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7/26/2019 Cpia de Capitulo 01 - Aspectos Do Icms (Sefaz-pe) Ok

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LEGISLAO TRIBUTRIA ESTADUAL DE PERNAMBUCO (ICMS, IPVA E ITCMD)TEORIA + QUESTES COMENTADAS

MRIO JULIO SILVA 1

1. ASPECTOS DO ICMS

1.1. ESTRUTURA NORMATIVA DO ICMS NA CONSTITUIO FEDERAL/88 E NALEGISLAO INFRACONSTITUCIONAL

CONSTITUIO FEDERAL/88

Ttulo VIDa Tributao e do Oramento (arts. 145 a 169)

Captulo IDo Sistema Tributrio Nacional (arts. 145 a 162)

Seo IDos Princpios

Gerais (arts.145 a 149-A)

Seo IIDas Limitaes doPoder de Tributar(arts. 150 a 152)

Seo IIIDos Impostos

da Unio(arts. 153 e 154)

Seo IVDos Impostosdos Estados e

do DistritoFederal

(art. 155)

Seo VDos Impostos

dos Municpios(art. 156)

Seo VIDa Repartio das

Receitas Tributrias(arts. 157 a 162)

Seo IV

Dos Impostos dos Estados e do Distrito Federal

Art. 155

2 ao 5ICMS

LEI COMPLEMENTAR N 87/96 (NORMA GERAL DO ICMS)

(LEI INSTITUIDORA DO ICMS)

DECRETO (REGULAMENTO DO ICMS)

1.2. O ICMS NA CONSTITUIO FEDERAL DE 1988Na Constituio Federal/88, o ICMS est disposto no art. 155, II.

CONSTITUIO FEDERAL DE 1988

Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redao dada pela EC n3/93)..............................II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporteinterestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem noexterior;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)

No Estado de Pernambuco o ICMS foi institudo pela Lei Ordinria n 10.259, de 27 de janeirode 1989. Sendo essa norma regulamentada pelo Decreto n 14.876, de 12 de maro de 1991

(Regulamento do ICMS).

1.3. DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS QUE TRATAM DO ICMS

O ICMScompreende 3 (trs ncleos) para incidncia que so os seguintes:

a) operaes relativas circulao deMERCADORIAS;

b) prestaes deSERVIOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL;

c) prestaes deSERVIOS DE COMUNICAO.


1. COMPETNCIA DOS ESTADOS E DO DISTRITO PARA INSTITUIO DO ICMS

Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:(Redao dada pela EC n3/93)
https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155


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..............................II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporteinterestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem noexterior;(Redao dada pela EC n 3/93).............................. 2.O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte:(Redao dada pela EC n 3/93)

2. NO-CUMULATIVIDADE2.1. REGRA

I - ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao demercadorias ou prestao de servios com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outroEstado ou pelo Distrito Federal;

2.2. EXCEO

II -a iseno ou no-incidncia, salvo determinao em contrrio da legislao:

a) no implicar crdito para compensao com o montante devido nas operaes ou prestaesseguintes;b)acarretar a anulao do crdito relativo s operaes anteriores;

2. SELETIVIDADE

III -poder ser seletivo, em funo da essencialidade das mercadorias e dos servios;

3. ALQUOTAS

3.1. FIXAO DAS ALQUOTAS INTERESTADUAIS E DE EXPORTAO

IV - resoluo do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da Repblica ou de um tero dosSenadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecer as alquotas aplicveis soperaes e prestaes, interestaduais e de exportao;

3.2. FIXAO DAS ALQUOTAS INTERNAS

V - facultado ao Senado Federal:

3.2.1. ALQUOTAS MNIMAS

a)estabelecer alquotas mnimas nas operaes internas, mediante resoluo de iniciativa de um tero e

aprovada pela maioria absoluta de seus membros;3.2.2. ALQUOTAS MXIMAS

b)fixar alquotas mximas nas mesmas operaes para resolver conflito especfico que envolva interessede Estados, mediante resoluo de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois teros de seusmembros;

3.3. LIMITE DAS ALQUOTAS INTERNAS

VI -salvo deliberao em contrrio dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no incisoXII, "g", as alquotas internas, nas operaes relativas circulao de mercadorias e nas prestaes deservios, no podero ser inferiores s previstas para as operaes interestaduais;

3.4. ALQUOTA RELATIVA CONSUMIDOR FINAL

VII -em relao s operaes e prestaes que destinem bens e servios a consumidor final localizado

em outro Estado, adotar-se-:3.4.1. ALQUOTA INTERESTADUAL

a)a alquota interestadual, quando o destinatrio for contribuinte do imposto;

3.4.2. ALQUOTA INTERNA

b)a alquota interna, quando o destinatrio no for contribuinte dele;

3.4.3. DIFERENCIAL DE ALQUOTA

VIII - na hiptese da alnea "a" do inciso anterior, caber ao Estado da localizao do destinatrio oimposto correspondente diferena entre a alquota interna e a interestadual;

4. INCIDNCIA TAMBM DO ICMS

IX -incidir tambm:

4.1. IMPORTAO DO EXTERIOR DE BEM OU MERCADORIA POR PESSOA FSICA OU JURDICAQUALQUER QUE SEJA A SUA FINALIDADE
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155


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a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa fsica ou jurdica, ainda queno seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o servioprestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domiclio ou o estabelecimentodo destinatrio da mercadoria, bem ou servio;(Redao dada pela EC n 33/2001)

4.2. FORNECIMENTO DE MERCADORIAS COM SERVIOS NO COMPREENDIDOS NACOMPETNCIA TRIBUTRIA DOS MUNICPIOS;

b) sobre o valor total da operao, quando mercadorias forem fornecidas com servios nocompreendidos na competncia tributria dos Municpios;

5. IMUNIDADES ESPECFICAS DO ICMS

X -no incidir:

5.1. EXPORTAO PARA O EXTERIOR DE MERCADORIAS E SERVIOS PRESTADOS ADESTINATRIOS NO EXTERIOR

a) sobre operaes que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre servios prestados adestinatrios no exterior, assegurada a manuteno e o aproveitamento do montante do imposto cobradonas operaes e prestaes anteriores;(Redao dada pela EC n 42/2003)

5.2. OPERAES INTERESTADUAIS COM PETRLEO, INCLUSIVE LUBRIFICANTES,COMBUSTVEIS LQUIDOS E GASOSOS DELE DERIVADOS, E ENERGIA ELTRICA

b)sobre operaes que destinem a outros Estados petrleo, inclusive lubrificantes, combustveis lquidose gasosos dele derivados, e energia eltrica;

5.3. OURO COMO ATIVO FINANCEIRO OU INSTRUMENTO CAMBIAL

c)sobre o ouro, nas hipteses definidas no art. 153, 5;

5.4. PRESTAES DE SERVIO DE COMUNICAO GRATUITA

d) nas prestaes de servio de comunicao nas modalidades de radiodifuso sonora e de sons eimagens de recepo livre e gratuita;(Includo pela EC n 42/2003)

6. REQUISITOS PARA O IPI NO INTEGRAR A BASE DE CLCULO DO ICMS

XI -no compreender, em sua base de clculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados,quando a operao, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado industrializao ou comercializao, configure fato gerador dos dois impostos;

7. NORMA GERAL DO ICMS

XII -cabe lei complementar:

7.1. CONTRIBUINTES

a)definir seus contribuintes;

7.2. SUBSTITUIO TRIBUTRIA

b)dispor sobre substituio tributria;

7.3. COMPENSAO DO ICMS

c)disciplinar o regime de compensao do imposto;

7.4. LOCAL DA OPERAO

d)fixar, para efeito de sua cobrana e definio do estabelecimento responsvel, o local das operaesrelativas circulao de mercadorias e das prestaes de servios;

7.5. EXCLUSO DA INCIDNCIA DO ICMS NAS EXPORTAES PARA O EXTERIOR

e)excluir da incidncia do imposto, nas exportaes para o exterior, servios e outros produtos alm dosmencionados no inciso X, "a"

7.6. MANUTENO DO CRDITO DO ICMS

f)prever casos de manuteno de crdito, relativamente remessa para outro Estado e exportao parao exterior, de servios e de mercadorias;

7.7. FORMA PARA CONCESSO E REVOGAO DAS ISENES, INCENTIVOS E BENEFCIOSFISCAIS

g)regular a forma como, mediante deliberao dos Estados e do Distrito Federal, isenes, incentivos ebenefcios fiscais sero concedidos e revogados.

7.8. DEFINIO OS COMBUSTVEIS E LUBRIFICANTES SOBRE OS QUAIS O IMPOSTO INCIDIRUMA NICA VEZ
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72ixahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155%C2%A72xahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155%C2%A72xdhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155%C2%A72xdhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art155%C2%A72xahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72ixa


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h)definir os combustveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidir uma nica vez, qualquer queseja a sua finalidade, hiptese em que no se aplicar o disposto no inciso X, b; (Includa pela EC n33/2001)

7.9. FIXAO DO ICMS NA PRPRIA BASE DE CLCULO NA IMPORTAO DO EXTERIOR DEBEM, MERCADORIA OU SERVIO

i) fixar a base de clculo, de modo que o montante do imposto a integre, tambm na importao doexterior de bem, mercadoria ou servio.(Includa pela EC n 33/2001)

8. EXCLUSIVIDADE DA INCIDNCIA DO ICMS E DOS IMPOSTOS DE IMPORTAO EEXPORTAO

3 exceo dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhumoutro imposto poder incidir sobre operaes relativas a energia eltrica, servios de telecomunicaes,derivados de petrleo, combustveis e minerais do Pas.(Redao dada pela EC n 33/2001)

9. INCIDNCIA NICA DO ICMS SOBRE COMBUSTVEIS E LUBRIFICANTES

4Na hiptese do inciso XII, h, observar-se- o seguinte:(Includo pela EC n 33/2001)

9.1. OPERAES COM LUBRIFICANTES E COMBUSTVEIS DERIVADOS DE PETRLEO

I -nas operaes com os lubrificantes e combustveis derivados de petrleo, o imposto caber ao Estado

onde ocorrer o consumo;(Includo pela EC n 33/2001)9.2. OPERAES INTERESTADUAIS COM GS NATURAL E SEUS DERIVADOS, ELUBRIFICANTES E COMBUSTVEIS NO DERIVADOS DE PETRLEO

9.2.1. DESTINADOS A CONTRIBUINTES

II -nas operaes interestaduais, entre contribuintes, com gs natural e seus derivados, e lubrificantes ecombustveis no includos no inciso I deste pargrafo, o imposto ser repartido entre os Estados deorigem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operaes com as demaismercadorias;(Includo pela EC n 33/2001)

9.2.2. DESTINADOS A NO CONTRIBUINTES

III -nas operaes interestaduais com gs natural e seus derivados, e lubrificantes e combustveis noincludos no inciso I deste pargrafo, destinadas a no contribuinte, o imposto caber ao Estado deorigem;(Includo pela EC n 33/2001)

9.3. DEFINIO DAS ALQUOTAS

IV -as alquotas do imposto sero definidas mediante deliberao dos Estados e Distrito Federal, nostermos do 2, XII, g, observando-se o seguinte:(Includo pela EC n 33/2001)

a)sero uniformes em todo o territrio nacional, podendo ser diferenciadas por produto;(Includo pela ECn 33/2001)

b)podero ser especficas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor daoperao ou sobre o preo que o produto ou seu similar alcanaria em uma venda em condies de livreconcorrncia;(Includo pela EC n 33/2001)

c)podero ser reduzidas e restabelecidas, no se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.(Includopela EC n 33/2001)

9.4. ESTABELECIMENTO DAS REGRAS NECESSRIAS PARA O ICMS EM FASE NICA

5 As regras necessrias aplicao do disposto no 4, inclusive as relativas apurao e destinao do imposto, sero estabelecidas mediante deliberao dos Estados e do Distrito Federal, nostermos do 2, XII, g.(Includo pela EC n 33/2001)

1.4. O ICMS NA LEI COMPLEMENTAR N 87/96 (LEI KANDIR)

As leis complementares, que tem funes especficas de regular as matrias que aConstituio determinou que fossem reguladas por essa norma. E no so editadas a vontadedo legislador, mais sim, quando o texto constitucional exige.

ALei Complementar n 87,de 13 de setembro de 1996, chamada de Lei Kandir,passou a sera norma geral do ICMS exigida pelo o art. 155, 2, XII, da Constituio Federal de 1988. Elaassegura a uniformidade do ICMS em todo o territrio nacional.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A73http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A75http://c/Users/Mario/Documents/M%C3%81RIO%20JULI%C3%83O/Configura%C3%A7%C3%B5es%20locais/Configura%C3%A7%C3%B5es%20locais/Temporary%20Internet%20Files/Content.IE5/download/lei_complementar_87.pdfhttp://c/Users/Mario/Documents/M%C3%81RIO%20JULI%C3%83O/Configura%C3%A7%C3%B5es%20locais/Configura%C3%A7%C3%B5es%20locais/Temporary%20Internet%20Files/Content.IE5/download/lei_complementar_87.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A75http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A73http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiih


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Art. 155....................................... 2(...).......................................XII -cabe LEI COMPLEMENTAR:

a)definir seus CONTRIBUINTES;

b)dispor sobre SUBSTITUIO TRIBUTRIA;

c)disciplinar o regime de COMPENSAO DO IMPOSTO;

d) fixar, para efeito de sua cobrana e definio do estabelecimento responsvel, o LOCAL DASOPERAESrelativas circulao de mercadorias e das prestaes de servios;

e) EXCLUIR DA INCIDNCIA DO IMPOSTO, nas EXPORTAES PARA O EXTERIOR, servios eoutros produtos alm dos mencionados no inciso X, "a";

f) prever casos de MANUTENO DE CRDITO, relativamente remessa para outro Estado eexportao para o exterior, de servios e de mercadorias;

g) regular a forma como, mediante deliberao dos Estados e do Distrito Federal, ISENES,INCENTIVOSe BENEFCIOS FISCAISsero concedidos e revogados.

h) definir os combustveis e lubrificantes sobre os quais o IMPOSTO INCIDIR UMA NICA VEZ,

qualquer que seja a sua finalidade, hiptese em que no se aplicar o disposto no inciso X, b;(Includapela EC n 33/2001)

i)fixar a BASE DE CLCULO, de modo que o montante do imposto a integre, tambm na IMPORTAODO EXTERIOR de bem, mercadoria ou servio.(Includa pela EC n 33/2001)

1.5. CARACTERSTICAS DO ICMS

O disciplinamento do ICMS na Constituio Federal de 1988 encontra-se estabelecido no art.155 no inciso II e nos 2, 3, 4 e 5. As principais caractersticas do ICMS so as seguintes:NO-CUMULATIVO, PLURIFSICO, INDIRETOe SELETIVO.

1.5.1. NO-CUMULATIVIDADE

1.5.1.1. CONCEITOA no-cumulatividade de observncia obrigatria para o ICMS e est previsto no art. 155, 2, I, da Constituio Federal de 1988:


Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:(Redao dada pela EC n3/93)....................................... 2O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte:(Redao dada pela EC n 3/93)


A diretriz constitucional est reproduzida na Lei Complementar n 87/96 em seu artigo 19.

LEI COMPLEMENTAR N 87/96

Art. 19. O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e decomunicao com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

Como tambm, reproduzido pelo Decreto n 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado dePernambuco) em seu art. 27.

DECRETO N 14.876/91 (REGULAMENTO DO ICMS-PE)

Art. 27. O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa

circulao de mercadoria ou prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal e decomunicao com o montante cobrado nas anteriores pela mesma ou por outra Unidade da Federao.
https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttps://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttps://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttps://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttps://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttps://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiih


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1.5.1.2. FUNCIONAMENTO DA NO-CUMULATIVIDADE

A compensao de dbitos e crditos do imposto realizada com a escriturao contbil nolivro fiscal de Registro de Apurao de ICMS.

A cada "entrada" de mercadoria em seu estabelecimento (operao anterior) gera um crdito e

a cada "sada" de mercadoria de seu estabelecimento gera um dbito (operao posterior).

Ao final de cada perodo de apurao, confrontam-se os dbitos com os crditos. Se houvermais dbitos (sadas ou vendas) do que crditos (entradas ou compras) implicar na existnciade saldo devedor. Esse o valor efetivamente a ser pago pelo contribuinte ao Estado.

J se houver mais crditos (entradas ou compras) do que dbitos (sadas ou vendas) implicarna existncia de saldo credor, direito do contribuinte, que poder ser levado para o prximoperodo de apurao. Nesse caso, no haver imposto a pagar pelo contribuinte, o saldo afavor do contribuinte ser transferido para o perodo seguinte, para abater o dbito do ICMS.

ESQUEMATIZAO DA NO-CUMULATIVIDADE

REMETENTE DESTINATRIO

Compra / Crdito Venda / Dbito Compra / Crdito Venda / Dbito____________________________________________________________________________________

COMPRA VENDAESTABELECIMENTO

CRDITO DBITO

REGISTRO DE ENTRADA REGISTRO DE SADA

REGISTRO DE APURAO DO ICMS

DBITO < CRDITO = SALDO CREDOR: transferido para o perodo fiscal seguinte.

DBITO > CRDITO = SALDO DEVEDOR: recolhido dentro do prazo fixado pelo Estado.

DBITO = CRDITO: ser igual a Zero, no haver saldo.

EXEMPLO DA NO-CUMULATIVIDADE

A vende mercadoria para B por R$ 1.000,00 e este a revende por R$ 2.000,00 para C.Considerando que a operao foi interna (alquota 17%)

A B CMERCADORIA R$ 1.000,00 R$ 2.000,00

DBITO FISCAL R$ 170,00 R$ 340,00CRDITO FISCAL R$ --- R$ 170,00ICMS A PAGAR R$ 170,00 R$ 170,00

Veja que R$ 170,00 dbito fiscal para Ae crdito fiscal para B.O que for obrigao (dbito fiscal)para um direito (crdito fiscal) para o outro.

1.5.1.3. INAPLICABILIDADE DA NO-CUMULATIVIDADE

J a inaplicabilidade da no-cumulatividade est prevista no art. 155, 2, II, da Constituio

Federal /88.CONSTITUIO FEDERAL DE 1988


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Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:(Redao dada pela EC n3/93)....................................... 2.(...).......................................II -a iseno ou no-incidncia, salvo determinao em contrrio da legislao:

a) no implicar crdito para compensao com o montante devido nas operaes ou prestaesseguintes;

b)acarretar a anulao do crdito relativo s operaes anteriores;

De acordo com a Constituio Federal de 1988, o ICMS no caso de iseno ou no-incidncia,salvo determinao em contrrio da legislao (Lei Complementar n 87/96, Lei Estadual n10.259/89 ou Decreto n 14.876/91), no implicar crdito para compensao com o montantedevido nas operaes ou prestaes seguintes e acarretar a anulao do crdito relativo soperaes anteriores.

Veja abaixo como funciona a inaplicabilidade da no-cumulatividade do ICMS:

I - AQUISIO SEM CRDITO E VENDA COM DBITO DO ICMS:A iseno ou no-incidncia, salvo determinao em contrrio da legislao, no implicar crdito paracompensao com o montante devido nas operaes seguintes (art. 155, 2., II, a daConstituio Federal/88).

EXEMPLO:1 2

A

B C

ISENO TRIBUTAO NORMAL

(NO IMPLICA CRDITO para B)

1 -Avende mercadoria para Bpor R$ 2.000,00. ICMS = zero (iseno).2 - Bvende mercadoria para Cpor R$ 3.000,00. ICMS = 18% de R$ 3.000,00 = R$ 540,00

A iseno no implica crdito para compensao com o ICMS devido nas operaes seguintes.

II - AQUISIO COM CRDITO E VENDA SEM DBITO DO ICMS:A iseno ou no-incidncia, salvo determinao em contrrio da legislao, acarretar a anulao do crditorelativo s operaes anteriores (art. 155, 2., II, b da Constituio Federal/88).

EXEMPLO:1 2

A B C

TRIBUTAO NORMAL ISENO

(Implica ANULAO DO CRDITO para B)

1 - Avende mercadoria para Bpor R$ 2.000,00. ICMS = 18% de R$ 2.000,00 = R$ 360,002 - Bvende mercadoria para Cpor R$ 3.000,00. ICMS = zero (iseno).

A iseno na operao anterior provoca anulao do crdito relativo s operaes anteriores.

CRDITO DE PRODUTOS AGROPECURIOS E OUTRAS MERCADORIAS

As operaes tributadas do ao estabelecimento que as praticar direito a creditar-se do imposto cobradonas operaes anteriores s isentas ou no tributadas sempre que a sada isenta ou no tributada sejarelativa a: (art. 20, 6, Lei Complementar n 87/96)

PRODUTOS AGROPECURIOS;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155


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e quando autorizado em lei estadual, OUTRAS MERCADORIAS.

EXEMPLO: O estabelecimento A vende produtos agropecurios por R$ 1.000,00 com ICMS de R$170,00 para B. O estabelecimento B revende para C por R$ 2.000,00 sem tributao (no-incidncia).

Como a operao de sada de B para C no houve incidncia do ICMS. B no ter direito ao

crdito de R$ 170,00 da compra a A. Por se tratar de produtos agropecurios, o contribuinte Cterdireito ao crdito de R$ 170,00 que o contribuinte Bno teve.

O aproveitamento do crdito condicionado comprovao de que a operao anterior (de A paraB)foi tributada.

O contribuinte que efetuar operao isenta ou no tributada com produtos agropecurios, cuja operaoanterior tenha sido tributada, dever consignar, no campo informaes complementares da notafiscal, o crdito do ICMS no aproveitado relativo mesma mercadoria.

Antes da remessa da mercadoria, a nota fiscal ser visada pela repartio fiscal, vista da documentaoque comprove a tributao em operao anterior.

1.5.2. PLURIFSICO

1.5.2.1. CONCEITO

O ICMS incide sobre o valor adicionado a cada fase do ciclo econmico de circulao damercadoria, sendo por isso um imposto plurifsico.

Produtor Industrial ComercianteAtacadista

ComercianteVarejista

ConsumidorFinal

ICMS ICMS ICMS ICMS

EXEMPLO: Um produtor vende mercadoria a um industrial, este a um comerciante atacadista, este a umcomerciante varejista,e este a um consumidor final.Em cada fase dessas vendas o ICMS ser exigido.

1.5.2.2. A EC 33/2001 E A INCIDNCIA MONOFSICA SOBRE COMBUSTVEIS E

LUBRIFICANTESA regra geral do ICMS a incidncia plurifsica, porm, a nica exceo regra foiestabelecida pelaEC n 33/2001,que acrescentou a alnea h, ao inciso XII do 2 do art. 155da Constituio Federal de 1988 e os 4 e 5, estabelecendo uma hiptese de incidnciamonofsica do ICMS sobre combustveis e lubrificantes a serem definidos em leicomplementar.


XII -cabe lei complementar:.......................................h)definir os combustveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidir uma nica vez, qualquer queseja a sua finalidade, hiptese em que no se aplicar o disposto no inciso X, b;(Includa pela EmendaConstitucional n 33, de 2001)


Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:.......................................II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporteinterestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem noexterior;....................................... 4Na hiptese do inciso XII, h, observar-se- o seguinte:

I -nas operaes com os lubrificantes e combustveis derivados de petrleo, o imposto caber ao Estadoonde ocorrer o consumo;

II -nas operaes interestaduais, entre contribuintes, com gs natural e seus derivados, e lubrificantes e

combustveis no includos no inciso I deste pargrafo, o imposto ser repartido entre os Estados deorigem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operaes com as demaismercadorias;
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/emc%2033-2001?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/emc%2033-2001?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc33.htm#art155%C2%A72xiihhttp://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/emc%2033-2001?OpenDocument


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III -nas operaes interestaduais com gs natural e seus derivados, e lubrificantes e combustveis noincludos no inciso I deste pargrafo, destinadas a no contribuinte, o imposto caber ao Estado deorigem;

IV - as alquotas do imposto sero definidas mediante deliberao dos Estados e Distrito Federal, nostermos do 2, XII, g, observando-se o seguinte:

a)sero uniformes em todo o territrio nacional, podendo ser diferenciadas por produto;b)podero ser especficas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor daoperao ou sobre o preo que o produto ou seu similar alcanaria em uma venda em condies de livreconcorrncia;

c)podero ser reduzidas e restabelecidas, no se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.

5 As regras necessrias aplicao do disposto no 4, inclusive as relativas apurao e destinao do imposto, sero estabelecidas mediante deliberao dos Estados e do Distrito Federal, nostermos do 2, XII, g.

1.5.3. INDIRETO

Os impostos indiretos so aqueles em que ocorre o fenmeno da repercusso, ou seja, ocontribuinte de direito (aquele que responsvel pelo pagamento do tributo), designado pela

lei, transfere para o contribuinte de fato (aquele que efetivamente suporta o nus do impostoconhecido como consumidor final), a carga tributria. A empresa que vendeu a mercadoria uma mera repassadora do imposto aos cofres pblicos. O nus do pagamento do imposto doconsumidor final. Exemplo: ICMS e IPI.

J os impostos diretos se caracterizam quando, numa s pessoa, renem-se as condies decontribuinte de direito (aquele responsvel pelo pagamento do imposto) e contribuinte de fato(aquele que efetivamente suporta o nus do imposto). Exemplo: IRPF, IRPJ, IPTU e IPVA.

1.5.4. SELETIVIDADE

Quanto questo da seletividade, antes da Constituio Federal/88 o ento ICM, atualmenteICMS, tinha a mesma alquota para todas as mercadorias. A Constituio Federal de 1988

inovou ao estender a seletividade para o ICMS, at ento restrita apenas para o IPI.CONSTITUIO FEDERAL DE 1988

Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:(Redao dada pela EC n3/1993)....................................... 2O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte:(Redao dada pela EC n 3/1993).......................................III -PODER SER SELETIVO, em funo da essencialidade das mercadorias e dos servios;

um princpio constitucional no impositivo apenas permitido quanto ao ICMS, enquanto quepara o IPI expressamente impositivo nos termos do art. 153, 3, I, da CF/88:


Art. 153.Compete Unio instituir impostos sobre:....................................... 3(...)

I -SER SELETIVO, em funo da essencialidade do produto;

A seletividade consiste em se exigir mais imposto dos produtos menos essenciais e menosimposto dos mais essenciais. Por exemplo: Feijo (produto mais essencial) tem uma cargatributria do ICMS menor se comparado com cigarro (produto menos essencial).

1.6. PARTICIPAO DOS MUNICPIOS NA ARRECADAO DO ICMS


Art. 158.Pertencem aos Municpios:.......................................
https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155


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IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadao do imposto do Estado sobre operaesrelativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual eintermunicipal e de comunicao........................................Pargrafo nico.As parcelas de receita pertencentes aos Municpios, mencionadas no inciso IV, serocreditadas conforme os seguintes critrios:

I - trs quartos, no mnimo, na proporo do valor adicionado nas operaes relativas circulao demercadorias e nas prestaes de servios, realizadas em seus territrios;

II - at um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territrios, lei federal.

Por determinao da Constituio Federal/88, a diviso do ICMS acontece da seguinte forma:75% da arrecadao ficam com o Estado e os 25% restantes partilhado com os municpiosdesse Estado.

Da parte que vai para os municpios, no mnimo 3/4 (trs quartos) dos 25% so distribudas naproporo do valor adicionado nas operaes relativas circulao de mercadorias e nasprestaes de servios, realizadas em cada municpio e de at 1/4 (um quarto) de acordo como que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territrios, lei federal. Nesse caso os Estadospodem definir regras para fazer a partilha.

O QUE VALOR ADICIONADO?

CONTRIBUINTE X CONTRIBUINTE Y CONSUMIDOR FINAL

Venda = R$ 1.000,00 Venda = R$ 2.000,00 Apurao do ICMS do Contribuinte YICMS =R$ 1.000,00 x 17% ICMS =R$ 2.000,00 x 17% R$ 340,00 (Dbito do ICMS)ICMS = R$ 170,00 ICMS = R$ 340,00 R$ 170,00 (Crdito do ICMS)

R$ 170,00 Saldo Devedor

R$ 1.000,00 VALOR ADICIONADOR$ 1.000,00 R$ 1.000,00

ICMS =R$ 1.000,00 x 17% = R$ 170,00

75% 25%(Estado) (Municpio)

3/4 no mnimo At 1/4(VALOR ADICIONADO) (DISPUSER LEI ESTADUAL)

3/4 (Trs Quartos, no Mnimo), na proporo do valor adicionado nas operaes relativas circulaode mercadorias e nas prestaes de servios, realizadas em seus territrios;

At 1/4 (Um Quarto), de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territrios, lei federal.

Em relao parcela de at 1/4 (um quarto) dos 25% os Estados adotam critrios diferentes nadistribuio do ICMS, tais como: desempenho na rea de Sade, presena de Aterro Sanitrio,coeficiente da mortalidade infantil, desempenho na rea de Educao etc.

A cidade que tem um melhor ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica, uma maiorquantidade de equipes do Programa de Sade da Famlia ser contemplada com uma fatiamaior do ICMS.

O ICMS Ecolgico advm da possibilidade de estabelecer critrios ambientais para umaparcela do 1/4 dos 25% a que fazem jus os municpios, conforme previsto na ConstituioFederal.


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1.7. QUESTES COMENTADAS

1. (FCC/Agente Fiscal de Rendas-SP/2009)Uma empresa de produtos de luxo sediada emSo Paulo adquire mercadoria de importadora situada no Estado de Santa Catarina.Considerando hipoteticamente que a alquota do ICMS no Estado de Santa Catarina para estetipo de mercadoria de 25% e que no Estado de So Paulo de 18%, a empresa sediada em

So Paulo se credita de ICMS incidente sobre este tipo de operao amparada especificamenteno princpio constitucional da

(A) seletividade, em razo da essencialidade do produto.(B) legalidade, porque deve haver previso expressa em lei autorizando este mecanismocontbil de crdito-dbito.(C) isonomia, que assegura mesmo tratamento tributrio para contribuintes que estejam numamesma situao, inde pendentemente do lugar da ocorrncia do fato gerador.(D) vedao ao confisco, impedindo a bitributao sobre uma mercadoria.(E) no-cumulatividade, na qual assegurada a deduo correspondente aos montantescobrados nas operaes anteriores.

OBS: Questo cobrada na prova de Direito Tributrio I.

COMENTRIO DA QUESTO 1

O princpio constitucional mencionado o da no-cumulatiidade. resso no art. 155, 2, I,da Constituio Federal de 1988.


Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:................................. 2.O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte:


Estando reproduzido no artigo 19 da Lei Complementar n 87/96.


Art. 19. O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e decomunicao com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

Como tambm, reproduzido pelo Decreto n 14.876/91 (Regulamento do ICMS do Estado dePernambuco) no art. 27.


Art. 27. O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadoria ou prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal e de

comunicao com o montante cobrado nas anteriores pela mesma ou por outra Unidade da Federao.

RESPOSTA:1-E.

2. (FCC/Agente Fiscal de Rendas-SP/2009)Segundo o princpio da no-cumulatividade doICMS, correto afirmar:

(A) A iseno, salvo determinao em contrrio da legislao, implicar crdito paracompensao com o montante devido nas operaes ou prestaes seguintes.(B) A no-incidncia, salvo determinao em contrrio da legislao, no acarretar a anulaodo crdito relativo s operaes anteriores.(C) Compensa-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ouprestao de servios com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou

pelo Distrito Federal.(D) Compensa-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ouprestao de servios com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo


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Distrito Federal.(E) Compensa-se o que for restitudo em cada operao relativa circulao de mercadorias ouprestao de servios com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou peloDistrito Federal.

OBS: Questo cobrada na prova de Direito Tributrio II.


O princpio da no-cumulatividade de observncia obrigatria para o ICMS e est previsto noart. 155, 2, I, da Constituio Federal de 1988. ATENO!!! A Fundao Carlos Chagas(FCC) gosta da literalidade da norma.


Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:................................. 2O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte:(Redao dada pela EC n 3/93)

I -ser no-cumulativo, compensando-se o que for DEVIDO em cada operao relativa circulaode mercadorias ou prestao de servios com o montante COBRADO nas anteriores pelo mesmoou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

Sendo reproduzido nas normas infraconstitucionais (Lei Complementar n 87/96 e o Decreto n14.876/91Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco).


Art. 19. O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for DEVIDO em cada operaorelativa circulao de mercadorias ou prestao de servios de transporte interestadual eintermunicipal e de comunicao com o montante COBRADO nas anteriores pelo mesmo ou poroutro Estado.


Art. 27.O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadoria ou prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal e decomunicao com o montante cobrado nas anteriores pela mesma ou por outra Unidade daFederao.

Nem a alternativa (A) e nem a (B) traz o princpio da no-cumulatividade. Nesse caso, aresposta ser uma das alternativas: (C), (D)ou (E). Veja que a diferena est na literalidade dosdispositivos.

(C)Compensa-se o que for DEVIDOem cada operao relativa circulao de mercadorias ouprestao de servios com o montante COBRADOnas anteriores pelo mesmo ou outro Estadoou pelo Distrito Federal.

(D)Compensa-se o que for DEVIDOem cada operao relativa circulao de mercadorias ouprestao de servios com o montante PAGOnas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou

pelo Distrito Federal.(E)Compensa-se o que for RESTITUDOem cada operao relativa circulao de mercadoriasou prestao de servios com o montante PAGOnas anteriores pelo mesmo ou outro Estado oupelo Distrito Federal.

O texto constitucional e das normas infraconstitucionais (Lei Complementar n 87/96 e oDecreto n 14.876/91 Regulamento do ICMS do Estado de Pernambuco) falam apenas emDEVIDOeCOBRADO.

RESPOSTA: 2-C.

3. (FCC/Agente Fiscal de Rendas-SP/2009)A Constituio Federal de 1988 cuida darepartio de receitas tributrias do ICMS da seguinte forma:

I. cinquenta por cento do produto da arrecadao pertencem aos Municpios.
https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72


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II. trs quartos, no mnimo, do que destinado aos Municpios ser devido na proporo dovalor adicionado nas operaes relativas circulao de mercadorias e nas prestaes deservios, realizadas em seus territrios.

III. at um quarto do que destinado aos Municpios ser creditado conforme dispuser leiestadual.

IV. lei estadual poder utilizar-se de critrios a serem preenchidos pelos Municpios para realizara repartio de receita do ICMS.

Est correto o que se afirma APENAS em

(A) I e II.(B) I, II e III.(C) I e III.(D) II, III e IV.(E) II e IV.

OBS: Questo cobrada na prova de Direito Tributrio I.


A soluo da questo est no art. 158 da Constituio Federal de 1988.

ITEM I: O item est ERRADO. De acordo com o art. 158, IV, da Constituio Federal de 1988pertencem aos Municpios 25 % (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadao do ICMS.


Art. 158.Pertencem aos Municpios:.................................IV - VINTE E CINCO POR CENTOdo produto da ARRECADAO DO IMPOSTO DO ESTADOsobreoperaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporteinterestadual e intermunicipal e de comunicao.

ITENS II, III e IV: Os itens esto CERTOS.De acordo com os incisos I e II, do pargrafo nico do

art. 158, da Constituio Federal de 1988, as parcelas dos 25 % (vinte e cinco por cento) doproduto da arrecadao do ICMS pertencentes aos Municpios, sero creditadas conforme osseguintes critrios: 3/4 (trs quartos), no mnimo, na proporo do valor adicionado nasoperaes relativas circulao de mercadorias e nas prestaes de servios, realizadas emseus territrios e at (1/4) um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no casodos Territrios, lei federal.


Art. 158.Pertencem aos Municpios:.................................Pargrafo nico.As parcelas de receita pertencentes aos Municpios, mencionadas no inciso IV, serocreditadas conforme os seguintes critrios:

I -TRS QUARTOS, NO MNIMO, na PROPORO DO VALOR ADICIONADOnas operaes relativas circulao de mercadorias e nas prestaes de servios, realizadas em seus territrios;

II -AT UM QUARTO, de acordo com o que DISPUSER LEI ESTADUALou, no caso dos Territrios,lei federal.

RESPOSTA:3-D.

4. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual-RJ/2014) Considerando as regras constantes daConstituio Federal, o ICMS

I. ter seu regime de compensao do imposto disciplinado por lei complementar.II. incide sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes deservios de transporte interestadual e intermunicipal e de telecomunicao.III. incidir sobre o valor total da operao, quando mercadorias forem fornecidas comservios no compreendidos na competncia tributria dos Municpios.


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IV. ser no cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios com o montante pago nas anteriores pelomesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.V. ter seu valor calculado, em relao s operaes e prestaes que destinem bens eservios a consumidor final localizado em outro Estado, mediante a aplicao da alquotainterestadual, quando o destinatrio estiver inscrito na repartio fiscal.

Est correto o que se afirma APENAS em

(A) I, II e IV.(B) III, IV e V.(C) I, II e III.(D) I, III e V.(E) II, IV e V.


A resoluo da questo est no art. 155 da Constituio Federal de 1988 (dispositivo que tratado ICMS). CUIDADO!!!Com a literalidade da Fundao Carlos Chagas (FCC).

ITEM I.O item est CORRETO. Conforme o art. 155, 2., XII, c, da Constituio Federal de1988, cabe lei complementar disciplinar o regime de compensao do imposto.


Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:(Redao dada pela EC n3/93)..............................II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporteinterestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem noexterior;(Redao dada pela EC n 3/93).............................. 2.O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte:(Redao dada pela EC n 3/93)..............................

XII -cabe lei complementar:..............................c)disciplinar o REGIME DE COMPENSAO DO IMPOSTO;

ITEM II.O item est CORRETO. Pois, conforme o art. 155, II, da Constituio Federal de 1988,compete aos Estados e ao DF instituir impostos sobre operaes relativas circulao demercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e decomunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior.


Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:(Redao dada pela EC n3/93)..............................

II - operaes relativas circulao de MERCADORIAS e sobre PRESTAES DE SERVIOS DETRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPALe de COMUNICAO, ainda que as operaese as prestaes se iniciem no exterior;(Redao dada pela EC n 3/93)

Nesse caso, a Fundao Carlos Chagas (FCC) em vez de utilizar COMUNICAO, utilizouTELECOMUNICAES.A regra a FCC optar pela literalidade do texto legal. Entretanto, nesseitem, fez a opo contrria. Foi muito estranho essa opo da banca.

O conceito de telecomunicao alcana todas as formas de comunicao distncia. O prefixogrego tele, significa distncia ou longe. Com isso, a telecomunicao consiste natransmisso de umamensagem de um ponto para outro. A telefonia, o rdio, a televiso e atransmisso de dados atravs de computadores fazem parte das telecomunicaes.

Ou seja, a telecomunicao a comunicao especializada pelo meio, pois que utiliza de fio,

rdio e outros processos eletromagnticos. Para os efeitos tributrios, a de que o ICMSincide sobre todo e qualquer servio de comunicao (telecomunicao e outros).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://conceito.de/telecomunicacaohttp://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/icmshttp://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/icmshttp://conceito.de/telecomunicacaohttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155


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ITEM III.O item est CORRETO. Conforme o art. 155, 2., IX, b, da Constituio Federal de1988, o ICMS incidir tambm sobre o valor total da operao, quando mercadorias foremfornecidas com servios no compreendidos na competncia tributria dos Municpios.


Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:(Redao dada pela EC n3/93)..............................II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporteinterestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem noexterior;(Redao dada pela EC n 3/93).............................. 2.O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte:(Redao dada pela EC n 3/93)..............................IX -incidir tambm:..............................b) sobre o VALOR TOTAL DA OPERAO, quando MERCADORIAS FOREM FORNECIDAS COMSERVIOSNO COMPREENDIDOS NA COMPETNCIA TRIBUTRIA DOS MUNICPIOS;

ITEM IV.O item est INCORRETO. Conforme o art. 155, 2., I, da Constituio Federal de1988, o ICMS ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operaorelativa circulao de mercadorias ou prestao de servios com o MONTANTE COBRADOnas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.


Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redao dada pela EC n3/93)..............................II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporteinterestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem noexterior;(Redao dada pela EC n 3/93).............................. 2.O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte:(Redao dada pela EC n 3/93)

I - ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao demercadorias ou prestao de servios com o MONTANTE COBRADO nas anteriores pelo mesmo ououtro Estado ou pelo Distrito Federal;

Veja que o item diz MONTANTE PAGO e o texto constitucional em MONTANTE COBRADO. Enesse caso, a FCC como sempre opta pela literalidade do texto legal. Por isso, o item estincorreto.

ITEM V.O item est INCORRETO. Conforme o art. 155, 2., VII, a, da Constituio Federalde 1988, em relao s operaes e prestaes que destinem bens e servios a consumidorfinal localizado em outro Estado, adotar-se- a alquota interestadual, quando o destinatrio forcontribuinte do imposto.


Art. 155.Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:(Redao dada pela EC n3/93)..............................II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporteinterestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem noexterior;(Redao dada pela EC n 3/93).............................. 2.O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte:(Redao dada pela EC n 3/93)..............................VII - em relao s operaes e prestaes que destinem bens e servios a consumidor finallocalizado em outro Estado, adotar-se-:

a)A ALQUOTA INTERESTADUAL, quando o DESTINATRIO FOR CONTRIBUINTE DO IMPOSTO;

Veja que aFCC aplica a literalidade do texto constitucional. Pois, na parte final do item diz: ...
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art155


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alquota interestadual, quando o DESTINATRIO ESTIVER INSCRITO NA REPARTIOFISCAL.

E no texto constitucional diz: ... alquota interestadual, quando o DESTINATRIO FORCONTRIBUINTE DO IMPOSTO.

Prevalecendo a literalidade do dispositivo da Constituio Federal de 1988.

RESPOSTA: 4-C.

GABARITO

1. ASPECTOS DO ICMS: 1-E; 2-C; 3-D; 4-C.