convenção coletiva

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2015 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: ES000555/2013 DATA DE REGISTRO NO MTE: 19/09/2013 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR050620/2013 NÚMERO DO PROCESSO: 46207.007889/ 2013-63 DATA DO PROTOCOLO: 10/09/2013 Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/. SINDICATO DOS PROFESSORES DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO, CNPJ n. 28.162.857/0001-27, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JONAS RODRIGUES DE PAULA; E SINDICATO DAS EMPRESAS PARTICULARES DE ENSINO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO - SINEPE/ES, CNPJ n. 27.061.282/0001-93, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAO BATISTA GOMES DE LIMA; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E D ATA-BASE  As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de março de 2013 a 28 de fevereiro de 2015 e a data-base da categoria em 01º de março. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA  A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Profissional, dos Professores do Ensino Secundário e Primário, do plano da CNTEEC (relações de trabalho existente ou que venham existir, independentemente de sindicalização, entre o pessoal docente de todos os estabelecimentos de ensino no Estado do Espírito Santo: Educação Infantil (Creche, maternal, pré-escola), Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Ensino Técnico, Ensino Superior, de Pós-Médio; de Pós Graduação; Especialização e Cursos de Extensão, e outros cursos sujeitos à autorização de funcionamento por parte dos órgãos de educação do poder público, fiscalização pedagógica ou administrativa ou necessitem de professores (categoria diferenciada) para ministrarem aulas), com abrangência territorial em ES. Salários, Reajustes e Pagamento Reajustes/Correções Salariais CLÁUSULA TERCEIRA - REAJUSTE SALARIAL VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/03/2013 a 28/02/2014 Os salários dos/as docentes serão reajustados, em 01 de março de 2013, mediante incidência de 6,77% (seis inteiros e setenta e sete décimos por  cento), índice que representa o INPC/IBGE no período de março/2012 a fevereiro/2013. Parágrafo primeiro   Os reajustes estabelecidos nesta cláusula incidirão sobre os salários

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  • CONVENO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2015 NMERO DE REGISTRO NO MTE: ES000555/2013 DATA DE REGISTRO NO MTE: 19/09/2013 NMERO DA SOLICITAO: MR050620/2013 NMERO DO PROCESSO: 46207.007889/2013-63 DATA DO PROTOCOLO: 10/09/2013 Confira a autenticidade no endereo http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/. SINDICATO DOS PROFESSORES DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO, CNPJ n. 28.162.857/0001-27, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JONAS RODRIGUES DE PAULA; E SINDICATO DAS EMPRESAS PARTICULARES DE ENSINO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO - SINEPE/ES, CNPJ n. 27.061.282/0001-93, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAO BATISTA GOMES DE LIMA; celebram a presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condies de trabalho previstas nas clusulas seguintes: CLUSULA PRIMEIRA - VIGNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho no perodo de 01 de maro de 2013 a 28 de fevereiro de 2015 e a data-base da categoria em 01 de maro. CLUSULA SEGUNDA - ABRANGNCIA A presente Conveno Coletiva de Trabalho abranger a(s) categoria(s) Profissional, dos Professores do Ensino Secundrio e Primrio, do plano da CNTEEC (relaes de trabalho existente ou que venham existir, independentemente de sindicalizao, entre o pessoal docente de todos os estabelecimentos de ensino no Estado do Esprito Santo: Educao Infantil (Creche, maternal, pr-escola), Ensino Fundamental, Ensino Mdio, Educao de Jovens e Adultos, Ensino Tcnico, Ensino Superior, de Ps-Mdio; de Ps Graduao; Especializao e Cursos de Extenso, e outros cursos sujeitos autorizao de funcionamento por parte dos rgos de educao do poder pblico, fiscalizao pedaggica ou administrativa ou necessitem de professores (categoria diferenciada) para ministrarem aulas), com abrangncia territorial em ES.

    Salrios, Reajustes e Pagamento Reajustes/Correes Salariais

    CLUSULA TERCEIRA - REAJUSTE SALARIAL VIGNCIA DA CLUSULA: 01/03/2013 a 28/02/2014 Os salrios dos/as docentes sero reajustados, em 01 de maro de 2013, mediante incidncia de 6,77% (seis inteiros e setenta e sete dcimos por cento), ndice que representa o INPC/IBGE no perodo de maro/2012 a fevereiro/2013.

    Pargrafo primeiro Os reajustes estabelecidos nesta clusula incidiro sobre os salrios

  • devidos em fevereiro de 2013. Pargrafo segundo Aplicando-se, o ndice acordado no caput desta clausula aos salrios devidos na competncia fevereiro de 2013, e ficando o resultado abaixo dos pisos estabelecidos na Clausula 4 Modalidade de Ensino , ficam os estabelecimentos obrigadas a este valor. Pargrafo terceiro As diferenas decorrentes dos reajustes apuradas nos meses de maro, abril, maio, junho, julho e agosto de 2013, sero quitadas, at a competncia setembro/2013. CLUSULA QUARTA - PISOS SALARIAIS E MNIMOS DE INGRESSO VIGNCIA DA CLUSULA: 01/03/2013 a 28/02/2014 A partir de 01.03.2013, ficam fixados os seguintes pisos salariais e mnimos de ingresso, em conformidade com as seguintes atividades de ensino:

    Modalidades de Ensino a) Somente Educao Infantil 1. Creche, maternal e pr-escolar (educao infantil)....................... R$ 5,29 b) Educao Bsica 1. Educao Infantil (Creche, maternal e pr-escolar)...................... R$ 7,28 2. Ensino Fundamental de 1 a 5 anos ........................................... R$ 7,28 3. Ensino Fundamental de 6 a 9 anos..........................,................. R$ 10,85 4. Ensino Mdio de 1 ao 3 anos...................................................... R$ 14,45 c) Ensino Tcnico 1. Sequencial..................................................................................... R$ 14,45 2. Concomitante................................................................................. R$ 14,58 d) Ensino Superior 1. Sequncial/Tecnologo................................................................... R$ 23,49 2. Bacharelado/Licenciatura.............................................................. R$ 23,72 e) Outros Cursos 1. Supletivo, preparatrios, pr-vestibulares e similares................... R$ 12,08 f) Preceptor para 40 horas semanais 1. Ensino Mdio................................................................................. R$ 1.520,00 2. Ensino Superior............................................................................. R$ 2.739,72

    Pargrafo primeiro Para efeito da alnea f, fica definido que preceptor o profissional, com experincia e formao compatvel com a funo, tendo como atividade assistir, supervisionar, avaliar e orientar os alunos nos seus respectivos cursos, sob a orientao e avaliao pedaggica do professor coordenador da respectiva disciplina, quando os alunos necessitarem de vivenciarem na prtica os ensinamentos tericos do curso, cabendo a ele manter contato com os responsveis pelos setores dos citados estabelecimentos para alocao de alunos conforme a demanda do atendimento. Pargrafo segundo Encontram-se inserido no valor pago ao Preceptor o adicional de planejamento e o Repouso Remunerado. Pargrafo terceiro O valor da hora/aula constante na alnea a da Modalidade de Ensino - ser cumprido pelos estabelecimentos de ensino que somente praticarem a educao infantil (creche, maternal e pr-escolar). Pargrafo quarto Os estabelecimentos de educao infantil originrios do desmembramento do ensino mdio e/ou fundamental a partir da vigncia da Conveno 2005/2006, comprometem-se ao cumprimento da alnea b - da Modalidade de Ensino. Pargrafo quinto Fica convencionado que a remunerao mnima das atividades de

  • Orientao TCC, TFG e/ou Monografia por orientado/ano, e apresentado, ser R$ 237,20 (duzentos e trinta e sete reais e vinte centavos). Pargrafo sexto O valor pago para Orientao de TCC, TFG e/ou Monografia no incide o adicional de planejamento e no serve de base para o calculo de frias e 13 salrio, ou qualquer outro benefcio previsto nesta norma coletiva. Pargrafo stimo Os estabelecimentos de ensino que j praticam o pagamento pelas atividades descritas no pargrafo terceiro, no podero reduzir ou suprimir esse beneficio. Pargrafo oitavo Os estabelecimentos de ensino superior observaro um intervalo salarial mnimo de 5% (cinco por cento), no piso, entre as classes de professores graduados, professores especialistas, professores mestres e professores doutores. Pargrafo nono Os estabelecimentos de ensino superior que j praticam o plano de carreira ou de cargos e salrios esto desobrigadas do cumprimento do pargrafo oitavo.

    Outras normas referentes a salrios, reajustes, pagamentos e critrios para clculo

    CLUSULA QUINTA - DIA E FORMA DE PAGAMENTO DO/A PROFESSOR/A O pagamento da remunerao dos/as professores/as ser feito at o 5 dia til do ms subsequente, base de 4,50 semanas (Pargrafo 1. Do Art. 320 CLT) mais 1/6 (repouso semanal remunerado de que fala a Lei n. 605/49), o que corresponde a 5,25 semanas mensais.

    Gratificaes, Adicionais, Auxlios e Outros

    Outras Gratificaes

    CLUSULA SEXTA - ADICIONAL DE PLANEJAMENTO assegurado ao/a professor/a o pagamento de adicional de 15% sobre seu salrio-base, a ttulo de gratificao por atividades pedaggicas extraclasses, no podendo haver aumento da jornada de trabalho em decorrncia do pagamento desse adicional.

    Pargrafo primeiro O benefcio constante desta clusula constitui patrimnio jurdico coletivo da categoria profissional, incorporando-se ao salrio para todos os fins de direito, s podendo ser suprimido por normas coletivas futuras em caso de mtuo consentimento das entidades sindicais signatrias. Pargrafo segundo O adicional por atividade extraclasse sucedneo de norma coletiva anterior, e devido mesmo que o estabelecimento de ensino j destine parte da carga horria do docente para planejamento de atividades pedaggicas. Pargrafo terceiro Os estabelecimentos de ensino que j destinam parte da carga horria para planejamento de atividades pedaggicas no podero reduzir ou suprimir esse benefcio, a pretexto de substitu-lo pelo benefcio previsto nesta norma coletiva.

    Adicional de Hora-Extra

    CLUSULA STIMA - HORAS EXTRAS Alm das atividades previstas na clusula 28 desta Conveno, se o/a professor/a for convocado/a pelo estabelecimento de ensino para prestar outros servios, deve ser

  • remunerado/a pelas horas de trabalho em que permanecer disposio do estabelecimento, com adicional de 50% (cinquenta por cento).

    Pargrafo primeiro Ser permitido ao/ professor/a, desde que a seu requerimento e com homologao do SINPRO/ES, lecionar por mais de 04 (quatro) horas consecutivas ou 06 (seis) aulas intercaladas, no mesmo estabelecimento de ensino, no incidindo qualquer acrscimo no valor da hora/aula. Pargrafo segundo O comparecimento do professor s reunies pedaggicas, alm das atividades previstas na clusula 28 desta conveno, quando designada fora do seu horrio de aula e superior a sua carga horria contratada, e prevista no calendrio escolar, ser remunerado mediante pagamento do valor de 1 (uma) hora/aula, por hora de durao.

    Prmios

    CLUSULA OITAVA - LICENA-PRMIO Para cada dez (10) anos de efetivos servios prestados ao mesmo estabelecimento de ensino assegurada ao/ professor/a licena prmio remunerada de 30 (trinta) dias, que dever ser concedida no prazo de at 12 (doze) meses, com prvio aviso.

    Pargrafo primeiro Perder direito ao benefcio da presente clusula o/a professor/a que durante o perodo aquisitivo contar com mais de 25 (vinte e cinco) ausncias no justificadas ao trabalho. Pargrafo segundo - Poder o/a docente optar pelo gozo ou o recebimento em pecnia do benefcio que dever ser feito no ato do prvio aviso, sendo que em caso de no manifestao prevalecer o gozo. Pargrafo terceiro O no cumprimento do que trata o caput desta Clusula obrigar ao pagamento de multa equivalente a 20% (vinte inteiros por cento), alm do principal.

    Auxlio Alimentao

    CLUSULA NONA - TQUETE ALIMENTAO Os estabelecimentos de ensino concedero a todos/as os/as docentes, de qualquer faixa salarial ou carga horria, integrantes do seu quadro funcional, at o 15 (dcimo quinto) dia de cada ms, inclusive naqueles em que o docente encontre-se em gozo de frias, tquete alimentao em valor correspondente a 15% (quinze por cento), sobre a folha bruta de pagamento, no computados os encargos sociais patronais, rateada igualmente entre o total dos/as empregados/as do estabelecimento de ensino, no se integrando esse benefcio ao salrio dos que o percebem ou fazem jus, para qualquer efeito.

    Pargrafo primeiro O Tquete Alimentao previsto nesta clusula sucedneo daquele previsto na Norma Coletiva Anterior, sendo devido mesmo que o estabelecimento de ensino j fornea alimentao ou tquete de outra natureza. Pargrafo segundo O benefcio constante desta clusula constitui patrimnio jurdico coletivo da categoria profissional, s podendo ser suprimido em normas coletivas futuras por mtuo consentimento das entidades sindicais signatrias. Pargrafo terceiro O benefcio previsto nesta clusula equivale ao Programa de Alimentao do Trabalhador (PAT), institudo por lei.

  • Pargrafo quarto Para aqueles que estiverem em gozo de licena mdica ou em benefcio previdencirio fica limitado concesso do benefcio pelo mesmo prazo de vigncia da presente Conveno Coletiva. Pargrafo quinto Os estabelecimentos de ensino que se dedicam somente EDUCAO INFANTIL fornecero o TQUETE ALIMENTAO a que se refere o caput desta clusula no valor fixo de R$ 100,00 (cem reais) mensalmente. Pargrafo sexto Os estabelecimentos de educao infantil, originrios do desmembramento, do ensino mdio e/ou fundamental a partir da vigncia da conveno 2005/2006, comprometem-se ao cumprimento do caput da presente clusula. Pargrafo stimo Para fins de clculo do TQUETE ALIMENTAO a que se refere o caput da presente clusula, no sero includas na folha de pagamento bruta, as remuneraes destinadas ao pagamento de aulas de cursos de especializao, ps- graduao, extenso e pesquisa, bem como, o empregado que ministre as respectivas aulas no ser considerado para fins de clculo do tquete alimentao. Pargrafo oitavo O tquete alimentao ser fornecido mediante sistema de carto magntico contratado perante empresa autorizada pelo PAT (Programa de Alimentao do Trabalhador), sendo vedado o fornecimento em espcie ou in natura. Pargrafo nono O tquete alimentao ser fornecido mediante sistema de carto magntico contratado perante empresa autorizada pelo PAT (programa de alimentao do trabalhador) e credenciada junto Comisso Tripartite prevista nesta conveno coletiva de trabalho, que far avaliao de viabilidade e aceitao da empresa junto ao mercado para seu respectivo credenciamento. Pargrafo dcimo As empresas credenciadas devero atender no mnimo aos requisitos previstos no Anexo I, que faz parte integrante da presente Conveno Coletiva. Pargrafo dcimo primeiro O valor de 15% (quinze por cento) ser devido a partir de 1 de Setembro de 2013, prevalecendo no perodo de maro a agosto a regra da Conveno Coletiva anterior. Pargrafo dcimo segundo Os estabelecimentos de ensino tero um prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para se adequarem aos novos modelos de contratao. Pargrafo dcimo terceiro Ajustam as partes que os estabelecimentos de ensino, desde que contratarem o benefcio nos termos previstos nesta clusula, e com Operadora credenciada pela Comisso Tripartite, ficaro isentas de qualquer responsabilidade civil, penal, judicial ou extrajudicial quanto aos benefcios acima.

    Auxlio Educao CLUSULA DCIMA - INCENTIVO AO APRIMORAMENTO Objetivando o aprimoramento profissional, as empresas de ensino asseguraro, a cada ano, a realizao de pelo menos um curso de qualificao para atualizao dos/as docentes, no consideradas estas horas como extras.

    Pargrafo Primeiro Os cursos sero ofertados, preferencialmente, em dias teis. Pargrafo Segundo Alm dos cursos a serem oferecidos pela empresas de educao, O SINEPE/ES firma, neste ato, CONVNIO DE EDUCAO com o SINPRO/ES, cujos termos fazem parte integrante da presente Norma Coletiva de Trabalho, bem como obrigam os Estabelecimentos de Ensino, atravs de seu representante sindical. Pargrafo terceiro Os benefcios previstos na presente Clusula constituem patrimnio jurdico coletivo da categoria profissional e somente podero ser suprimidos em Normas Coletivas futuras por mtuo consentimento das partes signatrias da presente Conveno

  • Coletiva de Trabalho.

    Auxlio Sade

    CLUSULA DCIMA PRIMEIRA - PLANO DE SADE O estabelecimento de ensino se compromete a contratar/manter plano ou seguro de sade empresarial, em favor do Professor que o solicitar por escrito, indicando a operadora de sua preferncia, dentre aquelas conveniadas com os Sindicatos.

    Pargrafo primeiro Os valores de contribuio do plano/seguro de sade sero custeados integralmente pelo Professor ficando, desde j, autorizado ao Estabelecimento de Ensino proceder ao respectivo desconto em folha de pagamento e repass-lo a operadora do plano. Pargrafo segundo O Professor que se afastar para gozo de benefcio previdencirio, licena sem vencimento ou por qualquer outro motivo, dever pagar o valor mensal devido ao plano de sade, e em caso de inadimplncia por perodo superior a 60 (sessenta) dias fica autorizado ao estabelecimento de ensino a suspender o pagamento, independente de notificao ao Professor. CLUSULA DCIMA SEGUNDA - DO PLANO ODONTOLGICO Fica mantido o Plano Odontolgico a ser custeado integralmente pela empresa, para todos os empregados Professores dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Estado do Esprito Santo, podendo o empregador optar por qualquer Operadora de sua preferncia nos seguintes termos: I - O Plano Odontolgico contratado dever atender, no mnimo, ao Rol de procedimentos que constitui Anexos VIII e IX, da presente Conveno Coletiva de Trabalho, que faz parte integrante da mesma; II - O Plano Odontolgico dever possuir cobertura em todos os municpios do Estado do Esprito Santo e com abrangncia nacional; III O Plano Odontolgico contratado poder deixar de atender, eventualmente, municpios onde o SINPRO/ES no possua associado, mediante declarao da entidade sindical representante dos empregados desobrigando a cobertura naquela localidade; IV O empregado poder aderir ao Plano Odontolgico de maior valor e cobertura, ficando responsvel pelo pagamento da diferena, podendo os valores correspondentes ser descontados em folha de pagamento, mediante autorizao prvia e por escrito do empregado, nos termos do Enunciado de n 342 do Tribunal Superior do Trabalho; V - O empregado que tiver mais de um vnculo empregatcio com Estabelecimento de Ensino da Rede Privada - com base territorial no Estado do Esprito Santo, poder optar pelo Plano Odontolgico de sua convenincia afim de que possa aproveitar o seu crdito suplementar na contratao de um Plano superior ou destinar o excedente para seus dependentes. VI Os Professores podero incluir os seus dependentes no Plano Odontolgico com o

  • pagamento total as expensas dos mesmos, podendo os valores correspondentes ser descontados em folha de pagamento, mediante autorizao prvia e por escrito do empregado, nos termos do Enunciado de n 342 do Tribunal Superior do Trabalho. VII - O pagamento da diferena total, entre o valor do plano bsico desta clusula, e o plano de maior cobertura, ser descontado em folha de pagamento, mediante autorizao prvia e por escrito do empregado, nos termos da Enunciado 342 do Tribunal Superior do Trabalho; VIII - O Plano Odontolgico poder ser contratado nas modalidades A e B; cujos modelos de aplices fazem parte integrante desta conveno coletiva.

    Pargrafo primeiro O Estabelecimento de Ensino fica obrigada a conceder gratuitamente o Plano Odontolgico da modalidade A; Pargrafo segundo O Estabelecimento de Ensino se obriga a contratar a modalidade B e coloc-la disposio do empregado que se responsabilizar pelo pagamento da diferena entre o Plano Bsico e o de Maior Cobertura. IX - O Plano Odontolgico previsto na presente clusula, letras e incisos dever possuir, obrigatoriamente, registro e autorizao de funcionamento expedido pela Agncia Nacional de Sade ANS.

    Pargrafo primeiro O descumprimento das normas estabelecidas nesta clusula, por parte do estabelecimento de ensino, o sujeitar ao pagamento de indenizao compensatria, em favor do empregado, no valor R$ 30,00 (trinta reais) mensais, por professor atingido. Pargrafo segundo Em nenhuma hiptese o valor da contribuio do estabelecimento de ensino para este benefcio poder ultrapassar a 1% do total da folha salarial do professor, no computados os encargos sociais patronais, nem se integrando esse benefcio ao salrio dos que o percebem, para qualquer efeito. Pargrafo terceiro O Professor que se afastar para gozo de benefcio previdencirio, licena sem vencimento ou por qualquer outro motivo, dever pagar o valor mensal devido ao plano odontolgico, e em caso de inadimplncia por perodo superior a 60 (sessenta) dias fica autorizado ao estabelecimento de ensino a suspender o pagamento, independente de notificao ao empregado. Pargrafo quarto Os estabelecimentos de Ensino podero contratar o Plano com qualquer Empresa legalmente autorizada para tanto e devidamente credenciada junto Comisso Tripartite prevista nesta Conveno Coletiva de Trabalho, que far avaliao de viabilidade e aceitao da empresa junto ao mercado para seu respectivo credenciamento. Pargrafo quinto Para obter o credenciamento as operadoras/gestoras do plano odontolgico devero atender, no mnimo, aos requisitos contidos nesta clusula, alneas e pargrafos, bem como, aqueles previstos nos Anexos VIII e IX da presente Conveno Coletiva de Trabalho. Pargrafo sexto Os estabelecimentos de ensino tero um prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para se adequarem aos novos modelos de contratao. Pargrafo stimo Ajustam as partes que os estabelecimentos de ensino, desde que contratarem o benefcio nos termos previstos nesta clusula, e com Operadora credenciada pela Comisso Tripartite, ficaro isentas de qualquer responsabilidade civil, penal, judicial ou extrajudicial quanto aos benefcios acima.

    Auxlio Morte/Funeral

  • CLUSULA DCIMA TERCEIRA - AUXLIO FUNERAL Os estabelecimentos de ensino constituiro em conjunto com o seguro de vida e de incapacidade temporria a que se refere Clusula 15, GARANTIA FUNERAL, a ser prestada ao segurado ou o reembolso no valor de at R$ 2.000,00 (dois mil reais) a ser pago aos herdeiros legais do Professor, na forma estabelecida na aplice e descrita no Anexo IV, presente Norma Coletiva.

    Auxlio Creche

    CLUSULA DCIMA QUARTA - AUXLIO CRECHE

    As professoras recebero auxlio creche pelo perodo de 6 (seis) meses, aps vencida a licena maternidade, no valor de R$ 100,00 (cem reais) mensais. Pargrafo nico - Ficam excludos da presente obrigao os estabelecimentos de ensino que ofeream servio de creche ao recm-nascido no perodo determinado no caput.

    Seguro de Vida

    CLUSULA DCIMA QUINTA - SEGURO DE VIDA ACIDENTES PESSOAIS E INCAPACIDADE TEMPORRIA a) Os estabelecimentos de ensino implantaro seguro de vida em grupo, com cobertura de incapacidade temporria em favor dos professores, em conformidade com a aplice prevista nos Anexos II e III que parte integrante desta, assegurado, no mnimo: b) Pagamento de indenizao, aos herdeiros legais, por morte de qualquer natureza, correspondente a R$ 20.000,00 (vinte mil reais); c) Pagamento de indenizao na hiptese de invalidez total ou parcial por acidente (IPA) e Invalidez Laborativa Permanente Total por Doena - (ILPD), ao Segurado Titular, sob a forma de pagamento Antecipado da cobertura por morte, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). d) Cobertura de R$ 65,00 (sessenta e cinco reais) por dia de afastamento do Professor, na hiptese de licena mdica superior a 15 (quinze) dias, limitado o tempo total a 180 (cento e oitenta) dias - descrito no Anexo II; e) Cobertura de R$ 65,00 (sessenta e cinco reais) por dia de afastamento do Professor, na hiptese de licena mdica decorrente de DORT (Distrbios osteomoleculares relacionados ao trabalho), LER (Leso por esforo repetitivo) e LCT (Leso por trauma continuado ou continuo) e, superior a 15 (quinze) dias, limitado o tempo total a 60 (sessenta) dias - descrito no Anexo II. f) Auxlio Funeral em conformidade com a clusula 13 da presente Norma Coletiva (Anexo IV). g) Incluso Automtica de Cnjuge Pagamento de indenizao no valor de R$ 1.700,00 (mil e setecentos reais), na hiptese de falecimento do(a) cnjuge. h) Incluso Automtica de Filhos Pagamento de indenizao no valor de R$ 850,00 (oitocentos e cinquenta reais), na hiptese de falecimento de filho do(a) empregado (a).

    Pargrafo nico Quando ambos os cnjuges forem componentes do grupo segurado, os filhos somente podem ser includos uma nica vez, como dependente daquele de maior capital segurado, sendo este denominado componente principal para efeito desta clusula. i) Auxlio Medicamento reembolso ao funcionrio das despesas com medicamentos,

  • utilizados para o seu tratamento, sob orientao mdica, iniciados nos 30 (trinta) primeiros dias contados da data do acidente pessoal coberto, ocorrido durante o horrio de trabalho e decorrente de acidentes pessoais, limitado ao valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) contratado para esta cobertura, ressalvados os riscos excludos e observados os demais itens destas Condies Especiais, das Condies Gerais, previstas nos Anexos II e III desta Conveno Coletiva de Trabalho.

    Pargrafo primeiro Em nenhuma hiptese o valor da contribuio do estabelecimento de ensino para este benefcio poder ultrapassar a 2% do total da folha salarial dos Professores, no computados os encargos sociais patronais, nem se integrando esse benefcio ao salrio dos que o percebem, para qualquer efeito. Pargrafo segundo Os Estabelecimentos de Ensino garantiro no perodo de licena mdica e previdenciria o recolhimento da contribuio para custeio do seguro de vida do Professor afastado do servio. Pargrafo terceiro O descumprimento das normas estabelecidas nesta clusula, por parte do estabelecimento de ensino, o sujeitar s seguintes penalidades, sem prejuzo de outras previstas nesta norma coletiva: a) Na hiptese de suspenso ou no adeso ao seguro, e na eventualidade de falecimento do Professor e ou seu cnjuge e ou filho (a), pagamento de indenizao por perdas e danos aos herdeiros legais, conforme valores previstos nas alneas do CAPUT da presente clusula; b) Na hiptese de suspenso ou no adeso ao seguro, e na eventualidade de invalidez ou incapacidade temporria do professor, pagamento de indenizao por perdas e danos, ao prprio, conforme valores previstos nas alneas do CAPUT da presente clusula; c) Na hiptese de suspenso ou no adeso ao seguro multa de R$ 50,00 (cinquenta reais) mensais em favor do professor ou seus herdeiros legais, sem prejuzo das indenizaes previstas nas alneas do CAPUT da presente clusula, limitada a multa ao valor da obrigao principal. Pargrafo quarto O Seguro de Vida, previsto nesta clusula poder ser contratado com qualquer seguradora legalmente autorizada e credenciada junto Comisso Tripartite prevista nesta conveno coletiva de trabalho e cuja aplice esteja registrada junto SUSEP SUPERINTENDNCIA DE SEGUROS PRIVADOS, desde que o seguro contratado atenda s condies mnimas previstas no modelo de aplice, conforme ANEXOS II, III e IV a presente Conveno Coletiva de Trabalho. Pargrafo quinto As empresas credenciadas devero atender no mnimo aos requisitos previstos nos Anexos II,III e IV que faz parte integrante da presente Conveno Coletiva. Pargrafo sexto Os estabelecimentos de ensino tero um prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para se adequarem aos novos modelos de contratao. Pargrafo stimo Ajustam as partes que os estabelecimentos de ensino, desde que contratarem o benefcio nos termos previstos nesta clusula, e com Operadora credenciada pela Comisso Tripartite, ficaro isentas de qualquer responsabilidade civil, penal, judicial ou extrajudicial quanto aos benefcios acima.

    Outros Auxlios

    CLUSULA DCIMA SEXTA - INTERNAO DO FILHO MENOR Os Estabelecimentos de Ensino, mediante comprovao fornecida pelo mdico, abonaro, na vigncia desta conveno, 02 (dois) dia de falta do professor por semestre, para acompanhar os filhos menores de 10 (dez) anos de idade, na ocorrncia de internao, consultas e exames mdicos.

  • Pargrafo nico Quanto pai e me forem empregados do mesmo estabelecimento de ensino, a ausncia permitida no caput dessa clusula ser limitada apenas a um dos pais. CLUSULA DCIMA STIMA - ABONO DE FALTAS MOTIVADAS Alm das faltas justificadas na Legislao Ordinria, ficam assegurado dois dias de falta ao professor em decorrncia do falecimento de neto, neta, sogro ou sogra.

    Aposentadoria

    CLUSULA DCIMA OITAVA - DA PREVIDNCIA PRIVADA E PECLIO A partir de 01/09/2013, os estabelecimentos de ensino contribuiro para o Plano de Previdncia Privada dos Professores, nas condies estabelecidas nesta clusula e em seus pargrafos, bem como, nos Anexos V, VI e VII da presente Conveno Coletiva de Trabalho. Pargrafo primeiro A contribuio ao Plano de Previdncia Privada e Peclio ocorrer no valor seguinte: 5% (cinco por cento) do salrio recebido pelo/a Professor/a, sendo destinado ao Plano de Peclio e Renda por Invalidez 10% (dez inteiros por cento) desse valor. Pargrafo segundo Os estabelecimentos de Ensino podero contratar o Plano com qualquer Empresa legalmente autorizada para tanto e credenciada junto Comisso Tripartite prevista nesta Conveno Coletiva, que far avaliao de viabilidade e aceitao da empresa junto ao mercado para seu respectivo credenciamento. Pargrafo terceiro Para obter o credenciamento as operadoras/gestoras do plano de previdncia privada devero atender, no mnimo, aos requisitos contidos nesta clusula, alneas e pargrafos, em especial nos Anexos V, VI e VII da presente Conveno Coletiva de Trabalho, alm dos procedimentos abaixo:

    A) PLANO DE RENDA VITALCIA POR INVALIDEZ TOTAL PERMANENTE RENDA VITALCIA MXIMA DE R$ 3.500,00 MENSAIS a) VALOR DO PRMIO = 0,3% SALRIO BASE DO SEGURADO; b) VALOR RENDA VITALCIA = RENDA VITALCIA x FATOR IDADE (ANEXO VII); c) NA HIPTESE DO VALOR RESULTANTE DA APLICAO DE 0,3% SOBRE O SALRIO BASE DO SEGURADO ULTRAPASSAR O PRMIO CONSTANTE NO ANEXO VII O SALDO REMANESCENTE SER REVERTIDO AO PRMIO DO FUNDO DE PECLIO; d) NA HIPTESE DO VALOR CORRESPONDENTE A 0,3% DO SALRIO BASE DO SEGURA NO FOR SUFICIENTE PARA COBRIR A RENDA VITALCIA CONSTANTE DO ANEXO VII O VALOR DA RENDA VITALCIA SER REDUZIDO PROPORCIONALMENTE AO VALOR DO PRMIO PAGO. B) PLANO PECLIO POR INVALIDEZ TOTAL PERMANENTE VALOR MXIMO DE R$ 100.000,00 a) VALOR DO PRMIO = 0,2% SALRIO BASE DO SEGURADO; b) INDENIZAO = (VR TETO / R$ 7,59) x VR PRMIO x FT CONVERSO IDADE (ANEXO VII) c) NA HIPTESE DO VALOR RESULTANTE DA APLICAO DE 0,20% SOBRE O SALRIO BASE DO SEGURADO ULTRAPASSAR O PRMIO CONSTANTE NO ANEXO VII O SALDO REMANESCENTE SER REVERTIDO AO PRMIO DO FUNDO DE

  • PREVIDNCIA PRIVADA; d) NA HIPTESE DO VALOR CORRESPONDENTE A 0,20% DO SALRIO BASE DO SEGURADO NO FOR SUFICIENTE PARA COBRIR O VR MXIMO DA INDENIZAO VITALCIA A RENDA VITALCIA SER REDUZIDA PROPORCIONALMENTE AO VALOR DO PRMIO PAGO. VR = VALOR FT = FATOR VR PRMIO = CONTRIBUIO MENSAL SEGURADO SEGURADO = PROFESSOR. SINISTRO = EVENTO INVALIDEZ TOTAL E PERMANENTE. INDENIZAO = VALOR A SER PAGO AO SEGURADO NO CASO DE SINISTRO.

    Pargrafo quarto O descumprimento das normas estabelecidas nesta clusula por parte do estabelecimento de ensino o sujeitar as seguintes penalidades, sem prejuzo de outras fixadas nesta Conveno: a) Na hiptese de suspenso ou no adeso ao Plano de Previdncia Privada e na eventualidade de falecimento ou Invalidez do/a trabalhador (a), pagamento de indenizao por perdas e danos aos herdeiros legais, equivalente a 50% (cinquenta por cento) dos valores de contribuio no recolhidos, sem prejuzo do devido na obrigao principal; b) Na hiptese de suspenso ou no adeso ao Plano de Peclio e Renda por Invalidez Permanente e na eventualidade de falecimento ou Invalidez do/a trabalhador (a), pagamento de indenizao por perdas e danos aos herdeiros legais, equivalente a 100% (cem por cento) da INDENIZAO (renda vitalcia + peclio) que seria devida ao Professor at que o mesmo completasse 70 (setenta) anos de idade dos valores de contribuio no recolhidos, sem prejuzo do devido na obrigao principal. c) No caso de atraso, no pagamento dos valores de contribuio definidos no pargrafo 1 e no ocorrendo a hiptese prevista na alnea a e b deste pargrafo, multa de 0,066% (sessenta e seis centsimos de um por cento) por dia de atraso, sem prejuzo da obrigao principal; d) No caso de no recolhimento ou de atraso por mais de 30 (trinta) dias no pagamento dos valores de contribuio definidos no pargrafo 1 e no ocorrendo a hiptese prevista na alnea a e b deste pargrafo, multa de 2% (dois por cento) e juros de mora de 1% (um por cento) ao ms, no se aplicando a penalidade prevista nas alneas a e b, sem prejuzo da obrigao principal; e) Em caso de no implementao ou no recolhimento das parcelas mensais, indenizao equivalente a 100% (cem por cento) do valor devido em favor do trabalhador ou seus herdeiros legais, sem prejuzo da multa estabelecida na alnea anterior. Pargrafo quinto O benefcio constante desta clusula constitui patrimnio jurdico coletivo da categoria profissional, s podendo ser suprimido em normas coletivas futuras por mtuo consentimento das entidades sindicais signatrias. Pargrafo sexto Os estabelecimentos de ensino que praticarem exclusivamente a educao infantil, no se enquadrando nesta modalidade aquelas empresas oriunda de desmembramentos a partir da vigncia da Conveno Coletiva de Trabalho 2005/2006. Pargrafo stimo Ajustam as partes que a empresa educacional, desde que contratarem os benefcios Previdncia Privada e Peclio nos termos previstos nesta clusula, com Operadora credenciada pela Comisso Tripartite, ficaro isentas de qualquer responsabilidade civil, penal, judicial ou extrajudicial quanto aos benefcios acima. Pargrafo oitavo Os estabelecimentos de Ensino se comprometem a cumprir em at 30 (trinta) dias as deliberaes da Assembleia dos professores, sobre a destinao do saldo da Previdncia Privada devida at 31 de agosto de 2013.

  • Pargrafo nono Os estabelecimentos de ensino tero um prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para se adequarem aos novos modelos de contratao. Pargrafo dcimo Ajustam as partes que os estabelecimentos de ensino, desde que contratarem o benefcio nos termos previstos nesta clusula, e com Operadora credenciada pela Comisso Tripartite, ficaro isentas de qualquer responsabilidade civil, penal, judicial ou extrajudicial quanto aos benefcios acima. CLUSULA DCIMA NONA - ABONO NA APOSENTADORIA Ao advento da aposentadoria, os estabelecimentos de ensino pagaro ao/a professor/a, a quantia de 01 (um) salrio mnimo, sem natureza remuneratria.

    Emprstimos

    CLUSULA VIGSIMA - EMPRSTIMO CONSIGNADO O Estabelecimento de ensino se compromete a contratar/manter convnio com empresa, que oferea emprstimo consignado disposio de seus empregados filiados ao sindicato profissional.

    Pargrafo nico Os valores decorrentes das despesas geradas pela utilizao do convnio sero custeados integralmente pelo Professor, mesmo quando da dispensa, ficando desde j, autorizado o respectivo desconto em folha de pagamento e repasse.

    Contrato de Trabalho Admisso, Demisso, Modalidades

    Normas para Admisso/Contratao

    CLUSULA VIGSIMA PRIMEIRA - NULIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO nula a contratao do trabalho docente por prazo determinado, para ministrar aulas em curso regular, salvo por substituio eventual ou por outro motivo previsto em Lei, inclusive aquele previsto na clusula 33 deste instrumento, exceto os casos em que o curso tenha a durao previamente definida.

    Desligamento/Demisso

    CLUSULA VIGSIMA SEGUNDA - RESCISES CONTRATUAIS As rescises dos contratos de trabalho dos professores da Grande Vitria sero efetivadas na sede do SINPRO/ES, as de Linhares e Cachoeiro de Itapemirim nas subsedes respectivas, e as demais na forma da lei.

    Pargrafo nico O Valor de referncia para efeito de clculo de 13 salrio, das frias mais 1/3 e das verbas rescisrias do docente, ser a mdia aritmtica das ltimas 12 remuneraes.

  • Aviso Prvio

    CLUSULA VIGSIMA TERCEIRA - REDUO DA JORNADA EM AVISO PRVIO Fica garantido ao/ docente, no inicio do perodo de aviso prvio, optar pela reduo prevista no artigo 488 da CLT, no horrio que melhor lhe convier, desde que seja no inicio ou no final da jornada.

    Suspenso do Contrato de Trabalho

    CLUSULA VIGSIMA QUARTA - SUSPENSO DO CONTRATO DE TRABALHO POR INICIATIVA DO/A PROFESSOR/A Ser assegurada a suspenso do contrato de trabalho, pelo perodo de um ano letivo, ao/ docente que requerer at 60 (sessenta) dias do incio de cada ano letivo, com a finalidade de frequentar curso de aperfeioamento ou especializao ligado atividade educacional, obedecido o critrio de um/a professor/a por disciplina.

    Pargrafo nico - O tempo em que o contrato de trabalho estiver suspenso no dever ser utilizado para clculo de pagamento das verbas decorrentes do contrato de trabalho, mormente frias proporcionais, 13 salrio proporcional, tempo de servio para aposentadoria, etc. CLUSULA VIGSIMA QUINTA - SUSPENSO DO CONTRATO DE TRABALHO DOS/AS PROFESSORES/AS O contrato de trabalho do/a professor/a que, em virtude do posicionamento de sua disciplina na grade curricular do curso onde leciona aulas em apenas um semestre por ano, fica suspenso, naquele em que no houver a disciplina, no sendo devido pelo estabelecimento de ensino superior/profissionalizante: salrios, depsitos referentes ao FGTS, bem como a obrigao de recolhimentos previdencirios.

    Pargrafo primeiro - O tempo em que o contrato de trabalho estiver suspenso no dever ser utilizado para clculo de pagamento das verbas decorrentes do contrato de trabalho, mormente frias proporcionais, 13 salrio proporcional, tempo de servio para aposentadoria, etc. Pargrafo segundo - Ao trmino do perodo de suspenso, previsto no CAPUT desta clusula, e durante o perodo de 1 (um) ms, caso o docente seja dispensado injustamente, lhe ser assegurado para efeitos de clculos rescisrios a contagem do tempo de servio, na forma do pargrafo 1, e multa compensatria no valor de 1 (uma) remunerao mensal do/a docente.

    Outras normas referentes a admisso, demisso e modalidades de contratao

    CLUSULA VIGSIMA SEXTA - APROVEITAMENTO DO PROFESSOR CONTRATADO Ocorrendo a suspenso da disciplina no currculo escolar, o/a docente j contratado/a tem preferncia para aproveitamento, pelo estabelecimento de ensino, em outra disciplina para a

  • qual possua habilitao legal e em que haja vaga. CLUSULA VIGSIMA STIMA - PROFESSOR/A SUBSTITUTO/A Fica garantido ao/ professor/a admitido/a para substituio eventual a outro, igual salrio ao do substitudo, sem considerar as vantagens pessoais.

    Pargrafo nico No se aplica o CAPUT desta clusula aos estabelecimentos de ensino superior que adotarem o plano de carreira docente, os quais devero obedecer ao disposto nos respectivos planos.

    Relaes de Trabalho Condies de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

    Qualificao/Formao Profissional

    CLUSULA VIGSIMA OITAVA - PROFISSO Professor/a - aquele/a cuja funo for, com habilitao legal, apropriada e adequada ao nvel de ensino, que desempenha, dentre outras, as suas funes de ensino, pesquisa, extenso, orientao, planejamento pedaggico e conselho de classe, avaliao e desempenho da aprendizagem do aluno ministrada nas aulas prticas e tericas. Participa de reunies com a comunidade escolar desenvolvendo e disseminando o Projeto Pedaggico da escola. Desenvolve, em sala de aula ou fora dela, atividades de professor/a de acordo com a legislao de ensino.

    Transferncia setor/empresa

    CLUSULA VIGSIMA NONA - TRANSFERNCIA DE DISCIPLINA No pode o empregador transferir o/a professor/a de uma disciplina para outra, nem de um grau de ensino para outro, sem o seu consentimento.

    Estabilidade Me

    CLUSULA TRIGSIMA - ESTABILIDADE GESTACIONAL A Estabilidade Gestacional de que trata o Art. 10, Inciso II, b, do ato das Disposies Constitucionais Transitrias, em se tratando de me Docente, biolgica ou adotante, acrescida de mais 60 (sessenta) dias.

    Estabilidade Portadores Doena No Profissional

    CLUSULA TRIGSIMA PRIMEIRA - ESTABILIDADE PROVISRIA Fica garantida a estabilidade no emprego, pelo perodo de 30 (trinta) dias, ao Professor que retornar de licena mdica superior a 30 (trinta) dias devidamente comprovada pelo rgo previdencirio.

  • Estabilidade Aposentadoria

    CLUSULA TRIGSIMA SEGUNDA - ESTABILIDADE DO APOSENTADO Todo/a professor/a, com 05 (cinco) anos ou mais de contrato na empresa, que estiver, no mximo, a 01 (um) ano da aposentadoria por tempo de servio ou por idade, gozar de garantia no emprego at a data de aquisio do direito aposentadoria, vedada sua dispensa sem justa causa.

    Pargrafo primeiro Esta garantia est condicionada comunicao escrita, na data em que o/a professor/a fizer jus ao benefcio estabelecido no CAPUT desta clusula, com tolerncia de 30 (trinta) dias. Pargrafo segundo A estabilidade prevista nesta clusula poder ser objeto de acordo entre as partes, com a intervenincia do SINPRO/ES.

    Outras normas referentes a condies para o exerccio do trabalho

    CLUSULA TRIGSIMA TERCEIRA - ESPECIALIZAO, PS-GRADUAO, PROFISSIONALIZANTE, EXTENSO E PESQUISA A Educao Superior est autorizada a contratar professor/a para ministrar aulas nos cursos de especializao, ps-graduao, extenso e pesquisa por prazo determinado nos termos da letra a, Pargrafo 2 do art. 445 CLT, sendo aplicvel toda legislao pertinente ao contrato por prazo determinado.

    Pargrafo primeiro Entende-se por pesquisa a atividade externa praticada pelo docente que no possua identidade com sua docncia na graduao, ou seja, esta atividade de pesquisa no tem caractersticas didticas. Pargrafo segundo Entende-se por extenso a atividade aplicada fora da estrutura acadmica de 3 grau, destinada s comunidades, instituies organizadas ou grupos sociais. Pargrafo terceiro Para qualquer atividade de pesquisa ou extenso que fizer parte do currculo escolar obrigatrio do ensino superior, no poder o professor ser contratado por essa modalidade. Pargrafo quarto Os salrios destes professores devero ser 31% (trinta e um inteiros por cento) superior ao praticado na modalidade de contratao por prazo indeterminado. Pargrafo quinto No se aplicam nessa modalidade de contratao as Clusulas previstas na Conveno Coletiva de Trabalho 2013/2015, a saber: 4, 6, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 16, 18, 19, 20, 21, 23, 24, 25, 29, 30, 31, 32, 34, 35, 36, 39, 46.

    Jornada de Trabalho Durao, Distribuio, Controle, Faltas

    Prorrogao/Reduo de Jornada

    CLUSULA TRIGSIMA QUARTA - VARIAO DA CARGA HORRIA permitida a variao do nmero de aulas do/a professor/a, com a correspondente variao da remunerao, desde que decorrente exclusivamente da variao da oferta da(s) respectiva(s) disciplina(s) no quadro curricular do estabelecimento de ensino e, ainda que as

  • aulas reduzidas sejam reintegradas ao/ professor/a, to logo retornem ao quadro curricular normal.

    Intervalos para Descanso

    CLUSULA TRIGSIMA QUINTA - INTERVALO ENTRE AULAS Aps 03 (trs) aulas consecutivas, obrigatria a observncia de um intervalo de 20 (vinte) minutos para os cursos diurnos, e de 10 (dez) minutos para os cursos noturnos vedados a prestao de servio neste perodo. Pargrafo primeiro Ficam os estabelecimentos de ensino que se dedicam somente educao infantil obrigados a conceder um intervalo de 15 (quinze) minutos para os/as professores/as que ministrarem aulas com jornada diria de 6 (seis) horas consecutivas. Pargrafo segundo Ficam os estabelecimentos de ensino que se dedicam somente educao infantil desobrigados da concesso do benefcio previsto no caput desta clusula. Pargrafo terceiro Caso os intervalos acordados sejam diferentes dos estabelecidos na CLT, devero ser observados os mais benficos ao empregado.

    Outras disposies sobre jornada

    CLUSULA TRIGSIMA SEXTA - HORRIO LIVRE ENTRE AS AULAS Na ocorrncia de horrio livre entre aulas no mesmo estabelecimento de ensino, fica assegurado ao/ professor/a o pagamento deste intervalo, como se trabalhando estivesse, excetuada a hiptese de acordo, por escrito, entre o professor e o estabelecimento de ensino, com homologao do SINPRO/ES. CLUSULA TRIGSIMA STIMA - DIA DO PROFESSOR Fica instituda a data de 15 de Outubro como data consagrada ao Professor, sendo vedado o servio neste dia. CLUSULA TRIGSIMA OITAVA - DIAS VEDADOS AO TRABALHO vedado exigir do/a professor/a regncia de aula, trabalho ou qualquer outra atividade docente:

    a) aos domingos; b) nos feriados nacionais, estaduais, municipais e religiosos, nos termos da Legislao prpria; e, c) nos seguintes dias: segunda e tera da semana do Carnaval; na quinta-feira, sexta-feira e sbado da Semana Santa, no dia do Professor e Finados.

    Frias e Licenas Durao e Concesso de Frias

    CLUSULA TRIGSIMA NONA - PERIODO LETIVO E FRIAS

  • Para efeito de aplicao do pargrafo 3 do art. 322 da CLT, fica conveniado que o trmino do ano letivo se dar sempre no dia 31/12, sendo considerado como recesso escolar o perodo de 31 de dezembro de um ano a 1 de fevereiro do ano seguinte, para os mesmos fins.

    Pargrafo primeiro Entre os perodos letivos no recesso escolar os professores podero ser chamados 3 (trs) dias teis antes do inicio do referido perodo, respeitado a carga horria do professor. Pargrafo segundo O/A professor/a demitido/a, mesmo que dispensado/a do cumprimento do aviso prvio, com projeo para o perodo de recesso escolar, ter direito indenizao dos salrios at o dia 1 de fevereiro do ano seguinte.

    Relaes Sindicais

    Liberao de Empregados para Atividades Sindicais

    CLUSULA QUADRAGSIMA - ASSEMBLIAS GERAIS DO SINDICATO Os estabelecimentos de ensino concedero dispensa remunerada para o comparecimento dos/as docentes a Assembleia Geral Extraordinria do SINPRO/ES, convocada por edital publicado em jornal de circulao estadual, no dia 21 de outubro de 2013, das 17 s 20 horas para o ndice de reajuste e dia 10 de outubro de 2014, para anlise da proposta a ser apresentada representao patronal para vigncia em 01/03/2015. CLUSULA QUADRAGSIMA PRIMEIRA - PRESENA DO SINPRO/ES NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO Fica assegurado ao SINPRO/ES o direito de afixao de cartazes, avisos e de fazer comunicaes nas salas dos professores, por pessoa autorizada entre aquele rgo de classe e seus associados, sendo as datas e horrios sujeitos a entendimentos prvios com a administrao do estabelecimento de ensino.

    Contribuies Sindicais

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEGUNDA - MANUTENO FINANCEIRA DO SINDICATO Comprometem-se os Estabelecimento de Ensino de qualquer nvel ou modalidade, a efetuar os descontos nos salrios de seus professores empregados, referentes a Contribuio Sindical/Imposto Sindical, Contribuio Confederativa/Assistencial e Taxa Negocial, e repassar ao SINPRO/ES at o 10 dia til do ms subsequente ao do desconto.

    Pargrafo primeiro O Sinpro informar ao Sinepe os valores e critrios aprovados em Assembleia devidamente convocada para este fim. Pargrafo segundo Os descontos mencionados devero estar em consonncia com o Termo de Ajustamento de Conduta firmado junto ao Ministrio Pblico do Trabalho, e de acordo com critrios e valores aprovados em Lei ou Assembleia Geral convocada com fim especfico. Pargrafo terceiro Os Estabelecimentos de Ensino fornecero ao Sindicato dos Professores do Estado do Esprito Santo SINPRO/ES, at a data de 30 de maro e 30 de

  • agosto de cada ano, a relao de seus professores empregados, com Identidade Funcional e CPF, bem como os respectivos valores recolhidos referentes ao Imposto Sindical. Pargrafo quarta Multa de 2% da remunerao de cada professor contratado, em caso de descumprimento e por ms, sem limitao. CLUSULA QUADRAGSIMA TERCEIRA - DA CONTRIBUIO ASSISTENCIAL PATRONAL Os estabelecimentos de ensino recolhero ao Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Estado do Esprito Santo SINEPE/ES via banco, at 30 de junho de 2012, a titulo de Contribuio Assistencial Patronal, com base no artigo 513, alnea e, da Consolidao das Leis do Trabalho-CLT, importncia correspondente a 5% (cinco por cento) da folha de pagamento do ms de competncia Maro/2012, ficando isentos os scios em dia com a contribuio social. CLUSULA QUADRAGSIMA QUARTA - DA CONTRIBUIO PARA O SISTEMA CONFEDERATIVO Os Estabelecimentos de Ensino recolhero ao Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Estado do Esprito Santo SINEPE/ES via Banco, a ttulo de Contribuio para o Sistema Confederativo, com base no artigo 513, alnea e, da Consolidao das Leis do Trabalho-CLT, referendada em Assembleia Geral do SINEPEES, o valor de um salrio mnimo, que poder ser pago em duas parcelas de 50% (cinquenta por cento), sendo a primeira em Agosto de 2013 e a segunda em outubro de 2013.

    Outras disposies sobre relao entre sindicato e empresa

    CLUSULA QUADRAGSIMA QUINTA - COMISSO DE CONCILIAO PRVIA Clusula 45A Fica mantida, no mbito dos Sindicatos convenentes, a Comisso de Conciliao Prvia, instituda desde agosto de 2000, objetivando tentar conciliar o conflito individual de trabalho nos termos da lei. 9.958/2000. Pargrafo nico Nenhuma Comisso Prvia de Negociao ser criada no nvel da empresa sem a participao dos Sindicatos convenentes.

    Clusula 45B A Comisso ser composta de 01 (um) representante titular e seu respectivo suplente, para cada bancada, indicados por escrito, pelos respectivos Sindicatos convenentes. Pargrafo primeiro Os membros titulares ou suplentes da Comisso podero ser substitudos a qualquer tempo. Pargrafo segundo Sendo necessria a substituio de qualquer membro, titular ou suplente, o substituto dever ser indicado. Pargrafo terceiro As indicaes ou substituies sero sempre realizadas por meio de troca de correspondncia entre os Sindicatos convenentes.

    Clusula 45C No haver qualquer hierarquia, nem subordinao entre os membros da Comisso.

    Clusula 45D A Comisso atuar em todos os casos em que o empregado ou a empresa

  • manifestar interesse em apresentar demanda.

    Clusula 45E As sesses de tentativa de conciliao podero ser iniciadas com a presena de, no mnimo, 02 (dois) membros, observadas a paridade, e das partes interessadas. Pargrafo nico Empregado e empregador comparecero pessoalmente sesso de tentativa de conciliao para a qual tenha sido convocado, podendo fazer-se representar por preposto expressamente autorizado a conciliar.

    Clusula 45F Podero ser submetidas Comisso, demandas: a) durante a vigncia do contrato de trabalho, inclusive quando for de convenincia das partes sua alterao; b) aps a dissoluo do vnculo empregatcio, observado o prazo prescricional; c) todas as homologaes de rescises contratuais onde forem apostas quaisquer ressalvas pelo empregado ou seu representante legal e pelo rgo do Ministrio do Trabalho;

    Clusula 45G As demandas sero formuladas diretamente pelos interessados ou por seus procuradores, por escrito ou reduzidas a termo por qualquer dos membros da Comisso, na forma do artigo 625-D, da CLT.

    Clusula 45H Recebida a demanda mediante protocolo, a Comisso, desde logo, designar dia e hora para a realizao da sesso de tentativa de conciliao, dando cincia ao demandante. No prazo de 10 (dez) dias, dar cincia, por meio inequvoco, dessa designao parte contrria, acompanhada do teor da demanda. Pargrafo primeiro A Comisso ter o prazo de 30 dias, a partir da apresentao da demanda, para a realizao da sesso de tentativa de conciliao. Pargrafo segundo Esgotado o prazo de trinta dias de que trata o pargrafo anterior, o no comparecimento de qualquer das partes sesso de tentativa de conciliao ser considerado como conciliao frustrada.

    Clusula 45 I Havendo acordo ser lavrado o Termo de Conciliao, em, no mnimo, quatro (4) vias, assinado pelo empregado, pelo empregador ou seu preposto e pelos membros da Comisso, constando o nome das partes, a discriminao do objeto demandado, o resultado da avena, com as suas condies e prazos, fornecendo-se uma via ao empregado e outra ao empregador. Pargrafo nico O Termo de Conciliao Extrajudicial constituir ttulo executivo extrajudicial e ter eficcia liberatria geral, exceto quanto s parcelas nele expressamente ressalvadas.

    Clusula 45J No havendo conciliao, a Comisso fornecer aos interessados declarao de tentativa conciliatria frustrada, com a descrio de seu objeto, que dever ser anexada eventual reclamao trabalhista.

    Clusula 45K As despesas com a manuteno e o funcionamento da Comisso sero rateadas em partes iguais entre os sindicatos convenentes.

    Clusula 45L A execuo judicial de acordo no cumprido ser promovida na Justia do Trabalho, de conformidade com o estabelecido nos artigos 876 e 877-A, da CLT.

    Clusula 45M Os Sindicatos convenentes daro ampla divulgao da criao da presente Comisso s categorias representadas.

  • Clusula 45N A Comisso ser instalada no prazo de 30 (trinta) dias aps a assinatura desta Conveno.

    Clusula 45O Os casos omissos com relao CCP sero dirimidos em reunies entre o SINPRO/ES e o SINEPE/ES. CLUSULA QUADRAGSIMA SEXTA - FRM DE CONCILIAO COLETIVA Clusula 46A As representaes sindicais instituem, por este instrumento coletivo de trabalho, um Frum de Conciliao Coletiva, formado por 1 (um) representante de cada entidade, sendo membros natos os respectivos Presidentes, onde os conflitos de interesses coletivos, de um modo geral, e os problemas decorrentes da aplicao desta e de anteriores convenes coletivas, em particular, sero levados para tentativa de conciliao e acordo. Pargrafo primeiro O Frum ser composto pelo presidente de cada entidade, ou quem por ele for designado, podendo este ser associado ou assessor tcnico. Pargrafo segundo As demandas concernentes a conflitos sero obrigatoriamente levadas ao conhecimento prvio do Frum institudo no caput, que ter o prazo de 30 (trinta) dias para tentar a conciliao entre as partes. Pargrafo terceiro Comprometem-se os Sindicatos signatrios a no procurar a tutela jurisdicional antes de levarem os eventuais problemas apreciao do Frum institudo no CAPUT desta clusula. Pargrafo quarto Os estabelecimentos de ensino que, comprovadamente, encontrarem dificuldades em cumprir as normas estabelecidas nesta Conveno tero o prazo de 30 (trinta) dias a partir de sua assinatura para solicitar a reduo de seus encargos normativos, cabendo parte interessada apresentar os documentos comprobatrios do requerimento. Pargrafo quinto O Frum de Conciliao Coletiva ter o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogvel 01 (uma) nica vez, por igual perodo, para discutir os requerimentos de que trata o pargrafo 4 desta clusula.

    Clusula 46B As demandas sero formuladas diretamente pelos interessados, atravs de comunicao escrita feita por qualquer dos Sindicatos signatrios desta norma coletiva.

    Clusula 46C Havendo acordo, ser lavrado o Termo de Conciliao Coletiva, em, no mnimo, trs vias, assinado pelo empregador ou seu preposto, pelo SINPRO/ES e pelos membros da Comisso, constando o nome das partes, a discriminao do objeto demandado e o resultado da avena, com as suas condies e prazos, fornecendo-se uma via a cada Sindicato e outra ao empregador. Pargrafo nico O Termo de Conciliao Coletiva Extrajudicial constituir ttulo executivo extrajudicial e ter eficcia liberatria quanto ao objeto da demanda.

    Clusula 46D No havendo conciliao, o Frum fornecer aos interessados, declarao de tentativa de conciliao frustrada, com descrio de seu objeto, que dever ser anexada s eventuais reclamaes trabalhistas.

    Clusula 46E Os casos omissos com relao ao Frum sero dirimidos em reunies entre o SINPRO/ES e o SINEPE/ES.

    Disposies Gerais

  • Regras para a Negociao

    CLUSULA QUADRAGSIMA STIMA - NEGOCIAO DE NOVA CONVENO Comprometem-se as partes a negociar a nova Conveno Coletiva para vigorar no perodo 2015/2016 a partir de Novembro de 2014, e o Reajuste previsto para o perodo 2014/2015 ser negociado a partir de Novembro de 2013.

    Aplicao do Instrumento Coletivo

    CLUSULA QUADRAGSIMA OITAVA - A CONVENO E INFORMAES AO SINPRO/ES Fica o estabelecimento de ensino obrigado a manter um exemplar desta Conveno na Secretaria de cada unidade escolar, disposio dos professores, para consulta.

    Descumprimento do Instrumento Coletivo

    CLUSULA QUADRAGSIMA NONA - MULTA - OBRIGAO DE FAZER O descumprimento do disposto desta Conveno obriga a parte infratora ao pagamento de multa mensal em valor correspondente a 5% (cinco inteiros por cento) incidente sobre o valor total do benefcio devido pelo empregador aos empregados e em favor das entidades sindicais representativas prejudicadas, sem prejuzos das demais sanes previstas nesta Norma Coletiva de Trabalho. Pargrafo nico A multa prevista nesta clusula somente ser aplicada aps a submisso da demanda ao Frum de Conciliao Coletivo.

    Outras Disposies

    CLUSULA QUINQUAGSIMA - ADEQUAO DE ORDEM Considerando que por ocasio do arquivamento no Ministrio do Trabalho e Emprego em Vitria/ES a ordem das Clusulas conveniadas entre o Sindicato Profissional e Econmico poder ser alterada, fica acordado que prevalecer a ordem, denominao e objeto de cada clusula e no aquela estabelecida pelo rgo do Ministrio do Trabalho depositrio da presente conveno. CLUSULA QUINQUAGSIMA PRIMEIRA - COPA DO MUNDO Considerando que por ocasio da realizao da Copa do Mundo da FIFA 2014, os Estabelecimentos de ensino funcionaro conforme seu calendrio e Legislao correspondente, assegurando que nos dias de jogos do Brasil os empregados sejam liberados. CLUSULA QUINQUAGSIMA SEGUNDA - COMISSO TRIPARTITE

  • Fica instituda no mbito desta Conveno Coletiva de Trabalho COMISSO TRIPARTITE, formada por representantes do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Esprito Santo SINEPE/ES, Sindicato dos Auxiliares de Administrao Escolar do Estado do Esprito Santo SINDEDUCAO e Sindicato dos Professores no Estado do Esprito Santo SINPRO/ES.

    Pargrafo primeiro A atuao da Comisso Tripartite est limitada avaliao e credenciamento de empresas prestadoras de servios para atender aos benefcios sociais previstos nesta Norma Coletiva de Trabalho. Pargrafo Segundo A Comisso se reunir por convocao de qualquer de seus integrantes, desde que tenha qurum mnimo de 50% de presena das entidades sindicais que o integram.

    JONAS RODRIGUES DE PAULA Presidente

    SINDICATO DOS PROFESSORES DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

    JOAO BATISTA GOMES DE LIMA Presidente

    SINDICATO DAS EMPRESAS PARTICULARES DE ENSINO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO - SINEPE/ES

    A autenticidade deste documento poder ser confirmada na pgina do Ministrio do Trabalho e Emprego na Internet, no endereo http://www.mte.gov.br.