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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ Trabalhadores na folia COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ Teses acadêmicas se transformam em livros Bloco Discípulos de Oswaldo desfila há 11 anos Manual do Servidor explica direitos dos funcionários Manguinhos tem plantas ameaçadas de extinção PÁG. 5 PÁG. 6 PÁG. 2 PÁG. 7

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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Trabalhadores na foliaCOORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ

Teses acadêmicas setransformam em livros

Bloco Discípulos de Oswaldo desfila há 11 anos

Manual do Servidor explicadireitos dos funcionários

Manguinhos tem plantasameaçadas de extinção

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V

Preservaçãopelo campusEm Manguinhos, planta ameaçada de extinçãoé símbolo do horto da Fiocruz e tem a companhiade várias espécies protegidas por lei

Por Mara Figueira

ocê sabia que a plan-ta símbolo do horto docampus de Mangui-

nhos da Fiocruz faz parte daLista Oficial das Espécies daFlora e Fauna Ameaçadas deExtinção na cidade do Rio deJaneiro? Uma das mais de 270espécies de plantas presentesna listagem, instituída pelo De-creto Municipal 15.793 de 4 dejunho de 1997, a Norantea bra-siliensis é considera uma espé-cie vulnerável: isto é, que correrisco alto de extinção na natu-reza a médio prazo. Encontra-da originalmente na área deGrumari e de Marambaia, aespécie pode ser vista no hor-to da Fiocruz e atrás do campode futebol, na direção da por-taria de cargas pesadas.

Pelo campus, além destaespécie ameaçada de extin-ção, é possível encontrar ain-da plantas protegidas por lei.São espécies nativas da MataAtlântica listadas nas resolu-ções de números 10 e 6, res-pectivamente de 1993 e 1994,do Conselho Nacional do MeioAmbiente (Conama). Identifi-cou-se a sua presença na áreada Fundação por meio de in-ventários florísticos realizadosem 2009 e 2010, na área dePrimatologia do Centro de Cri-ação de Animais de Laborató-rio (Cecal) e no terreno ondeestá sendo construído o Cen-tro de Desenvolvimento de Tec-nologia em Saúde.

Na área em que está sen-do construído o Centro de De-senvolvimento de Tecnologiaem Saúde foram identificadasespécies da Mata Atlânticacomo a aroeira-mansa e o ce-dro. “A aroeira-mansa temtudo a ver com a Fiocruz: é

uma planta medicinal e suasemente também costuma serusada como tempero”, contaa arquiteta e urbanista Guta Ca-bral, coordenadora da área deprojetos paisagísticos do Depar-tamento de Meio Ambiente daDiretoria de Administração doCampus (Dirac).

Já peroba e figueira dapedra foram outras espéciesnativas da Mata Atlântica pro-tegidas por lei identificadas noinventário feito na área da Pri-matologia. “A figueira da pe-dra e a peroba são indicadoresdo estágio avançado de suces-são da Mata Atlântica: isto é,a presença dessas espéciesindica que se trata de umaárea verde que está começan-do a se regenerar”, contaGuta. De acordo com a arqui-teta e urbanista, o campus deManguinhos é uma área arbo-rizada, mas também é umaregião que sofreu muitos im-pactos, pois se trata de umlocal originalmente de man-gue, onde houve muitos ater-ros. “É uma área verde, masnão necessariamente umaárea de qualidade ainda. A bi-odiversidade é um dos itensde qualidade de vida”, diz.

Embora tenham sido in-ventariadas somente nas áre-as da Primatologia e do Centrode Desenvolvimento de Tec-nologia em Saúde, essas eoutras espécies protegidas porlei – como a guapuruvu, aassa-peixe e o ipê-amarelo –estão espalhadas pelo cam-pus. Para Guta, a existênciadessas plantas em Mangui-nhos indica o quanto é impor-tante informar as pessoassobre o tema. “Até para queelas se tornem fiscais, sobre-tudo porque a Mata Atlânticaestá desaparecendo”, diz.

As espécies guapuruvu e ipê-amarelo recebem os cuidadosde Guta e Cíntia Moreira

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Por Glauber Queiroz

s atuais relações detrabalho vêm passan-do por constantes

mudanças, que impulsionamos trabalhadores a buscaremespecialização contínua e odesenvolvimento de novas ha-bilidades. Além da educaçãoformal, o mercado de traba-lho passou a contabilizar odesempenho baseado nas ex-periências, atitudes e conhe-cimento tácito de seustrabalhadores. Nessa perspec-tiva, o conceito de competên-cia no trabalho vem sendoincorporado à gestão nas gran-des organizações desde o fimdo século 20, começando pe-las iniciativas privadas e alcan-çando o setor público.

A gestão da Fiocruz vemempreendendo esforços nes-sa nova abordagem de gestãopor meio do mapeamento dascompetências necessárias àssuas funções e de quem aspossui. “O conceito de com-petência pode ser entendidocomo a capacidade do indiví-duo de mobilizar recursos pró-prios, aliado a outros recursose processos da organização, eaplicá-los na criação da ativi-dade do trabalho em um con-texto específico, visando

Uma gestão baseada em competências

alcançar um objetivo e produ-zir um resultado satisfatório”,afirma a coordenadora técni-ca da iniciativa na Fundação,a servidora da Diretoria deRecursos Humanos (Direh) AnaLuísa Duboc

A motivação para inten-sificar este trabalho veio doDecreto 5.707/2006, do Mi-nistério de Planejamento, Or-çamento e Gestão, que editoua Política de Capacitação nasinstituições públicas federaiscom base em competências.Em 2004, o Instituto de Comu-nicação e Informação em Ci-ência e Tecnologia (Icict) foi aprimeira unidade da Fundaçãoa utilizar a metodologia. Entre2005 e 2007, a Vice-Presidên-cia de Gestão desenvolveu doisprojetos com base no referen-cial de competências. Comodesdobramento desses traba-lhos, no ano seguinte a Direhcoordenou um grupo de estudocom integrantes dos serviços deRecursos Humanos da Fiocruz,o que resultou no projeto de ma-peamento de competências daárea de RH da Fiocruz, imple-mentado em 2010.

Após realização do traba-lho na área de RH, são metasinstitucionais o mapeamentode competências da gestão ea criação do Plano de Desen-

volvimento de Gestores (PDG),ações nas quais uma equipetécnica do Departamento deDesenvolvimento de RecursosHumanos (DDRH/Direh) vemtrabalhando desde o início de2011. Em relação ao mapea-mento das competências daárea de gestão, já foram rea-lizadas entrevistas com os ges-tores e pessoas chave daorganização e foi criada umalista de competências organi-zacionais desse grupo, queserá validada no Fórum deGestão da instituição.

Outra iniciativa é trabalharcom os grupos focais das dezáreas de gestão da Fiocruz:Gestão do Trabalho; Planeja-mento; Inovação; Ensino; Qua-lidade; Tecnologia da Inovação;Transferência de Tecnologia;Cooperação Internacional; In-fraestrutura e Desenvolvimen-to Institucional. A medida tempor finalidade mapear as com-petências individuais gerais oubásicas da área de gestão. Umavez definidas as competências,é possível decidir aquelas quedevem ser desenvolvidas inter-namente ou buscadas no mer-cado, seja por meio de concursopúblico ou consultorias.

Esse mapeamento facilitao processo de alocação de pes-soas nas funções ou em gru-

pos de projetos; auxilia na ava-liação de desempenho e nosplanos de capacitação de pes-soal; contribui na decisão deinvestimentos e para a otimi-zação de custos; e possibilita aobtenção de um olhar críticoacerca das capacidades da ins-tituição. A previsão é que avalidação do PDG e das com-petências organizacionais daárea de gestão ocorram até oprimeiro trimestre de 2012.

Entenda comofunciona omapeamento decompetências

Primeiramente é impor-tante entender que é possívelmapear competências tantodas pessoas quanto das orga-nizações. O primeiro pode serautorreferido. Ou seja, os pro-fissionais indicam suas compe-tências e relacionam assituações em que demonstra-ram tê-las para a criação deum banco e mais tarde essashabilidades são confirmadaspelo grupo de trabalho. Já omapeamento das competên-cias institucionais é feito combase naquelas requeridas ao

Acumprimento da missão, davisão, das estratégias e obje-tivos. Assim, podem-se com-parar as competências daspessoas e as competênciasrequeridas pela organização eformarem-se grupos de traba-lho de forma adequada.

Na Fiocruz a metodolo-gia utilizada compreende aanálise de documentos insti-tucionais que possibilitemextrair uma lista de suas prin-cipais competências organi-zacionais. Com o objetivo deverificar se estas são relevan-tes para a instituição, proce-de-se a consulta aos gestoresinstitucionais ou pessoas cha-ve por meio de entrevistas ougrupos focais. Após análisedas informações obtidas, faz-se o ajuste nas competênci-as descritas, alterando oucriando-se novas. Essas com-petências precisam ser sele-cionadas e aprovadas pelogestor maior ou em um fó-rum institucional. A validaçãofinal é realizada com todo opúblico-alvo, que opina sobreo grau de importância dacompetência. É fundamentalque as competências sejamconstruídas de forma coleti-va, sejam sucessivamente va-lidadas com o público-alvo edivulgadas intensamente.

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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FIOCRUZ

JORNAL LINHA DIRETA Nº 7 - JANEIRO/2012

Coordenadoria de Comunicação Social (CCS)Coordenação - Wagner de Oliveira

Edição - Claudia Lima e Wagner de OliveiraRedação e reportagem - Glauber Queiroz,

Leonardo Azevedo e Mara FigueiraRevisão - Claudia Lima

Projeto gráfico e edição de arte - Guto MesquitaFotografia - Peter Ilicciev e Arquivo CCS

Sugestões de matéria: [email protected]

Após apreciação peloConselho Deliberativo (CD)Fiocruz, os dois documen-tos de base para a Plená-ria Extraordinária do VICongresso Interno já estãodisponíveis para contribui-ções das unidades até 30de março de 2012, confor-me cronograma da Comis-são Organizadora. Todas assugestões devem ser enca-minhadas para a direçãodas unidades. A versão fi-nal para deliberação na ple-nária estará concluída até26 de abril de 2012. A Ple-nária está programadapara os dias 9,10 e 11 demaio de 2012.

O Documento de Re-ferência, Fundação Oswal-do Cruz como Instituição

No início de janeiro, o di-retor da Fiocruz Rondônia, Ro-drigo Stabeli, entregou aogovernador do estado, Confú-cio Moura, um ofício solicitan-do a desapropriação da atualsede da Fundação, atualmen-te alugada pelo Instituto dePesquisas em Patologias Tropi-cais. O governador determinouque fosse dada prioridade aoprocesso de desapropriação edoação do local à Fiocruz.Encontra-se em negociaçãocom a Universidade Federalde Rondônia um espaço de50 mil m2 para a construçãodo Polo Tecnológico em Saú-de, projeto aprovado pela Fi-nep, no valor global de R$13,5 milhões, coordenadopela Fiocruz Rondônia.

Em 2011, a Fiocruz Ron-dônia teve participação ativano estado. A Fundação este-ve envolvida diretamente noplanejamento estratégico daSecretária de Saúde de Ron-dônia para o período de 2012a 2015 e no lançamento doPlano Estadual de Saúde, emfase final de execução. A pre-visão é que o documento sejaentregue em fevereiro. O tra-balho junto ao governo do es-tado foi intensificado com amudança de gestão em 2011,

Trabalho dereciclagem doINCQS é premiado

Pela segunda vez em me-nos de seis meses, o programade redução de resíduos sólidosdo Instituto Nacional de Con-trole de Qualidade em Saúde(INCQS) da Fiocruz recebeu re-conhecimento pela atuação deproteção ao meio ambiente. Oprograma foi premiado peloEncontro Intercontinental sobrea Natureza, promovido pelo Ins-tituto de Hidroambiental Águasdo Brasil (Ihab). Em julho de2011, o Instituto já havia sidopremiado pelo Instituto Negó-cios Públicos do Brasil.

Criado em 2003 pela quí-mica Janete Duarte, o Projetode Gerenciamento de Resídu-os Sólidos do INCQS reaprovei-ta mais de 70% do materialque normalmente seria jogadono lixo. “Reaproveitamos des-de material de escritório atéplásticos e vidros que são utili-zados em nossos ensaios labo-ratoriais”, diz Janete. Osresíduos passam por um rigoro-so processo de biossegurança ebiosseguridade antes de seremdescartados ou reaproveitados.

O Instituto separa o lixo emmetais, papéis, plásticos e vi-dros. Posteriormente, cada ma-terial segue destino distinto.“Temos vários acordos, como,por exemplo, com o pessoal dacomunidade da Mangueira ecom algumas pequenas empre-sas de reciclagem”, conta Ja-nete. Como o INCQS não podereceber dinheiro pelo lixo, é fei-ta uma troca do valor que seriarecebido por cestas básicas. “Al-gumas ficam com as própriasempresas que vêm aqui reco-lher os resíduos. Outras dividi-mos entre os 12 voluntários quenos ajudam. Também doamosvárias cestas para instituições,como o Instituto de PesquisaClínica Evandro Chagas (Ipec)”,afirma Janete.

VI Congresso Interno:documentos disponíveispara contribuições

Pública Estratégica de Es-tado para a Saúde, é com-posto por cinco partes, quetratam dos seguintes te-mas: conjuntura externa;evolução e transformaçõesno modelo jurídico e degestão; propostas de me-lhorias incrementais nomodelo de gestão; gestãode pessoas e proposta deconstituição de subsidiáriapara a área de produção deinsumos no interior da Fio-cruz. O segundo, Docu-mento de Teses, faz umasíntese dos temas aborda-dos, apresentando as tesespropriamente ditas a seremapreciadas pela plenária.

Consulte os documen-tos no site: www.fiocruz.br/congressointerno

que decretou estado de cala-midade da saúde em Rondôniae firmou um convênio técnico-científico com a Fiocruz.

“O trabalho tem um aspec-to muito interessante de inte-gração de diversas unidades daFiocruz, como Brasília, Vice-Pre-sidência de Ambiente, Atençãoe Promoção da Saúde, Direto-ria de Planejamento Estratégi-co e a Escola Nacional deSaúde Pública Sergio Arouca”,diz o vice-diretor de gestão edesenvolvimento institucionalda Fiocruz Rondônia, Ricardo deGodoi Mattos Ferreira.

A Fiocruz Rondônia é refe-rência sul-americana no trata-mento, pesquisa clínica ediagnóstico em hepatites viraisassim como no tratamento depopulações indígenas e de fron-teira. Mantém um laboratóriode treinamento e de pesquisadiagnóstica em arboviroses ediarreias infantis em colabora-ção com o Centro de Pesquisaem Medicina Tropical da Se-cretária de Saúde de Rondô-nia. Possui um dos laboratóriosmais completos em busca denovos fármacos para doençastropicais e realiza pesquisassobre malária e outras patolo-gias negligenciadas em popu-lações vulneráveis.

O presidente Paulo Gade-lha e o diretor de Farmangui-nhos, Hayne Felipe,receberam a visita de umadelegação de Moçambiquepara discutir as próximas eta-pas para a implantação defábrica de medicamentos emMaputo, capital do país, e ava-liar a possibilidade de novasparcerias. Participaram diri-gentes da Sociedade Moçam-bicana de Medicamentos

Prioridade para a sede da Fundação em Rondônia

(SMM) e do Instituto de Ges-tão e Participação do Estado(IGPE/Moçambique). No Bra-sil, os moçambicanos tambémintegraram treinamento ofere-cido pela Agência de Vigilân-cia Sanitária (Anvisa). O inícioda produção dos primeiros lo-tes de antirretrovirais em Mo-çambique, fruto de parceriacom Farmanguinhos, está pre-visto para o segundo semes-tre deste ano.

Delegação de Moçambique na Fiocruz

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LINHA DIRETA | 5

Por Mara Figueira

ocê, pesquisador daFiocruz, já pensou queseu trabalho científico

– seja sua tese de doutorado,dissertação de mestrado oumesmo uma série de artigos– pode se tornar um livro?Com o início de um novo ano,esse pode ser um projeto a serdesenvolvido. No entanto, épreciso estar atento às peculi-aridades do processo editoriale evitar erros muitos comuns,mas que podem significar adiferença entre uma respostapositiva ou negativa em rela-ção à publicação.

Um dos enganos mais fre-quentes cometidos por pesqui-sadores é enviar sua tese,dissertação ou artigo científi-co original para a editora. “Oenvio do trabalho original jágera uma primeira frustação.Na editora Fiocruz, por exem-plo, a gente o devolve”, ex-plica o editor executivo dacasa editorial da Fundação,João Canossa.

É preciso ter em menteque uma excelente tese nãosignifica, necessariamente,um bom livro. “Quando apre-senta sua tese ou dissertaçãoa uma banca, o pesquisadortem o objetivo de provar algoa um grupo seleto de especi-alistas. Um livro é outra coi-sa: a fase de provar algo aalguém já está superada”,explica Canossa. “A diferen-ça está basicamente emcomo compartilhar conheci-mento, em como dizer algoque foi pesquisado a um pú-blico mais amplo.”

O editor científico da edi-tora Fiocruz e pesquisador daCasa de Oswaldo Cruz Gilber-to Hochman lembra que, nes-sa transformação do trabalhocientífico original para o livro,o autor não abre mão do ri-gor científico e acadêmico. “Olivro continua sendo acadêmi-co. Mas talvez ele tenha umoutro formato, uma leveza naescrita ou uma atualizaçãoque leve em conta um públi-co mais amplo”, diz.

Nesse sentido, Hochmanlembra que a divulgação di-gital das teses e dissertaçõesproduzidas pelos programasde doutorado e mestrado re-conhecidos no país – instituí-da como regra pelaCoordenação de Aperfeiçoa-mento de Pessoal de NívelSuperior (Capes) em 2006 –coloca questões para reflexãodos pesquisadores interessa-dos em ver seu trabalho pu-blicado em formato de livro.“Se estamos falando de ummaterial que já está acessí-vel a todos, transformá-lo emlivro exige que tenha algo amais, dado que o investimen-to é grande”, explica o edi-tor científico.

“Uma grande dica seria:que tipo de livro eu gostariade ler quando estava estudan-do e precisava dele desespe-radamente para o meu projetoe não o encontrei? De repen-te, esse é o livro que o pesqui-sador pode fazer, para queoutro o encontre”, diz o editorexecutivo João Canossa.

Da bancada para a estantePesquisas podem ser publicadas como livros se forem adaptadas pelos autores

Visite o site da editorapara a qual pretende enviara sua obra, conheça as nor-mas para publicação e ade-que o seu material a elas.

Especial atenção deveser dada às imagens. Paraque possam ser tratadas peloprogramador visual. Fotos eilustrações devem ter, emgeral, uma resolução míni-ma de 300 dpi. “Não sepode esquecer de mencio-nar as fontes, com as suasrespectivas autorizaçõespara reprodução, para evi-tar problemas com direitosautoral também”, lembra orevisor da editora Fiocruz,Marcionílio de Paiva.

Ao iniciar a adaptaçãodo seu trabalho original parao formato do livro, pensenos leitores que quer atin-gir. “O público da editoraFiocruz é acadêmico, masse amplia a partir do mo-mento em que há materiaisvoltados para recém-inicia-dos ou que pretendem seiniciar em temas científi-cos”, diz João Canossa. Oeditor executivo destacacomo um público que me-rece atenção os profissionaisde saúde, como médicos eenfermeiros, que estão naponta do sistema, além dosgestores da área.

Decida-se: você optarápor escrever seu livro usan-do a primeira pessoa (eu/nós), a terceira pessoa (ele/eles) ou uma forma impes-soal? “Contanto que issoseja um padrão ao longo dolivro, não importa muito quala escolha. O importante éter um padrão”, diz a revi-sora da editora Fiocruz, Ja-naína de Souza Silva.

Não hesite em fazer cor-tes no texto. “A caracterís-tica de um texto dissertativo,como o as teses e disserta-ções, é provar a uma banca

V

uma determinada ideia.Para tanto, ao longo de todoo texto, o autor se repete.Por isso, frisamos aos auto-res que é preciso enxugar aomáximo o texto para evitarque o leitor encontre a mes-ma informação repetida vá-rias vezes ao longo daobra”, diz a revisora.

Reduza as notas de ro-dapé em tamanho e emquantidade. “Elas devemser curtas e concisas: brevesexplicações acerca de algo”,diz Marcionílio de Paiva.

Evite jargões, hermetis-mo, coloquialismo, parágra-fos muito extensos, vozpassiva, títulos longos decapítulos e do próprio livro.Fuja do rebuscamento, dopedantismo e da repetiçãodas mesmas palavras.

Antes de enviar o seu li-vro à editora, peça a um co-lega que esteja acostumadoà leitura de originais paraser o seu primeiro leitor efazer uma avaliação em ter-mos de adequação.

Sua obra foi aceita? Pa-rabéns! Mas esteja consci-ente de que o trabalho estáapenas começando. É fun-damental o envolvimentocontínuo e interessado doautor em todas as etapas doprocesso editorial.

Caso receba uma respos-ta negativa, não desanime.“Isso não quer dizer que osoriginais sejam necessaria-mente ruins”, explica o edi-tor científico GilbertoHochman. Há várias razõespara um trabalho não seraproveitado: o tema propos-to pode ser muito específico,mais local do que geral, ou aeditora talvez já esteja comsua pauta de publicação com-pleta para o ano. “Veja issocomo mais uma etapa parapensar a natureza do seu tra-balho”, diz Hochman.

Confira mais dicas para transformarseu trabalho científico em livro

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s benefícios trabalhis-tas concedidos aos ser-vidores da Fiocruz não

se atêm apenas a transporte erefeição. Para muito além dis-so, várias modalidades de li-cenças também podem serconcedidas aos funcionários,bem como outros auxílios e res-sarcimentos, que apesar doconstante trabalho de divulga-ção feito pelos Serviços de Re-cursos Humanos (SRHs) dasunidades e pela própria Dire-toria de Recursos Humanos(Direh) da instituição, por ve-zes ainda são alvo de dúvidaspor parte dos trabalhadores.

Segundo a chefe da Seçãode Benefícios da Direh (Seben/DARH), Adelaide Fernandes, oauxílio transporte e o ressarci-mento de plano de saúde paraaqueles que não são assistidospelo FioSaúde são os benefíci-os mais acessados pelos servi-dores. Ela esclarece que háuma divisão entre as vantagensque são pagas aos servidorese outras que são apenas con-cedidas, como o caso das vari-adas modalidades de licença,por exemplo.

Há outros benefícios alémdos tradicionais alimentação etransporte. A relação de be-nefícios que envolvem valoresmonetários conta tambémcom os auxílios natalidade(quantia equivalente ao me-nor vencimento do serviçopúblico – R$ 492,77 -, conce-dido ao servidor por motivo denascimento de cada filho) efuneral (reembolso por meio depagamento do último venci-mento do servidor, quando con-cedido aos dependentes, ou daquantia referente às despesascom o funeral a terceiros quecomprovem os custos).

Os servidores podem rece-ber valores referentes à assis-tência pré-escolar, que consisteem um acréscimo no contra-cheque de R$ 89,00 por cri-ança abaixo de seis anos quenão estiver matriculada naCreche Fiocruz, e o ressarci-

falecimento de pessoa da famí-lia e prorrogação de licença ges-tante, para até 180 dias.

Todas as informações re-ferentes aos benefícios e seusrespectivos formulários de so-licitação estão disponíveis napágina do Manual do Servidorda Fiocruz, onde diversas dú-vidas poderão ser esclarecidas.Com o intuito de melhor ori-entar os Serviços de RecursosHumanos (SRHs) a acolheremos trabalhadores de suas uni-dades, o Seben/Direh desen-volveu e distribuiu um guiapasso a passo, com trâmitesexigidos para cada um dosbenefícios. Outra medida ado-tada foi a elaboração de um

Manual doServidor

Notícias relacionadasaos servidores, legislação deRH, listagem de benefícios,formulários de solicitaçõesdiversas relacionados à vidafuncional e muitos outrosatrativos compõem a pági-na do Manual do Servidor.Há pouco mais de dois anosno ar, em seu novo forma-to, o site voltado para os ser-vidores da Fundação járecebeu mais de 90 milacessos. Confira seu conteú-do: www.direh.fiocruz.br/manual.

Entre Auxílios, licenças e ressarcimentosSite do Manual do Servidor da Fiocruz lista e esclarece benefícios dos estatutários

O mento de plano de saúde su-plementar, cujo valor é tabe-lado conforme faixa salarial eidade do beneficiário e seusdependentes cadastrados.

Dentre os benefícios conce-didos, e, portanto, não pagos,estão: assistência pré-escolardireta (vaga na Creche Fiocruz);licença para capacitação (pos-sibilidade de se obter três me-ses de afastamento, a partir decinco anos de efetivo exercício,para capacitação em área rela-cionada às atividades desenvol-vidas na instituição); licençapara acompanhar cônjuge oucompanheiro; licença paraacompanhamento de saúde depessoa da família; licença por

manual específico voltadopara os novos servidores, in-gressos em 2011, de formaque estes já fiquem a par deseus direitos na instituição.

Aqueles que desejaremobter mais informações ousolicitar algum dos benefíci-os deverão consultar a pági-na do manual e em seguidaprocurar seu respectivo SRH,que acionará a Diretoria deRecursos Humanos (Direh). Oserviço Direh Atende tam-bém disponibiliza canais parainteração com os trabalhado-res da Fundação. E-mail:[email protected]. Te-lefones: (21) 3836-2747/3836-2084

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LINHA DIRETA | 7

Por Leonardo Azevedo

Carnaval do Rio de Ja-neiro é conhecido nomundo inteiro por

seus desfiles luxuosos, cheiosde alegria e com muito sam-ba no pé. Mas a maior festapopular do Brasil vai além dosdesfiles na Marquês de Sapu-caí. A cada ano que passa, osblocos de rua têm atraído maisfoliões. Segundo a Riotur, nes-te ano 425 blocos estão auto-rizados a desfilar pelas ruas dacapital fluminense. Entre eles,o Discípulos de Oswaldo, ini-ciativa do Sindicato dos Tra-balhadores da Fiocruz (Asfoc).

O diretor social e de cultu-ra do bloco, João Carlos BorgesRolim de Freitas, conhecidocomo Profeta, lembra do iníciodo grupo, em 2001, quando aspessoas tinham receio de parti-cipar devido à violência e aostiroteios constantes na região.De lá para cá o bloco, formadoem sua maioria por funcionári-os da Fiocruz, tem cada anomais moradores e turistas pre-sentes no desfile – cerca de 700pessoas - pelas ruas do Morrodo Amorim, comunidade vizi-nha ao campus de Manguinhos,na Zona Norte do Rio.

Já são 11 anos de história,com desfiles que misturambrincadeira e senso crítico, sem-pre com temas relevantes paraa sociedade, principalmenteaqueles que dizem respeito aáreas afins da Fundação, comosaúde, ciência e tecnologia emeio ambiente. O bloco pre-tende, assim, contribuir para amanutenção da tradição doCarnaval de rua carioca e in-centivar a integração com ascomunidades que cercam aFundação. O desfile é reali-zado sempre na última quar-ta-feira que antecede oCarnaval. “É a reunião devárias pessoas de diferentesidades, raças e condições fi-nanceiras, que mostram todaa mistura e simpatia do bra-sileiro”, diz Profeta.

Em fevereiro tem carnavalDiscípulos de Oswaldo se consolida em calendário de blocos de rua no Rio e desfila pela Zona Norte

Os foliões são embaladospelas tradicionais marchinhasde Carnaval, como Cabeleirado Zezé, de João Roberto Ke-lly e Roberto Faissal, e Auro-ra, de Mário Lago e RobertoRoberti. “Esse é um momen-to mágico. Esperamos um anopara o desfile, que é o grandemomento de reencontrar ami-gos e conhecer pessoas novas.Tudo regado a muito samba,é claro!”, descreve Esther Lú-cia Gomes da Silva, uma dascomponentes da bateria dosDiscípulos de Oswaldo.

A estrutura não deixa adesejar se comparada à dosoutros grupos da cidade: trioelétrico, alegorias caprichadas.Banheiros químicos são espa-lhados pelas ruas e preservati-vos são distribuídos para osfoliões. Os intérpretes do bloco,Wanessa do Cavaco, Dudu Bo-telho e Leonardo Bessa, já sãoconhecidos no meio carnavales-

co. Bessa, por exemplo, já tevepassagens por escolas de sam-ba conhecidas, como Beija-Flor,Grande Rio, União da Ilha, SãoClemente e Salgueiro.

EnredoO enredo de 2012 terá

como tema Socorro, Fiocruz!Querem acabar com o SUS.Segundo Profeta, o bloco es-pera mostrar que o SUS não éfeito apenas de falhas, super-lotação e outros fatos negati-vos divulgados na mídia, mastambém por avanços, como aeficiência no controle e trata-mento de doenças - como a Aids- e a fabricação de medicamen-tos e vacinas para a população.“Não podemos esquecer que ascabeças pensantes do SUS saí-ram da Fiocruz”, disse.

Para o médico Pedro Jona-thas, a receita para se fazer umbom samba é juntar pesquisa,

Dicas paracair na foliaBeba muita água e man-tenha o seu corpo hidra-tado. Isto pode ajudá-lo aaproveitar melhor a festa.

Nunca misture bebidasdestiladas com fermenta-das. Como bom folião, omelhor é estar bem todoo tempo e aproveitar tudoao máximo.

Tenha sempre em mãoscamisinhas.

Se estiver na praia ou pis-cina, use filtro solar e nãofique o tempo todo no sol.A noite espera por vocêcheio(a) de energia.

Evite nadar após algu-mas cervejas e drinques.Água e bebida nuncacombinam.

Nunca dirija alcoolizado –sua vida vale ouro.

Verifique antecipadamen-te na cidade onde estáquais são os serviços mé-dicos que se encontramde plantão no Carnaval.

Fonte:www.boasaude.uol.com.br

sinfonia e paixão. Vencedor detrês concursos para o enredoda escola, ele afirma só ter fe-licidade no Discípulos e revelaque conta com a ajuda dos fi-lhos na composição das músi-cas. “O nosso compromissocomo pessoas envolvidas coma saúde e com o samba é trans-mitir a alegria e a irreverência,almejando sempre a igualda-de e a justiça social”, afirma.

O primeiro enredo do blo-co fez uma homenagem aOswaldo Cruz. Em 2004 foi avez de Sergio Arouca. Naqueleano, a camisa do bloco tevearte especial com o desenho docartunista Ziraldo. Outros assun-tos já foram abordados, comoa vitória de Lula para ocupar aPresidência da República e oscem anos da Revolta da Vaci-na. O enredo Pan-demônio foiuma crítica bem-humorada aosuperfaturamento das obras dosJogos Pan-Americanos.

O

Samba emFarmanguinhos

Funcionários de Far-manguinhos contam des-de 2011 com projeto deaulas de percussão e ins-trumentos musicais. OBatuque de Far tem oobjetivo de integrar e ali-viar o estresse dos traba-lhadores do instituto. Asaulas são ministradaspelo instrutor EduardoBarata no horário de al-moço, ao ar livre.

Page 8: COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ......ções de números 10 e 6, res-pectivamente de 1993 e 1994, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Identifi-cou-se a sua presença

8 | LINHA DIRETA

Por Leonardo Azevedo

m ano para ser come-morado. Essa é aavaliação da coordena-

dora da Assessoria Parlamentar(Aspar) da Fiocruz, Mônica Geo-vanini, sobre a atuação doserviço criado em abril de 2011.A Assessoria fez articulações

Conquistas marcam o primeiro ano da Aspar

que contribuíram para a apro-vação de projetos importantespara a Fundação, como a ins-talação do primeiro escritóriono exterior, a participação emaudiências públicas e visitas deparlamentares à instituição.

Outra atividade da Asses-soria é a participação em en-contros realizados por diretorias

e institutos da Fiocruz para com-preender e mapear os temas deinteresse. Uma dessas reuniõesfoi com a equipe da Vice-Presi-dência de Pesquisa e Laborató-rios de Referência, que abordaassuntos relacionados ao patri-mônio genético. Das cerca de1.950 propostas relacionadas àsaúde no Congresso Nacional,32 interessam diretamente a Fio-cruz, pois tratam temas comopatentes, biodiversidade, repro-dução humana, meio ambien-te, entre outros.

O trabalho da Aspar temapresentado resultados, comdestaque para a articulação emtorno da aprovação, por unani-midade, do projeto para a cons-trução da sede do escritórioregional da Fiocruz na África.A proposta, resultado do acor-do assinado em 2008 entre osgovernos do Brasil e Moçambi-que, estava parada desde 2010no Congresso por falta de rela-toria. Diversas ações foram re-alizadas para que o projetofosse aprovado o mais rápido

possível. Uma delas foi a ela-boração de documento parafacilitar a análise dos parlamen-tares, com a descrição dos pon-tos do projeto e as principaisatividades da Fundação no Bra-sil e no continente africano.

Em 2011 também foi arti-culado acordo com a bancadado Piauí que destina cerca deR$ 10 milhões do orçamentode 2012 para a construção deescritório da Fiocruz no estado.A Fundação destacou-se ain-da na participação em audiên-cias públicas – Comissão deSeguridade Social e Família,Comissão de Assuntos Sociaise Subcomissão Permanente dePromoção, Acompanhamentoe Defesa da Saúde – e rece-beu a visita de um grupo deparlamentares ao campus deManguinhos. “Tivemos êxitoem nossas ações, mas pode-mos e devemos, como institui-ção que somos, crescer muitomais”, enfatiza Geovanini.

A assessoria ingressou noFórum de Assessoria Parlamen-

Por Mara Figueira

ocê sabia que o servi-dor da Fiocruz que viveem relação estável

com uma pessoa do mesmosexo pode incluí-la como seudependente no FioSaúde?Embora apenas em maio des-te ano o Supremo Tribunal Fe-deral tenha reconhecido aunião estável de casais domesmo sexo, há uma década,em 19 de novembro de 2001,o FioSaúde incluía pela primei-ra vez como dependente ocompanheiro homoafetivo deum de seus titulares.

“Na época, ainda não tí-nhamos uma regra clara arespeito, mas o parecer denosso advogado foi favorávele, desde então, começamosa incluir”, explica KeneluciMendonça, supervisora de

atendimento do FioSaúde.Hoje, no total, 14 titulares jácolocaram seus companheirosde mesmo sexo como depen-dentes no plano de saúde.Para tanto, seguiram o mes-mo trâmite de qualquer servi-dor que queira inscrever umcompanheiro de união está-vel no plano de saúde (vejaos documentos necessáriosno boxe ao lado).

“O status que o parceirode mesmo sexo recebe é omesmo dado a uma pessoacasada com alguém de ou-tro sexo. Não há nenhuma di-ferença. A documentaçãosolicitada é a mesma e o for-mulário a ser preenchido,também”, frisa Keneluci. Damesma maneira, a inclusãodo companheiro da relaçãohomoafetiva no FioSaúde ga-rante, como acontece com os

casais heterossexuais, o cha-mado per capita: um valor queé calculado por pessoa e de-duzido do valor de tabela doplano de saúde. Trata-se deuma contribuição que o Fio-Saúde recebe da Fiocruz parao custeio parcial do plano desaúde, tanto do titular quantode seus dependentes.

De acordo com a supervi-sora de atendimento do Fio-Saúde, servidores da Fiocruzinteressados em incluir seusparceiros do mesmo sexo noplano podem ter a certeza deencontrar um tratamentoigualitário e sem discrimina-ção no momento de realizara sua inscrição. “Ao incluir seucompanheiro, seja ele ho-mem ou mulher, você seráatendido da mesma forma epelas mesmas pessoas”, ga-rante Keneluci.

Saúde para todosPara comprovação de

união estável, seja ela comparceiro do mesmo sexo ounão, é necessário apresentarao FioSaúde qualquer dosdocumentos abaixo (um sójá é suficiente). Vale ressal-tar que a declaração especi-al feita perante tabelião é oúnico documento que isentade carência e apenas seapresentada até 30 dias apósa sua emissão.

tar de Ciência e Tecnologia eEducação, criado para a trocade experiências e a articula-ção entre as instituições parti-cipantes. Outra conquista foia inclusão no Sistema de In-formação sobre Projetos e Pro-gramas (Sispro), que permitea buscar de todas as notíciase tramitações sobre os pode-res Executivo e Legislativo.

A atividade desenvolvidapela Aspar tem o objetivo deauxiliar toda a Fundação, enão apenas a Diretoria Regio-nal de Brasília (Direb). A equi-pe fornece aos parlamentaresinformações da instituição,como resultado de pesquisase fabricação de novos medi-camentos. Esses dados servemde base para os discursos noplenário das duas casas, trans-mitidos pelas TVs e rádios doSenado e da Câmara. “O im-portante é mostrar que esta-mos presentes diariamente eestreitar a relação Fiocruz eCongresso Nacional”, ressal-ta Geovanini.

U

V

Certidão de nascimentode filho em comum;

Declaração de imposto derenda do participante do pla-no, em que conste o compa-nheiro como seu dependente;

Disposições testamentárias;

Declaração especial feitaperante tabelião (escrituradeclaratória).

Se não for possível apresen-tar qualquer dos itens anterio-res, são necessários ao menostrês dos seguintes documentos:

Prova de encargo domés-tico evidente e existência desociedade ou comunhão nosatos de vida civil (por exem-plo, contas domésticas, comoluz, água e telefone, que sãocompartilhadas pelo casal);

Procuração ou fiança re-ciprocamente outorgada;

Conta bancária conjunta;

Registro do titular em as-sociação de qualquer natu-reza em que conste a pessoaque se quer incluir no FioSaú-de como dependente (porexemplo, sindicatos);

Apólice de seguro da qualconste o companheiro comobeneficiário;

Escritura de compra e ven-da de imóvel pelo partici-pante do plano em nome dodependente.

Assim éque se faz