da Lei Complementar nº 87/96, a regra geral do local da operação paracobrança do ICMS e definição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, éo do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador.  

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:

    a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;

    Estando previsto no art. 5º, I, “a”, do Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS de Pernambuco).

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:

    a) o do estabelecimento onde se encontre no momento da ocorrência do fato gerador;

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é o doestabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador.

    EXEMPLO: O estabelecimento “X” localizado no Estado de Alagoas possui mercadoria armazenada no Estadode Pernambuco e vende a respectiva mercadoria para um contribuinte pernambucano. No momento daocorrência do fato gerador a mercadoria encontrava-se em Pernambuco. Logo o local da operação éPernambuco, pertencendo a este Estado (sujeito ativo) o ICMS devido na operação.

    4.1.2. REGRA ESPECIAL

    4.1.2.1. ESTABELECIMENTO QUE TRANSFIRA A PROPRIEDADE

    De acordo com o art. 11, I, “c”, da Lei Complementar nº 87/96, o local da operação para os efeitos da

    cobrança do ICMS e definição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem éo do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por eleadquirida no País e que por ele não tenha transitado.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.....................................c)  o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por eleadquirida no País e que por ele não tenha transitado;

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    2/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 66

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS de Pernambuco) está previsto no art. 5º, I, “b”. 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.....................................b)  o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por eleadquirida e que por ele não tenha transitado, observando-se, quanto a esta regra:

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é o doestabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria porele adquirida no País e que por ele não tenha transitado.

    Essa hipótese não se aplica às mercadorias recebidas em regime de depósito de contribuintede Estado que não o do depositário, ou seja, só é aplicável quando o depositante e

    depositário da mercadoria encontram-se localizados em um mesmo Estado.

    EXEMPLO: Uma empresa X deposita mercadoria em um armazém geral. Posteriormente, vende a mercadoriapara a empresa Y que deixa depositada no mesmo armazém geral. Não houve uma circulação física, e sim umacirculação jurídica. Nessa hipótese considera-se o local da operação o do estabelecimento transmitente datitularidade, ou seja, o estabelecimento X  (depositante). Entretanto, se a empresa X  e o armazém geralestiverem localizados em Estados diferentes, a regra não será aplicável, sendo considerado local da operação odo estabelecimento onde estiver depositada a mercadoria.

    4.1.2.2. ARMAZÉM GERAL OU DEPÓSITO FECHADO DO PRÓPRIO CONTRIBUINTE

    O art. 11, § 5º, da Lei Complementar nº 87/96 estabelece que o local da operação para os efeitos dacobrança do ICMS e definição do estabelecimento responsável, quando a mercadoria   for remetida

    para armazém geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posteriorsaída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar aoestabelecimento remetente.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:.....................................§ 5º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte, nomesmo Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se pararetornar ao estabelecimento remetente.

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS de Pernambuco) está previsto no art. 5º, I, “c”: 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.....................................c)  o do estabelecimento remetente-depositante, na hipótese de a mercadoria sair diretamente do depósitofechado ou armazém-geral, quando estes e o depositante estiverem situados neste Estado, salvo se pararetornar ao estabelecimento remetente;

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é o doestabelecimento remetente-depositante, na hipótese de a mercadoria sair diretamente do

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    3/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 67

    depósito fechado ou armazém-geral, quando estes e o depositante estiverem situados nesteEstado, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente. 

    EXEMPLO: O estabelecimento “X”  tem mercadoria armazenada em armazém-geral ou depósito fechadosituado dentro do Estado. A mercadoria é vendida e sai diretamente do local de armazenamento. Nesta hipóteseo local da operação ocorre no estabelecimento “X” (remetente-depositante).

    ESQUEMATIZAÇÃO DA REMESSA DE MERCADORIA PARA ARMAZÉM GERAL OU DEPÓSITO FECHADO

    NO MESMO ESTADO: PERNAMBUCO

    Não Incidência do ICMS Incidência do ICMS

    1 DEPÓSITO FECHADO 3 Remetente-Depositante Outro Estabelecimento

    2  ARMAZÉM-GERAL 

    Não Incidência do ICMSLOCAL DA OPERAÇÃO

     __________________________

    PARA OUTRO ESTADO

    ATENÇÃO!!! A hipótese de ser o estabelecimento remetente-depositante o local da operação, não se aplica àsmercadorias recebidas em regime de depósito de contribuinte localizado em outra Unidade da Federação quenão o do depositário. Só é aplicável quando o depositante e depositário da mercadoria encontram-se localizadosem um mesmo Estado (art. 11, § 1º, Lei Complementar nº 87/96 e art. 5º, I, “c”, do Decreto nº 14.876/91).

    PERNAMBUCO BAHIA 

    Incidência do ICMS Incidência do ICMS

    1  3 Remetente-Depositante ARMAZÉM-GERAL Outro Estabelecimento

    LOCAL DA OPERAÇÃO LOCAL DA OPERAÇÃO 

    LEGENDA: 1. Saída da Mercadoria / 2. Retorno da Mercadoria / 3. Venda da Mercadoria

    4.1.2.3. ATIVIDADES INTEGRADAS

    O no art. 5º, I, “d”, do Decreto nº 14.876/91  (Regulamento do ICMS de Pernambuco), estabelece queo local da operação para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimentoresponsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é aquele onde for realizada cada atividade deindustrialização, produção ou comercialização, na hipótese de atividades integradas.

    Essa hipótese não tem previsão na Lei Complementar nº 87/96.DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.....................................d) aquele onde for realizada cada atividade de industrialização, produção ou comercialização, na hipótese deatividades integradas, (...);

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é  aquele onde

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    4/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 68

    for realizada cada atividade de industrialização, produção ou comercialização, na hipótese deatividades integradas.

    EXEMPLO: Um contribuinte produz cana-de-açúcar (estabelecimento produtor) e este produto são utilizadoscomo matéria-prima na usina de açúcar (estabelecimento industrial) pertencente ao mesmo contribuinte.Ocorrendo o fato gerador nos estabelecimentos produtor e industrial. Essas atividades são integradas, ummesmo contribuinte possui mais de um estabelecimento, e a mercadoria, produzida por um é necessária àatividade do outro.

    ATIVIDADES INTEGRADAS

    ESTABELECIMENTO PRODUTOR  ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL 

    Cana-de-Açúcar Açúcar

    4.1.2.4. MERCADORIA OU BEM IMPORTADO DO EXTERIORI  –  CONSTITUIÇÃO FEDERAL:  A Constituição Federal de 1988 em seu art. 155, § 2.º, IX, “a”,estabelece que o ICMS incidirá também sobre a entrada de bem ou mercadoria importados doexterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquerque seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto aoEstado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ouserviço.

    A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela EC nº 3/93).....................................II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e

    intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (Redaçãodada pela EC nº 3/93).....................................§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela EC nº 3/93).....................................IX - incidirá também:

    a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda quenão seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre oserviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou oestabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço; (Redação dada pela EC nº 33/2001)

    II – LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL: A Lei Complementar nº 87/96 em seu art. 11, I, “d” e“e” estabelece que o  local da operação para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem importado do exterior, será o doestabelecimento onde ocorrer a entrada física  e do domicílio do adquirente, quando nãoestabelecido.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.....................................d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;

    e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72ixahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72ixahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    5/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 69

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS de Pernambuco) está previsto no art. 5º, I, “e”. 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.....................................e) no caso de mercadoria ou bem importado do exterior:.....................................2.1. o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física; 

    2.2. o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido;

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem importado doexterior, é o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física e o do domicílio do adquirente,quando não estabelecido. 

    EXEMPLO: Um contribuinte de Goiás importa mercadoria do exterior, entretanto, ela é desembarcada no porto

    de Vitória - ES. Sendo a mercadoria vendida a um contribuinte de Pernambuco. O local da operação será o doestabelecimento onde ocorrer a entrada física, que será o Estado de Pernambuco, sendo o ICMS devido a esteEstado.

    PERNAMBUCO LOCAL DA OPERAÇÃO 

    “B” (RECEBEDOR) 

    GOIÁS

    “A” (IMPORTADOR) 

    ESPÍRITO SANTO

    DESEMBARAÇO ADUANEIRO  FATO GERADOR  ICMS

    III  –  JURISPRUDÊNCIA: Quanto ao ICMS da importação, ocorre divergência entre a legislaçãotributária do ICMS (Lei Complementar nº 87/96, Leis Ordinárias do ICMS e os Regulamentos doICMS) e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF). O tribunal entende que é o jurídico. Jáa legislação tributária do ICMS estabelece que é o físico.

     A dúvida é qual Estado pertence esse ICMS. Tendo como divergência a redação e interpretação daLei Complementar nº 87/96 e dos artigos da Constituição Federal de 1988 pelo Supremo TribunalFederal (STF).

     A Constituição Federal de 1988 prescreve que caberá o ICMS "ao Estado onde estiver situado odomicílio ou o estabelecimento do DESTINATÁRIO DA MERCADORIA".

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:.................................§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:.................................IX - incidirá também:

    a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que nãoseja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestadono exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o ESTABELECIMENTO DODESTINATÁRIO DA MERCADORIA, BEM ou serviço; (Redação dada pela EC nº 33/2001)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72ixahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72ixa

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    6/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 70

    Já a Lei Complementar nº 87/96 e o Regulamento do ICMS de Pernambuco (Decreto nº 14.876/91)estabelecem que  “o ICMS será devido ao Estado onde esteja localizado o estabelecimentoonde OCORRER A ENTRADA FÍSICA". 

     A dúvida surge quando o importador desembaraça a mercadoria em outro Estado, e lá mesmo, amercadoria é vendida, sem que tenha circulado fisicamente pelo estabelecimento importador.

    Vale ressaltar, que o Supremo Tribunal Federal (STF) na decisão (RE 405.457/SP), que teve comorelator o ministro Joaquim Barbosa, firmou entendimento de que o ICMS na importação deve serrecolhido ao Estado em que se situa o IMPORTADOR (DESTINATÁRIO JURÍDICO)  e não aoestabelecimento que é entregue a mercadoria (DESTINATÁRIO FÍSICO). Ou seja, o estabelecimentoque promoveu juridicamente o ingresso do produto em território nacional.

    Pela jurisprudência do STF, o ICMS do desembaraço aduaneiro é devido ao Estado que estálocalizado o estabelecimento importador (destinatário jurídico). Já pelo previsto na legislaçãotributária (Lei Complementar nº 87/96 e no Decreto nº 14.876/91 - Regulamento do ICMS dePernambuco), o ICMS do desembaraço aduaneiro cabe ao Estado em que está situado o

    estabelecimento onde se dá a entrada física da mercadoria.

    CONCURSOS PÚBLICOS

    Para efeito de CONCURSO PÚBLICO  na área fiscal prevalece o que estabelece a legislação tributária (LeiComplementar nº 87/96, leis estaduais e nos Regulamento do ICMS dos Estados e do Distrito Federal), que diz:“Tratando-se de mercadoria ou bem importado do exterior o local da operação ou da prestação, para osefeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é o do ESTABELECIMENTOONDE OCORRER A ENTRADA FÍSICA e o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido”. 

    De modo geral as bancas organizadoras de concurso público, como FCC, ESAF, CESPE e FGV, têm esseposicionamento nas provas para a área fiscal.

     A não ser que a banca organizadora do concurso mencione no enunciado da questão: “Segundo a jurisprudência do STF,...” ou “Conforme a jurisprudência do STF,...”.  Nesse caso, o candidato terá quemarcar a assertiva com a jurisprudência do respectivo do tribunal.

    NÃO ESQUEÇA!!!  Nas provas de legislação tributária estadual, a jurisprudência só é considerada se oenunciado exigir. Deve-se sempre aplicar o que estabelece a legislação do ICMS.

    IV - ORGANIZADORA FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC): Sobre a polêmica da importação demercadoria ou bem do exterior, foi cobrada pela Fundação Carlos Chagas  –  FCC em 2006, umaquestão (nº 36), no concurso público para o cargo de Agente Fiscal de Rendas de São Paulo. Aquestão mostra o entendimento da FCC sobre a matéria.

    36.  (FCC/Agente Fiscal de Rendas-SP/2006)  A Importadora e Comercial O2B LTDA, contribuintepaulista, com inscrição estadual no Cadastro de Contribuintes do Estado de São Paulo, mas não node Pernambuco, negocia a importação de mercadorias por sua matriz localizada na capital paulista eas importa, desembaraçando-as no porto de Recife  – PE, de onde são enviadas diretamente para

    seu cliente, situado no mesmo Estado. Nesse caso,(A) o ICMS incidente na entrada das mercadorias importadas do exterior deve ser recolhido aoEstado de Pernambuco e o imposto decorrente da venda deve ser recolhido ao Estado de SãoPaulo.(B) o ICMS incidente na entrada das mercadorias importadas do exterior deve ser recolhido aoEstado de São Paulo e o imposto decorrente da venda deve ser recolhido ao Estado dePernambuco.(C) ocorrem duas operações, dois fatos geradores do ICMS: entrada de mercadoria importada doexterior e venda de mercadoria ao estabelecimento situado em Pernambuco, cabendo o ICMS, emambas situações, ao Estado de Pernambuco.

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    7/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 71

    (D) ocorrem duas operações, dois fatos geradores do ICMS: entrada de mercadoria importada doexterior e venda de mercadoria ao estabelecimento situado em Pernambuco, cabendo o ICMS, emambas situações, ao Estado de São Paulo.

    (E) não ocorre nenhum fato gerador do ICMS, pois O2B é contribuinte paulista, e não do Estado dePernambuco.

    COMENTÁRIO DA QUESTÃO 36

     A questão diz que a Importadora e Comercial O2B LTDA, contribuinte paulista, com inscriçãoestadual no Cadastro de Contribuintes do Estado de São Paulo, mas não no de Pernambuco,negocia a importação de mercadorias por sua matriz localizada na capital paulista e as importa,desembaraçando-as no porto de Recife – PE, de onde são enviadas diretamente para seu o cliente,situado no mesmo Estado.

    Para resolver a questão vamos utilizar a Lei Complementar nº 87/96 e o Regulamento do ICMS dePernambuco (Decreto nº 14.876/91).

    ESQUEMATIZAÇÃO DA QUESTÃO

    PERNAMBUCO  PERNAMBUCO 

    ESTABELECIMENTO ADQUIRENTE DESEMBARAÇO ADUANEIROEntrada Física da Mercadoria 

    SÃO PAULO

    IMPORTADOR 

    Legenda: Real Simbólica

    Ocorreram dois fatos geradores, um na importação e outro na venda em Pernambuco.

    IMPORTAÇÃO

    2 FATOS GERADORES

    VENDA EM PERNAMBUCO

    O ICMS PERTENCE A SÃO PAULO OU A PERNAMBUCO?

    1º) A questão é saber a qual Estado cabe o ICMS DO DESEMBARAÇO ADUANEIRO (IMPORTAÇÃO). Se pertence ao Estado que está situado o estabelecimento importador (destinatário jurídico) ou o estabelecimentoda entrada física da mercadoria (destinatário físico). Veja que as mercadorias são importadas pela a empresa deSão Paulo dão entrada física no estabelecimento localizado em Pernambuco.

    2º) E saber também, a qual Estado cabe o ICMS NA VENDA INTERNA EM PERNAMBUCO (JÁ DENTRO DOPAÍS).

    1. FATO GERADOR (OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA) 

      IMPORTAÇÃO: O importador das mercadorias está localizado em São Paulo. A entrada dasmercadorias no território nacional se dá por Pernambuco. Onde ocorre o desembaraçoaduaneiro.

     A Lei Complementar nº 87/96 (norma geral do ICMS) no art. 12, IX, estabelece que na importação demercadoria do exterior, considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento do desembaraçoaduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior.

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    8/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 72

    O § 3o do art. 12 da Lei Complementar nº 87/96 estabelece que situação peculiar poderá acontecer,que é na hipótese da entrega da mercadoria ou bem importados do exterior ocorrer antes dodesembaraço aduaneiro.

    Nesse caso considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrega, devendo a autoridaderesponsável, salvo disposição em contrário, exigir a comprovação do pagamento do imposto.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96 

    Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:.................................IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior ;.................................§ 3o Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes do desembaraço aduaneiro,considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo a autoridade responsável, salvo disposição emcontrário, exigir a comprovação do pagamento do imposto.

     A hipótese está prevista no art. 3º, III, do Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS de

    Pernambuco):

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto:...............................III - relativamente à importação do exterior :...............................c) a partir de 01 de novembro de 1996, no desembaraço aduaneiro de mercadoria importada do exterior ,observando-se

    1. após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do exteriordeverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo respectivo desembaraço;

    2. o desembaraço referido no item anterior somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamentodo imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, observado o disposto no art. 600, §§ 6º a 8º, e no Decreto

    nº 19.005/96, de 15 de fevereiro de 1996;

    3. a partir de 01 de janeiro de 2003, na hipótese de a entrega da mercadoria importada do exterior ocorrerantes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador no momento do mencionadodesembaraço, devendo a autoridade responsável, salvo disposição em contrário estabelecida emdecreto do Poder Executivo, exigir a comprovação do pagamento do imposto;

    No momento do desembaraço aduaneiro em Pernambuco ocorre o 1º FATO GERADOR do ICMS. 

      VENDA INTERNA:  A matriz localizada em São Paulo  –  Capital negocia as mercadoriasdesembaraçadas no porto de Recife  – PE, com seu cliente no Estado de Pernambuco, de ondesão enviadas diretamente para ele.

    Veja que ocorreu a transmissão da propriedade da mercadoria importada antes de sua entrada no

    estabelecimento importador.

     A transmissão é equiparada a saída para efeito de cobrança do ICMS. Com isso, ocorre outro fatogerador em Pernambuco. Referente à venda do importador ao cliente pernambucano. É o 2º FATOGERADOR do ICMS.

     A Lei Complementar nº 87/96 não tem previsão dessa hipótese. Entretanto, o Regulamento do ICMSde Pernambuco possui essa hipótese.

    O Regulamento do ICMS de Pernambuco (Decreto nº 14.876/91)  traz em seu art. 3º, § 1º, II, queocorre fato gerador do ICMS (equipara-se à saída)  a transmissão da propriedade de mercadoriaestrangeira, efetuada antes de sua entrada no estabelecimento importador.

    http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%2087-1996?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%2087-1996?OpenDocumenthttp://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=3592&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art600&softpage=Document#JUMPDEST_art600http://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=3592&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art600%a76&softpage=Document#JUMPDEST_art600%C2%A76http://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=3592&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art600%a78&softpage=Document#JUMPDEST_art600%C2%A78http://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=3592&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=Dec19005%2f96&softpage=Document#JUMPDEST_Dec19005/96http://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=3592&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=Dec19005%2f96&softpage=Document#JUMPDEST_Dec19005/96http://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=3592&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=Dec19005%2f96&softpage=Document#JUMPDEST_Dec19005/96http://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=3592&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=Dec19005%2f96&softpage=Document#JUMPDEST_Dec19005/96http://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=3592&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art600%a78&softpage=Document#JUMPDEST_art600%C2%A78http://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=3592&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art600%a76&softpage=Document#JUMPDEST_art600%C2%A76http://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=3592&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art600&softpage=Document#JUMPDEST_art600http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%2087-1996?OpenDocument

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    9/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 73

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto:...............................

    § 1º Equipara-se à saída:...............................II -  a transmissão da propriedade de mercadoria estrangeira, efetuada antes de sua entrada noestabelecimento importador ;

    Nesse caso, o fato gerador equipara-se à saída. Considera-se ocorrido o fato gerador no momentoda transmissão da propriedade e não a saída física da mercadoria. A legislação tributária define essefato gerador como equiparado à saída.

    O fato gerador do ICMS poderá ocorrer na saída da mercadoria, quando ela é movimentadafisicamente para outro estabelecimento. E na transmissão da propriedade, quando ela não émovimentada fisicamente, apenas movimentada juridicamente, de um proprietário para o outro.

    ATENÇÃO!!! É importante ressaltar que a mercadoria estava fora do Estado de São Paulo. E dentro do Estado

    de Pernambuco. Nesse caso, está submetida a legislação tributária pernambucana. E o fato gerador ocorreonde se encontra a mercadoria no momento da transmissão da propriedade da mercadoria. Que é o Estado dePernambuco.

    RESUMINDO: Ocorreram 2 (dois) fatos geradores. Um no desembaraço aduaneiro (importação) e ooutro na venda da mercadoria importada, já dentro do território nacional. E todos no Estado dePernambuco.

    2. LOCAL DA OPERAÇÃO (ESTADO QUE PERTENCE O ICMS) 

    O local da operação tem como finalidade a cobrança do ICMS e definição do estabelecimentoresponsável pelo seu pagamento. Esse local é de grande importância para saber a qual Unidade daFederação pertence o ICMS.

      ICMS DA IMPORTAÇÃO: A Lei Complementar nº 87/96 (norma geral do ICMS) em seu artigo 11,inciso I, alínea “d”, estabelece que o local da operação, tratando-se de mercadoria ou bemimportado do exterior, é o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação  ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................d) importado do exterior, O DO ESTABELECIMENTO ONDE OCORRER A ENTRADA FÍSICA;

    O dispositivo está no art. 5º, I, “e” do Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS de Pernambuco).

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação  ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.....................................e) no caso de mercadoria ou bem importado do exterior :.....................................2.1. O DO ESTABELECIMENTO ONDE OCORRER A ENTRADA FÍSICA;

     

     A Constituição Federal de 1988 prescreve que caberá o ICMS "ao Estado onde estiver situado odomicílio ou o estabelecimento do DESTINATÁRIO DA MERCADORIA".

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    10/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 74

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:.................................

    § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:.................................IX - incidirá também:

    a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que nãoseja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestadono exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o ESTABELECIMENTO DODESTINATÁRIO DA MERCADORIA, BEM ou serviço; (Redação dada pela EC nº 33/2001)

     A legislação tributária do ICMS (Lei Complementar nº 87/96, leis estaduais e nos Regulamento doICMS dos Estados e do Distrito Federal) estabelece que o ICMS será devido ao Estado onde estejalocalizado o estabelecimento onde OCORRER A ENTRADA FÍSICA. Ou seja, o físico.

    Vimos que o Supremo Tribunal Federal (STF) firmou entendimento de que o ICMS na importaçãodeve ser recolhido ao Estado em que se situa o IMPORTADOR (DESTINATÁRIO JURÍDICO) e não aoestabelecimento que é entregue a mercadoria (DESTINATÁRIO FÍSICO).

    Por sua vez, a Fundação Carlos Chagas (FCC) em concurso para a área fiscal considera o que estáprevisto na legislação tributária do ICMS e não a jurisprudência do STF. E no enunciado da questão,a FCC não menciona nada sobre jurisprudência do tribunal.

      ICMS DA VENDA INTERNA: Não existe polêmica na venda interna. O ICMS pertence ao Estado dePernambuco. A mercadoria estava fora do Estado de São Paulo e dentro do Estado dePernambuco. O local da operação é em Pernambuco. Pois, o fato gerador ocorreu emPernambuco.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

     Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do

    estabelecimento responsável, é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:

    a)  O DO ESTABELECIMENTO ONDE SE ENCONTRE, NO MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATOGERADOR;

    Estando transcrito no Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS de Pernambuco).

    DECRETO Nº 14.876/1991 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação  ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:

    a)  O DO ESTABELECIMENTO ONDE SE ENCONTRE NO MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATOGERADOR;

    E o fato gerador ocorre onde se encontra a mercadoria no momento da transmissão dapropriedade da mercadoria. Que é o Estado de Pernambuco.

    Veja que a polêmica só existe quanto ao ICMS da importação. Com relação ao ICMS da vendainterna a legislação é bastante clara.

    Com isso, caberá ao Estado de Pernambuco, além do ICMS da venda interna ao cliente doimportador, também o ICMS da importação, em função do que estabelece a legislação tributária.

    Nesse caso, as alternativas “A”, “B”, “D” e “E” estão ERRADAS.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72ixahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72ixa

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    11/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 75

    De acordo com o gabarito da FCC, a CERTA  é a alternativa “C”,  que diz: “ocorrem duasoperações, dois fatos geradores do ICMS: entrada de mercadoria importada do exterior evenda de mercadoria ao estabelecimento situado em Pernambuco, cabendo o ICMS, emambas situações, ao Estado de Per nambuco”. 

    RESPOSTA: 36-C.

    4.1.2.5. SITUAÇÃO IRREGULAR PELA FALTA DE DOCUMENTAÇÃO FISCAL OUQUANDO ACOMPANHADO DE DOCUMENTAÇÃO INIDÔNEA OU AINDA QUANDOPERTENCENDO A CONTRIBUINTE DE OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃOINGRESSAR NESTE ESTADO SEM DESTINATÁRIO CERTO

    Conforme o art. 11, I, “b”, Lei Complementar nº 87/96, o  local da operação para os efeitos dacobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria oubem, é onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quandoacompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhadode documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) está previsto no art. 5º,I, “f”.  Entretanto, o Regulamento do ICMS de Pernambuco acrescenta ainda a hipótese de amercadoria pertencer a contribuinte de outra Unidade da Federação e ingressar em Pernambucosem destinatário certo.

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................f) aquele onde se encontrar a mercadoria, quando em situação irregular, por estar desacompanhada de NotaFiscal ou com documentação inidônea, ou ainda quando, pertencendo a contribuinte de outra Unidade daFederação, nesta ingressar sem destinatário certo;

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é  aquele ondese encontrar a mercadoria, quando em situação irregular, por estar desacompanhada de

    documentação Fiscal ou com documentação inidônea, ou ainda quando, pertencendo acontribuinte de outra Unidade da Federação, nesta ingressar sem destinatário certo.

    ESSA HIPÓTESE TEM DUAS SITUAÇÕES:

    - MERCADORIA SEM DOCUMENTAÇÃO FISCAL: A mercadoria transita sem documentação fiscal. O local daoperação será considerado onde ela for encontrada pelo Fisco. Se a mercadoria sai do Ceará semdocumentação fiscal, mas é encontrada pelo Fisco em Pernambuco, o local da operação será este Estado e nãoo Ceará;

    - MERCADORIA COM DOCUMENTAÇÃO INIDÔNEA:  A mercadoria transita com documentação fiscalinidônea. O local da operação será considerado onde ela for encontrada pelo Fisco. Se a mercadoria sai doCeará com documentação fiscal inidônea, mas é encontrada pelo Fisco em Pernambuco, o local da operaçãoserá este Estado e não o Ceará;

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    12/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 76

    4.1.2.6. LICITAÇÃO, ARREMATAÇÃO DE MERCADORIA OU BEM IMPORTADOS DOEXTERIOR E APREENDIDOS OU ABANDONADOS

    O art. 11, I, “f”, Lei Complementar nº 87/96, estabelece que o local da operação para os efeitos dacobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria oubem, é aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bemimportados do exterior e apreendidos ou abandonados.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem importados do exteriore apreendidos ou abandonados; (Redação dada pela LC nº 114, de 16.12.2002)

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) está previsto no art. 5º,I, “f”. 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................g) aquele em que ocorrer arrematação, aquisição ou adjudicação, nas hipóteses do art. 3º, X e XI; 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 3º (...)

    .................................X -  na arrematação em leilão ou na aquisição em licitação, promovidos pelo Poder Público, de mercadoria,inclusive importada do exterior, apreendida ou abandonada;

    XI - na adjudicação ou arrematação, em hasta pública, de mercadoria de contribuinte;

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é  aquele emque ocorrer arrematação, aquisição ou adjudicação, nas hipóteses de arrematação em leilãoou na aquisição em licitação, promovidos pelo Poder Público, de mercadoria, inclusiveimportada do exterior, apreendida ou abandonada. E na adjudicação ou arrematação, emhasta pública, de mercadoria de contribuinte.

    EXEMPLO: Mercadoria apreendida (importação ou operação irregular). Na hipótese, a mercadoria será levada aleilão. O local da operação será o da arrematação ou da adjudicação. Outra hipótese é quando há aquisição emlicitação de mercadoria importada e apreendida. O local da operação será o da aquisição.

    4.1.2.7. EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO

    O art. 5º, I, “h”, do Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS de Pernambuco), estabelece que olocal da operação para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimentoresponsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é o do Estado da situação da respectiva orlamarítima, em operações realizadas em plataforma continental, mar territorial ou zona econômicaexclusiva. Essa hipótese não tem previsão na Lei Complementar nº 87/96.

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp114.htm#art11ifhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3x&softpage=Document#JUMPDEST_art3xhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xi&softpage=Document#JUMPDEST_art3xihttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xi&softpage=Document#JUMPDEST_art3xihttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3x&softpage=Document#JUMPDEST_art3xhttps://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp114.htm#art11if

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    13/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 77

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:

    .................................h) o do Estado da situação da respectiva orla marítima, em operações realizadas em plataforma continental, marterritorial ou zona econômica exclusiva;

    RESUMINDO:  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é o do Estadoda situação da respectiva orla marítima, em operações realizadas em plataforma continental,mar territorial ou zona econômica exclusiva.

    EXEMPLO: No caso do Estado possuir plataforma marítima de petróleo. O local da operação relativo à extraçãode petróleo é o Estado da respectiva orla marítima.

    4.1.2.8. OURO  NÃO CONSIDERADO COMO ATIVO FINANCEIRO OU INSTRUMENTO

    CAMBIALO art. 11, I, “h”, da Lei Complementar nº 87/96, estabelece que o local da operação para os efeitosda cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, tratando-se do ouro quandonão considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial, é o do Estado de onde o ouro tenhasido extraído.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................h)  o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou

    instrumento cambial;.................................§ 2º  Para os efeitos da alínea h do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumentocambial, deve ter sua origem identificada.

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) está previsto no art. 5º,I, “i”.

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................

    i) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, em relação à operação em que deixar de ser consideradocomo ativo financeiro ou instrumento cambial;.................................§ 1º Para efeito do disposto na alínea "i" do inciso I do "caput", o ouro, quando definido como ativo financeiro ouinstrumento cambial, terá identificado o local da extração.

    MERCADORIA  INCIDÊNCIA DO ICMS (Estados e DF)

    OURONÃO INCIDÊNCIA DO ICMS (Estados e DF) 

    ATIVO FINANCEIROOU INSTRUMENTO CAMBIAL

    INCIDÊNCIA DO IOF (União) 

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art5ii&softpage=Document#JUMPDEST_art5iihttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art5ii&softpage=Document#JUMPDEST_art5iihttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art5ii&softpage=Document#JUMPDEST_art5ii

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    14/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 78

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é  o do Estadode onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ouinstrumento cambial. O ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial,deve ter sua origem identificada. 

    O ouro quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-seexclusivamente à incidência do IOF (tributo federal). Enquanto permanecer sob custódia deinstituição financeira, o ouro será tratado como ativo financeiro ou instrumento cambial.

    Retirado da custódia, o ouro passa a circular como mercadoria, sujeita à incidência do ICMS.Entretanto, somente na primeira operação com ouro (ativo financeiro ou instrumento cambial) ocorreincidência do IOF.

    4.1.2.9. DESEMBARQUE DE PEIXES, CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS

    De acordo com o art. 11, I, “i”, da Lei Complementar nº 87/96, o local da operação para os efeitos dacobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, na hipótese de captura de peixes,crustáceos e moluscos, é o de desembarque do produto.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) está previsto no art. 5º,I, “j”.

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................

     j) o de desembarque, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;

    Como cada barco de pesca é considerado um estabelecimento autônomo, o local da operação porquestão de ser mais prático para o fisco, foi considerado pelo legislador o local do desembarque dosprodutos.

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem,   é o dedesembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos. 

    EXEMPLO: Quando forem desembarcados peixes, crustáceos ou moluscos, o local da operação não será o dacaptura, mas do desembarque. Se um barco captura peixes, crustáceos e moluscos em Alagoas, masdesembarca em Pernambuco, o local da operação será Pernambuco e não o Estado de Alagoas.

    4.1.2.10. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM ENERGIA ELÉTRICA E PETRÓLEO,LUBRIFICANTES E COMBUSTÍVEIS DELE DERIVADOS

    a) ICMS PLURIFÁSICO: O art. 11, I, “g”, da Lei Complementar nº 87/96, estabelece que nasoperações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis líquidos e

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    15/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 79

    gasosos dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização, o local daoperação para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável,tratando-se de mercadoria ou bem, é o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusiveconsumidor final.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações interestaduaiscom energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não destinados àindustrialização ou à comercialização;

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) está previsto no art. 5º,I, “o”: 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:

    I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................o) o da Unidade da Federação onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operaçõesinterestaduais com energia elétrica e petróleo, bem como lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos delederivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização;

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é o da Unidadeda Federação onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações

    interestaduais com energia elétrica e petróleo, bem como lubrificantes e combustíveislíquidos e gasosos dele derivados, quando não destinados à industrialização ou àcomercialização.

    EXEMPLO: Uma empresa de ônibus de Pernambuco adquire óleo diesel em refinaria de petróleo no Estado doRio de Janeiro, o local da operação para efeito da cobrança do ICMS será o da Unidade da Federação ondeestiver localizado o adquirente (empresa de ônibus), que no caso é o Estado de Pernambuco.

    AQUISIÇÃO DE COMBUSTÍVEL (ÓLEO DIESEL) PARA CONSUMO

    Incidência do ICMS  Não Incidência do ICMS (Imunidade)

    ENTRADA SAÍDA

    PERNAMBUCO  RIO DE JANEIRO 

    Operação Interestadual EMPRESA DE ÔNIBUS REFINARIA DE PETRÓLEO

    ICMS cabe ao Estado consumidor PERNAMBUCO 

    b) ICMS MONOFÁSICO: Na hipótese de incidência em etapa única sobre combustíveis elubrificantes definidos em lei complementar, prevista no art. 155, § 2º, XI I, “h”: “cabe à leicomplementar definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá umaúnica vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto noinciso X, b”.

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    16/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 80

    REGRAS DO ICMS MONOFÁSICO

     A determinação do Estado a que caberá o ICMS segue regras diferentes das regras gerais do plurifásico.

    Segundo o § 4º acrescentado ao art. 155, pela EC nº 33/2001, o ICMS, incidente em etapa única nessas

    operações sobre combustíveis e lubrificantes definidos em lei complementar, será assim distribuído:

    a) nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao estadoonde ocorrer o consumo (art. 155, § 4º, I, da Constituição Federal de 1988);

    b) nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes ecombustíveis não derivados de petróleo  (p. ex., Álcool Combustível), o ICMS será repartido entre osEstados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com asdemais mercadorias (art. 155, § 4º, II, da Constituição Federal de 1988);

    c)  nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis nãoderivados de petróleo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem. (art. 155, §4º, III, da Constituição Federal de 1988) 

    RESUMO DA OPERAÇÃO INTERESTADUAL COM PETRÓLEO, INCLUSIVE LUBRIFICANTES,

    COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS DELE DERIVADOS, E ENERGIA ELÉTRICAOPERAÇÃO INTERESTADUAL COM PETRÓLEO, INCLUSIVE LUBRIFICANTES, COMBUSTÍVEIS

    LÍQUIDOS E GASOSOS DELE DERIVADOS, E ENERGIA ELÉTRICA

    NÃO DESTINADA À INDUSTRIALIZAÇÃO OU À COMERCIALIZAÇÃO.

    LOCAL DA OPERAÇÃO

    RIO DE JANEIRO PERNAMBUCO 

    DISTRIBUIDOR DE COMBUSTÍVEL ENTRADA  ADQUIRENTE

    IMUNIDADE FATO GERADOR 

    DESTINADA À INDUSTRIALIZAÇÃO OU À COMERCIALIZAÇÃO.

    RIO DE JANEIRO PERNAMBUCO 

    LOCAL DA OPERAÇÃO 

    DISTRIBUIDOR DE COMBUSTÍVEL ADQUIRENTE SAÍDA 

    IMUNIDADE FATO GERADOR 

    RESUMINDO:  A operação interestadual do Estado de origem para o Estado de destino, com petróleo,lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados e energia elétrica, não ocorre incidência(Imunidade) do ICMS (art. 155, § 2º, X, “b” da Constituição Federal de 1988). Entretanto, o ICMS será devido aoEstado de localização do adquirente. Seja ela destinada ou não para industrialização ou comercialização.

    4.1.2.11. TRIGO IMPORTADO

    De acordo com o art. 5º, I, “l”, do Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado dePernambuco), o local da operação para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, relativamente ao trigo importadosob o regime de monopólio do Banco do Brasil S/A, é o Estado a que se destina o produto. Essahipótese não tem previsão na Lei Complementar nº 87/96. 

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    17/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 81

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do

    estabelecimento responsável é:I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................l) relativamente ao trigo importado sob o regime de monopólio do Banco do Brasil S/A:.................................2. a partir de 09 de fevereiro de 1990, o Estado a que se destina o produto;

    RESUMINDO:  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, relativamenteao trigo importado sob o regime de monopólio do Banco do Brasil S/A, é o Estado a que sedestina o produto.

    EXEMPLO: Na importação de trigo sob o regime de monopólio do Banco do Brasil S/A da Argentina, para

    destinatário em Pernambuco, e sendo desembarcado no porto de Santos (São Paulo). O local da operação seráo Estado de destino, que no exemplo é Pernambuco.

    4.1.2.12. REMESSA SEM DESTINATÁRIO CERTO DENTRO DO ESTADO

    Conforme o art. 5º, I, “m”, do Decreto nº 14.876/91  (Regulamento do ICMS do Estado dePernambuco), o local da operação para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem,  é aquele onde se encontrar oestabelecimento remetente, na hipótese de remessa sem destinatário certo dentro do Estado. Essahipótese não tem previsão na Lei Complementar nº 87/96.

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do

    estabelecimento responsável é:I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................m)  aquele onde se encontrar o estabelecimento remetente, na hipótese de remessa sem destinatário certodentro do Estado;

    RESUMINDO: O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é aquele ondese encontrar o estabelecimento remetente, na hipótese de remessa sem destinatário certodentro do Estado.

    EXEMPLO: Um contribuinte do Recife carrega o veículo com mercadorias e sai à procura de venda dentro doEstado, vendendo em Caruaru, Pesqueira e Petrolina, todas em Pernambuco. O local da operação das vendas

    que foram efetuadas através do veículo será o do estabelecimento remetente, que é localizado no Recife.

    4.1.2.13. MERCADORIA ADQUIRIDA EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃODESTINADA A INTEGRAR O RESPECTIVO ATIVO PERMANENTE OU AO SEUPRÓPRIO USO OU CONSUMO

    O art. 5º, I, “n”, do Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco)estabelece que o local da operação para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, será o do estabelecimentodestinatário da mercadoria adquirida em outra unidade da federação, quando destinada a integrar orespectivo ativo permanente ou para o seu próprio uso ou consumo, sendo cobrado o pagamento dodiferencial de alíquota (alíquota interna  – alíquota interestadual). Essa hipótese não tem previsãona Lei Complementar nº 87/96.

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    18/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 82

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do

    estabelecimento responsável é:I - tratando-se de mercadoria ou bem:.................................n)  o do estabelecimento destinatário da mercadoria adquirida em outra Unidade da Federação, destinada aintegrar o respectivo ativo permanente ou ao seu próprio uso ou consumo, para efeito do pagamento dodiferencial de alíquota, nos termos do art. 3º, XII; 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto:.................................XII -  na entrada de mercadoria no estabelecimento do adquirente, quando procedente de outra Unidade daFederação e destinada a integrar o respectivo ativo permanente ou ao seu próprio uso ou consumo;

    RESUMINDO: O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é o doestabelecimento destinatário da mercadoria adquirida em outra Unidade da Federação,destinada a integrar o respectivo ativo permanente ou ao seu próprio uso ou consumo, paraefeito do pagamento do diferencial de alíquota. Considera-se ocorrido o fato gerador doimposto na entrada de mercadoria no estabelecimento do adquirente, quando procedente deoutra Unidade da Federação e destinada a integrar o respectivo ativo permanente ou ao seupróprio uso ou consumo.

    Quando o contribuinte adquire mercadoria com finalidade de uso, consumo ou para ser incorporadaao seu ativo permanente, não haverá uma saída posterior dessa mercadoria (operaçãosubsequente), e como as alíquotas interestaduais são, geralmente, inferiores às internas, poderia ocontribuinte optar pela compra em outro Estado trazendo um desequilíbrio na concorrência. Para

    evitar isso, adota-se o “diferencial de alíquota” nas operações interestaduais entre contribuintes, commercadoria destinada a uso, consumo ou ativo permanente.

    Trata-se de uma repartição do imposto devido entre os Estados de origem e destino. O Estado deorigem aplicará a alíquota interestadual e fará jus ao ICMS com a aplicação desta alíquota. Já oEstado de destino aplicará a diferença entre a alíquota interna (de seu Estado) e a interestadual(aplicada pelo Estado de origem) para cálculo do imposto a ele devido.

    EXEMPLO: Um contribuinte de Pernambuco adquire em São Paulo um equipamento para integrar o seu ativofixo, sendo a alíquota do ICMS de 7% (operação interestadual da região sudeste para o nordeste). O local daocorrência do fato gerador será o da entrada da mercadoria no estabelecimento do adquirente, que será o localda operação. Sendo devido a Pernambuco o diferencial de alíquota de 10% (17% alíquota interna – 7% alíquotainterestadual).

    FRONTEIRA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    SÃO PAULO PERNAMBUCOEQUIPAMENTO 

    VENDEDOR  COMPRADOR

    ESTADO DE ORIGEM ESTADO DE DESTINO

    POSTO FISCAL

    Alíquota Interestadual = 7%  Diferença de Alíquota: 17% (Alíquota Interna de Pernambuco) ( - ) 7% (Alíquota Interestadual)

    10%

    http://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=11061&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xii&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiihttp://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=11061&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xii&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiihttp://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=11061&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xii&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiihttp://www.sefaz.pe.gov.br/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=11061&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xii&softpage=Document#JUMPDEST_art3xii

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    19/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 83

    4.2. LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE

    4.2.1. LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE (TERRITÓRIO

    NACIONAL)4.2.1.1. REGRA GERAL

    Conforme o ar t. 11, II, “a”, da Lei Complementar nº 87/96, a regra geral do local da prestação, paraos efeitos da cobrança do imposto tratando-se de prestação de serviço de transporte será aqueleonde tenha início a prestação. 

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:.................................II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:

    a) onde tenha início a prestação;

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) está prevista no art. 5º,II, “c”: 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:.................................II - tratando-se de prestação de serviço de transporte ocorrida no território nacional:.................................c) onde tenha início a prestação, nos demais casos;

    O art. 5º, § 8º, do Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco),estabelece que quando o transportador sair de um local para receber mercadoria em outro, o local daprestação será onde a carga tiver sido apanhada.

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:.................................II - tratando-se de prestação de serviço de transporte ocorrida no território nacional:.................................c) onde tenha início a prestação, nos demais casos;.................................§ 8º Para fim do disposto na alínea “c” do inciso II do “caput”, quando o transportador sair de um localpara receber carga em outro, considera-se como local da prestação o local onde a carga tiver sido

    apanhada.

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de prestação de serviço de transporteocorrida no território nacional, é onde tenha início a prestação.

    EXEMPLO:

    1. Um transportador leva mercadoria de Pernambuco para a Bahia. O local da prestação será Pernambuco.2. Uma empresa de transportes de carga com sede em São Paulo contrata serviço que consiste em transportarmercadoria de uma fábrica no Estado de Minas Gerais com destino ao Estado de Pernambuco. O ICMS serádevido sobre o valor do frete, e o sujeito ativo será o Estado de Minas Gerais (local da prestação) e ocontribuinte a empresa de transportes.

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art5ii&softpage=Document#JUMPDEST_art5iihttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art5ii&softpage=Document#JUMPDEST_art5iihttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art5ii&softpage=Document#JUMPDEST_art5iihttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art5ii&softpage=Document#JUMPDEST_art5ii

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    20/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 84

    4.2.1.2. REGRA ESPECIAL

    I - FALTA DE DOCUMENTAÇÃO FISCAL OU DOCUMENTAÇÃO INIDÔNEA

    O local da prestação para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimentoresponsável, tratando-se de prestação de serviço de transporte, é onde se encontre o transportador,quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada dedocumentação inidônea, como dispuser a legislação tributária (art. 11, II, “b”, Lei Complementar nº87/96).

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:.................................II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:..........................................................................................................

    b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando

    acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) está previsto no art. 5º,II, “b”: 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:.................................II - tratando-se de prestação de serviço de transporte ocorrida no território nacional:.................................b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular, pela falta de documentação fiscal ou quandocom documentação inidônea, nos termos da legislação tributária;

    RESUMINDO: 

    O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de prestação de serviço de transporte,é onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentaçãofiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislaçãotributária.

    II - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO QUE TENHA INICIADO EM OUTRO ESTADO E NÃOESTEJA VINCULADA A OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO SUBSEQÜENTE

    O local da prestação para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimentoresponsável, tratando-se de prestação de serviço de transporte na hipótese da utilização, porcontribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro estado e não esteja vinculada aoperação ou prestação subseqüente, será o do estabelecimento destinatário do serviço, e o impostoa pagar será o valor resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquotainterna e a interestadual, sobre o valor ali previsto. (art. 11, II, “c”, Lei Complementar nº 87/96);

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:.................................II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:.................................c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso XIII do art. 12 e para os efeitos do § 3º doart. 13;

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    21/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 85

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) está previsto no art. 5º,II, “a”: 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:.................................II - tratando-se de prestação de serviço de transporte ocorrida no território nacional:.................................a)  o do estabelecimento destinatário do serviço, cuja prestação se tenha iniciado em outra Unidade daFederação e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente, para efeito do pagamento dodiferencial de alíquota, nos termos do ar t. 3º, XIII, “a” ou “b”, conforme a hipótese;

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 3º..................................XIII

     

    - na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra Unidade da

    Federação e que:.................................b) a partir de 01 de novembro de 1996, não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente;

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de prestação de serviço de transporteocorrida no território nacional, é o do estabelecimento destinatário do serviço, cuja prestaçãose tenha iniciado em outra Unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ouprestação subseqüente, para efeito do pagamento do diferencial de alíquota.

    4.2.2. LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE (INICIADO OUPRESTADO NO EXTERIOR)

     A Constituição Federal de 1988 estabelece competência aos Estados e o Distrito Federal instituir oICMS sobre a prestação de serviço de transporte devendo ser tributada “ainda que as prestaçõesse iniciem no exterior”.

    O local da prestação para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimentoresponsável, tratando-se de prestação de serviço de transporte (prestados ou iniciados no exterior),será o do estabelecimento ou do domicílio do destinatário. (art. 11, IV, da Lei Complementar nº87/96)

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:.................................

    IV -  tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do domicílio dodestinatário.

    E no Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) está prevista no art.5º, IV, “b”: 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:.................................IV - tratando-se de serviço de transporte ou de comunicação prestado ou iniciado no exterior:.................................b) a partir de 01 de novembro de 1996, o do estabelecimento ou do domicílio do destinatário.

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiia&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiiahttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiia&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiiahttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiia&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiiahttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiia&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiiahttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiib&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiibhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiib&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiibhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiib&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiibhttp://localhost/var/cgi-bin/om_isapi.dll%3fclientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiia&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiiahttp://localhost/var/cgi-bin/om_isapi.dll%3fclientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiia&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiiahttp://localhost/var/cgi-bin/om_isapi.dll%3fclientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiia&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiiahttp://localhost/var/cgi-bin/om_isapi.dll%3fclientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiia&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiiahttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiib&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiibhttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiia&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiia

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    22/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 86

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de serviços prestados ou iniciados noexterior, é o do estabelecimento ou do domicílio do destinatário.

    4.3. LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO

    Na prestação de serviço de comunicação o fato gerador do ICMS é a prestação desses serviçosqualquer que seja a sua modalidade, seja qual for seu instrumento (rádio, TV, telefone etc) equalquer que seja sua amplitude geográfica (interestadual, intermunicipal, intramunicipal ouinternacional) sendo o Brasil destinatário. Resta saber qual o local da prestação.

    4.3.1. LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO (TERRITÓRIONACIONAL)

    4.3.1.1. REGRA GERAL

    O local da prestação para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimentoresponsável, tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação nos demais casos seráaquele onde seja cobrado o serviço. 

    Vamos considerar os casos expressos na legislação como a regra especial e os demais casos quenão estão expressos serão a regra geral. Estando na Lei Complementar nº 87/96 no art. 11, III, “d”. 

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é: .................................III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:.................................

    d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos;No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) está previsto no art. 5º,III, “d”, “2”. 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:.................................III - tratando-se de prestação de serviço de comunicação, por qualquer meio, sendo, a partir de 01 de novembrode 1996, apenas quando onerosa:.................................d) os seguintes locais:.................................

    2. onde seja cobrado o serviço, nos demais casos;

    4.3.1.2. REGRA ESPECIAL

    I - PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE RADIODIFUSÃO SONORA E DE SOM E IMAGEM,ASSIM ENTENDIDO O DA GERAÇÃO, EMISSÃO, TRANSMISSÃO E RETRANSMISSÃO,REPETIÇÃO, AMPLIAÇÃO E RECEPÇÃO

    O local da prestação para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimentoresponsável, tratando-se de prestação de serviço de comunicação será o da prestação do serviço deradiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da geração, emissão, transmissão eretransmissão, repetição, ampliação e recepção (art. 11, III, “a”, Lei Complementar nº 87/96);

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    23/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 87

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:

    .................................III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

    a)  o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da geração,emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) o dispositivo estáprevisto no art. 5º, III, “a”. 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:.................................III - tratando-se de prestação de serviço de comunicação, por qualquer meio, sendo, a partir de 01 de novembrode 1996, apenas quando onerosa:

    a)  o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da geração,emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;

    O que é  Radiodifusão Sonora? Considera-se radiodifusão sonora aquela recebida pelo público em geralexclusivamente por meio da propagação do som (art. 5º, § 3º, Decreto nº 14.876/91).

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de prestação onerosa de serviço decomunicação, é o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assimentendido o da geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação erecepção.

    II – FORNECIMENTO DE FICHA, CARTÃO, OU ASSEMELHADOSO local da prestação para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimentoresponsável, tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação será  o doestabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou assemelhados com que o serviço é pago; (art. 11, III, “b”, Lei Complementar nº 87/96)

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:.................................III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:.................................b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou assemelhados

    com que o serviço é pago; 

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) o dispositivo estáprevisto no art. 5º, III, “b”. 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:.................................III - tratando-se de prestação de serviço de comunicação, por qualquer meio, sendo, a partir de 01 de novembrode 1996, apenas quando onerosa:.................................

  • 8/18/2019 Cópia de Capitulo 04 - Local Da Operacao Icms (Sefaz-pe)

    24/46

    LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTÕES COMENTADAS 

    MÁRIO JULIÃO SILVA 88

    b)  o do estabelecimento da concessionária ou permissionária que fornecer a ficha, cartão, selo postal ouqualquer outro instrumento assemelhado, quando a prestação for efetuada por meio desses instrumentos;

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de prestação onerosa de serviço decomunicação, é o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneçaficha, cartão, ou assemelhados, quando a prestação for efetuada por meio dessesinstrumentos.

    III  –  PRESTAÇÃO DE SERVIÇO INICIADO EM OUTRO ESTADO E NÃO ESTEJAVINCULADA A OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO SUBSEQÜENTE 

    O local da prestação para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimentoresponsável, tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação, será  o doestabelecimento destinatário do serviço, na hipótese da utilização, por contribuinte, de serviço cujaprestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestaçãosubseqüente

     

    (art. 11, III, “c”, Lei Complementar nº 87/96); 

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 11.  O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável, é:.................................III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:.................................c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese e para os efeitos do inciso XIII do art. 12;

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96

    Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:.................................XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não estejavinculada a operação ou prestação subseqüente.

    No Decreto nº 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) o dispositivo estáprevisto no art. 5º, III, “c”. 

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 5º  O local da operação ou prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição doestabelecimento responsável é:.................................III - tratando-se de prestação de serviço de comunicação, por qualquer meio, sendo, a partir de 01 de novembrode 1996, apenas quando onerosa:.................................c)  o do estabelecimento destinatário do serviço, cuja prestação se tenha iniciado em outra Unidade da

    Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente, para efeito do pagamento dodiferencial de alíquota, nos termos do art. 3º, XIII, “a” ou “b”, conforme a hipótese;

    DECRETO Nº 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

    Art. 3º.................................XIII - na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra Unidade daFederação e que:.................................b) a partir de 01 de novembro de 1996, não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente;

    RESUMINDO: O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto edefinição do estabelecimento responsável, tratando-se de prestação onerosa de serviço de

    http://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=230&hitsperheading=on&infobase=normest.nfo&jump=art3xiiia&softpage=Document#JUMPDEST_art3xiiiahttp://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/cgi-bin/om_isapi