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Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Cursos: Ciências Biológicas, Eng. Agronômica, Eng. Civil, Eng. Elétrica, Eng. Mecânica, Física, Matemática e Zootecnia. Avenida Brasil Centro, 56 CEP 15385-000 Ilha Solteira São Paulo Brasil pabx (18) 3743 1000 fax (18) 3742 2735 [email protected] www.feis.unesp.br Relatório: PROJETO ANASTÁCIA – NÚCLEO AFRO-BRASILEIRO DE ILHA SOLTEIRA (NABISA) Coordenador: Prof. Dr. Harryson Júnio Lessa Gonçalves Bolsista: Bianca Rafaela Boni Ilha solteira 2016

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Relatório:

PROJETO ANASTÁCIA – NÚCLEO AFRO-BRASILEIRO DE ILHA SOLTEIRA

(NABISA)

Coordenador: Prof. Dr. Harryson Júnio Lessa Gonçalves

Bolsista:

Bianca Rafaela Boni

Ilha solteira 2016

Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

Cursos: Ciências Biológicas, Eng. Agronômica, Eng. Civil, Eng. Elétrica, Eng. Mecânica, Física, Matemática e Zootecnia. Avenida Brasil Centro, 56 CEP 15385-000 Ilha Solteira São Paulo Brasil pabx (18) 3743 1000 fax (18) 3742 2735 [email protected] www.feis.unesp.br

1. Introdução

O “Projeto Anastácia - Núcleo Afro-Brasileiro de Ilha Solteira (NABISA)” é um Núcleo

interdisciplinar, organizado a partir de temáticas atinentes à questão do negro e desenvolve suas

ações na Faculdade de Engenharia da UNESP – Câmpus de Ilha Solteira (FEIS). O NABISA é

integrado ao Núcleo Negro da Unesp de Pesquisa e Extensão (NUPE), vinculado ao Programa

Unesp de Integração Social Comunitária - PISC, da Pró-Reitoria de Extensão Universitária,

congrega professores, pesquisadores e alunos (graduação e pós-graduação) da UNESP visando

a desenvolver e a estimular atividades de extensão e de pesquisa sobre temas atinentes à questão

do negro. Ressaltamos ainda que o NABISA desenvolve suas ações atreladas ao Grupo de

Pesquisa em Currículo: Estudos, Práticas e Avaliação (GEPAC), em parceria com a Fundação

Cultural de Ilha Solteira.

O projeto NABISA iniciou suas atividades em 2016 na FEIS, fomentado pelo Edital

PROEX n° 04/20161, tomando como basilar o seguinte objetivo geral: afirmar aspectos

identitários de populações tradicionais Africanas e Afro-brasileiras visando a problematizar as

relações étnicos-raciais presentes na escola a partir de práticas educativas dispostas em espaços

formais (escolas, universidades), não formais (movimentos sociais, associações, pontos de

cultura) e informais (grupos de capoeira, comunidades quilombolas, Religiões Afro-brasileiras,

entre outros espaços representativos da cultura negra) que utilizaram a memória na abordagem

da História da África, da História e Cultura Afro-brasileira e de outras historicidades e práticas

culturais herdeiras da Diáspora Africana. Para tanto, foram delineados os seguintes objetivos

específicos: promover espaço de afirmação da cultura afro-brasileira e africana; promover

espaço de formação continuada em Educação das Relações Étnico-Raciais; constituir espaço de

discussão/ação sobre as relações étnico-raciais a partir da articulação entre Universidade(s),

Escola(s), movimentos sociais.

Neste contexto, o presente relatório descreverá as atividades desenvolvidas pelo

NABISA ocorridas no ano de 2016. Na figura 1 apresentamos uma logomarca criada pelos

membros do NABISA.

1 O Edital PROEX Nº 04/2016 visava seleção de propostas de Extensão Universitária no âmbito da PROEX/UNESP, Programa de Atividades Artísticas e Culturais, Subprograma de Integração Sociocultural, para implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI-2016-PROEX). Disponível em: <http://www.unesp.br/portal#!/proex/editais/editais-proex-2016/>. Acesso em: 06 jan. 2016.

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Figura 1 – Logomarca do NABISA

Fonte: NABISA

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2. Justificativa – Consubstanciando a Proposta

A diversidade tem se tornado tônica central nas discussões atuais devido à emergência

significativa dos pluralismos étnicos, comportamentais e artigos de consumo, nacionalismos etc.

Assim, podemos entender a diversidade cultural como aquela que diz respeito às manifestações

plurais de grupos e sociedades em suas práticas culturais.

A diversidade não pode ser pensada, segundo Gomes (2003), somente a partir de

elementos externos, mas sim a partir do tratamento cultural e político dado a ela e que pode ser

constituído de duas formas. A primeira, onde as diferenças são construídas culturalmente

tornando-se, então, empiricamente observáveis. E na segunda, em que as diferenças também

são construídas ao longo do processo histórico, nas relações sociais e nas relações de poder.

Muitas vezes, os grupos humanos tornam o outro diferente para fazê-lo inimigo, para melhor

dominá-lo.

Assim, para a autora, a diversidade cultural perpassa pela transcendência do mero

reconhecimento do outro, mas sim pela relação entre o “eu” e o “outro” – cerne da discussão

da diversidade. Ou seja, romper com a perspectiva de entender semelhanças e diferenças a partir

de comparações centradas em padrões e normas vigentes em nosso grupo ou próximos à nossa

visão de mundo. Nesse sentido, a discussão de diversidade cultural vai além da análise de um

determinado comportamento ou de uma resposta individual, ela precisa abarcar a dimensão

política visto que ela permeia padrões e valores que regulam as relações.

Neste contexto – conforme Urquiza, Pereira e Prado (2015) – um elemento fundamental

para nossa reflexão é a relação de alteridade: relação de confronto que a diferença estabelece

entre ego (eu) e alter (outro). Tal relação apresenta-se com fonte de julgamento e decisões sobre

o outro, por isso torna-se problemática visto que o diferente existe independente de autorização,

permissão e tolerância tornando-se zona de tensão, campo político repleto de permissão e

tolerância. Assim, “o outro, o externo a mim, ao ser diferente, torna-se um problema, pois leva

a confrontar a própria identidade do ‘eu’” (URQUIZA; PEREIRA; PRADO, 2015, p. 8).

Conforme os autores, o problema da diferença é reduzir a uma questão de

pertencimento, ou seja, “como o outro não pertence ao nosso grupo, à nossa cultura, o

problema é ele – o outro” (URQUIZA; PEREIRA; PRADO, 2015, p. 9). A dificuldade de

pensarmos o contrário e, assim, nos pensarmos como o centro da razão, geramos um

comportamento etnocêntrico – visão de mundo em que tomamos nosso próprio grupo como

referência e, consequentemente, o centro de tudo.

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Por outro lado, a diversidade potencializa a humanização, ou seja, “abre possibilidades

de novos conhecimentos, de aprendizados, de construção de formas pacíficas e colaborativas

de viver” (URQUIZA; PEREIRA; PRADO, 2015, p. 9).

Assim, os conceitos de diversidade e diferença se fazem basilares ao presente projeto. A

diversidade traz consigo o reconhecimento de pluralidade de culturas presentes nas sociedades,

com sua multiplicidade de significados, exigindo postura política e ética de respeito visto a

convivência democrática. A diferença apresenta-se como processo de constituição e

hierarquização desses significados múltiplos. Segundo Laraia (2008), o ponto de partida é, por

um lado, a constatação da unidade genética (biológica) dos seres humanos e, por outro lado, a

imensa diversidade cultural produzida por estes mesmos seres humanos.

Deste modo, afirmar aspectos identitários do negro a partir da sua ancestralidade,

perpassando pela importância da valorização dos etnosaberes afro-brasileiros e africanos, por

meio da Lei 10.639/03 (alterada pela Lei 11.645/08), possibilita estabelecer fontes interculturais,

construídas principalmente pela Antropologia, e que nos possibilita ainda compreender e

valorizar a relação como outro a partir de um olhar para a diversidade, que é inerente ao povo

brasileiro (plural e diverso). Deste modo, torna-se fundamental lidar com a diversidade a partir

do relacionamento com o diferente – outras formas de olhar o mundo e a natureza – fazendo

com que a interculturalidade promova possibilidades de convivências centradas em

compreensões e trocas de significados. Para tanto, deve-se haver um questionamento dos

“fantasmas” construídos que subjugam a cultura afro-brasileira e africana, constituídas a partir

de um pensamento colonizador/colonizado pelos europeus; deve-se ainda recuperar a presença

do negro na história do Brasil e, ainda, sua realidade hoje. Problematizar tais questões na sala de

aula a partir de um novo olhar, com fontes de diálogos e interação que, minimamente, se

configura como atitude respeitosa dessa diversidade.

A partir desse contexto, o NABISA, tem como objetivo (re)afirmar a cultura africana e

afro-brasileira como parte constituinte da história do Brasil, rompendo paradigmas

hegemônicos presentes em nossa sociedade. Para tanto, o NABISA levantou discussões de

temas pertinentes aos valores étnicos, culturais e sociais ligadas a África, problematizando o

tema, afim de gerar reflexões sobre a influência da matriz africana no histórico da nossa

sociedade. Ao longo do ano de 2016, o NABISA, desenvolveu diversas atividades com o intuito

de incluir a comunidade de professores da rede pública, alunos do ensino superior e população

em geral na discussão de temas que abordam as questões étnico-raciais, sendo um meio de

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afirmação da cultura africana e afro-brasileira como parte da história do Brasil e constituinte da

nossa sociedade.

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3. Atividades Desenvolvidas

Durante o projeto, foram realizadas diversas atividades que tiveram o objetivo de

promover a discussão e reflexão sobre a cultura afro-brasileira, problematizando questões

pertinentes da sociedade sobre relações étnico-raciais. Dentre essas atividades foram

desenvolvidos cines-debates, feiras culturais, curso de extensão e o 2º Seminário sobre Currículo,

Cultura e Identidade.

Corroboramos que tais atividades tomaram como tônica política a afirmação da cultura

afro-brasileira permitindo que agentes sociais lutem contra as formas de dominação que se

tornam ainda mais eficazes quando renegam a existência destas a partir de práticas educativas e

intervenções artísticas em espaços formativos formais (escolas e universidades), não formais

(movimentos sociais, pontos de cultura) e informais (teatro, grupos de capoeira, grupos de

samba, religiões de matrizes africanas, entre outros espaços representativos da cultura negra).

No âmbito da Prefeitura Municipal de Ilha Solteira observamos a existência do Conselho

Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra (CMPDCN), criado pela

Lei Municipal n° 1345/20052, todavia pressupomos que tal Conselho tem desenvolvido poucas

ações na cidade.

3.1 Cines-Debates

Os cines-debates ocorreram aos sábados, em geral às 16h, no Cinema Paiaguás da

Fundação Cultural de Ilha Solteira. Após a exibição dos filmes organizávamos discussões sobre

os temas abordados em cada filme, onde os participantes ficavam à vontade para falar,

compartilhar experiências e histórias de vida; dentre as temáticas/problemáticas destacamos:

racismo, preconceito, apropriação cultural, diáspora africana, empoderamento, entre outros

temas. Nas exibições contamos com a participação de convidados para conduzir as discussões.

3.1.1 Primeiro Cine-Debate (02/07) – “O contador de histórias”

O filme, lançado em 2009 no Brasil e dirigido por Luiz Villaça, mostra a vida de Roberto

Carlos Ramos (Cleiton Santos, na idade adulta), pedagogo mineiro e um dos melhores

2 Disponível em: <https://goo.gl/aKrmTm>. Acesso em: 05 jan. 2017.

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contadores de história da atualidade. Criado na Febem desde muito pequeno, aos 13 anos, ainda

analfabeto, Roberto tem contato com as drogas e já acumula mais de 100 tentativas de fuga.

Considerado irrecuperável por muitos, o garoto recebe a visita da pedagoga francesa Margherit

Duvas (Maria de Medeiros). Tratando-o com respeito, ela inicia o processo de recuperação e

aprendizagem de Roberto mudando sua vida radicalmente.

Durante o debate foram abordados temas como preconceito racial, representatividade

na cultura midiática e nos movimentos de luta contra o racismo, alguns fatos históricos sobre a

época do regime militar, além de relatos dos participantes que sofrem com o racismo

diariamente e como o exercício de afirmação da cultura negra mudou a forma de verem o

mundo. A discussão foi conduzida pelos membros do Núcleo Afro-brasileiro de Ilha Solteira

(NABISA) e tivemos a participação de aproximadamente 25 pessoas.

3.1.2 Segundo Cine-Debate (23/07) – “Besouro”

Lançado em 2009 e dirigido por João Daniel Tikhomiroff, o filme “Besouro” se passa

na Bahia, década de 20, que apesar da abolição da escravatura, no interior os negros continuavam

sendo tratados como escravos. Entre eles está Manoel (Aílton Carmo), que quando criança foi

apresentado à capoeira pelo Mestre Alípio (Macalé). O tutor tentou ensiná-lo não apenas os

golpes da capoeira, mas também as virtudes da concentração e da justiça. A escolha pelo nome

Besouro foi devido à identificação que Manuel teve com o inseto, que segundo suas

características não deveria voar. Ao crescer, Besouro recebe a função de defender seu povo,

combatendo a opressão e o preconceito que viviam diariamente.

Neste Cine-Debate recebemos 35 pessoas e contamos com a participação do Mestre

Aranha do Grupo Memória Capoeira, que antes da exibição do filme, apresentou um histórico

da capoeira no Brasil em uma Feira Cultural, mostrando alguns elementos característicos como

instrumentos, música, movimentos que formam a capoeira e ainda compartilhou sua história de

vida a partir da capoeira e algumas atividades que desenvolve na cidade com alunos da educação

básica e outras instituições. Durante o debate, os participantes compartilharam sua história de

vida e suas experiências em relação a capoeira. Foi discutido ainda alguns aspectos legais sobre

o ensino da Cultura Afro-brasileira na Educação Básica, bem como os problemas enfrentados

pelos professores quando tentam trabalhar algo sobre o tema na escola.

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3.1.3 Terceiro Cine-Debate (17/09) – “Ó Pai ó”

O filme, dirigido por Monique Gardenberg e lançado em 2007, conta a história de um

animado cortiço do centro histórico do Pelourinho, em Salvador, onde tudo é compartilhado

pelos seus moradores, especialmente a paixão pelo Carnaval e a antipatia pela síndica do prédio,

Dona Joana (Luciana Souza). Todos tentam encontrar um lugar nos últimos dias do Carnaval,

seja trabalhando ou brincando. Incomodada com a farra dos condôminos, Dona Joana decide

puni-los, cortando o fornecimento de água do prédio. A falta d'água faz com que os moradores

se confrontem e se solidarizem perante o problema.

Neste cine-debate tivemos a participação de aproximadamente 15 pessoas, e após a

exibição do filme, contamos com a presença do Coletivo sobre Gênero e Sexualidade de Ilha Solteira –

Vaca Profana, que conduziu a discussão. Os participantes conversaram sobre diversas questões

relacionadas com a realidade das pessoas que sofrem com o racismo diariamente, sobre o

descaso do governo com as comunidades mais carentes de grandes cidades e o preconceito que

a sociedade tem com essas pessoas. Foram discutidos também questões sobre a luta diária da

mulher negra e o preconceito que agride a comunidade negra LGBT+.

3.1.4 Quarto Cine-Debate (19/11) – “Diário de Exus” e “A Dança da Amizade:

Histórias de Urucungos, Puítas e Quijengues”

Nesta edição de Cine Debate, foram exibidos dois curtas dirigidos pelo professor

Gilberto Alexandre Sobrinho (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), que após o

filme, conduziu a discussão e comentou sobre a história de sua criação. Neste cine-debate,

contamos com a presença de 39 participantes. O primeiro curta, “Diário de Exus” (26 minutos),

atualiza o mito de Exu, tomando como ponto de partida o registro do processo de criação da

peça de teatro “Exus”. Seu protagonista, o ator Mestre Jahça, é o fio condutor que conecta os

diferentes lugares onde habita essa divindade.

O segundo curta, “A Dança da Amizade” (25 minutos), apresenta a trajetória artística e

de resistência afro-brasileira do Grupo Urucungos, Puítas e Quijenques. Surgido em Campinas,

nos anos 1980, o grupo mantém o repertório de tradições populares nordestinas e do samba de

bumbo.

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3.2 Feiras Culturais

3.2.1 Feira “História da Capoeira”

No dia 23 de julho, foi realizada uma feira cultural sobre a história da capoeira, conduzida

pelo Mestre Aranha do Grupo Memória Capoeira. Durante a feira foi apresentado para o

público alguns elementos culturais que caracterizam a capoeira: instrumentos utilizados na roda

e o traje; e ainda, foram cantados trechos músicas de roda e os sons que são emitidos tanto pelos

instrumentos como pela voz de quem canta.

O Mestre Aranha ainda falou sobre a história da capoeira no país e na cidade, bem como

sua história de vida e o que o levou a ter a capoeira como um modo de viver. Falou ainda dos

benefícios que a prática de capoeira pode proporcionar para as pessoas e como pode ser usada

como um método de ensino e aprendizagem na educação básica. A Feira foi realizada

juntamente com o segundo Cine-Debate que exibiu o filme “Besouro”, tendo a participação de

35 pessoas.

3.2.2 Feira “Cultura Iorubá”

A feira foi realizada no dia 11 de novembro, juntamente com o 2º Seminário sobre Currículo,

Cultura e Identidade: Educação para as Relações Étnico-Raciais. Foi desenvolvida por alunas do curso

de Ciências Biológicas em parceira com o NABISA, que buscaram retratar o modo de vida do

povo Iorubá, trazendo algumas comidas típicas como bolo de feijão, bolinho de feijão e cocada,

seus principais costumes, vestimentas, localização, forma de falar, entre outros aspectos que os

caracterizam.

3.2.3 Feira “Religiões de Matriz Africana: Umbanda e Candomblé”

A feira foi organizada e realizada por convidados frequentadores da Umbanda e do

Camdonblé em parceira com o NABISA, onde contaram as lendas, tradições, crenças e maneira

de se vestir de cada uma dessas religiões, trazendo um pouco dessa cultura para a apreciação do

público.

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3.3 Curso de Extensão

No período de 07 a 12 de novembro de 2016 foi promovido o curso de extensão

“Educação para as Relações Étnico-Raciais: aplicabilidade da lei nº 10.639/2003” (40 horas),

realizado pelo Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Relações Étnico-Raciais,

Movimentos Sociais e Educação (N’UMBUNTU) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do

Pará (UNIFESSPA) – parceria viabilizada pelo convênio existente entre as duas instituições

(instrumento: 0208/2016). O curso foi ministrado pelo Prof. Me. Janailson de Macedo Luiz e

pela Profª. Drª. Ana Clédina Rodrigues Gomes.

Tivemos como público alvo professores da Educação Básica, estudantes de cursos de

Licenciatura, ativistas de movimentos sociais e demais interessados que participaram do curso

durante uma semana com encontros no período da noite, além de atividade realizada a distância,

totalizando 23 concluintes.

O curso contou com o seguinte programa:

Abertura: O que é Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER)?

Contato com conhecimentos prévios dos participantes;

Historicização;

Conceituação;

Problematização;

Diretrizes curriculares: História e cultura afro-brasileira e africana

Discussão voltada para as diretrizes;

Apresentação das leis 10.639 e 11.645;

Abordagem sobre ERER e interculturalidade

Discussão voltada para as diretrizes;

ERER e currículo escolar: os perigos de uma história única

Como redesenhar o currículo escolar?

Abordagens interdisciplinares;

Pesquisa.

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“Superando o racismo na escola”: estratégias e ações pedagógicas voltadas para a

ERER

Discussão acerca da importância de se criar (novas) estratégias e ações didáticas voltadas

para a ERER

Encerramento – avaliação do curso e da aprendizagem

Assim, ao longo da semana foram abordados e discutidos diversos temas envolvidos nas

relações étnico-raciais na escola, além de todo contexto histórico e cultural que retrata a luta do

povo negro no Brasil e no mundo.

3.4 2º Seminário sobre Currículo, Cultura e Identidade

O 2º Seminário sobre Currículo, Cultura e Identidade (SECCULTI), teve como temática

“Educação para as Relações Étnico-Raciais”, foi realizado na FEIS, nos dias 11 e 12 de

novembro de 2016.

Integraram a Comissão Organizadora do Seminário os professores Harryson Júnio Lessa

Gonçalves (DBZ/FEIS) e Deise Aparecida Peralta (DMAT/FEIS) juntamente com os

graduandos e pós-graduandos do GEPAC (Grupo de Pesquisa em Currículo): Bianca Rafaela

Boni – graduanda em Ciências Biológicas; Carla Araújo de Souza – graduanda em Ciências

Biológicas; Carlos Roberto Cardoso Ferreira – mestrando em Ensino e Processos Formativos;

Diego dos Santos Luiz– graduando em Pedagogia; Gislaine Aparecida Puton Zortêa –

mestranda em Ensino e Processos Formativos; Igor Micheletto Martins – graduando em

Ciências Biológicas; Maria Cristina Zecchinel Urbano – mestranda em Ensino e Processos

Formativos; Márla Alixandre Silva – graduanda em Ciências Biológicas; Paulo Gabriel Franco

dos Santos – doutorando em Educação para a Ciência. Sérgio do Nascimento Senna –

mestrando em Educação para a Ciência. A comissão se reuniu semanalmente duas horas nos

dois meses antecedentes ao evento, assim foi totalizado 40h de efetivo trabalho da Comissão

Organizadora.

O evento, que se iniciou no dia 10/11 com o credenciamento e a feira cultura “Cultura

Iorubá” à tarde (14h às 19h); contou com uma Conferência de abertura no período da noite

(19h às 23h), intitulada “Superando o racismo na escola: estratégias e ações pedagógicas voltadas

para a Educação das Relações Étnico-Raciais” (carga horária: 4h), cujos conferencistas foram

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os professores Ana Clédina Rodrigues Gomes e Janailson Macêdo Luiz (Universidade Federal

do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA).

Na manhã do segundo dia do evento foram realizadas: (a) palestra “Visitando os

conceitos do movimento negro: cultura, mídia e mercado” (8h às 9h) pelo professor Paulo

Gabriel Franco dos Santos (Professor da Secretaria de Educação do Estado do Mato Grosso

do Sul e doutorando em Educação para a Ciência da Faculdade de Ciências de Bauru - UNESP);

(b) Mesa-Redonda “Ações Afirmativas da Identidade Negra” (9h às 13h), tal mesa foi composta

por: Carla Araújo de Souza (Coletivo Vaca Profana), Diego dos Santos Luiz (Núcleo Afro-

Brasileiro de Ilha Solteira / NABISA - NUPE), Davi da Silva R. Masther (Graduando do curso

de Letras da UFMS), Fabiana Marques do Carmo (Assistente Social da Associação de Auxílio

Mútuo da Região Leste - APOIO), Noir Jesus Moura Aranha (Presidente do Conselho

Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Ilha Solteira), Janailson

Macêdo Luiz (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA).

Na tarde do segundo dia do evento, ocorreu a conferência de encerramento (14h às 17h),

intitulada por “Africanidades: a propósito de traços invisibilizados da identidade e das culturas

brasileira”, proferida pelo professor doutor Humberto Perinelli Neto (IBILCE/UNESP) e a

feira cultural “Religiosidade Africana e Afrobrasileira”. Ressaltamos que o evento contou com

o apoio do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Relações Étnico-Raciais, Movimentos

Sociais e Educação (N’UMBUNTU) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

(UNIFESSPA) – viabilizado por meio do convênio entre UNESP e UNIFESSPA.

O público alvo do evento foram graduandos e pós-graduandos da UNESP, contamos

ainda com a participação dos alunos do curso de pedagogia da UNIESP (Ilha Solteira), de alguns

alunos da UFMS e UEMS, docentes da Escola Técnica Estadual de Ilha Solteira, da rede

municipal de Educação e da FEIS/UNESP, todos os participantes foram devidamente

certificados com 20h de atividades. Ao todo o evento contou com 112 participantes.

O evento proporcionou: (a) viabilização da discussão sobre as Relações Étnico-Raciais

na Escola; (b) articulação da UNESP com professores das redes de Educação Básica; (c)

consolidação das ações do NABISA/NUPE; (d) fortalecimento do convênio entre UNESP e

UNIFESSPA, desencadeando ações conjuntas entre NABISA e o Núcleo de Estudos, Pesquisa

e Extensão em Relações Étnico-Raciais, Movimentos Sociais e Educação (N’UMBUNTU).

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4. Membros da Equipe do NABISA

NOME CARGO OU FUNÇÃO ATRIBUIÇÃO

Ana Clédina Rodrigues

Gomes

Professora Unifesspa Responsável pelo curso de extensão

Bianca Rafaela Boni Graduanda em Ciências

Biológicas na Unesp

Responsável pelos Cine-Debates e

Seminário (bolsista)

Carla Araujo de Souza Graduanda em Ciências

Biológicas na Unesp

Responsável pelos Cine-Debates e

Seminário

Carlos Roberto Cardoso

Ferreira

Mestrando em Ensino e

Processos Formativos na

Unesp

Responsável pelo Seminário e Cines-

Debates

Danielle de Jesus Lobato

Uchôas

Graduanda em Engenharia

Agronômica na Unesp

Responsável pelas Feiras Culturais e

Seminário

Deise Aparecida Peralta Professora Unesp Responsável pelo Seminário e curso

de extensão

Diego dos Santos Luiz Graduando em Pedagogia

Faculdade de Ilha Solteira

(UNIESP)

Responsável pelas Feiras Culturais e

Cine-Debates

Everson dos Santos Graduando em Pedagogia na

UFMS

Responsável pelo curso de extensão

e Cine-Debates

Harryson Júnio Lessa

Gonçalves

Professor Unesp Coordenador geral do projeto

Igor Micheletto Martins Graduando em Ciências

Biológicas na Unesp

Responsável pelo curso de extensão

Janailson Macêdo Luiz Professor Unifesspa Responsável pelo curso de extensão

Maria Cristina Zecchinel

Urbano

Mestrando em Ensino e

Processos Formativos na

Unesp

Responsável pelo Seminário e curso

de extensão

Marla Alixandre Silva Graduanda em Ciências

Biológicas na Unesp

Responsável pelos Cine-Debates e

Feiras Culturais

Paulo Gabriel Franco dos

Santos

Doutorando em Educação

para a Ciência na Unesp

Responsável pelo Seminário e pelas

Feiras Culturais

Sérgio do Nascimento

Senna

Mestrando em Educação para

a Ciência na Unesp

Responsável pelo Seminário e curso

de extensão

Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

Cursos: Ciências Biológicas, Eng. Agronômica, Eng. Civil, Eng. Elétrica, Eng. Mecânica, Física, Matemática e Zootecnia. Avenida Brasil Centro, 56 CEP 15385-000 Ilha Solteira São Paulo Brasil pabx (18) 3743 1000 fax (18) 3742 2735 [email protected] www.feis.unesp.br

5. Considerações Finais

Ao longo das atividades, percebemos o quanto as discussões sobre as questões étnico-

raciais e a afirmação da cultura africana e afro-brasileira se faz importante, revelando a urgência

de se problematizar e refletir sobre nosso papel na sociedade. As ações desenvolvidas pelo

NABISA permitiram que essas discussões saíssem dos muros da universidade, onde sujeitos

puderam falar, ser ouvidos e desfrutar de novos conhecimentos.

A participação de professores da Educação Básica, alunos de graduação e pós-graduação

e membros de movimentos sociais, destacou o interesse das pessoas em saber mais, em conhecer

mais e sua preocupação em melhorar sua prática e sua forma de ver o mundo. Consideramos a

participação desses sujeitos durante o projeto como algo positivo, pois onde quase não se falava

sobre a cultura africana e afro-brasileira, tivemos a oportunidade de fazer as pessoas refletirem

sobre suas ações pessoais, sobre a sociedade em que vivem e sobre a influência da cultura

africana em nossas vidas.

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6. Referências Bibliográficas

GOMES, NIlma Lino. Educação e diversidade étnico-racial. In: MEC. Diversidade na educação: reflexões e experiências. Brasília: MEC, 2003.

LARAIA, Roque de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.

URQUIZA, Antônio Hilário Aguilera; PEREIRA, Levi Marques; PRADO, José Henrique. Antropologia indígena: 2º módulo do curso de especialização em antropologia e história dos povos indígenas. Campo Grande: UFMS, 2015.

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7. Anexos

7.1. Fotos dos Cines-Debates

Imagens 1 e 2 – Cine-Debate “Diário de Exus” e “A Dança da Amizade: Histórias de Urucungos, Puítas e

Quijengues”, com participação do Diretor dos curtas Gilberto Alexandre Sobrinho.

Imagem 3 – Roda de discussão após o filme Besouro, com participação do Mestre Aranha e o grupo de Capoeira

“Memória Capoeira”

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7.2. Fotos das Feiras Culturais

7.2.1. “História da Capoeira”

Imagens 4 e 5 – Apresentação de roda de capoeira com o Grupo “Memória Capoeira”.

7.2.2. “Cultura Iorubá”

Imagens 6 a 9 – Apresentação da Feira “Cultura Iorubá”, onde foram expostas imagens do povo Iorubá com seus

costumes, história e degustação de comidas típicas a base de feijão e coco.

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7.2.3. “Religiões de Matriz Africana: Umbanda e Candomblé”

Imagens 10 e 11 – Apresentação sobre as crenças e costumes das religiões de matriz africanas (Umbanda e

Candomblé).

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7.3. Fotos do Curso de Extensão “Educação para as Relações Étnico-Raciais: aplicabilidade da

lei nº 10.639/2003”.

Imagens 12 a 17 – Atividades desenvolvidas durante o curso de extensão.

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7.4. Fotos do 2º Seminário sobre Currículo, Cultura e Identidade

Imagem 19 – Mesa-Redonda: “Superando o racismo na escola”: estratégias e ações pedagógicas voltadas para a ERER.

Imagem 18 – Cerimônia de abertura do 2º Seminário sobre Currículo, Cultura e Identidade.

Imagem 20 – Mesa-Redonda: “Superando o racismo na escola”: estratégias e ações pedagógicas voltadas para a ERER.

Imagem 21 - Palestra “Visitando os conceitos do movimento negro: cultura, mídia e mercado”.

Imagem 23 – Palestra “Africanidades: a propósito de traços invisibilizados da identidade e das culturas brasileiras”.

Imagem 22 – Mesa-Redonda “Ações Afirmativas da Identidade Negra”.

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7.5. Formulário de Prestação de Contas