convenÇÃo coletiva 2011-2012

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  • CONVENO COLETIVA DE TRABALHO 2011 / 2012 - SINDIVIPA x SINDESP/PA

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    N DE REGISTRO NO MTE: PA000027/2011 DATA DO REGISTRO NO MTE: 06/01/2011

    N DO PROCESSO: 46222.000003/2011-09DATA DO PROTOCOLO: 04/01/2011

    Confira a autenticidade no endereo http://www.mte.gov.br/mediador

    CONVENENTES: SINDICATO DOS VIGILANTES E EMPREGADOS DE EMPRESAS DE SEGURANA, VIGILNCIA, TRANSPORTE DE VALORES, CURSOS DE FORMAO DE VIGILANTE, VIGILNCIA ELETRONICA, VIGILNCIA ORGNICA E SIMILARES DO ESTADO DO PAR SINDIVIPA - (CNPJ 15.752.819/0001-82), com sede a Trav. Vileta, 2475, altos, Marco, CEP 66.093-380. Belm-Par Advogado: Dr. Jader Kahwage David

    SINDICATO DAS EMPRESAS DE VIGILNCIA, TRANSPORTE DE VALORES, CURSOS DE FORMAO E SEGURANA PRIVADA DO ESTADO DO PAR SINDESP/PA (CNPJ 34.682.393/0001-82), com sede a Rua dos Mundurucus, n 3100, sala 2303, edifcio Metropolitan Tower, bairro do Guam, CEP 66.073-000, Belm-Par. Advogado: Dr. Mauro Hermes Franco Figueiredo

    CONSIDERANDO O DISPOSTO NO ART. 611 DA CLT Conveno Coletiva de Trabalho o acordo de carter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos representativos das categorias econmica e profissional estipulam condies de trabalho aplicveis, no mbito das respectivas representaes, s relaes individuais sua execuo. CONSIDERANDO A APROVAO DOS TRABALHADORES em Assemblia Geral conforme o edital de convocao publicados no jornal Amaznia: Edio de 17 de agosto de 2010, para Assemblia Geral Extraordinria, com sesses realizadas nos dias 20 e 21 de agosto de 2010 em Belm-Pa., Castanhal-Pa., Abaetetuba-PA., Marab-Pa., Santarm-Pa., Altamira-Pa., Itaituba-Pa.; e Tucuru-PA, com um total de 362 (trezentos e sessenta e dois) trabalhadores presentes, onde 352 ( trezentos e cinqenta e dois) aprovaram os itens contidos no Edital de Convocao e a Proposta de Negociao Coletiva de Trabalho e Convocao atravs do informativo oficial do SINDIVIPA Compromisso com os Vigilantes Edio de dezembro de 2010 para Assemblia Geral Extraordinria em Carter Permanente, com sesses realizadas no dia 29 de dezembro de 2010 em Belm-Pa e no dia 30 de dezembro de 2010 em Castanhal-Pa., Abaetetuba-PA., Marab-Pa., Santarm-Pa., Altamira-Pa., Itaituba-Pa.; e Tucuru-PA, verificando-se 968 (novecentos e sessenta e oito) trabalhadores presentes, onde 956 (novecentos e cinqenta e seis) aprovaram a finalizao das negociaes coletivas de trabalho 2011-2012. O Sindicato dos Vigilantes e Empregados de Empresas de Segurana, Vigilncia, Transporte de Valores, Cursos de Formao de Vigilante, Vigilncia Eletrnica, Vigilncia Orgnica e Similares do Estado do Par SINDIVIPA e o Sindicato das Empresas de Vigilncia, Transporte de Valores, Curso de formao e segurana privada do Estado do Par SINDESP/PA., nos termos abaixo, com base nos artigos 7, XXVI Constituio Brasileira, e Art. 513, Art. 545 e Art. 611 e seguintes da CLT, e na melhor forma de direito firmam a presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO.

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    N DE REGISTRO NO MTE: PA000027/2011 DATA DO REGISTRO NO MTE: 06/01/2011

    N DO PROCESSO: 46222.000003/2011-09DATA DO PROTOCOLO: 04/01/2011

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    TTULO I - CLUSULAS ECONMICAS CLUSULA I NEGOCIAO DATA BASE 2011 e CARGOS OPERACIONAIS: As empresas arcaro a partir de 1o de JANEIRO de 2011 com o dispndio de 12,70% (DOZE PONTOS PERCENTUAIS E SETENTA CENTSIMO) a ttulo de negociao referente a data-base de 2011, compreendendo a mo-de-obra a seguir relacionada: a) Tcnico em Segurana Patrimonial Florestal; b) Supervisor de Segurana Florestal; c) Inspetor de Segurana Florestal; d) Guarda Florestal e Vigilante Florestal; e) Chefe de Operao e Supervisor; f) Inspetor e Fiscal; g) Encarregado de Vigilncia; h)Vigilante, Vigilante Orgnico e Assemelhados. Pargrafo nico - Fica vedada a adoo de outras denominaes para cargos operacionais que no as relacionadas acima, sendo ajustado entre as partes que os casos excepcionais que se faam necessrios durante a vigncia desta norma coletiva devero ser previamente aprovados entre a empresa e os dois sindicatos convenentes, em prazo mximo de 05 (cinco) dias teis, abstendo-se de negociao salarial, mas observando-se os pisos institudos nesta Conveno. CLUSULA II QUITAO DAS PERDAS / RENNCIA: O Sindicato Profissional declara, para todos os fins de direito, que at a presente data nada h a reclamar em termos de perdas salariais oriundas de poltica salarial do governo, convenes e planos de estabilizao econmica, pelo que renuncia de pleitear ou questionar isolada ou coletivamente qualquer diferena a tal ttulo dispensando, inclusive, nas mesmas condies, a obrigatoriedade da exigncia da Certido de Quitao de Obrigaes Sindicais, prevista na Clusula II do Anexo IV da Conveno Coletiva de Trabalho 2004/2006, registrada e arquivada na DRT/PA conforme Processo DRT-PA n 46222-010867/2004, de 08.11.2004, e Clusula II do Anexo V da Conveno Coletiva de Trabalho 2005/2007, registrada e arquivada na DRT/PA conforme Processo DRT-PA n 46222-008757/2005-51, de 03.10.05 e Clusula LXXVII da Conveno Coletiva de Trabalho 2007/2009, registrada e arquivada na DRT/PA conforme Processo DRT-PA n 46222-012485/07-55, de 05.12.07, Clusula LXXVII da Conveno Coletiva de Trabalho 2009/2010, registrada e arquivada na SRT/PA conforme Processo DRT-PA n 46222-010399/2008-99, de 05.12.2008 e Clusula LXXVII da Conveno Coletiva de Trabalho 2010/2011, registrada e arquivada na SRT/PA conforme Processo DRT-PA n 46222.002874/2010-78, de 20.04.2010. CLUSULA III - HORAS EXTRAS: As horas extras sero remuneradas com adicionais de 50% (cinqenta por cento), a incidir sobre o valor da hora normal. Pargrafo nico - O Descanso Semanal Remunerado DSR calculado com base em 1/6 da Hora Extra paga. CLUSULA IV - ADICIONAL NOTURNO: O trabalho em horrio noturno ser remunerado com o adicional de 20% (vinte por cento), calculado sobre o valor da hora diurna. Pargrafo nico - O Descanso Semanal Remunerado DSR calculado com base em 1/6 do Adicional Noturno pago.

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    TTULO II REMUNERAO CLUSULA V - SALRIO DO SUBSTITUTO: Enquanto perdurar a substituio que tenha carter meramente eventual o empregado substituto no far jus ao salrio contratual do substitudo. Pargrafo Primeiro - Fica ajustado que para a categoria profissional somente se considerar eventual o afastamento da funo originria para exercer funo diferente que no ultrapassar 30 (trinta) dias, percebendo a remunerao do substitudo a partir deste prazo. Pargrafo Segundo - livre a negociao salarial, respeitada apenas os pisos salariais vigentes, nos casos de novas admisses ou mesmo de reenquadramento profissional, promoo, alterao de cargo ou de funo que vise a substituio em carter no eventual, isto , que vise o preenchimento definitivo da vaga, acordando-se para os j empregados e candidatos ao cargo um perodo de experincia de at 90 (noventa) dias sem que faa jus ao salrio contratual do substitudo nesse prazo, ficando certo que a partir desse prazo prevalecer o salrio negociado livremente com o substituto. CLUSULA VI - VERBAS SUPLEMENTARES E ADICIONAIS - INTEGRAO REMUNERAO: Para clculo de frias, 13 salrio e verbas rescisrias, integram remunerao do empregado a mdia dos ltimos 12 (doze) meses dos valores pagos habitualmente a ttulo de adicionais legais, servio suplementar, sobreaviso, salrio varivel e outras verbas remuneratrias. Pargrafo nico - Para efeitos de caracterizao da habitualidade de pagamento das verbas remuneratrias contidas na presente Conveno Coletiva, essa ficar caracterizada a partir do 1 dia aps a freqncia de seis meses consecutivos, excludo o ms de frias, ou nove meses alternados, dentro de um perodo dos 12 (doze) ltimos meses, com os efeitos ex tunc, limitados ao Art. 7, XXIX, a, da Constituio Federal. CLUSULA VII - DESLOCAMENTO - REMUNERAO DO TEMPO DE VIAGEM: Nos deslocamentos (viagens) em que o trabalhador no esteja exercendo suas funes, portanto, fora do horrio da jornada normal habitual, e com a finalidade de prestar servios no local de destino, que no o seu local tradicional de trabalho, o tempo despendido durante o percurso de uma localidade para outra que exceder a 06 (seis) horas por dia ser remunerado razo de 1/3 do valor da hora normal do salrio base do empregado, desde que no compensado nos termos da Clusula XXI Jornada de Trabalho Prorrogao e Compensao. Pargrafo Primeiro - O deslocamento nas condies previstas no caput desta clusula que tiver a durao de at seis horas por dias em viagem fora da jornada normal de trabalho no ser remunerado em nenhuma hiptese. Pargrafo Segundo - Quando o deslocamento se der atravs de veculo da empresa ou no, dirigido pelo prprio empregado, o tempo do percurso (sada/chegada entre localidades) ser considerado como efetivo servio, como tambm no caso de equipe de transporte de valores mobilizada para misso de segurana ou transporte de valores e documentos durante o percurso. Esta regra no se aplica para os acompanhantes que no

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    estejam desempenhando atividades durante o deslocamento, prevalecendo para estes as regras do caput e do 1 desta clusula. CLUSULA VIII SOBREAVISO: Fica convencionado o estabelecimento de escalas de sobreaviso, independentemente da jornada habitual. Pargrafo Primeiro - Os convocados para compor a escala de sobreaviso ficam em suas residncias, todavia subordinados ao regulamento disciplinar das empresas como se em servio estivessem, tempo em que aguardam serem acionados. Pargrafo Segundo - A remunerao dos empregados no cumprimento da escala de sobreaviso corresponder a no mnimo 1/3 do valor da hora normal. Pargrafo Terceiro - Depois de acionado para o servio, quando cessar o sobreaviso, o tempo de efetivo trabalho ser remunerado como servio extraordinrio. Pargrafo Quarto - Desde que no haja controle pela empresa sobre as atividades e da conduta dos integrantes da categoria, a utilizao do BIP, "Page" ou telefone celular, fora do horrio de trabalho e sem escala de sobreaviso exclui a aplicao do disposto nesta clusula e no configura sobrejornada. Pargrafo Quinto - A jornada de trabalho do funcionrio que utiliza BIP, telefone celular ou "Page" inicia no momento em que este responde ao chamado da empresa. Pargrafo Sexto - A convocao para o Sobreaviso ser com antecedncia mnima de 48 horas, em duas vias, para que os convocados possam dar seus cientes, ficando os empregados com uma via e a outra com empresa. Pargrafo Stimo - Quando acionados para o servio na forma que trata o 1 desta clusula, os convocados tero direito de deslocamento por transporte da empresa ou vales transporte correspondente. CLSULA IX - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE: Os adicionais em questo s sero devidos quando definido em Lei e a partir de Laudo Pericial, de responsabilidade financeira da parte interessada quando no de responsabilidade do Ministrio do Trabalho, conforme previsto nos artigos 189/197 da CLT. CLSULA X - REMUNERAO DIFERENCIADA: Em razo de postos especiais contratados ou em decorrncia de contratos com clientes que assim exijam ou ainda por condies operacionais a critrio da empresa, essas podero pagar remunerao diferenciadas aos seus trabalhadores, em verbas destacadas, a ttulo de gratificao, condies estas que no sero objeto de isonomia para outros que trabalham em postos sem essas caractersticas ou em clientes diferentes, no integrando o salrio, para todos os efeitos legais, assim que o trabalhador deixar de exercer a sua funo nas condies acima mencionadas. Pargrafo nico - As empresas podero manter e pagar salrios diferenciados, mediante critrios profissionais, respeitados os pisos fixados.

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    TTULO III DIVISOR PARA CLCULO DO SALRIO e CONTROLE DA JORNADA DE TRABALHO CLUSULA XI DIVISOR PARA CLCULO DO VALOR HORA: Para o clculo da hora normal, hora extra, adicional noturno e frao de demais verbas ser sempre utilizado o divisor 220 (duzentos e vinte). Pargrafo Primeiro - Na jornada ininterrupta de revezamento ser adotado o divisor de 180 (cento e oitenta). Entende-se como jornada de trabalho em turno ininterrupto de revezamento aquela em que o trabalhador alterna o seu turno de trabalho entre o horrio diurno e noturno numa freqncia regular, seja diria, semanal, quinzenal ou mensal, e outras periodicidades at o limite de semestral, turno esse desenvolvido em jornada ininterrupta, isto , sem intervalo intrajornada. Fora essas condies, a categoria laboral reconhece que no h alteraes ou desajustes do relgio biolgico do trabalhador, com os conseqentes comprometimentos de ordem familiar e social. Pargrafo Segundo No configuram situaes para efeito do pargrafo anterior as hipteses de mudana de turno por interesse do trabalhador. Pargrafo Terceiro Fica autorizado a alterao da jornada e horrio de trabalho dos empregados que trabalham em turnos ininterruptos de revezamento. CLUSULA XII - CONTROLE DE JORNADA/CARTO: A jornada normal e extraordinria de trabalho ser controlada atravs de carto, papeleta de servio externo, livro ou folha de ponto, com utilizao de modelo apropriado, inclusive para o pessoal da rea operacional (segurana e vigilncia), facultada a utilizao de outros meios mecnicos ou eletrnicos de controle de freqncia, os quais, mediante assinatura do empregado nos relatrios peridicos emitidos pelo sistema de processamento de dados, serviro, igualmente, como meios de prova, para todos os fins e efeitos de direito. Pargrafo nico - Mediante solicitao formal do empregado, ficam as empresas obrigadas a fornecer uma cpia simples da folha de freqncia do ms anterior. CLUSULA XIII - DIAS SEM TRABALHO/PAGAMENTO DOS SALRIOS: Fica assegurado o pagamento dos salrios dos dias sem trabalho no posto do tomador de servio, decorrentes de fato superveniente que impea a execuo do servio, caso fortuito ou fora maior, devendo o trabalhador formalmente ficar disposio do empregador onde este determinar, neste perodo.

    TTULO IV JORNADAS DE TRABALHO

    CLUSULA XIV JORNADA DE TRABALHO - REGIME DE 12 X 36 Fica convencionado s empresas, a seu exclusivo critrio, utilizar o servio no regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de intervalo, pelo que fica expressamente compensado o horrio de trabalho.

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    Pargrafo Primeiro Quando esta jornada for realizada em expediente noturno, ser pago pelo horrio noturno reduzido, perodo compreendido exclusivamente entre 22:00 de um dia e 05:00 horas do dia seguinte, 01 (uma) hora extra e 08 (oito) horas de adicionais noturnos, por cada noite trabalhada, ambos acrescido do descanso semanal remunerado - DSR, a base de 1/6 sobre os respectivos valores, ficando, neste caso, vedada a compensao. Pargrafo Segundo - Fica acordada a convocao para realizao de servio extraordinrio, assim considerado se no compensado parcial ou integralmente nos termos da Clusula XXI Jornada de Trabalho - Prorrogao e Compensao, mesmo que em turno diverso ao habitual, situao que no configura jornada ininterrupta de revezamento, desde que respeitado o intervalo mnimo de 12 (doze) horas entre jornadas e formalmente aceita a convocao pelo trabalhador, no cabendo qualquer punio na recusa, mesmo que imotivada. Pargrafo Terceiro - Na necessidade de fazer uso do 2 desta Clusula, a empresa no poder ultrapassar de 03 (trs) dias consecutivos por cada semana e no caso da necessidade for nos finais de semana o trabalhador ter direito a um domingo de descanso para cada 07 (sete) semanas corridas. A ampliao eventual dos 03(trs) dias poder ocorrer mediante autorizao formal entre a empresa e os Sindicatos Profissional e Patronal, que explicitar o motivo, o perodo, o local da prestao dos servios e outros aspectos especficos ao caso. Pargrafo Quarto - Dadas as peculiaridades deste sistema de trabalho, e desde que o mesmo no seja ultrapassado ou compensado, nada ser devido a ttulo de horas extras, repouso semanal remunerado, mesmo na ocorrncia de domingos e feriados. Pargrafo Quinto - Por se tratar de jornada especial de compensao, fica convencionado que para cada dia de falta injustificada ser descontado o valor de 2/30 (1/30 referente a falta e 1/30 do repouso semanal), do salrio mensal, independentemente de repercusses disciplinares, legais e normativas, ficando vedada a modificao da escala de trabalho pr-estabelecida, devendo, ao retorno laboral, o trabalhador seguir normalmente a escala prevista, sem qualquer alterao. CLUSULA XV - JORNADA PARA TRABALHO NO CAMPO: Quando o trabalho desenvolver-se em local diverso do domiclio do empregado e impossibilitado o retorno dirio sua residncia, fica autorizada a utilizao do regime de 12 horas de trabalho dirio, seguidas de 12 horas de repouso, durante quinze dias corridos, aps o que o trabalhador ter direito a quinze dias de folga de campo. Pargrafo Primeiro Quando esta jornada for realizada em expediente noturno, ser pago pelo horrio noturno reduzido, perodo compreendido exclusivamente entre 22:00 de um dia e 05:00 horas do dia seguinte, 01 (uma) hora extra e 08 (oito) horas de adicionais noturnos, por cada noite trabalhada, ambos acrescido do descanso semanal remunerado - DSR, a base de 1/6 sobre os respectivos valores, ficando, neste caso, vedada a compensao. Pargrafo Segundo - Quando o empregado, cumpridor de jornada diversa da fixada no "caput", for designado para labor provisrio em rea que se enquadre nesta situao,

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    poder ser aplicado o aqui disposto, no perodo do deslocamento, restabelecendo-se sua jornada habitual quando do retorno sua base de trabalho. Pargrafo Terceiro - Diante das peculiaridades desse sistema de trabalho, e desde que o mesmo no seja ultrapassado, nada ser devido ao trabalhador a ttulo de horas extras e repouso semanal remunerado, mesmo na ocorrncia de domingos e feriados. Pargrafo Quarto - Quando a utilizao do regime acima previsto for por tempo inferior a quinze dias, considerar-se- a folga de campo proporcionalmente aos dias de trabalho. Pargrafo Quinto - Por se tratar de jornada especial de compensao, fica convencionado que para cada dia de falta injustificada ser descontado o valor de 2/30 (1/30 referente a falta e 1/30 do repouso semanal), do salrio mensal, independentemente de repercusses disciplinares, legais e normativas, ficando vedada a modificao da escala de trabalho pr-estabelecida, devendo, ao retorno laboral, o trabalhador seguir normalmente a escala prevista, sem qualquer alterao. CLUSULA XVI - JORNADA DE TRABALHO SEIS DIAS DE OITO HORAS: Fica convencionada a utilizao de jornada de oito horas com uma folga semanal, totalizando 48 horas semanais, hiptese em que sero pagas como extraordinrias as quatro excedentes. CLUSULA XVII JORNADA DE TRABALHO - 44 HORAS SEMANAIS: Fica convencionada a utilizao dos seguintes regimes de compensao que totalizem 44 horas normais por semana em jornada de: a) cinco dias de 6 horas e 24 minutos, um dia de 12 horas e um dia de folga; b) cinco dias de 8 horas e 48 minutos e dois dias de folga; c) cinco dias de 8 horas, um dia de 4 horas e um de folga. CLUSULA XVIII JORNADA DE TRABALHO CINCO DIAS DE SEIS HORAS E UM DIA DE DOZE HORAS - Fica convencionada a utilizao da presente jornada de trabalho, pelo que fica compensado o trabalho em dia de domingos, e em relao ao dia de 12 horas trabalhadas, que tem 6 horas a mais da jornada habitual realizada nos cinco dias, esse excedente no ser considerado como hora extra, pois os seis dias trabalhados totalizam 42 horas normais por semana. Pargrafo nico - Na falta injustificada ou pelo dia de suspenso ser descontada a diria calculada a base das horas previstas para o dia no laborado e o descanso semanal remunerado a base de 1/30 do salrio mensal. CLUSULA XIX JORNADA DE TRABALHO - PESSOAL ADMINISTRATIVO: Com relao ao horrio do pessoal administrativo, fica convencionada a compensao de jornada de modo que sejam observados a carga normal de trabalho de 44 horas por semana e com um dia de folga semanal. CLUSULA XX CONTRATO DE TRABALHO EM REGIME PARCIAL: Fica convencionado a utilizao do trabalho em regime parcial conforme previsto na Medida Provisria No 2.164-41, de 24 de agosto de 2001. I Para adoo do trabalho em regime de tempo parcial, a admisso dever, exclusivamente, ter como finalidade a abertura de novas contrataes de trabalhadores no

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    setor, ficando expressamente proibido a demisso de trabalhadores que cumprem jornada em tempo integral, independente do tipo de escala, para a substituio por outros de tempo parcial. II O valor mensal do salrio por tempo parcial se obtm conforme clculo abaixo ou conforme Tabela de Piso do Valor Mensal do Salrio de Tempo Parcial e ser implementada via Aditivo presente Conveno: Salrio Normal = Piso da Categoria x (Carga horria semanal / 44) III O valor-hora para clculo das demais verbas variveis o mesmo do devido para a contratao por tempo integral. CLUSULA XXI JORNADA DE TRABALHO - PRORROGAO E COMPENSAO: Fica convencionada a prorrogao de jornada de trabalho em at duas horas que sero remuneradas como servio suplementar, assim como nas demais sobrejornadas legais e normativas permitidas, desde que no compensadas conforme abaixo: I - Que, mensalmente, junto com o contracheque, seja fornecido um extrato demonstrando o dia, horrio e a quantidade de horas trabalhadas adicionais jornada normal que esto sujeitas a compensao; o dia, horrio e quantidade de horas que o trabalhador foi dispensado visando a compensao; e o saldo do ms; II So consideradas horas adicionais jornada normal e, portanto, sujeitas ao regime de compensao de que trata esta clusula, toda e qualquer hora laborada legal permitida alm do regime de trabalho do trabalhador, seja 12 x 36 ou qualquer outro previsto na lei ou na presente Conveno Coletiva de Trabalho; III O saldo dever ser compensado no ms seguinte ao de referncia do extrato, sob pena das horas adicionais serem pagas como hora extra; IV A programao dos dias e horrios para que se efetive a compensao do saldo dever ser objeto de prvio entendimento com o trabalhador, observado os interesses operacionais da empresa. CLUSULA XXII JORNADA DE TRABALHO - OPO DA EMPRESA: Cabe s empresas a escolha da jornada aplicvel aos seus empregados dentre as alternativas fixadas nesta Conveno Coletiva de Trabalho, independentemente, para sua execuo, de qualquer acordo individual, ficando expressamente vedada a pratica de outra escala alm das previstas nesta conveno e que no esteja contemplada na CLT. Pargrafo nico - Todas as jornadas de trabalho previstas neste instrumento se enquadram no divisor de 220 horas/ms, exceto quando ocorrer o caso de revezamento de turno de trabalho previsto no Pargrafo Primeiro da Clusula XI, da Conveno Coletiva de Trabalho vigente, quando o divisor passar a 180 horas/ms. CLUSULA XXIII - JORNADA DE TRABALHO NO AVISO PRVIO: Em funo da operao dos servios, fica convencionado que as empresas podero substituir a reduo da jornada normal do empregado, prevista no art. 488 da CLT, pela ausncia no servio sem prejuzo do salrio integral nos ltimos sete dias corridos.

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    CLUSULA XXIV DESCONTO PELO DIA NO TRABALHADO: Em qualquer das jornadas previstas neste documento e tambm em funo do contrato de trabalho em regime parcial, exceto para as jornadas previstas nas Clusulas XIV e XV (jornada de 12x36 e de trabalho no campo), na falta injustificada ou pelo dia de suspenso ser descontada a diria calculada a base de 1/30 do salrio mensal e o descanso semanal remunerado conforme a tabela abaixo, tambm calculado na mesma base de 1/30 do salrio mensal, independentemente de repercusses disciplinares, legais e normativas, ficando sem efeito a percepo de qualquer hora extraordinria prevista na jornada do dia no trabalhado:

    a) Em jornada semanal com previso de 01 (uma) diria de trabalho, a ausncia na semana implicar no desconto de 06 (seis) dirias a ttulo de descanso semanal remunerado;

    b) Em jornada semanal com previso de 02 (duas) dirias de trabalho: pela primeira ausncia na semana, 02 (duas) dirias a ttulo de descanso semanal remunerado e pela segunda ausncia na mesma semana, mais 03 (trs) dirias a ttulo de descanso semanal remunerado;

    c) Em jornada semanal com previso de 03 (trs) dirias de trabalho: pela primeira ausncia na semana, 01 (uma) diria a ttulo de descanso semanal remunerado; pela segunda ausncia na mesma semana, mais 01 (uma) diria a ttulo de descanso semanal remunerado e pela terceira ausncia na mesma semana, mais 02 (duas) dirias a ttulo de descanso semanal remunerado;

    d) Em jornada semanal com previso de 04 (quatro) dirias de trabalho: pela primeira ausncia na semana, 01 (uma) diria a ttulo de descanso semanal remunerado; pela segunda ausncia na mesma semana, mais 01 (uma) diria a ttulo de descanso semanal remunerado; pela terceira ausncia em diante na mesma semana, mais 01 (uma) diria a ttulo de descanso semanal remunerado;

    e) Em jornada semanal com previso de 05 (cinco) dirias de trabalho: pela primeira ausncia na semana, 01 (uma) diria a ttulo de descanso semanal remunerado; pela segunda ausncia em diante na mesma semana, mais 01 (uma) diria a ttulo de descanso semanal remunerado;

    f) Em jornada semanal com previso de 06 (seis) dirias de trabalho: independentemente do nmero de ausncias na semana, 01 (uma) diria a ttulo de descanso semanal remunerado.

    CLUSULA XXV - INTERVALO INTRAJORNADA: Fica assegurado aos integrantes da categoria profissional que cumprirem jornada superior a 06 (seis) horas de trabalho, seja em escala diurna ou noturna, a concesso do intervalo intrajornada de 01 (uma) hora para repouso e alimentao, e para os que cumprirem jornada superior a 04 (quatro) at 06(seis) horas de trabalho, fica assegurado a concesso do intervalo intrajornada de 15 (quinze) minutos. Pargrafo Primeiro - Quando concedido o intervalo intrajornada, para repouso e alimentao conforme as regras a seguir, o perodo a este destinado no ser computado na durao do trabalhado dirio e complementar o intervalo entre jornadas de que trata o art. 66/CLT, no desqualificando a jornada de trabalho adotada:

    a) No regime de 12 x 36 ou em regime de campo, a concesso do intervalo intrajornada ocorrer entre a 5 (quinta) e a 6(sexta) hora da jornada diria trabalhada.

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    b) Na jornada de 08 (oito) horas e fraes, a concesso do intervalo intrajornada ocorrer entre a 4 (quarta) e a 5(quinta) hora da jornada diria trabalhada.

    c) Nas demais jornadas o intervalo intrajornada ocorrer obrigatoriamente no meio da jornada de trabalho.

    Pargrafo Segundo Considerando as jornadas especiais, inclusive os regimes de 12 x 36 e de campo (15 dias de trabalho por 15 dias de folga), que ante a inexistncia de uniformizao da jurisprudncia a respeito da matria e os conflitos trabalhistas dela decorrente, acarretando insegurana s relaes de trabalho e ameaa sobrevivncia das empresas, e ainda em razo da realizao do servio que no permite o afastamento do local de trabalho; considerando ainda que a substituio para atender o intervalo e/ou troca de turno durante a madrugada se constitui risco de vida em decorrncia da insegurana pblica, alm do trabalhador se deparar com baixa frequncia dos transportes pblicos; considerando tambm que a substituio se constituir em nus muito significativo para o servio, desestimulando a gerao de emprego, especialmente no interior, onde a quantidade de postos menor a grande distncia entre os Municpios e a falta de transporte agrava ainda mais a situao. Assim, as partes transacionam, com base nas prerrogativas constitucionais, o pagamento mensal em contracheque do intervalo intrajornada que no venha ser concedido na forma desta clusula, ficando definido o valor correspondente a 01 (uma) hora normal acrescida de 50% (cinqenta por cento), ou seja, 01 hora extra, considerando o piso salarial, pelo intervalo de 01 (uma) hora de intrajornada no gozado nas jornadas dirias superiores a 6 (seis) horas, e desse valor para o intervalo de 15 minutos em jornadas superior a 04 (quatro) horas e at o limite de 6 (seis) horas, acrescido do descanso semanal remunerado calculado a base de 1/6 sobre a hora extra paga. Pargrafo Terceiro - A concesso ou indenizao do intervalo intrajornada no desqualifica quaisquer das jornadas de trabalho previstas nesta conveno coletiva. Pargrafo Quarto Fica expressamente vedado a compensao com folga do intervalo intrajornada no concedido CLUSULA XXVI SERVIO NOTURNO: Considerando o artigo 73 da CLT, exclusivamente para o trabalho realizado no perodo noturno entre as 22:00 de um dia e as 05:00 do dia seguinte, mesmo em jornadas de horrio misto, a hora trabalhada nesse intervalo ser computada como de 52 (cinqenta dois) minutos e 30 (trinta) segundos e sujeitas ao pagamento do adicional noturno. Para todos os efeitos legais, para cada hora (60 minutos) noturna trabalhada ser computado o acrscimo de 7 minutos e 30 segundos, importando assim em 8 (oito) horas trabalhadas se o labor estender-se na totalidade desse intervalo (de 22:00 s 05:00). Conseqentemente, ser devido o pagamento de 01 (uma) hora extra ou frao (quando tratar-se de trabalho parcial no horrio de 22:00 s 05:00), nos casos em que, j computado o horrio reduzido, seja ultrapassado o limite da jornada normal de trabalho dirio. Dessa forma, as partes da jornada anterior s 22:00 horas ou posterior a 05:00 horas no estaro sujeitas reduo acima mencionada e nem ao adicional noturno, por no se constiturem prorrogao de trabalho noturno. Pargrafo nico - Quando houver o pagamento de horas extras est ser acrescida do descanso semanal remunerado calculado a base de 1/6 sobre as mesmas.

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    TTULO V - DIREITOS SOCIAIS. CLUSULA XXVII - TICKET ALIMENTAO - VALE REFEIO: As empresas concedero a todos os integrantes da categoria profissional com jornada igual ou superior a 06 (seis) horas dirias, a partir de 1 DE JANEIRO DE 2011, benefcio social atravs da concesso de Ticket Alimentao ou Vale Refeio (impresso ou magntico) no valor de R$ 10,00 (DEZ REAIS), por cada dia efetivamente trabalhado devendo tal concesso ocorrer mensalmente, sendo que a entrega do ticket ou do vale dar-se- junto com o pagamento do salrio do ms de referncia, obedecendo a sistemtica conforme disposies abaixo: Pargrafo Primeiro - Ser descontado da remunerao do trabalhador, a ttulo de ressarcimento pelo benefcio concedido, o valor correspondente a 1% (um por cento) do valor total do benefcio, em atendimento a Lei 6.321 que trata o PAT Programa de Alimentao do Trabalhador; Pargrafo Segundo - Para todos os efeitos legais, o benefcio acima no se constitui salrio, e, portanto a ele no incorporar e nem repercutir sobre qualquer verba consectria ao salrio, tais como, exemplificativamente, aviso prvio, horas extra, 13 salrio, frias, contribuio previdenciria e fundiria, sendo devido exclusivamente durante o perodo que o integrante da categoria atender as condies do caput. Pargrafo Terceiro - Nas localidades do interior do Estado do Par em que se mostrar invivel para as empresas a concesso do benefcio, fica convencionado que o mesmo poder dar-se na forma pecuniria e o pagamento dever observar as mesmas formas previstas na Clusula XXXIX desta Conveno, inclusive quanto a prazo, multa e disposies prevista na presente Norma Coletiva de Trabalho. Pargrafo Quarto - Dever a empresa fornecer vale-transporte nos termos da legislao pertinente no caso do trabalhador necessitar se deslocar atravs de transporte urbano, no intervalo intrajornada para realizar a sua refeio por meio do benefcio concedido pela empresa; Pargrafo Quinto - Especificamente aos integrantes da categorial profissional lotados nas sedes das empresas empregadoras, onde exista instalao de cantina/refeitrio prprio para a produo de refeio, se for a opo formal do trabalhador, poder este receber a refeio in natura. CLUSULA XXVIII - ADICIONAL DE RISCO DE VIDA: As empresas concedero aos integrantes da categoria profissional relacionados no caput da clusula I deste instrumento, a ttulo de adicional de risco de vida, aplicado sobre o piso salarial, o percentual de 5,00% a partir de 1 de janeiro de 2011 que ser adicionado aos 2,50%, j existente na Conveno Coletiva de Trabalho 2010/2011, totalizando 7,50% A PARTIR DE 1 DE JANEIRO DE 2011; e progressivamente igual percentual 2,50% ser acrescido a partir de 1 de janeiro de 2012; mais 2,50% a partir de 1 de janeiro de 2013; e finalmente mais 2,50% a partir de 1 de janeiro de 2014, at atingir o limite de 15,00% (quinze por cento). Pargrafo Primeiro As faltas no legalmente justificadas sero proporcionalmente descontadas.

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    Pargrafo Segundo Fica convencionado que com o advento de nova legislao tratando sobre risco de vida nas atividades de segurana e vigilncia privada, ainda que com outra nomenclatura, a presente clusula automaticamente deixar de vigorar, obrigando-se as partes observar o novo texto legal, obrigando-se manter o percentual convencionado, desde que se revele mais vantajoso para o trabalhador. CLUSULA XXIX SEGUROS: As empresas estipularo, s suas expensas, para os seus empregados integrantes da categoria profissional que exeram as funes relacionadas no caput da Clusula I e sem qualquer nus para estes, seguro de vida previsto na Lei n 7.102/83 e da Resoluo do Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP n 005/84, com seguinte alterao na alnea a do item 1.1: onde est estabelecido 26 (vinte e seis) vezes passa a ser 30 (trinta) vezes. Pargrafo Primeiro - Ocorrendo sinistro e constatada a inexistncia da cobertura fixada no "caput", ficam as empresas obrigadas ao pagamento, aos herdeiros legais do empregado, do valor equivalente ao dobro da liquidao do sinistro conforme previsto nesta clusula; Pargrafo Segundo - Ficam obrigadas as empresas fornecerem cpia da aplice de seguro quando solicitada pelo trabalhador. CLUSULA XXX - ATESTADOS MDICOS E ODONTOLGICOS JUSTIFICATIVA DE FALTAS: Para efeito de justificativa de faltas, obrigam-se s empresas a aceitar Atestados Mdicos e Odontolgicos fornecidos pelos servios pblicos de sade e pelos profissionais prprios ou conveniados do Sindicato profissional, nas seguintes condies: Pargrafo Primeiro - Quando mantidos pelas empresas servios mdicos e odontolgicos, prprios ou formalmente contratados, os atestados mdicos e odontolgicos aceitos sero os emitidos por esses servios. Pargrafo Segundo - Caso o atendimento inicial no tenha sido realizado pelos servios referenciados no pargrafo anterior, os empregados devero, antes de retornar s suas atividades, se submeter avaliao mdica da empresa apresentando os documentos relativos ao atendimento retromencionado. Pargrafo Terceiro - Os atestados mdicos sero, obrigatoriamente, entregue s empresas no mesmo dia de sua emisso ou no mximo em 24 horas aps sua emisso, sob pena de nulidade do mesmo, de pleno direito. Excepcionalmente nas localidades do interior do Estado do Par em que a empresa no possua atendimento local, o prazo para entrega de at 48 horas aps a emisso do atestado mdico. Pargrafo Quarto - Para entregar o Atestado o empregado poder formalmente se fazer representar, sendo obrigatrio s empresas receberem o documento atravs de superior hierrquico e funcional do empregado ou dos setores de pessoal ou operacional das mesmas, obrigando-se as empresas a protocolar o recebimento quando solicitado. Excepcionalmente nas localidades do interior do Estado do Par em que a empresa no possua atendimento local, no prazo estabelecido dever o empregado passar cpia do atestado mdico via fax, por e.mail ou fazer a comunicao telefnica sobre a sua situao

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    de sade e remeter via postal a via original ou, a critrio da empresa, aguardar a presena de um representante da empresa para fazer a entrega pessoalmente. Pargrafo Quinto - O atestado mdico ou odontolgico no modifica a escala de trabalho pr-estabelecida, devendo, ao retorno laboral, o trabalhador seguir normalmente a escala prevista, sem qualquer alterao. CLUSULA XXXI ASSISTNCIA MDICA EM LOCAIS ISOLADOS: Na ocorrncia de doenas ou acidente grave, em locais sem assistncia mdica, ficam as empresas obrigadas a promover a remoo do empregado. Pargrafo nico O empregador fica eximido desta obrigao quando o ocorrido resultar de participao do empregado em festa, esforo corporal estranho ao desempenho de funo, bebida, farra e outras situaes de risco estranhas atividade devidamente comprovados. CLUSULA XXXII FUNERAL: Em caso de morte natural do trabalhador ou no exerccio da funo e em defesa do patrimnio vigilado, obriga-se o empregador nas despesas do funeral, no mnimo de categoria simples. Pargrafo nico - Em caso de morte de dependente, filho menor ou mulher do empregado, a empresa, mediante requerimento e autorizao para desconto em folha de pagamento, dever adiantar o valor do funeral, na categoria simples. CLUSULA XXXIII ALIMENTAO E REMUNERAO DAS HORAS NO CASO DE ESPERA DO SUBSTITUTO/RENDIO: As empresas fornecero aos seus empregados uma refeio, gratuitamente, quando por imperiosa necessidade de servio e levando-se em conta razes de segurana, permanecer no posto a espera do substituto/rendio, cuja espera ultrapasse 04 (quatro) horas, ocasio em que as horas excedentes jornada normal sero integralmente remuneradas como horas extras. Entende-se que pela ausncia de substituto/rendio, o trabalhador obrigado a permanecer no posto at a sua substituio/rendio. CLUSULA XXXIV - ABONO DE FALTA/ESTUDANTE: Sero abonadas e devidamente justificadas, inclusive para efeito de aquisio de frias, a falta ao servio nos casos de prova escolar obrigatria por lei, realizada em estabelecimento de ensino oficial, mediante aviso por escrito, com antecedncia mnima de 72 horas e posterior comprovao da realizao da prova, em 48 horas, atravs de documento fornecido pela escola para tal fim. CLUSULA XXXV - ABONO DE FALTAS/ME: Sero abonadas e devidamente justificadas, inclusive para efeito de aquisio de frias, as faltas ao servio da me trabalhadora, em caso de necessidade de consulta mdica, a filho menor de cinco anos de idade ou invlido mediante comprovao por declarao mdica. CLUSULA XXXVI HORRIO DE ESTUDO CONCILIAO: Fica vedada, por deciso unilateral da empresa, a alterao de turno de trabalho que no concilie com o horrio de estudo do empregado que esteja regularmente matriculado em estabelecimento de ensino oficial, mediante comprovao dessa condio e do horrio de aula atravs de documento fornecido pela escola, com essa finalidade, em 03(trs) dias teis a partir da comunicao da empresa.

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    CLUSULA XXXVII - VALE-TRANSPORTE: As empresas fornecero aos seus empregados o vale-transporte institudo em lei e, no caso de assegurarem transporte gratuito ao local de trabalho de difcil acesso ou no servido por transporte regular pblico, inclusive em apenas parte de trajeto ou de horrio, o tempo despendido pelo empregado no percurso tanto de ida como de volta, no ser computado na jornada de trabalho, porque entendem as categorias que a conduo da empresa mais benfica, no se constituindo como contraprestao e sim como acessrio, enquadrando-se, portanto, no pargrafo 2 do art. 458 da CLT. Pargrafo Primeiro - Os Sindicatos Convenentes acordam, com base no pargrafo nico, do Art. 5 do Decreto 95.247/87, mediante concordncia expressa dos empregados e homologado pelo Sindicato Laboral, que as empresas podero fornecer a parcela de sua responsabilidade correspondente ao Vale-Transporte em espcie, tal como definido pela legislao, tendo em vista as dificuldades administrativas para a aquisio e distribuio do mesmo em alguns Municipios, decorrentes das peculiaridades prprias do Estado do Par e do setor de vigilncia privada, no que diz respeito ao local de labor e s constantes transferncias dos empregados para as diversas frentes de trabalho das empresas, prestao de servios em locais onde o meio de transporte efetuado inclusive por barcos, que no aceitam vale transporte ou por fora do prprio processo de prestao de servios ou mesmo diante da efetiva inexistncia de regular transporte publico. Pargrafo Segundo - Na hiptese prevista nesta clusula, o empregado assinar termo de compromisso pela opo acordada, estabelecendo que o pagamento ser feito em folha, sob o ttulo Indenizao de Transporte, e que como tal ter carter meramente de ressarcimento, no tendo natureza salarial, nem se incorporando a sua remunerao para qualquer efeito, e, portanto, no se constituindo base de incidncia para a remunerao bem como para contribuio previdenciria ou do FGTS. Pargrafo Terceiro - Ocorrendo majorao de tarifa na localidade, as empresas obrigam-se a complementar a diferena devida ao empregado. CLUSULA XXXVIII - COMPROVANTE DE PAGAMENTO: As empresas fornecero aos seus empregados comprovantes de pagamento de salrios, sob a forma de envelopes ou contracheques equivalentes, nos quais constem as verbas que onerem ou acresam a remunerao, bem como o valor do depsito do FGTS, este ltimo em ateno ao disposto no art. 16 do Regulamento do FGTS (REFUNGATS). CLUSULA XXXIX - FORMA DE PAGAMENTO SALARIAL: O pagamento da remunerao mensal, frias, 13o salrio e seus adiantamentos, assim como qualquer outro pagamento devido ao trabalhador, dar-se- obrigatoriamente atravs de depsito bancrio em conta salrio do empregado.

    a) A data de pagamento, para todos os efeitos legais, ser a do dbito na conta-corrente da empresa ou crdito na conta do empregado, o que ocorrer primeiro;

    b) As empresas se obrigam a fornecer cpia dos comprovantes dos pagamentos efetuados na forma desta clusula, no prazo de 10(dez) dias corridos da data do recebimento da notificao assinada pelos Sindicatos Econmico ou Laboral.

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    Pargrafo Primeiro - O pagamento mensal dos salrios dar-se- at o 5o (quinto) dia til do ms seguinte ao do ms de referncia, excluindo-se na contagem desse prazo, para todos os efeitos, os sbados, domingos e feriados. Pargrafo Segundo - Nos casos excepcionais de impossibilidade de se efetuar o pagamento da forma convencionada, salvo vedao expressa por parte de ambos os Sindicatos Econmico e Laboral, poder faz-lo diretamente ao empregado, nos prazos legais, mediante assistncia do Sindicato Laboral. CLUSULA XL 13 SALRIO OPO DE DATA PAGAMENTO: A empresa poder efetuar o pagamento do 13 salrio a seus empregados at o dia 15 de dezembro, em uma nica parcela, sem que isso represente qualquer prejuzo ao trabalhador, pelo que renuncia de reivindicar qualquer compensao. CLUSULA XLI - PAGAMENTO SALARIAL: As empresas que estiverem impossibilitadas de efetuar, em tempo hbil, o pagamento mensal dos salrios devero, com no mnimo 03 (trs) dias de antecedncia do prazo legal, formalmente requerer uma reunio com os Sindicatos Econmico e Laboral, submetendo deliberao dos mesmos os motivos da impossibilidade, explicitando-os e os comprovando, assim como indicao de prazo para satisfazer a obrigao inadimplida e fazendo anexar a relao dos empregados atingidos, indicando os respectivos valores.

    a) A reunio em questo, salvo manifestao formal de qualquer um dos Sindicatos Econmico e Laboral, dar-se-, automaticamente, na Sede do Sindicato Econmico, as 14hs do dia seguinte ao protocolo do processo;

    b) A deciso a ser tomada ser objeto de consenso das partes e ser formalizada atravs de Acordo Coletivo de Trabalho, a ser arquivado na Superintendncia Regional do Trabalho;

    c) A comprovao dos fatos pela empresa ser, obrigatoriamente, mediante apresentao de documentos que de fato esclaream e justifiquem os motivos alegados, especialmente quando envolver terceiros.

    CLUSULA XLII - DESCONTO DE BENEFCIOS SOCIAIS CONCEDIDOS: Fica convencionado que as empresas, a seu exclusivo critrio, podero implementar a presente medida, e descontar dos salrios dos seus empregados, quando formalmente autorizadas por estes, at um total de 70% (setenta por cento) do valor da remunerao total mensal percebida, o valor correspondente aos benefcios sociais concedidos, tais como emprstimos bancrios, vale-supermercado, remdios, parcelamento de aquisio de bens de consumo ou imveis, etc., observados os limites legais de cada caso em per si, no se constituindo esta concesso a percepo de salrio in natura. Havendo resciso de contrato de trabalho, considerando-se que os benefcios concedidos pela empresa equivalem a adiantamentos a pedido do trabalhador, fica autorizado o desconto do saldo desses benefcios da integralidade dos valores a receber em resciso. Pargrafo nico - Com relao a vale-supermercado, ficam as empresas que desejarem implementar essa condio, a opo de obterem os convnios necessrios com a rede de supermercados, no se configurando esta condio em obrigatoriedade, mas em mera liberalidade do empregador, bem como as mencionadas no "caput" da presente clusula.

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    CLUSULA XLIII - DESPESAS DE VIAGEM: O pagamento das despesas havidas com deslocamentos para fora da sede do contrato de trabalho obedecer a um dos pargrafos abaixo, a critrio das empresas: Pargrafo Primeiro - Mediante pagamento de dirias pelas empresas: a) durao at seis horas, no haver pagamento de diria; b) durao de seis a doze horas, sem pernoite, diria de 1/30 do salrio-base, por ocorrncia; c) durao com pernoite, diria de 2/30 do salrio-base, por pernoite. Pargrafo Segundo - Mediante custeio direto, pelas empresas, de todas as despesas necessrias, incluindo transporte, alimentao e hospedagem, compatveis com o cargo do profissional. Devido carncia de infra-estrutura de fornecimento em viagem para o interior do Estado, tanto no deslocamento como na localidade visitada, fica dispensada a comprovao das despesas com alimentao, transporte e estadia atravs de documentos fiscais, devendo se dar atravs de recibos emitidos pelo fornecedor ou atravs de modelo padro de recibo que a empresa decidir adotar. Pargrafo Terceiro - Mediante custeio direto, pelas empresas, das despesas com transporte e hospedagem, mais pagamento de diria para alimentao, conforme abaixo: a) 1,5/30 do salrio-base em caso do empregado necessitar, em decorrncia da durao da viagem, das trs refeies dirias (caf, almoo e jantar); b) 0,8/30 do salrio em caso do empregado necessitar, em decorrncia da durao da viagem, de apenas um lanche ou caf e uma refeio.

    TTULO IV - DAS CONDIES ESPECIAIS DA ATIVIDADE CLUSULA XLIV ARMAMENTO E EPI: As empresas fornecero gratuitamente aos seus empregados da rea operacional um cassetete e/ou uma arma de fogo, se necessrio, devidamente legalizada, bem como, quando for o caso, o Equipamento de Proteo Individual - EPI, para uso exclusivo em servio, respondendo o empregado pelo no uso do EPI e quando, por sua culpa ou dolo devidamente comprovados, ocorrer extravio dos bens sob sua guarda ou danos decorrentes da utilizao para fins estranhos ao servio, ficando convencionado, nesses casos, o desconto em folha ou TRCT do valor integral do prejuzo causado, at o limite legal estabelecido. Pargrafo nico As empresas fornecero colete prova de balas para proteo do tronco contra riscos de origem mecnica, Equipamento de Proteo Individual EPI obrigatrio para vigilantes e trabalhadores da rea operacional, na proporo e prazos em que trata a Portaria 191 de 4 de dezembro de 2006 que incluiu subitem na Norma Regulamentadora n 6, aprovada pela Portaria n 25 de 15.10.2001.

    a) Ficam as empresas obrigadas a comprovar, perante os Sindicatos Laboral e Econmico, nos meses de julho e janeiro de cada ano o cumprimento do disposto neste pargrafo, exibindo documento comprobatrio da quantidade de aquisio e fornecimento dos coletes para os postos armados, assegurado a adoo da capa protetora individual, na proporo da Portaria n 191, de 04.12.2006.

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    CLUSULA XLV UNIFORMES: As empresas fornecero aos seus empregados da rea operacional um jogo de uniforme composto de duas calas, duas camisas, um par de meias, um par de calados, um cinto, alm de gravata e quepe, quando for o caso, que sero substitudos quando se comprovar necessrio e, no caso de extravio ou danos decorrentes de ao fora do servio, o empregado indenizar a pea do uniforme, ficando convencionado que as empresas podero descontar o respectivo valor diretamente do salrio. Para receber novos uniformes o empregado entregar os antigos, fazendo o mesmo por resciso do contrato de trabalho, devidamente limpos. Pargrafo nico - O uniforme para uso exclusivo em servio, respondendo o empregado pelos danos e/ou extravio resultantes da utilizao indevida do mesmo, ficando convencionado desde j que as empresas podero efetuar o desconto no salrio do empregado, na forma do art. 462 da CLT. CLUSULA XLVI ATESTADO DE SADE OCUPACIONAL e CRACHA DE IDENTIFICAO: O Atestado de Sade Ocupacional - A. S. O. - de que trata a Norma Regulamentadora n 7 ser entregue pela empresa ao trabalhador em duas vias, uma das quais obrigatoriamente dever ficar de posse do mesmo, enquanto estiver no exerccio da funo, e a outra no local de trabalho, para pronta apresentao quando solicitado pelas autoridades fiscalizadoras competentes, mediante prvia identificao. O Carto de Identificao tipo Crach, de uso obrigatrio quando no exerccio da funo, dever ser fornecido a todos os trabalhadores, o qual dever conter no mnimo o nome completo do trabalhador, funo, data de admisso e o nmero do PIS/PASEP, o qual dever ser apresentado quando solicitado pela Fiscalizao da SRT ou outra autoridade fiscalizadora competente, mediante prvia identificao. CLUSULA XLVII LIVRO DE OCORRNCIA: Ficam as empresas obrigadas a manter Livro de Ocorrncia em cada local de prestao de servios para registros pelos trabalhadores quanto aos dados pertinentes a cada turno de trabalho, tais como: incio e trmino do turno, nome dos trabalhadores, passagem de servio, armamento e anormalidades. Pargrafo nico - Em caso de anormalidades, essas devero ser registradas no livro e para que tenham efeito legal, dever ser comunicado imediatamente ao superior hierrquico, mediante o ciente formal deste ltimo. CLUSULA XLVIII RECEBIMENTO DE DOCUMENTOS NO POSTO DE SERVIO: No sendo formalmente nomeado como preposto da empresa, fica proibido ao trabalhador receber Notificao, Aviso de Recebimento, Auto de Infrao e Correspondncias Diversas que esteja endereada empresa empregadora, constituindo-se falta grave a inobservncia dessa norma. CLUSULA XLIX - COMPROVAO DO REGISTRO PROFISSIONAL E RECICLAGEM: O registro profissional, legalmente exigido para o exerccio das funes operacionais, de responsabilidade pessoal e exclusiva de cada integrante da categoria profissional, sendo vedada a admisso de profissionais que no atendam esse requisito. Pargrafo Primeiro - Constitui falta grave, passvel de resciso do contrato de trabalho, a no obteno desta habilitao nos casos de reciclagem ou de reenquadramento profissional, no prazo mximo de 30 dias do recebimento do respectivo certificado,

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    podendo as empresas, sem prejuzo e excluso da aplicao da pena de demisso, notificar o integrante da categoria profissional que no comprovar o atendimento dessa exigncia legal, e suspend-lo do exerccio da funo por prazo no superior a um ms, sem remunerao, e assim sucessivamente, at final satisfao da exigncia. Pargrafo Segundo - As empresas asseguraro aos seus empregados a reciclagem posterior regulamentar, nos prazos fixados na legislao que rege a matria, mediante convocao formal com no mnimo 48 (quarenta e oito) horas de antecedncia, sem qualquer nus para o empregado, constituindo, tambm, falta grave, passvel de suspenso ou de demisso referidas no pargrafo anterior, a recusa em submeter-se reciclagem. Pargrafo Terceiro - Ser ressarcido pelo empregado uma segunda oportunidade para realizao de reciclagem no caso do empregado no lograr xito na primeira oportunidade, em estabelecimento credenciado indicado e custeado pelo empregado. No logrando xito novamente, o empregado ser desligado por resciso atpica, desonerado da multa constitucional de 40% sobre o FGTS e de Aviso Prvio, mantidas as demais verbas rescisrias. Pargrafo Quarto - No se considera tempo de servio, para qualquer efeito legal, o despendido pelo candidato na realizao do curso de formao ou de reciclagem de vigilantes, independentemente do horrio e do responsvel pelo pagamento do curso. Pargrafo Quinto - Fica vedada a preferncia ou rejeio, pela a empresa, de candidatos a emprego, com base no estabelecimento emissor do certificado do curso, desde que legalmente habilitado. Pargrafo Sexto - O Curso de Reciclagem para os trabalhadores lotados na Capital do Estado que laboram em jornada de 12 horas de trabalho por 36 de folga, ser realizado no dia de folga, se essa for a opo do trabalhador, sem que isso possa ser considerado como tempo de servio. Pargrafo Stimo - Os custos decorrentes de deslocamento urbano para reciclagem profissional no se caracterizam como deslocamento a servio, o que, por conseguinte, no torna devido qualquer pagamento a esse ttulo. Com relao ao deslocamento interurbano, tambm no caracterizado como em servio, caber a empresa custear as despesas de transporte intermunicipal e o de estadia no local de realizao do curso, exclusivamente, sujeito ao ressarcimento integral no caso de pedido de demisso no prazo de 02(dois) anos. CLUSULA L DANOS: Os empregados pertencentes categoria profissional no podero ser responsabilizados por danos que tenham sido causados, por ao ou omisso, ao patrimnio da empresa, do tomador de servios ou de terceiros, exceto nos casos de dolo ou culpa comprovados atravs de processo administrativo, assegurado o direito de defesa, quando ento fica convencionada a autorizao do desconto do valor do dano, diretamente de sua remunerao. CLUSULA LI - NORMAS INTERNAS COMUNICAO: Obrigam-se as empresas a divulgar suas normas internas especiais de deveres dos trabalhadores, atravs de

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    documentos escritos, nos quais os empregados aponham os respectivos cientes, bem como a providenciar a afixao de um exemplar em cada local de trabalho. CLUSULA LII - ASSISTNCIA JURDICA: As empresas prestaro assistncia jurdica ao pessoal da rea operacional sempre que os mesmos, no exerccio de suas funes e em defesa dos legtimos interesses, principalmente o de ordem patrimonial dos empregadores e tomadores de servios, incidirem na prtica de atos que os levem a responder ao penal. CLUSULA LIII - GARANTIA DE TRANSPORTE AO EMPREGADO: As empresas fornecero transporte ao empregado escalado que no tenha posto fixo ou esteja em equipe de reserva, quando no lhe for comunicada a escala em tempo hbil. CLUSULA LIV - DILOGOS DE SEGURANA: Fica convencionado entre as partes que podero ocorrer palestras para os empregados, em at quatro sesses por ms, com a obrigao de no mnimo uma por semestre, atravs de profissionais capacitados na rea, devendo esta ser realizada em dois horrios, de forma a permitir a participao de todos, com o propsito de instru-los sobre os procedimentos a serem adotados visando a prpria segurana desses no exerccio da profisso, em cujo evento sero discutidos assuntos como: os perigos que rondam a profisso; a postura adequada a segurana quando no posto de servio; levantamento e discusso dos erros cometidos que tornam o profissional vulnervel ao ataque dos bandidos; como reagir em caso de ataque; o que fazer quando descobre que h elementos estranhos dentro da rea vigiada; melhoria das condies do servio de forma a dar mais segurana aos profissionais, assim como debater assuntos de interesse comum. Por ocasio de tais palestras, que ocorrero sempre em dia de folga do empregado, sero fornecidos vales transportes para deslocamento. As empresas ficam obrigadas a realizar os dilogos de segurana nas localidades em que mantenham efetivo superior a 50 (cinqenta) vigilantes, bem como fornecer lanche quando tais dilogos extrapolarem a 03 (trs) horas de durao. A palestra obrigatria para o pessoal da rea operacional e recomendada para os demais empregados, cujo incio dever formalmente ser informado aos trabalhadores, com cpia para o Sindicato Profissional.

    a) O tempo destinado ao Dilogo de Segurana no considerado, para todos os

    efeitos, como jornada de trabalho; b) A condio de obrigatoriedade atribui ausncia no justificada do trabalhador, em

    24 horas, das reunies de dilogos de segurana, carter de falta sujeita s penalidades previstas no regulamento disciplinar das empresas.

    CLUSULA LV - GUARITAS/CAPAS DE CHUVA e ARMRIOS: As empresas obrigam-se a prover aos trabalhadores, no seu local de trabalho, quando expostos s intempries, capa de chuva ou guarita, esta quando o tomador dos servios instalar. Havendo permisso dos tomadores de servios, as empresas instalaro armrios para guardar roupas e outros pertences dos trabalhadores nos locais de servio. CLUSULA LVI - SERVIO ESPECIALIZADO DE ENGENHARIA DE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO e o PROGRAMA DE CONTROLE MDICO DE SADE OCUPACIONAL: O Sindicato Econmico poder implementar os servios de Segurana e Sade do Trabalhador e o Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional, na modalidade Coletiva, nos limites e condies autorizadas pela SRT, tendo como finalidade de suprir as obrigaes previstas na NR4, NR7 e Portaria SIT/DSST n 17 de 01.08.2007,

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    publicada no D.O.U, do dia 02/08/2007, que alterou a redao da Norma Regulamentadora n 4. CLUSULA LVII CARTEIRA NACIONAL DE VIGILANTE: As empresas arcaro com o custo e os procedimentos junto ao Ministrio Justia/ GRU/FUNAPOL, necessrios para a obteno da Carteira Nacional de Vigilante dos trabalhadores sujeitos a tal exigncia legal. CLUSULA LVIII REGIMENTO DO DISPNDIO: Para todos os efeitos legais, as partes se do por satisfeitas com a presente negociao, que pe termo ao disposto na Clusula Primeira da presente norma coletiva, nada havendo a reclamar em termos de perdas salariais ou de direitos de diferenas a favor de qualquer das partes, por decorrerem de mtuas concesses, incluindo-se a atualizao do valor do ticket refeio, custeio pelas empresas da Carteira Nacional de Vigilante e o estabelecimento de pisos salariais e reajustes aplicveis categoria, definidos na presente norma coletiva, especialmente as condies abaixo, pelo que renunciam pleitear, reivindicar ou questionar em qualquer juzo, isolada ou coletivamente, adotando-se as seguintes condies: Pargrafo Primeiro As partes aceitam a partir de 1o de janeiro de 2011 a tabela de pisos salariais constante no ANEXO I deste instrumento normativo, que reajustar os salrios de todos os trabalhadores que estejam no pleno exerccio de seus contratos de trabalho na data de vigncia desta norma coletiva; Pargrafo Segundo - Fica assegurado o reajuste salarial, a partir de 1 de janeiro de 2011, de 7,718% (SETE PONTOS PERCENTUAIS E SETECENTOS E DEZOITO CENTSIMOS) a todos os empregados que no se enquadrarem no Anexo I desta Conveno Coletiva de Trabalho, cujo salrio no ms de dezembro de 2010 seja igual ou inferior a 1,5 vezes o piso do Vigilante, ficando livre e facultada a negociao para todos aqueles que percebam acima do patamar retromencionado, no sendo extensivo, em absoluto, o ndice neste instrumento pactuado, integral ou parcial, de forma obrigatria, mas adotando-se por mera liberalidade de cada uma das empresas, se lhes convier, observado o pagamento conforme pargrafo primeiro da presente clusula; Pargrafo Terceiro - Para efeito de remunerao dos trabalhadores das reas administrativas, recursos humanos e outras reas, fica estabelecido o piso salarial de R$ 820,00 (oitocentos e vinte reais) a partir de 1 de janeiro de 2011, excludos os trabalhadores de servios gerais, tais como office-boy, copeiro(a), cozinheiro(a), auxiliar de limpeza, estafeta e outros assemelhados, observado o pagamento conforme pargrafo primeiro da presente clusula. Pargrafo Quarto - VIGILANTE CONDUTOR DE CARRO LEVE E/OU MOTO: Fica estabelecido o exerccio da atividade de VIGILANTE CONDUTOR DE CARRO LEVE e/ou MOTO pelos vigilantes possuidores de carteira nacional de habilitao para conduzir veculos leves e/ou motos, os quais recebero o mesmo piso do VIGILANTE, sem caracterizar desvio ou acmulo de funo, cabendo, nesses casos, apenas e to somente o pagamento do salrio base e eventuais remuneraes decorrentes do horrio de trabalho. Em qualquer hiptese, o exerccio dessas atividades no se caracteriza como desvio ou acmulo de funes, podendo, a qualquer tempo, os profissionais mobilizados para essas funes retornarem s suas atividades originais.

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    Pargrafo Sexto - VIGILANTE SEGURANA PESSOAL (GRATIFICAO): Os vigilantes possuidores do curso de extenso para exerccio de funo de Segurana Pessoal, nos termos da Portaria 387/2006 e demais legislaes de segurana privada aplicveis ao caso, e que percebam salrio igual ao piso de VIGILANTE, recebero exclusivamente durante o exerccio efetivo dessa atividade, quando determinado pela empresa, gratificao mnima correspondente a 10%(dez por cento) do piso salarial de VIGILANTE, a qual no ser incorporada ao salrio a qualquer tempo e nem repercutir sobre qualquer verba consectria ao salrio, tais como, exemplificativamente, aviso prvio, horas extras, 13 salrio, frias, contribuio previdenciria e fundiria. Em qualquer hiptese, o exerccio da atividade no se caracteriza como desvio ou acmulo de funes, podendo, a qualquer tempo, os profissionais mobilizados para essa funo retornarem s suas atividades originais. Pargrafo Stimo - VIGILANTE FLORESTAL (FUNO): o vigilante profissional conforme a Lei 7.102/83, com curso especfico para trabalho e sobrevivncia na selva, que desenvolve suas atividades em trilhas, caminhos e estradas em rea exclusiva de preservao ambiental de floresta, natural ou de replantio, com a finalidade de prestar a segurana patrimonial.

    a) No se aplica esta clusula, prevalecendo o exerccio pelo vigilante sem a habilitao em questo, no caso da atividade ser executada em fazendas, reas rurais, alojamentos, acampamentos, porteiras, portarias, guaritas e instalaes em reas descampadas, mesmo que em ambiente florestal, assim como qualquer outro local que no apresente as condies do caput desta clusula;

    b) Os prazos para a habilitao profissional, a carga horria e o contedo programtico do curso acima mencionado devero ser objeto de prvia aceitao das partes.

    Pargrafo Oitavo - AUXILIAR DE TESOURARIA (FUNO E PISO SALARIAL): Fica estabelecido a funo de AUXILIAR DE TESOURARIA para desempenho exclusivamente nas empresas autorizadas a funcionar no ramo de transporte de valores e que atuem no mercado de preparao e recontagem de numerrios dos tomadores de servios. Perceber salrio igual ao piso de VIGILANTE, com carga horria normal de 44 (quarenta e quatro) horas semanais. Pargrafo Nono OPERAO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS Fora as especificaes acima, possvel a utilizao pelo vigilante e outros cargos operacionais, de equipamentos e materiais necessrios ao exerccio dos controles pertinentes funo, tais como computador, balanas e cancelas, sem que o exerccio dessas atividades se caracterize como desvio ou acmulo de funo, podendo, a qualquer tempo, os profissionais mobilizados para essas funes retornarem s suas atividades originais. TTULO V - DAS RESCISES DE CONTRATO DE TRABALHO e APURAO DE OCORRENCIAS CLUSULA LIX HOMOLOGAES: As homologaes das rescises de contratos individual de trabalho exigidas por lei, sero preferencialmente feitas perante a entidade sindical profissional, em sua sede, sub-sede, delegacia ou sees regularmente instaladas,

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    devendo as empresas apresentar, obrigatoriamente, por ocasio da homologao, alm da documentao legal exigida o cumprimento da clusula XLIX, que trata do registro profissional e reciclagem, sob pena de ressalva. Pargrafo Primeiro - Fica vedado o pagamento de Resciso de Contrato de Trabalho por cheque aps as 15:00 horas, exceto no caso de cheque administrativo. Pargrafo Segundo - Nas funes em que legalmente exigido, estando o comprovante de Curso ou Reciclagem vencido ou o mesmo no sendo apresentado, independentemente de outras sanes, a empresa fica obrigada a indenizar o trabalhador no ato da quitao da Resciso de Contrato de Trabalho, o valor equivalente a 50% (cinqenta por cento) do menor piso da categoria. CLUSULA LX - DAS DESPESAS DE DESLOCAMENTO PARA FORA DA LOCALIDADE DE TRABALHO - RESCISO CONTRATUAL E ATENDIMENTO PESSOAL: Ocorrendo a hiptese de vir o empregado precisar deslocar-se da localidade onde normalmente presta seus servios para efetuar a resciso de contrato ou tratar de assunto relacionado com o seu contrato laboral que no possa ser satisfeito localmente, a convite da empresa, essa responsabilizar-se- por todas as despesas decorrentes do deslocamento para tal fim. O tempo de deslocamento e o necessrio para o atendimento pela empresa, este limitado a 6(seis) horas seguidas dentro do horrio administrativo da empresa, no considerado como jornada de trabalho. CLUSULA LXI - APURAO DE OCORRNCIA EM POSTO DE SERVIO: Para apurao interna de ocorrncias envolvendo integrantes da categoria profissional, a empresa comunicar ao empregado, num prazo de quatro dias teis, aps o conhecimento da sua participao na ocorrncia, o seu afastamento temporrio do exerccio da funo, por prazo no superior a quinze dias corridos, visando apurao dos fatos, prazo esse que o empregado dever comparecer empresa, sem uniforme, durante o horrio administrativo, exclusivamente para prestar esclarecimentos necessrios. Pargrafo Primeiro - Se na data em que a empresa tomar conhecimento da ocorrncia, o trabalhador envolvido estiver cumprindo suspenso disciplinar, em licena mdica, no gozo de folga ou de frias, o prazo de quatro dias teis de que trata o caput desta clusula contar-se- a partir da data marcada para o retorno ao servio. Pargrafo Segundo - Os esclarecimentos a serem prestados devero ser manuscritos, na presena de duas testemunhas, no podendo ser superior hierrquico, como comprovao do exerccio do direito constitucional de defesa. Pargrafo Terceiro - A recusa em prestar os esclarecimentos impedir a empresa de ter cincia de fatos ou razes que so do conhecimento exclusivo do trabalhador, visto sua omisso para com a empresa, razo pela qual, independentemente da deciso da empresa quanto punio do empregado, no mais podero ser prestados. Pargrafo Quarto - Durante o perodo de apurao de que trata esta clusula, presente o empregado na empresa no horrio administrativo, este far jus remunerao nos termos adiante relacionados: a) se da apurao concluir-se pela inocncia do empregado, ou por sua punio nvel de advertncia, ser paga a remunerao de todo o perodo; b) se da apurao resultar punio do empregado a nvel de suspenso, parte ou todo o tempo da

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    apurao ser considerado para cumprimento da pena, portanto, sem remunerao, ficando o restante do tempo de afastamento, se houver, remunerado; c) se a apurao resultar em demisso por justa causa no ser devida remunerao referente ao perodo de apurao, operando-se a resciso do contrato de trabalho na data da cincia da deciso da empresa ao empregado. CLUSULA LXII - AVISO PRVIO: Fica convencionado que as empresas podem tornar sem efeito o aviso prvio emitido ao trabalhador nas hipteses de renovao do contrato de prestao de servio da empresa com o tomador de servio ou advento de novo contrato, no cabendo a opo de no acatamento da desistncia do pr-aviso pelo integrante da categoria profissional. Essa medida visa manter o trabalhador no emprego, com todas as garantias celetistas e constitucionais vigentes, mantendo o contrato de trabalho original da mesma forma como fora celebrado, em perfeita harmonia exegese do artigo 489 da CLT. Pargrafo Primeiro - A utilizao desta faculdade pelo empregador manter ntegro o contrato de trabalho celebrado com o empregado que teve seu pr-aviso cancelado. Pargrafo Segundo - Para aplicao desta Clusula, necessrio se faz que o seu caput seja integralmente transcrito no texto do aviso-prvio entregue ao empregado. CLUSULA LXIII - DA READMISSO: Nos casos de ruptura do pacto laboral, decorrente de reduo ou resciso do contrato comercial com o tomador dos servios, por iniciativa da empresa ou rgo contratante ou ainda, por expirao do prazo contratual, fica facultado s empresas readmitirem seus empregados antes de noventa dias, a qualquer tempo, sem a incidncia de qualquer penalidade e sem que isso caracterize continuidade do contrato de trabalho, ou seja, o interregno de tempo entre a demisso e a nova admisso no ser computado para efeito de qualquer legislao trabalhista ou do FGTS, sendo vedado o contrato de experincia na nova admisso. Vale ressaltar que essa condio no representa qualquer simulao, artifcio ou fraude de que trata o art. 2 da Portaria MTA n 384, publicada no Dirio Oficial da Unio em 22 de junho de 1992, combinado com as penalidades contidas nos 2 e 3 do art. 23 da Lei n 8.036, de 11 de maio de 1990 e, ainda, com o teor do Enunciado n 20 do TST, uma vez que regulariza em benefcio do trabalhador uma peculiaridade do setor econmico signatrio. Pargrafo nico Nas demais situaes de readmisso fica previsto o Contrato de Experincia de no mximo 90 (noventa) dias. CLUSULA LXIV - ESTABILIDADE PROVISRIA LIMITES: A estabilidade provisria, em qualquer de suas hipteses legais, fica limitada ao termo final do contrato de prestao de servios entre o empregador e o tomador do servio, no local da residncia do empregado, onde normalmente exercia suas funes, desde que esse se recuse a ser transferido para outro local mais prximo onde a empresa tenha atividade, sem qualquer outro nus para a empresa e sem que isso implique na percepo de qualquer adicional a ser pago ao trabalhador.

    TTULO VI - DAS DISPOSIES GERAIS

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    CLUSULA LXV - LIBERAO DE DIRIGENTES SINDICAIS: Sero colocados em disponibilidade remunerada pelas empresas, at o limite total geral de 14 (quatorze) membros, sendo no mximo 02(dois) titulares ou 02 (dois) suplentes por empresa, os membros da Diretoria Administrativa efetiva do Sindicato dos Vigilantes e Empregados das Empresas de Segurana, Vigilncia, Transporte de Valores e Similares do Estado do Par SINDIVIPA, os respectivos suplentes, os membros do Conselho Fiscal e seus suplentes, inclusive com os recolhimentos previdencirios e fundirios, sendo mediante solicitao formal do SINDIVIPA e observando-se como remunerao devida o piso da categoria do dirigente, sem qualquer acrscimo de qualquer espcie ou natureza e aplicando-se os descontos devidos. Pargrafo Primeiro - As empresas se ressarciro do valor bruto dos proventos (salrio, 13 salrio, frias, etc.) automtica e diretamente do repasse mensal das mensalidades e/ou contribuies dos empregados devido ao Sindicato Profissional. Na insuficincia de saldo, o ressarcimento dar-se- mediante cobrana especfica, com vencimento at a vspera do dia do pagamento dos proventos para o Dirigente Sindical, vinculando a efetivao desse pagamento a liquidao do repasse pelo Sindicato. Pargrafo Segundo - A concesso de qualquer outro benefcio, inclusive os previstos neste instrumento, fica a critrio exclusivo da empresa, em negociao direta com o Sindicato Profissional. CLUSULA LXVI - LICENA REMUNERADA: Fica estabelecida a licena remunerada, pelo prazo mximo de oito dias ao ano, para participao em congressos, seminrios e reunies, para apenas um integrante da categoria profissional, por empresa, cabendo ao sindicato profissional informar os nomes dos associados que iro participar, com antecedncia de dez dias, e comprovar a efetiva participao em 48 horas aps o retorno ao trabalho. CLUSULA LXVII - CONTRIBUIO E IMPOSTO SINDICAL - REMESSA DE RELAES - As empresas remetero ao sindicato profissional, no prazo de doze dias aps o ms de referncia da contribuio ou do imposto sindical dos empregados pertencentes categoria profissional, relao nominal dos empregados contribuintes, indicando a funo de cada um, o salrio do ms a que corresponder a contribuio e o respectivo valor recolhido, bem como cpia de Guia de Recolhimento das citadas contribuies. CLUSULA LXVIII MENSALIDADE SINDICAL ASSOCIATIVA - As empresas descontaro as mensalidades dos associados da entidade sindical profissional diretamente em folha de pagamento, no percentual de 4% sobre o salrio bsico, respeitando o salrio de cada empregado, nos termos do art. 545 da CLT, desde que devidamente autorizadas as empresas pelos trabalhadores, por escrito, e notificadas pela entidade sindical profissional. Pargrafo Primeiro Quando autorizado pelos trabalhadores o desconto das mensalidades associativas em folha de pagamento, automaticamente estar sendo autorizado as contribuies com outros valores e ttulos, previstos em Lei, bem como nesta Conveno ou Acordos Coletivos de Trabalho.

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    Pargrafo Segundo - Os descontos das mensalidades em folha de pagamento somente podero cessar aps devidamente comprovada a excluso do quadro social, mediante notificao da entidade sindical profissional ou aps comprovado, pela empresa, o desligamento por demisso, benefcio por invalidez ou por doena, transferncia ou aposentadoria, vedados os pedidos de excluso do quadro social da entidade sindical profissional apresentados atravs das empresas. Pargrafo Terceiro - Quando autorizado o desconto das mensalidades em folha de pagamento, a entidade sindical profissional fica desobrigada de fornecer o recibo de mensalidade, hiptese em que valer como tal o comprovante de pagamento de salrio. CLUSULA LXIX - CONTRIBUIO CONFEDERATIVA PROFISSIONAL / ASSOCIADOS - As empresas descontaro, mensalmente, a contribuio confederativa dos associados ao sindicato profissional, no valor correspondente a 1,0% (um por cento) do salrio base de cada empregado. Pargrafo Primeiro Os descontos da contribuio confederativa dos trabalhadores associados j est automaticamente autorizados quando os trabalhadores se tornaram scios do sindicato profissional, no precisando de ficha de autorizao complementar para a realizao deste desconto. Pargrafo Segundo - Os descontos da contribuio confederativa/associados em folha de pagamento somente podero cessar aps devidamente comprovada a excluso do trabalhador do quadro social, mediante notificao da entidade sindical profissional ou aps comprovado, pela empresa, o desligamento por demisso, benefcio por invalides ou por doena, transferncia ou aposentadoria. CLUSULA LXX - CONTRIBUIO CONFEDERATIVA PROFISSIONAL / NO ASSOCIADOS - As empresas descontaro, mensalmente, a contribuio confederativa no valor correspondente a 1,0% (um por cento) do salrio base de cada empregado, nos termos do art. 545 da CLT, desde que devidamente autorizadas pelos trabalhadores, por escrito, mediante notificao pela entidade sindical profissional. Pargrafo Primeiro - Os descontos da Contribuio Confederativa dos no associados, em folha de pagamento, somente podero cessar aps devidamente comprovada a excluso do quadro de contribuintes, mediante notificao da entidade sindical profissional ou aps comprovado, pela empresa, o desligamento por demisso, benefcio por invalidez ou por doena, transferncia ou aposentadoria, vedados os pedidos de excluso apresentados atravs das empresas. Pargrafo Segundo - Quando autorizado o desconto da Contribuio Confederativa dos no associados, em folha de pagamento, a entidade sindical profissional fica desobrigada de fornecer o recibo da contribuio, hiptese em que valer como tal o comprovante de pagamento de salrio. CLUSULA LXXI - TAXA ASSISTENCIAL NEGOCIAL/ASSOCIADOS: Outorgado pelo art. 513/CLT e por Assemblia Geral da categoria, Considerando as conquistas econmicas e sociais resultantes da negociao ora celebrada pelo sindicato obreiro em favor do coletivo de trabalhadores representado; Considerando a necessidade de provisionamento financeiro para repor os custos despendidos com o processo negocial,

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    N DO PROCESSO: 46222.000003/2011-09DATA DO PROTOCOLO: 04/01/2011

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    tais como: (editais, aluguis de auditrios, transportes, informativos e demais materiais grficos, mobilizaes, viagens, honorrios advocatcios etc.); Considerando ainda a necessidade de provisionamento financeiro para o sustento da entidade e o conseqente financiamento de suas lutas em defesa da categoria representada, as empresas descontaro de todos os integrantes da categoria associados ao sindicato laboral, a ttulo de Taxa Assistencial Negocial, somente nas folhas de pagamento de JANEIRO, FEVEREIRO e MARO de 2011, em cada ms, o valor correspondente a 1% (um por cento) do salrio-base respectivo, recolhendo obrigatoriamente o montante em favor do sindicato profissional at o dia 12 do ms seguinte ao do desconto. CLUSULA LXXII - TAXA ASSISTENCIAL NEGOCIAL/NO ASSOCIADOS: Outorgado pelo art. 513/CLT e por Assemblia Geral da categoria, Considerando as conquistas econmicas e sociais resultantes da negociao ora celebrada pelo sindicato obreiro em favor do coletivo de trabalhadores representado; Considerando a necessidade de provisionamento financeiro para repor os custos despendidos com o processo negocial, tais como: (editais, aluguis de auditrios, transportes, informativos e demais materiais grficos, mobilizaes, viagens, honorrios advocatcios etc.); Considerando ainda a necessidade de provisionamento financeiro para o sustento da entidade e o conseqente financiamento de suas lutas em defesa da categoria representada, as empresas descontaro de todos os integrantes da categoria no associados ao sindicato laboral, a ttulo de Taxa Assistencial Negocial, somente nas folhas de pagamento de JANEIRO, FEVEREIRO e MARO de 2011, em cada ms, o valor correspondente a 1% (um por cento) do salrio-base respectivo, recolhendo obrigatoriamente o montante em favor do sindicato profissional at o dia 12 do ms seguinte ao do desconto. Pargrafo nico - Considerando a data do pagamento constante em contracheque, o trabalhador no associado poder opor-se ao desconto estipulado nesta clusula no prazo de 05 (cinco) dias aps a efetivao deste, devendo para tal protocolar individualmente na sede da entidade sindical o seu requerimento de estorno acompanhado de cpia do contracheque comprovando o referido desconto, tendo o sindicato o prazo de 20 (vinte) dias contados da data do protocolo para proceder ao estorno requerido. No caso em que o repasse do valor no tenha sido efetuado pela empresa ao sindicato at a data estipulada para o estorno, entidade fornecer ao trabalhador uma declarao relatando a inadimplncia, para que a empresa, neste caso especfico, faa o estorno diretamente ao requerente. CLUSULA LXXIII DA REMESSA DA ATA DA ASSEMBLIA GERAL: Para a efetivao dos descontos previstos nas Clusulas LXIX, LXX, LXXI e LXXII, o Sindicato Profissional, obriga-se enviar s empresas cpia da ATA da Assemblia Geral que autorizou os descontos, bem como o Edital de Convocao. CLUSULA LXXIV - RECOLHIMENTO DE DESCONTOS: As empresas descontaro em folha de pagamento todos os crditos devidos por fora de lei, desta Conveno Coletiva, em favor do Sindicato dos Vigilantes e Empregados de Empresas de Segurana, Vigilncia, Transporte de Valores e Similares no Estado do Par, considerando as autorizaes anteriores em poder das empresas e futuras a ser encaminhadas pelo Sindicato Profissional em que os trabalhadores por escrito autorizem o desconto em folha de pagamento, nos termos do artigo 545 da CLT, deve o repasse ocorrer at o dia 12 do ms seguinte ao de referncia, ficando as empresas obrigadas a encaminhar no mesmo prazo a relao nominal de todos os trabalhadores que sofreram as retenes, indicando

  • CONVENO COLETIVA DE TRABALHO 2011 / 2012 - SINDIVIPA x SINDESP/PA

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    N DE REGISTRO NO MTE: PA000027/2011 DATA DO REGISTRO NO MTE: 06/01/2011

    N DO PROCESSO: 46222.000003/2011-09DATA DO PROTOCOLO: 04/01/2011

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    os respectivos valores, bem como identificar o nome e C.N.P.J. da empresa e o responsvel que assina a relao. CLUSULA LXXV - NEGOCIAO: Os sindicatos patronal e profissional podero negociar a qualquer tempo, a critrio das partes ou na inexistncia de legislao salarial oriunda do governo, devendo a parte interessada formalmente apresentar a pauta dos itens que pretende negociar com antecedncia mnima de 10 (dez) dias da data da reunio que tratar da matria. CLUSULA LXXVI DIA DO VIGILANTE DO PAR: Fica convencionada a data de 25 de maio como o DIA DO VIGILANTE DO PAR, data em que as categorias profissional e econmica se comprometem a enaltecer atravs de evento visando o desenvolvimento e o congraamento da categoria e distingu-la para a sociedade. CLUSULA LXXVII CERTIDO DE REGULARIDADE - Para efeito junto a terceiros, especialmente os tomadores de servio, rgos licitantes e contratos administrativos, a comprovao de regularidade das obrigaes das empresas a que se referem a documentao relacionada no formulrio em anexo a esta CCT, de ttulo Requerimento para expedio de Certido de Regularidade, dar-se- por certido nica.

    Pargrafo Primeiro - DO REQUERIMENTO: O requerimento das empresas de Segurana, Vigilncia, Transporte de Valores e Curso de Formao, para expedio de Certido de Regularidade ser protocolizado perante o SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANA, VIGILNCIA, TRANSPORTE DE VALORES, CURSO DE FORMAO E SEGURANA PRIVADA DO ESTADO DO PAR SINDESP/PA, assinado pelo representante legal da empresa e acompanhado de cpias dos documentos ali relacionados dentro do prazo de validade, todas rubricadas pelo requerente, autenticadas em cartrio ou com os respectivos originais, para conferncia e devoluo imediata no ato do protocolo.

    Pargrafo Segundo - DO PROCEDIMENTO PARA EXPEDIO DA CERTIDO - O Requerimento ser protocolado no SINDICATO DAS EMPRESAS DE VIGILNCIA, TRANSPORTE DE VALORES, CURSO DE FORMAO E SEGURANA PRIVADA DO ESTADO DO PAR SINDESP-PA, em apenas uma via do Requerimento.

    a) O SINDESP/PA confrontar as informaes prestadas, relativas a efetivo e seguro de

    vida em grupo e a documentao apresentada pela empresa requerente, todas dentro do prazo de validade.

    b) O SINDESP/PA manifestar-se- quanto a regularidade das informaes fornecidas

    pela empresa requerente, concluindo quanto a situao da mesma no cumprimento de suas Obrigaes Trabalhistas e Sindicais a partir das informaes e documentos fornecidos, podendo efetuar diligncias e consultas externas adicionais, inclusive junto aos rgos pertinentes, dentro das limitaes legais e normativas.

    Pargrafo Terceiro - DOS PRAZOS PARA EXPEDIO OU INDEFERIMENTO DA CERTIDO - A expedio da Certido de Regularidade ou o seu indeferimento dever ocorrer no prazo de